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colunista
Ano 48 . Edição 558. Jan/19
Após quatro anos, varejo
volta a crescer em 2018 Resultado do Índice Cielo do Varejo Ampliado confirma a trajetória de recuperação do varejo no ano; crescimento em dezembro foi de 3,3%
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Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos
a mídia oficial do setor
acontece
Pequenas empresas podem aderir ao REPIS
mercado
Inspeção benéfica
eventos
Varejistas elegem melhores indústrias de autopeças
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editorial
Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br presidente Francisco Wagner De La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho 1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes 2º secretário Edson Shosaburo Koga 1º tesoureiro Álvaro Pereira diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra Israel Bovolini
EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP reportagens Majô Gonçalves e colaboradores projeto gráfico, marketing e comercial INSIGHT TRADE Amanda Castro Carla Norcia Caroline Schulz Marcela Leite Tel.: +55 11 2060-1034 carla.norcia@insighttrade.com.br www.insighttrade.com.br
conselho fiscal Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior 1° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Francisco Wagner De La Tôrre 2° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira
cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira conselho editorial: Carla Nórcia – Insight Trade Francisco Wagner De La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo impressão: Duograf Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo publicação online www.portaldaautopeca.com.br/ revista-sincopecas/
Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP
Por um sindicato forte
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cabamos de sair da maior crise econômica da história da República. Em 2016 e 2017 registramos mais de 7% de queda do PIB e isso tem um impacto enorme sobre os negócios, sobre a sociedade, sobre as famílias, tanto que a crise econômica repercutiu na política, transformando o cenário político em um exato reflexo do desastre que a economia viveu nesses últimos anos. Vale destacar que em 2018 registramos a reversão dessa tendência, graças ao pior e, ao mesmo tempo, um dos melhores governos que tivemos, com Michel Temer, que teve força política, até quando pode, para tomar medidas de alto impacto para o futuro das relações capital-trabalho e para o futuro dos negócios, principalmente com a nova Lei Trabalhista, além de medidas microeconômicas que trarão impacto muito positivo para o ambiente de negócios. Os reflexos dessas medidas começaram a ser sentidos ano passado, mas agora vão reverberar com maior força. Acredito que teremos crescimento em 2019 e, se o atual governo conseguir implementar um equilíbrio fiscal que demonstre para a sociedade e para os agentes econômicos que o País terá um governo financeiramente viável, provavelmente falaremos de uma retomada efetiva do famoso e tão sonhado crescimento sustentado. Se o governo Bolsonaro não tomar nenhuma medida, acredito para este ano num crescimento em torno de 2,5%, resultado das medidas tomadas no governo Michel Temer. Porém, se aprovar a Reforma da Previdência, estabelecendo com isto o equilíbrio fiscal, chegaremos ao tão sonhado crescimento sustentado. Vale salientar que a vocação dos sindicatos é representar uma atividade econômica, no nosso caso, o comércio varejista de autopeças, junto ao Poder Público, aos governos, à sociedade e às instituições. Se não houver uma atuação do varejista junto ao seu sindicato, teremos um sindicato fraco, mas, se o varejista for atuante dentro da sua casa, teremos um sindicato forte e, nesse aspecto, teremos voz para fazer prevalecer aquilo que interessa à atividade econômica do varejo de autopeças, como por exemplo a Lei do Desmanche e a implementação da Inspeção Técnica Veicular obrigatória para toda a frota, bandeiras que terão impacto muito positivo para os nossos negócios e também para a sociedade. Por isso, participe!
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Boa leitura
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03 editorial 06 acontece 20 eventos 26 gestão e direito 32 capa 38 mercado 44 varejo 56 especial online 62 tecnologia 64 giro 78 fica a dica
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CONHEÇA O
SINCOPEÇAS-SP
O SINCOPEÇAS-SP atua há 77 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveram criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.
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editorial ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO
LEI DO DESMANCHE
APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP
REALIZAÇÃO DE FÓRUNS DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL
NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA
PESQUISA MVA
ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS
INMETRO CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO
ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL
INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS
RECICLAGEM AUTOMOTIVA UM PASSO ANTES DO FUTURO VENDAS E RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NA ERA DIGITAL
REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL IARC - BERLIN AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS AUTOMECHANIKA - FRANKFURT AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES
CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL
ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS
PESQUISA ROLAND BERGER revista sincopeças-SP
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SINCOPECAS/
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Pequenas empresas podem aderir ao REPIS Modalidade reduz custos com a folha de pagamento e aumenta a capacidade de gerar empregos
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SINCOPEÇAS-SP disponibiliza o Regime Especial de Piso Salarial (REPIS) para pequenos estabelecimentos comerciais paulistas. O modelo diferenciado diminui o impacto na folha de pagamento das empresas, aumentando a capacidade de investimento e de geração de empregos, fatores de extrema importância em um período em que o desemprego no País se mantém em nível elevado. O REPIS é uma ferramenta construída a partir do tratamento dife-
renciado previsto na Constituição Federal e na Lei Complementar n.º 123/2006 (também conhecida como “Lei do Simples Nacional”), que estabelece o tratamento diferenciado às micros e pequenas empresas. Ocorre, entretanto, que o REPIS só pode ser utilizado quando estabelecido em Convenção Coletiva de Trabalho. Os valores salariais da modalidade podem ser praticados a partir da data da emissão do certificado pelo SINCOPEÇAS-SP.
Adesão Para aderir a EPP, ME ou MEI deve requerer o certificado de adesão ao REPIS ao SINCOPEÇAS-SP. Empresas de Guarulhos e Região e Osasco e Região devem estar enquadradas como EPP, ME ou MEI. Empresas da Capital independem de classificação empresarial, mas devem ter limite de até 10 empregados. Para adesão ao REPIS em outras Regiões consulte o SINCOPEÇAS-SP.
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Certificação iminente Fabricantes e importadores têm somente até março para certificar componentes de motocicletas. Coroas, pinhões, correntes e escapamentos, fabricados e importados, deverão estar adequados a partir de 19 de março de 2019
rente técnico do IQA. “O Inmetro fez alguns ajustes técnicos e estendeu o prazo em atendimento ao pleito dos fabricantes e importadores”, explica Kina. Para realizar as adequações, fabricantes e importadores deverão considerar os requisitos das novas portarias para a certificação de correntes (Portaria Inmetro nº 357, que substitui a Portaria Inmetro nº 44), coroas (Portaria Inmetro nº 358, que substitui a Portaria Inmetro nº 45) e pinhões (Portaria Inmetro nº 359, que substitui a Portaria
Inmetro nº 47). Para a certificação de escapamentos, permanece a Portaria Inmetro nº 50. Demais prazos Fabricantes e importadores deverão zerar os estoques dos produtos sem certificação até 19 de setembro de 2019. Já os varejistas terão até 19 de março de 2021 para escoar os produtos sem a certificação. De acordo com o Inmetro, quem não atender aos prazos estará sujeito às penas previstas na lei, que são apreensão dos produtos e multa.
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Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) alerta fabricantes e importadores para o prazo de certificação de coroas, pinhões, correntes e escapamentos de motocicletas, que se encerra em 19 de março de 2019, conforme a Portaria Inmetro nº 356, de 30 de outubro de 2018, que revisa a Portaria Inmetro nº 123, de 19 de março de 2014. A vigência da obrigatoriedade, que antes teria início em 19 de março de 2018, foi revista pelo Inmetro após reivindicações do setor, segundo Sergio Kina, ge-
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O papel do Estado Durante o “III Fórum: a mudança do papel do Estado”, ex-presidente da República diz que próximo governo precisa impor agenda de ajuste fiscal ao Congresso. “Problema fiscal está enraizado em interesses políticos”, diz FHC
Francisco De La Tôrre, Thomas Trebat (Columbia Global Centers), Karim Miskulin (Revista Voto), Fernando Henrique Cardoso e Jan Svejnar (Centro de Governança Econômica Global e Universidade Columbia)
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ara resolver o problema das contas públicas, o governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, deve impor a agenda de ajuste fiscal ao Congresso Nacional, uma vez que o orçamento público foi dominado por grupos de interesses. A afirmação é do ex-presidente da República Fernando
Henrique Cardoso durante o “III Fórum: a mudança do papel do Estado”, realizado na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. O evento foi promovido por FecomercioSP, UM BRASIL, Columbia Global Centers | Rio de
Janeiro, Fundação Lemann, Revista Voto e Instituto de Estudos de Política Econômica – Casa das Garças, e foi presidido pelo vice-presidente da FecomercioSP e presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre, que representou Abram Szjaman, presidente da FecomercioSP.
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Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirma que Executivo precisa liderar processo de equalização das contas públicas
cas. Do contrário, dificilmente o quadro fiscal mudará. “O Congresso só funciona na medida em que a agenda é dada pelo Executivo. O Legislativo não tem agenda, nunca teve. Se não for imposta, o Congresso fica no ‘toma lá, dá cá’”. Para o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, embora integrantes do próximo governo brasileiro concordem com especialistas em relação à necessidade de erradicar o déficit das contas públicas para que o Brasil volte a crescer de maneira sustentável, o problema está no fato de que não há consenso político sobre a forma de fazer o ajuste fiscal. Essa situação, segun-
do ele, exigirá que o governo do presidente eleito faça um trabalho de convencimento no Congresso Nacional, possivelmente tendo que formar uma coalizão, de modo que possa viabilizar a implementação de medidas que reduzam os gastos públicos. “Em finanças públicas, tudo parece consensual, mas não é. Quando você coloca as propostas na mesa, não é consensual de forma nenhuma”, afirmou Almeida. O secretário do Tesouro Nacional, cuja permanência no cargo está confirmada no próximo governo, ressaltou que a economia brasileira está em fase de recuperação cíclica após a crise. Contudo, alertou que,
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Questão política O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comparou o atual desafio do déficit fiscal ao de estabilizar a inflação durante a implementação do Plano Real (1994) e de seu primeiro mandato no Palácio do Planalto. “Em cada momento histórico, o País tem que escolher o que é mais desafiador para combater”, comentou. “A dificuldade fiscal é enorme e está enraizada em interesses não só econômicos, mas também políticos”, completou. Fernando Henrique Cardoso ressaltou que o Executivo federal tem de liderar o processo de equalização das contas públi-
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Secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, destaca que economia brasileira está em fase de recuperação cíclica após crise (Foto: Rubens Chiri)
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se o ajuste fiscal não for feito, a economia pode voltar a enfrentar uma recessão em um período de cinco anos, e que só há duas formas de corrigir o desequilíbrio financeiro do setor público: aumentando a arrecadação ou reduzindo as despesas. “Queremos acreditar que há um consenso para o ajuste das contas públicas, mas a minha experiência mostra que não existe. Precisamos colocar mais os dados na mesa de forma clara. Se não fizermos isso, lá na frente teremos que elevar a carga tributária ou conviver com mais inflação”, salientou, citando que a maioria dos Es-
tados gasta mais de 60% do orçamento com o pagamento de servidores, incluindo aposentadorias e pensões, e que a capacidade de investimento do governo federal tem caído em função do aumento gradativo das despesas obrigatórias. O nó da Previdência O especialista em Previdência Social e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Tafner, mostrou que, atualmente, os gastos com aposentadoria e pensão equivalem a 14% do Produto Interno Bruto (PIB) e consomem 50% do orçamento da União.
“Uma Reforma da Previdência tem de ter potência fiscal, que é ter capacidade para reverter a trajetória da dívida pública. Assim, mudanças no sistema previdenciário não podem ser financiadas com aumento da carga tributária, mas também não se pode pensar em perder receita neste momento”, explicou. Equacionando as contas públicas A market leader da Oliver Wyman e ex-secretária da Fazenda do Estado de Goiás, Ana Carla Abrão, destacou que a preocupação com as finanças públicas não se resume ao dé-
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Últimos anos mostraram efeitos de uma crise que escancarou a fragilidade da economia e de um Estado gigantesco e endividado, diz vice-presidente da FecomercioSP Francisco De La Tôrre (Foto: Rubens Chiri)
um crescimento vegetativo da despesa com pessoal”, esclareceu Ana Carla. O vice-presidente da FecomercioSP e presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre, reforçou a necessidade de equacionar as contas públicas para que o Estado recupere a capacidade de investimentos – condição comprometida pelo déficit fiscal –, e o crescimento econômico impulsione a geração de empregos. “Os últimos anos mostraram os efeitos de uma crise que escancarou a fragilidade da eco-
Fonte: FecomercioSP (Por Eduardo Vasconcelos | Foto: Perspectiva)
nomia do País e de um Estado gigantesco e endividado. Não há mais tempo para manobras desajustadas que insistem em manter o Brasil fora dos mecanismos econômicos praticados pelos países desenvolvidos. Não há dúvida de que as mudanças são necessárias, a começar pelo ajuste fiscal”, frisou De La Tôrre.
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Veja a galeria de fotos do evento AQUI
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ficit federal. Ela comentou que a situação das contas estaduais está pior do que as da União, reforçando que os gastos com pessoal superam o limite determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal em algumas unidades da federação. “O modelo de máquina pública gera naturalmente o aspecto que temos hoje. Mesmo que o gestor público não faça nada, a folha salarial cresce 5% ao ano, em alguns casos, 7%. Há progressões salariais automáticas desvinculadas de produtividade, que, consequentemente, geram
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Presidente veta regras sobre pagamento com cheque Foi publicado no DOU de 11/01/2019 mensagem de veto do Presidente da República referente ao PLC 124, de 2017, que “Dispõe sobre o pagamento com cheque os estabelecimentos comerciais e dá outras providências”
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eferida proposta determinava que o comércio que não aceitasse cheques deveria deixar isso bem claro e evidente para quem frequentasse o estabelecimento, ou seria obrigado a aceitar essa forma de pagamento. Segundo o relatório do relator, senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), o comércio que trabalhar com cheques somente poderá recusá-los em duas situações: se o consumidor não for o próprio emitente ou se o cliente estiver negativado nos órgãos de proteção ao crédito. O projeto vedava a recusa do recebimento de cheque em razão do tempo mínimo de abertura de conta corrente, tendo em conta que essa informação não é relevante para fins de verificação da solvência do título. Por fim, em seu art. 3º estava
prevista obrigação de o comerciante afixar, de forma clara e ostensiva, a recusa de referido título, sob pena de ter que aceitar o cheque como forma de pagamento, sendo que o art. 5º determinava a afixação da lei em todos os estabelecimentos comerciais sediados no país. Para a FecomercioSP, a única forma de pagamento obrigatória é o dinheiro, nos termos da Constituição Federal. No Brasil, esse meio de troca é o Real e somente ele tem curso forçado. Ademais, somente o dinheiro tem poder liberatório, ou seja, o poder de conceder a quitação de uma dívida, diferente do cheque. Por sua vez, a entidade entende que não há necessidade de se criar mais uma lei para regular este tema, uma vez que o pa-
gamento com cheque está em desuso há muito tempo e, em breve, será uma raridade. O estudo do Banco Central (BC) “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, de 2018, traz a percepção da população e do comércio sobre conservação das cédulas, a forma como armazenam e transportam o dinheiro, meios de pagamento e elementos de segurança das notas. Realizado periodicamente desde 2005, o estudo atualiza as informações da pesquisa de 2013. Atualmente, 19,3% da população guarda moedas por mais de seis meses. Além disso, 56,2% usam o dinheiro guardado no cofrinho para compras e pagamentos. O dinheiro vivo ainda é o meio de pagamento mais utilizado pela população: 96,1% respon-
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mentos aceitam pagamentos no débito e 74,1% no crédito. Apenas 16,3% aceitam cheques. Segundo o comércio, os pagamentos em dinheiro representam 50% do faturamento, contra 55% em 2013. O cartão de débito aumentou de 14% para 20% sua fatia no fluxo de caixa dos estabelecimentos. Já o uso de cheques diminuiu 2 pontos percentuais, passando para apenas 1%. As vendas feitas em cartão de crédito ficaram estáveis no período, com 25%.
Desta forma, a FecomercioSP entende como positivo o veto ao PLC 124/2017, sendo importante sempre lembrar que, de acordo com o art. 170 da CF, cabe ao Estado, que se define como liberal, propiciar o livre mercado e a livre concorrência para tanto, intervindo nele apenas em casos de abuso do poder econômico, ou então para suprir lacunas da própria iniciativa privada, o que não se justifica no presente caso, sendo, portanto, muito adequado o veto do Presidente da República.
Fonte: FecomercioSP – Assessoria Técnica
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deram que, além de outros meios, também fazem pagamentos em espécie. Na questão, os entrevistados podiam marcar mais de uma opção – 51,5% mencionaram cartão de débito e 45,5%, cartão de crédito. Para compras de até dez reais, 87,9% preferem utilizar dinheiro. Esse índice diminui com pagamentos de maior valor. Para desembolsos de mais de R$ 500,00, a maior parte (42,6%) prefere cartão de crédito. No comércio, 75,8% dos estabeleci-
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Agenda do Presidente Pela transparência na gestão do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre divulga os compromissos cumpridos no decorrer de 2018
JANEIRO
MARÇO
REUNIÃO SOBRE SITE DO SINCOPEÇAS – ROBSON E MICHEL 10/01/2018 às 13:00hs na sede do Sincopeças – SP
REUNIÃO DA COORDENADORIA SINDICAL CAPITAL. 01/03/2018 às 16:00hs na Sede da Fecomércio-SP
REUNIÃO DO SENAC – SP 30/01/2018 às 14:30hs na sede da Fecomércio-SP
REUNIÃO DO GRUPO DE COMISSÃO DE SINDICATOS – CINTEC – SP 05/03/2018 às 13:30hs na Sede do CINTEC – SP
REUNIÃO DO CCV – ELEIÇÕES 31/01/2018 às 16:30hs ns Sede da Fecomércio-S
FEVEREIRO ALMOÇO COM OS SRS. ELIAS MOFARREJ E RODRIGO CARNEIRO. 05/02/2018 às 12:00hs na Av. Paulista I – REUNIÃO DE DIRETORIA SINCOPEÇAS – SP 07/02/2018 às 15:00hs na Sede do Sincopeças – SP REUNIÃO NO CINTEC – SP – GRUPO DE COMISSÃO 19/02/2018 às 10:00 na Sede do CINTEC – SP
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REUNIÃO PLENÁRIA FECOMÉRCIO-SP 26/02/2018 às 16:00hs na Sede da Fecomércio-SP. REUNIÃO DO SENAC – SP 27/02/2018 às 14:30hs na Sede da Fecomércio-SP
REUNIÃO COM A PORTO SEGURO PARCERIA COM SINCOPEÇAS – SP 06/03/2018 às 9:00hs na Sede do Sincopeças – SP REUNIÃO PREVIA CCV 12/03/2018 dia todo na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO NO CINTEC – SP 15/03/2018 às 10:00hs na Sede do CINTEC – SP 17 A 31 VIAGEM A ISRAEL
ABRIL REUNIÃO COM A LEME ADVOGADOS REFERENTE A VENDA DO IMÓVEL 03/04/2018 às 9:00hs na Sede do Sincopeças – SP
acontece
REUNIÃO PRÉVIA DO CCV 04/04/2018 às 10:00hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO DO GMA 09/04/2018 às 9:30hs na Sede do Sicap x Andap REUNIÃO DO CINTEC – SP 09/04/2018 às 14:30hs na Sede do Sincopeças – SP LANÇAMENTO DO LIVRO DO SINDIREPA – SP 10/04/2018 às 19:30hs na Sede do FIESP – SP REUNIÃO COM FECOMÉRCIO X IBER REFERENTE AOS FÓRUNS NO INTERIOR 11/04/2018 às 15:00hs na Sede do Sincopeças – SP PARTICIPAÇÃO NO IX – FÓRUM DA IND. AUTOMOBILÍSTICA – AUTOMOTIVEBUSINESS 16/04/2018 das 8:30hs às 18:30hs no Golden Hall do WTC VISITA A EMPRESA ALVAMAR 17/04/2018 periodo da manhã REUNIÃO ORDINÁRIA DE DIRETORIA SINCOPEÇAS – SP 18/04/2018 às 15:00hs na Sede do Sincopeças-SP COQUETEL DE POSSE DAS NOVAS DIRETORIAS SICAP X ANDAP 18/04/2018 às 17:00hs no Espaço VIVA – Alto de Pinheiros REUNIÃO ORDINÁRIA DO CCV 19/04/2018 às 10:00hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO PLENÁRIA FECOMERCIO-SP 23/04/2018 às 16:00hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO DO SENAC – SP 24/04/2018 às 14:30hs na Sede da Fecomércio-SP
REUNIÃO NA AUTOZONE 25/04/2018 ás 10:00hs na Sede da Autozone em Pinheiros - SP REUNIÃO NO GRUPO COMOLATTI COM SR. SÉRGIO COMOLATTI 25/04/2018 às 17:00hs na Sede do Grupo Comolatti
MAIO REUNIÃO DA COORDENADORIA SINDICAL – SÃO PAULO 02/05/2018 às 16:00hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO NO SINCOVAGA – SÃO PAULO 02/05/2018 às 13:30hs na Sede do Sincovaga – SP REUNIÃO CONSELHO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA POLÍTICA – CESP 07/05/2018 dás 9:00 às 12:30hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO COM DIRIGENTES DA AUTO PEÇAS LICO MAIA 07/05/2018 às 13:30hs na Sede do Sincopeças – SP EVENTO MAIORES E MELHORES PREMIO NOVO MEIO 14/05/2018 às 19:30hs no Hilton Hotel REUNIÃO CCV – ORDINÁRIA 22/05/2018 às 10:00hs na sede da Fecomércio-SP REUNIÃO CINTEC – SP 22/05/2018 às 17:00hs na Sede do Sind. dos Comerciários – SP ELEIÇÕES – FECOMÉRCIO-SP 23/05/2018 dás 9:30hs às 16:00hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO PLENÁRIA – FECOMÉRCIO- SP 23/05/2018 às 17:00hs na Sede da Fecomércio-SP
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REUNIÃO DA COORDENADORIA SINDICAL – CAPITAL 03/04/2018 às 16:00hs na Sede da FEcomércio-SP
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JUNHO REUNIÃO DO CONSELHO DE ECONOMIA, SOCIOLOGIA E POLÍTICA – CESP 04/06/2018 dás 9:00hs às 12:30hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO DA COORDENADORIA SINDICAL CAPITAL – FECOMÉRCIO-SP 07/06/2018 às 16:00hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO ORDINÁRIA DO CCV 08/06/2018 às 10:00hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO NÚCLEO DE ESTUDO SOBRE NEGOCIAÇÃO COLETIVA – CCV 08/06/2018 às 14:30hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO PRÉVIA – CCV 11/06/2018 às 10:00hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO COM OS LOJISTAS DE AUTO PECAS – SINCOPEÇAS – SP 11/06/2018 às 10:00hs na Sede do Sincopeças – SP REUNIÃO COM CÉLIO DA CIVIS – COBRANÇAS 12/06/2018 às 9:00hs na Sede do Sincopeças – SP. REUNIÃO COM JULIO DA REED´S – AUTOMEC 2019 12/06/2018 às 11:00hs na Sede do Sincopeças – SP
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REUNIÃO COM JULIO DA FUKIMOTO – PARCERIA 13/06/2018 às 10:30hs na Sede do Sincopeças – SP. REUNIÃO NA FECOMÉRCIO-SP COM SR. ABEM SZAMAM 13/06/2018 às 15:30hs na Sede da Fecomércio- SP
REUNIÃO DA CINTEC – SP 13/06/2018 às 17:00hs na Sede do Sind. dos Comerciários – SP ALMOÇO DEBATE DA LIDE COM EXECUTIVOS 18/06/2018 às 12:00hs no Grand Hotel Hyatt – SP REUNIÃO COM DR. GILSON NAGANO X PARCERIA JURÍDICA 20/06/2018 às 13:30hs na Sede do Sincopeças – SP REUNIÃO COM LOJISTAS: CARLINHOS / ALEXANDRE / MARCO ROSSI EMPRESAS: CARBUWELL / BRASKAPE / CONFIANÇA AUTO PEÇAS 20/06/2018 às 14:30hs na Sede do Sincopeças – SP REUNIÃO CCV – ORDINÁRIA FECOMÉRCIO-SP 21/06/2018 às 10:00hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO NÚCLEO SOBRE NEGOCIAÇÃO COLETIVA – CCV 21/06/2018 às 13:00hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO NO SINCOMERCIARIOS SR. RICARDO PATH 25/06/2018 às 11:00hs na Sede dos Sincomerciarios – SP REUNIÃO PLENÁRIA E ELEIÇÕES FECOMÉRCIO-SP 25/06/2018 às 16:00hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO COM SR. SÉRGIO ALVARENGA – SINDIREPA-SP 26/06/2018 às 9:30hs na Sede do Sincopeças-SP REUNIÃO DO SENAC – CONSELHEIROS NA FECOMÉRCIO-SP 26/06/2018 às 14:30hs na Sede da Fecomércio-SP
acontece
JULHO REUNIÃO SEBRAE X BALCÃO AUTOMOTIVO E SINCOPEÇAS-SP 03/07/2018 às 10:00hs na Sede do Sincopeças – SP REUNIÃO NO SINCOMERCIÁRIOS COM SR. RICARDO PATH 11/07/2018 às 9:00hs na Sede dos Sincomérciarios – SP ALMOÇO COM SRS. RICARDO DA JOSECAR X ANTONIO FIOLA DO SINDIREPA 11/07/ 2018 às 12:00hs ALMOÇO COM SR. MÁRIO DA DEKRA / ABRITEV 18/07/2018 às 12:00hs no Américas Alameda Santos REUNIÃO DO CINTEC – SP 18/07/2018 às 17:00hs na sede dos Sincomerciários – SP REUNIÃO TRISTAR X SÉRGIO ALVARENGA – PARCERIA SINCOPEÇAS – SP. 23/07/2018 às 10:00hs na Sede do Sincopeças – SP FÓRUM IBER X FECOMERCIO E SINCOPEÇAS – SP 24/07/2018 dás 18:00hs às 22:00hs na Sede do Sincopeças – SP REUNIÃO NO SINCOVAGA – SP 31/07/2018 às 10:00hs na Sede do Sincovaga – SP REUNIÃO SESC – SP 31/07/2018 às 15:30hs na Sede da Fecomércio – SP
AGOSTO REUNIÃO SICAP-ANDAP – SEMINÁRIO DA REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA 2018 01/08/2018 às 14:00hs na Sede do Sicap-Andap REUNIÃO CARLA DO MARKETING COM NETO DO SICAP 06/08/2018 às 10:00hs ns Sede do Sincopeças – SP CERIMÔNIA DE ABERTURA DA FENABRAVE 07/08/2018 ÀS 10:30hs no Auditório Renato Ferrari – Hall G. REUNIÃO E ASSEMBLÉIA DIRETORIA SINCOPEÇAS – SP 08/08/2018 às 15:00hs na Sede do Sincopeças – SP REUNIÃO NO SESC – RIO DE JANEIRO - RJ 17/08/2018 às 15:30hs na Sede CNC Rio de Janeiro – RJ ENCONTRO CCV – ÁGUAS DE SÃO PEDRO – SP 18 e 19 hotel Águas de São Pedro – SP REUNIÃO COM O GRUPO MCKINSEY SR. BERNARDO 20/08/2018 às 10:00hs na Sede do Sincopeças – SP ALMOÇO NO GRUPO COMOLATTI 20/08/2018 às 12:00hs no Terraço Itália REUNIÃO DO CONSELHO ECONOMIA E SOCIOLOGIA E POLÍTICA 21/08/2018 às 14:30hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO PLENÁRIA NA FECOMÉRCIO-SP 27/08/2018 às 14:30hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO DO SESC – SP 28/08/2018 às 14:30hs na Sede da FEcomércio-SP
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REUNIÃO COM PAGUE-VELOZ X PARCERIA 28/06/2018 às 9:00hs na Sede do Sincopeças – SP
acontece
REUNIÃO NO SINDILOJAS – SP 29/08/2018 às 14:00hs ns Sede do Sindilojas – SP
SETEMBRO REUNIÃO DE PARCERIA IMPACTA X SINCOPEÇAS-SP 04/09/2018 às 10:00hs na Sede do Sincopeças – SP FEIRA AUTOMECHANIKA – ALEMANHA 09/09 a 16/09/2018 Salão de Eventos em Frankfurt – Alemanha
OUTUBRO
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REUNIÃO COM A RC LEILÕES DE PEÇAS 16/10/2018 às 9:00hs na Sede do Sincopeças – SP REUNIÃO DO CONSELHO ARBITRAL – FECOMÉRCIO – SP 16/10/2018 às 14:30hs na Sede da Fecomercio – SP EVENTO ECOS – CCTS X REFORMA TRABALHISTA 18/10/2018 das 9:00hs às 13:00hs na Sede do Sincopeças – SP REUNIÃO CARLA X JAIME BENATT 22/10/2018 às 10:00hs na Sede do Sincopeças – SP
REUNIÃO NO SINDIPEÇAS-SP COM MCKINSEY – REPOSIÇÃO NO BRASIL 05/10/2018 às 14:00hs na Sede do Sindipeças – SP
REUNIÃO DIRETORIA EXECUTIVA NA FECOMÉRCIO-SP 23/10/2018 às 16:30hs na Sede da Fecomércio-SP.
REUNIÃO COM SR. MÁRCIO COSTA – CONVENÇÃO COLETIVA DO TRABALHO 08/10/2018 às 10:00hs na sede do Sicop
REUNIÃO DO CCV – EM CAMPOS DO JORDÃO – SP 26/10/2018 às 16:00hs no Salão AB do Grande hotel Senac
HOMENAGEM PELOS 100 ANOS DA LAGUNA AUTOPEÇAS 08/10/2018 às 19:00hs no Caruso Lounge
REUNIÃO PLENÁRIA NA FECOMÉRCIO-SP 29/10/2018 às 16:00hs na Sede da Fecomércio-SP
REUNIÃO DE DIRETORIA SINCOPEÇAS – SP 09/10/2018 às 10:00hs na Sede do Sincopeças – SP
REUNIÃO DO SESC – SP 30/10/2018 às 14:30hs na Sede da FEcomércio-SP
SEMINÁRIO DA REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA 2018 09/10/2018 das 13:30hs às 20:00hs na Sede da Fecomércio – SP
INAUGURAÇÃO DA MERCADOCAR EM SANTO ANDRÉ – SP 30/10/2018 às 19:00hs em Santo André – SP
REUNIÃO DO NÚCLEO DE ESTUDO NEGOCIAÇÃO COLETIVA – CCV 10/10/2018 às 14:00hs na Sede da Fecomércio – SP
REUNIÃO NO SINCOMÉRCIO DE GUARULHOS – SP 31/10/2018 às 9:00hs na Sede do Sincomercio de Guarulhos – SP
REUNIÃO COM A AUTOZONE AUTOPEÇAS 15/10/2018 às 10:30hs na Sede do Sincopeças – SP
acontece
REUNIÃO NO SINCOMÉRCIO GUARULHOS – SP 07/11/2018 às 9:00hs na Sede do Sincomércio Guarulhos – SP VISITA AO SALÃO DO AUTOMÓVEL 2018 07/11/2018 às 20:00ha no Salão de Exposição Imigrantes – SP REUNIÃO SESC – RIO 13/11/2018 às 14:00hs na Sede do SESC Rio de Janeiro – RJ REUNIÃO DO CONSELHO ARBITRAL – FECOMÉRCIO-SP 21/11/2018 às 14:30hs na Sede da Fecomércio-SP. REUNIÃO PLENÁRIA NA FERCOMERCIO-SP 26/11/2018 às 15:30hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO DO SESC – SP 27/11/2018 às 14:30hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO DR. PAULO – JURÍDICO. X PARCERIA RECUPERAÇÃO TRIBUTARIA. 28/11/2018 às 10:00hs na Sede do Sincopeças – SP REUNIÃO DO GMA 28/11/2018 às 14:00hs na Sede do SicapxAndap EVENTO 60 ANOS DA SCHAEFFLER 28/11/2018 às 19:00hs no Villagio JK – São Paulo REUNIÃO DO CCV – EM BERTIOGA – SP 30/11/2018 às 16:00hs no SESC de Bertioga – SP
DEZEMBRO REUNIÃO COM OS SINCOMERCIARIOS DE SÃO PAULO – SP 03/12/2018 às 10:00hs na sede do Sincomerciarios-SP COQUETEL DE FINAL DE ANO ANDAPXSICAP 05/12/2018 às 17:00hs no Buffet França – SP REUNIÃO COM DEPTO DE MARKETING DA FECOMÉRCIO-SP 10/12/2018 às 10:00hs na Sede da Fecomércio-SP ALMOÇO NOVO MEIO PREMIO INOVA 11/12/2018 às 1200hs no Hotel Unique – SP REUNIÃO DO SESC – SP 11/12/2018 às 15:00hs na Sede da Fecomércio-SP.
3º FÓRUM A MUDANÇA DO PAPEL DO ESTADO. REPRESENTANDO O SR. ABRAM SZAJMAN 12/12/2018 das 8:00hs às 17:30hs na Sede da Fecomércio-SP REUNIÃO NO SINCOMERCIARIO GUARULHOS – SP 13/12/2018 às 11:00hs na Sede do Sincomerciario de Gruarulhos – SP REUNIÃO NO SINCOMÉRCIARIOS DE SÃO PAULO 14/12/20198 às 9:00hs na Sede do Sincomérciarios-SP REUNIÃO NA FENAZEGUE – SP 18/12/2018 às 14:00hs na Sede da Fenazegue – SP JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO DO CINTEC – SP 20/12/2018 às 20:00 na Churrascaria Rodeio
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NOVEMBRO
eventos
Varejistas elegem as melhores indústrias de autopeças Presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre, participou da entrega do Prêmio Inova
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o último encontro da elite do mercado brasileiro de manutenção de veículos antes de 2019, o setor homenageou as indústrias que receberam as melhores avaliações de 500 varejistas de autopeças do todo o país que participaram da 7ª edição do Prêmio Inova – Indústrias do Novo Varejo, uma realização do jornal Novo Varejo com apoio da Ipsos, uma das maiores empresas de pesquisas do mundo. O evento marcou também a estreia
do Debate Perspectivas Inova em que formadores de opinião traçaram as expectativas para o Brasil no ano que vem – um cenário que deverá ser marcado pela retomada do crescimento econômico e a valorização da ética na política. Com a presença de cerca de 150 líderes e formadores de opinião do mercado de reposição, a cerimônia realizada no Hotel Unique revelou os vencedores do Prêmio Inova e debateu as
perspectivas para 2019. A pesquisa Inova apura anualmente as indústrias de autopeças que mais se destacam nas lojas de componentes automotivos a partir de seu portfólio de produtos e dos serviços que oferecem ao segmento. O estudo realizado a partir de entrevistas com os 500 varejistas de autopeças para veículos leves em todo o Brasil é dividido em duas partes. Na cerimônia de premiação, conduzida pelo jornalista e apre-
eventos
Francisco De La Tôrre, Rodrigo Carneiro e Elias Mufarej Todas as empresas premiadas na avaliação por produtos e também as que tiveram mais de 10% dos votos em mais de um quesito foram classificadas para esta etapa: Axios Monroe, Bosch, Continental Contitech, Fras-le, Hipper Freios, LUK, Magneti Marelli Cofap, Mahle Metal Leve, Nakata, NGK, Sabó, SKF, Tecfil e TRW. Nesta fase, os varejistas foram convidados a avaliar os fabricantes de autopeças em nove atributos relacionados aos serviços prestados por estas empresas ao segmento, bem como avaliar a imagem que elas construíram no mercado: treinamentos, ações promocionais, serviço 0800, material técnico, garantia, menor índice de defeitos, apresentação do produto, rede de distribuidores e a marca mais admirada do mercado.
Dando sequência à cerimônia, os convidados conheceram as três marcas que mais se destacaram em cada um dos quesitos de avaliação do desempenho empresarial, a segunda e terceira colocadas na classificação geral, e a vencedora da pesquisa, a empresa que obteve a melhor média na soma total dos nove atributos pesquisados. A entrega dos troféus relativos aos quesitos que avaliam o desempenho empresarial foi feita pelo coordenador do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva e conselheiro do Sindipeças para o mercado de reposição, Elias Mufarej, e Rodrigo Carneiro. A cerimônia em homenagem aos vencedores do Prêmio Inova 2018 foi encerrada com um almoço e as melhores expectativas para o ano que se inicia.
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sentadora de TV, Celso Zucatelli, foram inicialmente revelados os vencedores dos quesitos que compõem a primeira fase. Nesta etapa, os varejistas elegeram as melhores marcas por segmento de produtos, sendo os vencedores apurados a partir da soma total dos votos recebidos. Os troféus e as placas relativos à fase de produtos foram entregues por Alcides Acerbi Neto, presidente do Sicap – Sindicato do Comércio Atacadista, Importador, Exportador e Distribuidor de Peças, Rolamentos, Acessórios e Componentes para Indústria e para Veículos no Estado de São Paulo, e Francisco De La Tôrre, presidente do Sincopeças de São Paulo – Sindicato do Comercio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo. Na sequência foi realizado debate em que se discutiram as perspectivas para o Brasil e, mais especificamente, o mercado automotivo para 2019. Participaram do encontro o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, o deputado federal eleito em 2018 pelo Partido Novo, Alexis Fonteyne, e o presidente da Andap – Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças, Rodrigo Carneiro. A cerimônia teve sequência com o anúncio das empresas classificadas para a segunda fase do estudo, que avalia o desempenho empresarial das indústrias de autopeças na opinião dos 500 varejistas entrevistados em todo o Brasil.
eventos
PRÊMIO INOVA 2018 PRIMEIRA FASE – PRODUTOS (PERCENTUAL NA SOMA TOTAL DE VOTOS)
AMORTECEDOR COFAP MONROE NAKATA ANEL E PISTÃO MAHLE / METAL LEVE COFAP KS BICO INJETOR MAGNETI MARELLI BOSCH DELPHI
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64,47% 15,57% 14,37%
67,86% 10,98% 2,20%
FILTRO TECFIL FRAM MAHLE METAL LEVE JUNTA E RETENTOR SABÓ TARANTO SPAAL
29,34% 20,96% 16,97%
85,63% 3,39% 2,00%
PASTILHA DE FREIO FRAS-LE COBREQ SYL
34,13% 24,75% 17,37%
BORRACHAS DE SUSPENSÃO 69,26% AXIOS / MONROE SAMPEL 8,38% JAHU 4,99%
PIVÔ E TERMINAL NAKATA TRW VARGA DRIVEWAY
42,71% 26,35% 8,78%
CABO DE IGNIÇÃO NGK BOSCH MAGNETI MARELLI
74,25% 14,17% 3,99%
ROLAMENTO SKF INA FAG
67,07% 11,98% 11,18%
CORREIA CONTITECH DAYCO GATES
50,30% 23,35% 20,96%
SONDA E SENSOR NTK / NGK BOSCH MTE THOMSON
52,50% 12,77% 7,78%
DISCO DE FREIO HIPPER FREIOS FREMAX TRW VARGA
35,33% 26,15% 25,95%
VELA DE IGNIÇÃO NGK BOSCH
85,23% 10,78%
EMBREAGEM LUK SACHS VALEO
74,65% 20,76% 2,79%
44,51% 28,54% 2,00%
eventos
PRÊMIO INOVA 2018 SEGUNDA FASE – DESEMPENHO EMPRESARIAL (NOTAS MÉDIAS)
MATERIAL TÉCNICO NGK SABÓ MAGNETI MARELLI COFAP TREINAMENTOS NGK BOSCH MAGNETI MARELLI COFAP SERVIÇO 0800 NGK LUK NAKATA
8,23 7,59 7,57
AÇÕES PROMOCIONAIS NGK MAGNETI MARELLI COFAP SABÓ
6,41 6,01 5,92
APRESENTAÇÃO DO PRODUTO NGK 9,22 LUK 9,13 MAHLE METAL LEVE 9,06 MAIS ADMIRADA
8,45 8,19 8,15
MENOR ÍNDICE DE DEFEITOS NGK SABÓ MAHLE METAL LEVE GARANTIA NGK SABÓ LUK
6,46 6,28 6,10
9,08 8,95 8,90
NGK LUK SABÓ
9,32 9,04 8,98
CLASSIFICAÇÃO GERAL – DESEMPENHO EMPRESARIAL NGK 8,28 SABÓ 7,96 LUK 7,91
8,21 8,17 8,07
REDE DE DISTRIBUIDORES NGK 8,84 LUK 8,69 SKF 8,66
Fonte: Novo Varejo
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eventos
KS é premiada pelos varejistas
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pós ser eleita a melhor marca em componentes de motor pelos reparadores no prêmio Melhores do Ano do Sindirepa Rio, a KS Kolbenschmidt, marca premium que fornece para as principais montadoras e acaba de completar 50 anos no Brasil, se destaca no Prêmio Inova em mais uma pesquisa importante de mercado, desta vez, realizada com 500 varejistas pelo Instituto Ipsos, da editora Novo Meio. A fabricante está entre as fabricantes preferidas em componentes de motor. Com relacionamento próximo com o varejo, suporte no pós-venda e agilidade no sistema de garantia, a KS fideliza clientes ao longo de meio século de sua trajetória no Brasil. Pertencente ao Grupo Rheinmetall Automotive, com presença global, a marca celebra 50 anos se renovando e se preparando para o futuro, acompanhando as tendências e novas tecnologias voltadas à redução de emissão de poluentes, assim como tem ampliado o seu portfólio no mercado de reposição a fim de oferecer diversidade de produtos para atender a frota circulante de veículos.
Luis Lipay recebendo o prêmio Estrutura da empresa e as marcas Rheinmetall Automotive - área automotiva do Grupo Rheinmetall, que se chamava KSPG Automotive até 2016, que teve alteração no nome em razão do programa estratégico global do grupo para garantir mais integração e identificação das áreas automotiva e defesa. Marcas – Kolbenschmidt (KS): pistões, anéis, camisas, kits, bronzinas, fil-
tros, válvulas e bielas. Pierburg: bombas de óleo e bombas de água para a linha leve e produtos da linha mecatrônica. BF: produtos para motores diesel, como bombas de óleo e bombas de água, virabrequim, eixo de comando, bloco, bielas, camisas de cilindro, volante e resfriador/radiador de óleo. Motorservice: divisão responsável pelo mercado de reposição Localização: planta produtiva e operação comercial no Brasil Nova Odessa - SP
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eventos
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gestão e direito
Novas regras para distratos Confira as novas regras para distratos de venda e compra de unidades autônomas (PL 1220/2015, pendente apenas de sanção presidencial)
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entre as novidades trazidas pelo PL 1220/2015, podemos destacar as principais:
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1. Inclusão do prazo de 180 (cento e oitenta) dias corridos para conclusão da obra, desde que previsto no contrato de forma clara e destacada. O que implicará:
Ultrapassado o prazo de tolerância, o adquirente (que não der causa ao atraso) poderá: (I) rescindir o contrato, com recebimento de 100% dos valores atualizados financeiramente e pagamento da multa contratual em até 60 dias corridos contados da rescisão; • Manutenção do •
contrato, com o pagamento de indenização no valor de 1% (um porcento) do valor efetivamente pago à incorporadora, por mês, pro rata die (após 180 dias) e atualizado pelo índice do contrato; • Direito de arrependimento do consumidor, referente à
gestão e direito
2.1 Imóvel na planta – sem patrimônio de afetação: • o adquirente perderá 100% do valor pago a título de corretagem, pagamento de multa de até 25% dos valores quitados até o momento, sem comprovação de prejuízo por parte da incorporadora; e • Recebimento do saldo – descontada multa – em até 180 dias da rescisão contratual. 2.2 Imóvel na planta – com patrimônio de afetação: • o adquirente perderá 100% do valor pago a título de corretagem, pagamento de multa de até 50% dos valores quitados até o momento, sem
comprovação de prejuízo por parte da incorporadora; e • Recebimento do saldo – descontada multa – em até 30 dias contados da obtenção do Habite-se. 2.3 Imóvel entregue – consumidor deverá ainda pagar: • Impostos e taxas de imóvel; • Taxas condominiais ou similares; • Indenização pelo uso do imóvel - “aluguel”; e • Todos os encargos relativos ao período (água, luz, gás etc.) A redação final ainda permite que os supracitados valores sejam objeto de compensação com a quantia a ser restituída. 2.4 Loteamentos: • Perda de 100% do valor pago a título de corretagem; • Pagamento da cláusula penal e despesas administrativas, limitadas a 10% do valor do contrato, atualizado monetariamente; • Indenização pelo uso do imóvel (período na posse) – até 0,75% do valor atualizado do contrato;
Fonte: RDG Sociedade de Advogados
Pagamento dos consectários referentes às parcelas em atraso; • Pagamento de tributos e encargos do período da posse; e • Recebimento do saldo devido pela incorporadora em até 12 parcelas, observado o prazo de carência. •
3. Outro destaque são as regras para a forma de devolução dos valores pagos: • Caso a incorporadora realize nova venda da unidade antes do prazo, deverá devolver o saldo ao adquirente anterior em até 30 dias; e • O Adquirente ficará dispensado dos encargos financeiros do distrato se apresentar comprador substituto, aprovado pela incorporadora, ocorrendo a sub-rogação nos direitos e obrigações.
Confira a redação final do Projeto de Lei clicando AQUI
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compra firmada no estande da incorporadora/vendedora, condicionado à manifestação por escrito, com aviso de recebimento, no prazo de até sete dias, com a devolução de todos os valores antecipadamente pagos. 2. O PL ainda disciplina as condições para a restituição dos valores pagos pelo adquirente, seja de imóvel na planta, imóvel já entregue ou de loteamento, tais como:
gestão e direito
Erros comuns Os erros mais comuns em planejamentos empresariais, segundo a especialista Rebeca Toyama, e o que os empresários podem fazer de diferente para alcançar melhores resultados em 2019
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nício de ano é uma época marcada por metas e planejamentos, especialmente para quem possui – ou pretende possuir – um negócio próprio no ano que começa. Com as recentes mudanças políticas, os economistas projetam um crescimento de 2% para a economia do Brasil, mantendo uma recuperação lenta em 2019. Desta forma, o empresário precisa estar preparado para esse cenário pouco otimista em seus projetos. Mesmo com muitas dicas e farta bibliografia sobre como administrar empresas de grande ou pequeno porte, com planejamento financeiro, estratégias de marketing, tutoriais na internet, entre outras. É preciso lembrar que, por trás de todo negócio – novo ou antigo – estão pessoas, segundo explica Rebeca Toyama, especialista em desenvolvimento humano. “Então, de nada adianta seguir todos os passos das ‘listas milagrosas’ para criar um bom planejamento empresarial, se não conseguir cumprir o que está descrito. Empresários, líderes e funcionários que ocu-
pam cargos altos precisam ter em mente os próprios limites como pessoa, profissional e empresa. Caso contrário, será tão ineficiente quanto não ter feito qualquer planejamento”, aconselha Rebeca. Outro erro muito comum é esquecer que, não só o líder da empresa é um ser humano, como os outros funcionários também, com virtudes e fraquezas. É preciso fazer as projeções orçamentais, de resultados e vendas com uma margem de erro, bem como é aconselhável criar uma contenção de risco, pois pessoas cometem erros, ficam doentes, têm dias ruins e contratempos. “É costumeiro criar um plano que, se a empresa seguir de acordo, vai atingir o crescimento ou meta esperada. No entanto, na hora de criar um planejamento empresarial, é importante lembrar que ninguém é perfeito, e os processos de qualquer empresa são feitos por pessoas. Nenhuma operação é capaz de atingir uma meta constante e sem
defeitos, e a projeção deve prever essa oscilação”, complementa a especialista. Além disso, para Rebeca, da mesma forma que metas pessoais, empresários precisam ser realistas e assumir responsabilidades, pois “de nada adianta culpar o governo, a crise econômica ou as nuances do mercado pelos seus problemas”. Assim, o empreendedor assume o controle do próprio negócio e, de acordo a especialista, não perde tempo procurando outros a quem culpar. “Não faz parte da nossa cultura, para a grande maioria das pessoas, pensar em um planejamento e se preparar para investimentos, contratações, perda de clientes ou mudança de escritório. A tendência é ir resolvendo conforme as mudanças vão sendo demandadas, sem nenhum tipo de preparo para a empresa. Então, quando surge um problema, o empresário coloca a culpa na economia, no cliente que saiu, em um funcionário etc. ao invés de solucionar a questão e evitar que ela se repita”, finaliza a especialista.
gestão e direito
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Sobre Rebeca Toyama Rebeca Toyama é palestrante e formadora de líderes, coaches e mentores. Fundadora da Academia de Coaching Integrativo, sócia-coordenadora da Academia de Planejamento Financeiro da GFAI, coordenadora do Programa de Mentoring associada a Planejar (Associação Brasileira de Profissionais Financeiros) e fez parte da Comissão de Recursos Humanos do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). Colunista do Programa Desperta na Rádio Transamérica e do blog Positive-se, colaboradora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal) e Instituto Filantropia. Coach com certificação internacional em Positive Psychology Coaching e nacional em Coaching Ontológico e Personal Coaching com o Jogo da Transformação.
gestão e direito
Benefícios corporativos Prática aumenta produtividade da equipe e ainda retém talentos
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m estudo publicado pelo grupo de recrutamento Page Talent indica que jovens nascidos a partir de 1990 são cada vez mais atraídos por empresas que oferecem benefícios corporativos. Já a comunidade de carreiras Love Mondays revela que, quando esses benefícios se aliam à saúde, os colaboradores podem aumentar a produtividade em torno de 40%, além de ser um importante fator para engajar a equipe. No mercado de trabalho brasileiro, é bastante comum encontrar um grande número de funcionários que permanecem por anos em um mesmo emprego, empresas muito bem avaliadas e cobiçadas por profissionais de diferentes atuações ou um empregador ficar de olho em talentos que deseja trazer para seu time. Esse cenário, quase sempre ambicionado pelos empreendedores, pode ser colocado em prática no seu negócio a partir de mudanças internas que só dependem de você. O início de um novo ano é o momento ideal para rever práticas, organizar atividades e inovar a sua empresa, investindo em soluções que propiciem melhores resultados e alto desempenho da equipe. Carolina Dassie, fundadora e CEO da
Hisnëk, primeira startup que oferece benefício nutricional para empresas, elencou cinco razões para você investir em benefícios corporativos. 1. Aumenta a produtividade De acordo com a pesquisa realizada pela Health Enhancement Research Organization, colaboradores que se alimentam de forma saudável e com regularidade podem apresentar um aumento de desempenho em torno de 25% em relação à média. Já quem associa uma boa alimentação à prática frequente de atividades físicas, reduz as faltas no trabalho em 27%. Diante disso, invista em benefícios nutricionais corporativos para incentivar hábitos saudáveis em sua equipe. 2. Gera engajamento Quando os funcionários se sentem bem, felizes e percebem que a empresa proporciona um ambiente agradável e preza por sua saúde e bem-estar, eles se sentem motivados e dispostos a dar seu máximo, e retribuem as facilidades concedidas pela corporação executando o trabalho com maior empenho, dedicação e prazer, tornando as atividades diárias mais leves e compensatórias.
3. Garante fidelidade à empresa Empresas que oferecem benefícios corporativos criam, inevitavelmente, um vínculo com seus funcionários. Quando o colaborador está satisfeito com a empresa, sua visão e valores e ainda é contemplado com inúmeras vantagens trabalhistas no final do mês, ele dificilmente sentirá vontade de procurar outro emprego. Com a prática, você terá um time fiel à empresa. 4. Promove satisfação Cada vez mais os profissionais buscam por empregos em que consigam conciliar, de forma equilibrada, a vida pessoal. Então, ambientes onde normalmente passamos oito horas e que garantem qualidade de vida são extremamente desejáveis pelos funcionários, além de ser o quinto item que mais gera reclamação em empresas que não o oferecem. Atente-se a isso e promova um universo agradável e acolhedor a seus colaboradores. 5. Gera recomendação Quando os funcionários gostam do que fazem e a empresa coopera com o seu
gestão e direito
Carolina Dassie - Fundadora e CEO da Hisnëk (Divulgação | Hisnëk) de fazer parte de um negócio inovador e que se preocupa com time e as corporações só têm a ganhar com a exaltação
de seu nome, pois assim ficarão na mira dos novos talentos e se tornarão as mais cobiçadas do mercado.
Sobre a Hisnëk A Hisnëk é a primeira startup a desenvolver um benefício nutricional com foco em empresas. Fundada em 2014 pela economista Carolina Dassie, oferece uma alternativa de alimentação saudável no mundo corporativo, reunindo produtos nutritivos e de qualidade a preços acessíveis, orientação
nutricional online, com retorno em 48 horas pelo próprio site, e constantes ações de mudanças de mindset nas sedes das corporações. As caixas são enviadas mensalmente aos clientes e contemplam 22 opções de lanches para todos os dias úteis de cada mês, inclusive seleções especiais para crianças ou pessoas com restrições alimentares.
Com o auxílio de especialistas, a Hisnëk faz a curadoria dos produtos, que são livres de gorduras trans ou hidrogenada e de aditivos químicos, e com porcentagem de açúcar, sódio e gordura controlada. A equipe ainda trabalha na rotatividade dos itens que compõem cada box para sempre haver boas novidades no lanche da tarde.
Sobre a CEO Carolina Dassie, 34 anos, é economista com MBA na IE Business School, na Espanha. Por muitos anos, atuou no mercado financeiro, passando pelo Banco Votorantim, Credit Suisse e Bolsa de Valores. O desejo de empreender
permitiu que, em 2014, fosse pioneira em oferecer o serviço de clube de assinaturas de snacks saudáveis, a Hisnëk. Na direção da empresa, Carolina atende cerca de mil clientes pessoa física e, no mundo corporativo, cobre aproximadamente 70 mil vidas.
O projeto da empresa levou cerca de quatro meses para ser desenvolvido e já recebeu duas rodadas de investimentos. O serviço que começou tímido em sua casa, hoje conta com centro de operações, logística afinada e planos de investimento na plataforma tecnológica.
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bem-estar físico e mental, eles não medirão esforços para recomendá-la a quem quer que seja. Eles se sentirão orgulhos
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Após quatro anos, varejo volta a crescer em 2018 Resultado do Índice Cielo do Varejo Ampliado confirma a trajetória de recuperação do varejo no ano; crescimento em dezembro foi de 3,3%
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a trajetória de recuperação do varejo, conforme observamos no decorrer do ano”, destaca Gabriel Mariotto, diretor de Inteligência da Cielo. “Mesmo com eventos que impactaram
o resultado do ano, como a paralisação dos caminhoneiros e a copa do mundo, o varejo acelerou e fechou o ano com o maior crescimento desde 2014”, complementa.
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varejo brasileiro cresceu 2,5% em 2018 em relação a 2017, depois de descontada a inflação, conforme mostra o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) divulgado nesta terça-feira, 15 de janeiro. Essa foi a primeira vez desde 2014 que o índice fechou o ano com resultado positivo. Em termos nominais, que refletem o que o varejista de fato observa na receita das suas vendas, o indicador registrou alta de 5,3% na comparação com o ano anterior, acelerando e apresentando o maior crescimento desde 2015. “O resultado de 2018 ratifica
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de Serviços apresentou crescimento de 0,7% quando descontada a inflação e de 3,3% em termos nominais. O resultado positivo foi puxado pelo setor de Turismo e Transporte, enquanto que o setor de Alimentação em Bares e Restaurantes impactou negativamente o macrossetor
Vale destacar também o comportamento do consumidor brasileiro em 2018, que priorizou as compras nas principais datas comemorativas do ano. “Datas como Dia das Mães, Dia dos Pais, Black Friday e Natal, por exemplo, tiveram crescimento acima do ritmo de seus respectivos meses”, comenta Mariotto.
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SETORES O ano fechou com crescimento em todos os macrossetores do Varejo. O bloco dos setores de Bens não Duráveis foi o que apresentou maior alta, de 4,6% quando descontada a inflação e de 8,1% em termos nominais. O setor de Supermercados e Hipermercados foi o maior destaque do bloco, puxando seu resultado. Por outro lado, o setor de Postos de Gasolina fechou o ano com retração quando descontada a inflação, o que limitou o desempenho
positivo do macrossetor. Em seguida, o grupo de setores de Bens Duráveis e Semiduráveis apresentou crescimento de 1,1% no conceito deflacionado e de 2,7% no conceito nominal. O resultado do macrossetor foi puxado pelo desempenho positivo do setor de Móveis, Eletro e Lojas de Departamento. Entretanto, foi limitado pelo fraco desempenho do setor de Vestuário. Por fim, o bloco de setores
SEGUNDO SEMESTRE DE 2018 O ICVA encerrou o segundo semestre de 2018 com crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado, depois de descontada a inflação. Foi o maior índice alcançado desde o segundo semestre de 2014. Já em termos nominais, o índice mostrou crescimento de 6,7% no mesmo período, acelerando em comparação ao primeiro semestre, em parte influenciado pelo crescimento da inflação DEZEMBRO 2018 Em dezembro passado, as receitas no varejo brasileiro
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portanto, está em linha com a trajetória de aceleração gradual que ocorreu nos últimos 12 meses”, explica Mariotto.
parte, pela realização da Black Friday em novembro, que puxou para cima o resultado daquele mês. O ICVA de dezembro,
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apresentaram crescimento de 3,3% na comparação com o mesmo período de 2017, descontando a inflação que incide sobre os setores do varejo ampliado, conforme mostra o ICVA. Em termos nominais, o indicador registrou alta de 6,9% na comparação com o ano anterior. O mês teve efeitos de calendário com impactos positivos e negativos que praticamente se anularam. Se ajustado a esses efeitos, o índice deflacionado apontaria alta também de 3,3%, desaceleração de 1,3 ponto percentual em relação ao observado no mês de novembro (4,6%). Pelo ICVA nominal, no mesmo conceito, o indicador apresentaria alta de 6,9% na comparação com o mesmo período de 2017, apresentando uma desaceleração de 1,9 ponto percentual em relação a novembro (8,8%). “A desaceleração na passagem mensal pode ser explicada, em
INFLAÇÃO O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado em dezembro pelo IBGE apontou alta de 3,75% no acumulado dos últimos 12 meses, com uma desaceleração em relação ao número registrado em novembro (4,05%). Os grupos de itens de Transportes e Alimentação fora do domicílio contribuíram para a desaceleração do índice. Em 2017, o índice fechou em 2,95%.
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Ponderando o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado em dezembro ficou em 3,5%, tendo uma desaceleração em relação a novembro (3,9%). SETORES Apenas o macrossetor de Bens não Duráveis apresentou aceleração na passagem mensal. Do bloco, destacam-se as acelerações dos setores de Drogarias/Farmácias e Cosméticos. Por outro lado, o setor de Supermercados e Hipermercados desacelerou, limitando o desempenho do macrossetor. Em seguida, o bloco de setores de Bens Duráveis e Semiduráveis apresentou desaceleração, puxada pelo setor de Móveis, Eletro e Lojas de Departamento, que foi destaque de crescimento em novembro devido à Black Friday. Por fim, o bloco de setores com maior desaceleração foi o de Serviços, influenciado principalmente pela desaceleração do setor de Turismo e Transporte, que também teve impacto positivo da Black Friday em novembro.
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REGIÕES Pelo ICVA deflacionado, comparando com o mesmo período do ano anterior, o varejo ampliado na região Sul apresentou alta de 6,6%, seguido pelas regiões Norte e Centro-Oeste, com 6,0% e 5,3% respectivamente. Por fim, temos
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com a sua receita de vendas, com base em um grupo de mais de 20 setores mapeados pela Cielo, de pequenos lojistas a grandes varejistas, responsáveis por 1,4 milhão de pontos de vendas ativos credenciados à companhia. O peso de cada setor dentro do resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês. O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo e tem como proposta oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.
8,0% em ambas. Já as regiões Nordeste e Sudeste apresentaram os menores crescimentos nominais, de 7,4% e 6,3% respectivamente. SOBRE O ICVA O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro de acordo
Fonte: Novo Varejo
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os menores crescimentos nas regiões Nordeste, com alta de 3,6%, e a região Sudeste, com alta de 1,5%. Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – o maior crescimento foi registrado na região Norte, com alta de 8,1%. Em seguida, temos as regiões Sul e Centro-Oeste com crescimentos de
COMO É CALCULADO A Diretoria de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento, como a variação de market share, bem como isolar os efeitos da substituição de cheque e dinheiro no consumo – dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda. Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.
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Espaço para crescer Pesquisa sobre compras pela internet comprova que as empresas têm muito espaço para crescer em 2019 e aposta em formas com maior potencial de compras do que o do e-mail marketing
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e-mail marketing, como estratégia de vendas, apontou baixa perspectiva de crescimento, embora continue em uso constante. Essa foi uma das constatações levantadas por consumidores de todo o Brasil que participaram de uma pesquisa sobre Formas de Comprar, realizada entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro, com o intuito de conhecer os hábitos de compras do brasileiro. A pesquisa foi realizada pelo Digitalks, em parceria com o Opinion Box, e apresentada durante a Conferência Performance, em São Paulo, no dia 27 de novembro. Foram realizadas 2.106 entrevistas e a margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%. Foram testadas 15 formas diferentes de comprar: clicando em anúncios em sites e portais de notícias, em anúncios
do Facebook, em anúncios do Instagram, em popups em sites e portais, em um e-mail marketing, pelas páginas de pessoas ou empresas do Facebook, pelo aplicativo de marcas ou empresas, pelo Facebook Messenger, pelo perfil de pessoas ou empresas no Instagram e no Pinterest, pelo WhatsApp, pelos sites de e-commerce ou das marcas, pelos sites que reúnem vários lojistas, por mensagens privadas (inbox) em redes sociais e seguindo recomendações de sites de avaliação. Foi identificado que, em média, cada pessoa já utilizou 3,5 formas das 15 opções testadas. 79% dos consumidores preferem comprar através de sites de vários lojistas, 59% optam pelos e-commerces das marcas e 47% utilizam os apps. Ou seja, as 3 formas mais experimentadas são consequência
da inexperiência com as demais opções. Vale destacar que o uso de todas as 15 formas foi mantido e aumentado nos últimos 12 meses e que para todas as opções a expectativa também é de continuidade e aumento na utilização. Porém, com diferentes perspectivas. Notou-se, por exemplo, perspectiva baixa de compra através de clique em e-mail marketing, anúncios em sites e portais de notícias e através de perfis no Pinterest. Média perspectiva de compra nos próximos 12 meses foi medida através de páginas no Facebook (pessoas e empresas), Facebook Messenger, popups em sites e portais, anúncios no Facebook e mensagens privadas em redes sociais. Já como perspectiva média alta apareceram os perfis de pessoas e empresas no Instagram, recomendações de si-
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tipo de ação. Por outro lado, 51% aprova receber informações sobre o produto em vários locais (Google, sites etc) quando está em dúvida sobre a compra porque ajuda na tomada de decisão, 26% não se importam com isso e 23% não aprovam essa atitude. “Em um ambiente cada vez mais conectado, as marcas precisam estar atentas às diferentes formas de comprar dos consumidores. Pelos resultados da pesquisa fica nítido que os consumidores ainda não experimentaram diversas formas,
ficando principalmente nas formas mais tradicionais como sites do e-commerce, sites que reúnem diversos lojistas e apps das marcas. Porém há potencial de crescimento para o próximo ano em compras pelo Instagram (pelos perfis e clicando em anúncios), WhatsApp e por recomendações em sites de avaliação. Uma boa estratégia nessas frentes podem ser o diferencial para uma marca crescer mais que as concorrentes em 2019”, declara Felipe Schepers, COO do Opinion Box.
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tes de avaliação, WhatsApp e anúncios no Instagram. Pelo aplicativo de marcas e empresas, sites de e-commerce e sites que reúnem vários lojistas são as formas identificadas com alta perspectiva de compra pelos consumidores. Para as empresas, o principal desafio será acertar o momento de abordar o consumidor. A pesquisa revelou que 61% não gosta quando pesquisa algo e depois começam a aparecer anúncios em sites e nas redes sociais, enquanto 24% são indiferentes e 15% aprovam esse
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Cores populares Axalta lança 66º Relatório Global de Popularidade de Cores Automotivas. Branco é a cor favorita pelo oitavo ano consecutivo
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Axalta, líder global em revestimentos líquidos e em pó, divulga o 66º Relatório Global de Popularidade de Cores Automotivas e mostra que o branco liderou a preferência dos consumidores em 2018, com 38%. Em segundo lugar está a cor
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preta com 18% e, na terceira posição, prata e cinza empatam com 12%. Regionalmente, preto e cinza aumentaram significativamente. Na China, o preto saltou para 5%, Ásia (3%), Coreia do Sul e África (2%). Cinza
vem ganhando território na África (3%) e na Europa (2%). “Nós observamos um aumento em relação às cores mais quentes, junto a combinações de cores com preto para desafiar a posição que o branco ocupa”, disse Nancy
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Outros destaques do relatório: * Globalmente: a preferência pelo preto aumentou, especialmente na China (aumento de 5%). Regionalmente, o branco se destaca na Ásia (48%), África (43%) e América do Sul (42%).
* América do Sul: o branco é favorito, com 42% - maior do que a média global. A predileção pelo vermelho caiu um ponto, ficando em 8%: trata-se da segunda região que mais aprecia a cor, depois da América do Norte (9%). * Ásia: mesmo com uma queda de 1% em relação ao relatório de 2017, amarelo/dourado é mais popular na Índia e na China, que também lidera com o número de veículos brancos – 58%. No Japão, o azul é visto como um tom ecologicamente correto e o favorito para carros esportivos. Mas os tons neutros ainda dominam o mercado ja-
ponês com 74% (35% brancos, 22% pretos, 12% pratas e 5% cinzas). Na Coreia, a preferência pelo preto aumentou em 2%. * Europa: a preferência pelo cinza subiu 2%. E 27% dos carros compactos/esportivos são brancos (25% sólidos e 2% perolados). * América do Norte: marrom/ bege apresentou um crescimento de 2% ano após ano, o maior ganho para qualquer região. Já o branco corresponde a 23% dos veículos esportivos/ compactos. Esse número vai para 33% em SUVs. * Rússia: A região onde marrom/bege é mais popular, com 9%. Na China, corresponde a 7%.
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Lockhart, Gerente Global de Marketing de Cores da Axalta. “Embora os neutros estejam liderando, há uma indicação de que as cores estejam retornando ao cenário automotivo. Azul é a cor mais popular fora dos neutros e corresponde a 7% do mercado. Laranja e bronze também estão ganhando interesse”, finaliza
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* África do Sul: a popularidade do laranja subiu desde 2017, e 3.6% de todos os veículos estão na categoria “Outros”. Publicado desde 1953, o relatório da Axalta é o mais antigo e abrangente da indústria automotiva ao abordar as cores. Ele é compilado e projetado pelos especialistas em cores da Axalta do mundo todo e proporcio-
na à indústria insights sobre a preferência dos consumidores. Para Annie You, Designer de Cores para OEM da Axalta na China, os consumidores da marca valorizam o relatório anual e algumas das tendências que ele revela. “Na China, o branco atingiu o seu ápice em 2017 com 62%”, ela disse. “Em 2018, é de 58%, ainda muito
acima de qualquer região”. Elke Dirks, Designer de Cores para OEM da Axalta na Europa, Oriente Médio e África, destaca a preferência regional pelo cinza. “Pela primeira vez na história de nosso relatório, cinza ocupa a segunda posição na região, tornando-o um grande representante dos espaços neutros”, disse.
Sobre a Axalta Coating Systems Axalta é uma empresa líder global focada exclusivamente em revestimentos e em fornecer soluções inovadoras de pintura, coloridas, belas e sustentáveis aos clientes. Voltados para veículos leves no negó-
cio de OEM, veículos comerciais e aplicações de repintura, motores elétricos, edifícios e tubulações, os nossos revestimentos são projetados para evitar a corrosão, aumentar a produtividade e permitir que os materiais que nós revestimos durem mais tempo. Com mais
de 150 anos de experiência na indústria de revestimentos, os mais de 13 mil colaboradores da Axalta continuam buscando diariamente a melhor maneira de servir nossos mais de 100 mil clientes em 130 países com os melhores revestimentos, sistemas de aplicação e tecnologias.
mercado
Inspeção benéfica Geração de empregos e renovação de frota estão entre os benefícios da inspeção para a economia
aumenta o volume de peças comercializadas e os serviços realizados. Nas oficinas, o aumento pode ser mensurado por ocasião da implantação da inspeção ambiental, extinta pelo então prefeito Fernando Haddad. “Quando veio a inspeção na capital paulista as oficinas tiveram um acréscimo de movimento da ordem de 20%”, diz Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e do Sindirepa Nacional. Outro setor que certamente abriria postos de trabalho com a ITV é representado pelas próprias empresas responsáveis pela realização das vitorias. “Um programa como esse representa mais ou menos 7 mil estações de inspeção no Brasil, com investimento de 1 bilhão de reais”, tra-
duz em números Mario Maurício, presidente da Abritev. E, num segundo momento, na medida em que os carros sem condições fossem retirados de circulação a ITV daria origem a um programa de renovação de frota. “A inspeção é chave para minimizar questões como o impacto social de uma frota que não está devidamente mantida e as questões ambientais. E, inclusive, para darmos um passo subsequente, que é o programa de renovação de frota, que faria sentido após a existência por algum tempo da ITV. Nossa posição é que a inspeção deve ser nacional, abrangendo todo o país, se não ao mesmo tempo, no curto prazo”, diz Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças. Fonte: Novo Varejo
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inguém discute que o principal ganho com a Inspeção Técnica Veicular é a redução do número de acidentes e, em consequência, do número de vítimas fatais ou não. Esse é o argumento primordial para a implantação do programa. Porém, uma série de benefícios para a economia precisa ser considerada. Além dos já descritos – como queda nos gastos com internação e consumo de combustível, entre outros – a geração de empregos é conquista das mais relevantes. E ela se dá em diferentes setores. No que concerne ao mercado de reposição automotiva, o crescimento na demanda por manutenção movimenta todos os elos da cadeia na medida em que
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Perspectivas para as franquias As perspectivas para o mercado de franquias no Brasil são positivas para 2019, mas são necessários cuidados contratuais
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s perspectivas para o mercado de franquias no Brasil são positivas para 2019. O setor cresceu 6,3% no terceiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período do ano passado, com o faturamento passando de R$ 41,850 bilhões para R$ 44,479 bilhões. Nos últimos 12 meses, a elevação foi de 7%, de R$ 159,826 bilhões para R$ 170,988 bilhões. Os dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Os dados revelaram também que a abertura de lojas cresceu 1,4% no período - sendo 3% de abertura e 1,6% de fechamento de unidades. A pesquisa indicou também alta de 6,7% no número de postos de trabalho, o que equivale a mais de 80 mil pessoas contratadas. O número de vagas passou de 1,205 milhão para 1,286 milhão. Na comparação com o segundo trimestre, o crescimento foi de 5%. O segmento com maior crescimento no período foi en-
(Por Daniel Alcântara Nastri Cerveira)
tretenimento e lazer, com alta de 25,2%. Em segundo, aparecem serviços e outros Negócios, com 10,3% de crescimento, impulsionado, principalmente, pelos serviços logísticos. O terceiro melhor colocado foi saúde, beleza e bem-estar, com 9,7%, alavancado pela venda de produtos de higiene e beleza e o desempenho de redes de depilação e demais serviços estéticos. alimentação ficou em 4º lugar (6,7%). Necessário destacar que, por sua própria natureza e de modo geral, o risco empresarial no franchising é reduzido em comparação com os negócios tradicionais, visto que engloba, entre outros fatores, a utilização de um modelo de negócio testado, uma marca consolidada no mercado e a assistência contínua prestada pelo franqueador ao franqueado. Ademais, importante esclarecer que o franqueador não garante o sucesso do fran-
queado, ou seja, caso o negócio não prospere, o detentor da marca não tem responsabilidade direta pelo ocorrido. Sob este ponto de vista, como regra, pode-se afirmar que as condutas caracterizadas como infrações contratuais graves são passíveis de justificar a responsabilização dos franqueadores pelo resultado negativo obtido pelo empresário que investiu na franquia, no sentido de ser necessário a devida comprovação do comportamento culposo ou o abuso de direito. Temos como exemplos práticos destas hipóteses o erro grosseiro na determinação de políticas de preço e falhas reiteradas no abastecimento de produtos. Ainda para aqueles que tem interesse em adquirir uma franquia, cumpre registrar que é essencial que estudem com atenção o negócio como um todo, bem como analisem previamente os documentos
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cumulada ou não com pedido de indenização. Cabe destacar que, como impõe a lei, antes de ser assinado o contrato de franquia - ou o eventual pré-contrato ou do pagamento de qualquer tipo de taxa pelo franqueado - deverá ser entregue a ele a circular de oferta de franquia com antecedência mínima de 10 dias. A circular de oferta de franquia tem como função transmitir todas as informações necessárias ao candidato e assim possibilitar que o negócio seja concretizado com a devida ciência das regras e condições. O artigo 3º, por sua vez, elenca quais informações devem obrigatoriamente constar da circular de oferta de franquia, tais como o histórico da franquia, balanços e demonstrações financeiras da empresa franqueadora dos últimos dois anos exercícios, perfil do franqueado ideal, total estimado do investimento inicial, a remuneração periódica pelo uso do sistema (royalties), taxa de publicidade, supervisão da rede, entre outros, além de ser necessário a inclusão na circular dos modelos do contrato-padrão e do pré-contrato de franquia, com os respectivos anexo e prazo de validade.
Daniel Alcântara Nastri Por fim, impõe ressaltar que o parágrafo único , do artigo 3, da referida Lei, determina que, em havendo falha na entrega da Circula de Oferta de Franquia, o franqueado “poderá arguir a anulabilidade do contrato e exigir a devolução de todas as quantias que já houver pago ao franqueador ou terceiros por ele indicados, a título de taxa de filiação e ‘royalties’, devidamente corrigidas, pela variação da remuneração básica dos depósitos de poupança mais perdas e danos. Assim, quem pretende investir em franquias deve estar ciente e analisar as questões contratuais para a prosperidade do negócio.
*Daniel Alcântara Nastri Cerveira é advogado, pós-graduado em Direito Econômico pela Fundação Getúlio Vargas – SP, sócio do escritório Cerveira Advogados Associados, professor do curso MBA em Gestão em Franquias e em Varejo da FIA – Fundação de Instituto de Administração – SP; de Pós-Graduação de Especialização em Direito Imobiliário da PUC-RJ; de Pós-Graduação em Direito Empresarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e autor do livro “Shopping Centers - Limites na liberdade de contratar”, São Paulo, 2011, Editora Saraiva.
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e contratos disponibilizados pelo franqueador, com a finalidade de evitar arrependimentos futuros. Vale lembrar que os contratos de franquia têm certas particularidades, tais como, obrigação de não-concorrência e da participação ativa no negócio pelo franqueado, cláusulas de exclusividade e preferências, regras sobre o ponto comercial onde se encontra a unidade, entre outras Além do mais, cabe salientar que, como regra, o contrato de franquia poderá ser rescindido livremente por quaisquer das partes, caso o seu prazo esteja vencido. Caso ainda estiver em vigor o prazo, a rescisão deverá ser motivada ou justificada por previsão contratual e/ou embasada na culpa da parte contrária (em suma, por descumprimento do contrato ou conduta que impossibilite a continuidade do negócio). Da parte do franqueado, normalmente, os contratos estabelecem multa a ser paga na hipótese deste decidir encerrar a operação com a franquia, através da consequente rescisão do pacto. Desta forma, inclusive do lado do franqueador, é preciso ter atenção no que se refere ao valor da multa rescisória a ser delimitada no contrato de franquia e se a mesma poderá ser
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Oportunidades com a sinalização digital Comunicação visual eletrônica aumenta as oportunidades ao reter a atenção dos consumidores, proporcionando mais visibilidade para produtos e serviços
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aposta das empresas em soluções de sinalização digital pode se tornar um diferencial competitivo decisivo para os negócios. Pensando nisso, a Samsung, referência global em tecnologia e inovação, oferece um portfólio completo de monitores profissionais que, além de proporcionar mais visibilidade para os produtos e serviços, reúnem ferramentas que tornam a comunicação muito mais flexível, interativa e customizada. “Hoje, mais do que nunca, a tecnologia deve trabalhar a favor dos negócios. As soluções de Digital Signage da Samsung foram pensadas para auxiliar o mercado corporativo no desafio de conquistar e manter a atenção dos clientes, disponibilizando recursos que agregam valor ao core business da empresa e que facilitam o dia a dia dos administradores de negócios e clientes”, diz André Faria, gerente da divisão de B2B da Samsung Brasil.
Confira a seguir, cinco benefícios ao investir em uma solução profissional da Samsung para o seu negócio: 1- Gerenciamento de conteúdos à distância Um dos exemplos das facilidades que os monitores profissionais Samsung proporcionam aos consumidores e administradores de negócios é a plataforma MagicInfoTM, software inteligente desenvolvido pela marca especialmente para os monitores profissionais. A tecnologia permite que estabelecimentos em todo o País tenham conteúdos gerenciados remotamente e de forma centralizada, por meio de dispositivos móveis como smartphones, notebooks ou tablets. O objetivo é criar, programar ou atualizar as exibições de conteúdos em tempo real, mesmo longe do espaço físico, onde as plataformas de sinalização digital muitas vezes se encontram. A
solução ainda oferece suporte para detecção de erros e soluções de problemas. 2- Flexibilidade Adaptável para diversas necessidades comerciais, as soluções de sinalização digital da Samsung ainda permitem que as empresas possam customizar as plataformas de acordo com as necessidades de cada negócio, priorizando as informações que precisam ser destacadas em cada momento. Também é possível administrar as ofertas e promoções em tempo real. 3- Mais interatividade com os clientes Quando comparadas às mídias tradicionais, a comunicação visual eletrônica reúne ganhos expressivos nos quesitos movimento, animação e atratividade. As pessoas costumam se sentir mais atraídas por essa dinâmica e pela forma com que
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os produtos são apresentados. Ainda, os equipamentos permitem que o seu negócio promova vendas cruzadas e verticalizadas, usando as soluções para exibir promoções de seções ou itens específicos. As experiências de compras mais interativas também podem se tornar uma boa forma de impactar o público jovem, que está cada vez mais ligado às tecnologias e espera por serviços integrados. 4- Aumento da visibilidade do negócio As soluções de Digital Signage ainda aumentam as oportunidades de reter a atenção da audiência. Além de deixar o visual da loja mais atraente, as promoções e mensagens apresentadas em um painel digital permitem a veiculação de mensagens criativas e impactantes, garantindo mais dinamismo do que as mídias convencionais. 5- Redução de custos A flexibilidade e economia com custos de deslocamentos para o gestor do negócio, também são possíveis a partir das atualizações e gerenciamento remoto de conteúdos permitida pelas soluções. Os equipamen-
tos da Samsung para o mercado corporativo ainda permitem a veiculação de anúncios em diversos formatos. Soluções Samsung para o mercado B2B A marca oferece soluções completas com um portfólio de monitores profissionais de alta confiabilidade, versáteis e preparados para operação 24/7. Além disso, os equipamentos se adaptam 100% aos rigores de uso comercial em diferentes segmentos. Entre os modelos estão o monitor UH46F5, especialmente projetado para uso em vídeo walls verticais e horizontais; os monitores DC 43J e 49J, indicados para 16 horas diárias de uso, sete dias por semana. Estes últimos equipamentos também atendem diretamente às especificidades do setor varejista e proporcionam requinte e inovação aos negócios. Já os monitores da linha PMH – PM49H, de 49 polegadas e PM55H, de 55 polegadas – são robustos, contam com design slim e bordas finas. A Samsung Business TV, uma outra solução do portfólio B2B da Samsung, reúne entretenimento e sinalização digital para
os negócios, além de possibilitar a gestão personalizada de conteúdos por meio de aplicativo1. Disponível em 40 e 49 polegadas, a solução foi especialmente pensada para impulsionar a comunicação das micro e pequenas empresas brasileiras. Samsung oferece mais do que produtos para você ir além A Samsung, líder mundial em tecnologia, oferece um portfólio de produtos para as pessoas desafiarem os seus limites e barreiras para alcançarem seus sonhos e objetivos de vida. A empresa tem a inovação em seu DNA e investe constantemente em pesquisa em desenvolvimento para oferecer o que existe de mais avançado em tecnologia para seus usuários. As pessoas são o foco principal da marca e, por este motivo, a Samsung oferece uma série de serviços, benefícios e experiências exclusivas para os clientes por meio dos programas de pós-venda Samsung Care e Samsung Club, e pelo Samsung Social, programa de patrocínio a Institutos e Fundações para um mundo mais inclusivo e sustentável. Nós fazemos o inesperado para que você faça o impossível. #DoWhatYouCan’t.
Sobre a Samsung Electronics Co., Ltd. A Samsung inspira o mundo e cria o futuro com ideias e tecnologias inovadoras. A companhia está redefinindo o
mundo de TVs, smartphones, wearables, tablets, eletrodomésticos, sistemas de conexão e memória, sistema LSI, fundição de semicondutores e soluções LED.
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Queda no faturamento Varejo brasileiro deve deixar de faturar R$ 7,6 bilhões em 2019 devido aos feriados nacionais, estima FecomercioSP. Segundo a Entidade, prejuízo será 32% menor do que 2018
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varejo nacional deve perder R$ 7,6 bilhões em 2019 por conta dos feriados e pontes, segundo estimativa da Federa-
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ção do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Esse montante é 32% menor do que
os R$ 11,2 bilhões estimados em 2018. O prejuízo será reduzido pelo fato de ter mais feriados aos finais de semana e menos pontes de emendas. No ano passado foram 15 dias entre feriados e pontes; em 2019, serão dez dias. O setor de outras atividades é o que deve contabilizar a maior perda, cerca de R$ 3,16 bilhões, queda de 32% em relação a 2018. É importante ressaltar que nesse grupo predomina o comércio de combustíveis, além de joias e relógios, artigos de papelaria, dentre outros. A atividade de supermercados perderá cerca de R$ 1,93 bilhões em 2019 e também deve ter retração de 32% em comparação a 2018. Os demais segmentos que devem deixar
varejo em foco
comercial. Na análise da Entidade, R$ 7,6 bilhões poder parecer que causa um enorme dano ao varejo, contudo, este valor representa 0,4% de tudo que o setor fatura em um ano, ou cerca de um dia e meio de comércio completamente fechado. Além disso, com a economia mostrando sinais de recuperação mais forte, a tendência é de haver um crescimento ainda maior em 2019. Para Federação,
a discussão de perdas por conta dos feriados vai ficando pra trás, a expectativa é de que as famílias terão mais oportunidades de trabalho e ganho de renda, o que proverá grandes benefícios a todos os segmentos. A FecomercioSP ressalta que o estudo não visa analisar a transferência de renda para outros setores, sobretudo, o turismo, que é sabido que é favorecido nestes períodos.
Sobre a FecomercioSP A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega
137 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais
de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista e quase 10% do PIB brasileiro -, gerando em torno de 10 milhões de empregos.
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de faturar com os feriados e pontes são: farmácias e perfumarias (-31%), com perda de faturamento de R$ 1,1 bilhão; seguido de vestuário, tecidos e calçados (-32%), com R$ 801 milhões; e móveis e decoração (-33%), com montante atingido de R$ 620 milhões. A FecomercioSP desconsiderou os feriados estaduais e municipais que também prejudicam, em média, a atividade
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Melhora para 2019 A Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo, multisetorial, tem iniciativas que contribuem com soluções para o ponto de venda. Nesta entrevista, o presidente da Abiesv, Akira Nagata, fala sobre os números que apontam para uma melhora no mercado do varejo em 2019
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omo foi o ano de 2018 para o varejo? E qual a expectativa para 2019 e os próximos anos? Após um ano de acontecimentos que refletiram numa recuperação mais lenta da economia brasileira, como greve dos caminhoneiros, eleições e recuperação do varejo da crise em anos anteriores, podemos, talvez, finalmente, ver o futuro com um pouco mais de otimismo. E isso devido as estimativas de instituições competentes. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a previsão de negócios no setor este ano subirá 4,5% e estima que as vendas no varejo em 2019 cresçam 5,2%. Temos outras fontes que também indicam que a trajetória de crescimento deverá se estender para os próximos anos, em um ritmo mais consolidado, com alguns fatores para impulsionar,
Akira Nagata, presidente da Abiesv
como conjuntura de inflação controlada e mercado de crédito e de trabalho em recuperação. Mesmo este ano, alguns fatores ajudaram nas vendas, como o recebimento do PIS e, apesar e não ter sido um 2018 fácil, agora
com o 13º salário e a estabilidade de preços, esperamos uma recuperação da economia e boas compras para o Natal. O cenário aponta para o fim da recessão e prevê que 2019 será um bom ano para em-
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dicas podem ser úteis. Cada vez mais os clientes buscam empresas com um diferencial tangível, ingredientes exclusivos, produtos únicos, serviços e atendimentos com algo a mais e, claro, as promoções são sempre bem-vindas e despertam o desejo de compra no cliente. Também importante é o propósito, que tem relação com o motivo de a empresa ter sido criada, a real razão da existência de determinada marca. Hoje os consumidores preferem empresas com propósitos claros e objetivos, que vão além de se ganhar dinheiro. A sustentabilidade também está cada vez mais pauta. A atuação dos profissionais de varejo na construção de lojas e modelos de negócios mais sustentáveis tem impactado em resultados positivos nos negócios.
Por fim, vamos prestar atenção na geração “milleniuns’ (de 21 a 34 anos), um público que tem maior potencial de expansão de consumo, com uma fundamental participação na economia do País. No geral, quais as novidades com relação a planos de expansão dos varejistas para 2019? Já temos alguns bons anúncios de expansão, inclusive já iniciado este ano. Uma das maiores redes de pet shop do País, a brasileira Petz, inaugurou (set/2018) uma nova loja na Radial Leste, com investimentos de R$ 7 milhões, e segue com um plano agressivo de expansão. É importante salientar que, mesmo durante a crise, houve a entrada de dinheiro das multinacionais em empresas instaladas no Brasil. Entretanto, economistas dizem que os problemas
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preender. Os números mais favoráveis se refletem em um aumento da confiança do comércio, que passa a investir em sua expansão, modernização e inovação de suas lojas físicas ou virtuais. No entanto, as recomendações para o empresário varejista é ficar atento para as mudanças que vem ocorrendo e estar preparado neste momento de retomada para entrar em 2019 com as contas e a saúde de sua empresa em dia. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é prudente evitar o endividamento e fazer a manutenção de grandes estoques, gerenciando o capital de giro. Outra questão importante é a mudança no hábito do consumidor, por isso algumas
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que divulgam nossas ações e também as de nossos associados. O importante é que essa cadeia sempre evolua e troque informações. Cada vez mais o aparelhamento, o conhecimento, a qualificação dos associados devem ser uma das nossas metas. Somos provedores de soluções em PDV.
Qual o papel da Abiesv neste cenário? A Abiesv existe há 16 anos e com algumas frentes de atuação, cujos principais objetivos são de ampliar a rede de relacionamento de seus associados e provocar a troca permanente de informações e experiências. Para isso, entre as principais ações da Abiesv está a promoção de eventos bimestrais chamados de “Backstage do Varejo”. São encontros intensos realizados em uma manhã e com inscrições gratuitas, com palestras e debates em
torno de um tema da ordem do dia para o varejista. Em 2018, por exemplo, discutimos a economia no varejo, também falamos sobre o mercado de Plus Size, Sustentabilidade, Visual Merchandising, entre outros. Abrimos as portas para que realmente haja um troca de experiências e de informações. Vale a pena todos ficarem atentos aos anúncios dos próximos Bakcstage do Varejo em 2019. Também participamos das mais conceituadas feiras do setor, e sempre convidamos associados para estarem no estande com a Abiesv, o que permite aumentar seus relacionamentos e também aproximar as necessidades dos varejistas às soluções mais avançadas. Este ano estivemos, entre outras, na ABF e na Latam Retail Show, dividindo estande e somamos forças com mais sete associados. Fizemos muitos contatos e fechamos negócios. Outra vertente do nosso trabalho é a comunicação. Temos nossas redes sociais, e estamos com novos Portal e Newsletter,
Sobre a ABIESV A ABIESV é uma Associação Multissetorial, com o objetivo de ser fonte relevante de soluções para o ponto de venda
e contribuir para o reposicionamento estratégico de seus associados, por meio da consolidação de negócios Fundada em 4 de dezembro
de 2002, por um grupo composto pelos principais fornecedores do segmento de Equipamentos e Serviços para o Varejo.
enfrentados pelo País nos últimos anos (instabilidade política e crise econômica, entre outros) tem assustado os investidores americanos. Mas mesmo assim, o Brasil continua representando uma enorme oportunidade para as empresas dos EUA e outras regiões do mundo, que buscam ampliar sua presença internacional. Um exemplo é a americana Popeyes Lousiana Kitchen, que divulgou inaugurar mais 300 lojas até 2020.
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Perfil Akira Nagata, presidente da Abiesv, é formado em administração, pelo Mackenzie, e Designer, pela Anhembi Morumbi. Antes de assumir a presidência da Abiesv (começo de 2017), atuou por 10 anos na diretoria da entidade, como conselheiro, Diretor de Expansão, Diretor de Eventos e, por fim, Vice-Presidente. Entrou para a área de iluminação há 25 anos. Há 22 anos fundou a Omega Light -- empresa com as melhores soluções do mercado de iluminação --, com a ajuda de seu pai, nome Fernando Akira Nagata, guru, que já acumula 50 anos de experiência no ramo.
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Vantagens do Omnichannel Estudos revelam aumento no ticket médio e na rentabilidade de empresas que adotam a estratégia
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para atender o novo consumidor, cada vez mais digital, que busca novas experiências na hora de comprar. A proposta é integrar os canais de atendimento e tornar a comprar mais fácil e agradável para o shopper”, explica. Outro estudo, realizado pela Aberdeen Group, constatou que as empresas que adotaram essa prática tiveram um aumento de 9,5% em receitas anuais, além de 7,5% de redução de custo por contato
do cliente. Já a taxa de retenção foi de 89%, contra 33% de empresas sem Ominichannel desenvolvido. Para os varejistas, Patricia fala sobre a importância de ser criativo e entender o que os consumidores valorizam, seja no meio digital ou na loja física. “As marcas precisam analisar o que funciona para cada modelo de negócio. Utilizar as redes sociais para realizar pedidos e reservas, por exemplo, pode ajudar em diversas categorias”, orienta.
Sobre o IBEVAR O IBEVAR – Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo – é uma instituição sem fins lucrativos, que
se propõe a produzir conteúdo no setor de Varejo & Consumo, promover networking entre executivos que atuam nessa área e gerar negócios entre os
participantes. O IBEVAR conta com o apoio de conteúdo do PROVAR/FIA, que auxiliam na construção de conhecimento dos associados.
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conceito Omnichannel, ou multicanal, é uma tendência no varejo que integra todos os meios de atendimento de uma empresa, o que facilita o acesso do shopper aos produtos e serviços oferecidos. O método possibilita que o cliente compre pela internet e receba em casa ou escolha retirar na loja física, ou até mesmo prove na loja e compre pela internet, entre outras opções. Segundo o relatório IDC Retail Insights, os varejistas que utilizam essa estratégia de marketing notaram um aumento de 15 a 35% no ticket médio das transações, e uma alta de 5 a 10% na rentabilidade dos clientes leais. Para a Patricia Cotti, Diretora Executiva do IBEVAR - Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo,a implementação do Omnichannel já é uma realidade no mercado. “Essa estratégia vem
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Tendências para o ano Cinco tendências tecnológicas para o varejo 2019: Omnichannel, big data, inteligência artificial e experiência de compra são destaques para o setor; entenda como elas podem ser aplicadas para o segmento on e off-line
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que o varejo pode esperar de novo para 2019? Mais tecnologias para trazer experiências de compras cada vez mais personalizadas? Com a evolução das tecnologias nos últimos anos, o varejo é um dos mercados beneficiados e o consumidor pode ser o foco do segmento para 2019, além da integração entre os canais de vendas online e off-line, o big
data e a inteligência artificial. “O consumidor multicanal é crescente e esta será uma grande tendência para o varejo em 2019”, afirma o executive partner da ICX LABS, startup de tecnologia para desenvolvimento de softwares e hardwares inovadores, Fábio Avellar. Em 2018, o e-commerce no Brasil cresceu 12,1% no primei-
ro semestre do ano segundo o 38º relatório Webshoppers, produzido pela Ebit|Nielsen. Muito embora o comércio eletrônico ainda represente uma fatia pequena de volume total de mercado do varejo, é dele que pode vir boa parte das receitas do varejo. “Sem dúvida grande parte do comércio ainda trabalha de forma tradicional, sem uma es-
tratégia de inovação definida. No entanto, informações para mudar este cenário estão cada vez mais acessíveis, a começar pelo próprio mercado, pois uma vez definidas as suas tendências e novidades, é normal que os primeiros varejistas a adotarem tecnologias sejam seguidos”, explica Avellar. Segundo Avellar, o varejo pode esperar de 2019 que a tecnologia aproxime marcas, traga mais eficiência e redução de custos operacionais na gestão dos negócios, aumento de produtividade e mais conversão de vendas – tanto em lojas físicas como no e-commerce. Veja, a seguir, as principais tendências para o varejo em 2019: 1. Omnichannel: Os varejistas podem contar com uma solução para integrar os canais de vendas on-line e a loja física. “Os varejistas que não encontrarem uma maneira de criarem um casamento feliz entre a experiência de compra que se espera em uma loja e a conveniência de fazer compras em casa, serão deixados para trás”, afirma Avellar. Outro exemplo para aplicar esta tecnologia pode ser incorporada no controle logístico através de sistemas RFID. 2. Big Data: O aumento do big data deu aos varejistas mais poder do que nunca para adequar a experiência do cliente eles gostam de ver produtos e
ofertas pessoalmente relevantes para eles e gostam de ter sua experiência de compra acelerada. O varejo pode trabalhar gestão eficiente, ferramentas para controle em sua logística, gestão estratégica utilizando informações de Big Data, engajamento com a equipe e trabalhar a proposição de valor da marca. “São ações que permitem reduzir os custos da operação e, consequentemente, reduzir os preços ao consumidor”, explica Avellar. 3. Inteligência Artificial: A IA desempenhará um papel cada vez maior no mundo do varejo, desde a fabricação e distribuição até a entrega, para melhorar a experiência do usuário na hora da compra na loja física e aumentar a conversão de vendas com diferentes alternativas. 4. Experiência de compra: O varejo que opera com produtos de alto valor agregado, pode buscar diferenciação tornando a jornada de compra uma experiência encantadora ao consumidor. Agregar pontos de acesso a e-commerce em lojas físicas, permitir logística cruzada com retirada de produtos comprados online diretamente nas lojas, utilizar tecnologias com realidade aumentada, fidelização e personalização no atendimento, e etc. Estes são alguns exemplos que possibilitam demonstrar a proposição da marca e aumentar as vendas. 5. Conteúdo de qualidade: Quanto ao conteúdo e formato
aplicado ao consumidor, o que vale para 2019 é que quanto mais dinâmico e formatado ao seu público-alvo, maior será a assertividade do varejista em manter a atenção de seu consumidor. Assim, manter dentro de seu negócio pessoas a processos dedicados a inovação são bons caminhos para aumentar essa esperada eficácia. Dois exemplos que já utilizam estas tendências estão na loja da Hering Experience, em SP, que utiliza o espelho interativo Fitting You*, touch e com tecnologia de IA para oferecer uma experiência de compra diferenciada aos consumidores, e outro é da gráfica FuturaIM, que possui mais de 1,6 mil pontos de retirada de produtos no Brasil, permitindo que o consumidor compre na loja online e retire em locais que mais o favorecer. “Para implementar estratégias tecnológicas, é importante ao varejo trabalhar o conceito de inovação dentro da sua estrutura, de forma que cada processo operacional ou estratégico esteja alinhado aos produtos e serviços oferecidos, ou seja, a cultura da empresa deve considerar a inovação não somente com um produto tecnológico, mas também como melhoria de eficácia nos processos internos”, comenta Avellar.
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*Clique AQUI e assista ao vídeo para saber detalhes de como ele funciona
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Dicas contra os golpes digitais Empresa de TI dá dicas para o internauta ter uma navegação segura e não correr o risco de ter seus dados vazados
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transformação digital proporciona acesso a uma infinidade de informações, dados, diversão e entretenimento. Porém, é necessário ter muito cuidado para não cair em fraudes e ter as informações vazadas por aí. Segundo uma pesquisa da empresa americana de gerenciamento de risco LexisNexis, o Brasil é alvo frequente para golpes digitais e tem maior custo para lidar com fraudes eletrônicas do que outras grandes economias da América Latina. Nesse sentido, Sylvestre Mergulhão, CIO da Impulso, ecossistema de serviços para potencializar time de tecnologia, elenca algumas dicas para as
pessoas navegarem de forma segura na internet. Senhas Os erros mais comuns cometidos pelas pessoas são as senhas fáceis. A utilização de data de aniversário, as mesmas senhas para todas as redes ou até mesmo números seguidos ou nomes não são recomendáveis. Para criar uma senha segura, o ideal é usar a criatividade para gerar dados complexos e difíceis de serem adivinhados por terceiros. Uma dica é fazer uma combinação, utilize frase de um pensador que você goste, use até dois números seguidos e/ou a primeira letra do nome preferido.
Atualização de Software As últimas atualizações disponíveis de um aplicativo são correções de algo que não deu certo anteriormente. É recomendável estar com os aplicativos atualizados, já que as novas versões trazem novas informações e favorecem a segurança de dados do usuário. Se não há essa atualização, o dispositivo fica vulnerável a ataques. Conexão Evite o acesso a redes públicas de Wi Fi. Elas podem ser potencialmente perigosas. Quando estiver em dúvida em relação à segurança da rede, evite entrar em e-mail, redes sociais ou aplicativos de banco quando conectado.
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ado na barra de endereços, o que indica que aquele portal é seguro. Além disso, é sempre importante verificar se o site tem no rodapé o CNPJ e pesquisar se a loja tem endereço físico. Essas são algumas das atitudes que devem ser levadas em consideração na hora da compra online.
Compras pela internet As lojas online confiáveis são aquelas que trazem um cade-
Redes Sociais Muitas pessoas esquecem que ao publicar uma informa-
ção pessoal na internet, ela ficará lá para sempre, mesmo que tenha sido excluída, pois isso não impede que outra pessoa tenha copiado a publicação. O ideal é ter um filtro e não colocar informações inadequadas ou até mesmo limitar o número de pessoas que vejam aquela publicação. Informações como localização e documentos podem ser usados por cibercriminosos em fraudes.
Sobre a Impulso A Impulso é um ecossistema aberto de tecnologia para favorecer o desenvolvimento tecnológico, oferecendo soluções que beneficiam tanto empresas de todos os segmentos, quanto profissionais de tecnologia. A empresa está organizada em nove unidades de negócios (Team, Network, Agile, Remote, Research, Academy, Mentoring, Meetups e Shop), que atuam de forma independente, porém complementar. Suas soluções proporcionam a capacitação de profissionais, aprimoramento de soft e hard skills ligadas ao Futuro do Trabalho e ao desenvolvimento de software, re-
lacionamento e conexão entre diferentes pessoas, habilidades e soluções. Com o propósito de acelerar a revolução tecnológica nas organizações, além de profissionais para compor times de tecnologia, a Impulso oferece consultoria em gestão e governança, treinamento ágil e implementação do trabalho remotopara potencializar os mais diversos níveis de gestão de uma empresa. Além disso, a Impulso possui um serviço de coleta, análise, enriquecimento e consolidação de dados para avaliar habilidades de profissionais e times de TI da sua rede dando apoio à tomada de decisão para empre-
sas de todo segmento. Graças a esse modelo de negócios único, a empresa já entregou mais de 700 projetos com sistemas em diferentes stacks tecnológicos e nos mais diversos níveis de complexidade, e conta com uma comunidade com mais de 4 mil profissionais de tecnologia, que buscam conhecimento, desenvolvimento de suas carreiras, autonomia e conexão de propósitos pessoais e profissionais. Fundada em novembro de 2017, possui clientes como Sony Music, Veloe/Alelo, ESPN, Bio Ritmo, Somos Educação, Citrix, Lojas Americanas, M4U/ Cielo, Creditas e Descomplica.
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Antivírus Ter um antivírus e mantê-lo atualizado é fundamental, principalmente para quem utiliza o sistema operacional Windows. O sistema é o mais utilizado no mundo e os hackers focam nele, pois a chance de ter uma pessoa que caia em algum golpe é grande.
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Contra fraudadores internacionais Com o aumento dos interessados pela facilidade e comodidade na hora das compras, lojistas precisam estar alertas à segurança nas vendas on-line para outros países
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s e-commerces que oferecem entregas para destinos internacionais vêm crescendo de maneira significativa em todo o mundo. Diferente do que muitos pensam, ao mesmo tempo em que os brasileiros compram de sites americanos, chineses ou europeus em busca de preços acessíveis, mesmo com a conversão da moeda e taxas de entrega, muitos comércios eletrônicos nacionais também exportam para outros países. Porém, esse movimento de mercado aumenta a preocupação para possíveis fraudes. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), aproximadamente 21,5% das lojas virtuais no País enviaram produtos para o exterior, em 2017. Esse modelo de negócio traz uma nova perspectiva para as empresas e demanda a implantação de novos processos e uma rotina de verificação de dados dos clientes, além de maior atenção e investimento em soluções de segurança.
Para Claudio Pasqualin, Diretor do ISG - Grupo de Soluções Inovadoras - da TransUnion Brasil, estar preparado contra fraude tem que gerar uma melhor experiência de compra, além de tornar a rotina de gestão do e-commerce mais eficiente. “Preservar a segurança dos dados é essencial em um negócio que se estabelece na internet. Para que o lojista se proteja de prejuízos por conta de fraudes, ou mesmo para oferecer uma excelente jornada de compra aos bons consumidores, é necessária atenção redobrada aos detalhes de comportamento do usuário e usar a tecnologia a seu favor”. Mesmo que algumas plataformas ofereçam medidas de segurança, a TransUnion, companhia global de soluções de informação, separou nove dicas para que lojistas que fazem vendas internacionais, ou que têm a intenção de expandir seus negócios, possam se proteger ainda mais contra fraudes. Confira:
1. Atenção aos países de risco Alguns países possuem altas taxas de incidência em fraudes on-line, ponto que deve ser analisado antes de concluir o pedido do cliente. Um relatório divulgado pela revista Internet Retailer aponta que na Indonésia, por exemplo, 35% das movimentações on-line são procedimentos falsos. O ranking segue com a Venezuela apresentando índice de 33%, África do Sul com 25%, Brasil com 11% e Romênia com 10%. Vale prestar atenção não só no IP do comprador, mas também na região em que ele está registrado. “Analisar compras uma a uma pode tomar muito tempo das operações de um e-commerce, ou mesmo provocar a ruptura nas vendas, caso o fornecedor demore muito para confirmar a compra. O ideal é que haja um sistema que analisa, de maneira automática, o comportamento do consumi-
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2. Suspeite de endereços de IP Ainda falando em IPs, alguns compradores podem tentar esconder o país de origem usando um endereço de entrega alternativo. Nesses casos, vale conferir se a localização do IP condiz com o destino do produto, por meio de sistemas de análise e geolocalização, assegurando assim uma proteção a mais contra uma possível fraude. 3. Encomendas em série de um país desconhecido Desconfie se receber, do dia para a noite, uma encomenda grande de um país que nunca comprou na sua loja. Consulte seus índices de compras nos arquivos e estude o mercado em que você e seu negócio estão inseridos. Ter um controle de atuação previne contra fraudes a partir da avaliação de possíveis situações suspeitas. 4. Pedidos especiais Caso seu produto possa ser personalizado, reduza a quantidade de pedido por cliente. Esse tipo de mercadoria é mais suscetível à fraude, uma vez que é fácil detectar defeito e pedir reembolso, causan-
do prejuízo para os comércios eletrônicos. 5. Compras em horários incomuns O modelo de comércio 24/7 é um privilégio do mundo digital. O consumidor tem disponíveis os serviços a um clique, em qualquer horário e local. Porém, compras em horários diferenciados, como no período da madrugada, podem ser um indicativo de fraude. “Os cibercriminosos possuem comportamentos muito específicos e buscam falhas na segurança dos sites. Por isso, verifique os horários usuais em que seus produtos são adquiridos, independentemente do fuso horário do país de origem do cliente”, afirma o executivo. 6. Compras incomuns em larga escala Receber um pedido grande e com características não usuais, de países muito específicos ou regiões geográficas similares, pode ser uma bandeira vermelha. Se o cliente excedeu a média de preço das suas vendas tradicionais em uma única compra, ou solicitou diversos pedidos em um curto período de tempo, com entregas para diferentes endereços, desconfie, pode ser fraude.
7. Informações de contato suspeitas Se for informado um e-mail ou número de telefone que parecem falsos, verifique a validade dos mesmos. Letras embaralhadas ou sem sentido formando um endereço, apontam que este, muito provavelmente, foi criado para descarte. Muitos cibercriminosos costumam mandar entregas para despachantes, transportadoras, caixas postais ou até mesmo terrenos baldios para ajudar a ocultar suas identidades e localizações. Por outro lado, também vale o cuidado para não invalidar a compra de um bom consumidor. “Os incidentes de segurança, se bem administrados, podem melhorar a percepção do cliente sobre determinada empresa. Da mesma forma que o cenário contrário pode ser devastador. Se os clientes perdem a confiança em uma empresa por conta da sua forma de lidar com os dados pessoais e privacidade, é bem provável que haja prejuízo em seus negócios. Por isso, é importante contar com soluções de prevenção à fraude”. 8. Informações inconsistentes Um outro modo de identificar dados fraudulentos é perceber que um mesmo e-mail está sendo usado para nomes de usuários ou números de telefo-
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dor em questão, permitindo aprovação quando não há sinais de fraude ou sinalização para operações de risco”, comenta Pasqualin.
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nes diferentes. Isso determina inconsistência nos registros do comprador e pode ser considerado uma bandeira vermelha. É praticamente impossível impedir a entrada de um intruso na sua rede em todos os momentos. Mas é totalmente factível identificar esse usuário por meio do seu comportamento e impedi-lo de comprometer os dados sigilosos antes que seja tarde demais.
9. Mobile e-commerce Aplicativos instalados em celulares podem ser uma porta de entrada para cibercriminosos acessarem dados sem permissão. Serviços de geolocalização permitem que revendedores possam verificar se a informação de um cliente coincide ao endereço de IP do dispositivo utilizado para realizar a compra, por exemplo, ajudando na verificação da transação.
“O mercado disponibiliza não apenas dicas e medidas protetivas, mas também soluções tecnológicas e de informação para analisar o comportamento dos consumidores e identificar possíveis fraudes. É importante que o lojista entenda que a fraude existe e, como a sociedade está cada dia mais inserida na internet, novas possibilidades de verificação também surgem no mercado, aumentando a segurança nas operações”, completa o executivo.
Sobre a TransUnion A informação é poderosa. E a TransUnion reconhece sua importância, desenvolvendo e oferecendo ao mercado soluções de informação de maneira inovadora. Por trás de cada dado, consegue encontrar histórias únicas, além de tendências e ideias exclusivas. A TransUnion impacta o desenvolvimento de economias e ajuda a melhorar a qualidade de vida das
pessoas, viabilizando o acesso a bens e serviços, por meio de soluções para a tomada de decisão no relacionamento das organizações com seus clientes e parceiros. A empresa possui um portfólio de soluções sólido. Fundada em 1968, opera internacionalmente há mais de 30 anos, chegando ao Brasil em 2011. Suas ofertas auxiliam na prospecção de novos clientes, tomada de decisão no proces-
so de concessão de crédito, risco, cobrança, cross selling e prevenção à fraude, atendendo centenas de clientes nos segmentos de serviços financeiros, seguros, telecomunicações, varejo e cobrança. Presente em mais de 30 países, a TransUnion estimula a inovação e apoia comunidades com base em informações e dados alternativos. Nós chamamos isso de Informações para o Bem.
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As datas do e-commerce Calendário traz dicas para as datas mais relevantes do e-commerce para 2019
ternacionais sobre vendas em e-commerce, além de dicas para vender em datas relevantes de diversos segmentos do e-commerce. Desde feriados tradicionais e gigantes para o comércio, como o Dia das Mães e o Natal, até datas promocionais nichadas como Dia do Esportista e Dia Nacional do Rock, além da agenda interativa com todas as dicas cadastradas”, comenta Ana Maria C. Garcia, Coordenadora de Marketing do ANYMARKET. “Acreditamos que planejamento é fundamental para idealizar as vendas e promoções e, nesse contexto, um calendário completo das oportunidades para o próximo ano, garante o sucesso nas vendas”, acrescenta Ana Maria. Para complementar as estratégias para as datas especiais para o comércio, ANYMARKET e ClearSale também apresentam no e-book dicas exclusivas sobre proteção contra fraudes no varejo online. De acordo com Omar Jarou-
che, gerente de Inteligência Estatística da ClearSale, “a grande concorrência faz com que o mercado de e-commerce pareça hostil para alguns varejistas, principalmente para pequenos e médios do setor. Ter um material completo, como este calendário elaborado com o ANYMARKET, faz com que o varejista possa planejar o ano de 2019 de uma forma que torne a competição com os gigantes mais igual. Além disso, a forma latente como a proteção de dados estará em discussão no cenário nacional no próximo ano faz com que seja praticamente obrigatório não apenas ter algum conhecimento sobre o assunto, mas também será preciso saber como deixar claro ao cliente o quão confiável e segura é sua loja virtual. O compromisso da ClearSale é proteger bons clientes e gerar confiança na relação entre clientes e varejistas, e para começar a fazer isso em mais um ano, nada melhor do que auxiliar na preparação para 2019”, explica. Fonte: Redação E-Commerce News
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em só das datas mais conhecidas do mercado vive o e-commerce brasileiro. Se antecipando para promover o planejamento adequado para diversas outras oportunidades de vendas, o ANYMARKET, um hub para integração com marketplaces, criado e desenvolvido pela DB1 Global Software para atender ao universo e-commerce, e a ClearSale, autoridade em prevenção de fraudes, anunciam o Calendário E-commerce 2019, além de dicas exclusivas sobre proteção contra fraudes no varejo online. Em 2019, a palavra da vez será proteção, graças à legislação de Proteção de Dados Pessoais do Brasil que traz desafios tanto para clientes, quanto para os sellers, que precisam se preparar para o risco de fraudes em cada venda. Já é o terceiro ano que o ANYMARKET desenvolve o Calendário focado para o mercado de e-commerce. “Neste ano, listamos as principais datas de eventos nacionais e in-
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A transformação do mundo Relatório Ford de Tendências 2019 mostra como a tecnologia está transformando o mundo
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Ford divulgou hoje o seu Relatório de Tendências de 2019, que revela como o avanço da tecnologia está influenciando a mudança de comportamento das pessoas em áreas-chaves da vida e como isso afeta o relacionamento entre as empresas e os consumidores. A pesquisa global realizada em
14 países – incluindo o Brasil – aponta os sete principais pontos dessa transformação. “Essas mudanças podem nos levar do sentimento de desamparo à sensação de poder, esperança e progresso”, diz Sheryl Connelly, gerente de Tendências Globais de Consumo e Futuro da Ford. “Na Ford, estamos
focados no design centrado no ser humano e comprometidos em encontrar soluções de mobilidade que melhorem a vida dos consumidores e da comunidade. Nesse contexto de mudança, temos de preservar o que consideramos mais valioso – a relação de confiança com os nossos consumidores.”
tecnologia
Futuro O relatório da Ford ajuda a entender como os padrões de comportamento devem influenciar os consumidores e as empresas em todo mundo nos próximos anos. Veja sete tendências: 1. A divisão da tecnologia: Mais do que nunca, a tecnologia tem um profundo impacto em como nos conectamos e vemos o mundo. Mas existe uma divisão entre as pessoas que têm acesso à tecnologia e acreditam que ela é uma força do bem e as que não têm acesso. Na Ford, a tecnologia é usada para tornar a mobilidade mais inteligente, segura e conveniente para as pessoas em todo o mundo. 2. Desintoxicação digital: embora não abram mão de seus aparelhos digitais, cada vez mais pessoas estão conscientes e alarmadas com a dependência desses aparelhos e buscam meios de controlar o
tempo que gastam on-line. A Ford descobriu que momentos de empolgação – como dirigir um carro de corrida – geram efeitos no cérebro que contribuem para o bem-estar geral e está usando isso para aprimorar a experiência de direção. 3. Recuperando o controle: Em um mundo que, para muitos, parece estar fora de controle, os consumidores estão buscando maneiras de recuperar o poder sobre suas vidas. Como parte do seu processo de design centrado no ser humano, a Ford usa as pesquisas para entender melhor as necessidades e os hábitos das pessoas e desenvolve tecnologias como o Ford Co-Piloto 360, que assume tarefas estressantes para o motorista e torna a direção mais confiante. 4. As muitas faces do eu: as mídias sociais desempenham um papel importante na vida dos consumidores e muitos assumem várias personas – desde quem são na vida real a como se retratam on-line – o que acaba impactando no que compram, usam e dirigem, bem como suas escolhas de tecnologia. A Ford entende que o carro é um reflexo da identidade do motorista, por isso trabalha para desenvolver modelos que ajudem a projetar quem eles realmente são. 5. O trabalho da vida: o modo como encaramos o trabalho mudou e muitas pesso-
as no mundo agora trabalham para viver, em vez de viver para trabalhar. Por isso, muitas empresas estão inovando na oferta de benefícios, como licenças e oportunidades de enriquecimento intelectual. A Ford acredita que o talento é fortalecido quando as pessoas são encorajadas a experimentar o mundo e a dar uma retribuição para a comunidade. 6. Eco-momentum: mudar hábitos arraigados é difícil, mas a maioria dos consumidores concorda que o progresso ambiental depende de mudanças no comportamento humano. A sustentabilidade é essencial para a saúde do meio ambiente e para os negócios da Ford. A empresa também busca a redução de emissões de CO2, consistente com o Acordo de Paris – investindo para lançar 40 veículos elétricos e híbridos até 2022. 7. Caminho fácil: mobilidade, hoje, não é simplesmente ir do ponto A ao B, mas o que fazemos com o nosso tempo no meio do caminho. Os americanos gastam mais tempo dentro do carro do que em férias, por isso a capacidade de realizar tarefas durante o caminho pode mudar a experiência de viagem. A Ford acredita que os carros autônomos vão facilitar e ampliar o acesso ao transporte de pessoas e mercadorias. E está trabalhando em programas piloto de testes com empresas como Walmart e Postmates.
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Entre outros pontos interessantes, relatório da Ford mostra que para 89% dos brasileiros é possível treinar o cérebro para pensar diferente. Com relação ao progresso ambiental, 53% dos brasileiros acreditam que ele vai depender da tecnologia, enquanto 91% apontam a mudança no comportamento humano como o caminho. Quanto aos carros autônomos, 55% dos brasileiros apostam que eles serão mais seguros que os motoristas humanos.
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Gigantes unidas Volkswagen AG e Ford Motor Company iniciam aliança global para aproveitar as vantagens competitivas das duas montadoras e melhor competir, inovar e servir aos consumidores
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Volkswagen AG e a Ford Motor Company anunciaram hoje o primeiro acordo formal de uma ampla aliança que permitirá às empresas aumentar sua competitividade e atender melhor os consumidores em uma era de rápidas mudanças na indústria. O CEO da Volkswagen, Dr. Herbert Diess, e o CEO da Ford, Jim Hackett, confirmaram que as empresas pretendem desenvolver vans comerciais e picapes médias para os mercados globais já a partir de 2022. A aliança vai gerar ganhos significativos de escala e eficiência e permitirá a ambas as empresas compartilhar investimentos em arquiteturas de veículos que abrangem diferentes capacidades e tecnologias. As empresas estimam que a cooperação em vans comerciais e picapes renderá um melhor resultado operacional anual antes dos impostos a partir de 2023.
Jim Hackett, CEO da Ford, e Dr. Herbert Diess, CEO da Volkswagen, no Salão de Detroit: anúncio conjunto do primeiro acordo formal da parceria Além disso, a Volkswagen e a Ford assinaram um memorando de intenções para estudar a colaboração em veículos autônomos, serviços de mobilidade e veículos elétricos e iniciaram o aproveitamento de oportunidades. Ambas as empresas também afirmaram estar abertas a considerar outros programas conjuntos de veículos no futuro. Os seus times continuarão a trabalhar nos detalhes da parceria nos próximos meses.
“Ao longo do tempo, essa aliança vai ajudar ambas as empresas a criar valor e atender as necessidades de nossos clientes e da sociedade”, disse Hackett. “Ela vai não só trazer eficiências importantes e ajudar ambas as empresas a melhorar seu desempenho, mas também nos dará a oportunidade de ajudar a formar a próxima era da mobilidade.” Diess acrescentou: “A Volkswagen e a Ford vão combinar
giro sas, que devem chegar ao mercado já em 2022. Para ambas as marcas, a Ford pretende projetar e construir vans comerciais maiores para os consumidores europeus, enquanto a Volkswagen vai desenvolver e construir uma van urbana.
Colaboração em vans comerciais e picapes Tanto a Ford como a Volkswagen possuem negócios robustos em vans comerciais e picapes ao redor do mundo, com linhas populares como a família Ford Transit e a Ranger, assim como as linhas
Transporter, Caddy e Amarok da Volkswagen. O volume total de veículos comerciais leves das empresas em 2018 somou cerca de 1,2 milhão de unidades globalmente, que poderia representar o maior volume combinado da indústria com o ganho de escala de produção. A demanda tanto de picapes médias como de vans comerciais tem projeção de crescimento global nos próximos cinco anos. A aliança permitirá às empresas compartilhar custos de desenvolvimento, aproveitar as respectivas capacidades de manufatura, aumentar a capacidade e a competitividade dos seus veículos e ter custos eficientes, mantendo as características distintas de cada marca. Por meio da aliança, a Ford vai projetar e construir picapes médias para ambas as empre-
Sobre o Grupo Volkswagen O Grupo Volkswagen, com sede em Wolfsburg, é um dos principais fabricantes de automóveis do mundo e a maior montadora da Europa. A gama de produtos vai de motocicletas a carros pe-
quenos e veículos de luxo. No setor de veículos comerciais, os produtos incluem desde picapes e ônibus a caminhões pesados. O Grupo opera com 120 unidades de produção em 20 países europeus e mais 11 países nas Amé-
ricas, Ásia e África. Todos os dias da semana, cerca de 642.292 funcionários em todo o mundo produzem cerca de 44.170 veículos e trabalham em serviços relacionados a veículos ou outros campos de negócios.
Sobre a Ford Motor Company A Ford Motor Company é uma empresa global com sede em Dearborn, Michigan. A empresa projeta, fabrica, comercializa e fornece serviços a uma linha completa de carros, picapes,
SUVs, veículos elétricos e veículos de luxo Lincoln, fornece serviços financeiros através da Ford Motor Credit Company e está buscando posições de liderança em eletrificação, veículos autônomos e soluções
de mobilidade. A Ford emprega aproximadamente 200.000 pessoas em todo o mundo. Para mais informações sobre a Ford, seus produtos e a Ford Motor Credit Company, visite www.corporate.ford.com.
Declarações Prospectivas As declarações incluídas neste documento podem constituir “declarações prospectivas”, conforme a lei Private Securities Litigation Reform Act, de 1995. Declarações prospectivas baseiam-se em expectativas, previsões e premissas e envolvem vários riscos, incertezas e outros fatores que podem gerar resultados reais materialmente diferentes dos apresentados. As declarações prospectivas são consideradas somente a partir da data de sua emissão inicial.
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seus recursos, capacidade de inovação e posições de mercado complementares para melhor atender milhões de consumidores ao redor do mundo. Ao mesmo tempo, a aliança servirá como pilar para a nossa meta de aumento da competitividade.” A aliança, que não envolve a troca de ações entre as duas empresas, será dirigida por um comitê conjunto. Esse comitê será liderado por Hackett e Diess e incluirá executivos senior de ambas as empresas.
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O nascimento de
um ícone
Primeiro Volkswagen Fusca fabricado no Brasil completa 60 anos de muitas histórias
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dia era 3 de janeiro de 1959. O primeiro Volkswagen Sedan deixava a linha de produção da Anchieta para conquistar o Brasil. Naquele dia, o Fusca – nome que o modelo adotaria oficialmente anos depois – inaugurava uma nova era da produção em massa na indústria automotiva brasileira – e um legado de histórias incríveis no País. Os primeiros Volkswagen Sedan, fabricados na Alemanha, chegaram ao Brasil em 1950. Pequeno, com motor traseiro refrigerado a ar e um design totalmente diferente do tradicional à época, quando as ruas
eram dominadas por grandes sedãs, o carro chamava a atenção por onde passava. Sua capacidade de transportar até cinco pessoas, baixo consumo de combustível e resistência mecânica logo começaram a conquistar consumidores. O modelo da Volkswagen começou a ser montado no país, com componentes importados, já em 1953, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Mas somente após o início de produção na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, em 1959, o Fusca realmente ganharia escala para dominar o mercado nas décadas seguintes.
O primeiro Fusca fabricado no Brasil foi da família Matarazzo O dia 3 de janeiro de 1959 foi a data de produção do primeiro Fusca fabricado na Anchieta. Mas o modelo só foi vendido efetivamente quatro dias depois, no dia 7 de janeiro. O comprador? O empresário paulistano Eduardo Andrea Matarazzo, filho do conde Francisco Matarazzo Júnior – e um grande admirador de automóveis e aviões. Na época, o Fusca foi vendido por Cr$ 471.200 em uma concessionária na avenida Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. O modelo tinha motor
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traseiro boxer (cilindros contrapostos) de 1.192 cm3, potência de 36 cv, câmbio de quatro marchas e velocidade máxima de 110 km/h. O aumento no volume de produção em 1959 manteve o preço do Fusca em Cr$ 496.000 durante quase todo aquele ano. Para a época, era um valor bastante competitivo, especialmente em relação aos grandes sedãs importados da concorrência.
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Barra estabilizadora? Para-sol com espuma? Descanso para os pés? Quando chegou o primeiro Fusca produzido na fábrica Anchieta, a propaganda impressa despertava a curiosidade: “O novo Volkswagen é diferente? A resposta é sim”. E vários desenhos explicavam as novidades do Fusca produzido em São Bernardo do Campo, em comparação com o montado no bairro do Ipiranga até então. O Fusca 1959 trouxe seis principais aperfeiçoamentos: 1) Barra estabilizadora no eixo dianteiro, para maior segurança e estabilidade. 2) Cubo do volante abaixado, para aumentar o conforto e a segurança. 3) Trincos nas portas acionados por botões de pressão. 4) Barra de torção traseira mais elástica e eficiente. 5) Para-sol estofado com espuma de borracha. 6) Descanso inclinado para os pés do passageiro.
Para um carro “popular” do fim dos anos 50, era um belo avanço. Uma nova era na Propaganda – com o Rei do Baião e tudo! No início, em 1959, os anúncios do Fusca reforçavam as suas capacidades técnicas e únicas no mercado. “Valente nas subidas: Volkswagen vence rampas de até 37% de aclives”. Outra propaganda dizia: “Incansável, Volkswagen pode manter velocidade constante de 110 km/h... por muitas horas, sem nunca ferver”. Economia também era o forte do Fusca: “Econômico, Volkswagen faz 13 km com apenas 1 litro de gasolina”. Com o passar dos anos, os anúncios técnicos e racionais foram ganhando um toque de humor. E assim a Volkswagen revolucionou a propaganda no mundo. O conceito era simples: 80% de imagem, na parte de cima, e 20% de texto, na parte de baixo. Sempre com ironia e inteligência. Assim passaram a ser as propagandas do Käfer na
Alemanha e, por consequência, do Fusca no Brasil. “Lave e use”, dizia uma das peças, com uma mensagem clara de produto simples e confiável. Outra também ressaltava a sua robustez: “Aplique num negócio que não quebra”. O Fusca também se valia da simplicidade do motor com refrigeração a ar para provocar os concorrentes nas propagandas. “Compre o carro que tem só 4 coisas que enchem” (na imagem, apenas quatro pneus, sem a carroceria). Na época, os concorrentes tinham motores com refrigeração líquida e necessidade de encher o reservatório. Até Luiz Gonzaga fez parte das campanhas. Em um dos anúncios de TV, o Fusca supera obstáculos difíceis no interior do Brasil, ao som de “Minha vida é andar por este país”, cantada pelo Rei do Baião. De Fafá a Itamar, o Fusca já ganhou muitos apelidos O sucesso do Fusca foi tamanho que o modelo ganhou no-
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rência à cantora Fafá de Belém, pelas lanternas traseiras maiores) e Fuscão (para designar o Fusca 1.500, de 1970). Teve até Super Fuscão, com motor de 1.600 cm3. Até 1983, o nome comercial do modelo era Volkswagen Sedan. E era muito comum os clientes dizerem: vou comprar “o Volkswagen”. Todos sabiam que se tratava do Sedan. O motivo é simples: por 24 anos, o Fusca foi o modelo mais vendido do Brasil e o mais conhecido na linha Volkswagen. Por muitos anos, ele teve a companhia da Kombi, do Karmann-Guia, do SP2, do “Zé do Caixão”, da Brasilia, do Passat... mas nenhum fazia tanto sucesso com os clientes quanto o Fusca.
Nordhoff, Schultz-Wenk, Kubitschek e Brasília Muitos conhecem a clássica foto da inauguração oficial da fábrica Anchieta, em 18 de novembro de 1959, quando o então presidente Juscelino Kubitschek acena para a multidão no banco de trás do Fusca preto conversível. Nos bancos dianteiros desse Fusca estavam os dois executivos responsáveis por tudo: Heinrich Nordhoff, então presidente mundial da Volkswagen, e Friedrich Schultz-Wenk, presidente da Volkswagen do Brasil na época. Ambos enxergaram no país um futuro promissor no início da década de 1950 e, poucos anos depois, aprovaram a construção da primeira fábrica da Volkswa-
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mes diferentes em mais de 40 países, quase sempre relacionados ao formato de “besouro” ou “corcunda”, além do som característico do motor traseiro boxer. Entre eles, os mais conhecidos são Beetle (Inglaterra e Estados Unidos), Käfer (Alemanha), Maggiolino (Itália), Vocho (México), Coccinelle (França), Escarabajo (Espanha) e Bug (Estados Unidos). No Brasil, curiosamente, o modelo não foi comparado a um “besouro”. O Volkswagen Sedan ganhou oficialmente o nome “Fusca” em 1983. E não escapou de apelidos como Fuca, Fuqui ou Fusquinha, em diferentes partes do Brasil. As mudanças visuais e mecânicas também renderam apelidos, como Fafá (em refe-
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e expandindo as exportações para mais de 60 países, incluindo o Iraque. O auge do Fusca no Brasil foi entre 1972 e 1974. Em 1972, foram comercializadas 223.453 unidades no mercado interno, mais 6.142 exportadas. Em 1974, o recorde: 237.323 unidades produzidas, incluindo exportações. Até hoje, só o Gol conseguiu superar o Fusca em histórico de vendas totais, em 2011. Em 1986, quando o Fusca parou de ser fabricado pela primeira vez, apenas 33.568 unidades chegaram às ruas. Ao longo
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gen fora da Alemanha, em São Bernardo do Campo. Alguns meses depois, em 21 de abril de 1960, Kubitschek, ao lado do então vice João Goulart, discursa na inauguração de Brasília. O que muitos não sabem é que o Fusca também ajudou Brasília a se desenvolver. O Volkswagen Sedan era um dos principais veículos disponíveis para táxi, pelo baixo custo de manutenção e alta confiabilidade. Eram chamados de táxis-mirins. Em 1966, já havia cerca de 350 táxis Fusca rodando pelas ruas da capital federal. Nessa época em Brasília, há relatos de táxi Fusca com mais de 530.000 quilômetros rodados, sem retífica do motor. Era necessário apenas seguir o plano de manutenção e troca de óleo: na época, a cada 2.500 km, sempre com óleo HD de viscosidade SAE 30.
Com 3,1 milhões, foi o mais vendido da história (até chegar o Gol) De janeiro a dezembro de 1959 foram emplacadas 8.406 unidades do Fusca produzidas na fábrica Anchieta, um número muito superior aos 2.268 carros vendidos de 1953 a 1957, quando o Fusca vinha da Alemanha para ser montado no bairro do Ipiranga, em São Paulo. E não demorou para o carro conquistar o Brasil. A partir de 1962, o Fusca já era líder de vendas do mercado brasileiro. Em julho de 1967, a empresa já comemorava 500 mil unidades produzidas no País. Em julho de 1970, chegava ao seu “primeiro milhão”, naquela época então sob o comando de Rudolf Leiding. Três anos depois, Wolfgang Sauer assumiu a presidência da Volkswagen do Brasil, consolidando a liderança do Fusca no mercado interno
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Vidro “split”, oval e retangular, e outras 1.027 alterações Em 1950, os primeiros Fuscas chegaram ao Brasil trazendo um detalhe muito peculiar: o vidro traseiro era dividido em duas partes, derivado dos modelos de teste do projeto original. Esse vidro ganhou o apelido no mundo de “split window”. Em 1953, a Volkswagen iniciou suas operações de montagem – e junto vinha o novo vidro traseiro, agora em formato oval e inteiriço, não mais dividido. Quando começou a produção na fábrica Anchieta, em 1959, um dos destaques era exatamente o vidro traseiro, que passava a ter o formato retangular, ampliando a visibilidade e a segurança. Mas você acha que, de 1950 a 1960, o Fusca só teve alteração no vidro traseiro? As aparências enganam. Saiba que, nesta década, o Fusca ganhou nada menos que 1.027 aperfeiçoamentos, especialmente na parte mecânica. Motor e embreagem, por exemplo, receberam 59 al-
terações nessa época. Uma propaganda dos anos 60 até ironizava os concorrentes: “O dinheiro que teríamos de gastar, anualmente, com alterações superficiais impostas pela moda, colocando rabos de peixe, fazendo grades triangulares em vez de redondas, preferimos investi-lo em aperfeiçoamentos úteis do nosso modelo”.
lavar. Externamente, foram abolidos os frisos, emblemas, pisca-pisca e garras do para-choque. Por dentro, painel de instrumentos ostentava apenas o velocímetro. Ou seja, o que importava para o trabalho estava lá: o motor confiável, alta capacidade de vencer obstáculos e baixo custo de manutenção. Daí o slogan em 1965: “Volkswagen Pé-de-boi: é para o campo e custa menos!”
Volkswagen “Pé-de-boi” é para o campo e custa menos! “Pé-de-boi”, segundo o dicionário, quer dizer “pessoa que trabalha muito, e que cumpre
O Fusca ensinou muitos brasileiros a dirigir Muitas pessoas (muitas mesmo!) aprenderam a dirigir em
cegamente as suas obrigações”. Pois bem, esse era o Fusca “Pé-de-boi”, que ganhara uma versão simplificada nos anos 60 para incentivar o trabalhador rural, em especial. Sem adornos, as peças cromadas foram substituídas por peças pintadas. O revestimento dos bancos e teto eram de plástico, mais simples para manter e
um Fusca, especialmente entre os anos de 1950 e 1980. E não podia ser diferente. O Fusca era muito mais fácil e prático de dirigir, em especial para quem estava aprendendo a lidar com volante, pedais e trocas de marcha. Nos anos 50, enquanto o mercado era abastecido basicamente com veículos maiores, o Fusca se mostrou
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de toda a sua história, o Fusca teve mais de 3,1 milhões de unidades vendidas no Brasil. Era hora de pendurar as chuteiras e abrir caminho para o Gol e sua “família BX”! E o Gol quebraria então outro recorde: foi líder de vendas por 27 anos consecutivos. Somados aos 24 anos de liderança do Fusca, a Volkswagen teve o carro mais vendido do mercado brasileiro por mais de 50 anos seguidos.
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rapidamente uma ótima opção para as auto-escolas. Nessa época, as auto-escolas ainda estavam em processo de regulamentacão e enxergaram no Fusca uma ótima opção. Passou a ser comum auto-escolas substituírem toda a frota de grandes sedãs importados por Fusca. Era mais fácil de dirigir – e de consertar. Na época, além dos exames teórico e prático, os candidatos à carteira de motorista também deviam aprender noções de mecânica – e nisso o Fusca era insuperável.
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No mar, na terra ou no ar Em 1985, a Volkswagen vendeu cerca de 5.000 motores de Fusca para quase 70 empresas em diferentes ramos de aplicações, comprovando a excelente eficiência e durabilidade dos motores boxer na época. O conhecido motor de quatro cilindros contrapostos ganhou aplicações talvez nunca imaginadas pelo Prof. Dr. Ferdinand Porsche. Já equipou moto, empilhadeiras, máquinas de varrer ruas, ultra-leves, girocópteros, veículos anfíbios e até barcos. As derivações mais conhecidas talvez sejam os buggies, feitos em sua maioria com carroceria de plástico reforçado por fibra-de-vidro. O baixo peso, pneus traseiros largos e potência do motor VW boxer fazem do buggy o veículo ideal para estradas de terra e dunas no Nordeste do Brasil. Não é à toa que os modelos até hoje dominam a paisagem
no litoral do Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, entre outros estados. Os motores de Fusca também equipavam ultra-leves, usados em larga escala em regiões de praia e zonas rurais, facilitando o trabalho dos fazendeiros. Já os aerobarcos eram o transporte alternativo para as regiões alagadas ou para cidades à beira de grandes rios, mais comuns nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. O Fusca na vida de Pace, Fittipaldi, Piquet e tantos outros O Fusca nunca teve a pretensão de ser um carro esportivo ou mesmo de dominar as pistas de corrida no país. Mas a sua versatilidade e facilidade mecânica estimulavam os mais variados tipos de competição nos anos 60 e 70. Motor boxer 1.200, transmissão, rodas e suspensão do Fusca serviram de base para
os monopostos da Fórmula Vê, uma “categoria-escola” criada em 1967 no Brasil, a exemplo de outros países. O sucesso da competição impulsionou as carreiras de José Carlos Pace e dos irmãos Emerson e Wilson Fittipaldi, antes da fase europeia e da chegada à Fórmula 1. A Fórmula Vê também revelou o piloto Nelson Piquet, depois tricampeão de F-1. Em 1969, outro grande passo na “customização” do Fusca: o projeto Fitti-Volks. Tratava-se de um Fusca com dois motores de 1.600 cm3 acoplados na parte traseira e desempenho equivalente a superesportivos da época. Em 1970, a Divisão 3, em que corriam Fuscas com aparência quase original, mas com preparação praticamente livre, revelou também outros expoentes do automobilismo nacional, como Ingo Hoffmann e Alex Dias Ribeiro.
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talmente restaurado e utilizado em exposições. No ano passado, a Polícia Militar de Araraquara restaurou um Fusca usado como viatura e fez uma bela homenagem aos veteranos da PM. Não há dúvidas que as “baratinhas” deixaram a labuta depois de muitos anos de trabalho e boas histórias para contar.
Fusca inclusive já ganhou várias homenagens nos batalhões, tamanha a importância para o serviço policial. Em 1993, a Academia da Polícia Militar ostentava um Fusca, utilizado como rádio patrulha. Em 2017, um Fusca usado pela Polícia Civil de Taubaté foi to-
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Fusca “baratinha”: missão cumprida! Após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando o Fusca voltou a ser fabricado em Wolfsburg, na Alemanha, muitas unidades foram destinadas para utilidade pública, como médicos, socorristas, polícias, bombeiros e correios. No Brasil, o Fusca também foi largamente utilizado pelas polícias Civil e Militar, desde os anos 60. Em muitos casos, o Fusca era preto, com teto pintado de branco ou laranja (às vezes, pintava-se o capô também). A sirene e a luz no teto dependiam de cada corporação. E não tardou para o modelo ganhar mais um apelido: “baratinha”. As últimas “baratinhas” do Estado de São Paulo penduraram as chuteiras há pouco tempo. Algumas unidades do Fusca dos anos 70 foram utilizados no interior de São Paulo até 2012. O
O Fusca se aposentou, mas voltou a jogar! Esse filme já aconteceu com jogadores de futebol, pilotos de F-1, artistas da TV. Anunciaram aposentadoria e voltaram a trabalhar pouco tempo depois. Com o Fusca foi igual. O modelo parou de ser produzido em 1986, especialmente pelo fato de ser um projeto de chassi e carroceria, que dificultava o desenvolvimento de veículos em “família”. Nessa época, a “família BX” (que utilizava monobloco) já estava fazendo enorme sucesso com
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Propagandas em 1959
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Gol, Voyage, Parati e Saveiro. O retorno da fabricação foi em 1993, sete anos após sua paralisação. A pedido do então presidente da República, Itamar Franco, o carro voltou a ser produzido, em uma versão movida exclusivamente a etanol, e parou de ser fabricado em 1996. Daí surgiu outro apelido: “Fusca Itamar”. Internacionalmente, o Fusca continuou a ser fabricado no México – onde é conhecido como “Vocho” – até julho de 2003.
Brasil, para a realização do “1° Encontro Nacional dos Fuscas”, em São Paulo. Neste mês, o “Dia Nacional do Fusca” completa 30 anos, prova incontestável do modelo ao longo de décadas de comercialização no mercado brasileiro. Mundialmente, o Dia do Fusca é comemorado em 22 de junho, data em que o Prof. Dr. Ferdinand Porsche assinou o contrato que deu início ao desenvolvimento e fabricação do Sedan, em 1934.
Anote essa data: 20 de janeiro! A importância do Fusca para o país é tão grande que o modelo foi homenageado, em janeiro de 1989, com o “Dia Nacional do Fusca”. O evento foi realizado em parceria da Volkswagen com o então Sedan Clube do
Onde tudo começou na Alemanha A marca Volkswagen (nome que significa, em alemão, “carro do povo”) teve a missão de popularizar o automóvel; o Fusca foi concebido, na década de 1930, pelo engenheiro austría-
co Prof. Dr. Ferdinand Porsche. O início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, impediu que a produção do carro ganhasse volume, mas durante o conflito a fábrica produziu milhares de veículos militares leves utilizando sua plataforma mecânica, com motor refrigerado a ar. Ao final da Segunda Guerra Mundial, apenas 630 unidades do “KdF-Wagen”, como era chamado, haviam sido construídas. Em junho de 1945, o Governo Militar Britânico assumiu o controle da fábrica, no local que se tornaria a atual Wolfsburg, com sua força de trabalho de cerca de seis mil pessoas. Em 22 de agosto de 1945, o recém-designado Oficial Residente Sênior, Major Ivan Hirst, obteve um pedido inicial de 20 mil Sedans, assegurando assim o futuro da
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muita atenção aos serviços e à satisfação das necessidades dos clientes, estabelecendo uma rede de concessionários
que, já em 1948, cobria todas as três zonas de ocupação ocidentais da Alemanha. O início das exportações, em
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fábrica e seus trabalhadores e evitando a ameaça de desativação e desmontagem. Os veículos deveriam ser usados principalmente pelos ocupantes aliados, mas também para prestação de serviços de saúde em áreas rurais. A produção ficou praticamente estagnada em torno de mil veículos mensais durante 1946 e 47. Somente após a reforma monetária de junho de 1948 surgiria um número significativo de compradores privados. As raízes britânicas da Volkswagen ainda podem ser percebidas na atualidade. Foram os ingleses que converteram a fábrica para a produção civil e focaram na qualidade dos veículos. Eles dedicaram
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outubro de 1947, marcou o primeiro passo em direção ao mercado internacional. Quando a empresa Volkswagenwerk GmbH foi repassada para o controle alemão, em outubro de 1949, estava posicionada na pole position para a largada do Milagre Econômico da Alemanha. O Fusca foi um fator-chave no desenvolvimento da democracia e da mobilidade na Alemanha do pós-guerra e, subsequentemente, foi acolhido em muitos outros países, atuando como um importante embaixador na promoção de uma imagem positiva para a Alemanha.
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A produção do Fusca em sua última fábrica, em Puebla, no México, foi descontinuada no final de julho de 2003. Bye bye, Beetle! Com mais de 21 milhões de unidades produzidas em todo mundo, o Fusca tornou-se um ícone, amado por milhões de pessoas e com formas reconhecidas em todos os lugares. Para homenagear os fãs do modelo nos Estados Unidos, a Volkswagen prepara uma despedida à altura. O modelo vai ganhar a versão “Final Edition”, com carroceria cupê e Cabriolet (conversível), apresentada
no Salão de Los Angeles, no fim de 2018. Essa série “Final Edition” será inspirada na “Última Edición” do Fusca, de 2003, quando a primeira geração do lendário Volkswagen foi de fato descontinuada. Assim como a “Última Edición”, a “Final Edition” estará disponível com as cores exclusivas bege (Safari Uni) e azul claro (Stonewashed Blue). O modelo “Final Edition” também estará disponível nas cores branca (Pure White), preta (Deep Black Pearl Effect) e cinza (Platinum Grey). Não há previsão de comercialização do Beetle “Final Edition” no mercado brasileiro.
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Curiosidades sobre o sexagenário foi lançado na Alemanha em 1935. Ele foi chamado de Volkswagen (ou carro do povo). 7. O automóvel foi criado pelo alemão Ferdinand Porsche (sim, o mesmo da marca Porsche). 8. O Fusca também é conhecido como Beetle (ou “besouro”, em inglês). 9. Bug, Käfer, Type 1, Carocha, Coccinelle, Escarabajo, Maggiolino são alguns exemplos de nomes ou apelidos do Fusca em alguns países. 10. No Brasil, ele chegou como Volkswagen Sedan. E sua fabricação por aqui começou em 1959 e foi até 1986. 11. No Rio Grande do Sul, ficou conhecido como Fuca; no Paraná, como Fuqui. 12. De seu projeto, surgiram ainda outros sucessos, como a Brasília e a Variant. 13. Em 1993, o Fusca voltou à linha de produção, a pedido do então presidente Itamar Franco. A
nova fase durou até 1996. 14. Houve até uma última versão, a Série Ouro, que teve apenas 1.500 unidades. 15. Durante os anos 1970, a produção do “besouro” bateu a marca de 1,5 milhão de veículos fabricados no Brasil. Ao todo, foram fabricados cerca de 3,3 milhões de Fuscas. 16. No mundo todo, a produção foi de mais de 21,5 milhões de unidades. 17. Até hoje, o Fusca está entre os modelos mais fabricados de todos os tempos, seja no Brasil ou no mundo. 18. No dia 22 de junho é comemorado o Dia Mundial do Fusca. No Brasil, existe ainda o Dia Nacional do Fusca, em 20 de janeiro. 19. O Fusca permaneceu na liderança de vendas do mercado automobilístico por 24 anos consecutivos (entre 1959 e 1982). 20. Sua produção mundial foi encerrada em 2003, no México.
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ara que o aniversário do lendário e charmoso Fusca não passe em branco, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran. SP) preparou uma relação de 20 curiosidades e informações sobre o homenageado da vez. 1. A produção brasileira do Fusca começou em 3 de janeiro de 1959. 2. Os primeiros saíram da fábrica Anchieta da montadora Volkswagen. 3. No sistema do Detran.SP, constam atualmente 827.202 unidades registradas. 4. É o modelo mais colecionado no Estado de São Paulo. Do total de veículos registrados, 6.927 têm a cobiçada placa preta, para colecionadores. 5. São Paulo (com 3.856 unidades), Campinas (com 193) e São Bernardo do Campo (com 167) são as cidades com mais Fuscas com placa preta. 6. O primeiro modelo do Fusca
fica a dica
Feriados e pontos facultativos Portaria nº 442 divulga os dias de feriados e ponto facultativos nos expedientes a serem cumpridos pelas repartições públicas federais durante o ano de 2019
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s datas para os feriados nacionais são as seguintes: 1 - 1º de janeiro, terça-feira, Confraternização Universal (feriado nacional); 2 - 19 de abril, sexta-feira, Paixão de Cristo (feriado nacional); 3 - 21 de abril, domingo, Tiradentes (feriado nacional); 4 -1 de maio, quarta, Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional); 5 - 7 de setembro, sábado, Independência do Brasil (feriado nacional); 6 - 12 de outubro, sábado, Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional); 7 - 2 de novembro, sábado, Finados (feriado nacional); 8 - 15 de novembro, sexta-feira, Proclamação da República (feriado nacional); 9 - 25 de dezembro, quarta-feira, Natal (feriado nacional);
As datas para os pontos facultativos são as seguintes: 1 - 04 de março, segunda-feira, Carnaval (ponto facultativo); 2 - 05 de março, terça-feira, Carnaval (ponto facultativo); 3 - 06 de março, quarta-feira de cinzas (ponto facultativo até as 14 horas); 4 - 20 de junho, quinta-feira, Corpus Christi (ponto facultativo); 5 - 28 de outubro, segunda-feira, Dia do Servidor Público - art. 236 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (ponto facultativo); 6 - 24 de dezembro, terça-feira, véspera de natal (ponto facultativo após às 14 horas); 7 - 31 de dezembro, terça-feira, véspera de ano novo (ponto facultativo após às 14 horas). Os feriados estaduais (9 de julho no Estado de SP - terça-feira) e os feriados municipais serão
observados pelas repartições nas suas respectivas localidades. Abaixo a íntegra da referida portaria. Diário Oficial da União – Seção 1- Nº 249, sexta-feira, 28 de dezembro de 2018 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO PORTARIA Nº 442, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 O MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, inciso IV, da Constituição Federal, resolve: Art. 1º Ficam divulgados os dias de feriados nacionais e estabelecidos os dias de ponto facultativo no ano de 2019, para cumprimento pelos órgãos e entidades da Administração Pública federal direta,
fica a dica
XI - 28 de outubro, Dia do Servidor Público - art. 236 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (ponto facultativo); XII - 2 de novembro, Finados (feriado nacional); XIII - 15 de novembro, Proclamação da República (feriado nacional); XIV - 24 de dezembro, véspera de natal (ponto facultativo após às 14 horas); XV - 25 de dezembro, Natal (feriado nacional); e XVI - 31 de dezembro, véspera de ano novo (ponto facultativo após às 14 horas). Art. 2º Os feriados declarados em lei estadual ou municipal de que tratam os incisos II e III do art. 1º e do art. 2º da Lei nº 9.093, de 12 de setembro de 1995, serão observados pelas repartições da Administração Pública federal direta, autár-
quica e fundacional, nas respectivas localidades. Art. 3º Os dias de guarda dos credos e religiões, não relacionados nesta portaria, poderão ser compensados na forma da Instrução Normativa nº 2, de 12 de setembro de 2018, desde que previamente autorizados pelo responsável pela unidade administrativa do exercício do servidor. Art. 4º Caberá aos dirigentes dos órgãos e entidades a preservação e o funcionamento dos serviços essenciais afetos às respectivas áreas de competência. Art. 5º É vedado aos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal antecipar ou postergar ponto facultativo em discordância com o que dispõe esta Portaria. Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Fonte: FecomercioSP – Assessoria Técnica
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autárquica e fundacional do Poder Executivo, sem prejuízo da prestação dos serviços considerados essenciais: I - 1º de janeiro, Confraternização Universal (feriado nacional); II - 04 de março, Carnaval (ponto facultativo); III - 05 de março, Carnaval (ponto facultativo); IV - 06 de março, quarta-feira de cinzas (ponto facultativo até as 14 horas); V - 19 de abril, Paixão de Cristo (feriado nacional); VI - 21 de abril, Tiradentes (feriado nacional); VII -1º de maio, Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional); VIII - 20 de junho, Corpus Christi (ponto facultativo); IX - 7 de setembro, Independência do Brasil (feriado nacional); X - 12 de outubro, Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional);
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fica a dica
Calendário em duas rodas Calendário Metzeler 2019 retrata uma jornada de 12 meses no mundo das custom cruisers
los de pilotagem, estes pilotos viajam grandes distâncias aproveitando a estrada. Suas expectativas para os pneus são claras: eles devem oferecer confiabilidade e segurança, independentemente das condições da estrada, do uso e do clima. A Metzeler, conhecida por estar na vanguarda da tecnologia, oferece a escolha certa para cada motociclista com a sua gama de pneus personalizada. Não importa se você utiliza uma cruiser de última geração e quer aperfeiçoar o desempenho da sua máquina ou se está à procura de um pneu orientado para quilometragem com uma grande variedade de tamanhos disponíveis, a nova linha de pneus personalizados
de 2019 da METZELER oferece um produto para atender todas as necessidades. Qualquer que seja o estilo escolhido pelo motociclista, é importante aproveitar o passeio e as imagens evocativas que as páginas de “WAYS OF CRUISING” mostram em abordagens inovadoras e novos estilos dentro deste segmento, juntamente com elementos de cruising clássicos. A busca pelo desempenho constrói a ponte para o charme atemporal do calendário CLÁSSICO que traz à vida os heróis do passado. De Barry Sheene, Angel Nieto e Börje Jansson (janeiro-fevereiro) a Phil Read e Jarno Saarinen (maio-junho) e Giacomo Agostini (novembro-dezembro), para ci-
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marca METZELER tem o prazer de apresentar o CALENDÁRIO METZELER 2019 que, conforme tradição, mostra duas versões. A clássica, agora em seu 25º ano e que está celebrando as competições em duas rodas entre os anos sessenta e setenta com fotos em preto e branco, e a temática, intitulada “WAYS OF CRUISING”, que é dedicada ao mundo das custom cruisers; um mundo em que a marca alemã de pneus sempre teve forte presença. O ano de 2019 terá também a estreia do novo CRUISETEC™, um pneu Custom Touring que otimiza o desempenho das V-Twins. Quando se trata de pneus, os proprietários de cruisers são historicamente muito exigentes e, embora com diferentes esti-
fica a dica tar apenas alguns, o calendário os retrata como eles lutam por aquelas frações de segundos decisivas em curvas apertadas para alcançar a vitória. A METZELER é uma marca de origem alemã que produz pneus para motocicletas com foco em qualidade e desempenho. Estabelecida em Munique há mais de 100 anos, a METZELER sempre teve o objetivo de desenvolver continuamente produtos com tecnologia de ponta para atender às necessidades e expectativas dos motociclistas. A história da METZELER anda de mãos dadas com a história da motocicleta. Desde a utilização
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de novos materiais e desenvolvimento de bandas de rodagem inovadoras até à introdução de compostos de borracha avançados, a marca alemã está sempre na vanguarda do desenvolvimento técnico. Criado em 1994 como uma edição especial do calendário cult Classic Moments, o Calendário da METZELER rapidamente se tornou popular, conquistando adeptos fiéis graças as suas preciosas fotos do mundo das duas rodas, no qual a METZELER competiu e foi bem-sucedida ao longo dos anos. A edição de 2019 do CALENDÁRIO METZELER, realizada na
Itália em um projeto criativo da HH Global de Bergamo, apresenta 14 temas, e, no caso do clássico, também são acompanhados de descrições em inglês e alemão. As fotos do calendário temático são de Ben Ott, Goetz Goeppert, Volker Rost e Tom O’Connor, enquanto as da versão clássica fazem parte do arquivo de fotos da Text & Technik Verlag em Weissach, na Alemanha. O calendário foi impresso em frente e verso numa edição limitada de 6.000 cópias pela Grafiche Antiga SpA em papel de alta qualidade e ambas as capas são impressas em papel de revestimento brilhante.
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