Revista Sincopeças Ed 518

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Revista

Ano 44 . Edição 518. Set/15

Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos

a mídia oficial do setor

Nem todo varejo é igual! Características culturais que impactam os negócios!

varejo em foco Contran torna facultativo o uso do extintor em automóveis gerando prejuízo ao varejo

acontece Salão do Automóvel em Frankfurt

gestão e direito Portaria do INMETRO exige embalagens com informações claras para o consumidor


editorial

Irresponsabilidade e indignação

Boa leitura!

Francisco Wagner de La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP

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A obrigatoriedade da substituição dos extintores dos veículos para o modelo ABC, que entraria em vigor em 1º de janeiro, por extensão obrigou o varejo a se estocar para atender à demanda de seus clientes correntes e cativos, que são os donos dos automóveis. Vale lembrar que oito de cada dez automóveis que deixam o período de garantia vêm para o mercado independente de reposição. O varejo de autopeças, muito embora enfrentando dificuldades para colocar extintores em seus estoques e atender seus clientes, muitas vezes pagando acima do preço normal, ficou muito mais estocado do que de costume. Agora, de uma hora para outra, o Contran diz que o proprietário não está mais obrigado a ter esses extintores em seus automóveis e esse grande estoque das lojas praticamente virou sucata. Os produtos têm prazo de validade e a desobrigação simplesmente acabou com a demanda. O Contran alega que foram realizados estudos e reuniões com os setores envolvidos, que resultaram na decisão de tornar opcional o uso do extintor. Que estudos são esses? Primeiro, impõe a obrigatoriedade para extintores modelos ABC, logo depois o extintor passa a não ter mais importância. Isso é um ato irresponsável, que acontece num momento em que as empresas estão enfrentando dificuldades financeiras. É como pegar dinheiro, picar e jogar pela janela. O Sincopeças-SP está indignado e, na medida do possível, vamos externar essa indignação para toda a sociedade, para o poder público, e vamos, de alguma maneira, ver se é possível obter algum tipo de reparação e ressarcimento econômico pelo dano causado ao setor. Estamos arcando com enormes prejuízos e não podemos permitir que, mais uma vez, o varejo seja obrigado a ficar com o “mico” desse estoque enorme que tivemos de montar para atender à demanda que no começo do ano foi imposta. Estamos diante de uma crise seriíssima e sabemos que tão cedo não se reverterá. Registramos uma queda de 2% no faturamento do primeiro semestre e se compararmos essa queda com outros segmentos de produtos, como linha branca, móveis, eletroeletrônico, a nossa situação ainda é confortável, porque trabalhamos com um grupo de produtos de demanda inelástica, ou seja, quebrou tem que trocar. Ainda assim, os clientes estão postergando muitos serviços devido à crise financeira que o consumidor está atravessando. Entendo que essas crises acabam sendo importantes porque nos obrigam a cortar custos e isso acaba contribuindo para a otimização dos nossos negócios; nos permitem reposicionar e buscar opções mais atraentes e rentáveis; e nos obriga a se mexer e melhorar. E não podemos esquecer que enquanto uns choram outros vendem lenço.


índice

Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 www.sincopecas.org.br sincopecas@sincopecas.org.br

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presidente

Francisco Wagner de La Tôrre

vice-presidente

Heber Carlos de Carvalho

VAREJO EM FOCO Contran torna facultativo o uso do extintor em automóveis gerando prejuízo ao varejo

2º vice-presidente Israel Bovolini

1º secretário

Antônio Carlos Sanches Nunes

2º secretário

Edson Shosaburo Koga

1º tesoureiro

Luiz Roberto Celeste Gandra Alexandre Lima Pereira

conselho fiscal

MATÉRIA DE CAPA Nem todo o varejo é igual Características culturais que impactam o negócio

Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior

1° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO:

Francisco Wagner de La Tôrre

2° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira

1° delegado suplente junto à

28

FECOMÉRCIO:

João Gomes da Silva Neto

secretário geral:

Gilberto Nogueira Ferreira Agora você acessa as novidades do setor acompanha Agora você acessa as novidades doe setor e acompanha as atividades do Sincopeças SP através das Redes as atividades do Sincopeças SP através das Sociais Redes Sociais

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03 editorial 06 gestão e direito 09 tributo 10 entrevista 15 mercado 16 giro 17 especial online 22 colunista 24 pesquisa 26 reportagem 30 fica a dica

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Bruna Pascucci – Insight Carla Nórcia Francisco Wagner de La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo

impressão Duograf:

Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no estado de São Paulo

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Insight

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Insight

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Insight

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Insight

Álvaro Pereira

O Sincopeças Sincopeças O Sincopeças Sincopeças 2º tesoureiro SP O SPSP O SP João Gomes da Silva Neto está na Rede está Rede está na na Rede está na Rede diretores O Sincopeças Sincopeças SP O Sincopeças Sincopeças O SP SP O SP Rui Antonio Girardelli da Silva de Castro está está na Rede está na na Rede Rede está naPlínio Rede João Ribeiro da Silva


Código identificará mercadorias

O que muda com o eSocial

Identificação será para mercadorias sujeitas à substituição tributária; especificação dos itens em cada segmento será publicada até 30 de outubro de 2015

Para ajudar o empresário, destacamos os principais pontos sobre os impactos da implantação do eSocial, segundo Leandro de Paula Souza, advogado do departamento jurídico da Fiesp

O

Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) publicou o Convênio ICMS 92, estabelecendo uma nova forma de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição ao regime de substituição tributária (ST) de antecipação de recolhimento do ICMS. Basicamente, foi instituído o Código Especificador da Substituição Tributária (CEST) nacional, com o objetivo de identificar se a mercadoria ou o bem está sujeito ao regime de substituição tributária. A identificação e especificação dos inúmeros produtos listados nos anexos I a XXVI deverão ser definidas até o dia 30 de outubro de 2015, já os efeitos

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gestão e direito

do convênio serão produzidos a partir de 1º de janeiro de 2016. O Código Especificador da Substituição Tributária será composto por 7 (sete) dígitos, que correspondem ao segmento e especificação a que pertencem a mercadoria ou o bem. Mais informações poderão ser obtidas no Portal da Autopeça www.portaldaautopeca.com.br/ noticias

O que é o eSocial? Parte do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital, o eSocial é a padronização e unificação dos dados da folha de pagamento que passa a ser um documento único que será enviado à Receita Federal e esta enviará as informações aos órgãos públicos interessados. Quando entra em vigor? Prevista para entrar em vigor em 2016, com programação para até 2017. Qual é o objetivo da medida? Esta medida, que visa maior rigor na fiscalização, acarreta custos e investimento em software e treinamento de profissionais. É mais um meio do governo monitorar e detectar concessão de benefícios previdenciários e sociais indevidos. Existe um modelo pronto a ser adotado? Não existe um modelo. Cada empresa vai ter que montar o seu próprio modelo, lembrando que as micros e pequenas empresas terão modelos mais simplificados e terão acesso ao portal da Receita Federal para preencherem essas informações. Todas as empresas serão obrigadas a usar o eSocial? O eSocial deve atingir também microempreendedores individuais e pessoas físicas que contratam empregados domésticos. “Todos

deverão informar à Receita e estão sujeitos à multa”, informou o advogado, lembrando que as empresas de grande porte serão as primeiras obrigadas a adotar o eSocial. Quais são os impactos na empresa? Necessidade de estabelecer novas rotinas de governança, compliance e controle gerencial de forma integrada, para que as empresas não deleguem a responsabilidade pelas informações do eSocial a uma única área da empresa. O que muda na rotina da empresa com eSocial? - Extinção de arquivos físicos. - Maior influência dos sistemas de folha de pagamento nas rotinas. - Extinção de determinadas obrigações acessórias, que serão substituídas pelo eSocial (MANAD e GFIP, inicialmente). - Eliminar distorções internas com salários, funções, férias, marcação de ponto, etc. - Atenção redobrada com relação à natureza das informações. - Atenção à periodicidade e prazos dos eventos sujeitos a registro (RET – Registro de Evento Trabalhista). - Risco de novas obrigações em meio eletrônico em vez de mera substituição das declarações e formulários já existentes. Quais são as infrações? - R$ 500,00 por mês-calendário

Qual é a periodicidade do envio? Qual é a periodicidade do envio?

FOLHA

Todo dia 20 do mês subseqüente.

EVENTOS

Quando ocorrerem:

•Contratação •Liberação de férias •Alteração de Função e o Salário •Demissão de funcionário •Comunicação de Acidente do Trabalho •Processo trabalhista

TERCEIRIZADOS Avalia a necessidade, função e atividade fim.

ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional. - R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas. - Não cumprimento à intimação da RFB para cumprir obrigação acessória ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela autoridade fiscal: R$ 500,00 por mês-calendário. Veja matéria completa no site www.portaldaautopeca.com.br

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gestão e direito


gestão e direito

tributo

De olho nas embalagens

Piauí se mobiliza para manter alíquota da MVA

Produtos enquadrados na Portaria nº 301/11 do INMETRO exigem embalagens com informações claras para o consumidor

Sincopeças-PI reúne-se com governo em prol da manutenção da MVA

A

Portaria nº 301/11 do INMETRO entrará em vigor em 2016 e estabelece parâmetros sobre os requisitos de avaliação da conformidade para componentes automotivos e sua certificação compulsória, prevendo algumas

exigências no tocante às embalagens. Os produtos indicados pela Portaria são amortecedores de suspensão, bomba elétrica de combustível para motores do ciclo Otto, buzina utilizada em veículos rodoviários automotores,

O

presidente do Sincopeças-PI, Erivelton Moura, reuniu-se com o secretário da Fazenda, Rafael Fonteles, e o superintendente da Receita, Antônio Luiz Santos, para pleitear a assinatura da concessão de regime de tributação diferenciado para o setor e manter a Margem do Valor Agregado ou Ajustado (MVA-ST) na substituição tributária de autopeças nos percentuais de 56,9%. O Estado do Piauí é signatário dos Protocolos da Confaz 41/2008 e 97/2010, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações interestaduais com autopeças, que estabeleceu um percentual de MVA-ST máximo de 56,9%. Em 2012 foram publicados no Diário Oficial da União protocolos ICMS Confaz, que estabeleceram novos per-

pistões de liga leve de alumínio, pinos e anéis de trava – retenção, anéis de pistão, bronzinas e lâmpadas para veículos automotivos. Nas embalagens desses itens devem constar, de forma clara para o consumidor, os seguintes dados:

- mês e ano de fabricação do produto, à exceção de lâmpadas automotivas; - modelo, marca e ano dos veículos aos quais se aplicam os produtos; - nome do fornecedor (sua marca, ou razão social ou nome fantasia); - cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ) do fornecedor; - país de origem do produto; - código do produto (número em catálogo de aplicações);

- selo de identificação da conformidade em todos os produtos registrados, conforme critérios estabelecidos no RGCP – Requisitos Gerais de Certificação de Produtos e RAC – Requisito de Avaliação da Conformidade para Componentes Automotivos;

- selo com a marca do INMETRO (apresentar o número de registro vigente perante o INMETRO, bem como qual a Norma ABNT que foi adotada) e o número de registro e a logomarca do OCP - Organismo de Certificação de Produto, seguindo um dos modelos do Selo de Identificação da Conformidade descritos pela Portaria.

apresentar o número de sua versão, mês e ano de sua atualização, podendo ser expostos em mídia eletrônica ou em meio físico. Postergação A Portaria ainda não entrou em vigor por força de requerimento encaminhado pelo Sincopeças-SP - Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para

Veículos no Estado de São Paulo ao Diretor de Avaliação da Conformidade do INMETRO. Mesmo entrando em vigor apenas em 2016, é necessário que os filiados ao Sincopeças se atentem às embalagens, para evitar que as empresas varejistas sejam autuadas pela ausência de informações nos invólucros inseridos no mercado de consumo.

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A legislação mantém ressalva apenas no tocante às informações atreladas ao modelo, marca e ano dos veículos aos quais se aplicam os produtos. Nos pontos de venda, esses dados poderão ser apresentados por meio de catálogos técnicos, que possuirão de forma clara e acessível ao consumidor todas as informações, destacando-se inclusive que tais catálogos deverão

centuais de MVA-ST para o máximo de 78,83%. Diante disso, foi solicitado o retorno para os percentuais de 56,9% de MVA-ST na substituição tributária. Segundo o presidente da entidade, a assinatura dessa concessão poderá trazer benefícios para o segmento, como manter os empregos diretos e indiretos no setor varejista e atacadista de autopeças, conservar viáveis os investimentos, além de proteção ao mercado interno e da manutenção das vendas para os estados vizinhos, pois o Piauí é geograficamente um ponto de ligação para alguns estados. Durante a reunião, o governo também apresentou outras propostas de incentivos fiscais como esta para atrair novas indústrias para o Piauí.


entrevista

entrevista

entrevista

Foco no varejo NAKATA investe em treinamento e informações técnicas para lojistas

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demanda e retomada na movimentação das oficinas e auto centers, fortalecendo o nosso mercado de reposição, e acreditem, muitos veículos novos nacionais e importados, que utilizavam da rede de concessionárias, também estão migrando para as redes de Auto Centers e oficinas, seja por problemas de atendimento ou custo elevado na prestação de serviços. Desta forma é preciso analisar com atenção as necessidades do mercado para poder oferecer o produto e o atendimento que o consumidor necessita diante de tanta variedade. RS - Diante de tantas marcas e modelos de veículos, qual é a sua dica para as lojas adotarem sistema eficiente de controle de estoque? RR: Adotar sistemas de software que permitam rigor no controle do estoque, e principalmente ter forte parceria com a Rede de Distribuidores, que procuram cada vez mais atender seus clientes com velocidade e diversidade de produtos, conforme a necessidade atual destas lojas e a frota que está entrando atualmente nestas lojas e oficinas. Para isso, é muito importante avaliar o nicho de mercado que atua e verificar o perfil dos clientes e conforme

Ricardo Ribeiro Gerente de Vendas da Affinia

cada região. A NAKATA, de forma especial, intensifica cada vez mais as ações de apoio e informações que ajudam o varejo a identificar o mix de produtos mais adequado à loja e também aos aplicadores. Temos que trabalhar em parceria com estes canais, dando suporte e informações necessárias sobre os produtos, uma vez que as vendas estão cada vez mais técnicas. RS - Como a NAKATA auxilia o lojista a gerir o estoque? RR: Visitas frequentes e com periodicidades pequenas, para acompanhar todas as atividades

e sequência de benefícios que são desenvolvidas exclusivamente para lojistas, como treinamentos in loco por meio de unidades móveis, campanhas motivacionais, identificação de ponto, visualização interna, uniformes e ações especificas para fixação da marca NAKATA e de cada cliente, e sistemas de bonificação amarrados às compras, tudo em torno dos produtos que disponibilizamos. RS - Quais são as ações que a NAKATA promove para lojistas? RR: A empresa desenvolve várias ações para o varejo, com objetivo de oferecer suporte e apoio aos profissionais, devido à grande quantidade de itens para atender a frota circulante de veículos bem diversificada. Hoje, o balcão necessita de informação técnica sobre produtos e aplicações. Por isso, oferece ao mercado catálogos eletrônicos e impressos com dados sobre produtos e aplicações. Também possui consultoria com visita de técnicos às lojas que possibilita a criação de mix de produtos que sejam compatíveis às necessidades da loja. Promove palestras gratuitas e treinamentos especiais em parceria com distribuidores, redes de

auto centers e varejos. Pela central de atendimento via 0800-707-8022 e site www. affinia1.com.br, também é possível acessar a linha de produtos e aplicações. Para se comunicar e estreitar relacionamento com profissionais do setor e reforçar a marca junto ao consumidor final, a NAKATA está presente nas redes sociais Facebook http://www.facebook.com/ componentesnakata, onde divulga conteúdos de interesse do público em geral. No YouTube http://www.youtube.com/ componentesnakata, e apresenta série de vídeos com dicas de aplicação, manutenção e gestão. RS - Quais são as principais necessidades das lojas? RR: Informação técnica sobre produtos e aplicação, treinamentos, dicas de gestão e disponibilidade de produtos. Por isso, a NAKATA investe constantemente em ações para que os profissionais tenham conhecimento sobre os lançamentos de produtos e aplicações. Estamos sempre em contato direto com o varejo que aponta suas necessidades e podemos atendê-los da melhor forma possível. Temos profissionais dedicados a esta função e com larga experiência de mercado.

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om mais de 30 anos de experiência nas áreas comercial e marketing, Ricardo Ribeiro, atuou junto à rede de distribuidores no território nacional e prestou consultoria para grandes redes de varejo. Gerente de vendas da Affinia, fala sobre o trabalho que desenvolve com a marca NAKATA para dar suporte ao varejo. Segundo Ribeiro, os profissionais de lojas necessitam cada vez mais de informações sobre produtos e treinamento. A empresa possui equipe de profissionais que visitam as lojas, promove campanhas e oferecer suporte técnico e atendimento. Confira a entrevista exclusiva. Revista Sincopeças-SP - Qual é a sua visão do mercado de reposição para os próximos anos? Ricardo Ribeiro: O aumento da frota circulante de veículos registrada nos últimos anos, e o grande número de modelos está gerando uma demanda especial, mas o mercado precisa estar preparado para atender esta demanda, e fazer com vontade a lição de casa, continuando no processo de lançamentos necessários de produtos, e levar muita informação aos clientes. Com a atual queda de vendas de veículos novos e aumento de seminovos, existe uma maior


varejo em foco

varejo em foco

E o “mico” ficou com o varejo Contran torna facultativo o uso do extintor em automóveis e gera enorme prejuízo para o varejo de autopeças

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tintor passou a ser obrigatório em 1º de janeiro, conforme resolução 157 do Contran, de 22 de abril de 2004. Em um dia, o extintor tipo ABC esgotou em lojas de todo País. A empresária Ângela Maria, dona de loja nos setor, vendeu todo seu estoque de 100

extintores. Com o desabastecimento, o Ministério das Cidades anunciou o primeiro adiamento do prazo para a obrigatoriedade e provocou uma corrida a lojas e postos. Em março, uma segunda resolução estendeu o prazo para 1º de julho e depois para 1º de outubro. Com o fim da obrigatoriedade, o varejo de autopeças viu a venda de extintores cair em até 90% e ficou no prejuízo. As lojas haviam se estocado para evitar o desabastecimento ocorrido no início do ano e agora estão demitindo funcionários e bai-

xando o preço do produto em mais de 50%. O empresário Erick Batista, que vende extintores há 14 anos, conta que pediu um carregamento com sete mil peças para suprir a demanda, mas viu as vendas despencarem após a aprovação da nova lei. Sua loja é um dos pontos de distribuição de autopeças no Norte do País e estava acostumado a vender 150 extintores por dia. “Aqui caiu em 90%. A maioria dos meus clientes era de extintores para carro. Os outros extintores, para comércios e caminhões, saem bem pouco. Eu vendia a R$ 140 e agora baixei para R$ 60. Esse preço é para não ficar com produto no estoque e perder tudo. Mesmo com esse valor, tem dia que não sai nenhum”, reclama. Batista revela que o prejuízo é tanto que ele precisou demitir cinco dos 25 funcionários que trabalham em suas duas lojas. “Desses 14 anos que tenho de mercado, nunca tinha visto o movimento tão fraco como está. Tenho muita coisa no estoque. A garantia é de cinco anos e se não conseguir vender esse material até lá, vou ficar no prejuízo. Na verdade, já estou no prejuízo”, lamenta.

Só o extintor salva vidas A obrigatoriedade do uso do equipamento foi estabelecida em 1968 e passou a vigorar em 1970. Segundo o presidente do Contran e diretor do Departamento Nacional de Trânsito - Denatran, Alberto Angerami, a mudança na legislação ocorreu após avaliação técnica e consulta aos setores envolvidos. Dos fabricantes, o Denatran, órgão do Ministério das Cidades, ouviu que era necessário um prazo maior, cerca de três a quatro anos, para atender a demanda. Segundo o presidente do Contran, essa justificativa já estava sendo dada pelas indústrias há 11 anos. A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, informou que dos dois milhões de sinistros em veículos cobertos por seguros, 800 tiveram incêndio como causa. Desse total, apenas 24 informaram ter usado o extintor, equivalente a 3%. Para a Abiex - Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos Contra Incêndio e Cilindros de Alta Pressão, que reúne 20 empresas, só o extintor salva vidas e o uso opcional de extintor em carros é retrocesso para a segurança do usuário. “O fim da obrigatoriedade dos extintores de incêndio veiculares é uma

grande perda para o consumidor, que vai continuar pagando o mesmo preço pelo carro e fica sem um equipamento de segurança fundamental. Se quiser um extintor para garantir as vidas dentro de seu automóvel, vai ter de comprá-lo à parte, até mesmo quando adquirir um zero-quilômetro. Além disso, não traz nenhuma vantagem para o consumidor e o motorista pode perder a possibilidade de salvar vidas e patrimônio”, afirma Cláudio Sachs, diretor da Abiex. O extintor faz parte dos veículos automotores no Brasil há 45 anos e é indispensável para salvar vidas e proteger o patrimônio. “Os carros pegam fogo, sim, e com muita frequência, apesar dos avanços tecnológicos. Segundo boletim de saúde e segurança do consumidor, divulgado pelo Ministério da Justiça, em 2014 mais 600 mil veículos tiveram recalls devido a riscos de incêndio. De acordo com o Ministério Público e estatísticas do Corpo de Bombeiros, ocorrem em torno de 13 mil incêndios por ano, quase 40 por dia, numa frota em que apenas 37 % dos automóveis têm seguro. Só no Estado de São Paulo acontecem 7,7 mil incêndios em veículos por ano”, relata Sachs.

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O

uso de extintor de incêndio em automóveis passa a ser optativo no Brasil. Essa decisão foi tomada por unanimidade dos membros do Conselho Nacional de Trânsito – Contran e deixou o “mico” dessa atitude considerada irresponsável pelo setor - para o varejo de autopeças. O uso do ex-


mercado

varejo em foco

Fique sabendo

Mercado de seguros para comerciantes cresce 9%; incêndio, explosão e até queda de aeronave estão entre as coberturas oferecidas

A

Susep - Superintendência de Seguros Privados computou em 2014 um aumento de 9,2% na contratação de seguros por comerciantes, em comparação ao ano anterior. Esse número demonstra a preocupação que o empresariado tem em torno do seu negócio. O mecanismo moderno de seguro envolve uma empresa – seguradora – que aceita arcar com o risco de perda de um grupo de segurados, pagando as indenizações devidas e recebendo em troca um prêmio. Como a indenização é um compromisso posterior ao recebimento do prêmio, é fundamental para a empresa prever os sinistros o mais corretamente possível.

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Ainda que, com a crise, o cenário econômico esteja delicado, o investimento nesse tipo de seguro é importante, pois previne riscos relacionados ao estabelecimento, funcionários e clientes. Com um bom seguro é possível manter a estabilidade financeira em caso de imprevistos. A história do mercado de reposição de autopeças no Brasil começou há mais de 50 anos, antes mesmo da chegada da indústria automobilística no país. Atualmente, o segmento movimenta cerca de 90% da frota de veículos automotores e mais de R$ 90 bilhões por ano. São mais de 35 mil varejistas, 120 mil oficinas e 934 mil empregos diretos, responsáveis pela produção e comercia-

lização de mais de 200 mil itens para 450 modelos de veículos. Esses números demonstram a importância e a grandeza do segmento de reposição, fundamental para que a indústria de autopeças sobreviva. Caso contrário, ela não conseguiria atingir um enorme mercado consumidor e se transformaria em um negócio inviável. Com um negócio cuja demanda é cada vez maior, a preocupação de comerciantes acaba se voltando para o seguro dessas lojas, através de eventos climáticos, acidentes ou até mesmo criminoso. Uma das maiores seguradoras do mercado, a Porto Seguro oferece uma ampla cobertura em caso de problemas que o comerciante venha a ter.

• Incêndio, explosão e fumaça

• Impacto de veículos ou queda de aeronaves

• Vendaval

• Responsabilidade civil empregador

• Danos elétricos

• Despesas fixas

• Quebra de vidros

• Perda ou pagamento de aluguel de imóvel

• Sprinklers

• Tumultos

• Responsabilidade civil, guarda

• Subtração de bens e mercadorias

de veículos de terceiros (cober-

• Subtração de valores

tura simples ou ampla)

• Equipamentos móveis

• Lucros cessantes

• Responsabilidade civil

• Reposição de registros e documentos

Veja descrição de cada item no site www.portaldaautopeca.com.br

5 VEÍCULOS POR HABITANTE Frota em 2004 era estimada em 24 milhões de veículos, em 2014 ultrapassou 41 milhões de unidades, segundo levantamento do Sindipeças.

INCREMENTO DE 20%

Mercado de reposição deve crescer nos próximos anos e segmento de SUVs deve se tornar cada vez mais representativo, conforme estudo da Roland Berger.

6.415.118 VEÍCULOS

691 concessionárias fecharam as portas no Brasil este ano. (fonte: matéria Valor Econômico).

12.755 KM Mulheres já representam mais de 45% do total do público que compra carro.

MÉDIA DE 6 MIL ITENS Mais de 50 países possuem a inspeção técnica veicular e registraram queda no índice e mortes no trânsito. No Brasil, ainda não houve consenso para implantação da medida e mais de 37 mil pessoas morrem todos os anos em acidentes de trânsito.

8 ANOS E 8 MESES

Em 2000, o Brasil tinha 8,4 veículos por habitante. Já em 2013 a relação caiu para 5 veículos para cada habitante, conforme aponta levantamento do Sindipeças.

FROTA DE 41 MILHÕES Quando a inspeção ambiental veicular estava em vigor na cidade de São Paulo, foi registrado incremento de 20% no volume de serviços nas oficinas. A medida foi suspensa em 2013 pelo prefeito Fernando Haddad.

MERCADO CRESCE Venda de seminovos cresce. No acumulado dos primeiros seis meses deste ano, foram comercializados 6.415.118 veículos no país, representando um aumento de 4,8% em relação ao mesmo período de 2014, conforme dados da Fenauto.

691 CONCESSIONÁRIAS Quilometragem média anual de automóveis no Brasii é de 12.755. (dados do GIPA – empresa internacional de pesquisa de pós-venda).

45% DE MULHERES Um automóvel tem, em média, 6 mil itens.

15 37 MIL PESSOAS

Idade média dos veículos no Brasil é de 8 anos e 8 meses. (fonte: levantamento Sindipeças).

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Comércio Seguro

mercado especial online


giro

especial online

Evolução dos veículos sedan emplacada no Brasil e a top de vendas no mercado global. Segundo levantamentos da JATO Dynamics, os veículos sedan de até R$ 70 mil dominam o mercado brasileiro. Entretanto, vale notar que os veículos acima de R$ 71 mil têm crescido muito

nos últimos anos. Há 5 anos, os sedans Premium representavam em torno de 10% do mercado. Hoje sua participação é mais de 27% entre todos os carros desta mesma carroceria.

segunda colocada, a Honda CB 300R, tem somente 3,91% das buscas – mais de 3 pontos percentuais de diferença. Na lista das cinco ‘‘mais desejadas’’ levantada pelo Índice WebMotors entram ainda Honda Biz

125 ES (com 3,71%), Honda XRE 300 (com 3,4%) e Yamaha Fazer YS 250 (também com 3,1%). Aliás, em um ‘‘Top 10’’ dominado pela Honda, que emplacou oito modelos, a Yamaha também aparece na sétima posição com a XT 660 R.

Moto preferida

A

Honda CB 600F Hornet continua em alta. A moto foi a mais buscada no site da WebMotors em julho, sendo responsável por 7% das pesquisas realizadas por modelos usados. O número é muito expressivo, já que a

Pesquisa sobre Mobilidade Urbana

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Q

uanto tempo os paulistanos gastam por dia, em média, no trânsito? Qual o nível de satisfação dos usuários do transporte público? Essas e outras questões integram a Pesquisa sobre Mobilidade Urbana que a Rede Nossa São Paulo e a Federação

do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) lançaram no Dia Mundial Sem Carro (22 de setembro). Esta é a nona edição da pesquisa e os resultados do levantamento de percepção dos

moradores da capital paulista, realizado pelo Ibope Inteligência, serão apresentados em evento aberto ao público no Teatro Anchieta, do SESC Consolação.

Comércio eletrônico cresce 16% no primeiro semestre

N

o Brasil 17,6 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra online no primeiro semestre de 2015 segundo a 32ª Edição do Relatório E-bit WebShoppers, divulgada recentemente, que traz muito mais detalhes sobre o comportamento de compra do consumidor durante a crise econômica. Em 2015 houve maior movimentação das lojas na diminuição do “frete grátis” e, por consequência, crescimento do valor total movimentado no e-commerce com frete de R$ 544.083.081 no primeiro semestre de 2014 para R$ 659.843.814 no primeiro semestre de 2015. O estudo do E-bit/Buscapé Company revela que nas regiões Nordeste e Sul do País o comércio eletrônico deve crescer acima da média nacional. O e-commerce brasileiro registrou aumento nominal de 16% no primeiro semestre de 2015, se comparado com o mesmo período de 2014, atingindo faturamento de R$ 18,6 bilhões. Houve aumento nominal de 13% do tíquete médio do e-commerce, atingindo o valor médio de R$ 377 no primeiro semestre do ano. De acordo com dados levantados pela E-bit, as vendas do comércio eletrônico recebem influência cada vez maior dos canais digitais, como, por exemplo, os comparadores

de preços. Apenas 6% dos consumidores declararam que a mídia offline foi o principal influenciador para decisão de compra através de uma loja virtual. “A internet viabiliza a pesquisa e compra da peça, independente da localização do consumidor”, explica Fernando

Cymrot, um dos fundadores do Canal da Peça, empresa de tecnologia especializada em soluções para web no setor autopeças.

Acessórios automotivos está lista dos itens mais vendidos na web.

17 revista sincopeças-SP

O

mercado de veículos com carroceria sedan vem crescendo constantemente nos últimos anos. Esta categoria de autoveículo representa hoje quase 25% do mercado de veículos de carros e comerciais leves, sendo a segunda carroceria mais

A força da web


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Nem todo varejo é igual O comércio varejista de autopeças tem buscado vantagens competitivas centradas na eficiência de custos, qualidade, atendimento e serviços oferecidos

revista sincopeças-SP

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Em 1925, a General Motors. No começo da década de 20, a frota nacional já atingia as 30 mil unidades. O automóvel fazia parte do cotidiano das grandes cidades e já era objeto de fascínio. Nesse período inicial surgiram

as primeiras empresas que mais tarde se tornariam gigantes na distribuição de autopeças. Em 1918 foi fundada a Laguna e, em 1922, nascia a J&H Robba, primeira razão social da Sama Autopeças que, em seu início, se

dedicava ao conserto de veículos, mantendo inclusive uma pequena atividade de fabricação de componentes automotivos. A história da reposição de autopeças nasceu junto com a indústria. E, à medida que a frota de veículos ganhava as ruas, o mercado se estruturava e se profissionalizava para poder atender aos proprietários de automóveis com qualidade. Dentro da cadeia automotiva, os varejos de autopeças - lojas balcão, call center ou shopping - são agentes de relacionamento direto com as oficinas mecânicas e com o consumidor final e tem passado por uma clara e progressiva evolução. O comércio varejista de autopeças tem apresentado, nos últimos anos, configurações diferenciadas, buscando vantagens competitivas cada vez mais centradas na eficiência da estrutura de custos, na qualidade, atendimento e serviços oferecidos, do que em sortimento de produtos e preços, que tendem a ser muito parecidos. A disputa pelo consumidor, cada vez mais exigente e informado, tem levado ao varejo de autopeças uma disposição de oferta crescente de produtos. A fidelização dos clientes e o valor

atribuído pelos consumidores à relação custo/benefício da compra são pontos importantes que começam a ser explorados, bem como se verificam esforços em melhorar a gestão (gerenciamento de espaço e de categorias). A localização, ou o ponto, área de influência e o conhecimento do cliente-alvo são fundamentais para todo o comércio varejista de autopeças. Atualmente, tanto no âmbito nacional quanto no regional, a intensa concorrência tem levado a redefinições de cada tipo de loja ou serviço oferecido pelo segmento comercial de autopeças, cada um ampliando suas atividades tradicionais na direção de funções características de outros formatos ou dedicando-se a nichos específicos de mercado. Em termos de estratégias, a diversificação é uma das novas características no varejo de autopeças brasileiro, que tem apresentado um papel relevante, e que objetiva atingir todo o mercado com conceitos diversos, podendo ocorrer pela abertura de lojas de diferentes formatos por um mesmo grupo. Está havendo também mudança de estratégias das relações for-

necedor-varejista, principalmente no que diz respeito à disputa entre marcas de produtor e marcas de distribuidor, os chamados produtos alternativos. Outras características a serem destacadas no comércio de autopeças vêm se verificando também na expansão de grupos por fusões ou aquisições, sendo um processo de amplitude localizado nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Em função da forte susceptibilidade à conjuntura econômica, o segmento do varejo de autopeças busca novas estratégias frente à estagnação econômica. O financiamento das vendas a prazo tem sido bastante utilizado pelas redes de varejo, seja para disputar clientes através da diferenciação das condições de compra, seja pelo atrativo que o financiamento representa para as empresas. Fonte: SEBRAE

19 revista sincopeças-SP

C

om o fim da Primeira Guerra, as montadoras norte-americanas descobriram o Brasil como mercado atraente. Em 1919, com capital inicial de US$ 25 mil, a Ford Brasil iniciou a montagem de veículos importados em São Paulo.


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Dedicação é o segredo da longevidade Capacitação profissional é um dos desafios para o varejo de autopeças

A

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maioria das lojas de autopeças foi fundada há longa data. Muitas já completam 50 anos de atuação e as mais recentes têm entre 20 e 30 anos. Tradicionalmente de origem familiar, as empresas foram evoluindo e encontrando formas para crescer no mercado altamente competitivo e diversificado. Muitas delas iniciaram as atividades como distribuidores e se firmaram no varejo com o tempo. É o caso da Autopeças Frederico, fundada, em 1960, no centro da cidade de Ribeirão Preto-SP. Empresa familiar é gerenciada pelo fundador Frederico Montefeltro, com 80 anos, e por seu filho Frederico Rodrigues Montefeltro, que também está à frente dos negócios. “Sempre trabalhamos com muita dedicação, honestidade, bom atendimento, preço competitivo, agilidade na entrega e diversificado número de itens no estoque”, afirma Frederico, o filho. Foco no atendimento e capacitação O segmento de autopeças conta com muita variedade de itens e marcas, mas as lojas, em geral, trabalham com os mesmos produtos ou semelhantes. O que realmente faz diferença na hora de efetuar a venda é o atendimento ao cliente, seja mecânico ou consumidor final. Todos querem ser bem atendidos e encontrar o que procuram.

Mas o portfólio de autopeças não evolui apenas em quantidade e variedade, há também componentes com tecnologia que exigem conhecimento técnico por parte do profissional do varejo. Por isso, capacitação é a questão que mais chama a atenção dos empresários do setor. Para Frederico Rodrigues Montefeltro, um dos desafios do setor é a mão de obra. Contudo, na sua empresa há funcionários com mais de 15 anos de casa, que têm muito conhecimento sobre os produtos, o que ajuda muito no atendimento de qualidade aos clientes. Para minimizar o problema de carência de mão de obra, a Auto Peças Bauru, com 30 anos de atuação na cidade de Bauru-SP, resolveu investir em treinamento de colaboradores, oferecendo curso na escola Senai para que se tornem profissionais capacitados e tenham conhecimento detalhado das peças. “O empresário precisa saber o que acontece no mercado, ter um bom relacionamento com os seus colaboradores, fazer parcerias com os seus fornecedores e seus clientes e nunca deixar de investir”, comenta Gislene Santos de Rício, filha de um dos fundadores, que pretende incorporar serviços especializados devido à demanda do mercado que vem aumentan-

do constantemente. Também tem a ideia de deixar a loja mais atrativa para que o cliente fique mais à vontade na hora da compra, quebrando o modelo “atendente atrás do balcão”. Rapidez e facilidade de pagamento Além da capacitação profissional, outra dificuldade do varejo é a falta de crédito. Para Rui Girardelli, proprietário da Autopeças Motoristas, em Limeira-SP, fundada há 49 anos pelo seu pai, o varejo precisa se adaptar às novas exigências e expectativas dos consumidores, que não podem e não querem ficar sem circular com seu veículo. “Quando necessitam de manutenção, é preciso oferecer rapidez e facilidade de pagamento e ter o produto sempre disponível para que o cliente não fique com o carro parado mais que o necessário”, revela. Rui destaca que a constante busca da proximidade com o cliente e o aplicador final e um estoque bem diversificado e variado são fatores importantes que a empresa sempre priorizou. Hoje, a Autopeças Motoristas possui oito unidades nas cidades de Limeira, Iracemápolis, Artur Nogueira, Cordeirópolis e Araras. A VG Autopeças, que completa 30 anos, localizada no bairro Taboão, em Guarulhos-SP, acredita que a consultoria técnica pode

garantir atendimento diferenciado aos clientes, principalmente aos mecânicos. “Procuramos auxiliar os clientes, prestando informações mais detalhadas e técnicas, especialmente, para os mecânicos”, afirma Rodrigo Geraldi, filho de um dos fundadores. Devido à dificuldade de montar toda a equipe de trabalho, Rodrigo precisou capacitar os colaboradores foi ensinar o serviço de todas das áreas da loja. Empreendedor nato, Álvaro Pe-

O CHECK UP capa AMIGO DA LOJA E DA OFICINA

reira, proprietário da Alvamar, na rua do Gasômetro, em São Paulo-SP, não falta um dia no trabalho há 55 anos. Ele faz questão de estar à frente do balcão e faz isso, aos 81 anos, com muita satisfação. Ele lembra que houve épocas em que ficava 24 horas na loja e tirava nota fiscal no domingo. Álvaro Pereira tem funcionários que estão na loja há 40 anos e nos ensina que é preciso ter amor pelo que se faz e não esmorecer em momentos difíceis.

Ensinando e aprendendo Os irmãos Egídio Maturo e Francisco Maturo inauguraram há 38 anos a Autopeças Irmãos Maturo, localizada no bairro Vila Pompéia, região Oeste da Capital paulista. Tudo começou com a bem sucedida auto-escola Wanda, também na Pompéia. “Na época, muitos alunos pediam orientações de mecânica para comprar um automóvel. Muitas vezes indicávamos um especialista no assunto. Nessa época, decidimos começar a trabalhar também com compra e venda de veículos. Posteriormente, veio a oportunidade de adquirirmos um lote de peças de um conhecido, que tentou abrir uma loja e desistiu”, lembra Egídio Maturo. As peças foram cuidadosamente colocadas no mesmo local da auto-escola. Posteriormente, a auto-escola foi vendida e desativada. O mesmo aconteceu com a loja de carros. “Passamos a nos dedicar totalmente à loja de autopeças. Tanto que nos primeiros 20 anos eu trabalhava cerca de

15 horas por dia. Quando terminava o expediente, ficávamos organizando tudo. Inclusive o Carlos Eduardo, que trabalha com a gente há 30 anos, também fazia essa jornada”, diz Egídio, acrescentando que hoje, olhando para trás, não teria feito isso. Mas todo esse trabalho rendeu ótimos frutos. Hoje a Irmãos Maturo é respeitada, considerada uma das melhores lojas de autopeças de São Paulo e possui uma fiel clientela. Quanto a Egídio Maturo, hoje ele cuida de toda a parte de supervisão e coordenação da loja. “Não exerço mais a atividade de expediente. Porém, cuido do pessoal. Treino bem a psicologia para preparar todos a prestarem um bom atendimento. Sou perfeccionista, o que eu considero uma falha. Com isso, chamo a atenção quando necessário e puxo a orelha mesmo; mas também sei elogiar quando merecido”.

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REALIZAÇÃO:

Fonte: Novo Varejo


colunista

colunista

O poder do cidadão por João Doria (*)

S

omos brasileiros. Das mais variadas profissões e setores, imbuídos na luta de progredir em nosso País, que há de retomar o rumo do crescimento. Diante das crises econômica, política e moral que assolam o País, cabe a nós, cidadãos, oferecer nosso empenho pessoal e profissional para virar o jogo. Só fortalecendo nossa cidadania, poderemos garantir nosso próprio futuro como nação. A expansão de direitos de cidadania teve avanços na última década no País, não há dúvida. O aumento do poder aquisitivo contribuiu diretamente para esta

revista sincopeças-SP

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conquista. O recente relatório Prosperidade compartilhada e erradicação da pobreza na América Latina e Caribe, publicado pelo Banco Mundial no primeiro semestre, revela que, nos últimos 20 anos, cerca de 60% dos brasileiros subiram de classe econômica e o Brasil está próximo de erradicar a pobreza extrema. Ainda assim, 18 milhões de brasileiros vivem na pobreza e um terço da população não tem condições econômicas para viver condignamente – sem emprego e formação necessária para melhorar sua condição. O Brasil está menos desigual, mas o abismo é imenso. Boa parte de sua população enfrenta as consequências e uma economia frágil, amargando a perspectiva de uma crise prolongada. Ainda segundo o estudo, a desigualdade no Brasil está acima da registrada na América Latina e Caribe. Cerca de 1% da classe mais rica recebe 13% da renda total do País. O principal entrave para o processo de redução de desigualdade está na educação. O Brasil ficou na 60.ª posição no ranking mundial de educação,

tão sonhada revolução educacional caminha a passos lentos, cabe ao brasileiro traçar o seu caminho. Tenho orgulho de assistir a empresas investindo em capacitação, ONGs agindo paralelamente na tentativa de mudar essa realidade. Ressalto os nomes de líderes comprometidos com as transformações sociais no Bra-

(*) João Doria

Jornalista e publicitário

realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que avalia 76 países por meio do desempenho de alunos de 15 anos em testes de Ciências e Matemática. A performance de nossos jovens ainda está distante da média dos países-membros. É fato que quanto melhor o padrão educacional de uma nação, maior o seu crescimento econômico. Não à toa, países com escassez de recursos naturais investiram alto no desenvolvimento intelectual da população e hoje despontam como líderes em inovação e conhecimento. A educação é também pedra fundamental para a expansão da cidadania e formação do pensamento crítico de um povo. Se a

sil em diversas áreas, como Jorge Paulo Lemann, com a fundação que leva seu nome, e Luiz Seabra, por meio do seu Instituto Natura. São dois exemplos de uma extensa lista de brasileiros com sucesso em seus empreendimentos e com olhar para o futuro. Mas há milhares de exemplos individuais de superação.

É urgente que Brasil conquiste o equilíbrio entre o desenvolvimento da cidadania e a cidadania do desenvolvimento. Não faremos isso olhando números econômicos, mas trabalhando e cobrando do poder público seu dever para com os direitos dos cidadãos. Somos brasileiros. E nossa causa é a construção do progresso do País.


pesquisa conjuntural

JUNDIAÍ AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

Maio|2015

AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR ago-14(%) mar-15(%) abr-15(%) set-14(%) mai-15(%) dez-14(%)

10,3 -2,7 1,6

2,5 -16,2 -2,8

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

ÍNDICE (média 2011=100)

845.170 5.043.756 44.092.547

CAPITAL AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

ABCD AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

100,03 66,74 96,19

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR ago-14(%) mar-15(%) abr-15(%) set-14(%) mai-15(%) dez-14(%)

29,0 9,3 3,2

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

24,9 -5,0 1,1

275.321 2.165.695 14.199.276

AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

51,2 -7,3 0,2

14,5 -15,4 -4,4

AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

37.534 317.612 2.550.905

99,31 58,73 89,74

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR ago-14(%) mar-15(%) abr-15(%) set-14(%) mai-15(%) dez-14(%)

19,5 -12,7 -1,3

10,6 -40,4 -9,2

revista sincopeças-SP

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AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

26.107 55.445 654.168

109,14 71,39 100,83

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR ago-14(%) mar-15(%) abr-15(%) set-14(%) mai-15(%) dez-14(%)

-5,1 -2,3 -5,3

-5,8 -18,0 -7,5

27.737 130.974 1.127.795

83,00 66,97 92,52

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR ago-14(%) mar-15(%) abr-15(%) set-14(%) mai-15(%) dez-14(%)

25,6 -10,6 -2,3

15,0 -17,6 -4,7

0,5 -22,0 -6,1 ÍNDICE (média 2011=100)

41.966 150.332 1.322.838

102,97 66,76 99,44

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR ago-14(%) mar-15(%) abr-15(%) set-14(%) mai-15(%) dez-14(%)

-11,6 -12,4 -6,6

-22,1 -24,1 -15,5

-25,6 -24,2 -19,8 ÍNDICE (média 2011=100)

97.407 581.350 3.789.538 AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

-13,3 -24,5 -9,0 ÍNDICE (média 2011=100)

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

GUARULHOS

21,9 -25,8 -6,0 ÍNDICE (média 2011=100)

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

CAMPINAS

10,0 -21,1 -3,8 ÍNDICE (média 2011=100)

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

BAURU

ÍNDICE (média 2011=100)

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR ago-14(%) mar-15(%) abr-15(%) set-14(%) mai-15(%) dez-14(%)

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

ARARAQUARA

19,2 -13,5 -2,3

110,74 73,34 96,90

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

ARAÇATUBA

-3,8 -21,2 -5,9

96,65 67,06 85,45

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR ago-14(%) mar-15(%) abr-15(%) set-14(%) mai-15(%) dez-14(%)

8,3 -42,4 2,5 RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

40.889 97.155 2.401.073

9,7 -51,1 -0,5

-0,7 -54,7 -7,4 ÍNDICE (média 2011=100)

105,72 39,90 109,87

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) ago-14(%) abr-15(%) set-14(%)

-2,9 -14,1 -3,2 mai-15/abr-15 (%)

-1,7 1,5 3,5

-1,6 -14,6 -3,1 mai-15/mai-14 (%)

-3,8 -21,2 -5,9

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) ago-14(%) abr-15(%) set-14(%)

6,4 -8,7 -3,9 mai-15/abr-15 (%)

-0,9 -0,9 3,1

10,6 -7,8 -2,6 mai-15/mai-14 (%)

19,2 -13,5 -2,3

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) ago-14(%) abr-15(%) set-14(%)

5,3 -14,2 -5,5 mai-15/abr-15 (%)

-6,2 -2,0 5,7

mai-15/abr-15 (%)

8,7 5,9 4,5

mai-15/abr-15 (%)

-9,1 1,2 2,9

mai-15/abr-15 (%)

-5,6 5,2 2,8

mai-15/abr-15 (%)

-1,9 6,2 4,8

mai-15/mai-14 (%)

21,9 -25,8 -6,0

-5,7 -14,6 -6,3 mai-15/mai-14 (%)

-13,3 -24,5 -9,0 3,7 -18,9 -6,2 mai-15/mai-14 (%)

0,5 -22,0 -6,1

mai-15/abr-15 (%)

-1,2 1,9 1,8

12,2 -9,0 -2,6 mai-15(%) dez-14(%)

mai-15(%) dez-14(%)

9,1 -24,8 -7,6 9,1 -24,8 -7,6 mai-15(%) dez-14(%)

-7,3 -16,7 -6,9 -7,3 -16,7 -6,9 mai-15(%) dez-14(%)

3,1 -19,5 -6,2 3,1 -19,5 -6,2 mai-15(%) dez-14(%)

ac. ano (%)

-0,7 -54,7 -7,4

-16,9 -22,7 -13,4 mai-15(%) dez-14(%)

-10,4 -39,3 -0,4 ac. ano (%)

-10,4 -39,3 -0,4

-0,7 -24,0 -4,3

OSASCO

AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

36.708 193.746 2.491.113

138,03 60,94 87,78

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR mar-15(%) abr-15(%) mai-15(%) ago-14(%) set-14(%) dez-14(%)

29,7 -1,1 1,0

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

16,6 -25,3 -1,5

28.608 162.336 1.515.686

AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

-9,5 -1,9 2,4

-18,6 -12,5 1,1

AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

33.578 70.345 892.727

99,70 67,39 108,38

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR mar-15(%) abr-15(%) mai-15(%) ago-14(%) set-14(%) dez-14(%)

14,7 -41,4 10,3

15,8 -44,3 0,1

24.051 148.506 4.297.661

88,43 44,47 96,00

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR mar-15(%) abr-15(%) mai-15(%) ago-14(%) set-14(%) dez-14(%)

-18,7 4,3 -1,1

-37,6 -22,7 -8,6

12.378 60.943 639.014

64,74 69,07 93,18

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR mar-15(%) abr-15(%) mai-15(%) ago-14(%) set-14(%) dez-14(%)

-8,1 -3,8 -0,3

-9,2 -14,2 -4,4

79.143 304.480 2.453.758

96,20 65,15 94,64

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR ago-14(%) set-14(%) dez-14(%) mar-15(%) abr-15(%) mai-15(%)

-0,2 1,6 1,6

-4,5 -18,3 -4,5

-11,2 -19,8 -7,7

ÍNDICE (média 2011=100)

69,79 71,97 101,81

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR mar-15(%) abr-15(%) mai-15(%) ago-14(%) set-14(%) dez-14(%)

5,6 -8,2 5,3

-4,6 -17,8 2,3

-15,9 -25,2 -0,8 ÍNDICE (média 2011=100)

27.288 227.212 2.356.697

AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

-16,1 -25,6 -7,6 ÍNDICE (média 2011=100)

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

TAUBATÉ

-25,0 -23,6 -9,2 ÍNDICE (média 2011=100)

30.947 151.806 1.445.690 AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

4,8 -33,2 -4,0

ÍNDICE (média 2011=100)

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

SOROCABA

-34,8 -20,1 -2,0 ÍNDICE (média 2011=100)

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

SJRP

ÍNDICE (média 2011=100)

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR mar-15(%) abr-15(%) mai-15(%) ago-14(%) set-14(%) dez-14(%)

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

RIB. PRETO

11,8 -30,9 -1,9

93,92 57,27 86,38

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

PRES. PRUDENTE

-2,9 -22,8 -7,9 ÍNDICE (média 2011=100)

RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

ac. ano (%)

mai-15/mai-14 (%)

mai-15/mai-14 (%)

AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

ac. ano (%)

-16,9 -22,7 -13,4

-12,7 -35,0 1,6

MARÍLIA

ac. ano (%)

-14,5 -22,3 -11,6 -25,6 -24,2 -19,8

AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS TOTAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

ac. ano (%)

8,0 -15,9 -4,9

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) ago-14(%) abr-15(%) set-14(%)

-18,9 -29,3 2,2

12,2 -9,0 -2,6

10,0 -21,1 -3,8

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) ago-14(%) abr-15(%) set-14(%)

-11,5 -21,7 -10,3

mai-15(%) dez-14(%)

ac. ano (%)

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) ago-14(%) abr-15(%) set-14(%)

0,2 -19,2 -6,7

-2,0 -16,0 -3,7

mai-15/mai-14 (%)

6,1 -24,5 -8,0

LITORAL

ac. ano (%)

8,0 -15,9 -4,9

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) ago-14(%) abr-15(%) set-14(%)

-5,7 -13,5 -5,9

-2,0 -16,0 -3,7

7,5 -14,5 -5,2

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) ago-14(%) abr-15(%) set-14(%)

4,7 -17,8 -7,6

mai-15(%) dez-14(%)

14,0 -2,9 0,5 RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo

A nova PCC V utiliza os dados sobre valores mensais de receitas de vendas informados pelas empresas varejistas para o governo paulista. Essas informações, segmentadas em suas 16 Delegacias Regionais Tributárias, englobam todos os 6 45 municípios paulistas e dez setores.

ESTADO SP

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR mar-15(%) abr-15(%) mai-15(%) ago-14(%) set-14(%) dez-14(%)

95,09 67,80 116,53

VARIAÇÃO SOBRE MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR mar-15(%) abr-15(%) mai-15(%) ago-14(%) set-14(%) dez-14(%)

4,0 -3,5 -0,8 RECEITA CORRENTE em R$ 1.000

25.508 225.820 1.954.606

-7,3 -19,1 -4,7

-15,9 -23,4 -6,1 ÍNDICE (média 2011=100)

89,14 72,06 102,14

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) abr-15(%) ago-14(%) set-14(%)

3,0 -13,4 -0,4 mai-15/abr-15 (%)

-1,3 7,8 3,5

2,0 -16,1 -1,4 mai-15/mai-14 (%)

-2,9 -22,8 -7,9

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) abr-15(%) ago-14(%) set-14(%)

1,9 -21,4 -2,2 mai-15/abr-15 (%)

-1,2 4,9 3,0

mai-15/abr-15 (%)

-1,9 -0,7 3,1

mai-15/abr-15 (%)

-2,0 23,1 4,4

mai-15/abr-15 (%)

-3,2 2,2 2,9

mai-15/abr-15 (%)

0,5 -1,9 2,3

ac. ano (%)

6,4 -24,2 -2,0

-16,3 -12,5 -3,1 mai-15/mai-14 (%)

-34,8 -20,1 -2,0 8,9 -32,9 4,1

mai-15/mai-14 (%)

4,8 -33,2 -4,0 -24,8 -12,9 -5,0 mai-15/mai-14 (%)

-25,0 -23,6 -9,2 -9,6 -14,7 -4,6 mai-15/mai-14 (%)

-16,1 -25,6 -7,6

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO ago-14(%) set-14(%) mar-15(%) abr-15(%)

-11,2 -15,4 -4,3

mai-15/abr-15 (%)

-1,3 6,9 2,4

-9,6 -16,1 -4,4

mai-15/mai-14 (%)

-11,2 -19,8 -7,7

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) abr-15(%) ago-14(%) set-14(%)

-2,5 -11,2 1,6 mai-15/abr-15 (%)

-1,1 0,5 4,1

-3,0 -12,8 1,8 mai-15/mai-14 (%)

-15,9 -25,2 -0,8

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) abr-15(%) ago-14(%) set-14(%)

-4,9 -12,5 -5,7 mai-15/abr-15 (%)

-5,7 -0,1 3,7

mai-15(%) dez-14(%)

11,8 -30,9 -1,9

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) abr-15(%) ago-14(%) set-14(%)

-9,7 -14,9 -4,6

1,1 -17,5 -2,8

mai-15/mai-14 (%)

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) abr-15(%) ago-14(%) set-14(%)

-18,9 -9,2 -3,7

ac. ano (%)

6,4 -24,2 -2,0

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) abr-15(%) ago-14(%) set-14(%)

6,2 -29,2 5,4

1,1 -17,5 -2,8

5,2 -22,4 -2,1

VARIAÇÃO ACUMULADA DO ANO mar-15(%) abr-15(%) ago-14(%) set-14(%)

-15,5 -12,5 -4,5

mai-15(%) dez-14(%)

-5,5 -14,2 -5,4 mai-15/mai-14 (%)

-15,9 -23,4 -6,1

mai-15(%) dez-14(%)

-20,7 -14,1 -2,9 ac. ano (%)

-20,7 -14,1 -2,9 mai-15(%) dez-14(%)

7,9 -33,0 2,4

ac. ano (%)

7,9 -33,0 2,4 mai-15(%) dez-14(%)

-24,8 -15,2 -5,9 ac. ano (%)

-24,8 -15,2 -5,9 mai-15(%) dez-14(%)

-10,9 -17,1 -5,2 ac. ano (%)

-10,9 -17,1 -5,2 dez-14(%) mai-15(%)

-9,9 -16,9 -5,1

ac. ano (%)

-9,9 -16,9 -5,1 mai-15(%) dez-14(%)

-5,8 -15,5 1,3 ac. ano (%)

-5,8 -15,5 1,3

mai-15(%) dez-14(%)

-7,7 -16,2 -5,6 ac. ano (%)

-7,7 -16,2 -5,6

25 revista sincopeças-SP

pesquisa conjuntural


reportagem

Rumo Autopeças acompanha a evolução do mercado Empresa investe em comércio eletrônico e informações para mecânicos e consumidores

A

Rumo Autopeças, fundada, em 1991, por Alfredo Alves da Silva Júnior, nasceu com 60 m², na Rua Basílio da Cunha, no bairro da Aclimação, em São Paulo-SP, e com muito trabalho e dedicação, foi crescendo. Depois de cinco anos, foi incorporado no empreendimento um depósito de 250 m² na mesma rua. Em 2005, novo investimento. “Senti necessidade de uma estrutura maior, pois não havia estacionamento na loja, e os negócios precisavam ser ampliados”, afirma Alfredo. A sede, agora na Rua Coronel Diogo, na Vila Mariana, passou a ter 1.200 m².

revista sincopeças-SP

26

“A loja foi uma das pioneiras em disponibilizar componentes da parte mecânica para os veículos importados, em 1992, desde os populares até os mais luxuosos”, comenta.

Empresa investe há 8 anos em e-commerce Em 2007, nova ampliação dos negócios. “Devido à mudança do varejo tradicional, pois o número de consumidores que compravam as peças para seus veículos estava aumentando, resolvi, com Waulene Magri, minha esposa, que, era diretora-financeira da loja, investir no comércio eletrônico”, disse Silva Júnior, explicando que ela participou de vários cursos, seminários e palestras sobre o tema. Hoje, é a diretora do e-commerce da Rumo Autopeças (www.rumoautopecas.com.br). Peças são despachadas para todo o Brasil, embora ainda não tenha alcançado resultados tão expressivos. Segundo o proprietário da loja, ainda falta confiança dos consumidores para adquirirem as peças por meio da internet. “A diversidade de modelos e componentes assusta um pouco na hora de efetuar a compra. Isto gera acaba gerando um pouco de receio nos consumidores”, explica. Reestruturação com a queda do mercado Atualmente a loja com 25 colaboradores; “De três anos para cá, o movimento reduziu em

30%. Atuávamos focados nos centros automotivos e oficinas, mas resolvi mudar um pouco a operação e investir também no consumidor final”, fala. Ele conta também que, com a nova cultura do dono do carro vir busca a peça no balcão, trabalho mais a mídia, as redes sociais e informações para os consumidores. Para ele, o comércio varejista passa por constantes transformações. Cabe aos lojistas se adaptarem. Atualmente, a venda de carros novos caiu. Em contrapartida, a comercialização de peças deve subir já que os motoristas tendem a cuidar dos seus veículos seminovos ou usados. Conscientização do motorista é fundamental Outro fator positivo para o aftermarket é o Carro 100%, iniciativa do GMA (Grupo de Manutenção Automotiva), que visa conscientizar o motorista sobre a importância da manutenção preventiva, é importante para auxiliar a reposição, estimulando os proprietários a manter boas condições dos veículos. Agora, em aplicativo é o guia de bolso da manutenção do carro. Um sistema simples, fácil e disponível gratuitamente para smartphones

nas versões Android e IOS, que pode ser baixado no site http:// www.carro100.com.br/. “Fazer o consumidor final entender que é primordial fazer a manutenção do automóvel não só para reduzir as emissões de poluentes, diminuir o trânsito, elevar a segurança dos ocupantes do carro e dos pedestres, mas também amortizar custos com peças”, enfatiza Alfredo. Gestão, treinamento e foco no cliente Segundo o proprietário da loja, atualmente, o negócio também não aceita desperdícios, por isso o estoque deve ser enxuto. “É preciso foco no negócio, olho atento e estar sempre apto a inovar”.

Para alcançar sucesso, Silva Júnior também não se descuida do treinamento e reciclagem dos colaboradores. “Utilizo muito o Sebrae para me auxiliar na gestão da empresa e também das palestras, seminários e cursos, oferecidos pelos fornecedores”. Investe também em serviços para os mecânicos, facilitando garantias, agilizando a logística e oferecendo bom pós-venda para garantir a fidelização. “Enfim, procuro sempre atender com transparência e excelência os clientes, apresentando peças com qualidade, certificadas e homologadas, de marcas tradicionais do mercado a um preço justo”,

revela Alfredo Junior.

27 revista sincopeças-SP

reportagem


acontece

acontece

Sincopeças-SP marca presença na Autonor

A

FOTO PREMIATTA

Autonor 2015 - Feira de Tecnologia Automotiva do Nordeste aconteceu de 16 a 19 de setembro, em Recife-PE. Em área de 25 mil metros quadrados, o evento reuniu grande público e contou com 380 empresas expositoras, gerando mais de 35 milhões de reais em negócios. O Sincopeças-SP prestigiou a feira juntamente com a equipe do Sincopeças-PE, que reuniu em seu estande empresas que oferecem serviços aos associados através da entidade.

Salão de Frankfurt

FOTO PREMIATTA

Abertura da Feira Autonor 2015 - Tecnologia Automotiva do Nordeste O Sincopeças Nacional também esteve representado. Durante a feira foram lançados oficialmente, por meio da Revista Sincopeças-SP, a logomarca e os objetivos a plataforma de atuação da nova entidade.

O

IAA - Salão Internacional do Automóvel, em Frankfurt, Alemanha, reuniu expositores e público em área de 230 mil metros quadrados, equivalente a 33 campos de futebol. Segundo os organizadores, o IAA é um show de comércio internacional, pois 40 % das empresas expositoras vêm do Exterior. Os cinco países estrangeiros mais representados foram China, Coréia do Sul, França, Reino Unido e Itália. Mais de 25 eventos especializados e congressos foram realizados durante o evento, que recebeu 920 mil visitantes. A próxima edição da feira já está marcada para setembro de 2017.

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revista sincopeças-SP

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Durante a abertura da feira, um dos momentos mais emocionantes foi a homenagem feita ao Sr. Sr. Antônio Maciel Lins, que dedicou anos ao setor de autopeças, foi presidente do Sincopeças-PE e entusiasta e admirador do segmento. Discursos de homenagem e a entrega de uma placa para a família marcaram o reconhecimento da enorme contribuição que o Sr. Antônio deu ao segmento automotivo.

FOTO PREMIATTA

Francisco Wagner de La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP


trade

Insight

fica a dica

Filtros Tecfil para linhas leve e pesada

A

Tecfil destaca os novos kits de filtros para os caminhões Volkswagen Constellation. Os kits possuem dois filtros por embalagem: um separador de água e um de combustível, facilitando a compra para o usuário, que já adquire os dois produtos recomendados para troca em conjunto, proporcionando um melhor funcionamento e desempenho do sistema de filtragem. Para a linha leve, a novidade são os filtros TECMAX para motocicleta e os filtros de ar-condicionado/cabine. A empresa tem aplicativos com o catálogo de peças.

São muitos os caminhos mas o objetivo é um só.

Eaton leva produtos para Fenasucro 2015 Eaton tem nova a nova linha de embreagens ¨All Makes¨. Com a mesma garantia dos produtos reman ou novos - de seis meses - os componentes recondicionados de marcas originais do mercado são voltados para caminhões e ônibus pesados, médio-pesados e médios. Segundo Fernando Piton, gerente de Vendas - Embreagens da Eaton, o mercado de usinas de açúcar e álcool é um setor considerado muito importante para peças de reposição da linha pesada. “Quando somamos o mercado direto - de venda para usinas - com o mercado indireto – de prestadores de serviços para usinas - corresponde ao principal mercado de reparação da linha pesada no interior do estado”, explica.

Juntas para motores de máquinas agrícolas

revista sincopeças-SP

30

A

TVH-Dinamica oferece os jogos completos de juntas para motores de máquinas agrícolas, bem como as juntas avulsas da linha MetalGraf® da fabricante Juntas Illinois. “Esta parceria é muito importante para a TVH-Dinamica já que no setor de reposição agrícola não há distribuidores no mercado nacional”, comenta Paulo Acosta, gerente comercial e de desenvolvimento de produtos da empresa. Inicialmente, serão comercializadas juntas para o motor Agco Sisu Power e, em seguida, também para MWM, Perkins, John Deere, New Holland e outros.

trabalhando pelo fortalecimento e articulação do varejo de autopeças -SP

11 3287 3033 www.portaldaautopeca.com.br



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