Revista_Sincopecas_537

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Revista

Ano 46 . Edição 537. Abr/17

Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos

a mídia oficial do setor

Em prol da

REFORMA TRABALHISTA SINCOPEÇAS-SP integra campanha nacional para tornar o mercado de trabalho sustentável e alinhado com os anseios atuais de empregados e empregadores

varejo em foco

mercado

giro

Cenário positivo para autopeças

Carros brasileiros engrenam na qualidade

Conheça o maior catálogo eletrônico de autopeças


revista sincopeรงas-SP

colunista

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índice

editorial

03 editorial 04 varejo em foco 05 mercado 06 fica a dica 08 capa 11 colunista 12 sustentabilidade 14 giro

Francisco Wagner de La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP

Todos ganham com a reforma trabalhista

Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@sincopecas.org.br

presidente Francisco Wagner de La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho 2º vice-presidente Israel Bovolini 1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes 2º secretário Edson Shosaburo Koga 1º tesoureiro Álvaro Pereira 2º tesoureiro João Gomes da Silva Neto diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro

João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra Alexandre Lima Pereira conselho fiscal Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior 1° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Francisco Wagner de La Tôrre 2° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira 1° delegado suplente junto à FECOMÉRCIO: João Gomes da Silva Neto secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira

EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP

cursos e palestras Gerson Pinheiro - Sincopeças-SP

conselho editorial: Carla Nórcia – Insight Trade reportagens Majô Gonçalves e colaboradores Francisco Wagner de La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo projeto gráfico, marketing e comercial impressão: Duograf INSIGHT TRADE Circulação: 27.000 Amanda Castro exemplares na base territorial Carla Norcia do Sincopeças-SP Felipe Luppi no estado de São Paulo Marcela Leite www.insighttrade.com.br

A revista Sincopeças-SP é distribuída pela Door to Door. Periodicidade mensal

Edição 535 - Crédito Matéria de Capa A matéria “Segurança para Informação” foi produzida por Michel Monteiro, profissional de TI, fundador da MMonteiro, empresa especializada na implantação e manutenção de infraestrutura de tecnologia e sistemas e prestadora de serviços de TI para o Sincopeças-SP e diferentes empresas do mercado automotivo (michel@mmonteiro.com.br - 11 98187-7080).

O

Brasil atravessa um momento único e especial. Apesar da maior crise econômica da história da República, tramita no Congresso Nacional um substitutivo de projeto de lei sobre a reforma trabalhista, que vai tirar as relações entre capital e trabalho da década de 40 do século passado e trazê-las para o século XXI. Essas reformas vão aliviar, e muito, a insegurança jurídica que hoje norteia essas relações e dará oportunidade às partes para se ajustarem de acordo com as suas necessidades e especificidades. Por isso o Sincopeças-SP, juntamente com a Federação do Comércio do Estado de São Paulo e a Confederação Nacional do Comércio, trabalha diuturnamente para aprovar esse projeto de lei, trazendo equilíbrio entre as partes e confiança para o empresariado contratar sempre que perceber necessidade. O grande ganho dessa reforma, sem dúvida, será a abertura de mais vagas de emprego no longo e médio prazo. Neste momento, a reposição e reparação de autopeças encontram-se em plena realização da Automec 2017, com certeza a maior edição da feira graças ao novo espaço, já testado e aprovado, com a volta das linhas leve e pesada juntas e a ampliação dos espaços e da atuação das entidades do setor. Como novidades temos a Loja-modelo, o Fórum “O aftermarket em tempo de Internet” (que acontecerá dia 27 e dará subsídios para o empresário lojista tomar decisões estratégicas para o futuro do seu negócio), e as caravanas, com número recorde de 550 participantes, organizadas em parceria com Sindirepa desde a última edição da feira como forma de aprofundar ainda mais as nossas relações. Boa feira a todos e excelentes negócios.

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Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo


varejo em foco

Cenário positivo para autopeças Google apresenta a 2ª edição do Estudo do Setor de Autopeças, mercado que cresce ao ritmo de 40% ao ano enquanto o varejo total cresce 25% no mesmo período

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om a queda na venda de carros novos e a necessidade de manutenção de uma frota que tem em média seis anos de vida, o setor de carros usados vem se desenvolvendo de forma significativa. Acompanhando esse cenário, o Google apresenta um mapeamento do mercado, a 2ª edição do Estudo do Setor de Autopeças, que promove o cruzamento de dados do setor com insights sobre o comportamento dos brasileiros nas buscas feitas pela Internet. “A procura pela categoria de autopeças vem crescendo a um ritmo de 40% ao ano, muito acima do esperado, enquanto o varejo total cresceu 25% no mesmo período”, diz Rodrigo Rodrigues, head de soluções de marketing do Google. O estudo do Google também identificou que a maioria das buscas tem origem na região Sudeste, sen-

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do seguida pelo Sul e Centro-Oeste, e que as peças são adquiridas por pessoas da classe A e B, com idade entre 25 e 54 anos e predominantemente homens. As mulheres representam 20% das vendas de autopeças. Segundo o executivo do Google, esse cenário abre oportunidades em meio a crise também para as pequenas e médias empresas e em especial para as que têm pneus em seu portfólio, ou são especializadas no assunto, e querem oferecer informações mais precisas sobre seus produtos. “O pneu é o mais buscados no Google e desperta três vezes mais interesse do que a subcategoria baterias, por exemplo. Aro e marca são atributos importantes na busca. Aro 14 e 15 correspondem a mais de 50% delas, a busca por capacetes, baterias, farol e volantes também tem crescido”, diz Rodrigo. A DPaschoal, que desde 2015 atua no mercado de e-commerce e é pioneira no comércio eletrônico omnichannel de pneus do Brasil, percebeu a necessidade de aumentar sua presença na rede e se preparar para demandas como essa e para isso implantou as ferramentas do Google. “Utilizamos principalmente Google Meu Negócio, YouTube

e o Google AdWords e atingimos resultados expressivos, tanto para entregar o conteúdo buscado pelo usuário quanto para aumentar a presença da marca no meio digital, inclusive no mobile, que hoje representa mais de 55% dos acessos ao site”, diz Hugo Santos, analista de marketing digital, da DPaschoal. Ainda segundo o executivo, todo o processo de construção da jornada do cliente foi guiado pela preocupação em proporcionar a melhor experiência para os usuários. “Com o Google Meu Negócio, foi possível disponibilizar informações de horários de funcionamento, endereços e telefones das mais de 160 lojas, tornando-se viável a avaliação das lojas, o YouTube, permitiu gerar conhecimento, conscientização e fomentação do mercado com vídeos explicativos sobre cuidados com o carro e acima de tudo como saber o momento certo de trocar pneus e peças, até porque o consumidor busca informação para se preparar e evitar situações oportunistas na hora de realizar a manutenção do veículo. O Google AdWords, possibilitou inúmeros caminhos para estar presente quando o usuário precisar de algum serviço automotivo e pneus, diz Hugo Santos.


mercado

Consultoria J.D. Power analisa o índice de defeitos dos veículos novos

Onde as montadoras podem melhorar Para chegar aos dados, consultores da empresa rodam com duas unidades de alguns modelos de carros novos por uma semana

e avaliam o veículo de forma estática e dinâmica. São considerados apenas automóveis e comerciais leves e a J.D. Power não divulga o número nem o nome das montadoras analisadas, apenas garante que o levantamento cobre “parcela representativa da produção nacional, com diversas marcas avaliadas para produzir uma fotografia da realidade local”. O estudo evidencia que a maior parte dos defeitos dos carros novos está no exterior e no interior do veículo. Do total de problemas, 55,2% são em componentes destas estruturas. Sanchez destaca que são áreas mais visuais, em que o consumidor nota qualquer defeito com facilidade. Além disso, diz, são aspectos mais complexos, que demandam muitos processos produtivos e tecnologia na fabricação. Outro número expressivo está relacionado aos problemas nos sistemas de infoentretenimento, nos recursos como áudio e navegação. Estes itens respondem por 12,6% do total de defeitos em carros novos, segundo a J.D Power. São equipamentos cada vez mais presentes nos veículos e demandados

Fonte: Automotive Business - GIOVANNA RIATO

pelo consu m i d o r, aponta Sanchez. Segundo o consultor, muitas vezes o que parece ser um defeito é, na verdade, dificuldade do consumidor de usar a tecnologia. “Existe aí uma grande oportunidade para a montadora de estreitar o relacionamento com o cliente ao ensinar ele a usar plenamente a ferramenta. De quebra as empresas conseguiriam melhorar o índice de satisfação com seus carros”, aponta, destacando que é essencial ter rede de concessionárias preparada para tornar estas tecnologias menos complexas para o cliente. Por outro lado, os sistemas dos carros que apresentaram menor índice de defeitos no levantamento da J.D. Power foram o de ventilação e ar-condicionado e os motores e transmissões, com participação de apenas 4,1% no total de problemas registrados cada um. “A tecnologia do trem de força recebe grande parte do esforço de pesquisa e desenvolvimento e de produção das montadoras. Uma falha no motor em um carro novo é um defeito severo, por isso a indústria concentra muitos esforços nesses componentes”, esclarece Sanchez.

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omo parte de seus serviços de consultoria, anualmente a J.D. Power avalia a qualidade dos carros novos feitos em diversas fábricas brasileiras. A ideia é identificar os problemas mais recorrentes e aspectos que as montadoras podem melhorar nos veículos recém-saídos da linha de montagem final. Desde 2011 a empresa reúne todas estas informações e faz um balanço. “Fazemos isso em todo o mundo e separamos os dados locais. Vemos que o País evoluiu muito em qualidade recentemente”, comenta Sergio Sanchez, gerente sênior de práticas automotivas da J.D. Power. Ele aponta que o País melhorou de forma significativa, com o uso de materiais mais interessantes, montagem mais precisa e durabilidade maior. “Ainda nos falta alguma coisa para chegar ao mesmo patamar do Japão, por exemplo. Por outro lado, com as condições de estrutura e tecnologia que temos nas fábricas, estamos em um patamar bem respeitável”, diz.


fica a dica

CAIXA divulga calendário de pagamentos das contas inativas do FGTS Mais de 30 milhões de trabalhadores têm direito ao saque do saldo das contas inativas do Fundo

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Governo Federal e a CAIXA divulgaram nesta terça-feira (14) a sistemática e o calendário de pagamento das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Conforme a Medida Provisória 763/2016, tem direto ao pagamento de conta inativa o trabalhador que pediu

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demissão ou foi demitido por justa causa até 31 de dezembro de 2015. A medida engloba 49,6 milhões de contas, com saldo de R$ 43,6 bilhões, beneficiando 30,2 milhões de trabalhadores. A previsão é que a medida injete mais de R$ 30 bilhões na economia brasileira.

O pagamento das contas inativas será realizado a partir de 10 de março e vai até o dia 31 de julho deste ano, seguindo as regras de pagamento definidas pela CAIXA, na qualidade de Agente Operador do FGTS. A sistemática leva em conta o mês de aniversário do trabalhador. Veja abaixo o cronograma:

Abertura do Calendário

Trabalhadores nascidos em

10 de março

Janeiro e Fevereiro

10 de abril

Março, Abril e Maio

12 de maio

Junho, Julho e Agosto

16 de junho

Setembro, Outubro e Novembro

14 de Julho

Dezembro

O cronograma de pagamento foi divulgado nesta terça-feira (14) em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Michel Temer, de ministros do Estado, do presidente da CAIXA, Gilberto Occhi e outras autoridades. Quem pode sacar De acordo com a MP 763, o trabalhador que pediu demissão ou foi demitido por justa causa até 31 de dezembro de 2015 pode sacar o

saldo da conta vinculada, estando ou não fora do regime do FGTS. Antes da publicação da MP, o trabalhador somente poderia sacar caso permanecesse três anos fora do Regime do FGTS ou em caso de aposentadoria, utilização para moradia ou determinadas doenças previstas em lei. As demais regras de saque das contas ativas não sofreram modificação, ou seja, o saque de contrato de trabalho vigente só pode ocorrer nos casos de demissão sem

justa causa, moradia própria ou aposentadoria, por exemplo. Canais Exclusivos de informação A CAIXA criou um serviço exclusivo em seu site ( www.caixa.gov. br/contasinativas) para facilitar o atendimento ao trabalhador que tem direito ao pagamento de conta inativa. Na página, o trabalhador pode visualizar se possui contas contempladas pela MP 763, o valor que tem a receber, a data do saque e os canais disponíveis para realiza-


fica a dica mento do valor disponível para saque, além de informações sobre os canais de pagamento. Para realizar a consulta do saldo no 0800 ou no site, o trabalhador deve informar seu número de CPF e PIS/PASEP (NIS).

Abertura de agências aos sábados A CAIXA abrirá 1.891 agências no primeiro sábado após o início do cronograma mensal de pagamento, exceto em abril, conforme tabela abaixo:

Mês

Sábado

Horário

Fevereiro

18

09h às 15h

Março

11

09h às 15h

Maio

13

09h às 15h

Junho

17

09h às 15h

Julho

15

09h às 15h

Pagamentos das contas Para os clientes da CAIXA que têm conta poupança individual, o crédito será realizado automaticamente, conforme calendário. O valor estará disponível na conta no dia da abertura do calendário mensal. Essa medida deve beneficiar cerca de 10 milhões de trabalhadores. Os correntistas da CAIXA poderão optar em receber o crédito em sua conta corrente, pelo site do banco (www.caixa. gov.br/contasinativas) ou pelo Telesserviço (0800 726 2017). A partir de 10 de março, as contas inativas com saldo até R$ 1,5 mil poderão ser sacadas no autoatendimento da CAIXA apenas com senha do Cartão do Cidadão (sem a necessidade do plástico). Já para valores entre R$ 1,5 mil e R$3 mil será necessário que o trabalhador possua o Cartão do Cidadão e senha para pagamentos no autoatendimento.

Outra opção para saque são os canais parceiros (Correspondentes CAIXA Aqui e Unidades Lotéricas), onde são permitidos saques de até R$ 3 mil, apresentando o documento de identificação do trabalhador, Cartão do Cidadão e a respectiva senha. Valores acima de R$ 3 mil serão sacados exclusivamente nas agências da CAIXA. Para valores superiores a R$ 10 mil será necessária a apresentação da carteira de trabalho ou documento que comprove a extinção do vínculo do trabalho. A CAIXA orienta que os trabalhadores consultem o site www. caixa.gov.br/contasinativas ou o 0800 726 2017 para serem direcionados à melhor opção de pagamento, antes de se dirigirem a um dos canais oferecidos. A CAIXA recomenda que para os clientes que necessariamente serão atendidos nas agências, além dos documentos pessoais,

seja apresentada carteira de trabalho para agilizar o atendimento em caso de dúvidas, independentemente do valor. Rede CAIXA A rede de atendimento da CAIXA é composta por 4.249 unidades próprias (470 com Penhor e 3 instaladas em Barco), sendo 3.412 agências, 837 postos de atendimento e 8 unidades móveis (Caminhões), 13.080 casas lotéricas, 11.178 correspondentes CAIXA Aqui e 6.230 pontos de autoatendimento, com 31.315 equipamentos, 19.868 terminais do Banco 24Horas e 2.953 da Rede Compartilhada CAIXAxBB. Assessoria de Imprensa da CAIXA (61) 3206-1158 / 4651 caixa.gov.br/agenciacaixadenoticias| aixa.gov.br@imprensacaixa | imprensa@caixa.gov.br

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ção do pagamento. Outra opção de atendimento aos trabalhadores é o Serviço de Atendimento ao Cliente pelo 0800 726 2017. No telesserviço será possível saber se a conta vinculada está apta para recebi-


capa

Em prol da Reforma Trabalhista SINCOPEÇAS SP integra campanha nacional para promover o debate e o entendimento das necessárias mudanças nas leis trabalhistas do País, para tornar o mercado de trabalho sustentável e alinhado com os anseios atuais de empregados e empregadores

O

SINCOPEÇAS-SP juntamente com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), integram uma campanha nacional a fim de ampliar a discussão sobre a necessidade da Modernização das Leis Trabalhistas para o desenvolvimento do País. O foco da ação é abrir um canal de comunicação entre empregadores, empregados e sociedade em geral para um debate democrático a respeito dos temas sensíveis abordados pelo projeto e que merecem um espaço para esclarecimento e reflexão. O ponto de partida para a criação da campanha, que também conta com a participação do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Entidade, foi justamente a percepção de que as propos-

tas em tramitação na Câmara dos Deputados devem ser colocadas de maneira que exemplifiquem, na prática, que a modernização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) se faz necessária, tendo em vista a evolução do mercado profissional frente às novas tecnologias e formas de trabalho. A campanha será inclusa nos principais veículos de mídia de alcance nacional: publicidade, estudos e reportagens, com a participação de especialistas de diferentes segmentos da economia. Histórico O cenário atual denota a urgente necessidade de modernizar o mercado de trabalho brasileiro, pautado por uma legislação da década de 1940 e que não condiz com a realidade econômica do país.

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O cenário atual denota a urgente necessidade de modernizar o mercado de trabalho brasileiro

Na visão do SINCOPEÇAS-SP, o Brasil encareceu em demasia o ato de empregar. Não só financeiramente com taxas, tributos, impostos e multas na eventual demissão, mas também na burocracia (a quantidade de informações, relatórios e exigências legais que as empresas devem proceder para formalizar um empregado no País é assustadora). Além disso, há o custo incerto e imensurável do risco trabalhista, dado que o País é recordista absoluto de litígios na área. A burocracia cobra seu preço no Brasil, fato que leva a Justiça do Trabalho a receber mais de três milhões de processos trabalhistas por ano, que poderiam ser resolvidos na esfera extrajudicial, por meio da mediação ou até mesmo da arbitragem, o que não é exigido pela CLT. Em dados comparativos com outros países que também possuem Justiças do Trabalho estruturadas, enquanto no Brasil as empresas acumulam mais de três milhões de ações trabalhistas por ano, em países como Japão (2 mil/ ano), França (70 mil/ano) e Estados Unidos (75 mil/ano) os números são substancialmente menores. O SINCOPEÇAS-SP pondera que causa estranheza a dificuldade em fazer a Justiça do Trabalho entender que os acordos entre as partes são legítimos e devem ser privilegiados. As relações trabalhistas no


capa Outro problema que inviabiliza um salto de qualidade e de quantidade de contratações no Brasil são as várias restrições existentes à terceirização. Segundo o SINCOPEÇAS-SP, essa modalidade é de certa forma o que há de mais moderno em extrair o máximo potencial produtivo, gerando elevada competitividade e reduzindo o custo unitário da produção. A atividade pode elevar a eficiência de cada empresa e, portanto, da economia, porém, são tantos os riscos e obstáculos que essa modalidade de contratação enfrenta no Brasil, que muitos empregadores deixam de expandir seus negócios pela falta de segurança jurídica. Os custos de um trabalhador para a empresa também são desestimuladores para a geração de emprego no País. Hoje, um funcionário custa o dobro do que ele recebe. O preço de empregar está subindo continuamente no Brasil, sem que o salário recebido esteja efetivamente acompanhando essa elevação. O resultado disso, segundo a Entidade, leva o trabalhador a encontrar cada vez

Os custos de um trabalhador para a empresa também são desestimuladores para a geração de emprego no País

menos oferta de emprego (menos empresários estão dispostos a pagar um valor cada vez maior pela mão de obra) e o salário efetivamente recebido não cresce. De forma geral, o SINCOPEÇAS-SP apoia a Reforma Trabalhista, que possibilitará que os representantes setoriais possam equalizar as necessidades de seus repre-

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A Reforma Trabalhista possibilitará que os representantes setoriais possam equalizar as necessidades de seus representados

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Brasil são reguladas pelos sindicatos das categorias, do lado patronal e laboral. Portanto, segundo o SINCOPEÇAS-SP, não há que se falar em hipossuficiência do trabalhador, como possível razão para que um juiz desconsidere um acordo, julgando-o leonino ou atribuindo opressão de uma das partes sobre a outra com base no poder econômico e de informação. Para o SINCOPEÇAS-SP, esse impasse dificulta a livre escolha de emprego, como nos casos do trabalho em feriados e de horas extras, quando os empregados querem trabalhar mais, recebem por isso, as empresas desejam contar com a força de trabalho já treinada, mas ambos, muitas vezes, são impedidos por lei de se situarem em posição melhor do que a permitida meramente por uma legislação que não reflete a necessidade dos tempos atuais. Segundo o SINCOPEÇAS-SP, tanto empregador como empregado têm o direito de buscar o que na economia se chama de “Ótimo de Pareto”, que é o ponto de equilíbrio entre as partes, onde ambas ganham com o acordo.


capa ção das relações do trabalho de acordo com os processos e com os níveis de informação e produtividade exigidos no século XXI.

sentados, sem que haja a indevida intervenção do setor público sobre a relação entre Capital e Trabalho, que gera insegurança jurídica e custos não suportados pela economia nacional. Em um ambiente mais leve que crie menos riscos, menos obrigações burocráticas, custe menos, seja mais flexível e aceite cada vez mais a negociação sobre o que está le-

gislado no passado, a Entidade acredita que será muito mais propensa à absorção da mão de obra e a eliminação do maior problema social e econômico do Brasil atual: o desemprego. A Reforma Trabalhista não se trata da retirada de direitos (que sequer existem na informalidade ou no desalento do desemprego), mas sim de garantir a moderniza-

Saiba mais Para compreender todos os pontos da Reforma Trabalhista proposta pelo Governo, a FecomercioSP elaborou a cartilha Modernizando as Relações de Trabalho, que indica todas as distorções presentes na atual legislação trabalhista brasileira. Aponta, ainda, as principais medidas que ajudariam a criar um ambiente de livre negociação das condições de trabalho entre as partes interessadas e juridicamente seguro. O material pode ser acessado na íntegra pelo site fecomercio.com.br.

75 anos de luta O SINCOPEÇAS-SP atua há 75 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveu criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito.

Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos.

O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos. O SINCOPEÇAS-SP atua nas mais diversas áreas e demandas (judiciais e administrativas), sempre na defesa de interesses específicos da categoria do comércio varejista de peças e acessórios para veículos.

A Reforma Trabalhista não se trata da retirada de direitos, mas sim de garantir a modernização das relações do trabalho

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colunista

Homens e mulheres revelam

diferenças ao dirigir

Não só as diferenças físicas entre o sexo masculino e feminino justificam o desequilíbrio comportamental. O metabolismo, a agilidade, os atos impensados, a pressa, a orientação espacial, a necessidade de impor condições e de se julgar o “dono do mundo” são alguns fatores que dissociam o comportamento do homem e da mulher A agilidade, a pressa, muitas vezes a compulsão para velocidade são fatores presentes no universo masculino. Daí podermos entender que o homem, na direção veicular, tem todos os componentes para a sinistralidade. Observe que os acidentes são de médio a graves, quase sempre com vítimas. Já com as mulheres, temos mais frequentemente os acidentes leves, sem vítimas, com pequenos danos materiais. Quem seria o melhor motorista, o homem ou a mulher? Não tenho dúvida em afirmar que a mulher desenvolve essa atividade com melhor habilidade e qualidade que o homem. Afirmo isso tendo em vista a grande sintonia entre o hemisfério cerebral que é analítico e o que é emotivo. Daí, existir contenções para execução de tarefa com risco. Ela é portadora de todo o perfil ideal para execução dessa tarefa. Basta vermos os dados estatísticos de acidentes de trânsito que vamos concluir que a mulher é dotada de características próprias para enfrentar a direção veicular e o trânsito. É ela que mais respeita a sinalização, raramente comete ato inseguro e se sai muito bem diante de condição insegura. Já o homem, de raciocínio rápido

Dirceu Rodrigues Alves Júnior é médico especialista em Medicina de Tráfego e Diretor de Comunicação da Abramet – Associação Brasileira de Medicina de Tráfego

e com boa orientação espacial, é capaz de exageros com relação à agilidade, o respeito à sinalização, torna-se mais competitivo, detém uma direção ofensiva e chega ao acidente de média e grande proporção com muito mais facilidade. A mulher, pelo que apresentamos, é realmente mais lenta com relação à orientação espacial, mas isso não desvaloriza a seguridade que ela porta e, por isso, a caracterizo como uma excelente operadora de máquina sobre rodas.

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iferenças comportamentais do universo masculino e feminino fizeram com que pesquisadores da University of Virginia atrelassem o fato a condições genéticas e a ação dos estrogênios. O hemisfério direito do cérebro é emotivo e o esquerdo, analítico. Na mulher, parece haver uma conexão maior entre estes hemisférios. Daí, talvez, atitudes mais seguras, mais bem direcionadas, melhor analisadas. O cérebro masculino é cerca de 10% maior que o feminino, o que não significa melhor desempenho intelectual, já que os testes de QI (Coeficiente de Inteligência) são semelhantes. Os homens são mais rápidos no raciocínio matemático e espacial, enquanto as mulheres são melhores com as palavras, com as relações humanas. Não temos dúvida que isso é uma verdade. Julgamos o homem mais genérico, pouco analítico e pouco emotivo nas atitudes e execução de tarefas. Já as mulheres, mais analíticas, detalhistas e emotivas, executando tarefas com prévio planejamento e segurança. Na direção veicular, vemos esse comportamento presente. O homem ativo, austero, exigente, dominador, agressivo, imediatista, irritado; enquanto a mulher, passiva, cautelosa, paciente, tranquila.

Por Dirceu Rodrigues Alves Júnior


sustentabilidade

O futuro da mobilidade

Veículo projetado pela Toyota promove uma experiência amigável ao usuário. Sua Inteligência Artificial avançada aprende com o motorista. Novo veículo será testado no Japão nos próximos anos

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magine se os veículos do futuro fossem amigáveis e focados em você. Essa é a visão por trás do Concept-i da Toyota, anunciado na CES - Consumer Electronics Show de 2017, em Las Vegas. O inovador carro conceito demonstra a visão da Toyota para o futuro: os veículos devem priorizar as pessoas. O Concept-i foi criado em torno da filosofia do “calor cinético”, uma teoria que prega que a tecnologia de mobilidade deve ser acolhedora e, acima de tudo, divertida. O veículo foi desenhado pela CALTY Design Research, em Newport Beach; aliada à tecnologia de usabilidade desenvolvida pelo Innovation Hub, em São Francisco – laboratórios de desenvolvimento de tecnologia da Toyota, localizados na Califórnia, EUA. Como resultado, o carro conceito foi criado com foco na

construção de uma experiência de usuário imersiva. Além disso, o Concept-i traz um avançado sistema de Inteligência Artificial (IA) que antecipa as necessidades dos motoristas. “Na Toyota, reconhecemos que a questão em relação aos veículos do futuro não é se eles serão ou não equipados com tecnologias automatizadas ou conectadas”, diz Bob Carter, vice-presidente sênior de operações automotivas da Toyota. “Para nós, o futuro é sobre a experiência das pessoas que se envolvem com esses veículos. Com o Concept-i e o poder da Inteligência Artificial, acreditamos que o carro do futuro poderá interagir com a vida do motorista”. Construído em torno da relação veículo e motorista O coração do Concept-i é uma

IA poderosa, que aprende com o motorista e constrói um relacionamento com ele. Mais do que apenas seguir padrões de caminhos e horários, o carro foi projetado para aprender com as emoções dos passageiros, mapeando os melhores caminhos por onde o motorista viaja. Essa combinação dá ao Concept-i uma capacidade excepcional de melhorar a qualidade de vida de seus usuários. Além disso, o conceito traz uma avançada tecnologia de direção autônoma que, aliada à IA, melhora a segurança da condução - combinando estímulos visuais e táticos que diminuem o tempo de resposta do veículo. Os motoristas terão as opções de direção automática ou manual, de acordo com suas preferências, ao mesmo tempo em que o Concept-i monitora continuamente a


sustentabilidade

Projetado para tornar a tecnologia mais humana Para garantir que a tecnologia permaneça acolhedora e acessível, os designers do laboratório CALTY construíram o Concept-i de dentro para fora, pensando primeiro na interface do usuário, a IA apelidada de “Yui”. Yui foi desenhada para se relacionar com diferentes culturas ao redor do globo. O painel central é o foco de Yui dentro do veículo, mas seu interior com linhas fluídas que abraçam todos os ocupantes também foi projetado para aumentar a capacidade de comunicação da Inteligência Artificial. Yui usa luz, sons e até o toque para se comunicar com todos a bordo. Na verdade, o Concept-i tenta evitar mostrar seus avisos e informações apenas na tela principal do console central. A comunicação do motorista com Yui é feita por meio de luzes coloridas e pequenas projeções, que são posicionadas de acordo com a mensagem que está sendo passada. Luzes acenderão na coluna lateral para chamar a atenção do motorista, se outro veículo estiver no ponto cego do retrovisor, por exemplo. Essa nova tecnologia ajudará o motorista a manter sua total atenção na estrada. O Concept-i também foi desenvolvido para reagir com o mundo ao seu redor. Yui aparece nos painéis exteriores da porta para cumprimentar motoristas de outros veículos e pedestres, na medida em que eles se aproximam. A traseira do carro também é interativa e avisa aos outros motoristas da estrada sobre a direção da próxima curva, ou mesmo se existe um perigo potencial à frente. A parte dianteira sinaliza se o Concept-i está na direção automatizada ou manual.

Veja o vídeo divulgado sobre o Concept-i no link https://www.youtube.com/watch?v=OrcYSbZeyEQ&feature=youtu.be. O Concept-i começará a ser testado no Japão nos próximos anos.

Fonte: Segs (http://www.segs.com.br/veiculos/48125-toyota-concept-i-traz-o-futuro-da-mobilidade-humana.html)

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FOTOS POR TOYOTA

atenção do motorista e as condições da estrada. O objetivo do novo veículo é auxiliar o motorista a trafegar em condições cada vez menos perigosas.


giro

O maior catálogo eletrônico

de autopeças do mundo TecAlliance dispõe de processos e soluções integradas no aftermarket automotivo, entre elas o TecDoc Catalogue Portal, solução para busca de peças de reparação

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mercado de peças de reposição está em constante crescimento e aprimoramento, e para acompanhar essa evolução, informações devem ser disponibilizadas de forma rápida, com processos cada vez mais inteligentes. A TecAlliance, empresa alemã com filial em todo o mundo, apresenta respostas para essas necessidades através de seus produtos: TecDoc Catalogue, Process (TecCom), RMI e TecVehicle Data (VIO). A TecAlliance, dispõe de processos e soluções integradas no aftermarket automotivo. Disponível para assinaturas no Brasil, a empresa possui o produto TecDoc Catalogue Portal, a solução no

mercado para busca de peças de reparação, com inúmeras informações referentes a peças e aplicações, dos principais fabricantes do mercado automotivo brasileiro. “O produto é o maior catálogo eletrônico do mundo, e contou com um recente upgrade, migrando para a versão 3.0 – ainda mais dinâmico e com inúmeras possibilidades de busca dos produtos. São informações completas de produtos dos fabricantes cadastrados, que são filtrados por modelo de carro, fabricante, tipo de peça ou referência. Outra novidade interessante do produto, é que a base de dados agora está em nuvem no Brasil, o que agiliza

ainda mais o processo pois que quem faz uma consulta, poderá obter as informações que desejar reunidas em uma única fonte”, comenta Heloisa Monzani, diretora geral para o Brasil. O acesso ao TecDoc é realizado por meio de licença. É produto disponível para varejos, oficinas mecânicas, frotistas e qualquer estabelecimento que precise de informações seguras sobre autopeças, na hora de comprar, vender e aplicar. Para saber mais sobre o os produtos da TecAlliance, a empresa disponibiliza vários canais de acesso dentre eles o telefone (12)3600.8057 e o e-mail: tecdoccataloguebr@tecalliance.net

SOBRE A TECALLIANCE O objetivo central da TecAlliance é atingir o mercado de reposição, disponibilizando todas as informações em uma única fonte, possibilitando o aftermarket digital. Tem como principais clientes os fabricantes de peças de reposição, distribuidores, revendedores, varejos de autopeças e oficinas mecânicas, além de frotistas.

A empresa disponibiliza dados recolhidos em fabricantes no mundo todo, através de processos integrados para melhorar a comunicação digital entre o mercado. No Brasil desde 19942015, o produto principal de comercialização da empresa é o TecDoc Catalogue um sistema de informação eletrônico que identifica autopeças para o mercado de reposição. Como líder

na Europa, TecDoc Catalogue coleta dados originais dos fabricantes e os apresenta em um catálogo online pesquisável. A interface única e fácil de acessar, possibilita identificar a peça e quantidade necessária com apenas dois cliques. TecDoc possibilita um serviço mais rápido ao cliente, considerável redução nos índices de garantia e consequente vantagem competitiva.


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Tiago

Mecânica Valmor Caxias do Sul | RS

Minha motivação na mecânica é de família: muitos parentes são mecânicos, nasci e cresci tendo a oficina em meu dia a dia e atuo profissionalmente desde meus 12 anos, no total de 22 anos na área. Conheço a Dana desde que comecei a trabalhar, pois a maioria dos utilitários que usamos são equipados com eixos diferenciais da Dana. Eu gosto da marca Spicer porque ela nunca me deixou na mão, tem excelente durabilidade e custo-benefício muito bom. Também temos um retorno positivo dos clientes com esta marca, pela satisfação e qualidade. O profissional que monta com Spicer tem a garantia que as peças vão durar um bom tempo.

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