Revista Sincopeças-SP 552

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Revista

colunista

Ano 47 . Edição 552. Jul/18

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Habilidade para

os negócios Empreendedor precisa entender o ciclo de vida da empresa para conduzir seus negócios, pois a má gestão pode levá-lo à falência

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gestão e direito

varejo em foco

Abono aos comerciárioss

Atendimento mágico

acontece

revista sincopeças-SP

Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos

a mídia oficial do setor

Sincopeças apoia fim do imposto sindical


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A Albarus está de volta. Quem conheceu poderá matar a saudade. Quem não conhece, prepare-se para uma relação de confiança que nem o tempo pode apagar. Qualidade que marcou época e conquistou o coração do Brasil. Albarus. Qualidade que transmite segurança. albarus.com.br

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editorial

Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br

presidente Francisco Wagner De La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho 1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes 2º secretário Edson Shosaburo Koga 1º tesoureiro Álvaro Pereira diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra Israel Bovolini

EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP reportagens Majô Gonçalves e colaboradores projeto gráfico, marketing e comercial INSIGHT TRADE Amanda Castro Carla Norcia Leandro Gatti Marcela Leite Tel.: +55 11 2060-1034 carla.norcia@insighttrade.com.br www.insighttrade.com.br

conselho fiscal Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior 1° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Francisco Wagner De La Tôrre 2° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira

cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira conselho editorial: Carla Nórcia – Insight Trade Francisco Wagner De La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo impressão: Duograf Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo publicação online www.portaldaautopeca.com.br/ revista-sincopecas/

Publicação em migração para versão digital

Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP

Parceiro para

a qualificação

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ais uma vez, abordamos em nossa reportagem de capa a gestão dos negócios. Tratamos esse assunto de forma recorrente exatamente porque, no momento de grandes dificuldades econômicas como esta que atravessamos, somente através da boa gestão a empresa pode se perenizar. O empreendedor precisa entender o ciclo de vida da empresa para conduzir seus negócios, pois a má gestão pode levar o empreendimento à falência em pouco tempo. No Brasil, mais da metade das empresas fecha as portas em até cinco anos de vida, resultado da falta de geração de riqueza que leve o negócio para frente. Entendemos que essa crise não representa o fim dos tempos, não crescerá grama no asfalto por conta dela e tudo isso vai passar porque o Brasil tem vocação para se consolidar como uma grande nação e a capacidade que a sociedade brasileira tem para reagir sobre suas crises econômicas – e também sobre essa crise política – é enorme. O empresário deve ser cauteloso nos bons momentos para evitar saldos negativos em períodos de baixa nos negócios. Vamos superar esse momento e quem estiver devidamente estruturado, no que concerne a sua gestão, e consequentemente preparado para quando vier o ciclo de crescimento, ele sairá na frente. Um dos aspectos mais importantes da boa gestão é, antes de tudo, o próprio empresário – e seu staff, que decide sobre o negócio – se preparar de forma acadêmica, com informações qualificadas, e somente através de treinamentos de boa qualidade, ele consegue se atualizar e se aprimorar. Para isso, o empresário deve enxergar o Sincopeças como parceiro no fornecimento de informações e qualificação para as grandes tendências, para o aprimoramento da sua gestão, dos seus gestores e também dos seus colaboradores.

Boa leitura.

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03 editorial 06 gestão e direito 12 varejo em foco 16 acontece 24 capa 32 artigo 34 giro 38 sustentabilidade 52 fica a dica


índice

CONHEÇA O

SINCOPEÇAS-SP

O SINCOPEÇAS-SP atua há 77 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveram criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.

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APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP

REALIZAÇÃO DE FÓRUNS DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL

NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA

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INMETRO CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO

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ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS

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SINCOPECAS/


gestão e direito

Segurança jurídica para empresas e funcionários Portaria n.º 349 estabelece regras voltadas à Lei da Reforma Trabalhista em relação a contratação de autônomo, jornada intermitente, gorjetas e comissão de representantes

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Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) editou a Portaria n.° 349 para esclarecer os pontos da Lei nº 13.467/2017, chamada de “Reforma Trabalhista”, relacionados à contratação de autônomo, contrato por jornada intermitente, média dos valores pagos a título de gorjeta e comissão de representantes nas empresas – esses pontos foram objeto da Medida Provisória n.º 808/2017, que perdeu a eficácia em 23 de abril de 2018. A portaria, publicada no dia 24 de maio de 2018 no Diário Oficial da União (DOU), não tem efeito de lei, mas pode ser usada como parâmetro caso a caso. Para a assessoria técnica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a nova portaria traz mais segurança jurídica para empresas e funcionários.

Veja ponto a ponto as regras estabelecidas pela portaria: Contratação do autônomo O texto original da Lei n.º 13.467, que voltou a vigorar desde o dia 23 de abril, data em que a MP 808 perdeu validade, é claro quanto à possibilidade de contratação de autônomo, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, desde que as formalidades legais sejam atendidas. Do contrário, haverá o risco de reconhecimento de vínculo de emprego. O Ministério do Trabalho, no entanto, entendeu por bem reforçar não apenas essa autorização como também deixar claro que o profissional autônomo pode oferecer seus serviços a outros tomadores, ainda que atuem no mesmo ramo de atividade do contratante originário, podendo recusar demandas,

observadas eventuais restrições e penalidades contratuais. Do ponto de vista técnico, a FecomercioSP entende que a portaria seria inclusive desnecessária em relação à contratação do autônomo, porque o contrato firmado com esses profissionais tem natureza comercial, portanto, em tese, sequer deveria constar da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Jornada intermitente O texto da Portaria do MTE confere mais segurança jurídica no caso de contrato de trabalho intermitente. A FecomercioSP analisa que as regras contidas nos artigos 3º, 4º, 5º e 6º estão de acordo com a legislação trabalhista vigente por definir: - A necessidade de ajustes contratuais pertinentes a turnos; - O período de inatividade não será considerado tempo à dis-


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Mesmo sem efeito de lei, portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) pode ser usada como parâmetro caso a caso (Arte: TUTU) impactar em jornadas sujeitas a regras especiais conforme o que ocorre no comércio, sujeito à Lei n.º 12.790/2013, conhecida como “Lei do Comerciário”. Nesses casos, a aplicação de jornadas diferenciadas depende de autorização em negociação coletiva. Gorjetas A portaria reforça a necessidade de incluir na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), além do salário fixo, a anotação da média dos valores das gorjetas referente aos últimos 12 meses.

Comissão de representantes dos empregados A portaria esclarece que o papel da comissão de representantes dos empregados é diferente dos sindicatos, sendo que uma não pode substituir a outra. Enquanto o sindicato tem o objetivo de defender os direitos e os interesses coletivos ou individuais de determinada categoria, as empresas de mais de 200 empregados devem ter um representante dos funcionários para promover o entendimento direto com os empregadores. Fonte: FecomercioSP

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posição do empregador, sendo indevida a remuneração nesse tempo, sob pena de descaracterização do contrato intermitente; - Que o empregador efetuará o recolhimento das contribuições previdenciárias do empregado, além de realizar o depósito do FGTS com base nos valores pagos mensalmente e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações. No caso do contrato de trabalho intermitente, a Entidade recomenda cautela, uma vez que uma jornada diferenciada pode


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Abono aos comerciários FecomercioSP esclarece pagamento de abono aos comerciários. Documento traz informações sobre Convenções Coletivas de Trabalho de 2017/2018

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Veja a íntegra do comunicado: Aos sindicatos filiados à FECOMERCIOSP, empresas e escritórios contábeis.

Complementando informações sobre a celebração, pela FECOMERCIOSP, de Convenções Coletivas de Trabalho com a FECOMERCIÁRIOS (comerciários do interior) e Sindicato dos Comerciários de SP (comerciários da capital) relativas à data-base de 1º de SETEMBRO, vimos esclarecer o quanto segue: ABRANGÊNCIA – Ambas as normas assinadas somente se aplicam à base inorganizada da

FECOMERCIOSP. Por essa razão é que consta dos textos das referidas convenções cláusula dispondo sobre a possibilidade de ADESÃO de outros sindicatos patronais do comércio às normas celebradas, através de simples manifestação, dirigida exclusivamente à FECOMERCIOSP. A adesão é voluntária, sendo uma manifestação unilateral de vontade do sindicato patronal. REAJUSTE – As cláusulas econômicas, incluindo-se o reajuste dos

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s sindicatos filiados à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que tenham aderido às Convenções Coletivas de Trabalho (2017/2018) assinadas com as categorias dos Comerciários, tanto da capital, quanto do interior, podem acessar um documento com esclarecimentos referentes às suas cláusulas. A FecomercioSP disponibiliza o comunicado com informações que contém, também, a questão do abono concedido aos comerciários que integrem o quadro de empregados em 31 de agosto de 2017. Segundo a Convenção, o valor de R$ 300 tem como critério de pagamento duas parcelas fixas, de R$ 150 cada. O abono deve ser pago nos meses de maio e junho de 2018, juntamente com os salários referentes ao mesmo período.


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salários em geral e dos pisos salariais, foram reajustadas de forma linear mediante a aplicação do índice integral, e de uma única vez, do INPC/IBGE do período compreendido entre 1º de SETEMBRO de 2016 a 31 de AGOSTO de 2017, correspondente a 1,73% (um vírgula setenta e três por cento). DIFERENÇAS – Eventuais diferenças salariais dos meses de SETEMBRO, OUTUBRO, NOVEMBRO e DEZEMBRO de 2017 e JANEIRO de 2018, inclusive do 13º salário e férias, poderão ser pagas juntamente com as folhas de pagamento dos meses de competência de FEVEREIRO, MARÇO e ABRIL de 2018. ABONO – Foi ainda concedido um abono de R$ 300,00 (trezentos reais) a ser pago em até duas parcelas iguais de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) juntamente com os salários dos meses de competência de MAIO e JUNHO de 2018. Esta verba é devida a todos os comerciários que integravam o quadro de empregados da empresa em 31 de AGOSTO de 2017 e será paga de forma integral, independentemente da data de admissão do empregado. Em relação aos encargos previdenciários, não haverá incidência da contribuição devida ao INSS, tendo em vista que a Lei previdenciária n° 8.212/1991, em seu art. 28, §9°, alínea “e”, item 7, prevê que não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente, as importâncias recebidas a título de ganhos

eventuais e os abonos expressamente desvinculados do salário. O Decreto 3.048/1999, por sua vez, estabelece no art. 214, § 9º, V, “j” que não integra o salário de contribuição abonos expressamente desvinculados do salário por força de lei. Pois bem, em uma breve retrospectiva lembramos que a Lei 13.467/2017 conhecida como reforma trabalhista, conferiu nova redação ao art. 457, § 2°, da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, que passou a vigorar a partir do dia 11/11/17, estabelecendo que os abonos não teriam, em princípio, natureza salarial, mesmo que pagos habitualmente, e, portanto, não sofreriam incidência de encargos trabalhistas e previdenciários. Vale ressaltar que além das alterações promovidas pela reforma trabalhista na CLT, houve também uma modificação importante na Lei n° 8.212/1991, que se refere à inserção de abonos e prêmio na alínea “z”, do art. 28, §9°, item 7. Desta forma, ainda que a Medida Provisória – MP n° 808 tenha suprimido temporariamente o abono da CLT, a legislação previdenciária permaneceu incólume, portanto, concluímos pela não incidência da contribuição destinada ao INSS mesmo durante a vigência da referida MP, cuja caducidade ocorreu no último dia 23 de abril. No que se refere ao FGTS, o art. 15 da Lei nº 8.036/90 estabelece a obrigatoriedade do depósito

em conta bancária vinculada da importância correspondente a 8% por cento da remuneração paga ou devida no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e o 13º. Sendo assim, por força do disposto na MP 808/2017, que retirou o abono do art. 457 da CLT, essa contribuição não abrangerá o abono. Por fim, esclarecemos que haverá incidência do IR, nos termos do inciso I, do art. 7º da Lei nº 7.713/88. CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PROFISSIONAL – A cláusula referente à CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL DOS EMPREGADOS, em ambos os casos, foi redigida de forma a dar maior segurança jurídica às empresas, inclusive, no caso da norma celebrada com a FECOMERCIÁRIOS, com menção às determinações estabelecidas na sentença prolatada nos autos da Ação Civil Pública nº 010430010.2006.5.02.0038, da 38ª Vara do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, transitada em julgado, bem como à decisão de REPERCUSSÃO GERAL proferida nos autos DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO nº 730.462 STF, 24/05/2014. No caso relativo aos Sindicato dos Comerciários da Capital, conforme acordo firmado nos autos do Processo nº 0000207- 76.2015.5.02.0071 (Ação Civil Pública - 71ª Vara do Trabalho de SP - Proc. Original nº 000283980.2012.5.02.0071).


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A despeito da Lei 13.467/17 estabelecer a necessidade de autorização do empregado para que os descontos sejam efetuados, ela não prejudica o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, nos termos do que dispõe o inciso XXXVI do art. 5º da Constituição Federal. Por essa razão, ressaltamos que ambas as redações preveem o exercício do direito de oposição pelo empregado base-

ado nas decisões proferidas nos respectivos processos judiciais. Foram feitas, ainda, algumas adequações à Lei nº 13.467/17 (Reforma Trabalhista), dentre as quais destacamos: - ASSISTÊNCIA SINDICAL NAS RESCISÕES CONTRATUAIS – Passou a ser opcional. - COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO – Ampliação do prazo para compensação de 120 dias para 180

dias, especialmente, no Interior. - ACORDOS COLETIVOS – Participação do sindicato patronal na intermediação das tratativas, garantindo maior segurança jurídica aos representados. - GARANTIA DE EMPREGO NO RETORNO DAS FÉRIAS – Fixação de proporcionalidade em decorrência do possível fracionamento das férias, especialmente, na Capital. Fonte: FecomercioSP

Sinergias em movimento. de 11 a 15. 9. 2018 Nunca se viu a mobilidade de forma tão variada. Para além de equipamento, partes, acessórios, gestão e serviços, a indústria dos pneus está pela primeira vez representada em Frankfurt. Automechanika e REIFEN – duas feiras líderes a nível mundial no ponto mais internacional da Alemanha: aproveite as sinergias criadas pelos negócios dos pneus e das estações de serviço no maior evento do setor desde o princípio da Automechanika! www.automechanika.com info@brazil.messefrankfurt.com Tel. +55 11 3958-4370

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varejo em foco

Atendimento mágico Como encantar e surpreender clientes *Por Erik Penna

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e você pode sonhar, pode realizar.” (Walt Disney). Uma das principais atitudes do empreendedor de sucesso é atrair, reter e encantar seus clientes internos e externos. Mas será que para encantar e surpreender nossos clientes precisamos de muito dinheiro? Em um dia descontraído de

passeio com minha família, descobri a resposta para essa pergunta. Minha filha Mariana e eu estávamos no parque Magic Kingdom da Disney, em Orlando, esperando na fila para embarcar na atração Dumbo. Durante a espera, minha filha avistou e me pediu um sorvete com o formato da cabeça do Mickey.

Saí correndo para comprar e voltei bem na hora da nossa vez. Acontece que o funcionário responsável pela atração nos advertiu de que não poderíamos ingressar no brinquedo com o sorvete. Nessa hora em que a decepção de minha filha se misturava com sua expectativa, outro funcionário da Disney, observan-


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um novo celular e, junto com o aparelho, adquiri um plano mensal de dados com valor fixo para acesso ilimitado à internet. Um mês depois recebi a conta e, para minha surpresa, o valor referente ao acesso à internet estava absurdamente alto. Fiquei aborrecido, mas como eu havia feito um plano com valor fixo, voltei na loja e procurei a mesma atendente “A” que havia me vendido o aparelho e o plano. Ao relatar o problema, ela disse que não poderia fazer absolutamente nada e que eu deveria telefonar para o Call Center da operadora de telefonia. Isso é mesmo o mais fácil, o que tantos atendentes respondem diante de uma reclamação semelhante, e aquela pessoa atuou como de costume. Foi então que naquele dia conheci a atendente “X”, uma profissional extraordinária, ou seja, que não age conforme o costume geral, mas sim de forma excepcional, rara, que se distingue entre os indivíduos da mesma profissão. A atendente “X” foi até mim e disse: “Sim, eu posso fazer algo pelo senhor?”. Pediu para que eu sentasse, e me serviu um café e uma água. Enquanto isso, ela pediu para ver a conta que eu havia recebido. Em seguida ela informou que seria necessário fazer uma ligação para o Call Center da operadora, mas que ela poderia fazer isso para mim, e de fato fez. Ao final da conversa dela com a atendente da empresa de telefonia, só me colocou na linha

apenas para confirmar alguns dados pessoais e o problema foi solucionado. A mesma loja, o mesmo produto, a mesma situação e atitudes bem diferentes: uma disse que não era com ela e a outra disse que ela poderia fazer algo por mim e fez a diferença. Alguns dias depois recebi a nova conta com o valor correto. Retornei à loja para agradecer pela excelência no atendimento e aproveitei para comprar alguns acessórios. Adivinha com qual vendedora? Precisamos levar mais a sério o pensamento de Alan Ryan: “Não trabalhamos apenas para ganhar dinheiro, mas para encontrar o significado de nossas vidas. O que fazemos é grande parte do que somos”. Repare que, com o advento e crescimento constante do comércio eletrônico, as lojas físicas terão que se aprimorar, principalmente no atendimento ao cliente, se quiserem sobreviver. Devem especializar-se no pós-venda, no relacionamento com as pessoas, proporcionando experiências diferenciadas e, sobretudo, descobrindo, contratando e retendo pessoas que fazem a diferença com atitudes que contribuem para melhores resultados da organização. Fazer o fácil, muita gente faz. Fazer o que é preciso, o algo mais, isso pouca gente faz. Somente os profissionais extraordinários, capacitados e apaixonados pela profissão oferecem um verdadeiro atendimento mágico e, assim, encantam e fidelizam. Fonte: Revista Mercado Automotivo

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do o que se passara, disse a ela para não ficar triste, pois ele seria o guardião do sorvete, e que, ao final da atração, ele estaria lá, esperando por ela na saída com o sorvete intacto. Ela adorou a ideia, subimos no elefantinho voador, e eu fiquei pensando como ele faria para entregar o sorvete intacto para a Mariana após 5 minutos de exposição ao intenso calor da Flórida. Esgotado nosso tempo no brinquedo, Mariana saiu correndo para encontrar o funcionário e ficou surpresa quando ele apareceu de repente e lhe entregou o sorvete novinho conforme prometido. Ela saiu pulando de alegria e eu perguntei ao funcionário como ele havia conseguido tal proeza. Ele respondeu: Sempre queremos propiciar momentos mágicos aos convidados Disney, meu líder me dá autonomia para eu tomar decisõespara que isso aconteça. Então, fiquei observando o brinquedo e, quando sua filha veio correndo em minha direção, peguei um sorvete novo no carrinho, tirei a embalagem e entreguei a ela. Fantástico, com menos de 3 dólares eles conseguiram surpreender e encantar! Não é por acaso que, conforme pesquisa da APCO Worldwide, a Disney é a marca mais amada do planeta. Já aqui no Brasil tive uma experiência de compra que diferencia os profissionais normais dos extraordinários. Num final de semana fui a uma loja para comprar


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O vendedor profissional Conheça o papel do vendedor profissional na atualidade *Por Mário Rodrigues

surge a primeira figura do vendedor profissional moderno. O breve relato ajuda a compreender que a atividade do vendedor passou por diversas mudanças, sempre com foco no avanço tecnológico e, principalmente, no comportamento dos consumidores. Agora, em um mundo em que todos estão conectados, o tempo todo, com a possibilidade de comprar tudo pela internet, qual é a real função de um vendedor profissional dentro de um estabelecimento? A resposta é simples: o papel do especialista é ser um consultor. Mas, na prática, a questão é um pouco mais complexa. Na era digital, o consumidor tem acesso a todas as informações dos produtos, as vantagens e desvantagens, consegue comparar os preços praticados no mercado e, talvez o mais importante, avalia a experiência que outras pessoas tiveram ao comprar o mesmo item.

Dentro de todo o universo de possibilidades virtuais, as pessoas são bombardeadas de ofertas encontram um enorme leque de opções. Porém, com essa superexposição, fica difícil escolher. É nesse momento que o cliente prefere ir à loja física, pois precisa ver e avaliar de perto o produto, além de ter uma relação interpessoal com um consultor que o ajude a tomar uma decisão de compra. Os consumidores gostam da ideia de ter alguém que se importe com as suas necessidades. O bom profissional, treinado, capacitado com as técnicas fundamentais das vendas e, acima de tudo, que saiba identificar o perfil e as necessidades dos clientes, certamente vai promover uma boa experiência, conquistar a confiança e até mesmo fidelizar o cliente. Quando o assunto é vendas, esse é o grande desafio do mundo moderno.

*Mário Rodrigues é diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas)

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ntes de responder qual é a função de um vendedor profissional nos tempos de hoje, é preciso contextualizar as mudanças que esses especialistas passaram no decorrer dos anos. Afinal, a profissão é considerada uma das mais antigas do mundo. Para se ter uma ideia, as pessoas vendem e negociam antes mesmo do surgimento da moeda, desde o período do escambo, quando era preciso apenas falar das características dos produtos ou serviços prestados. Com o passar dos anos, após a criação do dinheiro e a Revolução Industrial, o cenário mudou, pois a produção passou a exceder a quantidade necessária para o consumo. Nesse contexto, o artesão que antes confeccionava um sapato por vez, com o processo evolutivo, passou a ter uma máquina que poderia produzir três ao mesmo tempo. Ou seja, com mais pares para vender, era preciso fomentar o consumo. Assim,


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Supremo mantém fim do imposto sindical obrigatório O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 6 votos a 3, manter a extinção da obrigatoriedade da contribuição sindical, aprovado pelo Congresso no ano passado como parte da reforma trabalhista

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Desde a reforma, o desconto de um dia de trabalho por ano em favor do sindicato da categoria passou a ser opcional, mediante autorização prévia do trabalhador. A maioria dos ministros do STF concluiu, nesta sexta-feira, que a mudança feita pelo Legislativo é constitucional. O ministro Alexandre de Moraes, que votou nesta sexta-feira para que o imposto seja facultativo, avaliou que a obrigatoriedade tem entre seus efeitos negativos uma baixa filiação de trabalhadores a entidades representativas. Para ele, a Constituição de 1988 privilegiou uma maior liberdade do sindicato em relação ao Estado e do indivíduo em relação ao sindicato, o que não ocorreria se o imposto for compulsório. “Não há autonomia, não há a liberdade se os sindicatos continuarem a depender de uma contribuição estatal para sobrevivência. Quanto mais independente economicamente, sem depender do dinheiro público, mais fortes serão, mais representativos serão”, afirmou Moraes. “O hábito do cachimbo deixa a boca torta”, disse o ministro Marco Aurélio

Plenário do Supremo Tribunal Federal durante julgamento sobre obrigatoriedade da contribuição sindical (Foto: Carlos Moura/STF)

Mello, concordando com o fim da obrigatoriedade. Como votaram os ministros Votaram para que o imposto continue opcional a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e o os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux, que foi primeiro a divergir e a quem caberá redigir o acórdão do julgamento.

Em favor de que o imposto fosse compulsório votaram os ministros Rosa Weber, Dias Toffoli e Edson Fachin, relator das ações diretas de inconstitucionalidade que questionavam o fim da obrigatoriedade. Não participaram do julgamento os ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Em seu voto, no qual acabou vencido, Fachin sustentou que a Constituição de 1988 foi precursora no reconhecimento de


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diretos nas relações entre capital e trabalho, entre eles, a obrigatoriedade do imposto para custear o movimento sindical. “Entendo que a Constituição fez uma opção por definir-se em torno da compulsoriedade da contribuição sindical”, afirmou. O Supremo começou a julgar ontem (28) ações protocoladas por diversos sindicatos de trabalhadores contra alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), feitas pela Lei 13.467/2017, a reforma trabalhista. Entre os pontos contestados está o fim da contribuição sindical obrigatória.

Federações sindicais As dezenas de federações sindicais que recorreram ao STF alegam que o fim do imposto sindical obrigatório viola a Constituição, pois inviabiliza suas atividades por extinguir repentinamente a fonte de 80% de suas receitas. Para os sindicatos, o imposto somente poderia ser extinto por meio da aprovação de uma lei complementar, e não uma lei ordinária, como foi aprovada a reforma. Durante o julgamento, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, defendeu a manutenção da lei. Segundo a minis-

tra, a contribuição sindical não é fonte essencial de custeio, e a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) prevê a possibilidade de recolhimento de mensalidade e taxas assistenciais para o custear das entidades. “Esse aprimoramento [da lei] é salutar para o Estado Democrático de Direito, que não inibiu, por parte das entidades, o seu direito de se estruturar e de se organizar. Há no Brasil, aproximadamente, 17 mil entidades sindicais, a revelar que essa liberdade sindical vem sendo bem observada”, argumentou a advogada-geral da União.

Fonte: Agência Brasil (por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil | Edição: Kleber Sampaio)

Sincopeças apoia fim da obrigatoriedade Há que se ressaltar que os sindicatos ainda ficaram com a prerrogativa da negociação da Convenção Coletiva de Trabalho e essa prerrogativa demanda recursos. Portanto, há que se buscar novas formas de financiamento para que o sindicato continue exercendo representatividade. O sindicato ganha mais relevância ainda por conta dessa prerrogativa legal, no momento em que o acordado prevalece sobre o legislado, ou seja, tudo que for negociado entre o sindicato patronal, representante da categoria econômica, e o sindicato laboral, representante dos trabalhadores, tem mais força que a lei ordinária. O

limite disso é que esse acordado não pode ferir lei complementar ou o que está previsto na Constituição, mas ele tem força legal. Com relação ao desconto em folha da contribuição dos funcionários, a orientação do Sincopeças é que a empresa desconte aquilo que for autorizado expressamente por escrito pelo funcionário, e guarde essa autorização. Aqueles que não concordarem com o desconto, orientamos que a empresa também recolha uma manifestação por escrito sobre esta não autorização. Francisco Wagner De La Tôrre Presidente

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A decisão do STF de suspender a obrigatoriedade da contribuição sindical não foi técnica, foi política. Não cabe a uma lei ordinária deliberar sobre imposto sindical, uma vez que parte desses recursos é revertida para o FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador, por isso o Supremo se manifestou politicamente. Nós do Sincopeças somos favoráveis ao fim da obrigatoriedade, muito embora os sindicatos continuem tendo papel fundamental na defesa dos interesses da categoria econômica que representam, no caso do Sincopeças, especificamente o comércio varejista de autopeças do Estado de São Paulo.


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UGT alerta: Imposto Sindical acaba, mas sindicatos continuam O fim da obrigatoriedade da contribuição sindical confirmado pelo Supremo Tribunal Federal não foi nenhuma surpresa para a UGT – União Geral dos Trabalhadores. Há mais de um ano, a UGT e suas entidades filiadas estão mobilizadas e focadas em se

reinventar e reestruturar o que for preciso para aumentar o nível de sindicalização. Esta ação é fundamental para continuar atuando como legítima representante e defensora dos direitos da classe trabalhadora, da cidadania e do bem-estar social.

O movimento sindical continua atuante. O trabalhador precisa, mais do que nunca, de proteção e representatividade. “A mobilização é o nosso dia a dia e há urgência da UGT em atender o trabalhador nesse momento de crise e desemprego”, dia a União Geral dos Trabalhadores.

Votos dos ministros

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Edson Fachin Relator das ações, Fachin votou nesta quinta (28) em favor da obrigatoriedade da contribuição Sindical. Considerou que a Constituição de 1988 reforçou o papel dos sindicatos na representação dos trabalhadores, dando a eles várias atribuições em defesa de suas categorias. “A inexistência de fonte de custeio obrigatório inviabiliza a atuação do próprio regime sindical previsto na Constituição [...] Sem pluralismo sindical, a facultatividade da contribuição destinada ao custeio dessas en-

tidades, tende a se tornar instrumento que obsta o direito à sindicalização”, afirmou o ministro. Luiz Fux Após o voto de Edson Fachin, o ministro Luiz Fux apresentou o voto, divergindo do relator. Fux defendeu o fim da contribuição sindical obrigatória. Para ele, não se pode impor ao trabalhador o pagamento do valor já que a Constituição assegura que ninguém é obrigado a se filiar a um sindicato. “Não se pode impor que a contribuição sindical seja obri-

gada a todas as categorias já que a carta magna afirma que ninguém é obrigado a se filiar a entidade sindical”. Alexandre de Moraes Contrário à contribuição obrigatória, Alexandre de Moraes foi o segundo a votar pela validade da regra do pagamento facultativo. Ele disse que a Constituição de 1988 marcou uma fase de maior liberdade sindical, no qual o Estado não atua de forma “centralizadora e paternalista” junto às entidades sindicais.


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Fachin, segundo o qual o financiamento das entidades integra um “sistema sindical” de proteção ao trabalhador, previsto na Constituição, que não pode ser alterado por meio de uma lei comum. “Não tenho simpatia nenhuma pela contribuição sindical obrigatória, mas há um sistema que emerge da Constituição. Como vamos mexer na parte sem alteração do todo?”, disse a ministra.

Luís Roberto Barroso Contrário à obrigatoriedade do pagamento, o ministro Luís Roberto Barroso também rebateu a tese de que a mudança exigiria uma mudança na Constituição ou uma lei complementar, que demandam mais apoio parlamentar, como sustentavam as centrais sindicais. “Eu não acho que haja um sistema que seja imutável pelo legislador ordinário. Se considerarmos que tudo está engessado, estamos impedindo que as maiorias governem e estaremos presos às decisões do constituinte de 1988. Esse modelo sindical não é imutável”, disse o ministro.

Dias Toffoli Dias Toffoli votou pela volta da obrigatoriedade, sob o argumento de que a facultatividade no pagamento não pode ocorrer de forma repentina, mas sim por meio de uma transição para possibilitar a manutenção das entidades. “Não é possível essa subtração que houve da contribuição sindical sem ter preparado essa transição, sem ter preparado essa assunção da sociedade civil [sobre os sindicatos] com menos Estado”, afirmou o ministro.

Rosa Weber Favorável à cobrança obrigatória, Rosa Weber seguiu o argumento do relator, Edson

Gilmar Mendes Gilmar Mendes votou a favor da regra da facultatividade. Afirmou que anteriormente à reforma trabalhista havia um modelo “subsidiado” ao associativismo sindical, no qual o Estado mantinha as entidades

impondo o pagamento da contribuição aos trabalhadores. “Não se cuida de suprimir um modelo de sustentabilidade do sistema, mas simplesmente de fazer com que os sindicatos sejam sustentados como todas as demais associações, por contribuições voluntárias, o que vai exigir de todos um esforço de trazê-los para essa participação”, disse o ministro. Marco Aurélio Mello Marco Aurélio Mello também votou contra a obrigatoriedade. Considerou que a contribuição não tem um caráter de tributo, cuja cobrança é compulsória para manutenção do Estado. “Visa sim ao fortalecimento das entidades sindicais”, acrescentou o ministro. (11h16). “Em 2016, as entidades arrecadaram quase R$ 2,9 bilhões”, disse. Cármen Lúcia Última a votar, Cármen Lúcia formou a maioria contra a volta da obrigatoriedade. Considerou a importância dos sindicatos, mas que que a facultatividade não afronta a Constituição. “Considero que essa mudança leva a um novo pensar a sociedade lidar em todas as áreas, que não fica dependendo de um estado que fique a acudir a todas as demandas”. Fonte: G1 (Renan Ramalho, Brasília)

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“Não é razoável que o Estado tenha que sustentar um sistema com 16 mil sindicatos, só que com aproximadamente 20% só dos trabalhadores sindicalizados. Há algo de errado. Não há uma representatividade, e onde falta representatividade não há legitimidade. Há um vácuo. Esse déficit talvez decorra das facilidades possibilitadas aos sindicatos por uma contribuição compulsória, chamado imposto sindical”.


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Entregas autônomas Ford testa serviço de entrega com vans autônomas em Miami em parceria com empresa de entrega em domicílio

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Ford avançou mais um passo no seu programa de testes de veículos autônomos em Miami, nos Estados Unidos, em parceria com a Postmates, empresa de serviço de entrega em domicílio que trabalha com res-

taurantes, lanchonetes, lojas de ferragens e outros varejistas. Quando o cliente faz um pedido à Postmates, ele tem a opção de receber sua encomenda em uma van Transit autônoma de pesquisa.

Os veículos usados nesse programa têm todos os equipamentos e se parecem com um modelo autônomo, com uma única diferença: na verdade, eles são dirigidos por um motorista treinado. Isto porque o foco da


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pesquisa está concentrado na primeira e na última etapa da entrega. “O objetivo é testar como as empresas e os consumidores interagem com um carro autônomo e se há obstáculos a serem superados”, destaca Alexandra Ford English, do time de Negócios de Veículos Autônomos da Ford. “A nossa tecnologia de direção autônoma continua a ser testada e desenvolvida em outros veículos.” A van de pesquisa foi preparada para testar várias interfaces, como a tela sensível ao toque, os múltiplos compartimentos e o sistema de áudio externo do automóvel autônomo da Ford projetado para chegar ao mercado em 2021. Para atender vários clientes na mesma viagem, o veículo conta com três compartimentos fechados: dois traseiros e um lateral, do lado do passageiro, com diferentes tamanhos para testar a configuração ideal para cada produto. O processo de entrega é basicamente o mesmo: um funcionário da loja digita seu código de acesso na tela para abrir o compartimento e fazer a remessa do produto. Quando o carro chega ao destino, o cliente é avisado por uma mensagem de texto. Ele então digita um código para retirar a encomenda, no compartimento que é informado na tela e por luzes de sinalização. O processo é acompanhado também por orientações de áudio – um recurso que as pesquisas mostraram ser bem aceito pelos usuários. Mais de 70 empresas participam do programa da Ford com a Postmates em Miami. São negócios que já cresceram com a entrega em domicílio e têm interesse em saber como os veículos autônomos vão impactar o seu futuro. “O objetivo é facilitar ao máximo a interação das pessoas com os veículos autônomos, testando métodos diferentes para tornar as entregas eficientes tanto para os fornecedores como para os clientes”, completa a especialista.


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Sincopeças-SP participa das eleições na FecomercioSP O presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre, participou da Reunião Plenária e das Eleições das Diretorias FECOMERCIOSP e CECOMERCIO

Reeleito presidente da Federação, Abram Szajman diz que resultado demonstra a credibilidade e a confiança depositadas no trabalho conduzido por ele (Foto: Rubens Chiri/TUTU)

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oram eleitos os novos diretores que estarão à frente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e do Cecomercio do Estado de São Paulo durante os próximos

quatro anos. A votação do novo quadro diretivo foi realizada na sede da Entidade e contou com a participação de mais de 280 executivos, entre presidentes e delegados de sindicatos patronais, filiados à Federação.

Para o presidente da FecomercioSP, Abram Szajman, o resultado das eleições demonstra a credibilidade e a confiança depositadas por eleitos e eleitores no trabalho por ele conduzido. “Ser ree-


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leito presidente por empresários que lutam e acreditam no crescimento e no progresso do País, reforça o compromisso que assumi com esta casa e com toda a classe empresarial, grande responsável pelo desenvolvimento da economia. É gratificante receber o reconhecimento de pessoas que direcionam seus esforços cotidianamente a causas comuns, formando relações de parceria, amizade e profissionalismo”.

Fonte: FecomercioSP

Francisco De La Tôrre designado conselheiro do SESC Nacional FecomercioSP elege membros dos Conselhos Regionais do SESC e SENAC; presidente do Sincopeças-SP designado para o SESC Nacional

escrutinador e efetivou a posse de conselheiros, eleitos por aclamação em chapa única, para os Conselhos Regionais do SESC e SENAC. Na eleição, De La Tôrre foi designado como conselheiro do SESC Nacional. Em seguida foi realizada a Reunião Plenária. Compuseram

a mesa Abram Szajman, presidente da FecomercioSP; Pedro Herz, presidente do Conselho de Administração da Livraria Cultura; Ricardo Sennes, cientista político; e Thais Herédia, jornalista, que intermediou palestra seguida de debate sobre o atual cenário político do País.

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O presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre, participou da Reunião Plenária das Diretorias FECOMERCIOSP e CECOMERCIO, realizada em junho na sede da entidade. O encontro desdobrou-se em dois eventos. Na primeira reunião, Francisco De La Tôrre participou como


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Habilidade para os negócios Empreendedor precisa entender o ciclo de vida da empresa para conduzir os negócios. Má gestão pode levar um empreendimento à falência em pouco tempo

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maneira como o empreendedor conduz o seu negócio é um fator determinante no ciclo de vida da empresa. Ao longo dos anos, as companhias enfrentam desafios distintos conforme os seus estágios de maturidade. Para superá-los, os gestores precisam de habilidades para lidar com cada situação. No mundo dos negócios, um simples atraso ou erro de percurso pode comprometer todo o resultado empresarial.

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O empreendedor deve estar ciente de que toda decisão tomada traz consequências para o sucesso ou o fracasso do negócio. Tal qual o ser humano, a empresa passa por fases até atingir a maturidade. Diversos fatores são decorrentes dessa evolução, como o tempo de vida da empresa. Em tese, a longevidade é, em grande parte, determinada pela gestão, porque o planejamento é o que permite a empresa sobreviver por muitos anos.

Em situação oposta, uma má gestão, acompanhada de despreparo do empreendedor, pode conduzir o empreendimento à falência em pouco tempo. O maior exemplo de longevidade empresarial vem do Japão. Fundado em 718, o Hotel Hoshi Ryokan continua em operação – portanto, há 1.299 anos em atividade. Atualmente, está sob o comando do 45º descendente do fundador. Pode-se ressaltar que boa parte das empresas no Brasil é


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Empresas passam por fases até atingir a maturidade (ARTE/TUTU) pré-definidos, aprimorando processos e melhor organização. • 4ª fase: envelhecimento e morte – o decorrer dos anos pode gerar acomodação e falta de inovação. A busca por desafios é substituída pela estabilidade, e a burocracia interna cresce. Nesse momento, começa o fim da empresa, se não houver renovação. Para evitar esse fim, as empresas precisam buscar renovação. A sucessão na liderança dos negócios deve ser feita com base

no merecimento, e não no favorecimento familiar. Um recurso interessante é a elaboração de um plano de sucessão, que pode ser feito com o auxílio de consultoria especializada. Além disso, é importante buscar a profissionalização dos gestores, investindo em sistemas e treinamentos para que novas ideias possam surgir. Somente dessa forma será possível garantir a longevidade e evitar que o negócio se torne obsoleto. Fonte: FecomercioSP _

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de origem familiar. Como esse tipo de empresa leva em conta laços emocionais, uma vez que os gestores são parentes, a administração enfrenta um desafio à parte, pois a tomada de uma decisão drástica costuma ser evitada ou postergada. Como dito, a trajetória de uma empresa é semelhante à de um ser humano. Mas a empresa não precisa morrer, a não ser por decisão dos sócios. Destacamos as fases no ciclo de vida dos negócios da seguinte maneira: • 1ª fase: nascimento e infância – período em que a empresa ainda não tem uma resposta do mercado ao seu produto. Os recursos são apenas os necessários e a empresa depende diretamente do empreendedor. • 2ª fase: adolescência – há maior conhecimento do negócio e do setor em que atua. O empresário começa a delegar funções e a empresa tem sua estrutura definida. • 3ª fase: maturidade – período de prosperidade, desde que a estratégia escolhida tenha sido adequada. Trabalha-se à procura de resultados


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Os três hábitos do empresário de alto desempenho No Brasil, mais da metade das empresas fecha as portas em até 5 anos de vida, resultado da falta de geração de riqueza que leve o negócio para frente *Por Marcos Guglielmi

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m dado notório no Brasil a respeito das empresas é que mais da metade delas fecha as portas em até 5 anos de vida. Isso é resultado da falta de uma geração de riqueza que leve o negócio para frente. De modo geral o empresário não está preparado para gerar e gerir o dinheiro da empresa, e isso é um dos grandes desafios. Entretanto, dinheiro não é causa, é resultado. Então, a pergunta que fica é: o que causa a geração de riqueza de uma empresa? Quais os grandes pilares que o empresário deve trabalhar em si, e nos negócios, para que os resultados venham? Quem está no topo, normalmente o dono da empresa, é quem vai determinar o nível de resultados dela. E o que este empresário faz de forma consistente é o que vai levar a empreitada ao resultado. Estamos falando dos hábitos e atitudes que ele tem no dia a dia. Pensando nisso, listei três destes hábitos para que um empresário tenha alto desempenho, e com isso melhore sua empresa.

Testar, medir e analisar: Não fuja dos números. Hoje metodologias ágeis se tornaram famosas, e o teste passou a fazer parte constante dos movimentos de campanhas dentro das empresas. Com resultados mais rápidos se consegue corrigir o curso de ações com maior velocidade. Porém, não basta testar, é preciso medir corretamente a empresa como um todo, e após medições precisas e testes conclusivos, ainda falta analisar os dados que se obteve. Essa é talvez a principal tarefa do empresário, e ele precisa interpretar essa informação a fim de guiar a empresa para o lucro. Concentrar-se nesses aspectos é o primeiro passo. Eles fazem toda a diferença quando tornados hábitos. Comunicar: Um dos pontos mais terríveis dentro das empresas é a falta de comunicação, ou a falha dela. Isso porque a comunicação vai além do que é dito, depende da ausência de interferências e, acima de tudo, da compreensão de quem ouve. Para se

comunicar, não basta exigir que a equipe se adeque a seu perfil de locução. O empresário precisa entender seu próprio perfil e dos que trabalham com ele para manter um diálogo que será entendido e aplicado. É preciso que haja uma comunicação contínua e fluída, que não seja deixada de lado após o término de uma reunião, ou que seja impedida pela falta de compreensão do modo de trabalho do interlocutor. Sistematizar, automatizar e registrar: A grande maioria das empresas já tem uma “forma” de trabalhar, isso é certo. Ocorre que nem sempre esta forma traz resultados. Isso ocorre porque normalmente a “forma” não está sendo seguida por todos do mesmo jeito ou ela simplesmente não é eficaz. Então sistematizar é fazer com que se busque um padrão (uma forma) que seja registrada (por escrito, por exemplo), eficaz e produtiva para que a empresa obtenha o maior lucro no menor tempo. Automatização é uma forma de sistematização,


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pe. Isso permite que se conheça bem a situação para uma futura abordagem ao cliente potencial, além de permitir ao vendedor saber em que fase da venda a empresa está, e qual o próximo passo a ser dado. Tudo isso faz muita diferença no resultado final. Deixar de sistematizar, automatizar e registrar não é uma alternativa. Esses comportamentos permitem o gestor controlar melhor sua equipe e a si mesmo, sendo um exemplo e alimentando sua empresa com uma cultura de produtividade. Quando o gestor possui bons hábitos, fica mais fácil disseminar boas práticas, afinando o funcionamento da máquina empresarial. Cobrar e ser exemplo, incentivar e avaliar: essas máximas levam a um alto desempenho. Tudo isso parte

Marcos Guglielmi é treinador de empresários, empresário e sócio fundador da ActionCOACH São Paulo de cima para baixo, demandando foco e esforço, sobretudo do empresário.

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sendo que normalmente leva a menor intervenção do ser humano e maior de máquinas e softwares. Obviamente tudo isso precisa sempre ser registrado para que o desempenho da produtividade seja analisado. Vamos dar um exemplo sobre tudo isso. A maioria das empresas de pequeno e médio porte não tem um processo de vendas bem definido (a sistematização de vendas). Não estamos falando do caminho do pedido dentro da empresa e sim da forma como a empresa vende. Isso faz toda a diferença na eficácia da venda, ou seja, trazer mais resultados em menos tempo. Em seguida devemos considerar o registro. Neste mesmo exemplo de vendas, as informações deveriam ser registradas em um CRM para que todo o histórico esteja claro para toda a equi-


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A boa gestão do estoque A importância da gestão de estoques em mercados dinâmicos *Por Haroldo Eiji Matsumoto e Newton Masteguin

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entre todos os processos internos das empresas, a gestão dos estoques é sem dúvida de grande importância e um dos que tem maior impacto no fluxo de caixa e nos resultados operacionais. Antes de mais nada, devemos analisar detalhadamente a necessidade de mantermos estoques: - Atendimento imediato aos clientes, sem perda de oportunidades de venda; - Lotes mínimos negociados com os fornecedores com condições favoráveis de descontos; - Ganhos potenciais em caso de aumentos de preço. Essas devem ser as principais razões para manter um estoque. Porém, podemos fazer essa análise sob o ponto de vista do Sistema Toyota de Produção (TPS em inglês), que criou o Lean Manufacturing (Produção Enxuta) ainda na década de 1950, como metodologia de alta eficiência na produção de bens e veículos automotores. A partir da década de 1990 o TPS se tornou referência mundial quando da publicação do livro “A Máquina que mudou o Mundo”, escrita por James P. Womack e Daniel T. Jones. Eles

descreveram detalhadamente as ferramentas administrativas que levaram a Toyota, de pequena empresa familiar, a ser uma das maiores montadoras de veículos do mundo e referência quando pensamos em qualidade, confiabilidade, alto valor de revenda, entre outros bons adjetivos. Pois bem, sob o ponto de vista da Produção Enxuta, os estoques representam desperdícios! Vamos analisar isso sob a ótica da Toyota? - Estoques representam capital parado nas prateleiras e, muitas vezes, a empresa vai captar recursos nos bancos para bancar esses mesmos estoques e suas operações diárias e necessidades de fluxo de caixa; - Algumas peças ficam obsoletas e não tem mais a mesma saída. Isso é um fato evidente nesse mercado. Os lançamentos ocorrem numa velocidade bem grande. Além disso, temos também veículos importados do mundo inteiro, o que representa uma gama enorme a ser atendida; - Algumas peças podem sofrer avarias e serem danificadas durante a operação;

- Outras podem se perder por extravio ou mesmo roubo. Em resumo: quanto maior o estoque, maiores os fatores que levam ao desperdício! Na Toyota e em boa parte das montadoras com uma gestão eficiente, o estoque dura alguns minutos. A reposição ocorre no mesmo ritmo da produção (controlada pela demanda), em um sistema conhecido como Milk Run ou, Rota do Leite, baseado nas coletas de leite nas fazendas! Tudo isso dá bastante trabalho para se programar, mas o resultado é Alta Eficiência. Os benefícios de uma gestão eficiente dos estoques já ficaram evidentes, mas um dos grandes beneficiados é o fluxo de caixa mais robusto, com maior geração de capital de giro. E, com mais capital de giro ou mais caixa, muda o poder de negociação com os fornecedores. Pode-se passar a pagar à vista ou até antecipado (dependendo da estratégia da organização), criando-se condições favoráveis de maiores descontos e até no cumprimento de menores prazos de entrega!


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da de forma percentual) e das curvas ABC e XYZ é que vão determinar toda a estratégia. Esse é o ponto de partida para colocarmos essa metodologia em prática. Uma vez determinados o Ponto de Pedido e o Estoque de Segurança (fórmulas no final deste artigo), devemos eleger entre 50 a 100 produtos de maior demanda e começar por esses na aplicação dessa ferramenta. Depois de medirmos os resultados continuarmos a implementação no restante dos itens. Assim fica mais fácil de acompanhar os resultados ou corrigir alguma falha antes da total implementação. É claro que devemos ter uma estratégia ampliada, pensando em qual nicho de mercado pretendemos atingir considerando, inclusive, itens obsoletos em estoque.

Uma vez implementado e chegando ao nível de eficiência (não ter excessos ou falta de produtos), tudo deve ser reanalisado no sentido de se baixar ainda mais os níveis de estoque até o próximo nível considerado seguro, melhorando ainda mais a eficiência e, principalmente, a lucratividade! Quanto mais eficientes na gestão de estoques, maiores nossos potenciais de lucro, pois: uma boa venda começa numa boa compra! Só não podemos comprar em excesso. Isso deve ser feito pensando na demanda e na necessidade dos nossos clientes! Essa são as fórmulas simplificadas. Dependendo das características do negócio, outras flutuações devem ser levadas em conta, incrementando as fórmulas.

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Mas, talvez você, caro leitor, deva estar se perguntando: como colocar isso em prática? Como calcular nosso nível ideal de estoques? Ou até: “isso tudo me parece ser bem arriscado!”. Na verdade, a forma de se calcular o Ponto de Pedido e o Estoque de Segurança é bem conhecida. Parametrizando esses dados nos sistemas de gestão, entretanto, devemos - antes de tudo - entender a demanda, ou seja, a necessidade de nossos clientes. Como estamos falando em Sistema Toyota de Produção, tudo o que acontece é baseado na visão e na necessidade do cliente, sendo esse nosso ponto de partida! Um estudo aprofundado da demanda (histórico de vendas), da tendência (vai se manter?), da disponibilidade dos fornecedores (confiabilidade medi-


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Estoque de Segurança = Demanda Média Diária X Tempo de Reposição ES = DM x TR Ponto de Pedido = (Demanda Média Diária x Tempo de Reposição) + Estoque de Segurança PP = (DM x TR) + ES

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Vamos, agora, mudar o ponto de vista e analisar de forma mais abrangente o modelo de negócio de autopeças e o impacto do estoque, as rápidas mudanças no mercado e na economia oscilante, que devem permear as decisões dos proprietários deste ramo. A queda da venda dos automóveis novos e o aumento do comércio de usados refletem o menor poder aquisitivo e a preocupação dos brasileiros quanto a economia e segurança do emprego. Desta forma, o setor “After Market – reposição” cresceu muito nos últimos 3 anos e a competição aumentou, uma vez que as fabricantes direcionaram sua produção para este segmento dada a queda de produção e vendas das montadoras. Isso reflete diretamente em análise de mercado e a decisão sobre quais produtos eleger para formar o mix e o estoque como estratégia de negócio. A questão dos produtos importados

e oscilações cambiais também influenciam na hora da compra e venda. Neste ponto, vale a ressalva dos controles financeiros e o markup certo para evitar prejuízo. Um exemplo de raciocínio sobre estratégia neste setor é a pastilha de freio de carros importados com mais de 2 anos. É sabido que a troca é feita, em média, a cada 2 anos e se o empreendedor buscar na Fenabrave os emplacamentos de carros importados em 2016 saberá por marca e modelo quais terão a maior probabilidade de procura na reposição. Isso é estratégico na hora de decidir as compras. É possível se basear nessas informações para não deixar mercadorias paradas e nem faltar para venda. Outra recomendação é a de se manter atualizado com notícias e legislação do segmento e verificar aumento de demanda. Por exemplo, a Lei do Contran proíbe qualquer alteração no conjunto de luzes de todos os

veículos a partir de 2021. Será proibido instalar luzes de led ou xenônio em um carro que saiu de fábrica com lâmpadas halógenas nos faróis. Desta forma, o empresário deve se programar para liquidar os estoques antes que a lei entre em vigor a fim de não se prejudicar com o estoque parado. Investir em tecnologia, com sistemas WMS para gestão de estoque e logística é item necessário para as empresas de médio e grande porte. Os recursos de endereçamento no estoque, código de barras, cubagem, inventários, lotes de fabricação (principalmente para controle de produtos perecíveis), tipo de uso e tipo de armazenagem, além de tornar a empresa mais ágil, evita erros e retrabalho. Se a estratégia de canais de comercialização for voltada para pessoa física vale a pena avaliar a possibilidade de incluir comércio eletrônico. Aqui, a cubagem será essencial para cálculo de frete.

*Haroldo Eiji Matsumoto, consultor de estratégia, e Newton Masteguin, consultor de processos, ambos da Prosphera Educação Corporativa, consultoria especializada em gestão de negócios


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Índice de estoques fica estável Segundo a FecomercioSP, ritmo de recuperação da economia abaixo do esperado ainda impede um ajuste definitivo no excesso de mercadorias estocadas

De acordo com a Entidade, esse resultado tem coerência com a percepção de muitos varejistas de que o ritmo de recuperação da economia está demorando mais do que se esperava para engrenar. Com a confiança do consumidor e do empresário estagnadas e as vendas de alguns segmentos em alta, o cenário é de indefinição. Para a Federação, o porcentual de empresários com estoques elevados caiu um pouco com as vendas de Natal, mas, de lá para cá, a evolução praticamente estancou. Para que ele volte ao patamar pré-crise (de menos de 25%), será ne-

cessária mais uma rodada de otimismo e crescimento das vendas, o que ocorreu de forma muito tênue e localizada – em setores como automóveis e grandes empresas – no primeiro trimestre deste ano. A Entidade destaca ainda que o indicador de estoques tem sido o mais resistente e demorado a reagir à recuperação já em curso na economia desde 2017 e, agora, com essa percepção de que o primeiro trimestre do ano teve desempenho um pouco abaixo do esperado, o ajuste definitivo fica descartado para o primeiro semestre.

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Federação acredita que falta mais uma rodada de otimismo e crescimento das vendas para que os estoques voltem ao patamar pré-crise, de menos de 25% (Arte: TUTU) Fonte: FecomercioSP _

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Índice de Estoques (IE) do varejo na cidade de São Paulo teve uma discreta queda de 0,6% em maio, ao passar de 114,6 pontos em abril para 113,8 pontos. Em relação ao mesmo período de 2017, o indicador subiu 7,8%. Isso significa que 56,7% dos empresários consideraram seus estoques adequados em maio, queda de 0,4 ponto porcentual (p.p.) em relação a abril; e alta de 4 p.p. se comparado ao mesmo mês de 2017. Os dados são levantados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e captam a percepção dos varejistas sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas, variando de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total). A marca dos 100 pontos é o limite entre inadequação e adequação. Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, a leve queda foi ocasionada em razão da ligeira alta de 0,4 p.p. na proporção de empresários que declararam estar com estoques baixos, alcançando 13% em maio, enquanto 30% disseram estar com excesso de produtos nas prateleiras, dado inalterado em relação ao mês anterior.


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Como lidar com informações dos consumidores Lei GDPR: como o varejo vai lidar com as informações dos consumidores? *Por André Romero

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oletar dados de clientes e consumidores potenciais via internet tem sido a base de uma revolução tecnológica no varejo. O omnichannel chegou para mudar paradigmas de consumo e a forma como se entende e pratica o trade marketing. Porém, justo quando muitas empresas estavam se habituando a essa realidade, a União Europeia aprova a lei GDPR (General Data Protection Regulation). A Lei é uma reação à espionagem em massa promovida pelo governo dos Estados Unidos, revelado em 2013 por Edward Snowden, ex-analista da CIA. Soma-se a isso os recentes escândalos de vazamento de dados envolvendo o Facebook, as acusações de manipulação de eleições nos EUA, e o Brexit. As pessoas e autoridades estão se dando conta do perigo que é uma legislação cheia de lacunas e ausência de preparo para lidar com o ambiente digital.

Entre as principais regras estão o fato de os usuários poderem, em algumas situações, ver, corrigir ou até deletar informações que as empresas guardam sobre ele. As empresas devem coletar apenas dados necessários para que seus serviços funcionem, além de poderem coletar apenas informações consentidas. Informações de crianças ganham proteção especial e, clientes que tiverem dados hackeados devem ser avisados em até 72 horas. Em caso de descumprimento das regras, haverá multa de € 20 milhões ou 4% do volume global de negócios da empresa. A verdade é que a GDPR vai sim demandar algumas mudanças na forma com que se atua no varejo, sobretudo e-commerces, mas de maneira alguma essa é uma lei prejudicial. Ela surge de um momento conturbado de adaptação da sociedade à realidade digital, e vem como uma resposta à

André Romero é diretor da Red Lemon Agency, agência especializada em comunicação, field marketing e ações promocionais falta de segurança a que consumidores se expõem. Apesar de valer no território da União Europeia, a lei atinge qualquer empresa que faça negócios com países da região. Isso também vale para multinacionais europeias em outros países e multinacionais de ou-


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mudanças. Uma empresa não pode deixar de, primeiramente, revisar suas políticas e tecnologias de dados, sobretudo de cibersegurança. As estratégias de comunicação podem até se manter semelhantes, mas é preciso saber como solicitar as autorizações de forma a não afastar os potenciais clientes, por exemplo. Nem tudo mudou, e na verdade essa pode ser uma oportunidade de se aproximar do cliente, afirmando sua postura de estar do lado de uma proteção maior de dados. A verdade é que a informação terá mais valor do que nunca, porém será concedida de formas transparentes, controladas pelo seu verdadeiro dono, o consumidor. Talvez alguns processos sejam inicialmente afe-

tados, demandem um pouco mais de retrabalho e esforço, mas essas são consequências de um ambiente em constante construção, como é a internet. Partindo do ponto que uma boa marca sabe da importância de se relacionar com seus clientes e que uma relação só é saudável e duradoura se realizada com muita transparência, essa é uma medida que irá muito provavelmente agregar nesse processo como um todo. Por mais que as estruturas tenham sido abaladas em um primeiro momento, é bom lembrar que o potencial é sempre maior. Além disso, é necessário levar um DNA de maleabilidade para a sua empresa, pois quanto mais maleáveis, mais fácil encarar mudanças, se adaptar e ainda lucrar com elas.

Sobre a Red Lemon Agency A Red Lemon Agency é uma empresa do Grupo NVH que atua de forma integrada em três áreas complementares: field marketing, comunicação e ações promocionais. Com isso, desenvolveu o conceito do-

Twist and Sell, que mistura planejamento estratégico, inteligência de negócio, capacidade operacional e criatividade. Junto a sua equipe multidisciplinar, leva aos clientes um caminho em que os resultados são alcançados de maneira inteligen-

te, mensurável e direcionável. Os mais diversos serviços são oferecidos pela agência, entre eles, auditoria e comunicação no PDV, campanhas institucionais, mídia on e off-line, redes sociais, branding, experience marketing, ativações e eventos.

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tros locais que atuam em solo europeu. Assim, de uma forma ou de outra, empresas de todos os portes e segmentos terão de se adequar. Gigantes da tecnologia já estão recebendo multas, já que a lei passou a vigorar no mês passado e nem todos estavam prontos. A relação com dados é desafiadora. Vivemos uma época de transição, e ela cobra o preço de ainda estarmos encontrando a melhor maneira de lidar com a realidade digital. A partir de agora, consumidores ganham muito, pois terão maior controle dos dados que cedem às empresas. As companhias devem aprender a lidar com isso para não perderem clientes. Enquanto a legislação se adequa, é preciso, acima de tudo, estar aberto às


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Iniciativas em prol do veículo elétrico Seminário da AEA discute a necessidade de investimentos em P&D e incentivos federais

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pela AEA, Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, o gerente de negócios da Baterias Moura, Juliano Mendes, comentou que a eletromobilidade no Brasil requer iniciativas federais para adequar-se aos avanços mundiais hoje em curso. Dentre elas, citou a eletrificação de frotas públicas, redução de impostos, criação de fundos para P&D, além do desenvolvimento e atualização do Plano Nacional de Eletromobilidade, lançado em 2017. Todo o seminário da AEA, cujo tema principal foi “O Brasil em 2030: o que esperar da segurança e eletroeletrônica em veículos automotores”, girou em torno dos caminhos que o País precisa seguir para não ficar atrasado em relação ao resto do mundo. Dentro do contexto, a eletrificação foi apresentada como tendência obrigatória para a evolução da cadeia automotiva e o cumprimento das metas de emissões. “O evento da AEA acontece mais uma vez em momento ímpar, às vésperas do início da nova política industrial do setor automotivo, o Programa Rota 2030 – Mobilidade e Logística, que vai contemplar metas importantes em termos de segurança e conectividade veicular”, disse o presidente da

entidade, Edson Orikassa, na abertura do evento. Como comentou Regis Errerias, engenheiro de produto da General Motors, a indústria vai mudar mais nos próximos 5 anos do que nos últimos 50 anos. Em palestra sobre veículos elétricos, ele discorreu sobre os desafios do desenvolvimento da indústria quando o assunto é eletrificação baseado no projeto do veículo elétrico Bolt EV, tais como soluções para redução de peso, segurança, baterias de alta voltagem, conforto e economia nas operações, dentre outros. Eduardo José de Souza, diretor da Electric Mobility, falou sobre soluções de infraestrutura de recarga para veículos elétricos e híbridos Plug In, incluindo carregadores residenciais, comerciais e públicos. Já o gerente de produto da Robert Bosch, Bruno Mori, exibiu um estudo realizado pela RAND, uma organização de pesquisa americana voltada para políticas públicas. De acordo com Mori, o carro autônomo, se introduzido em 2030, irá poupar 930 mil vidas em 50 anos. “Estimase também que 30 anos depois da introdução desses carros, a grande maioria da frota, perto de 80%, seja composta de veículos autônomos”.

Fonte: Auto Indústria (por Redação/autoindustria@autoindustria.com.br) Foto: Divulgação/AEA

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nquanto a China conta com mais de 140 mil pontos de recarga dedicados à indústria automotiva e os Estados Unidos quase 40,5 mil, no Brasil esse número não passa dos 200. Ao destacar tais dados no Seminário de Segurança Veicular e Eletroeletrônica, promovido


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Preço ainda é o maior impeditivo do carro elétrico Dirigente diz que preço acessível é mais importante do que aumento na autonomia *Por Joel Leite

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Os carros elétricos modernos aumentam cada vez mais a autonomia, passando dos 400 quilômetros sem reabastecimento. E a maioria das montadoras segue investindo na produção de baterias mais robustas, uma forma de equalizar o uso do elétrico com os carros a combustão e, portanto, colocá-los em condições de igualdade no mercado. Mas o chefe da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, Carlos Ghosn, definiu como estratégia para o mercado de elétricos a prioridade no preço do carro, em vez de um aumento substancial da autonomia. Para ele, uma vez superado os 300 quilômetros de autonomia, os usuários veem no preço a principal barreira para a aquisição do veículo. Para Ghosn, o patamar de 300 km de autonomia é suficiente e, portanto, a partir disso, os esforços devem concentrar-se na redução do preço final para o consumidor. Ele considera que a atual autonomia do carro elétrico resolve as necessidades da maioria dos usuários, que, segundo ele, não roda mais do que 50 quilômetros por dia nas grandes cidades. Não temos estatísticas oficiais do número de quilômetros rodados, mas a média anual utilizada com base no cálculo da Inflação do Carro da

Agência Autoinfome é entre 12 mil e 15 mil quilômetros por ano, o que significa entre 30 a 40 quilômetros diários. Isso quer dizer que uma autonomia de 300 quilômetros é mais do que suficiente para o motorista rodar diariamente nas cidades e até mesmo fazer viagens pequenas, como de São Paulo à região de Campinas ou à Baixada Santista. Isso sem contar que já existe tecnologia capaz de reabastecer as baterias em poucos minutos. Carlos Ghosn fez esse discurso na China, onde a empresa tem o elétrico Leaf e cujo preço, segundo o próprio dirigente, não está adequado para aquele mercado. Assim, a Aliança lançou no país o Sylphy ZE, um sedã desenvolvido especialmente para os chineses. Feito sobre a plataforma do Leaf, o Sylphy tem autonomia de 348 km, correspondente às exigências chinesas, carrega rápido e tem preço justo (ainda não divulgado) para o mer-

cado, segundo a fabricante. Apesar de ser específico para o mercado chinês, o lançamento pode ser caminho para novos elétricos com preço justo. Outros detalhes do carro estarão disponíveis quando as vendas começarem, ainda neste ano. Ricardo Guggisberg, presidente da Associação Brasileira de Veículos Elétricos, concorda que a autonomia atual dos carros elétricos é bastante razoável. “Trezentos, quatrocentos quilômetros de autonomia são suficientes para o dia a dia. É a mesma autonomia de um carro a combustão. O que o setor precisa resolver é a rede de abastecimento nas estradas”, disse. Para ele, o setor começa agora a experiência, pois a partir da redução do IPI (que deve cair de 25% para 7% com a assinatura do Rota 2030) as empresas começarão a importar carros elétricos e híbridos e assim o setor saberá qual é a resposta do mercado, qual o interesse do consumidor.

*Joel Leite é jornalista, palestrante e criador da Agência AutoInforme, agência especializada no setor automotivo


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O futuro da eletromobilidade Nova campanha de comunicação celebra inovações

plásticos de alta performance e aditivos para combustíveis. Desde a concepção do conversor catalítico, em 1973, as tecnologias catalíticas da BASF eliminaram mais de um bilhão de toneladas de poluentes. A BASF sempre teve e terá um compromisso com a melhoria da qualidade do ar, o que está alinhado com a estratégia da marca focada em oferecer soluções sustentáveis e eficientes O desenvolvimento contínuo de tecnologias avançadas de controle de emissão, além da crescente demanda por carros elétricos, ajudará a reduzir as emissões e aumentar a qualidade do ar no mundo todo. A eletromobilidade, principalmente quando combinada à energia renovável, é uma contribuição importante para atender às necessidades globais de mobilidade. O armazenamento eficiente e econômico da energia elétrica nas baterias será crucial para o sucesso comercial dos carros elétricos. Tudo se resume a química.

Materiais de bateria fazem a diferença A maioria dos veículos elétricos atuais usa as baterias de íon de lítio. Um dos componentes mais importantes destas baterias são os materiais catódicos ativos. Eles definem a eficiência, confiabilidade, custos, durabilidade e o tamanho da bateria. Suas propriedades permitem velocidade, aceleração e potência - de carros compactos a SUVs, de caminhões a ônibus. “Os materiais catódicos ativos da BASF tornam as células de bateria mais potentes, confiáveis e econômicas. Oferecem as maiores oportunidades de melhor desempenho a menor custo. É nesta área que a química encontra sua maior alavanca para inovação e geração de valor”, Brudermüller acrescentou. Pesquisa sobre os materiais catódicos ativos do futuro Os pesquisadores da BASF estão decididos a levar os ma-

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Com a chegada do período de férias é inevitável o aumento do tráfego nas estradas, nas cidades e nos pontos turísticos. Além disso, o número crescente de passageiros contribui para o aumento das emissões de óxido de nitrogênio e dióxido de carbono, com impactos adversos na qualidade do ar e no clima. Até 2025, mais ou menos 1,5 bilhões de carros estarão circulando nas estradas do mundo todo. “Esta crescente necessidade de mobilidade traz desafios, mas, ao mesmo tempo, oferece grandes oportunidades para desenvolver tecnologias inovadoras que permitam superá-los”, afirma o Dr. Martin Brudermüller, presidente do Conselho Administrativo e diretor de Tecnologia (CTO) da BASF. A BASF, maior fornecedora química para a indústria automotiva global, oferece uma ampla gama de soluções para esse segmento, como catalisadores móveis de emissão, sistemas de pintura,


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teriais catódicos ativos ao próximo nível de eficiência para ajudar na evolução constante da eletromobilidade. Tratase de mudar sua composição química, morfologia (forma e estrutura) e o processo de produção. Com suas inovações determinantes, a BASF pretende oferecer os materiais catódicos ativos com a maior densidade de energia do mercado. Até 2025, esses esforços ajudarão a tornar realidade a ideia de um carro elétrico, de médio porte, com o dobro de autonomia real (passando de 300 km para 600 km, com uma única recarga) e de vida útil da bateria, metade do tamanho e custo da bateria, e um tempo de carga reduzido para 15 minutos. A BASF espera que o mercado de baterias de íon de lítio cresça rapidamente.

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O portfólio de materiais de bateria da BASF inclui Óxido de Níquel-Cobalto-Alumínio (NCA) e Óxido Níquel-Cobalto-Manganês (NCM). A BASF opera unidades de P&D no mundo todo, próximas a seus clientes, em Ludwigshafen, Alemanha; Beachwood, Ohio, EUA; Xangai, China, além de Amagasaki e Onoda, Japão. Esta proximidade garante um bom entendimento das expectativas do cliente e das necessidades do mercado. A BASF complementa suas capacidades internas colaborando com os principais cientistas, startups e acadêmicos no mundo. Como parte da rede científica da BASF em eletroquímica e baterias, a empresa também participa do desenvolvimento de materiais inéditos e melhores,

por meio de sua colaboração com o Karlsruhe Institute of Technology (KIT) e com o laboratório fundado pela BASF e o KIT, o Battery and Electrochemistry Laboratory (BELLA). Junto com instituições acadêmicas e parcerias privadas, a BASF está envolvida em diversos projetos de pesquisa parcialmente financiados pelo Ministério Federal Alemão de Educação e Pesquisa e pelo Ministério Federal Alemão de Economia e Tecnologia. Pesquisa global para mercados locais A BASF tem forte atuação no mercado de materiais de bateria, operando fábricas pilotos e de produção em todas as principais regiões: Ludwigshafen, Alemanha; Elyria e Beachwood, Ohio, EUA; Battle


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que produzirá e comercializará materiais catódicos NCM e NCA de alta energia em Elyria, Ohio, e Battle Creek, Michigan. Com esta colaboração na América do Norte, a BASF ocupa uma posição estratégica de fornecimento e produção de materiais catódicos inovadores, que atendem às necessidades dos principais clientes globais. No Japão, a colaboração entre a BASF e a TODA KOGYO, BASF TODA Materiais de Bateria LLC (BTBM) expandiu a capacidade de sua unidade de produção em Onoda, Japão.

Mini documentário “Otimismo em Movimento” A BASF está lançando uma nova campanha de comunicação para celebrar suas inovações em materiais de bateria, que ajudarão a tornar os veículos elétricos uma realidade mais econômica e prática para todos. Para trazer essa visão otimista do futuro para a vida, a BASF criou um mini documentário, o “Otimismo em Movimento”, apresentando uma família que vive entre Xangai e Los Angeles, as duas cidades mais congestionadas do mundo.

Sobre a BASF Na BASF nós transformamos a química para um futuro sustentável. Nós combinamos o sucesso econômico com proteção ambiental e responsabilidade social. O Grupo BASF conta com aproximadamente

115 mil colaboradores que trabalham para contribuir com o sucesso de nossos clientes em quase todos os setores e países do mundo. Nosso portfólio é organizado em 5 segmentos: Químicos, Produtos de Performance, Materiais e Soluções

Funcionais, Soluções para Agricultura e Óleo e Gás. A BASF registrou vendas de € 64,5 bilhões em 2017. As ações da BASF são comercializadas no mercado de ações de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurich (BAS).

Sobre a Divisão de Catalisadores da BASF A divisão de Catalisadores da BASF é a fornecedora líder mundial de catalisadores ambientais e de processo. O grupo oferece expertise excepcional no desenvolvimento de tecnologias que

protegem o ar que respiramos, produz os combustíveis que alimentam o mundo e garante a produção eficiente de uma grande variedade de químicos, plásticos e outros produtos, inclusive materiais avançados de bateria. Aproveitando a nossa lideran-

ça na indústria nas plataformas R&D, a paixão pela inovação e conhecimento profundo de metais preciosos e de base, a divisão de Catalisadores da BASF desenvolve soluções de catalisadores e adsorventes únicas que impulsionam o sucesso do cliente.

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Creek, Michigan, EUA; e Onoda e Kitakyushu, Japão. A BASF fornece materiais catódicos para plataformas dos principais players do mercado OEM automotivos, e está expandindo ainda mais seu negócio de materiais de bateria. Em 2017, a BASF aumentou sua capacidade de produção na Ásia, fortaleceu sua pegada nos EUA e anunciou sua intenção de agregar capacidades de produção na Europa. Na América do Norte, a BASF e a TODA KOGYO criaram a BASF Toda América LLC (BTA),


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Carregador sem fio para híbridos Equipamento realiza carga completa da bateria em 3 horas e meia

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BMW i é a primeira fabricante mundial de veículos a lançar no mercado o inédito carregador por indução para as baterias de veículos híbridos plugin. A produção terá início em julho e faz parte da estratégia global do BMW Group NUMBER ONE > NEXT, na qual a companhia segue liderando o desenvolvimento de tecno-

logias inovadoras de carregamento que facilitam o uso cotidiano de veículos eletrificados. O equipamento será oferecido como opcional e consiste em dois itens: a estação de carregamento indutivo (GroundPad) que pode ser posicionada em garagens ou ao ar livre, e um componente secundário ao veículo (Carpad) fixado em sua parte

inferior. A indução, induzida pelo ground pad, entre eles é realizada a uma distância de oito centímetros. Enquanto o Ground-Pad gera o campo magnético, o CarPad induz a corrente elétrica que carregará a bateria. O carregamento indutivo, por sua vez, representa um passo adiante aos atuais cabos elétricos: basta pressionar o botão


sustentabilidade start/stop do dispositivo que o carregamento é iniciado. Quando a bateria estiver totalmente cheia, o sistema é desligado automaticamente. Impermeável e resistente, o carregador suporta chuva ou neve, sendo desligado na presença de objetos estranhos a ele. Por enquanto, o BMW Wireless Charging pode ser encomendado por meio de leasing para o BMW 530e iPerformance. Com uma potência de 3,2 kW, as baterias de alta tensão são carregadas, no caso do sedã híbrido, em cerca de três horas e meia — e com uma taxa de eficiência de 85%. O lançamento dessa tecnologia faz com que o BMW Group dê um passo adiante na infraestrutura que tornará o carregamento da bateria de um veículo eletrificado ainda mais simples do que reabastecer um carro com um motor à combustão. As vendas do carregador sem fio terão início na Alemanha e, na sequência, começam no Reino Unidos, Estados Unidos, Japão e China.

das em mais de 140 países. Em 2017, o BMW Group vendeu cerca de 2.463.500 milhões de automóveis e 164.000 motocicletas em todo o mundo. O lucro antes de impostos em 2017 foi de aproximadamente 10,65 bilhões de euros em receitas de 98,678 bilhões de euros. Desde 31 de dezembro de 2017, o BMW Group tinha uma força de trabalho de 129.932 colaboradores.

O sucesso do BMW Group sempre foi baseado no pensamento de longo prazo e em uma ação responsável. Portanto, a empresa estabeleceu a sustentabilidade ecológica e social em toda a cadeia de valor, a responsabilidade abrangente de produtos e um claro compromisso com a conservação dos recursos como parte integrante da sua estratégia.

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Sobre o BMW Group Com suas quatro marcas BMW, MINI, Rolls-Royce e BMW Motorrad, o BMW Group é o fabricante líder mundial de automóveis e motocicletas e também fornece serviços financeiros e de mobilidade premium. Como uma empresa global, o BMW Group opera 31 instalações de produção e montagem em 14 países e possui uma rede global de ven-


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Conexão carro elétrico à casa Audi e-tron integrado discretamente à casa conectada. Recarga econômica via energia fotovoltaica. Parceria com SMA Solar Tecnhnology e Hager Group

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A Audi dá um passo além na mobilidade elétrica ao oferecer aos seus consumidores um sistema personalizado. A marca está se juntando a dois novos parceiros para conectar o modelo elétrico Audi e-tron à infraestrutura das casas de seus clientes. Interação inteligente com o sistema de gerenciamento de energia residencial da SMA Solar Technology e do Hager Group possibilita uma recarga econômica – utilizando energia sustentável fotovoltáica, quando desejado. A Audi oferece várias soluções de recarga em casa, onde a maior parte das recargas é feita: O Sistema Convencional de Recarga Compacta possibilita o processo com uma potência de até 11kW. O Sistema Opcional de Conexão dobra a potência para 22 kW. Por esta razão, o Audi e-tron vem acompanhado de um segundo carregador opcional. O Sistema de Recarga de Conexão também conecta com a infraestrutura residencial via Wi-Fi e, em conjunto com o Sistema de Gerenciamento de Energia Residencial (HEMS), e

possibilita funções inteligentes de recarga. “Para manter nossos padrões de qualidade premium, queremos que o carro elétrico se conecte discretamente à casa conectada, para oferecer um valor agregado genuíno ao consumidor. Por isso, nos juntamos a dois fornecedores líderes na área de Sistemas de Gerenciamento de Energia Residencial, o Hager Group e SMA Solar Technology. Essa parceria nos traz o melhor da conveniência no processo de recarga”, afirma Fermin Soneira, Chefe de Marketing do Produto da Audi. Recarga otimizada Com o Sistema de Recarga de Conexão e equipamento HEMS, o consumidor poderá usufruir de tarifas elétricas variáveis para recarregar o Audi e-tron. O sistema pode carregar a bateria quando a eletricidade é mais barata enquanto considera simultaneamente os requisitos de mobilidade do consumidor, como horário de partida e nível de bateria atual. O Sistema de Recarga de Co-

nexão recebe a quantia necessária de informação do HEMS ou da informação fornecida pelo consumidor via portal myAudi. Se a casa estiver equipada com um sistema fotovoltáico, o consumidor pode aperfeiçoar o processo de recarga ao escolher a eletricidade gerada pelo Sistema para recarregar o Audi e-tron. O SUV elétrico faz esse processo ao considerer a previsão de dias de sol e o fluxo momentâneo de energia entre a rede elétrica pública e a casa do cliente. Proteção contra Blackout A função de recarga inteligente também protege o consumidor contra eventuais blackouts. O Sistema de Recarga sempre considera os requisitos de energia de outros consumidores da região para evitar a sobrecarga do sistema elétrico das casas. O consumidor pode verificar as estatísticas individuais de recarga e o progresso do processo no portal myAudi e no aplicativo myAudi. Além do período de recarga e da quantia de eletricidade recarregada, o sistema


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O e-tron marca o amanhecer de uma nova era para a Audi. A empresa de manufatura clássica de automóveis está se transformando em um fornecedor de sistema de mobilidade.

Graças ao leque compreensivo de opções de recarga com soluções inteligentes para casa e ‘na estrada’, clientes poderão aproveitar da direção elétrica sem preocupações.

Sobre o Grupo Audi O Grupo Audi com suas marcas Audi, Ducati e Lamborghini é um dos mais bem-sucedidos fabricantes de automóveis e de motos no segmento premium. Ele está representado mundialmente em mais de 100 mercados e produz em 16 unidades distribuídas por doze países. Subsidiárias a 100% da Audi AG são, nome-

adamente, a Audi Sport GmbH (Neckarsulm), a Automobili Lamborghini S.p.A. (Sant’Agata Bolognese/Itália) e a Ducati Motor Holding S.p.A. (Bologna/Itália). Em 2016, o Grupo entregou aos clientes 1.871 milhão de automóveis da marca Audi, 3.457 carros esportivos da Lamborghini e 55.451 motos da Ducati. No exercício de 2015, o Grupo AUDI teve

um volume de negócios de 58,4 bilhões de € e apresentou um resultado operacional de 4,8 bilhões de €. Atualmente cerca de 88.000 pessoas trabalham em todo o mundo para a empresa, das quais cerca de 60.000 na Alemanha. A Audi está centrada em novos produtos e tecnologias sustentáveis com vista ao futuro da mobilidade.

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também oferece informações detalhadas sobre os custos correspondentes. Esses dados são armazenados em um servidor seguro e o portal oferece a análise e exportação das funções.


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Veículos terão mais plásticos reciclados A partir de 2025, novos veículos Volvo Cars terão 25% de plásticos reciclados. Esta é mais uma iniciativa da fabricante sueca em seu compromisso de combater o uso de plástico em toda a sua cadeia produtiva

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Volvo Cars anunciou que, a partir de 2025, pelo menos 25% dos plásticos utilizados em todos os novos modelos serão de material reciclado. A marca sueca também pediu aos fornecedores da indústria automotiva que trabalhem mais de perto com os fabricantes de

automóveis para desenvolver componentes da próxima geração que sejam tão sustentáveis quanto possível, especialmente no que diz respeito ao uso de mais plásticos reciclados. Para demonstrar a viabilidade desse compromisso, a empresa revelou uma versão especial-

mente construída do XC60 T8, seu utilitário esportivo híbrido plug-in, idêntico ao modelo existente, mas com vários de seus componentes plásticos substituídos por equivalentes de material reciclado. “A Volvo Cars está comprometida em minimizar sua ope-


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parceria com a campanha das Nações Unidas de despoluição dos oceanos. “A extensa reciclagem e reutilização de plástico é vital aos nossos esforços para inverter a poluição do plástico”, disse Erik Solheim, chefe das Nações Unidas Ambiental. “A iniciativa da Volvo de integrar resíduos de plástico no design de sua próxima frota de carros estabelece um novo padrão, que esperamos que outros na indústria automotiva sigam. Isso prova que esse problema pode ser resolvido por meio do design e da inovação”. A ambição de utilização de plásticos reciclados é a declaração mais progressista em torno do uso de plástico reciclado por qualquer fabricante automotivo premium. Representa outra demonstração do compromisso da Volvo Cars em reduzir seu impacto no meio ambiente em

todas as operações e produtos. No mês passado, a Volvo Cars comprometeu-se a erradicar os plásticos descartáveis em todas as suas instalações e eventos até o final de 2019. Em 2017, a empresa anunciou um compromisso pioneiro na indústria em eletrificar todos os novos carros lançados após 2019. No mês passado, a Volvo Cars reforçou essa estratégia, afirmando que as vendas de veículos elétricos devem representar 50% das unidades comercializadas globalmente da marca em 2025. Em termos de instalações, a Volvo Cars pretende ter operações de fabricação neutras em relação ao clima até 2025. Em janeiro deste ano, a fábrica de motores em Skövde, na Suécia, tornou-se sua primeira instalação neutra em relação ao clima.

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ração ambiental global”, disse Håkan Samuelsson, presidente e CEO da Volvo Cars. “O cuidado com o meio ambiente é um dos valores centrais da Volvo e continuaremos a encontrar novas maneiras de incorporar isso ao nosso negócio. Esse carro e nossa ambição em relação ao uso de plásticos reciclados são exemplos desse compromisso”. O interior especial do XC60 tem um console de fibras renováveis e plásticos de redes de pesca e cordas marítimas descartadas. No piso, o carpete contém fibras feitas de garrafas PET e uma mistura de algodão reciclado de sobras de fabricantes de roupas. Os assentos também usam fibras PET de garrafas plásticas. Bancos de carros usados da Volvo foram usados para criar o material absorvente de som sob o capô do modelo. “Já trabalhamos com alguns grandes fornecedores quando se trata de sustentabilidade”, disse Martina Buchhauser, vicepresidente sênior de Compras da Volvo Cars. “No entanto, precisamos aumentar a disponibilidade de plásticos reciclados se quisermos tornar nossa ambição uma realidade. É por isso que pedimos que mais fornecedores e novos parceiros se juntem a nós para investir em plásticos reciclados e nos ajudar a concretizar nossa ambição”. O XC60 com plásticos reciclados foi revelado no Ocean Summit durante a parada da Volvo Ocean Race em Gotemburgo. O foco da regata na sustentabilidade está centrado em uma


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Pesados e elétricos Daimler Trucks lança caminhões elétricos nos Estados Unidos

Além do pesado totalmente elétrico Freightliner e Cascadia, o mercado americano recebe o caminhão médio Freightliner eM2. Frota inovadora de 30 veículos elétricos irá para os primeiros clientes ainda em 2018, com a produção em série prevista para 2021. Daimler Trucks cria a unidade E-Mobility Group (EMG) e consolida seu know-how global em trens de força elétricos para veículos comerciais.

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Daimler Trucks, maior fabricante de veículos comerciais do mundo, lançou, em Portland, nos Estados Unidos, durante o evento “Capital Market & Technology Days”, o Freightli-

ner eCascadia, caminhão pesado elétrico para operações de longo percurso e uma versão do Freightliner eM2 106 do segmento de caminhões médios (PBT de 9 a 12 toneladas).

No evento, foi anunciada também a criação da unidade global E-Mobility Group (EMG), que consolida o know-how global da Companhia em trens de força elétricos para veículos comerciais.


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gestão de energia e recarga”. “E-Mobility Group” consolida o know-how mundial da Daimler A Daimler Trucks & Buses vê a mobilidade elétrica como um impulsionador de inovações na indústria de veículos comerciais e como um fator decisivo para liderar o setor de transportes rumo ao futuro livre de emissões. O principal objetivo do Grupo é que a mobilidade elétrica deve ter bom custo/ benefício, tanto para o cliente, quanto para o fabricante. Incluindo todas as marcas e divisões da Daimler, o EMG irá definir a estratégia para os componentes dos produtos e veículos elétricos completos e desenvolver uma arquitetura elétrica global padronizada, similar à plataforma global da Daimler Trucks para motores convencionais e componentes de trem de força. O EMG é formado por colaboradores que trabalham em vários locais da rede global de desenvolvimento da Daimler, ou seja, em Portland (EUA), Stuttgart (Alemanha) e Kawasaki (Japão). A partir de 1º de julho, Gesa Reimelt, chefe da área de Projetos de Produtos Trem de força & eDrive da Mercedes-Benz Automóveis, será responsável pela nova unidade de mobilidade elétrica. Nessa função, se reportará ao Dr. Frank Reintjes, chefe da área de Trem de Força Global e de

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A Daimler Trucks North America (DTNA) planeja entregar uma frota inovadora com cerca de 30 caminhões elétricos a seus primeiros clientes dos Estados Unidos ao longo deste ano. Assim como já acontece com o caminhão elétrico FUSO eCanter e com o MercedesBenz eActros, a meta é obter experiência em e-trucks, trabalhando em conjunto com os clientes para definir como os caminhões elétricos podem ser utilizados com eficiência nas operações de transporte. Com os dois “e-trucks” da Freightliner, o Mercedes-Benz eActros, o FUSO eCanter, e também o ônibus urbano Citaro totalmente elétrico da Mercedes-Benz e o ônibus escolar Thomas Built Saf-T Liner C2 Jouley, a Daimler Trucks & Buses já tem o maior portfólio de veículos comerciais totalmente elétricos. Martin Daum, membro do Board do Grupo Daimler AG e chefe mundial das divisões Daimler Trucks e Daimler Buses, afirmou: “Somos os líderes da indústria e pretendemos continuar nessa posição com os caminhões e ônibus elétricos. Fomos os primeiros a avançar em caminhões elétricos e a estabelecer os padrões em cada segmento. Com a formação do nosso E-Mobility Group, aumentaremos os nossos investimentos nessa tecnologia. Assim, podemos buscar as melhores soluções em baterias,


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Engenharia de Fabricação da Daimler Trucks. “Esperamos que a demanda por caminhões e ônibus elétricos aumente”, diz Dr. Frank Reintjes. “Somente fabricantes que lideram o setor, tanto em sistemas de propulsão convencionais como em elétrica, conseguem oferecer soluções convincentes do ponto de vista técnico e comercial. Sobre os trens de força convencionais, estamos sempre nos inspirando em seu bom desempenho para levar essa experiência para os sistemas de propulsão elétrica. Para isso, estabelecemos o E-Mobility Group, no qual nossos especialistas trabalharão em conjunto para o desenvolvimento das melhores tecnologias elétricas”.

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Freightliner eCascadia e eM2 para a região do NAFTA O Freightliner eCascadia se baseia no Cascadia, caminhão pesado para longa distância e de maior sucesso no mercado do NAFTA, região de livre comércio da América do Norte. Com 730 cv, é quase silencioso, com destaque para o capô no estilo americano. A 550 kWh, suas baterias fornecem energia suficiente para uma autonomia de até 400 km, podendo recarregar 80% de sua bateria em 90 minutos para rodar mais 320 km. O caminhão leve Freightliner eM2 106 é indicado para operações de distribuição. As baterias da nova versão elétrica proporcionam 325 KWh para até 480 cv. A autonomia do

eM2 gira em torno de 370 km. É possível carregar 80% de sua bateria em 60 minutos, o que é possibilita uma autonomia de cerca de 300 km. “Com nossos caminhões e ônibus, queremos que os clientes tenham muito sucesso em suas operações. Isso se aplica para caminhões elétricos e também para trens de força convencionais”, ressalta Dr. Frank Reintjes. “Assim, projetamos o Freightliner eCascadia e o eM2 nos Estados Unidos, de acordo com os requisitos específicos dos clientes. Como líderes de mercado na América do Norte, sabemos que somente caminhões e ônibus que atendam às necessidades dos operadores de transporte prevalecerão nesse mercado”.


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fica a dica

Hora de trocar de carro Quatro dicas para saber se chegou a hora de trocar de carro

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rocar de veículo não é uma tarefa simples e instantânea. A desvalorização do veículo, as constantes manutenções ou até mesmo o valor sentimental e apego pelo companheiro de estrada, são fatores que devem ser levados em conta na hora de pensar em colocar um novo carro na garagem. Mas como saber se chegou o momento de iniciar as pesquisas e consultas pelo carro novo? O Superintendente Comercial da Allianz Automotive Região Américas, Ricardo Sardagna, mostra alguns pontos comuns que devem ser avaliados e que podem ajudar o motorista nessa tomada de decisão. Confira!

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Alta quilometragem A quilometragem e a idade do carro podem ser os principais fatores de influência sobre os custos de manutenção e desvalorização do bem. Por mais revisões que o motorista faça, alguns desgastes podem ser irreversíveis. Ricardo Sardagna comenta: “À medida que o carro aumenta sua rodagem, as revisões programadas ficam ainda mais caras. Esse impacto começa a

ser sentido a partir dos 40 mil quilômetros rodados. Esse pode ser um bom momento para começar a olhar um novo veículo”. Os veículos mais modernos são capazes de atingir altas quilometragens sem grandes perdas de eficiência, mas Sardagna alerta: “É fundamental que as manutenções estejam sempre em dia, do contrário, o veículo será depreciado pelo mercado e a dificuldade de vendê-lo será maior. A existência de amassados, danos na pintura ou no interior do veículo, também prejudicam o seu valor”. Manutenções recorrentes Se a visita à oficina mecânica se tornar frequente, isso pode ser um ponto de atenção. “É importante checar o real motivo das falhas. Há casos em que o veículo para por conta do uso de combustível adulterado ou até mesmo por defeito crônico do modelo, como falhas no câmbio ou barulho na suspensão. Nestas situações, mudar de fornecedor e verificar os trâmites com a revenda autorizada são as melhores opções”, comenta Sardagna.

Tempo de uso Outro bom indicador para saber se é hora de passar o carro para frente é o tempo de uso. “Em média, o consumidor brasileiro troca de carro a cada dois anos, um prazo inferior a países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Espanha. Eu diria que a partir do terceiro ano de uso, ou aproximadamente 50 mil quilômetros rodados, é preciso ter mais atenção ao avaliar o custo das manutenções futuras em relação ao valor do veículo”, ressalta o executivo. Planejamento financeiro A troca do carro não deve ser feita em um momento de impulso. “O motorista deve avaliar seu momento financeiro e estar pronto para os novos gastos que a novidade trará, como licenciamento, um segundo IPVA no mesmo ano e emplacamento. É necessário ter uma avaliação cuidadosa em relação às taxas de juros e o custo efetivo total”, finaliza Sardagna.

Fonte: Allianz Automotive Foto: Divulgação/AEA




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