Revista
colunista
Ano 47 . Edição 553. Ago/18
Obrigações ambientais e
OPORTUNIDADES TRIBUTÁRIAS Workshop realizado pelo Sincopeças-SP em parceria com a FecomercioSP e o IBER abordou Logística Reversa de Baterias Chumbo-ácido e Oportunidades Tributárias
acontece
Atenção aos preços diferenciados
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Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos
a mídia oficial do setor
mercado
artigo
O crescimento dos cartões de crédito
Hora de alavancar a certificação de oficinas
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A Albarus está de volta. Quem conheceu poderá matar a saudade. Quem não conhece, prepare-se para uma relação de confiança que nem o tempo pode apagar. Qualidade que marcou época e conquistou o coração do Brasil. Albarus. Qualidade que transmite segurança. albarus.com.br
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editorial
Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br presidente Francisco Wagner De La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho 1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes 2º secretário Edson Shosaburo Koga 1º tesoureiro Álvaro Pereira diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra Israel Bovolini
EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP reportagens Majô Gonçalves e colaboradores projeto gráfico, marketing e comercial INSIGHT TRADE Amanda Castro Carla Norcia Leandro Gatti Marcela Leite Tel.: +55 11 2060-1034 carla.norcia@insighttrade.com.br www.insighttrade.com.br
conselho fiscal Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior 1° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Francisco Wagner De La Tôrre 2° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira
cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira conselho editorial: Carla Nórcia – Insight Trade Francisco Wagner De La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo impressão: Duograf Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo publicação online www.portaldaautopeca.com.br/ revista-sincopecas/
Publicação em migração para versão digital
Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP
A logística
do bom senso
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aros leitores, mais uma vez trazemos em nossa reportagem de capa o tema da logística reversa, assunto que cada dia mais vai habitar o ambiente dos nossos negócios, vai chegar às nossas residências e determinar uma mudança de comportamento não só dos empresários e das empresas, mas também do consumidor final. Em dezembro de 2015, na 21ª Conferência do Clima, em Paris, foi adotado acordo aprovado por 195 países para reduzir emissões de gases de efeito estufa, no contexto do desenvolvimento sustentável. O compromisso ocorre no sentido de manter o aumento da temperatura média global em bem menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais. Em 2016 o Brasil ratificou o acordo com metas que se tornaram compromissos oficiais, comprometendo-se a reduzir, até 2025, as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, e 43% até 2030. Portanto, esse tema está no nosso dia a dia porque diz respeito ao mundo que queremos deixar para os nossos descendentes. A logística reversa está inserida nesse universo e, cada vez mais, os participantes das cadeias produtivas e o consumidor final terão que assumir descartes responsáveis para resíduos sólidos e líquidos que impactam direta ou indiretamente o meio ambiente. O automóvel, por suas características, incorpora matérias-primas agressivas ao planeta, entre elas chumbo-ácido das baterias, vidros, borrachas, metais pesados, filtros e óleos lubrificantes e outros, e o comércio varejista de autopeças, como parte integrante dessas cadeias produtivas, está obrigado pelo poder público a colaborar com o cumprimento dessas metas. O Sincopeças-SP vem trabalhando juntamente com cada uma dessas cadeias para estabelecer, de maneira realista, o papel que cumpre ao varejo e o mais importante é conclamar os varejistas a integrar essas iniciativas.
Boa leitura.
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03 editorial 06 gestão e direito 10 varejo em foco 16 mercado 22 acontece 32 artigo 38 capa 44 giro 52 fica a dica 54 especial online 60 sustentabilidade 64 tecnologia
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CONHEÇA O
SINCOPEÇAS-SP
O SINCOPEÇAS-SP atua há 77 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveram criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.
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WWW.PORTALDAAUTOPECA.COM.BR ACOMPANHE O RELATÓRIO COMPLETO DAS ATIVIDADES NO SITE.
editorial ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO
LEI DO DESMANCHE
APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP
REALIZAÇÃO DE FÓRUNS DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL
NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA
PESQUISA MVA
ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS
INMETRO CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO
ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL
INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS
RECICLAGEM AUTOMOTIVA UM PASSO ANTES DO FUTURO VENDAS E RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NA ERA DIGITAL
REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL IARC - BERLIN AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS AUTOMECHANIKA - FRANKFURT AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES
CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL
ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS
PESQUISA ROLAND BERGER revista sincopeças-SP
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SINCOPECAS/
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Em dia com o Fisco Programa “Nos Conformes” traz vantagens para empresas em dia com o Fisco paulista e prevê orientar o contribuinte com débito tributário antes da emissão de auto de infração
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esde o dia 6 de abril, as empresas no Estado de São Paulo participam de uma iniciativa cujo objetivo é harmonizar as relações do Fisco com os contribuintes. Trata-se do Programa de Estímulo à Conformidade Tributária, um projeto da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) para criar um ambiente de confiança que seja capaz de reduzir o número de processos fiscais e valorizar as empresas que estão em dia com as obrigações tributárias. Instituído pela Lei Complementar Paulista n.º 1.320/2018, o “Nos Conformes”, como o programa foi batizado, incentiva a autorregularização do contribuinte. Na prática, quando o Fisco constatar alguma irregularidade, em vez de emitir um auto de infração, providenciará orientações para que a empresa regularize a sua situação. Após esse contato, o contribuinte tem aproximadamente 30 dias para acertar a pendência antes que seja autuado. Para o presidente do Conselho Estadual de Defesa do Contribuinte (Codecon), Márcio Olívio Costa, o “Nos Conformes”, por simplificar os procedimentos para pagamento dos tributos
Iniciativa busca reduzir o número de processos fiscais e valorizar os contribuintes que cumprem a legislação tributária (Arte/Tutu) estaduais, traz vantagens tanto para as empresas quanto para a Fazenda estadual. “O programa tem o intuito de evoluir o relacionamento entre o Estado e a sociedade no sentido de propor melhor atendimento, orientação prévia e autorregularização por parte do contribuinte antes de uma fiscalização e de lançamentos de tributos e multas”, comenta Costa, que também exerce o cargo de presidente do Conselho de Assuntos Tributários (CAT) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). “Isso ajuda, e muito, na redução da litigiosidade e auxilia o controle e
o aprimoramento da administração tributária”, completa. Para estreitar a relação entre Fisco e contribuinte, o programa também foi desenvolvido para simplificar o sistema tributário paulista, fortalecer a segurança jurídica e ser transparente quanto à divulgação de dados. Dessa forma, ao estimular o cumprimento voluntário das obrigações tributárias, a Sefaz-SP espera, por um lado, reduzir o número de processos fiscais e, por outro, aumentar a receita estadual sem elevar a carga tributária, uma vez que o programa prevê tratamento diferenciado ao contribuinte adimplente.
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Fonte: FecomercioSP
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O estímulo para que a empresa esteja em dia com o Fisco acontece porque, com a implementação do “Nos Conformes”, os contribuintes são classificados em categorias, o que permite que a Sefaz-SP trate de maneira diferenciada bons e maus cumpridores da legislação tributária. Vale destacar que a classificação prevista no “Nos Conformes” leva em conta somente débitos e inconsistências apuradas após o programa entrar em vigor, ou seja, a partir do dia 7 de abril de 2018. Os contribuintes bem avaliados são compensados por meio de serviços da administração pública, como facilitação para inscrição de novos estabelecimentos, renovação de regimes tributários especiais e ressarcimento do ICMS pago antecipadamente por substituição tributária – operação em que o contribuinte que não faz a venda ao consumidor antecipa o recolhimento do imposto. Por outro lado, devedores contumazes podem ser submetidos a regras mais rígidas, como ser obrigado a prestar informação a respeito das operações que realizar e ter uma forma diferenciada de recolhimento do imposto. De acordo com Márcio Olívio Costa, os critérios de ranqueamento se justificam por ser um método para que a Secretaria da Fazenda beneficie os contribuintes que cumprem a legislação. “A ideia do programa não é tirar direitos, mas incentivar a educação tributária e a autorregularização”, afirma o presidente do Codecon, colegiado que está autorizado, por lei, a sugerir aprimoramentos à iniciativa de conformidade tributária.
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Contador, porta de entrada para o empreendedorismo O contador é a porta de entrada para ações de empreendedorismo porque o empreendedor precisa de suporte, planejamento financeiro e orientação para que o seu negócio seja sustentável
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uito mais que ter ideias, determinação e organização, o empreendedor precisa de suporte, planejamento financeiro e orientação para que o seu negócio seja sustentável, rentável e adequado quanto ao tipo de empresa e regime de tributação. O sucesso de um negócio e de uma atitude empreendedo-
ra dependem de uma fonte de informações segura e técnica, que deve ser feita por um contador, cuja formação permite um auxílio estratégio e financeiro aos clientes. Muitas empresas que fecham as portas em até dois anos, segundo dados do Sebrae, citam como razão a falta de capital de
giro, seguida da falta de clientes e de problemas financeiros. Principalmente para estreantes no mundo dos negócios e do empreendedorismo, o profissional da contabilidade exerce um papel de extrema importância para a organização da empresa, estruturação contábil e ao planejamento fiscal financeiro.
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A orientação de contadores ajuda a resolver mesmo as dúvidas mais comuns, que ocorrem desde a constituição de uma empresa, como regularização em vários órgãos, registro, etc. A falta de informações específicas pode fazer diferença quando o negócio já estiver no mercado. Outra dúvida muito comum de empreendedores é quanto aos en-
cargos e obrigações legais e fiscais que determinadas atividades estarão sujeitas. Além disso, um profissional atualizado para assessorar o empreendedor nas obrigações com o “Leão” já faz com que o empresário tenha mais tempo para a administrar o próprio negócio. Para a maioria das empresas, o contador é a figura diretamente ligada ao princípio do negócio.
É a porta de entrada para o ambiente empresarial. Ainda hoje, o papel do contador é vinculado a trâmites burocráticos, procedimentos e obrigações fiscais. Porém, cada vez mais contadores englobam diferentes serviços às suas atvidades e tornam-se aliados fundamentais, prestando consultoria empresarial e de gestão ao empreendedor.
Fonte: Portal Contábeis
Sinergias em movimento. de 11 a 15. 9. 2018 Nunca se viu a mobilidade de forma tão variada. Para além de equipamento, partes, acessórios, gestão e serviços, a indústria dos pneus está pela primeira vez representada em Frankfurt. Automechanika e REIFEN – duas feiras líderes a nível mundial no ponto mais internacional da Alemanha: aproveite as sinergias criadas pelos negócios dos pneus e das estações de serviço no maior evento do setor desde o princípio da Automechanika! www.automechanika.com info@brazil.messefrankfurt.com Tel. +55 11 3958-4370
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Automechanika Frankfurt
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De olho nas comunidades Comerciante anuncia em mídia específica para atingir público de comunidades. País tem mais de 11 milhões de pessoas morando nessas localidades e as empresas estão de olho nesses consumidores para aumentar vendas
Cartazes são reciclados após gerar renda para os moradores e retorno aos comerciantes (Arte: TUTU)
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s moradores de comunidades brasileiras fazem parte de um público consumidor relevante para o comércio, e não é para menos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tinha em torno de 11,4 milhões de pessoas morando em comunidades em 2010, ou seja, 6% da população.
De olho nesse nicho, o comerciante de diferentes regiões do País procura fazer publicidade de seus produtos em comunidades carentes. Para a assessoria técnica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), esse tipo de divulgação é favorá-
vel para o consumidor local e para o comerciante, pois alcança um público específico ao anunciar produtos com preços mais acessíveis. Apesar do potencial desse mercado, ele era pouco explorado, até que, em 2012, a jornalista Emília Rabello decidiu criar o Outdoor Social. “A empresa
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“Muitas pessoas não permitiam que fotografássemos a placa instalada por pensar que estávamos cadastrando o imóvel para demolição. Eles também tinham dúvidas se iríamos remunerá-los conforme o combinado. Passamos por um processo até adquirir a confiança da população para que eles exibissem a placa até o fim do contrato e o nosso cliente tivesse o retorno esperado”, explica a empresária. Atualmente, o modelo do Outdoor Social atrai pequenas, médias e grandes empresas anunciantes, mas ainda falta um formato que alcance o microempreendedor local, isso porque os painéis têm um valor ainda alto para investimento. Além de empresas de telefonia, de alimentos e bebidas, entre outras, são divulgadas campanhas de utilidade pública do governo federal nas áreas de saúde, educação e social. A expansão do Outdoor Social, que já impactou 5 mil comunidades em todo o País com 370 campanhas, ocorreu porque o mercado de anunciante percebeu que o público popular, apesar de consumir um tíquete menor, é maior em volume. “As empresas entendem a importância de vender para toda a cadeia, desde a classe a A até a classe E. Então como a classe C é maior em número de pessoas, ela é estratégica para que qualquer cliente bata sua meta”, complementa Emília.
Anunciar nas imediações das residências desses milhões de moradores pertencentes às classes C, D e E difere das divulgações que estão em grandes vias de acesso, conforme destaca a assessoria técnica da FecomercioSP. Nesse sentido, a circulação local permite o contato direto com imagens de produtos que se destinam a essas classes sociais, facilitando o marketing. A FecomercioSP informa que é importante mapear o perfil do consumidor e estudar o comportamento da região onde o produto será anunciado. Para isso, deve-se levar em consideração os seguintes critérios: *Identificar as preferências e a necessidade local do produto a ser oferecido. Se houver erro nessa definição inicial, toda a iniciativa poderá declinar; *Definir o preço de venda, entendendo ser necessária uma definição factível ao poder aquisitivo local. Isso poderá implicar redução de margens; *Estabelecer a forma de pagamento, de maneira que a parcela seja adequada ao orçamento do consumidor de tais classes.
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Fonte: FecomercioSP
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surgiu para atender a uma demanda do mercado publicitário de falar com as periferias, principalmente com a comunidade de maneira exclusiva e com eficiência”, relembra. O negócio funciona assim: primeiro, o Outdoor Social planeja junto com agências de publicidade campanhas a serem veiculadas em mídia externa (painéis outdoor no formato 2x1 polímero). Depois, são estabelecidos os pontos em que esses materiais serão expostos. A ideia consiste em fazer divulgação em muros e fachadas de casas localizadas nas comunidades. Em contrapartida, o morador recebe um pagamento mensal que varia entre R$ 80 e R$ 120. Após o fim das campanhas, as placas são enviadas para cooperativas de reciclagem. Esse é um dos pilares do projeto criado para gerar renda por meio da publicidade com impacto ambiental zero. A ação teve início no Rio de Janeiro, uma das regiões que, de acordo com o IBGE, mais concentra lares dentro de comunidades (19,1%). Depois, a companhia abriu um escritório em Brasília e, em 2017, um ponto de comercialização em São Paulo, Estado que abriga 23,2% da população que mora em comunidades. Emília diz que, atualmente, a proposta é bem-aceita pelos moradores, mas que, no momento de implementação, a iniciativa era vista com desconfiança.
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Visão de futuro Oito dicas para dar mais visão de futuro aos seus negócios
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brir uma empresa no Brasil já não é uma tarefa relativamente fácil, porém, o maior desafio é manter a longevidade da mesma. “Em um mercado tão dinâmico, muitas mudanças ocorrem constantemente e o empreendedor precisa estar atento para se adequar rapidamente”, afirma Alexandre Wyllie, diretor do segmento
PME da Sage Brasil, multinacional britânica líder em software de gestão para pequenas e médias empresas. Para não perder mercado para os concorrentes, as pequenas e médias empresas precisam estar atentas à algumas informações importantes que devem ser tomadas como lições e colocadas em prática. Para superar as inú-
meras barreiras, os empresários precisam desenvolver novas habilidades e eleger áreas de foco para gerar crescimento sustentável por um período prolongado, enquanto gerenciam os riscos associados. Por conta disso, Wyllie apresenta 8 maneiras simples de ter mais sucesso e expandir os seus negócios:
1) DESTAQUE-SE Desenvolva uma mensagem clara e única para sua empresa, focando em seus pontos fortes. Uma das melhores maneiras de diferenciá-la é por meio de um atendimento eficiente e amigável, mas também pelo claro posicionamento de mercado. Dica: você poderá ser um dos muitos varejistas que vendem aquele tipo específico de produto, mas talvez o seu material seja de origem sustentável, o que pode ser um ótimo argumento de venda para os seus clientes.
você não estiver online, será a mesma coisa que não existir. Desenvolva um site otimizado, visualmente atraente, fácil de navegar e esteja presente nas mídias sociais, onde você também poderá interagir com seus clientes. Dica: como dono de uma empresa varejista com clientes regulares, você poderá achar que não precisa de um site porque já conta com pontos físicos. Contudo, a plataforma online pode ser o melhor local para informar a esses mesmos clientes que você está, por exemplo, expandindo sua linha de produtos.
à disposição mais opções do que nunca. Entenda o que seus clientes querem e de que maneira pode ajudá-los a concretizar seus desejos. Dica: uma boa experiência significa clientes satisfeitos – e clientes satisfeitos são clientes fiéis.
2) TENHA UMA CLARA PRESENÇA DIGITAL Os consumidores pesquisam produtos online antes de comprá-los, o que significa que, se
3) ENCANTE OS SEUS CLIENTES Os consumidores hoje nutrem grandes expectativas e têm
4) ENCONTRE NOVOS MERCADOS Expandir para novos mercados é uma das maneiras mais rápidas de ampliar os seus negócios. Mas, a cada novo mercado, surgem novos concorrentes, diferentes necessidades dos clientes e ameaças desconhecidas. Antes de cada expansão, faça sua pesquisa e identifique mercados com demanda forte e oferta fraca.
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5) CONTRATE AS PESSOAS CERTAS Hoje, tudo é movido a tecnologia, o que faz com que as pessoas se tornem a sua vantagem competitiva real. Investir em pessoas apaixonadas, confiáveis e focadas no cliente pode construir a base para uma empresa de sucesso. Dica: contrate as melhores pessoas que caibam em seu orçamento ou desenvolva jovens talentosos. Os setores de serviços são os campos de treinamento ideais para atingir um atendimento de excelência ao cliente.
obriga a pensar no futuro. Mas os planos não devem ser rígidos ou excessivamente complicados. Eles precisam ser vivos para que possam se adaptar às necessidades de mudança de seus clientes, o ambiente em que você opera e os requisitos regulamentares. Dica: o setor de alimentação, por exemplo, é um setor altamente controlado. Ele não pode estar vinculado a um plano de negócios rígido, pois poderá precisar se adaptar a diferentes condições de um momento para outro.
e responsabilidades. Dica: para sobreviver, você precisará ter softwares adequados que o ajudem na gestão, documentação das políticas e formalização de outros aspectos da organização para garantir conformidade e produtividade e reduzir o risco de danos à reputação.
6) PLANEJE O SUCESSO Um plano de negócios nos
7) FORMALIZE OS PROCESSOS A formalização da estrutura e dos processos da empresa proporciona à administração melhor visibilidade e controle das finanças da organização, acelera a documentação e ajuda a alinhar todos os funcionários aos valores e estratégia da empresa. Isso é bom para os colaboradores, que se sentirão confiantes a respeito dos seus propósitos
8) GERENCIE SEU FLUXO DE CAIXA A ampliação exigirá investimentos em pesquisa, pessoas e marketing. Certifique-se de que sua empresa pode cobrir esses custos sem entrar em situação de insolvência e que haja mais dinheiro entrando do que saindo. Em última análise, as empresas operam em uma economia de confiança. Se você conseguir estabelecer confiança junto aos seus clientes por meio de um excelente atendimento enquanto aproveita a experiência de uma equipe qualificada, estará no caminho certo para o crescimento.
Sobre a Sage A Sage (FTSE: SGE) é a líder em tecnologia para ajudar empresas de todos os tamanhos na gestão de tudo o que precisam: de dinheiro a pessoas – sejam elas start-ups, scale-ups ou de grande porte. Nós fazemos isso com o Sage Business Cloud – a primeira e única solução de gestão que
contempla as áreas de Contabilidade, Gestão Financeira, Gestão de Empresas, Recursos Humanos, Folha de Pagamentos e Pagamentos. Nossa missão é liberar os empreendedores do peso das tarefas administrativas para que eles possam passar mais tempo fazendo o que
amam. É o que fazemos todos os dias para três milhões de clientes em 23 países, por meio de nossos 13 mil colegas e de uma rede de contadores e parceiros. Nosso compromisso é fazer negócios de forma responsável e retribuir para as comunidades onde atuamos por meio da Sage Foundation.
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Dica: esteja preparado para a possibilidade de precisar modificar seu produto ou serviço para atender às nuances de diferentes mercados. Uma solução de manufatura que funcione bem em uma região do país, pode não ser tão bem aceita em outra.
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Experiência do cliente é essencial A boa experiência do cliente é essencial para a longevidade do seu negócio (por Fernando Pierry) *Por Fernando Pierry
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sta é a era dos negócios baseados na experiência. Logo, proporcionar uma ótima experiência do cliente - ou Customer Experience (CX), em inglês - é essencial para qualquer empresa. E torná-la cada vez melhor, indo além das expectativas e necessidades do seu público, deve ser sempre uma meta no horizonte corporativo, independentemente do ramo de atuação. Para colocar este conceito em prática e atingir grandes resultados, é necessário ter uma boa estratégia de gestão, planejamento adequado, personalização efetiva dos relacionamentos de acordo com o valor, comportamento, necessidades e ciclo de vida dos clientes e se esforçar para tornar todo tipo de contato entre cliente e empresa um sucesso.
Mas por que isso é necessário? Mais do que tornar uma marca ou empresa reconhecidas, a gestão da experiência do cliente tem como principal objetivo criar jornadas memoráveis de compra e uso de produtos, que criem percepções e emoções positivas de quem as vivencia. E isso inclui prestar atenção ao que os clientes dizem – já que a melhor perspectiva é sempre a que parte deles –, melhorar as áreas que recebem críticas, resolver os problemas rapidamente e transformar cada interação em algo exclusivo. Na realidade que vivemos, a empresa que não conhecer, estudar e analisar a fundo as experiências do cliente e, através delas, tomar atitudes que gerem não só satisfação, mas sim um diferencial claramente percebido pelo cliente, pode
estar em breve fora do mercado. Clientes só permanecem e aumentam negócios com a empresa quando estão satisfeitos, então se você não apresenta nada de novo e positivo, há grandes chances de a sua companhia ser só mais uma no mercado, diminuindo a cada ano ou caminhando rápido para se tornar irrelevante para seus clientes. Impressionar os clientes não é uma tarefa fácil e requer dedicação, comprometimento e muita criatividade. Mas, de acordo com uma pesquisa da Forrester, investir em experiência do cliente traz vantagens competitivas e mostra resultados palpáveis tanto em termos de satisfação, quanto retorno financeiro. O levantamento, feito em fevereiro de 2018, aponta que os
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negócios focados em experiência têm 1,9 vezes mais retorno de investimentos, 1,9 vezes mais valor médio por pedido, 1,7 vezes mais retenção de clientes, 1,6 vezes mais reconhecimento de marca, taxas de satisfação do cliente 1,6 vezes mais altas e também taxas satisfação do funcionário 1,5 vezes mais altas. Apesar disso, somente 31% respondem que suas empresas são negócios verdadeiramente orientados por CX. Foram entrevistados 1.269 líderes de negócios em empresas
globais, responsáveis por selecionar tecnologias para Customer Experience, iniciativas de marketing e definir métricas para avaliar o sucesso. Com esses resultados em mente, esses mesmos profissionais se mostraram altamente inclinados a ampliar seus investimentos nos próximos 12 meses: 80% deles disseram que a prioridade é melhorar a experiência de seus consumidores, 81% focarão na retenção e fidelidade dos mesmos, 79% optarão por dar atenção ao crescimento da receita e 79% investirão em melhorar os produtos e serviços.
Se você, como esses executivos, deseja partir do discurso para a prática, o estudo sugere inicialmente determinar o grau de urgência para transformar sua companhia em uma organização direcionada pela experiência. Vale aqui se questionar: É melhor oferecer mais liberdade de escolha aos clientes? Há uma movimentação entre os concorrentes para seguir esse caminho em um futuro próximo? Essas respostas podem ajudar na transformação da sua empresa em um negócio centrado na experiência do cliente.
(*) Sócio fundador da PRG BRASIL, Fernando Pierry possui mais de 20 anos de experiência em consultoria, marketing, vendas e tecnologia da informação. Responsável pelo desenvolvimento e execução de projetos para a América Latina, atua junto ao nível diretivo dos principais clientes da PRG BRASIL, somando mais de sessenta projetos na América Latina e em Portugal
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O crescimento dos cartões de crédito Mais prático e seguro, cartão responde por 78% das transações comerciais no País; projeções apontam que uso de cartões de débito e crédito deve crescer até 16,5% neste ano
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Cartões passam a dominar as transações comerciais enquanto cheques caem em desuso (Arte/Tutu)
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às formas de pagamento preferidas dos brasileiros. Por proporcionar praticidade e segurança, os meios eletrônicos se tornaram altamente atrativos
na efetuação das compras. É o que mostra o relatório “Instrumentos de Pagamento – Adendos Estatísticos 2016”, do Banco Central. Confira:
Os dados revelam que o mercado passou por uma grande mudança de 2008 a 2016. Gradativamente, a utilização de meios de pagamento no formato físico, como o cheque, foi sendo substituída por opções eletrônicas, como os cartões. Basta ver que os cartões de débito e crédito, que representavam 60% das transações em 2008, tornaram-se responsáveis por mais de três quartos das compras (78%) em 2016, enquanto as transações em cheque passaram de 18% das transações para apenas 3%, na mesma base de comparação. Além disso, dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) apontam que os cartões de débito e crédito movimentaram, em 2017, um montante de
R$ 1,35 trilhão – as compras a crédito lideram (R$ 842,6 bilhões) em comparação a pagamentos no débito (R$ 508 bilhões). Na comparação com 2016, houve um crescimento de 12,45%. A Abecs também mostra que, no ano passado, os saques em dinheiro e compensações de cheques movimentaram R$ 1,31 trilhão e R$ 751 bilhões, respectivamente. O consumo com cartão se tornou parte do dia a dia das famílias. Esse hábito foi constatado em pesquisa Datafolha de dezembro do ano passado, que indicou que 96% dos consumidores utilizam o cartão de crédito todo mês, e 55%, pelo menos uma vez por semana. As transações com cartões devem continuar em alta neste ano. De acordo com a Abecs, a
expectativa é de que o montante transacionado com esses meios de pagamento cresça até 16,5%, alcançando R$ 1,57 trilhão. Os dados realçam que os pagamentos eletrônicos se tornaram os preferidos no País. Isso se justifica por ser a forma mais segura e vantajosa tanto para o consumidor quanto para o comércio. Para as famílias, o cartão facilita a aquisição de bens de maior valor, além de ser mais seguro por não precisar circular com altas quantias de dinheiro na carteira. Para o varejo, o ponto positivo é a redução dos riscos, uma vez que não há inadimplência na efetuação de uma venda, e o estabelecimento comercial fica com menos dinheiro em espécie no caixa, diminuindo as chances de ser assaltado. Fonte: FecomercioSP
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om o avanço da tecnologia, o comportamento do consumidor evoluiu ao longo do tempo. Nos últimos anos, destacam-se mudanças em relação
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Cores da
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BASF apresenta tendências de cores automotivas 2018-19, com três opções para a América do Sul
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BASF, a maior fornecedora química para a indústria automotiva global, divulga seu estudo de Tendências de Cores Automotivas 2018 – 2019, denominado “Keep it Real”. A força motriz por trás do tema do estudo é a necessidade de permanecer autêntico em um mundo onde a tecnologia continua a distorcer as linhas entre a realidade e a artificialidade. “Nosso estudo de Tendência de Cores Automotivas mostra a visão da BASF para as cores que estarão nos carros nos próximos 4 a 5 anos. Essa é uma ferramenta importante
para apoiar as fabricantes na definição das cores dos automóveis a médio prazo”, considera Marcos Fernandes, diretor da divisão de Tintas da BASF para a América do Sul. Enquanto inovações como inteligência artificial, direção autônoma e industrialização robótica se consolidam, o retorno ao elemento humano necessidades e emoções das pessoas - se torna cada vez mais importante. Os designers da divisão de Tintas da BASF traduziram essas observações em uma coleção de 65 cores para superfícies automotivas.
América do Sul - Transformação dos espaços de cores clássicas As cores para a América do Sul oferecem uma conexão visual com a diversidade da região. Duas das cores mais populares no mercado automotivo - preto e branco - se transformam em tintas elegantes e ecléticas para carros. Coriolis Force, a principal cor da região, reflete o cuidado e respeito das técnicas e conhecimentos tradicionais passados de geração a geração. A tonalidade escura exala um efeito luxuoso, criado pelo uso de um floco dourado avermelhado. Sob uma forte fonte de luz, cria uma estética original para a região.
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Coleção de 65 cores que faz parte do estudo Tend ências de Cores Automotivas 2018 – 2019
As cores para a América do Sul
O novo look urbano é capturado com uma inovação na cor mais popular do mundo: o branco. Apesar de trazer uma granulação óbvia, ele continua interessante e relativamente brilhante, qualquer que seja o ângulo de visão. O resultado é uma alternativa revigorada que combina otimismo e ingenuidade, tomando forma nos centros das cidades na América do Sul.
CORIOLIS FORCE
Cuidado e respeito com as técnicas e conhecimentos tradicionais passados de geração a geração é o conceito por trás da cor. O espaço escuro exala um efeito luxuoso, obtido com um floco dourado avermelhado. O efeito surge sob uma forte fonte de luz, criando uma estética original para a região.
Stilted Tangerine
Um tom muitas vezes chamado de uma cor “nicho” é levado a uma posição revitalizada e bonita. Há um equilíbrio entre efeito sedoso e saturação, oferecendo uma interação palpável dos dois componentes, resultando em uma cor que é, ao mesmo tempo, claramente única e espiritualmente transcendente.
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URBAN CYGNET
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O estudo global Cores escuras, tonalidades azuis e efeitos complexos representam a onipresença da tecnologia
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s avanços na digitalização tornam a tecnologia menos visível e mais interligada à realidade. Os aplicativos de realidade aumentada e gadgets inteligentes que simplificam a vida diária juntam o mundo real com o digital. Parece que as pessoas passam mais tempo em plataformas online, buscando a perfeição nas mídias sociais, do que no mundo real. As Tendências de Cores Automotivas refletem esta onipresença da tecnologia. Os tons de cinza e azul são o ponto focal da coleção. As cores acromáticas se combinam a efeitos complexos, que adicionam um tom colorido e natural e, ao mesmo tempo, representam a fusão da realidade com o mundo virtual. As tonalidades azuis - refletindo a cor das telas e da luz digital - parecem tão fortes quanto as cores saturadas. As texturas naturais e os efeitos de cores simbolizam a busca por qualidades humanas em um mundo virtual. Mudança de funções - novos conceitos de mobilidades influenciarão a escolha da cor Os conceitos de comparti-
lhamento de carro, serviços de transporte por aplicativo e direção autônoma mudarão a função do carro, passando de um objeto de propriedade pessoal para algo mais parecido com um modo de transporte público. Para os carros projetados para compartilhamento, as paletas de cores com um apelo universal terão um papel importante. A coleção de tendências mostra como as texturas elaboradas e os efeitos complexos podem fazer com que cada cor seja realmente única. Além disso, a BASF aborda a mobilidade futura com o desenvolvimento contínuo de cores funcionais. Algumas cores da coleção trazem um sistema de revestimento que diminui o acúmulo de calor na superfície do veículo, reduzindo o aumento da temperatura dentro do carro. As outras inovações incluem cores com funcionalidade de ponta, maior refletividade para melhor detecção de LiDAR (Light Detection and Ranging - tecnologia ótica de detecção remota que mede propriedades da luz refletida), sem comprometer o apelo estético.
América do Norte - Expandindo o horizonte de cores A derrocada dos heróis públicos abre espaço para novos ídolos. As falhas são aceitas como parte do ser humano e a diversidade é celebrada. Um novo entusiasmo pela ciência e, especialmente, pela viagem espacial chama a atenção para mundos distantes. A conexão entre o mundo real e o virtual, assim como a relação entre terra e espaço, é capturada na cor principal da BASF para a América do Norte, Atomium Sky: um azul profundamente saturado com uma média aspereza que passa para um tom mais suave, semi-opaco, em ângulos de incidência mais longos. A cor exala alegria e mostra um espírito futurista e um pensamento avançado. Este é o segundo ano consecutivo que a BASF escolhe o azul como sua cor principal na América do Norte, resultado de seu crescente destaque na região. Europa, Oriente Médio e África - A vida em espaços urbanos O uso do espaço público tem mudado na região da Europa, Oriente Médio e África, onde
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os locais reais assumem novo valor. Eles convidam as pessoas a dar um tempo do mundo digital. As nuances de cinza constroem esta tendência. Associadas ao concreto, elas representam a urbanidade e - combinadas a efeitos tácteis - fazem alusão ao significado do que pode ser vivenciado na realidade. Os efeitos extraordinários simbolizam o desejo de atenção. O antracito metálico “The Urbanist” representa o cosmopolita urbano, conectado globalmente. Ao mesmo tempo, representa a mistura de humanos e tecnologia.
Ásia-Pacífico - Busca por qualidade na vida real As pessoas na região Ásia-Pacífico têm uma relação ambivalente com a tecnologia. Elas informam livremente seus dados pessoais para as empresas que tornam a vida diária mais confortável e criam laços emocionais com as máquinas com inteligência artificial. Ao mesmo tempo, um desejo de contato e experiências com humanos e com a vida real remodela os espaços públicos nas cidades. Gray Ambivalence, um cinza metálico brilhante, representa a integração de tecnologia de alta performance à vida diária. É equilibrado por um balanço sólido que
conecta ao mundo real.
Sobre a divisão de tintas da BASF A divisão de Tintas da BASF é especialista mundial no desenvolvimento, produção e comercialização de uma vasta gama de produtos de alta qualidade para revestimentos automotivos OEM, repintura automotiva e tintas decorativas, além de tratamentos para
superfície aplicada para substratos de metal, plástico e vidro em uma ampla gama de indústrias. O portfólio é complementado pelo programa “Inovação Além da Tinta”, que visa desenvolver novos mercados e negócios. Nós criamos soluções avançadas de desempenho para que o design e novas aplicações atendam às necessidades dos nossos
parceiros em todo o mundo. A BASF compartilha habilidades, conhecimentos e recursos de equipes globais interdisciplinares para o benefício dos clientes, operando uma rede colaborativa de sites na Europa, América do Norte, América do Sul e ÁsiaPacífico. Em 2017, a divisão de Tintas alcançou vendas globais de cerca de € 3,97 bilhões.
Sobre a BASF Na BASF nós transformamos a química para um futuro sustentável. Nós combinamos o sucesso econômico com proteção ambiental e responsabilidade social. O Grupo BASF conta com aproximadamente 115 mil cola-
boradores que trabalham para contribuir com o sucesso de nossos clientes em quase todos os setores e países do mundo. Nosso portfólio é organizado em 5 segmentos: Químicos, Produtos de Performance, Materiais e Soluções Funcionais, Soluções
para Agricultura e Óleo e Gás. A BASF registrou vendas de € 64,5 bilhões em 2017. As ações da BASF são comercializadas no mercado de ações de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurich (BAS). Para mais informações, acesse: www.basf.com.
Expertise em cores da divisão de tintas Os designers da divisão de Tintas da BASF observam as mudanças tecnológicas e da sociedade e as usam como inspiração e ponto de partida para uma profunda pesquisa das tendências futuras. A cada ano traduzem suas descobertas e previsões em uma coleção de 65 novas cores que refletem as tendências e os avanços globais nas regiões da Europa, Oriente Médio e África (EMEA), Ásia-Pacífico e América do Norte.
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Raio-X do varejo Associação Comercial de SP e Mackenzie farão raio-X inédito de cada polo varejista da capital paulista
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Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie firmaram parceria para traçar um raio-X inédito de cada polo econômico de rua da capital paulista (comércio e serviços), para que funcionem melhor tanto para o comerciante quanto para o consumidor. Serão levantadas as necessidades urbanísticas e econômicas de cada polo, como: acesso a transporte, calçada, estacionamento de carro e bicicleta, arborização, acessibilidade, mobiliário adequado (bancos, lixeiras). Do ponto de vista econômico, o estudo levantará número de lojas, ramos, faturamento, perfil do consumidor e do polo (se é uma rua ou um núcleo, por exemplo). Desta forma, o mapeamento ajudará a nortear políticas públicas de criação de emprego e renda, a elaborar e implantar leis adequadas e criar um novo desenho urbano. A ideia é melhorar a qualidade dos espaços públicos e facilitar o acesso dos cidadãos aos
pontos comerciais. Já o empresário que pretende abrir ou expandir um negócio terá informação para escolher o melhor ponto comercial e o público que quer atingir. ACSP e Mackenzie irão trocar informações, dados, reflexões, mapeamentos georreferenciados e insumos que contribuam para a intervenção urbana em áreas de polos comerciais. A primeira etapa do mapeamento irá detalhar características de três deles, do ponto de vista econômico e urbanístico. A assinatura do termo de cooperação que oficializa a parceria foi realizada por Alencar Burti, presidente da ACSP, e Benedito Guimarães Aguiar Neto, reitor da Universidade Mackenzie. “Com essa união com o Mackenzie, que tem mais de um século de experiência, vamos ajudar a melhorar problemas estruturais do município e dar uma imensa contribuição para a sociedade. O projeto abre um precedente para parcerias futuras”, comemora Burti.
O superintendente institucional da ACSP, Marcel Solimeo, ressaltou a importância da aproximação entre as áreas empresarial e acadêmica na busca de informações e soluções para o desenvolvimento do varejo e da economia. “O Mackenzie tem longa tradição no campo dos estudos e do urbanismo e a ACSP tem uma história de mais de 100 anos de apoio ao empreendedorismo e ao comércio. Vamos unir os dados acadêmicos do Mackenzie com a prática dos empresários da ACSP”. Para Antonio Carlos Pela, vice-presidente da ACSP e coordenador do Conselho de Política Urbana da Associação, a finalidade é reconhecer os polos varejistas trazendo oportunidade, experiência e instrumentos frente aos desafios urbanos. “Buscamos estar sempre atualizados para informar os associados e dar oportunidade de conhecerem melhor a cidade para desenvolver suas atividades da melhor forma possível”.
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e ao longo desses anos”. O presidente do Fundo Mackenzie de Pesquisa, Milton Flávio Moura, disse que a parceria enaltece a qualidade da informação e a força que a ACSP tem. “É uma história muito bonita e que teve início com o seu banco de dados. E o Mackenzie também tem tradição e é reconhecido pela qualidade dos seus trabalhos e inovações. Uma delas é o Mack Pesquisa, que está olhando com carinho para esse projeto com a ACSP, para desenvolvermos um trabalho junto ao mercado varejista de SP”. José Inácio Ramos, diretorpresidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie, frisou que a experiência das duas entidades é garantia de sucesso da parceria. “A história do
Mackenzie se confunde com a história de São Paulo. Estamos aqui desde 1870 e desde 1902 em Higienópolis, sempre em busca do que acreditamos. Temos certeza de que essa será mais uma parceria de uma série de bons projetos com essa classe tão elogiada que é a Associação Comercial de São Paulo. Vamos identificar os pequenos varejistas, que fazem a história dessa grande São Paulo”. A parceria nasce de um projeto de fomento a pesquisa denominado “Conhecendo os polos varejistas das ruas de São Paulo. Oportunidade, experiência e instrumento frente aos desafios urbanos da cidade contemporânea”, alocado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) do Mackenzie.
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Valter Caldana, coordenador do Laboratório de Projetos e Políticas Públicas da Faculdade Presbiteriana Mackenzie e membro do CPU, disse que o projeto vai “investigar os polos para que funcionem melhor, sejam acessíveis e eficientes, para que se gaste menos, do ponto de vista do comerciante, e para que tenha facilidade de acesso para o consumidor aos polos, que são descentralizados e capilares. É uma forma de cuidar do pequeno comerciante e ao mesmo tempo qualificar a logística”. Para o reitor do Mackenzie, o projeto “é um reconhecimento do fruto de um trabalho realizado há muito tempo e reflexo do compromisso com a educação que vem desde as nossas origens
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Atenção aos preços
diferenciados
Comerciante deve estar atento ao afixar preços com descontos diferenciados em função dos meios de pagamento. Segundo a FecomercioSP, a diferenciação de preços conforme a quitação via cartão de débito ou crédito, dinheiro ou cheque deve ser informada em local e formato visíveis ao consumidor
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A afixação de preços com descontos diferenciados deve ser objetiva e com informações que não enganem o consumidor (Arte: TUTU)
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Fonte: FecomercioSP
com informações verdadeiras que não enganem o consumidor e que ele entenda imediatamente e com facilidade, sem nenhuma abreviatura que dificulte sua compreensão, tampouco necessite de qualquer interpretação. Além disso, é preciso que caracteres, letras e números estejam visíveis e que não possam ser apagados. A maneira de afixar os preços diferenciados é um dos assuntos abordados na
nova versão da Cartilha de Afixação de Preços e Fiscalização, elaborada pela FecomercioSP, em parceria com a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (Procon-SP).
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Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) orienta o empresário do varejo a ter cuidado ao expor preços diferenciados em função do prazo ou meio de pagamento oferecidos. A Entidade reforça que eventuais descontos exibidos devem ser informados de maneira clara, legível e precisa ao consumidor. A Lei nº 13.455 de 26 de junho de 2017, autorizou a diferenciação de preços de bens e serviços ofertados ao público em função do instrumento de pagamento utilizado, e por esse motivo o comerciante deve estar atento ao expor os preços em seu estabelecimento, respeitando as normas instituídas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Segundo a FecomercioSP, os erros mais comuns cometidos pelos lojistas e comerciantes são: deixar de informar, em local e formato visíveis, eventuais descontos oferecidos em função do prazo ou meio de pagamento; expor informação escrita na vertical ou em outro ângulo que dificulte a leitura; e atribuir preços diferentes para o mesmo item. A Entidade reforça que a afixação de preços com descontos diferenciados deve ser objetiva e
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Normas legais de afixação de preços no varejo Em parceria com o Procon-SP, “Cartilha de Afixação de Preços e Fiscalização”, lançada em 2012, ganha versão atualizada
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FecomercioSP, em parceria com a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (ProconSP), reforça aos comerciantes e lojistas a importância do cumprimento das normas legais quanto à afixação de preços em seus estabelecimentos. Sendo essa uma das maiores
preocupações do empresário no varejo, a Cartilha de Afixação de Preços e Fiscalização, lançada em 2012, ganha versão atualizada, que inclui a possibilidade de o comerciante escolher a política de venda, preços e forma de pagamento. O conteúdo disponível em ambiente web tem como
objetivo orientar os fornecedores de bens e serviços sobre as formas de afixação de preços e sobre os procedimentos de fiscalização adotados pelo Procon-SP. Recentemente, a Fundação Procon-SP realizou uma operação de fiscalização em 418 estabelecimentos em 15 cidades.
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A cartilha atualizada traz todas as orientações sobre os critérios a serem atendidos pelos lojistas, bem como quanto aos cuidados que devem ser tomados no momento da oferta de produtos (Arte/TUTU)
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sumidor), falta de informações de validade e a falta de exemplar do Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC). Assim, para que não haja equívocos na hora de anunciar valores e formas de pagamento e ainda garantir que sejam cumpridas as regras estabelecidas na Lei Federal nº 10.962, de 11 de outubro de 2004, esse trabalho conjunto foi desenvolvido para uma melhora no mercado de consumo por meio dos principais instrumentos da Política Nacional das Relações de Consumo: a educação e a informação de fornecedores e consumidores quanto a seus direitos e deveres. A cartilha atualizada traz todas as orientações sobre os critérios a serem atendidos pelos lojistas, bem como quanto aos cuidados que devem ser tomados no momento da oferta de produtos. O conteúdo digital foi elaborado com base nas dúvidas mais frequentes de consumidores e de empresários, além de alertar para as principais condutas proibidas que precisam da atenção redobrada dos empresários. Confira algumas delas abaixo: - Utilizar código de referência que deixe dúvida quanto à identificação do item ao qual se refere; - Utilizar letras cujo tamanho não seja uniforme ou dificulte a percepção da informação, considerada a distância normal de visualização do consumidor;
- Utilizar caracteres apagados, rasurados ou borrados; - Ofertar produtos com preços “a partir de...” em araras, expositores, vitrines, cestos etc., sem indicar em cada unidade de produto ofertado seu respectivo preço à vista. Vale lembrar que se não estiverem mais disponíveis à venda unidades de produto com o preço ofertado na informação “a partir de...”, esta deve ser retirada ou alterada para contemplar o próximo preço de menor valor dos produtos expostos à venda; - Expor preços com as cores das letras e do fundo idênticos ou semelhantes, dificultando a visibilidade; - Ofertar concessão de desconto, deixando de informar o preço à vista do respectivo produto, já com o desconto ofertado (é admissível a oferta do preço da seguinte forma: “de X por Y”); - Deixar de informar, em local e formato visíveis, eventuais descontos oferecidos em função do prazo ou meio de pagamento; - Expor informação escrita na vertical ou em outro ângulo que dificulte a leitura; - Atribuir preços diferentes para o mesmo item; - Informar preços em moeda estrangeira sem a sua conversão em moeda corrente nacional em caracteres de igual ou superior destaque; - Informar preços apenas em parcelas, obrigando o consumidor ao cálculo do total. Fonte: FecomercioSP
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FecomercioSP, em parceria com a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (ProconSP), reforça aos comerciantes e lojistas a importância do cumprimento das normas legais quanto à afixação de preços em seus estabelecimentos. Sendo essa uma das maiores preocupações do empresário no varejo, a Cartilha de Afixação de Preços e Fiscalização, lançada em 2012, ganha versão atualizada, que inclui a possibilidade de o comerciante escolher a política de venda, preços e forma de pagamento. O conteúdo disponível em ambiente web tem como objetivo orientar os fornecedores de bens e serviços sobre as formas de afixação de preços e sobre os procedimentos de fiscalização adotados pelo Procon-SP. Recentemente, a Fundação Procon-SP realizou uma operação de fiscalização em 418 estabelecimentos em 15 cidades do interior e litoral, para verificar se os estabelecimentos estão respeitando as normas estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Foram encontradas irregularidades em 135 deles, sendo que entre os principais motivos de autuação estão vitrines sem preços (falta de preços, precificação por meio de códigos sem respectiva tabela de preços, etiquetas com a face principal não voltada ao con-
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Ferramenta para o varejo Como o Google deixou de ser um buscador e virou uma ferramenta para o varejo *Por Júlia Rondinelli
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Sergey Brin e Larry Page, co-fundadores do Google (Reprodução/CNBC)
Fórum E-Commerce Brasil 2018, o site foi aos poucos perdendo a função de simples navegador para assumir uma postura de usabilidade, tornando-se hoje uma “plataforma de soluções e conteúdo para que empresas das mais diversas indústrias e tamanhos possam crescer e aprimorar seus negócios”.
A última novidade da gigante para o varejo foi o Local Inventory Ads (LIA), que mostra aos usuários, em tempo real, qual o estoque de uma determinada loja. De 2001 em diante o Google investiu em funcionalidades até se tornar o maior buscador da internet e a página mais
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Google foi fundado em 1996 pelos estudantes Larry Page e Sergey Brin durante um doutorado em Ciência da Computação. A ideia original da dupla era criar uma forma de organizar as páginas na web a partir de um dispositivo de busca online. No princípio, usavam a rede de internet da Universidade de Stanford, onde estudavam, para dar andamento aos seus projetos. Dessa iniciativa, nasceu o BackRub, primeiro nome dado ao buscador. Nos anos seguintes, no entanto, o projeto cresceu exponencialmente e acumulou funcionalidades e usuários. A partir dos anos 2000, virou um site global: além de ganhar versões em outros 10 idiomas, o Google firmou uma parceria com seu rival de maior peso na época, o Yahoo!, tornando-se o provedor de buscas do portal. Para Rodrigo Rodrigues, diretor de Soluções em Marketing da companhia e palestrante do
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Rodrigo Rodrigues, do Google, acha fundamental atenção ao mobile/ECBR/Valério Moreira
utilizada no mundo. Seja por aquisição de sites com utilidades semelhantes às suas ou pela criação de suas próprias aplicações no mercado online, o Google desenvolveu um grande sistema incorporação de serviços pela internet. Interação social Em 2004, a empresa desenvolveu um sistema próprio de e-mails, assim como uma rede social digital, respectivamente: o Gmail e o Orkut, ambos servi-
ços gratuitos, precisavam de um convite dos participantes para alguém de fora entrar. Esse divisor de águas incluiu o Google como um expoente no universo das redes sociais digitais. Em 2006, a companhia adquiriu o YouTube, ampliando seu leque de alcance de usuários. No mesmo ano, comprou as funcionalidades que possibilitaram a diversidade de utilidades do Google Docs, capaz de abrir arquivos diversos para visualização e edição online.
O ambiente digital dentro do universo Google se tornou de grande valia para empresas também, com funcionalidades de análise de métricas – como o Google Adwords – e com disponibilidade de adicionar publicidades interessantes em sites que ofertam seu espaço de publicação ao servidor. A loja virtual da empresa, o Google Play, criada em 2009, ganhou relevância tanto para empresas quanto para usuários no cotidiano mobile, possibilitando hospedar aplicativos
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compatíveis com o sistema Android e aumentando a circulação de conteúdos através da usabilidade dos usuários de uma determinada marca. “A influência do mobile fez com que entrássemos na Era da Assistência, em que os consumidores esperam que as marcas os auxiliem de alguma forma”, explica Rodrigues. Para ele, “torna-se mandatória a ideia de engajar os consumidores em qualquer canal”. Relação do Google com as empresas Além da disponibilidade do Google AdWords e o Google AdSense, muitas empresas ainda se beneficiam da facilidade de criar eventos, compartilhar informações e viabilizar sua localização no mapa do Google,
usando o site como uma forma de interação direta entre usuários e empresas. “A atuação das empresas precisa ser mais abrangente, focando em conhecer o consumidor, ajudá-lo no dia a dia e antecipar suas necessidades”, afirma Rodrigues. Assim, avaliações, fotos dos estabelecimentos e preços dispostos na visualização rápida da plataforma, quando bem indexados, permitem a inserção de um negócio no universo online particular em que o Google se tornou, visando benefícios tanto para os usuários quanto para as empresas anunciantes. Além da função “buscar” No primeiro trimestre de 2018, a empresa registrou a maior receita em publicida-
de dos últimos quatro anos, segundo a Holding Alphabet. Hoje, a plataforma que surgiu como um projeto universitário lidera o cenário global como a maior empresa de publicidade da atualidade. Paralelamente, o desenvolvimento de funcionalidades para os usuários excede o uso online do site. Em 2018, por exemplo, o projeto “Cresça com o Google” passou a propor treinamentos gratuitos e presenciais sobre marketing digital, empoderamento feminino e ferramentas digitais voltadas a professores. “O Google tem sido parceiro dos lojistas para que possam maximizar seu desenvolvimento, oferecendo não somente soluções de negócio, mas também conhecimento e tecnologia”, finaliza Rodrigues.
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Fonte: E-Commerce Brasil
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Hora de alavancar a
certificação de oficinas Gestores dos centros automotivos entendem cada vez os benefícios da certificação *Por Luiz Sérgio Alvarenga
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certificação de oficinas ainda é bastante tímida no Brasil, sobretudo se comparada à de fornecedoras para a indústria automobilística. Isso muito se deve à condição de voluntariedade, que reduz a certificação a um custo, embora seja investimento, que gera diminuição de desperdício, agilidade no processo e ganhos de produtividade, premissas para deixar de perder dinheiro. Mas as perspectivas são boas, uma vez que os gestores dos centros automotivos demonstram cada vez mais entender os benefícios da certificação – e o exemplo vem de fora das grandes capitais, onde se nota maior envolvimento dos empresários em iniciativas para a gestão da qualidade. Com mais orientação, certamente, muitas outras empresas de reparação de veículos irão se engajar.
É com essa expectativa que o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) e a Associação de Sindicatos da Indústria de Reparação de Veículos (Sindirepa Nacional) criaram o Programa de Incentivo à Qualidade (PIQ), cujo objetivo é justamente intensificar a certificação de oficinas independentes no País, de tal modo a alcançar 5 mil empresas certificadas em cinco anos. O diferencial é a divulgação das certificações nos âmbitos público e privado – como órgãos governamentais, frotas, entidades de classe, empresas de seguro, montadoras e indústrias de autopeças, entre tantos outros segmentos – com o propósito de alavancar a demanda de serviços para as empresas que possuem a mais alta credencial no País, que é a certificação da qualidade Inmetro.
Luiz Sérgio Alvarenga é diretor executivo do Sindirepa Nacional Para tanto, o IQA ouviu o pleito do Sindirepa Nacional: além de oferecer as ações de certificação, estabelecer forte comunicação em todo o País, com o envio de ofícios a instituições públicas e privadas. Ademais, criou condições de
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Na era dos aplicativos e serviços padronizados sem surpresas, as oficinas não podem mais conviver com o mundo analógico e sem credenciais que as elevem a patamares acreditados mundialmente. Não basta mais o empresário dizer que adota boas práticas. Ele precisa comprová-las por meio de órgão acreditado no País para transmitir a devida tranquilidade ao consumidor. Em breve oportunidades em redes de negócios também surgirão e a linha
de corte será a certificação, modelo já adotado pelas concessionárias junto às marcas representadas. Os editais de concorrência ainda deverão ampliar as exigências em função da evolução tecnológica dos veículos. É hora de se engajar para atingir métricas comprobatórias de qualidade e rumar seguro para os próximos tempos.
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investimentos ainda mais atrativas para grupos de empresas, tirando do isolamento o empresário deste porte. A recepção ao PIQ tem sido excelente, com a realização de eventos em todo o País e o engajamento de muitas oficinas. Alguns grupos já se formam em Estados, como Pernambuco e Pará, além de São Paulo, que iniciou a diplomação das primeiras certificações. Tal avanço tem sido possível graças ao apoio do Sindirepa Regional, vital para a divulgação do conceito de competitividade.
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Dono não sai de férias Por que muitos empresários proprietários dos seus negócios não conseguem sair de férias?
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er empresário, para muitos, não é exatamente um mar de rosas. Muitas vezes, ele é o primeiro a entrar e o último a sair. Décimo terceiro salário é apenas para os colaboradores e as férias nem sempre vêm como ele quer. Mas, então há um paradoxo por trás disso, pois quase todo empresário mon-
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*Por Marcos Guglielmi
tou sua empresa com o sonho de ter liberdade financeira, de tempo e de escolha. E, férias pelo tempo que quiser sem ter que pensar na própria empresa, estão inclusas aí. A pergunta que fica é: quantos dos empresários estão obtendo estes benefícios? Quando faço essa pergunta aos empresários que
participam dos nossos eventos, vejo que quase nenhum responde afirmativamente. Ao contrário, muitas vezes estão estressados, com a saúde já não tão boa e até a família entra na dança. Diferentemente do que muitos pensam, isso não deveria ser assim. Muito trabalho não é sinônimo de resulta-
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dos e, a consequência é mais sofrimento que prazer em ter a empresa que sempre sonhou. A questão muitas vezes está mais ligada à forma como pensa o empresário do que a outras questões em si. Até porque a forma como ele pensa leva à forma como decide e, consequentemente, leva às ações tomadas que, por sua vez, tornam-se os resultados (positivos ou negativos). Então, basicamente, se os resultados não estão a contento é porque as formas de pensar também não estão. A próxima pergunta é: como pensa o empresário? Verificando mais a fundo, se encontra o paradoxo. Complete a frase: “O olho do dono engorda o ...”. Sim, se eu citar esta frase em mil palestrar minhas, em todas, muitos empresários vão conseguir completar a frase perfeitamente. Normalmente: “O olho do dono engorda o gado (ou o porco, dependendo de quem fala)”. Mas o que significa isso? Significa que o empresário tem que ficar na empresa todo tempo,
caso contrário ela não funcionará. Significa também que ele não tem confiança nas pessoas que operam a empresa para ele. Porque se alguém tem que fazer as coisas bem-feitas, será apenas ele (é como pensa, mas nem sempre reconhece). Muitos vão dizer “eu não penso assim”. Bom, verifique melhor a forma como faz as coisas, porque muitos donos estão assim e não se deram conta disso ainda. Como eu sei disso? Pelo resultado e pela produtividade dele e da empresa. Então, será que o velho ditado “o olho do dono engorda o gado” funciona? Certamente se o empresário quer crescer e expandir a ponto de ter várias unidades de seu negócio, não. Seria improvável o dono conseguir chegar a dirigir uma empresa média ou grande com eficácia, sozinho. E é exatamente por isso que existem equipes, sistemas e processos dentro de uma empresa. Para que ela funcione sem o dono operando. Sendo assim. para tirar férias efetivas (muitos têm férias, mas
não são efetivas) em primeiro lugar o dono deve mudar a forma de pensar. Deve pensar que em médio/ longo prazo, a empresa não deveria ser operada por ele. Isso vai força-lo a montar as melhores equipes, sistemas e processos. O que no final das contas significa melhorar a produtividade e consequentemente os resultados.
Sobre a ActionCOACH São Paulo A ActionCOACH São Paulo, franquia da ActionCOACH internacional, foca-se em uma abordagem bastante diferenciada: o coaching com consultoria empresarial. O método exclusivo atua diretamente em duas
importantes frentes, as técnicas de gestão e de comportamento. O objetivo da empresa é alavancar vendas e lucros, desenvolver equipes comprometidas e de alto desempenho, além de melhorar a gestão do tempo para que o empresário consiga
equilibrar vida pessoal e profissional. Entre as áreas abordadas estão marketing, vendas, produtividade, equipe, finanças, comportamento, entre outras que são comuns a todas as empresas. O foco de atuação é o dono do negócio.
Marcos Guglielmi é treinador de empresários, empresário e sócio fundador da ActionCOACH São Paulo.
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SERFORTE ´
EOMELHOR
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Cada um de nós tem um caminho que é único, seja rodando o país por estradas e quebradas que parecem não ter fim ou fazendo o mercado de reposição girar, todo santo dia. Ou mesmo reparando os veículos dos clientes nas oficinas espalhadas por esse enorme Brasil. É recorrente, e é sempre diferente - um caminho cheio de desafios e tentações. Mas não importa, nada pode nos fazer parar. O melhor é encarar de frente, resistir, superar e avançar sempre. Ao longo dos anos, a gente aprende que essa caminhada nos tornou mais fortes e resistentes. E que essa força traz a energia indispensável para quem quer ir mais longe. Força que é determinação, que é atitude, que é confiança. Força que nos move em direção ao futuro, ao próximo desafio e às conquistas que essa trajetória reserva a todos nós, os fortes. Escolha seu caminho, vá em frente,
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e conte com a gente para o que der e vier. Spicer, você ainda mais forte.37
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Obrigações ambientais e oportunidades tributárias Workshop realizado pelo Sincopeças-SP em parceria com a FecomercioSP e o IBER abordou Logística Reversa de Baterias Chumbo-ácido e Oportunidades Tributárias
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Sincopeças-SP, em parceria com o IBER – Instituto Brasileiro de Energia Reciclável e FecomercioSP – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, promoveu em julho o workshop “Baterias chumboácido – Oportunidades tributárias e Logística Reversa”. O evento foi destinado às empresas do ramo automotivo e discutiu a carga tributária sobre o setor e apresentou regras para o descarte ambientalmente correto das baterias de chumbo-ácido, além de orientações para aderir ao Sistema de Logística Reversa, parceria da FecomercioSP, IBER, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). O evento contou com dois painéis. O sócio-diretor da Apter Consultoria Especializada em Tax, Advisory e Outsourcing, Márcio Martins, abordou “Gestão e oportunidades na área tributária: uma visão das fiscalizações federal e
estadual e possibilidades de redução da carga tributária”. Em seguida, o especialista em Qualidade, Planejamento Estratégico, Gestão de Pessoas e Transformação Cultural do IBER, Daniel Luz, discorreu sobre “Sustentabilidade e regularização ambiental na logística reversa de baterias de chumbo-ácido”. Márcio Martins, da Apter, falou sobre compliance na área fiscal e oportunidades tributárias, sob a ótica dos varejos de autopeças. “Em geral, são empresas familiares com a particularidade de viver em um mercado com ICMS de Substituição Tributária, PIS Cofins monofásico, entre outros, que têm de se preocupar em olhar para a
fiscalização do Fisco, sem tirar os olhos desse manicômio tributário brasileiro, e ainda sabendo perceber que existem oportunidades tributárias também. Em suma, trata-se do compliance tributário, que engloba a visão do Fisco e, ao mesmo tempo, como olhar e otimizar ganhos na parte tributária”, ressaltou Martins. Entre as oportunidades, Martins destacou que, apesar das complexidades tributárias, existem situações relativamente simples, embora não simplistas, e situações complexas, mas não quer dizer que uma ou outra dê mais retorno em termos de utilização de tributo. “Uma coisa simples e que esse mercado está muito inserido, é a forma de tributar como lucro real ou
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Alguns varejistas podem comentar que são monofásicos, nem tudo é monofásico, em alguma parte da operação ele paga PIS e Cofins e aí ele tem uma oportunidade. Outra solução seria tirar o ICM-ST da base de cálculo do PIS Cofins, que é um pouco mais difícil de enxergar, mas já existe precedente, e até mesmo a possibilidade de tirar o PIS Cofins do próprio PIS Cofins”, comentou Martins. Para conhecimento dos varejistas de autopeças, já existe uma decisão favorável conquistada pelo Sincopeças, que permite ao empresário excluir o ICMS da base de cálculo do PIS Cofins. Essa é uma decisão extensiva para todos os associados do Sincopeças.
Logística Reversa de Baterias Chumbo-ácido A segunda apresentação abordou a logística reversa para baterias de chumbo-ácido, que incluem as automotivas, de motocicletas e embarcações e que não podem ser descartadas no lixo doméstico e nem disponibilizadas para a coleta seletiva, em ecopontos ou associações de catadores. Esses produtos contêm metais pesados e ácido que podem causar severas agressões ao meio ambiente, sem contar os riscos à saúde, se manuseadas de forma incorreta. Ainda, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n.º 12.305/2010) exige a implementação de sistemas de logística reversa para esses produtos.
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lucro presumido. Hoje existe uma tendência do contador de não levar esse nicho de mercado para o lucro real, nem ao menos fazer uma reflexão, e muitas vezes essas empresas estão no lucro presumido, e não quer dizer que é o melhor caminho. Esse é um ponto de partida para uma reflexão e acredito que temos de quebrar alguns paradigmas. Não existe uma solução de prateleira, portanto, as empresas têm de sentar e conversar com seu contador ou contratar uma empresa especializada”, aconselhou o palestrante. Além da reflexão sobre lucro real ou lucro presumido, Martins destacou outras oportunidades. “A exclusão do ICMS na base do PIS Cofins é outra sugestão.
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O especialista Daniel Luz, do IBER, comentou sobre a importância que o varejista tem na logística reversa “por ser o último elo da cadeia ele é o primeiro da logística reversa. Quando o proprietário de um veículo troca a bateria, ele tem que deixar a bateria, que deve ser retornada na cadeia para chegar até o fabricante novamente, já fragmentada, ou seja, ela chega provavelmente em pellets porque a caixa foi moída e o plástico foi reciclado, o ácido de algum modo foi retrabalhado para outra utilização ou até mesmo para ser utilizado novamente em outra bateria, e o chumbo, que tem a possibilidade de ser reciclado em até 99%. Na cabeça do varejista, ele tem que retornar a bateria, por isso ele precisa saber o quanto é
importante a participação dele para que essa logística reversa aconteça. Além disso, ele tem obrigações porque senão sofrerá penalidades”, afirmou. Segundo Daniel Luz, o sistema que o IBER está habilitado a cadastrar as baterias está voltado mais para o distribuidor. “Por enquanto, o varejista ainda não tem obrigação de cadastrar as baterias que ele devolve. o que estamos fazendo é estimulando e orientando para que ele consiga ser um participante ativo da cadeia de logística reversa. Essa é a mensagem e hoje vamos estimular o varejista para se associar ao IBER sem taxa alguma porque ele terá orientações de legislação e também sobre como retornar as baterias e até mesmo como acomodar, manusear e fazer o retorno adequado das baterias”, disse Luz.
O especialista comentou que, como a bateria tem valor de mercado, muitas vezes ela acaba sendo vendida no mercado paralelo e aí desaparece. “De algum modo ela acaba se tornando bateria novamente, mas por um caminho que não é o melhor, que é o mercado da informalidade”, afirmou Luz. Por isso, ele explicou a importância do IBER, uma entidade sem fins lucrativos, criada pelos fabricantes de baterias com intuito de organizar o processo de logística reversa. “O IBER tem uma plataforma que recebe todas as informações de baterias que foram vendidas e devolvidas na cadeia por intermédio dos distribuidores, porque a obrigação do varejista é devolver para o distribuidor, preferencialmente, ou para algum ponto de coleta que esteja credenciado e per-
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tença a um grupo de varejista ou um grupo de distribuidores ou um único distribuidor”, orientou Luz. Atualmente, 90% das baterias fabricadas são de fabricantes associados ao IBER. “É um número significativo e por isso reafirmo que o varejista deve se associar porque ele é um elo importante da cadeia e, ao contribuir para que o processo de logística reversa acontecer, ele está dando outras contribuições. Uma delas é a questão do meio ambiente; outra é criar uma cultura de economia circular, quando a matéria-prima volta para a cadeia produtiva, não necessariamente como o mesmo produto, mas de maneira adequada e não inadequada, em prejuízo da saúde das pessoas e do meio ambiente”, disse Luz.
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Plataforma de Logística Reversa Após concluir amplo estudo sobre carros elétricos, companhia avalia oportunidades de negócio no setor
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FecomercioSP oferece, desde junho de 2017, para comerciantes, sindicatos e consumidores, a Plataforma de Logística Reversa com o objetivo de contribuir com informações para que toda a sociedade possa cumprir seu papel em prol da manutenção do equilíbrio do meio ambiente. O portal abrange informações e procedimentos para adesão aos termos de compromisso de sistemas de Logística Reversa de baterias chumbo ácido, pilhas e baterias portáteis e também de eletroeletrônicos. Adesão ao Termos de Compromisso de Logística Reversa de Baterias de Chumbo Ácido Os comerciantes varejistas ou
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atacadistas que comercializam baterias de chumbo ácido devem participar de um sistema de logística reversa. A fim de cumprir essa determinação legal, a FecomercioSP, por meio do seu Conselho de Sustentabilidade, facilitou a adesão ao termo de compromisso de Logística Reversa mediante plataforma disponível no site da Federação. Acessando a Plataforma, a adesão será feita por meio do Instituto Brasileiro de Energia Reciclável (Iber), a entidade gestora do sistema. Responsável por integrar as ações individualizadas dos fabricantes, apoiar a implementação, monitorar, acompanhar e auditar o sistema de logística reversa. Realizada a adesão, os comerciantes podem passar
a receber esses produtos pós-consumo dos clientes e encaminhá-los para destinação ambientalmente adequada, de responsabilidade do fabricante ou importador. A meta é chegar em 2020 com o sistema de logística reversa operando nos 645 municípios paulistas, além de coletar e destinar de forma ambientalmente adequada, 90% em peso de baterias colocadas no mercado de reposição pelas empresas aderentes no Estado de São Paulo. A plataforma de Logística Reversa da FecomercioSP também traz informações para os consumidores e sindicatos. Por meio da ferramenta, é possível encontrar os pontos de entrega mais próximos.
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Instituto de Energia Reciclável Após concluir amplo estudo sobre carros elétricos, companhia avalia oportunidades de negócio no setor
da produção mundial do chumbo é consumida na fabricação de baterias, um produto com grande poder de contaminação e sujeito a alta informalidade, com empresas irregulares reciclando, armazenando chumbo e comercializando baterias inservíveis. “A lei por si só não determina como a logística reversa deve ser realizada. A lei diz o que precisa ser feito, mas não explica como vai funcionar na prática. Então, é necessário ter entidades gestoras para reunir as informações da cadeia e oferecer um sistema de controle, através do qual o governo terá acesso às informações de logística reversa e assim garantir que realmente os setores estão dando a destinação ambientalmente adequada às baterias recebidas nas lojas e nas distribuidoras”, explicou. Segundo Amanda, 75% do volume de produção de baterias já faz parte da entidade,
além de 100% dos recicladores e os distribuidores estão realizando sua admissão em massa. “Temos ao todo 56 associados, 11 fabricantes, oito recicladores e 37 distribuidores. Trabalhamos com um Sistema Integrado de Gestão de resíduos de baterias inservíveis chumbo-ácido, em cumprimento à todas as normas vigentes. É uma plataforma de gestão amigável, por meio da qual as empresas da cadeia e o governo fazem gestão sobre as suas atribuições no âmbito do sistema”, disse. Através de um cadastro no site a área de atendimento, do IBER entrará em contato e a empresa receberá todas as instruções e apoio para vincular-se à Política Nacional de Resíduos Sólidos, além de evitar responsabilização ambiental decorrente do não atendimento. “Hoje, os varejistas são isentos de taxa”, ressaltou Amanda.
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diretora executiva do IBER – Instituto Brasileiro de Energia Reciclável, Amanda Schneider, finalizou o workshop apresentando um perfil institucional do instituto, criado em 2016 para ser a entidade gestora do sistema de logística reversa do setor de baterias chumbo-ácido. “Somos uma entidade sem fins econômicos, que oferece sistema de logística reversa, reconhecido pelos órgãos ambientais e criado para atender legislações ambientais atuais, na esfera pública para o Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Secretarias do Meio Ambiente e órgãos ambientais estaduais de vigilância, e na esfera privada para Fabricantes, Importadores, Recicladores, Distribuidores, Comerciantes, Consumidores e entidades representativas do setor”, disse. Amanda explicou por que gerir um sistema nesse setor é importante. Segundo a diretora, 78%
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novíssimo BMW M5, atualmente em pré-venda no Brasil, é um dos destaques do filme “Missão Impossível – Efeito Fallout”, o mais novo episódio da franquia “Missão Impossível”, estrelada pelo astro de Hollywood, Tom Cruise. O novo longa-metragem estreou nos cinemas do mundo no dia 26 de junho. No novo filme, o agente secreto Ethan Hunt, vivido por Cruise, reúne novamente sua equipe em uma corrida contra o tempo após uma missão fracassada. Além do novo BMW M5, considerado
o esportivo mais veloz e moderno tecnologicamente da BMW M, a divisão de modelos de alto desempenho do BMW Group, a equipe de espiões liderada por Hunt é reforçada com um BMW Série 7 Sedan, uma motocicleta BMW R nineT Scrambler, e um clássico BMW Série 5 Sedan 1986. O BMW M5 utilizado no longa metragem foi customizado com itens BMW M Performance Parts, entre eles uma grade de cor preta e capas dos espelhos retrovisores externos feitos de
fibra de carbono, capazes de proporcionar uma aparência impressionante ao esportivo. O novo M5 utiliza um poderoso motor V8 4.4 litros biturbo, dotado de tecnologia BMW TwinPower Turbo e apto a entregar 600 cv de potência, e está associado a um novo sistema de tração integral BMW M xDrive. Desde 2011, a BMW tem sido parceira da icônica série “Missão Impossível”, disponibilizando sua gama de veículos e marketing global em apoio a cada novo lançamento.
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Estrela de cinema Novo BMW M5 estrela novo “Missão Impossível - Efeito Fallout”; esportivo é guiado em cenas de ação pelo agente secreto Ethan Hunt, vivido pelo astro Tom Cruise
BMW M5 no filme “Missão Impossível – Efeito Fallout”
45 tinha uma força de trabalho de 129.932 colaboradores. O sucesso do BMW Group sempre foi baseado no pensamento de longo prazo e em uma ação responsável. Portanto, a empresa estabeleceu a
sustentabilidade ecológica e social em toda a cadeia de valor, a responsabilidade abrangente de produtos e um claro compromisso com a conservação dos recursos como parte integrante da sua estratégia.
Fonte: Auto Indústria (por Redação/autoindustria@autoindustria.com.br) Foto: Divulgação/AEA
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Sobre o BMW Group Com suas quatro marcas BMW, MINI, Rolls-Royce e BMW Motorrad, o BMW Group é o fabricante líder mundial de automóveis e motocicletas e também fornece serviços financeiros e de mobilidade premium. Como uma empresa global, o BMW Group opera 31 instalações de produção e montagem em 14 países e possui uma rede global de vendas em mais de 140 países. Em 2017, o BMW Group vendeu cerca de 2.463.500 milhões de automóveis e 164.000 motocicletas em todo o mundo. O lucro antes de impostos em 2017 foi de aproximadamente 10,65 bilhões de euros em receitas de 98,678 bilhões de euros. Desde 31 de dezembro de 2017, o BMW Group
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Leilão de clássicos Maior coleção de clássicos Ford do Mundo é leiloada na Holanda. Os mais de 220 veículos compunham o acervo do Museu Den Hartogh, que o empresário do ramo de transporte, Piet den Hartog, formou durante 50 anos, com várias preciosidades
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maior coleção de carros clássicos da Ford do mundo, reconhecida pelo Livro Guiness dos Recordes em 2002, foi a leilão neste sábado, na Holanda. Os mais de 220 veículos compunham o acervo do Museu Den Hartogh, que o empresário do ramo de transporte Piet den Hartog formou durante 50 anos. Entre eles, preciosidades como Modelos A, T, V8, caminhões e vans de várias épocas em estado surpreendente de conservação – veja o vídeo. A coleção completa foi leiloada em junho, atraindo ofertas de todo o mundo. O total combinado da venda foi de impressionantes € 6.157.353 (aproximadamente R$ 27.226.000). A troca de lances mais longa foi de um Ford Model B Side Entrance Tonneau, vendido por € 419.750 (cerca de R$ 1.856.000) - mais de sete vezes
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que o estimado e um preço recorde mundial. A paixão de Piet pela Ford começou desde criança, quando seu pai comprou um caminhão Modelo T, em 1924. Já adulto, ele sempre estava em busca de novas pérolas para a coleção, que cresceu e foi dividida em três partes. Na primeira, ficavam os Modelos T e outros pioneiros, além de ônibus e Lincolns. A segunda era reservada aos Modelos A e V8, incluindo peruas com painel externo de madeira, um conceito americano incomum na Europa, pelas quais o empresário tinha uma predileção especial. A terceira parte da coleção era formada por veículos comerciais, como caminhões de polícia, bombeiros, entregas e venda de pipoca e sorvetes, que podem
ser considerados os avôs dos “food-trucks”. Piet faleceu em 2010 e o museu fechou as portas para o público em 2016. “Sem meu pai não era a mesma coisa”, conta Pieter den Hartogh, filho do colecionador. “Meu pai era um homem apaixonado e queria compartilhar essa obsessão com todos. Esses carros foram parte importante de nossas vidas e chegou a hora de encontrar novos lares onde eles possam ser igualmente admirados e preservados.” “Um leilão 100% vendido é uma ocorrência rara, especialmente um com uma quantidade tão grande de lotes. Foi um prazer poder encontrar novos proprietários para veículos que foram guardados como tesouros por tanto tempo”, disse Rupert Banner, um dos leiloeiros.
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Mustang 500 Ford Mustang atinge o marco de 500 emplacamentos no Brasil
do produto, vendido na versão única GT Premium com motor V8 5.0 de 466 cv e transmissão automática de dez velocidades. O modelo topo de linha vem também com painel digital de 12 polegadas, central multimídia SYNC 3, rodas de 19 polegadas, tecnologias avançadas de assistência ao motorista e aplicativo de registro de dados de desempenho, o Track Apps. Quanto às cores, o preto Astúrias lidera as preferências com 27% do total, seguido pelo vermelho Arizona, com 20%. Em terceiro lugar vem o branco Ártico, com 19%, pouco à frente do cinza Moscou, com 15%. O laranja Daytona ficou com 6%, vindo na sequência as duas tonalidades de azul,
Creta e Belize, com 5% e 4%, respectivamente. “O volume de 500 unidades é bastante significativo, tendo em vista as características do próprio segmento e o momento de todo o mercado. É um marco que confirma o grande carisma do Mustang e o respeito que ele tem entre os consumidores brasileiros”, comemora Mauricio Greco, diretor de Marketing da Ford. Vendido pela primeira vez no Brasil em seus 54 anos de história, o Mustang é dono de um currículo ímpar na indústria automotiva mundial. Após a renovação feita na sua sexta geração, de abrangência global, ele mantém há três anos o título de cupê esportivo mais vendido do mundo.
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Ford Mustang atingiu o marco de 500 unidades emplacadas no Brasil, segundo dados do Renavam. O “muscle car” teve as entregas iniciadas oficialmente em março e levou pouco mais de três meses para chegar a esse volume, que inclui as unidades negociadas durante o período de pré-venda. Além de ser o líder absoluto do segmento de esportivos desde o lançamento, o Mustang passou a figurar na lista dos dez carros de luxo mais vendidos do mercado brasileiro, formada por carros de marcas premium de diferentes categorias, com 141 unidades registradas em maio. Esse sucesso comprova o acerto da estratégia da marca no posicionamento
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Lenda urbana Ford Maverick completa 45 anos no Brasil. Sonho de consumo dos anos 70, o esportivo teve vida curta no mercado, mas continua a fazer sucesso entre fãs e colecionadores
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Ford Maverick, carro que foi o sonho de consumo dos jovens nos anos 1970, completou 45 anos de lançamento no Brasil. O cupê esportivo teve uma vida curta no mercado nacional, sendo produzido durante apenas seis anos, tempo suficiente para conquistar muitos fãs que até hoje admiram o seu carisma e estilo arrojado.
Claramente inspirado no Mustang, o Maverick foi lançado em 1969 nos Estados Unidos para concorrer com os carros europeus e japoneses. Ele tinha tamanho e preço menor comparado a outros modelos da marca e foi um sucesso imediato, com 579.000 unidades vendidas logo no primeiro ano. Nessa época, a Ford buscava um veículo para completar sua
linha no Brasil e ocupar o espaço existente entre o Corcel, de entrada, e o topo de linha Galaxie. O escolhido foi o Maverick. O esportivo com motor dianteiro e tração traseira foi apresentado ao público brasileiro no Salão do Automóvel de 1972 e chegou ao mercado no ano seguinte, produzido na fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo.
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A imagem do Maverick também foi reforçada pela participação no “Raid da Integração Nacional”, uma grande aventura que rodou 17.000 km de Chuí até Brasília. Durante 24 dias, o veículo percorreu todas as capitais da época, passando por centenas de cidades do Sul, Sudeste, CentroOeste, Norte e Nordeste do Brasil. A crise do petróleo mudou radicalmente o perfil do mercado, que passou a priorizar a economia de combustível, deixando em segundo plano a potência dos veículos. Assim, em 1975 o motor de seis cilindros foi substituído por um modelo mais moderno e econômico, o 2.3 de quatro cilindros com comando de válvulas no cabeçote e 99 cv. Pouco depois,
o modelo GT também passou a oferecer o mesmo motor 2.3 de série, tendo o V8 como opcional. O Maverick também fez muito sucesso nas pistas, aproveitando seu porte e design aerodinâmico com preparações especiais que ampliavam a potência do poderoso motor V8. Grandes pilotos, como José Carlos Pace, comandaram o modelo em diferentes categorias, como o Campeonato Brasileiro de Turismo e provas de arrancada. Até sair de linha em 1979, o Maverick somou 108.106 unidades vendidas no Brasil e continua a ser cultuado por fãs clubes e colecionadores, principalmente na versão V8, que se tornou uma lenda entre os admiradores de carros antigos.
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O Maverick era oferecido inicialmente apenas na configuração cupê, de duas portas, nas versões Super, Super Luxo e GT, com duas opções de motor: 3.0 de seis cilindros em linha, de 112 cv, e V8 5.0, de 197 cv. Ambos podiam vir equipados com câmbio manual de quatro marchas com alavanca no assoalho ou automático de três marchas com comando na coluna de direção. A versão GT, com motor V8 e câmbio manual, tinha produção limitada e contribuiu para marcar a esportividade da linha. No mesmo ano, o carro ganhou mais uma opção com o lançamento do sedã de quatro portas.
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Corcel
50 anos
Produzido durante 18 anos, o sedã marcou época e gerou uma família completa de modelos que surpreendiam pela inovação e conforto
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Ford Corcel, lançado há 50 anos, é um daqueles carros que marcaram época e entrou para a história como um dos maiores sucessos da marca no Brasil. Durante seus 18 anos de vida (de 1968 a 1986), ele somou 1,4 milhão de unidades produzidas e criou um novo padrão no segmento de carros médios, dando origem a uma família completa que incluiu a perua Belina, a picape Pampa, o sedã de luxo Del Rey e a perua Del Rey Scala.
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O Corcel teve como base o chamado projeto “M”, que a Willys-Overland do Brasil desenvolvia em parceria com a Renault quando foi adquirida pela Ford em 1967. A versão final incluiu várias adaptações no motor, câmbio e suspensão para atender o mercado brasileiro e cumpriu a missão de ser o carro de volume da marca, emplacando 4.500 unidades logo no primeiro mês de vendas.
O nome Corcel, escolhido entre 400 opções, foi inspirado no sucesso do Mustang. Com linhas simples e equilibradas, o sedã familiar de quatro portas e tração dianteira surpreendia pelo espaço interno, pela visibilidade e pelo conforto dos bancos. A direção, mesmo sem ter assistência hidráulica, era leve de manobrar. Seu motor 1.3 foi o primeiro a trazer radiador selado, que dispensava a reposição de água. Em 1969, a linha ganhou a versão de duas portas e a esportiva GT com teto de vinil, rodas especiais, faixas pretas no capô e nas laterais. No ano seguinte, foi lançada a perua Belina. A linha passou por duas reestilizações, em 1973 e 1975, e passou a oferecer a versão de luxo LDO, com teto de vinil. Corcel II Após 10 anos de sucesso, a grande remodelação da linha veio no final de 1977, com o Corcel II, trazendo uma car-
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roceria totalmente nova de duas portas – a preferência na época –, nas versões L básica, LDO de luxo e esportiva GT. Por ser mais larga e mais baixa ela fazia o carro parecer maior, apesar de ter praticamente o mesmo comprimento. A suspensão macia e resistente, a estabilidade, o nível de ruído e o interior confortável e elegante eram destaques. Suas inovações incluiam a ventilação dinâmica de grande vazão e o primeiro para-brisa laminado de série. Já nos primeiros dez meses de lançamento, o novo modelo atingiu o recorde de 100.000 unidades. Lançado com motor 1.4, o Corcel II passou a ser equipado em 1979 com um propulsor 1.6, mais potente. Em 1980, ele introduziu o 1.6 a álcool, considerado por muitos o melhor da indústria e um marco no desenvolvimento de motores com esse combustível no Brasil. A versão Corcel II Hobby, com acabamento despojado e apelo jovem, foi lançada em 1980. No mesmo ano, a linha atingiu a marca de um milhão de unidades produzidas, inédita no Brasil para um carro médio. No ano seguinte, trouxe cintos dianteiros de três pontos e a opção de teto solar. Nessa época, foi oferecida também uma versão furgão da Belina, o Corcel II Van. O Del Rey, sedã de luxo com quatro portas, foi outro membro de sucesso da família Corcel. Lançado em 1981, marcou época pelos itens de conforto e teve depois uma versão de duas portas. Em 1982 a linha gerou a picape Pampa, que também teve o nome inspirado em cavalos e fez muito sucesso. No ano seguinte, surgiu outra perua derivada da família: a Del Rey Scala. Em 1984, o Corcel II passou a contar com o motor 1.6 CHT, nas versões a gasolina e a álcool. Outra grande inovação era a garantia de três anos contra corrosão, então a maior do mercado. Toda a linha foi reestilizada em 1985 e perdeu o “II” do nome, até o encerramento da produção em 1986.
fica a dica
Audi e Huawei conectam carros e infraestrutura Primeiro objetivo é desenvolver soluções para o mercado chinês
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Audi firmou cooperação estratégica com a Huawei, companhia chinesa de tecnologia e telecomunicações. Juntas as organizações vão trabalhar no desenvolvimento de soluções para veículos inteligentes conectados, capazes de trocar informações entre si e com a infraestrutura viária. As primeiras soluções terão
o mercado chinês como foco, com o objetivo melhorar o trânsito e aumentar a segurança nas ruas e estradas do país. A tecnologia em que as companhias trabalham também vai facilitar a evolução da direção autônoma e o avanço dos serviços digitais dentro dos veículos. Para que a troca de informações funcione de forma con-
fiável, o sistema depende de uma conexão de dados estável e rápida, algo que as duas empresas pretendem desenvolver. As organizações vão desenhar, em parceria, programas de treinamento para que os especialistas de ambas as companhias tenham ferramentas para avançar na evolução tecnológica.
VW faz parcerias por carros elétricos Grupo alemão fez acordos de cooperação com FAW, JAC e com instituto de pesquisa de Pequim, na China
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Grupo Volkswagen anunciou nos últimos dias três novos acordos para fortalecer seus esforços para oferecer carros elétricos na China, maior mercado de veículos do mundo. A companhia assinou três parcerias: com a FAW, com o Instituto de Pesquisa Chinês de Carros Conectados, sediado em Pequim, e com a JAC – em acordo que envolve a marca Seat. Todas as colaborações pretendem desenvolver veículos elétricos, conectados e autônomos, além de serviços relacionados a estas tecnologias.
Até 2022 a companhia alemã deve totalizar € 15 bilhões em investimentos nessas áreas na China. Boa parte deste montante será aportada por meio das parcerias firmadas no país. As colaborações são ferramentas importantes para que a Volkswagen alcance o objetivo de vender na região 1,5 milhão de veículos com propulsão alternativa em 2025, produzindo localmente 40 novos modelos com estas tecnologias. “Ao trabalhar com os nossos parceiros estamos desenvol-
vendo um futuro elétrico, inteligente e sustentável para a mobilidade individual na China”, declarou em comunicado Jochem Heizmann, CEO do grupo no país asiático. “O carro do futuro não será apenas eletrificado. Ele será digital, conectado e cada vez mais capaz de se autoguiar. Isso vai prevenir acidentes, reduzir congestionamentos e diminuir drasticamente a poluição sonora e do ar”, apontou Herbert Diess, CEO global da companhia.
fica a dica
Bosch e Daimler implementam transporte autônomo Empresas terão serviço de transporte autônomo na Califórnia; programa piloto começa em 2019 e pode chegar a outras regiões
pode ser levado a outras regiões do mundo. Os clientes poderão solicitar o serviço por um aplicativo baseado em plataforma que pertence à Daimler. Inicialmente, no período de testes, os passageiros cadastrados ganharão corridas grátis e serão convidados a experimentar o serviço. O veículo que circulará com os passageiros ainda não foi divulgado, mas ele será equipado com hardware da Nvidia
e unidade de controle eletrônico e software da Bosch, que também fornecerá os sensores para o carro. Atualmente a Califórnia é uma das primeiras regiões do mundo a autorizar serviços de transporte em veículos autônomos. Desde que cumpram algumas exigências, as empresas podem até mesmo oferecer o transporte em modelos autoguiados sem a presença de um motorista de segurança. Automotive Business
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Daimler e a Bosch vão implementar um serviço de carros autônomos na Califórnia no ano que vem. O projeto piloto servirá para acelerar o desenvolvimento da tecnologia nas duas companhias e deverá funcionar com um motorista de segurança em trajetos determinados. Por enquanto a montadora e a sistemista não revelam em qual cidade a novidade será implementada, apenas adiantam que o programa
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Ameaças virtuais Relatório de Ameaças Cylance 2017 oferece informações sobre ataques evitados com inteligência artificial e detalha milhões de ataques frustrados usando o aprendizado de máquina preditivo
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Cylance – empresa que revolucionou a segurança da informação com a prevenção de ameaças baseada em inteligência artificial e machine learning – acaba de divulgar seu Relatório de Ameaças de 2017. O documento apresenta uma visão real das principais ameaças virtuais que afetaram a diversificada base de clientes da
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Cylance em 2017, além de tendências e análises da indústria e dados de milhares de entidades governamentais e organizações de todos os portes e de mais de 160 países, que adotaram uma abordagem de prevenção proativa para a segurança. Entre os destaques, podemos citar: • Ataques destrutivos continuam a aumentar, com as famílias de ransomware liderando o grupo: sua incidência triplicou durante o ano e afetou principalmente a indústria de saúde;
• 50% a 70% dos ataques de 2017 exploraram vulnerabilidades conhecidas e relatadas há mais de nove meses antes do ataque; • Os vetores de infecção mais comuns permaneceram com phishing de e-mail e drive-by downloads(transferência não intencional de malware a partir da Internet); • A indústria de A&B (alimentos, bebidas, restaurantes etc.) sofreu o maior volume de ataques. O relatório também explora o crescimento exponencial das variantes de malware e a facilidade com que elas podem ser implantadas. Variantes de malware são um desafio para soluções de segurança tradicionais que dependem de “vacinas” para detectar ameaças, devido a sua curta vida útil. Em contrapartida, mais
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Sobre a CYLANCE A Cylance é uma empresa californiana que iniciou as atividades em 2012, pioneira no uso de inteligência artificial em tecnologia de antivírus. No Brasil desde 2016, é a única a oferecer uma solução de cibersegurança preventiva, que bloqueia ameaças avançadas e malware no ponto de entrada
cavalos de troia de carteiras virtuais e vulnerabilidades de firmware e hardware. “Os ataques e ameaças de 2017 são um lembrete da engenhosidade e da capacidade destrutiva dos agentes de ameaça”, comenta Aditya Kapoor, chefe de pesquisa de segurança da Cylance. “Todos os indicadores apontam para uma tempestade perfeita com a explosão do número e dos tipos de endpoints que requerem proteção, o aumento da diversidade de tipos de ataques e a facilidade com que eles podem ser acessados e armados.”
mais vulnerável, o endpoint. Com sua abordagem revolucionária de IA, o CylancePROTECT analisa o DNA do código antes de sua execução no endpoint para localizar e prevenir ameaças que as outras soluções não identificam, usando uma fração dos recursos do sistema associados às soluções de antivírus e detecção e resposta que
estão implementadas nas empresas atualmente. Fundada por Ryan Permeh e Stuart McClure, um dos maiores nomes em segurança da informação do mundo, a Cylance tem soluções específicas para todo tipo de negócios, como varejo, energia, educação, infraestrutura crítica, healthcare, finanças e governo.
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de 50% das ameaças evitadas pela Cylance não foram vistas em nenhum outro ambiente, reforçando ainda mais a necessidade de as organizações considerarem tecnologias avançadas de detecção e prevenção de malware. “Os cibercriminosos modificam seus métodos e os códigos de malware para ficarem à frente das proteções tradicionais que as organizações implantam, como se pode ver pelo aumento de infecções e da sofisticação dos ataques de 2017”, diz Rahul Kashyap, diretor mundial de tecnologia da Cylance. “É fundamental que as empresas estejam cientes das ameaças,
mantenham seus softwares atualizados e usem as defesas que protejam contra malwares em constante evolução.” O Relatório de Ameaças da Cylance detalha o impacto dos malwares em setores específicos e mergulha em detalhes sobre as 10 principais famílias de malware: WannaCry, Upatre, Cerber, Emotet, Locky, Petya, Ramnit, Fareit, PolyRansom e Terdot/Zloader. O relatório também discute outras tendências de ameaças, incluindo ataques emergentes a cadeias de suprimento, ataques de ransomware em rápida ascensão e os principais setores afetados por eles, o crescimento de mineradores clandestinos de criptomoedas,
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Perto do cliente E-mail marketing é estratégia para aproximar clientes de pequenas e médias empresas; ferramenta, se usada de forma apropriada, é vantajosa para lojas online e físicas
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assamos boa parte do dia com os olhos colados em telas – do celular, do tablet, do computador – o que torna as plataformas digitais caminhos vantajosos para que varejistas transmitam mensagens para seus clientes, independentemente do porte de suas empresas. O e-mail marketing é uma ferramenta que permite o envio de e-mails para um grande número de clientes com informações sobre um negócio. É possível anunciar uma promoção, chamar a atenção de quem não visita a página da empresa faz tempo, contar sobre uma mudança ou enviar mensagens úteis que ajudem na construção da marca. “O uso correto do e-mail marketing como ferramenta de propaganda sempre trouxe um excelente retorno para os anunciantes”, observa Pedro
Guasti, presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP e CEO da Ebit. A ferramenta não serve apenas para os varejistas que possuem grandes estruturas: o pequeno empreendedor também pode usá-la para chegar aos consumidores, mesmo as empresas que possuem lojas físicas, mas ainda não vendem online. “O e-mail marketing pode ser um importante gatilho para vendas nas lojas quando enviam cupons de desconto, entre outros, de acordo com a área de atuação do comércio”, explica Juliana Padron, cofundadora e designer da Templateria, empresa que surgiu como e-commerce de templates em 2011 e evoluiu para plataforma de e-mail marketing em 2014. “Uma estratégia do e-commerce que pode ser
adotada pelo comércio físico é o e-mail marketing de ‘saudade’, enviado quando o cliente não faz compras há algum tempo, oferecendo um mimo ou um desconto para sua volta”, observa Juliana. A peça fundamental do e-mail marketing é a base de contatos. No caso dos pequenos negócios com loja física é fácil e barato construir um mailing próprio: basta disponibilizar uma folha ou tablet em formato de planilha que solicite o nome e o e-mail dos visitantes. “Esse é um método legítimo de opt-in que registra a autorização das pessoas para a loja enviar e-mail marketing periodicamente”, explica Juliana. “Com o mailing já em formação, é recomendado ao empresário contratar uma plataforma que fornecerá apoio técnico na hora de enviar os emails”, completa.
especial online
O e-mail marketing não serve apenas para os varejistas que possuem grandes estruturas: o pequeno empreendedor também pode usá-lo para chegar aos consumidores (Arte/TUTU) nas redes sociais”, explica Micheli, da Mailrelay. Usar essas plataformas associadas a outras estratégias digitais, como redes sociais, também pode, de fato, impulsionar resultados. “O e-mail marketing ainda é a principal fonte de receita dos e-commerces, especialmente do varejo”, completa Juliana, da Templateria. “Nas redes sociais, os conteúdos publicados pelas marcas são distribuídos parcialmente aos seus seguidores de acordo com os hábitos de leitura e engajamento. Com o e-mail marketing, a entrega da mensagem é praticamente certa - salvo nos casos em que o
remetente tem problemas de reputação, o que é reversível com boas práticas de envio”, completa a cofundadora da Templateria. “O e-mail também permite enviar comunicações personalizadas, utilizando informações dos destinatários no corpo da mensagem para deixá-la com apelo pessoal”. É preciso saber usar a ferramenta para que a mensagem chegue de fato até o usuário. “O uso indevido do e-mail marketing é associado ao spam, que acarreta desgaste de imagem para a empresa responsável pela comunicação, além de incluí-la na lista negra de provedores de e-mail”, completa Guasti. Fonte: FecomercioSP
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As empresas, em geral, oferecem modelos prontos de layout que possuem o mecanismo de opt-out, que é o link para se descadastrar automaticamente, obrigatório em todos os e-mails. “O e-mail marketing não é usado apenas para informar sobre promoções e vender, mas sim para gerar confiança, imagem de marca e, principalmente, manter o interesse dos usuários, enviando conteúdo relevante”, observa Micheli Leite, responsável pelo atendimento ao cliente para Américas e Reino Unido da Mailrelay serviço independente de email marketing disponível em quatro idiomas com mais de 170 mil usuários. “A partir de controles rigorosos dos provedores e aumento da consciência de uso das ferramentas, o mercado vem melhorando a oferta de soluções para empresas que buscam trabalhar de forma correta”, completa Guasti. Segundo a Ebit, o e-mail marketing se mantém como importante ferramenta de divulgação chegando a 15% de participação nas vendas de grandes e médias lojas virtuais. “Hoje em dia, o e-mail marketing é ainda mais rentável, pois pode ser trabalhado em conjunto com publicações
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Erros comuns Erros comuns no e-mail marketing podem minar vendas no varejo on line
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ender pela internet pode parecer simples e fácil. Porém, o número de lojas online que encerram operações por, justamente, não conseguirem converter vendas é enorme. Alguns erros relativamente comuns no uso de ferramentas de e-mail marketing podem ser responsáveis por afastar os e-consumidores. São eles: - Não ter permissão dos contatos para enviar mensagens: um princípio fundamental do e-mail marketing é trabalhar apenas com contatos que tenham optado por receber as comunicações da empresa ou marca; Enviar mensagens de boasvindas sem relevância: a mensagem de e-mail mais lida pelos contatos de uma base é a primeira que eles recebem, ou seja, aquela recebida imediatamente após o cadastro no site. Estes primeiros e-mails, normalmente, trazem informações vagas sobre o conteúdo que será enviado posteriormente. Então, por que não aproveitar esta alta taxa de visualizações para já começar uma ação de relacionamento e fidelização? Não trabalhar com mensagens personalizadas:
mensagens massificadas e para um público generalizado pode afastar o cliente. Hoje em dia, as pessoas querem saber que são importantes para determinada marca ou empresa e não apenas mais um número no cadastro. Também vale, além de chamar o cliente pelo nome, ir mais a fundo na personalização da mensagem, utilizando dados demográficos, conteúdos diferentes para diferentes perfis, etc. - Não fazer uma segmentação eficiente: Não armazenar dados a respeito do cliente pode ser uma falha importante. Uma segmentação deficiente faz com que uma mensagem que seria ideal para um público seja direcionada para outro. Não segmentar, inclusive, faz com que muitos recebam uma informação que será útil para poucos. É importante entender que armazenar diferentes tipos de dados dos contatos permitirá elaborar estratégias direcionadas para diferentes públicos. - Não otimizar o uso de imagens: muitas mensagens de e-mail marketing trazem informações importantes na
forma de imagens. O grande problema é o tratamento dado a cada uma das imagens utilizada no template. É imprescindível usar as alt tags. Isso, porque na grande maioria dos clientes de e-mail, a exibição de imagens é bloqueada por padrão, para proteger o usuário de possíveis conteúdos ofensivos. Quando o usuário abre uma mensagem com imagens bloqueadas, ele verá um grande nada se elas não tiverem textos alternativos definidos em suas alt tags. - Usar sempre o mesmo formato e posicionamento para anúncios: testes de usabilidade apontam que, após acessar continuamente algumas páginas, os usuários passam a ignorar todo e qualquer conteúdo que um banner possa oferecer, seja ele interativo ou estático. Uma saída é rotacionar a posição dos banners periodicamente, para não condicionar o leitor a identificar sempre determinada área como “a área de publicidade” e ignorá-la. - Decidir a frequência de envio aleatoriamente: para decidir a melhor data e horário
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é válido estudar a rotina de atualizações do seu site com novos conteúdos, produtos, lançamentos de ofertas etc e/ ou faça o mesmo teste indicado para o período. O importante é saber dosar a informação.
- Não mensurar os resultados de cada ação: sem medir os resultados não é possível saber sequer se o reconhecimento de marca foi positivo ou negativo. Mensurar os resultados significa ter bagagem para planejar as próximas ações.
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para um envio de um e-mail marketing, é preciso conhecer o público-alvo e realizar testes. Para isso, vale analisar quais foram os dias e horários de picos de acesso aos e-mails. Para determinar a frequência,
sustentabilidade
O futuro é elétrico Carros elétricos fazem parte do futuro no Brasil e no mundo; frota global de veículos verdes deve triplicar até 2030
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tema veículos elétricos e híbridos continua em alta, e as últimas pesquisas só confirmam sua força nos próximos anos. Segundo a Agência Internacional de Energia, o número de modelos sem combustão deve subir para mais de 13 milhões de unidades até o fim da década. Em 2030, as vendas devem alcançar um crescimento anual de 24%. Estes dados só mostram que os veículos elétricos vieram para ficar, e com o incentivo dos governos locais este processo deve ser acelerado. A venda mundial destes modelos registrou um aumento expressivo, com mais de 1,1 milhão de veículos. Esta impulsão só foi possível também graças à China, que teve um aumento
de 72%, em comparação a 2016. Seja por consciência ambiental ou por necessidade por conta da poluição prejudicial à saúde da população, o país asiático está na frente do mundo em relação aos veículos elétricos, seguido por Estados Unidos, Noruega e outros países europeus. O Brasil ainda está dando seus primeiros passos, mas registrou números animadores em um cenário de incertezas. Segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), os cinco primeiros meses de 2018 já superaram a venda de veículos verdes registrada em todo o ano de 2016 (1090). Até o mês de maio, já foram para as ruas 1562 modelos. O ritmo
de vendas é 65% maior do que o mesmo período do ano passado, que fechou com o maior número já registrado no Brasil, 3296. Sendo assim, a expectativa é grande para o balanço final de vendas deste ano. Ricardo Guggisberg, presidente da ABVE, vê com o otimismo o fechamento do ano e os próximos 10 anos. “Se projetarmos a tendência de vendas dos primeiros cinco meses, de 65% acima do mesmo período de 2017, chegaremos a 5.438 VEs este ano. Isto significa quintuplicar as vendas em apenas três anos. Essa é uma tendência que veio para ficar, a exemplo do que já acontece nos outros países. O mercado de veículos elé-
Salão Latino Americano de Veículos Híbridos e Elétricos O Salão Latino Americano de Veículos Híbridos e Elétricos é muito mais do que uma feira de negócios. O evento reúne os agentes da transformação
da indústria automobilística em um só lugar e apresenta todas as soluções para mobilidade urbana, infraestrutura e políticas para veículos sem combustão. A exposição, em conjunto com o Seminário, está alinhada com as
demandas do futuro e com o desenvolvimento das cidades mais híbridas do mundo. A fabricação de automóveis está mudando. O ronco dos motores está mais verde. E você precisa se preparar para esta nova vida elétrica.
sustentabilidade
dústria automobilística, além de peças, baterias, componentes, entre outros. Os motores verdes vão invadir as cidades brasileiras que buscam mais mobilidade e menos emissão de gás carbônico nos próximos anos e o evento é o local ideal para debater sobre os próximos passos. Paralelamente, será realizado o Congresso C-Move, que terá palestras sobre infraestrutura, mobilidade e motores elétricos, organizado por uma empresa especializada em conteúdo e pesquisas de mercado, a Hiria. Os interessados em tecnologias, apaixonados por carros e profissionais do setor terão a oportunidade de assistir palestras e participar de debates
sobre “Marcos regulatórios, regulamentos e políticas de incentivo”, “Cenários e expectativas para o mercado brasileiro de veículos e mobilidade elétrica”, “Geopolítica e novo modelo de cooperação entre indústrias e setores”, “Matéria-prima e baterias”, “Novos paradigmas para a nova geração de baterias”, entre outros assuntos importantes para a atualização do mercado brasileiro de veículos elétricos. O Veículos Elétricos Latino Americano é aberto ao público e a entrada é gratuita, basta realizar o credenciamento no site oficial. É uma oportunidade única de se atualizar sobre uma nova vida elétrica, motores verdes e mobilidade urbana.
NürnbergMesse Brasil Responsável por promover os mais importantes encontros de fornecedores, distribuidores e revendedores do país em suas feiras de negócios, a NürnbergMesse Brasil é uma subsidiária do Grupo NürnbergMesse e
uma das maiores empresas internacionais organizadoras de eventos e exposições no Brasil. A companhia movimenta diversos segmentos da economia nacional, com alto nível de profissionalismo e competência. Os principais eventos são Analitica
Latin America, BIOFACH AMERICA LATINA, Brasil Cycle Fair, FCE Cosmetique, FCE Pharma, Glass South America, it-sa Brasil, PET South America, R+T South America, Salão Latino Americano de Veículos Híbridos e Elétricos e URB 360.
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tricos no Brasil está pronto para decolar. Se o governo der os incentivos corretos, o comprador e a indústria responderão de imediato”, explica Ricardo. Ainda em espera pela aprovação do IPI reduzido e com a definição do programa Rota 2030, São Paulo vai realizar um evento focado no debate e na apresentação de soluções de mobilidade elétrica. De 17 a 19 de setembro de 2018, o Veículos Elétricos Latino Americano acontece no Centro de Exposições Transamerica Expo. O evento terá a exposição dos últimos modelos de veículos elétricos e híbridos e deve trazer toda a infraestrutura e tecnologias que estão a caminho da in-
sustentabilidade
A vez do táxi aéreo Audi apoia projeto de táxi aéreo em Ingolstadt, Alemanha
Operação teste de táxi aéreo com parceiros do campo político e industrial na região de Ingolstadt, Alemanha
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Audi está moldando a mobilidade na terceira dimensão. Carta de intenção sobre o assunto foi assinada com parceiros do campo político e industrial na Chancelaria Federal em Berlim, capital alemã. Bram Schot, presidente
interino e membro do Conselho de Gerenciamento de Vendas e Marketing da Audi AG, anunciou o início do projeto Urban Air Mobility em Ingolstadt junto ao Ministro Federal do Transporte, Andreas Scheuer, da Ministra do Estado para Assuntos Digitais,
Dorothee Bär, da CTO da Airbus, Grazia Vittadini, do prefeito de Ingolstadt, Dr. Christian Lösel e de outros representantes políticos. O objetivo do projeto europeu é ser um modelo de operações teste de táxi aéreo na região de Ingolstadt.
sustentabilidade
Sobre o Grupo Audi O Grupo Audi com suas marcas Audi, Ducati e Lamborghini é um dos mais bem-sucedidos fabricantes de automóveis e de motos no segmento premium. Ele está representado mundialmente em mais de 100 mercados e produz em 16 unidades distribuídas por doze países. Subsidiárias a 100% da Audi AG são, nomeadamente, a Audi Sport GmbH (Neckarsulm), a Automobili Lamborghini S.p.A. (Sant’Agata Bolognese/Itália) e a Ducati Motor Holding S.p.A. (Bologna/Itália). Em 2016, o Grupo entregou aos clientes 1.871 milhão de automóveis da marca Audi, 3.457 carros esportivos da Lamborghini e 55.451 motos da Ducati. No exercício de 2015, o Grupo AUDI teve um volume de
“Gostaríamos de usar o nosso ‘know-how’ para melhorar a vida urbana, e almejamos desenvolver novos conceitos de mobilidade para cidades e outras necessidades das pessoas com o projeto Urban Air Mobility”, disse Schot. No futuro distante, conceitos como o Pop.Up Next transportarão pessoas rapidamente e de modo confortável por vias e no ar de gran-
des cidades, resolvendo, assim, problemas de trânsito intenso. O projeto Urban Air Mobility é parte de uma iniciativa europeia no contexto da Parceria de Inovação Europeia (EIP) em Cidades e Comunidades Inteligentes (SCC). O manifesto descreve a primeira fase da iniciativa da União Europeia, na qual cidades europeias como Hamburgo e Genebra estão participando.
CEO da Audi, Bram Schot: “Mobilidade vertical economiza tempo para os consumidores e melhora a qualidade do ar” negócios de 58,4 bilhões de € e apresentou um resultado operacional de 4,8 bilhões de €. Atualmente cerca de 88.000 pessoas trabalham em todo o mundo
para a empresa, das quais cerca de 60.000 na Alemanha. A Audi está centrada em novos produtos e tecnologias sustentáveis com vista ao futuro da mobilidade.
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“Carros conectados, elétricos e autônomos deixarão o trânsito urbano mais confortável e limpo, além de economizarem espaço – o que significa melhor qualidade de vida para as pessoas nas cidades. É assim que a mobilidade na terceira dimensão pode fazer uma contribuição valiosa para o futuro”, enfatiza Schot. “Nós agradecemos o envolvimento da cidade de Ingolstadt e o apoio no desenvolvimento da região como campo de testes para táxis aéreos”, disse Schot. No Salão do Automóvel de Genebra, a Audi, a subsidiária Italdesign e a Airbus apresentaram o Pop.Up Next, um conceito totalmente elétrico e automatizado para mobilidade vertical e horizontal.
tecnologia
Elétrico, inteligente e seguro Gemalto e Faraday Future colaboram para desenvolvimento de veículos conectados de forma segura
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révio ao lançamento do primeiro carro elétrico inteligente da Faraday Future, a Gemalto anuncia que está fornecendo sua solução de segurança de dados e criptografia para ajudar a proteger o software que opera o carro, bem como os dados coletados durante o uso diário do veículo. Carros conectados e autônomos estão sendo projetados há anos, porém esta tecnologia futurística está se tornando uma realidade apenas agora. A Gartner está estimando que haverá 250 milhões de carros conectados em vias públicas até 2020. Além da conectividade, a segurança vem sendo um assunto chave tanto no desenvolvimento como na implantação destes veículos, especialmente devido à complexidade do carro por si só.
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A Faraday Future está trabalhando para implantar os HSMs (Módulos de Segurança de Hardware) SafeNet da Gemalto, bem como seus serviços de integração, a fim de construir e proteger a infraestrutura PKI (Infraestrutura de Chave Pública) que irá gerar certificados digitais utilizados para autenticar a comunicação entre o carro, os sistemas de backend e as pessoas que interagem com o veículo. O sistema PKI também pode armazenar estes certificados em um repositório centralizado, além de compartilhá-los com todos os atores envolvidos e revogar, se necessário, os mesmos certificados. O carro oferece diversos serviços inteligentes onde cada etapa do fluxo de dados é protegida, assim como as atualizações
de software remotas, evitando vulnerabilidade das informações a ataques cibernéticos. Em um futuro próximo, onde vamos conviver com carros autônomos e cidades inteligentes, a infraestrutura PKI irá prevenir os hackers de interceptar dados compartilhados com outros carros, garagens inteligentes, parquímetros e outros sistemas conectados. Além disso, os hackers também não serão capazes de burlar a autenticação forte que permite o acesso ao seu carro. A Gemalto está trabalhando com a Faraday Future no design, na configuração e na implantação da Autoridade Certificadora da Microsoft (Microsoft Certificate Authority) privada que será integrada à sua arquitetura existente. Os HSMs SafeNet certifica-
tecnologia dades de segurança do veículo, sem colocar em risco a promessa dos carros conectados “, disse Kate Migon, Responsável pela Área Automotiva da Gemalto, para as Américas. “Ao colaborar com a Faraday Future, visamos tornar a segurança um padrão indispensável para sistemas automotivos à medida que eles evoluem.” “A experiência global da Gemalto em segurança digital abriu as portas para este rela-
cionamento. A confiabilidade de seus HSMs e a alta qualidade de seu suporte – com uma equipe dedicada a implantar serviços – selou nosso acordo”, disse Connie Zhao, Diretora Sênior de Software Automotivo na Faraday Future. “Com estas medidas de segurança implantadas, a Faraday Future visa lançar seu primeiro carro conectado em breve, proporcionando aos cidadãos a conveniência e a confiança necessária nas vias públicas.”
Sobre a Gemalto Gemalto (Euronext NL000040 0653 GTO) é líder mundial em segurança digital, com receitas anuais de € 3 bilhões em 2017 e clientes em mais de 180 países. Nós levamos confiança a um mundo cada vez mais conectado. De software seguro até biometria e criptografia, nossas tecnologias e serviços permitem que empresas e governos
autentiquem identidades e protejam dados, de maneira que fiquem seguros e possibilitem serviços em dispositivos pessoais, objetos conectados, na nuvem e entre eles. As soluções da Gemalto estão na essência da vida moderna, desde o pagamento à segurança corporativa, passando pela Internet das Coisas. Nós autenticamos pessoas, transações e
objetos, criptografamos dados e criamos valor para o software – possibilitando que nossos clientes protejam serviços digitais para bilhões de pessoas e coisas. Nossos 15.000 funcionários estão distribuídos em 114 escritórios, 40 centros de personalização e de processamento de dados e 35 centros de desenvolvimento de software, localizados em 47 países.
Sobre a Faraday Future A Faraday Future, com sede no sul da Califórnia, é uma empresa de mobilidade avançada tendo o
usuário como centro. Nossa equipe global alavanca talentos dos principais pensadores e criadores apaixonados por tecnologia e da
indústria automotiva a fim de levar veículos elétricos intuitivos, de qualidade e perfeitamente conectados a pessoas em todo o mundo.
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dos FIPS* devem ser instalados no servidor interno da Faraday Future e foram especificamente projetados para processar, armazenar e gerenciar chaves criptográficas dentro de um dispositivo robusto e resistente a violações físicas (tamper-proof), tornando seu acesso seguro às redes e aos dados individuais dos veículos. “Os fabricantes de carros devem projetar seus automóveis tendo em mente as funcionali-
tecnologia
Carros inteligentes, rodovias conectadas A Jaguar Land Rover está testando uma frota de carros conectados que podem “conversar” uns com os outros nas estradas do Reino Unido
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Jaguar Land Rover está testando carros inteligentes e conectados em estradas do Reino Unido para se preparar para carros autônomos. Os testes em vias públicas fazem parte de um projeto de 7,1 milhões de libras destinado a criar a primeira infraestrutura para carros autônomos totalmente conectada do Reino Unido. Mais de 60km de estradas britânicas se beneficiarão de uma combinação mundial de tecnologias sem fio (DSRC, redes móveis 3 / 4G, WiFi e redes de fibra ótica), garantindo que os veículos sempre possam ser conectados uns aos outros. Conectar carros entre si e em seus arredores é um passo vital para a implantação segura e em grande escala de carros autônomos. A tecnologia de conexão mais recente complementa outros sensores e amplia a capacidade de um veículo para “ver” mais longe e “falar” com outros
veículos, com a infraestrutura, com os pedestres e com a rede. Por exemplo, ao advertir que um carro muito à frente freiou, a tecnologia permite que o motorista seguinte evite um acidente em potencial. O sistema funcionará tanto na direção manual quanto autônoma e, portanto, melhorará muito a segurança no trânsito em todos os níveis de autonomia. Colin Lee, gerente de conectividade da Jaguar Land Rover, disse: “Para aproveitar todos os benefícios dos carros autônomos, precisamos entender a infraestrutura necessária para apoiá-los. A conectividade não só nos leva um pouco mais perto de tornar os carros autônomos uma realidade, mas também cria a plataforma para trazer recursos de segurança mais conectados aos nossos clientes nos próximos anos. Estamos trabalhando com alguns especialistas globais fantásti-
cos da indústria e da academia e estamos ansiosos para levar o projeto para a próxima fase de testes”. A Jaguar Land Rover testará uma série de recursos inteligentes conectados como, por exemplo, aviso de emergência de luz de freio eletrônico, aviso de emergência e sinalização no veículo para aviso de obras e aviso de condição de tráfego. O UK CITE é apenas um dos projetos conectados e autônomos que está ajudando a Jaguar Land Rover a oferecer aos clientes uma maior variedade de recursos, mantendo uma experiência de condução agradável e segura. Esse projeto faz parte da visão da empresa de alavancar a conectividade para viabilizar o carro autônomo na mais ampla gama de condições de direção real e on-road. O UK CITE (Connected Intelligent Transport Environment) é um projeto com objetivo de
tecnologia
entretenimento e segurança por meio de melhor conectividade. Com duração aproximada de 30 meses, o projeto é composto por um grupo de empresas como Visteon Engineering Services Ltda., Jaguar Land Rover, Prefeitura de Coventry, Universidade de Coventry, Highways England Company Ltda., HORIBA MIRA, Huawei UK Co Ltda., Siemens, Vodafone Group Services Ltda., Transport for West Midlands e Uni-
versidade de Warwick. A Innovate UK é a agência de inovação do Reino Unido, focada em impulsionar a inovação disruptiva em toda a economia do Reino Unido, financiando e conectando empresas pioneiras para que elas possam criar os produtos, processos e indústrias do futuro. Sua missão é aumentar a produtividade, aumentar as exportações e ajudar a economia do Reino Unido a crescer acima dos outros países.
Sobre a Jaguar Land Rover A Jaguar Land Rover é a maior fabricante de automóveis do Reino Unido e possui duas marcas icônicas da indústria automotiva britânica: a Jaguar, com mais de 80 anos de história, é a marca premium que mais cresce no Brasil e agora conta com uma nova geração completa de produtos composta por veículos esportivos, sedãs e SUVs e a Land Rover, que,
desde 1948, é referência mundial em veículos todo terreno. Controlada pelo grupo indiano Tata Motors, a companhia conta com cerca de 42 mil colaboradores em todo o mundo e comercializa seus produtos em 130 países. A produção de veículos é centralizada no Reino Unido, com plantas adicionais na China, na Índia, na Eslováquia e no Brasil, localizada em Itatiaia, RJ. A partir de
2020, todo novo veículo da Jaguar Land Rover será eletrificado, oferecendo aos consumidores ainda mais opções. Serão introduzidos veículos elétricos, híbridos e híbridos plug-in, complementando a gama de modelos atuais equipados com os motores Ingenium diesel e gasolina. Presente há mais de 25 anos no país, a Jaguar Land Rover conta com 39 concessionários no Brasil.
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criar um ambiente avançado para testar veículos conectados e autônomos. Trata-se de equipar mais de 60 quilômetros de estradas urbanas, rodovias e auto-estradas com combinações de três tecnologias que conectam os carros ente si, além do teste de uma quarta, conhecida como LTE-V. O projeto estabelecerá como essas tecnologias podem melhorar as jornadas, reduzir o congestionamento de tráfego e oferecer serviços de
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100% elétrico Taycan é o primeiro esportivo 100% elétrico da Porsche. Quando entrar em produção, no ano que vem, a companhia contabiliza a geração de 1.200 empregos
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aseado no conceito Misson E, apresentado no Salão de Frankfurt, em 2015, o primeiro esportivo da Porsche totalmente elétrico ganhou o nome de Taycan, palavra de origem oriental que pode ser traduzida como “cavalo jovem e agitado” e faz referência ao corcel de seu logotipo. O nome foi anunciado durante cerimônia que marcou os 70 anos da marca. De acordo com a fabricante, o projeto tem dois motores elétricos que, juntos, desenvolvem 600 cv. A pretensão é de que o
modelo faça de 0 a 100 km/h em menos de 3,5 segundos e chegue aos 200 km/h em 12 segundos. O carro entregará 500 km de autonomia e, após 4 minutos de recarga, terá energia suficiente para rodar 100 km. Aceleração de 0 a 100km em 3,5 segundos, de 0 a 200 km/h em 12 segundos e autonomia de 500 quilômetros “Nosso novo esportivo elétrico é forte e confiável. É um veículo capaz de cobrir longas distâncias e que simboliza a liberdade”, resumiu em nota Oliver Blume, presidente
do conselho executivo da Porsche. Para a produção do Taycan, na fábrica de Zuffenhausen, distrito de Sttutgart, a empresa estima a criação de 1.200 novos empregos, além de investimento de € 500 milhões para o desenvolvimento de versões e derivados do esportivo. Até 2022, a companhia aplicará € 6 bilhões na área da eletromobilidade, o dobro do que foi anteriormente planejado. Os planos da marca é de que o Taycan entre em linha de produção no ano que vem. Fonte: Auto Indústria Foto: Porsche/Divulgação
tecnologia
Comunicação com tudo 5GAA, BMW, Ford e PSA fazem primeira demonstração da tecnologia de comunicação C-V2X na Europa
5G Automotive Association (5GAA), a BMW, a Ford e a PSA, em parceria com a Qualcomm e a Savari, fizeram a primeira demonstração da tecnologia de comunicação direta C-V2X com veículos de vários fabricantes na Europa. O evento realizado em Paris incluiu também uma exibição da tecnologia envolvendo carros de passeio, motocicletas e a infraestrutura viária. O C-V2X é uma solução global de comunicação do veículo-com-tudo (V2X) para aprimorar a segurança viária, a direção autônoma e a fluidez no trânsito. A apresentação mostrou os benefícios do C-V2X para evitar colisões usando a comunicação veículo-a-veículo (V2V) e a conectividade veículo-a-infraestrutura (V2I), integrando os sinais de trânsito e centros de gerenciamento de tráfego. A tecnologia usa comunicação direta em tempo real que não depende de cobertura de rede de celular e estará pronta para operação comercial em 2020.
Comparada a outras tecnologias V2X, a comunicação direta C-V2X tem desempenho superior, menor custo e compatibilidade com o 5G, o que a torna a solução preferencial para sistemas inteligentes de transporte cooperativos (C-ITS). A exibição incluiu seis aplicações: luz de freio eletrônica de emergência, alerta de colisão em cruzamentos, alerta de risco de colisão em entroncamentos, alerta de veículo lento e alerta de veículo parado, fase e temporização de sinal/alerta de violação de sinal e alerta de usuário vulnerável na pista (pedestre). Além de carros de passeio da Ford, PSA e BMW, foram usadas scooters elétricas da BMW, todos equipados com tecnologia de comunicação direta C-V2X usando chip Qualcomm 9150 C-V2X. O software e aplicativo V2X, mais a infraestrutura viária, foram fornecidos pela Savari, líder do setor. O C-V2X é apoiado globalmente por um amplo ecossistema automotivo, incluindo a
organização 5GAA, que vem crescendo rapidamente. Com mais de 90 membros globais, a 5GAA reúne grandes montadoras e fornecedores, desenvolvedores de software, operadoras móveis, empresas de semicondutores, fornecedores de equipamentos de teste, fornecedores de telecomunicações, fornecedores de sinais de trânsito e operadores rodoviários. Os modems de celular serão chaves para a implantação do C-V2X em veículos, suportando as funções de telemática, assistência de emergência, infotenimento e informações úteis de direção, trânsito e estacionamento. Como a comunicação direta C-V2X é integrada ao modem do celular, suas soluções devem ter um custo menor que as tecnologias concorrentes, além de taxas de adesão maiores. As validações de campo da nova tecnologia já estão em andamento na Alemanha, França, Coréia, China, Japão e EUA.
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Exibição de veículos de várias marcas: a nova tecnologia não depende de rede de celular e deve avançar em todo o mundo, com vários recursos de segurança
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A C-V2X é atualmente a única tecnologia V2X baseada nas especificações globais 3GPP (Projeto de Parceria de 3ª Geração), projetada para evoluir de forma compatível com o 5G. O C-V2X tem dois modos de transmissão complementares: • Comunicação direta, mostrada no evento com o uso de V2V e V2I; e
• Comunicação de rede V2N, que aproveita a conexão das operadoras móveis e oferece serviços baseados na nuvem, incluindo notificação automática de acidentes, alertas de perigo, condições do tempo, aviso de velocidade ideal para sinal verde, localização de vagas de estacionamento e operação remota de apoio à direção autô-
noma, entre outros. “Esta demonstração se baseia na apresentação bem-sucedida de C-V2X que organizamos com a Audi, Ford e Qualcomm em Washington, em abril”, diz Christoph Voigt, presidente da 5GAA. “Estamos empolgados em testemunhar o crescimento dessa tecnologia que salva vidas e ver nossos parceiros
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trabalhando juntos para trazer o C-V2X para as ruas o mais rápido possível.” “O BMW Group introduziu os primeiros exemplos de uso do C-ITS em 2013 com o BMW i3. Hoje, a maioria dos usos previstos do C-ITS já foram aplicados. Com a implementação do C-V2X, o BMW Group completa a última peça do quebra-cabeça, com um caminho prático para o C-ITS mostrar seus rápidos benefícios”, diz Christoph Grote, vice-presidente de Eletrônica do BMW Group. “Com sua capacidade de conectar veículos com segurança e evolução no 5G, o C-V2X está integrado à visão de transporte do futuro da Ford, em que todos os carros e a infraestrutura conversam entre si”, diz Thomas Lukaszewicz, gerente de Direção Autônoma da Ford Europa. “Estamos muito animados com os resultados dos primeiros testes na Europa e em outros lu-
gares, reforçando nossa crença de que a comunicação direta C-V2X tem capacidade superior de comunicação V2X.” “Estamos avançando na comunicação contínua entre os carros e o ambiente para melhorar a segurança nas estradas, assim como a segurança de nossos clientes”, diz Carla Gohin, vice-presidente de Pesquisa e Engenharia Avançada da PSA. “Depois da primeira demonstração de comunicação direta C-V2X que fizemos na Europa com a Qualcomm Technologies em março passado, temos hoje o prazer de trabalhar com as principais empresas automotivas e de tecnologia para destacar que a interatividade do C-V2X é uma realidade”. “Esta demonstração com várias montadoras é não só mais um marco na implantação do C-V2X, mas também reforça sua viabilidade comercial e
Sobre a Ford Motor Company Brasil A Ford Motor Company está estabelecida no Brasil desde 1919 e conta com uma estrutura de
11.500 empregados e quatro fábricas, além do Campo de Provas de Tatuí. Suas marcas automotivas incluem a Ford, a Ford Caminhões e a Troller.
compatibilidade global para uso em veículos conectados”, diz Enrico Salvatori, presidente da Qualcomm Europa, Oriente Médio e África. “Esperamos continuar a trabalhar ao lado de líderes do setor automotivo, como a 5GAA, o BMW Group, a Ford, o Groupe PSA e a Savari para ajudar a indústria automotiva a avançar para um futuro mais seguro e conectado.” “Como uma das pioneiras em V2X, nossa empresa está extremamente satisfeita em continuar ajudando a dar um novo passo na revolução V2X, que ajudamos a iniciar em 2008”, diz Ravi Puvvala, CEO da Savari. “Durante o último ano e meio, a equipe da Savari trabalhou junto com engenheiros de C-V2X na parceria da 5GAA. A sequência de demonstrações cada vez mais impressionantes continua a convencer o mundo de que o C-V2X será implantado em breve em todo o mundo.”
Sobre a Ford Motor Company A Ford Motor Company é uma empresa líder da indústria automotiva global, com sede em Dearborn, Michigan,
nos Estados Unidos. Fabrica ou distribui automóveis em seis continentes, com cerca de 194.000 empregados e 66 fábricas no mundo. Suas
marcas automotivas incluem a Ford e a Lincoln. A empresa fornece serviços financeiros através da Ford Motor Credit Company.
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O “carro a sol” da FCA Para a empresa, inovar não é apenas criar tecnologias, mas pensar diferente
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teto é a maior e mais plana parte do carro. Diferentemente das laterais (com as portas) da traseira (porta-malas) e da dianteira (capô e motor), não sofre interferências. E está o tempo todo recebendo a luz solar. Porque não utilizar essa aptidão para captar a energia do sol? A proposta saiu da área de inovação da fábrica da Fiat em Betim há três anos e já está dando resultados positivos. A montadora instalou placas com células fotovoltaicas no teto de 30 carros, que inicialmente rodaram somente no interior da fábrica e numa segunda etapa nas ruas. Trata-se, ainda, de uma experiência, mas com a queda dos preços dos painéis de captação da energia solar, é possível que o sistema seja adotado comercialmente. Não, a energia captada pelos painéis não vai substituir o combustível usado para a propulsão do motor. Não se trata de um carro elétrico, longe dis-
so. O objetivo da tecnologia é a economia do consumo e das emissões de poluentes: a energia captada é usada nas luzes do painel e faróis, vidros elétricos, ar-condicionado. Nos testes feitos até agora foi obtida uma economia de 3,5% no consumo, um índice bastante significativo, quase o dobro do obtido por processo semelhante na Europa, onde a economia foi de 2%. Isso graças não ao sistema em si, mas ao maior nível de radiação solar existente no Brasil. O País tem um potencial solar 70% maior. Aqui são 205 Watts por metros quadrado; na Europa são 120 W/m2. No sol de meio dia no verão, o potencial no Brasil sobe para 1.100 W/m2. Matheus Bitarães é analista de Pesquisa e Inovação da FCA e faz parte do time de pesquisadores do projeto Girassol, que testa as placas fotovoltaicas nos tetos dos carros. “Inovação é enxergar as coisas de uma forma diferente;
fazer o diferente”, diz Bitarães, responsável pelo desenvolvimento de ideias que surgem na própria empresa e que contribui para o melhor procedimento na linha de montagem, no processo produtivo, na manutenção da fábrica. Mateus Silveira, responsável pelo Future Insights, diz que “pensar diferente” é uma forma de buscar soluções para a produção e o uso do carro. Destacou que inovação não é apenas um novo sistema de condução, de conectividade ou de segurança, mas inovar é também o modo de pensar e de agir. “Inovar não é apenas criar uma tecnologia, mas entender e melhorar a vida do consumidor, como uma ação junto ao mercado, como a garantia do preço do carro e da entrega na data marcada. Silveira estuda o futuro das populações urbanas. Selecionou as 38 cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes e se de-
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Placas fotovoltaicas instaladas no teto contribuem para redução do consumo avaliando que é preciso pensar em soluções que essas novidades não se propõem a sanar. Para Mateus Silveira, os sistemas de inovação têm que ser diversificado: “Não basta criar um veículo ideal; temos que pensar no pedestre e todos nós somos pedestres pelo menos uma parte do dia. O espaço de maior valor é o espaço público” Têm que oferecer alternativas próprias: “Não dá pra importar soluções. Temos que criar nossos próprios modelos”
Numa palavra, a proposta é buscar soluções dentro do âmbito das cidades e não achar que o aumento da infraestrutura vai resolver os problemas. Ao contrário, quando o poder público abre mais uma avenida, mais um túnel, mais um viaduto, incentiva o uso do carro e a consequência não é a redução dos congestionamentos, mas a ampliação deles. “Ampliar a infraestrutura é como resolver o problema da obesidade afrouxando o cinto”, diz Mateus Silveira.
Fonte: Auto Informe
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bruça na resolução dos problemas de mobilidade, advindos do adensamento populacional. Busca alternativas para novas formas de circulação, novos modais. E aí entra a questão de pensar diferente e não apenas a aposta nas novas tecnologias: “O carro elétrico e o carro autônomo são as tecnologias do momento, e que já estão nas ruas, mas o problema é que tanto o elétrico quanto o autônomo provocam congestionamento do mesmo jeito”, disse,
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Baixo consumo Carro elétrico tem baixo impacto no consumo de energia no Brasil. Estudo da CPFL aponta que, até 2030, demanda gerada por estes veículos corresponderá a 1,6% do total do País
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CPFL derrubou o mito de que a infraestrutura de energia elétrica brasileira é insuficiente para abrigar uma possível expansão dos emplacamentos de carros eletrificados. A empresa que gera, distribui e vende energia elétrica a 9 milhões de brasileiros apresentou na terça-feira, 19, os resultados do projeto Emotive, provavelmente o maior estudo já realizado para mensurar o impacto que a tecnologia teria no setor elétrico. Iniciado em 2013, o programa coletou dados reais de uso de veículos zero emissão e terminou apenas em 2018 – cinco anos e R$ 17 milhões de reais em investimentos depois de seu lançamento. Entre as grandes conclusões da investigação está o fato de que o carro elétrico teria baixo impacto na rede nacional, ainda
que fosse adotado em altíssima escala, algo pouco provável. “Se a partir deste ano 100% das vendas forem de modelos com a tecnologia, em 2030 a demanda total desta frota equivaleria a apenas 5,9% do consumo energético do País”, conta Marcos Marques, coordenador técnico do projeto e gerente do CPqD, centro de pesquisa especializado em TI e telecomunicações.
CARRO ELÉTRICO RESPONDERÁ POR 7,6% DAS VENDAS O cenário realista, diz, é de que o Brasil chegue a 1,18 milhão de carros elétricos até 2030, algo que ainda representaria participação pequena na frota nacional, de 3,8%, inclinada a alcançar total de 50 milhões de veículos neste prazo. Assim, o volume de modelos eletrificados
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de veículos. A CPFL defende que a adoção da novidade diminuiria de forma expressiva as emissões de dióxido de carbono no país. Ainda que alguns especialistas questionem as vantagens ambientais dos carros elétrico, a companhia sustenta outra teoria. “Ambientalmente estes carros compensam mesmo se a geração de energia foi feita em termoelétrica. Com estes modelos reduzimos as emissões nas grandes cidades, onde estão concentradas as pessoas”, diz Lazzareti. Ele admite que não há soluções definitivas para o descarte das baterias de íons de lítio, mas lembra que estes materiais devem ter segunda vida em outras aplicações e que a evolução tecnológica deve logo descobrir alternativas ambientalmente amigáveis. “Pesquisamos intensamente o motor a combustão há mais de um século, mas essa investigação só começou com as baterias de íons de lítio há cerca de 20 anos. Vamos chegar lá.”
VANTAGENS AMBIENTAIS De acordo com o levantamento, a tecnologia ampliaria o consumo de energia elétrica do País em entre 0,6% e 1,6% nos próximos 12 anos para atender a entre 4 milhões e 10 milhões
ENERGIA ELÉTRICA: O COMBUSTÍVEL MAIS BARATO Pelas contas da CPFL, um veículo elétrico plugado no equipamento de recarga não puxa muito mais energia do que um chuveiro ligado pelo mesmo
tempo, dependendo do equipamento. “Em uma residência, por exemplo, é possível fazer o abastecimento em uma tomada comum de 220 volts com pequenos reforços na estrutura elétrica”, estima. Com tanta discussão acerca do preço dos combustíveis no Brasil, a CPFL aponta que a energia elétrica seria a alternativa mais barata para os deslocamentos. Segundo a empresa, os dados apurados com o projeto Emotive mostram que o quilômetro rodado com um carro elétrico custa R$ 0,11, valor que sobe para R$ 0,30 em veículos a combustão. REDUÇÃO DOS IMPOSTOS, ALTA DAS VENDAS A CPFL aposta na prometida redução da carga tributária para que as vendas de carros eletrificados cresçam ainda mais rápido no Brasil. A promessa do governo é reduzir o IPI destes veículos dos atuais 25% para entre 7% e 18%, dependendo do tipo de propulsão. Se isso acontecer a companhia estima que o preço destes modelos pode cair até 14%. Há ainda a expectativa de que o Estado de São Paulo reduza o ICMS para estes carros, algo com potencial para diminuir a tabela dos modelos em 6%, calcula a CPFL.
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equivaleria a apenas 7,6% ao total estimado para as vendas anuais. “Essa é a projeção com base nos dados que temos hoje”, esclarece. Segundo as informações apuradas no estudo, o avanço da tecnologia no Brasil será lento, com espaço de sobra para que as geradoras e distribuidoras de energia adequem a oferta. Rafael Lazzaretti, diretor de estratégia e inovação da companhia, avalia que, neste ritmo, a eletrificação dos carros não impõe nenhum desafio ao qual as empresas de energia já não estejam habituadas. “Este é o nosso trabalho, adequar a oferta de energia à necessidade de crescimento. É isso que fazemos quando são construídas novas fábricas ou shoppings centers, por exemplo”, observa. Ele estima que hoje mesmo a rede teria capacidade para atender a 1 milhão de carros elétricos sem qualquer investimento. “Por causa da crise, temos atualmente folga de 11% na nossa capacidade.
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CPFL estuda investida no mercado de eletromobilidade Após concluir amplo estudo sobre carros elétricos, companhia avalia oportunidades de negócio no setor
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aguardada evolução da presença dos carros elétricos no Brasil pode criar novas oportunidades de negócio não só para a indústria automotiva. A CPFL, empresa que gera e distribui energia em quatro estados brasileiros, está dedicada a descobrir possibilidades de atuação no setor de eletromobilidade. A empresa concluiu amplo estudo sobre o tema, o projeto Emotive, que avaliou por cinco anos a performance de modelos eletrificados em condições reais de uso por empresas e pessoas físicas. Com 16 veículos de várias marcas e 25 postos de recarga, o programa acumulou 450 mil quilômetros rodados, envolveu mil colaboradores e contou com a parceria de uma série empre-
sas da região de Campinas (SP), como Bosch, Hertz e Graal. O objetivo do estudo era avaliar o impacto da tecnologia na demanda por energia elétrica no Brasil, entender os hábitos dos clientes quando rodam com estes modelos e dar alguns passos para criar um ecossistema de mobilidade no Brasil que envolva vários elos das iniciativas pública e privada. Com um amplo mapeamento nas mãos, a CPFL pretende agora entender quais modelos de negócio pode desenvolver para participar deste novo mercado. “A cadeia de valor do carro elétrico vai atrair muitos novos players e serviços”, diz Rafael Lazzaretti, diretor de estratégia e inovação da empresa.
Ele avalia que, além de investir em geração e distribuição para atender à demanda, a companhia poderá usar a sua experiência no desenvolvimento de sistemas de energia, cobrança por consumo, manutenção e infraestrutura de rede de recarga. “Poderíamos oferecer estes serviços para terceiros, como postos de abastecimento de carros elétricos, por exemplo”, diz. Sem dar muitos detalhes, ele diz que a empresa está debruçada em entender suas possibilidades neste novo universo. Outro objetivo agora que o levantamento está concluído é contribuir para o desenho de normas e leis que façam sentido para estimular o avanço da mobilidade elétrica.
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Fonte: Automotive Business