Revista Sincopeças-SP ed. 546

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A Albarus está de volta. Quem conheceu poderá matar a saudade. Quem não conhece, prepare-se para uma relação de confiança que nem o tempo pode apagar. Qualidade que marcou época e conquistou o coração do Brasil. Albarus. Qualidade que transmite segurança. albarus.com.br

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editorial

Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br

presidente Francisco Wagner de La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho 1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes 2º secretário Edson Shosaburo Koga 1º tesoureiro Álvaro Pereira diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra Alexandre Lima Pereira

conselho fiscal Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior 1° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Francisco Wagner de La Tôrre 2° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP

reportagens conselho editorial: Majô Gonçalves e colaboradores Carla Nórcia – Insight Trade Francisco Wagner de La Tôrre projeto gráfico, marketing e Gilberto Nogueira Ferreira comercial José Ap. Scarparo INSIGHT TRADE impressão: Duograf Amanda Castro Circulação: 27.000 Carla Norcia exemplares na base territorial Felipe Luppi do Sincopeças-SP Marcela Leite no Estado de São Paulo Rayanne Bueno Tel.: +55 11 2060-1034 carla.norcia@insighttrade.com.br publicação online www.portaldaautopeca.com.br/ www.insighttrade.com.br revista-sincopecas/ cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira

Publicação em migração para versão digital

Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP

O alicerce para seguir trabalhando

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niciamos uma nova gestão à frente do Sincopeças-SP, que se estenderá até 2022. Nosso trabalho será continuado, principalmente nas questões legislativas que visam a atender os interesses e o bom andamento dos negócios de autopeças. Nesse aspecto, vale ressaltar a inspeção veicular. Muito embora já tenha sido anunciada para todo território nacional, há que se fazer muita vigilância e empenhar-se numa gestão proativa junto ao Poder Legislativo porque ainda existe o risco dessa resolução do Contran parar na gaveta de algum burocrata por conta de interesses conflitantes. O Sincopeças-SP continuará atuando fortemente porque entendemos que não basta anunciar a volta da inspeção; ela tem de estar efetivamente implementada para podermos dizer que vencemos a guerra. Ganhamos uma batalha porque a regulamentação da Lei 9.503-1997 é importante para nossos negócios e para a segurança dos usuários e da população, haja vista a necessidade de manter veículos em perfeitas condições de rodagem e uso. Também nos manteremos firmes e vigilantes com relação à Lei do Desmanche. Embora tenhamos conquistado uma grande vitória ao impedirmos a comercialização de peças de segurança usadas, que também significaria um impacto bastante negativo junto ao comércio varejista de peças em geral, essa guerra não está terminada e é permanente. Outro grande desafio é viabilizar os sindicatos a partir da Reforma Trabalhista. A ação do Sincopeças-SP se torna mais importante ainda porque agora o acordado prevalece sobre o legislado. Uma boa gestão e atuação política do sindicato patronal frente aos sindicatos laborais permitirá uma relação capital-trabalho mais competitiva e vantajosa para os lojistas de autopeças, com maior segurança jurídica para todos os contribuintes. As responsabilidades dessa atual diretoria aumentam diante da atual fase que o País atravessa. Temos de ser proativos nas próximas eleições para realizarmos uma gestão junto ao Legislativo Federal e Estadual que crie marcos legais no sentido de privilegiar os negócios saudáveis e éticos. Por isso a contribuição torna-se fundamental, para alicerçar o sindicato a seguir trabalhando por questões tão importante para os negócios. Boa leitura.

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03 editorial 06 gestão e direito 10 varejo em foco 16 giro 23 fica a dica 24 capa 28 especial online 34 sustentabilidade 42 acontece


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CONHEÇA O

SINCOPEÇAS-SP

O SINCOPEÇAS-SP atua há 78 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveu criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.

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editorial ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO

LEI DO DESMANCHE

APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP

REALIZAÇÃO DE FÓRUNS DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL

NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA

PESQUISA MVA

ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS

INMETRO CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO

ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL

INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS

RECICLAGEM AUTOMOTIVA UM PASSO ANTES DO FUTURO VENDAS E RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NA ERA DIGITAL

REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL IARC - BERLIN AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS AUTOMECHANIKA - FRANKFURT AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES

CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL

ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS

PESQUISA ROLAND BERGER revista sincopeças-SP

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Novas formas de contratação nas oficinas Sindirepa-SP destaca mudanças e novas formas de contratação nas oficinas com a reforma trabalhista. Novas modalidades de contratação como o trabalho intermitente, terceirização e autônomo são algumas das mudanças

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reforma trabalhista, lei 13.467/17, que vigora desde 11/11/2017, tem gerado muitas dúvidas aos empresários e trabalhadores. As novas regras trazem novas definições em vários pontos da lei. “A reforma trabalhista trouxe novas modalidades de contratação como o trabalho intermitente, terceirização e autônomo”, esclarece

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Odair de Moraes Júnior, advogado e consultor jurídico do Sindirepa-SP. Segundo Moraes, no caso do trabalho intermitente, o funcionário não tem garantido tempo de trabalho mínimo e ganha de acordo com o tempo do serviço. O contrato é por escrito, estipulando o valor da hora de trabalho. “Esse valor não pode ser menor do

que o mínimo por hora dos que exercem a mesma função na mesma empresa, no esquema tradicional de contratação”, ressalta. Com esse contrato, o funcionário pode ser chamado para trabalhar, ou não. Por outro lado, ele também pode trabalhar para outras empresas. Com a reforma, o autônomo pode prestar serviços a apenas


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empresa, o texto da reforma determina ser necessário esperar no mínimo 18 meses para poder contratar novamente o mesmo empregado. Também estabelece que, quando o terceirizado trabalhar no mesmo local dos demais funcionários da empresa, tem direito a usar o mesmo refeitório (se houver), serviço de transporte, atendimento médico do local e a receber o mesmo treinamento adequado, quando a atividade exigir. “Ainda há insegurança jurídica para a aplicação da nova lei, pois, logo após que entrou em vigor, já foi promulgada a Medida Provisória 808/17, que promove mudanças, notadamente nos seguintes pontos: jornada de trabalho 12x36; dano extrapatrimonial; em-

pregada gestante e lactante; autônomo exclusivo; trabalho intermitente; incidência de encargos trabalhista e previdenciário; cobrança e distribuição da gorjeta; representação em local de trabalho; negociado sobre o legislado no enquadramento do grau de insalubridade; e arrecadação/contribuição previdenciária”, comenta Moraes. A medida provisória irá vigorar por 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 e, ao final deste prazo, poderá ser convertida em lei, para alterar definitivamente a reforma trabalhista ou não. O Sindirepa-SP tem à disposição das empresas associadas o serviço de consultoria jurídica. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail: sindirepa@sindirepa-sp.org.br.

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uma empresa, e ainda assim não será considerado um funcionário. O contrato de serviço, porém, não pode ter uma cláusula definindo exclusividade, ou seja, que o autônomo só pode prestar serviços para aquela determinada empresa. “Para configurar uma relação de emprego desse trabalhador, será necessário existir outros elementos, não apenas a exclusividade, como a subordinação, ou seja, ele receber ordens diretas da empresa, ter de cumprir horários fixos de trabalho, justificar faltas”, exemplifica. A reforma também tratou de alguns pontos sobre terceirização. Ele explica que para evitar que trabalhadores sejam demitidos e, em seguida, recontratados como terceirizados pela mesma


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Como inspirar pessoas em tempos de crise? Grandes conquistas raramente são resultado de esforço solitário. O corajoso rei Leônidas, no embate das Termópilas; o ousado Almirante Nelson, na Batalha de Trafalgar; o explorador Shackleton, na Antártica; e o consciencioso comandante Jim Lovell, da Apolo 13, inspiraram seus liderados e somaram talentos para realizar suas façanhas Por Carlos Júlio

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interessante notar que os mais interessantes casos de construção de sinergias expõem justamente situações de dificuldade, carência e até mesmo de desespero. Não é diferente nas empresas. Em tempos de crise, os melhores líderes mobilizam, engajam e geram comprometimento. A realidade das organizações, no entanto, mostra que o desafio é complexo. De acordo com pesquisa Gallup, divulgada no início do ano passado, apenas 32% dos

trabalhadores norte-americanos eram engajados. No mundo, eram apenas 13% do total. Qual o conceito aqui analisado? Colaboradores engajados conhecem a missão da empresa, exibem entusiasmo na realização de suas tarefas e colaboram ativamente para que a corporação atinja seus objetivos. A ausência de engajamento quase nunca equivale a uma postura hostil ou sabotadora. Os não engajados, em geral, fazem apenas o mí-

nimo requerido para manter seus empregos. São menos vigilantes, pouco empenhados em ações inovadoras e, durante a jornada laboral, pensam (muito) menos em suas atividades profissionais do que em seus projetos pessoais. A situação piora durante as crises, internas ou externas. Mesmo em empresas caracterizadas por uma sólida cultura organizacional, o moral da tropa pode reduzir-se rapidamente. Se há uma mudança drástica,


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as no emprego e garantir que realizem suas tarefas rotineiras, mas não as tornam parceiras fiéis e apaixonadas do empreendimento. Segundo o especialista, é preciso olhar novamente para a Pirâmide de Maslow e constituir um modelo de gestão que ofereça motivadores intrínsecos para as pessoas. Os melhores colaboradores crescem “com” a companhia e não “para” ela. Eles sabem que suas contribuições são significativas, têm ciência de que fazem a diferença e enxergam a empresa como lugar da autorrealização. Heidi Reeder, professora na Boise State University e autora do livro Commit To Win, explica que o comprometimento difere da obrigação. A pessoa realmente comprometida, segundo ela, está psicologicamente ligada a um projeto que julga relevante e que molda sua vida. Como, então, inspirar, engajar e gerar comprometimento? Com base em décadas de experiência no mundo corporativo, ouso uma lista de sugestões: 1. Defina claramente quais são as metas do seu negócio. Mais do que isso: elucide o porquê da existência da empresa. Quando buscar colaboradores, não pense somente em competências técnicas. Busque pessoas realmente dispostas a viver seu sonho realizador. 2. Princípios éticos são inegociáveis. Estabeleça, pois, uma cultura baseada em valores. Ela

será sua escora em momentos de instabilidade. 3. Permita que as pessoas gerem significado e relevância para o que fazem. Valorize as grandes e pequenas façanhas de seu grupo. 4. Mesmo com todas as limitações, trabalhe para que cada colaborador se aproxime da autorrealização. Ele pode terminar esse processo em outro tempo e lugar. No entanto, colabore nessa construção. 5. Você não precisa divulgar informações estratégicas, mas seja o emissor preferencial na comunicação interna. Seja direto e transparente. Evite que a famosa “rádio peão” se instale na empresa. O rumor, o boato e o burburinho normalmente espalham as falsas notícias, frequentemente as piores e mais danosas. 6. Há uma crise? Explique o que a empresa está fazendo para se precaver ou para superar as adversidades. As pessoas buscam enxergar a luz no fim do túnel. Se há uma rota definida e uma relação de confiança, os colaboradores vão ajudá-lo na jornada. 7. Ouça seus colaboradores, avalie suas sugestões, compartilhe o conhecimento e difunda as experiências de superação. Não importa se a organização enfrenta uma turbulência ou se voa em céu de brigadeiro. É sempre hora de inspirar. Afinal, a teoria, na prática, funciona!

Fonte: Revista Mercado Automotivo | Edição 267

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como em uma fusão, ou uma queda expressiva nas vendas, as pessoas frequentemente cedem à ansiedade. Temem perder o emprego ou ver a carreira estagnada. Logo, estão pensando muito mais no sustento futuro do que na arte solicitada pelo cliente, na tabulação da pesquisa de consumo ou no relatório exigido pelos acionistas. Nessas situações, muita gente já tem o coração e a alma na rua. Mentalmente, repassam os contatos para os quais eventualmente pedirão emprego. Se há missões importantes, tendem a esquivar das maiores responsabilidades: “Trabalho aqui das nove às seis, e acabou”. Reiner Lomb, presidente da BoomerangCoach, empresa norte-americana especializada em carreiras, liderança e desenvolvimento de equipes, costuma dizer que a falta de engajamento afeta a produtividade, compromete a qualidade, reduz o grau de satisfação do cliente e, por fim, diminui a receita e a lucratividade. Os desengajados e angustiados, segundo ele, tendem a adoecer mais frequentemente, elevam os custos dos sistemas de saúde e, por fim, fazem girar mais lentamente a roda da economia. Na opinião de Reiner, porém, não são apenas as crises que afetam o ânimo dos colaboradores. Segundo ele, o fenômeno tem origem, também, na visão que privilegia elementos de motivação extrínseca, como salários graúdos e bônus. Eles podem manter as pesso-


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A Albarus está de volta. Quem conheceu poderá matar a saudade. Quem não conhece, prepare-se para uma relação de confiança que nem o tempo pode apagar. Qualidade que marcou época e conquistou o coração do Brasil. Albarus. Qualidade que transmite segurança.

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varejo em foco

Como é ser lojista em tempos de “varejo misturado” Existem lojistas que reclamam todos os dias, de todas as coisas – e, muitas vezes, com razão – e há quem “tire leite de pedra” quando as adversidades chegam. Na opinião de Piers Fawkes, editor-chefe do site PSFK, nunca o varejo foi tão complexo – e jamais ofereceu tantas possibilidades para empreender

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egundo o estudo “The Future of Retail”, apresentado por Fawkes na CES 2018, em Las Vegas, hoje o mercado está no que ele chama de “varejo misturado”. O estudo tem como objetivo ajudar varejistas a construir experiências mais convincentes com os dados do cliente. Já de início, ele apresentou uma pirâmide que facilita o entendimento sobre a integração do online com o offline.

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De acordo com ele, esse “varejo misturado” segue cinco pilares: 1) As lojas vão oferecer tantos produtos como experiências da marca 2) Vão se focar em nichos 3) “Farão um login” nos consumidores enquanto eles compram 4) Serão parte de uma rede de distribuição de inventários 5) Vão focar nos dados dos visitantes

Piers Fawkes, editor-chefe da PSFK, durante apresentação na CES 2018, em Las Vegas / Foto: Tiago Baeta

Tudo converge para a conveniência, segundo pesquisa apresentada


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Agências Se o jogo está mudando para os lojistas, o mesmo ocorre com as agências que atendem o varejo. Elas precisam adotar novas estratégias e ser mais efetivas, enquanto constróem a melhor experiência para cada cliente. Outras lições que o estudo sugere para as agências: Adote o “mobile first” Da mesma forma que as vendas nas lojas físicas diminuem, as vendas via desktop também estão prontas para despencar. Ajude seus clientes a se divorciarem da área de trabalho e adotarem uma mentalidade mobile. A experiência mobile precisa estar sincronizada de forma mais fácil com as outras tecnologias do e-commerce.

Seja cognitivo Leia sobre inteligência artificial e comece a recomendar para seus clientes o mais rápido possível. Menos de 14% das agências americanas prioriza os investimentos em computação cognitiva, em comparação com 24% das consultorias. Construção de marca e o efeito “UAU” As marcas sabem que precisam criar mais razões para os consumidores se envolverem melhor. Clientes querem construir experiências, e as agências são os parceiros criativos para isso. Personalização Se tem uma coisa que agências, marcas, consultorias e varejistas concordam é a importância da personalização. Customizar a experiência do consumidor é a estratégia mais desafiadora dos próxi-

mos anos, e as agências precisam entender como tornar cada experiência, com cada marca, diferente. Lembre-se: varejistas trabalham com a massa. Novas tecnologias criam entusiasmo, mas precisa ser feito no seu tempo, em etapas. Offline Na CES, Piers Fawkes trouxe também alguns insights sobre a mudança da experiência e comportamento do consumidor nas lojas físicas. 1) Olhe para a loja física como um playground, não apenas um ponto de vendas. 2) Venda pela identificação dos consumidores com os itens – eles são mais que apenas um produto. 3) Não queira apenas economizar tempo, mas adicione também valor durante a visita dos clientes. 4) Espere que as marcas invistam a longo prazo.

Fonte: Tiago Baeta, enviado a Las Vegas. Site < https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/ces-2018-varejo-misturado/> Acessado em janeiro de 2018.

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Além de uma nova estrutura para suportar o “varejo misturado”:


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Oito passos para atender bem Atender bem hoje é obrigação. Atender mal é um erro que pode custar o futuro de um empreendimento Por Ângelo Vieira

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ode até mesmo parecer um exagero o que acabou de ser colocado, mas saiba que vivemos um momento em que o consumidor leva em conta o tratamento que recebe. Prova disso são as ferramentas de reclamações online, como o Reclame Aqui, que ganham espaço avassaladoramente na vida do

consumidor. Hoje, uma empresa deve mais do que oferecer preços e facilidades, é importante conquistar o cliente. A empresa norte-americana U.S. News & World Report realizou recentemente uma pesquisa que mostra que, aproximadamente, 68% dos consumidores não retornam ou não continuam a comprar

determinado produto ou serviço pelo mau atendimento e pela qualidade insatisfatória dos serviços prestados. Enfim, essa questão é fundamental, pois, caso contrário, o estabelecimento estará fadado a fechar. Mas como fazer isso em meu estabelecimento? Veja algumas orientações sobre o tema:

Ângelo Vieira é diretor operacional da Farmarcas, administradora de oito redes de drogarias (Ultra Popular, Super Popular, Maxi Popular, Entrefarma, Farma100, AC Farma, MegaPharma e Bigfort), com mais de 500 associados.


varejo em foco 1. Ser rápido, simpático e solícito é uma necessidade independentemente do consumidor; é fundamental cativar. O profissional deve sempre estar pronto para entender o comportamento do consumidor e seus tipos de necessidades, buscando a fidelização; 2. Quem atende deve conhecer a fundo todos os detalhes do produto/ serviço que está oferecendo ou o que o cliente está pedindo, por isso, se deve aperfeiçoar em tipos de produtos, legislação, forma de uso, detalhes técnicos, dentre outros pontos;

3. É importante que se crie identificação com o ambiente, deixando o cliente à vontade e fazendo com que se tenha total entendimento do que está comprando;

4. O ambiente é fundamental para um bom atendimento, por isso, busque harmonizar o ambiente de forma com que se tenha um clima agradável, priorizando espaço, boa iluminação e som ambiente agradável;

6. Seja ético, íntegro e sincero com todos os tipos de clientes e conquiste para sempre sua confiança;

7. Evite deixar o cliente esperando por muito tempo. Caso observe que irá demorar, pare por um instante o que está fazendo e dê um posicionamento pela demora, se desculpando;

8. Evite uma postura amadora de atendimento, o que pode ocorrer com erros grosseiros de linguagem. Isso vale tanto com atendimento pessoal como por telefone. Um diferencial é reconhecer qual o estilo do cliente e adaptar sua linguagem. Nunca seja vulgar ou inconveniente.

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5. A organização dos produtos também faz grande diferença no atendimento, pensando nisso, deve se preocupar com o posicionamento de cada produto. É interessante também uma boa sinalização e filas organizadas para pagamento;


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Seis dicas para abrir novas filiais Planejamento estratégico e bom conhecimento das particularidades do mercado em que se pretende entrar são alguns dos passos fundamentais

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Abrir novas filiais é uma estratégia importante para aproximar a marca do seu público e alcançar novos clientes. Para ajudar o empreendedor, destacamos a seguir algumas dicas que poderão contribuir positivamente para esse processo:

Planejamento Analise todas as variáveis que poderão impactar a expansão da empresa e leve em consideração a experiência no mercado de atuação.

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Estudo de mercado Considere as particularidades das localidades das novas filiais, identificando os hábitos dos consumidores, a faixa etária, a classe social e o gênero.


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Viabilidade econômica Com esse estudo, é possível mensurar as possibilidades de ganhos e de retorno sobre o capital investido, transmitindo maior segurança.

Logística O grande desafio é realizar o abastecimento das novas filiais sem gerar alto nível de estoques nem falta de produtos nas prateleiras. O abastecimento programado deve ser feito de acordo com o nível de demanda de cada unidade.

Desenvolvimento de liderança Fundamental, já que o empreendedor não conseguirá permanecer o tempo todo nas novas localidades. O desenvolvimento de lideranças locais envolvidas e engajadas com o planejamento estratégico da empresa requer investimento em contratação e treinamento.

Fonte: FecomercioSP (Economix 78)

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Cuidados com a marca Abrir onde a marca não é conhecida pode gerar resultados negativos em curto prazo. Prepare-se financeiramente para manter a atividade, pois fechar a unidade pode ter reflexos negativos para a marca.


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Cinquentões emblemáticos

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Galaxie e Mustang completam cinquenta anos encantando os aficionados

pelo tamanho e pelo requinte, transportando confortavelmente seis passageiros. O desempenho também impressionava, com motor V8 de 166 cv, câmbio de três marchas e conjunto mecânico robusto. Em 1969 chegava ao mercado a versão LTD, o primeiro carro brasileiro a ter ar-condicionado e o segundo com câmbio automático, então chamado de “hidramático”, além de carroceria com teto de vinil. O LTD Landau, lançado em 1971, era ainda mais luxuoso, trazendo jacarandá no painel e portas, veludo inglês e casimira inglesa no acabamento. Em 1976, o Galaxie foi reestilizado, com destaque para os faróis horizontais e lanternas com três barras verticais. Neste mesmo ano a linha passou a oferecer o Galaxie 500, versão mais simples, além do Galaxie LTD, intermedi-

ário, e do Landau, topo de linha. Em 1979, a versão de entrada foi aposentada. Com a crise do petróleo e o mercado ávido por carros menores e econômicos, o LTD saiu de linha em 1982. O Landau, último dos Galaxie, teve a produção encerrada em 1983, após vender 77.850 unidades no País. Em seu lugar veio o Del Rey, também focado no luxo, mas com tamanho e proposta bem diferentes. O luxo e o design característicos fizeram com que o admirado modelo se tornasse parte da frota da Presidência da República. Um Ford Landau 1976 foi o Papamóvel utilizado pelo Papa João Paulo II em sua visita a Curitiba em 1980. O sedã ainda marcou presença no horário nobre da TV brasileira, dividindo a cena com Tarcísio Meira na abertura da telenovela Araponga (1990).

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Ford Galaxie entrou para a história automotiva como o sedã mais confortável, luxuoso e espaçoso feito no Brasil em todos os tempos. O modelo emblemático, que acaba de completar 50 anos, é homenageado na #TBT, ou “Throwback Thursday”, hashtag que se popularizou nas redes sociais usando as quintas-feiras para recordar fatos marcantes do passado. Primeiro automóvel de passeio nacional da Ford, o Galaxie começou a ser feito no País em fevereiro de 1967. Sofisticado e bonito, logo se tornou objeto de desejo. Com mais de 5,30 metros de comprimento e 2,00 metros de largura – grande até para os padrões americanos – impressionava


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Mustang Bullitt, clássico de cinema A Ford revelou Salão de Detroit, nos EUA, o Mustang BullitTM de terceira geração, que comemora os 50 anos do modelo original, protagonista de uma das perseguições mais famosas da história do cinema, no filme “Bullitt”, com Steve McQueen. A sequência eletrizante de quase 10 minutos pelas ruas de São Francisco, na Califórnia, impulsionou a mística do esportivo verde escuro que acabou dando origem a séries especiais. O nascimento dessa lenda merece ser rememorado neste #TBT. O filme “Bullitt” estreou em 1968 e, com o passar do tempo, se tornou um clássico. Seu sucesso levou a Ford a criar, em 2000, um conceito do Mustang inspirado no modelo. A resposta do

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público foi tão positiva que ele acabou sendo lançado no ano seguinte em edição limitada de cerca de 6.500 unidades. Herdeiros do ator Steve McQueen colaboraram com a Ford no design dessa série especial, que era equipada com um motor V8 de 4,6 litros, com potência de 265 cv e 42 kgfm de torque. Em 2008, a Ford lançou a segunda edição do Mustang Bullitt, comemorando os 40 anos do filme. Como o original visto na tela, o carro se destacava pelo estilo despojado, dispensando emblemas e até o ícone do cavalo na grade dianteira, assim como spoilers e as clássicas entradas de ar nas laterais. Seu motor V8 de 4,6 litros trazia 50 cavalos adi-

cionais de potência e 2,8 kgfm a mais de torque. A terceira geração do Mustang BullitTM será vendida em edição limitada a partir de meados deste ano nos Estados Unidos, com motor V8 5.0 de mais de 480 cv e torque de 58 kgfm. O carro foi apresentado no Salão de Detroit por Molly McQueen, neta de Steve McQueen, que estrelou também um vídeo de divulgação. Outra surpresa na apresentação foi a exibição do Mustang GT 1968 original do filme, cujo paradeiro ficou ignorado durante quatro décadas até ser recentemente localizado e restaurado. Seu dono atual herdou a relíquia do pai e teve a honra de dirigir o carro no palco durante o evento.


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O carisma continua

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O Ford Maverick é um daqueles raros modelos que se tornaram clássicos e, apesar da vida curta de apenas 7 anos no Brasil, continua a ser cultuado por inúmeros fãs tanto pelo design arrojado como pelo seu carisma. Por isso, merece ser relembrado neste #TBT – “Throwback Thursday”. Lançado nos EUA em 1969 com motor dianteiro e tração traseira, o cupê de estilo invocado e equipado chegou ao Brasil em 1973 e se tornou uma lenda, num mercado carente de modelos esportivos. Escolhido para completar a linha da Ford no Brasil, ocupando o lugar entre o compacto Corcel e o topo de linha Galaxie, o modelo inicialmente foi equipado com motor 3.0 de seis cilindros e 112 cv. Já no ano de estreia, o Maverick mostrou sua força no “Raid da Integração Nacional”, que rodou 17.000 km em apenas 24 dias, de Chuí até Brasília. O objetivo do projeto era interligar todas as capitais da época, percorrendo centenas de cidades do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil. Hoje é difícil imaginar as dificuldades enfrentadas no caminho, principalmente nas estradas de terra de regiões como o Pantanal e a Floresta Amazônica. Mais tarde, o Maverick ganhou a versão GT com motor V8 5.0 de 197 cv, reforçando a sua imagem esportiva. Essa característica fez com que o carro se destacasse

também no cinema, como no filme nacional “O Vigilante Rodoviário”, de 1978. Com a crise do petróleo, a economia de combustível virou prioridade em relação à potência e a linha introduziu o motor 2.3 com comando de válvulas no cabeçote e 99 cv. Por sua

robustez e aerodinâmica, o Maverick também foi muito usado em competições esportivas com preparação especial. Até o fim da sua produção no País, em 1979, a linha vendeu 108.106 unidades e continua a despertar emoções nos apreciadores de grandes carros.


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A evolução dos volantes A Ford conta a história da evolução do volante de direção por meio do icônico esportivo Mustang

1964 – A primeira geração do Mustang introduziu o padrão clássico de capô longo, cabine estreita e traseira curta, que se tornou a assinatura da linha. O interior, de cockpit duplo, tinha um volante emblemático de três raios de alumínio com aro imitando madeira e a buzina no centro. Seu diâmetro grande, de 16 polegadas, facilitava as manobras, já que a assistência hidráulica era opcional.

1967 – A direção ajustável em sete posições permitia escolher a melhor posição para dirigir, além de facilitar a entrada e saída do veículo. A direção assistida com relação mais rápida (20,3:1) dava uma sensação mais esportiva. 1968 – O Mustang introduziu a coluna de direção retrátil para reduzir a possibilidade de lesão em acidentes, aumentando a segurança. O volante de dois raios também ganhou uma seção central maior e almofadada, com o controle da buzina no aro de metal. 1974 – Na segunda geração, o Mustang II ganhou um volante de dois raios revestido em couro. A opção de direção assistida com pinhão e cremalheira permitiu a oferta de um volante menor, de 15 polegadas, em vez do padrão de 16 polegadas. 1979 – O volante de dois raios foi substituído por um de quatro, mais tarde compartilhado com outros carros da Ford. Os comandos do limpador de para-brisa e faróis passaram para uma haste na coluna de direção. O piloto automático, oferecido em versões com transmissão manual, era controlado por botões no volante.

1984 – O Mustang SVO (Special Vehicle Operations), lendária versão de alta performance com motor turbo de quatro cilindros, trouxe um volante de três raios com ajuste de altura e profundidade, aro mais grosso e diâmetro menor, de pegada esportiva. Os logotipos Ford e “SVO” vinham gravados no centro do revestimento de couro. 1990 – O Mustang recebeu seu primeiro airbag de série, instalado no centro do volante. Com isso, a buzina foi transferida para dois botões laterais, acionados pelos polegares do motorista. Os botões do piloto automático também ganharam uma posição mais ergonômica. 1994 – A quarta geração do Mustang fez uma homenagem ao modelo original de 1964, com cockpit duplo e formas esculpidas no painel. Vários comandos ficaram mais fáceis de usar, aumentando a praticidade e segurança. O comando da buzina voltou para o centro do volante, integrado à tampa articulada do airbag. 2005 – O volante de três raios da quinta geração do Mustang fez uma releitura do modelo 19651967, com raios de polímero, ou opcionalmente de alumínio. Dife-

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om mais de 50 anos de história e inovações, o veículo é um símbolo de design e tecnologia, que mostra o avanço dos carros esportivos. O volante é um dos itens que revelam o carisma e constante desenvolvimento do carro, com funções que retratam a estética e o grau técnico de cada época. No lançamento do primeiro Mustang, em 1964, os volantes eram grandes, finos e, além de comandar as rodas, no máximo incorporavam a buzina. Atualmente, reúnem cada vez mais funções, são digitais e acompanham o avanço da eletrônica embarcada. Pioneiro entre os carros esportivos de massa, o “pony car” é também uma referência em design e inovações que ditaram as tendências da indústria. Veja abaixo e no infográfico anexo a evolução dos volantes mais representativos do esportivo.


giro rentemente dos volantes em que se inspirou, era revestido de couro. 2010 – Com a tecnologia SYNC, muitos botões foram adicionados para os comandos de voz do telefone, músicas, rádio e outras funções. O emblema central de acrílico foi trocado por um de alumínio polido, estampando o cavalinho ou uma cobra, no caso do Shelby GT500. Os acabamentos de alumínio e couro davam unidade à cabine. 2013 – O volante do Mustang tornou-se o centro de controle de tecnologia do carro. Passou a incluir um botão de quatro vias, além de um “OK” para controle da tela do painel de instrumentos. Nos

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modelos Boss 302 e Shelby GT500, era revestido de couro Alcantara, inspirado em competições. 2015 – Na sexta geração do Mustang, o volante totalmente redesenhado incorpora até 20 botões. Os da direita comandam o SYNC e o rádio, enquanto os da esquerda controlam o piloto automático adaptativo e a tela do painel de instrumentos. Os controles de marcha no volante “paddle shift” foram oferecidos pela primeira vez no Mustang com transmissão automática. Seu airbag circular, projetado especialmente, é o único com esse formato em toda a linha Ford. É também o volante de menor diâmetro da marca, com apenas 14

polegadas. Os raios de alumínio têm acabamento nas bordas para que o motorista toque apenas no couro ao segurar o volante. 2017 – O volante do novo Mustang 2018 mostra a grande evolução tecnológica do esportivo, adicionando funções como os modos de direção, controle de arrancada e outros, além dos comandos do quadro de instrumentos, que agora é totalmente digital. Criado com a colaboração de ex-desenvolvedores de videogames, o quadro de instrumentos de 12 polegadas oferece vários layouts de tela, que pode ser facilmente personalizada e dispõe do recurso MyMode para salvar as configurações preferidas.


fica a dica

Cartilha explica o novo Supersimples Em outubro de 2016, foi sancionada a Lei Complementar nº 155, que alterou diversas disposições das regras que instituíram o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

Fonte: Publicado oficialmente em FecomercioSP. Site < http://www.fecomercio.com.br/noticia/fecomerciosp-lanca-cartilha-sobre-o-novo-supersimples> Acessado em janeiro de 2018.

Para dúvidas ou outras informações clique aqui

Para visualizar a cartilha clique aqui

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Como aproximar comerciantes e clientes? Serviços “on demand” podem ser solução logística para pequenos empresários; saiba como escolher

de e-commerce vem crescendo na América Latina, mas a logística não acompanhou esse ritmo. “É comum esperar de cinco a 12 dias úteis por uma entrega, isso quando não ocorre nenhum problema de extravio”, explica. “O empreendedor acaba achando que fazer seu cliente esperar esse tempo todo é ok, por falta de opção. Mas o consumidor não quer esperar, quer receber hoje. E é isso que fazemos”, afirma. A possibilidade de solicitar um motofretista a todo o momento, a partir de qualquer lugar, com flexibilidade para se adaptar à demanda e cujo serviço será pago apenas quando executado, também é a proposta da Loggi, que atua no setor desde 2013.

“A tecnologia oferece a flexibilidade necessária para atender a variados volumes de entregas e mantém a agilidade, sem precisar de uma estrutura dedicada. É um serviço totalmente on demand”, explica Juliana Clemente, VP de comunicação corporativa da Loggi. Com mais de 1 milhão de entregas mensais para 255 mil clientes, a empresa mantém uma média de crescimento de três dígitos anualmente. Assim como a Loggi, a Shippify surgiu quando seus fundadores, Miguel Torres e Luis Loaiza, tentaram vender algo pela internet e descobriram que a entrega era um processo lento, caro e ineficiente. Atualmente, a Shippify tem uma comunidade de 40 mil entregadores e mil empresas cadastradas.

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distância entre produto e cliente pode ser determinante para o sucesso de um negócio. Aproximá-los é o desafio das empresas que, por meio da tecnologia, procuram reduzir custos e acelerar a entrega das encomendas – ramo que atrai cada vez mais a atenção dos pequenos e médios empresários. “A compra não termina quando o consumidor passa o cartão de crédito para efetuar o pagamento, mas, sim, quando ele recebe o produto”, afirma Ray Barrenechea, city manager em São Paulo da Shippify, plataforma que conecta entregadores a firmas interessadas em enviar objetos tão variados quanto flores, saladas ou vestidos de noiva. Para Barrenechea, o mercado


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PMEs Para as pequenas e médias empresas, a logística pode ser um desafio: se o transporte, o armazenamento e a distribuição dos produtos forem realizados de forma ineficiente, toda a cadeia produtiva e os resultados são prejudicados. “O pequeno empresário deve optar por entregas mais ágeis e que proporcionem uma melhor experiência para as pessoas” diz Juliana, da Loggi. “Nas cidades onde a Loggi atua, as entregas são feitas no mesmo dia. Optando pelos métodos de envio tradicionais, o prazo pode ser consideravelmente maior”, explica. Segundo a assessoria econômica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mesmo para as pequenas corporações, é possível usar o frete como uma estratégia de vendas, em vez de focar somente no olhar de custo. Segundo a Entidade, apesar de o dispêndio estar entre os principais aspectos que devem ser considerados, é preciso entendê-lo de forma ampla. A companhia deve avaliar também qual o custo para a imagem da firma de não entregar no prazo, por exemplo. Entre os questionamentos que devem ser feitos, estão: qual o valor da falta de confiança?

Qual a perda caso a mercadoria chegue danificada aos clientes? Qual o custo do retrabalho por problemas de entrega? Dessa forma, analisa Barrenechea, da Shippify, a logística tem de ser vista como um diferencial competitivo. As PMEs devem

observar, inclusive se um fornecedor possui capacidade de atender em momentos de pico, como a Black Friday e o Natal. “O consumidor final deseja saber, em tempo real, o que está acon-


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tecendo com o produto”, diz o gerente. “Dessa forma, usando a tecnologia na experiência de compra, pequenos empresários conseguem fidelizar seu público”, completa.

Logística pode ser um desafio: se transporte, armazenamento e distribuição forem realizados de forma ineficiente, a cadeia produtiva e os resultados são prejudicados (Arte/TUTU)

Fonte: FecomercioSP

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Escolha do fornecedor Para a FecomercioSP, ao escolher um operador logístico, é preciso fazer uma avaliação de quem ele já atende e ter clareza da cobertura da área geográfica, bem como do histórico da empresa naquele local de atendimento. Alem disso, é preciso observar garantias típicas de seguro em caso de furtos ou roubos de cargas expressas. A escolha entre um operador privado e os Correios deve se basear no modelo de negócios e depende de quem é o público-alvo, da região geográfica e do seguro, entre outros fatores que irão compor o custo de frete da entrega dos produtos.


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Confiança que traz lucro Sites que mostram ser seguros tendem a vender mais; dos cuidados simples às ferramentas detalhadas, o mercado oferece opções para aumentar a confiança dos clientes no e-commerce

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número de brasileiros com acesso à internet e aos smartphones fica maior a cada ano, o que aumenta também o mercado em potencial de consumidores online. No primeiro semestre de 2017, o comércio eletrônico no País faturou R$ 21 bilhões, crescimento de 7,5% na comparação com mesmo período do ano anterior, de acordo com estudo da Ebit. Para aproveitar a expansão desse mercado (no período analisado pela Ebit, 25,5 milhões de brasileiros fizeram, ao menos, uma compra virtual), as empresas que desejam vender pela web precisam conquistar a confiança dos consumidores, investindo em páginas que sejam – e aparentem ser, de forma clara aos olhos do consumidor – confiáveis. “A reputação de lojas virtuais pode ser obtida com base em

informações como selos de confiança e certificação como o disponibilizado pela Ebit, onde os consumidores podem checar as experiências de compra de outros clientes ou da lista de lojas não recomendadas disponibilizada pelo Procon, por exemplo”, explica o presidente do Conselho do Comércio Eletrônico da FecomercioSP e CEO da Ebit, Pedro Guasti. “Lojas que somente oferecem boletos como forma de pagamento e ofertam produtos eletrônicos a preços muito abaixo dos oferecidos pela concorrência também podem ser sinais de eventuais problemas”, alerta Guasti. Comerciantes e consumidores precisam ficar atentos a alguns detalhes nos sites de vendas – os primeiros, para garantir que suas páginas tenham características que transmitam confiança ao consumidor; e os clientes

para não fornecerem dados pessoais e bancários em sites que podem não ser idôneos. “Para realizar compras online com segurança, os consumidores devem verificar se o site possui um certificado d e segurança”, diz a diretora de Marketing para a GoDaddy no Brasil, Valéria Molina. “Para fazer essa identificação, assim que acessar o site, um ícone de cadeado e o prefixo HTTPS (não apenas HTTP) devem aparecer na barra do navegador perto do endereço do site”, detalha. “Com essa proteção, os dados informados, como cartão de crédito, CPF, nome, endereço, serão criptografados garantindo proteção adicional.”


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Informar dados da loja virtual (ou física) como endereço, telefone, história e fotos da empresa, por exemplo, ajuda a aumentar a credibilidade do e-commerce (Arte/TUTU)

prometidos de entrega e troca e devolução é fundamental para uma boa reputação para empresas de qualquer porte, sem gerar custos diretos para o empresário. Ferramentas mais complexas também contribuem para a experiência do consumidor. “Empresários do comércio eletrônico precisam implementar ferramentas de detecção a fraudes”, explica Guasti. Segundo

ele, para o caso de vendas fora do Brasil, os cuidados são ainda maiores, já que existe a preocupação de compreender o comportamento de compra global. “Existem no mercado brasileiro ferramentas para análise de risco disponibilizadas por agentes financeiros, adquirentes e gateways de pagamento sobre as quais o empresário deve se informar e contratar”, completa.

Fonte: Por Júlia Matravolgyi, publicado oficialmente em FecomercioSP <www.fecomercio.com.br/noticia/confianca-que-traz-lucro-sites-que-mostram-ser-seguros-tendem-a-vender-mais> acessado em janeiro 2018.

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Comerciantes Os empresários podem usar estratégias para melhorar a percepção que os clientes têm de suas páginas. Informar dados da loja virtual (ou física) como endereço, telefone, história e fotos da empresa, por exemplo, ajuda a aumentar a credibilidade do e-commerce. Além disso, disponibilizar política de privacidade, troca e devolução de pedidos e cumprir os prazos


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O e-commerce e as leis de defesa ao consumidor Por Anderson Herzer*

No final de 2017, o governo sancionou a lei 13.543, adicionando novas regras para os sites de e-commerce, com objetivo de fornecer informações mais claras ao consumidor. Agora, existem mais normas a serem cumpridas, mas também há outros elementos a melhorar que, apesar de não serem obrigatórios, ajudarão a sua loja a transmitir credibilidade ao consumidor

1. Destaque o preço à vista É obrigatório exibir os preços à vista com maior destaque, utilizar fontes legíveis e com, no mínimo, tamanho 12. Isso, pois muitos sites dão evidência ao valor da parcela, que pode confundir o cliente.

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2. Disponibilize informações detalhadas dos produtos A lei também passou a exigir que os lojistas disponibilizem informações mais completas, claras e corretas sobre os produtos. Além disso, descrições detalhadas contribuem para reduzir solicitações de trocas e devoluções e ajudam o SEO da loja, aumentando as chances de ser encontrada nos resultados de busca orgânica. 3. Coloque dados institucionais no rodapé A lei também determina que o CNPJ deve estar posicionado no

rodapé do site. O endereço físico pode constar também ali ou na página de contato. O telefone, por sua vez, deve ser exibido ou no topo, ou também no rodapé. Utilize o rodapé para organizar outras informações relevantes, podendo as classificar como, por exemplo “Institucional”, “Ajuda”, “Pagamento”, com seus respectivos links que direcionem a páginas como “Quem Somos”, “Políticas de Trocas”, “Prazos de Entrega”, “Chat”, etc. 4. Adicione certificados de segurança e reconhecimento É também no rodapé que você deve colocar selos de segurança e outros certificados que tiver, como o selo Ebit, Reclame Aqui e seu parceiro Anti-fraude. A presença destes elementos não é obrigatória, mas transmitem muita credibilidade ao consumidor, que per-

cebe que sua empresa é séria, confiável e segura. 5. Dedique uma página para apresentação da empresa Aquele link “Quem somos” no rodapé, ou até mesmo se conseguir encaixar de alguma forma no menu do topo, deve direcionar a uma página que apresente a sua empresa. Há quanto tempo está no mercado? Há lojas físicas (Quantas? Aonde?), coloque uma foto de sua faixada! Se vende produtos de fabricação própria, conte sobre como eles são produzidos. Se for um revendedor, fale sobre quais marcas podem ser encontradas na loja. Apresente sua missão, visão e valores. Todas essas informações melhoram a percepção do consumidor em relação à empresa. 6. Esclareça as regras de suas promoções


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Toda vez que for colocar em prática alguma campanha promocional, deixe claro quais são as regras e exceções – se houver. O frete é grátis a partir de um determinado valor? Ou somente para uma região? Esses preços são válidos até um dia específico? Revise sempre com atenção o preço e as informações que constam em suas divulgações e o que foi atualizado na loja virtual. Qualquer divergência pode prejudicar muito sua loja. Adicione um link também no rodapé que direcione às suas políticas de descontos, também podendo chamar a atenção destas regras em um espaço fixo logo abaixo do banner principal. 7. Possibilite o cálculo de frete na página do produto Isso também não é lei, mas permitir que o cliente já calcule o prazo e valor da entrega sem ter que adicionar o item ao carrinho e, muito menos se cadastrar, evita a frustração de ser surpreendido por um prazo ou valor não satisfatório. Informe prazos realistas, sempre superiores ao tempo provável da entrega, porque atrasos sim podem trazer problemas maio-

res. Caso trabalhe com os Correios, que muitas vezes fazem greves, busque uma transportadora alternativa para o período. Se não for possível, aumente os seus prazos de entrega e reforce a informação ao cliente. 8. Exiba as formas e condições de pagamento As formas de pagamento também devem constar no rodapé do site como já mencionado, e na página do produto, exiba as condições de parcelamento. Sua loja pode aproveitar para promover condições diferenciadas de pagamento se possuir (divisão entre dois cartões, cartão + boleto, parcelamento sem juros) e, principalmente, evitar que o cliente desista de prosseguir por não saber de cara essas informações ou que seja surpreendido com juros não previstos. 9. Esclareça as políticas de troca e frete Muitas lojas virtuais tentam se aproveitar da desinformação do cliente ou, talvez pior ainda, elas mesmas desconhecem a lei de direito a primeira troca e devolução gratuita. O consumidor pode trocar ou devolver um

produto, com todos os custos sob a responsabilidade da empresa, no período de 7 dias após o seu recebimento. Para produtos que apresentarem defeitos, o prazo é maior e varia conforme o seu tipo. É comum encontrar lojas que tentam repassar os custos ao consumidor, lhe cobrando o frete de devolução e reenvio. Por outro lado, algumas lojas estendem o período para 30 dias para trocar ou devolver gratuitamente, desde que sem indícios de uso, o que se torna um grande diferencial. Conclusão Mantenha-se sempre atualizado quanto às leis que regulamentam as vendas online. A maioria delas nem precisaria ser obrigatória, visto que as próprias empresas deveriam perceber a necessidade de transmitir segurança ao consumidor para venderem. De qualquer maneira, os órgãos de proteção do consumidor (Procons, Ministério Público e Secretaria Nacional de Defesa ao Consumidor do Ministério da Justiça) alertam que as lojas que violarem essas regras estão sujeitas a multas e até mesmo suspensão de suas atividades.

*Anderson Herzer é fundador e sócio da Moovin, empresa de tecnologia focada no desenvolvimento de plataforma e-commerce. Profissional especialista em usabilidade, marketing digital e gestão de e-commerce.

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Tendências para 2018 Nos últimos anos, as empresas brasileiras se viram obrigadas a comprovar a máxima de que é na crise que surgem as oportunidades

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ara 2018, as projeções apontam para um crescimento de 2,38% da economia brasileira. Anteriormente, essa estimativa estava em 2,30%. Os números constam do Boletim Focus, documento semanal elaborado pelo Banco Central com estimativas de cerca de 100 analistas. O aumento da projeção para o PIB ocorre após o avanço da economia no segundo trimestre do ano. No período, a economia cresceu 0,2%, acima do esperado diante do aumento surpreendente do consumo das famílias. Diante desse cenário, o próprio Banco Central reviu em um relatório suas projeções para a economia. Em 2018, a instituição aposta em um crescimento ainda maior, de 2,2%. Diante deste cenário mais otimista, conhecer bem o mercado em que se atua e acompanhar as inovações empresariais são algumas das premissas que auxiliam as empresas à traçar metas realistas, encontrar meios de se diferenciar e se destacar entre seus concor-

rentes e nada melhor que se antecipar as tendências de marketing e adaptar os processos de sua empresa às novas exigências do comércio. A experiência de compra personalizada é uma tendência que mais chama atenção, pois apesar se não ser nenhuma novidade, em 2018 ela estará mais forte do que nunca. Será baseada no histórico de navegação dos usuários e nos dados obtidos pela própria interação com a loja virtual. A opção de apresentar produtos similares aos já visualizados serve como um exemplo dessa personalização. Contudo, sabe-se que é necessário ir muito mais além, fazendo com que a plataforma de e-commerce atue diferentemente para cada cliente, criando conteúdos que serão enviados e mostrando que foi feito especialmente para ele, gerando assim um senso de exclusividade. Aumento das compras no mobile é também uma das tendências que mais deve ser explorada em 2018, pois a cada dia se nota que os consumi-

dores estão abraçando inteiramente as compras online em seus celulares e, principalmente as gerações mais novas, estão dando preferência à simplicidade e usabilidade. A prova de toda esta conectividade foram os resultados informados pela Ebit referente a Black Friday de 2017, em que o comércio eletrônico registrou faturamento de R$ 2,1 bilhões. O resultado representou uma alta de 10,3% na comparação com 2016, quando o segmento teve faturamento de R$ 1,9 bilhão. O número de pedidos cresceu 14% e chegou a 3,76 milhões. O tíquete médio, isto é, o valor de cada compra teve retração de 3,1%, passando de R$ 580 para R$ 562, na comparação entre os anos. “O cliente se digitalizou e ampliou o seu poder de decisão, ele está mudando seus hábitos de compras e vai à loja física informado sobre o que deseja. O consumidor da Era Digital quer encontrar tudo no menor tempo possível e com mais facilidade, podendo comprar a qualquer momento e as empresas

Fonte: Publicado oficialmente em Exame.com <https://exame.abril.com.br/negocios/dino/principais-tendencias-do-e-commerce-em-2018-para-empresas-brasileiras/> acessado em janeiro 2018.


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que ignorarem essa transformação estão destinadas a perder gradativamente visibilidade e oportunidades de negócios, observa Pâmela Ribeiro, Commercial Strategy Manager da empresa Comtele (www.comtele.com.br). Ela ainda complementa que “ficar atento às novas tecnologias, deixa de ser uma tendência para virar uma necessidade para as empresas que desejam evoluir e conquistar seu espaço no concorrido mundo do e-commerce”. Adotar uma cultura de inovação dentro de seu negócio é uma maneira interessante de se adequar às novas exigências de mercado, aumentando a produtividade e economizando dinheiro. Dessa forma, acompanhar o surgimento de novas tecnologias e assim buscar aplicá-las em sua empresa se torna essencial para sua evolução. Em momentos de grande concorrência, estar antenado às tendências de mercado é imprescindível para se ter uma visão mais realista e conseguir tomar decisões mais acertadas e assim conseguir se manter sempre nas das opções de compra dos consumidores.

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Eco-eletricidade inteligente Bateria fixa em casa como um gerador de energia para carros elétricos e gestão da rede. Exclusivo: interação com a rede elétrica

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projeto piloto, que faz parte de um estudo, está sendo realizado com famílias na área de Ingolstadt, na região de Zurique. Ele envolve a combinação de sistemas fotovoltaicos (painéis solares) de vários tamanhos com baterias de armazenamento fixas. O software de controle da start-up Ampard distribui a energia solar de forma inteligente, com base na demanda atual ou panejada do carro, da casa e do sistema de aquecimento. Uma característica única do projeto é que ele é capaz também de interagir com a rede de energia: em uma interface de comunicação integrada, todos os sistemas estão interligados para formar uma ‘usina de energia virtual’, constituindo uma rede inteligente. Os dispositivos de armazenamento domésticos estão conectados e podem fornecer

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o que é conhecido como ‘energia balanceada’. Ou seja, eles equilibram as flutuações entre geração de energia e o consumo, e estabilizam a frequência armazenando quantidades menores e temporárias de energia por um curto período. Isso possibilita a otimização do consumo interno: os operadores de sistemas fotovoltaicos aumentam sua proporção de energia solar de uso próprio enquanto reduzem seus custos de aquisição de energia. “Estamos olhando para a mobilidade elétrica no contexto de um sistema global de abastecimento que é, cada vez mais, baseado em energias renováveis. Estamos desempenhando um papel pioneiro no mercado de energia balanceada - permitindo que os pro-

dutores alimentem energia na rede, como parte do projeto piloto. Isso agora é possível, pela primeira vez, no nível das famílias, o que ajuda a equilibrar todo o fornecimento”, destaca o Dr. Hagen Seifert, chefe de conceitos sustentáveis de produto da Audi. Como parte de sua busca pela mobilidade premium sem emissão, a


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Ingolstadt – Carro, casa e fornecimento de energia combinados para formar uma rede inteligente: o projeto piloto ‘Audi Smart Energy Network’ possibilita, pela primeira vez, a interação com a rede elétrica, o que marca um grande avanço para a estabilidade da rede.

Sobre o Gruo Audi O Grupo Audi com suas marcas Audi, Ducati e Lamborghini é um dos mais bem-sucedidos fabricantes de automóveis e de motos no segmento premium. Ele está representado mundialmente em mais de 100 mercados e produz em 16 unidades distribuídas por doze países. Subsidiárias a 100% da Audi AG são, nomeadamente, a Audi Sport GmbH (Neckarsulm), a Automobili Lamborghini S.p.A. (Sant’Agata Bolognese/Itália) e a Ducati Motor Holding S.p.A. (Bologna/Itália). Em 2016, o Gru-

po entregou aos clientes 1.871 milhão de automóveis da marca Audi, 3.457 carros esportivos da Lamborghini e 55.451 motos da Ducati. No exercício de 2015, o Grupo AUDI teve um volume de negócios de 58,4 bilhões de € e apresentou um resultado operacional de 4,8 bilhões de €. Atualmente cerca de 88.000 pessoas trabalham em todo o mundo para a empresa, das quais cerca de 60.000 na Alemanha. A Audi está centrada em novos produtos e tecnologias sustentáveis com vista ao futuro da mobilidade.

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Audi também busca desenvolver serviços além do automóvel como produto. Um aspecto importante é a inter-relação entre todas as áreas da vida em que o carro é parte de um ambiente conectado. Existe um foco especial nos serviços que envolvem a interação entre o carro e o meio ambiente.


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Insight elétrico O Honda Insight Prototype 2019 oferecerá um estilo universalmente atraente em um sedan de cinco passageiros com eficiência de combustível comparável aos melhores híbridos do segmento. Desenvolvido com a inovadora tecnologia híbrida da Honda, o nome Insight retorna à próxima fase da Iniciativa de Eletrificação da Honda

frente a outros modelos híbridos compactos com seu elegante design de sedan, cabine espaçosa de cinco passageiros e desempenho de condução refinado, juntamente com alta eficiência energética. “O novo Honda Insight 2019 sinaliza a entrada em uma nova era de eletrificação com uma nova geração de produtos da Honda que oferecem aos clientes os benefícios da tecnologia avançada deste tipo de motorização sem os tradicionais

senões em design, recursos premium ou espaço interno”, disse Henio Arcangeli, Jr. vice-presidente sênior de vendas de automóveis e gerente geral da Honda Division, American Honda Motor Co., Inc. “O Honda Insight deverá receber avaliações de economia de combustível compatíveis com os melhores híbridos do segmento e estilo que terá atração universal, dentro e fora, e o melhor espaço para passageiros do segmento”.

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novo Honda Insight Prototype estreou no Salão Internacional de Detroit 2018, dando aos consumidores o primeiro vislumbre do próximo modelo que irá compor a crescente linha de veículos eletrificados da Honda. O protótipo revelado em Detroit antecipa a versão final que será lançada nos Estados Unidos no final deste ano, modelo que será posicionado acima do Civic na linha de automóveis de passageiros da Honda. O Insight se destacará


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O Insight Prototype possui um design elegante, com carroceria baixa e larga, destacado pela grade “flying wing” da Honda e parte frontal marcante, faróis em LED de baixo perfil e lanternas traseiras que combinam com o caráter acentuado e dinâmico e com as linhas extensas do teto, com caimento similar ao de um cupê. Com a sua plataforma tendo um longo entre eixos, o Honda Insight 2019 oferecerá o maior espaço interno para passageiros da categoria e uma série de recursos premium, incluindo assentos de couro perfurado, tela sensível ao toque de oito polegadas e quadro de instrumentos digital de LCD com sete polegadas. Trará ainda funcionalidades mais intuitivas e semelhantes aos smartphones, incluindo aplicativos customizáveis e atalhos de tela inicial, juntamente com as atualizações do sistema Apple CarPlay e Android Auto e as atualizações do sistema de over-the-air ativadas por meio de Wi-Fi, que destacam o Insight frente aos concorrentes. O Insight oferecerá motorização com a maior potência da categoria e receberá classificação de economia de combustível EPA superior a 21 km/l (50 milhas por galão), competitiva com outros automóveis híbridos do mercado. O Insight adotará a terceira geração do sistema híbrido de dois motores da Honda, com um propulsor de ciclo Atkinson de 1.5 litros altamente eficiente, uma poderosa unidade elétrica e uma bateria de íons de lítio. Na maioria das condições, a Insight opera apenas com tração elétrica, extraindo energia do motor

à combustão (operando como gerador) ou bateria. As baterias híbridas localizadas sob os bancos traseiros fornecem espaço e a flexibilidade de assentos traseiros dobráveis em 60/40. O Honda Insight 2019 incluirá a tecnologia Honda LaneWatch na versão EX e superiores e oferecerá o pacote Honda Sensing de tecnologias avançadas de segurança como equipamento de série, incluindo o Sistema de Frenagem e Mitigação de Colisão (Collision Mitigation Braking System - CMBS), Alerta de Saída de Faixa (Lane Departure Warning), Sistema de Mitigação de Saída de Pista (Road Departure Mitigation), Controle de Cruzeiro Adaptativo com Assistente de Condução em Baixa Velocidade (Adaptive Cruise Control - Low-Speed Follow) e o novo Sistema de Reconhecimento de Placas de Trânsito (Traffic Sign Recognition). O Insight será fabricado na planta Honda da Greensburg, Indiana, ao lado do Civic e do CR-V usando peças fabricadas localmente e de origem global. Ele será lançado no fim de 2018 e irá se juntar à série Clarity (Clarity Fuel Cell, Clarity Electric e Clarity Plug-in Hybrid) e ao novo Honda Accord Hybrid 2018, que chega às concessionárias norte-americanas no início deste ano. No Salão Internacional de Detroit de 2017, a Honda anunciou a Iniciativa de Eletrificação da Honda e a intenção de ter dois terços de suas vendas de veículos globais direcionadas à veículos eletrificados até 2030, incluindo híbridos, híbridos plug-in, elétricos e por célula de combustível.


sustentabilidade O Insight da segunda geração estreou em 2009 como o híbrido mais acessível no mercado, oferecendo mais versatilidade com design de um hatchback de cinco portas e cinco passageiros e sistema híbrido IMA mais avançado. O novo 2019 In-

sight traz uma abordagem totalmente nova, utilizando a terceira geração da tecnologia híbrida de dois motores da Honda e oferecendo o estilo, o espaço, os recursos premium e o desempenho desejado pelos compradores de carros convencionais.

Sobre a Honda no Brasil Em 1971, a Honda iniciava no Brasil as vendas de suas primeiras motocicletas importadas. Cinco anos depois, era inaugurada a fábrica da Moto Honda da Amazônia, em Manaus, de onde saiu a primeira CG, até hoje o veículo mais vendido do Brasil. De lá para cá, a unidade produziu mais de 23 milhões de motos, além de quadriciclos e de motores estacionários que formam a linha de Produtos de Força da Honda no País, também composta por motobombas, roçadeiras, geradores, entre outros. Para facilitar o acesso aos produtos da marca, em 1981 nasceu o Consórcio Honda, hoje a maior administradora de consórcios do mercado nacional, que faz parte da estrutura da Honda Serviços Financeiros, também composta pela Seguros Honda e o Banco Honda. Dando continuidade à trajetória de crescimento, em 1992 chegavam ao Brasil os primeiros automóveis Honda importados. Em 1997, a Honda

Automóveis do Brasil iniciava a produção do Civic, em Sumaré (SP), de onde já saíram mais de 1,7 milhões de veículos. Durante esses anos a empresa também inaugurou Centros Educacionais de Trânsito, de Treinamento Técnico, de Distribuição de Peças e de Pesquisa & Desenvolvimento. Estruturou uma rede de concessionárias hoje composta por aproximadamente 1.300 endereços. Em 2014, em uma iniciativa inédita no segmento, a Honda inaugurou seu primeiro parque eólico

do mundo, na cidade de Xangri-Lá (RS). O empreendimento supre toda a demanda de energia elétrica da fábrica de Sumaré, reduzindo os impactos ambientais das operações da empresa. Em 2015, a Honda Aircraft Company anunciou a expansão das vendas do HondaJet, o jato executivo mais avançado do mundo, para o Brasil. E a segunda planta de automóveis da marca foi construída na cidade de Itirapina (SP) porque muito mais está por vir.

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Sobre o Insight Introduzido em 1999, o Honda Insight original foi o primeiro veículo híbrido da América do Norte, utilizando uma carroceria aerodinâmica de alumínio leve e a motorização híbrida Integrated Motor Assist (IMA) da Honda.


sustentabilidade

Visão para mobilidade Kia expõe tecnologias autônomas, conectadas e ecoelétricas na CES; oferecerá 16 veículos eletrificados até 2025, com tecnologias híbrida, EV e FCEV; e apresenta o Niro EV Conceito, com autonomia de 388 km

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Kia Motors mostrou sua visão de mobilidade futura na CES – Consumer Electronics Show 2018, que aconteceu em Las Vegas (EUA). Sob seu novo lema “Sem limites para todos”, a Kia aposta em um futuro no qual as oportunidades de mobilidade e transporte serão ilimitadas. Para ampliar os horizontes com seus serviços de mobilidade, a Kia também expôs uma série de novas tecnologias como parte da nova estratégia ‘ACE’ para tornar seus carros mais Autônomos, Conectados e Ecoelétricos. “Sem limites para todos” é a visão de futuro da Kia, na qual todos têm a oportunidade de aproveitar o valor infinito que a mobilidade irá trazer. Este é o manifesto da Kia, de acordo com

seu papel como fornecedora de mobilidade em massa no futuro. Hoje, os consumidores estão tomados pela ideia de que um carro é ‘apenas um veículo’, mas a Kia está empenhada em oferecer uma solução mais ampla para a mobilidade. ‘Sem limites para todos’ representa o futuro em que um veículo pode ser muito mais do que a simples soma de suas partes”, disse o Woong-chul Yang, vice-presidente e chefe do Centro de P&D da Kia. A estratégia ‘ACE’ da Kia é baseada em três elementos principais, apresentando a visão da marca para o transporte pessoal futuro: · Autônomo - A Kia planeja comercializar tecnologia de condução autônoma de Nível 4, com testes de veículos autônomos de

“Cidade Inteligente” a partir de 2021. · Conectado - Até 2025, a Kia adotará tecnologias de automóveis conectados em todos os segmentos de veículos. Além disso, pretende tornar cada modelo um carro conectado até 2030. · Eco / Elétrico - A Kia apresentará 16 novos veículos com avançado powertrain até 2025, incluindo uma variedade de novos híbridos, híbridos plug-in e veículos elétricos, bem como um veículo elétrico de célula de combustível totalmente nova em 2020. Além da condução autônoma Na CES 2018, a Kia está apresentando uma série de exposições interativas que combinam tecnologias existentes e futuras. O objetivo é demonstrar como os veículos podem ser otimizados


sustentabilidade

16 novos veículos eletrificados até 2025 A Kia continuará a expandir sua gama de carros por meio ambiente nos próximos anos e planeja oferecer um total de 16 veículos eletrificados até 2025, incluindo

um veículo de célula de combustível elétrica (FCEV) em 2020. “Até 2025, oferecemos um total de 16 veículos com avançado powertrain, com cinco novos híbridos e híbridos plug-in, cinco novos de baterias EV e um novo FCEV de mercado de massa. Devido ao lançamento em 2020, este FCEV liderará os esforços da Kia para alcançar um futuro para a mobilidade de emissão zero”, disse o vice-presidente Yang. Como parte desta estratégia, a Kia exibe o Niro EV Conceito na CES 2018. Combinando o design elegante de um SUV compacto moderno com um powertrain elétrico de alta eficiência, o veículo representa o próximo passo da marca rumo à eletrificação. Criado pelo estúdio de design da Kia na Coreia, o Niro EV Conceito é um SUV compacto totalmente elétrico. Seu corpo aerodinamicamente eficiente permite que o ar passe ao redor e embaixo do veículo com facilidade. A grelha tradicional, que não é mais necessária para o resfriamento do motor, é substituída por um painel de exibição interativo, combinado com a tecnologia de lâmpada ultrafina na frente. O conceito se inspira no atual Kia Niro, com uma silhueta compacta, corpo elevado e uma ampla coluna C. O aspecto traseiro possui bordas limpas e afiadas, permitindo que o ar flua mais facilmente na parte de trás do carro. Com um powertrain elétrico silencioso e a expectativa de que o carro possa ser conduzido com frequência em cidades e estradas urbanas, o Niro EV Conceito possui novas tecnologias para aumentar

a segurança dos pedestres. O novo Sistema Ativo de Aviso de Pedestre (APWS) possui uma combinação de câmeras de visão frontal, tecnologia de reconhecimento de objetos e alto-falantes frontais. Se o sistema detecta a passagem de pedestres ou ciclistas na frente do carro, os alto-falantes tocam um alerta direcionado especificamente a essa pessoa, avisando-os da presença do carro. O APWS é acompanhado pelo novo sistema de iluminação interativa do Niro EV Conceito, que oferece aos usuários e pedestres uma comunicação visual altamente intuitiva com o veículo. No interior, a cabine foi projetada com uma aparência minimalista e digital, criando uma maior interação do usuário com novas tecnologias e recursos. Com um design envolvente para motorista e passageiros, o layout horizontal do painel apresenta superfícies largas e lisas. O efeito é uma sensação de espaço e tranquilidade na cabine, reforçada pelos tons suaves de prata, cinza e bronze que cobrem todas as superfícies. O Niro EV Conceito é alimentado por uma nova geração de powertrain de veículos elétricos, usando novas tecnologias de produção destinadas a futuros EVs da Kia. A energia é fornecida por uma bateria de polímero de lítio de alta capacidade de 64 kWh, emparelhada com um poderoso motor elétrico de 150 kW. O Niro EV Conceito possui autonomia de 388 km, com zero emissões de escape.

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com novas formas de avançadas conectividades à medida que se tornam mais autônomos. As exposições da Kia na CES 2018 sugerem um futuro “além da condução autônoma”. Os visitantes podem interagir com as tecnologias de controle autônomo da Kia através de um simulador VR, ao mesmo tempo que experimentam um simulador que demonstra como os carros podem se conectar com outros veículos e com o ambiente urbano. A empresa planeja operar uma frota de testes em larga escala para tecnologia autônoma em estradas públicas a partir de 2019, preparando o caminho para a produção comercial. A Kia pretende comercializar veículos autônomos de Nível 4 em “cidades inteligentes” a partir de 2021. “Os carros conectados da Kia oferecerão um novo tipo de experiência de mobilidade. A realidade virtual, os carros autodirigidos e a conectividade completa já foram considerados tecnologias de futuro distante. À medida que rapidamente se tornam realidade, a Kia está trabalhando para adaptá-las aos seus clientes. Nossa estratégia para mobilidade futura é demonstrada por uma variedade de exibições interativas, mostrando o que nossos clientes podem aguardar”, disse o vice-presidente Yang.


acontece

Saiba cobrar os devedores Por Gilberto Bento Jr*

Como cobrar corretamente o cliente sem que se ocasione problemas no relacionamento e em futuros negócios?

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om a paralisação econômica que vivemos, muitas empresas se encontram com um grande problema em suas áreas financeiras, que é a alta da inadimplência dos consumidores. Contudo, esse problema leva a um

outro, como cobrar corretamente o cliente sem que se ocasione problemas no relacionamento e em futuros negócios? Nesse momento é necessário um pensamento lógico, conhecendo a fundo quem está de-

vendo e traçando uma estratégia para receber esses valores ou até mesmo buscar medidas legais. Por esse motivo, primeiramente, acho relevante detalhar os quatro perfis dos devedores que mais observo no mercado. São eles:

Devedor viciado Muitas vezes não possui nem mesmo problemas financeiros, porém, seu subconsciente sempre faz com que atrase os pagamentos, seja para se prevenir de imprevistos ou por outros motivos. Contudo, esse pode até pedir para renegociar os juros, mas sempre pagará;

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Devedor ocasional É o consumidor que busca sempre manter as contas em ordem, tendo sempre a intenção pagar, entretanto, por motivo da ocorrência de algum problema, não conseguiu arcar com o compromisso. Geralmente ficam muito irritados quando cobrados, eles não pensam que são devedores e se acham injustiçados, afinal sempre pagaram. Sendo necessário muito cuidado para não desgastar a relação;


acontece

Devedor negligente É muito comum, pois representa o consumidor que não possui sua vida financeira organizada, assim, facilmente deixará de pagar suas contas por ter esquecido. Assim, nesse caso o papel do cobrador é o de lembra-lo de seus compromissos. Contudo, as negociações tendem a ser mais complexas pois, como nunca se preocupa com suas obrigações, são vítimas constantes de dificuldades financeiras e de eventos imprevisíveis, nesse caso é necessário estabelecer acordos bem claros com ferramentas para alertar o devedor sobre prazos de pagamentos.

Mau pagador Esse é um grande problema para quem faz a cobrança, pois ele sabe que deve, já tem esse fato como uma constante em sua vida, mas mesmo assim se recusa a pagar, se esquiva do cobrador de todas as formas, inventa desculpas, desaparece, não está preocupado com o seu nome. Esses casos devem ser tratados de forma mais enérgica, com uma cobrança mais intensa e indo até as últimas consequências legais. Lembrando que dificilmente esse será um consumidor interessante, pois, de que adianta vender se terá que realizar uma maratona para receber?

cliente uma posição efetiva, por exemplo: vou pagar dia tal, e envie e-mail pedindo confirmação por escrito. É interessante enviar informativos reforçando os novos prazos de pagamento. E, caso o pagamento não ocorra, semanalmente se deverá buscar uma definição amigável da situação. Se as ações não surtirem efeitos ou o débito tiver mais de 45 dias, a experiência diz que esse valor deve ser passado para o escritório de advocacia de sua confiança para notificar o devedor para pagamento sob pena de iniciar ação judicial. Muitos devedores só pagam após a ação de cobrança bater

na porta, seja por medo de penhora ou em função do grande aumento da dívida, noto que parte expressiva dos devedores fazem composição de pagamento em audiência. Se não houver composição para pagamento, a busca para recuperação do crédito já está iniciada, e os advogados irão utilizar uma grande quantidade de estratégias de localização de valores e bens para assegurar seu recebimento. Enfim, como se pode observar, para o combate à inadimplência se deve ter uma boa política de cobrança, uma rigorosa avaliação de crédito, e cercar-se de excelentes profissionais para que possibilitem suporte.

* Gilberto Bento Jr é sócio da Bento Jr. Advogados, advogado, contabilista, empresário, com experiência sólida em gestão com estratégias empresariais.

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Lógico, que esses padrões são variantes, principalmente em tempos de crise, por este motivo existem alguns procedimentos básicos a serem seguidos para facilitarem nas cobranças e minimizar desgastes. Primeiramente, sempre que acontecer o atraso, ligue e mande e-mail no dia seguinte pedindo “ajuda” para localizar o pagamento que não entrou, peça para o cliente enviar o comprovante para “facilitar” a procura. Se não tiver uma resposta em dois dias, ligue cobrando gentilmente, explicando que precisa receber os valores em aberto, e o quanto são importantes para o dia a dia da empresa, cobre do


acontece

O desafio de lidar com as habilidades Por Mário Rodrigues*

Se administrar as metas não é uma tarefa fácil para um líder da área de vendas, o que dizer sobre o desafio de lidar com as habilidades comportamentais de todos os integrantes de um time comercial?

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om certeza esta é uma das tarefas mais complicadas. Só que tais características também são fundamentais para o alcance dos resultados positivos, porém nem sempre essas capacidades são fáceis de serem geridas de forma a obter a melhor performance do grupo e transformá-las em lucro efetivo. Uma boa forma de entender o estilo e competências de cada indivíduo são os assessments (avaliações) e a análise comportamental DISC, que compreendem as iniciais de palavras inglesas para quatro perfis profissionais, traduzidas como “dominante”, “influente”, “estável” e “analítico”. Ou seja, esse método permite compreender os pontos fortes e fracos de cada um. E por isso são excelentes para ajudar a resolver as falhas de performance dos vendedores ou mesmo do time. Para entender melhor, podemos afirmar que quem tem as características dominantes, por exemplo, geralmente apresenta aspectos importantes para

liderança, pois tem habilidades como segurança e agilidade. Já os influentes são mais expressivos, por conta da capacidade de comunicação e podem ter também excelentes relações públicas por isso. As pessoas consideradas estáveis tendem a ser mais afáveis, ou seja, estão mais preocupadas com o relacionamento entre a equipe. Elas são excelentes para ocupar funções que requerem essas habilidades e gerenciar possíveis crises entre os colaboradores. Por fim, os analíticos são bons para as áreas técnicas, devido à capacidade de enxergar todos os detalhes. Para ter resultados ainda mais assertivos, após o resultado da aplicação do Disc, é fundamental cruzá-lo com os dados de vendas do profissional. Um bom indicador para associar os dois resultados é o ‘Funil de Vendas’, que, além de gerar relatórios, permite que o desempenho do vendedor seja acompanhado para

identificar o quanto de esforço e realinhamento comportamental será necessário para o alcance das metas. Neste caso, a ideia é que esta ferramenta não se restrinja a mostrar caminhos para que a meta da empresa seja atingida, mas expor também o quanto será necessário ele ganhar por mês para conseguir realizar os seus projetos pessoais. Quando utilizado como um gerenciador pessoal, o profissional consegue analisar o ticket médio de suas negociações e analisar quantas visitas e propostas serão necessárias para fechar o número ideal de contratos. Essas metodologias ajudam a aplicar o conhecimento e, consequentemente, melhorar a produtividade de sua equipe. Porém, é importante lembrar que isso precisa ser somado com os constantes treinamentos e capacitações. Afinal, de nada adianta ter a habilidade comportamental se não tiver as técnicas indispensáveis no dia a dia de um vendedor profissional.

*Mario Rodrigues é diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) – www.ibvendas.com.br


acontece

Ser dono ou só usar?

Por Fernando Calmon*

Soluções alternativas à propriedade de um automóvel para uso cotidiano e mesmo para viagens continuam a despertar interesse em vários países

da mais veículos – de 5% a 6% de crescimento a cada ano – sem se vislumbrar ainda quando esse ritmo pode começar a cair. Apesar de os americanos terem apresentado e desenvolvido os aplicativos de carona, nascidos da ideia da Uber, pesquisas apontam que 69% dos motoristas ainda preferem manter a propriedade. No Brasil, essa proporção deve ser maior pela baixa densidade da frota frente ao número de habitantes. A China, por sua vez, surpreendeu os pesquisadores. De acordo com o relatório de satisfação dos consumidores sobre soluções de mobilidade, publicado agora em 28 de novembro, 19% dos chineses se declaram “muito desejosos” e 51% “levemente desejosos” de abrir mão de possuir um carro em seu nome, se opções alternativas estivessem disponíveis. A empresa de pesquisa atribui esse resultado à expansão sem precedentes dos serviços de carona pago, aliado a um sistema robusto de internet móvel e a meios de pagamento facilitados. Nem mesmo a Uber aguentou o tranco da concorrência com a

companhia local Didi Chuxing, da qual foi sócia, e depois se retirou do país. A Didi levou ao surgimento de rivais, porém nenhum a ameaça de perto. Consumidores chineses apreciam em particular a possibilidade de fazer reserva do carro em serviço, flexibilidade e conveniência, embora destaquem preocupações com a privacidade. O mais surpreendente é o fato de o país ter começado a se motorizar tardiamente, o que em teoria deveria despertar desejo maior de exercer a propriedade do bem. No entanto, é preciso lembrar de um pormenor: em grandes cidades o governo chinês controla o mercado ao cobrar taxas elevadas pelo direito de ter uma placa de licenciamento. Isso ocorre em razão da poluição causada não apenas por veículos, mas principalmente por usinas termoelétricas a carvão. Apesar de o relatório apresentar essa surpresa, continua de alguma forma indefinido como os consumidores do resto do mundo farão suas escolhas definitivas: propriedade, pagar pelo uso ou as duas formas.

*Fernando Calmon é engenheiro e jornalista especializado desde 1967. Sua coluna semanal sobre automóveis, Alta Roda, começou em 1999. É publicada em uma rede de 100 jornais, revistas e sites. (fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2)

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á opções que variam de aplicativos de caronas pagas, ao compartilhamento de um mesmo veículo, aluguéis temporários (por horas até) e convencionais, caronas entre conhecidos e outras possibilidades criativas. Tudo isso, porém, ainda apresenta graus de aceitação diferentes em várias partes do mundo. Por esse motivo uma das maiores companhias de pesquisa de mercado automobilístico, a americana J.D. Power, decidiu avaliar como os chineses encaram essa possibilidade de abrir mão da propriedade de seu meio de transporte individual. Antes é necessário saber que a relação de 200 veículos por 1.000 habitantes na China é muita baixa frente aos 800 dos EUA e principais países da União Europeia (Brasil também está na faixa de 200). No entanto, em números absolutos, os 25 milhões de veículos vendidos por ano na China tornam o país mais populoso do mundo um mercado extremamente atraente. Os melhores anos nos EUA limitam-se a 17 milhões de unidades e com tendência de acomodação. Já a China continuará a fabricar ain-


acontece

Sincopeças-SP elege nova diretoria A posse aconteceu dia 24 de janeiro, na sede da entidade

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Sincopeças-SP – Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo elegeu em dezembro seu novo quadro diretivo, que tomou posse dia 24 de janeiro e terá mandato para os próximos quatro anos.

Sindicato do Comercio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo- SINCOPEÇAS - SP Diretoria (mandato 25.01.2018 a 24.01.2022) Presidente: Francisco Wagner De La Tôrre 1° Vice-Presidente: Heber Carlos de Carvalho 1° Secretário: Antônio Carlos Sanches Nunes 2° Secretário: Edson Shosaburo Koga 1° Tesoureiro: Álvaro Pereira 1° Suplente da Diretoria: Rui Antonio Girardelli 2° Suplente da Diretoria: Plínio da Silva de Castro 3° Suplente da Diretoria: João Ribeiro da Silva 4° Suplente da Diretoria: Luiz Roberto Celeste Gandra 5° Suplente da Diretoria: Alexandre Lima Pereira 1° Membro do Conselho Fiscal: Heber Carlos de Carvalho 2° Membro do Conselho Fiscal: Alfredo Alves da Silva Junior 1° Delegado Efetivo: Francisco Wagner De La Tôrre 2° Delegado Efetivo: Álvaro Pereira

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Para acessar a agenda do presidente clique aqui

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NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA

LEI DO DESMANCHE

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DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL

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