Revista Sincopeças-SP 557

Page 1

Revista

colunista

Ano 47 . Edição 557. Dez/18

a mídia oficial do setor

Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos

É possível

Ressarcir Sincopeças-SP realiza em janeiro importante evento sobre Gestão e Recuperação de Crédito Tributário

revista sincopeças-SP

1

acontece

Formação para profissionais

gestão e direito

Incentivo à qualidade avança na reposição

mercado

O futuro até 2025


revista sincopeรงas-SP

colunista

2


índice

editorial

Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br presidente Francisco Wagner De La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho 1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes 2º secretário Edson Shosaburo Koga 1º tesoureiro Álvaro Pereira diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra Israel Bovolini

EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP reportagens Majô Gonçalves e colaboradores projeto gráfico, marketing e comercial INSIGHT TRADE Amanda Castro Carla Norcia Caroline Schulz Marcela Leite Tel.: +55 11 2060-1034 carla.norcia@insighttrade.com.br www.insighttrade.com.br

conselho fiscal Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior 1° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Francisco Wagner De La Tôrre 2° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira

cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira conselho editorial: Carla Nórcia – Insight Trade Francisco Wagner De La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo impressão: Duograf Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo publicação online www.portaldaautopeca.com.br/ revista-sincopecas/

Publicação em migração para versão digital

Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP

Oportunidades que se descortinam

2

019 está aí. Será um ano de grandes desafios, porém, se descortinam boas oportunidades. A rentabilidade vai se consolidar através da boa gestão, do trato cuidadoso com relação a todos os centros de custos e tributo tem um custo muito grande para as empresas. Uma boa gestão tributária faz-se necessária para a manutenção da rentabilidade e da saúde financeira das empresas. O Sincopeças-SP está debruçado sobre esse assunto e, em sua missão de levar informação e apontar tendências para o varejo de autopeças, realizará em janeiro seu primeiro fórum do ano sobre Gestão e Recuperação de Crédito Tributário, com apresentação das novas regras para o ressarcimento de ICMS-ST (Portaria CAT 42/2018) e PIS/COFINS para optantes do Simples, com recuperação de crédito de forma administrativa e rápida e devolução em dinheiro para o varejo diretamente em conta corrente. O evento Café Tributário - Recuperação Tributária: Como ganhar com isso? acontecerá dia 29 de janeiro, às 19h, na sede do Sincopeças-SP e contará com palestras da Arte Fiscal Consultoria Tributária e dos advogados do escritório RDG Sociedade de Advogados, que atende as demandas da entidade há mais de 13 anos. Enxergamos oportunidades com relação a uma boa gestão tributária, no sentido de diminuição de custos, uma vez que, a otimização de tributos proporciona à empresa mais condição para aproveitar as janelas de oportunidades que se descortinam em 2019. Em seu empenho em prol do varejo de autopeças, o Sincopeças-SP também conseguiu fechar acordos salarias com os comerciários da Capital e de Guarulhos e Região (extensivo aos municípios de Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Santa Isabel). Para a Capital, o reajuste salarial foi de 4,76%. Para Guarulhos e Região, os salários serão reajustados em 4,73%. Veja a íntegra dos acordos no Portal da Autopeça.

Boa leitura

3 revista sincopeças-SP

03 editorial 06 gestão e direito 18 aconte 38 varejo em foco 40 mercado 52 veículo 66 capa 70 fica a dica 72 especial online 84 tecnologia 92 giro 102 sustentabilidade


índice

CONHEÇA O

SINCOPEÇAS-SP

O SINCOPEÇAS-SP atua há 77 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveram criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.

revista sincopeças-SP

4

ACESSE O SITE

WWW.PORTALDAAUTOPECA.COM.BR ACOMPANHE O RELATÓRIO COMPLETO DAS ATIVIDADES NO SITE.


editorial ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO

LEI DO DESMANCHE

APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP

REALIZAÇÃO DE FÓRUNS DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL

NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA

PESQUISA MVA

ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS

INMETRO CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO

ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL

INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS

RECICLAGEM AUTOMOTIVA UM PASSO ANTES DO FUTURO VENDAS E RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NA ERA DIGITAL

REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL IARC - BERLIN AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS AUTOMECHANIKA - FRANKFURT AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES

CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL

ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS

PESQUISA ROLAND BERGER revista sincopeças-SP

5

SINCOPECAS/


gestão e direito

Incentivo à qualidade avança na reposição (Por Claudio Milan)

Aftermarket dispõe de ferramentas efetivas para qualificar o mercado. O problema é que a utilização dos recursos está abaixo do necessário

O revista sincopeças-SP

6

setor automotivo acelera rumo à indústria 4.0, ao carro conectado e autônomo e à eletrificação da frota. São novas, revolucionárias e irreversíveis tecnologias que promoverão uma revolução no mercado. Em pouco tempo, teremos automóveis muito mais avançados e complexos. Mas e quando esses carros chegarão ao mercado de reposição?

A pergunta foi colocada por Sergio Alvarenga, diretor executivo do Sindirepa Nacional, em sua apresentação no 6º Fórum IQA da Qualidade Automotiva, realizado em 10 de setembro em São Paulo. “As novas tecnologias exigirão um investimento altíssimo e o que me preocupa é que o veículo, depois de colocado em uso, no pós-venda é um pouco deixado à mercê,

não pela indústria, mas pelo próprio mercado. E é aí que começa o nosso problema. Temos que cuidar do veículo em uso, o que significa a vida útil inteira. É preciso que haja regulação, caso contrário começam a aparecer os problemas. Para adequar o mercado a este novo horizonte que se aproxima rapidamente, Sergio Alvarenga exalta a evolu-


gestão e direito

Em 2018, o aftermarket ganhou o Programa de Incentivo à Qualidade, que Sergio Alvarenga considera fundamental. “O PIQ resgata a qualidade em um setor. É importante que o pessoal da engenharia, seja nas indústrias de autopeças ou montadoras, discuta mais com seu pessoal de aftermarket e pós-venda os caminhos em direção ao PIQ. Isso representa exatamente os pontos que podem ser o equilíbrio, a equação perfeita, para os temores que envolvem, por exemplo, as ameaças ao carro conectado e os riscos de manuseio daqueles que não têm competência para

mexer no carro ou nas peças. Se o Brasil tem a ferramenta proporcionada com a criação do IQA em 1994, basta saber usar o órgão acreditado do Inmetro para fazer a operação, esse é o nosso pleito em relação ao PIQ, que está avançando numa velocidade incrível, com forte adesão. Muitas companhias de seguros, assim como algumas indústrias de peças que mantêm redes de serviços, estão conosco nessa empreitada. A disseminação do Programa de Incentivo à Qualidade permite evitar custos de garantia de autopeças e o desgaste na imagem do veículo”.

7 revista sincopeças-SP

ção das ações e regulamentações visando à qualidade no aftermarket e cobra a utilização das ferramentas. “Nos últimos anos diferentes regramentos entraram no nosso setor com foco na qualidade. Ocorre que não se usam muito essas ferramentas. Temos que usar o regramento que a gente criou. Normas de serviços e normas de qualificação do mecânico existem, a peça tem que ser manuseada por um profissional automotivo, tem que estar na embalagem. E seria importante haver ainda mais obrigatoriedades na certificação de peças”.


gestão e direito

revista sincopeças-SP

8

Complexidade da cadeia dificulta padronização e definição de política setorial O gráfico acima, exibido por Sérgio Alvarenga no Fórum IQA, traz uma visão simplificada da cadeia automotiva em que fica clara a transição da previsibilidade para a incerteza. É fácil enxergar a previsibilidade e padronização na montagem e produção mas, quando o veículo chega ao mercado de reposição, encontra incerteza e variabilidade. “É um desafio gigantesco. A logística de disponibilidade dos componentes ainda é um problema gravíssimo no Brasil – eu diria que não está corrigido no mundo inteiro, mas aqui, e na América Latina como um todo, os problemas são mais complexos. Se confundia muito no passado desabastecimento com dispo-

nibilidade; uma coisa é você não ter o componente no país, outra é não encontrar o componente. Essa é a dificuldade num país da dimensão do nosso”, avalia. Focando ainda mais no mercado de reposição, Alvarenga critica a cultura da “produção empurrada” que sempre existiu no Brasil. “Ou seja, você empurra para o próximo elo da cadeia. Não se estuda demanda, se estuda uma produção e empurra, coloca para o próximo elo. No Brasil empurramos até o imposto como estoque na cadeia seguinte, que é outra perversidade que temos”. O diretor do Sindirepa defende que seria importante a cadeia automotiva valorizar todo o conjunto de elos que a compõem e não apenas o step seguinte. “Temos que lutar na

mesma direção, colocar um regramento mais claro. Existe o órgão acreditado do governo, que disponibiliza o regramento acreditado pelo governo, que é baseado na norma. Com isso você impulsiona o setor de serviços, que é gigantesco. Porque se você for esperar o estado fazer isso, fica complicado”. Outro problema que aflige o aftermarket automotivo como um todo é a própria complexidade das relações comerciais na cadeia em que, hoje, todo mundo vende para todo mundo. “O grau de dificuldade é imenso. Cada um vende para quem pode vender, imagine como fica a cabeça do consumidor final, seja frotista ou particular, e as dificuldades que ele encontra num setor tão complexo. É um trabalho maluco se definir uma política para esse setor”.


gestĂŁo e direito

Fonte: NovoVarejo

revista sincopeças-SP

9


gestão e direito

A certificação da qualidade Ao completar 33 anos, a Oficina Dimas Norte recebe certificação de qualidade do Inmetro pelo IQA PIQ – Programa de Incentivo à Qualidade

N

revista sincopeças-SP

10

ão poderia ter uma data mais apropriada para a oficina Dimas Norte, localizada na zona norte de São Paulo-SP, receber a certificação de qualidade do PIQ, Programa de Incentivo à Qualidade, iniciativa do IQA - Instituto da Qualidade Automotiva - em parceria com o Sindirepa Nacional que busca a melhoria contínua de boas práticas em gestão e serviços. O proprietário, Antonio Fiola, que também é presidente do Sindirepa Nacional e Sindirepa-SP, juntamente com a equipe de 25 colaboradores da oficina celebraram os 33 anos de existência da empresa que possui mais duas unidades (outra também na zona norte e mais um na zona sul) com a conquista da certificação de qualidade do IQA - órgão oficial certificador do setor automotivo que atua há 23 anos, com mais de 2 mil empresas certificadas, inclusive fora do país, entre elas as principais montadoras, além de mais de 140 produtos. Fiola fez questão de destacar o desempenho de toda a equipe para obter a certificação e também afirmou que os benefícios deste trabalho são de grande valia para a empresa e

Da esq. p/ dir.: Mário Guitti, Antonio Fiola, Luiz Sérgio Alvarenga e Gilvan Braz Alves refletirá nos clientes, entre eles, as seguradoras que também já começaram a entender a importância desta inciativa. O superintendente da SulAmérica, Gilvan Braz Alves, falou que a companhia apoia o PIQ por ser uma forma eficiente de indicador de qualidade, gestão e controle, com melhoria contínua de processos que traz bons resultados para que a experiência do cliente seja positiva. “Cada vez mais precisamos entender o consumidor para oferecer a melhor solução”, comentou Alves.

Como representante do setor, Fiola falou do trabalho para difundir o PIQ para todas as regiões do país e que estão sendo somados esforços para que isso aconteça. Luiz Sérgio Alvarenga, relações institucionais do Sindirepa Nacional e representante do IQA, tem realizado um intenso trabalho para apresentar o programa a fabricantes, montadoras e também ao Sebrae de vários estados, alguns sinalizaram apoio, o que permitirá a disseminação da certificação da qualidade das oficinas pelo Brasil.


gestão e direito

Equipe Dimas Norte comemora a certificação de qualidade

sitos. Para a certificação, que é mais completa, são analisados 133 itens. Segundo Sergio Ricardo Fabiano, gerente de certificação de serviços do IQA, fazer o processo em etapas ou completo depende muito da necessidade, da visão do proprietário e do momento atual da oficina. O Programa de Incentivo à Qualidade visa a adoção de melhoria contínua de processos para a empresa melhorar a competitividade e resultados. Vários pontos são definidos, como criar planejamento es-

tratégico; fluxograma; procedimentos; missão, visão e valores; gestão financeira; organização; instalações; layout; equipamentos e planos de manutenção; compras e armazenamento; meio ambiente; orçamento; marketing e divulgação.

11 Para saber mais sobre o PIQ, acesse www.projetopiq.com.br

revista sincopeças-SP

A Dimas Norte é a segunda empresa de reparação a receber o PIQ. A Fast Fix, do Ipiranga - São Paulo-SP foi a primeira certificada em abril deste ano e outras seis participaram do projeto piloto: Dikar, de São Bernardo do Campo; Ricmil Reparação e Comércio de Peças, de Guarulhos; Centro Automotivo Regente, Evolution, Marques & Marques e Scattini Funilaria e Pintura, de São Paulo. O programa PIQ pode ser implantado em etapas, primeiro a empresa obtém a qualificação quando são avaliados 63 que-


gestão e direito

Atendimento robotizado (Por Bruno Stuchi)

Os chatbots vão substituir os profissionais de atendimento no futuro?

O

revista sincopeças-SP

12

relacionamento com o cliente tem a necessidade constante de acompanhar a evolução dos meios de comunicação. Com isso, houve uma reconfiguração de mentalidade nos consumidores, responsável por fazer com que eles passassem a ser mais exigentes quanto a rapidez, qualidade e autonomia nos atendimentos. Neste cenário, os chatbots têm se tornado a solução mais buscada pelas empresas. Esse aumento no uso de chatbots, acoplado aos consumidores cada vez mais exigentes e imediatistas, é a combinação perfeita para as empresas que, além de suprir as necessidades de seus clientes, deixando-os cada vez mais satisfeitos com o atendimento, garantem maior fidelização à marca, além de poupar recursos (principalmente humano), filtrando e repassando apenas assuntos críticos. Os chatbots têm apresentado retornos tão satisfatórios que, de

acordo com pesquisa feita pela Mindbowser, até o próximo ano 20% das marcas abandonarão seus aplicativos móveis, devido principalmente ao alto custo de manutenção e suporte. Por outro lado, outro dado do levantamento aponta que até 2020 as pessoas conversarão mais com os chatbots do que com seus próprios cônjuges. Essa mudança de comportamento impacta também no mercado de trabalho: até 2030, os robôs substituirão 800 milhões de empregos, de acordo com estudo da McKinsey. Todos os trabalhos repetitivos, burocráticos e de rotina, que não demandam uma intervenção criativa ou do relacionamento humano serão realizadas por máquinas. Considerando essa evolução, surge o grande questionamento: poderá o profissional de atendimento ser substituído por robôs? A resposta é sim. Robôs bem configurados, que

oferecem soluções completas de serviço, à qualquer data e horário tendem a substituir agentes de atendimento que realizam apenas tarefas mais comuns como oferecer informações, emitir segundas vias de documentos ou realizar consultas em sistemas. A boa notícia é que a excelência entregue pelos chatbots no relacionamento com o cliente depende de ambos: tecnologia e humanidade. Assim, o papel do novo profissional de atendimento passa da operação em si, agora realizado por chatbots e processos automatizados, para a gestão da jornada do cliente. Assim, os profissionais de atendimento deverão ser especialistas na gestão dessa tecnologia a fim de garantir uma jornada que atenda tanto o cliente final (com soluções rápidas e satisfatórias) quanto à empresa (com a redução de recursos e eficiência do processo).


gestão e direito

O uso da inteligência artificial já é realidade em processos de diversas áreas, principalmente do atendimento ao cliente. Os profissionais do setor já veem grande parte do trabalho, antes executado manualmente, ser automatizado e realizado por computadores. A tecnologia aplicada nos processos do varejo, por exemplo, está presente nas mais diferentes marcas, de pequenas a grandes empresas. No comércio, empresas usam a ferramenta de inteligência artificial – que processa a linguagem natural do dia a dia em um fluxo de conversa automatizado – para, principalmente, oferecer uma boa experiência de compra, do pré ao pós-vendas.

Os robôs podem, nesse cenário, armazenar informações sobre o consumidor, ajudando a evoluir o relacionamento com clientes, resolvendo gaps e otimizando o trabalho nas centrais. Os novos profissionais de atendimento entram nessa etapa: entender as informações retidas pela tecnologia e otimizar a jornada do cliente a partir delas. Assim, apesar dos indícios que mostram uma substituição de humanos por máquinas, é possível concluir que, a automação e o aumento da utilização de robôs pelo mercado, não vai excluir humanos, mas exigir a especialização e adaptação deles às novas exigências do mercado.

Bruno Stuchi é CEO da Aktie Now, empresa especializada em tecnologia para atendimento ao cliente

Chatbot (ou chatterbot) é um programa de computador que tenta simular um ser humano na conversação com as pessoas. O objetivo é responder as perguntas de tal forma que as pessoas tenham a impressão de estar conversando com outra pessoa e não com um programa de computador. Após o envio de perguntas em linguagem natural, o programa consulta uma base de conhecimento e em seguida fornece uma resposta que tenta imitar o comportamento humano.

13 revista sincopeças-SP

Fonte: Wikipédia


gestão e direito

O crescimento da contabilidade online O boom do setor pode ser atribuído a fatores como inovação e segurança oferecidos no sistema digital pelas companhias de contabilidade, como a Contabilivre, que já traça estratégias para que em 2019 o segmento tenha crescimento ainda maior

revista sincopeças-SP

14

E

volução, simplificação, tecnologia, eficiência e economia. Cinco palavras-chave que fizeram com que as micro e pequenas empresas brasileiras voltassem seus investimentos ao setor de

contabilidade online, provocando um crescimento expressivo do segmento, que não parou de crescer desde o início deste ano. São startups da área de contabilidade que roubaram a cena

e ganharam força nos quatro cantos do mundo, oferecendo inovação, agilidade e facilitando a gestão empresarial. Prova disso é o faturamento das empresas de contabili-


gestão e direito

tup teve um crescimento exponencial de mais de 100% este ano. O CEO da empresa, Mauro Fontes, explica que a plataforma chegou como novidade na área de serviços voltados para os pequenos negócios, que é hoje um dos pilares da economia nacional. “O microempreendedor prestador de serviços encontrou na contabilidade online a solução perfeita em termos de custo-benefício para tocar o seu negócio e estar totalmente em dia com suas obrigações fiscais.” Fontes tem formação em contabilidade e administração de empresas, atuando há mais de 20 anos no mercado e oferecendo consultoria contábil e tributária para empresas de diferentes portes. Também é palestrante e mentor na área de empreendedorismo e gestão financeira. Na plataforma são mantidos todos os dados dos clientes de forma centralizada e 100% digital, sem necessidade de papéis. Estas informações permanecem acessíveis em tempo real, até mesmo no celular do usuário. Além disso, a empresa oferece um serviço unificado, com transparência, compromisso e responsabilidade. “Hoje temos contadores de verdade disponíveis online para prestar um atendimento personalizado a cada um dos nossos clientes. Isso é um diferencial no mercado, onde as

coisas mudam o tempo todo”, explica. “Nossos atendimentos são focados em oferecer solução e resultados para empreendedores que lutam para vencer no mundo dos negócios”, enfatiza Fontes. O sucesso da Contabilivre é um reflexo de como as empresas vem investindo no setor. E há outros números positivos. A quantidade de contabilistas registrados atualmente no Brasil chega a mais de 537 mil profissionais. Outro dado interessante é a quantidade de futuros contadores: hoje há mais de 313 mil alunos matriculados nos cursos de Ciências Contábeis no País. A cifra é bastante expressiva. Equivale a dizer que é o quarto maior curso em número de estudantes do Brasil. Os futuros contadores são profissionais que estão se preparando para entrar um mercado onde será exigido um perfil ainda mais voltado ao mundo dos negócios, para oferecer aos clientes estabilidade e foco nos resultados. “Chegamos para revolucionar a forma como o setor contábil faz negócios e hoje somos um dos escritórios de contabilidade online mais procurados do País”, comemora Fontes. “Isso é reflexo de muito comprometimento e trabalho. No momento, estamos traçando novas estratégias para mantermos essa tendência de crescimento”.

15 revista sincopeças-SP

dade, registrado no relatório “Global Accounting Services: Market Research Report”, que aponta para 464 bilhões de dólares o valor total das receitas geradas pelo mercado global de serviços de contabilidade. O relatório destaca também que hoje 1.273.466 empresas de serviços contábeis operam nos cinco continentes. O crescimento das receitas foi de 3,9% e a lucratividade de 17,3%. No Brasil há mais de 65 mil escritórios registrados no Conselho Federal de Contabilidade, que geraram uma receita de aproximadamente R$ 60 bilhões. Pouco mais de U$16 bilhões ou 3,5% do mercado mundial. O grande fomento do setor se deve à facilidade e praticidade que as plataformas de contabilidade oferecem. Se hoje as empresas necessitam de recursos para auxiliar na redução de despesas e no aumento de produtividade, os processos pela internet surgem como a melhor opção, já que dispensam toda a burocracia imposta pelo sistema tradicional. Um exemplo positivo de crescimento do setor de contabilidade online é a Contabilivre, que chegou ao mercado há três anos e hoje está presente em todas as regiões do País, atendendo a mais de três mil clientes. Aliando profissionalismo, eficácia e integração a um sistema totalmente globalizado, a star-


gestão e direito

A internet caiu, e agora? (Por George Bem)

Como garantir que sua empresa não pare de funcionar quando a Internet cai

revista sincopeças-SP

16


gestão e direito

Um exemplo bem simples de redundância envolve os serviços na computação em nuvem, que utilizam diversos datacenters distribuídos em diversas localidades para garantir a sua alta disponibilidade. A cópia de segurança de dados (backup) ou de sistemas também pode servir de exemplo, uma vez que ela permite que se faça a recuperação imediata das informações ou da aplicação em caso de falha. Onde a redundância de Internet pode fazer a diferença? Qualquer negócio pode se beneficiar da redundância, principalmente as empresas e pequenos escritórios onde o acesso é precário: em áreas remotas, propriedades rurais, áreas de mineração, Oil & Gas, canteiros de obras. Para estas localidades, a Internet via satélite chega para se consolidar e resolver os problemas atuais de conexão. Como garantir a redundância de Internet? O primeiro passo é verificar se existe outro provedor de Internet em sua cidade e fazer a contratação para que, se o serviço já existente sofra alguma pane, este segundo serviços

entre em operação, evitando que a queda da conexão possa trazer perdas na execução de tarefas, seja ela o salvamento de um arquivo, seja uma transação financeira online. A Internet via Satélite é alternativa Com a Internet via satélite, as empresas podem manter o serviço do seu provedor tradicional e podem ser beneficiadas por um serviço com uma série de benefícios e serviços adicionais, como por exemplo, adicionar serviços de telefonia via IP (que é o protocolo da Internet), adicionar acesso privado às redes corporativas (VPN), acesso para IOT, transmissão de vídeo e entre outras atividades. Há casos em que o próprio provedor de Internet já oferece este serviço de redundância. Vale a pena consultar o ISP sobre isso. O que vem ganhando mercado e se tornando uma realidade é a Internet via satélite, onde a nova tecnologia consegue oferecer alta velocidade e excelente relação custo/benefício, viabilizando o uso de uma tecnologia que, em um passado recente, só era possível para grandes empresas e com muito dinheiro para investir.

(*) George Bem é CEO da InternetSAT, operadora e integradora de soluções de Telecomunicações

17 revista sincopeças-SP

F

icar sem Internet pode significar perder muito dinheiro para uma empresa, independentemente do seu tamanho. Sem a conexão pode significar deixar de realizar a emissão de uma nota fiscal, uma transação bancária ou de cartão de crédito ou débito no comércio, indústria ou propriedade rural, e pode ser um transtorno tanto para a empresa como para o cliente. No entanto, existe uma solução para evitar este aborrecimento: ter um serviço adicional de Internet. Em cidades onde existe apenas um provedor de serviços de Internet (ISP), a situação pode ficar pior. Isso porque as empresas locais não podem contar com o serviço de outro provedor para garantir que as atividades se mantenham em funcionando. Por isso, apesar de poder representar uma despesa a mais, é importante poder contar com um acesso adicional à Internet. Este serviço adicional chamamos de redundância. Redundância é um termo muito conhecido por quem trabalha com informática, sistemas e redes de computadores e reúne os meios para se garantir que um computador se mantenha conectado à Internet quando a conexão principal de um provedor apresenta problemas ou pare de funcionar.


acontece

ANDAP e SICAP realizam encontro anual Distribuidoras que completaram datas importantes de fundação foram homenageadas e o professor Marco Antonio Villa destacou as perspectivas positivas com o novo governo para 2019

O

revista sincopeças-SP

18

encontro anual de confraternização da ANDAP e do SICAP reuniu, no dia 05 de dezembro, no Buffet França, em São Paulo-SP, os principais representantes de fábricas de autopeças, distribuidores, varejo e reparação, assim como presidentes de entidades e imprensa especializada no mercado de reposição. Os presidentes da ANDAP, Rodrigo Carneiro, e do SICAP, Alcides Acerbi Neto, destacaram as atividades realizadas neste primeiro ano da nova gestão que contou com a realização de diversos eventos, inclusive internacionais, como o 1º Workshop Brasil Aftermarket em Frankfurt, Alemanha, além das medidas envolvendo negociações trabalhistas com a nova legislação. Carneiro destacou a participação das entidades em feiras, como Autopar e Autop. Também falou do estudo da McKinsey sobre o mercado,

Rodrigo Carneio, presidente da Andap conferências sobre compliance e curso EAD em parceria com o Senac do Paraná. Carneiro acredita que o Brasil vai iniciar um novo ciclo e está otimista com as novas perspectivas e Neto estima que o setor registrará leve crescimento este ano. O professor e historiador Marco Antonio Villa, que apresenta programa na rádio Jovem Pan, foi convidado para apresentar o panorama sobre o novo go-

verno. Ele falou que existe uma unidade na equipe econômica, acredita na reativação da economia, estimando crescimento de 1% este ano e 2% para 2019. “Com a nomeação de Sergio Moro para o Ministério da Justiça, que representa um marco histórico, haverá dois pilares importantes do novo governo: combate à corrupção e ao crime organizado. Esses pontos são fundamentais”, ressaltou.


acontece

Marco Antonio Villa, Antonio Fiola, Francisco De La Tôrre, Rodrigo Carneiro e Alcides Acerbi Neto

EMPRESA

ANOS DE ATIVIDADE

Rede Ancora Brasil

20

Sk Automotive S/A Distribuidora Autopeças

25

Geral Parts Comércio de Peças Ltda

35

Koga Koga Cia. Ltda

50

Jahu Borrachas e Autopeças LTDA

55

Pacaembu Autopeças Ltda

55

Scherer S/A

55

Auto Americano S/A

75

19

Luporini Distribuidora de Autopeças Ltda

95

Laguna Autopeças

100

revista sincopeças-SP

Otimista com as novas perspectivas do País, Villa recomendou que a sociedade continue alerta e faça pressão junto aos políticos, pois, na sua opinião, só com a participação ativa da população será possível o Brasil trilhar um caminho virtuoso e próspero. Outro momento importante do evento foi a homenagem para as distribuidoras que completaram datas de aniversário marcantes:


acontece

Formação para

profissionais de autopeças Sincopeças-SP, Senac-PR e Balcão Automotivo firmam parceria para realização de curso de formação para o setor de autopeças

O revista sincopeças-SP

20

SINCOPEÇAS-SP firmou parceria com o SENAC-PR e com a IBR Editora, responsável pela publicação do jornal Balcão Automotivo, com a finalidade de disponibilizar aos seus representados o Programa de Formação para o Setor de Comércio de Autopeças – EAD (Ensino À Distância), curso com carga horária de 95 horas e três módulos de conteúdo. O Programa de Formação para o Setor de Autopeças visa a profissionalização de balconistas, atendentes, vendedores e supervisores de lojas. O curso tem foco no atendimento ao

cliente e liderança. Os pré-requisitos aos interessados são idade mínima de 16 anos e ensino fundamental completo. Para o presidente do Sincopeças-SP, Francisco Wagner De La Tôrre, antes de falar do significado dessa parceria é necessário dar um testemunho sobre a importância do Senac, a principal escola formadora de profissionais para o comércio e o turismo do País. “O Senac é uma escola tradicional, séria, muito bem estruturada e exemplo de entidade, que traz orgulho para toda sociedade”, comenta De La Tôrre.

“Por conta dessa qualidade educacional, e na busca de trazer para o setor varejista de autopeças os melhores quadros e as melhores instituições para formação dos seus profissionais, o Sincopeças-SP só poderia firmar parceria com o Senac, uma grife da área de educação. Nos sentimos muito seguro e orgulhosos de termos feito uma parceria com uma instituição como o Senac, para promover um curso robusto, sólido, sério e com certificado para a formação e qualificação de seus profissionais”, diz o presidente.


acontece

conhecimento, com um curso inédito e a distância, serão ainda mais imprescindíveis às suas empresas e contribuirão para o aprimoramento de todo o mercado”, enfatiza Flavio Guerra, diretor de Marketing da IBR.

de Autopeças a todo setor varejista de autopeças, a IBR Editora, por meio do jornal Balcão Automotivo, promoverá a divulgação e estabelecerá parcerias com todos os players do mercado brasileiro de reposição automotiva. Para a IBR Editora, que há 12 anos edita o jornal Balcão Automotivo, fazer parte desse Programa vai ao encontro do seu princípio, que é o de levar conteúdo de qualidade aos quatro cantos do Brasil. “E esses profissionais, certamente, com mais

21 revista sincopeças-SP

De La Tôrre afirma ainda que essa parceria é resultado de muito trabalho e empenho do Sincopeças-SP em ajudar a estruturar um curso específico para formação de uma categoria profissional carente, que é a de balconista. “Trata-se de uma profissionalização crucial para o setor varejista de autopeças, que retrata o esforço do Sincopeças-SP em suprir essa carência do mercado”, assegura o presidente. Para disponibilizar o Programa de Formação para o Setor

DURAÇÃO E CUSTOS O curso tem duração de aproximadamente sete semanas de estudo, totalmente a distância, com conteúdo dividido em três módulos. Encerrado o período normal de estudos haverá um período de recuperação de duas semanas. O tutor do curso responderá às dúvidas dos alunos, enviadas por e-mail ou através do fórum de dúvidas disponibilizado no ambiente virtual, ou ainda por telefone. O tempo para retorno é de 24h, lembrando que o atendimento é feito em horário comercial (das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira). O aluno receberá via e-mail, no dia do início do curso, os dados e instruções para acesso. O custo para as lojas Contribuintes da Taxa Associativa ao Sincopeças-SP é de R$ 400,00. Para as lojas Não-Contribuintes da Taxa Associativa, o valor do curso é de R$ 750,00. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição encaminhada em anexo e enviar para o e-mail sincopecas@ sincopecas.org.br. O início do curso ocorrerá a partir do preenchimento de 25 vagas.


revista sincopeรงas-SP

acontece

22


revista sincopeรงas-SP

acontece

23


revista sincopeรงas-SP

acontece

24


revista sincopeรงas-SP

acontece

25


acontece

Ação contra a pirataria Prefeitura cria Comissão de Combate do Mercado Ilegal. Ação tem como objetivo combater o comércio irregular na cidade e impedir que comerciantes legalizados tenham seus negócios prejudicados

Combate à pirataria: Destruição de produtos piratas (HELOISA BALLARINI/SECOM)

revista sincopeças-SP

26

O

prefeito Bruno Covas assinou decreto que cria a Comissão Municipal de Combate do Mercado Ilegal (CCMI), com o objetivo de coibir o comércio irregular na cidade e impedir que comerciantes legalizados tenham seus

negócios prejudicados. Após a assinatura houve a destruição de 10 (dez) toneladas de produtos ilegítimos no Vale do Anhangabaú, na região central. “Com a criação desse Comitê podemos unir o trabalho de

diversas secretarias para dar uniformidade na ação. É exatamente esse tipo de ação que a Prefeitura vem fazendo para cuidar da cidade. Só no último mês, por exemplo, dobrou a quantidade de produtos apre-


acontece

municipal. Ao mesmo tempo, existem na região 211 lojas, de comerciantes legalizados que pagam impostos e têm seus negócios prejudicados pela presença dos ilegais. Regiões mais afetadas pelo comércio ilegal De acordo com a Secretaria das Subprefeituras, as regiões mais afetadas pelo mercado ilegal estão localizadas nas subprefeituras Sé e Mooca. As equipes de fiscalização da Subprefeitura atuam com apoio da Operação Delegada. Os bairros Mooca, Brás e Pari são os locais com maior incidência de ambulantes. De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 2.753 lacres (sacos de apreensão). No ano passado foram executados 14.417 lacres (sacos de apreensão). Na região da subprefeitura Sé, há maior concentração de ambulantes nas ruas 25 de Março, Santa Ifigênia, José Paulino e no entorno. Também na Avenida Paulista, principalmente aos domingos, no Largo do Café, Armênia, Tiradentes, Liberdade, Vergueiro e nas proximidades do Theatro Municipal. Foram feitos 88.025 lacres de janeiro a novembro. Em 2017 foram executados 70.294 lacres.

Resultados positivos Até 29 de novembro, mais de 700 pessoas já foram atendidas para conseguir reinserção profissional na tenda montada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, no Largo da Concórdia. Outros 133 munícipes foram cadastrados no Programa Operação Trabalho (POT), que concede bolsas para desempregados e estimula e reinserção no mercado de trabalho. Outros 53 cidadãos foram encaminhados ao Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe). Na mesma tenda, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania prestou 140 orientações e fez 31 cadastros, dentro do Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI). Ao todo, já são 740 orientações prestadas e 155 cadastros no CRAI. Já a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social fez nove acolhimentos para pernoites nos centros especializados e sete encaminhamentos para refeição e banho nos núcleos de convivência. Ao todo, foram realizados 36 acolhimentos para pernoites e 20 encaminhamentos para banhos e refeições, para pessoas em situação de rua.

27 revista sincopeças-SP

endidos só pela Subprefeitura da Sé. Além disso, o combate à pirataria é importantíssimo para secar uma das fontes de financiamento do crime organizado”, destacou o prefeito Bruno Covas. A CCMI é um desdobramento da Operação Comércio Ilegal, que teve início em novembro, no quadrilátero entre o Largo da Concórdia e a Avenida Rangel Pestana. A meta da ação é coibir a presença de ambulantes irregulares e melhorar a mobilidade na cidade. São 50 Guardas Civis Metropolitanos (GCMs), além de 90 PMs da Operação Delegada, para garantir a segurança no local. Também há agentes de zeladoria que têm feito a recuperação do espaço degradado, com poda de grama, pintura de guias e postes, além de troca de sarjetas. Para a execução, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) organizou um forte esquema de intervenção no trânsito. No perímetro onde foi deflagrada a operação, uma área de 22 mil metros quadrados, circulam cerca de 330 mil pessoas diariamente. Foi mapeada a presença de 1.205 ambulantes, e apenas dois deles com Termo de Permissão de Uso (TPU) concedido pelo governo


acontece

Íntegra do Decreto: DECRETO Nº, DE 2018 Cria a Comissão Municipal de Combate ao Mercado Ilegal e efeitos decorrentes - CCMI. BRUNO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,

revista sincopeças-SP

28

D E C R E T A: Art. 1º Fica criada a Comissão Municipal de Combate ao Mercado Ilegal e efeitos decorrentes - CCMI, órgão colegiado consultivo, vinculado ao Gabinete do Prefeito, com a finalidade de estudar e propor as medidas necessárias para, no âmbito municipal, combater as práticas relacionadas com o mercado ilegal e os efeitos decorrentes. Parágrafo único. Entende-se por mercado ilegal a distribuição, venda, depósito e transporte de produtos de origem ilegal, seja pela ausência de aprovação pelas autoridades administrativas competentes, seja pela prática de pirataria, contrafação, falsificação, contrabando, descaminho, ou de roubo de cargas, nos termos definidos no Código Penal e nas Leis Federais nº 9.609 e nº 9.610, ambas de 19 de fevereiro de 1998. Art. 2º A Comissão de Combate ao Mercado Ilegal e efeitos decorrentes tem as seguintes atribuições: I - elaborar planos de ação;

II - propor estratégias, instrumentos, ações e programas para a implementação das políticas municipais de combate ao mercado ilegal e efeitos decorrentes, inclusive propor alterações na legislação municipal pertinente; III - acompanhar e monitorar o desenvolvimento das ações referentes às práticas de mercado ilegal e seus resultados no Município de São Paulo, bem como elaborar relatórios periódicos; IV - acompanhar o andamento dos trabalhos desenvolvidos pelo Comitê de Combate à Pirataria do Gabinete de Gestão Integrada Municipal - GGI-M; V - elaborar subsídios para discussão sobre o tema no âmbito municipal; VI - identificar, sistematizar e divulgar boas práticas e iniciativas que colaborem para o alcance de seus objetivos; VII - promover a articulação com órgãos e entes públicos, de todos os níveis federativos, para a disseminação e a implementação das propostas de combate ao mercado ilegal e efeitos decorrentes; VIII - promover a articulação, mobilização e diálogo entre o Poder Público Municipal, a iniciativa privada e a sociedade civil; IX - denunciar, aos órgãos competentes, a prática de mercado ilegal;

X- receber e encaminhar aos setores competentes as denúncias sobre a prática de mercado ilegal no âmbito deste Município. Art. 3º A Comissão Municipal de Combate ao Mercado Ilegal e efeitos decorrentes será composta por 7 (sete) membros titulares e respectivos suplentes da Administração Pública Municipal, na seguinte conformidade: I - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Justiça, a quem incumbirá a coordenação da Comissão; II - 1 (um) representante do Gabinete do Prefeito, ocupante do cargo de Secretário Executivo Municipal; III - 1 (um) representante da Secretaria Municipal das Subprefeituras; IV - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Segurança Urbana; V - 1 (um) representante da Secretaria do Governo Municipal; VI - 1 (um) representante da Secretaria Municipal da Fazenda; VII - 1 (um) representante da Procuradoria Geral do Município. Art. 4º Os membros da Comissão Municipal de Combate ao Mercado Ilegal e efeitos decorrentes serão indicados pelos titulares das Pastas. Art. 5º A Secretaria Executiva da Comissão Municipal de Combate ao Mercado Ilegal e efeitos


acontece

ticas de mercado ilegal. Art. 8º Para o pleno cumprimento dos objetivos propostos poderão ser elaborados termos de colaboração, termos de fomento, acordos de cooperação e parcerias com entidades governamentais e da sociedade civil, cabendo à Comissão a elaboração dos respectivos termos e o assessoramento das autoridades que representarão o Município. Art. 9º A Comissão Municipal de Combate ao Mercado Ilegal e efeitos decorrentes poderá criar câmaras temáticas destinadas ao estudo e à elaboração de propostas relacionadas à sua área de atuação. Art. 10. A participação na Comissão Municipal de Combate

ao Mercado Ilegal e efeitos decorrentes será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada. Art. 11. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos de de 2018, 465º da fundação de São Paulo. BRUNO COVAS PREFEITO RUBENS NAMAN RIZEK JUNIOR Secretário Municipal de Justiça JULIO FRANCISCO SEMEGHINI NETO Secretário do Governo Municipal JOÃO JORGE DE SOUZA Secretário Municipal da Casa Civil Publicado na Casa Civil, em de de 2018. MTGS/VA/NPN/PPSO CASA CIVIL/ATL/PREAO

29 revista sincopeças-SP

decorrentes será exercida pelo membro representante do Gabinete do Prefeito, ocupante do cargo de Secretário Executivo. Art. 6º A Comissão Municipal de Combate ao Mercado Ilegal e efeitos decorrentes reunir-se-á, em caráter ordinário, trimestralmente e, em caráter extraordinário, a qualquer tempo, mediante convocação de seu Coordenador. Parágrafo único. As reuniões serão realizadas com a presença de, no mínimo, 5 (cinco) integrantes. Art. 7º A Comissão Municipal de Combate ao Mercado Ilegal e efeitos decorrentes poderá convidar, a qualquer tempo, para participar dos seus trabalhos representantes de setores produtivos afetados pelas prá-


acontece

Primeiro passo para eletrificação No 7º Simpósio SAE BRASIL de Veículos Elétricos e Híbridos, especialistas discutiram estratégias para o avanço da mobilidade elétrica

Encontro – que integrou a programação do 30º Salão Internacional do Automóvel – reuniu lideranças de montadoras, sistemistas, centros de pesquisa, distribuidores de energia, universidades e órgãos do poder público em quatro painéis de palestras e debates

revista sincopeças-SP

30

A

mobilidade elétrica é caracterizada por grandes mudanças na arquitetura dos veículos, cujo custo indica que o Brasil apostará na hibridização como primeiro passo para alcance de vo-

lume de produção global, com diversas possibilidades de tecnologias, e aproveitamento da matriz energética. Esta foi uma das mensagens do 7º Simpósio SAE BRASIL de Veículos Elétri-

cos e Híbridos, realizado em São Paulo, dias 12 e 13 de novembro, sob a direção do engenheiro Ricardo Takahira, membro da Comissão Técnica de Veículos Elétricos e Híbridos da SAE BRA-


acontece

Infraestrutura Infraestrutura para recarga de veículos pesados foi o foco de Valter Luiz Knihs, diretor industrial de Sistemas & eMobility da WEG, que apresentou novos desenvolvimentos em eletropostos para cargas rápidas ou lentas e destacou a necessidade da conectividade para os sistemas de recarga. “Tudo precisa ter informação disponível e acesso a qualquer momento porque não

se pode chegar com o veículo pesado a um posto e se deparar com o local ocupado por alguém que ficará por duas horas”, comentou. Depois, Marcus Bittar, consultor de Desenvolvimento de Negócios SIMULIA para América Latina da Dassault Systems, abordou tecnologia de simulação já empregada, conhecida como Virtual Twin, que permite a criação de veículos com maior nível autonomia, com o objetivo de minimizar a necessidade de infraestrutura de recarga nas cidades. “Para o desenvolvimento de novos veículos, nós precisamos investir maciçamente em tecnologias que permitam fazer do carro um computador”, resumiu. Daniel Gabriel Lopes, diretor comercial da Hytron, apontou que a limitação da rede de energia elétrica favorece a utilização de veículos elétricos a hidrogênio, sendo o hidrogênio obtido via reforma de etanol. “No futuro, veículos elétricos a bateria serão utilizados para pequenas distâncias e veículos elétricos a hidrogênio para médias e grandes distâncias”, disse Lopes. Num painel sobre políticas públicas, Fernando Campagnoli, especialista em Regulação de Serviços de Energia Elétrica na Superintendência de P&D e Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), falou sobre a Rede de Inovação no Setor Elétrico (RISE), aplicada à mobilidade elétrica, cuja finalidade é reunir agentes do setor elétrico, grupos de pesquisas e representantes da indústria para

desenvolvimento de produtos com inserção no mercado, por meio de programas de P&D e eficiência energética. “A ANEEL não é uma agência de criar tecnologia, então precisa propiciar um ambiente regulatório para organizar os atores que efetivamente realizam esse trabalho”, contou. O Rota 2030 foi o foco da apresentação de Ricardo Zomer, analista de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que destacou o objetivo do novo programa, que é fazer do setor automotivo nacional uma indústria competitiva em todo o globo. “O Rota 2030 não é só essa lei, mas uma estratégia com uma série de iniciativas que serão tomadas pelo governo, como a criação do Plano Nacional de Eletromobilidade, com propostas de políticas que devem ser atacadas a partir do próximo ano”, apontou Zomer. Tendências No segundo dia, Ricardo Abe, gerente de Engenharia de Produto da Nissan do Brasil, abriu as discussões com apresentação sobre sistema de célula a combustível a base de etanol em fase de desenvolvimento, chamado e-Bio Fuel-Cell, desenvolvido em protótipo de veículo comercial, que tem autonomia de 600 km com 30 litros de etanol. “É uma alternativa à célula a combustível de hidrogênio tradicional, com possibilidade de reduzir custo e obter eficiência similar ou superior”, afirmou. Em seguida,

31 revista sincopeças-SP

SIL. O encontro – que integrou a programação do 30º Salão Internacional do Automóvel – reuniu lideranças de montadoras, sistemistas, centros de pesquisa, distribuidores de energia, universidades e órgãos do poder público em quatro painéis de palestras e debates. O simpósio ainda contou com a presença de Otacílio Gomes Junior, diretor geral SAE BRASIL, além de Renato Mastrobuono e Gábor Deák, conselheiros da SAE BRASIL. Para abrir as discussões, Rodrigo Amado, gerente de Desenvolvimento de Tecnologia de Materiais Automotivos da CBMM, disse que as tecnologias compartilhadas, elétricas, autônomas e conectadas representam os pilares de investimento em mobilidade e destacou as contribuições do nióbio para os futuros desenvolvimentos. “O nióbio pode ser utilizado em baterias para a melhoria de eficiência em carregamento e autonomia. Isso está em desenvolvimento, então é uma aposta de como o nióbio pode ajudar a mobilidade elétrica”, afirmou.


acontece

Régis Errerias, engenheiro de Produto da General Motors do Brasil, apresentou estudo de caso sobre o modelo elétrico Bolt EV, que possui autonomia de 383 Km, e destacou inovações técnicas que permitiram otimização de deslocamento, economia e confiabilidade, entre outros aspectos. “O veículo elétrico pode ser tão grande e luxuoso quanto um carro convencional e apresentar autonomia estendida”, afirmou. Ainda sobre tendências, Newton Santos, gerente de Vendas, Engenharia de Aplicações e Projetos da BorgWarner, falou sobre o módulo P2 de hibridização do powertrain como primeiro passo para a melhoria da eficiência energética. “Representa o casamento de duas tecnologias, o motor elétrico e o motor a combustão – se for etanol, melhor ainda, com o mínimo de alteração na arquitetura do veículo, o que permite baratear o desenvolvimento”, avaliou. Marcio Renato Alfonso, CEO da Caoa Chery, mostrou estudo em andamento que faz com-

revista sincopeças-SP

32

parativo entre diferentes motorizações, com o objetivo de conceituar um veículo REx (de “range extender” ou extensor de autonomia). “Precisamos encontrar um ponto de equilíbrio para entregar o máximo possível, de modo que o consumidor consiga absorver”, apontou. Motorsport O último painel contou com sessão de perguntas sobre motorsport. Lucas Di Grassi, CEO da Roborace e piloto de Fórmula E, falou sobre a criação da Roborace, competição de veículos elétricos com direção autônoma, que visa promover o desenvolvimento de tecnologias e comunicar à população que os veículos autônomos são seguros. Di Grassi também destacou a importância da criação de uma equipe brasileira por meio de financiamento privado. “Nós perdemos muitos talentos para fora”, apontou. O painel também reuniu professores de

universidades responsáveis por orientar estudantes no desenvolvimento de carros elétricos do tipo Fórmula para a Competição Fórmula SAE BRASIL. Neste assunto, Fábio Delatore, professor do Centro Universitário FEI, disse que um desafio é encontrar alunos dispostos a desenvolverem o trabalho. “As pessoas são imediatistas”, disse. Fernando Arruda, professor da Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens), também apontou o desafio de identificar pessoas aficionadas pelo conhecimento e pelo automobilismo. “O objetivo é abrir as portas para essas pessoas e dar acesso a tecnologias que atinjam alta performance”, afirmou. José Antenor Pomílio, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), contou que os próprios estudantes estão se colocando em novos desafios com o objetivo de terem melhor controle sobre todos os elementos do projeto.


acontece

Condução autônoma

na pista

Campus da Siemens em Perlach, Munique, testa condução autônoma. Projeto de pesquisa para um sistema de transporte otimizado (OTS)

dade (IKEM) e.V., emm Solutions GmbH, UTB Projektmanagement GmbH e a Universidade Técnica de Munique (TUM), a Siemens Mobility está iniciando um projeto de pesquisa e teste em campo. A rota de teste percorre o campus e permite a si-

mulação de tráfego em diversas situações da vida real. As organizações que fazem parte da parceria neste projeto trabalharão juntas testando a interação da infraestrutura na estrada, dos serviços de software na nuvem e veículos elétricos

33 revista sincopeças-SP

A

Siemens Mobility está lançando um teste de campo para condução autônoma no campus da Siemens em Perlach, Munique, na Alemanha. Trabalhando em parceria com as organizações IAV GmbH, Instituto de Proteção Climática, Energia e Mobili-


acontece

revista sincopeças-SP

34

autônomos. Dois tipos de veículos serão usados para avaliar a interação de infraestrutura e veículos inteligentes: um carro de assento único altamente automatizado e um ônibus. Nos testes, os postes de eletricidade ao longo de toda a rota foram equipados com scanners a laser, radares e câmeras para monitorar o ambiente geral de tráfego e localizar precisamente os veículos. “Nosso projeto de pesquisa é mais um marco da nossa solução de mobilidade first mile/ last mile (antes/depois do uso do meio de transporte) em um mix de mobilidade multimodal que inclui veículos autônomos. Nossa infraestrutura é um componente extremamente impor-

tante para fornecer transporte seguro e eficiente sob demanda em áreas urbanas e rurais”, afirma Michael Peter, CEO da Siemens Mobility. Fornecer um espectro adequado de opções de mobilidade sustentável é uma responsabilidade essencial das cidades e municípios. É essencial fortalecer e expandir as soluções para o transporte público e atender às crescentes demandas de mobilidade das populações urbanas. O projeto “Sistema de transporte otimizado baseado em veículos elétricos autônomos” (OTS 1.0) é financiado pelo Ministério Federal do Meio Ambiente, Conservação da Natureza, Construção e Segurança de Reatores (BMU) da Alemanha. O

objetivo é desenvolver um sistema que forneça opções de condução autônoma do início ao fim da viagem do usuário, uma necessidade muitas vezes negligenciada hoje em dia. Durante o projeto, as empresas presentes nessa parceria mostrarão como os veículos elétricos autônomos podem melhorar a segurança e a eficiência nas vias enquanto operam no nível mais alto de autonomia (Nível 5), sem a intervenção do motorista. Para isso, a infraestrutura inteligente da Siemens Mobility alimenta continuamente os veículos com informações abrangentes, como condições gerais do tráfego e dados sobre outros veículos que operam na rota. Essa abordagem ajuda os veículos autôno-


acontece

trânsito e intervir, se necessário, aumentando consideravelmente a segurança e a eficiência do transporte viário. Para melhorar a experiência do passageiro, os passageiros dos veículos autônomos podem facilmente fazer o download do itinerário da rota usando um aplicativo. O projeto de pesquisa reunirá especialistas de várias áreas. O IKEM gerencia as questões legais relacionadas à condução autônoma e, com a Siemens Mobility, pesquisa modelos de operadores e negócios em desenvolvimentos técnicos. A IAV desenvolve um protótipo para ônibus de condução autônoma. A TU Munich utiliza simulações microscópicas para estudar o impacto de diferentes formas de condução autônoma no tráfego. Em um estudo sobre acei-

tação pública, o escritório de desenvolvimento de projetos de Berlim (UTB) analisa como as pessoas reagem a veículos autônomos e como os desenvolvimentos tecnológicos devem considerar essa questão. A Emm Solutions GmbH fornece seu veículo elétrico ILO1 altamente automatizado para ajudar a melhorar o monitoramento do meio ambiente, o geoposicionamento do veículo e o gerenciamento da comunicação entre o veículo e a infraestrutura. O comportamento da condução do veículo também será simulado. A Siemens Mobility é responsável pela integração geral do projeto e também cuida da infraestrutura viária e pelos serviços de software na nuvem, além de avaliar os possíveis modelos de negócios e operação.

Sobre o Grupo Siemens no Brasil A Siemens está presente no Brasil há cerca de 150 anos e faz parte de um conglomerado global de tecnologia que se destaca pela excelência em engenharia, inovação, qualidade, confiança e internacionalidade por 170 anos. A Siemens globalmente com foco nas áreas de eletrificação, automação e digitalização. Uma das maiores produtoras mundiais de tecnologias voltadas à eficiência energética e à economia de recursos, a Siemens é líder no fornecimento de soluções eficientes de geração e de transmissão de energia, pioneira

em soluções de infraestrutura, automação, drives e softwares para a indústria. Por meio da Siemens Healthineers, sua subsidiária listada na bolsa de valores, a empresa também é uma provedora líder de equipamentos médicos de imagem - como tomografia computadorizada e sistemas de imagem por ressonância magnética - e líder em diagnósticos laboratoriais, bem como em TI clínica. As primeiras atividades da empresa no Brasil datam de 1867, com a instalação da linha telegráfica pioneira entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. Em 1905, ocorria a fun-

dação da empresa no País. Ao longo de sua história no Brasil, a Siemens contribuiu ativamente para a construção e para a modernização da infraestrutura. Hoje, os equipamentos e sistemas da Siemens são responsáveis por 50% da energia elétrica gerada nacionalmente, 30% dos diagnósticos digitais por imagem realizados no Brasil e estão presentes em 2/3 de todas as plataformas offshore brasileiras projetadas nos últimos 10 anos. Atualmente, a empresa Siemens conta com 12 fábricas e sete centros de Pesquisa e Desenvolvimento espalhados por todo o território nacional.

35 revista sincopeças-SP

mos em situações complexas de tráfego em áreas de difícil monitoramento, por exemplo, ou em condições climáticas adversas. Com suporte externo, o raio de operação monitorada de um veículo autônomo pode ser significativamente expandido e a infraestrutura inteligente permite que os veículos identifiquem rapidamente possíveis riscos e respondam conforme o caso. Com isso, o sistema integrado ajuda a otimizar os fluxos de tráfego. Já a comunicação do veículo com a infraestrutura (V2I) do sistema opera por meio de WLANp (ITS-G5) padronizado e amplamente testado e o sistema é complementado por soluções de software que permitem aos gerentes de tráfego de um centro de controle monitorar de perto a situação do


acontece

A pedra preciosa da GM Lançado em 19 de novembro de 1968, o Opala foi o primeiro veículo de passeio da GM no Brasil, mantém e atrai até hoje uma legião de fãs

E

revista sincopeças-SP

36

m 19 de novembro de 2018 comemorou-se os 50 anos de lançamento do Chevrolet Opala, ícone da indústria automobilística brasileira. A data é importante porque, até então, a fabricante norte-americana estabelecida no Brasil desde 1925 – e que desde então produzia somente caminhões e utilitários – lançou o seu primeiro veículo de passeio. “Quem esperava o carro certo, te saúda e te ama e te louva, Chevrolet Opala”. Com essas palavras a GM anunciava nas revistas a chegada do seu primeiro automóvel brasileiro, lançado no 6º Salão do Automóvel de 1968, na época ainda sediado no Parque do Ibirapuera. Com o nome de uma pedra preciosa, o Opala fez brilhar a gravatinha da Chevrolet no país. O Opala foi desenvolvido a partir do Opel Rekord alemão. Foram dois anos de desenvolvimento para adequar o modelo as condições de piso e clima brasileiro. Quando lançado o modelo era oferecido com carroceria de quatro portas em duas versões de acabamento (Standard e De Luxo) e duas de

motor - 2500 de quatro cilindros (80 cv) ou o 3800 de seis cilindros (125 cv). O câmbio era manual de três marchas, com alavanca na coluna de direção. Internamente ambas as versões traziam dois bancos inteiriços com capacidade para transportar seis passageiros. O acabamento podia seguir a cor da pintura externa, vermelho na carroceria e bancos e painéis das portas em vermelho, por exemplo. Em 1969 já haviam sido vendidos 10 mil Opalas. Em junho de 1970 era lançada a versão esportiva SS, ainda com a carroceria sedã. Distinguia-se pelas faixas pretas no capô, laterais e na traseira, rodas esportivas de tala de 5 pol. Internamente os bancos eram individuais, volante de três raios e aro de madeira e um pequeno conta-giros no lugar do relógio. Trazia como novidades os freios a discos na dianteira, a alavanca de câmbio (de quatro marchas) no chão e vigoroso motor 4100 de seis cilindros que rendia 138 cv e 29 m.kgf de torque. Em 1975, é lançada a perua Caravan, uma das poucas peruas de grande porte feitas no

Brasil. Como era opção do mercado naquela época somente a versão de duas portas foi oferecida. A novidade para o início da década de 1980 é a chegada da versão Diplomata, a mais luxuosa da linha Opala. Sinônimo de Opala Durante a década de 80, nome o Diplomata acabaria por se tornar sinônimo de Opala. Sem a concorrência dos Dodge V8, que saiu de linha em 1981, nem do Galaxie e derivados a partir de 1983, ele se tornaria o único nacional de luxo a oferecer na época um motor que não fosse de quatro cilindros. Já na linha 1988, visual do Opala se aproximou ao do Monza com a inclusão de novos faróis de formato trapezoidal. No interior as novidades eram o volante de três raios e o grafismo do painel que agora tinha os instrumentos iluminados de forma indireta. Entre os recursos raros, havia volante com regulagem de sete posições, temporizador dos vidros elétricos, luz interna direcional, saída de ar-condicionado para o banco traseiro, alarme antifurto e aviso sonoro de


acontece faróis ligados e porta aberta em movimento. Esse ano também viu a despedida da versão cupê do mercado. Outra novidade era a chegada da nova transmissão automática de quatro velocidades da marca alemã ZF. O modelo do câmbio 4HP-2A podia equipar tanto os modelos de quatro ou seis cilindros e no exterior esteve presente em modelos da BMW, Jaguar, Peugeot.

Em 16 de abril de 1992 as últimas unidades do Opala deixaram a linha de produção da planta de São Caetano do Sul. Foram produzidos 1 milhão de Opalas durante pouco mais de duas décadas. Hoje passados 26 anos do fim de sua produção o Opala ainda atrai uma legião de fãs pelo Brasil. Alguns detalhes do Chevrolet Opala Las Vegas 1973 - Versão do Grand Luxo, Chevrolet Opala Las Vegas 1973; - Meio teto de vinil branco; - Grades e lanternas traseiras exclusivas;

- Emblema exclusivo na coluna ‘Las Vegas’; - Grade dianteira exclusiva; - Faróis auxiliares fixados na grade dianteira; - Console central marca Zune; - Luz cortesia para passageiros do banco traseiro; - Retrovisor cônico posicionado na parte superior do paralama dianteiro esquerdo; - Calotas de Veraneio, porém aro 14, fabricadas com exclusividade Glicério; - Bancos dianteiros individuais da marca Procar/Probel; - Encosto de cabeça no banco traseiro.

37 revista sincopeças-SP

Despedida de um ícone A partir do final dos anos de 1980, rumores davam conta que a Chevrolet preparava a chegada do sucessor do Opala. Algumas revistas especializadas apontavam para a chegada dos modelos alemães Opel Senator ou Omega para sucedê-lo. Para 1991, os para-choques ficavam envolventes, o quebra-vento era eliminado e os retrovisores, embutidos. As rodas passaram a ser aro 15 pol. calçadas com pneus de perfil baixo, os freios eram a disco nas quatro rodas e a direção hidráulica progressiva Servotronic da ZF, havia a opção do câmbio manual de cinco marchas. No ano seguinte, a série especial Collector anunciava o canto do cisne da linha Opala. Essa versão de coleção tinha tiragem limitada a 100 veículos e trazia uma pasta em couro legítimo com uma carta de apresentação, uma fita VHS contando a história do modelo e caneta e chaveiro banhados a ouro. O nome “Collector” vinha gravado nas laterais e no emblema do centro do volante.


varejo em foco

Respeito à cadeia Presidente do Sindirepa Nacional e do Sindirepa-SP, Antonio Fiola afirma que fluxo normal dos elos da cadeia precisa ser respeitado

A

reportagem do Novo Varejo foi saber do presidente do principal sindicato representante dos reparadores brasileiros sua percepção sobre o aumento da atuação das oficinas na venda de peças e sobre como essa conjuntura pode impactar a cadeia do aftermarket. Confira:

revista sincopeças-SP

38

Novo Varejo – Os varejistas argumentam que os reparadores têm feito inscrição estadual como ‘centros automotivos’ para adquirir peças direto dos distribuidores e, posteriormente, vender para seus clientes com margem de lucro eventualmente superior à dos serviços. O fato não é necessariamente novo, mas se configura ainda em tendência? Antonio Carlos Fiola – O mercado hoje passa por muitas transformações. Apesar de o Sindirepa representar os centros automotivos não concorda com práticas comerciais


varejo em foco

NV – Outra tendência que tem sido debatida é o varejo com serviços agregados. No Nordeste isso é comum, mas algumas lideranças defendem a pertinência desse modelo como uma evolução das lojas. De que maneira essa prática pode impactar o elo dos reparadores? ACF – Isso vai gerar aumento de concorrência para os dois lados: varejos e centros automotivos. Nessa disputa, os preços vão ser empurrados para baixo e quem leva a melhor é o consumidor, que poderá pesquisar e buscar as melhores condições. Para o negócio em si, a gestão fica mais difícil para o varejo porque também vai agregar um serviço que não domina e isso gera mais custos em treinamento e mão de obra. Outro ponto importante é que tecnicamente o mecânico tem mais tradição no serviço. Enfim, pode ser uma saída interessante num primeiro momento e se tornar um problema depois.

NV – Tradicionalmente, os reparadores são vistos como parceiros e principais clientes dos varejistas. A flexibilização que vem ocorrendo na cadeia tem gerado uma quebra nessa relação? ACF – São grandes parceiros dos reparadores como disse anteriormente. Isso deve continuar assim, pois para os donos de oficina não compensa ter estoque de peças para empatar dinheiro, sendo que ele nem sabe que veículo vai atender no dia seguinte. O varejo oferece todo o suporte ao reparador que faz compras fracionadas e vários pedidos no mesmo dia. Ele sabe que a peça vai chegar, confia na loja e pode contar com atendimento em caso de garantia. Isso é primordial para que ele possa atender a demanda de veículos de marcas e modelos diversificados que chegam na oficina. Como o varejo está pulverizado e possui produtos das curvas A, B e C, o reparador tem a segurança de que vai encontrar em um menor tempo, oferecendo também agilidade na execução dos serviços na oficina. NV – Como promover e consolidar um cenário de cooperação que possa beneficiar tanto varejistas quanto reparadores? ACF – Essas questões de mercado são muito abrangen-

Antonio Carlos Fiola, presidente do Sindirepa Nacional e Sindirepa-SP tes e complexas. Existem várias situações, principalmente em um momento que o setor vive mudanças tecnológicas e comportamentais do consumidor. Estamos passando por um período em que até o uso do veículo é discutido e questionado, situações como essas entre varejistas e centros automotivos são reflexos de um mercado que está em transformação e altamente concorrido. É semelhante aos negócios conhecidos como ‘atacarejos’, que mesclam distribuição com varejo. Acho que não é uma tendência que o mercado seguirá esse caminho, mas haverá empresas que adotarão o modelo de vender e aplicar, não temos como fugir disso. Fonte: Novo Varejo

39 revista sincopeças-SP

abusivas ou que ferem, de alguma forma, a cadeia tradicional do setor de reposição que contém os elos fábrica, distribuição, varejo e oficinas. A entidade, que também representa as oficinas mecânicas e de colisão, preconiza o respeito entre os elos da cadeia. A maioria das oficinas tem parceiros no varejo há anos e relacionamentos bem consolidados.


mercado

Mulheres no comando Cresce nĂşmero de mulheres empreendendo, mas ainda hĂĄ muitas barreiras a superar

revista sincopeças-SP

40


mercado

A empreendedora e Chef Patrícia Lopes

prio empreendimento: os dados apontam que, entre 2005 e 2015, o número de mulheres empreendedoras no Brasil cresceu 15,4% - saltando de 6,9 milhões para 8 milhões. Em contrapartida, são os homens que detém a maior parcela do mercado nacional. Eles são donos 17,3 milhões de empresas. Os índices revelam também que, em dez anos, a participação das mulheres no total de empreendedores passou de 30,7%, em 2005, para 31,6%, em 2015, em todo o território nacional. Outro fator relevante da pesquisa é que os negócios

liderados por elas sobrevivem mais em tempos de crise. São esses dados que tem inspirado mulheres nos quatro cantos do país a superarem desafios e escreverem suas próprias histórias de sucesso. Mulheres como a empresária e Chef Patrícia Lopes, que decidiu mergulhar de peito aberto no universo corporativo e abrir as portas da Cook it, empresa do setor de alimentação pioneira em produtos gourmet desidratados. “Eu costumo dizer que dormi advogada e acordei empresária”, conta ela. “Há 15 anos, quando decidi mudar de cida-

41 revista sincopeças-SP

H

oje quase metade das empresas brasileiras são comandadas por elas, que têm de enfrentar os desafios do mercado e ‘se virar nos 30’ para dar conta de afazeres que vão além do mundo dos negócios. Lançado pela ONU, em 2014, o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, que acontece no dia 19 de novembro, propõe um debate sobre os avanços e conquistas das mulheres no mundo dos negócios. O Anuário dos Trabalhadores das MPE, publicado pelo Sebrae, é um incentivo para mulheres que sonham estar à frente do pró-


mercado

revista sincopeças-SP

42

de, mudei também de carreira. Um dia, me vi dona de um café comandando dezoito pessoas. Mas empreender não é uma tarefa fácil. Ainda mais no ambiente feminino, onde tudo é ainda mais difícil porque temos que encarar várias jornadas. Além de empresária, sou mãe e esposa; e eu não abro mão de conciliar família e empresa”, revela a empresária, que declara fazer questão de estar presente no café da manhã e de levantar todos os dias para levar o filho à escola. “É um momento muito especial para nós”, declara. O consultor de negócios e CEO da Contabilivre, Mauro Fontes, analisou os índices e destacou as principais dificuldades das mulheres na hora de enfrentarem os desafios de empreender. “O mundo dos negócios é extremamente competitivo para todos. Isso é fato! O problema é que elas são obrigadas a superar fatores que vão além do mercado. Por exemplo, o sexismo (discriminação baseada nos estereótipos de gênero) ainda é uma barreira que elas enfrentam desde a hora da contratação até quando sonham em abrir o próprio negócio”. Analisando o mercado hoje, Patrícia Lopes confessa que as mulheres têm características especiais, bem distintas dos homens. “Acredito que há um diferencial em nós, mulheres, quando se fala em empreendedorismo. Seja por criação mes-

mo, a gente tende a se preocupar mais com o todo. Estamos sempre atentas aos detalhes e isso faz muita diferença nos resultados”, afirma a empresária, que também é blogueira, pesquisadora e food trotter. Ela completa: “O Brasil não é para amadores! Aqui temos que ser profissionais porque enfrentamos dificuldades que vão além da dupla jornada. Mas, de uma forma geral, é importante saber equilibrar as demandas e aceitar que você não vai ser 100% mãe, mulher, empreendedora, 100% do tempo”. Desafios e superação Muito mais do que celebrar, a data também é uma oportunidade para refletir sobre os muitos obstáculos enfrentados por elas dentro e fora do mundo dos negócios. Uma análise divulgada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), por exemplo, aponta que no Brasil dos 39,3% da Taxa Total de Empreendedores, 42,4% são homens e 36,4% mulheres. Outro levantamento, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), revela que mais de 40% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres e que elas possuem escolaridade média maior que a dos homens. Essa mesma pesquisa aponta também que são essas as mulheres que administram suas empresas, e ainda realizam as tarefas domésticas, cuidam dos filhos e ainda es-

tudam. Múltipla jornada que exige delas carga física e psicológicas extras, para que tantas funções sejam executadas com qualidade e eficácia. Segundo o consultor de negócios Mauro Fontes, da Contabilivre, “mesmo que em todo o mundo cerca de 30% de todas as empresas privadas sejam geridas por mulheres, elas ainda sofrem muitos julgamentos. Existem companhias, por exemplo, que ainda disseminam e acreditam que homens são mais competentes quando o assunto é negócio. Isso impede que elas encontrem um ambiente propício para crescerem e mostrarem habilidades. O que é uma pena, porque quanto mais mulheres trabalham, mais a economia cresce e o país agradece”, ressalta Fontes. Dados gerais (Fonte – Sebrae) Anuário dos Trabalhadores das MPE • De 2005 a 2015, o número de mulheres empreendedoras teve um incremento de 15,4%, enquanto que o de homens, 10,3%. Em 2005, eram 6,9 milhões de mulheres a frente de um negócio, em 2015, esse número saltou para 8 milhões. Já o quantitativo de homens, donos de negócios, passou de 15,7 milhões para 17,3 milhões, nesse mesmo período; • A participação das mulheres no total de empreendedores no País passou de 30,7%, em


mercado

GEM Mulheres 2016 • Entre os empreendedores novos (que possuem um negócio com até 3,5 anos) as mulheres têm uma taxa de empreendedorismo superior a dos homens. A taxa delas é de 15,4% e a deles de 12,6%. Isso pode identificar um movimento mais forte de entrada de mulheres na atividade empreendedora; • As mulheres empreendem mais por necessidade. Entre os novos empreendedores, 48% delas empreendem por que precisam. Entre os homens esse número cai para 37%. A taxa média de empreendedorismo por necessidade é de 43%; • Entre 2014, a principal motivação para o empreendedorismo feminino era a oportunidade. Em 2015, essa situação mudou e mais da metade das mulheres que começaram a

empreender o fizeram por necessidade; • O possível motivo para essa queda é a crise e a um ingresso mais forte de mulheres no mercado de trabalho, mas que optaram pelo ingresso no mesmo para complementar a renda familiar; • Elas são mais jovens (mais de 40% das empreendedoras têm até 34 anos, enquanto no grupo dos homens 36% têm até 34 anos); mais escolarizadas (33,6% dos homens têm no máximo o primeiro grau incompleto, esta proporção cai para 22,5% no grupo das mulheres); ganham menos (73,4% recebem até 3 S.M. contra 59,3% nos homens); • As “Empreendedoras Iniciais” estão concentradas em poucas atividades. Cerca de 49% dessas mulheres estão em apenas 4 atividades: 13,5% no segmento de serviços domésticos, 12,6% em cabeleireiros e/ou tratamento de beleza, 12,3% em comércio varejista de vestuário e acessórios e 10,3% no Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada; • 50% dos “Empreendedores Iniciais” do sexo masculino estão distribuídos em 9 atividades; • 85% das empreendedoras não tem nenhum empregado atualmente, contra 66% dos homens; • 43% das empreendedoras esperam criar algum emprego

O consultor Mauro Fontes nos próximos 5 anos, contra 54% dos homens; • 72% das empreendedoras operam negócios que faturam até R$24 mil/ano, contra 53% dos homens; • As empreendedoras trabalham com menos empregados, faturamento mais modesto e expectativas mais modestas de criação de novos empregos; • As mulheres desejam menos ter o próprio negócio, se comparado aos homens. Entre eles, esse é o terceiro sonho, já entre elas cai para a quarta posição; • As mulheres corresponderam a 51,5% dos empreendedores iniciais (com negócios abertos há no máximo 3 anos e meio) em 2016. Em 2015, elas representavam 49%; • Na região Centro-Oeste do país o percentual de mulheres empreendedoras é superior à taxa nacional (58,6%).

43 revista sincopeças-SP

2005, para 31,6%, em 2015; • O rendimento médio real mensal das donas de microempresas aumentou mais do que o dos donos de empresas, no período de 2005 a 2015. A alta do rendimento das microempresárias foi de 20%, nesse período, enquanto o rendimento médio real mensal dos microempresários subiu em ritmo menor: 14,5%; • A diferença entre os rendimentos dos homens e das mulheres, donos de microempresas, diminuiu de 20,5%, em 2005, para 16,7%, em 2015.


mercado

O futuro até 2025 Estudo aponta três principais tendências do setor automotivo até 2025. Montadoras utilizarão a riqueza de dados para oferecer aos consumidores experiências únicas e criar veículos que proativamente resolvem problemas

C revista sincopeças-SP

44

arros totalmente autônomos, design voltado ao propósito e foco na prestação de serviços. Essas são as principais tendências apontadas por um estudo elaborado pela consultoria Cognizant sobre o futuro do setor automotivo até 2025. Para se adaptarem, as montadoras terão de migrar para um modelo de negócios baseado em serviços e na experiência do consumidor. “A cadeia de valor da indústria mudará do modelo tradicional fornecedor-montadora-concessionária-consumidor, para um ecossistema interconectado de vários provedores, incluindo empresas de tecnologia, de infraestrutura, serviço de mobili-

dade e conectividade, utilities e entidades de gerenciamento de tráfego. Os participantes desse ecossistema precisarão definir sua proposição de valor e, em seguida, formar parcerias para construir e entregar produtos e serviços verdadeiramente diferenciados”, comenta Roberto Wik, diretor de Manufatura e Logística da Cognizant no Brasil. Segundo o estudo, com capacidades cada vez mais autônomas e um declínio interesse na propriedade, o setor precisa se concentrar na experiência e inovação no trajeto percorrido, design orientado para o propósito e na transição para um modelo de negócio baseado em serviços.

Principais tendências A primeira grande tendência verificada pelo estudo da Cognizant é a popularização dos veículos autônomos. A forma como cada montadora incorporará a inovação em seus produtos e serviços para o consumidor realizar seu trajeto definirá a liderança de mercado. Os novos participantes do ecossistema automotivo podem fornecer serviços internos para ampliar as ofertas principais das montadoras. Essa transformação terá grande impacto na sociedade como um todo porque muda a maneira como será a experiência dos clientes em seus trajetos de carro, surgindo uma série de novos produtos e serviços de


mercado

to influenciarão as montadoras a fazer mudanças em seu portfólio de produtos, particularmente por meio de novas ofertas baseadas em assinatura. “Entretanto, há um segmento específico que a indústria automobilística não pode ignorar diante dessas tendências: aqueles que gostam de dirigir e querem manter o controle de sua experiência de condução. Enquanto o mercado de massa continuará a mudar em direção a um futuro autônomo, a cadeia de valor automobilística precisará levar esse segmento em conta ao projetar e construir carros, pelo menos nos próximos anos. Encontrar o equilíbrio entre essas duas tendências será fundamental”, ressalta Wik. Por fim, o compartilhamento de carros mudará o modelo de negócios das montadoras. Como a propriedade de automóveis estará em forte declínio até 2025, particularmente nas áreas urbanas, e mais pessoas escolhem serviços de compartilhamento de carros autônomos, a tendência é, em vez de pensar em um único consumidor final, focar em

criar um relacionamento com o cliente. Isso não será feito por meio de produtos customizados, mas sim mediante serviços e aplicações personalizadas. Como resultado, a proeza na fabricação não será mais o ponto de diferenciação, uma vez que as montadoras terão de competir nos serviços de mobilidade, mergulhando profundamente na imensa riqueza de dados à sua disposição para encontrar insights sobre seus consumidores e usar essas informações para criar veículos que proativamente resolvem problemas. Os clientes vão esperar que as empresas encontrem maneiras de aplicar dados gerando valor e inovação, caso contrário, os clientes rapidamente migrarão para outra marca. Esse problema se tornará especialmente agudo quando os custos de mudança caírem para zero, à medida que os consumidores vão da compra de um carro à assinatura de um serviço de mobilidade. “O cliente de 2025 exigirá mais da experiência de mobilidade e valorizará a experiência ao longo dos trajetos”, conclui Wik.

Sobre a Cognizant A Cognizant (NASDAQ-100: CTSH) é uma das empresas líderes mundiais em serviços profissionais, transformando os modelos de negócio, operacional e de tecnologia dos clientes para a era Digital. Nossa aborda-

gem consultiva única, baseada em profundos conhecimento das indústrias em que atuamos, auxilia clientes a visualizar, construir e administrar negócios cada vez mais inovadores e eficientes. Com sede nos Estados Unidos, a Cognizant ocupa a 205ª coloca-

ção no ranking da Fortune 500 e é consistentemente listada entre as empresas mais admiradas do mundo. Veja como a Cognizant ajuda clientes a serem líderes no mundo Digital em www.cognizant.com.br ou siga no endereço @Cognizant.

45 revista sincopeças-SP

mobilidade, centrados nessa experiência. Por exemplo, em vez de dirigir para o trabalho, uma pessoa pode aproveitar esse tempo lendo notícias no celular, trabalhando ou estudando. O foco será nas experiências que o consumidor poderá ter em seus trajetos cotidianos. A segunda grande mudança será o entendimento de que o projeto dos veículos será conduzido por seu propósito – quando o objetivo principal for simplesmente ir de um lugar para outro –, e uma visão mais personalizada ao usá-los para recreação. Um carro tamanho família, por exemplo, não atende às necessidades de uma pessoa que o utiliza como meio de transporte, e vice-versa. Essa dicotomia na demanda deverá crescer ainda mais com o advento da mobilidade compartilhada de serviços e veículos autônomos. Como resultado, as montadoras precisarão começar a construir veículos que se destaquem em uma tarefa ou função específica, em vez de cumprir um propósito geral. Os veículos construídos com foco no propósito e a economia de compartilhamen-


mercado

Concessionária

digital

Ferramentas digitais permitem a instalação de lojas menores em bairros nobres com investimento três vezes menor

A

revista sincopeças-SP

46

Fiat inaugurou este mês na Avenida Pacaembu, região nobre de São Paulo, o que diz ser a primeira concessionária digital do País, do grupo Amazonas, que atua com a marca há 26 anos. Não se trata de uma loja virtual na internet, mas de um espaço físico, com diversas ferramentas digitais de interação com o cliente, como telas sensíveis ao toque para configuração do veículo desejado e óculos de realidade virtual para explorar qualquer modelo da marca por dentro e por fora. E, sim, também existem carros reais em exposição (apenas três no caso) e especialistas humanos que podem ser chamados a qualquer momento, além de modelos disponíveis para test drive na garagem. Mais do que seguir a tendência global de digitalização do relacionamento com os clientes – algo que começa a ser adotado por diver-

sas marcas no Brasil, como a Volkswagen que também vai começar a digitalizar sua rede em dezembro –, existe muita racionalidade econômica por trás da iniciativa. A maior vantagem é que a loja digitalizada pode operar em espaço muito menor, não precisa exibir dúzias de carros no showroom, pois todo o portfólio de produtos está dentro do ambiente virtual. Uma concessionária tradicional completa ocupa de 3,5 mil a 5 mil metros quadrados de área e custa algo como R$ 2,5 milhões, perto de três vezes mais do que um ponto de venda digital de apenas 300 m2 – como é o caso da Fiat Amazonas aberta na Avenida Pacaembu. Isso reduz drasticamente o investimento inicial para cerca de R$ 700 mil e o custo operacional é de 30% a 40% de uma concessionária tradicional.

TAMANHO PEQUENO, DESEMPENHO GRANDE Melhor ainda, com esse tamanho a loja digitalizada pode ser instalada em regiões mais nobres e caras, que normalmente não têm espaço para abrigar uma concessionária grande, atraindo assim público de maior renda. Desde a inauguração, o ponto da Amazonas na Avenida Pacaembu vendeu 14 veículos, sendo 11 picapes Toro (o modelo mais caro da Fiat), dois hatches Argo HGT (versão topo de linha) e apenas um Mobi – que sequer está exposto no pequeno show room que exibe só uma Toro, um Argo e um sedã Cronos. Detalhe: todos os carros foram vendidos sem nenhuma folha de papel impressa sequer, o processo é 100% digital. No caso digital, tamanho não é documento, já que estudos de caso da Fiat projetam que


mercado

Concessionária digitalizada do grupo Amazonas na Avenida Pacaembu, em São Paulo: novo ponto de venda tem só 300 m2 e diversas ferramentas de interação virtual com o cliente

meta no futuro é colocar o sistema em todos os 521 pontos da rede Fiat no País”, diz Kawasaki. Ele admite que o sistema digital de vendas também deverá ser adotado pelos concessionários Jeep a partir do próximo ano. EXPERIÊNCIA DIGITAL Toda a experiência de compra, começando pela escolha do modelo, configurações, acessórios até o preço, é feita dentro do ambiente digital na nova concessionária Fiat. O cliente só chama o especialista quando quiser, para alguma explicação ou para fechar o negócio. “As lojas eram concebidas pela lógica do contato físico, com visitas a grandes showrooms. Hoje isso não é mais necessário, o cliente já tem cultura digital, começa a escolher o carro no computador de casa. A concessionária digital

atende essa mudança, em um espaço menor e mais conveniente, com acesso a todas as informações e facilidades que precisa para comprar seu carro”, afirma Herlander Zola, diretor comercial da Fiat. Na primeira loja digitalizada da marca, o cliente entra para o mundo digital assim que passa pela porta de entrada e é filmado por uma câmera interligada ao sistema Samsung SDS, que identifica padrões de sexo e idade aproximada – poderá também identificar quem é por reconhecimento facial se uma foto da pessoa já estiver gravada no arquivo. Adicionalmente, diversos sensores monitoram todos os espaços. Essas informações serão importantes no futuro para mapear o fluxo de pessoas na loja e saber onde elas gastam mais tempo, para aprimorar o atendimento. Para começar sua experiência digital, em um totem de autoa-

47 revista sincopeças-SP

cada ponto digitalizado tem potencial para vender cerca de 60 carros por mês, podendo chegar a 100. É um desempenho parecido com o de muitas concessionárias tradicionais. “A intenção é oferecer uma opção a mais de negócio aos concessionários, que com isso devem aumentar suas vendas. Não há substituições de uma loja por outra. Todas as concessionárias digitais serão de grupos já estabelecidos e terão estrutura de pós-venda e serviços de oficina nos outros pontos já abertos”, explica Tai Kawasaki, diretor de desenvolvimento de rede da FCA (Fiat Chrysler Automobiles). Segundo revela o executivo, o objetivo é abrir 20 lojas digitalizadas até o fim do primeiro trimestre de 2019, mas a ideia é introduzir esse “espaço digitalizado” em 110 concessionárias tradicionais já estabelecidas até o fim do ano que vem. “A


mercado

Experiência digital: totem de autoatendimento para identificação do cliente e impressão do QR Code (no alto), tablet mostra especificações de cada carro exposto e mesa de configuração de modelos com tela tátil de 43 polegadas

revista sincopeças-SP

48

tendimento na entrada, o possível comprador digita informações como nome, CPF, telefone e endereço eletrônico, para gerar um QR Code que será a identidade digital do cliente, impresso ou enviado por SMS ao celular. Esse código serve para interagir com todas as outras ferramentas digitais da concessionária, a começar pelas duas mesas com telas sensíveis ao toque de 43 polegadas, para configurar o modelo escolhendo cores, opcionais, acessórios e serviços extras, sempre tendo acesso ao valor total do carro configurado. Há uma terceira tela da Mopar, divisão da FCA encarregada de

pós-vendas, serviços, acessórios e customização, na qual o cliente pode personalizar seu veículo e adquirir serviços exclusivos. No fundo da loja existe um espaço de realidade virtual, com óculos para visualizar em 3D qualquer carro da Fiat e seus diferentes acabamentos e versões. Todos os três veículos expostos têm um totem digital de apoio com informações sobre o modelo. E para quem vai com os filhos pequenos comprar o carro, pode deixá-los entretidos com os tablets instalados no “espaço kids”. Se chegar de bicicleta, há local exclusivo para estacionar, assim como uma pequena área externa com gramado artificial

e pote de água para o cachorro, visando receber os muitos potenciais clientes que costumam passar na ciclovia em frente da loja, pedalando ou levando o pet para passear. Com todas as informações absorvidas, pode-se agendar um test drive e chamar um especialista para fechar o negócio, inclusive com financiamento e negociação do usado como entrada. O carro comprado é entregue na própria concessionária ou enviado diretamente à residência do comprador. Todas as configurações já feitas e solicitações de financiamento pelo site da Fiat ficam no histórico do cliente cadastrado, que assim não precisa começar todo o processo do zero na concessionária. Todas as informações são aproveitadas e a pessoa pode continuar o processo de compra do ponto onde havia parado. A Fiat criou para a loja digital uma identidade visual distinta das demais concessionárias, com pintura de uma colmeia formada por hexágonos brancos, cinzas e bordô que caracteriza o logotipo da marca. A frente exibe o nome FIAT escrito fora do disco bordô tradicional. À noite, os hexágonos da fachada são iluminados. Dois grandes painéis de LED de alta definição comunicam ações da marca, características dos veículos e promoções.

Fonte: Automotive Business (PEDRO KUTNEY, AB)


mercado

Rede digitalizada Com a ajuda de recursos tecnológicos, marca poderá oferecer nova experiência ao consumidor em lojas menores

gócio da montadora no Brasil. O plano é colocar a novidade em 20 revendas da Volkswagen no próximo mês, ainda como uma ilha digital. A partir de fevereiro de 2019 a companhia deve espalhar o formato em todas as suas lojas na América Latina, em até 10 países. O alcance será grande: a rede de revendas da marca alemã é uma das maiores entre as montadoras no Brasil. Rabelo, no entanto, não especifica quando a companhia pretende inaugurar revendas já nativas digitais, que já nasçam totalmente focadas no novo conceito, mas dá pistas de que isso deve acontecer em breve.

O CARRO É REAL, A EXPERIÊNCIA, DIGITALIZADA O novo conceito para as concessionárias da marca é de oferecer uma nova jornada para o cliente, totalmente apoiada em recursos tecnológicos e pensada para melhorar a experiência do consumidor. Nada de entrar em uma grande revenda cheia de carros e se sentir deslocado ou de sentar na frente de uma mesa burocrática para falar dos opcionais disponíveis para o veículo. Agora a discussão toda será apoiada nos recursos visuais apresentados em uma grande tela instalada na loja. Ali o vendedor pode ajudar o cliente a escolher o carro que mais se encaixa

49 revista sincopeças-SP

V

isitar uma concessionária não costuma figurar na lista das melhores experiências de consumo. O processo analógico e, muitas vezes, burocrático de compra de um veículo destoa em um mundo cada vez mais digital. Ciente disso, a Volkswagen desenhou estratégia para transformar esta jornada e, de quebra, resolver outro problema: o investimento estratosférico que os distribuidores precisam fazer para colocar de pé uma revenda da marca. “A partir de dezembro começaremos a implementar o conceito de concessionária digital”, conta Fabio Rabelo, head de digitalização e novos modelos de ne-


mercado

em suas necessidades, mostrar com clareza a diferença de cada versão dos modelos da marca, suas caraterísticas e o impacto de cada opção no bolso. Tudo claro e simples. Com um tablet em mãos, o consultor de vendas pode checar na hora se há estoque do modelo em que o cliente está interessado ou verificar condições de financiamento. Para vivenciar a experiência a bordo do veículo, o cliente veste um óculos de realidade virtual que coloca ele na garagem Volkswagen. Neste universo digital, ele escolhe o carro, entra, conhece o interior e verifi-

ca as funcionalidades. Se para fechar o negócio ainda precisar de mais, é só agendar um test drive, como conta Rabelo. “É uma experiência muito melhor para o cliente e um investimento bem mais baixo para o concessionário. Podemos fazer concessionárias menores, de 90 metros quadrados, com toda a jornada apoiada em telas e apenas um ou dois carros expostos”, conta o executivo. Ele cita a possibilidade de inaugurar uma loja Volkswagen dentro de um shopping, por exemplo, e oferecer test drive agendado em carros que ficam no estacionamento, sem a ne-

cessidade de ter tudo reunido ali e exposto no espaço físico da marca. Menos investimento para oferecer uma experiência melhor para o cliente, assegura. Apesar de o modelo de concessionárias menores, sem o amplo showroom, já ser bastante conhecido na Europa, a jornada digital da revenda foi desenvolvida localmente pelo time de Rabelo em parceria com a Vetor Zero, estúdio de 3D e animação. O executivo não revela o valor investido no projeto, apenas aponta que o montante não foi grande perto do potencial de resultado que a solução pode gerar.

Fonte: Automotive Business (GIOVANNA RIATO, AB)

Loja-conceito de híbridos em shopping center Espaço valoriza tecnologia aplicada em parte de seus carros à venda no Brasil

A revista sincopeças-SP

50

Volvo criou uma loja-conceito de carros híbridos dentro do Shopping JK Iguatemi. Atualmente, a marca vende no Brasil três modelos com esse tipo de motorização, os utilitários esportivos XC60 e XC90 e o sedã S90. Chamado Plug-In Hybrid Concept Store, o novo espaço mostra as vantagens da combinação entre o motor 2.0

turbo a gasolina de 320 cv e o propulsor elétrico de 87 cv. A loja ficará montada até 31 de dezembro no segundo piso do shopping. Oferece roupas e outros itens com a marca Volvo, além de café e iguarias típicas da Suécia. “Essa iniciativa coloca os visitantes no centro da experiência sueca que queríamos criar”,

afirma o diretor de marketing da Volvo Car Brasil, Leandro Teixeira. A empresa vive seu melhor momento no Brasil. De janeiro a novembro teve 6,1 mil automóveis emplacados. Cresceu 94,6% nestes 11 meses sobre igual período de 2017 e superou a meta projetada para todo o ano de 2018. Fonte: Automotive Business


mercado

Táxi autônomo Waymo começa a operar serviço de táxi autônomo nos Estados Unidos. Empresa do Google passa a cobrar por corridas em carros sem motoristas na região de Phoenix

A

A EXPERIÊNCIA DA MOBILIDADE AUTÔNOMA As corridas sem motorista da Waymo cobrem uma área de aproximadamente 160 quilôme-

tros e, por enquanto, são realizadas com o condutor de segurança, que está lá apenas para tomar alguma providência em uma eventual situação de emergência. Por enquanto, o serviço está rodando em beta para um número reduzido de clientes. Para usar a novidade, chamada de Waymo One, o cliente baixa um aplicativo semelhante ao usado por outras plataformas de mobilidade, como a própria Uber. Ali cadastra um meio de pagamento e solicita o serviço. Os preços, segundo apurou a agência Reuters, são competitivos em relação aos concorrentes não-automatiza-

dos. Uma viagem de 4,8 quilômetros de 15 minutos custa US$ 7,59. A aura de novidade do serviço tem atraído uma série de clientes, mas a verdade é que ainda há bons desafios pela frente para consolidar os táxis autônomos. O primeiro deles está na legislação que, nos Estados Unidos, varia muito entre um estado e outro. O outro obstáculo é técnico. Por enquanto os deslocamentos ainda são mais lentos do que os realizados quando há pessoas ao volante, algo que precisará evoluir rápido, sob o risco de que os consumidores percam interesse no serviço.

Fonte: Automotive Business

51 revista sincopeças-SP

gora é para valer: a Waymo, empresa de carros autônomos do Google, começou a operar um serviço de táxi sem motorista em Phoenix, nos Estados Unidos. A novidade começou sem alarde da empresa, em quatro bairros da cidade onde a solução já rodava em testes. Agora, no entanto, a companhia passou a cobrar pelo serviço. A iniciativa coloca a empresa à frente de outras startups que têm a oferta de soluções de mobilidade em carros autônomos como uma de suas metas, como a Cruise Automation, que pertence à General Motors, e a Uber. Com a novidade, a companhia também larga na frente das próprias fabricantes de veículos, que ainda não contam com serviços autônomos para deslocamentos no país.


veículos

A estrela da Audi O conceito e-tron GT foi apresentado no Los Angeles Auto Show 2018. O Gran Turismo de quatro portas tem motor elétrico e a produção em série começa no final de 2020

52 revista sincopeças-SP

O

Audi e-tron GT, o coupé de quatro portas com motor elétrico da marca alemã, foi uma das estrelas do Auto Show 2018, evento realizado nesta semana em Los Angeles (EUA). O modelo fez sua estreia como um carro de exposição e terá a sua produção em série definida para acontecer em dois anos, seguindo os passos do Audi e-tron SUV e do Audi e-tron Sportback, previstos para 2019. Dessa vez, com uma arquitetura de assoalho plano, que fornece proporções empolgantes e um baixo centro de gravidade, o e-tron GT tem 434 kW (590 cavalos), que fornecem um desempenho adequado para um carro esportivo. O torque é transferido às rodas por meio do motor de tração quattro. A Audi Sport GmbH será responsável por, subsequentemente, transformar o carro em um modelo de produção em série. Inspiração retirada do túnel de vento: projeto e carroceria Plano, amplo e com uma longa distância entre eixos. As proporções do modelo - 4,96 metros de comprimento, 1,96

metro de largura e 1,38 metro de altura - fazem do Audi e-tron GT um Gran Turismo clássico. A carroceria leve do coupé de quatro portas é fabricada utilizando uma construção com múltiplos materiais, como teto de carbono e diversos componentes de alumínio e aço de alta resistência. A tecnologia para esse automóvel foi desenvolvida em cuidadosa parceria com a Porsche. O design e o caráter do carro estão cheios de elementos que possuem o DNA inconfundível da Audi. O perfil do teto com leve curva do conceito e-tron GT que se estende bem até a parte traseira

ecoa a estruturação Sportback, que é característica da marca. Isso, no entanto, é claramente levado adiante para o futuro, mostrando o caminho para a próxima etapa evolucionária da linguagem de design da Audi. A cabine que se estende firmemente em direção à parte traseira se destaca em comparação com os modelos atuais da montadora alemã. As caixas de rodas e o ombro são esculpidos enfaticamente e, juntamente com a superfície plana, que é incomum para um veículo elétrico, salienta visualmente o centro de gravidade baixo e potencial dinâmico do Audi e-tron GT.


veículos

com seu fluxo de ar na superfície, ecoa os dois últimos carros de exposição da marca, o Aicon e o PB18 e-tron. Ele é projetado de tal modo que o fluxo de ar se abraça à carroceria, reduzindo assim uma turbulência indesejada. A frente em formato de flecha também enfatiza os faróis de LED com farol alto de laser, destacando a presença dinâmica do Audi e-tron GT mesmo quando parado. Como já foi observado com os veículos Vision da marca, o farol também é aceso nesse modelo, e dá boas vindas ao motorista com uma pequena sequência de funções. Uma faixa de luz percorre toda a traseira e se dissipa nas extremidades. Essa arquitetura liga o e-tron GT ao SUV e-tron de produção em série, tornando ambos instantaneamente reconhecíveis, mesmo no escuro, como automóveis elétricos da Audi. A nova cor externa, Kinetic Dust – uma cor quente e escura, similar a titânio – se mostra prática sem ser distante do “ar tecnológico”. Dependendo da incidência e do movimento da luz, ela fornece contraste significativo entre as superfícies da carroceria. Elementos foscos de alumínio com tingimento quente no corte e nas bordas da abertura da janela enfatizam esses efeitos ainda mais. Sensação contemporânea sustentável: o interior Quatro portas, quatro assentos com distância entre eixos de 2,90 metros. Assim, o interior do Audi e-tron GT fornece uma grande

dose de usabilidade no dia a dia, junto com uma sensação de qualidade extraordinária. O centro funcional está localizado na parte esquerda frontal, visivelmente focado no assento do motorista. O console central, a grande tela sensível ao toque na parte superior, a linha do trilho guia da porta e a cabine incorporam perfeitamente o motorista, de maneira ergonômica, com os controles e o entretenimento informativo do Audi e-tron GT. O console e o painel de instrumentos independente parecem flutuar. Cores claras na parte superior da cabine e a cor gradualmente mais escura no piso criam a impressão de largura livre. Assentos esportivos inspirados pelo automobilismo em ambas as fileiras de assentos fornecem suporte lateral otimizado, mesmo quando realizando curvas em velocidade. Ambas as telas, do instrumento central e a tela sensível ao toque acima do console central, possuem um acabamento em painel preto. Elas destacam o design largo e calmo do interior, com sua arquitetura básica predominantemente horizontal. Diversos layouts estão disponíveis para os monitores apresentarem as funções, dependendo da preferência do motorista, incluindo painéis de instrumento virtuais, mapas de navegação fáceis de ler, com informações sobre a autonomia, ou diversos menus de função de entretenimento informativo. Eles são controlados via tela sensível ao toque, com feedback tátil.

53 revista sincopeças-SP

As linhas amplas e diversos elementos funcionais da carroceria, bem como as ventilações das rodas e o difusor traseiro, enfatizam suas origens no túnel de vento. Um baixo coeficiente de resistência, que reduz o consumo de combustível, e uma elevação reduzida, caracterizam o design visualmente. As áreas da soleira entre as rodas foram bastante destacadas, criando um contraste distinto com a cabine. Ela chama a atenção para a área sob o chassi, onde a bateria e, consequentemente, o centro de energia do conceito Audi e-tron GT estão localizados. O design das rodas com seus cinco raios duplos também está visivelmente alinhado à sua função. Ele fornece ventilação otimizada dos discos de freio, enquanto também reduz resistência. Com pneus de tamanho 285/30, as rodas de aro 22 também ficam evidentes quando vistas de lado. O Singleframe Audi está localizado no centro da parte frontal. Em comparação com os dois e-tron SUVs, sua arquitetura é muito mais horizontal. A metade superior possui uma pintura na cor da carroceria. Sua estrutura de superfície é semelhante ao padrão de colmeia típico da grade nos modelos Audi RS – um sinal visual que caracteriza o conceito Audi e-tron GT como um futuro produto da Audi Sport GmbH. Juntamente com o fluxo de ar direcionado da carroceria, grandes entradas de ar na parte frontal resfriam de maneira eficaz as unidades, bateria e freios. O capô,


veículos

Com o carro conceito, os designers deliberadamente seguiram a rota do uso consistente de materiais sustentáveis – uma declaração clara de design automotivo contemporâneo. Produtos advindos de animais não são utilizados: o Audi e-tron GT possui um interior vegano. Couro sintético e sofisticado é utilizado nos assentos e em outras superfícies de acabamento. Tecidos feitos de fibra reciclada são colocados nas almofadas, bem como nos apoios de braço e no console central. Material de microfibra adorna o forro e o acabamento dos pilares da janela. Até os carpetes felpudos do piso são feitos de fio Econyl sustentável, uma fibra reciclada feita a partir de redes de pesca usadas. Com dois compartimentos de bagagem, o Audi e-tron GT oferece ótimas e diversas opções para um Gran Turismo. Ele faz o uso total de sua vantagem de conceito como um automóvel elétrico com unidades de acionamento compactas. O porta-malas oferece até 450 litros de capacidade de bagagem. Embaixo do capô, há mais 100 litros.

revista sincopeças-SP

54

Desempenho e alcance Alimentação do sistema de 434 kilowatts (590 cvs). Esse é um número impressionante para um motor totalmente elétrico. O Audi e-tron GT é um quattro genuíno e, para ser

mais preciso, já que não há ligação mecânica entre o eixo dianteiro e o traseiro, o sistema de controle eletrônico coordena o motor entre os eixos, bem como entre as rodas esquerda e direita. Isso significa tração otimizada e apenas a quantidade desejada de deslizamento. O veículo faz de 0 a 100 km/h (0-62 mph) em 3,5 segundos e chega a 200 km/h (124,3 mph) em pouco mais de 12 segundos. A velocidade máxima é regulada a 240 km/h (149,1 mph) para maximizar o alcance. Uma característica é a opção de utilizar por completo o potencial de aceleração do motor diversas vezes e sucessivamente. Enquanto em outros carros o motor é alternado para sobremarcha por conta de considerações térmicas, o Audi e-tron GT pode fornecer ao motorista o potencial completo em ambos os motores e a bateria, graças à estratégia de resfriamento sofisticada. O alcance é de mais de 400 quilômetros. A energia exigida do motor vem de uma bateria de lítio-íon com um teor energético de mais de 90 kWh. A vantagem decisiva desse design é o centro de gravidade extremamente baixo do carro – em comparação com o do Audi R8 – que, por sua vez, se beneficia decisivamente de manuseio dinâmico. A condução de todas as rodas faz disso uma síntese perfeita de agilidade semelhante a um carro esportivo, aumentadas por estabilidade de direção excelente.


veículos

Tempos de carregamento reduzidos: sistema de carre-

gamento de 800 volts A bateria no Audi e-tron GT pode ser carregada de diversas maneiras: utilizando um cabo que é conectado por trás da aba localizada no painel lateral frontal esquerdo, ou por meio de indução sem contato, com o Audi Wireless Charging. Neste último, um carregamento com bobina integrada é instalado permanentemente no piso onde o carro será estacionado e conectado à fonte de energia. O campo magnético alternado induz uma tensão alternada na bobina secundária acoplada no piso do carro, ao longo da caixa de ar. Com uma potência de carga de 11 kW, o Audi e-tron GT pode ser completamente carregado de maneira conveniente durante a noite. O carregamento com fio é muito mais rápido, já que o coupé de quatro portas possui um sistema de 800 volts. Isso reduz substancialmente os tempos de carga em comparação com sistemas convencionais que estão sendo utilizados na atualidade. Desse modo, leva cerca de 20 minutos para recarregar a bateria até 80% de sua capacidade, fornecendo assim, um alcance de mais de 320 quilômetros (198,8 mi) (WLTP). O carro pode, no entanto, também ser recarregado em pontos de carga com tensões menores. Audi: a ofensiva elétrica continua A marca dos quatro anéis lan-

çou sua ofensiva elétrica com a estreia mundial do SUV totalmente elétrico Audi e-tron em setembro passado. Até 2025, a Audi oferecerá 12 automóveis com motor totalmente elétrico nos mercados mais importantes mundialmente e alcançará aproximadamente um terço de suasvendas com modelos elétricos. Os SUVs dentro desse portfólio incluem o Audi e-tron e o Audi e-tron Sportback, que devem estrear em 2019. Além disso, haverá uma gama de modelos com design carroceria clássico, como o Avant e Sportback. A gama abrangerá todos os segmentos de mercado relevantes, da classe de compactos até a de tamanho completo. O carro conceito de exposição Audi e-tron GT mostrado no Los Angeles Auto Show 2018 tem tecnologia desenvolvida em colaboração com a Porsche. O design e o caráter dele estão cheios de elementos que possuem o DNA inconfundível da Audi. O projeto será desenvolvido para modelos de produção serial até o final de 2020.As primeiras entregas serão feitas a clientes no início de 2021. Outro projeto em conjunto de Audi e Porsche é a Plataforma Elétrica Premium (PPE). Ela será a base para múltiplas famílias de modelos Audi, com motor totalmente elétrico, abrangendo segmentos de alto volume B até D.

55 revista sincopeças-SP

O sistema de recuperação aumenta o alcance em até 30% nos veículos elétricos Audi – isso é essencial, mesmo em um carro esportivo como o conceito Audi e-tron GT. A recuperação envolve ambos motores elétricos e o sistema de controle de freio integrado eletro-hidraulicamente. Modos de recuperação diferentes são combinados com recuperação por meio de rolagem com acionamento manual, utilizando os shift paddles, e recuperação por meio de rolagem com acionamento automático via assistência de eficiência preditiva, além de recuperação do freio com transição suave entre desaceleração elétrica e hidráulica. Até 0,3 g, o conceito Audi e-tron GT recupera energia exclusivamente via motores elétricos, sem utilizar o freio convencional – que abrange mais de 90% de todas as desacelerações. Como resultado, a energia é retroalimentada à bateria em, praticamente, todas as manobras normais de frenagem. Os freios de rodas são envolvidos apenas quando o motorista desacelera em mais de 0,3 g utilizando o pedal do freio. O Audi e-tron GT conta com discos de cerâmica de alto desempenho, que também operam com múltiplas desacelerações extremas sem comprometer o desempenho de frenagem.


veículos

A vedete do salão Marca SENNA brilhou no Salão do Automóvel com o maior destaque da feira para o público: o McLaren Senna

O revista sincopeças-SP

56

estande da marca SENNA foi um dos mais admirados na 30ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2018, entre o público de mais de 740 mil pessoas que visitaram o evento. Tanto que o McLaren Senna, trazido da Inglaterra e exposto pela marca do tricampeão mundial de Fórmula 1, foi eleito o “Destaque do Salão do Automóvel 2018”, em votação

popular promovida pelo UOL Carros entre os visitantes da feira. O superesportivo foi o preferido do público entre mais de 540 veículos que foram expostos. O troféu foi entregue durante a cerimônia do “Prêmio Uol Carros 2018”, no Villa Bisutti/Espaço 011, em São Paulo (SP). A marca SENNA foi representada pelo diretor da empresa, Alejandro Pinedo e a McLaren São

Paulo pelo consultor de negócios, Bruno Bonifácio. O evento reuniu executivos, engenheiros, assessores das principais empresas do setor automotivo do país e jornalistas especializados do segmento. O prêmio “Destaque do Salão do Automóvel 2018” recebido pelo McLaren Senna foi o único com votação popular. O superesportivo de 800 CV de potência e aerodinâmica de carro de


veículos

aproximadamente R$ 8 milhões cada uma. A primeira delas deve chegar ao País até o final do primeiro semestre do ano que vem. “O McLaren Senna foi escolhido a dedo para representar a marca SENNA na categoria de superesportivos. Decidimos trazer este modelo ao Brasil para que os fanáticos por carro e os fãs de Ayrton Senna pudessem vê-lo mais de pertinho no salão. Ficamos muito felizes com o reconhecimento do público

que visitou o evento e escolheu o McLaren Senna como o carro destaque do salão”, destaca Bianca Senna, CEO responsável pela marca SENNA.

57 revista sincopeças-SP

corrida encantou o público e os fãs do piloto Ayrton Senna, que puderam ver de perto o modelo de rua mais radical, ousado e completo produzido, até hoje, pela fábrica inglesa. Criado para definir um novo padrão entre os esportivos que nascem das pistas e por ter sido completamente inspirado no comportamento diferenciado e competitivo do tricampeão mundial de Fórmula 1, o McLaren Senna é o carro de estrada mais rápido de toda a história da McLaren: atinge velocidade máxima de 340 km/h e acelera de 0 a 200 km/h em apenas 6,8 segundos. Este desempenho alucinante é proporcionado pelo motor V8 bi-turbo, de 4 litros, com 800 cavalos de potência máxima (a maior entre todos os modelos de rua lançados oficialmente, até agora, pela marca). As 500 unidades que estão sendo produzidas na McLaren Automotive, em Woking, na Inglaterra, foram imediatamente comercializadas. Três delas para o mercado brasileiro e por


veículos

Herança esportiva F-TYPE especial de rali celebra 70 anos de herança esportiva da Jaguar

A

revista sincopeças-SP

58

Jaguar desenvolveu dois carros de rali F-TYPE Conversível, com traços de design do F-TYPE Checkered Flag Edição Limitada, para continuar sua celebração dos 70 anos de herança de carros esportivos, que teve início com a revelação do XK 120, em 1948. Os F-TYPEs únicos de rali também prestam uma homenagem ao lendário Jaguar XK 120 – registrado ‘NUB 120’ – que, no início dos anos 1950 nas mãos de Ian Appleyard, completou três Rallys Alpinos consecutivos sem ficar sujeito a um único ponto de penalidade, e venceu o RAC e o Tulip. Ambos os F-TYPE Conversível são alimentados pelo motor a gasolina Ingenium 2.0 quatro cilindros, de 300 cv da Jaguar. Com modificações supervisionadas pela equipe de design e engenharia da Jaguar, ambos os carros foram construídos segundo as especificações da FIA, com freios e suspensão amplamente ajustados instalados ao lado de uma gaiola de proteção, bancos de corrida com arreios

de seis pontos, cápsula de luz montada no capô e extintor de incêndio. Ian Callum, Diretor de Design da Jaguar, disse: “A oportunidade de projetar um carro de rali não é muito frequente, então fiquei fascinado ao ver como poderíamos transformar nosso carro esportivo moderno em um personagem similar. Estes modelos são uma homenagem ao XK 120 e aos excelentes carros esportivos da Jaguar desde a sua revelação há 70 anos, incluindo a mais recente edição limitada F-TYPE Checkered Flag.”

Os F-TYPEs de rali apresentam melhorias para os freios, suspensão e transmissão, incluindo a adição de discos ranhurados com pinças de quatro pistões na dianteira e na traseira. Amortecedores de competição construídos manualmente e molas mais suaves garantem que os carros de alto desempenho possam ser acionados de forma plana em etapas de rali irregulares. Os abafadores ajustáveis de três vias permitem que os carros sejam ajustados para diferentes superfícies e apresentam rolamentos esféricos


veículos

A decoração dos carros de rali foi inspirada no design da nova edição limitada do F-TYPE Checkered Flag, que apresenta uma gama de melhorias visuais exteriores sutis, incluindo rodas de 20 polegadas Gloss Black com um acabamento Diamond Turned e um teto contrastante preto na versão Coupé. No interior, ele apresenta bancos Performance com o luxuoso couro Ebony Windsor, encostos de cabeça com a bandeira quadriculada em relevo e um acabamento de console central em alumínio escuro escovado.

A edição limitada do Jaguar F-TYPE Checkered Flag está disponível a partir de £62,335 e pode ser configurado em www. jaguar.co.uk. 70 anos de herança esportiva da Jaguar O fundador da Jaguar, Sir William Lyons, revelou o XK 120 em 1948 no Earls Court Motor Show. Foi o veículo de produção mais rápido da sua época e a reação a ele foi muito positiva, graças ao seu design marcante, com paralamas rebatíveis e longas linhas de fluxo.

59 revista sincopeças-SP

para maior precisão. Com rodas e pneus especificamente para uso em cascalho, um diferencial de deslizamento limitado melhora a entrega de potência em superfícies soltas, enquanto um freio de mão hidráulico ajuda os condutores a enfrentarem curvas em gancho. Os modelos comemorativos foram testados na Walters Arena, em Gales do Sul, para demonstrar suas credenciais de desempenho e agora participarão de uma série de eventos da Jaguar nos próximos meses.


veículos

revista sincopeças-SP

60

O XK 120 foi bem-sucedido na estrada e na pista de corrida, completando o esgotante Rally Alpine sem penalizações, três anos consecutivos a partir de 1950 nas mãos de Ian Appleyard e esposa Pat – a filha do fundador da Jaguar Sir William Lyons – pelo qual foram premiados com a cobiçada Coupé D’Or (Taça de Ouro). Em 1951, Appleyards e seu XK 120 também ganharam o Rally Tulip Pan-Europeu de 3.400 quilômetros, e o RAC Rally da Grã-Bretanha de 1953 - a primeira vez em que vencedores foram declarados.

Encorajada pela estreia quase vitoriosa do XK 120 em Le Mans em 1950, a Jaguar investiu pesadamente em seu programa de carros esportivos e, no ano seguinte, o novíssimo C-type foi vitorioso na lendária corrida de resistência de 24 horas. Reconhecido como um dos mais belos carros de corrida de sempre, o C-type foi desenhado pelo aerodinamicista Malcolm Sayer e, graças à sua forma fluida e envolvente, tornou-se o primeiro vencedor de Le Mans a definir uma velocidade média superior a 160 km/h.

Outro sucesso de Le Mans seguiu o C-type dois anos depois, desta vez com o uso pioneiro de freios a disco, antes que o D-type assumisse uma forma dominante. Ganhando três vezes seguidas a partir de 1955, foi o primeiro carro a usar um monocoque em estilo de aeronave e compartilhava muito do design do C-type, assim como seus freios a disco e motor XK. Restrições ao tamanho do motor no final daquela década acabaram com o sucesso da Jaguar em Le Mans, mas a marca voltou a atenção para a estrada e o E-type. Revelado


veículos

Sobre a Jaguar Land Rover A Jaguar Land Rover é a maior fabricante de automóveis do Reino Unido e possui duas marcas icônicas da indústria automotiva britânica: a Jaguar, com mais de 80 anos de história, é a marca premium que mais cresce no Brasil e agora conta com uma nova geração completa de produtos composta por veículos esportivos, sedãs e SUVs e a Land Rover, que, desde 1948, é referência mundial em veículos todo terreno. Controlada pelo grupo indiano Tata Motors, a

Em seguida veio o XK e o XKR, todos em alumínio e com design de Ian Callum, em 2005 e 2006, respectivamente, antes da chegada do F-TYPE em 2012. O carro es-

portivo definitivo da Jaguar, o F-TYPE, é o sucessor espiritual do E-type. Um equilíbrio inigualável de design sedutor, desempenho impressionante e excelente dinâmica.

companhia conta com cerca de 42 mil colaboradores em todo o mundo e comercializa seus produtos em 130 países. A produção de veículos é centralizada no Reino Unido, com plantas adicionais na China, na Índia, na Eslováquia e no Brasil, localizada em Itatiaia, RJ. A partir de 2020, todo novo veículo da Jaguar Land Rover será eletrificado, oferecendo aos consumidores ainda mais opções. Serão introduzidos veículos elétricos, híbridos e híbridos plug-in, complementando a gama de

modelos atuais equipados com os motores Ingenium diesel e gasolina. Presente há mais de 25 anos no país, a Jaguar Land Rover conta com 40 concessionários no Brasil.

61 Clique aqui e assista aos carros de rali do F-TYPE em ação

revista sincopeças-SP

em 1961, ostentando um longo e elegante capô e monocoque, ao lado de um motor XK de seis cilindros em linha de 3.8 litros, o apelo duradouro do E-type durou três gerações. Foi reinventado agora como um veículo elétrico, E-type Zero, pela Jaguar Special Operations. O XJ-S chegou em meados da década de 1970, levou Tom Walkinshaw à vitória no European Touring Car Championship em 1984 e vendeu mais de 100 mil modelos em 21 anos. O XJ220 foi inaugurado em 1992 e, capaz de atingir mais de 337 km/h, foi o veículo de produção mais rápido na época. Ele foi seguido quatro anos depois pelo XK8, que se tornou o carro esportivo mais vendido da Jaguar na próxima década.


veículos

O carro do ano no Japão Conferência de Pesquisadores e Jornalistas Automotivos do Japão (RJC) premiou o Eclipse Cross, novo SUV da Mitsubishi Motors

R revista sincopeças-SP

62

ecém-lançado no Brasil, o Mitsubishi Eclipse Cross está colecionando prêmios no exterior. Depois de ser eleito pelo Good Design, nos Estados Unidos, agora foi a vez deste SUV ser eleito o Carro do Ano no Japão. “O Eclipse Cross vem sendo reconhecido mundialmente pelos diferentes atributos que apresenta que vão desde o design inteligente, powertrain, exclusivo sistema de tração, além da tecnologia de aceleração e frenagem autônomas. Um carro moderno que proporciona

um prazer ao dirigir único com a força e resistência que são tradição da marca”, destaca Reinaldo Muratori, diretor de planejamento da Mitsubishi Motors. O Eclipse Cross tem as características visuais de veículos cupê com a praticidade e robustez dos SUVs. Tem em o conceito de design Dynamic Shield, nova assinatura dos SUVs Mitsubishi. A votação foi realizada pela Conferência de Pesquisadores e Jornalistas Automotivos do Japão (RJC), que analisaram

todos os lançamentos feitos no País neste ano. No Brasil, o veículo é finalista dos mais importantes prêmios da indústria automotiva. “O reconhecimento deste prêmio no Japão e as indicações que tivemos nos prestigiosos prêmios no Brasil refletem tudo o que esse carro oferece. O Eclipse Cross mostra que estamos de olho nas soluções que os nossos consumidores esperam e conectados com o futuro”, afirma Fernando Julianelli, diretor de marketing da Mitsubishi Motors.


veículos

de torque. A nova tecnologia gera um torque robusto em uma faixa de velocidade baixa do motor, proporcionando maior eficiência e um rodar ainda mais silencioso. Aliado ao motor, a nova transmissão CVT de oito velocidades, com sistema INVECS III, que se adapta ao modo de dirigir de cada motorista, e Sport Mode com Paddle Shifters, com respostas mais rápidas, maior eficiência de torque e melhor aceleração. O Eclipse Cross traz o exclusivo Super All Wheel Control (S-AWC), um sistema de controle dinâmico integrado ao 4WD,

que garante uma rodagem ainda mais segura em qualquer tipo de piso. Com um acoplamento eletromagnético, o sistema controla automaticamente a distribuição de torque entre os eixos dianteiro e traseiro. E o AYC (Active Yaw Control), outra exclusividade da Mitsubishi Motors, faz otimização do torque entre as quatro rodas. O motorista pode optar por três tipos de condução: AUTO, SNOW ou GRAVEL, dependendo das condições de cada tipo de terreno, visando melhorar a precisão na condução, estabilidade e manobrabilidade em estradas escorregadias.

63 revista sincopeças-SP

Sobre a Jaguar Land Rover Mais do que beleza, o design do Eclipse Cross é funcional, com tudo pensado em todos os detalhes para trazer conforto e uma sensação única ao dirigir. Graças a grande área envidraçada, aliada com a perfeita posição dos bancos, o motorista conta com excelente visibilidade e muito mais espaço interno. Os dois vidros na traseira ampliam e melhoram a visibilidade, além do design funcional que proporciona mais espaço para as bagagens. O novo motor MIVEC Turbo 1.5L com dupla injeção tem 165cv de potência e 25,5 kgf.m


mercado

Além de qualidade, força e confiança, nossas caixas entregam tudo de bom pra você, amigo mecânico. Parabéns pelo seu dia e obrigado pelo prestígio.

revista sincopeças-SP

64


mercado

Dia 20 de dezembro, dia do Mecânico. Homenagem da Dana a todos os nossos amigos mecânicos do Brasil.

revista sincopeças-SP

65


capa

É possível ressarcir Sincopeças-SP realiza em janeiro importante evento sobre Gestão e Recuperação de Crédito Tributário

E revista sincopeças-SP

66

m sua missão de levar informação e apontar tendências para o varejo de autopeças, o Sincopeças-SP realizará em janeiro importante evento sobre Gestão e Recuperação de Crédito Tributário, com apresentação das novas regras para o ressarcimento de ICMS-ST (Portaria CAT 42/2018) e PIS/COFINS para optantes do Simples, com recuperação de crédito de forma administrativa e rápida e devolução em dinheiro para o varejo diretamente em conta corrente. O evento Recuperação Tributária - Recuperação Tributária: Como ganhar com isso? terá lugar na sede do Sincopeças-SP e contará com palestras do diretor da Arte Fiscal Consultoria Tributária, Anderson Souza, e

do advogado Renato Paladino, sócio responsável pela área tributária do escritório RDG Sociedade de Advogados, que atende as demandas da entidade há mais de 13 anos. Desde maio de 2018, a antiga Portaria CAT 17/99, que passou para 158/2015, virou a Portaria CAT 42/2018, beneficiando empresas que utilizam o ressarcimento de ICMS- ST para melhorar seu fluxo de caixa e terem algum tipo de alívio no pagamento do ICMS. Com isso, os contribuintes do Imposto sobre Operação relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS devem observar as novas regras defini-

das pela Portaria CAT nº 42/2018, que disciplina os procedimentos para o complemento e o ressarcimento do imposto retido por Substituição Tributária (ST), caso o fato gerador não venha ser concluído ou se comprove que na operação final com mercadoria ou serviço ficou configurada obrigação tributária de valor inferior a presumida. O contribuinte do imposto deve observar as novas regras para pedir o ressarcimento de ICMS-ST, com base na Portaria CAT nº 42/2018, por meio do Sistema e-Ressarcimento disponível no site da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Vale destacar que as Portarias CAT 17/1999 e 158/2015 foram revogadas, de acordo com os


capa

Segundo Anderson Souza, a nova legislação trouxe mudanças significativas em comparação com a portaria mais recente CAT 158/2015. “Por incrível que pareça, a nova CAT 42 voltou muito parecida com a antiga CAT 17/99, conhecida por muitos como mapa do inferno devido a sua complexidade de montar os arquivos em layouts específicos. Para muitos, parece um retrocesso por parte do fisco estadual, pois, onde todos imaginávamos que depois de terem incorporado o ressarcimento diretamente no SPED pela portaria CAT 158, jamais tirariam, uma vez que a grande evolução, tanto do Estado quanto no Federal, está nos arquivos SPED´s”, diz Souza.

No entanto, o consultor alerta que o fisco reconheceu que o método do ressarcimento do ICMS-ST pelo controle do estoque é mais eficaz. “Dessa forma, essa nova portaria corrigiu os problemas que ocorriam na antiga CAT 17, como por exemplo os confrontos dos valores, que eram realizados pelas bases de cálculos, e passaram a ser pelo valor dos impostos, corrigindo assim o problema das entradas de outros estados”, assegura. A grande notícia, segundo Souza, é que a nova Portaria CAT 42 permite algo bem interessante: o processo e autorização do SEFAZ ocorrerão de forma on line. “O contribuinte terá um pré-validador para, posteriormente, enviar ao SE-

67 revista sincopeças-SP

termos do artigo 36 e 37 da nova Portaria em estudo: Artigo 36 - Ficam revogados os dispositivos da Portaria CAT 17, de 05-03-1999, bem como da Portaria CAT 158, de 28-122015, observado o início de produção de efeitos desta portaria, conforme disposto no artigo 37 e nas disposições transitórias desta portaria. Artigo 37 - Esta portaria e suas disposições transitórias entram em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos: I - quanto aos artigos 1º ao 7º, a partir de 01-05-2018; II - quanto aos artigos 8º a 36, a partir de 01-03-2019; III - quanto às disposições transitórias, a partir da data da publicação desta portaria.


capa

revista sincopeças-SP

68

FAZ, que realizará uma checagem e através do protocolo de acolhimento, poderá realizar sua utilização. No entanto, é importante frisar que, mesmo depois de acolhido, o fisco poderá realizar uma análise mais profunda e chegar em suas conclusões sobre o aceite do crédito”, alerta o consultor. A liberação do protocolo para lançamento do crédito em sua escrituração poderá ocorrer em prazo indeterminado, no entanto, a ideia do fisco é a liberação em até 24 horas já para utilização. “Após liberado, o crédito fica disponível em um sistema do contribuinte chamado e-Ressarcimento, por onde o contribuinte e o fisco controlarão os créditos oriundos dessa operação. Todo crédito liberado será inserido nessa conta corrente e, conforme sua utilização, seja na sua compensação ou transferência para seu fornecedor (que também será permitido), será abatido diretamente do sistema”, informa Souza. O diretor da Arte Fiscal ressalta que outro ponto que merece muita atenção é a obrigatoriedade das informações de retenção em dados adicionais, quando adquiridos produtos de empresas comerciais, no qual o ICMS-ST já foi recolhido anteriormente. “Sem essa informação não será permitido o ressarcimento ao contribuinte que adquire seus produtos de revendedores e que desejar realizar o ressarcimento pela nova portaria”, diz.

Para Souza, essa é uma grande oportunidade para as empresas que adquirem produtos com ICMS-ST e realizam distribuições para outros estados ou comercializam internamente em São Paulo, abaixo do IVA estipulado pelo fisco Paulista. “A nova portaria produz efeito a partir de 01/05/2018, ficando facultada ao contribuinte nos períodos de 01/05/2018 até 31/12/2018, pela portaria CAT 158/2015. Para os pedidos não realizados referentes a períodos anteriores à 01/05/2018 será obrigatório realizar pela portaria CAT 42/2018, desde que não tenham sido requeridos ao fisco”, orienta. Importante frisar que essa portaria surgiu pelo Programa de Estímulo à Conformidade Tributária, que define os princípios que devem reger o relacionamento entre os contribuintes e o Estado de São Paulo, bem como regras de conformidade tributária. Conhecido como “Nos Conformes”, criado com o objetivo de reduzir o contencioso administrativo e garantir o correto pagamento dos tributos estaduais. “A Arte Fiscal já está pronta para ajudar o varejo de autopeças a ganhar competividade no mercado, realizando de forma lícita o ressarcimento do ICMS-ST. Por isso, conclamo todos os empresários do comércio de autopeças a não perder mais tempo e usufruir imediatamente de seus direitos”, diz Souza.

Apuração incorreta Conforme o consultor, 80% das empresas no segmento de autopeças não apuram seus tributos corretamente. “Esse segmento possui regime de tributação diferenciado de PIS, COFINS e ICMS, de forma que, apurando corretamente, a empresa poderá reduzir em até 60% do valor do tributo pago atualmente. Além de pagar menos na apuração mensal, a legislação permite a recuperação do valor pago indevidamente dos últimos cinco anos, compensando com os débitos existentes”, afirma. Para Souza, essa recuperação e o alinhamento operacional para apurar o tributo de forma correta estão na dificuldade das empresas adequarem seus produtos às corretas classificações fiscais e, consequentemente, não conseguirem identificar o que é monofásico, não monofásico e substituição tributária, fazendo com que pague seu tributo em duplicidade na hora de apurar o DAS. “Mas existe uma forma simples e rápida para corrigir esse problema e regularizar sua operação e a Arte Fiscal é a empresa que poderá auxiliar o varejo de autopeças nessa tarefa”, garante o diretor. “Outro aspecto importante é a regularização das operações já realizadas pelas empresas, evitando futuros passivos tributários”, complementa o advogado tributarista Renato Paladino.


capa

Direito ao ressarcimento percussão geral: É devida a restituição da diferença do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pago a mais no regime de substituição tributária para a frente se a base de cálculo efetiva da operação for inferior à presumida) – a Secretaria da Fazenda do Estado de São Pau-

lo publicou o Comunicado CAT 6/2018, ressaltando que somente haverá direito ao ressarcimento do imposto pago antecipadamente pelo regime de substituição tributária, nas situações em que o preço final ao consumidor, tenha sido autorizado ou fixado por autoridade competente.

69 revista sincopeças-SP

E

mbora haja previsão para o pedido de ressarcimento – inclusive o próprio Supremo Tribunal Federal – STF declarou a inconstitucionalidade qualquer tipo de vedação à restituição do excesso quando o fato gerador do ICMS-ST ocorrer em montante inferior ao presumido (Tese 201 de re-


fica a dica

Revisão é garantia de segurança Itens de segurança devem ser revistos como forma de evitar multas e acidentes graves durante as férias

E

revista sincopeças-SP

70

m novembro, muitas famílias começam a planejar os roteiros e despesas para aproveitar as férias de fim de ano. Para evitar grandes preocupações, o automóvel deve estar em ordem. As revisões não devem ser feitas na véspera da viagem, pois, em caso de troca de alguma peça, ela dificilmente será substituída no mesmo dia ou de um dia para o outro. As revisões preventivas, além de garantir a segurança de todos na viagem, representam uma economia para o bolso. Entre os equipamentos que devem ser revistos, destacamos os filtros do ar, óleo e combustível e o filtro de cabine ou filtro do ar-condicionado. As trocas deste sistema devem seguir as orientações do manual do proprietário. Trocar o óleo, por exemplo, sem a troca do filtro, diminui a vida útil do lubrificante. A água e o óleo são componentes fundamentais para um bom funcionamento do motor. O óleo lubrifica o motor, não deixa a peça desgastar antes do previsto e também evita corro-

Filtro de cabine ou filtro do ar-condicionado é um dos equipamentos que devem ser revistos antes das viagens de férias. são e, para isso, conta com anticorrosivos, detergentes e uma série de outros elementos. Faça sempre a troca de água por líquido de arrefecimento para evitar que o motor ferva, porque, neste caso, ele vai quebrar ou fundir o motor. Relacionamos, abaixo, os detalhes nos cuidados com cada um dos filtros que compõem o sistema do seu carro:

Filtro de cabine (ar-condicionado) A falta de manutenção dos filtros de cabine pode causar acúmulo de micro-organismos e partículas que podem complicar o fluxo de ar no interior do veículo e potencializar doenças respiratórias aos seus ocupantes. Sua principal função é reter grandes concentrações de fuligem,


fica a dica não seja feita, o novo fluido colocado tem sua durabilidade reduzida, já que há uma mistura com o velho contido no filtro não trocado.

Filtro do óleo Com a função de impedir a entrada de impurezas no sistema de lubrificação do motor, é recomendado realizar a troca do filtro sempre que trocar este óleo. Caso a manutenção

Filtro do combustível A recomendação para troca do filtro do combustível é que seja feita de acordo com as instruções do fabricante do veículo, e se isto não for respeitado pelo motorista, pode ocasionar problemas nos bicos injetores e a queima da bomba de combustível. Outro problema que pode ocorrer pela falta de manutenção no filtro é a perda de potência do veículo, devido à mistura irregular de ar com o combustível. “A MANN-FILTER pede que todos os motoristas sempre fiquem atentos ao manual do veículo, onde muitas informa-

ções estão contidas que auxiliam o motorista a prolongar a vida útil do automóvel”, explica o consultor técnico André Gonçalves. Confira abaixo outros itens que precisam ser verificados antes da viagem: - nível do óleo do motor; - nível da água do limpador e do radiador; - filtro do ar, do óleo e do combustível; - bateria, velas e cabos; - lâmpadas e faróis; - limpadores de para-brisa e traseiro; - desgaste e calibragem dos pneus; - sistema de suspensão e freios; - extintor de incêndio e kit de emergência (chave, triângulo e lanterna).

SOBRE A MANN-FILTER Brasil A MANN-FILTER é uma das marcas do grupo MANN+HUMMEL,a maior fabricante do mundo em soluções de filtragem. A empresa desenvolve filtros automotivos do ar, óleo, combustível

e cabine para veículos leves e pesados e industriais. Localizada em uma área de 120 mil m², em Indaiatuba, interior de São Paulo, a fábrica representa uma das maiores unidades do grupo MANN+HUMMEL fora da Euro-

pa. Além disso, outras duas unidades estão instaladas no País, uma em Betim/MG e outra Manaus/AM. A companhia, de origem alemã, foi fundada no Brasil em 1954, e conta com aproximadamente 1.000 colaboradores.

Sobre o Grupo MANN+HUMMEL O Grupo MANN+HUMMEL é o maior fabricante do mundo em soluções de filtragem, bem como parceiro de desenvolvimento e fornecedor de equipamentos originais para as indústrias internacionais de engenharia automotiva e mecânica. Com um quadro de 20.000 funcionários em cerca

de 80 locais de representação em todo o mundo, a empresa alcançou um volume de negócios de cerca de 3,9 bilhões de euros em 2017. Com a aquisição da marca WIX FILTERS, foram acrescentados 4.500 funcionários de cerca de 10 locais e 900 milhões de volume de negócios. O portfólio de produtos do grupo inclui sistemas de filtragem do ar,

sistemas de aspiração, sistemas de filtragem de líquidos, filtros de cabine e componentes plásticos bem como elementos filtrantes para a manutenção de veículos automotivos. Para aplicações de engenharia geral, engenharia de processos e aplicações industriais, a gama de produtos inclui filtros industriais, filtros de membrana para filtragem da água.

Filtro do ar O filtro do ar tem a função de reter as partículas, garantindo que apenas ar limpo entre na câmara de combustão. A perda de potência, o desgaste excessivo nas partes móveis do motor, como pistão e anéis, podem ser ocasionados pelo acumulo ou a passagem de grãos de areia, pó e fuligem.

71 revista sincopeças-SP

poeiras e gases tóxicos. Caso não seja feito o acompanhamento, o ar respirado pode estar contaminado.


especial online

A evolução do consumidor digital Estudo revela a evolução do consumidor digital no Brasil

A

revista sincopeças-SP

72

maneira como as pessoas interagem com as marcas mudou. É o que indica a pesquisa “Evolução do Consumidor Digital no Brasil”, realizada pela HubSpot, plataforma de CRM, marketing, vendas e atendimento ao cliente. Segundo o estudo, hoje, cada vez mais conectados, 51% dos consumidores afirmam ter mais confiança nas informações do Google do que na opinião de amigos e familiares (46%). O estudo traz diversas informações sobre o comportamento dos clientes nas redes sociais, sobre em quais canais estão os consumidores e qual a melhor forma para se comunicar com eles. Realizado com mais de 600 executivos de diferentes setores do mercado brasileiro, o relatório aponta, por exemplo, que 80% das pessoas acreditam que as redes sociais têm um impacto positivo na sociedade.

De acordo com Rodrigo Souto, gerente de marketing da HubSpot no Brasil, a empresa percebeu um movimento interessante no mercado brasileiro: “Notamos que a forma como os consumidores brasileiros se comunicam afeta diretamente nas operações das empresas: eles trocam informações, compartilham experiências e pesquisam antes de entrar em contato com uma companhia”, explica. Onde o consumidor busca a informação Quando questionados sobre em quais canais ou plataformas descobrem novos produtos e empresas, 72% dos entrevistados indicaram o Google, 56%, o Facebook e 50%, o Youtube. Além disso, a maior parte dos pesquisados, 45%, preferem consumir conteúdo em vídeo (como tutoriais) das marcas e empresas que acompanham. 40% preferem in-

formações por email e 34% por imagens em redes sociais (como posts no Instagram). 67% dos entrevistados preferem se envolver e aprender mais sobre as marcas que gostam por meio do website oficial, 47%, assistindo os vídeos da companhia e 42% curtindo conteúdo na página do Facebook. As prioridades das empresas Fechar negócios segue como prioridade dentro das empresas, com 70%. Entretanto, 39% dos entrevistados querem melhorar a eficácia de seus processos (como a melhora do funil de vendas, por exemplo). Nos próximos 12 meses, estes são os canais de distribuição de conteúdo que estão no planejamento das companhias como foco das ações de marketing: Youtube (63%), Instagram (58%), Vídeos no Facebook (56%) e Redes Profissionais como o LinkedIn (54%).


especial online

“Após uma compreensão clara do que ocorre no mercado, os desafios podem se transformar em oportunidades de crescimento e auxiliar nas estratégias certas”, explica Souto. “Com o estudo, é possível mensurar como os líderes de vendas e marketing no Brasil estão acompanhando as rápidas mudanças no cenário digital. E isso leva à adaptação de acordo com as mudanças de comportamento do consumidor. Essas mudanças tendem a ir em direção a um mundo mais digitalizado” completa.

Clique AQUI para ver o material completo em PDF

73 revista sincopeças-SP

Metodologia O estudo Evolução do Consumidor Digital no Brasil – 2018 entrevistou 604 executivos dos mais variados setores, portes de empresa e níveis de cargo durante os meses de julho a agosto de 2018. O mesmo estudo foi aplicado ainda em 99 países, com 7.000 respondentes. O conjunto de amostra é composto de respostas voluntárias de contatos e parceiros da HubSpot, que participaram mediante convite. A HubSpot suplementou esse número com respostas fora do ecossistema HubSpot, para garantir um tamanho de amostra válido e equilibrado com respondentes adicionais por meio da empresa de pesquisas Luc.id.


especial online

Tudo dominado Marketplaces dominam ranking dos 50 maiores e-commerces do Brasil

Americanas.com faz parte da B2W, primeira colocada no ranking dos e-commerces pela SBVC/Divulgação

O revista sincopeças-SP

74

s principais marketplaces do país dominam as primeiras colocações na quarta edição do ranking “50 Maiores Empresas do E-Commerce Brasileiro”, divulgado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Segundo o levantamento, todos os dez primeiros colocados são plataformas. Ao todo, quase metade (24) atua como marketplace. A primeira colocada foi a B2W, controladora das marcas

Americanas.com, Submarino e Shoptime. Via Varejo (Ponto Frio e Casas Bahia), Magazine Luiza, Walmart e Netshoes completam o grupo de frente da lista. O ranking foi elaborado com base nos dados fornecidos pelas empresas referentes a 2017, além de informações publicadas por entidades setoriais, balanços contábeis e publicações em veículos de grande circulação. Algumas marcas que participaram

do ranking em 2017, como Dell, Polishop e Fast Shop, decidiram não abrir os números. O Mercado Livre não aparece porque a lista contempla apenas transações de pessoas jurídicas para pessoas físicas, segundo a SBVC. As 50 varejistas apresentaram um crescimento nominal de 8,74% nas vendas, enquanto o comércio online como um todo teve uma alta de 7,5%, segundo o Ebit. As 50 empresas tiveram um


especial online

o relatório, em 2016 a empresa havia faturado cerca de R$ 200 milhões. A Amazon não informou o seu balanço à SBVC. “Mesmo em um ambiente de crescimento econômico modesto, o varejo online continua em um ritmo sólido de expansão, gerando empregos e aumentando sua produtividade”, afirmou Eduardo Terra, presi-

dente da SBVC. “Das 50 empresas listadas no Ranking, somente quatro tiveram declínio nas vendas, o que reflete um ambiente de negócios bastante saudável”, completou. O ranking completo das 50 maiores lojas de e-commerce pode ser acessada no site da entidade. Confira os dez primeiros colocados:

75 revista sincopeças-SP

faturamento bruto de R$ 36,2 bilhões, o equivalente a 75,89% de todo o e-commerce brasileiro. A Amazon aparece em 13º lugar no ranking, com faturamento estimado em R$ 410 milhões durante 2017 – em outubro, a gigante do e-commerce iniciou a sua expansão no mercado nacional e passou a vender eletrônicos e decoração. Segundo

Fonte: E-Commerce Brasil


especial online

Os preferidos pelos latinos Brasileiros priorizam veículos usados enquanto latino-americanos buscam por modelos do ano, revela Mercado Livre

O revista sincopeças-SP

76

Mercado Livre, maior marketplace da América Latina, levantou a preferência dos latino-americanos na hora de comprar um automóvel online, considerando pontos como o ano de lançamento, a quilometragem e o preço dos veículos buscados na plataforma. Os brasileiros lideram a procura por automóveis lançados há cinco anos ou mais, na frente

de Argentina, Colômbia, Chile, México e Uruguai, países que entraram no levantamento. Modelos lançados em 2011 (7%), 2012 (8%) e 2013 (8%) são os mais procurados pelos brasileiros. Nas pesquisas por veículos lançados em 2018, Argentina (14%), Uruguai (13%) e México (11%) lideram. Os millenials lideram as buscas por automóveis em todos os países

do levantamento e chegam a representar mais da metade em alguns, como na Colômbia, com 55%. No Brasil, a geração alcança 48%. Baby boomers são a geração menos presente no levantamento, com média de 11% em todos os países analisados. O levantamento foi feito em outubro. Na análise por preços, o destaque é pela busca de veículos


especial online

a procura por carros entre R$ 37 mil e R$ 56 mil. Já quanto a quilometragem, a alta busca por opções abaixo dos 10.000 km é unânime em todas as regiões. Exceto o Brasil, todos os outros países registram grande interesse em veículos com

90.000 a 100.000 km rodados: na Colômbia, a opção chega a 23% e, no México, 20%. O Uruguai registra 18% nas buscas por carros acima de 200.000 km, enquanto a Argentina, na segunda colocação para essa rodagem, soma 13%.

Sobre Mercado Livre Classificados É uma área exclusiva onde pessoas e empresas podem anunciar online. Atualmente o Mercado Livre Classificados está dividido em três categorias e estão anunciados mais de 3 milhões de imóveis, 270 mil autos

e milhares de serviços, como produção de eventos, marketing, profissionais liberais, entre outros. Em veículos é pioneiro na América Latina ao ser a única plataforma que oferece a possibilidade de reserva online, em que o comprador pode dar um “sinal” pelo site facilitando ainda mais a

negociação para quem compra e vende dentro da plataforma. Segundo os dados mais recentes divulgados pela comScore*, Mercado Livre Classificados segue líder de audiência na categoria de Autos no Brasil, tendo chegado a 9,9 milhões de visitantes únicos em janeiro de 2018.

Sobre o Mercado Livre Fundado em 1999, o Mercado Livre é a companhia líder na oferta de tecnologia para o comércio eletrônico na América Latina e oferece soluções para que pessoas e empresas possam comprar, vender, pagar, anunciar e enviar produtos e serviços por meio da internet. Para oferecer a melhor experiência a compradores e vendedores, a empresa conta com cinco áreas de negócios: o Marketplace mercadolivre. com, no qual está também Classificados (autos, imóveis e serviços); Mercado Pago -

fintech; Mercado Shops - softwares de criação e gestão de lojas online, Mercado Livre Publicidade; e Mercado Envios - soluções logísticas. O mercadolivre.com é o maior e mais completo marketplace da América Latina, com 211 milhões de usuários e mais de 10 milhões de vendedores, incluindo grandes marcas. A cada segundo, nove vendas são realizadas na plataforma. Vencedor da categoria Site de Compras no “Prêmio Top of Mind 2017 da Folha de S.Paulo”, o Mercado Livre contabiliza, de acordo com a

Comscore Networks, os seguintes dados de audiência: 50 milhões de usuários únicos por mês - o que o faz ser o site mais acessado do varejo online e o sexto site mais acessado da Internet brasileira; é um dos 50 sites com mais page views do mundo; sétimo site de e-commerce mais acessado do planeta e a plataforma de varejo líder em visitantes únicos em cada um dos 19 países onde atua. Ao todo, são mais de 114 milhões de ofertas em tempo real, distribuídas em mais de 1.400 categorias de produtos.

*comScore Inc., MMX Multi-Platform, Desktop 6+ Mobile 16+, Home & Work, Brasil, Janeiro 2018.

77 revista sincopeças-SP

na faixa entre R$ 18 a R$ 36 mil, que é preferência em todos os países do levantamento. O Brasil e o Chile, com 26%, lideram as procuras por automóveis até R$ 17 mil, seguido pela Argentina (24%) e México (19%). Brasil e Uruguai lideram


especial online

A inteligência artificial

na loja física

(Por Carmela Borst, Diretora Senior de Marketing da Infor para América Latina)

Como a inteligência artificial pode transformar a experiência do consumidor nas lojas físicas. São mais de 225 mil estabelecimentos fechados no Brasil desde 2015 - números que mostram o quanto o setor precisa se reiventar

revista sincopeças-SP

78

E

m 4 de setembro de 2018, a Amazon se tornou a segunda empresa a atingir a marca de 1 trilhão de dólares em valor de mercado, atrás apenas da

Apple. Um império que supera, em termos de receita, a Disney, Netflix e Samsung juntas. E um dos motivos desse sucesso financeiro, é o fato da Compa-

nhia estar mais preocupada com a opinião dos clientes do que com a concorrência. Por isso, tem apostado, e muito, na experiência do seu usuário!


especial online

nha entrado da agenda dos CIOs brasileiros, com muitas marcas investindo em tecnologias disruptivas, ainda é preciso um olhar adiante para compreender como o machine learning, a inteligência artificial e o analytics podem apoiar a sobrevivência das lojas físicas. O futuro está na customização Não há dúvidas de que o varejo físico tem respirado com ajuda de aparelhos, e o principal motivo é que o consumidor ainda não encontrou nesses estabelecimentos a experiência louvável que muitas vezes os grandes impérios virtuais oferecem. No Brasil, o omnichannel, começa a sair do campo das ideias para de fato acontecer. E o que o varejo físico precisa compreender é que o remédio para essa crise está em obter os insights corretos por meio de tecnologias preditivas que melhorarão a experiência do cliente. Hoje, varejistas gastam bilhões de dólares procurando por insights que são apresentados pela metade, porque não analisam toda a rede de dados, e apresentam resultados bagunçados e incompletos. Veja alguns caminhos que podem ajudar os varejistas a perseguir a Inteligência Artificial de uma maneira eficiente: 1.Personalizar a experiência do usuário Apelar para as necessidades

Carmela Borst, Diretora Senior de Marketing da Infor para América Latina dos usuários é o caminho mais efetivo para manter a lealdade do cliente. De fato, de acordo com uma pesquisa recente do Life Monitor, 70% dos entrevistados afirmam que eles seriam mais leais às marcas que permitissem customizações de vestuários. Para o consumidor, o ato de comprar roupas é uma atividade social. Com machine learning e dados transactionais no centro das operações, varejistas podem rastrear, analisar os hábitos de consumo e comportamentos dos seus clientes e, com base em insights gerados, entregar ofertas sob medida, porque o machine learning no varejo pode ir fazer a loja ir além das recomendações – é possível predizer demandas e abrir novos caminhos para o atendimento personalizado que o consumidor tem buscado.

79 revista sincopeças-SP

A era da internet, que no século passado trouxe o e-commerce e com ele impérios de lojas virtuais, também ameaçou o varejo físico que não se adaptou às demandas dos consumidores. Mas, não foi só o varejo que sentiu as dores da internet – negócios tradicionais que não se reestruturaram, sentiram a disrupção bater à porta. Uma prova disso foi que conglomerados tradicionais norte-americanos como Macys, Sears, J.C Penney fecharam muitas de suas unidades nos Estados Unidos. Somente no ano passado, o país teve mais de 9 mil estabelecimentos encerrando suas atividades, realidade que também assombrou o Brasil. Segundo a CNC, Confederação Nacional do Comércio, são mais de 225 mil estabelecimentos fechados no Brasil desde 2015 – números que mostram o quanto o setor precisa se reinventar, experiência é tudo. No entanto, o varejo brasileiro tem entendido que os desafios dos negócios vão além dos números e da situação econômica, e que a inovação depende também da tecnologia. Por isso, há um movimento em torno da transformação digital se tornando real por aqui, com investimentos previstos pelas gigantes do varejo físico que podem ajudar as marcas a atender os clientes onde quer que eles estejam. Embora essa jornada transformacional te-


especial online

Um exemplo disso é a Sephora, que criou o Color IQ, uma solução na loja física que usa machine learning e escaneia a superfície da pele. Assim, consegue indicar ao cliente o tipo de base e corretivo usando tecnologia. Lançada em 2012, a solução fez a marca gerar mais de 12 milhões de acertos nas recomendações, o que levou a companhia criar o Lip IQ, um spin-off para batons. Uma prova de que a personalização, quando levada para um outro nível pode não apenas gerar receita, mas apoiar na criação de novos produtos/serviços. 2. Reduzir os itens fora de estoque Insights podem ajudar os varejistas a ir além dos padrões de vendas. Podem ajudar a evitar uma estratégia errada em datas sazonais, como encher os estoques de alguns armazéns com ítens fora de deman-

revista sincopeças-SP

80

da. Há exemplos de varejistas no mundo que estão usando o Machine Learning para reabastecer o estoque de forma mais inteligente. Na H&M, por exemplo, com AI e big data, a loja consegue analisar os recibos e devoluções de acordo com a localização. Assim, a rede de lojas monta seu inventário com base nesses dados, pois ao analisar as compras é possível identificar ítens e modelos que mais vendem em determinadas estações e unidades para não deixar faltar nas prateleiras. Esse método ajuda a reduzir o excesso de produtos e prejuízos, pois as lojas conseguem, com base nas análises de insgiths gerados pelos consumidores, apenas solicitar o que é aderente ao momento, evitando o desperdício e gerando uma economia mais inteligente e um consciente.

3. Insights direcionados de Machine Learning O uso de tecnologias de IA para analisar os hábitos de consumo ajuda os varejistas a determinar produtos e quanto de inventário é preciso para atender os clientes e suas expectativas. As empresas também podem usar tecnologias inteligentes para predizer os ítens mais ‘quentes’, que manterão as prateleiras aquecidas por mais tempo. Há também a possibilidade de personalizar o inventário, antecipar produtos em épocas do ano em que gripes são comuns, por exemplo - sem deixar faltar medicamentos e ítens importantes nas prateleiras. Utilizar dados e analytics para adaptar os pedidos de inventário ao comportamento do cliente é necessário para permitir que as lojas sobrevivam e prosperem na revolução do varejo. O motivo: se um cliente não encontrar o que procura quando estiver fisicamente na loja, ele fará o pedido on-line. E, como qualquer mudança anterior no setor, aqueles que se adaptarem cedo e permanecerem ágeis se manterão competitivos. Não há dúvidas que a ciência e os dados são estratégicos nesse momento em que o relacionamento autêntico e pessoal entre varejo físico e clientes demanda além de criatividade, investimento em tecnologias assertivas, como a Inteligência Artificial, que pode permitir aos varejistas físicos competir com igualdade com negócios puramente digitais.


especial online

Frustração digital Prejuízo financeiro e de reputação para marcas (Por Bruno Abreu, Especialista em Frustração Digital)

Mas depois de dez minutos esperando o app funcionar, paguei a conta sem o desconto e fui embora irritado. Horas depois, já em casa, usei o app de uma rede de farmácias que promete entregar seu

remédio em até 4 horas. Não queria sair e resolvi aproveitar essa facilidade proporcionada pelas iniciativas digitais das empresas. Além disso, eu receberia amigos para um jantar, e acessei o site de uma rede de

81 revista sincopeças-SP

O

utro dia, enquanto abastecia o carro, o frentista me sugeriu baixar o aplicativo da bandeira do posto de gasolina para obter desconto no valor a pagar. Era um domingo, eu estava tranquilo e achei que valeria tentar.


especial online

Bruno Abreu é CEO da Sofist, uma empresa especializada em redução e prevenção de problemas em produtos digitais por meio de testes profissionais de software

revista sincopeças-SP

82

supermercados para a compra dos itens que precisava. Deu tudo errado: não recebi o remédio e a compra do mercado chegou, já no começo da noite, com itens faltando. O jeito foi pedir pizza! Você pode até dizer que foi a Lei de Murphy. Eu digo que isso, na verdade, é o resultado de ações bem-intencionadas para as quais não foram tomados os cuidados necessários para evitar bugs e outros problemas. Os aplicativos oferecem às marcas a oportunidade de se comunicar melhor e fidelizar o cliente. Porém, um projeto de desenvolvimento de software também precisa levar em conta

a gestão da qualidade. De acordo com o Google, 79% dos usuários saem de um site e procuram por outro quando não gostam do que encontram. Prejuízo financeiro e de reputação para as marcas! Uma pesquisa realizada em 2017 pela empresa austríaca Tricentis, identificou 606 falhas de software, em 314 companhias, que impactaram 3,7 bilhões de pessoas e resultaram em US$ 1,7 trilhões em perdas financeiras. Por isso, se for pra criar um canal de comunicação digital com seu consumidor, faça-o bem feito. Senão você corre o risco de ter, invés de clientes engajados, uma legião de consumidores frustrados. Quer saber que cuidados você deve ter? Certifique-se de que sua aplicação aguenta um grande número de acessos simultâneos Será que sua aplicação está apta a receber milhares de acessos simultâneos? Testes de carga/desempenho são indicados para qualquer tipo de produto digital. Mas se você tem um produto com um alto volume de acessos, acaba correndo ainda mais riscos, pois o número de pessoas que podem ser impactadas em caso de falha, aumenta. Se a sua área de marketing também investiu pesado em mídia, o risco aumenta ainda mais.

Em 2017 a Niantic e a Pokémon Company realizaram a Pokémon Go Fest, para comemorar o primeiro ano do Pokémon Go. O evento que reuniu 20 mil pessoas para jogar e receber novidades sobre o game tinha tudo para ser um sucesso, não fosse um probleminha: os servidores não aguentaram tanta gente jogando ao mesmo tempo, no mesmo lugar. Além disso, as redes de celular ficaram sobrecarregadas. Como as pessoas não conseguiram jogar, o ingresso (que custou US$ 20) foi reembolsado e US$ 100 foram adicionados em moedas de jogo na conta de cada pessoa registrada no evento. Considerando todos os custos de pessoal e locação, a Niantic perdeu US$ 400 mil em valores de ingressos que tiveram que ser reembolsados e mais US$ 2 milhões em moedas virtuais. Verifique se seu produto digital se adequa às diferentes conexões de internet Assim como outros países do mundo, o Brasil também está ansioso pela chegada do 5G, provavelmente entre 2020 e 2025. Mas enquanto isso não acontece, a prioridade ainda é universalizar o acesso à internet banda larga. Mesmo estando presente em grande parte do território brasileiro, a qualidade do sinal 4G ainda deixa bastante a desejar: segundo a Open-


especial online

Preocupe-se com a experiência do usuário Você realmente sabe como pensa e o que quer o público para o qual você entregará seu produto digital? Quando se fala em experiência do usuário, lembro de uma imagem emblemática que circula há tempos na web. É uma foto de um senhor caminhando por um trecho de terra aberto em meio a um gramado. Esse trecho deve ter sido “construído” ao longo do tempo, em função do excesso de pessoas que devem passar constantemente por ali. O curioso desta imagem é que

logo ao lado há uma calçada que leva para o mesmo destino, mas que as pessoas não utilizam. Por quê será? A reflexão sobre o porquê das pessoas preferirem seguir pelo caminho de terra, é a mesma que deve ser feita ao se construir uma jornada a ser seguida dentro do seu site, e-commerce ou app: “Essa é a melhor jornada para o meu usuário?”. Para isso, é fundamental conhecer seu consumidor, considerar a diferença de maturidade digital entre as pessoas, pensar em questões de acessibilidade, etc. Se você não se preocupa com isso, pode construir experiências pelas quais as pessoas não se sentirão motivadas a vivenciar. Certifique-se de que seu produto digital entrega aquilo que se propôs a fazer Lembra da minha tentativa de receber um remédio em casa? Ao inovar na forma como interage com seu público, a rede de farmácias tem que garantir que essa aplicação esteja integrada com os demais canais e processos do seu negócio. Deve se certificar, também, de que seu produto digital entrega o que promete: checar se todas as funcionalidades do app, como links, botões, integração da plataforma com o sistema de pagamento, etc., estejam funcionando corretamente.

Além disso, a boa experiência que uma marca oferece no mundo digital tem que reverberar no mundo offline; caso contrário, a frustração também acontece. Tenho um amigo que não volta mais às salas de cinema de uma famosa rede de entretenimento. Depois de comprar convites online para assistir Vingadores 3, ele teve que enfrentar uma fila, trocar o voucher do celular por um papel para que o atendente pudesse passar no código de barras e ficar com uma via. Resultado: perdeu os 15 minutos iniciais do filme. A conveniência do acesso a informações e da capacidade de realizar tarefas digitalmente aumenta o potencial de produtividade e comodidade do cidadão comum a níveis jamais sonhados. Mas não há uma revolução sem seus efeitos colaterais. Por isso, aja como um detetive, certifique-se de que analisou todos os pontos que podem vir a ser um problema na sua estratégia digital, e tenha pessoas especializadas te ajudando com esse desafio. Não faça como a Nest, uma empresa de termostatos e detectores de fumaça para uso residencial integrados aos smartphones, que em 2016, no auge do inverno do hemisfério norte, deixou seus clientes gelados durante a noite, em função de um bug no software.

83 revista sincopeças-SP

Signal, o Brasil fica em 52º lugar em um ranking de 90 países quando falamos de velocidade 4G - nossa velocidade de conexão é menos da metade da de Singapura, líder do ranking. Mas se você não pode mudar a velocidade de acesso do seu usuário, pode trabalhar para ter um produto mais ágil e que, em caso de demora por conexão ruim, deixe claro que o carregamento está sendo processado. Outra dica é lembrar de considerar experiências offline. O aplicativo de gerenciamento de projetos Trello é um ótimo exemplo disso. A maioria das funcionalidades permanece ativa mesmo se a conectividade estiver ruim, e quando o usuário se conecta à rede novamente, o sistema sincroniza os dados necessários.


tecnologia

O traje do sono Equipamento desenvolvido pela Ford mostra que dirigir cansado é tão perigoso quanto alcoolizado e conta com óculos especiais que simulam exaustão, além de boné, colete e peso nos braços e tornozelos que totalizam mais de 18kg

revista sincopeças-SP

84

T

odo mundo sabe que é perigoso beber e dirigir. Mas estudos mostram que os riscos de guiar cansado também são muito altos. De acordo com uma pesquisa feita pela Comissão Europeia, a fadiga é a principal causa em até 20% dos acidentes de trânsito. De acordo com espe-

cialistas, permanecer acordado por períodos superiores a 18 horas pode prejudicar as habilidades do motorista da mesma forma que exceder o limite de consumo de bebidas. A Ford desenvolveu um traje do sono que permite aos usuários experimentar os efeitos

que o cansaço pode causar. Afinal, os acidentes de trânsito são a principal causa de morte entre os jovens com idade entre 15 e 29 anos, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Outro dado alarmante é que cerca de 1,25 milhão de pessoas perdem a vida todos


tecnologia

o efeito geral demonstra o grau de limitação dos motoristas cansados. O objetivo do traje do sono é conscientizar as pessoas sobre os perigos de dirigir cansado. Nos Estados Unidos, por exemplo, a maioria dos acidentes originados por exaustão ao volante é causada por motoristas com menos de 25 anos. Normalmente, muitas pessoas pedem para um familiar ou amigo que não bebeu em uma festa para assumir o controle do carro, mas não se preocupam

em saber se ele está cansado depois de ficar acordado a noite toda. É sempre bom ficar atento e seguir as recomendações do Dr. Gundolf Meyer-Hentschel caso se sinta cansado ao dirigir: • Pare o veículo assim que estiver em um local seguro; • Tome uma bebida com cafeína e cochile por 20 minutos; • Acorde revigorado e pronto para pegar a estrada novamente. Se o sono não tiver passado, encontre outra maneira de voltar para casa ou chegar ao seu destino.

85 revista sincopeças-SP

os anos em decorrência de acidentes de trânsito no mundo todo. “Quem dirige cansado corre o risco de guiar como um zumbi, tornando-se um perigo para si mesmo, para os passageiros e todos que estiverem ao redor”, afirma o Dr. Gundolf Meyer-Hentschel, CEO do Instituto Meyer-Hentschel, na Alemanha, que desenvolveu o traje do sono a pedido da Ford. “Os jovens muitas vezes se submetem à privação intencional do sono, forçando-se a ficar acordados para atender às demandas de uma vida social agitada, longas horas de trabalho e de estudo”, completa Meyer-Hentschel. O traje conta com óculos especiais que simulam exaustão extrema, incluindo pequenos cochilos – uma resposta incontrolável ao cansaço. Os cochilos podem fazer com que os motoristas dirijam às cegas por 10 segundos ou mais, mesmo que seus olhos ainda estejam abertos, tempo suficiente para percorrer centenas de metros. E é possível que eles nem se lembrem disso. Os óculos, conectados a um aplicativo de smartphone, podem ser configurados para simular o desligamento do cérebro, de modo que o condutor não veja nada à sua frente por meio segundo e, posteriormente, por períodos cada vez mais longos, até 10 segundos. Usado em conjunto com um boné, um colete e pesos nos braços e tornozelos, totalizando peso adicional de mais de 18 quilos,


tecnologia

Proteção aos condutores Montadoras buscam aprimorar sistemas que promovam direção mais segura

A

revista sincopeças-SP

86

tecnologia está em tudo, e tudo está em constante evolução. Seguranças viária e automobilística não fogem dessa máxima. No entanto, quando o assunto é a indústria automotiva, no Brasil, ainda estamos bem atrás dos padrões estabelecidos nos mercados dos Estados Unidos, Europa e Japão. Para entender mais sobre como os avanços tecnológicos empregados nos automóveis são pensados, projetados e executados, a Perkons ouviu profissionais e especialistas do setor. A segurança automotiva pode ser separada em dois pilares: a ativa e a passiva. A ativa é aquela que reúne todas as tecnologias que podem atuar antes do acidente. A passiva é tudo aquilo que aumenta a

proteção para os usuários após o acidente, como, por exemplo, o cinto de segurança. “Este universo é desenvolvido nas simulações virtuais, na tecnologia metalúrgica usada na construção do veículo e nos itens de segurança que o automóvel oferece”, explica Ricardo Dilser, assessor técnico da FCA LATAM, empresa que administra as montadoras Fiat e Chrysler. Nesse sentido, a boa notícia é que o Brasil tem buscado se desenvolver, realizar testes e fazer modificações. O último grande passo foi a adoção da obrigatoriedade de ABS e airbags frontais, em 2014. Depois disto, as maiores mudanças estão partindo das próprias montadoras. Com o objetivo de oferecer ainda mais proteção aos condutores,

as marcas têm investido fortemente em tecnologia. Uma das últimas novidades, já presente no país, é o Safety Break. “Trata-se de um sistema de frenagem automática e de alerta de colisão embarcado no para-brisa com um sensor que funciona através de uma câmera. Ele verifica a distância do carro para o obstáculo à frente, atuando de acordo com a velocidade e medindo alguma probabilidade de colisão. Quando há o risco, o Safety Break faz um alerta para o condutor. Caso o motorista não reaja, ele é capaz de evitar a batida pelo acionamento automático dos freios até a parada total, ou diminuir a severidade reduzindo a velocidade”, explica Sérgio Davico, gerente de produto das marcas Citröen e DS no Brasil.


tecnologia

Montadoras de veículos desenvolvem pesquisas para aumentar tecnologia e oferecer mais segurança a condutores e passageiros. Foto: Shutterstock. projetos mais sofisticados da carroceria, prevendo melhores condições de segurança”, explica Ravilson Antônio Chemin Filho, engenheiro mecânico e docente da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Quanto custa ter segurança? Para Chemin Filho, itens de segurança acabam encarecendo o valor de um automóvel e, infelizmente, uma parcela da população não pode arcar com estes custos. Para

ele, mesmo os sistemas mais sofisticados e onerosos deveriam ser incluídos em leis que obrigassem a utilização desses componentes. “A segurança não deveria se restringir a unidades mais caras e luxuosas. Mas, também é necessário um incentivo à mudança da política de impostos no Brasil e da política de preços das montadoras para que isso se torne uma realidade ao alcance de uma parcela maior da população”.

87 revista sincopeças-SP

Além de aplicadas no controle de dirigibilidade e na estabilidade, as melhorias e inovações também estão nas carrocerias e nos materiais utilizados para a fabricação dos veículos. “Hoje são utilizadas chapas de aços modernas com maior capacidade de absorção de energia. Isso atenua o impacto em uma possível colisão. Os softwares que simulam diversas condições também estão cada vez mais avançados, o que nos permite desenvolver


revista sincopeรงas-SP

tecnologia

88


tecnologia

Testes para o táxi voador O modelo Pop.Up Next voa e anda em terra firme na Amsterdam Drone Week. Membro do conselho de Suprimento e TI, Dr. Bernd Martens: “Táxis voadores estão chegando”. Audi e Airbus testam o serviço sob demanda com helicópteros na América do Sul

dez anos, clientes da Audi já possam usufruir de um serviço de táxi voador conveniente e eficiente em cidades grandes – em operação multimodal, no ar e na estrada. Sem mudar de veículo, passageiros poderão aproveitar seu tempo de lazer, relaxar ou trabalhar. “Táxis voadores estão chegando. Nós da Audi estamos convencidos disso”, afirma Dr. Bernd Martens, membro do conselho da Audi para Suprimentos e TI, e presidente da subsidiária Audi Italdesign. “Cada vez mais pessoas estão se mudando para os grandes

centros. E cada vez mais elas se locomoverão graças à automação. No futuro, cidadãos idosos, crianças e pessoas sem habilitação para dirigir irão querer utilizar os convenientes táxis-robô. Caso obtivermos sucesso em fazer uma alocação inteligente do tráfego entre estradas e espaço aéreo, todos poderão se beneficiar igualmente”. Para ver como seria um serviço sob demanda desse tipo, a Audi está realizando testes na América do Sul em parceria com a subsidiária Airbus Voom. Clientes agendam voos

89 revista sincopeças-SP

A

Audi, a Airbus e a Italdesign apresentaram pela primeira vez, durante a feira Drone Week, em Amsterdam, testes do protótipo de voo e condução terrestre “Pop.Up Next”. Esse conceito inovador de táxi voador combina um carro elétrico autônomo com um drone de passageiro. No primeiro voo de teste público, o módulo de voo colocou com exatidão uma cápsula de passageiro no módulo terrestre, que então dirigiu pelo campo de teste autonomamente. Esse ainda é um modelo em escala 1:4, mas o objetivo é que nos próximos


tecnologia

de helicóptero na Cidade do México ou São Paulo e a Audi faz o trajeto até ou a partir do local de pouso. “Serviços como esse nos ajudam a entender melhor as necessidades dos nossos clientes já que, no futuro, táxis voadores serão viáveis para a maioria da população. Com o Pop.Up Next, estamos explorando simultaneamente as fronteiras do que é tecni-

revista sincopeças-SP

90

camente possível. O próximo passo é construir um protótipo em tamanho real, para voar e se transportar por terra”, afirmou Dr. Martens. A Audi também apoia o projeto de táxi voador de Mobilidade Aérea Urbana em Ingolstadt. Essa iniciativa está preparando operações de teste nas localidades onde a marca atua e também faz parte de

um projeto conjunto da União Europeia, no contexto de mercado, para a Parceria Europeia de Inovação para Cidades e Comunidades Inteligentes. Esse projeto objetiva convencer o público sobre os benefícios de uma nova tecnologia e responder questões em relação a tecnologia de baterias, regulamentação, certificação e infraestrutura.


tecnologia

nomeadamente, a Audi Sport GmbH (Neckarsulm), a Automobili Lamborghini S.p.A. (Sant’Agata Bolognese/Itália) e a Ducati Motor Holding S.p.A. (Bologna/Itália). Em 2016, o Grupo entregou aos clientes 1.871 milhão de automóveis da marca Audi, 3.457 carros esportivos da Lamborghini e 55.451 motos da Ducati. No exercício de 2015, o Gru-

po AUDI teve um volume de negócios de 58,4 bilhões de € e apresentou um resultado operacional de 4,8 bilhões de €. Atualmente cerca de 88.000 pessoas trabalham em todo o mundo para a empresa, das quais cerca de 60.000 na Alemanha. A Audi está centrada em novos produtos e tecnologias sustentáveis com vista ao futuro da mobilidade.

91 revista sincopeças-SP

Grupo Audi O Grupo Audi com suas marcas Audi, Ducati e Lamborghini é um dos mais bem-sucedidos fabricantes de automóveis e de motos no segmentopremium. Ele está representado mundialmente em mais de 100 mercados e produz em 16 unidades distribuídas por doze países. Subsidiárias a 100% da Audi AG são,


revista sincopeรงas-SP

giro

92


giro

A folhinha de

2019

Pirelli apresenta em Milão “Dreaming”, o Calendário Pirelli 2019 fotografado por Albert Watson

grafos e fiquei pensando qual poderia ser a melhor maneira. Fui à procura de imagens com grande qualidade, com profundidade e que contassem histórias. Não queria meros retratos de pessoas, mas algo que se aproximasse o quanto mais das ‘imagens congeladas’ de um filme. Gostaria que, ao olhar para o Calendário, as pessoas entendessem que o meu propósito foi a pureza da fotografia, foi sondar as mulheres que eu estava retratando e revelar uma situação com um enfoque positivo sobre as mulheres de hoje.” O fotógrafo, ao contar o caminho que o levou a realizar o Calendário, fala de sonhos, do engajamento e da dedicação necessários: “Para que um sonho se torne realidade é preciso trabalhar duro. Sempre fiz as coisas aos poucos, atingindo uma meta de cada vez, sem querer subir logo no topo

da escada. Apesar de pensar, às vezes, que esta escada possa crescer até o infinito e o degrau mais alto esteja se afastando, considero que vale a pena ter objetivos e sonhos ainda mais ambiciosos”. “Cada uma destas quatro mulheres – continua – tem o próprio temperamento, objetivo de vida e um jeito diferente de fazer as coisas. E todas elas estão focalizadas no futuro. O pano de fundo, portanto, são os “sonhos”, mas o fundamento do projeto em si é o conto por meio de quatro ‘pequenos filmes’. “ Um exemplo é a personagem interpretado por Gigi Hadid. Separada há pouco tempo do companheiro, vive na solidão dentro de uma torre de vidro e Alexander Wang é o seu único amigo e confidente: “Acho que há um pouco de melancolia nestas imagens. Com a personagem de Gigi Hadid, quis surtir o efeito de uma mulher que pen-

93 revista sincopeças-SP

Foto: Letitia Casta

U

m extenso conto registrado por meio de fotografias sobre as aspirações de quatro mulheres e do comprometimento de cada uma para atingir o objetivo, cada qual atrás de seus sonhos e paixões. Este é “Dreaming”, a quadragésima-sexta edição do Calendário Pirelli, fotografado por Albert Watson, no mês de abril, entre as cidades de Miami e Nova York e apresentado hoje em Milão no Pirelli HangarBicocca. Fotogramas em sequência que contam histórias de personagens interpretados por Gigi Hadid ao lado de Alexander Wang, Julia Garner, Misty Copeland com Calvin Royal III e Laetitia Casta junto com Sergei Polunin. Quarenta cliques a cores e em preto e branco na proporção de 16:9 inspirados na grande paixão de Albert Watson pelo cinema. “Ao me aproximar deste projeto – explica Watson - queria ser diferente dos outros fotó-


giro

revista sincopeças-SP

94

sa no futuro, mas também passar um sentimento de solidão. Ela está imaginando qual será o seu rumo na vida, pensando no futuro. Eu quis mostrá-la muito mais ‘minimalista’ do que as outras mulheres que retratei e de que seus ambientes”. Julia Garner interpreta uma jovem fotógrafa, amante da natureza e da solidão. “Júlia é uma atriz extremamente experiente e soube entrar perfeitamente no papel. Ela interpretou uma fotógrafa botânica, cujo sonho é realizar exposições de sucesso. Clicamos em um lindo jardim tropical de

Miami, que se revelou o lugar perfeito para trabalhar”. Misty Copeland, que no Calendário contracena com Calvin Royal III, também olha para o futuro sonhando com o sucesso no mundo da dança: “A busca do sucesso é a força propulsora. A personagem de Misty Copeland se sustenta dançando em um clube, mas também montou um pequeno palco no seu jardim para ficar ensaiando para se tornar a primeira bailarina às vezes acompanhada pelo namorado, interpretado por Calvin Royal III” Laetitia Casta é uma pinto-

ra que mora em um pequeno apartamento-estúdio com o seu parceiro, interpretado por Sergei Polunin. Ambos sonham com o sucesso: ela como artista, ele como bailarino. “O que é interessante- conta Watson – é que a Laetitia, nas horas de lazer de sua vida real, dedica-se à escultura e cria objetos de arte. Uma coincidência favorável que a ajudou a interpretar a personagem. Resolvemos fotografar também ao ar livre para que a cena tivesse mais claridade natural. Miami e a sua tropicalidade são elementos essenciais do quadro”.


giro

Foto: Gigi Hadid

95 revista sincopeças-SP

FICHA TÉCNICA: FOTÓGRAFO: ALBERT WATSON DIREÇÃO ARTÍSTICA: BARON & BARON PRODUÇÃO EXECUTIVA: THE PRODUCTION CLUB DESIGNER DE PRODUÇÃO: STEVE KIMMEL ELENCO: LAETITIA CASTA, MISTY COPELAND, JULIA GARNER, GIGI HADID, SERGEI POLUNIN, CALVIN ROYAL III, ALEXANDER WANG MODELO: ASTRID EIKA DIREÇÃO DE ELENCO: PIERGIORGIO DEL MORO PÓS-PRODUÇÃO: EMI ROBINSON ASSISTENTE DE FOTOGRAFIA: TARO HASHIMURA TÉCNICO DIGITAL: ADRIEN POTTER CALÍGRAFO: NICOLAS OUCHENIR ATELIER: NICOLAS OUCHENIR REPRESENTADO POR ZZO MAKE UP ARTIST: JAMES KALIARDOS HAIR STYLIST: KERRY WARN PROP STYLIST: ARNOLD BARROS STYLIST: JULIA VON BOEHM COM AGRADECIMENTO A ALLISON BORNSTEIN DECORAÇÃO DO SET: BELINDA SCOTT


giro

Calendários Pirelli: fotógrafos, lugares e modelos

1964 1965

Brian Duffy em Mônaco e na Riviera Francesa, Sul da França Pauline Dukes, Annabella, Virginia, Pauline Stone, Jeannette Harding

1974 Hans Feurer nas Ilhas Seychelles, África Eva Nielson, Kim, Marana, Chichinou, Kathy Cochaux

1966

Peter Knapp em Al Hoceima, Marrocos Shirley Ann, Sue

1970

Francis Giacobetti em Paradise Island, Bahamas Alexandra Bastedo, Anak, Pegga, Paula Martine

1971

Francis Giacobetti na Jamaica, Grandes Antilhas Caileen Bell, Angela McDonald, Kate Howard, Christine Townson, Gail Allen

1972

Sarah Moon em Villa Les Tilleuls, Paris Suzanne Moncurr, Mick Lindburg, Boni Pfeifer, Inger Hammer, Magritt Rahn, Barbara Trenthan

revista sincopeças-SP

96

1967

*Não publicado

1968

Harri Peccinotti em Djerba, Tunísia Ulla Randall, Elisa Ngai, Pat Booth, Jill LaTour

1969

Harri Peccinotti em Big Sur, Califórnia

1975 - 1983 *Não publicados 1984 Uwe Ommer nas Bahamas, América Central Angie Layne, Suzy-Ann Watkins, Jane Wood, Julie Martin 1985 Norman Parkinson em Edimburgo, Escócia Anna, Cecilia, Iman, Lena, Sherry 1986 Bert Stern em Cotswolds, Reino Unido Julia Boleno, Jane Harwood, Louise King, Deborah Leng, Suzy Yeo, Beth Toussaint, Gloria, Joni Flyn, Caroline Hallett, Samantha, Juliet, Clare Macnamara

Imagens por Pirrelli / Site < http://pauza.de/Pirelli/> Acessado em dezembro de 2017

1973 Brian Duffy em Londres, Reino Unido Erica Creer, Sue Paul, Nicki Howorth, Kubi, Nicky Allen, Jane Lumb, Kate Howard, Vida, Penny Steel, Kari Ann, Elizabeth, Vicky Wilks

Robert Freeman em Maiorca, Espanha Jane Lumb, Sonny Freeman Drane, Marisa Forsyth


giro

1991 Clive Arrowsmith na França Alison Fitzpatrick, Lynne Koester, Monika Kassner, Paola Siero, Nancy Liu, Katherina Trug, Jackie Old Coyote, Tracy Hudson, Rachel Boss, Carole Jimenez, Saskia Van Der Waarde, Rina Lucarelli, Susie Hardie-Bick 1992 Clive Arrowsmith em Almeria, Espanha Alison Fitzpatrick, Julienne Davis, Judi Taylor

1988 Barry Lategan em Londres, Reino Unido Hugo Bregman, Briony Brind, Victoria Dyer, Nicola Keen, Kim Lonsdale, Sharon MacGorian, Naomi Sorkin, Carol Straker 1989 Joyce Tennyson nos Polaroid Studios, Nova Iorque Lisa Whiting, Nicky Nagel, Dannielle Scott, Brigitte Luzar, Gilda Meyer-Nichof, Kathryn Bishop, Susan Allcorn, Susan Waseen, Rosemarie Griego, Akura Wall, Gretchen Heichholz, Rebecca Glen

1990

Arthur Elgort em Sevilha, Espanha Laure Bogeart, Laurie Bernhardt, Christina Cadiz, Anna Klevhag, Florence Poretti, Debrah Saron

1994 Herb Ritts em Paradise Island, Bahamas Karen Alexander, Helena Christensen, Cindy Crawford, Kate Moss

1999 Herb Ritts em Los Angeles, Estados Unidos Chandra North, Sophie Dahl, Karen Elson, Michele Hicks, Carolyn Murphy, Shirley Mallmann, Laetitia Casta, Audrey Marnay, Elsa Benitez, Bridget Hall, Angela Lindvall, Alek Wek

1995 Richard Avedon em Nova Iorque, Estados Unidos Nadja Auermann, Farrah Summerford, Naomi Campbell, Christy Turlington 1996 Peter Lindberg em El Mirage, Califórnia, Estados Unidos Eva Herzigova, Nastassja Kinski, Kristen Mc Menamy, Navia, Carre Otis, Tatjanna Patitz 1997 Richard Avedon em Nova Iorque, Estados Unidos Honor Fraser, Ling, Cordula, Sophie Patitz, Ines Sastre, Waris Dirie, Anna Klevhag, Monica Bellucci, Gisele, Kristina, Tatiana, Irina, Jenny Shimizu, Marie Sophie, Brandy, Julia Ortiz, Nikki Uberti

2000

Annie Leibovitz em Rhinebeck em Nova Iorque, Estados Unidos Lauren Grant, June Omura, Mireille Radwan-Dana, Laetitia Casta, Alek Wek, Julie Worden, Jacqui Agyepong, Marjorie Folkman

97 revista sincopeças-SP

1987

Terence Donovan em Bath, Reino Unido Ione Brown, Colette Brown, Naomi Campbell, Gillian De Turville, Waris Dirie

1993 John Claridge nas Ilhas Seychelles, África Christina Estrada, Barbara Moors, Claudie

1998 Bruce Weber em Miami, Estados Unidos Tanga Moreau, Stella Tenant, Milla Jovovich, Carolyn Murphy, Eva Herzigova, Patricia Arquette, Shalom Harlow, Kristy Hume, Elaine Irwin Mellencamp, Georgina Grenville, Kiara, Rachel Roberts, Daryl Hannah. Convidados: Dermot Mulroney, Fred Ward, Ewan Mc Gregor, Dan O’Brien, BB King, Sonny Rollins, Bono, Paul Cadmus, Francesco Clemente, John Malkovich, Kelly Slater, Kris Kristofferson, Robert Mitchum.


giro

2002

Peter Lindbergh em Los Angeles, Estados Unidos Lauren Bush, Erika Christensen, Amy Smart, Bridget Moynahan, James King, Shannyn Sossamon, Selma Blair, Kiera Chaplin, Brittany Murphy, Monet Mazur, Rachel Leigh Cook, Mena Suvari, Julia Stiles 2003 Bruce Weber no Cilento e em Paestum, Itália Jessica Miller, Lisa Steiffert, Heidi Klum, Isabeli Fontana, Mariacarla Boscono, Natalia Vodianova, Karolina Kurkova, Sienna Miller, Alessandra Ambrosio, Rania Raslan, Bridget Hall, Sophie Dahl, Eva Riccobono, Yamila Diaz-Rahi, Filippa Hamilton, Valentina Stilla, Enrico Lo Verso, Alessandro Gassman, Tomasino Ganesh, Marcelo Boldrini, Jak Krauszer, Stephan Ferrara, Ajay Lamas

2004

A supermodelo brasileira, Gisele Bündchen, no calendário de 2001.

2005 Patrick Demarchelier no Rio de Janeiro, Brasil Adriana Lima, Julia Stegner, Michelle Buswell, Erin Wasson, Marija Vujovic, Fillipa Hamilton, Liliane Ferrarezi, Valentina, Diana Dondoe, Isabeli Fontana, Naomi Campbell 2006 Mert and Marcus em Cap d’Antibes, França Jennifer Lopez, Gisele Bundchen, Guinevere Van Seenus, Kate Moss, Karen Elson, Natalia Vodianova

2007

Inez and Vinoodh na Califórnia Sophia Loren, Penelope Cruz, Lou Doillon, Naomi Watts, Hilary Swank

Nick Knight em Londres, Reino Unido Adina Fohlin, Amanda Moore, Jessica Miller, Natalia Vodianova, Karolina Kurkova, Mariacarla Boscono, Esther de Jong, Frankie Rayder, Liberty Ross, Dewi Driegen, Ai Tominaga, Pollyanna McIntosh, Alek Wek

revista sincopeças-SP

98 2008 Patrick Demarchelier em Xangai, China Maggie Cheung, Agyness Deane, Lily Donaldson, Du Juan, Doutzen Kroes, Catherine McNeil, Mo Wan Dan, Sasha Pivovarova, Coco Rocha, Caroline Trentini, Gemma Ward

2009 Peter Beard em Abu Camp/Jack’s Camp, Botswana Daria Werbowy, Emanuela De Paula, Isabeli Fontana, Lara Stone, Rianne Ten Haken, Malgosia Bela, Mariacarla Boscono

2010

Terry Richardson na Bahia, Brasil Daisy Lowe, Georgina Stojiljokovic, Rosie Huntington, Eniko Mihalik, Catherine McNeil, Ana Beatriz, Abbey Lee Kershaw, Marloes Horst, Lily Cole, Miranda Kerr, Gracie Carvalho

Imagens por Pirrelli / Site < http://pauza.de/Pirelli/> Acessado em dezembro de 2017

2001

Mario Testino em Nápoles, Itália Gisele Bundchen, Aurelie Claudel, Karen Elson, Rhea Durham, Marianna Weickert, Fernanda Tavares, Angela Lindvall, Ana Claudia Michael, LIsa Winkler, Noemi Lenoir, Frankie Rayder, Carmen Kass


giro

2014 Comemoração do 50° aniversário do Calendário em Milão, Itália Calendário 1986 de Helmut Newton, em Mônaco e Chianti Antonia Dell’Atte, Susie Bick, Betty Prado

Bianca Balti, Eliza Sednaoui, Freja Beha Erichsen, Isabeli Fontana, Magdalena Frackowiak, Anja Rubik, Abbey Lee Kershaw, Lakshmi Menon, Heidi Mount, Erin Wasson, Natasha Poly, Lara Stone, Daria Werbowy, Iris Strubegger, Jeneil Williams, Baptiste Giabiconi, Sebastian Jondeau, Brad Kroenig, Garrett Neff, Jake Davis 2012 Mario Sorrenti em Murtoli, Córsega, Itália Isabeli Fontana, Natasha Poly, Saskia De Brauw, Lara Stone, Joan Small, Guinevere Van Seenus, Malgosia Bela, Edita Vilkevictiute, Kate Moss, Milla Jovovich, Margareth Made, Rinko Kikuchi

2013

Steve McCurry no Rio de Janeiro, Brasil Isabeli Fontana, Adriana Lima, Sonia Braga, Marisa Monte, Elisa Sednoui, Petra Nemcova, Hanna Ben Abdesslem, Liya Kebede, Karlie Kloss, Kyleigh Kuhn, Summer Rayne Oakes

2015 Steven Meisel em Nova Iorque, Estados Unidos Karen Elson, Anna Ewers, Isabeli Fontana, Gigi Hadid, Candice Huffine, Adriana Lima, Sasha Luss, Cameron Russel, Joan Smalls, Natalia Vodianova, Raquel Zimmerman 2016 Annie Leibovitz em Nova Iorque, Estados Unidos Yao Chen, Natalia Vodianova, Kathleen Kennedy, Agnes Gund and Sadie Rain Hope-Gund, Serena Williams, Fran Lebowitz, Mellody Hobson, Ava Duvernay, Tavi Gevinson, Shirin Neshat, Yoko Ono, Patti Smith, Amy Schumer 2017 Peter Lindbergh em Berlim, Los Angeles, Nova Iorque, Londres e Le Touquet Jessica Chastain, Penelope Cruz, Nicole Kidman, Rooney Mara, Helen Mirren, Julianne Moore, Lupita Nyong’o, Charlotte Rampling, Lea Seydoux, Uma Thurman, Alicia Vikander, Kate Winslet, Robin Wright, Zhang Ziyi . Special guest Anastasia Ignatova

A personagem principal, Alice, ficou a cargo da modelo australiana, nascida no Sudão, Duckie Thot: “Parece que estou vivendo meu próprio conto de fadas”.

2018

Tim Walker em Londres, Reino Unido Adut Akech, Adwoa Aboah, Alpha Dia, Djimon Hounsou, Duckie Thot, Jaha Dukureh, King Owusu, Lil Yachty, Lupita Nyong’o, Naomi Campbell, RuPaul, Sasha Lane, Sean “Diddy” Combs, Slick Woods, Thando Hopa, Whoopi Goldberg, Wilson Oryema, Zoe Bedeaux

99 revista sincopeças-SP

2011 Karl Lagerfeld em Paris, França


giro

2019

Albert Watson em Miami e Nova York Laetitia Casta, Misty Copeland, Julia Garner, Gigi Hadid, Sergei Polunin, Calvin Royal III, Alexander Wang e Astrid Eika

revista sincopeรงas-SP

100


revista sincopeรงas-SP

giro

101


sustentabilidade

De olho na prevenção Ford mostra como o “Big Data” pode ajudar a melhorar o trânsito no futuro

A

revista sincopeças-SP

102

Ford apresentou um estudo que mostra como o “big data” (análise de grande volume de dados) pode ajudar as cidades a identificar os locais mais sujeitos a futuros acidentes de trânsito e adotar medidas para preveni-los. A pesquisa realizada pela Ford Smart Mobility registrou o comportamento de veículos e motoristas durante um ano em Londres e arredores, totalizando 1 milhão de quilômetros – veja o vídeo. A empresa rastreou os veículos na cidade e coletou dados detalhados de direção, incluindo a frequência e intensidade das frenagens e acionamento das luzes de emergência para identificar os “quase acidentes”. Essa informação então foi cruzada com os registros de acidentes, o que permitiu a criação de um algoritmo para determinar a probabilidade de ocorrência de acidentes futuros. “Acreditamos que esse estudo pode beneficiar milhões de pessoas. Mesmo pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença – como podar uma árvore que atrapalha a visão de um sinal de trânsito – para melhorar o fluxo e a

segurança viária”, diz Jon Scott, líder de projeto da City Data Solutions, da Ford Smart Mobility. O relatório “Ford City Data Report” usou dados de 160 vans conectadas que rodaram mais de 15.000 dias na cidade, com o consentimento dos participantes. A frota percorreu mais de 1 milhão de quilômetros, o equivalente a 20 voltas ao redor da Terra, e gerou 500 milhões de apontamentos. Cada veículo foi equipado com um dispositivo que registrava os dados da viagem e depois os enviava à nuvem para análise de especialistas. O relatório também investigou outras oportunidades, como se a programação das vans no início do dia, antes dos horários de pico,

poderia beneficiar os usuários e os melhores pontos para recarga de veículos elétricos. “Esse relatório é uma demonstração de como a Ford pode utilizar os dados de veículos conectados, da infraestrutura inteligente e recursos analíticos para resolver problemas coletivamente e tornar as cidades lugares melhores para se viver e trabalhar”, diz Sarah-Jayne Williams, diretora da Ford Smart Mobility na Ford Europa. A Ford entende que qualquer solução baseada em dados depende da disposição dos motoristas em compartilhá-los, mas os consumidores se tornam mais abertos a apoiar essas iniciativas quando há um benefício claro.


O SINCOPEÇAS-SP - Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo deseja aos amigos e familiares um Feliz Natal e Próspero Ano Novo, com muita saúde, paz e alegria no coração. A missão do SINCOPEÇAS-SP é incentivar o empreendedorismo, a ética, a transparência, promover a qualidade de produtos e serviços e antecipar tendências que norteiem, dignifiquem e fortaleçam a atividade do varejo de autopeças no País. Estamos certos que cada dia vivido neste ano que se encerra foi uma conquista para o desenvolvimento, o fortalecimento e o engrandecimento das lojas de autopeças, dos nossos pares do mercado de reposição automotiva e de toda sociedade brasileira. Boas festas e excelentes negócios em 2019!

SINCOPEÇAS-SP

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO


nuncio_CDPWS_Sincopecas_OUT_2015.indd 1

10/22/15 4:27 PM


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.