Revista
colunista
Ano 49. Edição 573
Caminhos para digitalização do negócio Especialistas dão dicas de como se destacar e ter sucesso no ambiente virtual
montadoras
varejo em foco
Quatro passos para 1 criar a loja do futuro
A evolução da suspensão nas motocicletas
artigo
acontece
Catálogo eletrônico de peças ainda sofre resistências
Sincopeças-SP abre novo canal de comunicação para associados
gestão e direito
revista sincopeças-SP
Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos
a mídia oficial do setor
Novos prazos para pagamentos de tributos federais
revista sincopeรงas-SP
colunista
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índice
editorial
Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Avenida Paulista, 2.073 - 5º andar, conjuntos 519 a 522 (Conjunto Nacional, Edifício Horsa I) Bela Vista, São Paulo- SP CEP 01311-940 Tel: (11) 3287-3033 | WhatsApp: (11) 95852-2732 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br Diretoria Sincopeças-SP (2018-2022) presidente Francisco Wagner De La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho
conselho fiscal (efetivos) Roger de Souza Gomes Silva Alexandre Lima Pereira Alexandre Favoretto
1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes
conselho fiscal (suplentes) Cláudia Aparecida Lago Passos Rogério Alves Lins Israel Bovolini
2º secretário Sergio Augusto Costa Mendes
1° delegado efetivo Francisco Wagner De La Tôrre
1º tesoureiro Álvaro Pereira
2° delegado efetivo Álvaro Pereira
2º tesoureiro Edson Shosaburo Koga
1° delegado suplente Heber Carlos de Carvalho
diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra
2° delegado suplente Rui Antonio Girardelli
EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP
conselho editorial: Francisco Wagner De La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo
reportagens Majô Gonçalves e colaboradores
impressão: Duograf Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo
editor Robson Breviglieri diagramação Amanda Castro cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira
secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira
publicação on-line www.portaldaautopeca.com.br/ revista-sincopecas/
Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP
Hoje, a palavra-chave é resiliência
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mundo está enfrentando uma pandemia que vai deixar um impacto econômico muito forte. Certamente enfrentaremos a pior crise econômica desde a Segunda Guerra e o Brasil, como não poderia deixar de ser, inseriu-se nessa pandemia quando começava a se recuperar da pior crise econômica da história da República. Apesar de ainda estarmos enfrentando a pandemia, com o número de mortes e o número de casos diários ainda muito altos, já vemos no curto prazo uma queda desses casos e começamos a olhar para a retomada das atividades. É importante dizer que o segmento de reposição e manutenção automotiva, diferentemente de outros setores, não parou por completo, mas sofreu uma queda muito significativa. Também percebemos que as lojas de autopeças já estão com sérias dificuldades para reposição de seus estoques, por conta do gargalo logístico que se criou com a parada da atividade econômica e agora estamos sentindo os efeitos dessa paralisação. Outro ponto é que a parada das nossas atividades e a lenta retomada obrigou as lojas a utilizar novas tecnologias como saída viável para manter os níveis de venda. Insisto que as lojas devem continuar investindo em tecnologia porque essa ferramenta veio para ficar. Hoje não podemos mais falar em loja apenas se informatizando, ela tem que estar um passo além, que é o processo de digitalização do negócio e da relação com clientes e fornecedores através de todas as plataformas e mídias disponíveis. É muito importante que o lojista fique atento a esse processo. Como mensagem final afirmo que, hoje, a palavra-chave é resiliência porque tudo isso vai passar. Os veículos continuarão precisando de reparação e reposição de peças e as lojas devem manter o foco no seu negócio, investindo na medida das suas possibilidades em tecnologia e treinamento dos seus funcionários.
Boa leitura
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03 editorial 06 acontece 10 artigo 12 gestão e direito 16 capa 28 varejo em foco 34 montadoras 42 giro 54 tecnologia 68 veículos
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editorial • CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL • PESQUISA ROLAND BERGER • LEI DO DESMANCHE • NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS
• PARTICIPAÇÃO COM MAIS DE 12 CARAVANAS NA AUTOMEC • ACESSO ÀS INFORMAÇÕES RETIDAS PELAS MONTADORAS • REALIZAÇÃO DE FÓRUNS • INMETRO
CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS
• ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL • REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL
IARC - BERLIN | AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS | AUTOMECHANIKA - FRANKFURT | AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES
• PESQUISA MVA • ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO • APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP
• PROJETO LOJA LEGAL • ROTA 45
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Sincopeças-SP abre novo canal de comunicação para associados A partir de agora, entidade oferece atendimento via WhatsApp
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ara atender com mais urgência a necessidade crescente de atualização e informações dos empresários que atuam no varejo de autopeças, o Sincopeças – Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo disponibiliza um novo canal de comunicação com os associados: o WhatsApp. A partir de agora é possível trocar mensagens com a entidade de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, pelo número 11 95852-2732. Ao disponibilizar o WhatsApp, o Sincopeças-SP garante respostas rápidas a dúvidas de seus associados sobre temas jurídicos, trabalhistas, tributação, negócios e tudo o que envolve a rotina das lojas de autopeças. O Sincopeças-SP aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional. A região
abriga um universo de 27.000 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na Capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil colaboradores e é responsável por expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.
Em 2019, o varejo de autopeças no Estado de São Paulo registrou um faturamento de cerca de 15 bilhões de reais, com faturamento médio de 1,3 bilhão por mês, segundo a PCCV – Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, realizada pela FecomercioSP junto à Secretaria da Fazenda do Estado, a partir das notas fiscais emitidas.
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Lojas de autopeças recuperam créditos tributários De forma simples e prática, empresários do varejo de autopeças devem aderir ao programa de recuperação de créditos de tributos. Em parceira com o SincopeçasSP, escritório RDC – Ribeiro, Di Chiacchio Sociedade de Advogados tem programa destinado a recuperar créditos que já beneficiaram dezenas de empresas do setor de reposição automotiva, entre elas, lojas e oficinas
da, como PIS, Cofins, INSS entre outros, com isso, empresários do varejo e da reparação de veículos acabam acumulando créditos fiscais ao longo do
tempo. O que muitos não sabem é que esses valores cobrados indevidamente podem ser recuperados de forma rápida e simples por meio de processo
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or conta da complexidade tributária do setor de autopeças, alguns itens acabam sendo tributados duas vezes na cadeia produtiva de forma equivoca-
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administrativo, sem custo inicial para o contribuinte. Em momentos de incertezas como o que vivemos com a pandemia, ter renda extra pode ser muito relevante para os negócios. Dessa forma, o Sincopeças-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo) buscou uma solução viável para os varejistas recuperarem os créditos fiscais por meio de parceria com a consultoria do escritório RDC - Ribeiro, Di Chiacchio Sociedade de Advogados. O empresário consegue receber em um prazo de até 90 dias o valor que foi pago a mais em tributos de peças automotivas dos últimos cinco anos. Isso
acontece porque existem muitas peças automotivas que já são tributadas na fonte, ou seja, o fabricante paga antecipado e depois lojistas acabam efetuando o pagamento em duplicidade devido à complexidade da forma tributária do setor. Já foram recuperados, em 2019, aproximadamente R$ 3 milhões por centenas de processos de clientes do escritório. O trabalho desenvolvido pela equipe agiliza o levantamento de dados fiscais das empresas, bem como faz toda a parte de apuração das informações de modo prático, sendo que não há custo inicial. "Essa análise de dados dos pagamentos fiscais da empresa possibilita identifi-
car se houve falha que precisa ser corrigida e também fazer a restituição de créditos quando há comprovação. Além disso, a recuperação também permite que a companhia passe a pagar os impostos de forma adequada, conseguindo diminuir a carga tributária e os gastos, melhorando a gestão financeira", revela Renato Paladino, sócio do escritório responsável por essa área. Ele explica também que o método proporciona agilidade e produtividade, reduzindo consideravelmente a burocracia, possibilitando o ressarcimento de créditos acumulados de tributos o que impacta diretamente no caixa da empresa.
Sobre o Escritório Ribeiro, Di Chiacchio Sociedade de Advogados O escritório atua em várias áreas do Direito, especialmente cível e empresarial, tributária, societária e imobiliária e, com sua equipe multidisciplinar, oferece atendimento buscando as melhores resoluções com rapidez e eficiência. Agora em novo endereço na região dos Jardins, com instalações e estrutura moderna e pró-
xima dos seus clientes, o Ribeiro, Di Chiacchio Sociedade de Advogados trabalha para garantir o mais alto padrão de qualidade
em serviços nas esferas administrativa e judicial, oferecendo atendimento individual e personalizado a cada cliente.
Contatos Site: www.rdcadvogados.com E-mail: renato@rdcadvogados.com Telefone: (11) 3646-2700 Endereço: Av. Faria Lima, nº 2.179, 1º andaR São Paulo - SP 01452-002, BR
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Sincopeças-SP disponibiliza teste de Covid para lojas Sincopeças-SP firma parceria com laboratório para realização de teste de COVID-19 seguro para profissionais de lojas de autopeças. Empresários do comércio de autopeças associados ao Sincopeças-SP podem fazer teste de COVID-19 de sorologia da Roche com 100% de eficiência com metade do preço abaixo da média de mercado todo de eletroquimiolunecência tem especificidade de 100% para a COVID-19 porque utiliza como estrutura antigênica a proteína Spike (S) do próprio coronavírus, ao contrário de outras técnicas que aplicam a reação cruzada para outras viroses, inclusive outros tipos de coronavírus, não sendo tão eficazes na detecção da doença. "Além disso, a sensibilidade à COVID-19 é de 99,8% comprovada em pesquisa. A precisão do resultado é 99,9%", destaca. Segundo o biomédico, a testagem segura permite que o empresário faça um gerenciamento que norteará as medidas a serem adotadas com relação à proteção de sua equipe de colaboradores. "É uma maneira eficaz de proteger as pessoas, sabendo quem tem anticorpos para a doença e está imune e não transmite mais e quem não tem", acrescenta. As empresas de comércio de autopeças prestam serviço considerado essencial desde o início da
quarentena por conta da pandemia trabalhando com delivery no começo e depois de portas abertas, a testagem é a melhor formar de saber como está imunidade para doença entre os colaboradores e assim planejar melhor a rotina da empresa. Ele lembra também que, enquanto não há vacina para a doença, a única forma de conter o contágio é quando a população de uma certa região ou município estiver 70% imunizada e que isso só é possível saber por meio de testagem segura como é o caso do exame da Roche. "Estamos em contato com várias prefeituras para fazer parceria", revela. As empresas interessadas em fazer o teste, devem entrar em contato com o laboratório Alves Muller pelos telefones 11 4765-4900 ou pelo Whatsapp 11-94266-6966 para fazer agendamento e obter mais informações. O endereço do laboratório é Avenida das Nações Unidas, 23.013 - Jurubatuba - SP (Próximo ao Shopping SP Market).
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Sincopeças-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo) firma parceira com o laboratório Alves Muller para disponibilizar às empresas de reparação de veículos associadas à entidade terem acesso ao teste de COVID-19 de sorologia da Roche que tem 100% de eficiência e chegou ao Brasil no início de junho. Além de ser o teste seguro com eficiência comprovada em pesquisas realizadas no Reino Unido com 100 mil pessoas a um custo abaixo da metade da média do mercado: R$ 120,00 por pessoa. Os testes podem ser feitos no laboratório e para a quantidade acima de 15 pessoas podem ser feitos no estabelecimento, evitando a locomoção dos funcionários da loja. O biomédico responsável pelo laboratório, Rodrigo Tadeu Donizeti Marques da Silva, explica que o teste da Roche e sorologia com dosagem de anticorpos totais (IgG/IgM) por meio do mé-
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Catálogo eletrônico de peças ainda sofre resistências Será que o pós-Covid-19 eliminará o nosso atraso? Por Luiz Sergio Alvarenga (Por Luiz Sergio Alvarenga)
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ocês já se perguntaram quantos milhares de componentes encontram-se em um veículo automotor? Agora imagine tudo isso por modelos e suas inúmeras variações, você acha que um ser humano teria condições de conhecer de cabeça ou mesmo por meio de um único catálogo impresso os códigos oficiais de cada peça? Pois é, estamos em pleno 2020, quando se fala de digitalização, indústria 4.0, entre outros ingredientes tecnológicos de última geração, mas o aftermarket ainda está se debatendo para mudar a cultura analógica para digital, em todos os elos que o compõe. O Brasil encontrou e adotou por várias décadas o seu jeito de comprar peças técnicas: a oficina pedia por telefone e os comerciantes encontravam a peça porque mantinham aquele profissional conhecido com orgulho da loja por ser o conhecedor de todos os códigos,
Luiz Sergio Alvarenga é diretor da Alvarenga Projetos Automotivos e conselheiro do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA)
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As montadoras, mesmo possuindo cada uma o seu catálogo, encontraram no Partslink24 uma plataforma segura que reúne em um único catálogo a maioria das marcas para melhorar e potencializar o seu relacionamento com oficinas e varejistas, traduzido em mais de 18 línguas e presente em dezenas de países. Mas, acredite se quiser, ainda encontra resistência no Brasil de algumas grandes marcas como General Motors e Mercedes-Benz por exemplo, que não introduziram seus dados, mas continuam mantendo interesse em vender peças às oficinas, ainda que pouco preocupadas com a produtividade das mesmas. Enquanto isso o canal independente, mesmo possuindo modelos domésticos e sendo abordado por modelo norte-americano como ACES & PIES e o europeu TECDOC, ainda patina para adotar um padrão único. Recentemente, as insti-
tuições que reúnem os atores do canal independente encontram-se estudando profundamente uma sistemática de padronização que deverá pôr fim a essa novela, em breve poderemos ter novidades para um modelo que atenda a necessidade das empresas brasileiras. O Brasil é realmente inusitado no aftermarket automotivo, enquanto o mercado em geral já ultrapassa a barreira do e-commerce e começa a avançar no m-commerce (venda via celulares e tablets), ainda temos de quebrar a barreira cultural para que as indústrias entendam que podem vender mais, evitando custos de garantia e devolução com um catálogo digital unificado. Essa unificação também estabelece uma nova forma de relacionamento entre oficinas e lojas. Se cada empresa insistir em manter um catálogo, a oficina multimarca ficará menos disposta a comprar pela dificuldade criada.
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pois os tinha na cabeça. Isso até pode ter funcionado bem nos tempos onde reinavam apenas quatro montadoras, GM, Fiat, Ford e VW falando de linha leve. Hoje são dezenas de fabricantes e centenas de modelos, tornando-se impossível essa operação sem um sistema inteligente de catalogação eletrônica – lembrando que não é só conhecer o código, mas a peça certa para cada modelo de veículo, pois um componente errado é fatal neste negócio. Países e regiões desenvolvidos, como Estados Unidos e Europa, já adotaram há muitos anos o catálogo eletrônico de autopeças com o objetivo de melhorar a comercialização, construindo sua padronização, melhorando a assertividade da peça, buscando a produtividade para um negócio cada vez mais dinâmico, não havendo tempo a perder com questões básicas como esta.
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Novos prazos para pagamentos de tributos federais Pagamentos referentes a maio foram prorrogados em alguns meses; FecomercioSP pede que os tributos relativos a junho também sejam adiados
Não haverá a incidência de juros ou de multa se os pagamentos forem efetuados até a nova data de vencimento (Arte: TUTU)
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governo federal adiou para novembro o prazo de pagamento de três tributos que venceriam em junho. Com isso, a contribuição previdenciária patronal (paga tanto pelas empresas quanto pelo empregador doméstico), a contribuição para o PIS/Pasep e a Contribuição para o Financia-
mento da Seguridade Social (Cofins) só vencem no fim do ano, quando é esperado um melhor ambiente para os negócios. Essa decisão está prevista na Portaria ME 245/2020, e atende parcialmente a um dos pedidos da FecomercioSP ao Ministério da Economia em ofício encami-
nhado em maio. A Federação solicitou a prorrogação das competências de maio e junho. Por enquanto, somente as contribuições relativas à competência de maio, que teriam vencimento em junho, foram adiadas. Segue o quadro que sintetiza as prorrogações desses tributos.
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em conta que a estrutura do comércio de bens e serviços, em especial o segmento do varejo, está muito debilitada, com quadro reduzido de funcionários, elevado endividamento, baixa liquidez e níveis de estoques abaixo do ideal. Crédito escasso Outro pedido feito pela Entidade ao Ministério da Economia engloba mudanças de critérios para habilitação do crédito às micros e pequenas empresas e aumento das linhas de recursos disponíveis aos negócios. Diante de um ambiente de recessão econômica, os bancos ficaram ainda mais seletivos para a concessão de crédito. Até mesmo empresas com bom histórico de pagamento vêm encontrando dificuldades de acesso a recursos para capital de giro.
Fonte: FecomercioSP
A FecomercioSP sugeriu em maio que, em substituição ao mecanismo de aversão ao risco de crédito adotado pelos bancos públicos e privados, seja considerada, para habilitação do crédito, a comprovação do faturamento da empresa referente aos três meses que antecederam o período de crise. Essa medida se torna mais simples se o Tesouro Nacional oferecer garantias aos bancos para empréstimos direcionados a pequenas empresas.
Clique aqui e conheça os pleitos da FecomercioSP encaminhados aos governos federal, estadual e municipal e a diversos órgãos públicos.
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De acordo com a Portaria, não haverá a incidência de juros ou de multa se os pagamentos forem efetuados até a nova data de vencimento. Para a FecomercioSP, a prorrogação do prazo de pagamento relativo ao mês de junho também é essencial, considerando que a recuperação da economia não ocorrerá de forma rápida. Além disso, a intenção de consumo está drasticamente reduzida, uma vez que as famílias tiveram suas rendas encolhidas em razão da elevação do desemprego e do endividamento, o que impacta fortemente nas receitas do varejo. Vale lembrar que, no cenário atual, há uma maior possibilidade de muitas empresas encerrarem suas atividades e de isso levar a uma expansão do desemprego. É preciso levar
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STF julga constitucional Lei das
Terceirizações e Trabalho Temporário Por 7 votos a 4, o Supremo Tribunal Federal julgou a constitucionalidade da Lei nº 13.429, de 31 de março de 2017 – Lei das Terceirizações e do Trabalho Temporário, pois considerou não existir qualquer violação à Carta Magna ou vício formal capaz de determinar a nulidade da lei impugnada
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s questionamentos foram no sentido de que a prática irrestrita de terceirização e trabalho temporário em atividades ordinárias das empresas violaria direitos sociais fundamentais dos trabalhadores, ao propiciar tratamento diferenciado entre empregados diretos e terceirizados na mesma empresa. A decisão considerou que “a CF não impõe um modelo específico de produção, logo não faz sentido manter as amarras de um modelo verticalizado (como o do modelo “fordista”), contrariando o avanço global de descentralização. Portanto, sem trabalho, não há direito ou garantia trabalhista e o art. 7º depende do seu suporte fático que é o “trabalho”. Sem trabalho, a Constituição Social não passará de uma carta de intenções”. Desse modo, o reconhecimento da constitucionalidade da terceirização de atividades, inclusive da chamada atividade-fim, se mostra como um instrumento uniformizador dos agentes de mercado envolvidos. Certamente o país não poderia ficar fora desse
contexto ou então seria conduzido a um isolamento econômico. Apenas para recordar, no ano em que foi editada a denominada lei das terceirizações, o ex-Procurador Geral da República – Rodrigo Janot, apresentou ações contra a lei na Suprema Corte, apontando vícios na tramitação do projeto legislativo e violação de artigos da Constituição. Na época, o então PGR argumentou que a lei infringia os dispositivos 1º, 7º ao 11, 170, incisos VII eT VIII e o 193, além da Declaração de Filadélfia e das Convenções 29 e 155 da Organização Internacional do Trabalho. O Relator da ADIn 5.735 foi o Ministro Gilmar Mendes, que também
foi relator da ADIn 5.695, ajuizada pelas Confederações Nacionais dos Trabalhadores da Indústria Química e dos Trabalhadores na Indústria Têxtil e de Vestuário, da ADIn 5.685, ajuizada pela Rede Sustentabilidade, da ADIn 5.686, protocolada pela Confederação Nacional das Profissões Liberais e da ADIn 5.687, de autoria do PT e do PCdoB, todas contrárias à referida lei. Os ministros que acompanharam o voto do relator Gilmar Mendes foram: Alexandre de Moraes, Cármem Lúcia, Luiz Fux, Dias Toffoli, Roberto Barroso e Celso de Mello. Os votos divergentes foram dos ministros: Marco Aurélio, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Fonte: FecomercioSP
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O impacto da modernização tributária Protocolado na Assembleia Legislativa de São Paulo, PL 367 vai trazer segurança jurídica e evitar gastos para as empresas
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Democratização do acesso ao Tribunal de Impostos e Taxas é um dos pontos em debate (Arte: TUTU)
a burocracia e o contencioso administrativo, além de tornar o processo mais célere e justo. Entre os pontos discutidos no evento, eles defenderam, principalmente, a necessidade de democratização do acesso ao Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) – ponto contemplado pelo projeto e reivindicação antiga da FecomercioSP. Atualmente, apenas processos acima de R$ 522,2 mil têm acesso ao tribunal. Segundo a Federação, esse valor é altíssimo e viola princípios jurídicos bási-
cos, como o da igualdade e o do duplo grau de jurisdição. O que muda, na prática, para o empreendedor? Preparamos uma página especial sobre o projeto, que será constantemente atualizada para que você fique sempre bem informado sobre o assunto. Confira vídeos, podcasts, textos (e muito mais) com a explicação dos nossos especialistas e de representantes do Poder Público para entender, na prática, os benefícios dessa modernização. Fonte: FecomercioSP
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ssencial para a melhoria do ambiente de negócios no Estado de São Paulo, o Projeto de Lei 367/2020 busca modernizar o processo administrativo tributário, tornando-o mais ágil e transparente. O assunto é muito importante, uma vez que essa modernização vai trazer mais segurança jurídica e evitar gastos tanto para as empresas quanto para o Poder Público. O PL, protocolado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), deve ser discutido pelos deputados antes de sua votação. Para debater o projeto, a Comissão de Direito Tributário e Comissão de Contencioso Tributário da OAB/SP, a Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) reuniram advogados e representantes dos setores público e privado em um webinário no último dia 30, entre eles, o deputado Sérgio Victor, autor do PL, e Janaína Mesquita, assessora jurídica da Federação. Os especialistas acreditam que o momento é ideal para aprovar o PL, pois as empresas e os tribunais precisam diminuir
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Caminhos para digitalização do negócio Especialistas dão dicas de como se destacar e ter sucesso no ambiente virtual
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m levantamento da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) mostra que o Brasil registrou um aumento médio de 400% no número de lojas que abriram o comércio eletrônico por mês durante o
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período da quarentena. Até o começo das ações para conter o coronavírus no País, no início da segunda quinzena de março, a média era de 10 mil aberturas por mês. O número saltou para 50 mil mensais logo após os de-
cretos de isolamento social. Mais de 100 mil lojas já aderiram às vendas pela internet e os setores que estão em alta são moda, alimentos e serviços. Com tantas ofertas na rede, é preciso que o e-commerce se
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Passo 1 - Faça o cliente se sentir único Cada vez mais o cliente quer se sentir único. Para isso, a ferramenta Close Friends pode ser de grande ajuda. “Por meio dela, é possível fornecer conteúdos exclusivos e personalizados para uma lista qualificada de seguidores nas redes sociais. Assim, eles podem comprar, fidelizar e se tornar fãs da marca”, diz Pedro Rabelo, CEO do Bagy, plataforma que ajuda pequenos e médios varejistas a criar seus próprios e-commerces em apenas 15 minutos. Passo 2 - Use melhor os dados para ações mais assertivas Felipe Samy, CMO da Gofind, plataforma de geolocalização de produtos disponíveis nas proximidades, alerta para a importância de as empresas usarem melhor os dados como meio de agilizar processos e propor ações que visam atrair os clientes. “Melhorar a experiência do consumidor consiste em aprimorar também aspectos práticos, como campanhas, promoções, canais de venda, estoque e disponibilidade de produtos. Várias oportunidades surgem do uso desses tipos de dados, isoladamente ou em combinação,
para a melhoria do processo indústria-varejo”, avalia. Passo 3 - Foque no relacionamento com o cliente Segundo Roberto Rocha, CMO da leadlovers, plataforma de marketing digital e vendas, independentemente de qual plataforma o empreendedor resolva adotar para o seu negócio, precisa levar em consideração um dos principais pilares do marketing - o relacionamento com o seu consumidor. A migração do meio digital não pode fazer o negócio perder a sua essência. “A conversa precisa ir para o online. No entanto, é necessário ter cuidado para entender em que estágio está esse relacionamento, se precisa de uma aproximação ou fidelização”, diz o executivo. Passo 4 - Invista em boas imagens e descrições dos produtos Uma desvantagem da venda online é que o cliente não consegue ver o produto ao vivo, antes de comprar, para analisar os mínimos detalhes. Entretanto, esse problema pode ser resolvido se utilizar imagens de muita qualidade e, até mesmo, vídeos que mostrem seu funcionamento, por exemplo. “Isso deixa a decisão de compra mais clara, pois o consumidor consegue avaliar particularidades, detalhes e informações que precisa sobre o produto. Por isso, invista nas fotos e nas descrições detalhadas dos seus produtos”, diz Pedro Rabelo.
Passo 5 - Estude as mudanças dos consumidores Rocha reafirma a necessidade de ficar em casa, seja trabalhando ou não, com o objetivo de diminuir a disseminação do vírus, e isso está gerando mudanças drásticas no comportamento das pessoas. O pensamento do consumidor mudou e o planejamento das empresas deve seguir esse novo caminho, buscando as novas tendências de marketing digital, ditadas por novos comportamentos. “A necessidade de ficar em casa está levando as pessoas a terem uma nova visão sobre suas prioridades em gastos com itens de pouca necessidade e a forma como adquirem produtos. Seja relevante e mantenha-se próximo do seu público-alvo”, reforça. Passo 6 - Análise da concorrência Como já falamos, o e-commerce já tem de tudo o que se imagina! Então, se o seu produto pertence a uma categoria já existente e seus concorrentes possuem um similar ao seu, observe-os e desenvolva maneiras de se destacar, levando mais benefícios para o seu público. “Caso o seu produto seja uma novidade, inclusive para o mercado, observe empresas que fizeram lançamentos recentemente, aproveitando erros e acertos em suas estratégias”, sugere Felipe Samy.
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destaque para chamar a atenção de seus clientes e fazer com que ele volte sempre. Para ensinar o caminho das pedras, três especialistas em tecnologias para o varejo dão dicas de como atrair e fidelizar consumidores.
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Como montar uma operação de comércio eletrônico E-book orienta o empreendedor a expandir os negócios para o ambiente online dispondo de poucos recursos financeiros
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s dificuldades impostas pela pandemia de covid-19 fizeram com que muitas empresas enxergassem nas vendas online uma maneira de sobreviver a esse período adverso. Contudo, não é incomum o empreendedor ficar sem saber como e por onde começar, uma vez que o ambiente digital apresenta diversas possibilidades. O principal problema é que a situação atual, mesmo com o relaxamento gradual da quarentena no Estado de São Paulo, compromete o planejamento de abertura de um e-commerce, em função da necessidade iminente de se registrar receita para honrar os compromissos da empresa. Com isso, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do Conselho de Comércio Eletrônico, elaborou um e-book com orientações sobre como expandir os negócios para o ambien-
A publicação explica como funcionam os marketplaces, as redes sociais, a comunicação por WhatsApp, entre outros pontos (Arte: TUTU) te digital de modo simples e eficiente dispondo de poucos recursos financeiros. A publicação explica como funcionam os marketplaces, as redes sociais, a comunicação por WhatsApp, os serviços de entrega, as parcerias com influenciadores digitais, a criação de conteúdo, entre outros elementos importantes
Fonte: FecomercioSP
de uma operação de comércio eletrônico – sempre levando em conta a urgência decorrente da pandemia.
Clique aqui e confira o material.
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Presença digital é fundamental E-book orienta o empreendedor a expandir os negócios para o ambiente online dispondo de poucos recursos financeiros
O planejamento de quanto se pretende vender é fundamental para quem utilizará plataformas de marketplace (Arte: TUTU)
de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Com isso, a crise econômica causada pela pandemia está exigindo que pequenos
negócios adotem novas estratégias de planejamento para se adaptarem a essa realidade de perdas financeiras constantes. Mesmo durante o processo de
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s prejuízos do varejo paulista nos últimos meses atingiram a marca aproximada de R$ 659 milhões ao dia, segundo estimativa da Federação do Comércio
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reabertura de estabelecimentos e o retorno do atendimento presencial, é hora de o empreendedor saber integrar estratégias para que consiga sobreviver no mercado nos próximos meses, alerta a economista e advogada Kelly Carvalho, assessora econômica da FecomercioSP, em transmissão ao vivo realizada no fim de junho pela revista Pequenas Empresas Grandes Negócios.
A especialista da FecomercioSP fez um balanço dos diversos recursos que as empresas podem lançar mão para vencer a crise. O primeiro deles é fazer um plano de negócios urgentemente. “As empresas não estavam preparadas para o momento. Por causa do desemprego, muitos se tornam empreendedores, mas não levam em conta as di-
versas variáveis necessárias para a permanência no mercado, como um plano de negócios”, afirma Kelly. “Os empreendimentos considerados não essenciais foram fortemente impactados sem que tivessem um planejamento de caixa – que é essencial – e sem digitalização da empresa. Quem conseguiu se digitalizar, conseguiu um certo fôlego”, pontua.
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A economista ressalta que, agora, é necessário que o empresário tenha um controle financeiro amplo do empreendimento. “Em uma planilha, ele pode listar despesas fixas, custos variáveis e receitas. Com base nisso, deve verificar como está o negócio atualmente e o que pode ser feito para alavancar as vendas, ou seja, precisa projetar os próximos meses. Isso permitirá que tenha
Presença digital do negócio será fundamental A digitalização forçada durante a pandemia foi uma forma de sobrevivência das empresas, mesmo sem a mesma receita de antes. “Com a crise, o consumidor vê o comércio eletrônico como mais cômodo e mais seguro. Quem nunca comprou pela internet antes, passou a comprar, foi obrigado. Então, a integração entre os comércios físico e digital é uma forma de sobrevivência do negócio, uma maneira de ser visto, e isso vai ser fundamental para quem quiser se manter no mercado”, analisa a assessora econômica da FecomercioSP. Os empreendedores podem utilizar as plataformas de marketplace que abriram espaço para vendas, não precisam ter um domínio próprio, já que o custo de gerenciamento disso é alto, ressalta. Ela comenta que o planejamento de quanto se pretende vender também é fundamental para quem utilizará essas plataformas
de marketplace, tendo em vista que há inúmeros concorrentes para o mesmo tipo de produto e comissões a serem pagas para a plataforma sobre o valor vendido. “Ainda tem logística de entrega, relacionamento com fornecedores, etc. Tudo isso deve constar em um plano de negócios”, pontua. Controle financeiro Apesar de uma série de medidas de fomento ao crédito a pequenas empresas, esses recursos ainda não chegam a quem precisa. A FecomercioSP encaminhou diversos ofícios a órgãos públicos, e a instituições como o BNDES, para que o acesso ao crédito seja simplificado. Segundo a economista, muitos empreendedores trabalharam ao longo da vida sem qualquer tipo de restrição em seu nome ou da empresa, mas uma negativação ocasionada pela crise está impedindo empréstimos nos bancos. Mas isso é apenas uma parte do problema. “A grande parte dos empresários não tem garantias a oferecer, e os bancos aumentaram os critérios para análise de crédito, em razão do risco de inadimplência. Isso faz com que ofertem linhas com taxas de juros mais altas e prazos mais curtos para pagamento.” Como uma alternativa para tentar se restabelecer no mercado, o empresário deve tentar renegociar as dívidas com as instituições financeiras, conclui.
Fonte: FecomercioSP
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uma visão mais detalhada da empresa para tentar renegociar contratos – como o de aluguel do imóvel –, verificar se deve mudar para um estabelecimento menor ou se compensa reduzir os estoques”, diz. Renegociar prazos de pagamentos e de entregas com fornecedores e manter o home office também podem ser maneiras eficazes de redução de custos, avalia Kelly.
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Sete piores erros do e-commerce (Por Fernando Rizzatti, sócio-diretor da Neotix)
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e-commerce brasileiro cresceu 75% em maio. É o que indica o Mastercard SpendingPulse, índice que rastreia as vendas gerais de varejo em todos os tipos de pagamento, incluindo dinheiro e cheque. Além disso, datas importantes para o comércio, como o Dia dos Namorados, parecem não terem ficado esquecidas mesmo com a pandemia. Um levantamento feito pelo movimento de inteligência de mercado Compre & Confie mostrou que, entre 28 de maio e 12 de junho, foram realizadas 15,8 milhões de compras pela internet, um aumento de 112,8% em comparação ao ano anterior. Não há dúvidas de que as compras online estão caindo no gosto do brasileiro, uma tendência que deve permanecer mesmo após a pandemia. O que não se pode afirmar, entretanto, é que todos estejam tendo uma boa experiência como clientes. Com as lojas fechadas, muitos consumidores podem até relevar algumas falhas de estratégia das lojas online, entendendo o momento ímpar que estamos vivendo, mas paciência tem limite. Por isso, decidi listar os sete piores erros com
que me deparei nos últimos meses e como as empresas podem aprender com eles. 1. Falha no cadastro: Aplicativos para compra em supermercados com modalidade de entrega estão salvando a vida de muita gente, principalmente de quem é considerado um grupo de risco e precisa evitar sair ao máximo. Mas o que fazer quando você passa horas escolhendo todos os produtos, fazendo a compra do mês, e quando você vai efetivar a compra, a ferramenta apresenta falhas para cadastrar o usuário? Imperdoável. 2. Adeus ao produto dos sonhos: Novas lojas online não param de surgir. Eis que você encontra o produto que estava procurando a um preço interessante em uma delas, por meio de um anúncio, e na hora de fechar o pedido, seu cadastro não é aceito ou o site nem mesmo tem essa funcionalidade, imprescindível para a venda do produto. É mais uma venda que o lojista perdeu por falta de planejamento... 3. Erro de logística: Depois
de descobrir um produto por anúncio e informar todos os seus dados no cadastro, inclusive seu endereço, o site pede que você informe o CEP na finalização da compra. Somente aí, diz que não atendem sua região. Há maneiras de programar o site e avisar o consumidor de que sua localização não faz parte da área de entrega, sem que ele tenha que passar por todo esse desgaste. 4. Falta de organização na entrega: O que dizer de um aplicativo de entrega de compras de restaurantes que não orienta ou não exige que os restaurantes credenciados possuam embalagens específicas para o transporte dos alimentos e ao receber a sua refeição tão desejada a encontra parecendo que alguém a comeu antes de você? 5. Falta de transparência para o cliente: É uma prática comum de muitas lojas famosas revender os produtos de um lojista parceiro. Porém, isso precisa ficar claro para o consumidor, para que ele possa decidir de quem prefere comprar.
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Fernando Rizzatti é sócio-diretor na Neotix Transformação Digital. Tecnologia aplicada ao mundo dos negócios é a essência de sua trajetória profissional, de mais de 25 anos, sempre aliada à inovação que agrega valor. Da indústria de transformação, passando pelo segmento financeiro e de economia mista, tem habilidades para entender necessidades e encontrar soluções. Acredita em equipe e união de talentos. Adora música e a inspiração para compor. Dirige a Neotix como quem compõe uma sinfonia. Cada nota é fundamental. 7. Falta de clareza nas informações: O que dizer de uma loja virtual de um famoso supermercado que só te informa o prazo de 20 dias para entrega das compras no fechamento do carrinho? Todo mundo sabe que a pandemia vem atrasando diversas entregas, mas é preciso deixar isso claro desde o início. A meu ver, todos esses sites, aplicativos e lojas virtuais ferem
o mais importante mandamento digital: o foco no cliente. Eles desenvolvem soluções de e-commerce para que eles próprios vendam seus produtos, sem pensar nas necessidades e expectativas do consumidor final. Quanto antes as empresas adotarem as práticas de UX e UI, melhor será sua relação com os clientes, gerando, assim, mais vendas e valor de marca.
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6. Venda de produto em falta no estoque: Esse erro deve ser o mais frustrante para os consumidores. Imagine comprar um produto pela internet e nada dele chegar a sua casa. Então, quando você decide abrir um chamado no SAC da loja, recebe como resposta que o que você comprou está em falta no estoque? O conflito é enorme.
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Equilíbrio necessário (Por Bruno Abreu)
Qual é a relação entre TechQuilibrium e a qualidade na nova era digital? Para que uma empresa alcance o TechQuilibrium, CIOs devem considerar a qualidade em todos os pontos estratégicos
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echQuilibrium é a bola da vez? Apresentado inicialmente pelo Gartner em vários dos seus eventos ao longo de 2019, o conceito está relacionado com o equilíbrio tecnológico necessário para competir na sociedade digital em que vivemos. Em resumo, é o balanço entre o digital e o tradicional dentro de cada empresa. Com o mundo em constante evolução, o mercado está muito suscetível a três forças que o moldam constantemente: a geopolítica, a economia e a emergência de gigantes digitais. Segundo o Gartner, o TechQuilibrium é a maneira correta para ter sucesso em um mercado dominado por essas três forças. Para os especialistas, o tempo necessário para que as empresas encontrem esse equilíbrio é sete anos e cada mercado possui um balanço específico entre digital e tradicional. O TechQuilibrium e a Qualidade de Software Ainda segundo os especialis-
tas, para atingir o TechQuilibrium dentro de uma empresa, os CIOs devem investir suas energias em quatro pontos estratégicos: tomada de decisão corporativa, liderança, experiência do consumidor e sociedade digital. Toda essa discussão me fez pensar sobre como a qualidade de software pode ser inserida nesses quatro pontos considerados pelo Gartner como essenciais para o sucesso das empresas na era digital. 1.Tomada de decisão corporativa Atualmente, a automação de processos é um item muito importante para trazer mais eficiência para as operações. O Gartner defende que a automação precisa ser trazida para o processo de decisão, de modo que a liderança humana possa acompanhar. De acordo com Valentin Sribar, VP Senior de pesquisa do Gartner, “A maioria dos ambientes, particularmente os complexos e ricos em dados, precisarão de uma parceria entre humanos
e máquinas, com as máquinas fazendo o processamento pesado de dados e os humanos interpretando e reforçando as decisões”. Este assunto se encaixa em diversos pontos de um ambiente corporativo, mas, a qualidade, em específico, traz a automação de testes para a conversa. Há algum tempo apenas os testes exploratórios manuais eram utilizados para validar a qualidade de um produto digital. A automação deste processo foi uma grande disrupção para o desenvolvimento de software. Com os testes em massa sendo executados automaticamente (e bem rapidamente em comparação aos testes humanos), os profissionais de TI ficam com mais tempo para executar papéis mais estratégicos, além de tomar decisões de impacto com muito mais assertividade. 2. Liderança No fim do dia, apenas três fatores são decisivos para os boar-
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3. Experiência do Consumidor O Gartner traz o conceito de
“Everything Customer” - o consumidor que, muito influenciado pela tecnologia, tem interesses conflitantes e simultâneos. Por exemplo, aquele consumidor que deseja utilizar todas as features necessárias em um app, sem dispensar a facilidade no uso. Para atender as demandas deste consumidor, o Gartner sugere que as empresas criem plataformas multi-experiência, provendo aos usuários experiências incríveis através de diversos meios - sejam eles smartphones, computadores, wearables, IoT, etc. A Domino’s, por exemplo, oferece pelo menos 12 maneiras diferentes de se pedir uma pizza, desde o WhatsApp até pela própria TV, dependendo do país do consumidor. Porém, para alcançar as expectativas desses consumidores ao longo de todas essas plataformas, é preciso pensar em cada detalhe dos pontos de interação que os usuários terão. Se, por algum motivo, algum desses pontos falhar por conta de algum gap de desenvolvimento, toda a experiência vai por água abaixo. A garantia da qualidade do software é essencial para assegurar que essas interações não serão falhas e que os usuários terão a melhor experiência possível. 4. Sociedade Digital A digitalização da sociedade é um fator muito dinâmico, que coloca importantes discussões
sobre o uso responsável de dados muito em pauta. Novas legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD, no Brasil) e a General Data Protection Regulation (GDPR, na Europa) reforçam essa ideia. Não é difícil encontrar casos de empresas que, por erros de funcionalidade, expuseram dados de usuários ou companhias de tecnologia que comprometeram a segurança de seus consumidores. Aliás, são situações comuns de serem vistas no mundo atual. Por isso, ter um olhar apurado para prevenir essas questões é algo essencial para superar os desafios vigentes na sociedade digital. A atuação da qualidade nessa questão também pode ajudar empresas em relação à privacidade nos ambientes digitais. A qualidade como aliada Ainda que o TechQuilibrium de sua empresa vá depender de vários fatores, é indispensável trabalhar esses pontos elencados pelo Gartner para obter sucesso nessa nova fase na qual todas as empresas estão entrando. Ter a qualidade como uma aliada é essencial para dinamizar processos, ser mais assertivo e ter mais confiança na realização de seus processos críticos de desenvolvimento de software, viabilizando a entrada em um novo mundo de possibilidades tanto para empresas quanto para usuários.
*Bruno Abreu é CEO e cofundador da Sofist, empresa especializada em redução e prevenção de problemas em produtos digitais por meio de testes profissionais de software
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ds de companhias: receita, custo e risco. Dentro da área de tecnologia, os CIOs precisam trabalhar para conduzir esses fatores da melhor maneira. Contudo, no jogo corporativo, os executivos de tecnologia se veem muito em posições reativas ou defensivas dentro das empresas, o que pode impedir tal atuação. Segundo dados do Gartner, apenas 18% dos membros de boards enxergam os CIOs como pessoas capazes de levar as empresas ao TechQuilibrium. Os CIOs devem, então, assumir posições, assertivas e agressivas frente aos desafios da empresa e manipular estes três pilares de interesse dos boards de modo a virarem aliados de valor dentro das companhias. Nesse sentido, o investimento em qualidade ajuda em todas as questões relevantes para o board, diminuindo custos por antecipar problemas no processo de desenvolvimento, reduzindo riscos diversos (jurídicos, de marca e outros) e prevenindo perda de receita. Através do investimento em qualidade, o CIO ganha confiança do board para propor inovações tecnológicas e conduzir seu desenvolvimento e aplicação com segurança, sendo visto como um parceiro estratégico da diretoria para criar resultados de negócio.
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Vantagens do omnichannel (Por Eduardo Fregonesi)
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ão é de hoje que a expressão omnichannel está presente no universo do comércio eletrônico. A possibilidade de integrar canais on-line e off-line é um dos maiores desejos dos lojistas. A questão é que, finalmente, o conceito começa a trazer vantagens reais e palpáveis aos empreendedores. Por exemplo, na Black Friday de 2019, estratégias desse tipo representaram forte conversão de vendas. Quem quiser adotar essa prática em sua operação deve, primeiro, planejar todas as demandas que surgem com o serviço.
Depois, é necessário investir forte em três pilares – tecnologia, operação logística e marketing – para que tudo funcione perfeitamente e o resultado seja recompensador. Confira sete vantagens que a omnicanalidade traz para as lojas: 1. Fidelização do cliente Um dos principais pilares da operação omnichannel é justamente a fidelização e retenção de clientes à marca. Afinal, uma vez que ele pode transitar entre os canais e fazer a melhor jornada de acordo com seu perfil,
a experiência de compra tende a ser muito melhor do que nas concorrentes. Logo, ele tende a retornar sempre que possível. 2. Novas oportunidades de venda Esqueça aquela divisão em que lojas físicas vendem apenas no off-line e ¬virtuais vendem apenas no on-line. Com o trânsito cada vez maior entre um meio e outro, o varejista pode elaborar estratégias diferenciadas para atrair consumidores, possibilitando aumentar suas vendas e, consequentemente, sua rentabilidade.
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3. Aumento do ticket médio O ticket médio nada mais é do que a divisão entre o faturamento da loja e o total de pedidos. Quanto maior o indicador, mais dinheiro entra no caixa da empresa. Uma operação omnichannel facilita o processo de compra, estimulando novos pedidos dos consumidores. Além disso, possibilita o contato com outros itens da marca enquanto se navega entre os canais.
o consumidor busca na hora de comprar é comodidade. Assim, a integração entre os diferentes canais permite que ela possa, por exemplo, comprar no e-commerce e retirar na loja física ou vice-versa.
mesmo que uma loja não tenha determinado produto quando um consumidor estiver procurando, ela ainda assim pode concretizar a venda e entregar na casa da pessoa.
5. Comodidade ao consumidor No ponto de venda ou no site, o lojista sabe que precisa oferecer muito mais do que bom preço para atrair clientes. Hoje o que
6. Estoque integrado Uma das principais vantagens de lojas que operam tanto no mundo off-line quanto no on-line é garantir a integração de todo o estoque. Dessa forma, é possível checar a disponibilidade de um produto no ponto de venda físico por meio de um aplicativo ou site. Em suma:
7. Ampliação da marca Por fim, mas não menos importante, adotar uma operação omnichannel traz uma percepção positiva para a marca. A lógica é simples: se a empresa passa a transitar em diferentes canais, amplia-se sua exposição, aumentando a visibilidade de seus produtos e, em alguns casos, até a credibilidade perante o mercado.
Sobre a Synapcom Fundada em 2012, a Synapcom é a líder no mercado de full-service no e-commerce brasileiro. A empresa tem uma solução completa e
personalizada para a gestão do comércio eletrônico, auxiliando o varejista desde o planejamento do projeto até o pós-venda. Seus serviços contam com quatro pilares:
operações, pagamentos, tecnologia e marketing, que se integram e se complementam. Atualmente, atende a mais de 50 clientes, incluindo grandes marcas do país.
*Eduardo Fregonesi é CEO da Synpacom, empresa que oferece gestão personalizada para e-commerces com soluções em operação, pagamentos, tecnologia e marketing
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4. Ampla estratégia de marketing Um dos grandes desafios de um comércio, seja ele físico ou eletrônico, é conseguir monitorar, acompanhar e avaliar o desempenho das ações de marketing. Mesmo com toda a quantidade de dados, muitas campanhas não conseguem mostrar o caminho completo feito pelo consumidor. Mas com o omnichannel fica mais fácil perceber quais são os canais preferidos do seu público-alvo, permitindo traçar melhores estratégias.
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Quatro passos para criar a loja do futuro Embora o digital esteja em crescimento, ele veio para somar à experiência de compras do consumidor na loja física (Por Antonio Brito)
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pesar de todas as previsões tenebrosas sobre o desaparecimento do varejo físico, os dados da consultoria Statista mostram que apenas 11,5% de todas as transações nos EUA foram realizadas via e-commerce no último trimestre de 2019. Embora o comércio eletrônico continua em plena expansão em todo o mundo, as lojas físicas ainda têm um papel de destaque para os varejistas e continuarão
a fazê-lo por um longo tempo. Mas é consenso que a aparência das lojas e a forma como os clientes interagem com elas continuarão a evoluir à medida que o comércio eletrônico continua seu rápido crescimento. Além disso, as exigências dos consumidores com as marcas continuarão a crescer. Pelo menos é o que revela uma pesquisa do Instituto Locomotiva. O levantamento indica que 81%
dos entrevistados dizem estar mais atento a qualidade dos produtos, enquanto 83% querem ser mais ouvidos pelas empresas varejistas. E continuaremos a ver os limites entre varejo físico e comércio eletrônico desaparecerem. Então, como será a loja do futuro? Respondo essa questão listando os 4 passos que todo varejista deve seguir para inserir sua marca no varejo do futuro.
varejo em foco
Foco no relacionamento Assim como o e-commerce não eliminou o varejo físico, as vending machines também não o fará. No entanto, as lojas continuarão a evoluir em uma direção diferente. Basta olhar para o setor bancário e ver como as instituições financeiras reinventaram o atendimento, focando no relacionamento com o público alvo. Lojas e marcas continuarão a encontrar caminhos para aumentar seu relacionamento com seus consumidores e poderemos ver um aumento de oferta de outros serviços dentros das lojas, como salão de beleza, cafés, entre outros.
Antonio Brito é Sr Principal, Digital & Value Engineering, Infor LATAM Melhorar a gestão do estoque À medida que as vendas no e-commerce continuam a crescer, o fluxo do estoque também será mais intenso. Com isso, o aumento de transações - seja na loja física ou online, o novo desafio para as empresas do setor será melhorar a gestão do estoque e como o supply chain pode auxiliá-los na distribuição dos produtos para a loja e no direcionamento para os consumidores. Premissa básica: atender às necessidades dos clientes A adoção massiva de tecnologia no varejo já é uma realidade, mas será necessária uma “virada” na mão de obra. A loja do futuro exigirá uma força de trabalho mais afinada com as necessidades do cliente final.
Os colaboradores deverão ser mais bem treinados para criar maior conexão com a marca e para assimilar as exigências dos consumidores. A necessidade de mão de obra qualificada não será limitada à loja, mas também nos armazéns, nas instalações de fabricação e nos serviços de entrega. As lojas terão uma aparência diferente no futuro. Por quê? Nós, como consumidores, estamos colocando uma demanda maior para os varejistas. Também estamos vivendo uma escalada em termos de relacionamento e inovação. Marcas e varejistas experientes continuarão trabalhando para transformar suas lojas e suas cadeias de suprimentos para não apenas atender, mas superar nossas necessidades.
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Vending machines Mais frequente encontradas nos principais aeroportos, o modelo vending machines, ou máquinas de venda automáticas, são um exemplo de como os varejistas estão trabalhando para expandir os pontos onde os consumidores podem comprar seus produtos. Embora os varejistas não possam estar em qualquer lugar, eles podem ter pequenas quantidades de estoque, dentro de máquinas de venda automática, acessíveis aos consumidores. O truque para varejistas e marcas é determinar quais localizações geográficas são as mais econômicas e onde há mais tráfego de pedestres e quais locais são reabastecidos com mais eficiência. Os varejistas e as marcas que resolvem essas equações aumentam suas receitas.
varejo em foco
Aplicativo oferece vantagens para o varejo Seja na loja física (se esta estiver autorizada a atender o público presencialmente), pelo WhatsApp ou pelo comércio eletrônico, o aplicativo vai conectar empresas que precisam vender mais com consumidores que querem e precisam pagar menos
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CDL Ribeirão Preto – Câmara de Dirigentes Lojistas, e o SINCOVARP – Sindicato do Comércio Varejista, lançam o aplicativo Varejo+, o App de vantagens oficial do comércio de Ribeirão. A plataforma vai conectar lojas e empresas de serviços que precisam vender mais com consumidores que querem e precisam pagar menos, por meio de cupons de descontos, promoções, sorteios e ações de marketing com foco nas principais datas sazonais do calendário do varejo. O App está disponível para download gratuito na GooglePlay (PlayStore/Android) ou na AppStore (IOS/Apple). Ele traz descontos para diversos segmentos do comércio, que vão de moda, acessórios, calçados e gastronomia, à postos de combustíveis, lojas de conveniência, perfumaria, concessionárias de veículos, bicicletas e muito mais!
Vender mais O aplicativo é aberto a empresas de comércio ou serviços, de
todos os tamanhos e de qualquer lugar da cidade. “No entanto, nosso foco especial é nos pequenos negócios cuja grande maioria está sendo muito impactada pela crise e não tem recursos para investir em uma plataforma própria de promoções, fidelização e mapeamento do comportamento de compra do consumidor. O Varejo+ é uma oportunidade para essas empresas que passam a contar com uma ferramenta estratégica para destacar seus negócios com baixo custo e assertividade”, explica Paulo César Garcia Lopes, presidente da CDL RP e do SINCOVARP. A plataforma já começa a operar oferecendo três meses de uso gratuito para os lojistas que se credenciarem. Varejo moderno Um caminho sem volta para o varejo mundial é o uso de novas tecnologias para mapear e entender o comportamento do consumidor, criar experiên-
cias de compra diferenciadas além de fidelizar clientes a marcas, produtos e serviços. A ideia de desenvolver o Varejo+ surgiu logo após uma visita à Retail´s Big Show – NRF, maior feira do varejo mundial, realizada há 109 anos, em Nova York (EUA). É quando são lançados novos produtos e serviços voltados ao varejo, e discutidas as principais tendências do setor. Segundo André Rezende, superintendente da CDL RP e head do Varejo+, que também esteve na NRF, os conceitos apresentados na feira foram moldados para a realidade de Ribeirão Preto e embarcados na plataforma Varejo+. “Pensamos globalmente e agimos localmente. As grandes corporações têm recursos para fazer acontecer em larga escala, mas vimos que era possível, guardadas as devidas proporções, replicar tais conceitos por aqui, pela plataforma digital que tem o App como ponto de convergência. Vamos compar-
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Vantagens para o lojista ✓ Aumento do fluxo de clientes na loja física (caso esta esteja autorizada a atender o público presencialmente), no
WhatsApp e nos demais canais de comércio eletrônico. ✓ centual sobre as vendas. A margem de lucro é TODA DO LOJISTA. Nosso objetivo é ajudá-lo a vender mais! ✓ SEM implantação de qualquer sistema de TI. NÃO MUDA a operação de caixa e o lojista pode usar sua própria maquininha de cartão de crédito e de débito. ✓ Vídeo-treinamento simples e rápido sobre o processo de validação dos cupons. ✓ Disponibilização de conteúdo gratuito que ensina o lojista a obter o máximo de aproveitamento com a plataforma. ✓ Kit-loja gratuito. ✓ Possibilidade de realizar
campanhas focadas junto ao público-alvo da loja. ✓ Possibilidade de participar de campanhas promocionais e ações de marketing especiais do Varejo+ ao longo do ano, com foco nas datas sazonais do Comércio Varejista. ✓ Informações sobre perfil e comportamento de compra do cliente para a criação de novas experiências de consumo. ✓ Fidelização de clientes. Para mais informações, acesse www.varejomaisforte.com.br. Informações também pela Central de Atendimento ao Lojista CDL/ SINCOVARP: (16) 3625.6924 - (16) 99963.3105 WhatsApp.
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tilhar o presente e o futuro do varejo, na prática!”, revela. De acordo com Lopes, outro objetivo do App é fortalecer a economia local e regional incentivando o consumidor a comprar de estabelecimentos de toda a cidade. “Nosso maior foco é entregar cada vez mais benefícios aos milhares de lojistas que representamos para que o comércio varejista venda mais e tenha seus consumidores felizes e satisfeitos. Ainda mais em tempos de pandemia!”, finaliza.
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Califórnia bane veículos diesel (Por Vivaldo José Breternitz)
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estado da Califórnia baixou regras e a partir de 2045 não poderá mais ser vendido, no estado, caminhões movidos a combustíveis fósseis - sendo mais um passo rumo aos elétricos. É o primeiro estado americano a baixar regra desse tipo. A Califórnia já havia determinado que a partir de 2029 somente poderão entrar em circulação ônibus elétricos. A mudança será gradual: em 2035, pelo menos a metade dos veículos vendidos pelos fabricantes de caminhões deverá ser elétrica; a partir do mesmo ano, os veículos que não circulam pelas ruas, como rebocadores e empilhadeiras, também não poderão ter motores diesel. Veículos comerciais de pequeno porte, como vans, devem seguir a regra a partir de 2040.
A medida se insere na luta contra a poluição do ar: os veículos movidos a diesel são 7% do total na Califórnia, mas são responsáveis por quase 80% da poluição do ar no estado. A medida tende a espalhar-se por todo o país. A Califórnia é pioneira no combate à poluição, e as regras que fixou no início dos anos 1990 são tidas como responsáveis pelo desenvolvimento de veículos híbridos e elétricos. Em 2019, quando o governo Trump revogou medidas do governo Obama que visavam a combater as mudanças climáticas, o estado fixou regras próprias, que foram acatadas por empresas como Ford, Volkswagen, Honda e BMW; esta última acaba de anunciar que pretende abandonar o
desenvolvimento de veículos híbridos, concentrando-se nos totalmente elétricos. Alguns fabricantes tentaram barrar as novas regras, sem maior êxito. Muitos desses já estão produzindo veículos comerciais elétricos; outros estão preparando lançamentos, como Volvo, Daimler e Tesla. Há também startups entrando no mercado, como a Rivian, que está produzindo cem mil vans elétricas para a Amazon, após receber dessa um investimento da ordem de US﹩ 700 milhões em 2019. Dez mil dessas vans já deverão estar rodando em 2022 e as demais até 2030. A Ford também é acionista da Rivian. É mais um passo à frente na luta contra a poluição do ar e seu subproduto, as mudanças climáticas.
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Valor de mercado da Tesla dispara (Por Vivaldo José Breternitz)
tomados antes de se apostar muito na Tesla: após vários anos de prejuízos, a empresa teve três trimestres consecutivos de lucro; não se pode garantir que essa maré positiva perdure, apesar de devermos registrar que a Amazon, depois de abrir o capital em 1997, demorou 24 trimestres até registrar lucro. Esses cuidados devem ser aumentados quando comparamos Toyota com Tesla: a primeira vendeu 10,46 milhões de veículos durante o período de um ano encerrado em março de 2020. Sua receita líquida foi de US﹩ 281,2 bilhões nesse período. A Tesla encerrou 2019 com receita de US﹩ 24,6 bilhões, tendo vendido 367 mil veículos. É bom lembrar também que há cerca de dez outros fabricantes que produzem mais veículos do que a Tesla: a Suzuki, a décima maior fabricante, vendeu 3 milhões em 2019, quase dez vezes mais do que a Tesla. A personalidade de Elon Musk, o principal executivo da Tesla, também deve ser levada em conta pelos investidores,
trata-se de uma figura exótica, que dispõe de imenso poder na empresa. Isso pode ser bom, ao agilizar os processos decisórios, mas também pode levar à adoção de caminhos perigosos para a Tesla. De qualquer forma, Musk afirma que a empresa entregará mais de 500 mil veículos em 2020, apesar da pandemia. Deve-se registrar também os resultados da 34ª versão da pesquisa JD Power Initial Quality Study, que estuda a qualidade dos veículos fabricados nos Estados Unidos, e na qual a Tesla teve péssimos resultados, tendo inclusive ido à Justiça tentando proibir a realização da pesquisa, provavelmente por saber o que os consumidores diriam de seus carros. Esse é um mau sinal. O comportamento do mercado de veículos autônomos também deve influenciar os resultados da Tesla. De qualquer forma, a empresa deve se beneficiar do interesse geral por veículos elétricos, embora investimentos em seus papéis devam ser estudados com muita atenção.
Vivaldo José Breternitz é Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Fonte: Agência Brasil – Edição: Denise Griesinger
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s inúmeras notícias acerca do mercado de veículos elétricos que vêm sendo divulgadas nos últimos tempos, soma-se mais uma: neste 01 de julho, com a valorização de suas ações nas bolsas, a Tesla se tornou a montadora com maior valor de mercado, cerca de US$ 210 bilhões, ultrapassando a Toyota e passando a valer mais que o triplo do que valem, somadas, a Ford e General Motors. A alta de suas ações, mais de 163% neste ano, parece refletir a confiança dos investidores sobre o futuro dos veículos elétricos, área em que sem dúvida a Tesla tem posição de relevância. Deve-se lembrar que os que investem em ações de uma empresa acreditam que ela tem potencial para gerar grandes lucros no futuro e, mais importante, porque esperam poder vender as ações por um preço ainda mais alto. Especuladores são muito ativos nesse mercado e seus movimentos podem fazer oscilar o valor das ações de uma empresa, independentemente de seu desempenho. Alguns cuidados devem ser
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Adeus à combustão Volkswagen de Zwickau se despede de veículos a combustão após 116 anos. Unidade recebeu € 1,2 bilhão para produzir automóveis 100% elétricos, a começar com ID.3
Golf R Estate 2.0 (carro branco) foi o último carro de combustão interna a sair da unidade. De agora em diante, só elétricos como o ID.3. Até o fim de 2021 haverá seis modelos elétricos diferentes na unidade
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A fábrica da Volkswagen em Zwickau, na Alemanha, passa a produzir exclusivamente carros elétricos. Na sexta-feira, 26, após ter montado 9,5 milhões
de unidades em 116 anos, a planta produziu seu último veículo com motor de combustão interna, um Golf R Estate com motor 2.0 a gasolina.
Zwickau começou o novo capítulo de sua história com o Volkswagen ID.3. Os investimentos para conversão da fábrica totalizam cerca de €
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ca, Reinhard de Vries. A conversão da fábrica implicou a necessidade de treinamento dos 8 mil colaboradores da planta, em alguns casos para o manuseio de sistemas de alta tensão. O ID.3 é o primeiro veículo baseado na plataforma Volkswagen MEB, que além das outras marcas do grupo também será compartilhada com a Ford. Zwickau é parte da história da indústria alemã A fábrica de Zwickau começou a produzir automóveis da empresa Horch. Os Horch foram feitos ali de 1904 a 1940, somando 33,5 mil unidades. Entre 1910 e 1940 a unidade fabricou
veículos Audi, pouco mais de 11 mil unidades. Entre 1931 e 1942 também foram feitos ali modelos DKW, 257 mil unidades. Essas três, mais a Wanderer, formariam a Auto Union em 1932, como consequência da Grande Depressão iniciada em 1929. No pós-guerra a planta produziu veículos de outras marcas, entre elas a Trabant. Dali saíram 3,1 milhões de automóveis desse fabricante entre os anos de 1957 e 1991. Bastante simples, não resistiram à queda do Muro de Berlim (1989) e à reunificação da Alemanha a partir de 1990. De 1990 até os dias atuais a unidade fabricou 6,05 milhões de automóveis Volkswagen. Fonte: Automotive Business
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1,2 bilhão. Mais adiante haverá também modelos Audi e Seat, sempre produzidos a partir da plataforma modular MEB, específica para veículos elétricos. Até o fim de 2021 serão seis diferentes modelos, segundo a Volkswagen. A adaptação da unidade para a produção de carros elétricos contou com a ajuda da Siemens. “Foi um dia histórico para nós. A tendência para a mobilidade elétrica ganhará velocidade e vamos atender a essa demanda com Zwickau, onde a capacidade instalada chegará a 330 mil veículos elétricos por ano em 2021”, afirma o diretor de tecnologia e logísti-
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“Cães robôs” no chão de fábrica Ford usa “cães robôs” de quatro patas para escanear fábricas
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omo os cães, eles têm quatro patas, cerca de 30 kg e podem se sentar, dar a pata e rolar. Também podem subir rampas, degraus e digitalizar o ambiente com câmeras de 360 graus. Fluffy e Spot são os dois simpáticos robôs que a Ford está usando em um programa piloto de manufatura nos Estados Unidos para economizar tempo, dinheiro e aumentar a eficiência na preparação de suas
fábricas para a introdução de novos produtos – veja o vídeo. Alugados da Boston Dynamics – conhecida por criar robôs móveis sofisticados – os autômatos estão sendo usados na fábrica de transmissões Van Dyke, em Michigan. Eles são equipados com cinco câmeras e podem andar a até 5 km/h com uma bateria com cerca de duas horas de duração, escaneando o chão de fábrica para
auxiliar os engenheiros a atualizar a planta. “Nós projetamos e construímos a fábrica. Depois, ao longo dos anos, são feitas alterações que raramente são documentadas”, diz Mark Goderis, gerente de engenharia digital da Ford. “Examinando as instalações com os robôs, podemos ver como elas realmente são agora e reequipá-las para receber novos produtos.”
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Com a ajuda de Fluffy, fazer a atualização fica muito mais interessante. “Costumávamos andar pelas instalações com um tripé, parando em locais diferentes e esperando cinco minutos para o laser digitalizar”, lembra Goderis. “A varredura de uma planta pode levar duas semanas. Com o Fluffy, leva a metade do tempo.” A maneira antiga também era cara – quase US$ 300.000 para digitalizar uma instalação. Se esse piloto funcionar, a equipe de manufatura da Ford poderá escanear todas as fábricas por uma fração desse custo. Além de economizar dinheiro, as novas tecnologias ajudam a reorganizar as instalações mais rápido, acelerando a chegada de novos veículos ao mercado. Com o tempo, diz Goderis, a intenção é operar os robôs remotamente, programando-os para missões na fábrica e recebendo relatórios imediatamente de qualquer lugar. Por enquanto, os robôs são programados para seguir um caminho específico e operados a até 50 metros de distância. Para Paula Wiebelhaus, operadora dos robôs, a chave do sucesso de Fluffy e Spot é a agilidade. Eles são comandados por um controle semelhante aos de videogame, com visão remota da câmera. Se ocorrer algum problema, uma função de parada segura impede que eles colidam com qualquer coisa.
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Os robôs têm três tipos de marcha – caminhada sobre terreno estável, lenta para terrenos irregulares e velocidade especial para escadas. Eles podem se agachar e alongar para entrar em áreas de difícil acesso e caminhar em terrenos difíceis. Se caírem, também podem se levantar e mantêm uma distância definida e segura dos objetos para evitar colisões. Às vezes, Fluffy senta seus quadris robóticos na traseira de um pequeno robô móvel redondo, conhecido como
Scouter. O Scouter desliza suavemente para cima e para baixo nos corredores da fábrica, permitindo que o Fluffy economize energia da bateria até a hora de começar a trabalhar. O Scouter pode navegar autonomamente pelas instalações enquanto digitaliza e captura nuvens de pontos 3D para gerar um CAD da instalação. Se uma área é muito estreita para Scouter, Fluffy entra em ação. “Existem áreas na planta em que você pode não querer entrar porque são difíceis de se mover”,
diz Wiebelhaus. “É mais fácil e seguro enviar o Fluffy para lá.” Fluffy também é perfeitamente capaz de rolar e fazer outros movimentos graciosos, mas Wiebelhaus não pensa em levá-lo para exposições de cães. “Fluffy é uma ferramenta de manufatura incrível e deve realmente ser valorizado pelo seu trabalho e tenacidade. Ele pode fazer muito mais do que dançar e rolar. Queremos levá-lo até os limites da fábrica e ver o valor que ele tem para a empresa”, diz.
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126 anos de emoção dentro e fora das pistas Marca comemora sua trajetória de sucesso na história do Motorsport. Reabertura da temporada 2020 da F1 traz novos desafios e reafirma compromisso com a diversidade. Emoção das pistas é levada às ruas com o portfólio esportivo da marca. Mercedes-AMG conta com 22 modelos no País, maior gama de produtos do mercado
e vem construindo uma trajetória que conta com grandes feitos e títulos inéditos no motorsport. Muita coisa mudou desde a corrida entre Paris e Rouen, em 1894. As mudanças continuam existindo e a Mercedes-AMG
PETRONAS se mantem ativa não apenas nos avanços tecnológicos que proporcionam cada vez mais performance e segurança nas competições, mas, também, às mudanças que a sociedade atravessa.
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á exatos 126 anos, acontecia, na França, a primeira corrida entre automóveis do mundo. Desde o primeiro capítulo da história deste esporte que hoje alimenta a paixão de fãs em todo o planeta, a Mercedes-Benz esteve presente
montadoras Neste mês de julho, a temporada 2020 da Fórmula 1 tem o seu retorno e este reinício promete mostrar mudanças profundas vividas em todo o mundo desde a última vez que as equipes se reuniram em Melbourne, no início de março, para a abertura oficial da temporada deste ano da competição. Nesta temporada, inaugurando uma nova fase, a Mercedes-AMG PETRONAS compete com seu tradicional Silver Arrows com uma base totalmente preta em apoio às manifestações observadas ao redor do mundo nas últimas semanas. Nas pistas, o piloto inglês Lewis Hamilton compete para mais um campeonato inédito na sua carreira em busca da sétima vitória. A equipe Mercedes-AMG Petronas Motorsport irá, mais uma vez, competir com dois veículos e os pilotos e espera dar continuidade à sequência de vitórias ocorridas entre 2014 e 2019. Para atingir esses resultados, a equipe contará com o modelo F1 W11 EQ Performance.
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Segurança com muito design Nesta temporada da Fórmula 1, as etapas vão contar com o novo design do Safety Car. Simbolizando solidariedade, segurança e diversidade, o Mercedes- AMG GT R cumpre seu papel de guardião das pistas em um novo visual. O modelo apoiará de forma destacada a campanha de Fórmula 1 "WeRaceAsOne", trazendo esta identidade visual nas laterais e no capô do veículo. A arte simboliza o compromisso esportivo com a diversidade e a inclusão.
As exigências da FIA para o Safety Car são altas. Ele deve ser capaz de manter uma velocidade mínima alta para que os pneus e os freios dos carros de Fórmula 1 não percam muita temperatura e os motores não superaqueçam. Com uma velocidade máxima de 318 km por hora e 3,6 segundos para acelerar de zero a 100, essa é uma tarefa fácil para o Mercedes-AMG GT R.
Alta Performance das pistas para as ruas A trajetória de sucesso da Mercedes-AMG na Fórmula 1 reforça o compromisso da marca em desenvolver novas tecnologia e em manter o DNA das pistas presente nos seus veículos de passeio. No Brasil, três novos modelos foram lançados somente no primeiro semestre de 2020:
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Mercedes-AMG GT 43: com o máximo da exclusividade e conforto oferecidos a apenas 20 clientes que já reservaram o modelo no Brasil, o superesportivo garante performance e potência trazendo 367 cv, combinando design único a engenharia das pistas com a aparência atlética de um coupé esportivo. “Os lançamentos Mercedes-AMG ampliam o portfólio de esportivos da marca no País
que, com 22 modelos, garante a mais completa gama neste segmento no Brasil, sendo a única a oferecer motores assinados por seus engenheiros. Esta enorme variedade de produtos fortalece a interação entre o automobilismo e os veículos de passeio, que a marca proporciona há mais de 50 anos”, conclui Holger Marquardt, Presidente da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil. Fonte: Mercedes-Benz
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Mercedes-AMG GLE 53 4M+: o modelo une conforto, alto desempenho e esportividade para os apaixonados pela linha SUV da marca. Ele conta com sete lugares e se destaca por ser o primeiro SUV no mercado brasileiro a oferecer ajuste elétrico nos bancos da segunda fileira, proporcionando ainda mais conforto aos seus passageiros. Além disso, conta com a tecnologia EQ Boost, que garante mais eficiência e potência ao utilitário. Mercedes-AMG A 35 4M SEDAN: a potência de um superesportivo somada a alta tecnologia trazem uma identidade única ao modelo. Ele é equipado com um novo motor de dois litros turbo e quatro cilindros fabricado em série, que entrega uma potência máxima de 306 cv e até 400 Nm de torque. Em seu interior, um cockpit digital de 10” oferece conectividade e qualidade com o sistema de multimídia MBUX, o conhecido “Hey, Mercedes”.
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Um robô feito com peças de carros Conheça Freddie Ford, o pioneiro robô feito com peças de carros
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os anos 60, com o avanço da tecnologia e da corrida espacial, os robôs ganharam força no imaginário popular e a Ford criou o seu primeiro autômato, batizado como Freddie Ford. Com 2,74 metros de altura e construído com peças de car-
ros Ford da época, como Mustang, Thunderbird e Granada, era usado para exibição em shopping centers, eventos e feiras de automóveis. Freddie acabou gerando uma família, com irmãos que como ele passavam o tempo viajan-
do pela América para entreter o público e contar a história de excelência da engenharia da Ford. Seu primeiro papel foi como assistente de mágico, em 1965, numa apresentação de 15 minutos dentro no road-show Mundo Mágico da Ford.
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O seu design foi inspirado num cavaleiro medieval com armadura. Tinha antenas de rádio nos ouvidos, luzes de estacionamento do Mustang nos olhos e a luz de ré do Thunderbird na boca, além de uma luz de pisca no topo da cabeça. As articulações dos ombros eram feitas de calotas e os braços, de ressonadores e amortecedores de picapes. As mãos traziam sapatas de freio e os pés, bandejas de óleo da Mercury. Seus lados eram feitos da metade de um motor Comet completo, com carburador. No peito, exibia medidores de pressão, amperagem, temperatura e combustível do Thunderbird. Quando ligado, os indicadores do robô funcionavam e ele podia conversar.
• “O que se entende por: Ande suavemente e leve um grande porrete?”. Resposta: “A frase é real. Dirija com suavidade e leve seis grandes cilindros. Veja só: um novo motor de seis cilindros e 250 cavalos de potência é de série
no Torino e opcional no Mustang. Você dirige suavemente porque ele é eficiente: um desempenho silencioso – e também econômico.” • “Essas panelas de óleo são realmente seus pés?” Resposta: “Sim, senhor, estas panelas
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Tagarela A segunda geração do Freddie Ford também foi feita principalmente com peças de carros da Ford. Ele tinha até uma câmera de televisão no nariz para poder ver com quem estava falando. No peito, havia um velocímetro do Mustang com hodômetro que registrava os quilômetros enquanto ele falava, um rádio AM/FM estéreo, luzes do painel do Mustang e um cinto de segurança. Seus joelhos eram construídos com tampas de combustível do Mustang e os grandes pés, com reservatórios de óleo. Freddie trazia também um console com 12 botões no peito e, quando eles eram apertados, respondia a perguntas como:
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de óleo são do maior motor V8 que usa apenas gasolina comum. E lembre-se que as trocas de óleo são necessárias apenas a cada seis meses ou 9.000 milhas.” • “Por que você tem freios a disco nas mãos?” Resposta: “Porque eles agarram mais rápido e melhor e são 55% mais fáceis de acionar que os freios a tambor. Em 1970, freios a disco dianteiros estão disponíveis em todos os modelos e são de série em alguns.” Hoje, a Ford ainda conserva uma versão do Freddie nos arquivos da sua sede mundial, em Dearborn, EUA. Ela é do início dos anos 80, ainda funciona e, quando se pressiona o botão, responde a uma das 12 perguntas pré-programadas sobre produtos da Ford de 1982. Como, por exemplo: “Os Broncos são encontrados somente no Oeste?” Resposta: “Meu senso de cavalo me diz que não, você pode encontrar Broncos em qualquer revendedor Ford, em qualquer direção. O seu revendedor Ford diz que o Ford Bronco é o veículo familiar de quatro rodas mais avançado da América e que está a quilômetros de distância em economia de combustível e design avançado. Um complemento perfeito para qualquer curral.”
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A evolução da suspensão nas motocicletas Harley-Davidson do Brasil relembra a evolução da suspensão em suas motocicletas. Confira a relação do conforto e do prazer ao pilotar com a suspensão e seus componentes ao longo do tempo
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A suspensão traseira hidráulica veio para as Big Twins no modelo Duo Glide de 1958, a “emoção mais suave sobre rodas” - Divulgação/Harley-Davidson do Brasil
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ão há nada como passar por uma lombada em uma motocicleta sem suspensão traseira, mas também não há nada
que pareça tão puramente elementar quanto um quadro hardtail. Como disse, certa vez, Louis Netz, vice-presidente de
estilo aposentado da Harley-Davidson, “acho que o atrativo do visual hardtail é a simplicidade, e esse tipo de motocicleta
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47 Com o tempo, o nome “springer” (já que a palavra “spring” significa “mola” em inglês) veio para evocar um design dianteiro clássico para motocicletas - Divulgação/HarleyDavidson do Brasil
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carrega a conotação de 'rebeldia'. Mas a pilotagem delas é complicada, especialmente em altas velocidades, nas estradas erradas”. Essa relação desconfortável entre estilo e conforto remonta um longo caminho. A forma moderna das motocicletas com que estamos familiarizados hoje foi desenvolvida na década de 1880 e serviu como uma base na qual muitos dos primeiros fabricantes, incluindo William Harley e Arthur Davidson, construíram as primeiras unidades. Apesar de não serem realmente feitas com base neles, as primeiras motocicletas Harley-Davidson® compartilhavam mais do que algumas semelhanças com os designs de quadros das motocicletas contemporâneas. Isso incluía a “suspensão”, ou melhor, a falta dela. Mesmo que as estradas do início do século XX fossem, muitas vezes, duras a ponto de serem perigosas, os primeiros designs de quadros para motociclistas proporcionavam conforto ao motociclista com pouco mais do que um banco de bicicleta montado sobre uma mola, que tinha apenas cerca de meia polegada de comprimento. Quanto a articular a suspensão na parte dianteira ou traseira do chassi, os motociclistas teriam que esperar um pouco por isso. Para o modelo ano 1907, a H-D ofereceu seu primeiro garfo dianteiro com “amortecimento”, que usava duas molas espirais. Às vezes chamado de
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Harley-Davidson do Brasil relembra a evolução da suspensão em suas motocicletas - Divulgação/Harley-Davidson do Brasil
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arranjo de “ligação principal”, a parte suspensa do garfo se fixava a um balancim, que, por sua vez, conectava-se ao cabeçote do quadro. Pelos padrões de hoje, isso ainda era bastante rudimentar, mas, para os primeiros motociclistas, era um passo em uma direção melhor. O design do garfo dianteiro da mola passou por várias mudanças nas décadas seguintes. Com o tempo, o nome “springer” (já que a palavra “spring” significa “mola” em inglês) veio para evocar um design dianteiro clássico para motocicletas. Os assentos com conforto
aprimorado foram aclamados em 1912, com o “assento totalmente flutuante”, que continha um espigão de selim que se apoiava em duas molas. De acordo com um panfleto de venda de motocicletas de 1913, a busca por alternativas era exaustiva, relatando que “após experimentos cuidadosos com amortecedores, espigões de mola, spankers, trava-tranco etc., todos foram descartados”. A próxima grande rodada de melhorias notáveis para a suspensão da Big Twin só veio após a Segunda Guerra Mundial. Naquela época, amor-
tecedores hidráulicos eram corriqueiros em automóveis. Os amortecedores hidráulicos funcionam ao amortecerem a ação de uma mola espiral inserida dentro de dois tubos telescópicos com óleo para manter o contato da roda com o solo. O modelo ano 1949 trouxe os primeiros garfos dianteiros hidráulicos para a linha Harley-Davidson. Na tradição do design H-D, a nova dianteira tinha estilo único e recebeu um nome chamativo. O novo garfo dianteiro Hydra-Glide foi essencial para os esforços de marke-
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" Para os melhores momentos de sua vida… Tire férias em companhia do Hydra-Glide" - Divulgação/Harley-Davidson do Brasil Isso permitiu que a motocicleta tivesse uma suspensão total, mas, ainda assim, mantendo o visual de um quadro hardtail. A Harley-Davidson, finalmente, comprou os direitos do projeto e, depois de algum desenvolvimento adicional para a
colocação de subtransmissão de amortecedores duplos de ação reversa, o modelo FXST Softail® 1984 nasceu. O sucesso foi imediato e a Softail gerou uma nova plataforma de motocicletas H-D®. As Softails chegaram a receber o garfo
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ting, com apelos como “Para os melhores momentos de sua vida… Tire férias em companhia do Hydra-Glide”. A suspensão traseira hidráulica veio para as Big Twins no modelo Duo Glide de 1958, a “emoção mais suave sobre rodas”. As estradas e rodovias no pós-guerra eram da melhor qualidade e permitiam viagens mais tranquilas. Isso, por sua vez, levou a motores de motocicleta mais potentes. Os motociclistas poderiam ir mais longe e mais rápido do que nunca, valorizando o conforto durante toda a jornada. A configuração básica da Duo Glide com amortecedores traseiros duplos montados externamente entre o quadro e o braço da suspensão permanece em muitos modelos da Harley-Davidson nos dias atuais. Ainda assim, enquanto alguns motociclistas optavam por maior conforto, alguns ainda preferiam os quadros de estilo antigo, com extremidades traseiras rígidas (ou hardtail), muitas vezes feitas com estruturas envelhecidas. Em 1976, um engenheiro do Missouri, chamado Bill Davis, mostrou seu quadro “Subamortecedor” ao estilista Willie G. Davidson e outros profissionais na Motor Company. Davis projetou seus próprios quadros customizados para encaixar amortecedores duplos embaixo do assento. Em uma versão alternativa, colocou amortecedores duplos debaixo da transmissão, tirando-os totalmente de vista.
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dianteiro “springer” revitalizado em 1988, somando ao visual já clássico. A suspensão ajustável a ar veio para os amortecedores traseiros na linha 1985 das motocicletas H-D Touring. Isso permitiu que o motociclista ajustasse a pré-carga, o que significa que a quantidade de deslocamento da suspensão poderia ser facilmente modificada com base na preferência do motociclista. Para o modelo ano de 2018, a família Softail foi renovada, como resultado do maior projeto de desenvolvimento de produtos da história da empresa. Entre as principais mudanças estava a adoção de uma suspensão traseira monoamortecida, localizada abaixo do assento. A capacidade de ajuste do motociclista passou a ser a mais fácil de todas e nenhum dos estilos clássicos foi sacrificado. A evolução dos sistemas de suspensão da Harley-Davidson já percorreu um longo caminho desde os primórdios das motocicletas motorizadas, todas sem spankers – quaisquer que fossem elas. As motocicletas da Harley-Davidson do Brasil estão disponíveis para um exclusivo Test Ride em toda a rede de concessionárias autorizadas da marca no País, de acordo com a disponibilidade dos modelos na rede e seguindo as recomendações dos governos estaduais e municipais em relação aos cuidados com a saúde.
O modelo Hydra-Glide de 1949 trouxe os primeiros garfos dianteiros hidráulicos para a linha Harley-Davidson Divulgação/Harley-Davidson do Brasil
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A partir de 2018 a capacidade de ajuste do motociclista passou a ser a mais fácil de todas nas Softail e nenhum dos estilos clássicos foi sacrificado. Detalhe da Fat Bob 107 - Divulgação/Harley-Davidson do Brasil
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ciamento, seguros e outros programas para ajudar a colocar os motociclistas da Harley-Davidson na estrada. Saiba mais sobre
como a Harley-Davidson está construindo a próxima geração de motociclistas em www.harley-davidson.com.br.
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Sobre a Harley-Davidson Harley-Davidson, Inc. é a empresa controladora da Harley-Davidson Motor Company e da Harley-Davidson Financial Services. Desde 1903, a Harley-Davidson Motor Company realiza sonhos de liberdade pessoal, liderando a inovação da mobilidade de duas rodas. A empresa oferece uma gama cada vez maior de motocicletas de ponta, distintas e personalizáveis, e dá vida à marca por meio das experiências de pilotagem da Harley-Davidson e de peças, acessórios, equipamentos e roupas de motociclista excepcionais. A Harley-Davidson Financial Services fornece finan-
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Goodyear celebra 51 anos da chegada do homem à Lua Pneus, bolsas infláveis e suporte para os painéis foram para a missão que marcou o início da exploração espacial
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inovação está no DNA da Goodyear desde o início de suas atividades, em 1898. Em 122 anos de existência, essa prática levou a Goodyear a participar de episódios bem curiosos e de momentos importantes para a história. A trajetória da marca está indissociavelmente vinculada essa postura inovadora.
Há 51 anos, em julho de 1969, a Goodyear, por exemplo, forneceu produtos essenciais para a espaçonave Apollo 11. Entre eles estavam os freios que ajudavam os mísseis a se posicionarem nas plataformas de lançamento, assim como o sistema de "purga e de condicionamento" que contribuíram para que os motores funcio-
nassem melhor com a mistura composta por nitrogênio, oxigênio e hidrogênio. As molduras da janela do módulo de comando e o painel no qual os instrumentos de pouso eram montados também foram fabricadas pela Goodyear. Já quando a Apollo 11 caiu no oceano, a cápsula ficou mantida na posição vertical graças
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às bolsas de flutuação feitas pela Goodyear, fazendo com que os astronautas pudessem aguardar o momento certo do resgate. Em outro período, os astronautas da Apollo usaram um carrinho para transportar equipamento fotográfico, ferramentas de escavação e 35 sacos cheios de rocha lunar; os pneus de 16 polegadas do carrinho foram o resultado de um projeto de desenvolvimento no qual centenas de colaboradores da Goodyear haviam trabalhado. Em 31 de janeiro de 1971, a missão Apollo 14 contava com pneus Goodyear entre os equipamentos utilizados para chegar à lua. Eles foram especialmente projetados para a ocasião e equipavam um módulo de transporte com duas rodas que coletava material da superfície lunar.
dos, e Colmar-Berg, em Luxemburgo, desenvolvem produtos e serviços que definem o padrão de tecnologia e desempenho para o setor. No Brasil, a companhia possui duas unidades industriais: a fábrica na cidade de Americana
(SP), a unidade de materiais de recapagem e de recauchutagem de pneus para aviação na cidade de Santa Bárbara do Oeste (SP). Além disso, a empresa conta com uma rede de revendedores oficiais e cerca de 1.000 pontos de venda em todo o País.
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Sobre a Goodyear do Brasil A Goodyear é fabricante de pneus para automóveis, vans, picapes, SUVs, caminhões e ônibus, pneus fora de estrada, empilhadeiras, equipamentos industriais e para aviação, além de materiais para recapagem, e está presente no Brasil há mais de 100 anos. No mundo, emprega cerca de 62.000 pessoas e fabrica seus produtos em 47 instalações em 21 países. Seus dois Centros de Inovação em Akron, Ohio, nos Estados Uni-
tecnologia
Supercomputador para sistemas autônomos Continental investe em supercomputador para sistemas autônomos. Equipamento de inteligência artificial prevê acelerar o desenvolvimento de programas de condução autônoma
Interagir com situações diversas no trânsito é um dos maiores desafios para a condução autônoma
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Continental e a Nvidia estão investindo em um novo supercomputador que será usado para desenvolver novas tecnologias de maneira mais rápida e segura focadas em condução autônoma. Utilizando inteligência artificial, o equipamento permitirá acelerar a evolução dos programas de assistência ao motorista e de direção autônoma, entre outras. “O supercomputador é um investimento no nosso futuro”, afirma Christian Schumacher, chefe de sistemas de gerenciamento
de programas da Continental. “O sistema permite reduzir o tempo para aprimorar as novas tecnologias, pois permite realizar 14 vezes mais experimentos simultaneamente”, explicou. Os equipamentos de assistência ao motorista utilizam a inteligência artificial para auxiliar o condutor, tomar decisões e atuar de forma autônoma. Sensores como radares e câmeras captam as informações que são processadas em tempo real a fim de fornecer dados para que o veículo consiga interagir de modo
seguro com o ambiente. Com os sistemas se tornando cada vez mais complexos, os equipamentos tradicionais estão chegando ao limite, assim investir em novas máquinas, com maior poder de processamento, vem se tornando uma necessidade. Instalado em um datacenter na cidade de Frankfurt, na Alemanha, o novo supercomputador é alimentado por energia verde certificada (de fontes renováveis) e já é considerado o mais potente utilizado em toda a indústria automotiva. Fonte: Automotive Business
tecnologia
Software para condução automatizada Mercedes-Benz e NVIDIA Enterprise se unem para criação de arquitetura de computação definida por software para condução automatizada. Líderes de suas indústrias pretendem unir forças e habilitam a frota da próxima geração com capacidade de atualização de software, inteligência artificial e recursos autônomos
ção em veículo revolucionário e infraestrutura de computação em IA. A partir de 2024, a tecnologia será implementada em toda a frota de veículos Mercedes-Benz da próxima geração, garantindo a eles fun-
ções de direção automatizadas e atualizáveis. Trabalhando juntas, as marcas planejam desenvolver a arquitetura de computação mais sofisticada e avançada implementada em um automóvel.
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Mercedes-Benz, uma das maiores fabricantes de veículos de passeio premium, e a NVIDIA Enterprise, líder global em computação acelerada, planejam entrar em cooperação para criar um sistema de computa-
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A nova arquitetura definida por software será construída na plataforma NVIDIA DRIVE e será padrão em toda a frota de veículos Mercedes-Benz da próxima geração, proporcionando funcionalidades de direção automatizadas de ponta. Um dos principais recursos será a capacidade de automatizar a condução de rotas regulares de endereço para endereço. Além disso, haverá inúmeras aplicações futuras de segurança e conveniência. Os clientes poderão comprar e adicionar recursos, aplicativos de software e serviços de assinatura por meio de atualizações (OTA – Over the Air) de software durante a vida útil do automóvel. Ola Källenius, chairman do conselho de administração da Daimler AG e chefe da Mercedes-Benz Cars, comenta: “Estamos muito satisfeitos por poder ampliar nossa cooperação com a NVIDIA. Jensen e eu nos conhecemos bem e passamos muito tempo conversando sobre os objetivos e o potencial da arquitetura de computação dos veículos da próxima geração. Essa nova plataforma se tornará um sistema eficiente, centralizado e definido por software em todos os nossos futuros veículos Mercedes-Benz. A arquitetura de computação de IA da NVIDIA nos ajudará a otimizar nossa jornada em direção a direção autônoma. Esses novos recursos
e atualizações serão baixados da nuvem, melhorando a segurança, aumentando o valor e ampliando o prazer do proprietário para todos os clientes da Mercedes-Benz”. Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA, comemora: “Estamos entusiasmados por trabalhar com a Mercedes-Benz. É o parceiro perfeito
para nós, dado seu longo histórico de inovação e nosso forte relacionamento técnico. Está claro em nossas extensas discussões com Ola e sua equipe, o qual compartilhamos a mesma visão do automóvel do futuro. Juntos, revolucionaremos a experiência de propriedade do carro, tornando o software do veí-
tecnologia
Uma nova arquitetura de computação As funções de direção automatizada nos futuros veículos Mercedes-Benz serão equipadas com a plataforma de próxima geração NVIDIA DRIVE. O SoC (sistema em chip de computador), chamado NVIDIA Orin™, é baseado na recém anunciada arquitetura de su-
percomputação NVIDIA Ampere. A plataforma NVIDIA DRIVE inclui um stack de software de sistema completo projetado para aplicações de IA de direção automatizada. NVIDIA e a Mercedes-Benz desenvolverão, em conjunto, os aplicativos de IA e veículos automatizados (AV) que incluem os níveis SAE 2 e 3, bem como funções de esta-
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culo programável e atualizável continuamente por meio de atualizações sem fio (OTA). Todo carro Mercedes-Benz no futuro próximo com o sistema NVIDIA DRIVE virá com uma equipe de engenheiros especializados em IA e software, desenvolvendo, redefinindo e aprimorando continuamente o carro ao longo de sua vida útil”.
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cionamento automatizadas (até o Nível 4). Os recursos de última geração do novo sistema serão aproveitados com foco total na segurança. À medida que a estrutura tecnológica e regulamentar se desenvolver, será possível atualizar todos os automóveis através da nuvem via “OTA” para permitir novas funções de direção automatizada. Conveniência e outros recursos de segurança também estarão disponíveis. Para desenvolver os novos modelos, ambas as empresas utilizarão as soluções de infraestrutura NVIDIA DRIVETM para permitir o desenvolvimento orientado a dados e o desenvolvimento de redes neurais profundas para atender aos requisitos das regiões e domínios operacionais em que os carros estarão disponíveis. A Mercedes-Benz, uma das maiores fabricantes de veículos de passeio premium, e a NVIDIA Enterprise, líder global em computação acelerada, planejam entrar em cooperação para criar um sistema de computação em veículo revolucionário e infraestrutura de computação em IA. A partir de 2024, a tecnologia será implementada em toda a frota de veículos Mercedes-Benz da próxima geração, garantindo a eles funções de direção automatizadas e atualizáveis. Trabalhando juntas, as marcas planejam desenvolver a arquitetura de computação mais sofisticada e avançada implementada em um automóvel.
A nova arquitetura definida por software será construída na plataforma NVIDIA DRIVE e será padrão em toda a frota de veículos Mercedes-Benz da próxima geração, proporcionando funcionalidades de direção automatizadas de ponta. Um dos principais recursos será a capacidade de automatizar a condução de rotas regulares de endereço para endereço. Além disso, haverá inúmeras aplicações futuras de segurança e conveniência. Os clientes poderão comprar e adicionar recursos, aplicativos de software e serviços de assinatura por meio de atualizações (OTA – Over the Air) de software durante a vida útil do automóvel. Ola Källenius, chairman do conselho de administração da Daimler AG e chefe da Mercedes-Benz Cars, comenta: “Estamos muito satisfeitos por poder ampliar nossa cooperação com a NVIDIA. Jensen e eu nos conhecemos bem e passamos muito tempo conversando sobre os objetivos e o potencial da arquitetura de computação dos veículos da próxima geração. Essa nova plataforma se tornará um sistema eficiente, centralizado e definido por software em todos os nossos futuros veículos Mercedes-Benz. A arquitetura de computação de IA da NVIDIA nos ajudará a otimizar nossa jornada em direção a direção autônoma. Esses novos recursos e atualizações serão baixados da nuvem, melhorando a segurança, aumentando o valor e
ampliando o prazer do proprietário para todos os clientes da Mercedes-Benz”. Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA, comemora: “Estamos entusiasmados por trabalhar com a Mercedes-Benz. É o parceiro perfeito para nós, dado seu longo histórico de inovação e nosso forte relacionamento técnico. Está claro em nossas extensas discussões com Ola e sua equipe, o qual compartilhamos a mesma visão do automóvel do futuro. Juntos, revolucionaremos a experiência de propriedade do carro, tornando o software do veículo programável e atualizável continuamente por meio de atualizações sem fio (OTA). Todo carro Mercedes-Benz no futuro próximo com o sistema NVIDIA DRIVE virá com uma equipe de engenheiros especializados em IA e software, desenvolvendo, redefinindo e aprimorando continuamente o carro ao longo de sua vida útil”. Uma nova arquitetura de computação As funções de direção automatizada nos futuros veículos Mercedes-Benz serão equipadas com a plataforma de próxima geração NVIDIA DRIVE. O SoC (sistema em chip de computador), chamado NVIDIA Orin™, é baseado na recém anunciada arquitetura de supercomputação NVIDIA Ampere. A plataforma NVIDIA DRIVE inclui um stack de software de sistema completo projetado para aplicações de IA de direção automatizada.
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na segurança. À medida que a estrutura tecnológica e regulamentar se desenvolver, será possível atualizar todos os automóveis através da nuvem via “OTA” para permitir novas funções de direção automatizada. Conveniência e outros recursos de segurança também estarão disponíveis. Para desenvol-
ver os novos modelos, ambas as empresas utilizarão as soluções de infraestrutura NVIDIA DRIVETM para permitir o desenvolvimento orientado a dados e o desenvolvimento de redes neurais profundas para atender aos requisitos das regiões e domínios operacionais em que os carros estarão disponíveis.
Sobre a Mercedes-Benz AG A Mercedes-Benz AG é responsável pelos negócios globais da Mercedes-Benz Cars & Vans, com mais de 173.000 funcionários em todo o mundo. A empresa se concentra no desenvolvimento, produção e vendas de automóveis, vans e serviços de passageiros. Além disso, com suas inovações pioneiras, a empresa aspira ser líder nos campos de conectividade, direção automatizada e grupos de força alternativos. O portfólio de produtos inclui a marca Mercedes-Benz, com as submarcas Mercedes-AMG, Mercedes-Maybach e Merce-
des-me, bem como a marca inteligente e a marca de produto e tecnologia EQ para mobilidade elétrica. A Mercedes-Benz AG é um dos maiores fabricantes de carros de passeio premium. Em 2019, vendeu quase 2,4 milhões de automóveis de passageiros e mais de 438.000 vans. Em seus dois segmentos de negócios, a Mercedes-Benz AG está continuamente expandindo sua rede de produção mundial, com mais de 40 locais de produção em quatro continentes, enquanto se prepara para atender aos requisitos de mobilidade elétrica. Ao mesmo tempo, a empresa está
construindo sua rede global de produção de baterias em três continentes. Ações sustentáveis desempenham um papel decisivo nos dois segmentos de negócios. Para a empresa, sustentabilidade significa criar valor duradouro para todas as partes interessadas: clientes, funcionários, investidores, parceiros de negócios e a sociedade como um todo. A base para isso é a estratégia de negócios sustentáveis da Daimler. Nele, a empresa assume a responsabilidade pelos efeitos econômicos, ecológicos e sociais de suas atividades comerciais e analisa toda a cadeia de valor.
Sobre a NVIDIA Com a invenção da GPU pela NVIDIA (NASDAQ: NVDA), em 1999, redefinimos os gráficos de computadores modernos e revolucionamos a computação paralela. Mais recentemente, o deep learning com
base em GPU deu início à inteligência artificial moderna — a próxima era da computação — com a GPU atuando como o cérebro dos computadores, robôs e carros autônomos que podem perceber e compreender o mundo.
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NVIDIA e a Mercedes-Benz desenvolverão, em conjunto, os aplicativos de IA e veículos automatizados (AV) que incluem os níveis SAE 2 e 3, bem como funções de estacionamento automatizadas (até o Nível 4). Os recursos de última geração do novo sistema serão aproveitados com foco total
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Dirigindo sem as mãos Ford vai incluir recurso de direção sem as mãos no pacote de tecnologia Co-Pilot360
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Ford anunciou a introdução de novos recursos ao seu arsenal de tecnologias de assistência ao motorista – reunidas no pacote Co-Pilot360 –, incluindo um sistema que permite dirigir sem as mãos na estrada, o Active Driver Assist – veja o vídeo. O Ford Mustang Mach-
-E, futuro SUV elétrico da marca, será o primeiro veículo a oferecer essa tecnologia, que poderá ser usada em mais de 160.000 km de rodovias dos EUA e Canadá. O modo “hands-free” permite que o motorista dirija sem as mãos no volante em deter-
minados trechos de estradas duplas pré-mapeadas – se continuar mantendo a atenção na estrada –, para mais conforto em viagens longas. Uma câmera infravermelha voltada para o motorista rastreia o seu olhar e posição da cabeça para garantir que ele
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Segundo ele, a introdução do Active Drive Assist com câmera voltada para o motorista faz todo o sentido: ajuda a aliviar o estresse de dirigir, mas ainda deixa o motorista totalmente
no controle. Além disso, avisa automaticamente se o motorista perder o foco na estrada e também pode diminuir a velocidade até que ele esteja pronto para se concentrar novamente.
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continue prestando atenção na estrada enquanto estiver no modo “hands-free”. O sistema gera alertas visuais no painel quando o motorista precisa voltar a atenção à estrada ou retomar o controle do veículo. “O estresse das longas rodovias continua sendo um problema para os motoristas em todo o mundo”, diz Hau Thai-Tang, chefe de desenvolvimento do produto e compras da Ford. “A introdução de tecnologias de assistência como o Active Drive Assist, a versão da Ford para a direção hands-free, permite que nossos clientes se sintam mais confiantes ao volante.”
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Tecnologia confiável O Mustang Mach-E virá de série com o pacote Ford Co-Pilot360 Active 2.0, que além do Active Drive Assist inclui um sistema aprimorado de estacionamento em vagas paralelas e perpendiculares, o Active Park Assist 2.0. Outra novidade do Ford Co-Pilot360 2.0 é a detecção de borda da estrada, que facilita a direção em áreas rurais, identificando os limites da pista onde há linhas visíveis marcadas por elementos como grama ou sujeira. O Ford Co-Pilot360 Active 2.0 tem também piloto automático adaptativo inteligente com “stop and go”, que inclui leitor de sinais de trânsito e pode frear total-
mente o veículo, voltando a acelerar se a parada durar até 30 segundos. Na tecnologia anterior, se o veículo ficasse parado mais do que 3 segundos, precisava ser reativado pelo motorista. O assistente alerta o motorista e pode acionar os freios se detectar a aproximação de veículos quando se vai virar à esquerda, usando a mesma tecnologia de câmera e sensor de radar da frenagem automática de emergência. O pacote inclui ainda sistema de permanência em faixa, farol alto automático, monitoramento de ponto cego, frenagem automática de emergência, frenagem pós-colisão, câmera e sensor de ré e assistência de freio de ré.
Testes extensivos A Ford desenvolveu o Active Drive Assist para criar uma experiência de direção confiável ¬e realmente “hands-free”, já que a câmera monitora a posição da cabeça e o olhar do motorista para medir sua atenção, em vez de usar somente a pega no volante, como outros sistemas. A Ford testou o funcionamento do Active Drive Assist na neve, chuva, sol forte, noites escuras, engarrafamentos e estradas, em centenas de milhares de quilômetros nos EUA, Canadá e Europa, para que a tecnologia esteja pronta a lidar com a variedade de condições do mundo real.
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Gerenciamento inteligente de tráfego O tráfego continua aumentando nas grandes cidades. Mas como combater o congestionamento nesses espaços urbanos restritos? Em Xi'an, uma antiga cidade amuralhada da China, estão adotando um sistema de gerenciamento inteligente de tráfego com tecnologia Hikvision, que permite melhorar o fluxo de veículos e reduzir o tempo de percurso.
O desafio: permitir que a cidade cresça e flua entre muralhas antigas Apesar de ser um polo moderno, Xi'an ainda mantém a disposição "quadriculada" da dinastia Tang, completa com muralhas altas e antigas em suas fronteiras. No entanto, embora o crescimento econômico tenha possibilitado o desenvolvimento da cidade, seus muros representam uma grande restrição para a movimentação diária da cidade – especialmente para o crescente tráfego. Os veículos só podem entrar e sair da cidade por seus portões, mas com cerca de três milhões de
veículos na cidade, o número de entradas começou a causar congestionamentos intensos. Além disso, há muitas ruínas antigas na cidade, que limitaram ainda mais o desenvolvimento da área urbana. E, em 2018, a cidade já tinha mais de 10 milhões de habitantes, e o número de projetos de construção aumentava constantemente. Administrar uma cidade em crescimento e, ao mesmo tempo, preservar sua história é um grande desafio para Xi'an. Para lidar com isso, o departamento de administração de tráfego urbano de Xi'an recorreu à Hikvision e suas câmeras inteligentes. A solução: sistema de gerenciamento inteligente de tráfego da Hikvision "As muralhas de Xi'an impossibilitam o aumento da área urbana. Assim, a única forma de possibilitar o crescimento e desenvolvimento da cidade moderna é por meio da tecnologia", afirmou Lihu Ma, gerente de projetos da Hikvision. "Uma
parte essencial da solução da Hikvision envolve nossa tecnologia de vídeo com IA." A polícia de trânsito de Xi'an trabalhou com especialistas da Hikvision, com especialistas em planejamento urbano, provedores de internet e outras empresas de tecnologia para desenvolver e implementar um sistema de gerenciamento inteligente de tráfego. A construção desse sistema utiliza as principais vantagens da Hikvision em inteligência de transporte urbano e vídeos com IA para criar um sistema poderoso de detecção de tráfego. "Efetivamente, estamos construindo uma ponte entre o mundo digital inteligente e a rede física de transporte urbano de Xi'an", explica Lihu. A solução técnica O sistema de gerenciamento inteligente de tráfego analisa dados abrangentes e detalhados sobre a movimentação do tráfego em toda a área urbana de Xi'an e utiliza as informações coletadas para melhorar o fluxo do tráfego de três maneiras principais.
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cidade chinesa de Xi'an, conhecida antigamente como Chang'na, foi o centro da antiga civilização oriental. Treze dinastias da história da China escolheram Xi'an como capital. Atualmente, Xi'an não é apenas parte da história: é um polo altamente tecnológico, reconhecido no país por sua pesquisa científica e educação, manufatura, tecnologia e transporte.
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1. Monitoramento abrangente de infrações de trânsito rodoviário A polícia de trânsito de Xi'an instalou câmeras de captura em postos de controle e unidades de captura de infrações em cruzamentos da Hikvision como parte do sistema de monitoramento capaz de detectar comportamentos ilícitos de veículos em cruzamentos. Essas câmeras de visão completa e zoom ultra-alto registram veículos que realizam manobras ilícitas – como passar no sinal vermelho, fazer conversões em locais proibidos e trocar de faixa onde não é permitido – em tempo real. Além disso, o mais novo equipamento de monitoramento por sonar está sendo usado para detectar o uso ilegal da buzina em áreas proibidas.
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2. Plataforma integrada de despacho e comando visual Utilizando transmissões de vídeo em tempo real das câmeras de captura de fluxo de tráfego da Hikvision, várias tecnologias de percepção de condição rodoviária e aplicativos móveis inteligentes, a polícia de trânsito de Xi'an criou uma central de controle e comando visual associada a um sistema inteligente de despacho policial. Todos os dados são agregados e exibidos de maneira dinâmica em uma grande tela da central de controle e comando. No caso de um incidente de trânsito, o sistema gera recomendações de despacho de forma inteli-
gente, de acordo com o local e a distribuição dos agentes de trânsito na cidade. Aqueles que estiverem mais próximos do incidente recebem uma mensagem automática em seus terminais móveis, o que permite que cheguem ao local da ocorrência com rapidez. E o que é mais importante: o sistema de gerenciamento inteligente de tráfego utiliza recursos avançados de aprendizagem automática para obter informações de padrões de congestionamento, para identificar ativamente potenciais eventos de tráfego antes que aconteçam. Ao analisar grandes volumes de dados e informações sobre as condições rodoviárias das câmeras de vídeo inteligentes da
Hikvision, o sistema pode prever quais cruzamentos são mais propícios a congestionamentos e quando, o que permite que a polícia de trânsito adote medidas evasivas antes que ocorram problemas sérios. 3. Melhor capacidade de fluxo de veículos com o controle inteligente de semáforos A equipe de gerenciamento de tráfego de Xi'an também adota práticas de gerenciamento de congestionamentos para facilitar o fluxo de trânsito, em grande parte por meio da otimização do tempo do semáforo. Utilizando as câmeras de vídeo inteligentes da Hikvision associadas à tecnologia de realidade aumentada (RA), o sistema de
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Benefícios: vazão de tráfego 10% maior, tempo de deslocamento 12% menor O sistema de gerenciamento de tráfego de Xi'an agora está preparado com um grande volume de dados de tráfego, incluindo os vídeos da Hikvision, o que permite que crie vários
algoritmos inteligentes para gerenciar o congestionamento na cidade. Primeiro, relatórios de congestionamento baseados em mapas sugerem que a classificação dos congestionamentos em Xi'an melhoraram consideravelmente. Aliás, em comparação com resultados de testes de vias piloto antes da implantação do sistema, o controle inteligente de semáforos aumentou a vazão de tráfego em 10% e reduziu o tempo médio de deslocamento dos veículos em, aproximadamente, 12%. Além disso, o comportamento dos motoristas está melhorando e eles estão respeitando mais as leis de trânsito. Dados de aplicação da lei de trânsito revelam
que as infrações estão diminuindo no geral; as infrações de trânsito caíram cerca de 30% em uma observação de curto prazo. Graças à função de alerta proativo de incidentes de trânsito, a taxa de detecção de incidentes também aumentou mais de 30%, comparado com o modelo tradicional. Com a otimização contínua do algoritmo do sistema associada à instalação constante de equipamentos de monitoramento, a precisão dessa identificação só melhorará. No processo de urbanização, não se trata apenas de melhorar o fluxo da rede de transporte para combater os congestionamentos: trata-se também de governança básica para construir uma cidade inteligente. Fonte: Hikvision / PRNewswire
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gerenciamento inteligente de tráfego analisa dados de fluxo de trânsito e altera de maneira dinâmica a duração das luzes do semáforo. O sistema monitora em tempo real o fluxo de trânsito, o comprimento das filas e a velocidade média dos veículos em todas as direções dos cruzamentos, ajustando automaticamente a duração do semáforo para otimizar o fluxo de veículos.
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Os segredos do design Jaguar revela segredos do design em série de vídeos. Sequência de quatro episódios fornece um olhar mais aprofundado do processo criativo da equipe de design da Jaguar. Vídeos ilustram todas as etapas de produção do modelo 100% elétrico da marca, o I-PACE, do esboço à animação em 3D
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Jaguar está oferecendo um olhar mais aprofundado do seu processo de design com uma série de vídeos produzidos para encorajar o desenvolvimento das habilidades e da criatividade dentro de casa, durante o isolamento devido à pandemia do coronavírus.
Apresentado por designers da marca, os quatro episódios da série acompanham o progresso de criação do modelo 100% elétrico da Jaguar, o I-PACE, em uma sequência de etapas, com dicas e conselhos de especialistas ao longo de cada assunto abordado nos filmes.
Assim como é feito dentro do estúdio, o processo começa com um esboço. O chefe de criatividade e design da
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Jaguar, Dominic Nakafi, inicia os tutoriais explicando como esboçar o I-PACE com papel e lápis, antes de passar a palavra a Matthew Beaven, chefe de design exterior, que transformou as linhas iniciais de Nakafi em um projeto digital usando Photoshop. No terceiro episódio, é possível acompanhar Chris Scholes, chefe modelador da marca, enquanto cria uma proposta de design exterior, transformando a renderização 2D em superfícies em 3D com o uso do programa Autodesk. Por fim, o artista de efeitos especiais Elliot Brett, do time de Design Visualization, traz o I-PACE à vida, retomando todas as etapas do processo, do esboço à animação final.
ências que nossos clientes vão amar por toda a vida. Em 2018, a Jaguar Land Rover vendeu 592.708 veículos em 128 países. Apoiamos cerca de 260 mil pessoas por meio de nossa rede de concessionários, fornecedores e empresas locais. Somos uma empresa essencialmente britânica, com dois grandes centros de design e engenharia, três fábricas de veículos e um centro de fabricação de motores no Reino Unido. Também temos fábri-
cas na China, Brasil, Índia, Áustria e Eslováquia. A partir de 2020, todos os novos veículos Jaguar Land Rover terão ao menos uma versão eletrificada, oferecendo ainda mais opções aos nossos clientes. Introduziremos um portfólio de produtos eletrificados em toda a nossa gama de modelos, englobando veículos elétricos, híbridos plug-in e híbridos leves, além de continuar oferecendo os mais recentes motores a diesel e a gasolina.
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Sobre a Jaguar Land Rover A Jaguar Land Rover é a maior fabricante de automóveis do Reino Unido, construída em torno de duas marcas icônicas de carros britânicos: a Land Rover, líder mundial de veículos premium com tração nas quatro rodas, e a Jaguar, uma das principais marcas de sedãs e esportivos de luxo do mundo. Na Jaguar Land Rover, somos movidos pelo desejo de entregar veículos líderes de segmento, que proporcionarão experi-
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A perpetuação do ícone Ford Mustang: cinco curiosidades que ajudam a perpetuar o ícone
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Ford Mustang é um caso raro de veículo que, além de conquistar as ruas e as pistas, virou ícone cultural. Celebrado na música, na moda, na arte e no cinema, continua a despertar paixões com constantes inovações no design, na tecnologia e no desempenho. Este vídeo
mostra cinco curiosidades que contribuem para reforçar a mística do carro que é o o esportivo mais vendido do mundo há cinco anos consecutivos e líder do segmento no Brasil desde o lançamento. O design do Mustang passou por várias fases ao longo de
suas seis gerações. O modelo atual resgatou elementos clássicos do estilo original. Se você acha que já viu as linhas agressivas da sua frente em algum lugar, pode não ser coincidência. Tanto o formato da grade dianteira como as luzes de três barras ao lado dos faróis foram
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inspirados na boca e nas guelras de um tubarão. O ronco poderoso do motor V8 5.0 Coyote, de 466 cv, é outra marca registrada do Mustang GT. Na nova geração, ele ganhou um escapamento com válvula ativa que permite modular o som em quatro níveis: normal, esportivo, pista e silencioso. Este último, também conhecido como modo “bom vizinho”, abafa o ruído quando se quer sair ou chegar sem ser notado. O esportivo tem também uma tecnologia de suspensão adaptativa, chamada MagneRide, para refinar o desempenho e o conforto de acordo com as condições da pista e da condução. Os amortecedores MagneRide usam um fluido viscoso eletromagnético e sensores que monitoram as condições da pista 1.000 vezes por segundo, criando um campo magnético que alinha as micropartículas ferrosas suspensas no óleo. Esse ajuste, feito de forma independente nas quatro rodas, otimiza a aderência em acelerações e frenagens e reduz a rolagem em curvas. Outro charme exclusivo do Mustang nem é preciso entrar no carro para apreciar. Quando o motorista se aproxima, luzes embutidas nos retrovisores se acendem para iluminar o caminho, projetando a imagem de um cavalo no chão.
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A volta do Mach 1 Ford anuncia a volta do Mustang Mach 1 como edição limitada
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Ford anunciou nos Estados Unidos a volta do Mustang Mach 1, revivendo o famoso cupê fastback que estreou na primeira era dourada dos “muscle cars” no final da década de 1960. O novo Mach 1 deve ser lançado no mercado norte-americano ainda este ano, como ano-modelo 2021, oferecendo aos fãs do esportivo mais vendido do mundo o máximo desempenho com motor V8 5.0 naturalmente aspirado.
“O Mach 1 tem um lugar especial na história do Mustang e chegou a hora dessa edição especial assumir o primeiro lugar em termos de desempenho com motor V8 5.0 na nossa linha, oferecendo também o máximo de precisão e valorização para os fãs mais exigentes”, diz Dave Pericak, diretor da Ford Icons. “Como o original, o novo Mustang Mach 1 será fiel à sua herança, trazendo um visual único e o melhor
desempenho na pista de todos os tempos.” Legado Mach 1 O Mach 1 estreou como ano-modelo 1969 e imediatamente conquistou seu lugar na linha Mustang, com desempenho e dinâmica aprimorados usando a suspensão do GT – veja aqui um comercial da época. Nos anos seguintes, o Mach 1 ganhou aprimoramentos em relação ao Mustang GT,
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com preço mais acessível que as versões Shelby e Boss. “O Mach 1 sempre foi a ponte entre os Mustangs básicos e os modelos Shelby”, diz Ted Ryan, gerente de herança da marca do Ford Archives. “Do ponto de vista de estilo e dirigibilidade, o Mach 1 original conseguiu se destacar mesmo na linha Mustang – e, como o nome indica, realmente anda muito.” Dois anos depois da estreia, em 1971, além de ficar mais comprido e largo que o original, o Mach 1 ganhou suspensão de competição e mais opções de motores. Em 1974, passou novamente por grandes mudanças, sendo redesenhado pela primeira vez como um hatchback. Essa geração do Mach 1 foi produzida durante cinco anos e, para aprimorar ainda mais a dirigibilidade, oferecia o kit opcional de suspensão “Suspension Rallye”. O Mach 1 retornou como anos-modelo 2003 e 2004, combinando mecânica moderna com elementos nostálgicos de design dos anos 70. Sua suspensão exclusiva, com freios a disco dianteiros Brembo maiores, aprimorou o desempenho na pista. O visual também foi destacado com spoiler e faixa no capô em preto fosco. Agora, 17 anos depois, o novo Mustang Mach 1 2021 retorna para ser o Mustang 5.0 com melhor desempenho na pista de todos os tempos, trazendo mais uma vez um design mágico e ampliando o seu legado de performance.
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BMW comemora 45 anos da Série 3 Linha estreou em 1975 e é uma das mais bem-sucedidas da marca; modelo da gama foi o primeiro produzido no Brasil (WILSON TOUME, PARA AB)
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er um BMW 325i preto era um dos símbolos de status no Brasil no período após a abertura do mercado aos produtos importados, no início dos anos 1990. O tempo passou, mas o modelo segue sendo um dos preferidos dos brasileiros, embora ofuscado pela preferência cada vez maior pelos SUVs. Mesmo assim, a BMW não esquece a importância da Série 3 e está comemorando os 45 anos do lançamento dessa gama, que se tornou uma das mais representativas da marca em todo o mundo. A primeira geração da Série 3 debutou em julho de 1975 e foi criação de Paul Bracq, chefe de design da BMW, que se inspirou em outro modelo icônico, o Série 5, lançado em 1972. Já com os dois pares de faróis e a inconfundível grade do “duplo
O primeiro Série 3 também é identificado como E21 rim”, Série 3 também chamou a atenção pela carroceria de duas portas e pelo desenho inusitado das colunas traseiras – que se tornaram características. Uma curiosidade é que todos os modelos da Série 3 chegaram ao mercado com motores de quatro cilindros, cujos blocos eram derivados daquele usado por Nelson Piquet no seu segundo título mundial da F1 em 1983, a bordo do Brabham-BMW Turbo. A linha era composta pelas versões 316, 318 e 320, todas com carburadores Solex, mas quem desejasse mais desempenho podia optar pelo 320 com injeção mecânica, que permitia dar um salto na potência de 109 para 125 cavalos. Os motores de seis cilindros foram incorporados à família em 1977.
O PRIMEIRO FEITO NO BRASIL No Brasil, o sucesso da marca levou os alemães a nomearem um representante oficial no País e, posteriormente, a se instalar de vez aqui, com a construção da fábrica localizada em Araquari (SC). Dessa planta, em 2014, saiu o primeiro BMW made in Brazil, não por coincidência, um modelo da Série 3 com tecnologia ActiveFlex, bicombustível etanol-gasolina. Desde então, a produção foi expandida, e atualmente saem de lá os modelos 320i GP, 320i Sport GP, 320i M Sport e 330 i M Sport. Já as versões 320i Sport, 330e M Sport (híbrida plug-in) e M340 ixDrive também estão no catálogo, mas vêm importadas. De acordo com a Fenabrave, a linha BMW Série 3 é a mais vendida em sua categoria no Brasil e somou, até junho, 1.913 unidades emplacadas. Fonte: Automotive Business
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A peça que faltava: Valorizando o Seguro Patrimonial! O Sincopeças tem buscado auxiliar as empresas do setor em diversas frentes e agora também no Seguro Patrimonial. Esse tema ainda não havia sido desenvolvido e visa melhorar a condição das lojas de auto peças associadas.
Seguro Patrimonial investimento com retorno garantido A busca de proteção patrimonial é extremamente relevante, principalmente em uma época em que eventuais perdas podem levar muito tempo para serem recuperadas. Na procura de parcerias, fomos recomendados a FBN Corretora de Seguros, empresa que já conhece bem o setor automotivo e atende a base de empresas associadas ao Sindirepa há mais de 4 anos.
Selo de empresa Amiga do Reparador Por lá, a FBN construiu uma imagem sólida de empresa séria, com atendimento consultivo e que prioriza o cliente além de ótimos relatos a respeito de sua repercussão. Entretanto não são poucos os depoimentos de empresas que são atendidas por eles e que declaram ter economizado bastante, e que tiveram um excelente atendimento. Acompanhe abaixo alguns deles:
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Recebemos um informativo que nosso Sindirepa-SP tem parceria com a FBN Corretora de Seguros, empresa idônea e confiável com bons serviços prestados ao longo dos anos. Optamos por contratar o seguro empresarial, com custo-benefício excepcional e diferenciado ao associado da Sindirepa-SP. Estamos satisfeitos e recomendamos aos associados. Lauro - Oficina Auto Chech
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Por que o Sincopeças escolheu a FBN Seguros? A FBN inicia a parceria oferecendo seguros empresariais com coberturas bem abrangentes, modelos flexíveis de contratação e consultoria para contratar e para obter atendimento em caso de necessidade. Com duas unidades de negócios a FBN atende nas áreas de seguros empresariais, com foco em seguros patrimoniais e conta com uma equipe de alto nível liderados por Jaqueline Viana e Elaine Biachini e na unidade de Benefícios, atuam com seguros de pessoas ( Vida, Saúde, Odontologia eentre outros ) com uma equipe especializada e coordenadas por Gabriela Carvalho.
Quem é o Grupo FBN A FBN foi fundada por Kleber de Paula, que está no mercado há 23 anos e foi Diretor da Central de Serviços da FIESP onde aprendeu a desenvolver campanhas com foco associativo através da criação de relevância para as empresas. Um time de ponta para ajudar a sua empresa a ter mais proteção com excelente custo benefício.