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Do Processo Manual ao Informatizado
Cursos ministrados pelo Sincopeças-SP ao longo de sua história
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Há quem se lembre do banco de dados do sindicato, um gigantesco armário onde eram guardadas as fichas com os dados cadastrais dos varejistas do Estado de São Paulo, algo em torno de 20 mil contribuintes ou filiados, que tinham que ser conferidos manualmente, algo inimaginável nos dias de hoje em que os processos são todos informatizados e digitalizados. Para a contribuição mensal, cabia ao varejista adquirir em uma papelaria a guia de recolhimento (guia verde), que deveria ser preenchida com os dados do sindicato na máquina de escrever. O pagamento era feito no banco e a segunda via era enviada para o sindicato, onde começava a conferência manual, como a do código sindical e do CNPJ do contribuinte para dar baixa no pagamento.
Havia também guias pagas com um CNPJ que não estava no banco de dados, o que requeria o cadastro também manual desse novo varejista. Mas, o mais trabalhoso era, sem dúvida, a contribuição sindical. Anualmente, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo (CNC), lançava a tabela de valores, que deveria ser seguida pelos sindicatos. O trabalho envolvia todos do sindicato. Assim que a tabela de valores era recebida, o Sincopeças criava a sua própria circular que era enviada para a gráfica. Enquanto isso no sindicato, as impressoras matriciais rodavam continuamente as etiquetas e as tarefas eram divididas em abertura dos envelopes, etiquetagem de cada um deles e a colocação das guias, e, claro, uma criteriosa conferência para não haver erros.
Todo esse processo começava em novembro, e era muito bem pensado com a criação de técnicas para agilizar o trabalho manual, para que as guias fossem postadas pelos Correios em um prazo em que os varejistas as recebessem antes do recesso de fim de ano, uma vez que a contribuição sindical vencia no dia 31 de janeiro.
CÓDIGO DE BARRAS
A primeira evolução veio com a Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana – GRCSU e formatação do código de barras, no padrão FEBRABAN. O modelo da guia foi instituído pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em 2005.
Em 2006, o Sincopeças aderiu à novidade e um técnico de informática criou o desenho de como seria a guia sindical com o código de barras. Porém, ainda era um custo alto para que o banco enviasse um arquivo para que fosse dada a baixa nos pagamentos do sindicato, o que mudou quando a Caixa Econômica Federal criou a opção de ela mesma fazer a impressão para os sindicatos, o que logo teve a adesão do Sincopeças, eliminando todo o trabalho manual de antes.