Revista
Ano 43 . Edição 508. Nov 14
Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos
a mídia oficial do setor
Prepare-se para o boom tecnológico Evolução constante dos veículos exige contínua capacitação de varejistas e reparadores varejo em foco
acontece
reportagem
Lojistas comemoram Dia do Balconista de Autopeças
Sincopeças-SP visita Automechanika Buenos Aires
Furlan Auto Peças expande atuação
editorial
Evolução constante exige educação continuada mudanças tecnológicas e a diversidade de marcas, modelos e versões de veículos, num futuro breve o varejo definitivamente se consolidará para o mercado de reposição, tal como observamos em outros mercados mais avançados que o nosso, como o farmacêutico, a telefonia, entre outros. Mesmo com as dificuldades impostas com essa grande variedade, que implicam em inúmeras aplicações, os profissionais que atuam no balcão são cada vez mais essenciais, pois a venda, hoje, está cada vez mais técnica e o balconista de autopeças precisa cada vez mais manter-se atualizado para exercer com responsabilidade a sua função, não apenas de vendedor mas principalmente de orientador. E, ao destacar sua importância para todo o mercado, o Sincopeças-SP homenageia o Dia do Balconista de Autopeças, instituído pela Lei Nº 15.322/10, comemorado dia 26 de novembro, desde 2010, uma conquista não só para os profissionais, mas também para todo o varejo de autopeças. Nessa edição o Sincopeças relata sua presença em eventos internacionais do setor, dessa vez na Automechanika Buenos Aires realizada de 12 a 15 de novembro. A entidade também tem acompanhado de perto exemplos de proprietários de lojas de autopeças com gestão exemplares de seus negócios, como é o caso Furlan Auto Peças, de São José do Rio Preto.
Francisco Wagner de La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP
Detalhes sobre o simples nacional estão reportados na matéria da seção Gestão e Direito e o professor Yves Gandra dá importante relato sobre como se comportam nossos tributos em consequência da organização política brasileira. Confira! O Sincopeças-SP tem absoluta certeza que a melhor maneira de acompanhar essas evoluções é investir em treinamento para atualização de conhecimento. Por isso, vem promovendo cursos e palestras para profissionais do mercado e ampliando sua oferta de educação continuada Boa leitura
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Depois da introdução da injeção eletrônica, na década de 90, os avanços tecnológicos nos veículos não pararam de acelerar. Até 2020, a indústria automobilística mundial deverá crescer em 50%, segundo dados de especialistas da SAE e da FEI, que apontam tendências que vão da conectividade ao uso de tecidos com ação bactericida e hidrorrepelentes, que não absorvem água ou suor. Recente estudo apresentado pelos fabricantes aponta que, em 20 anos, a frota circulante crescerá 140%, atingindo 95,2 milhões de autoveículos em 2034, e que a evolução da taxa de motorização no Brasil sairá de 5,1 habitantes por veículo em 2013 e chegará em 2,4 habitantes por veículo em 2034. A consequência imediata dessa expansão é a resposta que o varejo e as oficinas terão de dar a essas exigências. O carro evolui rapidamente e o aumento de atributos e recursos eletrônicos exige conhecimento técnico por parte de varejistas e reparadores. Para obter um conceito mais definido e atual da estrutura, tamanho e evolução do mercado brasileiro de aftermarket, Sincopeças-SP, Sindirepa e Sindipeças encomendaram estudo de extrema importância para entender a realidade em que estamos inseridos, sendo a base para poder fazer um planejamento e definir ações para os próximos anos. O fato é que, com as constantes
índice
Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 5º andar São Paulo-SP CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 www.sincopecas.org.br sincopecas@sincopecas.org.br
presidente
Francisco Wagner de La Tôrre
vice-presidente
Heber Carlos de Carvalho
2º vice-presidente Israel Bovolini
1º secretário
Antônio Carlos Sanches Nunes
2º secretário
Edson Shosaburo Koga
1º tesoureiro
06 mercado
Álvaro Pereira
2º tesoureiro
Sincopeças-SP, Sindirepa-SP e Sindipeças encomendam pesquisa sobre mercado de reposição
João Gomes da Silva Neto
suplentes
Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra Alexandre Lima Pereira
conselho fiscal
Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior Francisco Wagner de La Tôrre
2° delegado efetivo junto a CR da fecomércio: Álvaro Pereira
1° delegado suplente junto a CR da fecomércio João Gomes da Silva Neto
secretário geral:
Gilberto Nogueira Ferreira
12 varejo em foco
jornalista responsável
José Ap. Scarparo
marketing e comercial Bruna Pascucci - Insight Carla Norcia - Insight Ricardo Campos de Lima
cursos e palestras Gerson Pinheiro
projeto gráfico:
HDesign www.hdesign.com.br
impressão:
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Duograf
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24.000 empresas varejistas na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de SP
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está na Rede está na Rede está na Rede está na Rede Carla Norcia - Insight O Sincopeças Sincopeças SP O Sincopeças Sincopeças O SP SP O SP Francisco Wagner de La Tôrre está está na Rede está na na Rede Rede está naGilberto RedeNogueira Ferreira
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reportagens Sincopeças-SP homenageia o Majô Gonçalves Solange Suzigan Dia do Balconista de Autopeças, O Sincopeças Sincopeças SP O Sincopeças Sincopeças conselho editorial: O SPSP O SP comemorado dia 26 de novembro Bruna Pascucci - Insight
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Robson Breviglieri MTb: 13.084/SP
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03 editorial 05 espaço do leitor 08 gestão e direito 10 colunista 18 giro 19 especial on line 20 educação continuada 22 acontece 28 reportagem 30 sincopeças recomenda
1° delegado efetivo junto a CR da fecomércio:
espaço do leitor
Escreva pra gente - marketing@sincopecas.org.br O Sincopeças vem explorando muito bem este canal de comunicação, além de promover a interação entre seus participantes, o fórum vem abordando assuntos atuais e relevantes para as autopeças, deixando tudo mais fácil, prático e interativo. Carolina Santos – Affinia
Olá, gostaria de uma informação sou do interior de São Paulo da cidade de Tatuí tenho um ponto comercial muito bom para o segmento de autopeças, e gostaria de saber se você poderia me informar onde eu encontro distribuidores de peças e também se poderia me passar algum material ou site para me ajudar nessa nova empreitada Fabio Nunes
Sincopeças Responde Caro Fabio Fico feliz pelo seu interesse no ramo varejista de autopeças. É uma atividade atraente, desafiadora e rentável desde que você tenha total controle sobre seu negócio. Para tanto, é bom que você procure o Sebrae, pois ele te ajudará com o plano de negócios e a gestão eficiente sobre todas as etapas do processo. Pesquise no site da Andap-Sicap, entidade que Sincopeças Responde representa os distribuidores e atacadistas de autoOla Débora peças, para ter uma lista inicial de fornecedores. Mas Tudo bem? lembro que você precisa estabelecer qual a frota que Agradecemos seu depoimento. você pretende atender e qual a linha de autopeças a O material da palestra está disponível em nosso fornecer. Comece pesquisando pelo entorno de seu portal, acesse: www.portaldaautopeca.com.br ponto de venda. Desejo sucesso em sua empreitada Obrigada mais uma vez por seu contato. e sempre que achar necessário disponha de sua entidade. Felicitações. Francisco de La TÔrre Como participo de diversos grupos de empreendePresidente Sincopeças -SP dorismo, já faz algum tempo que ouço sobre o eSocial e como isso vai mudar a vida dos trabalhadores e empresários. Porém, na maioria dos fóruns e palestras que participei o tema sempre foi colocado de forma muito técnica e complicada. O que mais gostei da palestra oferecida pelo Sincopeças-SP é que o palestrante Wilson Gimenez Júnior, do Sescon/SP, foi direto, objetivo e didático, evitou usar termos técnicos e quando o fez, explicou de forma lúdica fácil de compreender. Agora posso dizer que entendi realmente o que é, quando começa e quem será afetado pelo eSocial nesta primeira fase de implantação do sistema Vanessa Martins- Adm. do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe Venho primeiramente, agradecer pela ótima oportunidade que nos foi dada de participar do Fórum! E referente a palestra sobre o eSocial, digo que foi maravilhosa e muito aproveitável, tanto que gostaria, é claro se possível, de receber o material apresentado na palestra, pois nos será de grande aproveitamento Débora E Silva – JRE Contabilidade
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mercado
Raio X do setor Estudo da Roland Berger mostrará retrato atual da reposição
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s entidades Sincopeças-SP, Sindipeças e Sindirepa-SP encomendaram à Roland Berger, consultoria internacional especializada em pesquisa do setor automotivo, estudo para análise profunda do setor de reposição brasileiro, que segundo o diretor da empresa, Stephan Keese, tem características próprias diferentes de outros países. “No Brasil, a cadeia de reposição independente tem expressiva participação no aftermarket, enquanto nos Estados Unidos as grandes redes dominam e na Europa existem grupos de distribuidores que abastecem o mercado”, explica o consultor. A proposta do estudo, que deve ser concluído no início de 2015, é ter um conceito mais definido e atual da estrutura, tamanho e evolução do mercado brasileiro de aftermarket, estrutura de distribuição, tendências relevantes e movimentação das montadoras. “Este trabalho é de extrema importância para entender a realidade em que estamos inseridos, sendo a base para poder fazer um planejamento e definir ações para os próximos anos, sabendo o que vai gerar impacto ao varejo”, considera
o presidente do Sincopeças-SP, Francisco de La Tôrre. Para isso, a análise contará com base de dados disponível, pesquisas com associados das entidades envolvidas, profunda visão da indústria, comparação com mercados internacionais, consulta a especialistas globais da indústria da reposição. Segundo Keese, a percepção inicial é que os distribuidores têm participação significativa na cadeia, mas há muitos desafios que precisam ser superados em todos os elos: “É preciso ter estratégia de produto, desenvolvimento tecnológico e preços mais competitivos na ponta, além de profissionalização e criar escala para distribuidores e varejistas”, comenta o consultor. Para Keese, há um gap que precisa ser sanado. O portfólio de produtos de distribuidores possui de 30 mil a 40 mil itens, na Europa, já são 300 mil a 400 mil produtos para acompanhar a diversificação da frota circulante, o que deve acontecer no Brasil. Ele aponta outras questões importantes que devem ser solucionadas, como complexidade fiscal, redução do nível de evasão na cadeia para equalizar a com-
Stephan Kesse
petitividade interna e melhorar a qualificação dos profissionais da reparação. As oficinas devem se especializar devido à grande variedade de peças e sistemas. “O consumidor também precisa ter mais ciência da importância da prática da manutenção preventiva do veículo”, acrescenta. Além disso, Keese destaca que concessionárias devem aumentar a participação no mercado de reposição, oferecendo garantia estendida, assim como outros canais começam a surgir: comércio eletrônico e supermercados. Na visão do consultor, as vendas pela internet têm potencial maior de crescimento. No Brasil, este canal representa de 2 % a 3% do total do varejo de peças e acessórios, enquanto em mercados maduros já chega a 11% e deverá atingir 20% em 2025.
Reduza a velocidade, preserve a vida.
PEÇA PELA MELHOR ENTREGA.
PEÇA SAMA. revista sincopeças
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A Sama possui um portfólio com mais de 64 mil itens de 180 fabricantes para distribuir autopeças para linhas leve e pesada a clientes em todo o território nacional. SAMAWEB.COM.BR
gestão e direito
Destaque do tributo na nota fiscal Empresas do Simples Nacional poderão informar apenas a alíquota a que se encontram sujeitas
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Decreto nº 8.264/2014 dispõe sobre medidas de esclarecimento ao consumidor quanto à carga tributária incidente sobre mercadorias e serviços, observando-se que suas disposições são facultativas para o microempreendedor individual (MEI). De acordo com o artigo 9º, “a Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte a que se refere a Lei Complementar nº 123, de 2006, optantes do Simples Nacional, poderão informar apenas a alíquota a que se encontram sujeitas nos termos do referido regime, desde que acrescida de percentual ou valor nominal estimado a título de IPI, substituição tributária e outra incidência tributária anterior monofásica eventualmente ocorrida”. Nas vendas ao consumidor, a in-
formação, nos documentos fiscais, relativa ao valor aproximado dos tributos federais, estaduais e municipais que influem na formação dos preços de mercadorias e serviços, constará de três resultados segregados para cada ente tributante, que aglutinarão as somas dos valores ou percentuais apurados em cada um. A informação deverá ser aposta em campo próprio ou no campo “Informações Complementares” do documento fiscal. As informações nos documentos fiscais compreenderão os seguintes tributos, quando influírem na formação dos preços e vendas: I – Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transpor-
te Interestaduais e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS; II - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS; III – Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; IV – Imposto sobre Operações de Crédito, Cambio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IOF; V – Contribuição Social para o Programa de Integração Social – PIS e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Publico - Pasep; VI – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins; VII – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, Incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível – Cide.
Exemplo: Considerando que o faturamento de uma empresa comercial, dos 12 meses anteriores, seja igual a R$ 1.500.000,00. Temos as seguintes simulações: a) Esta empresa estará sujeita a alíquota de 9,03%, assim distribuídas: IRPJ (0,42%); CSLL (0,42%); COFINS (1,25%); PIS/PASEP (0,30%); CPP (3,57%) e ICMS (3,07%). Portanto, para atender o disposto na referida Lei, basta informar que a empresa está enquadrada no Simples e está sujeita a alíquota de 9,03%.
b) Entretanto, se a maioria dos produtos comercializados está sujeita a Substituição Tributária, é necessário informar também que no produto está inserido o percentual de ICMS – regra geral é de 18%. Neste caso, deve-se informar o percentual de 5,96%, que corresponde a 9,03% menos 3,07% (quota parte do ICMS no Simples).
informado seria uma estimativa média dos produtos comercializados. Por exemplo: 10%.
Considerando que os produtos comercializados também estão sujeitos ao IPI (a e b), o percentual também deverá ser informado. Neste caso, o percentual a ser
Exemplo prático: Esta empresa está enquadrada no Simples Federal e nos produtos comercializados estão embutidos os seguintes tributos: a) SIMPLES = 9,03% e IPI = 10% b) SIMPLES = 5,96%; ICMS = 18,0%; e IPI = 10% Leia a íntegra da lei em www.portaldaautopeca.com.br
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colunista
O Brasil na encruzilhada por Ives Gandra
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economia não é uma ciência ideológica, como quer certa corrente política, nem uma ciência matemática, como pretendem os econometristas. É evidente que a matemática é um bom instrumental auxiliar, não mais que isto, enquanto a ideologia é um excelente complicador. A economia é, fundamentalmente, uma ciência psicossocial, que evolui de acordo com os impulsos dos interesses da sociedade, cabendo ao Estado garantir o desenvolvimento e o equilíbrio social, e não conduzi-la, pois, quando o faz, atrapalha. Por outro lado, o interesse público, em todos os tempos históricos e períodos geográficos, se confunde, principalmente, com o interesse dos detentores do poder, políticos e burocratas, que querem sempre estabilidade e bons proventos, sendo o serviço à sociedade um mero efeito colateral. Por esta razão, o tributo é o maior instrumento de domínio, sendo uma norma de rejeição social, porque todos sabem que o pagam mais para manter os privilégios dos governantes, do que para que o Estado preste serviços públicos. O poder fascina! No Brasil, há 32
partidos políticos. Mesmo consultando os grandes filósofos políticos desde a antiguidade até o presente, não consegui encontrar 32 ideologias políticas diferentes, capazes de criar 32 sistemas políticos autênticos e diversos. Ora, 32 partidos políticos exigem a acomodação de aliados e tal acomodação implica criação de Ministérios e encargos burocráticos e tributários para o contribuinte. O Brasil tem muito mais Ministérios que os Estados Unidos. Por esta razão, suporta uma carga tributária indecente e uma carga burocrática caótica
para tentar sustentar um Estado, em que não se conseguiu reduzir o peso da Administração sobre o sofrido cidadão. Acresce-se a este quadro a ideológica postura de que os investidores no Brasil não devem ter lucro, ou devem tê-lo em níveis bem reduzidos, próprios do governo atual. A política energética - em que o governo reduziu o preço da energia pelo sacrifício das empresas - levou à má qualidade de serviços e desistências de algumas concessionárias de continuarem a prestar serviços. Finalmente, a opção ideo-
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lógica pelo alinhamento com governos como os da Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina tem feito o Brasil tornar-se o alvo preferencial dos descumprimentos de acordos e tratados por parte desses países, saindo sempre na posição de perdedor. Bom seria se os Ministros da área econômica deixassem de
fazer previsões sempre equivocadas e procurassem saber por que os outros países estão recebendo investimentos e o Brasil não. Como dizia Roberto Campos, no prefácio de meu livro “Desenvolvimento Econômico e Segurança Nacional – Teoria do limite crítico”, “a melhor forma de evitar a fatalidade é conhecer os fatos”.
Ives Gandra Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército - ECEME, Superior de Guerra - ESG e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região.
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varejo em foco
A arte de vender Dia do Balconista de Autopeças é lembrado por lojistas
Em pé esquerda da direita – Jonathan Bilieri , Roberto Fernandes, Wellington Alves, Eduardo Polidelli, Edgard Pedrono,Douglas Cruz, Leon Dimitri, Abaixo: Henrique Donisete da Silva. www.autopecasmolina.com.br
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arte do Calendário Oficial de Eventos da cidade de São Paulo, o Dia do Balconista de Autopeças, instituído por meio da Lei Nº 15.322/10, é comemorado no dia 26 de novembro, desde 2010, uma conquista não só para os profissionais, mas também para o varejo de autopeças. “O balconista de autopeças é fundamental para o mercado de reposição, pois a venda, hoje, está cada vez mais técnica, com as constantes mudanças tecnológicas e a diversidade de marcas e modelos de veículos. É preciso de muita dedicação dos balconistas para que consigam estar sempre atualizados e, assim, auxiliar os re-
paradores e os consumidores na escolha das peças para a manutenção dos veículos”, afirma Francisco Wagner De La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP. Na sua visão, mesmo com dificuldades impostas devido à grande variedade de marcas e modelos que implicam em inúmeras aplicações, os profissionais que atuam no balcão são cada vez mais essenciais porque as vendas estão técnicas e requerem conhecimento. “A experiência faz toda a diferença. É comum encontrarmos profissionais com 20 anos de casa nas lojas. Isso traz confiança e credibilidade para o consumidor”, revela o presidente.
Paixão por vendas: as histórias dos profissionais Na Autopeças Molina, localizada em São Paulo, Wanderson Molina, proprietário da loja, tem balconistas que estão no quadro há muitos anos. “São todos artistas, pois conhecem muito bem a arte de vender, de administrar com agilidade as diversas situações do negócio e conhecem a arte de se relacionar com os clientes”, ressalta. Segundo Molina, profissionalismo, dedicação, atenção e educação não faltam aos seus profissionais. Wellington Alves de Oliveira é um deles. Trabalhou durante 5 anos na loja, mudou de ramo, mas voltou
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Bruno- Rocha Autopeças
Itaquera, há 26 profissionais, sendo 10 balconistas. Tenho um profissional que faz entregas de moto que está comigo há 30 anos e a caixa há 25 anos”, conta Gomes. Roberto Rocha, diretor da Autopeças Rocha, que tem duas unidades, sendo uma em Campinas e outra unidade em Indaiatuba, no interior de São Paulo, conta como Bruno José de Assis, que começou no estoque, há 5 anos, foi para a separação de peças, passou para o controle de entregas a clientes e pediu uma chance na área de vendas, se tornou um vendedor de destaque. “Hoje, vemos que ele se adaptou muito bem e se tornou um excelente vendedor”, comenta Rocha, explicando que ele sempre procurou aprender, observando os demais vendedores. Seguiu o melhor caminho de cada um e obteve resultados excelentes. “Ele tem facilidade de assimilar os códigos de peças e não precisa ir toda hora procurar nos catálogos então se destaca porque, hoje, é difícil encontrar um profissional que tem memória para tantos códigos e modelos de peças”, ressalta.
Nascimento - Careca Autopeças
Na opinião de Rocha, o balconista é um profissional essencial no setor, é a ligação entre o cadastro de peças e o proprietário do veículo. “O cliente chega solicitando uma peça e o vendedor tem de traduzir essa necessidade em um código de uma peça. Atualmente, a dificuldade é que o mesmo veículo tem, às vezes, mais de um item para o mesmo ano. Tem de se ater a detalhes para não vender o componente errado”, conclui.
Destacar estas histórias, que demostram a dedicação destes profissionais, é uma forma do Sincopeças-SP homenagear a categoria que é tão importante para o varejo e também para o setor de reposição. São formadores de opinião porque escolhem a peça que será aplicada no veículo e merecem o respeito de todo o mercado. Parabéns aos vendedores que trabalham nas milhares lojas de autopeças espalhadas por todo o País!
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há 7 anos. Eduardo Polidelli de Souza tem 33 anos e está há 12 anos na empresa. “Faz um ótimo atendimento aos clientes”, comenta Molina, destacando o trabalho de outros dois vendedores: Edgard Pedrono Júnior, que está há 8 anos na loja e Henrique Donizete da Silva, há 14 anos, e, hoje, é supervisor de vendas. Renilson Gomes dos Santos, 44 anos, que já trabalhou por 4 anos na Careca Autopeças, saiu da loja, no bairro da Penha, e retornou há 8 anos. Hoje, fica mais na gerência do que no balcão. Na outra unidade, em Itaquera, é José Antônio do Nascimento, mais conhecido como Paraná, 51 anos, que se destacou e também passou a ficar mais gerência. Há 20 anos trabalha na autopeças. “Eles estão sempre procurando aprender mais, dedicam-se, são educados, comunicativos e prestam atendimento com qualidade”, explica Gomes. O empresário acredita que o maior problema hoje seja a renovação da equipe. “Antes, o jovem começava a trabalhar mais cedo e ia aprendendo no dia a dia até se tornar um profissional apto, hoje isso não acontece mais”, comenta. O empresário se diz satisfeito com a equipe que tem e que já estabeleceu relação de confiança, o que é muito importante. Segundo o proprietário da loja, hoje, é um problema manter a equipe e ter profissionais comprometidos. Para formar o profissional é difícil. O jovem começa a trabalhar mais tarde. Mas, atualmente, conta com uma boa equipe. “Pessoas confiáveis que estão já há algum tempo”, enfatiza. Na loja da Penha, dos 12 colaboradores, 5 são balconistas e, em
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Novas tecnologias e tipos de energias estão em estudo e sendo testadas pela indústria automobilística para serem incorporadas nos próximos anos. Depois que introduziram a injeção eletrônica nos veículos, na década de 90, as novidades tecnológicas não pararam. Mas, as mudanças nos veículos vêm acontecendo com mais rapidez nos últimos anos. A cada dois anos, os veículos sofrem alterações, sejam de-
talhes no design, incorporação de recursos e até mesmo uma repaginada total no visual. Muito diferente do que acontecia antes, quando os modelos chegavam a durar uma década sem alterações. O advento da internet acelerou o processo de inovações e trouxe novas tecnologias e recursos eletrônicos aos automóveis que possibilitam muitas funções, além de dirigir. Já há carros em teste que não preci-
sam de motorista e novos tipos de combustíveis, como elétrico, a base de nitrogênio, entre outras novidades que estão em desenvolvimento. A preocupação com meio ambiente é cada vez mais maior quando o assunto é avanço tecnológico em veículos. Segundo o engenheiro e membro da SAE Brasil e SAE International, Ricardo Takahira, a adoção de energias limpas e renováveis em substituição ou em parale-
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mais bem estruturados. “A existência do veículo não implica ser viável devido à necessidade de ótima infraestrutura (sinalização de solo, placas, semáforos, comunicação, e base de dados)”, garante. O engenheiro da área automotiva e professor da FEI, Ricardo Bock, faz questão de lembrar que muitas tecnologias ditas inovadoras já existem há décadas na indústria, apenas não foram implementadas. É o caso de carro autônomo que já foi testado na Fórmula I. “O cinto de segurança existe desde 1902 e farol e retrovisores com regulagem é da década de 50”, cita o professor. Com relação à conectividade é muito positiva, mas Takahira revela que existe receio das montadoras em adotar soluções muito
Ricardo Bock, engenheiro e professor da FEI
inovadoras sem dados de campo e desempenho, o dilema do driving distraction e as dificuldades de infraestrutura. “Historicamente, as inovações são lançadas no mercado de acessórios e depois de al-
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lo com os combustíveis fósseis depende apenas que a tecnologia e infraestrutura do puro elétrico esteja viável em custo e disponibilidade. “Várias montadoras já adotam lá fora os pilares de sustentabilidade (eficiência energética, emissões e reciclagem), segurança (ativa e passiva) e conectividade (bluetooth, wiFi, acesso a serviços da internet via aplicativos: Sustainable, Safe and Conected)”, revela o engenheiro e representante da SAE. Takahira explica que, pelo lado tecnológico, o veículo autônomo já é viável e possível, os entraves são econômicos e legislativos ainda lá fora, o que coloca o Brasil em uma longa fila de espera até que as soluções sejam viáveis em países muito
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gum tempo quando comprovadas pela aceitação e assimilação da tecnologia por parte do consumidor são praticamente solicitadas na compra de veículos novos ao menos como opcional de fábrica”, complementa. O engenheiro membro da SAE, informa que o sistema puro elétrico é mais robusto, porém a tecnologia atual é ainda não competitiva pelo custo. Já a híbrida é agora incentivada e tem mais componentes que a atual, à combustão, o que demanda mais manutenção. “A conectividade, no entanto, é movida à obsolescência, o mercado evolui muito rápido como o de telecomunicações, gerando novos produtos muito rapidamente”, acrescenta. Apesar de muita tecnologia ainda não ter previsão para entrar em linha de produção nos veículos, mesmo lá fora, como revela Takashira, esses movimentos estão sendo observados de perto por especialistas do setor para tentar entender quais poderão ser os seus efeitos em toda a cadeia de produção. Outro fator constatado e que merece toda a atenção, na visão do engenheiro e membro da SAE, é a
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mudança de comportamento do consumidor com relação ao veículo. “O automóvel é cada vez menos desejado e prioritário, as possibilidades de conectividade influem muito na escolha do jovem e as montadoras procuram diminuir o impacto do uso do carro como meio de transporte individual”, comenta. Para Bock, a velocidade do avanço tecnológico na indústria automobilística é muito maior do que as oficinas conseguem corresponder. “O tempo que o carro evolui é bem mais rápido em relação ao que o mecânico pode acompanhar. Além disso, os projetos inovadores não levam em conta a facilidade dos reparos. Há casos em que é preciso desmontar o carro inteiro para fazer a troca da embreagem. Por isso, existe uma defasagem entre tecnologia e reparação”, revela Bock. De acordo com o professor, a tecnologia prioriza complexidade e não praticidade, como seria o ideal. Além disso, os projetos de automóveis levam em conta o fator baixo custo de produção. Outra questão que Bock destaca é o aumento de atributos e
Ricardo Takahira, engenheiro e membro da SAE Brasil e International
recursos eletrônicos em veículos de entrada para tornar o produto diferenciado diante da concorrência, já que há muitas marcas de veículos no mercado. Com experiência de três décadas no desenvolvimento de carros, o professor aponta que a complexidade exige conhecimento técnico por parte do varejista e de reparadores. “Como é possível vender um produto sem saber as suas caraterísticas? Deveria existir um responsável técnico na loja, assim como a farmácia tem o farmacêutico responsável”, sugere Bock. Para resolver esta questão, a melhor saída, na sua opinião, são as escolas técnicas, como o Senai. O representante da SAE acredita que o varejo terá papel importante na implementação de conteúdo inovador de acessórios. Takahira analisa que o mercado passará por muita adequação na formação de mão de obra, como aconteceu naturalmente quando saíram os carburadores para dar lugar à injeção eletrônica. Ele conta que haverá etapa de transição para assimilação da tecnologia presente nos novos veícu-
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los. Mas, isso não ocorrerá radicalmente. Como em todos os setores, a formação de conhecimento do software tem superado gradualmente o conhecimento do hardware. A melhor maneira de acompanhar essas evoluções é investir em treinamento para atualização de conhecimento. “As fabricantes de autopeças e entidades de ensino especializado terão papel importante nesse processo”, enfatiza.
Novidades e tendências até 2020 dança, e precisarão cada vez mais de engenheiros de aplicativos". A internet também terá importância cada vez maior na decisão de compra. "Em mercados avançados, o visitante faz só uma visita na concessionária, se for comprar o produto. Por isso, essa única visita precisa ser excelente. E o atendimento precisa explicar corretamente, por exemplo, como é que o cliente pode conectar seu iPhone 6 no GPS do carro". Picapes devem vender mais no Sul nos próximos seis anos. Hatchs e sedãs apresentarão crescimento no Nordeste e carros de entrada deverão ganhar mais mercado no Centro-Oeste. Contudo, o segmento de SUVs irá crescer em todas as regiões do Brasil. Para a McKinsey, o Sudeste deve continuar como forte mercado para todos os segmentos. Contudo, se o crescimento é certo, a taxa pela qual ele será obtido foi um dos alertas do especialista. “Nos últimos dez anos, o multiplicador do crescimento para o Brasil foi 3. Mas, para os próximos anos, esse número deve ficar entre 1 e 1,5. Será um crescimento mais lento”.
Uma das tendências em tecidos veiculares para 2017, estão tecidos com apliques, bordados e matelassados, além daqueles com ação bactericida e hidrorrepelentes, ou seja, que não absorvem água ou suor. Outra inovação são os tecidos desenhados a laser, que permitem produzir estampas em até três camadas de cores diferentes. Embora os tecidos escuros ainda sejam os mais procurados, as montadoras brasileiras já começam usar tecidos claros em seus veículos, seguindo as tendências europeias, inclusive na pintura dos carros. Para se ter uma ideia, em pesquisa de 2013 feita pela Axalta Coating Systems, empresa fabricante de tintas automotivas, houve naquele ano crescimento de 29% de carros na cor branca em todo o mundo. O vermelho e azul também devem ganhar espaço nas ruas, cores em evidência em grande parte das montadoras. No Brasil, em 2012 carros azuis somavam 2% do total. Em 2013, a tonalidade saltou para 5%.
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Durante o dia 6 de novembro no Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo-SP, especialistas e executivos de montadoras estiveram presentes no fórum que abordou novas tecnologias e o futuro da indústria automobilística. O estudo sobre o mercado até 2020, apresentado por Björn Hagemann, sócio da McKinsey & Co, destaca que os preços não poderão aumentar muito em compensação aos custos de produção e exigências regulatórias. A previsão é para o mercado global, de onde maiores chances de mercado continuam a ser as economias emergentes. O consultor acredita que até 2020 a indústria automotiva global deve crescer cerca de 50%, especialmente, por demanda de volume. Principalmente, na venda de segmento premium em novos mercados. Para o Brasil, Hagemann indicou forte papel do atendimento pós-venda para que montadoras ganhem a preferência do consumidor. Outra tendência apontada foi a conectividade. "As montadoras precisam estar prontas para essa mu-
giro
Fique por dentro dos fatos que impactam o seu negócio Módulo simplificado do eSocial será revisto O módulo simplificado do eSocial - desenvolvido para atender a micros e pequenas empresas a pedido da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) - foi submetido à consulta pública. Devido à complexidades e necessitar de adequações, a entidade solicitou
prorrogação do prazo para o dia 3 de dezembro de 2014 para envio de sugestões. O pedido foi atendido. Segundo a Fecomercio SP, há várias questões que precisam ser avaliadas, como a necessidade de informações com relação ao acesso ao módulo simplificado via webservice ou via portal, segurança
jurídica para a transmissão de dados; o envio das informações por competência e a manutenção dos prazos já estabelecidos na legislação vigente. Todas as propostas encaminhadas pela Federação (e por outras empresas) podem ser consultadas no site: http://goo.gl/Irdz5u
Frota circulante deve crescer 140% em 20 anos Estudo apresentado pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) revela que a frota circulante crescerá 140%, atingindo 95,2 milhões de autoveículos em 2034. Com o título “2034 – Uma Visão do Futuro”, o trabalho traça a tendência de crescimento da população, PIB, per capita, taxa de motorização, frota e licenciamento em cenários otimista, básico e pessimista.
Uma das premissas mostra que a população brasileira vai saltar dos atuais 201 milhões de habitantes para 226 milhões em 2034, um crescimento médio de 0,5% ao ano. Em paralelo, ao considerar um aumento médio de 3% ao ano, o PIB brasileiro passará de US 2,243 trilhões em 2013 para US$ 4,036 trilhões em 2034. Tais indicadores resultam
em uma elevação do PIB per capita de US$ 11,2 mil em 2013 para US$ 17,9 mil em 2034. Ao considerar este aumento do PIB per capita e a tendência mundial de evolução da taxa de motorização – em cálculo feito pela Anfavea –, o estudo aponta que esta taxa no Brasil sairá de 5,1 habitantes por veículo em 2013 e chegará em 2,4 daqui 20 anos.
Mudanças na cobrança da substituição tributária
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A Lei Complementar nº 147 alterou os mecanismos de cobrança da substituição tributária para as empresas optantes do Simples Nacional, mudanças que entrarão em vigor a partir de 2016. Daniel Berselli Marinho, consultor do Sebrae, explica que as empresas do Simples sujeitas à substituição tributária acabam hoje sendo oneradas de forma excessiva, pelo pagamento cheio do ICMS nas duas formas — Simples
Nacional e por Substituição Tributária —, com a mesma carga das grandes empresas. “As empresas também sofrem ao comprar produtos de empresas sujeitas à substituição e ter de repassar o custo no preço, pouco competitivo”, destaca. Com a mudança, foram estabelecidas em quais operações os optantes do Simples Nacional estão sujeitos à cobrança do ICMS por substituição tri-
butária. As que não estão previstas na lei, como o setor de vestuário, por exemplo, não se sujeitarão ao tributo por substituição. “Haverá um rol taxativo de setores sujeitos à substituição”, destaca Marinho. Hoje mais de 3 milhões de micro e pequenas empresas do Simples pagam ICMS por substituição e, com a alteração, o total deve cair para 400 mil.
especial on line
ERP, ferramenta eficiente para gerenciamento Saiba quais são os requisitos para garantir bom desempenho do sistema
faturamento, geração de preços, controle de estoque e que traga os relatórios necessários para uma boa gestão. Já nas redes de lojas, com filiais em diferentes estados, o sistema precisa ser um pouco mais robusto, com controles de diferentes estoques e diferentes cargas tributárias. Também é necessário que os gerentes das lojas consigam levantar dados de análise para o gestor da rede”, afirma. Para a implantação do sistema, são analisados os processos que serão envolvidos no sistema, faturamento, relatórios, controle do inventário, vendas e assim por diante. Zen explica que em cada um desses processos pode ter diferentes análises ou funcionalidades, dependendo da necessidade do lojista.
Jose Carlos Zen - Eucon Brasil
das ferramentas gerenciais de uma loja, controle de estoque, faturamento, preços, entre outros dados. Como também pode trazer opções mais pontuais, como por exemplo, a abertura para a vinculações com outros sistemas de e-commerce. O tempo de implantação varia e o investimento pode variar de R$ 10 mil a R$ 1 milhão. Se for um sistema mais elaborado
As necessidades exigidas de um sistema podem variar conforme o tamanho da loja e da área de atuação Após estabelecidos esses dois pontos o layout deve ser definido, neste ponto, desde a cor até o número de caracteres por campo, devem ser definidos. O sistema deve trazer to-
pode levar até seis meses para ser implantada. Zen faz questão de enfatizar que nenhum sistema de informática está 100% pronto e livre de erros, as adaptações irão aparecer apenas com o tempo.
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tão comentado ERP - Enterprise Resource Planning, que tem a função de integrar todos os dados e processos de uma organização em um único sistema, podendo ser sob a perspectiva funcional (sistemas de finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, entre outros) e sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, entre outros), é uma ferramenta de gestão essencial para as lojas de autopeças. Mas antes de investir na implantação do ERP, o empresário deve levar em consideração várias questões que vão determinar a eficiência do sistema na rotina da empresa. Segundo Jose Carlos Zen, diretor da Eucon Brasil, empresa especializada no desenvolvimento de plataforma de processamento de dados de autopeças voltada a fabricantes de autopeças e montadoras de veículos automotores, as necessidades exigidas de um sistema ERP podem variar, conforme o tamanho da loja de autopeça e sua área de atuação. “Para um varejo sem filiais, por exemplo, o sistema pode ser mais simples, com funcionalidades padrões de
educação continuada
Toda atenção ao aspecto comportamental
Cursos de Dezembro COMO LIDAR COM CLIENTES INADIMPLENTES Carga horária: 8 horas 19:00 às 22:00 horas (seg. a qua.) Data: 08/12 a 10/12/2014 Docente: Cássia Segantin
André Tadeu Aguiar de Oliveira Em mais de 20 anos na área de treinamento, pude notar que: 1. Treinamentos são importantes para a formação e reciclagem tanto técnica quanto comportamental. 2. A troca de experiências entre profissionais de diferentes empresas e áreas é tão ou mais importante do que o próprio conteúdo básico dos treinamentos. 3. Treinamentos externos ampliam a rede de contatos. 4. Treinamentos internos integram e alinham as equipes no conhecimento e atitude. Nos meus treinamentos, training shows e peças de teatro o foco é sempre comportamento. O lado comportamental do desempenho profissional é fundamental para: - Adaptar-se as mudanças; - Superar obstáculos no relacionamento interpessoal com colegas e clientes; - Desenvolver a empatia, flexibilidade, capacidade de ouvir e negociar soluções; - Dar e receber feedback; - Aumentar a capacidade de persuasão. Como resultado obtém-se a melhoria de integração de grupos, no desempenho de equipes de vendas, no relacionamento de chefias com subordinados, no clima motivacional depois de processos traumáticos de mudança e na satisfação dos clientes com o atendimento.
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Detalhes sobre os programas e espetáculos no site: www.centralpaulista.com André Tadeu Aguiar de Oliveira é palestrante, ator profissional, produtor, escritor e dramaturgo especializado teatro treinamento. Diretor proprietário da Central Paulista de Produções e Cursos, promotora de espetáculos para treinamento, training shows e cursos
A IMPORTÃNCIA DA POSTURA NO BALCÃO E SUA INFLUÊNCIA NAS VENDAS Carga horária: 8 horas 19:00 às 22:00 horas (seg. a qua.) Data: 10/11 a 12/11/2014 Docente: Sônia Paulino
BALCÃO A MINA DE OURO DO SEU COMÉRCIO Carga horária: 8 horas 09:00 às 18:00 horas Data: 13/12/2014 (sab.) Docente: Cássia Segantin
PSICOLOGIA E TÉCNICAS DE VENDAS
Carga horária: 8 horas 19:00 às 22:00 horas (seg. a qua.) Data: 15/12 a 17/12/2014 Docente: Nelson Freitas
TELEMARKETING -TÉCNICAS E RESULTADOS Carga horária: 8 horas 19:00 às 22:00 horas (seg. a qua.) Data: 15/12 a 17/12/2014 Docente: Cássia Segantin
ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS Carga horária: 8 horas 19:00 às 22:00 horas (seg. a qua.) Data: 05/01 a 07/01/2015 Docente: Luiz Carlos
GESTAO DE ESTRATÉGIA Carga horária: 8 horas 09:00 às 18:00 horas Data: 10/01/2015 (sab.) Docente: Maria do Carmo
COMO DESENVOLVER SUAS POTÊNCIALIDADES NO SETOR DE AUTOPEÇAS Carga horária: 8 horas 19:00 às 22:00 horas (seg. a qua.) Data: 12/01 a 14/01/2015 Docente: Abigail Feliciano
educação continuada
Destaque do mês
Liderando Equipes de Vendas Campeãs! Público-alvo: Empreendedores, Diretores e Gestores Comerciais. Metodologia: Apresentações dialogadas divertidas, Dramatizações, Simulações,Estudos de caso e Dinâmicas;
20/12/2014 - Sábado
Horário: das 9 as 17hs
Conteúdo Programático: • É possível mudar alguém? • Como convencer os clientes se eles são pessoas diferentes? • Tipos psicológicos de clientes: suas características e como tratá-los? • A Administração do Tempo na vida do vendedor; • O que se entende por negociação?; • O perfil de um negociador; • Os estilos de negociadores; • As etapas de uma negociação; • Fatores que não devem ser considerados em uma negociação; • Como agregar valor ao seu produto e/ou serviço; • Como montar um planejamento estratégico para vender melhor, vender mais e vender sempre.
Investimento: R$ 180,00 Associado R$ 210,00 Contribuinte R$ 240,00 Outros Carga horária: 15 horas Docente: Nelson Freitas Fornecemos: Apostila e certificado de conclusão Local: Av. Paulista, 1009 –5º andar – Sede do Sincopeças. Inscrições e informações telefone: 11 3287 3033 ou treinamento@sincopecas.org.br Falar com Gerson Contato Comercial Cursos & Eventos Este como outros cursos, palestras, treinamentos e consultorias podem ser realizados "in company" ( Nós vamos até sua empresa). Consulte-nos. Acesse nosso portal - www.portaldaautopeca. com.br e fique por dentro da nossa agenda de cursos e palestras.
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Objetivos Gerais: • De Gerontossauro a Líder Treinador - Quais os paradigmas do passado, presente e futuro na formação , liderança e desenvolvimento das equipes comerciais. • Liderança Eficaz – Como Assumir o Estilo de Liderança que seus vendedores precisam? • Motivação X Desmotivação em Vendas e o Líder – qual o papel da liderança no nível de motivação da equipe de vendas. • Quais os tipos motivacionais dentro de uma equipe de vendas e como dar-lhes os estímulos corretos. • Ferraback ou Feedback em Vendas – como melhorar o feedback e relacionamento dentro da equipe de vendas. • Trabalho em equipe e vendas – como unir os profissionais do setor comercial para superarem suas expectativas.
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SUVs são a grande atração do Salão do Automóvel Montadoras apostam no segmento de utilitários esportivos no Brasil
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28ª edição do Salão Internacional do Automóvel reuniu 756.114 mil pessoas durante 11 dias de evento no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo, de 30 de outubro a 9 de novembro. Foram 150 lançamentos que mostram a força do mercado brasileiro. Pela primeira vez, no evento foi reservada uma área para os test-drives, no estacionamento do Anhembi com três montadoras.
Novidades A aposta da indústria no segmento de utilitários esportivos compactos ficou evidente nesta edição, nicho com grande potencial de mercado. Entre os destaques estão o Renegade, da Jeep, que será produzido no Brasil a partir do ano que vem, e o Honda HR-V, a ser fabricado em Sumaré (SP), chegando às lojas no primeiro trimestre de 2015. A Peugeot expôs o 2008, que deve estar nas ruas a partir de março de 2015. A DS, marca de luxo da Citröen, chamou atenção com o DS 6, veículo lançado com botão giratório no painel central, que comanda o sistema de tração das rodas dianteiras O segmento SUV no Brasil cresce acima do mercado”, diz Francesco Abbruzzesi, diretor geral da Citroën no Brasil. A Mercedes-Benz expôs o utilitário esportivo GLA, que será fabricado na futura unidade de Iracemápolis (SP). Já o grupo
Jaguar Land Rover mostrou o Discovery Sport, que chegará ao Brasil em 2015, importado do Reino Unido. No estande da Jac Motors, o visitante pode ver os SUVs T6 e T5. A Nissan apresentou o Kicks Concept, protótipo que servirá de base para o desenvolvimento de um modelo inédito. O Salão do Automóvel deste ano também trouxe uma série de atrações interativas para os visitantes.
acontece
Sincopeças-SP e Sindirepa visitam CESVI Argentina
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urante aAutomechanika, em Buenos Aires, o Sincopeças-SP esteve com o Sindirepa em visita ao CESVI Argentina, cujas atividades são voltadas a experimentação, formação e investigação aplicada como contribuição para modernização do setor de seguros e reparação automóvel, contribuindo para o desenvolvimento da indústria automotiva e da segurança na estrada.
Atualmente, o CESVI Argentina é composto por oito companhias de seguros. Durante a visita, os participantes tiveram acesso a todas as áreas do CESVI, como desmontagem, separação de peças, funilaria e pintura, componentes de motor, Crash Test, entre outros. Em conversa com os diretores do CESVI Argentina, o grupo aprendeu o conceito do CESVI e a forma como trabalha.
Visita ao Centro de distribuição da CORVEN
A Corven Autopartes foi fundada em 1969 e é dedicada á fabricação de amortecedores de suspensão automotiva. “Para 2015, o objetivo da empresa é conquistar 15% do mercado nacional e se consolidar como marca de qualidade, com variedade de itens e alta tecnolo-
gia garante Gabriela Almeida”, supervisora de marketing no Brasil. Em 12 de novembro, a Corven recebeu grupo de clientes para visitar as unidades fabris, novo Centro de Distribuição de Buenos Aires e estreitar relacionamento entre fábrica e distribuidor.
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Corven, empresa de capital argentino que exporta para 35 países de 42 continentes, pertence ao grupo Grupo Iraola, composto pela Corven Autopartes, Sadar, Corven Amortecedores, Corven Motos e suas divisões agropecuárias e imobiliárias.
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Sincopeças esteve lá! Estivemos acompanhando as novidades sobre a Feira Automechanika em Buenos Aires que aconteceu nos dias 12 a 15 de Novembro.
Encontro de Líderes do Setor Automotivo 2014 A Associação de Componentes Argentinos (AFAC) realizou o seminário “Oportunidades de Investimento e Desenvolvimento do Setor”, com a participação de todos os membros da cadeia de valor da indústria automóvel da Argentina e região.
2ª Rodada Internacional de Negócios Organizada pela AFAC e ADEFA,
Conferência Expositores Palestras de interesse para a indústria de autopeças, com
entidades de fabricantes de componentes e de distribuidores de veículos da Argentina, teve objetivo de alcançar maior integração local de autopeças e acessórios para a produção e venda de veículos.
apresentação de produtos, serviços e operação de novas tecnologias. Tuner Challenge IV Quarta edição de especialistas promoveu a transformação integral da carroçaria, acabamentos interiores, pintura e motor de um Ford F150 e um Can-Am Spyder. 5º Rodada Internacional de Compradores de Autopeças Encontros empresariais para impulsionar os negócios no Exterior. As reuniões contaram com a participação de importantes convidados internacionais da indústria de autopeças da América Latina, interessados em entrar em contato com as empresas argentinas.
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A Automechanika de Buenos Aires aconteceu de 12 a 15 de novembro. Segundo dados da Messe Frankfurt, a feira recebeu 322 expositores de 19 países sendo eles (Alemanha, Argentina, Brasil, Bulgária, Chile, China, Coréia, Estados Unidos, França, Hong Kong, Índia, Inglaterra, Itália, Lituânia, Malásia, Polônia, Taiwan, Turquia e Uruguay ) estiveram presentes mais de 27.000 visitantes (Profissionais, empresários e técnicos do setor) que participaram de uma agenda cheia de atividades e negócios, que apresentaram a evolução do mercado argentino, entre elas:
acontece
Depoimentos de Participantes de empresas Brasileiras presentes na Automechanika. Roberto Barroso CESVI BRASIL “O CESVI BRASIL tem como prática a troca de experiências e projetos bem sucedidos com os demais centros de pesquisa que compartilham dos mesmos objetivos, entre eles o CESVI ARGENTINA. Também atuamos como elo de ligação entre os players do mercado automotivo. A oportunidade de acompanhar o SINDIREPA e representantes do mercado reparador nessa visita muito nos honra e reforça este papel. A feira surpreendeu com uma ótima organização e distribuição de atrações, embora o foco seja diferente do nosso – atuamos com reparação em funilaria e pintura e não mecânica, pude notar a qualidade dos estandes das marcas chinesas, mostrando a tendência de que este mercado interagirá cada vez mais com o mercado latino americano. “
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Edson Miyazaki – NGK A NGK já participa de vários eventos na Argentina. Surpreendeu-me a quantidade de pessoas visitando a feira. Acredito que o setor de reposição na Argentina, apesar de todo o problema econômico, está bem ativo. A estrutura de comercialização é muito similar ao nosso e, nos últimos tempos, o parque de automóveis da Argentina ficou
muito parecido com o brasileiro, então, as peças produzidas no Brasil praticamente são as mesmas que se podem aplicar no mercado argentino. A estrutura de distribuição praticamente segue o mesmo canal atacadista, lojas e oficina mecânica. Silvio e Marcelo- Dayco Silvio Alencar - O mercado aqui está indo bem, mas parte dos comerciantes está inseguro com relação à economia. O importante é saber até que ponto eles vão conseguir comprar mais do que aquilo que é realmente necessidade e até que ponto o mercado vai caminhar. A feira está um pouco menor em visitação, mas o que chama a atenção é a organização. Marco Buch – A frota argentina está mais europeia. Então, a equalização da Argentina com a Europa está mais acentuada ainda. No salão de SP foram apresentados alguns modelos como o Mègane Sport, por exemplo, que ainda se discutia a chegada no Brasil e que aqui já chegou. Thiago Ventura – Urba Brosol A Urba e a Brosol estão presentes indiretamente na Argentina por meio de trade e distribuidoras do Brasil que, de alguma maneira, fazem chegar os produtos aqui. Nossa ideia
Roberto Barroso – CESVI BRASIL
Edson Miyazaki– NGK
Silvio Alencar - Dayco
Marco Buch
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é ter um contato mais próximo com os mecânicos e lojistas para montar uma estratégia de atuação direta na distribuição. Existem possibilidades e empresas capazes e nossa estratégia hoje é entender o mercado e dar visibilidade para a marca. Em 2016 pretendemos estabelecer nossa marca na Argentina. Marcelo Guarino – Litton A Litton sempre participou da feira e posso dizer que ela permite abrir portas para o mercado de exportação. Como brasileiro e cuidando do comércio exterior da empresa, vejo que muita gente de fora tem vindo para a feira. Também chamou atenção a presença de países da América Central e América do Sul, como o Chile. Vale comentar a rodada de negócios, que nos deu oportunidade de chegar a clientes em potencial que vão acabar gerando negócio.
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Reportagem
Furlan expande atuação Com seis unidades, incluindo distribuidora, empresa tem estoque de 45 mil itens e deve inaugurar duas lojas em 2015
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onhecer o mercado, trabalhar muito e gostar de pessoas. Estes foram alguns dos fatores que ajudaram José Luís Furlan e seus filhos a conquistarem bons resultados na Furlan Auto Peças, fundada em 1973, em São José do Rio Preto/SP. Nesse período, a empresa cresceu e emprega 350 colaboradores. Hoje, além da matriz, em São José do Rio Preto-SP, também conta com uma loja especializada em acessórios e outra no segmento de vidros automotivos, esta em parceria com a Saint Gobain. Em 2012,
foram inauguradas uma filial em Barretos e a Furlan Distribuição. Este ano foi aberta loja em Araçatuba-SP. E para o início de 2015, está prevista a inauguração de mais duas filiais. A sede própria da matriz da Furlan Auto Peças possui 7.400 m² e a área total entre lojas e centro de distribuição passa dos 12.000 m². Como diferenciais em sua gestão, o empresário Marcos Furlan, filho do fundador, cita o constante treinamento dos colaboradores, o amplo estoque, a agilidade nas entregas e a agressiva políti-
ca de crédito. “A especialização é nosso maior diferencial competitivo. Mantemos estreito relacionamento com as indústrias que representamos e recebemos seus técnicos que treinam nossas equipes e nossos clientes reparadores”, comenta. O estoque abrange mais de 45 mil itens, entre peças da parte mecânica, lataria, elétrica, vidros e acessórios automotivos, tanto para leves como para pesados. Para atender a demanda, a Furlan Auto Peças, há dois anos, também comercializa produtos
Reportagem
Projetos sociais A empresa, que vem expandindo a sua atuação, também desenvolve projetos na área social,
uma forma de retornar à sociedade parte de suas conquistas. José Luís Furlan, fundador do grupo de empresas Furlan, criou o Instituto Marcel Furlan, organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo promover a inclusão e o desenvolvimento social por meio da educação. Uma das ações desenvolvidas pelo instituto é o ciclo de palestras, eventos
gratuitos e abertos para a comunidade na busca de valorizar e compartilhar o conhecimento, conectando e transformando pessoas. O Instituto Marcel Furlan também trabalha o público interno. Um exemplo é o Projeto TransFORMAR, programa que seleciona e capacita colaboradores para atuarem como líderes na empresa e na sociedade.
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por meio do site (https://www. furlanweb.com.br). “Este canal é uma porta para atender melhor nossos clientes”, ressalta. Entre as formas de entrega, os clientes têm como alternativas os Correios ou transportadora. Caso o consumidor resida a menos de 200 km da loja, a entrega é realizada com a frota própria da Furlan e, ainda, há a opção de retirar na empresa. Além disso, um novo site institucional foi lançado em novembro (www.empresasfurlan.com.br) para que clientes e fornecedores conheçam mais sobre a história e os valores da empresa. Tanta dedicação e trabalho surtiram excelentes resultados. A Furlan Auto Peças conquistou a liderança no mercado da região Noroeste em 2012, segundo pesquisa Top of Mind, realizada pela Unesp em parceria com Melhores e Cia. Para buscar novas soluções para o negócio, Marcos Furlan participou recentemente da Missão Sincopeças Frankfurt para a Feira Automechanika. a maior feira de equipamentos, ferramentas e autopeças da Europa. “Conhecer players de todo o mundo que trabalham no mesmo segmento é sempre uma experiência enriquecedora. Conferir como atuam, os desafios que enfrentam e infraestrutura de que dispõem são sempre informações valiosas e que aplicamos em nossa empresa”, afirma Marcos Furlan.
sincopeças recomenda
Ministro do STF fala sobre sistema eleitoral, reforma política e julgamento do mensalão
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m entrevista à FecomercioSP, Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) debate a necessidade de uma reforma política no Brasil, critica o financiamento público de campanha e analisa os pontos principais de uma reforma eleitoral. O jurista trata ainda da morosidade do judiciário e comenta o veredicto do mensalão.
Acompanhe: https://www.youtube.com/fecomercioSP – Acesse a área de entrevistas
A evolução democrática na ótica do historiador
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evolução democrática no Brasil é o tema da entrevista com o historiador e cientista político Boris Fausto. O debate trata ainda do comportamento do eleitor, o desempenho das instituições democráticas, reforma política e manifestações.
Perdeu o Fórum sobre eSocial?
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Sincopeças além de disponibilizar o conteúdo do Fórum em nosso portal ( www.portaldaautopeca.combr) envia para você o Livro SPED - nas pequenas empresas de Antônio Sérgio de Oliveira
Para receber envie um e-mail para marketing@sincopecas.org.br ou entre em contato pelo telefone 11 3287 3033 os 20 primeiros a entrarem em contato receberam sem custo o exemplar.
Acompanhe: http://www.youtube.com/fecomercioSP – Acesse a área de entrevistas
Vem aí Fórum Lei dos Desmanches Peça usada agora é oportunidade para seu negócio. Saiba como se cadastrar para vendê-la legalmente no próximo Fórum Sincopeças.
Garanta já sua inscrição: Envie email para marketing@sincopecas.org.br ou pelo telefone 11 3287 3033
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