Revista sincopeças ed 547 digital

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Revista

colunista

Ano 47 . Edição 547. Fev./18

Varejo em alta em 2018 Redes devem se preparar para a retomada do setor. Segundo especialistas, tecnologia e inovação são tendências para ganhar em competitividade e sair à frente no mercado

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gestão e direito

sustentabilidade

Certificação de vidros tem nova regulamentação

Ficou mais fácil aderir à Logística Reversa

acontece

Conselho do Comércio Varejista realiza eleição

revista sincopeças-SP

Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos

a mídia oficial do setor


colunista

revista sincopeças-SP

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A Albarus está de volta. Quem conheceu poderá matar a saudade. Quem não conhece, prepare-se para uma relação de confiança que nem o tempo pode apagar. Qualidade que marcou época e conquistou o coração do Brasil. Albarus. Qualidade que transmite segurança. albarus.com.br

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índice

editorial

Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br

presidente Francisco Wagner de La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho 1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes 2º secretário Edson Shosaburo Koga 1º tesoureiro Álvaro Pereira diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra Alexandre Lima Pereira

conselho fiscal Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior 1° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Francisco Wagner de La Tôrre 2° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira

reportagens Majô Gonçalves e colaboradores

conselho editorial: Carla Nórcia – Insight Trade Francisco Wagner de La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo

projeto gráfico, marketing e comercial INSIGHT TRADE Amanda Castro Carla Norcia Felipe Luppi Marcela Leite Rayanne Bueno Tel.: +55 11 2060-1034 carla.norcia@insighttrade.com.br www.insighttrade.com.br

EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP

impressão: Duograf Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo publicação online www.portaldaautopeca.com.br/ revista-sincopecas/

cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira

Publicação em migração para versão digital

Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP

A gestão faz a diferença

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iante do atual processo de desenvolvimento e consolidação do varejo de autopeças, a gestão torna-se ferramenta fundamental para diferenciação do negócio e manutenção da rentabilidade. É nela que o empresário varejista poderá fazer a diferença. O varejo está entrando em sua quarta revolução, a partir da ampla utilização das ferramentas de tecnologia e das possibilidades que a internet abre para o varejista enquanto canal de vendas e oferta de produtos, com a comunicação através das redes sociais do seu negócio com o seu cliente e possíveis clientes que não estão mais no seu entorno. Não se pode deixar de destacar a importância que o ponto de venda passa a ter como experiência de consumo. Trabalhar esse ambiente para torná-lo o mais agradável possível e atrair o consumidor é fundamental. O Brasil está entrando numa retomada de crescimento e, em se considerando que o próximo governo continuará adotando como bandeira a implementação das reformas tão necessárias para o País, teremos aí a oportunidade de entrar num longo período de expansão, a taxas de 3% de crescimento ao ano. Com essa janela de crescimento, a concorrência tende a se acirrar e os padrões de hábitos do consumidor passam a ser determinantes, e a gestão ganha ainda mais importância, pois através dela o empresário varejista poderá adotar tomadas de decisões mais rápidas, ágeis e sintonizadas com a rápida mudança do perfil da frota. Nesse aspecto, um dos pilares de atuação dessa atual diretoria do Sincopeças é a oferta de subsídios ao varejista para o seu crescimento como gestor e empresário, por isso está trabalhando junto ao Sebrae no desenvolvimento de cursos específicos para esse segmento que, em breve, estarão disponíveis em todo Estado de São Paulo. Boa leitura.

3 revista sincopeças-SP

03 editorial 06 gestão e direito 26 capa 28 varejo em foco 34 giro 38 acontece 44 especial online 48 fica a dica 50 sustentabilidade


índice

CONHEÇA O

SINCOPEÇAS-SP

O SINCOPEÇAS-SP atua há 76 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveu criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.

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ACESSE O SITE

WWW.PORTALDAAUTOPECA.COM.BR/ ACOMPANHE O RELATÓRIO COMPLETO DAS ATIVIDADES NO SITE.


editorial ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO

LEI DO DESMANCHE

APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP

REALIZAÇÃO DE FÓRUNS DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL

NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA

PESQUISA MVA

ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS

INMETRO CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO

ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL

INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS

RECICLAGEM AUTOMOTIVA UM PASSO ANTES DO FUTURO VENDAS E RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NA ERA DIGITAL

REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL IARC - BERLIN AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS AUTOMECHANIKA - FRANKFURT AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES

CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL

ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS

PESQUISA ROLAND BERGER revista sincopeças-SP

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SINCOPECAS/


gestão e direito

Comércio varejista volta a gerar empregos Após dois anos de desempenho negativo, o comércio varejista do Estado de São Paulo voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2017

A revista sincopeças-SP

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abertura de 6.326 postos de trabalho no ano reverte o quadro observado em 2015 e 2016, quando 107,5 mil vínculos celetistas foram extintos. Assim, o varejo paulista encerrou 2017 com um estoque ativo de 2.089.209 trabalhadores formais, alta de 0,3% em relação a dezembro de 2016. Além disso, pela primeira vez desde 2010, o setor voltou a registrar saldo positivo de empregos no

mês de dezembro. Foram 925 vagas abertas no mês, resultado de 69.649 admissões e 68.724 desligamentos. Em dezembro de 2016, 5.133 foram fechadas. Em dezembro, apenas três das nove atividades analisadas geraram novos empregos, garantindo o desempenho geral positivo: lojas de vestuário, tecidos e calçados (2.021 vagas); supermercados (1.535 empregos);

e farmácias e perfumarias (772 vínculos). Em contrapartida, destacaram-se negativamente os segmentos de outras atividades; e de materiais de construção, que fecharam 1.480 e 926 vagas, respectivamente. No acumulado de 2017, a geração de vínculos com carteira assinada foi impulsionada pelos setores de supermercados (9.080 vagas); farmácias e perfumarias


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(4.282 vagas); e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (3.685 vagas), sendo que essas duas últimas atividades apresentaram as maiores taxas de crescimento no número total de trabalhadores, de 2,5% e 2%, respectivamente. Por outro lado, os setores de outras atividades; e de lojas de vestuários, tecidos e calçados eliminaram 4.635 e 2.543 vínculos celetistas em 2017, consecutivamente. Vale ressaltar que a maior taxa de retração no estoque de empregos em relação a 2016 foi registrada pelas lojas de móveis e decoração (-2,5%).

A assessoria econômica da Federação avalia como positivos os números do mercado de trabalho formal do comércio varejista no Estado de São Paulo em 2017. Apesar de um resultado ainda tímido para o tamanho do estoque de vínculos ativos, e longe de repor as vagas eliminadas em 2015 e 2016, o fato de o setor ter registrado mais admissões que desligamentos ao longo de todo o segundo semestre e em dezembro, pela primeira vez desde 2010, demonstra que o período de retração de postos de trabalho seguramente ficou

para trás - salvo os meses com sazonalidade negativa, como normalmente ocorre no primeiro trimestre do ano. Para a FecomercioSP, a conjuntura de inflação mais baixa, juros em queda, confiança em recuperação e início de retração da taxa de desemprego influenciaram positivamente o consumo das famílias e, consequentemente, as vendas do comércio varejista, resultando na geração de novas vagas com carteira assinada. A Entidade espera que esse processo de recuperação se fortaleça em 2018.

ABCD abre 679 postos de trabalho Segundo pesquisa da Entidade, comércio varejista da região encerrou o ano com 111.344 trabalhadores ativos, alta de 0,6% em relação a 2016 o ano com um estoque ativo de 111.344 trabalhadores formais, alta de 0,6% em relação a 2016. As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores

no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Das nove atividades analisadas, cinco registraram aumento no número total de trabalhadores em relação a 2016, com destaque para supermercados (2,8%); e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (2,1%). Por outro lado, as quedas mais expressivas no período foram observadas nas atividades de lojas de móveis e decoração (-4,8%); e outras atividades (-2,2%).

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Em dezembro de 2017, o comércio varejista na região do ABCD fechou 130 postos de trabalho, resultado de 3.445 admissões e 3.575 desligamentos, interrompendo uma série de oito meses consecutivos de saldos positivos. O resultado, porém, não preocupa, já que após o Natal, data mais importante para o setor, normalmente ocorre o desligamento dos funcionários temporários. No acumulado de 2017, o varejo da região criou 679 empregos com carteira assinada. Com isso, o setor encerrou


gestão e direito

Região do ABCD Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul.

Região de Araçatuba se recupera e volta a abrir postos de trabalho Segundo a Entidade, apesar de apenas uma vaga ter sido criada no ano, há uma reversão do cenário observado em 2015 e 2016, quando mais de duas mil vagas foram extintas Em dezembro de 2017, o comércio varejista na região de Araçatuba fechou 222 postos de trabalho, resultado de 999 admissões contra 1.221 desligamentos. No acumulado dos 12 meses, apesar de apenas uma nova vaga celetista ter sido criada, há reversão do cenário negativo observado em 2015 e 2016, quando 1.321 e 754 vagas foram extintas. Com isso, o varejo regional encerrou o ano com estoque ativo de 35.084 trabalhadores formais.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no estado de São Paulo, obtido com base na

Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Das nove atividades analisadas, quatro apresentaram variação positiva no estoque de empregados no acumulado de 2017, com destaque para as lojas de vestuários, tecidos e calçados (3,3%); e concessionárias de veículos (2,6%). Já os recuos mais expressivos foram vistos nos segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-4%); e outras atividades (-2,5%).

Penápolis, Pereira Barreto, Piacatu, Rubiácea, Santo Antônio do Aracanguá, Santópolis do Agua-

peí, São João de Iracema, Sud Mennucci, Suzanápolis, Turiúba, Valparaíso, Zacarias.

Região de Araçatuba

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Alto Alegre, Andradina, Araçatuba, Auriflama, Avanhandava, Barbosa, Bento de Abreu, Bilac, Birigui, Braúna, Brejo Alegre, Buritama, Castilho, Clementina, Coroados, Floreal, Gabriel Monteiro, Gastão Vidigal, General Salgado, Glicério, Guaraçaí, Guararapes, Guzolândia, Ilha Solteira, Itapura, Lavínia, Lourdes, Luiziânia, Magda, Mirandópolis, Murutinga do Sul, Nova Castilho, Nova Independência, Nova Luzitânia,


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Araraquara gera 373 novos empregos Segundo pesquisa da Entidade, o comércio varejista da região abriu 300 postos de trabalho em dezembro, o sexto saldo mensal positivo consecutivo Em dezembro de 2017, o comércio varejista na região de Araraquara abriu 300 postos de trabalho, resultado de 2.503 admissões contra 2.203 desligamentos, totalizando o sexto mês consecutivo com saldo positivo. No acumulado do ano, foram criados 373 empregos com carteira assinada. Assim, o varejo da região encerrou o ano com um estoque ativo de 67.814 trabalhadores formais, alta de 0,6% em relação a 2016.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com

base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Das nove atividades analisadas, cinco apresentaram aumento no estoque de empregados no comparativo com dezembro de 2016, com destaque para os setores de farmácias e perfumarias (5,5%); e de lojas de móveis e decoração (2,4%). Os maiores recuos proporcionais foram vistos nos segmentos de concessionárias de veículos (-2,9%); e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,4%).

Região de Araraquara Palmeiras, Santa Ernestina, Santa Gertrudes, Santa Lúcia, Santa Rita do Passa Quatro, São

Carlos, Tabatinga, Tambaú, Taquaritinga, Trabiju, Vista Alegre do Alto.

Bauru gerou 416 empregos

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Segundo pesquisa da Entidade, o comércio varejista da região abriu 188 vagas formais em dezembro Em dezembro de 2017, o comércio varejista na região de Bauru abriu 188 postos de trabalho, resultado de 2.562 admis-

sões contra 2.374 desligamentos. No acumulado de 12 meses, foram criados 416 empregos com carteira assinada. Assim, o varejo

da região encerrou o ano com um estoque ativo de 75.342 trabalhadores formais, alta de 0,6% em relação a 2016.

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Américo Brasiliense, Analândia, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Borborema, Cândido Rodrigues, Corumbataí, Descalvado, Dobrada, Dourado, Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Ibaté, Ibitinga, Ipeúna, Itápolis, Itirapina, Matão, Monte Alto, Motuca, Nova Europa, Pirangi, Pirassununga, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Rio Claro, Santa Cruz das


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As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)

e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Das nove atividades analisadas, cinco tiveram variação positiva do estoque de empregados na comparação com dezembro do ano anterior,

com destaque para as lojas de vestuário, tecidos e calçados (2,2%); e para os setores de eletrodomésticos, eletrônicos, e de lojas de departamentos e de supermercados, ambos com alta de 1,7%. Os recuos mais significativos foram observados nos segmentos de materiais de construção (1,5%), e de outras atividades (-1,4%).

nema, Pardinho, Paulistânia, Pederneiras, Pirajuí, Piratininga, Pongaí, Pratânia, Presidente

Alves, Promissão, Reginópolis, Sabino, São Manuel, Taquarituba, Torrinha, Ubirajara, Uru.

Região de Bauru Águas de Santa Bárbara, Agudos, Anhembi, Arandu, Arealva, Areiópolis, Avaí, Avaré, Balbinos, Bariri, Barra Bonita, Bauru, Bocaina, Bofete, Boraceia, Borebi, Botucatu, Brotas, Cabrália Paulista, Cafelândia, Cerqueira César, Dois Córregos, Duartina, Getulina, Guaiçara, Guaimbê, Guarantã, Iacanga, Iaras, Igaraçu do Tietê, Itaí, Itaju, Itapuí, Itatinga, Jaú, Lençóis Paulista, Lins, Lucianópolis, Macatuba, Mineiros do Tietê, Paranapa-

Região de Campinas gerou 1.768 empregos Segundo a Entidade, 165 postos de trabalho foram abertos em dezembro, o sexto saldo mensal positivo consecutivo

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Em dezembro de 2017, o comércio varejista na região de Campinas abriu 165 postos de trabalho, o sexto saldo mensal positivo consecutivo, resultado de 6.974 admissões contra 6.809 desligamentos. Em 12 meses, foram criados 1.768 empregos

com carteira assinada. Assim, o varejo encerrou o ano com um estoque ativo de 199.688 trabalhadores formais, alta de 0,9% em relação a 2016. As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Pau-

lo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)


gestão e direito

e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades analisadas, cinco registraram aumento no número total de empregados em relação a dezembro de 2016, com destaque para supermercados (3,3%); e para eletrodomésti-

cos, eletrônicos e lojas de departamentos (2,1%). Os recuos mais expressivos foram vistos nos segmentos de lojas de móveis e decoração (-5,9%); e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,6%).

Região de Campinas Águas de São Pedro, Americana, Araras, Artur Nogueira, Campinas, Capivari, Charqueada, Cordeirópolis, Cosmópolis, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Hortolândia, Indaiatuba, Iracemápolis, Leme, Limeira, Mombuca, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Rafard, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Bárbara d’Oeste, Santa Cruz da Conceição, Santa Maria da Serra, São Pedro, Sumaré, Valinhos.

Região de Guarulhos lidera criação de postos de trabalho Segundo a Entidade, comércio varejista gerou 2.147 empregos formais no ano, o que representa um aumento de 2,1% no estoque ativo de trabalhadores em relação a 2016 As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na

Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Entre as nove atividades analisadas, quatro apontaram variação positiva no estoque de empregados formais na comparação com dezembro de 2016, com destaque para eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (6,6%); e supermercados (5,8%). Por outro lado, as maiores taxas de retração foram registradas pelas lojas de móveis e decoração e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,8%).

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Apesar de ter fechado 263 postos de trabalho em dezembro de 2017, resultado de 3.294 admissões e 3.557 desligamentos, o mercado de trabalho do comércio varejista da região de Guarulhos apresentou o melhor desempenho do Estado de São Paulo, tanto em termos absolutos quanto proporcionais. Em 2017, o varejo gerou 2.147 empregos com carteira assinada, o que representa uma alta de 2,1% no estoque ativo em relação a 2016, atingindo 104.777 trabalhadores formais.


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Região de Guarulhos Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mairiporã, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel, Suzano.

Região de Jundiaí tem o segundo melhor desempenho do Estado na geração de empregos formais Segundo a FecomercioSP, comércio varejista da região criou 1.049 novos postos de trabalho no ano, o que representa uma alta de 1% no número total de empregados em relação a 2016 Apesar de ter fechado 316 vagas celetistas em dezembro de 2017, resultado de 3.637 admissões contra 3.953 desligamentos, o mercado de trabalho do comércio varejista da região de Jundiaí apresentou o segundo melhor desempenho do Estado de São Paulo, tanto em termos absolutos quanto proporcionais. Em 2017, foram criados 1.049 postos de trabalho, o que representa uma alta de 1% do estoque ativo em relação a 2016, atingindo 104.540 tra-

balhadores com carteira assinada. As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no

Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Cinco das nove atividades analisadas registraram aumento no estoque de trabalhadores formais em relação a dezembro de 2016, com destaque para as lojas de vestuário, tecidos e calçados (3,7%); e supermercados (2,7%). Os maiores recuos foram registrados pelas atividades de lojas de móveis e decoração (-4,7%); e de materiais de construção (-2,4%).

ba, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Santo Antônio da Posse, Santo

Antônio do Jardim, Serra Negra, Socorro, Tuiuti, Vargem, Várzea Paulista, Vinhedo.

Região de Jundiaí

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Águas de Lindoia, Amparo, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Campo Limpo Paulista, Conchal, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Holambra, Itapira, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Lindoia, Louveira, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Monte Alegre do Sul, Morunga-


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Litoral cria 1.099 empregos formais Segundo a Entidade, o resultado positivo não impediu o recuo de 0,7% no estoque total de trabalhadores formais em relação a 2016 Em dezembro de 2017, o comércio varejista da região do Litoral paulista criou 1.099 postos de trabalho, resultado de 3.205 admissões contra 2.106 desligamentos. O bom desempenho no último mês do ano, no entanto, não foi suficiente para impedir o resultado negativo no acumulado de 2017, já que 562 vagas celetistas foram fechadas no varejo da região. Assim, o setor encerrou o ano com um estoque total de 82.551 trabalhadores formais, retração de 0,7% em relação a 2016.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades analisadas, seis registraram redução no número total de empregos formais em relação a dezembro de 2016, com destaque para as lojas de vestuário, tecidos e calçados (-3,2%); materiais de construção (-2,8%); e concessionárias de veículos (-2,5%). Os setores de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (3,2%); farmácias e perfumarias (2%); e de autopeças e acessórios (1,9%) foram os únicos que apontaram crescimento na mesma base de comparação.

Região do Litoral Barra do Turvo, Bertioga, Cajati, Cananeia, Cubatão, Eldorado, Guarujá, Iguape, Ilha Comprida, Itanhaém, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Mongaguá, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, Peruíbe, Praia Grande, Registro, Santos, São Vicente, Sete Barras.

Região de Marília gerou 313 empregos

Em dezembro, o comércio varejista na região de Marília criou sete postos de trabalho, resultado de 1.576 admissões contra 1.569 desligamentos. Em 12 meses, foram

criados 313 empregos com carteira assinada, o que levou a um crescimento de 0,7% do estoque total em relação a 2016, atingindo 47.672 trabalhadores formais.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do

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Segundo pesquisa da Entidade, comércio varejista da região encerrou o ano com um estoque ativo de 47.672 trabalhadores, alta de 0,7% em relação a 2016


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Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de

São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Entre as nove atividades analisadas, quatro registraram aumento no estoque total de trabalhadores em relação a 2016, com destaque para eletrodomésticos, eletrô-

nicos e lojas de departamentos (3,4%); e farmácias e perfumarias (2,9%). Por outro lado, as maiores quedas foram observadas nos segmentos de materiais de construção; e lojas de móveis e decoração, ambos com -1,5%; e de autopeças e acessórios (-1,3%).

Piraju, Platina, Pompeia, Quatá, Queiroz, Quintana, Ribeirão do Sul, Salto Grande, Santa Cruz do

Rio Pardo, São Pedro do Turvo, Sarutaiá, Taguaí, Tarumã, Tejupa, Timburi, Tupã, Vera Cruz.

Região de Marília Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Arco-Íris, Assis, Bastos, Bernardino de Campos, Borá, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Canitar, Chavantes, Cruzália, Echaporã, Espírito Santo do Turvo, Fartura, Fernão, Florínea, Gália, Garça, Herculândia, Iacri, Ibirarema, Ipaussu, Júlio Mesquita, Lupércio, Lutécia, Manduri, Maracaí, Marília, Ocauçu, Óleo, Oriente, Oscar Bressane, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista,

Número de trabalhadores formais no varejo da região de Osasco recua 1,8% em 2017, o pior desempenho do Estado Segundo a FecomercioSP, comércio varejista da região eliminou 2.435 empregos com carteira assinada em 2017

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Em dezembro, o comércio varejista na região de Osasco encerrou 277 postos de trabalho, resultado de 4.375 admissões e 4.652 desligamentos. No acumulado do ano, 2.435 vagas celetistas foram fechadas e com isso, o varejo encerrou 2017 com um estoque ativo de 134.099

trabalhadores, retração de 1,8% em relação a 2016, o pior desempenho entre das 16 regiões analisadas no Estado. As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e

Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido


gestão e direito

com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Das nove atividades analisadas, cinco apresentaram redução no estoque total de trabalhadores em relação a 2017

com destaque para outras atividades (-8,5%) e lojas de móveis e decoração, (-7,6%). Do lado positivo, destacaram-se os segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e

lojas de departamentos e de lojas de vestuário, tecidos e calçados, com altas de 2,2% e 1%, respectivamente, no estoque de trabalhadores em relação a 2016.

Região de Osasco Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Embu, Embu Guaçu, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana do Parnaíba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista.

Número de trabalhadores formais no varejo da região de Presidente Prudente recua 1,0% em 2017, o segundo pior desempenho do Estado Segundo a FecomercioSP, comércio varejista da região eliminou 380 empregos com carteira assinada no ano 2016, o pior desempenho entre as 16 regiões analisadas. As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido

com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Entre as nove atividades analisadas, seis apresentaram redução no estoque de empregos formais em relação a 2016, com destaque para concessionárias de veículos (-7,5%) e de lojas de móveis e decoração (-6,2%). Por outro lado, apenas os segmentos de supermercados (0,8%); farmácias e perfumarias (0,6%); e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (0,5%) apresentaram variação positiva.

15 revista sincopeças-SP

Em dezembro, o comércio varejista da região de Presidente Prudente abriu três postos de trabalho, resultado de 1.015 admissões contra 1.012 desligamentos. Foi o terceiro saldo mensal de empregos positivo consecutivo, porém, não foi suficiente para reverter o desempenho negativo no acumulado do ano já que 380 vagas celetistas foram fechadas. Com isso, o varejo regional encerrou 2017 com um estoque total de 38.147 trabalhadores com carteira assinada, recuo de 1,0% em relação a


gestão e direito

Região de Presidente Prudente Adamantina, Alfredo Marcondes, Alvares Machado, Anhumas, Caiabu, Caiuá, Dracena, Emilianópolis, Estrela do Norte, Euclides da Cunha Paulista, Flora Rica, Flórida Paulista, Iepê, Indiana, Inúbia Paulista, Irapuru, João Ramalho, Junqueirópolis, Lucélia, Marabá Paulista, Mariápolis, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Monte Castelo, Nantes, Narandiba, Nova Guataporanga, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Pacaembu, Panorama, Parapuã, Pauliceia, Piquerobi, Pirapozinho,

Pracinha, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Rancharia, Regente Feijó, Ribeirão dos Índios, Rinópolis, Rosana,

Sagres, Salmourão, Sandovalina, Santa Mercedes, Santo Anastácio, Santo Expedito, São João do Pau d’Alho, Taciba, Tarabai, Teodoro Sampaio, Tupi Paulista.

Região de Ribeirão Preto gerou 213 empregos Segundo a FecomercioSP, comércio varejista da região encerrou o ano com um estoque de 141.453 trabalhadores formais, alta de 0,2% em relação a 2016

revista sincopeças-SP

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O comércio varejista na região de Ribeirão Preto criou 145 postos de trabalho em dezembro de 2017, resultado de 4.734 admissões contra 4.589 desligamentos. No acumulado do ano foram abertas 213 vagas com carteira assinada, o que levou a uma elevação de 0,2% no estoque de trabalhadores ativos, totalizando 141.453 empregos formais. As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio

Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de

Informações Sociais (Rais). Das nove atividades analisadas, cinco registraram redução do estoque de empregos formais em relação a 2016 com destaque para materiais de construção (-2,8%) e concessionárias de veículos (-1,7%). Os destaques positivos ficaram por conta dos segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (4,3%); e farmácias e perfumarias (1,7%).

Região de Ribeirão Preto Aguaí, Águas da Prata, Altinópolis, Aramina, Barretos, Barrinha, Batatais, Bebedouro, Bro-

dowski, Caconde, Cajuru, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Colina, Colômbia, Cravinhos,

Cristais Paulista, Divinolândia, Dumont, Franca, Guaíra, Guará, Guariba, Guatapará, Igarapava,


gestão e direito

Ipuã, Itirapuã, Itobi, Ituverava, Jaborandi, Jaboticabal, Jardinópolis, Jeriquara, Luiz Antônio, Miguelópolis, Mococa, Monte Azul Paulista, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Restinga, Ribeirão Corrente, Ribeirão Preto, Rifaina, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São João da Boa Vista, São Joaquim da Barra, São José da Bela

Vista, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho,

Taiaçu, Taiúva, Tapiratiba, Taquaral, Terra Roxa, Vargem Grande do Sul, Viradouro.

Região de São José do Rio Preto abre 410 postos de trabalho Segundo pesquisa da Entidade, o comércio varejista da região gerou 775 empregos com carteira assinada no ano encerrando 2017 com um estoque de mais de 80 mil trabalhadores formais quisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de

Informações Sociais (Rais). Das nove atividades pesquisadas, seis apresentaram aumento no número total de trabalhadores em relação a 2016 com destaque para eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (3,3%) e supermercados (3,1%). Por outro lado, as maiores taxas de retração foram registradas pelos setores de autopeças e acessórios e de materiais de construção (ambos com -1,5%); e outras atividades (-1,4%).

Região de São José do Rio Preto Adolfo, Altair, Alvares Florence, Américo de Campos, Aparecida d’Oeste, Ariranha, Aspásia, Bady Bassit, Bálsamo, Cajobi, Cardoso, Catanduva, Catiguá, Cedral, Cosmorama, Dirce-Reis,

Dolcinópolis, Elisiário, Embaúba, Estrela d’Oeste, Fernandópolis, Guapiaçu, Guaraci, Guarani d’Oeste, Ibirá, Icem, Indiaporã, Ipiguá, Irapuã, Itajobi, Jaci, Jales, José Bonifácio, Macaubal,

17 Macedônia, Marapoama, Marinópolis, Mendonça, Meridiano, Mesópolis, Mira Estrela, Mirassol, Mirassolândia, Monções, Monte Aprazível, Neves Paulista, Nhandeara, Nipoã, Nova Aliança,

revista sincopeças-SP

Em dezembro de 2017, o comércio varejista na região de São José do Rio Preto criou 410 postos de trabalho, resultado de 2.758 admissões contra 2.348 desligamentos. No acumulado do ano, foram criados 775 empregos com carteira assinada. Assim o varejo da região encerrou o ano com um estoque ativo de 80.712 trabalhadores formais, crescimento de 1,0% em relação a 2016. As informações são da Pes-


gestão e direito

Nova Canaã Paulista, Nova Granada, Novais, Novo Horizonte, Olímpia, Onda Verde, Orindiúva, Ouroeste, Palestina, Palmares Paulista, Palmeira d’Oeste, Paraíso, Paranapuã, Parisi, Paulo de Faria, Pedranópolis, Pindorama, Planalto, Poloni, Pontalinda, Pontes Gestal, Populina, Potirendaba, Riolândia, Rubineia, Sales, Santa Adélia, Santa Albertina, Santa Clara d’Oeste, Santa Fé do Sul, Santa Rita d’Oeste, Santa Salete, Santana da Ponte Pen-

sa, São Francisco, São João das Duas Pontes, São José do Rio Preto, Sebastianópolis do Sul, Severínia, Tabapuã, Tanabi, Três

Fronteiras, Turmalina, Ubarana, Uchoa, União Paulista, Urânia, Urupês, Valentim Gentil, Vitória Brasil, Votuporanga.

Região de Sorocaba tem leve recuperação e abre 121 novas vagas formais Segundo a Entidade, comércio varejista da região encerrou o ano com um estoque de 112.598 trabalhadores celetistas, alta de 0,1% em relação a 2016 O comércio varejista na região de Sorocaba abriu 241 postos de trabalho em dezembro de 2017, resultado de 4.061 admissões contra 3.820 desligamentos. No acumulado do ano, o setor apresentou leve recuperação com a geração de 121 empregos com carteira assinada. Assim, o varejo da região encerrou o ano com um estoque ativo de 112.598 trabalhadores formais, alta de 0,1% em relação a 2016.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido

com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Das nove atividades analisadas, cinco apresentaram aumento no número total de trabalhadores em relação a 2016 com destaque para as farmácias e perfumarias (2,1%) e autopeças e acessórios (1,7%). Por outro lado, as maiores quedas foram vistas nos segmentos de materiais de construção (-0,8%); de lojas de vestuário, tecidos e calçados e outras atividades (ambos com -0,5%).

Itararé, Buri, Cabreúva, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Conchas, Coronel Macedo,

Guapiara, Guareí, Ibiúna, Iperó, Iporanga, Itaberá, Itaoca, Itapetininga, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itaporanga, Itararé, Itu, Jumirim,

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Região de Sorocaba Alambari, Alumínio, Angatuba, Apiaí, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Barão de Antonina, Barra do Chapéu, Boituva, Bom Sucesso de


gestão e direito

Laranjal Paulista, Mairinque, Nova Campina, Pereiras, Piedade, Pilar do Sul, Porangaba, Porto Feliz, Quadra, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tapiraí, Taquarivaí, Tatuí, Tietê, Torre de Pedra, Votorantim.

Região de Taubaté cria 587 empregos Segundo pesquisa da Entidade, terceiro saldo mensal positivo consecutivo não foi suficiente para reverter desempenho negativo no ano, e varejo da região fecha 121 vagas em 2017 Em dezembro de 2017, o comércio varejista na região de Taubaté criou 587 postos de trabalho, resultado de 4.268 admissões contra 3.681 desligamentos. Foi o terceiro saldo mensal de empregos positivo consecutivo, porém, não foi suficiente para impedir um desempenho negativo do mercado de trabalho, já que 121 empregos com carteira assinada foram extintos em 2017. Com isso, o varejo da região encerrou o ano com um estoque total de 101.788 trabalhadores formais, leve queda de 0,1% em relação a 2016.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades analisadas, quatro apresentaram aumento no número total de trabalhadores em relação a 2016 impedindo um desempenho geral pior, com destaque para os segmentos de autopeças e acessórios (3,5%); e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (3,3%). Por outro lado, as quedas mais expressivas foram observadas nos segmentos de lojas de móveis e decoração (-6,4%); e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,7%).

Região de Taubaté 19 revista sincopeças-SP

Aparecida, Arapeí, Areias, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna,


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Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca,

Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São José dos Campos,

São Luiz do Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté, Tremembé, Ubatuba.

Nota metodológica A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do estado de São Paulo (PESP Varejo) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças

e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; supermercados; e outras atividades. As informações são

extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Sobre a FecomercioSP A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 143 sindicatos patronais e ad-

ministra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes.

Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista e quase 10% do PIB brasileiro -, gerando em torno de 10 milhões de empregos.


Rotatividade prejudica os negócios Fluxo constante de contratações e desligamentos de funcionários impacta os lucros e a produtividade

A

rotatividade de pessoal ou o chamado turnover é caracterizado pelo número de funcionários que entram e saem de uma empresa no mesmo período e depende de características internas do negócio e da conjuntura econômica do País. Esse fluxo de entrada e saída de empregados costuma ser motivado pelas seguintes circunstâncias: • Maior oferta de emprego; • Novas oportunidades de crescimento profissional; • Condições físicas inadequadas no ambiente de trabalho; • Discordância em relação à política adotada pela empresa; • Critérios inadequados de avaliação e programas adotados; • Problemas com a supervisão; • Descontentamento em relação aos benefícios oferecidos; • Necessidade pessoal de novos desafios; • Busca pela conquista de maiores salários; • Mudança de ramo de atividade ou de função; • Necessidade de substituição do funcionário;

• Desejo de diversificar o currículo com novas experiências; • Mudança de local de residência ou de local da empresa; • Insatisfação com o clima organizacional. Independentemente do motivo, a rotatividade costuma ser bastante nociva para os negócios quando se observa o impacto geral causado pela constante substituição de trabalhadores. O momento ruim da economia

brasileira nos últimos anos prejudicou a geração de empregos e o crescimento da renda. Embora em recuperação, a taxa de desemprego ainda se mantém em nível elevado, tendo encerrado o ano passado em 11,8%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O quadro a seguir apresenta como ficou a taxa de rotatividade em 2017, conforme o setor e a região do País:


gestão e direito

A rotatividade costuma ser bastante nociva para os negócios quando se observa o impacto geral causado pela constante substituição de trabalhadores (Arte/Tutu)

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A taxa mais alta foi registrada no comércio (6,17), bem acima da média da economia, que foi de 3,79 no ano passado. Em relação à localidade, as regiões Centro-Oeste (4,32) e Sul (4,19) tiveram os índices mais altos, superando a média nacional. Em novembro do ano passado, o comércio varejista paulista registrou 81.615 admissões e 66.409 desligamentos, criando 15.206 postos de trabalho, de acordo com a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A taxa

de rotatividade foi de 5,55, nível bastante elevado, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Em geral, a rotatividade acarreta custos e perda de eficiência para as empresas. Os principais problemas são: • Custo de admissão e contratação; • Perda de produtividade; • Necessidade de realização de novos treinamentos; • Baixa produtividade inicial do novo contratado; • Pagamento de horas extras pela ausência do empregado desligado; • Custo da falta da mão de obra nos processos;

• Atrasos nos prazos e dificuldades no cumprimento das metas. Além de representar elevado ônus para os negócios, esses custos não podem ser repassados para os preços. Dessa forma, o empresário do comércio precisa absorver as perdas, o que impacta a lucratividade da empresa. Algumas ações podem ser tomadas para reduzir o fluxo de entrada e saída de funcionários. Inicialmente, é importante fazer um levantamento sobre as condições que a empresa oferece aos funcionários, tanto sob o aspecto financeiro quanto profissional. Isso inclui verificar como anda o ambiente organizacional, os salários e a composição de cargos, bem como rever os procedimentos internos e a oferta de benefícios. Para cada ponto de insatisfação deve ser estudada uma política adequada, sempre com o objetivo de minimizar a taxa de rotatividade. Como as empresas do comércio são mais frágeis às oscilações da economia, pode-se concluir que o elevado nível de rotatividade representa um fator de risco para a sobrevivência dos pequenos e médios estabelecimentos, além de afetar negativamente o resultado financeiro das grandes corporações.

Fonte: FecomercioSP


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Certificação de vidros tem nova regulamentação Uma das principais alterações é a obrigatoriedade de marcação do selo de identificação de conformidade no produto com o número de registro de objeto

Destinado a vidros laminados e temperados de veículos rodoviários do mercado de reposição nacional, o novo documento aprova o Regulamento Técnico da Qualidade para Vidros de Segurança Automotivos, que aperfeiçoa os requisitos referentes à segurança do produto, estabelecidos pelas Portarias Inmetro nº 156 e 157, ambas de 4 de junho de 2009. Requisitos gerais Conforme a nova Portaria, os vidros devem ser projetados e fabricados de modo a não oferecer danos ao consumidor; devem estar permanentemente marcados com dados que permitam a sua rastreabilidade, em local de fácil visualização após instalados; devem ser apenas laminados quando aplicados em para-brisas e podem ser tanto temperados como laminados quando aplicados em áreas envidraçadas laterais e traseiras do veículo. A partir de janeiro de 2023, os fabricantes e importadores deverão fabricar ou importar produtos adequados conforme a nova Portaria para o mercado nacional. A partir de janeiro de 2025 os fabricantes e importadores deverão comercializar no mercado nacional apenas produtos adequados à nova Por-

Segundo Sergio Kina, gerente técnico do IQA, a nova regulamentação era esperada pela indústria de vidros automotivos taria. A partir de janeiro de 2033, o comércio varejista poderá apenas comercializar produtos em conformidade com a nova Portaria. O IQA é acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), para certificação de produtos e serviços automotivos sob a identificação OCP 0009. Mais informações sobre processos de certificação podem ser obtidas por meio do telefone (11) 5091-4545.

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Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) alerta fabricantes e importadores de vidros automotivos para a publicação da Portaria Inmetro nº 41, de 19 de janeiro de 2018, que trouxe mudanças referentes à certificação compulsória do produto no Brasil, com foco em atualizar as Portarias Inmetro n° 156 e n° 157 e aprimorar o processo de certificação, seguindo os Requisitos Gerais de Certificação de Produtos (RGCP) e visando reduzir os riscos de lesões aos usuários de veículos em vias públicas em caso de colisões e acidentes. Uma das principais alterações é a obrigatoriedade de marcação do selo de identificação de conformidade no produto com o número de registro de objeto, como já ocorre em outros produtos de certificação compulsória. Segundo Sergio Kina, gerente técnico do IQA, a nova regulamentação era esperada pela indústria de vidros automotivos. “A revisão foi realizada pelo Comitê Brasileiro de Vidros Planos, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (CB-37/ABNT), que é presidido pela Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro)”, conta.


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Escolha a oficina, mesmo na garantia Projeto permite que motorista escolha oficina para fazer revisão sem perder garantia do carro

Valle: “Não se trata de retirar direitos dos fabricantes, mas de dar isonomia às oficinas descredenciadas” (Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

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s revisões de carro fora das oficinas credenciadas ou autorizadas pelo fabricante não poderão implicar perda da garantia do veículo, se o Projeto de Lei 9074/17 for aprovado pela Câmara dos Deputados. A proposta foi apresentada pelo deputado Alexandre Valle (PR-RJ). Ele destaca que hoje, para manter a garantia do veículo, “os proprietários são obrigados a fazer a revisão em oficinas autorizadas, as quais lhes impõe valores surreais em cada revisão”.

O parlamentar ressalta que a Constituição é taxativa ao assegurar que ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado. O objetivo do deputado, com o projeto, é conferir às oficinas descredenciadas “igualdade com as autorizadas, de modo que os proprietários dos veículos possam escolher onde e com quem fazer suas revisões”. Segundo o texto, os itens obrigatórios exigidos pelo fabricante em suas revisões de garantia deverão ser obser-

vados pelas oficinas descredenciadas, ficando as mesmas obrigadas a comprovarem, por meio de nota fiscal anexada ao manual do veículo, os serviços executados e possíveis trocas de peças originais. Tramitação A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


gestão e direito

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-9074/2017 PL 9074/2017 Inteiro teor Projeto de Lei Situação: Aguardando Designação Aguardando Devolução não-membro Identificação da Proposição Autor Alexandre Valle - PR/RJ Apresentação 09/11/2017

Ementa Dispõe sobre as revisões de veículo automotor fora das oficinas credenciadas ou autorizadas pelo fabricante. Indexação Informações de Tramitação Forma de Apreciação Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II Regime de Tramitação Ordinária (Art. 151, III, RICD)

Despacho atual: Data

Despacho

21/11/2017

Às Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Defesa do Consumidor e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II. Regime de Tramitação: Ordinária (Art. 151, III, RICD)

Última Ação Legislativa Ação

06/12/2017

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço (CDEICS) Designado Relator, Dep. Herculano Passos (PSD-SP)

Fonte: Agência Câmara Notícias (Reportagem – Lara Haje | Edição – Natalia Doederlein)

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Data


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Varejo em alta em 2018 Redes devem se preparar para a retomada do setor. Segundo especialistas, tecnologia e inovação são tendências para ganhar em competitividade e sair à frente no mercado

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mercado varejista do Brasil deve crescer em 2018. Empresários estão otimistas com o reaquecimento do varejo e consumidores têm boas expectativas de compras. Depois de dois anos de forte retração,

o mercado varejista começa a dar sinais de recuperação com o reaquecimento da economia do país. A perspectiva do ramo varejista no Brasil para este ano é positiva – é o que mostram os dados a seguir. “O momento é

ideal para os varejistas investirem em tecnologia e inovação, como forma de sair à frente da concorrência”, adiantou o especialista em TI, Cléber Piçarro, diretor da EAC Software – referência em gestão de varejo.


capa

• As vendas do comércio começaram o ano perto da estabilidade, com saldo positivo de 0,2% segundo o Indicador Movimento do Comércio da Boa Vista SCPC. Preparar para o crescimento Depois de um período difícil para as vendas, 2018 traz boas expectativas para o comércio. O gerente de produtos em Gestão e Comércio do Senac, Tiago Carvalho, observa que a melhora nos indicadores econômicos afetou positivamente a confiança dos empresários, como sinalizou a pesquisa “Expectativa de Vendas”, elaborada pela Fecomércio MG. Segundo a sondagem, quase 80% dos participantes acredita em um desempenho melhor para o setor na comparação com a segunda metade de 2017. “Esse otimismo reflete o crescimento do setor, que fez novas contratações e investimentos incrementais. E também impacta o consumidor, que passa a retomar suas compras ou elevar seu potencial de consumo”, avalia. Para aproveitar esse cenário favorável, Tiago destaca que é o momento de os empresários analisarem quais fatores precisam incorporar ao negócio - como infraestrutura, pessoas, tecnologia - para se destacarem frente aos concorrentes. “A tecnologia, por exemplo, agiliza e moderniza os processos do varejo. Portanto esse diferencial deve ser buscado pelas empresas para melhorarem o

relacionamento e atendimento ao consumidor. Além disso, traz produtos e soluções inovadoras para o consumidor que hoje valoriza a experiência positiva de compra, qualidade com diferenciação, personalização e conveniência”, conta Tiago. “Agora é a hora dos varejistas se prepararem para a demanda que vai chegar. Investir em tecnologia e inovação vai garantir melhores desempenho de processos no negócio, produtividade e lucratividade”, sugere o especialista em TI, Cléber Piçarro, diretor da EAC Software – referência em gestão de varejo. De acordo com o especialista, executivos de redes de varejo devem prever a retomada do consumo neste ano e dar um passo à frente para abocanhar as vendas do comércio – que podem aumentar 3,7% segundo a Confederação Nacional do Comércio. “Terá sucesso quem estiver com uma operação ajustada para comandar o varejo de sua rede, com integração entre as operações, afirma Cléber Piçarro. Para ele, uma maior capacidade de força de vendas, com um controle adequado do estoque garantindo entregas e menores custo, aliados à agilidade de crédito e velocidade de faturamento somados à uma gestão financeira automatizada e uma administração eficiente serão imprescindíveis para o novo momento do varejo no país – e que os varejistas devem priorizar.

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• O setor fechou 2017 com alta de 2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) depois de contrações de 4,3 e 6,2 por cento em 2015 e 2016, respectivamente. No varejo ampliado, que inclui o ramo de material de construção, por exemplo, as vendas fecharam 2017 com alta de 4%. Conforme as pesquisas do IBGE, o aumento das vendas foi de 5,4% no setor de vestuário e calçados, 3,8% em veículos e peças, 2,2% em móveis e eletrodomésticos. • O Índice de Intenção de consumo das Famílias (ICF), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços e Turismo (CNC), registrou 87.1 pontos em fevereiro, elevação de 4,2% em relação a janeiro. Comparando-se com fevereiro de 2017, o índice avançou 13%. • O Produto Interno Bruto (PIB – conjunto da produção de bens e serviços do país) cresceu 1% em 2017, após dois anos seguidos de retração, como estima o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor PIB. • O volume de crédito disponível começa a dar sinais de melhora, impulsionada pela redução da taxa Selic, hoje em 6,75% e pela queda dos níveis de inadimplência dos bancos. Isto deverá impactar positivamente nos itens de maior valor agregado que precisam de algum tipo de financiamento.


varejo em foco

Consumidor brasileiro deseja experiências relevantes Novo estudo mostra que tecnologias inteligentes e serviços destinados a antecipar necessidades dos consumidores crescem, mas confiança digital ainda é problema

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s consumidores brasileiros estão presos em um círculo vicioso de marcas versus experiência do cliente, mostra o novo estudo da Accenture (NYSE: ACN). Enquanto 65% se dizem frustrados quando as empresas deixam de entregar experiências de compras relevantes e personalizadas, 45% se preocupam com a privacidade de seus dados pessoais na hora de assinar serviços inteligentes, desenvolvidos para entender e antecipar suas necessidades. O baixo nível de personalização e a falta de confiança nas organizações custou às empresas brasileiras R$ 401 bilhões no ano passado, quando 47% dos clientes acabaram optando por uma concorrente. Sem uma compreensão maior de seus clientes, as empresas não conseguem entregar as experiências que eles tanto desejam. O 13º estudo anual Global Consumer Pulse, da Accenture Strategy, avaliou os comportamentos e expectativas de mais de 25 mil consumidores no mundo todo, incluindo 1.323 consumidores brasileiros, em relação ao seu desejo por experiências de marca mais intuitivas e tecnológicas. Com as organiza-

ções se esforçando para se tornarem ‘negócios vivos’ – empresas que se antecipam e que são extremamente responsivas às mudanças das necessidades dos clientes – o estudo revelou um déficit significativo de confiança digital, que deve ser abordado antes que a verdadeira personalização possa ser entregue. “À medida que tecnologias como inteligência artificial, aprendizado de máquinas e assistentes digitais se tornam mais sofisticados e atualizados, as empresas estão criando novos pontos de contato, ofertas e serviços que antecipam e flexibilizam as necessidades exatas de seus clientes, oferecendo um nível de ‘hiper relevância’ nunca visto antes. Quem tiver sucesso nessa empreitada chegará a um ‘ponto ideal’, com os clientes brasileiros dispostos a compartilhar informações mais pessoais em troca de mais valor e da confiança de terem seus dados protegidos”, diz Vasco Simões, líder da Accenture Strategy no Brasil e América Latina. Brasileiros querem experiências ‘hiper relevantes’ Sessenta e seis por cento dos

consumidores brasileiros têm maior probabilidade de comprar de empresas que sempre personalizam experiências, contanto que sua confiança não seja comprometida, ao passo que 49% dariam grande valor a serviços que identificassem suas necessidades intuitivamente ao longo do tempo, a fim de customizar recomendações de produtos, conteúdo ou serviços. Oitenta e três por centro dos consumidores brasileiros usariam serviços de reposição inteligente, com sensores inteligentes sinalizando que um produto de uso da casa, como sabão em pó, esteja acabando e pedindo sua reposição automática. Outros 63% já utilizam assistentes digitais. Enquanto a grande maioria (94%) está satisfeita com a experiência, mais de um terço (34%) acham um pouco assustador quando a tecnologia começa a antecipar e interpretar corretamente as suas necessidades. Déficit de confiança digital A confiança digital ainda é uma barreira para a concretização de experiências hiper relevantes. Como esperado pela Accenture, uma ampla maioria dos consumidores brasileiros (93%) alega que é extremamente im-


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Construindo credibilidade “Em sua busca por relevância e à medida que buscam capturar novas categorias de dados de clientes, como dados biométricos, localização geográfica e até mesmo dados genômicos, as empresas terão cada vez mais dificuldade

de conquistar a confiança digital. As preocupações dos clientes irão crescer naturalmente, então é importante que as empresas tenham sistemas de segurança de dados e privacidade ativos, dando aos clientes total controle sobre seus dados, e que sejam transparentes sobre o uso que farão deles”, afirma Simões. A hiper relevância é a próxima onda de crescimento para empresas do setor de consumo, mas ela não pode ser alcançada sem criar confiança digital. Para que possam chegar à hiper relevância, as empresas devem considerar: • Proporcionar aos clientes total controle sobre seus dados – É importante que as empresas sejam mais transparentes, na medida em que os clientes exigem maior controle sobre a forma como as suas informações pessoais serão utilizadas. Os clientes precisam ter acesso e controle

total sobre seus dados, um sinal de gestão responsável e ética. Além disso, as organizações devem garantir que os mecanismos de proteção adequados estejam ativos. • Criar novo valor para o cliente – As empresas que se destacam por suas experiências hiper relevantes vão além da jornada tradicional do consumidor. Elas priorizam áreas nas quais podem entregar de forma dinâmica algo que eles valorizam, no momento certo e o tempo todo. • Investir em percepções precisas – Empresas hiper relevantes investem em Analytics preditivos, colaboram com um sistema de parceiros para capturar percepções de clientes em tempo real e buscam dados de novas maneiras para que possam entender suas necessidades específicas.

Sobre o Global Consumer Pulse O 13º estudo anual Global Consumer Pulse(GCPR), da Accenture Strategy, avaliou mais de 25 mil consumidores no mundo todo em relação a seu desejo por experiências de mar-

ca mais intuitivas e tecnológicas. A pesquisa inclui respostas on-line de entrevistados dos seguintes países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Dinamarca, EUA, Espanha, EUA, Filipinas, Finlân-

dia, França, Holanda, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Japão, Malásia, México, Noruega, Polônia, República Tcheca, Rússia, Singapura, Suécia, Tailândia, Turquia e Reino Unido. A pesquisa foi aplicada entre junho e julho de 2017..

Sobre a Accenture A Accenture é uma empresa líder global em serviços profissionais, com ampla atuação e oferta de soluções em estratégia de negócios, consultoria, digital, tecnologia e operações. Combinando experiência ímpar

e competências especializadas em mais de 40 indústrias e todas as funções corporativas – e fortalecida pela maior rede de prestação de serviços no mundo – a Accenture trabalha na interseção de negócio e tecnologia para ajudar companhias a me-

lhorar seu desempenho e criar valor sustentável para seus stakeholders. Com mais de 435 mil profissionais atendendo a clientes em mais de 120 países, a Accenture impulsiona a inovação para aprimorar a maneira como o mundo vive e trabalha

Para mais informações, visite www.accenture.com

Para saber mais sobre o estudo, clique aqui.

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portante que as empresas protejam a privacidade de suas informações pessoais. Outros 89% afirmam ser frustrante dar-se conta de que não se pode confiar no uso adequado de seus dados por algumas companhias. Quanto aos novos serviços inteligentes, 41% dos consumidores brasileiros temem que eles acabem sabendo demais sobre eles e suas famílias. Apesar disso, 79% esperam que as empresas conquistem sua confiança sendo mais abertas e transparentes sobre como manejam suas informações.


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Lojas de bairro ganham espaço Mudança de hábito do consumidor e retomada da economia estão ajudando a alavancar o segmento

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tempo em que as famílias iam aos grandes supermercados para fazer estoques de produtos em casa, ficou para trás. Hoje, os consumidores buscam mais conveniência e, em geral, frequentam as lojas de bairro de acordo com a necessidade de consumo. Este hábito de compras avulsas somado à retomada da economia, com inflação e juros menores, faz com que os supermercados de bairro e lojas especializadas ganhem espaço no Brasil. “O movimento está muito

relacionado a lógica do consumidor que busca comprar quantidades pequenas em locais mais práticos e perto de casa”, explica Adir Ribeiro, presidente e fundador da Praxis Education, consultoria especializada em franquias e varejo. Entretanto, o especialista alerta que, para alcançar o sucesso, os estabelecimentos precisam encontrar um modelo enxuto de gestão. “Os supermercados, em geral, têm margem baixa de lucro e alta necessidade de capital giro. Para que tenha uma gestão

financeira eficiente, é necessário que a operação seja menos complexa, o que inclui, por exemplo, um mix de produtos adequado e espaço otimizado, sem grandes estoques”, comenta Ribeiro, da Praxis Education. Uma empresa que está seguindo esta tendência é a Zaeli, fabricante de alimentos fundada há quase 50 anos na cidade de Umuarama, no Paraná. A companhia, que tem em seu portfólio desde o tradicional arroz a pipoca de micro-ondas, dentre vários outros produtos,


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até agora foram comercializadas mais de 300 franquias. “O cliente quer comodidade e, por isso, busca fazer compras próximo de casa. Não à toa, cada vez mais, surgem centros comerciais em bairros com estabelecimentos nichados, que são especializados em certos produtos, como cerveja, carnes, verduras, dentre outros itens”, explica Leonardo Castelo, fundador da Ecoville. Para o especialista da Praxis, um passo importante para as franqueadoras de lojas de bairro, principalmente os supermercados, é a capacitação do franquea-

do para gerir o estabelecimento com eficiência. “É um segmento que exige uma gestão de caixa eficiente, até pelas margens pequenas, e o dono marca precisa acompanhar de perto sempre com a preocupação de repassar o conhecimento”, alerta Ribeiro. No Brasil, dentre outras marcas que atuam com lojas de bairro, mas não necessariamente no formato de franquia, estão Dia %, Petit Mambo, Minuto Pão de Açúcar, Mini Extra, Carrefour Express e Smart.

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está expandindo a atuação para a cidade de São Paulo e região metropolitana por meio de uma rede de franquias de lojas de bairro compactas. As lojas contam com dois profissionais e oferecem um mix de até 350 produtos. “O projeto prevê a abertura de 100 lojas, e o nosso objetivo é buscar empreendedores que moram em regiões com elevado movimento comercial e conheçam os consumidores locais”, explica Bárbara Zago, diretora da Zaeli Franquias. A franquia Zaeli é ideal para pessoas que tenham imóveis com perfil comercial e que queiram abrir o próprio negócio. Dentre as vantagens que a empresa oferece para os primeiros franqueados estão isenções nas taxas de franquia e royalties. Além disso, os estoques iniciais são financiados pela indústria e o empreendedor só pagará pelos produtos após as vendas. Os custos iniciais para abrir o estabelecimento envolvem reforma do imóvel (cerca de R$ 100 mil), equipamentos (cerca de R$ 50 mil) e investimento em marketing de inauguração (R$ 5 mil). A previsão de faturamento é de R$ 150 mil por mês, com margem média de 15%. Outra empresa que atua com lojas de bairro é a Ecoville, que fabrica e comercializa produtos de limpeza que ajudam a solucionar problemas em residências, comércios e indústrias. A empresa aderiu ao modelo de franchising em junho de 2016 e


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Comércio em expansão Segundo a FecomercioSP, o Índice de Expansão do Comércio atingiu maior pontuação desde dezembro de 2014, com bons sinais de retomada nas contratações e nos investimentos

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Índice de Expansão do Comércio (IEC) - calculado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) registrou crescimento de 1,8%, ao passar de 99,7 pontos em janeiro para 101,5 pontos em fevereiro. Essa é a maior pontuação desde dezembro de 2014 e, após 36 meses, o indicador volta a ultrapassar a barreira dos 100 pontos, que separa o pessimismo do otimismo. Em relação a fevereiro do ano passado, houve crescimento de

29,4%, quando o índice registrava 78,4 pontos. Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, após um pequeno ajuste para baixo em dezembro, o empresário do comércio volta a dar bons sinais de retomada da intenção de contratar e, mais importante, de investir. A propensão a contratar teve aumento de 24% em relação ao mesmo mês do ano passado, ao passar de 94,8 para os atuais 117,6 pontos. No comparativo mensal, houve leve alta de 0,2%.

O Nível de Investimento das Empresas (que sinaliza se o empresário está ou não disposto a investir em novas instalações, equipamentos, reformas etc.) registrou alta de 4%, ao passar de 82,1 pontos em janeiro para 85,4 pontos em fevereiro. Em relação a fevereiro de 2017, quando o indicador marcava 62 pontos, o avanço foi de 37,7%. Segundo a FecomercioSP, a tendência é que esse indicador cresça significativamente, subindo mais 10% ou 20% em relação ao patamar atual.

A Federação acredita ainda que, com o emprego em recuperação - trajetória que deve ser mantida ao longo de 2018 - o investimento deve retornar com mais força e fazer cada vez mais parte dos planos dos empresários. A propensão a empregar, que está quase 25% acima da apurada em fevereiro do ano passado, é também um excelente sinal. A Entidade já previa em boletins passados, e agora já se vê que os investimentos devem ganhar

força em 2018. Esse movimento deve ser a tônica que pode mudar de forma mais definitiva os rumos da economia ao fim deste ano, se não houver grandes surpresas ou mudanças de rumo da política econômica e suas perspectivas em virtude das eleições.

cerca de 600 empresários. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absoluto em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.

Nota metodológica O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de

Fonte: FecomercioSP


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A Albarus está de volta. Quem conheceu poderá matar a saudade. Quem não conhece, prepare-se para uma relação de confiança que nem o tempo pode apagar. Qualidade que marcou época e conquistou o coração do Brasil. Albarus. Qualidade que transmite segurança. albarus.com.br

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Quatro milhões de carros só em 2026 Produção brasileira só deve superar 4 milhões de carros em 2026, segundo projeção da IHS Markit apresentada no Fórum da Indústria Automobilística, apontando que o País depende de política industrial e de exportações para avançar Por Giovanna Riato, AB

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indústria automotiva brasileira tende a demorar alguns anos para superar recordes alcançados no passado. A IHS Markit estima que a produção nacional de veículos leves chegue a 3,4 milhões de unidades em 2021, alcançando novamente o patamar histórico registrado em 2013. Depois, apenas em

2026, os níveis devem se fortalecer para que enfim as fábricas locais superem a marca de 4 milhões de unidades. “O nosso forecast é cauteloso porque tudo depende da situação política até as eleições presidenciais”, observa Carlos da Silva, gerente de produção da consultoria para a América do Sul.

Por isso, para 2018 a empresa traça perspectivas próximas às da Anfavea: 2,45 milhões de emplacamentos e 3 milhões de veículos produzidos, considerando apenas os modelos leves. O mercado ainda destaca Carlos, poderá alcançar novamente 3,7 milhões de carros em 2025.


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Setor precisa de política industrial Para o especialista da IHS Markit, além de um mercado consistente, a produção automotiva precisa também de política industrial de longo prazo para avançar nos próximos anos. “Estamos à espera do Rota 2030”, diz Silva, citando o programa que está há quase um ano em negociação no governo, mas sem perspectiva de aprovação.

Para saber mais acesse www.forumab.com.br.

Segundo o consultor, é essencial, no entanto, traçar um plano que garanta previsibilidade para a indústria automotiva trabalhar. Outro fator decisivo para o setor, cita, é um trabalho consistente para elevar as exportações. Silva aponta que as montadoras precisam desenvolver um bom plano. “Deve ser uma estratégia de longo prazo, não uma política de compensação para quando o mercado interno está fragilizado”, reforça. Saiba mais Carlos da Silva vai apresentar mais projeções para o mercado brasileiro durante o Fórum da Indústria Automobilística, evento que será realizado por Automotive Business em São Paulo no próximo dia 16 de abril. Além dele, estarão lá profissionais de consultorias como Jato Dynamics e Carcon Automotive, além de uma série de especialistas como Antonio Megale, da Anfavea, Dan Ioschpe, do Sindipeças, e Gil Giardeli, da 5era Gaia Creative. Além de conteúdo essencial para planejar os negócios, o evento trará rodada de negócios com mais de 50 profissionais da área de compras de diversas montadoras. Em paralelo, acontece também mais uma edição do AB Lab Inovação, uma seção para discutir os rumos das empresas automotivas em cenário de forte transformação.

Fonte: Automotive Business

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Desafios no curto prazo O consultor alerta, no entanto, que a evolução depende de alguns fatores. No curto prazo, enumera, a participação das vendas a frotistas no total de emplacamentos é preocupante. Segundo a Fenabrave, entidade que representa os distribuidores de veículos, mais de 30% dos veículos negociados no País são vendidos a empresas. “Não é algo essencialmente ruim se a demanda dos frotistas estiver realmente nesse nível. A questão é que pode ser um movimento sustentado por descontos importantes que estimulam as vendas artificialmente, prejudicam a lucratividade e a criação de valor futuro”, avalia Silva. Além disso, ele cita a inflação favorável e a oferta maior de crédito como fatores que beneficiaram as vendas recentemente e que, portanto, precisam se sustentar para que os volumes continuem a se fortalecer.


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Como é feito o cálculo da inflação no Brasil IPCA, indicador que mede impacto da variação dos preços, pondera peso de grupos como habitação, alimentação, saúde e transportes

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que é a inflação? Como ela afeta a vida dos cidadãos na prática? Para responder a essas perguntas, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) detalha como é medida a inflação oficial do governo brasileiro, bem como sua influência na vida das famílias de distintas classes sociais. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi criado no fim da década de 70 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir de 1999, ele passou a ser usado como medidor oficial da inflação em decorrência da adoção do regime de metas inflacionárias para buscar estabilidade monetária. O IPCA é considerado um indicador amplo, pois contempla uma parte significativa da população: os que têm renda entre um e 40 salários mínimos. Esse universo, segundo o IBGE, abrange 90% das famílias que vivem nas áreas urbanas do País. Distribuição dos gastos Para calcular como a variação de preços afeta as famílias, é

preciso definir um parâmetro de distribuição dos gastos nos domicílios, ou seja, o peso de cada despesa (alimentação, transporte e habitação, por exemplo) para os consumidores. Esse cálculo é feito a partir das informações coletadas pela Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), também elaborada pelo IBGE. Vale ressaltar que, desde a sua criação, a POF passou por atualizações com o objetivo de captar as mudanças na estrutura do orçamento familiar. A última edição da POF refere-se aos anos de 2008 e 2009, a qual revelou uma mudança importante no padrão de consumo das famílias, as quais passaram a gastar mais com alimentação fora de casa em comparação aos dados coletados na edição de 2002-2003. Nesse período, o peso das despesas com alimentação fora do domicílio saltou de 24,1% para 31,1%. Classes sociais Naturalmente, as variações de preços impactam as famílias de maneiras distintas. Lares com orçamento de um salário mí-

nimo e famílias que recebem 40 vezes mais distribuem seus gastos segundo necessidades variadas. Enquanto os domicílios de renda familiar baixa costumam gastar quase a totalidade de seus rendimentos com alimentação, habitação e transporte, o perfil de consumo daqueles de maior renda inclui itens de maior valor agregado. Assim, é possível observar que os preços vão impactar de maneira distinta as famílias, uma vez que as variações de preço são absorvidas de formas específicas por cada unidade familiar. Como é possível a inflação do ano passado acumular 2,95% de alta, e o valor do botijão de gás subir 16,01% no mesmo período? Cada produto de consumo diário dos lares possui um impacto distinto no cálculo do valor final da inflação. O grupo habitação, por exemplo, tem um peso de cerca de 15% na composição do IPCA. Já o item botijão de gás tem uma ponderação média de 1,2%. Da mesma forma que a tarifa de água e esgoto pesa,


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O IPCA é considerado um indicador amplo, pois contempla uma parte significativa da população: os que têm renda entre um e 40 salários mínimos (Arte/TUTU)

Preferências e valores ponderados Além disso, as preferências de cada grupo familiar influenciam em como o valor de aquisições específicas impacta o poder de compra de cada lar. Por exemplo, se uma família se alimenta somente de peixes como fonte de proteína animal, percebe-se

que a inflação real é maior que a oficial. Isso acontece porque certas variedades de peixes assinalaram aumentos contundentes de preço no acumulado do ano passado: o pintado subiu 32,48%; o pacu, 14%; e a sardinha, 9,71%. Ainda assim, o subgrupo dos pescados possui peso de 0,33% no cálculo do valor final da inflação (ou seja, pouco impacto), já que o IPCA é válido para famílias com distintos hábitos de consumo, que podem ou não incluir a compra desses peixes. No mesmo período, o valor do frango inteiro recuou 8,67%;

o do filé mignon, 5,52%; e a alcatra, 4,60%. Como o subgrupo das carnes possui peso de 2,71% (maior impacto), ele contribui no resultado geral para amortecer as altas observadas. Considerando a ponderação de cada item para o cálculo da inflação – ou seja, que cada grupo de serviços, como alimentação ou moradia, possui um “peso” distinto no valor final – e que as famílias têm preferências de compra variadas (segundo sua classe social e escolhas pessoais), notamos que a oscilação de preços pode ser percebida de diferentes formas pelos brasileiros. Fonte: FecomercioSP

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em média, 1,68%, e a de energia elétrica residencial tem ponderação média de 3,47%. Assim, mesmo que esses itens tenham variação de valor contundente, impactam pouco no resultado geral do indicador.


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Branco é a cor do mercado Branco tem participação de quase 40% no mercado. Mercado de SUVs expande e vermelho, azul e marrom têm se destacado cada vez mais. Tons de azul e cinza têm mais variações entre os segmentos

azul e principalmente o marrom estão se destacando cada vez mais, refletindo o crescimento esperado e a diversificação da gama de modelos destes veículos robustos. Tons de cinza e azul intensificam a presença nas estradas europeias Os números do Relatório Europeu de Cores 2017 (European Color Report 2017) revelam que as cores acromáticas ainda são as mais populares. Aproximadamente 78 por cento de todos os carros foram pintados nas cores branca, preta, cinza ou prata no ano passado, caracterizando uma tendência contínua. Dentre as cores acromáticas, a participação do cinza aumentou para 19%, atingindo a mesma popularidade que o preto. A crescente participação do cinza é resultado da crescente diversidade de tons cinzas. Com mais de 100 variações, o cinza fica atrás apenas do azul em termos de número de tons. “O cinza, com suas as-

sociações com o concreto e vidro, representa a cor mais urbana, aumentando sua presença nos últimos anos. Devido à sua pluralidade, com tons variando de cinza claro a antracite escuro, a cor conquistou uma sólida posição no mercado”, comentou Mark Gutjahr, diretor de Design de Cores Automotivas da região EMEA da divisão de Tintas da BASF. Com relação às cores cromáticas, o azul continua forte. A participação global dos 10% manteve-se estável, mas a participação do azul na paleta cromática aumentou consideravelmente: praticamente todos os segundos carros cromáticos produzidos na Europa, em 2017, eram azuis - uma tendência prevista pelos designers de cores da divisão de Tintas da BASF e refletida nos vários tons azuis das últimas coleções de tendências de cores. Com quase 130 variações diferentes, o azul também permaneceu na liderança no que diz respeito à diversidade de cores.

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divisão de Tintas da BASF apresenta sua análise global sobre a distribuição de cores no mercado automotivo de 2017, por meio do Relatório de Cores para Tintas Automotivas OEM (BASF Color Report for Automotive OEM Coatings). O branco mantém a liderança global, em todos os segmentos, com uma participação de mercado de quase 40%. Juntamente com o preto, cinza e prata, as cores acromáticas continuam figurando como as mais importantes. Quando se trata de cores cromáticas, a participação do azul e vermelho é quase igual, seguida do marrom. A visão geral dos segmentos de automóveis mostra que: quanto menor o carro, mais viva é a cor. Os SUVs (Sport Utility Vehicles), com um maior número de modelos e aumento de vendas, influenciam significativamente os indicadores de popularidade. O branco e o preto ainda são cores dominantes neste segmento, mas o vermelho,


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Veículos com cores acromáticas e efeitos especiais dominam a América do Norte O Relatório Norte Americano de Cores 2017 (North American Color Report 2017) aponta que as novas tecnologias de pigmento aumentam a demanda por efeitos especiais que cintilem e brilhem, resultando em uma maior variedade dentro dos segmentos de cores - especialmente com as cores acromáticas como branco, preto e prata/cinza, que são as cores mais populares para veículos na América do Norte. Mesmo no crescente segmento de veículos elétricos, as cores acromáticas ainda são as preferidas - embora o cinza/ prata pareçam ser mais populares do que o branco ou o preto nesta fase inicial do desenvolvimento de veículos elétricos. A estética da cor está sendo cada vez mais considerada, junto com a funcionalidade, sendo que a capacidade de ser detectada pelos sensores tem uma relevância antes nunca vista e a BASF continuará monitorando tais evoluções. “Nossa pesquisa de tendências mostra a importância contínua do espaço de cores acromáticas, dominado pelo branco, preto e cinza. É fundamental inovar nessas áreas, então buscamos maneiras exclusivas de encontrar cores que captem a essência da marca do cliente ajudando a definir a forma do carro”, disse Paul Czornij, head de design do Color

Design Excellence Group BASF América do Norte. O azul e o vermelho são as principais cores cromáticas da América do Norte. O espaço da cor azul também é muito versátil, podendo alcançar uma grande diversidade de tons, variando em luminosidade, saturação e mudanças sutis de tonalidades. Outras cores, como o laranja, estão aparecendo na análise. Essas cores oferecem mais opções para que os consumidores conectem às suas preferências particulares. Vermelhos brilhantes e cores requintadas que expressam individualidade continuam ganhando popularidade nos mercados da Ásia-Pacífico O mercado de tintas automotivas na região da Ásia-Pacífico está sendo direcionado pela crescente população de veículos e pela diversidade das diferentes condições regionais, que também se reflete no Relatório de Cores da Ásia-Pacífico 2017. Com uma distribuição global de 49%, o branco é a cor favorita na região. Devido ao contexto cultural na Ásia-Pacífico, as cores brancas estão associadas à imagem positiva de pureza e tecnologia de inteligência avançada. Assim, os carros brancos apresentaram um grande crescimento em volume na Ásia-Pacífico nos últimos dois anos. Além do branco, o marrom também está ganhando popularidade - prin-

cipalmente em SUVs de médio porte. Tanto o branco - sobretudo o branco- pérola - e o marrom estão posicionados como cores elegantes, com um toque requintado, que é bem-vindo no mercado da Ásia-Pacífico. O vermelho brilhante, como uma área de cor provocante, porém inteligente, é bastante popular na gama cromática de cores automotivas no mercado automotivo na Ásia-Pacífico. Em geral, o vermelho para o automóvel atrai a atenção, o que é um fator importante nos mercados maduros da Ásia-Pacífico. Competência em tendências e conceitos inovadores em cores Com a análise da distribuição global de cores automotivas, o Relatório de Cores da BASF para tintas automotivas OEM complementa as Tendências de Cores Automotivas, publicadas anualmente pela divisão de tintas da BASF. A coleção de tendências apresenta os conceitos de cores que irão moldar o futuro automotivo, ao passo que o Relatório de Cores está focado na situação atual do mercado e, portanto, refere-se aos dados do ano anterior. Nos últimos anos, a diversidade de cores aumentou e as possibilidades de conceitos inovadores em cores são infinitas. Portanto, a BASF trabalha em estreita colaboração com os OEMs para compor o aspecto desejado, realçando o espírito das marcas automotivas.


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Sobre a divisão de tintas da BASF A divisão de Tintas da BASF é especialista mundial no desenvolvimento, produção e comercialização de tintas automotivas OEM inovadoras e sustentáveis, repintura automotiva, bem como tintas decorativas. Nós criamos soluções avançadas de desempenho para que o design e novas aplicações atendam às necessidades dos nossos parceiros em todo o mundo. A BASF compartilha habilidades, conhecimentos e recursos de equipes globais interdisciplinares para o benefício dos clientes, operando uma rede colaborativa de sites na Europa, América do Norte, América do Sul e Ásia-Pacífico. Em 2016, a divisão de Tintas alcançou vendas globais de cerca de € 3,2 bilhões.

Saiba mais em www.basf.com.br

Em 2016, a BASF adquiriu a Chemetall, um dos principais fornecedores mundiais de tratamentos de superfície aplicados para substratos de metal, plástico e vidro em uma ampla gama de indústrias e mercados finais. Com essa expansão no portfólio, a BASF se torna um fornecedor mais completo de soluções para tintas e revestimentos. Sobre a BASF Na BASF, nós transformamos a química para um futuro sustentável. Nós combinamos o sucesso econômico com a proteção ambiental e responsa-

bilidade social. O Grupo BASF conta com aproximadamente 114 mil colaboradores que trabalham para contribuir com o sucesso de nossos clientes em quase todos os setores e países do mundo. Nosso portfólio é organizado em 5 segmentos: Químicos, Produtos de Performance, Materiais e Soluções Funcionais, Soluções para Agricultura e Petróleo e Gás. A BASF gerou vendas de mais de € 58 bilhões em 2016. As ações da BASF são comercializadas no mercado de ações de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurich (AN).

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Atualmente, o mercado possui centenas de cores com uma ampla seleção de efeitos únicos. Além disso, o aspecto funcional das tintas tem um papel que vem ganhando destaque. Tintas com gerenciamento de temperatura integrado, por exemplo, fortalecem uma mobilidade futura sustentável, pois minimizam o aquecimento da superfície do carro e, portanto, o aquecimento do interior, possibilitando a economia de ar condicionado e consequente menor consumo de combustível ou uma ampla gama de carros elétricos.


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Conselho do Comércio Varejista realiza eleição Evento teve lugar na sede da FecomercioSP, em São Paulo

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Conselho do Comércio Varejista de São Paulo – CCV, da FecomercioSP, reuniu-se em 31 de janeiro para eleição da nova diretoria. O presidente do Sincopeças-SP e vice-presidente do Sincopeças Brasil, Francisco De La Tôrre, ocupa o cargo de primeiro vice-presidente

da CCV e adiantou que encerrará seu mandato em maio, passando o cargo ao presidente do Sindicato do Comércio de Farmácias. De La Tôrre explicou que a CCV trata de assuntos de interesse do comércio varejista no Estado de São Paulo e é composta por 97 sindi-

catos, todos filiados à Federação do Comércio. A partir de maio, De La Tôrre assumirá a função de coordenador da Coordenadoria Metropolitana, que trata de assuntos relativos aos interesses dos sindicatos patronais na Capital e região metropolitana.

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Francisco De La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP e vice-presidente do Sincopeças Brasil, ao lado esquerdo de Abram Szajman, presidente da FecomercioSP

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Mais representatividade na distribuição As propostas de trabalho apresentadas na primeira reunião das novas diretorias da Andap e Sicap têm foco em oferecer mais serviços às empresas associadas, fortalecer ainda mais a representatividade do setor de distribuição e colaborar de forma pró-ativa para o desenvolvimento do aftermarket, juntamente com as outras entidades

suem demandas distintas. “A Andap possui representatividade nacional e muitas questões diferem das necessidades do Sicap que é estadual”, revela Carneiro. Neto explica que o Sicap requer atenção especial nesta transição com a Reforma Trabalhista. “O sindicato promove uma série de ações importantes que precisam ser conhecidas por parte dos associados. Nosso trabalho será mostrar o que já é desenvolvido, assim como apresentar novas propostas”, comenta. Segundo Carneiro, a Andap deve ampliar os serviços às

empresas associadas, promover relações institucionais junto às outras entidades correlatas no Brasil, América do Norte e Europa para discutir amplamente o futuro do aftermarket, bem como também tem a preocupação em estar atenta às tecnologias voltadas à gestão para empresas de distribuição Todas estas questões que envolvem as propostas de trabalho para a nova gestão foram apresentadas durante a reunião plenária das duas entidades realizada, no dia último dia 22 de fevereiro desse ano.

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oi pensando no momento atual e para priorizar as necessidades de cada entidade que a Andap - Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças, e o Sicap - Sindicato Comércio Atacadista, Importador, Exportador e Distribuidor de Peças Rolamentos, Acessórios e Componentes para Indústria e para Veículos no Estado de São Paulo, passam a ter dois presidentes distintos, Rodrigo Carneiro fica à frente da associação e Alcides José Acerbi Neto do sindicato. A ideia é ganhar agilidade e promover ainda mais as duas entidades que se complementam, mas pos-


especial online

Aplicativos estreitam relação com clientes WhatsApp Bussines, Messenger do Facebook e outros aplicativos são ferramentas interessantes na hora de estreitar a relação com o consumidor

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xplorar novos canais de comunicação é o caminho que diversas empresas têm buscado para ampliar o diálogo com os clientes e a quantidade de ferramentas disponíveis cresce a cada ano. Messenger do Facebook, WhatsApp, grupos de bate-papo e outros meios atendem às necessidades dos consumidores que priorizam o download de aplicativos para facilitar suas atividades diárias. Atualmente, tirar dúvidas sobre um produto ou serviço ou pedir um orçamento ficou mais fácil e rápido. Interessados em estudar hábitos e preferências do brasileiro no uso de aplicativos, a TopperMinds e a MindMiners realizaram uma pesquisa com mil pessoas de faixas etárias acima de 18 anos, das classes ABC e residentes nas cinco regiões do País. O estudo, realizado entre os dias 31 de agosto e 6 de setembro de 2017, apontou que o smartphone faz parte da vida dos entrevistados há mais de

Por Priscila Trindade cinco anos, sendo que 99% dos entrevistados já baixaram algum aplicativo em seus aparelhos. Entre as preferências dos usuários estão os aplicativos de redes sociais (92%), seguidos pelos apps de serviços (57%), de lojas digitais (55%) e de lojas físicas (32%). Para Pedro Guasti, presidente do Conselho de Comércio de Comércio Eletrônico da FecomercioSP, a presença digital das empresas e a disponibilização de aplicativos servem para enviar promoções, ofertas especiais, fazer cadastro de clientes, oferecer serviços de atendimento e até a venda propriamente dita. Para ele, ignorar a penetração dos smartphones no comportamento cotidiano dos consumidores significa fechar “as portas” para um canal de comunicação prático, de baixo custo e que, em breve, representará cerca de 50% das vendas no ambiente digital. Atenta a essa demanda, o WhatsApp lançou em janeiro deste ano no Brasil a versão bu-

siness. A ferramenta, gratuita e disponível para Android, é destinada às pequenas empresas e tem como objetivo melhorar a interação com os clientes. Até o fim do mês, 500 mil downloads tinham sido feitos. A Gráfica Comercial, localizada em Colatina, no Espírito Santo,participou do período de testes do aplicativo que começou em novembro do ano passado. “Li em um blog de tecnologia que a versão seria desenvolvida e, assim que saiu o anúncio oficial do WhatsApp, eu cadastrei a gráfica para o lançamento beta e fomos chamados”, lembra o sócio da companhia, Brunorio Serafini. A gráfica, segundo o empresário, usava o WhatsApp tradicional há aproximadamente três anos para conversar com os clientes. Com o tempo, o aplicativo foi ganhando espaço e, agora, com o lançamento do software para negócios, tornou-se um canal oficial de comunicação. Por meio do aplicativo, eles enviam orçamentos


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VA tecnologia oferece inúmeras formas de conversar com os usuários, e esse mercado tem avançado cada vez mais (Arte: TUTU) ta”, afirma. Serafini cita ainda o recurso de mensagem automática, no qual é possível configurar para informar indisponibilidade. Então, se o cliente mandar um recado às 20h, ele recebe a resposta que a empresa está fechada e que ele será respondido durante o horário de funcionamento da empresa. A Cardox Fotografia, loja instalada no Rio de Janeiro, também testou o WhatsApp Business e decidiu substituir a aplicação voltada para o público geral por causa dos recursos apresentados na nova versão. Um dos donos da loja, Fabia-

no Cardox, vê como ponto positivo a possibilidade de utilizar um telefone fixo no serviço porque há clientes que, ao verem o número de telefone no WhatsApp, ligam a qualquer hora do dia. “Isso tudo reduz a frustração de um cliente (ou potencial cliente) quando ele entra em contato, pois, antes, quando eu não estava disponível, simplesmente o cliente não recebia resposta alguma, o que muitas vezes o fazia ligar para meu telefone celular em horas que eu não podia atender”, explica Cardox. Ele entende que essas novas tecnologias refletem as mu-

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e tiram dúvidas. “O contato é mais divulgado. Antes, o número do celular ficava apenas no cartão, e as pessoas subtendiam que poderiam nos acionar pelo WhatsApp”, diz. Entre as praticidades adicionadas na ferramenta estão o perfil com dados da empresa (nome, foto, mapa, site e horário de funcionamento) e as tags – termo em inglês para “etiquetas” – nas conversas que permitem marcar os bate-papos por tema. “A partir de determinado horário, eu paro para responder algum assunto. Isso facilita a minha organização, e os clientes não ficam sem respos-


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danças pelas quais o mercado passa e que isso pode (e deve) ser usado a favor das empresas. “Temos de ter em mente que estamos em um mercado diferente hoje. Com redes sociais, pesquisas na internet e comunicadores instantâneos, tudo se tornou mais rápido. Os clientes hoje não querem esperar, tudo tem de ser imediato, então, ficar mais tempo à disposição do cliente é um grande diferencial”, completa. A escola bilíngue Tiny People, na zona oeste da capital paulista, usa vários meios de comunicação com os pais de alunos e com os interessados em conhecer a unidade. Além do site e da página no Facebook, existe o aplicativo da escola que pode ser baixado em smartphones. “Respostas rápidas, claras e completas permitem que tudo seja realizado com sucesso, garantindo que aquilo que nos propomos a fazer na área de educação tenha real eficácia e seja percebido dessa maneira”, explica a diretora da área financeira e administrativa, Carla Marques. O aplicativo passou a ser usa-

do no ano passado e serve para enviar notícias e informações diárias das crianças. Os pais também podem se comunicar com professores, coordenadores e com a secretaria da escola. Carla acredita que, se bem usada, as ferramentas podem auxiliar na conquista de clientes. “Seja porque nos comunicamos com rapidez, seja porque temos mais eficácia no atendimento dos pais de nossos alunos. A imagem de seriedade e agilidade que o bom uso desses canais traz é um fator que pode influenciar a captação de novos clientes.” Precaução A FecomercioSP alerta para o uso dos aplicativos, pois, embora os recursos sejam práticos, a ferramenta por si só não tem o poder de aumentar o número de clientes. De acordo com a Entidade, a captação de clientes envolve uma estratégia de marketing, uma boa comunicação e, obviamente, a oferta de um produto/serviço de qualidade. “O empresário não pode con-

fundir o uso de ferramentas como o WhatsApp ou o Messenger como se elas dispensassem as estratégias comerciais. Esses canais requerem estrutura interna para atendimento das demandas, sob pena de perda dos clientes que acessam esses meios de comunicação”, aponta Pedro Guasti. A recomendação nesses casos é estruturar as áreas de comunicação e comercial das empresas que agora passam a enfrentar maiores desafios. Uma das maneiras é adotar estratégias de mídias sociais e SEO e, além de ser criativo, conhecer de programação, estatística e ter um bom background no campo das tecnologias, em especial na área de telecomunicações. Entre os cuidados a serem tomados, a Entidade ressalta os seguintes: presteza nas informações, cuidado com a privacidade dos dados digitais – sobretudo os considerados sensíveis –, atenção ao tempo de resposta, qualidade do atendimento digital e gestão em tempo integral dos canais usados pela empresa.

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Fonte: FecomercioSP


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Identifique um perfil falso Empresa de segurança informática dá conselhos para identificar golpistas nas redes sociais ria Social. Isso ocorre porque os cibercriminosos buscam enganar os usuários em momentos que estão vulneráveis, como quando buscam proximidade com outras pessoas”, explica Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET no Brasil. O Laboratório de Pesquisa da ESET América Latina ressalta 5 maneiras de detectar um perfil falso: • Número de fotos: verificar se o perfil do usuário na rede social tem um número de imagens baixo ou nenhuma imagem. Também pode ser útil prestar atenção no estilo das fotos publicadas. • Conteúdo dessas fotos: notar se entre as imagens que a pessoa inseriu na rede há fotos dela ou não. Suspeite se hou-

• Contatos: fique atento ao usuário que tiver um número muito baixo de seguidores ou, pelo contrário, muito alto, ou se seus contatos incluírem apenas pessoas do sexo oposto.

Sobre a ESET Desde 1987, a ESET® desenvolve soluções de segurança que ajudam mais de 100 milhões de usuários a usar tecnologia com segurança. Seu portfólio de soluções oferece às empresas e aos consumidores em todo o mundo

um equilíbrio perfeito de desempenho e proteção proativa. A empresa possui uma rede global de vendas que abrange 180 países e tem escritórios em Bratislava, São Diego, Cingapura, Buenos Aires, Cidade do México e São Paulo. Desde 2004, a ESET opera na

América Latina, onde conta com uma equipe de profissionais capacitados a responder às demandas do mercado local de forma rápida e eficiente, a partir de um Laboratório de Pesquisa focado na investigação e descoberta proativa de várias ame-aças virtuais.

Para mais informações, visite www.eset.com.br.

ver apenas objetos, lugares, ilustrações etc. • Geração de conteúdo: desconfie se o usuário não gerar seu próprio conteúdo e uma grande parte de sua timeline for composta apenas por publicações e notícias compartilhadas por outros usuários. • Foto do perfil: se o suposto usuário não aparecer na foto que o identifique e preferir usar animais de estimação, artistas, desenhos etc., suspeite.

Para informações We Live Security, clique aqui.

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Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude mostra que, no Brasil, a cada 16,5 segundos alguém é vítima de tentativa de fraude das mais diversas. Um dos ambientes mais perigosos atualmente são as redes sociais, onde cibercriminosos e fraudadores aproveitam oportunidades e vulnerabilidades para enganar os usuários. A ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, dá algumas dicas para evitar ser vítima de fraudadores que se passam por outras pessoas nas redes sociais. “Muitos fraudadores aproveitam para contatar usuários desprevenidos e enganá-los com promessas amizade ou de encontrar um par amoroso nas redes sociais por meio da utilização de técnicas de Engenha-


fica a dica

Nakata investe em canais digitais Fabricante lança novo pacote de soluções digitais para atender à demanda por informações de todos os profissionais que trabalham com produtos da marca

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Nakata, que completa 65 anos de trajetória no setor autopeças, vem acompanhando a evolução dos meios digitais que se consolidam e ganham cada vez mais expressividade, interferindo diretamente na forma de consumo das pessoas. Uma das primeiras fabricantes de autopeças a utilizar a internet com conteúdo relevante e estar pre-

sente em mídias sociais, a Nakata comemora mais de 1 milhão de fãs em sua fanpage e mais de 2,5 milhões visualizações de vídeos no Youtube, e inicia 2018 com muitas novidades no universo online para oferecer informações sobre produtos, aplicações, dicas de manutenção aos reparadores, balconistas e consumidor final.

O novo portal integra todas as plataformas digitais: site, catálogo eletrônico, mídias sociais, dicas técnicas, catálogos em pdf para download e blog, garantindo acesso rápido às informações. “É notória a importância dos meios digitais no dia a dia dos nossos clientes, já que o hábito de consumo de peças é cada vez mais comum através


fica a dica

de uma via digital, o que resultará em transformações importantes para o setor. Por isso, estamos cada vez mais atentos às novas tendências de comportamento e na forma como nossos profissionais estudam, compram, obtêm informações e se distraem no mundo digital”, afirma a gerente de marketing, Sabrina Carbone. Segundo Sabrina, o novo catálogo eletrônico, disponível no site, reúne uma série de informações sobre os produtos, com fotos, vídeos dicas de aplicação, além de possuir sistema de busca rápido e prático realizado por meio de um sistema responsivo e semelhante à pesquisa no

Google. “Ao digitar apenas um item na consulta de produtos logo a informação está na tela, com muito mais conteúdo à disposição do profissional do varejo e reparação e de fácil navegação em tablet, smartphone e computador”, explica. Além de facilitar o acesso às informações técnicas aos profissionais da cadeia, o portal também conta com blog que oferece dicas sobre manutenção para o dono do carro, visando conscientizar o motorista sobre a importância de cuidar do veículo para garantir segurança. Desta forma, com orientações sobre sintomas e necessidades da troca da peça,

o motorista chega à oficina mais bem informado, o que facilita o atendimento do reparador junto ao cliente. O pacote de soluções em canais digitais da Nakata contempla também aplicativo para fomentar a geração de negócios do varejo no ambiente digital. Para a gerente de marketing, esta nova fase da marca na era digital visa oferecer experiências individuais e positivas, estando mais presente e conectada com os formadores de opinião do aftermarket: mecânicos, balconistas e telemarketings de toda a cadeia de distribuição e o dono do carro.

Sobre a Nakata Automotiva A Nakata Automotiva, fabricante de autopeças para o mercado de reposição para veículos leves, pesados e motocicletas, é líder em componentes undercar, vem construindo sua história de sucesso há 65 anos no Brasil. Com pioneiris-

mo, qualidade e compromisso com o mercado, a Nakata Automotiva se tornou reconhecida pela alta performance de seus produtos e elevado padrão de serviços. Comprometida 100% com o mercado de reposição, oferece soluções completas de servi-

ços pré e pós-vendas. Possui fábrica em Diadema, sede administrativa e centro de tecnologia e desenvolvimento em Osasco e dois centros de distribuição em Extrema-MG e Santo André -SP e exporta para mais de 20 países das Américas, Europa, Ásia e Oceania.

Conheça a NAKATA em www.nakata.com.br.

Acesse o blog oficial clicando aqui.

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sustentabilidade

Autônomos Waymo já podem levar passageiros Empresa obteve permissão de autoridades no Estado do Arizona

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Waymo, divisão de carros autônomos da Alphabet (que controla o Google), recebeu permissão das autoridades do Arizona (Estados Unidos) como a primeira empresa de transportes a fazer viagens comerciais naquele Estado usando veículos autônomos. O aval garante à Waymo o direito de usar suas minivans Chrysler Pacifica autônomas no modelo de transporte por aplicativo. Em 2017 a companhia realizou testes gratuitos no Arizona em percursos que se limitavam a uma área de 160 quilômetros quadrados. A Waymo também está rodando com autônomos em outras regiões a fim de expandir sua atuação. De acordo com um porta-voz da empresa, há testes em Phoenix e arredores para o lançamento comercial do aplicativo

sem motorista ainda este ano. A entrega de objetos e documentos também faz parte dos planos da companhia. Hoje considerada líder no mercado de carros autônomos, a Waymo livrou-se de uma pendência judicial

no início deste mês ao entrar em acordo com o Uber (veja aqui). A sentença obriga a concorrente a pagar US$ 244 milhões à Waymo pelo roubo de segredos industriais ligados ao desenvolvimento de veículos autônomos. Fonte: Automotive Business


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A potente família I.D. Volkswagen mostra o potencial de sua nova linha de modelos I.D., o automóvel do futuro da marca com condução autônoma e elétrica, tecnologia inovadora, interior e conceitos de controle futuristas qualidades, o carro será capaz de ampliar ainda mais sua importância e valor para a mobilidade do futuro. E vai além disso: o uso desse carro será possível para grupos de consumidores que não podem dirigir atualmente - devido à idade, por exemplo. O novo carro conceito I.D. Vizzion é o quarto membro da Família Volkswagen I.D. Com sua tecnologia inovadora, conceito operacional totalmente automático e formas elegantes, o sedã premium está mostrando o rumo que a Volkswagen está tomando na tecnologia e design de seus futuros modelos elétricos. Dentro do I.D. Vizzion, os engenheiros exploraram sistematicamente os potenciais da condução autônoma. Com seus vários sistemas de assistência, o “chofer digital” assume o controle do veículo sem que haja um volante ou controles visíveis. Para o “motorista” e os passageiros, isso significa uma nova dimensão de segurança e conforto. O carro conceito roda, esterça e navega de forma autônoma no tráfego, permitindo aos passageiros estruturar livremente seu tempo durante o trajeto. Uma recepcionista virtual, com a qual os passageiros se comunicam por controles de voz ou de gestos, conhece as preferências pessoais dos ocupantes do veículo graças

à sua completa imersão no ecossistema digital, adaptando-se a cada um deles individualmente. Com 5,11 metros de comprimento, o I.D. Vizzion tem potência de 225 kW (302 cv). Sua velocidade máxima é de 180 km/h. As baterias de íons de lítio, com 111 kWh, permitem uma autonomia de uso de até 665 quilômetros, contando com a regeneração de energia nas frenagens. Baseados em seu gerenciamento inteligente, os dois motores elétricos trabalham em cooperação com máxima eficiência e tracionam as quatro rodas do sedã. O I.D.Vizzion demonstra claramente o grande potencial da arquitetura elétrica da Volkswagen. Ela é a espinha dorsal tecnológica dos futuros veículos elétricos da Volkswagen e permite grande autonomia de rodagem e máxima utilização de espaço com ótimo custo. Até 2025, a marca planeja lançar mais de 20 modelos de veículos elétricos. Começando em 2020, o I.D. será lançado como um carro elétrico na categoria compacta. Ele será seguido, a pequenos intervalos, por um novo SUV elétrico – o I.D. Crozz – e o I.D. Buzz, que é um espaçoso sedã.

Para informações sobre a Volkswagen do Brasil, clique aqui.

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olfsburg, Alemanha – A maior ofensiva de modelos e produtos inovadores da história da Volkswagen está entrando em seu próximo estágio. O I.D. Vizzion, carro conceito que será uma das atrações da Volkswagen no Salão Internacional de Genebra (entre os dias 8 e 18 de março), reforça a orientação da empresa para a mobilidade individual no futuro. Seu sistema de propulsão elétrico torna o carro limpo ao trafegar na estrada e seu controle de direção automático o tornará seguro e muito mais confortável. Ao mesmo tempo, demonstra quão elegante e emocionante pode ser o design de um veículo do futuro. Dentro do I.D. Vizzion, uma sensação completamente nova de condução é criada pela ausência do volante ou controles visíveis. Após apresentar os primeiros veículos totalmente elétricos da nova Família I.D., a Volkswagen está mostrando agora, pela primeira vez, um conceito de automóvel com condução autônoma. Nesse momento, a Volkswagen está avançando no desenvolvimento de veículos modernos em todas as áreas. O objetivo é aplicar tecnologias inovadoras para tornar o automóvel mais limpo, seguro, muito mais prático e confortável. Com essas novas


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Tecnologia sustentável nas ruas Schaeffler leva às ruas tecnologia sustentável da Fórmula E. Soluções vão desde módulos híbridos e eixo elétrico, até a roda elétrica, que podem ser utilizadas em veículos híbridos e carros totalmente elétricos

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aseada em sua estratégia global Mobility for Tomorrow, a Schaeffler leva às ruas de importantes capitais mundiais diversas tecnologias sustentáveis, pensadas para a mobilidade do futuro. Como laboratório para as soluções limpas e de ponta, a empresa utiliza as pistas e as bandeiras da Fórmula E, aumentando sua participação no movimento de

transformação dos centros urbanos globais, tendência que considera irreversível. Parceira da equipe Audi Sport ABT Schaeffler, sua visão é compor produtos híbridos e elétricos para a indústria automotiva, sempre defendendo o ponto de vista sustentável para toda a cadeia de energia, do poço à roda (“well-to-wheel”). Para tanto,

baseia-se não só na engenharia de ponta para sistemas de acionamento elétrico, mas também em conhecimentos avançados para sistemas de transmissão e tecnologia de combustão interna eficiente. “A mobilidade só pode ser sustentável se atingir toda a cadeia de energia, desde a geração, conversão e armazenamento,


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Tecnologias limpas A Schaeffler possui um amplo portfólio de produtos pensados

para a mobilidade limpa. As soluções vão desde módulos híbridos e eixo elétrico, até a roda elétrica, que podem ser utilizados em veículos híbridos e carros totalmente elétricos. Aplicadas em conjunto, as tecnologias são capazes de reduzir em 10% as emissões de CO2. A Schaeffler também desenvolveu uma solução de sistema modular para veículos híbridos e elétricos. A linha de produtos começa com os eixos elétricos de design paralelo ou coaxial. O módulo permite uma transmissão extremamente compacta, deixando bastante espaço para o motor. A configuração básica pode ser ampliada, adicionando elementos funcionais, como bloqueio de estacionamento. Uma segunda marcha é muitas vezes necessária, particularmente em veículos híbridos plug-in, que exigem operação totalmente elétrica até 120 km/h

e velocidade final alta. O eixo de duas velocidades desenvolvido pela Schaeffler permite que a dinâmica longitudinal do veículo seja otimizada, usando um componente de distribuição e vetorização de torque. Esta função é acionada por uma transmissão integrada e um motor elétrico projetado para 7 quilowatts. A eficiência e, portanto, a economia de combustível de veículos híbridos com arquiteturas elétricas de diferentes espécies (motor, powertrain, bateria, motor de combustão interna suplementar etc.), depende da integração perfeita de todos os componentes. As décadas de experiência da Schaeffler em sistemas e autopeças ajudam significativamente na definição e projeto dessas soluções. A empresa oferece tecnologias que permitem conversão eficiente, controle e integração da energia elétrica em todo o sistema.

Sobre a Schaeffler O Grupo Schaeffler é um fornecedor automotivo e industrial global. Alta qualidade, tecnologia de ponta, espírito excepcionalmente inovador configuram a base para o sucesso continuo da empresa. Ao fornecer componentes e sistemas de alta precisão em apli-

cações de motor, transmissão e chassis, bem como soluções de rolamento e guias deslizantes para um grande número de aplicações industriais, a Schaeffler está moldando a “Mobilidade para o amanhã” para um grau significativo. A empresa gerou um volume de vendas de aproximadamente 14 bi-

lhões de euros em 2017. Com mais de 86 mil colaboradores, a Schaeffler é uma das maiores empresas de propriedade familiar do mundo e, com cerca de 170 plantas distribuídas em 50 países, possui uma rede mundial de locais de fabricação, pesquisa e desenvolvimento e escritórios de vendas.

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até soluções técnicas para uma ampla gama de aplicações. Por isso, a companhia possui uma série de metas para 2020, divididas em quatro áreas estratégicas: Veículos Ecológicos, Mobilidade Urbana, Mobilidade Interurbana e Cadeia Energética”, aponta Cláudio Castro, Diretor Executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa. “Nossa participação na Fórmula E nos ajuda a alcançar uma melhor compreensão do ambiente e dos sistemas envolvidos na mobilidade elétrica”, completa. Inspirada nessas premissas, a Schaeffler desenvolveu três protótipos de veículos-conceito, que reúnem toda a expertise e valores defendidos pela marca: Schaeffler - CO2ncept-10%, Schaeffler Hybrid e ACTIVeDRIVE.


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“No futuro vamos pensar que éramos loucos por permitir que humanos dirigissem” Peter Kronstrøm, diretor do Copenhagen Institute for Futures Studies para a América Latina, fala sobre o horizonte de transformação para a indústria automotiva Por Peter Kronstrøm

te efervescente de inovação e, portanto, ferramentas importantes para acompanhar a evolução da indústria automotiva global. O Instituto de Copenhagen foi criado em 1970 por Thorkil Kristensen, ex-ministro das Finanças do país, com a missão de mapear tendências e preparar empresas e sociedade para transformações futuras. Com este olhar, o instituto foi capaz de prever, ainda nos anos 1980, que a China passaria a ser uma das principais potências econômicas mundiais, algo absolutamente óbvio hoje, mas que na época deixava margem a uma série de dúvidas por ser um país comunista isolado do mundo. O fim da história já é conhecido: a mudança aconteceu e causou impacto em muitos países e negócios.

A organização está prestes a finalizar amplo estudo relacionado ao futuro da indústria automotiva que, para Kronstrøm, é o próximo setor a passar por disrupção do modelo atual. “O transporte é a nova fronteira de inovação. Por isso vemos empresas de tecnologia, como Google e Apple de olho no setor da mobilidade. O carro será o novo iPhone.” Na entrevista a seguir ele adianta algumas informações do estudo e fala do futuro das empresas automotivas. Ele mostra que, se por um lado o setor vai lamentar o desaparecimento dos motoristas, há muitos ganhos para celebrar na outra ponta: como o aumento da segurança e o surgimento de um modelo mais eficiente de sociedade.

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cenário para a indústria automotiva pode não ser dos mais animadores para os fãs de dirgir: a chegada do carro autônomo deve, aos poucos, afastar as pessoas do volante. “Em 20 ou 30 anos, os governos serão irresponsáveis se não restringirem a circulação de automóveis não automatizados. No futuro vamos pensar que éramos completamente loucos por permitir que humanos dirigissem”, diz Peter Kronstrøm diretor do Copenhagen Institute for Futures Studies para a América Latina. Dinamarquês, ele vive no Brasil há sete anos com a missão de desvendar o futuro dos negócios, da economia e da sociedade na região. É futurologia, mas sem turbante e bola de cristal. Para ele, o País tem um ambien-


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Os próximos anos serão de grande transformação na indústria automotiva. O que o Copenhagen Institute for Futures Studies projeta? Muitas análises apontam que, em 2035, 50% dos carros em circulação no mundo serão autônomos. A sociedade em que vivemos aconteceu em torno do automóvel: casas com garagem, estacionamentos em shoppings e mercados. É uma infraestrutura quase totalmente determinada pelo carro. Acontece que a chegada dos modelos autônomos vai ter impacto enorme em tudo que já está estabelecido. Será uma revolução guiada pela criação de um novo ecossistema de transporte.

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E o que vocês esperam deste ecossistema? É justamente isso que está em questão. Ainda não sabemos como este ecossistema vai se desenhar e qual será a sua configuração. Provavelmente teremos uma mistura grande, com carros autônomos compartilhados como forma importante de circular nas cidades. O automóvel manual tende a se tornar item de luxo, algo que só aficionados por veículos terão para rodar no fim de semana. Hoje o carro diz muito da personalidade das pessoas. Com a automação, em que você não precisa mais nem pisar no acelerador, essa necessidade de ser um bem individual vai se perder. Os carros autônomos devem

O diretior Peter Kronstrøm, do Copenhagen Institute for Futures Studies se diferenciar de outra maneira. Teremos veículos diferentes para necessidades diferentes, como um modelo escritório para trabalhar e um carro-hotel para uma viagem longa. E qual será o impacto disso na sociedade? Uma mudança desta proporção vai impactar o nosso dia a dia e a forma como trabalhamos. Hoje você interrompe as suas atividades para se deslocar de um ponto a outro. Com carros autônomos, será possível trabalhar nesse intervalo. Já estamos descobrindo que talvez não precisemos de um escritório. Isso vai se intensificar. “Vai acontecer com o setor de transporte o mesmo que aconteceu com a internet: as soluções estarão disponíveis o tempo todo a um preço muito atrativo.” Hoje vemos assistentes inteligentes como a Alexa, da

Amazon, nos ajudar a gerenciar a nossa agenda. No futuro isso acontecerá de forma bem mais fluida. Terei um assistente digital que, enquanto eu me preparo para uma reunião, vai chamar um carro autônomo para que eu faça o meu deslocamento no horário certo. Como conseguiremos trabalhar enquanto nos transportamos, teremos novas estruturas de cidade, mais amplas. Vai ser possível morar em Riviera de São Lourenço e ter reuniões e atividades em São Paulo. O carro autônomo eleva completamente a eficiência do sistema. Nesse cenário de conectividade tão fluida na vida das pessoas, qual será o papel do carro? “O transporte é a nova fronteira de inovação. Por isso vemos empresas de tecnologia, como Google e Apple de olho no setor da mobili-


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É uma transformação muito grande. Em que ritmo ela vai acontecer? Vai depender de como acontecerá a evolução da infraestrutura, de qual padrão vamos adotar. Teremos também horizontes diferentes para a mobilidade urbana e a rural. Podemos esperar que grandes cidades proíbam a condução manual. O carro autônomo vai reduzir drasticamente o número de acidentes. Em 20 ou 30 anos, os governos serão irresponsáveis se não restringirem a circulação de automóveis não automatizados. No futuro vamos pensar que éramos completamente loucos por permitir que humanos dirigissem. Qual será o impacto para empresas da indústria automotiva? O setor passa por um movimento comum a uma série de

setores que é a transformação do modelo de negócio centrado em produto para um novo, focado em serviços. Há alguns anos o o valor estava na transação: as pessoas compravam um carro, pagavam por isso e recebiam este produto. Agora o valor não está mais na transação, mas na relação entre empresa e consumidor. O transporte vira um serviço e você pode comprar o seu próprio ou assinar para usá-lo, fazer um leasing operacional. A entrega é diferente e a relação com as marcas precisa ser outra. Eu, por exemplo, adoro ter meu próprio carro, mas quando penso sobre isso vejo que não faz muito sentido. Para ter um automóvel preciso ir ao banco pedir financiamento, além de negociar o preço do carro e do seguro. Se tenho um problema,

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Kronstrøm acredita que o Brasil segue na mesma direção do resto do mundo: rumo ao carro autônomo

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dade. O carro será o novo iPhone.” Pesquisas mostram que 85% do uso do smartphone pode ser feito por comandos de voz. No futuro não vamos ser mais presos a olhar para uma tela. Você pode ter esse assistente virtual falando diretamente no seu ouvido. Um dos ambientes em que essa interação vai acontecer, onde marcas terão contato direto com o consumidor, será dentro do carro, enquanto nos transportamos. O uso do automóvel vai ser muito mais constante, algo que usamos o tempo todo como escritório, lugar de lazer, academia e muitas outras funções. Hoje em dia o carro fica parado 94% do tempo, em média. Mesmo com esse aumento do volume de deslocamentos, em um sistema de compartilhamento, vamos tirar veículos da rua.


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como não entendo nada, estou nas mãos de um mecânico que pode me explorar. Com o carro como serviço todas estas questões somem. Muitas empresas, não só as montadoras, estão de olho nestas novas oportunidades, como locadoras e seguradoras. Sim. A dinâmica será diferente. Se a BMW, a Mercedes-Benz ou a General Motors investirem na oferta de carros compartilhados para 10 milhões de brasileiros, elas terão outro poder de negociação para oferecer seguro e manutenção com custo mais baixo. Talvez, neste caso, as próprias montadoras pensem em ter um braço de negócio focado nestes serviços. “É essencial lembrar que os consumidores querem sempre a melhor entrega ao menor custo. Por isso o compartilhamento é um modelo bem mais atraente do que ter um carro no formato tradicional.” As empresas automotivas conseguirão manter o domínio da experiência do cliente? Ou vão passar a entregar o carro como uma commodity e o valor ficará nas mãos de companhias

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de tecnologia, por exemplo? O cenário é incerto, mas acredito que as empresas automotivas ainda vão entregar experiência. Os carros permanecerão relevantes, com serviços de transporte especiais para cada situação. Será interessante ver como esta mudança vai acontecer. Teremos diversidade bem maior de carros no futuro e aumento do volume de quilômetros rodados. É certo que teremos serviços mais simples e baratos e outros focados no segmento premium. Há uma série de novas possibilidades e as empresas automotivas trabalham para garantir espaço em tudo isso. Globalmente teremos um avanço grande do carro autônomo a partir de 2020. Qual é a posição do Brasil nesse movimento? As empresas estão prontas para essa transformação? Tudo depende muito da evolução da legislação da disponibilidade do governo para planejar essa mudança. Sinto que há disposição e abertura para a inovação no Brasil, algo que será essencial nesse processo.

“Globalmente o avanço da automação está muito relacionado ao carro elétrico, algo que ainda não vemos de forma consistente por aqui. Por isso, entendo que no Brasil o processo vai ser um pouco diferente, mas com certeza vai seguir na mesma direção do resto do mundo. Por aqui há muitas possibilidades de geração de energia: hidrelétrica, solar, eólica. Por outro lado, o País conta com biocombustível em sua matriz, o etanol.” A Noruega, que é um país de vanguarda, teve 14 veículos elétricos no ranking dos 15 modelos mais vendidos em 2017. Apenas um era a gasolina. É nessa direção que o mundo está seguindo. Vai ser interessante ver qual modelo o Brasil vai perseguir. As grandes cidades do País deveriam entrar no jogo para romper paradigmas de mobilidade, descobrir novas formas de deslocamento. Quando você fala que tudo depende de legislação, está se referindo à segurança? Falo de segurança, de cibersegurança, de parcerias público-privadas envolvendo a indústria automotiva para criar áreas de teste das novas tecnologias.


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conectado e planejado. Hoje, se estou me deslocando e preciso tirar uma dúvida ou encontrar um ponto de referência, é o Google que me ajuda no meu smartphone. No futuro o carro terá esse papel de me dar informações valiosas. Pode ser que o automóvel meça, por exemplo, a minha temperatura. Se estiver elevada, ele me recomenda passar em um pronto socorro ou parar em uma farmácia para comprar medicamentos. São muitas possibilidades. A questão é quem vai desenvolver a solução, infraestrutura e ecossistema que faça mais sentido. Isso ninguém sabe agora.

Quais tecnologias ganham espaço na nova etapa da indústria de transportes? A tendência é que muitos desafios dessa nova estrutura sejam solucionados com base em uma infraestrutura digital que envolva também o uso de blockchain (solução que permite armazenar dados em tempo real e em ordem cronológica de forma permanente, reduzindo o risco de fraude). Estudos indicam a evolução de uma Smart Society com tudo

O setor automotivo tem a estrutura de cadeia produtiva muito bem estabelecida. A transformação que temos adiante vai mudar isso? A indústria 4.0, baseada em algoritmos, robôs e machine learning, vai romper com a lógica atual de que a China produz bens manufaturados e envia para todo o mundo. Nos próximos 15 anos a produção, em geral, vai ficar mais localizada. Se você não depende mais tanto da mão de

obra humana, não muda muito a competitividade de fazer um produto na China ou aqui, o custo se aproxima. Cada montadora vai precisar rever a maneira como gerencia a sua cadeia de valor. O ecossistema está mudando por completo: com o carro elétrico, o impacto será grande para os fornecedores porque há muito menos peças e necessidade de manutenção. As atualizações serão feitas na nuvem, como acontece hoje com a Tesla. A vantagem é que as grandes transformações demoram para se consolidar e o mundo não acaba de um dia para o outro. Existe um período de adaptação. Se um carro tem vida útil de 20 anos, em média, essa é a janela de adaptação que teremos para o setor, cerca de 20 anos. Nesse intervalo, será preciso trabalhar muito para entender o novo cenário. A boa notícia é que esperamos muito mais transporte no futuro: de bens, de pessoas, de tudo. Os deslocamentos vão aumentar, o que mantém esta indústria como algo essencial. Fonte: Automotive Business

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“A verdade é que ninguém sabe qual será a configuração do transporte no futuro. Quem definir primeiro o melhor ecossistema para o carro autônomo vai dominar o mercado. Não sabemos se será uma montadora ou uma empresa de tecnologia.” Em São Paulo todo mundo usa o Waze não porque é algo completamente superior ao resto, mas porque chegou primeiro e resolveu um problema importante. É algo simples que dá certo. Quem desenvolver isso primeiro para o setor de transportes conseguirá estabelecer os parâmetros que todo mundo vai se esforçar para seguir.


sustentabilidade

Ficou mais fácil aderir à Logística Reversa Apresentação do contrato social não é mais necessária para aderir à plataforma online da FecomercioSP

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ara ajudar os comerciantes que vendem pilhas e baterias portáteis a cumprir as determinações legais, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do seu Conselho de Sustentabilidade, facilitou a adesão ao termo de compromisso de Logística Reversa mediante plataforma disponível no site da Federação. Desde fevereiro de 2018, o processo foi simplificado, já que não é mais necessária a apresentação do contrato social da empresa para o cadastro, que pode ser realizado pelo site da FecomercioSP. Realizado o cadastro, os comerciantes podem passar a receber esses produtos pós-consumo dos clientes e encaminhá-los para destinação ambientalmente adequada, de responsabilidade do fabricante ou importador. A meta é chegar em 2020 com a presença de urnas coletoras em todos os estabelecimentos comerciais dos 645 municípios de São Paulo. A plataforma de Logística Reversa da FecomercioSP, disponível no portal da Federação

desde junho de 2017, também traz informações para os consumidores e sindicatos. Por meio da ferramenta, os consumidores podem encontrar os pontos de entrega mais próximos de suas casas e se informar pela cartilha de Logística Reversa. As pilhas e baterias portáteis não podem ser descartadas no lixo doméstico porque podem contaminar o solo, lençóis freáticos e cursos d’água. Elas devem ser mantidas em sacos plásticos ou embalagens plásticas até serem levadas em um ponto de entrega. Como funciona Os comerciantes receberão e armazenarão os produtos, que deverão ser encaminhados aos fabricantes e importadores. Cabe a eles o transporte dos produtos até o local onde serão reciclados ou até outra destinação final ambientalmente adequada. Os sindicatos que representam a categoria têm papel diferenciado e relevante nesse sistema, podendo atuar como ponto de entrega secundário e recebendo dos estabelecimentos comerciais

pilhas e baterias portáteis pós-consumo levadas pelos consumidores nas suas lojas. Para aderir ao termo de compromisso, o comerciante deve entrar no Portal da Logística Reversa, clicar na aba “Produtos”, “Pilhas e Baterias Portáteis” e depois no link “formulário disponível aqui”, no segundo parágrafo. A Secretaria do Meio Ambiente do Estado e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), a Gestora para Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos Nacional (Green Eletron) são parceiras da FecomercioSP nessa empreitada. Dúvidas podem ser enviadas para o e-mail logisticareversa@fecomercio.com.br, que serão respondidas pela equipe da Federação.

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