Revista Sincopeças Edição 514 by Sincopeças-SP

Revista

Juntos pelo fortalecimento do setor da reposição automotiva Ano 44 . Edição 514. Mai/15

Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças, Acessórios e Reparação de Veículos

a mídia oficial do setor

Você está preparado para a demanda de 1,8 milhões de veículos?

2015

| | 2014

| 2013

varejo em foco AutoZone chegou há dois anos, conta com cinco lojas e prevê inaugurar mais três até o final do ano

mercado Estudo da Roland Berger aponta oportunidades e desafios para o mercado independente

reparação em foco Prêmio Sindirepa-SP elege marcas preferidas pelo reparador e também a empresa parceira

Sindirepa-SP

Bons negócios na reposição

Francisco Wagner de La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP

Em tempos instáveis, prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém. É fato que a indústria automobilística vem lamentando quedas de produção e vendas, mas há que se considerar que essa queda está relacionada aos consecutivos recordes registrados nos últimos anos, com produção acima de três milhões de unidades por ano desde 2008. Considere-se ainda que, a cada dois anos, ao fim do período médio de garantia, esses veículos chegam à reposição, uma vez que o consumidor tradicionalmente deixa de frequentar as redes concessionárias. Some-se também a boa fase na comercialização de seminovos e usados. Ou seja, apesar da retração na indústria, o mercado brasileiro de reposição conta com gradativo aumento físico da frota, potenciais clientes que representam oportunidades de negócio para o varejo de autopeças e o empresário precisa estar apto para aproveitá-las, mantendo a equipe motivada e treinada, conhecendo as características do mercado e o perfil da frota da sua região, aliando criatividade à experiência e assim abrindo novas possibilidades para o seu negócio. Por isso, amigos empresários do varejo e da reparação, vocês não podem perder o primeiro fórum organizado pelo Sincopeças-SP e Sindirepa-SP, que vai detalhar com exclusividade o estudo realizado pela consultoria Roland Berger, que prevê crescimento do mercado de reposição de 4,6% ao ano até 2020. O evento vai apontar os desafios para as empresas, as implicações para cada nível da cadeia e recomendações estratégicas. Participem.

editorial

Preparado para a demanda

Antônio Fiola Presidente do Sindirepa-SP

O mercado de reposição automotivo é impulsionado pela frota circulante de veículos. Quando o veículo sai da garantia de fábrica, começa a frequentar as oficinas independentes e movimenta toda a cadeia: varejo, distribuição e indústria. Como o aftermaket trabalha com demanda futura, isto quer dizer que veículos fabricados em 2012 e 2013 começam a migrar para as oficinas independentes. Por isso, esse volume vem aumentado devido às vendas de novos que estavam aquecidas até 2013. Considerando o estudo da frota circulante do Sindipeças, existem no Brasil mais de 41,5 milhões de veículos, sendo que 41% têm até cinco anos e 21% de 6 a 15 anos, somando são mais de 32 milhões de veículos em potencial, número bem expressivo. Mas é preciso estar preparado para atender a essa demanda, treinando constantemente equipe e investindo em melhorias no negócio para oferecer atendimento de qualidade ao consumidor. Também é importante que reparadores façam a lição de casa, instruindo o dono do carro sobre a importância da manutenção preventiva, destacando os benefícios em economia, segurança e meio ambiente. Podem divulgar aos seus clientes o aplicativo Carro 100% que ajuda a orientar o motorista sobre as revisões necessárias. Enfim, há oportunidades, cabe ao reparador estudar as necessidades de sua clientela e também buscar formas de angariar novos consumidores que chegam todos os anos ao mercado de reposição.

3 revista sincopeças-SP e sindirepa-SP

Sincopeças-SP

Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo

Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo

Av. Indianópolis, 2.357 São Paulo-SP - CEP 04063-004 tel.: 11 5594-1010 www.sindirepa-sp.org.br sindirepa@sindirepa-sp.org.br

Av. Paulista, 1009 - 5º andar São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 www.sincopecas.org.br sincopecas@sincopecas.org.br

presidente

1º vice-presidente

vice-presidente

Antonio Fiola

Heber Carlos de Carvalho

José Nogueira dos Santos

REPARAÇÃO EM FOCO IQA lança certificação em reparação de transmissores

2º vice-presidente

Israel Bovolini

José Arnaldo Laguna

1º secretário

Antônio Carlos Sanches Nunes

3º vice-presidente

Mauro Alexandre Marques

2º secretário

4º vice-presidente

1º tesoureiro

Edson Shosaburo Koga

Salvador Parisi

Álvaro Pereira

trade

Insight

trade

Insight

trade

Insight

trade

Insight

trade

Insight

O Sincopeças Sincopeças O Sincopeças Sincopeças O Sincopeças Sincopeças O Sincopeças Sincopeças 2º tesoureiroSP O SPSP O SPSP O SP O SP 1º tesoureiroSP João Gomes da Silva Neto José Nogueira dosRede Santos está na está na Rede está Rede está Rede está na na Rede está na na Rede está na Rede está na Rede diretores O Sincopeças Sincopeças SP O Sincopeças Sincopeças SP O Sincopeças Sincopeças O Sincopeças Sincopeças O SP SP SP SP O SP O SP suplentesO Rui Antonio Girardelli Rubens dos Santos Plínio da Silva de Castro está está está na está na está na na Rede Rede está na na Rede Rede está na Rede Rede está na Rede Rede Flávio Luiz de Vasconcelos Santos João Ribeiro da Silva 16 Luiz Roberto Celeste Gandra SUSTENTABILIDADE conselho fiscal Alexandre Lima Pereira Joaquim Estevo Rubio Lei dos conselho fiscal Raul Marks Correia Heber Carlos de Carvalho Desmanches incentiva reciclagem Walter Antonio Marques

trade

Francisco Wagner de La Tôrre

Insight

índice

Alfredo Alves da Silva Júnior

1° delegado efetivo junto à

1° delegado efetivo junto a FIESP

FECOMÉRCIO:

Antonio Fiola

| 2014

Francisco Wagner de La Tôrre

2° delegado efetivo junto a FIESP

| 2015

2° delegado efetivo junto à

Mauro Alexandre Marques

FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira

1° delegado suplente junto a FIESP

1° delegado suplente junto à

José Nogueira dos Santos Salvador Parisi

| 2013

FECOMÉRCIO:

João Gomes da Silva Neto

secretário geral: MATÉRIA DE CAPA Gilberto Nogueira Ferreira Você está preparado para a demanda Agora você acessa as novidades do setor acompanha acessa as novidades do setor acompanha Agora você acessa as novidades doe setor e acompanhaAgora você Agora você acessa as novidades doe setor e acompanha as atividades do Sincopeças SP através das Redes as atividades do Sincopeças SP através das Redes as atividades do Sincopeças SP através das Sociais Redes Sociais as atividades do Sincopeças SP através das Sociais Redes Sociais de 1,8 milhões de veículos? Conecte-se Conecte-se Siga o Sindirepa-SP na rede: Siga o Sincopeças-SP na rede: Conecte-se Conecte-se Agora você acessa as novidades do setor e acompanha Agora você acessa as novidades do setor e acompanha

03 editorial 05 espaço do leitor 06 varejo em foco 08 mercado 14 informe publicitário 18 matéria de capa 4 22 direto da fonte 24 giro 25 educação continuada 28 gestão e direito 30 acontece 32 reportagem 34 fica a dica 35 especial online 38 colunista

Agora você acessa as novidades do setor e acompanha Agora você acessa as novidades do setor e acompanha as atividades do Sincopeças SP atravésSP das Redes Facebook.com/sincopecas Sociais atividades do Sincopeças SP atravésSP das Redes Facebook.com/sincopecas Sociais Facebook.com/sincopecas youtube.com/portaldaautopeca Facebook.com/sincopecas as atividades do Sincopeças através das Redesas Sociais as atividades do Sincopeças através das Redes Sociais youtube.com/portaldaautopeca Conecte-seConecte-se Facebook.com/sincopecas Facebook.com/sincopecas

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Errata: Informamos que por erros de finalização

gráfica na edição 513, não foi publicado o título do editorial Sindirepa-SP: “Setor mostra sua força na AUTOMEC”. E no subtítulo da página 30 onde lê-se “geral”, o correto seria “geram”.

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reportagens

Solange Suzigan e colaboradores

conselho editorial:

Francisco Wagner de La Tôrre Antonio Fiola

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marketing e comercial INSIGHT TRADE Carla Norcia Bruna Pascucci Nina Vilela Diego Gimenez

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Ricardo Campos de Lima

A revista Sincopeças-SP / Sindirepa-SP é distribuída pelos Periodicidade mensal

cursos e palestras

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projeto gráfico:

HDESIGN www.hdesign.com.br

impressão:

Duograf - Tiragem 40.000 empresas na base territorial do Sincopeças-SP e Sindirepa-SP no estado de São Paulo

Sincopeças-SP

Sindirepa-SP

espaço do leitor

Agora você tem um espaço para se comunicar, escreva para gente marketing@sincopecas.org.br

Neste mundo globalizado, vemos esta fusão entre o SINCOPEÇAS-SP e o SINDIREPA-SP, como uma ação essencial para o crescimento do setor automotivo, já que é de suma importância o varejo conversar com a reparação, buscando soluções e inovações, para que beneficie toda a cadeia do segmento, inclusive o consumidor final. Um fator primordial para que esta união dê certo e potencialize o setor de reparação e reposição é a Comunicação, que deverá ser um dos carros chefe na divulgação desta transição. A equipe de comunicação exercerá um papel fundamental neste projeto na disseminação das informações de maneira eficaz e seletiva, fortalecendo e unindo o setor. Todos ficarão cientes das ações conjuntas que as entidades promoverão, com cursos, palestras, eventos, informações técnicas e notícias referente ao mercado, este gerando oportunidade de crescimento de todos, preenchendo as lacunas existentes entre estes setores. A APEX do Brasil parabeniza e apoia as entidades por esta tomada de decisão, e está pronta a ajudar no que for preciso!

GLEVERSON CAVALLARO- GERENTE DE MARKETING APEX DO BRASIL LTDA

Nada melhor que somar em tempos difíceis... A responsabilidade dos mecânicos em atender com qualidade e competência os clientes finais só fica completa com a rapidez dos varejos que atendem a eles. Dessa forma vivemos tempos onde a colaboração mútua é necessária no Aftermarket. Fabricantes de autopeças, distribuidores, varejistas e oficinas tem um constante desafio com o crescimento da frota nacional. Cada um colabora com sua especialidade, mas todos devem trocar informações e sugestões a toda hora para que essa cadeia não pare nunca. A iniciativa de integrar a comunicação de duas importantes entidades do setor vai gerar força e foco comerciais além da capacidade de colaboração. Vamos em frente!

FABIO MURTA - GERENTE MARKETING GATES

A parceria do Sindirepa-SP com o Sincopeças-SP é uma iniciativa importante para o reparador e varejo e deve agregar valor e potencializar as ações já desenvolvidas pelas entidades. Estamos confiantes que este é o melhor caminho a ser percorrido e trará muitos benefícios para o setor. A unificação da comunicação com a participação do Sindirepa-SP na consagrada revista Sicnopeças-SP já mostra a integração das entidades para levar informação de interesse aos dois canais que estão interligados devido às atividades se complementarem. Também fortalece ainda mais o estreito relacionamento entre reparadores e varejistas, além de ser uma forma de tornar os dois elos mais representativos e unidos.

SILVIO CANDIDO – DIRETOR DO SINDIREPA-SP E PROPRIETÁRIO DAS EMPRESAS PEGHASUS E DR. CHRYSLER

revista sincopeças-SP e sindirepa-SP

Sincopeças-SP

varejo em foco

A gigante não para de crescer Entre as maiores redes de lojas de autopeças do mundo, a AutoZone chegou ao Brasil há dois anos, conta com cinco lojas e prevê inaugurar mais três até o final do ano

AutoZone, uma das maiores redes de lojas de autopeças e acessórios do mundo, chegou ao Brasil há dois anos. A primeira loja foi aberta em Sorocaba, Interior paulista, após a empresa estudar vários mercados e eleger o Brasil para investir. Segundo Maurício Braz, diretor geral da AutoZone, a decisão de estar presente no mercado brasileiro de reposição automotiva levou em conta vários fatores, como o País ser o

Maurício Braz, diretor geral da AutoZone

4º maior produtor de veículos e o consumidor gostar de carro. “Para o brasileiro, o carro é considerado status e cuidar dele é um prazer”, revela. Mas quando a rede norte-americana resolveu se estabelecer aqui, sabia das nuances e características do mercado. Por isso, o sistema “faça você mesmo”, adotado nos Estados Unidos e México, tem menor aplicação no Brasil. “Aqui boa parte dos clientes vai à loja para comprar as peças para o mecânico aplicar. Muitos clientes, representando 25% do total das vendas, são os mecânicos que têm tíquete médio quatro vezes maior que o do consumidor final”, afirma. Chamados de clientes comerciais, os profissionais da reparação têm condições especiais nas cinco lojas da AutoZone (Sorocaba, Indaiatuba, Guarulhos, Jacareí e Interlagos). Ao se cadastrarem, obtêm prazo diferenciado para pagamento, do que o parcelamento de seis vezes oferecido ao consumidor final. Também contam com programa de empréstimo de ferramentas. Nos Estados Unidos, a empresa tem esse serviço para cliente final com depósito pré-aprovado. Braz conta que a previsão é inaugurar três lojas até o final do ano, sendo uma na Avenida Guarapiranga, uma em Osasco e outra na Zona Norte da capi-

tal paulista. “O modelo brasileiro é muito parecido com o norteamericano, loja organizada. O consumidor tem percebido e valorizado esse conceito. Diferentemente dos Estados Unidos e México, começamos a atuar na área de motocicletas aqui no Brasil”. O diretor comenta que demorou para ajustar o estoque de produtos e que a empresa começou com 16 mil itens e hoje já possui 20 mil. “Antes tínhamos seis peças de uma lista de 10 e agora já dispomos de nove a 10 itens da mesma lista”. O sistema da rede consiste em atendimento via catálogo eletrônico para peças mecânicas e piso de vendas que são itens como filtro, bateria, som, acessórios, capa para bancos, entre outras infinidades de produtos. No começo, os itens do piso de loja tinham mais saída, mas depois de acertar o mix de produtos, as peças mecânicas lideraram os pedidos. As lojas comercializam produtos para veículos leves até picapes e também oferecem serviços gratuitos rápidos, como troca de lâmpadas, palhetas do parabrisa, além de teste, recarga e substituição de bateria. Em 2014, a companhia obteve faturamento de US $ 9,4 bilhões em vendas, aumento de 5,6% em relação ao ano fiscal de 2013. A companhia expandiu a base de lojas, chegando a 4.984 pontos de venda.

mercado

Reposição automotiva oferece grande potencial de crescimento Estudo da consultoria Roland Berger aponta oportunidades e desafios para a cadeia independente

revista sincopeças-SP e sindirepa-SP

mesmo com o atual cenário desfavorável da economia brasileira, o mercado automotivo de reposição oferece um grande potencial. É o que conclui o estudo recentemente realizado pela consultoria Roland Berger em parceria com o Sincopeças, Sindirepa e Sindipeças. A expectativa é que o mercado cresça quase 5% ao ano até 2020, baseado principalmente, mas não apenas, no crescimento da frota circulante de veículos e nas alterações esperadas para o seu perfil. O crescimento da frota brasileira de veículos leves e pesados deve ficar em torno dos 3% ao ano até 2020, mas chega aos 5% quando olhamos apenas para os veículos entre 3 e 15 anos, faixas de idade mais relevantes para o mercado de reposição. Entre os veículos leves, as SUVs tendem a aumentar a sua participação na frota, substituindo carros médios e de luxo; já entre os veículos pesados, os caminhões pesados e semipesados devem puxar grande parte do crescimento da frota. Além disso, após anos

de crescimento, a participação de veículos importados na frota total deve começar a diminuir, principalmente por conta do câmbio desvalorizado e dos investimentos resultantes do Inovar-Auto. O mercado automotivo de reposição no Brasil foi estimado em 23 bilhões de reais para os fornecedores em 2014, com potencial adicional se consideramos acessórios e pneus. Se olharmos esse mercado na perspectiva do varejista (adicionando o mark-up da distribuição e do varejo, e os impostos) este potencial sobe para mais de 65 bilhões e deve chegar a mais de 85 bilhões em 2020. Pouco mais da metade do mercado é destinado aos veículos leves que, apesar de ter uma participação muito mais expressiva na frota total, têm uso menos intenso que os veículos pesados e valores das peças comparativamente menores. A quebra por faixas de idade dos veículos permite observar que mais de 75% da reposição é destinada a veículos

de 3 a 15 anos de idade. A segmentação por grupos de peças mostra que o grupo undercar é o mais relevante, mas que itens elétricos e eletrônicos crescem acima da média, e devem subir para a segunda posição em 2020. Por motivos históricos, a cadeia independente de reposição é responsável por aproximadamente 80% deste mercado no Brasil. Clientes percebem as concessionárias como muito caras, e desenvolvem relacionamentos de confiança com oficinas mecânicas independentes. Dentre as principais tendências identificadas para o mercado de reposição, as que impactam mais diretamente o setor varejista são a crescente miscigenação entre varejistas e distribuidores, o crescimento do canal on-line e o crescimento do canal original com ações mais estruturadas das montadoras e concessionárias. A nova dinâmica de mistura entre distribuidores e varejistas (dando origem aos “atacarejos”)

Sindirepa-SP

leva a um cenário de consolidação dos varejistas em redes ou clubes de compras, buscando preços mais competitivos através de compras em maiores volumes, direta dos fornecedores. Já o crescimento das concessionárias na reposição vem ocorrendo por conta de um maior esforço das montadoras visando aumentar sua participação neste mercado, esforços esses que incluem a criação de redes de serviços adicionais às concessionárias e novas linhas de peças mais econômicas, entre outros. As vendas on-line, por sua vez, se mostram como uma alternativa de crescimento para o canal independente, que atualmente já faz dos acessórios veiculares os produtos mais procurados no comércio eletrônico. Entre os desafios do mercado de reposição, a baixa eficiência no gerenciamento do estoque e as dificuldades com o processo de garantia são os que mais impactam na rentabilidade do varejo, aumentando os custos administrativos e a necessidade

de capital de giro. Visando o crescimento das companhias e do mercado de reposição em si, foi possível deduzir recomendações estratégicas englobando tanto aspectos internos às empresas como do setor como um todo. A profissionalização da gestão empresarial se revela como um dos principais fatores de crescimento, especialmente em empresas familiares, onde o desempenho do negócio é altamente dependente do proprietário; a eficiência operacional, com a automatização de processos e a racionalização dos custos, também é necessidade para as empresas se tornarem mais competitivas. Englobando toda a cadeia, as recomendações focam em iniciativas que gerem maior integração entre as empresas da cadeia: facilitação do processo de garantia e padronização dos catálogos e das informações técnicas. Essa integração da cadeia permite um melhor atendimento ao consumidor final, que ao perce-

mercado

bê-lo como tal, aumentará sua confiança perante a reposição, tendendo a mudar seu comportamento de forma a aumentar o potencial do mercado. Para os varejistas, a principal boa notícia é o crescimento continuo do mercado de reposição, abrindo amplas oportunidades para todos. Portanto, especialmente as mudanças na cadeia implicam um cenário de consolidação no futuro. Para ganhar neste jogo, varejistas do setor precisam verificar seu modelo de negócio e definir sua posição frente às distribuidoras, grandes redes de reparo, clubes de compras, vendas on-line, e outros intermediários como seguradoras. Acreditamos que um varejista bem preparado, com um plano estratégico claro, um portfolio de produtos e serviços em linha com a expectativa do consumidor, e fazendo sua lição de casa no quesito eficiência operacional, terá oportunidades impares de crescimento nos próximos anos. * Martin Bodewig é consultor da Roland Berger Strategy Consultants

9 revista sincopeças-SP e sindirepa-SP

Sincopeças-SP

reparação em foco

Prêmio Sindirepa-SP elege marcas preferidas pelo reparador 6ª edição da pesquisa com reparadores destaca atuação de marcas em 22 segmentos e também a empresa parceira

“Prêmio Sindirepa-SP – Melhores do Ano” elege as marcas preferidas de 22 segmentos, que contam com a classificação Ouro, Prata e Bronze, além da empresa Parceira do Setor da Reparação Independente que, pela segunda vez, ficou para Bradesco Seguros. Apenas velas de ignição tiveram dois classificados.

“Essa iniciativa visa destacar a valiosa contribuição de empresas que oferecem suporte ao reparador, garantindo melhoria contínua no atendimento ao consumidor”

revista sincopeças-SP e sindirepa-SP

A premiação é feita por meio de pesquisa, com amostra de cerca de 300 reparadores associados da entidade, realizada pela Cinau (Central de Inteligência Automotiva), para eleger as marcas preferidas de fornecedores de cada segmento do setor da reparação de veículos. “Essa iniciativa visa destacar a valiosa contribuição de empresas que oferecem suporte ao reparador, garantindo melhoria contínua no atendimento ao consumidor”, afirma o presidente do Sindirepa-SP, Antonio Fiola. A cerimônia de premiação foi realizada dia 19 de maio, na sede da Fiesp, no Teatro Ruth Cardoso, em São Paulo-SP, e contou com a

SEGMENTO

EMPRESA

PARCEIRO REPARAÇÃO

Bradesco Seguros

AMORTECEDORES

1º Cofap 2º Monroe Amortecedores 3° Nakata

BATERIAS

1º Baterias Moura 2º Baterias Heliar 3° Robert Bosch

BOMBAS DE COMBUSTÍVEL

1º Robert Bosch 2º Brosol 3° Delphi

CATALISADORES

1º Mastra 2º Tuper Escapamentos E Catalisadores 3° Magneti Marelli

COMPONENTES PARA MOTOR

1º Mahle Metal Leve 2º Cofap 3° Ks

CORREIAS

1º Dayco Power Transmission 2º Gates 3° Continental Contitech

EMBREAGEM

1º Luk 2º Valeo Service 3° Sachs

EQUIP. DE DIAGNÓSTICO DE MOTORES

1º Robert Bosch 2º Napro 3º Tecnomotor

FERRAMENTAS

1º Ferramentas Gedore 2º Raven - Ferramentas Especiais 3° King Tony Brasil

FILTROS

1º Fram 2º Tecfil 3º Mann-Filter

JUNTAS DE MOTOR

1º Sabó 2º Taranto 3° Mahle Metal Leve

Sindirepa-SP

reparação em foco

presença de reparadores e representantes de fábricas, distribuidores e varejo. Os vencedores poderão utilizar o selo representativo do prêmio em material de di-

vulgação até o dia 30 de abril de 2016. Nesta edição, a premiação contou com patrocínio da Bradesco Seguros, Porto Seguro, Schaeffler, Audatex, Bosch,

SEGMENTO LÂMPADAS AUTOMOTIVAS

EMPRESA 1º Philips 2º Osram 3° Ge - Via Lus

MOLAS

1º Molas Fabrini

Magnetti Marelli-Cofap, Rede PitStop, Contitech, Dayco, IQA., Mahle-Metal Leve e TRW. Confira a relação das empresas vencedoras por categorias.

Premiação Ouro

2º Cofap 3º Nakata ÓLEO LUBRIFICANTE

1º Mobil 2º Ipiranga 3º Castrol

PASTILHAS DE FREIO

1º Cobreq 2º Syl 3º Robert Bosch

PNEUS

1º Pirelli 2º Goodyear 3º Michelin

RADIADOR

1º Radiadores Visconde

Premiação Prata

2º Valeo Service 3º Delphi RETENTORES

1º Sabó 2º Skf Do Brasil 3º Corteco

ROLAMENTOS

1º Skf Do Brasil 2º Ina 3º Nsk Brasil

VELAS DE IGNIÇÃO

1º Ngk Do Brasil 2º Robert Bosch 3º Não houve Placa Bronze

TINTAS AUTOMOTIVAS

1º Ppg 2º Wanda 3º Lazzuril

COMPANHIA DE SEGUROS

1º Porto Seguro 2º Bradesco Seguros 3º Allianz

Premiação Bronze

11 revista sincopeças-SP e sindirepa-SP

3º Taranto

Sindirepa-SP

reparação em foco

IQA lança certificação em reparação de transmissões Novo serviço, realizado de acordo com a NBR 15760, atende demanda do mercado

revista sincopeças-SP e sindirepa-SP

IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, organismo de certificação acreditado pelo Inmetro, lança certificação para oficinas especializadas na reparação de transmissões mecânicas e automáticas. O novo serviço é realizado de acordo com a NBR 15760, que estabelece princípios gerais de inspeção, diagnóstico, reparação e substituição de transmissões. Segundo Sergio Fabiano, gerente de Certificação de Serviços Automotivos do IQA, o novo serviço vem atender à demanda do mercado. “Desde o ano 2000, cresce no País a fabricação de carros equipados com câmbios automáticos, em razão da busca por conforto e comodidade, especialmente nos centros urbanos, onde os congestionamentos alcançam índices cada vez mais elevados, o que torna a troca manual de marchas mais frequente e cansativa”, aponta. A oferta da nova certificação acompanha também a tendência de especialização dos centros

automotivos em áreas específicas de atuação. “As transmissões automáticas possuem sistemas muito específicos e com alto valor agregado, que requerem muita habilidade técnica, além de ferramental apropriado, para serem reparadas. Uma única falha de montagem pode danificar todo o conjunto”, alerta. A certificação de oficinas especializadas na reparação de transmissões mecânicas e automáticas apresenta requisitos técnicos bem específicos

para o reparo dos componentes, em relação a ferramentas, procedimentos e conhecimentos técnicos, além de requisitos básicos destinados a qualquer oficina. “É a garantia da qualidade no atendimento ao cliente”, afirma Fabiano. Interessados em obter mais informações sobre a nova certificação podem contatar o IQA pelo telefone (11) 5091-4545.

informe publicitário

COMUNICADO AO MERCADO DE REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA – 13 JAN 2015 A GATES DO BRASIL tem recebido novas reclamações de mecânicos e lojistas (pelo atendimento ao cliente), sobre a quebra precoce das correias para aplicação GM e FIAT com o código: 40433x17XS. Após análise criteriosa de alguns desses produtos, constatamos que os mesmos NÃO SÃO FABRICADOS pela GATES DO BRASIL. Além disso, a circulação desses produtos está sendo realizada em embalagens brancas ou sacos plásticos que não condizem com as embalagens fornecidas pela Gates ao mercado. Dessa forma, a GATES DO BRASIL não se responsabilizará por ressarcimentos de qualquer prejuízo causados a veículos pelo uso ou instalação de produtos não fabricados pela GATES DO BRASIL. Reafirmando o compromisso com nossos clientes e primando pela qualidade dos produtos da GATES DO BRASIL, informamos que somente nos responsabilizaremos por garantia e prejuízos trazidos por produtos de origem comprovada da GATES DO BRASIL. Sendo certo, que todos os processos de garantia devem envolver as notas fiscais de compra e revenda dos produtos. Destacamos, que a GATES DO BRASIL tem o compromisso de abastecer o mercado com produtos originais fabricados e embalados de acordo com os padrões de qualidade e em conformidade com as normas legais de regência dos mesmos. A seguir apresentamos as evidências que identificam os produtos não fabricados pela GATES DO COMUNICADO MERCADO BRASIL e desde já nos colocamos à disposição para fornecer totalAO apoio técnico eDE de aplicação.

REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA – 13 JAN 2015

GATES SOUTH AMERICA

Em caso de dúvidas favor entrar emAO contato pelos seguintes canais: COMUNICADO MERCADO DE br.gates@gates.com / suportetecnico@gates.com / 0800 274 2837 CORREIAS NÃO FABRICADAS PELA GATES – CÓDIGO 40433x17XS* .

REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA – 13 JAN 2015

SE VOCÊ ADQUIRIU UMA CORREIA GRAVADA COM O LOGOTIPO GATES E CÓDIGO 40433x17XS*, EMBALADA EM SACO PLÁSTICO IDENTIFICADO COMO GM OU EM CAIXA COM OS LOGOS DA GM E FIAT, A GATESOU DOAINDA BRASIL tem recebido reclamações de mecânicos lojistas NÃO (peloFORAM atendimento ao EM LUVA BRANCA, novas FIQUE ATENTO, NÃO INSTALE, POIS A eCORREIA cliente), sobre a quebra precoce das correias para aplicação GM e FIAT com o código: 40433x17XS. FABRICADAS PELA GATES. VEJA COMO IDENTIFICAR ESSAS CORREIAS E EMBALAGENS:

Rua Flórida, 1703 – 11o andar São Paulo – SP – 04565-001 - BRASIL Telefone 55-11-5105-8100 Fax 55-11-5105-8170 Gatesbrasil.com.br

* Aplicações: Corsa 1.0/1.4/1.6 E 1.8 (1996...) – Celta 1.0 e 1.4 (2001...) - Agile e Cob alt 1.4 e 1.8 (2009...) – Prisma, Meriva e Montana 1.4 (2006...) – Meriva e

Após análise alguns desses produtos, constatamos que Lanos os 1.3/1.4/1.5 mesmos Montanacriteriosa 1.8 (2002...) – Spinde 1.8 (2012...) – Dob ló, Idea, Palio, Punto, Siena, Stilo, Strada 1.8 8V (2002...) – Daewoo (1997...) NÃO SÃO FABRICADOS pela GATES DO BRASIL. Além disso, a circulação desses produtos está sendo realizada em embalagens brancas ou sacos plásticos que não condizem com as embalagens EMBALAGENS NÃOBRASIL não se responsabilizará por fornecidas pela Gates ao mercado. Dessa forma, a GATES DO ressarcimentos de qualquer prejuízo causados a veículos pelo uso ou instalação de produtos não ORIGINAIS GATES: fabricados pela GATES DO BRASIL.

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NÚMERO LOTE: dos produtos da GATES Reafirmando o compromisso com nossos clientes e primando pelaDE qualidade 1913JB34 /por 1913JB35 DO BRASIL, informamos que somente nos responsabilizaremos garantia e prejuízos trazidos por NÃO que todos os processos de produtos de origem comprovada da GATES DO BRASIL.CORREIAS Sendo certo, FABRICADAS PELA garantia devem envolver as notas fiscais de compra e revenda dos produtos. GATES. Destacamos, que a GATES DO BRASIL tem o compromisso de abastecer o mercado com produtos originais fabricados e embalados de acordo com os padrões de qualidade e em conformidade com as normas legais de regência dos mesmos.

A seguir apresentamos as evidências que identificam os produtos não fabricados pela GATES DO BRASIL e desde já nos colocamos à disposição para fornecer total apoio técnico e de aplicação.

GATES SOUTH AMERICA Rua Flórida, 1703 – 11o andar São Paulo – SP – 04565-001 - BRASIL Telefone 55-11-5105-8100 Fax 55-11-5105-8170 Gatesbrasil.com.br

Em caso de dúvidas favor entrar em contato pelos seguintes canais: br.gates@gates.com / suportetecnico@gates.com / 0800 274 2837

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Lei de Desmanche incentiva reciclagem Materiais inservíveis dos veículos em fim de vida útil terão destinação adequada

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Lei do Desmanche do Estado de São Paulo é abrangente e envolve segurança pública e regulamentação do comércio de peças usadas. O diretor do Detran-SP e relator Estadual da Lei do Desmonte, Israel de Souza, explica que, além de combater o desmanche ilegal de veículos e o destino da maior parte dos veículos roubados e furtados, a legislação tem como objetivo também eliminar o comércio de peças usadas sem origem comprovada, criar um sistema regulado de desmontagem de veículos e abastecimento do mercado de peças usadas, e regulamentar o processo de desmontagem para atendimento à legislação ambiental, bem como regulamentar e incentivar o processo de reciclagem de metais e materiais inservíveis dos veículos em fim de vida útil. Depois do cumprimento dos requisitos previstos nas normas pertinentes, os estabelecimen-

tos se credenciam junto ao Detran-SP e, segundo Souza, com a lei, há regulamentação e controle das principais fontes de veículos em fim de vida útil, rastreabilidade das peças desde a desmontagem até a venda a consumidor final por sistema seguro de identificação, controle das etapas por meio de sistemas informatizados, interligando Detran-SP, Secretaria de Segurança Pública e Secretaria da Fazenda e fiscalização e lacração dos estabelecimentos irregulares. Quem fiscaliza Cumprindo a Lei 15.276/2014, a fiscalização é feita em conjunto pela Polícia Civil, Polícia Militar, Ciisp – Centro Integrado de Inteligência de São Paulo, Prefeitura, DSV, Bombeiros e o Detran-SP. Resultados que já foram alcançados A primeira operação ocorreu na capital em 14 de julho de

2014, em 10 estabelecimentos, distribuídos entre as Zonas Leste e Sul, e de lá para cá foram fiscalizados 235 estabelecimentos na Capital, com lacração de 178, e 797 no Interior, com lacração de 566. “O controle já tem gerado resultados. Os roubos de veículos caíram pelo oitavo mês consecutivo”, comentou Souza. O volume diminuiu de 9.221 casos, em janeiro de 2014, para 7.486 ocorrências em janeiro deste ano, uma redução de 18,8%. “Esta legislação é apenas o primeiro passo. Queremos atender outras metas, como a logística reversa e a renovação da frota”, finalizou o diretor do Detran-SP. Israel de Souza explicou ainda que São Paulo demorou mais de um ano para chegar à legislação. Portanto, os outros estados também devem seguir o caminho. “Mas a lei veio para ficar. Não tem mais retorno”, enfatizou.

trade

Insight

O Sindirepa-SP entrega valor: informação.

O Sindirepa possui um centro de documentação, o CDI, que dispõe de um acervo oficial com informações técnicas do Brasil, Estados Unidos e Europa, ao alcance das empresas de reparação de veículos. Basta um telefonema e sua dúvida será esclarecida.

Para saber mais, entre em contato através do telefone (11) 5594-1010 ou pelo e-mail: sindirepa@sindirepa-sp.org.br

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Mais de um milhão de oportunidades

2015

| 2014

| 2013

Entrada de 1,8 milhões de veículos fabricados após 2013 no mercado de reposição traz demanda de manutenção às oficinas independentes e oportunidades de negócio para o varejo

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s vendas de veículos zero km perderam o fôlego e as perspectivas não são animadoras até o momento para este ano. O boletim de abril da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores indica que no acumulado dos quatro primeiros meses do ano as vendas foram de 893,6 mil unidades, queda de 19,2% frente às 1,1 milhão de unidades vendidas até abril de 2014. Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, a atu-

al conjuntura continua impactando fortemente a confiança do consumidor: “A confiança do consumidor e dos empresários é, neste momento, uma das principais razões para o complexo cenário que vivemos atualmente. Por essa razão, entendemos que é de fundamental importância a realização, o mais rápido possível, dos ajustes fiscais na economia. Dessa forma, as regras ficarão claras, o planejamento será mais preciso e a atividade será retomada”.

Por outro lado, a comercialização de veículos seminovos e usados mostra cenário positivo. O relatório mensal fornecido pela FENAUTO – Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores, referente à comercialização de veículos em abril de 2015, dá conta que a tendência de boas vendas para esse segmento prossegue e registra a comercialização de 1.065.653 de veículos em todo o País.

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As boas perspectivas para os usados favorecem o mercado de reposição de veículos, pois o consumidor que compra um carro seminovo acaba fazendo manutenção ou também equipando com acessórios.

“Se considerarmos apenas metade dos veículos fabricados em 2013, estamos falando de uma frota de 1,8 milhão a mais de possibilidade de negócios para a reposição”, revela La Tôrre. to de 3,7% com relação a 2014. Com a frota de motocicletas estimada em mais de 13 milhões, esse número ultrapassa os 54,5 milhões. A idade média dos veículos é de 8 anos e 8 meses e das motos

6 anos e 2 meses. O mais importante a ser observado e que gera impacto no mercado de reposição é justamente a quantidade de veículos com até 15 anos, representando 82% da frota circulante, ou seja, 27,6 milhões. A relação entre a população residente e a frota de autoveículos caiu 40% em uma década. Em 2014 havia um veículo para 4,9 habitantes, enquanto que em 2004 era 8,1. “Se considerarmos apenas metade dos veículos fabricados em 2013, estamos falando de uma frota de 1,8 milhão a mais de possibilidade de negócios para a reposição”, revela La Tôrre. A pesquisa do GIPA, instituto de pesquisa que estuda o mercado automotivo especializado em pós-venda presente em mais de 36 países, realizada com 3.950 motoristas, revela que o fator principal para escolha do local onde fazer manutenção é confiança e não preço. Além disso, também mostra que o número de concessionárias não aumentou proporcionalmente à frota, fazendo com que a rede autorizada não dê conta de atender a demanda. Outro ponto que merece atenção é que das 4,3 milhões de picapes e vans do parque circulante, 47,5% têm menos de 5 anos e do parque de veículos 32,7 milhões são automóveis e SUVs, sendo que 43,6% têm menos de cinco anos. A pesquisa também aponta que os proprietários de veículos mais novos valorizam mais a confiabilidade e a qualidade do

“A confiança do consumidor e dos empresários é, neste momento, uma das principais razões para o complexo cenário que vivemos atualmente.

serviço do que preço, o que significa preferência por oficinas mais organizadas e limpas, com equipamentos atualizados e equipe treinada. Outro fator que cria oportunidade de negócios é o aumento da quilometragem anual média, que passou de 11.642 km em 2012 para 12.755 km em 2014. Com isso, os intervalos de entradas em oficinas também estão diminuindo. Estudo importante da Roland Berger, consultoria internacional especializa em análise do setor automotivo, encomendado pelo Sincopeças-SP, Sindirepa-SP e Sindipeças, prevê que o mercado de reposição deve crescer por volta de 4,6% ao ano até 2020 em função da frota circulante.

19 revista sincopeças-SP e sindirepa-SP

Mas esse é apenas um dos pontos positivos. Outro dado importante e que faz toda a diferença é o aumento considerável da frota circulante no País nos últimos anos. O estudo que o Sindipeças acaba de divulgar, revela as oportunidades para o aftermarket, que vem se mantendo estável, mesmo quando o cenário econômico não é tão favorável. “Isso aconteceu também quando houve a crise nos Estados Unidos em 2009 e a reposição reagiu bem por lá. Aqui, o mercado conta com gradativo aumento de potenciais clientes, uma vez que o consumidor deixa de frequentar as redes de concessionárias ao fim do período de garantia, que dura em média dois anos”, afirma Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP. O estudo do Sindipeças indica que existem em circulação no Brasil mais de 41,5 milhões de veículos, entre automóveis, comerciais leves e caminhões e ônibus, crescimen-

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Antonio Fiola Presidente do Sindirepa-SP

Contudo, as oportunidades existem, mas varejos e oficinas precisam estar preparados para atender a frota cada vez mais diversificada e novas tecnologias embarcadas nos veículos. “A cada lançamento surgem novidades em recursos eletrônicos e o reparador precisa se capacitar, assim como varejista deve estar atualizado para dar suporte às oficinas, indicando a peça correta para a aplicação. A variedade é tão extensa que exige conhecimento e dedicação dos profissionais”, conta o presidente do Sindrepa-SP, Antonio Fiola.

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Fazendo a lição de casa O empresário precisa estar apto para poder aproveitar as oportunidades geradas pela evolução da frota circulante, mantendo a equipe motivada e treinada, conhecendo as características do mercado e perfil da frota da sua região. “Aliar criatividade à experiência pode abrir novas possibilidades para o dono do negócio, sempre se lembrando que é a satisfação do cliente que gera bons resultados”, considera Francisco de La Tôrre. Por sua vez, Fiola também recomenda a varejistas e reparadores que aproveitem as datas comemo-

rativas para promover campanhas ao consumidor, como junho, que é o “Mês pela Conscientização da Manutenção Preventiva dos Automóveis nas cidades de São Paulo, Bragança Paulista e Paraná”. Para o presidente do SindirepaSP, cabe ao reparador disseminar o conceito da manutenção preventiva ao consumidor, aplicando check-list e também incentivando o seu cliente a usar o aplicativo do Carro 100%. “Na época em que a inspeção ambiental veicular estava em vigor na cidade de São Paulo, vivemos um período que o consumidor passou a se preocupar com a manutenção do veículo e foi obrigado a ir à oficina para fazer revisão pré ou pós-avaliação da inspeção”, lembra o presidente do Sindirepa-SP. Com isso, o dono do carro estava começando a entender que a manutenção preventiva, além de mais econômica, traz inúmeras vantagens com relação à segurança no trânsito e melhores condições da qualidade do ar que respiramos. O Sindirepa-SP e o Sincopeças, juntamente com o Sindipeças e Afeevas (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul), estão trabalhando para a retomada da inspeção ambiental veicular, bem como a sua expansão a outros municípios. O diretor do Sindirepa-SP, Pedro Luiz Scopino, proprietário da Auto Mecânica Scopino, busca oferecer atendimento diferenciado ao cliente para fidelizá-lo, além do serviço de leva e traz, check-list da

manutenção preventiva, acaba de criar grupo no Whats App para dar orientação ao cliente, tirar dúvidas e agendar serviços, entre outras informações. “É um canal de comunicação ágil e eficaz, a experiência tem sido muito positiva”, comenta. Agora também vai contar com o aplicativo do Carro 100%, como mais recurso para o seu cliente acessar e poder conferir os itens que precisam ser checados. No varejo, Luis Carlos Santos, que trabalha no departamento de marketing da loja de autopeças Braskape, pesquisou algumas ações e encontrou informações sobre aplicativo Carro 100%, antes mesmo de seu lançamento na Automec. Logo baixou e começou a usar. “Achei interessante, pois me ajudou a saber a hora das trocas de vários itens, como pastilha de freio, filtros, troca de óleo, entre outros. Apresentei à diretoria e todos gostaram bastante. Era o que precisávamos para levar informação ao consumidor sobre manutenção preventiva”, revela Santos. Ele conta que, como o aplicativo é tão funcional e prático, já está divulgando para os clientes. “Atendemos muitas mulheres que gostam de cuidar do carro de forma preventiva e o aplicativo é ideal para isso”. Segundo Santos, a empresa pretende ser canal de divulgação do aplicativo Carro 100%. A loja, localizada há 36 anos no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, promove campanhas sociais. Este ano vai arrecadar livros de literatura para a biblioteca Prefeito Prestes Maia que fica na região.

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Como o motorista se comporta com relação à manutenção - Motoristas efetuaram, em média, 3,15 visitas em prestador - Em 2013, motorista percorreu 4.059 km entre duas entradas a um prestador - Apenas 64,5% das entradas de um carro com menos de um ano são feitas em concessionárias - 57% dos motoristas frequentaram as oficinas independentes - 18% frequentaram concessionárias Fonte: GIPA

A prática da manutenção preventiva ainda não é bem difundida no Brasil, o brasileiro ainda leva o carro na oficina apenas quando o mesmo apresenta algum problema, principalmente quando a idade do veículo aumenta. Isso acontece por falta de informação e também de uma legislação que fiscalize as condições dos veículos, como já acontece em outros países. Por isso, o papel do mecânico é fundamental para orientar o dono do carro a fazer a revisões periódicas, de acordo com o manual do fabricante. O programa Carro 100% / Moto 100% / Caminhão 100%, iniciativa do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva formado pelo Sindipeças, Andap, Sincopeças-SP e Sindirepa-SP, vem desenvolvendo uma série ações voltadas ao trabalho e prestação de serviço à sociedade, como avaliações gratuitas mensais em rodovias para verificação das condições de vários itens de caminhões em parceria com o programa Estrada para a Saúde do Grupo CCR. “O motorista do caminhão cuida da saúde e também aproveita para receber orientações de técnicos sobre o estado de vários componentes do veículo”, afirma

Elias Mufarej, coordenador do GMA e conselheiro do Sindipeças para o mercado de reposição. Agora, com o lançamento do aplicativo Carro 100%, fica ainda mais fácil orientar o dono do carro a fazer a revisão de forma adequada. O reparador pode contar com essa importante ferramenta que ajuda a orientar o consumidor. Basta baixar gratuitamente no APP Store ou Google Play. Para o reparador é uma forma de ajudar o seu cliente a poder avaliar o veículo, oferecendo atendimento diferenciado. “Muitas vezes, o cliente fica desconfiado quando indicamos a checagem de itens e forma preventivamente, com o aplicativo, o próprio motorista pode conferir e tirar as conclusões. É bom para o reparador e para o cliente”, explica Antonio Fiola. Fácil de instalar e usar, respondendo a um breve questionário, com dados do carro (marca, modelo e ano, média de quilometragem mensal, entre outros), o aplicativo fornece automaticamente orientações sobre a hora de verificar as condições de vários itens relacionados à segurança, meio ambiente e economia, de acor-

do com a norma de inspeção veicular da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. É um sistema intuitivo, que não exige complementação de dados, e envia mensagem via notificação push no celular do usuário. “Serve como um alerta e indica o que precisa ser revisado, de acordo com as informações que o motorista dá ao baixar o aplicativo”, revela o coordenador do GMA. A ideia do aplicativo surgiu a partir da análise dos usuários do site do Carro 100% (www.carro100.com.br). Foi constatado que a página mais visitada do portal é a que se refere ao check-list de manutenção preventiva, com mais 700 mil visualizações, sendo 54% homens e 45% mulheres. “Percebemos o interesse do público por este tipo de informação e que o aplicativo poderia auxiliar as pessoas terem conhecimento do que é preciso ser revisado e os períodos indicados no manual do fabricante”, afirma o coordenador do GMA. Nesta primeira fase, o aplicativo estará disponível para usuários de veículos de passeio, mas há intenção de estender o serviço a motociclistas futuramente.

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Aplicativo Carro 100%: ferramenta útil ao reparador e motorista

Elias Mufarej Coordenador do GMA e conselheiro do Sindipeças

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direto da fonte

SENAI cria certificação profissional de mecânico automotivo Iniciativa qualifica o profissional e garante melhoria de qualidade dos serviços nas oficinas

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SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial inicia o processo de inscrição da primeira turma de profissionais para certificação de mecânico de manutenção de veículos rodoviários automotores (Veículos leves - automóveis). Reivindicação antiga do setor, a certificação conta com o apoio do Sindirepa Nacional e foi criada para valorizar a categoria, que será reconhecida pela qualificação e as empresas poderão comprovar que têm profissionais habilitados para oferecerem serviços e atendimento de qualidade. O processo de certificação avaliará o desempenho profissional e o mecânico comprovará sua capacidade na atividade que exerce, conforme as Normas Brasileiras de Ocupação/ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, ou normas de competência elaboradas pelo SENAI.

É importante ressaltar que a certificação de pessoas promove o reconhecimento formal das competências de um profissional, independentemente da forma como foram adquiridas, favorecendo sua inserção ou permanência no mercado de trabalho. Para o presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional, Antonio Fiola, a certificação profissional representa uma grande conquista para o setor de reparação de veículos e um avanço na busca de serviços de excelência e também na imagem do profissional perante o consumidor. Também complementa as exigências da lei Alvarenga, que regulamenta a abertura e o funcionamento de oficinas no Estado de São Paulo, que entre algumas regras, define e cria a função de responsável operacional que precisará ter conhecimento comprovado do serviço que a oficina é especializada.

O candidato deverá também comprovar escolaridade, capacitação profissional e experiência profissional, de acordo com o quadro e as instruções abaixo. O processo de certificação de mecânico do SENAI tem várias etapas (provas teórica e prática). Também há recertificação para renovação da certificação, quando expirar o prazo de validade, que exige comprovação do exercício da atividade profissional, aplicação de novo exame prático e, quando aplicável, escrito, entrega de resultados e supervisão. Os requisitos mínimos e as orientações sobre a inscrição estão disponíveis no site http://sscp.senai. br/inscricao_candidato.asp. A certificação tem taxa e o Sindirepa-SP possui bolsas gratuitas limitadas para os associados da entidade.

Para mais informações, entrar em contato com o Sindirepa-SP pelo tel.: (11) 5594-1010 ou por e-mail: sindirepa@sindirepa-sp.org.br.

ESCOLARIDADE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Ensino Fundamental I (completo) 4 anos como ajudante de mecânico ou 3 anos como mecânico Ensino Fundamental II (completo) 3 anos como ajudante de mecânico ou 2 anos como mecânico Ensino Fundamental II 2 anos como ajudante de mecânico ou com curso Profissionalizante na área, 1 ano como mecânico.

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giro

Sincopeças -SP realiza Missão Empresarial para a Agrishow A diretoria do Sincopeças-SP visitou oficialmente a Agrishow, em Ribeirão Preto-SP, e foi recebida por Fabio Meirelles, um dos fundadores do evento e seu atual presidente, e também presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP). Na ocasião, o vice-presidente do Sincopeças-SP, Heber Carvalho, foi entrevistado pela TV Bandeirantes. A edição de 2015 da Agrishow ocupou 440.000 m2 de área e reuniu 800 marcas em exposição e 160 mil visitantes em busca por novidades e tendências do agronegócio. O evento contou também com 100 hectares de área para as demonstrações de campo.

“A feira Agrishow foi de excelente qualidade e totalmente ligada ao ramo de auto na linha média-pesada e com forte conexão o meio automotivo. A missão foi fantástica. Tivemos a oportunidade de conseguir uma entrevista com o Presidente Fabio Meireles, muito receptivo e que nos proporcionou um grandioso bate-papo. A presença do Sincopeças Ribeirão Preto foi muito importante, além do relacionamento e interação de todos que participaram da missão. O que faltou foi o tempo para aproveitar ainda mais”. Heber Carvalho – Said Autopeças e Vice-Presidente Sincopeças-SP

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“A Feira Agrishow 2015 foi muito interessante. Além do nosso segmento, existem tantos outros com novas tecnologias, organizada e fortemente estruturada para grandes negócios. Além da recente união entre Sincopeças_SP e Sindirepa-SP, vejo 24 novas possibilidades e parcerias para outros segmentos e mercados”. Alexandre Pereira Atlanta Auto Peças

Participantes da Missão Empresarial Agrishow - Alexandre Pereira - Atlanta autopeças, Antônio Carlos - Renê Autopeças, Edson Koga Koga Koga , Francisco de La Tôrre - Presidente do Sincopeças -SP, Israel Bovolini - Bovolini Autopeças - Heber Carvalho - Said Autopeças e Vice Presidente Sincopeças-SP, Renato Carvalho - Said Autopeças, Plinio Castro - Castro Autopeças, os vereadores - Rodrigo Simões e Ricardo Silva e o Presidente da Agrishow Fábio Meireles

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Reflexão sobre a capacitação profissional na reposição automotiva Inicialmente vamos nos posicionar através de um eixo bem simples de legislações para podermos mergulhar de forma ordenada no tema da capacitação profissional por Luiz Sergio Alvarenga

a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Capítulo III – Da educação, da cultura e do desporto. Seção I – Da educação Art. 205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Da Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Artigo 1º - A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Artigo 41 – O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.

Para melhor compreensão Notamos nestes poucos trechos acima, que nós, a sociedade (cadeia da reposição automotiva) podemos promover e incentivar a educação para podermos desenvolver nas pessoas cidadania e qualificação profissional; que a educação engloba em seu processo de formação, o ambiente de trabalho (oficina, loja, distribuidor, indústria); e que o aprendizado adquirido carece de uma avaliação, do acompanhamento e alguma credencial, para que consumidores internos e externos tenham tranquilidade e segurança, onde ao final, toda esta cadeia tenha o valor que justifique seus investimentos. Direto ao ponto Estamos realmente capacitando nossos profissionais? Quem são estes profissionais? A cadeia produtiva adota algum modelo mensurável ou repete modelos históricos? Para onde queremos levar nossos profissionais? Qual a distância do univer-

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Glossário de Termos Técnicos de maior adesão ao

comércio de peças e acessórios para veículos, apresentado pela Câmara Brasileira do Comércio de Peças e Acessórios para Veículos (CBCPAVE), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A íntegra do Glossário de Termos Técnicos já está disponível no site do Sincopeças-SP (www. portaldaautopeca.com.br).

palavras

do setor

GLOSSÁRIO .....................

Centros de Inspeção: locais construídos e equipados com a finalidade exclusiva de inspecionar a frota de veículos em circulação de modo seriado, quanto à emissão de poluentes, ruído e segurança (Resolução nº 7/1993, revogada pela Resolução Conama nº 418/2009). CO: monóxido de carbono contido nos gases de escapamento (Resolução nº 7/1993, revogada pela Resolução Conama nº 418/2009). CO e HC corrigido: valores de CO e HC corrigidos conforme a expressão (Resolução nº 7/1993, revogada pela Resolução Conama nº 418/2009):

25 Onde X = CO ou HC CO₂: dióxido de carbono contido nos gases de escapamento (Resolução nº 7/1993, revogada pela Resolução Conama nº 418/2009). ....... continua na próxima edição.

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so acadêmico até a reposição automotiva? O Brasil está sendo atendido ou apenas alguns mercados? O veículo automotor não é o mesmo? Mergulhando no caos Quanto custa um trabalho de “palestras”? Não se trata da capacitação, mas uma ferramenta adicional à capacitação. Pois é, o quadro abaixo identifica um trabalho realizado no ano de 2006, que pode elucidar um pouco dos recursos utilizados naquele período por uma única indústria. Agora multiplique por 100, 200, 300 indústrias... Não se trata aqui de achar culpados, pois historicamente foi a indústria - e ainda tem sido - a grande propulsora de alguma instrução, mas precisamos refletir se a mesma tem compe-

R$ 3.800,00

tências didáticas, nos dias de hoje, que a habilitem para tal responsabilidade isoladamente, assim como se há recursos para tal, isto é, nem sabemos ao certo quem e onde se produz uma peça hoje em dia. No ano de 1997, em visita a University South Florida, seu reitor já relatava que, enquanto um carro estava sendo montado naquele momento em alguma montadora, precisaríamos de cinco anos para preparar um profissional para poder dar manutenção ao mesmo. O que dizer de hoje, com tamanha tecnologia e inúmeros componentes de dezenas de montadoras com seus milhares de modelos. Modelos antigos ou apenas promoção? Analisando com olhos clínicos as legislações acima, nota-se

que a busca é por formar pessoas não somente para saber fazer, mas para saber aprender, pensar. É notório no mercado de reposição entender o instrumento da palestra como um indicador de capacitação, o que era equivocado três ou quatro décadas atrás, mostrando uma distância enorme entre a escola e o setor produtivo. E quando notamos algo diferente, o mesmo está ligado ao próprio setor, que não consegue estender para sua cadeia produtiva, desta forma, você resolve um problema e no mesmo negócio cria outro problema. Deixe-me explicar melhor. Uma indústria criou uma forma de capacitação de seus funcionários produtivos, mas esta mesma indústria comercializa sua autopeça para o próximo elo da cadeia. E aí? Como fazer?

(valor médio para construção dede material técnico para 1 produto);

R$ 48.550,00 (valor de impressão para 10 mil exemplares e /distribuição por representantes, promotores, distribuidores, varejistas, reparadores);

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R$ 67.200,00

(valor de administração de local, arregimentação, gestão para calendário anual - para 27 estados e 5.700 municípios);

R$ 2.500,00

(valor médio de 1 promotor/instrutor);

R$ 350,00

(valor médio de despesa de deslocamento, transporte, hospedagem, alimentação para 1 promotor/instrutor - consideram-se 3 palestras/mês para 12 meses);

R$ 25.090,00 (valor médio de despesas com brindes). Total/ano por fabricante = R$ 159.740,00 para 2.500 a 3.500 atendimentos/ano (material insuficiente, necessidade de nova impressão e distribuição anualmente, deficiência no controle de profissionais treinados).

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Vamos complicar um pouco mais. Vamos supor que este elo seguinte seja um distribuidor e ele também criou um mecanismo de capacitação de sua equipe e, dando continuidade, comercializa a autopeça para o elo seguinte. Enfim, observam-se ações de soluções por empresa, o que não está errado, mas quando estamos enxergando como um canal de negócio, deveríamos ter uma visão mais ampla para poder evitar investimentos como aquele do quadro acima, e talvez potencializar uma estratégia conjunta, pois uma coisa é trabalhar uma marca, e outra completamente diferente é trabalhar o componente ou o sistema, este último muito mais rico e abrangente, possibilitando sua valorização e clareza, enquanto que uma pseudo formação por marca, sem articulação didática, leva o profissional à dúvida e enfraquece todo um canal de negócio.

de uma formação adequada ou mesmo profissional, a exemplo do que vi na cidade de Stoke On Trent, nas proximidades de Londres, onde uma escola pública, para se diferenciar, inovou criando um módulo de treinamento em mecânica automotiva, valendo-se de alguns recursos de painéis eletrônicos, hoje já difundidos nas escolas Senai aqui no Brasil. Mas apenas um sinal de que a escola poderia ser um agente sim, porém, sabemos das dificuldades de superar as burocracias e outros obstáculos da área pública no país. De outro lado temos alguns modelos de excelência, como o Senai pela indústria e o Senac pelo comércio, oferecendo inúmeros cursos de capacitação profissional. E vou mais longe, oferecendo ambiente que respira cidadania, isto é, seria como jogar algum lixo no chão do metrô. Você tem coragem? É assim que você se sente nesses ambientes.

Exemplos na nossa frente Mesmo sendo monomarcas ou com estruturas diferenciadas, as montadoras e seus concessionários são um bom exemplo de capacitação organizada, pois seu eixo central de orientação parte de uma única fonte e determinante em todo o território brasileiro.

Evidências dos problemas e importância da capacitação O Seminário de Reposição Automotiva de 2014, realizado em São Paulo, em seu painel que tratou de capacitação, deixou claro através de uma frase marcante para mim: “Enganam que treinam e fingimos que aprendemos”. Neste mesmo painel tivemos o depoimento do próprio Senai, de que uma montadora planejou bem antes sua necessidade de mão-de-obra para sua nova planta e para

As escolas e os centros de excelência Temos noção de que nossas escolas públicas estão longe

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isto solicitaram um projeto junto ao Senai e hoje estão bem obrigado. Isso é planejamento com visão de futuro. Não bastasse isso, o grandioso trabalho sobre mercado de reposição elaborado pela respeitada consultoria Roland Berger evidenciou a capacitação como um problema crítico do setor de reposição automotiva. Do que precisamos Uma cadeia produtiva como a da reposição automotiva com sua força de empregabilidade, com sua força de capilaridade e com tanto conteúdo, tem toda a condição de eleger no mundo acadêmico alguém que possa transformar todo este imbróglio em algo bem empacotado, ordenado, e oferecer dentro de uma estratégia, medindo resultados e fazendo a roda girar.

Luiz Sergio Alvarenga, Relações Institucionais e Governamentais Sindirepa Nacional

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Sincopeças-SP mapeia busca e apreensão de peças Em defesa do varejo de autopeças, o Sincopeças-SP inicia pesquisa com o comércio varejista para mapear abusos na fiscalização

Para tanto, o Sincopeças-SP está encaminhando aos seus representados, um questionário que visa apurar deta-

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ensibilizado com os recentes acontecimentos envolvendo a busca e apreensão de peças no balcão das lojas, por conta do Código de Defesa do Consumidor, o Sincopeças-SP vai mapear informações junto aos varejos de autopeças, a fim de dar continuidade às ações legais junto ao Poder Público, para que tais episódios não se repitam. O objetivo da entidade é promover a constante defesa dos interesses do comerciante de autopeças junto às autoridades competentes e, mais do que isso, junto à cadeia produtiva.

lhes dessas abordagens policiais, mapeá-las para então tomar medidas em defesa do setor varejistas de autopeças.

QUESTIONÁRIO 1) Qual a data da ocorrência? 2) Como foi a primeira abordagem? Já se identificaram ou compraram algo primeiro? 3) Após, como se identificaram? Qual delegacia? 4) Quais os produtos que solicitaram em um primeiro momento? 5) Quais foram apreendidos? 6) De qual fabricante 7) De qual distribuidor 8) Houve processo criminal Os varejos representados pelo Sincopeças-SP estão recebendo e respondendo ao questionário, que está sendo compilado pela Secretaria Geral da entidade para posterior encaminhamento ao Departamento Jurídico a fim de que adote as devidas providências legais.

Todos os varejos que já estiveram envolvidos nas blitz policiais devem participar respondendo ao questionário, acesse www.portaldaautopeca.com.br para responder ou encaminhe as respostas para o Sr. Gilberto no e-mail adm@sincopecas.org.br.

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M&T EXPO comemora 20 anos Feira e congresso de máquinas e equipamentos para construção e mineração acontece de 9 a 13 de junho

oda cadeia de equipamentos para construção e mineração estará reunida no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, nova denominação do Centro de Exposições Imigrantes, para conhecer lançamentos e antecipar tendências em tecnologias que estarão nas máquinas nos próximos anos e serão apresentadas na M&T EXPO 2015 – 9ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Construção e 7ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Mineração, maior evento de negócios do setor na América Latina. Segundo dados da organizadora a expectativa é contar, em uma área de 110 mil m², com mais de 500 expositores nacionais e internacionais, e receber cerca de 54 mil visitantes, vindos de todo o território nacional e do exterior.

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Vinte anos de história A M&T EXPO 2015 marca uma comemoração histórica: os 20 anos de trajetória bem-sucedida da feira. A edição inaugural, promovida entre 16 e 20 de setembro de 1995, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, foi um marco importante para o segmento de equipamentos porque, até então, não havia um evento deste porte nessa área e as empresas

do setor precisavam expor em eventos de outros segmentos para mostrar seus produtos, dar mais visibilidade a suas marcas e fazer negócios. Na mais recente edição, a oitava, realizada em 2012, a feira alcançou números recordes, com 1.042 marcas e cerca de 3.500 equipamentos apresentados por 494 expositores, nacionais e internacionais, e público qualificado de 54.597 profissionais do Brasil e do exterior.

Congresso Vitrine de lançamentos e tecnologia, a M&T EXPO também será palco de debates sobre os principais temas que norteiam o setor. O M&T EXPO Congresso será realizado de 10 a 12 de junho, e contará com uma programação abrangente, com a realização de seminários e eventos especiais, como por exemplo, o 2º Summit Internacional de Excelência Operacional & Lean Construction, promovido pelo IOPEX – Institute for Operational Excellence Brasil e a Sobratema, o III Congresso Nacional de Valorização do Rental, realizado pela Analoc - Associação Brasileira dos Sindicatos, Associações e Representantes dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas, e o 6º ENAMMIN –

Encontro Nacional da Pequena e Média Mineração, organizado pela Signus Editora, e o Curso Pré-fabricados de Concreto - que é uma abordagem completa da fábrica aos canteiros de obras, coordenado pela Abcic – Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto. A programação completa, inscrições e informações sobre o M&T EXPO Congresso podem ser obtidas em http://www.mtexpocongresso.com.br/.

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Seminário da Reposição Automotiva Principal evento do setor reúne representantes de toda a cadeia de reposição automotiva safios. “Os profissionais do setor não podem perder esta oportunidade de ficar atualizados com o que acontece no aftermaket brasileiro”, afirma. Além de informação, o seminário permite o encontro de representantes da indústria, distribuidores, varejo e oficinas, um momento para confraternizar e trocar de experiências. O seminário conta com a participação das entidades que representam o aftermarket: Sindipeças - Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores, Andap - Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças, Sicap - Sindicato do Comércio Atacadista Importador, Exportador e Distribuidor de Peças, Rolamentos, Acessórios e Componentes para Indústria e para Veículos no Estado de São Paulo, Sincopeças-SP - Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, Sindirepa Nacional - Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo. SEMINÁRIO DA REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA Data: 18 de agosto de 2015 Local: FIESP - Teatro Ruth Cardoso (Av. Paulista, 1.313 - São Paulo/SP) Mais informações: http://www. seminarioautomotivo.com.br/

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21ª edição do Seminário da Reposição Automotiva, promovida pelo GMA - Grupo de Manutenção Automotiva, acontecerá dia 18 de agosto, das 13h30 às 19h10, no Teatro Ruth Cardoso, na FIESP, à av. Paulista, 1.313, em São Paulo. O evento do mercado da reposição automotiva reunirá representantes de todos os elos da cadeia (fabricantes, distribuidores, varejistas e reparadores) para apresentar tendências e discutir questões relevantes e que influenciam o setor. Principal evento do mercado brasileiro de reposição, o seminário apresenta os temas mais importantes do setor e conta com a participação de representantes de todos os elos da cadeia. A edição de 2014 teve como principal mote a capacitação profissional do setor. “Sempre procuramos destacar assuntos que agreguem valor ao setor. Os temas selecionados são amplamente discutidos entre as entidades que representam o aftermarket”, explica o presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional, Antonio Fiola. O presidente do Sincopeças-SP, Francisco de La Tôrre, ressalta a importância do evento que retrata o cenário atual do mercado, apontando tendências e de-

reportagem

Referência na linha de pesados Com mais de três décadas de tradição, a Perim Autopeças conta hoje com sete unidades

á 36 anos, no dia 30 de março de 1979, Sotero Perim inicia seu negócio – a Perim Comércio de Autopeças, na Rua Auriverde, bairro do Ipiranga, em São Paulo. De lá para cá, muitas mudanças ocorreram. A empresa hoje é comandada por Carlos Eduardo Ribeiro de Oliveira, filho do amigo de Perim. A matriz está na avenida Juntas Provisórias, há três quadras de onde tudo começou. O grupo cresceu e, além da matriz, conta com seis filiais: Santos, Osasco, São Bernardo do Campo, Ribeirão Preto, Caçapava e Guarulhos. São 230 colaboradores e mais cinco familiares trabalhando nas lojas.

“O negócio se desenvolveu devido a vários diferenciais da Perim, como a organização, gestão administrativa e comercial das lojas e também de pessoas, pós-venda ativo e bom atendimento, e o consequente resultado, a satisfação

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Mônica e Eduardo Perim Peças

do cliente”, afirma Carlos Eduardo. Além disso, o grupo de lojas busca novas parcerias para estabelecer vantagens para os consumidores finais e investe constantemente em tecnologia, inclusive fornecendo aos clientes encontros e treinamentos sobre os produtos de sua linha. Hoje, a Perim é referência na linha de veículos pesados e se especializou nas marcas Scania, Volvo e Iveco, freios, turbinas, embreagens e filtros. É possível encontrar nas lojas componentes das partes mecânica, elétrica e acessórios para caminhões, implementos rodoviários e veículos especiais. “Nossa linha é ampla, comercializamos extensa lista de peças, inclusive itens recondicionados, como válvulas pneumáticas e do sistema de freio”, comenta Carlos Eduardo, acrescentando que o reuso de componentes recondicionados são ecologicamente corretos: “As válvulas são recondicionadas aqui mesmo na empresa e são uma das peças de maior giro”. Diversificando o negócio As lojas são distribuidores oficiais da Jaltest no Brasil, uma ferramenta multimarcas para diagnóstico e reprogramação eletrônica da linha diesel, com amplo banco de dados contendo informações dos veículos. Desenvolvido por uma empresa com mais de 20 anos de experiência mundial, o equipamento permite realizar diagnós-

ticos de unidades de controle e reparações elétricas e eletrônicas, calibrações, parametrizações, programações, diagnósticos de erros ativos e inativos. Também oferecem serviços de oficina, como reparação de freios, embreagem, sistemas eletrônicos, suspensão e troca de componentes. A Perim foi umas das primeiras empresas a compor a Rede PitStop, em São Paulo, oferecendo, assim, serviços de qualidade e a oportunidade de todos os colaboradores se qualificarem como técnicos, bem como ter uma oficina bem estruturada. Para oferecer excelência no atendimento e serviços de boa qualidade, Carlos Eduardo não descuida do treinamento, estimulando os colaboradores a participar de cursos motivacionais e técnicos nas fábricas e em instituições, como o Senai, que multiplicam o conhecimento, e até a iniciar a faculdade. O grupo teve também experiências inusitadas na área de divulgação do negócio. A Perim Autopeças participou, há alguns anos, do programa Domingo Legal, no quadro “Construindo um sonho” e do programa do Gugu, no “Sonhar mais um sonho”. Em ambos os casos, os caminhões foram reformados. “Os caminhoneiros estavam passando por graves dificuldades, inclusive, um deles teve seu caminhão totalmente queimado por bandidos”, explica.

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No primeiro caso, realizado junto com o SBT, o veículo foi reformado com a colaboração dos fornecedores, no prazo de apenas uma semana. “Já o segundo caminhão foi feito para a Record. A experiência gerou um grau de satisfação muito acima do esperado”, comenta. A Perim participou neste ano da primeira edição do Prêmio da

Loja Perim - Santos

Qualidade Novo Varejo, que contou com a avaliação técnica do Instituto da Qualidade Automotiva. Foram mais de 100 empresas avaliadas pelos critérios (organização, gestão de negócio, processo, garantia, gestão de pessoas, comercial, marketing e satisfação do cliente). A entrega da premiação foi na 12º edição da Automec e coube ao

Loja Perim - Ribeirão

presidente do Sincopeças-SP, Francisco Wagner de La Tôrre, a entrega do prêmio. Foram premiados os melhores varejos nos critérios acima descritos e também o varejo com a pontuação máxima entre todos, que ficou com a Perim. “Foi resultado de 12 anos de trabalhos em gestão da qualidade”, afirma Carlos Eduardo.

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Loja Perim

reportagem

Sincopeças-SP

fica a dica

Sindirepa-SP

Dicas de gestão nas oficinas

Ultracar, empresa especializada em software de gestão automotiva, em parceria com a MTE-Thomson, possui uma série de dicas para os reparadores, que podem ser acessadas pelo YouTube, com o objetivo de auxiliar na administração da oficina. As palestras também estão disponíveis nos sites www.mte-thomson.com.br e www.ultracar.com.br ou entrar em contato pelo 0800-704-7277

Livros sobre administração e marketing

blog Falando Varejo possui uma série de informações voltadas ao setor e também conta uma lista de sugestões de livros que abordam administração e marketing no varejo. Para acessar, basta acessar www.falandodevarejo.com

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Como melhorar o atendimento

portal do Sebrae Nacional possui um vasto conteúdo sobre gestão, planejamento, empreendedorismo, finanças, inovação, legislação, entre outras, é possível conferir 15 dicas sobre atendimento.

www.sebrae.com.br

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especial online

Catálogo eletrônico de peças: A ferramenta necessária Saiba como funciona e quais as facilidades do TecDoc, um catálogo com 4,3 milhões de itens para 51 mil tipos de veículos

O que é o TecDoc?

Heloísa Monzani: Destinado ao mercado de reposição, o TecDoc é o sistema de informação eletrônico que identifica autopeças. Líder na Europa, o TecDoc coleta dados originais dos fabricantes e organiza as informações em um catálogo on-line. Fácil de acessar e com interface única, o TecDoc permite identificar a peça em apenas alguns cliques. Assim,

do automotivo de peças de reposição que é a frota de veículos existente em cada país.

Como adquirir?

HM: As informações são disponibilizadas mediante assinatura anual.

De que formas é possível acessar as informações?

HM: Com acesso on-line, o usuário entra no WEB CATALOG e pode fazer a busca por modelo de veículo (aplicação) e todas as famílias que o compôem ou através da busca direta de referências.

Quais são as facilidades da ferramenta? varejistas e reparadores podem oferecer serviços mais rápido ao cliente e obter ganho de produtividade.

Como funciona o TecDoc?

HM: O banco de dados do TecDoc é abastecido pelos próprios fabricantes de autopeças. O TecDoc conecta fabricantes de peças com comerciantes e oficinas em todo o mundo, reunindo os dados dos produtos e distribui no mercado em formato padronizado. O quadro de veículos desenvolvido pelo TecDoc, com descrições padronizadas, usa um dos parâmetros mais importantes para o merca-

HM: Com o TecDoc WEB CATALOG, é possível pesquisar, comparar e selecionar as famílias de peças por modelo de carro, tendo à disposição todas as informações dos fabricantes parceiros. Os dados de todas as marcas são padronizados, o que facilita a busca.

Quantos itens estão cadastrados na Europa?

HM: Líder no setor de informação eletrônica para o mercado de reposição europeu, possui globalmente dados padronizados de mais de 560 fabricantes de autopeças, chegando a 1,3 milhões de usuários por trimestre para 51 mil tipos de veículos e 4,3 milhões de itens.

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maior e mais completo catálogo eletrônico de peças da Europa agora está disponível para o mercado brasileiro de reposição automotiva, possibilitando acesso às informações de produtos e suas variações de aplicações que auxiliam o dia a dia em lojas e oficinas. O Sindirepa Nacional e o Sincopeças apoiam a iniciativa e reconhecem a necessidade do mercado, que carece de informação técnica sobre peças e aplicações padronizadas, com dados originais direto dos fabricantes de forma estruturada. A diretora geral da TecAlliance no Brasil, empresa responsável pela comercialização do TecDoc, Heloísa Monzani, revela como este recurso pode colaborar para a agilidade da escolha da peça certa e também para a aplicação correta, garantindo serviços de qualidade ao dono do veículo.

especial online

Tendências. A evolução da tecnologia embarcada Estima-se que até 2024, 89% dos carros novos serão comercializados com dispositivos conectados à Internet

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esde que o primeiro automóvel foi criado, inúmeras derivações chegaram ao mercado, acompanhadas por revoluções tecnológicas antes não imaginadas. Ao longo dos anos, o perfil do consumidor e o nível de exigência quanto à segurança, à eficiência e ao conforto dos veículos mudaram, influenciando esse avanço. “À medida que as modernizações acontecem, existem, cada vez mais, conexões entre componentes eletrônicos e mecânicos. Isso aumenta a cobertura de itens oferecidos aos usuários e a interatividade do veículo com seus equipamentos internos e recursos externos, como, por exemplo, smartphones”, explica Fábio Nista, Diretor de Inovação da PST Electronics.

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Fábio Nista Diretor de inovação da PST Electronics

Estima-se que até 2024, 89% dos carros novos serão comercializados com dispositivos conectados à internet, segundo pesquisa realizada pela Analysis Mason. “A unificação dos mundos físico e digital é uma grande tendência”, considera o especialista.

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É hora de mais produtividade por Frank Sowade*

produtividade é imprescindível a qualquer negócio, em qualquer momento. Mas neste, e em particular, para a manufatura, ainda mais. Não por outro motivo a SAE BRASIL, associação a qual presido e que congrega engenheiros das diversas áreas da mobilidade, realizará no próximo dia 12 em São Paulo um amplo debate sobre esse tema, no Simpósio de Gestão Estratégica da Manufatura.

Precisamos capacitar as pessoas principalmente nessas duas frentes: o conhecimento do produto que se produz; e o conhecimento da tecnologia que está por trás de toda a cadeia produtiva

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Vivemos um momento de redução de volumes em que o grande desafio das empresas é encontrar saídas para equilibrar as contas na balança entre as despesas variáveis, como energia, água, matéria-prima, entre outras que acompanham a queda de volume e faturamento, e as fixas, mais difíceis de diluir em um mercado em baixa. Ao mesmo tempo não é possível ignorar o fato de que, a despeito das crises, a escalada da tecnologia não para, e, nesse particular há muito que fazer por aqui, em especial no que toca à capacitação de mão de obra, se quisermos ser competitivos. É

preciso preparar o pessoal para que aprenda a lidar e dominar as novas tecnologias e os novos produtos que não param de chegar e que nada têm a ver com o que conhecemos nos últimos anos. Existe um avanço muito grande e esse avanço vai continuar, até em função da conectividade presente nos veículos. Nossos produtos estão diferentes e os processos para a manufatura obviamente também evoluíram. Precisamos capacitar as pessoas principalmente nessas duas frentes: o conhecimento do produto que se produz; e o conhecimento da tecnologia que está por trás de toda a cadeia produtiva. E precisamos descobrir maneiras mais eficientes de fazer isso no timing adequado, em outras palavras, com o máximo de produtividade. Do ponto de vista da gestão da produtividade na operação, três partes sobressaem: a que agrega valor ao produto, visível ao cliente final; o desperdício dito inevitável, aquele que faz parte do processo produtivo, e o desperdício que surge na falta de cadência da produção ou na falta de um balanceamento adequado. É nesses detalhes que temos de trabalhar sempre, e agora mais que nunca, para encontrar a produtividade na crise e passar por ela com aprendizado. O momento é fundamental para

Frank Sowade Presidente da SAE BRASIL

o debate, pois é a hora para aperfeiçoar não apenas os processos diretos à produção, mas também os indiretos, administrativos. Precisamos nos concentrar também nestas atividades, cuja eficiência é mais difícil de ser medida frente à eficiência de um processo produtivo. Tudo isso exige de nós disciplina e pulso firme para atender às expectativas de clientes cada vez mais exigentes, sem tirar os olhos do impacto financeiro de cada ação. Seguir apenas com o essencial é a palavra de ordem no momento. A comunidade da engenharia estará reunida no Simpósio SAE BRASIL de Gestão Estratégica da Manufatura para discutir essas questões, compartilhar experiências e pensar fora da caixinha com foco na produtividade. Vamos provocar a expertise de profissionais em capacitação sustentável com qualidade; em gestão de produto e de processos; em desafios tecnológicos e de inovação; em produtividade não só no chão de fábrica, mas em todo o negócio. A hora é essa.