Revista sincopeças ed 549 digital

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Revista

colunista

Ano 47 . Edição 549. Abr/18

A mudança no perfil do consumidor e o uso de dispositivos móveis, a integração entre loja física e on-line, a colaboração na cadeia de abastecimento e tecnologias como realidade virtual, inteligência artificial e internet das coisas impactarão o varejo expressivamente 1

gestão e direito

varejo em foco

CAT mantém IVA até 2020

Consumidor quer informação para comprar

giro

revista sincopeças-SP

Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos

a mídia oficial do setor

Livro conta a história da reparação


colunista

revista sincopeças-SP

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A Albarus está de volta. Quem conheceu poderá matar a saudade. Quem não conhece, prepare-se para uma relação de confiança que nem o tempo pode apagar. Qualidade que marcou época e conquistou o coração do Brasil. Albarus. Qualidade que transmite segurança. albarus.com.br

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índice

editorial

Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br

presidente Francisco Wagner De La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho 1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes 2º secretário Edson Shosaburo Koga 1º tesoureiro Álvaro Pereira diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra Israel Bovolini

EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP reportagens Majô Gonçalves e colaboradores projeto gráfico, marketing e comercial INSIGHT TRADE Amanda Castro Carla Norcia Leandro Gatti Marcela Leite Tel.: +55 11 2060-1034 carla.norcia@insighttrade.com.br www.insighttrade.com.br

conselho fiscal Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior 1° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Francisco Wagner De La Tôrre 2° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira

cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira conselho editorial: Carla Nórcia – Insight Trade Francisco Wagner De La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo impressão: Duograf Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo publicação online www.portaldaautopeca.com.br/ revista-sincopecas/

Publicação em migração para versão digital

Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP

O papel do sindicato

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governo estadual manteve até 31 de março de 2020, a atual base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas de mercadorias com destino a estabelecimento localizado em território paulista. As entidades representativas do setor deverão apresentar, até 30 de junho de 2019, a comprovação da contratação da pesquisa de levantamento de preços e, até 31 de dezembro de 2019, a entrega do levantamento de preços. A medida é resultado de um trabalho que o Sincopeças, juntamente com o Sicap e o Sindipeças, vem fazendo com o comércio em geral junto à Sefaz, que conseguiu adiar a realização da pesquisa de levantamento de preços, exigência do governo estadual que gera altos custos para as entidades. Embora defendendo temas fundamentais para a saúde financeira dos negócios como esse da Substituição Tributária, com o fim das contribuições sindicais obrigatórias o Sincopeças ficou impossibilitado de atuar em todas as frentes. Ainda assim, estamos cumprindo todos os compromissos assumidos com nossos representados, entre eles as negociações coletivas de trabalho, que ganha relevância com a nova reforma trabalhista porque o acordado prevalece sobre o legislado. O Sincopeças continua apoiando a nova lei trabalhista porque traz benefícios às empresas e o papel de um sindicato patronal é o de justamente defender os interesses da categoria econômico que ele representa junto ao poder público e aos governos, trazendo benefícios não só para seus representados, mas também para a sociedade em geral. Boa leitura.

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03 editorial 06 gestão e direito 16 varejo em foco 18 capa 24 acontece 26 especial online 30 sustentabilidade 34 giro


índice

CONHEÇA O

SINCOPEÇAS-SP

O SINCOPEÇAS-SP atua há 76 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveu criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.

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ACESSE O SITE

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editorial ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO

LEI DO DESMANCHE

APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP

REALIZAÇÃO DE FÓRUNS DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL

NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA

PESQUISA MVA

ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS

INMETRO CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO

ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL

INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS

RECICLAGEM AUTOMOTIVA UM PASSO ANTES DO FUTURO VENDAS E RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NA ERA DIGITAL

REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL IARC - BERLIN AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS AUTOMECHANIKA - FRANKFURT AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES

CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL

ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS

PESQUISA ROLAND BERGER revista sincopeças-SP

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SINCOPECAS/


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Certificação garante competitividade Oficina de Cuiabá, em Mato Grosso, aumentou o faturamento em 40% desde 2014 após ser Certificada pelo IQA

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ficina mecânica com 20 anos de mercado em Cuiabá, Mato Grosso, a Multi Point Auto Center vem colhendo ótimos resultados desde 2014, quando foi certificada pelo Instituto da Qualidade

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Automotiva (IQA). Com o investimento, a empresa, também integrante da rede de oficinas Bosch Car Service, ampliou o portfólio de clientes e aumentou o faturamento em 40%.

Marivaldo Bezerra, proprietário da Multi Point, buscou a certificação do IQA com o objetivo de padronizar os processos da empresa para garantir a satisfação dos clientes e a rentabilidade do negócio. “Antes da certificação, trabalhávamos muito e não tínhamos lucro, assim como informações ou processos definidos na empresa, então a maior necessidade era de organização”, lembra. Com a consultoria do Sebrae, Bezerra investiu na melhoria das instalações e na implantação de processos em todos os setores da empresa, além de oferecer treinamento aos funcionários. “Hoje trabalhamos com processos desde a chegada do cliente até a entrega dos veículos e o recebimento financeiro. Temos um ambiente organizado, o que gera credibilidade junto aos clientes”, conta. Com atendimento a particulares e frotistas em instalação de 890 m², a Multi Point se


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tornou referência para o Estado de Mato Grosso. “Atualmente atendemos novos clientes que nos reconhecem por toda a organização e a qualidade dos serviços prestados. Os clientes antigos seguem fiéis porque acreditam em nossa capacidade”, avalia Bezerra, que já planeja abrir filiais da empresa. Para Sérgio Fabiano, gerente de Serviços Automotivos do IQA, os resultados alcançados pela Multi Point comprovam a importância da certificação para o segmento de reparação. “As empresas que investem em qualidade possuem os requisitos necessários para crescer no mercado e desenvolver negócios sustentáveis”, afirma o engenheiro. Há mais de 20 anos o IQA certifica oficinas, retíficas de mo-

Marivaldo Bezerra, proprietário da Multi Point, buscou a certificação do IQA com o objetivo de padronizar os processos da empresa tores, varejistas, distribuidores, concessionárias e fabricantes de autopeças. Interessados em certificação de serviços auto-

motivos podem contatar o Instituto por meio do telefone (11) 5091-4545 ou do e-mail negocios@iqa.org.br.

Integrante da rede de oficinas Bosch Car Service, empresa atende particulares e frotistas em instalação de 890 m²

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Nova versão do programa da ECD O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) informa que está disponível a versão 5.0.1 do programa da ECD (Escrituração Contábil Digital), com a alteração das regras dos campos percentuais do registro K100, que passaram a aceitar valores maiores ou iguais a zero. O registro K100 identifica as empresas que fazem parte da escrituração contábil consolidada

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ECD é parte integrante do projeto Sped e tem por objetivo a substituição da escrituração em papel pela escrituração transmitida via arquivo, ou seja, corresponde à obrigação de transmitir, em versão digital, os livros Diário e seus auxiliares, se houver; Razão e seus auxiliares, se houver; e de Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos. A ECD deve ser apresentada pelas pessoas jurídicas e equiparadas, obrigadas a manter escrituração contábil nos termos da legislação comercial, inclusive entidades imunes e isentas, e pelas microempresas ou empresas de pequeno porte que tenham recebido aporte de capital de investidor-anjo. A ECD deve ser transmitida ao Sped até o último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se refere a escrituração. O prazo para entrega da ECD

será encerrado às 23h59min59s, horário de Brasília, do dia fixado para entrega da escrituração. Nos casos de extinção da pessoa jurídica, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECD deve ser entregue pela pessoa jurídica extinta, cindida, fusionada, incorporada e incorporadora, nos seguintes prazos: – se a operação for realizada no período compreendido entre janeiro a abril, a ECD deve ser entregue até o último dia útil do mês de maio daquele ano; e – se a operação for realizada no período compreendido entre maio a dezembro, a ECD deve ser entregue até o último dia útil do mês subsequente ao do evento. A não apresentação da ECD no prazo fixado acarretará a aplicação das seguintes multas, conforme o caso: a) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início

de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou optado pelo Simples Nacional; b) R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real ou lucro arbitrado. As pessoas jurídicas que, na última declaração, utilizaram mais de uma forma de apuração do lucro, ou realizaram algum evento de reorganização societária ficam sujeitas à multa prevista na letra “b”. Se não tiver sido entregue a declaração, verifica-se a forma de apuração do lucro pela última DCTF entregue. A multa será reduzida à metade, quando a escrituração digital for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício. O novo Manual de Orientação da ECD, com o leiaute 6, foi aprovado pelo Ato Declaratório Executivo 27 Cofis/2018. Fonte: Equipe Técnica COAD


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Robô garante direito do consumidor Desenvolvido pela Hurst, Haroldo funciona por meio do Facebook

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Como funciona A empresa explica que o processo é simples. Primeiro, o

consumidor conta sua história conversando por mensagens ao Haroldo ou escolhe uma das causas pré-programadas para aderir. Estes últimos são casos que têm boas chances de sucesso, por afetarem muitas pessoas e empresas. “Escolhemos aquelas causas em que as pessoas muitas vezes deixaram seus direitos para trás, porque os custos de transação e o tempo não valem para a compensação final individual”, conta Farache. Os consumidores apenas aceitam os termos de uso que transferem o direito à indenização. Tudo é assinado eletronicamente, sem papel. A partir daí, a equipe da Hurst assume o processo, desde a contratação de advogados e presença em audiências e todos os seus custos. “Nós permitimos que os clientes busquem reparação de danos sem custo

ou perda de tempo, apenas por um bate-papo de Facebook. Eles não precisam pagar nada adiantado, nem fazer nada durante o processo. A Hurst assume todos os custos, contrata os advogados e executa tudo o que for necessário. No final, o consumidor recebe seu ressarcimento atualizado, pagando apenas uma taxa de 30%”, ressalta. Os casos que atingem muitas pessoas são selecionados via robôs de pesquisa (crawlers) que vasculham Diários de Justiça e site de Tribunais, utilizando técnicas de inteligência artificial (kmeans e lógica fuzzy), e identificam processos que possuam potencial de bons retornos. “A Hurst é a solução privada para o acesso à Justiça. É como se fosse um PROCON, só que particular, com pessoas especializadas e experientes”, finaliza.

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inteligência artificial pode se tornar um grande aliado de consumidores em busca de direitos. Pelo menos é a ideia da empresa Hurst com a criação do robô Haroldo, especialista em direito do consumidor. A solução visa facilitar a vida de pessoas que se sentem lesadas por determinada corporação, mas acabam não indo atrás dos seus direitos seja por falta de tempo e recursos, ou simplesmente porque o valor não valeria a pena. O chatbot funciona por meio do Facebook e está pronto para atender as demandas de consumidores e, inclusive, apresenta causas comuns a vários consumidores, uma tendência no mercado brasileiro. Arthur Farache, diretor da Hurst, explica que a solução ajuda as pessoas a recuperarem danos causados por empresas e identifica causas comuns, o que acaba reunindo pessoas que têm queixas contra uma mesma organização. “É uma alternativa privada para solução de conflitos que envolvem milhares de consumidores lesados”, diz.


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Empresas não precisam publicar balanço no Diário Oficial Pleito foi conquistado pela Federação por meio de ação coletiva no TRF3 e garantirá menos burocracia e custos aos empresários

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ma decisão da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) de São Paulo desobriga empresas do setor do comércio e serviços – associadas e que venham a se associar à FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo – de publicar previamente no Diário Oficial e em jornais de grande circulação o Balanço Anual de Demonstrações Financeiras do último exercício. O resultado foi garantido no último dia 22 de março por meio de uma ação coletiva. A obrigatoriedade era condição para registro dos atos societários de empresas de grande porte na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp). A decisão alterou a sentença de primeiro grau que negou a ordem, mantendo a exigência de prévia publicação das demonstrações financeiras anuais, prevista na Deliberação Jucesp n.º 02/2015, como condição para registro dos demais atos societários. A Junta Comercial sustentava que a Deliberação 2/2015 estava amparada pela Lei n.º 11.638/2007, bem como pela

sentença judicial proferida no processo 2008.61.00.303057, da 25ª Vara Federal de São Paulo, ambas no sentido da exigência de publicação das demonstrações financeiras das sociedades de grande porte. O desembargador federal Wilson Zauhy, relator do acórdão, entendeu, porém, que a deliberação vai contra o princípio da legalidade e extrapola os limites estipulados pela legislação. Segundo o desembargador, não consta no artigo 3° da lei referida a obrigatoriedade da prévia publicação, apenas a observância, pelas empresas de grande porte não constituídas sob a forma de sociedade anônima (S/A), das normas relativas à escrituração e à elaboração de demonstrações financeiras. De acordo com o relator, não cabe ao administrador público ampliar, por meio de ato administrativo infralegal de caráter normativo, os termos estipula-

dos pela lei, sob pena de afronta ao princípio da legalidade inserido no artigo 37 da Constituição Federal. Para a assessoria jurídica da FecomercioSP, a decisão é uma vitória, pois reduz a burocracia e desonera o empresário, que não terá os custos com o anúncio. A publicação anual deve estar disponível já no início de maio. Com o resultado, a Entidade se coloca à disposição para orientar os associados e os demais empresários sobre a decisão do TRF3.


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Dúvidas sobre a dispensa de publicação Empresas de grande porte associadas à Entidade passam a ter opção de não divulgar balanço geral, o que pode reduzir gastos

Quem está obrigado a publicar demonstrações financeiras? As sociedades de grande porte, em geral. A Jucesp exige, para o registro de qualquer ato societário, que as empresas de grande porte publiquem previamente no Diário Oficial e em jornal de grande circulação suas demonstrações financeiras anuais. A conquista da FecomercioSP, no entanto, desobriga apenas as empresas associadas à Entidade de tal tarefa. O que são sociedades de grande porte? Considera-se de grande porte a sociedade (ou conjunto de sociedades com controle comum) que possui ativos em valor superior a R$ 240 milhões; ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões no exercício social anterior. Qual a conquista da FecomercioSP para seus associados? De acordo com a decisão judicial em caráter definitivo, as

empresas de grande porte associadas (ou que venham a se associar) à FecomercioSP passam a ser dispensadas da exigência de publicação das demonstrações financeiras para registrar seus atos societários na Jucesp. É importante lembrar que, para as empresas que se organizam sobre a forma de sociedade anônima, não haverá mudanças nas regras atuais. Quais são as vantagens dessa mudança? A economia dos valores gastos para tais publicações e a opção de manter sigilosas informações estratégicas. A dispensa da publicação anual de demonstrações financeiras traz economia de gastos com tais publicações, bem como de tempo e de mão de obra. Além disso, permite que a empresa associada não seja obrigada a disponibilizar publicamente informações sensíveis.

Fonte: Fecomercio

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o final do mês de março, uma decisão do Tribunal Regional Federal de São Paulo desobrigou empresas associadas (ou que venham a se associar) à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) de publicar no Diário Oficial e em jornal de grande circulação seu balanço anual de demonstrações financeiras. Anteriormente, a obrigatoriedade da publicação do balanço anual era condição para registro dos atos societários destas empresas na Junta Comercial do Estado de São Paulo – Jucesp (deliberação Jucesp n.º 02/2015). Para esclarecer as alterações que essa mudança traz para a rotina das empresas, a FecomercioSP explica em detalhes, a seguir, como as sociedades devem se portar diante das dúvidas mais comuns. Para a assessoria jurídica da FecomercioSP, a decisão é uma vitória, pois reduz a burocracia e desonera o empresário, que não terá custos com o anúncio.


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Portaria CAT mantém IVA até 2020 Portaria da Coordenadoria da Administração Tributária da Secretaria da Fazenda de São Paulo, altera o prazo de pesquisa de levantamento de preço do setor

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té 31 de março de 2020, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas subsequentes das mercadorias arroladas no § 1º do artigo 313-O do RICMS, com destino a estabelecimento localizado em território paulista, será o preço praticado pelo

sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado, calculado mediante a multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST.

As entidades representativas do setor deverão apresentar: - Até 30-06-2019 – comprovação da contratação da pesquisa de levantamento de preços; - Até 31-12-2019 – entrega do levantamento de preços; Na hipótese de não cumprimento dos prazos previstos, a


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Art. 1º Passam a vigorar, com a redação que se segue, os dispositivos adiante indicados: V - da Portaria CAT 45, de 29.06.2017, que estabelece a base de cálculo na saída de autopeças, a que se refere o artigo 313-P do RICMS: a) o “caput” do artigo 1º: “Art. 1º No período de 01.07.2017 a 31.03.2020, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas subsequentes das mercadorias arroladas

no § 1º do artigo 313-O do RICMS, com destino a estabelecimento localizado em território paulista, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante a multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST.” (NR); b) o “caput” do artigo 2º: “Art. 2º A partir de 01.04.2020, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas subsequentes das mercadorias arroladas no § 1º do artigo 313-O do RICMS, com destino a estabelecimento localizado em território paulista, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete,

carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante a multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST.” (NR); c) as alíneas “a” e “b” do item 1 do § 1º do artigo 2º: “a) até 30.06.2019, a comprovação da contratação da pesquisa de levantamento de preços; b) até 31.12.2019, a entrega do levantamento de preços;” (NR); d) o § 2º do artigo 2º: “§ 2º Na hipótese de não cumprimento dos prazos previstos no item 1 do § 1º, a Secretaria da Fazenda poderá editar ato divulgando o IVA-ST que vigorará a partir de 01.04.2020.” (NR);

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Secretaria da Fazenda poderá editar ato divulgando o IVA-ST que vigorará a partir de 1º de abril de 2020. Veja texto da Portaria CAT Nº 30, de 19/04/2018, publicada no Diário Oficial de São Paulo em 20 de abril de 2018 (destaque para dispositivo V - Autopeças): O Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto nos artigos 28, 28-A, 28-B e 28-C da Lei 6.374, de 01.03.1989, e nos artigos 40A, 41, 43 e 44 do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30.11.2000. Considerando os dados constantes de pesquisa de preços elaborada na forma regulamentar, expede a seguinte portaria:


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Legislação pode exigir contratação de aprendizes Nas negociações coletivas, o sindicato profissional poderá exigir do empregador que comprove a contratação de aprendizes e de pessoas com deficiência exigida pela legislação, caso o Projeto de Lei 9030/17 seja aprovado pela Câmara dos Deputados

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presentado pelo deputado Roberto Sales (PRB-RJ), o projeto altera a reforma trabalhista (Lei 13.467/17). O parlamentar ressalta que nem sempre as empresas cumprem as determinações legais e que a fiscalização trabalhista nem sempre é capaz de acompanhar todas as infrações cometidas. A Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei 5.452/43) determina que as empresas são obrigadas a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem (Senac, Senai, Senat, Senar e Sescoop) – ou, na falta desses, em cursos de instituições de ensino – número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, dos trabalhadores existentes no estabelecimento.

Já a Lei 8.213/91, que trata dos Benefícios da Previdência Social, estabelece que a empresa com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência. Para Sales, o projeto de lei, se aprovado, permitirá que o sindicato profissional - caso verifique que a empresa não observa os dispositivos legais referentes à contratação de aprendizes e pessoas com deficiência - tome as providências administrativas e processuais cabíveis para proteger os direitos dos trabalhadores. Tramitação A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comis-

Deputado Roberto Sales

sões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Íntriga da proposta PL-9030/2017

Fonte: A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Agência Câmara Notícias’ (Reportagem - Lara Haje / Edição - Ralph Machado)


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varejo em foco

Consumidor quer informação para decidir o que comprar O Estado não pode confundir regular com proibir. Para especialistas que participaram de evento promovido pelo jornal Correio Brasiliense, cabe ao cidadão, devidamente esclarecido, decidir o que comprar

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poder regulador do Estado brasileiro se confunde com cerceamento. O Estado é paternalista e, por se exceder nas restrições, falha na regulação, o que impede o consumidor de exercer o direito à informação e de ter acesso a vários produtos, especialmente os resultantes de novas tecnologias. Essas posições foram unânimes

entre os especialistas em direito do consumidor presentes, ontem, ao Correio Talks: Informar e não proibir — Um novo olhar para os avanços tecnológicos no direito de escolha do consumidor. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) completou 27 anos, com regras pautadas por princípios, mas foi elaborado

numa época em que a internet ainda não estava disseminada e precisa ser atualizado para punir propagandas e fornecedores de páginas virtuais que enganam o cliente. Para Rosana Chiavassa, do escritório Chiavassa Advogadas Associadas, “a sociedade está mudando, mas o governo não acompanha”. Especialista na de-


varejo em foco

fesa de pacientes vítimas de erros médicos e de irregularidades cometidas por planos de saúde, a advogada disse que o governo deve dar responsabilidade ao cidadão. “Precisamos deixar de ser eternamente tutelados.” Rosana criticou as agências reguladoras, que, a seu ver, confundem regular com proibir. “E o que é proibido acaba estimulando a ilegalidade; o consumidor vai atrás do comércio clandestino”, afirmou. Pedro Boueri, da Veirano Advogados, enfatizou que, para exercer livremente o direito de escolha, o consumidor precisa receber informações completas em relação a produtos existentes e em desenvolvimento. Boueri mencionou o artigo 6º do CDC, que estabelece como um dos direitos básicos do consumidor “a informação adequada e clara sobre os diferentes produ-

tos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preços, além dos riscos que apresentem”. A informação deve ser a mesma quando se tem um produto veiculado em vários países. “O direito à informação possui dimensão e relevância internacionais, sobretudo no ambiente globalizado em que o fornecedor comercializa um mesmo produto em países diferentes”, afirmou. Em sua palestra, Rosana Chiavassa citou, como exemplo, a questão do cigarro eletrônico, um sucedâneo da indústria de fumo, que, segundo os fabricantes, pode reduzir para até 10% os malefícios causados pelo cigarro tradicional. O produto já está presente em muitos países, mas, no Brasil, ainda depende de autorização da Anvisa, sem que o

consumidor participe do debate. Megafone A internet mudou a forma de as pessoas se relacionarem com as empresas e deu mais poder ao consumidor para decidir onde e como usar o dinheiro. “O consumidor passou de simples receptor de mensagens publicitárias para um pesquisador de informações e um emissor de conceitos. Ele quer informações, e quer agora”, disse Ângela Crespo, jornalista do Portal Consumo em Pauta. Ângela traçou um perfil sobre os novos consumidores na era da internet. “Antes do CDC, as empresas demoravam muito a dar respostas. Hoje, o consumidor é exigente, busca informações, quer ser atendido e que seu problema seja resolvido rapidamente. A internet é o megafone do consumidor”, observou.

Debatedores enfatizaram que avanços tecnológicos não são acompanhados pelos órgãos governamentais (foto: Minervino Junior/CB/D.A Press

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Tendências para o

VAREJO

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até 2025


capa

A mudança no perfil do consumidor e o uso de dispositivos móveis, a integração entre loja física e on-line, a colaboração na cadeia de abastecimento e tecnologias como realidade virtual, inteligência artificial e internet das coisas impactarão o varejo expressivamente

positivos móveis e da mudança expressiva no comportamento e nas decisões de compra do consumidor”, afirma Roberto Wik, diretor de Produtos e Resources da Cognizant. A seguir as principais descobertas do estudo sobre o futuro do varejo e as tendências do setor: Os consumidores (Shoppers) Até 2025, os consumidores esperam uma experiência perfeita em uma gama crescente de dispositivos conectados. Além disso, os consumidores prezarão o imediatismo e a conveniência e irão procurar um ambiente em que as compras sejam personalizadas. Esperase que os varejistas se alinhem a esses valores e ofereçam ao consumidor uma variedade de experiências suportadas por novas tecnologias, ou seja, marcas precisarão investir em experiências de compra imersivas e interativas para conquistar a fidelidade desses consumidores ávidos por inovações tecnológicas e comodidade.

Isso se traduzirá em ambientes de varejo on-line e lojas físicas interativos e altamente envolventes. Um elemento de sucesso obrigatório será uma verdadeira visão 360° do consumidor, a capacidade de monitorar seu comportamento e medir a efetividade das ações de marketing através dos diferentes canais, dispositivos e pontos de contato. A tendência no consumo colaborativo, no qual a tecnologia facilita empréstimos, compartilhamentos, aluguel e troca de bens e serviços, se tornará mais comum. Os compradores estarão muito mais dispostos (para as marcas que se anteciparem às suas necessidades) a compartilhar seus dados pessoais visando obter uma melhor experiência. A loja física Entre 1980 e 2010, o espaço de varejo mais que duplicou de tamanho. Até 2025 a distinção entre a loja física e a loja virtual desaparecerá. E os varejistas sabem disso: 90% dos varejis-

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Cognizant, uma das empresas líderes mundiais em tecnologia e negócios, apresenta um estudo sobre o futuro do varejo e aponta as principais tendências que vão impactar o setor nos próximos anos. Até 2025, a distinção entre loja física e on-line deverão desaparecer. Uma vez que os consumidores buscam uma satisfação em tempo real de suas necessidades de consumo, o conceito de loja on-line deverá sobreviver apenas como recurso de retaguarda no gerenciamento das transações. E os espaços físicos terão uma redução em tamanho e em quantidade de lojas. Tecnologias como realidade virtual, inteligência artificial e internet das coisas terão forte impacto no varejo e em prover experiências de compra personalizadas. “O objetivo do estudo é fornecer uma perspectiva provocativa sobre o ecossistema do varejo e quais ações os varejistas devem tomar para continuarem relevantes, diante da forte ascensão das compras por dis-


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tas acreditam que o número e a área das lojas físicas diminuirão ou permanecerão iguais. As lojas físicas funcionarão como vitrine e permitirão que todos os eventos monitorados sejam capturados e analisados através da utilização de internet das coisas (IoT). Isso possibilitará um melhor planejamento visando prever ou antecipar as tendências e demandas do consumidor. As grandes marcas não precisarão do mesmo tamanho de espaço que têm hoje, uma vez que os varejistas tenderão a um “modelo de vitrine”, alavancando serviços de atendimento diferenciados para satisfazer os consumidores. Será mais comum o conceito de lojas temporárias utilizadas pelas grandes marcas para promover seus produtos, reforçar sua marca, melhorar a experiência do consumidor e reduzir o custo de capital empregado. Os dispositivos móveis A adoção generalizada de smartphones cada vez mais poderosos continuará a melhorar a experiência das compras on-line. Cada vez mais os varejistas têm otimizado seus sites para compras por dispositivos móveis, conceito conhecido como mobile-fist. Esses de-

senvolvimentos estão transformando o smartphone em uma plataforma que pode suportar toda a jornada de compras, desde a busca e descoberta de produtos até comparações, recomendações e pagamentos. Até 2025, a localização contextual, conhecendo-se exatamente onde o consumidor está e quando estão mais engajados com a marca, será parte integrante da experiência de varejo e vai possibilitar uma maneira dos varejistas entregarem mensagens direcionadas, oportunas e contextualmente relevantes aos consumidores. Haverá ainda um crescimento significativo em pagamentos por dispositivos móveis e este será o principal canal para programas de recompensas e fidelidade. Análise preditiva A facilidade para alavancar múltiplos pontos de contato e informação para fornecer uma visão contextual e completa dos consumidores direcionará a evolução da análise preditiva. Até 2025, os consumidores vão permitir que serviços de assistentes digitais como um chatbot os auxiliem na identificação de ofertas relevantes. Os consumidores estarão mais

dispostos a compartilhar dados pessoais desde que isto reflita em conveniência e personalização na interação com os varejistas e grandes marcas. A cadeia de abastecimento A colaboração e parcerias (alimentados por Big Data analytics) podem reduzir significativamente o custo inerente à cadeia de abastecimento alavancando os dados obtidos por cada elo. Para realmente colher os benefícios da colaboração, no entanto, os parceiros comerciais terão de estabelecer confiança. Como exemplo, os concorrentes poderão compartilhar transporte para eliminar as milhas vazias do caminhão, reduzindo assim custos de transporte. A logística referente à última milha é um fator crítico de sucesso no modelo de omnichannel buscando oferecer melhor disponibilidade, preço, velocidade, flexibilidade, agilidade e inovação digital. El análise, 46% dos transportadores e 81% dos provedores de serviços logísticos concordam que a colaboração com outras companhias, clientes e eventualmente competidores podem resultar em uma melhor expe-


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riência ao consumidor e reduzir custos em toda a cadeia. Graças ao GPS, a internet das coisas e ao big data, serviços de “localização precisa” tornarão todos os envios rastreáveis em tempo real por fornecedores, fabricantes e destinatários, desde o momento do pedido até a entrega. Enquanto a robótica e a automação dos sistemas dos centros de distribuição ajudarão a cadeia de abastecimento a se mover de forma mais rápida, a ter o compartilhamento de dados em tempo real e ajudarão os varejistas, fornecedores, parceiros logísticos e eventualmente os consumidores a colaborar em tempo real, provendo uma visibilidade universal sobre demanda, estoque e disponibilidade de recursos entre os integrantes da cadeia, tudo isso permite uma tomada de decisão mais rápida e melhorando a performance em todos os pontos da cadeia. Os varejistas precisarão também inovar no processo de logística reversa, uma vez que o fluxo de retorno de produtos tenderá a aumentar. Este processo deverá ser gerenciado por equipes dedicadas que fornecerão pontos específicos de coleta, faão a triagem dos itens retornados e direcionarão


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ao destino previsto conforme a opção mais efetiva, seja ele uma loja ou o próprio fornecedor. Para se sobressair neste processo, varejistas, fornecedores e provedores logísticos precisarão inovar de forma colaborativa com acesso a fonte única de informação, com objetivos e metas de performance acordados e desenvolver meios para sustentar relações de confiança sem medo do compartilhamento de dados entre si.

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A tecnologia Em dez anos, os consumidores viverão em um mundo hiperconectado e de alta velocidade, onde a internet das coisas vai enriquecer, diariamente, o engajamento do consumidor no varejo e se tornará uma fonte de dados dos anunciantes. A internet das coisas oferece oportunidades ímpares aos varejistas em fazer com que suas operações sejam mais eficientes, conectando e automatizando os elementos dos sistemas da cadeia de abastecimento, estoques, logística e gestão de frota. Um melhor fluxo de informação resultará em melhor gestão de estoques e de armazéns. Os wearables se tornarão particularmente fontes ricas de informação detalhadas considerando-se o comportamento do consumidor. Já a realidade aumentada (AR) irá se sobrepor à realidade virtual para desempenhar um papel cada vez mais importante na experiência no varejo, como experimentar um vestido ou

um terno de forma virtual por meio do aplicativo do varejista. O blockchain será disruptivo e transformacional e se tornará uma parte crítica do ecossistema do varejo, para por exemplo, reduzir a falsificação de produtos, aumentar a eficiência nas transações com a eliminação da necessidade de intermediários e melhorar a rastreabilidade da cadeia de alimentos.

E como se manter à frente da Concorrência? De acordo com o estudo, os varejistas devem considerar 8 pontos de atuação para ter relevância no setor:

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Implemmen como um gr

Utilizar a tecnologia d

Experimentar inovar agora pa


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Construir capacidades de cientistas de dados uma vez que algorítimos começam a dominar a tomada de decisão

Instrumentalizar o seu ecossistema, com a intenção de capturar mais dados e melhorar a interação com consumidor

“O setor varejista encontra-se em uma posição de intensa mudança. As decisões tomadas hoje afetarão o futuro do segmento de maneira que seria inimaginável em qualquer outra época. Novas tecnologias, como realidade virtual e inteligência artificial, serão responsáveis por oferecer experiências sensoriais e personalizadas ao consumidor, que estará mais exigente”, diz Steven Skinner, vice-presidente sênior da Cognizant e coordenador do estudo.

Melhorar a entrega na “última milha” visando prover maior confiabilidade ao comprador e reduzir o custo de servir

Adotar a visão 360º como princípio-chave no engajamento do consumidor

vestigar parcerias ao invés da análise tradicional de “make or buy” mo forma de criar capacidades de forma rápida

ntar na organização a função de Chief Information Security Officer (CISO) rupo separado para auditar e assegurar processos, sistemas e dados

de Blockchain para permitir transações seguras

ara assegurar relevância em 2025

Sobre a Cognizant A Cognizant (NASDAQ-100: CTSH) é uma das empresas líderes mundiais em serviços profissionais que transporta os modelos de negócios, operacional e de tecnologia de seus clientes para a era digital. Nossa abordagem consultiva única, baseada em profundos conhecimentos das indústrias em que atuamos, auxilia clientes a visualizar, construir e administrar negócios cada vez mais inovadores e eficientes. Com sede nos Estados Unidos, a Cognizant ocupa a 205ª colocação no ranking da Fortune 500 e é consistentemente listada entre as empresas mais admiradas do mundo.

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acontece

A história da reparação Sindirepa lança livro que registra a evolução da reparação ao longo do século XX até os dias de hoje

Paulo Skaf participa do lançamento do livro, ao lado de representantes do setor. Francisco De La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP, e Álvaro Pereira, tesoureiro da entidade, também prestigiaram o evento

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livro Indústria da Reparação de Veículos: História e evolução pelo tempo!, iniciativa do Sindirepa Nacional (Associação de Entidades Oficiais da Reparação de Veículos do Brasil), é a primeira publicação do Brasil dedicada à trajetória do setor, com registros desde 1920 até os dias de hoje. Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Nacional e Sindirepa-SP, conta que participar da

execução do projeto e acompanhar as entrevistas de várias personalidades do setor foi extremamente gratificante e como não podia deixar de mencionar a preciosa colaboração do Geraldo Santo Mauro, seu antecessor na presidência do Sindirepa-SP de 1983 a 2004, a quem definiu como um desbravador corajoso que deixou um legado muito grande e que teve a satisfação de poder

registrar na publicação. Fiola lembrou de fatos marcantes da atuação de Santo Mauro que impulsionaram o setor, como conseguir modificar a lei 6.729 que alterou o relacionamento das montadoras com as oficinas, assim como teve participação efetiva na criação dos Sindirepas estaduais, fortalecendo a representatividade do setor. O presidente do Sindirepa Nacional também falou da di-


acontece

Luiz Sérgio Alvarenga, diretor executivo do Sindirepa Nacional e Sindirepa-SP, cita a importância das normas ABNT para serviços de reparação e fala de sua trajetória de 30 anos no setor e das pessoas que abriram portas e serviram de exemplo, como Geraldo Santo Mauro, que ele considera como grande líder do segmento, entre outros inúmeros nomes que atuaram fortemente pelo desenvolvimento da indústria da reparação e que já não estão mais entre nós. “O livro resgata a memória do setor e destaca a atuação das pessoas que nos antecederam e fizeram o seu papel”, comenta. Alvarenga fala que “em um setor muito pulverizado como a reparação de veículos, buscou nas fábricas de autopeças o modelo para seguir, mais estruturado e com normas”. Durante o lançamento realizado, no dia 10 de abril, na sede da FIESP, em São Paulo, que contou com a presença do presidente da FIESP, Paulo Skaf; presidente do Sincop e ç a s -S P, Fr ancisco De La Tôrre; presidente do Sicap,

Alcides José Acerbi Neto; presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Paulo Octávio; Fabio Rocha, diretor do Senai Ipiranga, além de representantes de entidades do setor de reposição fabricantes de autopeças, tintas, equipamentos e empresas que patrocinaram e apoiaram a viabilização da única publicação do setor de reparação de veículos. Também estiveram presentes ao evento personalidades do setor de reposição que ajudaram a contar a história, com relatos importantes que estão no livro, como Alvaro Pereira e Luiz Carlos Vieira e o filho do saudoso Geraldo Santo Mauro. Ao longo de seus discursos, Fiola e Alvarenga fizeram questão de mencionar nomes importantes do setor que tiveram participações valiosas, dignas de respeito e admiração e que foram inspiradoras para eles. O livro Indústria da Reparação de Veículos: História e evolução pelo tempo!, editora Baraúna, tem o patrocínio da Automec, Bosch, Bradesco Seguros, Caoa-Hyundai, Dayco, Ford, GM, HDI Seguros, Mahle, MTE-Thomson, Nakata, Napro, Porto Seguro, Schaeffler, Tecfil, Volkswagen e Wega e apoio da Arteb, Delphi, Denso, Philips, Tecnomotor e ZF.

Para solicitar um exemplar, envie e-mail para sindirepa@sindirepa-sp.org.br

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ficuldade do setor quando a indústria automobilística ainda não estava instalada no Brasil e as peças eram importadas e, muitas vezes, feitas artesanalmente. Ele comenta também a época do pós-guerra quando houve dificuldade com combustível, levando reparadores a adaptarem veículos a gasogênio. “Muitas empresas que hoje são de outros setores começaram como oficinas”, revela. Fiola também menciona a parceria com o Senai para promover a capacitação profissional e a atuação de Luiz Sérgio Alvarenga para o desenvolvimento do setor e efetiva colaboração, realizando pesquisa e apuração de dados para a elaboração do livro.


especial online

Quando migrar para

o universo virtual Por Marcos Guglielmi*

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automatização, ou migração para o digital, já é uma realidade para empresas de todos os portes e segmentos. No entanto, sabemos que nem todas se adequaram a isso ainda, embora não faltem motivos para que se adequem. Basta ver que hoje, no Brasil, temos 139 milhões de usuários de internet, 122 milhões de usuários ativos de redes sociais e 239 milhões de usuários de dispositivos mobile. Qualquer negócio depende do mercado, e este já está na era digital. Ficar de fora é condenar sua empresa à morte, de forma progressiva, e acelerada exponencialmente. Mas por onde começar? Muitas empresas nasceram e viveram por décadas, antes da revolução digital, e isso pode criar certas ilusões de que mudar não é necessário. Quando analisados os fatos, percebemos que os custos já não são tão altos. As vantagens são imensas. Podem

existir até barreiras de conhecimento e qualificação, mas não existem desvantagens. Só que há, certamente, a relutância de alguns empresários, algo de caráter muito mais comportamental do que prático. Respondendo à pergunta do título, o quando migrar, pode ser respondido simplesmente com: agora! Já não vale protelar a migração. É tudo muito rápido e muito mais simples se tirarmos o medo de mudança da nossa frente. Entretanto, podem faltar recursos, como também pode haver fatores que atrasam o processo. O que mais determina isso como imprescindível, a meu ver, é seus concorrentes já terem migrado e seu mercado não aceitar mais o analógico. Se houver concorrentes grandes atuando no digital, o segmento deve estar demandando a digitalização - e isso quer dizer que em breve você perderá

clientela. É bom estar em grupos de discussão, acompanhar notícias, inclusive as de tecnologia. Isso permite que, como empresário, se tenha insights do que o mercado está pedindo. A digitalização está dividida em dois grandes grupos, o interno, que inclui a parte de operações e gestão, e o externo, que inclui marketing e vendas, quem faz a ponte com o cliente. Se a venda da empresa não está boa, não vale a pena investir em operação. Porém, se as vendas estão estáveis, mas o volume de dados está tomando tempo e dinheiro, não vale se focar em automação dos fatores externos, por exemplo. O interno cobre processos do dia a dia. Automatização de softwares de gestão, de contabilidade, de pagamentos, digitalização de documentos e até de processos cotidianos. Informatizar a empresa permite maior controle sobre o que acontece

*Marcos Guglielmi é treinador de empresários, empresário e sócio fundador da ActionCOACH São Paulo.


especial online

aceita. Por mais que os colaboradores, e até mesmo os empresários, tenham dificuldades para lidar com a tecnologia, é preciso que todos estejam abertos a aprender e incluir o uso desses sistemas no dia a dia. Cabe ressaltar que, se esses programas não forem adotados e alimentados corretamente por todos, certamente não serão eficazes. Para vencer a resistência e as dificuldades, além de cursos e treinamentos, pode-se lançar mão de abordagens como o coaching, que tende a trabalhar questões de cunho comportamental.

Independentemente de qual for a maior necessidade de digitalização da sua empresa, os recursos que ela tem disponível ou o empenho da equipe em adotá-los, já deu para perceber que se trata de um caminho sem volta. O mundo já é digital e, ficar de fora significa perder mercado e talvez nem sobreviver. Cabe ao responsável pela empresa: seja ele o dono ou presidente, buscar alternativas para fazer essa transição de modo tranquilo e eficaz. Felizmente, opções não faltam. Basta ter foco e uma boa dose de empenho de todos para que os benefícios logo apareçam.

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nela, seja no aspecto financeiro ou mesmo na operação. É algo que oferece agilidade para lidar com mais clientes e deixa a empresa pronta para se desenvolver e melhor aproveitar o que já possui. Melhor ainda, vai fornecer dados para tomar boas decisões em gestão. O externo cobre um site responsivo, campanhas de divulgação na internet, automação de marketing, CRM, e-commerce, dentre outras coisas que irão modernizar a parte de contato com o cliente. Seu maior objetivo é expandir o alcance da sua mensagem, ampliando potencial de vendas e permitindo maior entrada de caixa. É tão crucial e estratégico quanto a digitalização interna. Se antes era preciso contratar empresas de softwares e desenvolver programas específicos para cada necessidade, demandando grandes investimentos, hoje já é possível encontrar sistemas padronizados, que atendem as demandas de uma boa parte das empresas, por preços que partem de R$ 20,00 / mês. Ou seja, falta de recurso não serve mais como desculpa para não digitalizar processos. Se dinheiro não é o problema, a dificuldade maior talvez esteja na barreira psicológica. Aquela velha máxima de que “sempre foi assim e deu certo”, simplesmente não pode mais ser


especial online

O comportamento do consumidor digital Estudo ouviu 65 empresas varejistas que atuam com e-commerce, com o objetivo de entender o quanto elas conhecem o novo consumidor e como estão contribuindo para os desafios dessa transformação

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perfil do consumidor do e-commerce está em plena transformação, principalmente em virtude da evolução tecnológica, que tem influenciado constantemente os usuários na Internet. Para entender o quanto as empresas de varejo, que atuam com o e-commerce, conhecem o novo consumidor digital, o Núcleo de Estudos e Tendências da Atento, uma das empresas líderes mundiais em serviços de gestão de clientes e terceirização de processos de negócios (CRM/ BPO) na América Latina, realizou uma pesquisa durante o meses de janeiro e fevereiro de 2018 com 65 importantes empresas varejistas de todo o Brasil. Entre os respondentes, 67% eram diretores e gerentes. Em 2017, o mercado de e-commerce atingiu R$ 47,7 bilhões, com expectativa de crescimento da ordem de 12% em 2018, segundo dados do Ebit. De modo geral, a recente pesquisa reali-

zada pela Atento mostra que as novas exigências do consumidor que compra pela Internet são: logística ágil, oferta e preço competitivo, praticidade na navegação, satisfação na experiência de compra, agilidade de forma geral, confiabilidade e segurança. A amostra aponta que esse setor enfrenta vários desafios, nas quais, 42% têm a necessidade de melhorar a taxa de conversão, além de entender os motivos que levam clientes a abandonarem as compras no meio da transação. Aprender a lidar com os diferentes perfis de consumidores - tradicionais e digitais foi mencionado como a preocupação de 36%. Questões que no passado poderiam ser consideradas entraves, como a tecnologia e o investimento em mobiles, ocupam somente o quinto e sexto lugares do ranking, respectivamente, indicados por 24% e 21% dos entrevistados. Tais fatores perdem apenas para o quesito

‘logística’, que aparece no topo da lista como o maior desafio do segmento no país, sendo citado por 69% da amostra. Estes resultados podem ser confirmados por outras pesquisas de mercado, como da consultoria eMarket, que aponta que 57% dos visitantes de uma loja virtual abandonam o carrinho por estarem apenas pesquisando o preço final e 51% das pessoas desistem da compra por não encontrarem a opção de frete grátis. Entretanto, o estudo revelou que 49% das empresas atuam para melhorar o carrinho abandonado. Destas, 57% acompanham os pontos de desistência; 53% fazem campanhas de e-mails personalizados e 50% simplificam o processo de check out das compras. Outro dado relevante constatado é que 58% das companhias estão investindo em melhorias na experiência do usuário e 46% estão focando em marketplaces com o objetivo de


especial online um crescimento em receita entre 20% e 30%. E, avaliando o todo da amostra, 79% estimam ter um retorno em até dois anos e 21% dentro de cinco anos. “Nesse novo cenário digital, é imprescindível que as empresas invistam cada vez mais em soluções baseadas em tecnologia analítica e inteligência artificial, a fim de transformar qualquer interação com o cliente em informação relevante, para importantes tomadas de decisão, sempre em busca da melhora da eficiência e satisfação dos clientes”, afirma Regis Noronha, VP de estratégia e marketing da Atento no Brasil. “As empresas estão no caminho certo. Essas soluções são poderosas ferramentas para mapear a jornada de compra, entender os motivos do carrinho abandonado e, consequentemente, fazer a conversão da venda”, complementa o executivo. Quando perguntado às empresas qual o canal mais utilizado pelos consumidores para entrar em contato, seja para suporte, trocas ou dúvidas em geral, o e-mail é o primeiro na lista de preferência citado por 76% da

amostra. As mídias sociais, que ganham cada vez mais espaço no relacionamento entre consumidores e empresas, aparecem como o canal mais utilizado por 40%, seguidas de Chat (39%), Messenger (21%), aplicativos (19%) e presencial (18%). Também aparecem na lista o SMS e o chatbot, com 9% e 3% respectivamente. Entretanto, vale destacar que o telefone ainda aparece como o segundo canal preferido de acordo com 72% dos entrevistados. A pesquisa também revelou que 46% das empresas já contam com uma estratégia de atendimento multicanal, integrando o ponto de venda físico aos demais canais – iniciativa considerada fundamental para obter sucesso na era da transformação digital. “É perceptível que a comunicação escrita lidera o contato telefônico. Do ponto de vista do relacionamento, o desafio é aumentar a satisfação do cliente, atendendo-o pelo canal que ele escolher. Por isso, as empresas precisam estar preparadas para ter uma oferta omnichannel de atendimento”, complementa Noronha.

Sobre Atento A Atento é a maior empresa de serviços de gestão do relacionamento com clientes e processos de negócios (CRM/BPO) na América Latina e um dos cinco maiores provedores mundiais com base em seu faturamento. A companhia é também líder em serviços de CRM/BPO para organizações que atuam nos

Estados Unidos. Desde 1999, desenvolve seu modelo de negócio em 13 países e emprega 150 mil funcionários. Conta com mais de 400 clientes, aos quais oferece uma ampla gama de serviços de CRM/BPO por meio de múltiplos canais. Seus clientes são empresas multinacionais líderes em diversos setores, como telecomunicações, ban-

cário e financeiro, saúde, varejo e administração pública, entre outros. As ações da Atento são negociadas sob o símbolo ATTO NYSE (New York Stock Exchange). Em 2016, pelo quarto ano consecutivo, foi reconhecida pelo Great Place to Work® como uma das 25 melhores companhias multinacionais para se trabalhar no mundo.

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atraírem novos consumidores. Entre as demais estratégias estão: realização de descontos e promoções personalizados (34%), melhorar a disponibilidade de produtos (31%) e mudanças nas formas de pagamento (22%). Quando questionados sobre a fidelização de clientes, pouco mais da metade (51%) destaca a necessidade de sistemas específicos de retenção e 48% afirmaram que o pós-venda ainda é um importante desafio. Outros 16% destacaram a mudança no perfil do consumidor. A pesquisa confirma que 59% das companhias do setor de varejo estão realizando investimentos em novas soluções para o e-commerce. A maior parte das apostas está em sistemas de SEO (Search Engine Optimization) e em mídias sociais, ambos indicados por 71% dos entrevistados. Tecnologias de Analytics estão no centro dos investimentos de 63%, seguidas por plataformas responsivas (47%) e softwares de CRM - Customer Relationship Management (37%). Com os aportes em novas tecnologias, 34% dos entrevistados esperam atingir


sustentabilidade

Táxi aquático elétrico Um novo design futurista e de emissão zero de táxi aquático, chamado SeaBubbles, foi demonstrado no Lago de Genebra, na Suíça

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veículo representa um marco no desenvolvimento de novas formas de transporte que não impactam o meio ambiente ou sobrecarregam a infraestrutura urbana. O táxi aquático será equipado em breve com o ABB AbilityTM Marine Advisory System – OCTOPUS, uma solução de software que ajuda os operadores de embarcações a coletar e analisar todos os dados relevantes para otimizar a viagem aquática. O desenvolvimento da embarcação de demonstração foi apoiado pelas autoridades de Genebra e pelo Departamento de Energia, Transporte e Agricultura, representado pelos conselheiros Luc Barthassat e Pierre Maudet, com base na tecnologia da ABB. Haverá mais ensaios nos próximos meses.

O ABB Ability™ Marine Advisory System – OCTOPUS será implantado por meio de um projeto-piloto a partir do início de maio. O sistema OCTOPUS permitirá que a

ABB forneça dados em tempo real para o centro de controle do SeaBubbles, cobrindo praticamente todos os aspectos das condições de operação das embarcações.

Sobre a ABB A ABB (ABBN: SIX Swiss Ex) é um líder tecnológico pioneiro em produtos de eletrificação, robótica e movimento, automação industrial e redes energéticas, com clientes globais de serviços públicos, indústria, transportes e infraestruturas. Continuando uma

história de inovação com mais de 130 anos, a ABB está a escrever hoje o futuro da digitalização industrial com duas proposições de valor claro: transportar energia desde qualquer central para qualquer tomada e automatizar indústrias desde a gestão de recursos naturais até à entrega do produto

final. Como patrocinadora oficial da fórmula E, a competição internacional de automobilismo FIA totalmente elétrica, a ABB está a desafiar os limites da mobilidade elétrica contribuindo para um futuro sustentável. A ABB opera em mais de 100 países com cerca de 135.000 empregados

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sustentabilidade

Elétricos empacam na Europa

por falta de estrutura

Com insegurança sobre rede de recarga, vendas de carros a bateria na União Europeia cresceram só 0,8% de 2014 a 2017

apenas 10 dos 28 membros da União Europeia concedem incentivos específicos para a implantação de pontos para recarregar baterias. A Acea alerta que esses investimentos devem ser acelerados para atingir as metas de redução de emissões de CO2, que no caso dos europeus são altamente dependentes do aumento das vendas de carros elétricos e outros meios alternativos de propulsão. “A infraestrutura suficiente de recarga é fundamental para dar às pessoas confiança de que veículos 100% elétricos são confiáveis para suas necessidades de mobilidade, enquanto a rede maior de postos reduz a ansiedade ligada à limitação de autonomia”, confirma a EEA em seu levantamento. A Acea lembra que em 2014 a UE aprovou objetivos claros para a implantação de infraestrutura de combustíveis alternativos nos países membros do bloco. Mas, segundo a entidade, os resultados dessa política ainda são “pobre”. “Mesmo com todos os fabricantes expandindo suas linhas

de carros elétricos, infelizmente nós vemos que a penetração de mercado desses veículos é muito fraca e desigual através da UE”, declarou em nota Erik Jonnaert, secretário geral da Acea. “Consumidores procurando por uma alternativa ao diesel frequentemente optam por modelos híbridos a gasolina, mas resistem a fazer a mudança para os elétricos recarregáveis em larga escala. O levantamento da EEA confirma que uma densa e ampla rede de recarga na União Europeia é absolutamente necessária se quisermos que consumidores realmente abracem os elétricos”, complementou o dirigente. A Acea adverte que as metas de redução de CO2 para depois de 2021, recentemente propostas pela Comissão Europeia, não foram devidamente conectadas com a viabilidade da infraestrutura de recarga. Nesse sentido, a Acea diz defender que qualquer objetivo climático futuro deve necessariamente levar em conta a estrutura disponível e a aceitação do consumidor. Fonte: Automotive Business

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Europa precisa aumentar muito a frota de carros elétricos nos próximos anos para atingir as metas locais de redução de emissão de CO2 propostas até 2021 e depois. Esse objetivo, contudo, está em risco. O alerta foi feito esta semana pela Acea, a Associação dos Construtores Europeus de Automóveis. A entidade alega que apesar de todos os investimentos em lançamentos de novos veículos movidos a baterias, o número deles em circulação cresce de forma muito tímida: esses modelos representam apenas 1,4% das vendas na União Europeia (UE) e o avanço deles nos últimos quatro anos (2014-2017) foi de minguados 0,8%. O motivo do desempenho pífio, segundo a Acea, é a limitada rede de recarga, que deixa consumidores inseguros para optar pelo carro elétrico. A entidade cita recente levantamento da EEA, Agência Europeia de Meio Ambiente, mostrando que os investimentos em infraestrutura elétrica veicular são insuficientes na maioria dos países europeus:


sustentabilidade

São Paulo institui logística reversa Estado institui logística reversa como exigência técnica para emissão e renovação de licença de operação. Abrafiltros vê iniciativa como positiva para diminuir desigualdade e ampliar aplicação da legislação: “o meio ambiente é o maior beneficiado”

F

oi publicada na quarta-feira (04/04) no Diário Oficial do Estado de São Paulo, a Decisão de Diretoria CETESB n°076/2018/C, de 03 de abril de 2018, que estabelece a incorporação da logística reversa no âmbito do licenciamento ambiental, em atendimento a Resolução SMA 45, de 23 de junho de 2015. Conforme a Decisão, a “estruturação e implementação de sistemas de logística rever-

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sa passam a ser condicionantes para a emissão ou renovação das licenças de operação, devendo ser nelas consignada como exigência técnica”, segundo as condições e prazos estabelecidos no procedimento, que entra em vigor em 60 dias da data de publicação. As empresas não aderentes a um Termo de Compromisso de Logística Reversa vigente devem atender as metas proporcionais àquelas estabelecidas nos respectivos Termos de Compromisso vigentes, o que já era previsto na Resolução SMA 45/2015. A obrigatoriedade se aplica a fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores, sujeitos ao licenciamento ambiental pela CETESB. O documento detalha ainda que serão considerados como fabricantes, “os detento-

res das marcas dos respectivos produtos, bem como aqueles que em nome destes realizam o envase, a montagem ou manufatura dos produtos”. Para João Moura, presidente da Abrafiltros - Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas - Automotivos e Industriais, “a decisão favorece o cumprimento da legislação ao longo da cadeia produtiva e não apenas pelas empresas que participam dos programas de logística reversa”, explica. “Sempre defendemos e nos posicionamos a favor do conceito de marca própria e da regulamentação. É um passo importante para minimizar a atual situação de desequilíbrio econômico e competitividade, uma vez que as empresas que hoje cumprem a lei têm custos e obrigações que as demais não têm. A ampliação no número de participantes nos sistemas de logística reversa pos-


sustentabilidade

“Participar de um programa estabelecido e reconhecido pelo governo é a melhor forma de cumprir a lei”, explica Marco Antônio Simon, Gestor de Projetos da associação. No programa Descarte Consciente, a Abrafiltros atua como entidade gestora e faz a interface com os órgãos governamentais, negocia e controla as metas estipuladas nos Termos de Compromisso, contrata e gerencia as empresas logísticas, realiza a prestação de contas e resultados aos participantes e governos, reduzindo o trabalho dos associados, responsáveis pelos investimentos necessários à operação de maneira proporcional aos volumes comercializados nos Estados. “Todo o processo fica mais acessível pela atuação em grupo, havendo redução significativa de pessoal e investimentos, ainda mais importante no caso dos filtros usados do óleo lubrificante automotivo, classificados como Resíduo Perigoso Classe I e que têm custo

Sobre a Abrafiltros Criada em 2006, a Abrafiltros - Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas - Automotivos e Industriais - tem a missão de promover a integração entre as empresas

de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial e tratamento de água e efluentes - ETA e ETE, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.

elevado na operação de reciclagem por exigir manuseio e tratamento específico por empresas especializadas, sem retorno direto para a cadeia produtiva. Todas as empresas participantes do programa estão automaticamente em pleno cumprimento da legislação”, ressalta Simon. Integram o programa as seguintes empresas: Cummins Filtration do Brasil; Donaldson do Brasil Equipamentos Industriais Ltda.; General Motors do Brasil Ltda.; Hengst Indústria de Filtros Ltda.; Magneti Marelli Cofap Fabricadora de Peças Ltda.; Mahle Metal Leve S.A.; Mann+Hummel do Brasil Ltda./ Filtros Wix; Parker Hannifin Indústria e Comércio Ltda. - Divisão Filtros; Poli Filtro Indústria e Comércio de Peças para Autos Ltda.; Rheinmetall Automotive - Motorservice Brazil; Robert Bosch Ltda.; Scania Latin America Ltda; Sofape Fabricante de Filtros Ltda./Tecfil; Sogefi Filtration do Brasil Ltda./Filtros Fram; e Wega Motors Ltda.

33 Interessados em participar ou receber mais detalhes sobre o Programa Descarte Consciente Abrafiltros, clique AQUI.

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sibilita a diminuição dos custos e ampliação das metas. Sem dúvidas, o meio ambiente é o maior beneficiado”. Criado em 2012 pela associação, o programa Descarte Consciente Abrafiltros já reciclou mais de 10 milhões de filtros usados do óleo lubrificante automotivo nos estados onde a logística reversa está regulamentada - São Paulo, Paraná, Espírito Santo - e está em fase de estudo para implantação no Mato Grosso do Sul, em atendimento às legislações ambientais. A Decisão de Diretoria da CETESB estipula no caso dos filtros usados do óleo lubrificante automotivo, que as empresas reciclem 26% dos filtros comercializados no Estado até 2021, abrangendo 21,5% dos municípios (139 cidades). Em 2018, a meta é de 20% de coleta e 13,5% dos municípios (87 cidades), sendo que os mesmos números proporcionais deverão ser comprovados pelas empresas não aderentes ao Termo de Compromisso vigente.


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Nave da NASA usa peça em impressão 3D As impressoras e materiais 3D da Stratasys fornecem níveis extremamente elevados de resistência, durabilidade e propriedades térmicas para alimentar as missões no espaço profundo

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inneapolis & Rehovot, Israel — A Stratasys (Nasdaq:SSYS), líder global em soluções de tecnologia aditiva aplicada, e a Phoenix Analysis & Design Technologies, Inc. (PADT) anunciaram uma parceria com a Lockheed Martin Space para fornecer peças impressas em 3D para a espaçonave Orion, da NASA, que irá explorar o espaço profundo. A chave do projeto são os materiais avançados da Stratasys - incluindo uma variante de ESD do novo Antero™ 800NA, um termoplástico à base de PEKK que oferece propriedades mecânicas, químicas e térmicas de alto desempenho. A Orion é a espaçonave com a qual a NASA voltará a enviar astronautas à Lua – e além. Seu voo de testes, apelidado de Exploration Mission-1 (EM-1), será a primeira missão de integração com o foguete mais poderoso do mundo, o Space Launch System, onde uma versão não tripulada da espaçonave voará milhares de quilômetros além da Lua. A mis-

são irá durar aproximadamente três semanas. O próximo voo da Orion, o EM2, também se aproximará da Lua, mas com astronautas a bordo – a primeira do tipo desde 1972 – e permitirá à NASA se preparar para missões cada vez mais complexas no espaço profundo. A missão terá a bordo mais de 100 peças impressas em 3D, projeta-

das em conjunto pela Stratasys, Lockheed Martin e PADT. As peças impressas em 3D para o veículo Orion da NASA são produzidas no Laboratório de Manufatura Aditiva da Lockheed Martin em conjunto com a PADT, que agora emprega as mais recentes impressoras e materiais 3D da Stratasys. Utilizando materiais avançados como a resina ULTEM


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A colaboração entre a Lockheed Martin, Stratasys e PADT é diferenciada pela capacidade de criar consistência e repetibilidade em escala de massa em todo o processo de produção de peças impressas em 3D. A Lockheed Martin é também um dos primeiros clientes a utilizar o Antero da Stratasys, usando o novo termoplástico para fabricar uma peça de aplicação crítica, situada fora da escotilha de acoplamento da Orion. A peça consiste em seis componentes individuais impressos em 3D, presos um ao outro para formar um anel no exterior da embarcação. “As condições ambientais das viagens espaciais exigem o uso de materiais de altíssimo desempenho e os mais rigorosos processos de fabricação da indústria. A integridade e a repetibilidade das peças são essenciais e devem

passar pelo exigente processo de teste e validação da NASA ”, diz Scott Sevcik, vice-presidente de manufatura da Stratasys. “Com base em décadas de experiência no fornecimento de soluções de manufatura aditiva fortes e leves para empresas líderes da indústria aeroespacial, a tecnologia da Stratasys é ideal para atender aos processos de fabricação de alta confiabilidade exigidos para a produção de peças na exploração espacial”. “É empolgante fazer parte da missão da Orion e dos esforços da Lockheed Martin nesta transição da manufatura aditiva da prototipagem para a produção”, comenta Rey Chu, diretor e co-proprietário da PADT. “A tecnologia e os materiais de manufatura aditiva percorreram um longo caminho para se tornar uma opção completa de fabricação de uso final”.

Sobre a Stratasys A Stratasys é líder mundial em soluções de tecnologia aditiva aplicada para as indústrias, incluindo aeroespacial, automotiva, saúde, bens de consumo e educação. Por quase 30 anos, um foco intenso e contínuo nos requisitos de negócios dos clientes tem alimentado inovações significativas - 1.200 patentes de tecnologia aditivas concedidas e pendentes - que criam um novo valor nos processos do ciclo de vida do produto, desde protótipos de design até ferramentas de

fabricação e peças para uso final. O ecossistema de impressão 3D Stratasys de soluções e expertise - materiais avançados; software com controle de nível de voxel; impressoras 3D FDM e PolyJet precisas, replicáveis e confiáveis; serviços especializados em aplicações; peças sob demanda e parcerias que definem a indústria – trabalham para assegurar uma integração perfeita no fluxo de trabalho em constante evolução de cada cliente. Cumprindo o potencial real da manufatura aditiva, a Stratasys oferece aplica-

ções inovadoras específicas para a indústria que aceleram os processos de negócios, otimizam as cadeias de valor e impulsionam as melhorias no desempenho dos negócios para milhares de líderes prontos para o futuro em todo o mundo. Sedes corporativas: Minneapolis, Minnesota e Rehovot, Israel.

Saiba mais sobre a Stratasys clique AQUI.

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9085 ™ e o novo material Antero, que incorpora a funcionalidade crítica ESD (Electro-Static Dissipative - ESD), as peças puderam atender às exigências da NASA para missões no espaço profundo. O Antero é ideal para atender aos requisitos de resistência a calor e resistência química estipulados pela Agência Espacial Norte-Americana, além de ser capaz de suportar altas cargas mecânicas. “Trabalhar com a PADT, a Stratasys e a NASA nos permitiu obter construções altamente consistentes, que superam a simples produção de um protótipo e avançam para a fase de produção”, afirma Brian Kaplun, gerente de manufatura aditiva da Lockheed Martin Space. “Não estamos apenas criando peças, estamos reformulando nossa estratégia de produção para tornar a espaçonave mais acessível e mais rápida de produzir”.


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São Paulo sedia feira de soluções ambientais A ECOMONDO BRASIL é uma feira B2B de caráter profissional para atender os visitantes e expositores através da exposição de tecnologias ambientais, conteúdos de alta qualidade, networking e prospecção de negócios inovadores

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ntre os dias 26 e 28 de junho de 2018, São Paulo vai receber a ECOMONDO BRASIL - Feira Internacional de Soluções Sustentáveis para o Meio Ambiente, no Transamerica Expo, em São Paulo, SP. Trata-se da edição para a América Latina da segunda maior feira do mundo no setor de sustentabilidade, a Ecomondo, que acontece na Itália há mais de 20 anos. Na exposição brasileira os assuntos principais e áreas temáticas englobam a Energia, com foco no Biogás; e a Gestão de Resíduos Sólidos e Urbanos, com destaque para a Reciclagem Automotiva.

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Segundo Renato Cordeiro, project manager do evento, a ECOMONDO BRASIL é uma feira focada e estritamente voltada para o setor de bens e serviços ambientais. “Com destaque para os temas Resíduos e Energia, serão realizadas diversas atividades dinâmicas e demonstrativas, como a Ilha da Reciclagem Automotiva e palco de inovações. Além da exposição das principais novidades e mais promissoras tendências do setor, durante os três dias serão oferecidos conteúdos de alto nível para a capacitação, atualização e formação profissional”, explica

Organizada para ser o um verdadeiro ecossistema de soluções ambientais, a ECOMONDO BRASIL tem como proposta apresentar para o mercado industrial e de serviços um meio de diálogo, aproximação com as principais tendências globais e promoção de negócios entre as partes envolvidas: governo, empresas privadas, consultores e profissionais da área. “A exemplo da Ecomondo Itália, nossa ideia é criar um evento diferenciado que proporcione um momento de atualização profissional. Por isso, nossa filosofia é criar conteúdos para um público certo, qualificado, proporcionando aplicações práticas com resul-


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Voltada para a interlocução ambiental, a programação conta com as seguintes iniciativas: SISSMA – Simpósio Internacional de Soluções Sustentáveis para o Meio Ambiente A programação, elaborada por um Comitê Científico que é presidido pela professora Tatiana Tucunduva P. Cortese, abordará os temas: Palestra Magna de Abertura – Os Desafios da Gestão Sustentável; 1º Painel Gestão de resíduos: interface

dos Municípios com a Logística Reversa; 2º Painel - Inovação no Ambiente Urbano: Construção e Uso Sustentável, os quais apresentam conteúdos que são imprescindíveis para qualquer empresário, pesquisador, gestor público ou profissional ligado ao setor de meio ambiente e sustentabilidade. Todos os painéis contarão com debates entre o público e os palestrantes. Palco de Inovações Os visitantes poderão assistir gratuitamente as diversas palestras programadas para os três dias de evento. Com foco principal no potencial do Biogás no

Brasil, especialistas renomados abordarão temas como a gestão de resíduos eletroeletrônicos, reciclagem de resíduos da construção civil, DD 38 para a gestão de áreas contaminadas, entre outras. Ilha da Reciclagem Automotiva Pela primeira vez no País, o evento vai trazer demonstrações sobre o processo de desmonte e aproveitamento de componentes veiculares. A proposta é mostrar as perspectivas do setor, amparada na lei nº 12.977, que regulamentou a atividade dos Desmontes Automotivos em São Paulo, abrindo novas oportunidades de negócios no mercado.

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tados efetivos construindo, assim, uma cultura de sustentabilidade contínua para os profissionais do setor”, destaca Cordeiro.


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Celebridade em quatro rodas Fatos e curiosidades que ajudaram a transformar o Mustang em celebridade

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esde a sua criação, o Ford Mustang é dono de uma história única dentro da indústria automobilística mundial. Nesta semana, que marca o aniversário de 54 anos do modelo e a confirmação de que em 2017 ele foi o cupê esportivo mais vendido do mundo, pelo terceiro ano consecutivo, aproveitamos para reunir alguns fatos que mostram a sua forte presença na música, no cinema e no mundo das celebridades. A transformação do Mustang em ícone cultural não é um fenômeno recente. Na verdade, ele já nasceu “superstar”, com 22 mil unidades vendidas já no primeiro dia de lançamento, em 1964. Outro dado que impressiona é a longevidade do seu sucesso: hoje, é o carro mais curtido no Facebook, com mais de 8,5 milhões de likes. Há mais de 50 anos, o Mustang tem sido o carro preferido por celebridades. Nessa lista estão desde Jim Morrison, vocalista do The Doors, e o comediante Jay Leno até o ex-presidente dos EUA Bill Clinton e o ator Charlie Sheen.

O esportivo atuou em mais de 3.800 produções do cinema e da TV e conta com sua própria estrela na calçada da fama, em Hollywood. Seu sucesso na telona incluem três filmes de James Bond: “007 Contra Goldfinger”, “007 Contra a Chantagem Atômica” e “007: Os Diamantes São Eternos”.; e também foi protagonista em “Bullitt” e “60 Segundos”. O clássico francês “Um Homem, Uma Mulher” e o suspense “Instinto Selvagem” são outros pontos altos da sua carreira cinematográfica. Entre outras produções de TV, apareceu em “As Panteras”, a série americana de maior sucesso dos anos 70.

Na música, o Mustang não só estrelou clipes de sucesso – como “La Woman”, do The Doors, “Livin’la Vida Loca”, de Ricky Martin, e “Shut Up and Drive”, de Rihanna – como inspirou composições de grandes astros. Entre elas, “Mustang Sally”, de Wilson Pickett, “My Ford Mustang”, de Chuck Berry, e “Rollin’ In My 5.0”, do Vanilla Ice. A indústria de brinquedos também se rendeu ao charme do Mustang. Ele foi uma das 16 miniaturas lançadas originalmente pela Hot Wheels e teve diversos modelos conversíveis incluídos na coleção da boneca Barbie.


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