Revista Sincopeças-SP 559

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Revista

colunista

Ano 48 . Edição 559. Fev/19

RECUPERAÇÃO TRIBUTÁRIA

É DINHEIRO EM CAIXA Sincopeças-SP realiza Fórum Recuperação Tributária com presença maciça de varejistas, distribuidores e contadores ávidos por informações sobre como reforçar os caixas das empresas com a recuperação de créditos tributários

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acontece

Sincopeças-SP assina CCTs com comerciários

gestão e direito

Responsabilidade tributária solidária

fica a dica

Formação profissional garantida

revista sincopeças-SP

Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos

a mídia oficial do setor


revista sincopeรงas-SP

colunista

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índice

editorial

Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br presidente Francisco Wagner De La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho 1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes 2º secretário Edson Shosaburo Koga 1º tesoureiro Álvaro Pereira diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra Israel Bovolini

EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP reportagens Majô Gonçalves e colaboradores projeto gráfico, marketing e comercial INSIGHT TRADE Amanda Castro Carla Norcia Caroline Schulz Marcela Leite Tel.: +55 11 2060-1034 carla.norcia@insighttrade.com.br www.insighttrade.com.br

conselho fiscal Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior 1° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Francisco Wagner De La Tôrre 2° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira

cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira conselho editorial: Carla Nórcia – Insight Trade Francisco Wagner De La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo impressão: Duograf Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo publicação online www.portaldaautopeca.com.br/ revista-sincopecas/

Publicação em migração para versão digital

Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP

Ferramentas para melhoria da gestão

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Sincopeças-SP concluiu as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) com comerciários da Capital, de Guarulhos e Região, Osasco e Região, Santo André e Região (ABC) e do Interior. Entre as novidades está o abono de 3% para empresas que não tiveram Convenções assinadas no período de 2017-2018. Mas atenção: o abono de 3% não se soma aos percentuais de reajuste definidos pelas CCTs, além disso, se a empresa concedeu a antecipação do INPC naquele período, esse percentual deve ser descontado dos 3%, por isso, é importante consultar as íntegras das CCTs que estão disponíveis na página Convenções do Portal da Autopeça (www. portaldaautopeca.com.br). Outra novidade é a possibilidade de adesão ao REPIS (Regime Especial de Piso Salarial) para pequenos estabelecimentos comerciais paulistas. O modelo estabelece o tratamento diferenciado às micros e pequenas empresas e diminui o impacto na folha de pagamento, aumentando a capacidade de investimento e de geração de empregos. Entretanto, o REPIS só pode ser utilizado quando estabelecido em CCT e os valores salariais da modalidade só podem ser praticados a partir da data da emissão de certificado pelo Sincopeças-SP. Para adesão ao REPIS, a empresa deverá preencher a Ficha de Adesão e enviar para o e-mail andreza.matos@sincopecas.org.br com o assunto: REPIS 2018/2019. Junto deverá anexar a última RAIS e o último CAGED. Importante: Não deve ser preenchido à mão. Como se vê, a atual diretoria do Sincopeças-SP tem se empenhado em promover subsídios e oferecer ferramentas para a melhoria da gestão do comércio varejista de peças e acessórios. Estamos debruçados sobre as oportunidades, no sentido de diminuição de custos e, por isso, convidamos o empresário varejista de autopeças a participar ativamente de todas as ações promovidas pelo Sincopeças, tanto para a formação de mão-de-obra por meio dos cursos oferecidos pela entidade quanto na orientação para recuperação de tributos das empresas.

Boa leitura

3 revista sincopeças-SP

03 editorial 06 acontece 16 gestão e direito 24 fica a dica 32 capa 38 varejo em foco 44 especial online 50 mercado 64 giro 68 tecnologia


índice

CONHEÇA O

SINCOPEÇAS-SP

O SINCOPEÇAS-SP atua há 77 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveram criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.

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ACESSE O SITE

WWW.PORTALDAAUTOPECA.COM.BR ACOMPANHE O RELATÓRIO COMPLETO DAS ATIVIDADES NO SITE.


editorial ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO

LEI DO DESMANCHE

APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP

REALIZAÇÃO DE FÓRUNS DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL

NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA

PESQUISA MVA

ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS

INMETRO CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO

ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL

INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS

RECICLAGEM AUTOMOTIVA UM PASSO ANTES DO FUTURO VENDAS E RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NA ERA DIGITAL

REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL IARC - BERLIN AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS AUTOMECHANIKA - FRANKFURT AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES

CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL

ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS

PESQUISA ROLAND BERGER revista sincopeças-SP

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SINCOPECAS/


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Sincopeças-SP assina CCTs revista sincopeças-SP

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com comerciários

Confira os reajustes salariais para Capital, Guarulhos e Região, Osasco e Região, Santo André e Região e Interior


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Osasco e Região. O reajuste salarial acordado para a Capital foi de 4,76%. Para Guarulhos e Região (extensivo aos municípios de Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Santa Isabel) foi de 4,73%. Para Osasco e Região

(extensivo aos municípios de Barueri, Carapicuíba, Embu das Artes, Itapevi, Jandira e Taboão da Serra) foi de 4,76%. Também assina os acordos o Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Pneumáticos do Estado de São Paulo – Sicop.

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Sincopeças-SP celebrou a Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Sindicato dos Empregados no Comércio de Guarulhos e Região e Sindicato dos Empregados no Comércio de


acontece

Capital Empresas com até 10 empregados: - R$ 1.314,00 (para empregados em geral) - R$ 1.060,00 (office-boy, faxineiro, copeiro, empacotadores em geral) Para esta cláusula considera-se o número total de empregados na empresa em 31 de outubro de 2018. Empresas com mais de 10 empregados: - R$ 1.500,00 (para empregados em geral) - R$ 1.200,00 (office-boy, faxineiro, copeiro, empacotadores em geral) Comissionados: - R$ 1.566,00 (Empresas com até 10 empregados) - R$ 1.900,00 (Empresas com mais de 10 empregados) Guarulhos e Região Pisos normativos para prática do REPIS: ME – Microempresa e MEI - R$ 1.305,00 (para empregados em geral) - R$ 1.045,00 (office-boy, faxineiro, copeiro, empacotadores em geral) - R$ 1.564,00 (garantia dos comissionistas) EPP – Empresas de Pequeno Porte - R$ 1.380,00 (para empregados em geral) - R$ 1.103,00 (office-boy, faxineiro, copeiro, empacotadores em geral) - R$ 1.651,00 (garantia dos comissionistas) Empresas em Geral - R$ 1.452,00 (para empregados em geral) - R$ 1.161,00 (office-boy, faxineiro, copeiro, empacotadores em geral) - R$ 1.738,00 (garantia dos comissionistas) Osasco e Região Empresas com até 10 empregados: - R$ 1.314,00 (para empregados em geral) - R$ 1.060,00 (office-boy, faxineiro, copeiro, empacotadores em geral) Para requerer o REPIS a empresa deverá solicitar a CERTIDÃO DE ADESÃO 2018/2019 ao sindicato patronal. Empresas com mais de 10 empregados:

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8 Veja a íntegra do acordo da Capital:

Veja a íntegra do acordo de Guarulhos e Região:

Veja a íntegra do acordo de Osasco e Região:

CCT 2018-2019 (Comerciários)

CCT 2018-2019 (Comerciários)

CCT 2018-2019 (Comerciários)


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- R$ 1.500,00 (para empregados em geral) - R$ 1.200,00 (office-boy, faxineiro, copeiro, empacotadores em geral) Comissionados: - R$ 1.566,00 (Empresas com até 10 empregados) - R$ 1.900,00 (Empresas com mais de 10 empregados) Santo André e Região (ABC) Empregados em geral R$ 1.452,00 Office-boy, faxineiro, copeiro e empacotadores em geral R$ 1.161,00 Operador de caixa R$ 1.501,00 Garantia do Comissionista R$ 1.738,00 Microempresas (ME) e Microempreendedor Individual (MEI) a) empregados em geral R$ 1.280,00 b) office-boy, faxineiro e copeiro e empacotador R$ 1.045,00 c) garantia do comissionista R$ 1.498,00 Empresas de Pequeno porte (EPP) a) empregados em geral R$ 1.320,00 b) office-boy, faxineiro e copeiro e empacotador R$ 1.103,00 c) garantia do comissionista R$ 1.564,00 Interior Empresas de Pequeno porte (EPP) a) empregados comerciários em geral R$ 1.310,00 b) operador de caixa R$ 1.522,00 c) faxineiro e copeiro R$ 1.192,00 d) office-boy e empacotador R$ 1.103,00 e) garantia do comissionista R$ 1.587,00 Microempresas (ME) e Microempreendedor Individual (MEI) a) empregados comerciários em geral R$ 1.251,00 b) operador de caixa R$ 1.454,00 c) faxineiro e copeiro R$ 1.139,00 d) office-boy e empacotador R$ 1.041,00

Veja a íntegra da Convenção de Santo André e Região (ABC):

CCT 2017-2018 e 2018-2019 (Comerciários)

Veja a íntegra do acordo do Interior:

CCT_INTERIOR_2018-2019

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Código de Trânsito completa 21 anos Especialista faz balanço sobre acertos, erros e o que esperar para os próximos anos

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m janeiro de 1998 campanhas alertavam sobre o início da vigência do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Algo desconhecido para os brasileiros, já

que regras e critérios para transitar em ruas e vias eram rudimentares até então, mas que prometia ser uma das legislações mais modernas e avan-

çadas do mundo direcionada à educação viária, normas de conduta, infrações e penalidades. A então nova legislação – que completou 21 anos no dia


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da via pública”, explica Araujo. A convite da Perkons, o especialista faz um balanço desses 21 anos de CTB. Confira: Aproximação com a sociedade Um dos principais destaques no período é a “municipalização do trânsito”. O Código de Trânsito aproximou o poder público do cidadão ao dar autonomia e o controle da gestão do trânsito para o Poder Executivo local. Isso permitiu transferir para os órgãos municipais competências fundamentais para a melhoria do trânsito, como fiscalizar, implantar o sistema de sinalização, coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes. Mas há muito a ser feito. Apenas 25% dos municípios estão integrados ao SNT; isso representa apenas 1,5 mil das mais de 5,5 mil cidades do país. A consequência disso é a dificuldade para fiscalizar e educar o cidadão. Lei Seca A Lei Seca trouxe maior rigor na penalização para quem associa álcool e direção. Criada em 2008, a lei exigiu mudança nos hábitos e comportamentos dos brasileiros. Atualmente, quem é flagrado dirigindo sob o efeito de qualquer quantidade de bebida alcóolica comete uma infração gravíssima e está sujeito à multa de R$ 2.934,70, além da suspensão do direito

de dirigir por doze meses. Para quem reincidir na infração no intervalo de um ano, o valor da multa é dobrado e a habilitação é cassada. Desde 2016 quem recusa o bafômetro tem a mesma penalidade. No ano passado mais uma mudança: o motorista embriagado que causar acidente pode ser punido com até oito anos de detenção, nos casos com vítimas fatais, e com até cinco anos, se houver ferido grave. Segunda década de avanços A virada para a segunda década do CTB trouxe consigo mudanças importantes para a segurança dos passageiros. A obrigatoriedade do uso da cadeirinha, a partir de 2010, e a exigência de airbag duplo e freios ABS nos veículos fabricados a partir de 2014, são alguns exemplos. Outra alteração importante está relacionada ao avanço da tecnologia. O uso do celular ao volante passou de infração média para gravíssima, no caso do motorista flagrado segurando ou manuseando o aparelho enquanto dirige. O smartphone só pode ser utilizado quando o veículo estiver estacionado. Caso esteja apenas parado – em um semáforo ou congestionamento, por exemplo – o equipamento deve ser utilizado apenas como GPS e permanecer fixado em suporte adequado no para-brisa dianteiro ou no painel.

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22 de janeiro de 2019 – nasceu com 341 artigos, o objetivo de reduzir o número de mortos e feridos no trânsito e a ambição de transformá-lo em um lugar melhor para todos. Segundo Julyver Modesto de Araujo, mestre em Direito do Estado e comentarista do CTB Digital, o Código sofreu várias mudanças desde 1998 – ao menos uma por ano - e, como toda legislação, no CTB há acertos e pontos de melhorias. “Em relação ao código de trânsito anterior, de 1966, o atual trouxe, entre outras mudanças, o município para dentro do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), ampliou o número de infrações, incluiu um capítulo específico sobre crimes de trânsito, pretendeu determinar a educação para o trânsito em todos os níveis de ensino e a inspeção de segurança veicular obrigatória anualmente. Infelizmente nem tudo está funcionando perfeitamente passados todos estes anos.” Além disso, desde a sua criação o CTB passou por diversas atualizações para acompanhar as mudanças de comportamento da sociedade e a evolução tecnológica. Em 21 anos, foram 34 Leis – e mais um projeto recém-aprovado, aguardando sanção presidencial – além de 770 resoluções. “As modificações nem sempre são necessárias, mas sempre procuram tornar mais seguras as relações sociais na utilização


acontece

Conscientização e democratização do trânsito Desde a constituição do CTB as discussões sobre trânsito e sobre a relação homem e automóvel ganharam mais espaço na sociedade. Hoje as pessoas conversam sobre os problemas desta convivência de maneira mais consciente, debatem e buscam soluções para reduzir o número de mortos e feridos mais ativamente. Porém, a criação de órgãos específicos – como órgãos municipais, para coordenar o trânsito e educar os usuários – é necessária para uma mudança de comportamento mais efetiva. Legislação,

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fiscalização e educação precisam caminhar juntas para um trânsito seguro. O que esperar para o futuro Para esse ano estão previstas mudanças no Código relacionadas a ciclistas e pedestres infratores, que entrarão em vigor a partir de março. Entre as situações que já são consideradas infrações pelo CTB e que passarão a ser multadas estão atravessar a rua fora da faixa e pedalar em local proibido. Também teve início, no final de 2018, a vigência do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans),

que deve multiplicar as ações de conscientização para a redução de acidentes e mortes no trânsito. Outras medidas, como a que aborda inspeção veicular, podem sair do papel. Mas, o mais importante talvez seja o ponto relacionado à educação. Por exemplo, se educação para o trânsito fosse colocada em prática em todos os níveis de ensino – algo previsto desde o início da vigência do CTB, lá em 1998 – já teríamos uma nova geração de condutores, passageiros e pedestres nas ruas do país, muito mais consciente, participativa e responsável.


acontece

Seminário da Reposição Automotiva 2019 Principal evento do mercado de reposição contará com exposição de produtos e serviços voltados ao setor

inédito da consultoria McKinsey & Company, com as principais tendências do mercado, novas tecnologias e comportamento do consumidor. Também abordou a Inspeção Técnica Veicular, os entraves que impedem a sua implantação há duas décadas e alternativas para sensibilizar a sociedade sobre a importân-

cia da manutenção preventiva, tema que é pauta permanente da agenda de trabalho do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, formado pelo Sindipeças, ANDAP, SICAP, Sincopeças-SP e Sindirepa Nacional, e que deve ser levado como proposta para implantação no próximo governo.

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25ª edição do Seminário da Reposição Automotiva, promovida pelo Grupo de Manutenção Automotiva (GMA) e organizada pelo Grupo Photon, acontecerá dia 15 de outubro, na sede da FecomercioSP, em São Paulo. A edição de 2018 destacou o cenário brasileiro do aftermarket, com estudo


acontece

Congresso Latino-americano da Indústria Automotiva

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cada vez mais urgente a necessidade das montadoras e fabricantes de autopeças localizadas no Brasil e na Argentina trabalharem de forma integrada no futuro para buscarem maior competitividade e assumirem definitivamente seu papel de base produtiva para mercados de toda a América Latina e parte da África. Ainda são várias as dificuldades que terão que ser rapidamente discutidas e superadas em termos de integração comercial, legislação, tecnologia e logística para que este desafio possa ser efetivamente vencido no futuro. E isto tem que ser feito com urgência.

Justamente para discutir como será feita esta integração no futuro, AutoData, a principal publicação de análise econômica e de assuntos relacionados ao setor automotivo, e a Prefeitura da cidade de São Bernardo do Campo, berço da indústria automotiva brasileira e, porque não dizer, da América do Sul, firmaram parceria para organizar e realizar o 1º Congresso Latino-Americano da Indústria Automotiva Este importante encontro, que acontecerá no auditório do CENFORPE Ruth Cardoso (Centro de Formação de Profissionais de Educação) de São Bernardo do Campo, local que possui capacidade para acomodar até 1,8 mil

pessoas reunirá, nos próximos dias 25 e 26 de março, as principais lideranças dos governos do Brasil e da Argentina e do setor automotivo de toda a região, para discutir e analisar como se dará esta importante integração ao longo dos próximos anos. Esta iniciativa, que é inédita no setor automotivo, será realizada com inscrições gratuitas. Pela importância dos temas que serão discutidos, o evento certamente terá grande repercussão e, por esta razão, é interessante reservar desde já sua inscrição que poderá ser feita pelo site www. autodata.com.br, pelo e-mail seminário@autodata.com.br ou telefone (11) 2533-4780.


acontece

Testes de condução autônoma na China Groupe PSA recebe autorizações para começar os primeiros testes de condução autônoma em estradas abertas na China (Chongqing)

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primeiro a obter as autorizações para realizar testes em modo autônomo com condutores “não especialistas” em março de 2017. Carla Gohin, Vice-Presidente de Inovação do Groupe PSA, declarou: “A obtenção da autorização para testar a condução autônoma em estradas abertas na China é um marco importante para o Groupe PSA, considerando que a China é o maior mercado automotivo do mundo

e vive um momento de grande desenvolvimento da tecnologia de condução autônoma. É um acontecimento decisivo para nosso programa AVA - “Autonomous Vehicle for All”, que visa disponibilizar veículos autônomos seguros e intuitivos para todos os clientes. Também é um novo ponto de início, a partir do qual nossos clientes chineses continuarão a se beneficiar com nossas tecnologias de ponta”.

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ssa é uma iniciativa inédita para uma montadora francesa na China. Isto comprova a liderança do Groupe PSA no desenvolvimento de veículos autônomos e conectados e reforça o compromisso do Grupo com o mercado chinês. Graças à sua experiência em carros autônomos na Europa, o Groupe PSA consegue adaptar-se ao contexto local para atender às necessidades dos clientes chineses. O desafio consiste em integrar a sua tecnologia ao ecossistema chinês levando em conta as diferenças ligadas ao ambiente, às infraestruturas, aos sistemas de geolocalização e ao comportamento dos usuários. O Groupe PSA foi o primeiro fabricante de automóveis francês a testar o carro autônomo em estradas abertas na França, desde julho de 2015, e o


gestão e direito

A evolução do compliance Medidas de compliance, anticorrupção e promoção da integridade evoluem nas empresas, aponta pesquisa realizada por Deloitte e ICC Brasil

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á uma evolução consistente na adoção de práticas de compliance, anticorrupção e promoção da integridade corporativa pelas empresas que operam no País, aponta o estudo “Integridade Corporativa no Brasil – Evolução do Compliance e das Boas Práticas Empresariais nos Últimos Anos”, realizado pela Deloitte e pela ICC Brasil, com 211 organizações. O levantamento identificou que, até 2020, 65% das empresas entrevistadas adotarão ao menos 15 práticas de compliance, em meio a um cenário marcado por investigações como a Operação Lava Jato em curso e a recente entrada em vigor de regulamentações relevantes, como a Lei Anticorrupção e a Lei de Governança em Estatais. A pesquisa, elaborada entre junho e outubro de 2018, avaliou a aderência das empresas a 30 práticas e identificou que as participantes estão em fase de plena adoção de 15 delas. De forma geral, as empresas apresentam uma evolução, já que, entre 2012 e 2014, apenas 24% aderiam a essas mesmas práticas e, entre 2015 e 2017, esse percentual chegou a 46%, com a perspectiva de alcançar 65% até 2020.

Alguns exemplos dessas práticas são a adoção de indicadores de conformidade, o comprometimento da alta administração com a efetivação de boas práticas, a condução de investigações internas, a definição de medidas disciplinares, controles financeiros, a implementação de canal de denúncias anônimas, código de ética e conduta, auditoria externa, auditoria interna e avaliação de riscos de forma periódica e documentada. Auditoria interna (68%), auditoria externa (73%), código de ética e de conduta (62%) e comprometimento da alta administração (61%) continuam sendo as iniciativas mais adotadas. Os principais desafios apontados pelas empresas estão no aumento de escopo das áreas de compliance, no monitoramento de terceiros e das atividades cotidianas. Um terço das organizações entrevistadas experimentou algum evento de fraude ou irregularidade entre 2012 e 2017, conforme o levantamento. Em mais da metade dos casos, a ocorrência foi descoberta por meio de denúncia interna ou por processos de controles internos, o que revela a relevância que as organizações pesquisadas estão

direcionando ao fortalecimento das linhas de defesa no processo de governança corporativa. “Os resultados mostram um significativo avanço e refletem um compromisso das empresas com a melhor gestão de seus riscos, mas significam também que, apesar da evolução, temos uma jornada a percorrer ainda para o fortalecimento de pilares importantes do processo de compliance”, comenta Alex Borges, sócio-líder da área de Risk Advisory da Deloitte. Muitos esforços estão em curso. Entre as medidas em fase de implementação (2018 a 2020), cabe destaque para controles financeiros (adotados por 71% das entrevistadas), avaliação de risco (67%) e programa de compliance concorrencial (41%). “A ideia desse estudo é reconstruir a credibilidade das empresas brasileiras no exterior, e, consequentemente, mostrar sua disposição em atender seus parceiros de negócio. Por isso, o compliance não pode ser visto como um custo, mas sim como um ativo que contribui para o crescimento dos negócios”, comenta Gabriel Petrus, CEO da ICC Brasil. Quando perguntadas sobre


gestão e direito

ria das organizações: 84% reconhecem essa correlação. Entre os riscos, a maior preocupação é com a imagem da companhia (item indicado por 71%), seguido por sustentabilidade do negócio (70%), proteção do valor da empresa perante incertezas do cenário político e econômico (51%), exigências regulatórias locais (47%) e internacionais (36%), entre outras. “Nesse sentido, a documentação e implementação de processos e de sistemas de controle ganham destaque e devem concentrar os investimentos para os próximos anos”, afirma Ronaldo Fragoso, sócio da área de Risk Advisory e líder de Risco Regulatório da Deloitte.

laridades investigados pelas próprias empresas, valem destaque situações de denúncia interna (57%), processos de controles internos (51%), revisão de gerenciamento (25%) e denúncia externa (25%) como os principais canais de comunicação de fraudes. Os casos mais relatados são de pagamentos irregulares e comissão de fornecedores, conflitos de interesse, favores pessoais e presentes inapropriados.

Comunicação de casos que apresentam irregularidades Quanto aos casos de irregu-

Amostra e metodologia do estudo O levantamento, elaborado entre junho e outubro de 2018, contou com a participação de 211 organizações atuantes nos setores de manufatura, serviços e infraestrutura. Do total, mais de um quarto tem receita líquida superior a R$ 10 bilhões e 36% são de capital estrangeiro ou misto.

Sobre a Deloitte A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria empresarial, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. Atendemos a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune

Global 500®, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os 286.200 profissionais

da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado, com seus 5.500 profissionais e com suas operações em todo o território nacional, a partir de 12 escritórios.

Sobre a ICC Brasil A ICC Brasil reúne os membros brasileiros da International Chamber of Commerce (ICC), a maior organização empresarial do mundo, com mais de 6

milhões de empresas em 130 países. Com sede em Paris e comitês nacionais em mais de 80 países, atua como a voz das empresas nas Nações Unidas, da Organização Mundial de

Comércio (OMC) e no G-20, influenciando no desenvolvimento de políticas, na criação de regras e no estabelecimento de padrões universalmente utilizados no comércio internacional.

Compliance impacta positivamente no resultado financeiro A contribuição do compliance no resultado financeiro é admitida pela maio-

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quais seriam os principais desafios nessa área, as empresas participantes apontaram, em relação ao período de 2012 a 2014, para aspectos estruturais, como ausência de pessoal e de infraestrutura tecnológica. Os desafios emergentes que vêm sendo endereçados traduzem uma preocupação de que o compliance, de fato, esteja integrado à estratégia e possa trazer valor para a organização. “A adoção de novas tecnologias e a sofisticação de processos e sistemas trazem novas oportunidades na gestão de riscos e prometem ser o alicerce dos avanços que estão por vir”, completa Daniel Feffer, Chairman da ICC Brasil.


gestão e direito

Responsabilidade tributária solidária Receita Federal uniformiza responsabilidade tributária solidária. Empresas que vendem em São Paulo sem a ST – Substituição Tributária, a partir de agora serão solidárias, ou seja, se o comprador não pagar a ST, o vendedor terá de arcar com os impostos devidos, incluindo multas

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Receita Federal editou o Parecer Normativo COSIT/RFB n° 04, de 10/12/2018, para uniformizar a interpretação no âmbito da Receita Federal acerca de res-

ponsabilidade tributária tratada no inciso I, do art. 124 do Código Tributário Nacional (“CTN”). De acordo com o Parecer Normativo, a responsabilidade tributária

solidária a que se refere o inciso I, do art. 124 do CTN, decorre de interesse comum da pessoa responsabilizada na situação vinculada ao fato jurídico tributário,


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que pode ser tanto o ato lícito que gerou a obrigação tributária como o ilícito que a desfigurou. Para tanto, deve-se comprovar que a pessoa a ser responsabilizada tenha vínculo com o ato e com a pessoa do contribuinte ou do responsável por substituição. O Parecer estabeleceu que

os ilícitos que podem ensejar a responsabilização a que se refere o inciso I do art. 124 do CTN, são: (i) abuso da personalidade jurídica em que se desrespeita a autonomia patrimonial e operacional das pessoas jurídicas mediante direção única (“grupo econômico irregular”); (ii) eva-

são e simulação e demais atos deles decorrentes; (iii) abuso de personalidade jurídica pela sua utilização para operações realizadas com o intuito de acarretar a supressão ou a redução de tributos mediante manipulação artificial do fato gerador (planejamento tributário abusivo).

Parecer sobre Responsabilidade Tributária A responsabilidade tributária solidária tratada decorre de interesse comum da pessoa responsabilizada na situação vinculada ao fato jurídico tributário, que pode ser tanto o ato lícito que gerou a obrigação tributária como o ilícito que a desfigurou

oi publicado, no Diário Oficial da União de 12/12/2018, o Parecer Normativo Cosit/RFB nº 4, de 2018, que uniformiza a interpretação no âmbito da Receita Federal acerca de responsabilidade tributária tratada no inciso I do art. 124 do Código Tributário Nacional (CTN). Pelo Parecer Normativo, a responsabilidade tributária solidária a que se refere esse dispositivo legal decorre de interesse comum da pessoa responsabilizada na situação vinculada ao fato jurídico tributário, que pode ser tanto o ato lícito que gerou a obrigação tributária como o ilícito que a desfigurou. Para tanto, deve-se compro-

var que a pessoa a ser responsabilizada tenha vínculo com o ato e com a pessoa do contribuinte ou do responsável por substituição. Ressalte-se que o mero interesse econômico, sem comprovação do vínculo com o fato jurídico tributário (incluídos os atos ilícitos a ele vinculados) não pode caracterizar a responsabilização solidária. São ilícitos que podem ensejar a responsabilização a que se refere o inciso I do art. 124 do CTN: 1 - abuso da personalidade jurídica em que se desrespeita a autonomia patrimonial e operacional das pessoas jurídicas mediante direção única (“grupo

econômico irregular”); 2 - evasão e simulação e demais atos deles decorrentes; 3 - abuso de personalidade jurídica pela sua utilização para operações realizadas com o intuito de acarretar a supressão ou a redução de tributos mediante manipulação artificial do fato gerador (planejamento tributário abusivo). Restando comprovado o interesse comum em determinado fato jurídico tributário, incluído o ilícito, a não oposição ao Fisco da personalidade jurídica existente apenas formalmente pode se dar nas modalidades direta, inversa e expansiva. Fonte: Receita Federal

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gestão e direito

Opinião jurídica Receita Federal uniformiza interpretação sobre responsabilidade tributária solidária (Por Rafaela Martins, Advogada)

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o dia 12 de dezembro, a Receita Federal do Brasil publicou o Parecer Normativo nº 04/2018, o qual busca uniformizar o entendimento do Fisco nos casos de responsabilidade tributária de terceiros, prevista no artigo 124, inciso I, do Código Tributário Nacional. No Parecer, a Receita Federal expõe seu posicionamento, no sentido de que a responsabilidade solidária decorre de interesse comum da pessoa na situação vinculada ao fato jurídico tributário, que pode ser tanto o ato lícito que gerou a obrigação tributária como o ilícito que a desfigurou. O Código Tributário Nacional estabelece que são solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal. E é no termo “interesse comum” que se reside a problemática da situação. Por não existir na legislação tributária um conceito desta expressão, a Receita Federal lhe deu uma interpretação ainda mais abrangente, em contraposição ao entendimento dos tribunais pátrios. O posicionamento adotado pelo Superior Tribunal de Justi-

ça é de que deve haver um interesse jurídico, e não um mero interesse econômico, para ensejar a aplicação da responsabilidade solidária. Ou seja, esta apenas se configura quando os sujeitos realizam conjuntamente a situação que constitui o fato gerador, estando do mesmo lado da relação jurídica, uma vez não ser possível a responsabilidade daquele que sequer deu causa à obrigação ou que dela apenas se beneficiou. A Receita Federal do Brasil se posicionou contrária à ideia de “interesse jurídico”, aduzindo que, quando se está diante do cometimento de ato ilícito, não há necessariamente um vínculo jurídico formalizado, mas as partes podem estar em cooperação com o intuito de prejudicar o Fisco. Assim, em uma lista que classifica como exemplificativa, a Receita Federal afirma que a caracterização de grupo econômico irregular, evasão fiscal e planejamento tributário abusivo são considerados atos ilícitos que ensejam a responsabilidade solidária. Desta forma, empresas que façam parte de um mesmo grupo econômico, mesmo

que não tenham atuado diretamente na realização do fato gerador, podem ser responsabilizadas solidariamente caso se entenda que houve um desrespeito à autonomia patrimonial. Além disso, qualquer pessoa que tenha relação indireta com um planejamento tributário considerado abusivo pelo Fisco também poderá ser responsabilizada, mesmo sem a existência de um vínculo jurídico com o devedor principal. O Parecer, portanto, amplia as possibilidades de responsabilidade tributária de terceiros, dando margem para que, após a devida análise de todo o conjunto probatório – que, infelizmente, nem sempre é desempenhada pelas autoridades fiscais –, o Fisco também autue sujeitos que não deram causa à obrigação tributária. Sendo assim, evidente o prejuízo que o referido Parecer pode causar, ante a possibilidade de dar ensejo a várias autuações com base nas premissas que foram estabelecidas, sem observação do conjunto fático probatório e em total contradição ao entendimento atual dos tribunais superiores. Fonte: Diário de Pernambuco


gestão e direito

Logística obrigatória Logística reversa para filtros do óleo lubrificante automotivo é exigência para licença de operação

do de São Paulo, conforme determina a Decisão de Diretoria CETESB n°076/2018/C. Em paralelo, a logística reversa dos filtros usados do óleo lubrificante automotivo também é lei nos estados do Paraná, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, sendo

uma tendência condicioná-la ao licenciamento ambiental. Assim, fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores precisam se adequar e cumprir as metas gradativas de recolhimento e destinação ambientalmente adequada, tarefa que leva tempo e consome muitos recursos se realizada individualmente. “É preciso agir para evitar multas e empecilhos ao funcionamento da empresa”, afirma João Moura, presidente da Abrafiltros. “O principal impacto é que na fabricação, o filtro do óleo lubrificante automotivo não é resíduo perigoso, mas passa a ser após o uso devido ao óleo lubrificante contaminado. Por isso, necessita de tratamento adequado por empresas especializadas para ter o descarte ambientalmente correto e cumprir a legislação de logística reversa, processo alheio à finalidade das empresas fabricantes, importadoras e de comercialização”, complementa.

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esde outubro de 2018, a logística reversa em diversos segmentos, entre os quais os filtros usados do óleo lubrificante automotivo, passou a ser exigência técnica ambiental para a emissão ou renovação das licenças de operação no Esta-


gestão e direito Criado e gerenciado pela associação, o programa Descarte Consciente Abrafiltros reduz os investimentos necessários e o tempo para cumprimento da legislação pelos associados, tendo por alvos principais fabricantes, importadores e distribuidores de filtros que comercializem produtos com marcas próprias. “Através do programa, as empresas têm a vantagem de cumprir os percentuais de coleta em cada Estado com maior rapidez e economia, sendo o programa reconhecido pela eficácia e excelência junto aos órgãos ambientais. Por ser uma iniciativa de interesse de grupo, há diluição de custos, redução de pessoal e investimentos, o que beneficia todos os participantes”, comenta Marco Antônio Simon, Gestor de Projetos da Abrafiltros e coordenador do programa. Ele explica que o trabalho das empresas também é reduzido, pois a Abrafiltros negocia com os governos as metas de descarte, contrata as empresas logísticas, monitora e apresenta os resultados. “Quanto maior a participação das empresas que fabricam, importam e comercializam filtros com marca própria, maior a

abrangência geográfica e o volume de coleta”, complementa. Iniciativa de sucesso Criado em 2012, o programa Descarte Consciente Abrafiltros já reciclou mais de 12,8 milhões filtros usados de óleo lubrificante automotivo. Atualmente, 16 empresas participam do programa: Cummins Filtration do Brasil; Donaldson do Brasil Equipamentos Industriais Ltda.; Ford Motor Company; General Motors do Brasil Ltda.; Hengst Indústria de Filtros Ltda.; Magneti Marelli Cofap Fabricadora de Peças Ltda.; Mahle Metal Leve

S.A.; Mann+Hummel do Brasil Ltda./Filtros Wix; Parker Hannifin Indústria e Comércio Ltda. - Divisão Filtros; Poli Filtro Indústria e Comércio de Peças para Autos Ltda.; Rheinmetall Automotive - Motorservice Brazil; Robert Bosch Ltda.; Scania Latin America Ltda; Sofape Fabricante de Filtros Ltda./Tecfil; Sogefi Filtration do Brasil Ltda./Filtros Fram; e Wega Motors Ltda. Para participar ou obter mais informações, os interessados podem acessar o site www.abrafiltros.org.br/descarteConsciente.

e Industriais tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial e trata-

mento de água e efluentes - ETA e ETE, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.

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22 Sobre a Abrafiltros Criada em 2006, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos


sustentabilidade ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO

NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA

LEI DO DESMANCHE

APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP

INMETRO

REALIZAÇÃO DE FÓRUNS

CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO

DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL

PESQUISA MVA

ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS

DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO

ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL

INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS

RECICLAGEM AUTOMOTIVA UM PASSO ANTES DO FUTURO VENDAS E RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NA ERA DIGITAL

IARC - BERLIN AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS AUTOMECHANIKA - FRANKFURT AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES

CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL

ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS

PESQUISA ROLAND BERGER

ACESSE O SITE

WWW.PORTALDAAUTOPECA.COM.BR ACOMPANHE O RELATÓRIO COMPLETO DAS ATIVIDADES NO SITE.

SINCOPECAS/

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REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL


fica a dica

Formação profissional

garantida

Programa de Formação para o Setor de Autopeças ministrado pelo Senac-PR diploma primeira turma do Sincopeças-SP

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parceria firmada entre o SINCOPEÇAS-SP e o SENAC-PR, para disponibilizar aos profissionais das lojas de autopeças o Programa de Formação para o Setor de Comércio de Autopeças – EAD (Ensino À Distância), rendeu seus primeiros frutos. Trinta alunos compuseram a primeira turma e concluíram o curso em dezembro, com tutoria do professor Ivan Mota, que divulgou relatório final, juntamente com pesquisa de satisfação. Os alunos aprovados receberam e-mail com orientações para download e impressão do certificado via Portal Senac.

Para o presidente do Sincopeças-SP, Francisco Wagner De La Tôrre, antes de falar do significado dessa parceria é necessário dar um testemunho sobre a importância do Senac, a principal escola formadora de profissionais para o comércio e o turismo do País. “O Senac é uma escola tradicional, séria, muito bem estruturada e exemplo de entidade, que traz orgulho para toda sociedade”, comenta De La Tôrre. “Por conta dessa qualidade educacional, e na busca de trazer para o setor varejista de autopeças os melhores quadros

e as melhores instituições para formação dos seus profissionais, o Sincopeças-SP só poderia firmar parceria com o Senac, uma grife da área de educação. Nos sentimos muito seguro e orgulhosos de termos feito uma parceria com uma instituição como o Senac, para promover um curso robusto, sólido, sério e com certificado para a formação e qualificação de seus profissionais”, diz o presidente. De La Tôrre afirma ainda que essa parceria é resultado de muito trabalho e empenho do Sincopeças-SP em ajudar a estruturar um curso específico


fica a dica para formação de uma categoria profissional carente, que é a de balconista. “Trata-se de

uma profissionalização crucial para o setor varejista de autopeças, que retrata o esforço do

Sincopeças-SP em suprir essa carência do mercado”, assegura o presidente.

RELATÓRIO DE TUTORIA CURSO PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO SETOR DE AUTOPEÇAS

Histórico Geral de Contatos com os Alunos 15/out – Envio de mala direta com informações do curso e orientações para acesso. 17/out – Publicado aviso no AVA reforçando procedimento de acesso ao curso (link do vídeo). 17/out – Envio de e-mail aos alunos que ainda não acessaram o curso. 23/out – Envio de e-mail aos alunos que ainda não acessaram o curso. 22/out – Publicação de aviso no curso sobre disponibilidade da parte 2 do curso. 05/nov – Publicação de aviso no curso sobre disponibilidade da parte 3 do curso. 09/nov – Envio de e-mail pela plataforma lembrando so-

bre os prazos do curso. 21/nov – Publicação de aviso lembrando sobre o último dia do curso (25/nov). 29/nov – Envio de e-mail lembrando prazo para recuperação (09/dez) e relação de atividades pendentes. 04/dez – Envio de e-mail pelo AVA e ligação para alunos com pouco ou nenhum acesso lembrando o prazo final do curso (09/dez). 11/dez – Envio de mala direta informando segunda recuperação (até 20/dez). 17/dez – E-mail relembrando sobre o período de recuperação e me colocando à disposição.

RELATÓRIO DE DESEMPENHO DA TURMA TURMA: Nº 201801239 – CURSO PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO SETOR DE AUTOPEÇAS PERÍODO: 15/10/2018 A 24/12/2018 Total de Inscritos: 30 Total de Aprovados: 17 Total de Reprovados: 1 Total de Evadidos: 11 Total de Desistentes: 1

PESQUISA DE SATISFAÇÃO Número de Respostas: 9

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TURMA 201801239 PERÍODO: 15/10/2018 A 24/12/2018 SINCOPEÇAS-SP / SENAC PR


revista sincopeรงas-SP

fica a dica

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revista sincopeรงas-SP

fica a dica

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fica a dica

7. Comentários Gerais e Sugestões: - Satisfatório, conteúdo de bom nível. - Excelente! Teor do curso muito atual, cronograma e matérias bem elaboradas, colocando-nos

em sintonia com as necessidades do nosso setor. Parabéns! - Curso faz você repensar, o principal que levo pra mim é a necessidade e não parar de estudar, só assim me reinvento, só assim posso ficar competitivo.

- Curso muito bom de fazer, bastante focado no assunto, muito bem feito, parabéns, até o próximo curso. Obrigado! - Excelente curso para capacitação do profissional de autopeças. Estávamos precisando.

Formação para o Comércio de Autopeças

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SINCOPEÇAS-SP firmou parceria com o SENAC-PR para disponibilizar aos profissionais das lojas de autopeças o Programa de Formação para o Setor de Comércio de Autopeças – EAD (Ensino À Distância), curso com carga horária de 95 horas e três módulos de conteúdo. O Programa visa a profissionalização de balconistas, atendentes, vendedores e supervisores de lojas. O curso tem foco no atendimento ao cliente e liderança. Os pré-requisitos são idade mínima de 16 anos e ensino fundamental completo. Os interessados devem solicitar a Ficha de Inscrição pelo

e-mail andreza.matos@sincopecas.org.br. DURAÇÃO E CUSTOS O curso tem duração de aproximadamente sete semanas de estudo, totalmente a distância, com conteúdo dividido em três módulos. Encerrado o período normal de estudos haverá um período de recuperação de duas semanas. O tutor do curso responderá às dúvidas dos alunos, enviadas por e-mail ou através do fórum de dúvidas disponibilizado no ambiente virtual, ou ainda por telefone. O tempo para retorno é de 24h, lembrando que o atendimento é feito em horário

comercial (das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira). O aluno receberá via e-mail, no dia do início do curso, dados e instruções para acesso. O custo para as lojas Contribuintes da Taxa Associativa é de R$ 475,00. Para as lojas Não-Contribuintes da Taxa Associativa o custo é de R$ 750,00. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição encaminhada em anexo e enviar para o e-mail sincopecas@sincopecas.org.br. O início do curso ocorrerá a cada preenchimento de 25 vagas.


fica a dica

Carga Horária 95 horas Objetivo do Programa • Identificar a história, a organização e as responsabilidades do setor de comércio de Autopeças; • Conhecer conceitos e estratégias que possibilitem atender o cliente do setor com qualidade; • Aperfeiçoar os conhecimentos em gestão e liderança alinhados às necessidades do setor. Ementa dos cursos Módulo 1 – Conhecendo o Setor de Autopeças (15h) • O setor (comércio) de autopeças; • Organização do setor; • Responsabilidades do setor; • Boas Práticas de marketing institucional. Módulo 2 – Qualidade no atendimento ao cliente (40h) • Introdução ao atendimento: - importância do atendimento; - cliente; - atendente. • Relacionamento com o cliente: - atendimento com excelência; - como lidar com os diversos tipos de clientes; - como conquistar e manter

clientes. • Comunicando-se com o cliente: - comunicação verbal e não verbal; - vocabulário; - a arte de atender. • Encantamento do cliente como vantagem competitiva: - a arte de encantar o cliente. Módulo 3 – Aperfeiçoamento em gestão e liderança (40h) • A arte de Liderar: - importância da liderança organizacional; - teorias da liderança; - novos paradigmas da liderança. • Talentos humanos: - individualidade humana; - motivação humana; - inteligências múltiplas. • Ferramentas de liderança: - comunicação eficaz; - competência interpessoal; - reconhecer o valor da ética para o exercício da liderança. • Construção e desenvolvimento de equipes: - construção de equipes; - desenvolvimento humano; - inovação organizacional. Avaliação e critérios para conclusão A avaliação da aprendizagem do Programa de Formação para o Setor de Autopeças – EAD será

baseada em participação e entrega pontual de todas as atividades de cada um dos 3 módulos. Para aprovação e certificação, é necessário alcançar nota igual ou superior a sete (7,0) na média das avaliações dos 3 módulos que fazem parte do Programa de Formação para o Setor de Autopeças – EAD. Recursos Para o curso, é necessário que os alunos tenham acesso a um computador com acesso à internet e os seguintes pré-requisitos técnicos: • Processador Intel® Pentium® 4 ou AMD Athlon® 64 − 2 GHz ou mais rápido. • Microsoft ® Windows® 7 com Service Pack 1, Windows 8 ou Windows 8.1. • 2 GB de RAM − recomenda-se 8 GB. • 2 GB de espaço livre em disco para a instalação; requer espaço livre adicional durante a instalação. Atenção: não é possível instalar em dispositivos de armazenamento removíveis flash. • Monitor 1024x768 − recomenda-se 1280 x 800 − com cores de 16 bits e 512 MB de VRAM − recomenda-se 1 GB. • Sistema com capacidade para OpenGL 2.0. • Caixas de som.

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Título do Curso Programa de Formação para o Setor de Autopeças – EAD


fica a dica

Cartilha ensina a afixar preços de maneira correta Você sabe qual a maneira correta de dispor o preço de produtos e serviços nas vitrines, etiquetas e códigos de barra?

E

xistem muitos detalhes por trás disso e caso a afixação não seja feita da maneira correta, conforme previsto na lei, o empresário pode ser multado. Por isso, a Fecomercio-SP preparou cartilha digital com animações, dicas, links úteis e até um teste para você medir o seu nível de conhecimento sobre o assunto. Acesse a cartilha digital no link www.fecomercio.com.br/projeto-especial/afixacaodeprecos

AFIXAÇÃO AFIXAÇÃO preÇOse e dedepreÇOs FIscAlIzAÇÃO FIscAlIzAÇÃO

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Baixe a cartilha para impressão clicando AQUI Fonte: FecomercioSP


JUNTOS

fica a dica

PARA O QUE

No trânsito, a vida vem primeiro.

DER E VIER

Estamos juntos de novo. Parceira de confiança e amizade que você pode contar sempre que precisar. Muitas histórias já foram escritas e muitas ainda iremos contar juntos. Albarus. Qualidade que transmite segurança.

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Recuperação tributária é dinheiro em caixa Sincopeças-SP realiza Fórum Recuperação Tributária com presença maciça de varejistas, distribuidores e contadores ávidos por informações sobre como reforçar os caixas das empresas com a recuperação de créditos tributários

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m sua missão de levar informação e apontar tendências para o varejo de autopeças, o Sincopeças-SP juntou esforços com a Arte Fiscal Consultoria Tributária e o escritório RDG Sociedade de Advogados para orientar o mercado independente sobre as formas mais eficientes de gestão e recuperação de crédito tributário, com apresentação das novas regras para o ressarcimento de ICMS-ST (Portaria CAT 42/2018) e PIS/COFINS para optantes do Simples, com recuperação de crédito de forma administrativa e rápida e devolução em dinhei-

ro para o varejo diretamente em conta corrente. O evento Recuperação Tributária: Como ganhar com isso? teve lugar na sede do Sincopeças-SP e contou com palestras do diretor da Arte Fiscal, Anderson Souza, e do advogado Renato Paladino, sócio responsável pela área tributária do escritório RDG, que atende as demandas do Sincopeças-SP há mais de 13 anos. O presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre, abriu os trabalhos apresentando uma breve análise das expectativas do setor para 2019. “Este é um ano

de boas expectativas, bem diferente dos últimos três anos que atravessamos, afinal, em 2016 e 2017 enfrentamos a maior crise econômica da história da República do Brasil e, em 2018, tivemos um crescimento muito pífio, mas já sinalizando a reversão de tendência da queda da atividade porque recomeçamos a crescer. Isso se deve a atitudes e ações que o governo Michel Temer adotou logo que assumiu, não só na questão da Reforma Trabalhista, mas também pequenas ações e decisões que tomou e que os economistas costumam chamar


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que motiva e dá segurança para as pessoas tomarem decisões de consumo e de investimentos. Segundo, um bom ambiente de negócios, onde os fatores macroeconômicos têm de estar equilibrados para que tenhamos um ambiente propício a tendências de crescimento, e o grande “calcanhar de Aquiles” da macroeconomia hoje é a questão fiscal, mas estamos muito otimistas com relação à aprovação da Reforma da Previdência e, se ela for aprovada ainda no primeiro semestre, vamos ver um crescimento econômico da ordem

de 5%, mas se não for aprovada veremos um crescimento da ordem 2,5 a 3%. Para quem vinha enfrentando recessão, isso já é um número significativo”. Como terceiro vértice, aquele que efetivamente movimenta a economia, De La Tôrre citou as expectativas de consumo das famílias e as expectativas dos empresários. “A Federação do Comércio de São Paulo divulga mensalmente pesquisas que medem as expectativas das famílias em consumir e contrair dívida e as expectativas dos empresários em investir. De setembro para cá,

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de decisões microeconômicas, que afetam e impactam positivamente o ambiente de negócios. As empresas que conseguiram sobreviver nesses anos estão mais enxutas, melhor geridas e preparadas para agora encarar esse ciclo de crescimento”, disse De La Tôrre. Em seu pronunciamento, o presidente do Sincopeças-SP avaliou as perspectivas de desempenho econômico do País. “O movimento da economia se baseia em três vértices. Primeiro, a segurança jurídica, pois um ambiente de negócio com segurança jurídica é o


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essas pesquisas têm apresentado um crescimento paulatino e vigoroso. As pesquisam computam dados de zero a 200, sendo que a marca de 100 é um posicionamento neutro e acima de 100 é otimista. Em 2016, 2017 e até setembro de 2018, os índices se mantiveram abaixo de 100, que é pessimista. Entretanto, de setembro para cá os índices apurados por essas pesquisas têm crescido paulatinamente e isso também é um dos aspectos que nos deixa bastante otimista com relação ao desempenho da economia e dos negócios”, assegurou. O presidente do Sincopeças-SP destacou a importância de uma boa gestão de tributos para varejo de autopeças, distribuidores e contadores e ponderou que a rentabilidade vai se consolidar através do trato cuidadoso com relação a todos os centros de custos. “Os tributos têm um custo muito grande para as empresas e uma boa gestão tributária faz-se necessária para a manutenção da rentabilidade e da saúde financeira das empresas. O Sincopeças-SP está debruçado sobre esse assunto e enxergamos oportunidades com relação a uma boa gestão tributária, no sentido de diminuição de custos, uma vez que, a otimização de tributos proporciona à empresa mais condição para aproveitar as janelas de oportunidades que se descortinam em 2019. Não à toa, decidimos trabalhar com recuperações tributárias porque a gestão tributária do negócio hoje impacta muito o resultado

e a rentabilidade dos negócios. A Portaria CAT 42 foi decretada em abril do ano passado e de lá para cá o Sincopeças-SP procurou escritórios que pudessem fazer uma gestão nas empresas com segurança e rapidez. Conseguimos encontrar essas empresas em dezembro e agora temos o ano todo para trabalhar”, complementou De La Tôrre. Segurança jurídica Em sua apresentação, o advogado Renato Paladino demonstrou o trabalho realizado pelo escritório RDG Sociedade de Advogados e a parceria de longa data com o Sincopeças-SP. “Atuamos em todas as demandas coletivas juntamente com o sindicato, como teses de mercado, negociações de dissídios, inclusive tirando dúvidas trabalhistas. Especificamente sobre recuperação tributária, realizamos uma recuperação muito mais célere. Temos uma parceria com a Arte Fiscal, que conta com um sistema que capacita uma recuperação tributária muito mais rápida e em até 90 dias o dinheiro estará na conta do associado. A RDG dá todo suporte jurídico, validação das normas e dos procedimentos que esse sistema utiliza para conseguir essa recuperação”, explicou Paladino. Para o advogado, a principal importância do Fórum realizado pelo Sincopeças-SP foi demonstrar aos empresários uma recuperação tributária diferenciada. “Temos ações de 2006 que até hoje correm em processos judi-

ciais, que transitam em julgado e, apesar do STF direcionar de uma certa forma, a Receita muda entendimento, não permite a compensação como a ação judicial determinou, e então passam-se dez, 12 anos para recuperar um tributo e, no final do processo, ainda é preciso um novo processo judicial para ratificar aquela decisão. O que apresentamos é a possibilidade de, em 90 dias, obter o crédito em conta corrente. É uma inovação da CAT 42 e essa é nossa proposta, uma recuperação célere administrativamente, rápida e segura”, garantiu Paladino. “Outro aspecto importante é a regularização das operações já realizadas pelas empresas, evitando futuros passivos tributários”, complementou o advogado tributarista. Varejistas estão perdendo dinheiro O palestrante Anderson Souza agradeceu o convite do Sincopeças-SP e comentou que a recuperação de tributos é muito importante porque repõe na conta da empresa um dinheiro que fora recolhido a maior pelo Estado, especialmente em um momento difícil da economia do País. “Nossa intenção imediata é alertar os varejistas que eles estão perdendo altos valores porque estão pagando tributos a mais e muitas vezes passam a realizar operações não tão corretas porque não têm capacidade de pagar o tributo por ser uma carga tributária alta. Em contrapartida estão


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lá que ele receberá todas as informações necessárias e o novo empresário tem de estar atento a essas mudanças”, aconselhou. Segundo Souza, uma pesquisa do Sebrae apurou que 80% das empresas morrem em seu primeiro ano de vida e 70% das empresas do Simples Nacional pagam seus tributos incorretamente. “Um empresário que paga em média de 8 a 9% de alíquota do Simples Nacional está pagando indevidamente em torno de 4%. Numa conta rápida, basta pegar o faturamento, multiplicar por 4% e multiplicar o resultado por 60 meses, que é o período que ele pode recuperar, isso sem atualização da taxa SELIC. Quando atualizar, esse valor praticamente dobra”, garantiu. Souza salientou ainda que a Receita Federal lançou uma instrução normativa assegurando que em 60 dias ressarce o valor

requerido. “O empresário não tem que aguardar indefinidamente para recuperar seus créditos. Em 60 dias a Receita paga. Temos casos concretizados pelo nosso escritório. Se por acaso a empresa tem débito inscrito, ela vai abater e pagar a diferença, mas que já é um alívio para o empresário porque estamos vendo muitos empresários entrarem em parcelamentos e ter muito dinheiro em seu arquivo morto”, comentou. Melhora do fluxo de caixa Desde maio de 2018, a antiga Portaria CAT 17/99, que passou para 158/2015, virou a Portaria CAT 42/2018, beneficiando empresas que utilizam o ressarcimento de ICMS- ST para melhorar seu fluxo de caixa e terem algum tipo de alívio no pagamento do ICMS. Com isso, os contribuintes do Imposto sobre Operação rela-

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deixando de aproveitar oportunidades porque desconhecem a legislação e por falta de conhecimento acabam não usufruindo. Nosso objetivo é fazer com que as empresas possam usufruir de toda legislação, que possam recuperar os tributos que pagaram indevidamente e, o melhor, ajeitar a casa daqui para frente porque a gente sabe que o cenário tributário é um cerco que está se fechando e se a empresa não regularizar será difícil sobreviver”, afirmou. O diretor da Arte Fiscal alertou que o varejista só consegue recuperar esses tributos se estiver formalizado. “Isso é muito importante e a gente sempre aconselha a acertar a casa hoje para que amanhã a empresa já comece a usufruir dos benefícios de forma legal e pagando o menos possível dentro da lei. Queremos mostrar que é possível pagar menos estando dentro da lei”. Para tanto, a Arte Fiscal faz um trabalho conjunto com a contabilidade da empresa para instruir o próprio empresário a realizar a tratativa de forma que ele consiga essa recuperação. “Muitas vezes, o empresário faz uma tratativa com o contador de forma equivocada e o nosso trabalho, além de fazer a recuperação, é fazer o alinhamento contábil com o empresário para que ele comece a ter esse benefício. Nesse aspecto, nada mais justo e correto que o empresário esteja próximo ao Sincopeças porque é na entidade que as coisas acontecem, é


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tivas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS devem observar as novas regras definidas pela Portaria CAT nº 42/2018, que disciplina os procedimentos para o complemento e o ressarcimento do imposto retido por Substituição Tributária (ST), caso o fato gerador não venha ser concluído ou se comprove que na operação final com mercadoria ou serviço ficou configurada obrigação tributária de valor inferior a presumida. O contribuinte do imposto deve observar as novas regras para pedir o ressarcimento de

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ICMS-ST, com base na Portaria CAT nº 42/2018, por meio do Sistema e-Ressarcimento disponível no site da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Vale destacar que as Portarias CAT 17/1999 e 158/2015 foram revogadas, de acordo com os termos do artigo 36 e 37 da nova Portaria em estudo: Artigo 36 – Ficam revogados os dispositivos da Portaria CAT 17, de 05-03-1999, bem como da Portaria CAT 158, de 28-12-2015, observado o início de produção de efeitos desta portaria, conforme disposto no artigo 37 e nas disposições transitórias desta portaria. Artigo 37 – Esta portaria e suas disposições transitórias entram em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos: I - quanto aos artigos 1º ao 7º, a partir de 01-05-2018; II - quanto aos artigos 8º a 36, a partir de 01-03-2019; III - quanto às disposições transitórias, a partir da data da publicação desta portaria. Conforme Souza, a nova legislação trouxe mudanças significativas em comparação com a portaria mais recente CAT 158/2015. “Por incrível que pareça, a nova CAT 42 voltou muito parecida com a antiga CAT 17/99, conhecida por muitos como mapa do inferno devido a sua complexidade de montar os arquivos em layouts específicos. Para muitos, parece um retro-

cesso por parte do fisco estadual, pois, onde todos imaginávamos que depois de terem incorporado o ressarcimento diretamente no SPED pela portaria CAT 158, jamais tirariam, uma vez que a grande evolução, tanto do Estado quanto no Federal, está nos arquivos SPED´s”, disse. No entanto, o consultor alertou que o fisco reconheceu que o método do ressarcimento do ICMS-ST pelo controle do estoque é mais eficaz. “Dessa forma, essa nova portaria corrigiu os problemas que ocorriam na antiga CAT 17, como por exemplo os confrontos dos valores, que eram realizados pelas bases de cálculos, e passaram a ser pelo valor dos impostos, corrigindo assim o problema das entradas de outros estados”, assegurou. A grande notícia, segundo Souza, é que a nova Portaria CAT 42 permite algo bem interessante: o processo e autorização do SEFAZ ocorrerão de forma on line. “O contribuinte terá um pré-validador para, posteriormente, enviar ao SEFAZ, que realizará uma checagem e através do protocolo de acolhimento, poderá realizar sua utilização. No entanto, é importante frisar que, mesmo depois de acolhido, o fisco poderá realizar uma análise mais profunda e chegar em suas conclusões sobre o aceite do crédito”, alertou. A liberação do protocolo para lançamento do crédito em sua escrituração poderá ocorrer em prazo indeterminado, no entanto, a ideia do fisco é a liberação


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desde que não tenham sido requeridos ao fisco”, orientou. Importante frisar que essa portaria surgiu pelo Programa de Estímulo à Conformidade Tributária, que define os princípios que devem reger o relacionamento entre os contribuintes e o Estado de São Paulo, bem como regras de conformidade tributária. Conhecido como “Nos Conformes”, criado com o objetivo de reduzir o contencioso administrativo e garantir o correto pagamento dos tributos estaduais. “A Arte Fiscal já está pronta para ajudar o varejo de autopeças a ganhar competividade no mercado, realizando de forma lícita o ressarcimento do ICMS-ST. Por isso, conclamo todos os empresários do comércio de autopeças a não perder mais tempo e usufruir imediatamente de seus direitos”, disse. Apuração incorreta Conforme o consultor, 80% das empresas no segmento de autopeças não apuram seus tributos corretamente. “Esse segmento possui regime de tributação diferenciado de PIS, COFINS e ICMS, de forma que, apurando corretamente, a empresa poderá reduzir em até 60% do valor do tributo pago atualmente. Além de pagar menos na apuração mensal, a legislação permite a recuperação do valor pago indevidamente dos últimos cinco anos, compensando com os débitos existentes”, afirmou. Para Souza, essa recuperação e o alinhamento operacional

para apurar o tributo de forma correta estão na dificuldade das empresas adequarem seus produtos às corretas classificações fiscais e, consequentemente, não conseguirem identificar o que é monofásico, não monofásico e substituição tributária, fazendo com que pague seu tributo em duplicidade na hora de apurar o DAS. “Mas existe uma forma simples e rápida para corrigir esse problema e regularizar sua operação e a Arte Fiscal é a empresa que poderá auxiliar o varejo de autopeças nessa tarefa”, garantiu. Direito ao ressarcimento Embora haja previsão para o pedido de ressarcimento – inclusive o próprio Supremo Tribunal Federal – STF declarou a inconstitucionalidade qualquer tipo de vedação à restituição do excesso quando o fato gerador do ICMS-ST ocorrer em montante inferior ao presumido (Tese 201 de repercussão geral: É devida a restituição da diferença do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS pago a mais no regime de substituição tributária para a frente se a base de cálculo efetiva da operação for inferior à presumida) – a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo publicou o Comunicado CAT 6/2018, ressaltando que somente haverá direito ao ressarcimento do imposto pago antecipadamente pelo regime de substituição tributária, nas situações em que o preço final ao consumidor, tenha sido autorizado ou fixado por autoridade competente.

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em até 24 horas já para utilização. “Após liberado, o crédito fica disponível em um sistema do contribuinte chamado e-Ressarcimento, por onde o contribuinte e o fisco controlarão os créditos oriundos dessa operação. Todo crédito liberado será inserido nessa conta corrente e, conforme sua utilização, seja na sua compensação ou transferência para seu fornecedor (que também será permitido), será abatido diretamente do sistema”, informou. O diretor da Arte Fiscal ressaltou que outro ponto que merece muita atenção é a obrigatoriedade das informações de retenção em dados adicionais, quando adquiridos produtos de empresas comerciais, no qual o ICMS-ST já foi recolhido anteriormente. “Sem essa informação não será permitido o ressarcimento ao contribuinte que adquire seus produtos de revendedores e que desejar realizar o ressarcimento pela nova portaria”. Para Souza, essa é uma grande oportunidade para as empresas que adquirem produtos com ICMS-ST e realizam distribuições para outros estados ou comercializam internamente em São Paulo, abaixo do IVA estipulado pelo fisco Paulista. “A nova portaria produz efeito a partir de 01/05/2018, ficando facultada ao contribuinte nos períodos de 01/05/2018 até 31/12/2018, pela portaria CAT 158/2015. Para os pedidos não realizados referentes a períodos anteriores à 01/05/2018 será obrigatório realizar pela portaria CAT 42/2018,


varejo em foco

Fluxo de caixa identifica déficits na gestão financeira Ferramenta de registro de pagamentos e recebimentos auxilia na tomada de decisão para manter a empresa no azul

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ão é nada agradável quando o empresário se depara, no fim do mês, com o quadro financeiro da empresa em situação desfavorável. Em alguns casos, para contornar esse cenário, basta pôr em prática técnicas de gestão financeira que permitam observar a movimentação dos recursos do empreendimento. Uma ferramenta bastante útil nesse sentido é o fluxo de caixa. O fluxo de caixa é uma ferramenta que apresenta um cenário sobre a situação financeira da empresa ao computar a entrada e a saída de recursos com base em vendas e pagamentos. Ao trabalhar com

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essas informações, o empreendedor consegue fazer uma previsão financeira para os próximos períodos, o que permite antecipar decisões para que a empresa se mantenha no azul. De acordo com a assessoria técnica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), quanto mais curto for o período de avaliação, melhor é o resultado do fluxo de caixa. Fazer um fluxo de caixa diário é mais eficiente do que semanal ou mensalmente. É muito mais prático e eficiente observar todos os dias o que entra no caixa e o que sai dele para avaliar a saú-

de financeira da empresa. Observar os resultados mensais é importante, porém, para honrar compromissos que todos os dias ocorrem, é preciso observar o saldo do fluxo de caixa todos os dias. Uma vantagem do fluxo de caixa diário é a identificação de “furos” – ocorre quando os pagamentos superam os recebimentos. Isso porque, mesmo que a empresa seja superavitária no fim do mês, déficits pontuais podem prejudicar o andamento dos negócios, como a falta de capital de giro (dinheiro rápido à disposição) para honrar compromissos ou fazer investimentos.


varejo em foco

FecomercioSP explica, em vídeos, como o empreendedor pode aperfeiçoar a gestão dos negócios (Arte: TUTU) com seus fornecedores prazos maiores para pagar pelas mercadorias. Desse modo, o estabelecimento comercial tem mais tempo para efetuar as vendas para os clientes antes de acertar as contas com os fornecedores. Uma forma de trabalhar com o fluxo de caixa é por meio de planilhas para registro de todos os pagamentos e recebimen-

tos efetuados no período. Com isso, os saldos ficam claros, e o empresário pode acompanhar a gestão financeira do negócio. Vale lembrar que a ferramenta pode ser usada em qualquer tipo de empresa do setor de comércio (varejista, atacadista e de serviços). Ou seja, é uma atividade de suma importância para o sucesso de qualquer empreendimento. Fonte: FecomercioSP

Quer saber mais sobre o fluxo de caixa e outras ações de gestão empresarial? Confira o conteúdo especial desenvolvido pela FecomercioSP para aperfeiçoar os negócios.

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Quando não há necessidade de capital de giro – ou seja, o próprio fluxo de caixa mostra que os recebimentos são maiores do que os pagamentos –, a empresa tem uma gestão financeira mais eficiente. Por isso, o dia a dia conta mais do que o mês a mês. Para evitar “furos”, a assessoria técnica da FecomercioSP sugere que a empresa negocie


varejo em foco

Gestão inteligente Solução de inteligência para gestão do varejo, o sistema Kairos Store possibilita que o gerente da loja tenha uma visão 360º das atividades, reduzindo falhas, retrabalhos, além de agilizar a execução das tarefas

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eduzir as perdas, melhorar a produtividade, diminuir custos e aumentar vendas são desafios de todos os setores do mercado. E isso não seria diferente no varejo, como reforça a pesquisa feita pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) que indica que, apenas em 2017, o varejo brasileiro perdeu, em média, 1,29% do faturamento em decorrência dos mais variados problemas, como falhas com manuseio de produtos, vencimento de mercadorias e/ ou furtos nas cargas. Essa perda representa, aproximadamente, R$19,5 bilhões da receita do setor em 2017, valor que representaria o faturamento do sexto maior varejista do Brasil. Quebras operacionais, como vencimento de mercadorias e erro de funcionários no manejo dos produtos e atividades diárias, juntamente com erros nos inventários das lojas somam cerca de 45% desse gasto perdido pelo setor. Dessa for-

ma, a tecnologia torna-se um grande aliado para minimizar esses problemas e melhorar os processos produtivos do varejo. “Nós, como consumidores, muitas vezes não percebemos, mas uma loja precisa executar uma série de tarefas antes de iniciar o expediente. E se isso não ocorre de maneira ágil e organizada, pode-se gerar uma experiência de compra insatisfatória para o cliente”, conta Wagner Bernardes, CEO da Seal Sistemas. “Seguindo a tendência de mercado da automatização de processos,

Varejo 4.0 e a Transformação Digital, é fundamental que o varejista usufrua de soluções tecnológicas que permitam uma gestão inteligente e ágil das atividades rotineiras de suas lojas”, completa Bernardes. Com o objetivo de facilitar as operações da loja, a Seal Sistemas está lançando o Kairos Store. “O Kairos Store é um sistema que foi desenhado para o varejo, seja um supermercado, farmácia, petshop e lojas em geral. Desenvolvida com base em três principais pilares: pesso-


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uma forma totalmente automatizada, usando dispositivos móveis”, explica Bernardes. A nova versão do Kairos Store, produto que já fazia parte do portfólio da Seal Sistemas, é ainda mais inteligente que a anterior, já que a própria solução identifica as necessidades da loja e tarefas a serem executadas. “Antes, o gerente sempre tinha que definir qual tarefa deveria ser feita. Hoje, algumas tarefas são automáticas. O próprio sistema já sabe, por exemplo, se determinada quantidade de um produto foi vendida, se a prateleira está vazia e é necessário fazer uma reposição. Tudo está interligado com a saída do caixa”, conta o CEO da Seal Sistemas. Além de ajudar na agilidade e otimização das tarefas primordiais do varejo, a solução também possibilita que haja uma gestão completa dessas atividades. O gerente da loja tem acesso a todo o histórico da tarefa, do início até a conclusão. “É possível verificar o que já foi feito, quando, por quem e o que mais precisa ser feito. A tecnologia ajuda as duas pontas: operacional e gerência de cada processo. Essa efetividade e redução nos índices de retrabalho e possíveis erros são aspectos significativos para o varejo, já que são tópicos diretamente ligados a satisfação do cliente final”, afirma Wagner. Incentivo e melhoria no trabalho dos colaboradores Mais que aumentar a produtividade e reduzir perdas é importante agregar valor, seja

para os funcionários e para os clientes. “Quando a Seal desenvolveu essa solução, tínhamos em mente três colunas: processo, tecnologia e pessoas. E, principalmente, servir como um aliado na força de trabalho humana”, diz Bernardes. A mais nova funcionalidade do Kairos Store está alinhada justamente com essa preocupação com as pessoas. O módulo Gamefication permite que você reconhecer os talentos de melhor performance no chão de lojas. É possível que você saiba quem está executando melhor cada tarefa, quem está fazendo mais, está mais conectado e mais engajado com os resultados que a empresa procura. Segundo Wagner, “todas essas informações geram um sistema de gamificação, onde cada usuário recebe pontos conforme sua performance e depois esses pontos podem virar prêmios”. Negócios Como um sistema que possibilita o início de uma transformação digital, que permite a automação dos seus processos, a solução pode ser utilizada por qualquer porte de empresa de varejo, desde os pequenos comércios até as grandes redes varejistas. “O determinante é saber qual é o grande problema do nosso cliente. Dessa forma, conseguimos direcionar a implementação da solução, o treinamento e o foco do produto pra suprir a maior necessidade”, finaliza Bernardes.

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as, processos e tecnologia, essa solução chega para atender as necessidades de gestão de execução de tarefas no varejo, com o embasamento de toda expertise que a Seal tem nesse nicho”, afirma o executivo. Dentro da estrutura de negócios presente na Seal Sistemas, a solução faz parte de uma linha de produtos de boa representatividade que atende uma das principais verticais da companhia: o varejo. “A nossa expectativa é que essa solução agregue de 5 a 10% do nosso negócio”, conta Wagner. Existem inúmeras tarefas que um varejista precisa realizar para manter o bom andamento da loja e proporcionar uma boa experiência aos clientes: verificar se o preço está correto, se o produto ainda está disponível na prateleira, se tem determinada mercadoria no estoque para reposição, data de validade de produtos, dentre outras. E muitas vezes essas atividades são realizadas de forma ‘manual’ ou então com pouca tecnologia, como e-mails ou planilhas, o que acaba gerando certo atraso e/ou retrabalho no processo. “A função dessa nossa solução é juntar todas essas tarefas essenciais e colocá-las de uma forma automática em dispositivos móveis para que tudo passe a ser automatizado. A pessoa que trabalha na loja recebe uma tarefa no seu coletor ou smartphone e já vai direto realizá-la. Ou seja, tudo que é feito de forma manual ou sem nenhum controle, gestão e organização, passa a ser feito de


varejo em foco

Vitrine, o primeiro vendedor Varejo brasileiro deve deixar de faturar R$ 7,6 bilhões em 2019 devido aos feriados nacionais, estima FecomercioSP. Segundo a Entidade, prejuízo será 32% menor do que 2018 (*Por Mário Rodrigues)

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s lojas devem investir no treinamento de seus funcionários para ter uma equipe alinhada e bem preparada para incrementar as vendas, porém, além desse importante detalhe, é preciso atentar-se também na qualidade da vitrine que é apresentada. É fundamental lembrar que a vitrine é o “primeiro vendedor”. É ela que faz a prospecção e leva o consumidor para dentro da loja. Por isso, precisa ser criativa para despertar o interesse do cliente em saber mais sobre o produto. Ela faz essa conexão com o consumidor que está à procura de algo que agrade seu estilo e também suas necessidades. Antes de mais nada, é preciso que os lojistas estejam aten-

tos às novidades do mercado e as principais tendências sobre os produtos que oferecem, para que coloquem em exposição itens que o cliente está procurando, o que chamamos de “abridores de pedidos”, que são as novidades que vão despertar o interesse e a curiosidade do consumidor. Comerciante que coloca na vitrine mais do mesmo, de forma desorganizada e sem planejamento prévio, corre um grande risco de ficar com a loja às moscas. Claro que uma boa manutenção da vitrine soma muitos pontos, por isso mantenha sempre os vidros limpos, os manequins, se for o caso, em perfeito estado, luzes funcionando e os produtos organi-

zados sem aglomerações, para que o consumidor tenha uma boa experiência e impressão na primeira vista. Com isso, você sempre terá o seu “primeiro vendedor” trazendo muitos clientes para dentro da loja, sempre de forma interessante, criativa e, claro, lucrativa.

Mário Rodrigues é diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) - www.ibvendas.com.br


varejo em foco

O que o Machine Learning pode fazer pela sua loja? A participação do Machine Learning em nosso cotidiano já tem aumentado significativamente nos últimos anos

mais tempo olhando calças, saias, vestidos ou blusas? Isso pode ser facilmente aferido pelos próprios vendedores, numa pesquisa rápida. Mas, e se incluirmos uma outra variável? A estação do ano, por exemplo? Já aumentamos um pouco mais a complexidade e poucos vendedores já conseguirão dizer com precisão qual o perfil, em quais produtos passam mais tempo e em qual estação do ano. Ainda podemos nos distanciar mais do limite humano médio incluindo mais variáveis. O clima pode ser um bom exemplo. Vejam que agora temos que nos perguntar: Qual o tipo de produto preferido de um perfil específico de clientes que visita a loja no verão, dias antes de um final de semana ensolarado? O que o Machine Learning faz é criar um modelo para resolver essas questões com base nos dados capturados do dia-a-dia. Desta forma, podemos definir o sortimento de uma loja específica já prevendo o que seus clientes têm mais chance de buscar em cada data específica. São diversas as variáveis que

podem ser usadas um uma análise como: faixa de horário, dia da semana, dia do mês, mês e estação do ano, além de feriados, localização da loja, clima e temperatura atuais e previstos, sexo, faixa etária e humor do cliente etc. As redes que comercializam produtos categorizados como commodities, podem utilizar preços dinâmicos, onde cada loja pode possuir um preço diferente para cada produto, de forma a maximizar o lucro com base na concorrência, perfil econômico e demais aspectos da vizinhança. A localização das lojas pode também ser reavaliada com base em análises estatísticas da região e tráfego.

*Fabio Avellar é Executive Partner da ICX LABS, startup de tecnologia para desenvolvimento de softwares e hardwares inovadores para o varejo.

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o varejo, seu uso mais notado tem sido nas soluções de e-commerce. No varejo presencial, ainda há uma série de aplicações como, a definição de sortimento, estoque e escalas de trabalho, por exemplo. Para quem ainda está pouco habituado com a tecnologia, uma rápida explicação pode te esclarecer. O Machine Learning utiliza a inteligência artificial para analisar dados e automatizá-los, de modo que padrões e comportamentos humanos gerem modelos analíticos que muito podem ajudar na gestão de informação do seu varejo. Na prática, fica mais fácil de entender. Diante de dezenas de milhares de itens de um catálogo, o que seria mais adequado para uma loja específica? Parece claro que uma roupa de estilo praiano não deveria estar numa loja em uma estância turística de inverno, mas, e quanto ao perfil do público? Será que uma loja possui um movimento maior de adolescentes mulheres ou de adultos homens? E será que as adolescentes mulheres que frequentam a loja passam

(*Por Fábio Avellar)


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Tecnologias mudam o varejo (*Por Fábio Avellar)

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mnichannel, RFID, Big Data, QR Code, Inteligência Artificial... Quantas vezes o varejo já se deparou com tendências e tecnologias para facilitar as vendas, melhorar a experiência do consumidor ou ainda trazer mais eficiência de dados para o negócio? Quem acredita que tudo isso pode estar distante da realidade do varejo nacional, se engana. Não é preciso viajar para os EUA e acompanhar a CES (Consumer Electronics Show), maior feira de tecnologia deste setor, para entender que o varejo brasileiro já vive experiências muito

favoráveis. Em 2019, este evento, por exemplo, só reforçou que os próximos capítulos serão ainda mais favoráveis a inteligência artificial e a necessidade de investir em experiências de compra mais motivadoras, para que o ciclo de vendas seja um caminho ainda mais simples. Em 2018, trouxemos para o Brasil o primeiro espelho interativo do país com as principais tecnologias que o mundo viu durante a CES. Totalmente customizável, a tecnologia pode ser adaptada da pequena loja as grandes redes do varejo e,

proporcionar, a influência direta no aumento da conversão de vendas, na melhoria da gestão de custos relacionados aos processos de vendas e na maior satisfação do cliente. Veja algumas vantagens competitivas que essa tecnologia traz para o varejo nacional: 1. Integração da loja física com o on-line: O omnichannel integra os canais de vendas on-line e a loja física, gerando informações direcionadas ao cliente e check-out diretamente no espelho. Todas as infor-


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2. Gestão eficiente: O varejo pode trabalhar com gestão eficiente, ferramentas para controle em sua logística, gestão estratégica utilizando informações de Big Data, engajamento com a equipe e trabalhar a proposição de valor da marca. O aumento do big data deu aos varejistas mais poder do que nunca para adequar a experiência do cliente - eles gostam de ver produtos e ofertas pessoalmente relevantes para eles e gostam de ter sua experiência de compra acelerada. São ações que permitem reduzir os custos da operação e, consequentemente, reduzir os preços ao consumidor. 3. Melhoria na experiência do consumidor: O varejo que opera com produtos de alto valor agregado, pode buscar diferenciação tornando a jornada de compra uma experiência encantadora ao consumidor. Agregar pontos de acesso a e-commerce em lojas físicas, permitir logística cruzada com retirada de produtos comprados online diretamente

nas lojas, utilizar tecnologias com realidade aumentada, fidelização e personalização no atendimento são exemplos. Tudo isso possibilita demonstrar a proposição da marca e aumentar as vendas.

questões com base nos dados capturados do dia-a-dia. Desta forma, podemos definir o sortimento de uma loja específica já prevendo o que seus clientes têm mais chance de buscar em cada data específica.

4. Diminua a fila do pagamento: Diferentes alternativas de finalizar uma compra são vantagens claras para o varejista. A loja pode configurar o espelho interativo para que o pagamento da compra também possa ser feito pelo espelho, através de um smartphone utilizando o QR Code, diminuindo filas e tempo de espera no estabelecimento. 5. Aumente as vendas com Inteligência Artificial: A IA desempenhará um papel cada vez maior no mundo do varejo, desde a fabricação e distribuição até a entrega. Incorporando a tecnologia na sua loja haverá melhora da experiência do usuário na hora da compra na loja física e aumentará a conversão de vendas com diferentes alternativas.

7. Compare com a concorrência: Melhore suas práticas com o benchmarketing, ele entregará comparações de desempenho entre lojas ou concorrência em função de indicadores.

6. Análise de dados: Machine Learning utiliza a inteligência artificial para analisar dados e automatizá-los, de modo que padrões e comportamentos humanos gerem modelos analíticos que muito podem ajudar na gestão de informação do seu varejo. O que o Machine Learning faz é criar um modelo para resolver essas

As razões citadas são preciosas para quem quer saber exatamente o que acontece dentro da loja. Hoje, um espelho interativo entrega muito mais para um lojista, que pode ter dados relevantes para o seu negócio como, número de interações diárias, interesse por peças e por faixa etária, número de novos clientes, distribuição de atividades por hora e por dia, quais peças estão sendo compradas ou não, entre outros indicadores. Para implementar estratégias tecnológicas é importante ao varejo trabalhar o conceito de inovação dentro da sua estrutura, de forma que cada processo operacional ou estratégico esteja alinhado aos produtos e serviços oferecidos, ou seja, a cultura da empresa deve considerar a inovação não somente com um produto tecnológico, mas também como melhoria de eficácia nos processos internos.

*Fábio Avellar é executive Partner da ICX Labs, startup brasileira de tecnologia para desenvolvimento de software e hardware inovadores. A empresa trouxe o primeiro espelho interativo do Brasil, o Fitting You já em funcionamento na Hering do Shopping Morumbi, em São Paulo.

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mações coletadas de sensores, perfis de usuários, seleção de peças, entre outras, servem como base para a criação de um dashboard com informações relevantes para o negócio. Outro exemplo para aplicar esta tecnologia pode ser incorporada no controle logístico através de sistemas RFID.


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Ferramenta faz análise de clientes Marketing Digital ganha nova ferramenta, o CyberPass, painel analítico digital, hospedado na nuvem, que coleta e analisa online dados de clientes conectados ao wi-fi de supermercados, shoppings centers, universidades e hospitais, etc., para garantir campanhas de marketing, promoção e vendas mais amigáveis, assertivas e eficazes

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om a evolução do processo de digitalização, no qual cada pessoa está sempre munida com o seu smartphone e ávida por acesso constante à Internet para se informar, divertir ou só

passar o tempo. Dar acesso grátis, fácil e rápido ao mundo digital é mais que um diferencial, é praticamente uma demanda de negócios que contam com grande circulação de usuários.

Consciente desta necessidade corporativa, a ISH, empresa especializada em segurança da informação, infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI) e computação, desenvolveu


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o painel digital do CyberPass oferece ao gestor a possibilidade de acompanhar em tempo real as interações dos usuários e ter uma visão mais acurada de seu comportamento. Isto ocorre porque para dar acesso fácil e rápido ao wi-fi por meio do CyberPass, as empresas se integram às redes sociais dos usuários e começam a reconhece-los automaticamente, o que aumenta em contrapartida a visibilidade delas nas

mídias sociais devido aos compartilhamentos realizados. “Quando um usuário acessa a rede wi-fi de um cliente nosso, a marca da empresa aparece de imediato na tela do seu dispositivo. Ao mesmo tempo, o dashboard CyberPass, que fica hospedado na nuvem, extrai e interpreta os dados deles de maneira prática e intuitiva, dando acesso a milhares de informações estratégicas do público-alvo, como perfil, ideias, gostos

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o CyberPass. Trata-se de uma ferramenta que propicia comodidade e agilidade no acesso wireless e, simultaneamente, auxilia as empresas no desenvolvimento de campanhas publicitárias, de promoção ou de vendas mais amigáveis, precisas e efetivas. Ao utilizar o CyberPass, as empresas têm acesso a uma base de dados atualizada constantemente de consumidores. Ao acessar estas informações,


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e interesses”, afirma Armsthon Zanelato, vice-presidente de Vendas da ISH Tecnologia. Com esta análise em mãos, segundo ele, fica fácil e é rápido realizar de forma mais assertiva campanhas inteiras ou ações pontuais personalizadas ou por nicho para fortalecer as relações com os consumidores, propiciando maior fidelização e ampliação dos volumes de negócios. Outro diferencial do CyberPass é a possibilidade de fazer pesquisas, com coleta imediata de feedbacks para tomadas de decisão. O CyberPass funciona em qualquer local que tenha internet wireless rápida e segura e as informações coletadas são registradas e autenticadas em conformidade com o Marco Civil da Internet e com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPDP), tendo assegurada melhor inteligência comercial, segurança da informação e respeito a privacidade dos consumidores. “Ao desenvolver o CyberPass, tivemos uma atenção especial às exigências da LGPDP, lei 13.709, sancionada no dia 14/8/2018,

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que regula a utilização de dados pessoais, online e off-line, pois nossa ferramenta visa aperfeiçoar o marketing e o relacionamento das empresas com seus clientes, o que só é possível respeitando seus direitos”, ressalta o executivo. Os três módulos do CyberPass que reforçam a conformidade com a LGPDP são: a Central de Suporte, o Canal de Reporte de Incidentes e o Portal Administrativo. De acordo com Zanelato, o CyberPass foi desenvolvido para atender em especial as necessidades de empresas que mantém relacionamento direto com os consumidores (B2C), como shoppings centers, aeroportos, restaurantes, lojas de departamentos, hotéis e municípios, entre outras. A contratação do dashboard da ISH pode ser feita sob demanda, de acordo com as necessidades das companhias, por meio de pacotes pré-definidos. A assertividade do CyberPass se deve ao fato de integrar três suítes: 1) CPGuest – cria zonas Wi-Fi inteligentes, com facilidade

e gestão de acesso dos colaboradores, visitantes e clientes, atendendo a conformidades legais com os registros da lei 12.965/14 (Marco Civil da Internet). Sua gestão é integrada ao ambiente de diretório, redes sociais, API Externas, SMS, acesso patrocinador e formulários com campos customizados. Isto aumenta significativamente as impressões, engajamento e relevância dos negócios da companhia nas mídias sociais (Facebook, Instagram, LinkedIn, Google e Twitter), por meio de likes e check-ins, o que torna a experiência do usuário mais satisfatória e facilita a aceitação da disseminação de marcas, propagandas e websites. Faz também a gestão de tempo de acesso, autenticação e controle dos horários de funcionamento. Seus principais diferenciais são integração com ambientes externos, via protocolos LDAP e APIs e customização de layouts e métodos de acesso por filial, perfil ou área de negócios.


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ca e/ou empresa. Permite ainda desenvolver e aplicar pesquisas online, que estimulem respostas narrativas ou com opções pré-determinadas, com coleta de dados específicos e customizáveis, para avaliação de experiências, realização de estudos e análises ou obtenção de insights para futuras ações. Ao utilizar Big Data, com informações analíticas de comportamento e gostos dos usuários, fornece dados valiosos de análises da concorrência, vendas cruzadas, interesses, áreas mais procuradas, produtos e marcas potenciais. Com isto, pode determinar o benchmark de concorrentes com seu negócio, identificar desejos, demandas de produtos reprimidos e possibilidades de vidas cruzadas, além de apontar a ausência de produtos nas prateleiras, áreas de negócios e espaços mais acessados. Além disso, dá para conhecer o fluxo de movimentação das pessoas no negócio da empresa e a quantidade de consumidores que passaram pela loja, entraram e compraram.

3) CP Safe – garante a segurança ao evitar riscos na navegação de seus usuários e visitantes dentro da rede sem fio, com módulo que prevê a exposição de dados, controla o acesso a conteúdos impróprios e protege a integridade, bloqueando malwares. Tem 55 categorias para filtro e bloqueio de acessos a mais de 500 websites, em mais de 200 idiomas. Está preparada para bloquear vírus, phishings, websites comprometidos, spam, robôs botnets, sites espiões e maliciosos. “O CyberPass é uma ferramenta estratégica para se relacionar e desenvolver estratégias de marketing digital aos clientes, pois combina análises sofisticadas com segurança das informações, garantindo a privacidade dos consumidores ao mesmo tempo que fornece meios para conquistar seu interesse e fidelidade, contribuindo efetivamente para melhores resultados nos negócios”, completa o Zanelato.

Sobre ISH TECNOLOGIA Fundada em 1996, no Espírito Santo, a ISH é uma empresa especializada em soluções de infraestrutura de TI, segurança da informação e computação em nuvem, com sede na cidade de Vitória e escritórios em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Seu negócio consiste em oferecer a empresas dos

mais diversos setores as melhores soluções tecnológicas do mercado e em desenvolver tecnologias próprias para atender necessidades específicas de seus clientes. Para isto, a ISH conta com mais de 25 parcerias estratégicas com fabricantes líderes de mercado, mais de 200 profissionais especializados, dos quais 100 analistas somam cerca de

500 certificações técnicas. Tem datacenter próprio, com 150 m² de piso elevado e mais de 40 racks no padrão Tier3. Além disso, possui uma base de inteligência própria, conquistada em mais de 10 anos de operação de seus centros de operações de segurança e de redes (SNOC) e de inovação (ISH Labs) para desenvolvimento de soluções customizadas.

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2) CP Insight – oferece gerenciamento e análises em um único painel intuitivo com funcionalidades de campanhas, propagandas, marketing, engajamento, questionários, gostos, interesses e comportamentos. Com ferramentas de campanha, a empresa pode enviar e-mails, SMS e cupons aos seus visitantes de maneira amigável e assertiva, pois combina dados reais do público-alvo com informações estratégicas do nível básico até o avançado. Propicia também engajamento no download de aplicativos móveis e a elaboração de propagandas via banners e vídeo-teasers, por exemplo. É possível fazer também e-mail marketings e SMS customizados, editorialmente ricos, e com agendamento de dias e horários. Seus recursos incluem filtros inteligentes e precisos, identificação de impressões sobre as campanhas e métricas de satisfação e lealdade dos consumidores por meio da metodologia NPS (Net Promoter Score), que identifica detratores, passivos e promotores da mar-


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Uma década perdida Mercado automotivo brasileiro perde 13 anos com crise

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ssa é uma das conclusões do AUTOMOTIVEBRAZIL 2030, estudo sobre o futuro da indústria, que será lançado em fevereiro. Panorama mostrará tendências em termos de segmentação, equipamentos e novas tecnologias dos veículos nacionais. 2019 será o primeiro ano em que serão vendidos mais carros automáticos do que manuais no Brasil, e a transição será rápida. Enquanto SUVs crescerão para 30% do mix, híbridos e elétricos serão menos de 5% do total das vendas no País até 2025. Os impactos da revolução digital, do comportamento do consumidor e das novas regulamentações demandarão uma adaptação sem precedentes da indústria e do governo No ritmo atual do mercado de veículos, o Brasil só vai retornar ao nível de 2012 (pré-crise) em 2025. Os reflexos dessa retomada e de todas as mudanças de cenário previstas para os próximos anos fazem parte do projeto AUTOMOTIVE BRAZIL 2030, que a Bright Consulting vai entregar aos clientes participantes a partir de

fevereiro. Trata-se do segundo projeto de cenários prospectivos feito em parceria com a Neocom, após o sucesso do AUTOMOTIVEBRAZIL 2025.

O novo estudo avalia os desdobramentos de megatendências como os serviços de mobilidade sob demanda, a expansão da conectividade,


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bio automático, que em 2018 se fez presente em 49% dos carros vendidos no Brasil. A virada virá já em 2019, com uma rápida aceleração ao longo da próxima década. Dessa forma, esse tipo de transmissão caminha da mesma forma que ocorreu com o ar-condicionado, presente em 98% dos automóveis nacionais emplacados no ano passado. “Além de avaliar o ritmo de evolução de itens mais conhecidos, o AUTOMOTIVEBRAZIL 2030 também trata dos avanços das novas tecnologias de conectividade, segurança, eficiência energética e ´cyber security´ nos modelos nacionais”, aponta Paulo Cardamone.

“Com as novas regras do Rota 2030, esses equipamentos de ponta entrarão em linha num ritmo mais acelerado do que, por exemplo, os propulsores híbridos e elétricos, previstos pelo estudo para equipar menos de 5% dos carros novos em 2025”. Um dos grandes destaques do projeto é a previsão dos impactos regulatórios e da mudança no mix dos segmentos com o crescimento dos SUVs, cuja previsão de participação avançará dos atuais 20% para 30% em 2025. Esses dois aspectos elevarão o ticket médio do mercado em mais de 4% ao ano, descontada a inflação.

Sobre o AUTOMOTIVEBRAZIL 2030 O projeto foi desenvolvido pela Bright Consulting em parceria com a Neocom Informação Aplicada, empresa especializada em varejo e geolocalização de pontos de venda para o mercado de automóveis. Além do

banco de dados das duas empresas, o AUTOMOTIVEBRAZIL usou como base uma extensa pesquisa estruturada feita com centenas de executivos de montadoras e fabricantes de autopeças, entre outras empresas ligadas ao setor automotivo, tendo 2030 como horizonte. Nos no-

vos cenários, a equação para garantir a sustentabilidade do negócio muda de “receita - custo = lucro” para “receita - lucro = custo”. O estudo será disponibilizado a todos os clientes credenciados a partir de fevereiro, ou para quem se inscrever pelo site brightisd.com.

Sobre a BRIGHT CONSULTING A consultoria com sede em Campinas (SP), criada em 2014, tem como missão oferecer um portfólio de serviços de inteligência competitiva orientado para minimizar os riscos relacionados ao processo decisório de

seus clientes. Conta com especialistas reconhecidos nos mercados nacional e internacional, que avaliam as grandes transformações do mercado e da indústria, os impactos da evolução tecnológica nos veículos e contribuem na elaboração

de projeções mais assertivas de sustentação às decisões das empresas. A consultoria tem vasta experiência em suporte aos programas regulatórios do setor automotivo lançados pelo governo federal nos últimos 10 anos.

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as tecnologias de assistência ao condutor e ainda o novo paradigma dos veículos híbridos, elétricos, autônomos e compartilhados. Para Paulo Cardamone, CEO da Bright Consulting, a indústria precisa se adaptar para atender, ao mesmo tempo, ao cliente tradicional, e também aos consumidores digitais, uma espécie de ‘geração de alugadores’. “É importante avaliar o impacto de todos esses fatores para as atividades de fabricantes, fornecedores, revendedores, prestadores de serviços, bancos e governos”, explica o executivo. Equipamentos antes raros passarão a ser uma imposição do mercado. É o caso do câm-


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Vendas globais chegaram a 95,6 milhões de carros Grupo Volkswagen manteve o posto de maior montadora do mundo, com 10,8 milhões de emplacamentos

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s vendas globais de carros de passeio ficaram estáveis em 2018, com crescimento singelo de 0,2%, para 95,6 milhões de veículos. Os dados são da Focus2Move. A consultoria aponta que a tendência positiva consolida a expansão dos últimos anos. A primeira metade do ano, aponta a empresa, apresentou crescimento robusto e fortaleceu projeções que indicavam um mercado mundial com

recorde histórico de 100 milhões de carros. O segundo semestre, no entanto, frustrou as expectativas, com contrações em regiões importantes para o segmento, como Europa e Estados Unidos. MAIORES MONTADORAS As cinco primeiras posições do ranking de montadoras que mais venderam veículos foram mantidas em 2018. O

Grupo Volkswagen foi líder com 10,8 milhões de carros emplacados globalmente de todas as suas marcas. Com isso a organização alemã garantiu participação de 11,4% no mercado global. A Toyota aparece logo atrás, na vice-liderança, com 10,5 milhões de unidades entregues aos consumidores e fatia um pouco menor de market share, de 11,1%. Em seguida, na ter-


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ceira colocação em vendas está a Aliança Renault-Nissan, que parece ter fechado o ano sem sentir nas vendas o impacto da prisão de seu maior executivo global, Carlos Ghosn. O conglomerado vendeu 10,3 milhões de veículos. Na quarta posição aparece a General Motors. Apesar de ter se sustentado entre as maio-

res montadoras, a companhia teve leve contração em seus negócios ao longo de 2018, de 2% para 8,7 milhões de unidades. Em quinto lugar no ranking aparece o grupo coreano Hyundai-Kia, com 7,5 milhões de carros negociados e o maior crescimento entre as cinco maiores fabricantes, de 3,2%.

Nas posições mais distantes do ranking de vendas, a empresa que mais cresceu em 2018 foi a chinesa Saic. Apesar de ter ficado na 20ª posição entre as que mais vendem, a montadora ampliou suas entregas em 36% sobre o ano passado, se aproximando cada vez mais de emplacar 1 milhão de unidades em todo o mundo.

Setor automotivo impulsiona alta de 1,1% da produção industrial no Brasil em 2018

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indústria automotiva exerceu a maior influência positiva no crescimento de 1,1% da produ-

ção industrial no Brasil registrada em 2018 na comparação com o ano anterior, segundo

dados divulgados na sexta-feira, 1º, pelo IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística).

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IBGE aponta que veículos, reboques e carrocerias exerceram a maior influência positiva, com alta de 12,6%


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Entre as atividades consideradas no índice, a produção de veículos, que neste caso o IBGE também computa reboques e carrocerias, cresceu 12,6% no comparativo anual. Outras influências positivas vieram de setores como metalurgia, com alta de 4% no ano, celulose e papel (+4,9%), máquinas e equipamentos (+3,4%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+6,1%), coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (+1%) e produtos eletrônicos e ópticos (+2,6%). De acordo com os números do IBGE, entre as grandes categorias econômicas, houve

avanço na produção de bens de consumo na ordem de 7,6% no ano passado contra o resultado de 2017, também impulsionado pela alta de 10,8% da produção de automóveis. Em bens de capital, a indústria registrou aumento de 7,4%, puxada por equipamentos de transporte (+13,8) e de construção (+25,2%). Embora a maior parte das grandes categorias econômicas tenham apresentado balanço positivo no ano, vale lembrar que 2018 foi marcado pela greve dos caminhoneiros, fraco mercado de trabalho, crise na Argentina e instabilidade do pe-

ríodo eleitoral, fatores que afetaram a indústria ao longo do ano. Com isso, treze atividades apresentaram queda no ano, contendo em parte o crescimento visto em outras atividades. Os destaques negativos foram produtos alimentícios (-5,1%) com a contribuição negativa mais intensa, além de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,3%) e de couro, artigos para viagem e calçados (-2,3%). A pesquisa Focus mais recente do Banco Central aponta que os economistas esperam para 2019 uma expansão da indústria de 3,04% e de 3% em 2020.


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Empresas automotivas estão entre 100 mais inovadoras do mundo Ranking da Clarivate analisa negócios pelo volume de patentes geradas e impacto no mercado

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O QUE TORNA UMA EMPRESA INOVADORA? Segundo a consultoria, a seleção das 100 empresas mais inovadoras começa pelo levantamento da geração de

patentes. Toda organização com mais de 100 registros de propriedade intelectual no ano é analisada. Fora o número de invenções, o primeiro critério é o sucesso de cada patente, uma análise da qualidade da criação. O segundo aspecto relevante para a análise é a globalização, que leva em conta o número de mercados em que cada nova solução desenvolvida pela empresa está presente. Por fim, a Clarivate avalia a influência do produto patenteado em seu mercado. Hirokazu Bessho, líder da unidade de propriedade intelectual da Honda aponta que a cultura corporativa é a principal razão para a companhia ter se destacado entre as mais inovadoras.

“Nós trabalhamos com o espírito de tornar o mundo mais conveniente. Nosso fundador, Soichiro Honda, defendia que o laboratório não é lugar de pesquisar motores, mas um espaço para estudar pessoas”, conta. John Banovetz, chefe de tecnologia (CTO) da 3M, que se destacou no levantamento, apontou no relatório da consultoria que a geração de novos produtos ganha força em companhias que têm um ambiente estruturado para fomentar novos desenvolvimentos: “As inovações que viram o jogo não surgem no vácuo. Elas demandam visão, imaginação e inspiração, mas também precisam de colaboração. Na 3M temos 46 plataformas tecnológicas para isso”. Fonte: Automotive Business

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Clarivate Analytics publicou a lista de 2019 das 100 empresas mais inovadoras do mundo. A seleção conta com sete companhias que atuam na indústria automotiva no fornecimento de autopeças e tecnologias ou na produção de veículos. São elas a fabricante de componentes Aisin, a Bridgestone, a chinesa BYD, a Honda, a produtora de sistemas de direção Jtekt, a Nissan e, enfim, a Toyota. Além destas companhias que têm seus negócios totalmente voltados ao setor, se destacam entre as 100 empresas mais inovadoras empreendimentos como a 3M, que ficou na primeira posição do ranking, e a TE Connectivity. São organizações com diversas áreas de negócio, incluindo presença importante na indústria automotiva.


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Chile lidera eletromobilidade País vira palco para testes de tecnologias de um futuro nada distante

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o último sábado, 26 de janeiro, Santiago, a capital do Chile, recebeu a terceira etapa da temporada 2018-2019 da Fórmula E, competição automobilística organizada pela FIA com carros movidos exclusivamente a energia elétrica e cuja primeira temporada se deu em 2014. Conhecida por ser realizada em circuitos de rua, a corrida deu notoriedade à cidade por ser a única da América do Sul a sediar uma de um total de treze etapas que começaram em dezembro de 2018 e vão até julho em locais selecionados nos cinco continentes. A competição vem ganhando cada vez mais adeptos e fãs – as arenas estavam lotadas, mesmo com uma sensação térmica próxima dos 40⁰ - mas também o evento contribui para a disseminação massiva dos conceitos de eletromobilidade para a população.

Detalhe do modelo 100% elétrico Hyundai Ioniq em novo eletroposto de carga ultrarrápida em Santiago, no Chile

“A Fórmula E é uma plataforma de desenvolvimento para a eletromobilidade. É um ambiente perfeito para isso”, afirma o presidente da ABB Américas, Greg Sheu. A empresa, com sede em Zurique, Suíça, é a principal patrocinadora da competição e aproveita o evento para apre-

sentar ao público todo o seu portfólio, que abrange soluções de automação para a indústria, concessionárias, transporte e infraestrutura, tais como carregadores para carros elétricos, robôs, produtos e sistemas de gestão digital em empresas e residenciais, entre outros.


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ABB no país, Marcelo Schumaker, comemora a ampliação da rede de recarga rápida de carros elétricos do país com tecnologia fornecida pela ABB e anunciada pela Copec, tradicional rede chilena de postos de combustível. São vinte novos eletropostos que se unem aos três já existentes e que estão sendo instalados em uma extensão de 700 quilômetros. Eles cobrem duas regiões do país. “Esse é o primeiro passo, a Copec já planeja estender ainda mais a rede para 1 mil quilômetros”, afirma Schumaker. Entre os novos eletropostos, dezenove são do tipo de recarga rápida, que recompõe a bateria do carro em 20 minutos (54 kW ) e que suporta uma grande variedade de veículos elétricos com diferentes sistemas de entrada; há também uma unidade com recarga ultrarrápida, de oito minutos para uma carga completa (175 kW ) e indicada para veículos elétricos mais modernos - a primeira do tipo no mercado sul-americano. A Copec também está expandindo a rede não só nas estradas, mas em locais públicos com outros tipos de carregadores em parques e estacionamentos. “Estamos estendendo nossa rede com vinte novas estações de recarga adicionais às três já existentes. Começamos em 2012, com três carregadores sem cobrança pelo uso, que foi um período de aprendizagem. Atualmente, o Chile

possui uma frota de 400 a 500 veículos elétricos, mas não estamos nos concentrando só na frota atual, estamos pensando mais adiante, com estimativa de que ela cresça em torno de 20% a 25% por ano nos próximos anos”, estima o diretor da área de New Mobility da Copec, Francisco Larrondo. FÓRMULA E COMO LABORATÓRIO ELÉTRICO Assim como a Fórmula 1 foi laboratório para a indústria automotiva, as montadoras, equipes, parceiros e fornecedores se desdobram para fazer dos carros elétricos de competição a máquina perfeita para os quesitos da Fórmula E. Para o piloto brasileiro Lucas Di Grassi, da equipe Audi Sport ABT Schaeffler, houve uma evolução importante nos veículos, mas para ele a etapa de Santiago traz um desafio ainda maior por conta da alta temperatura. “É a segunda vez que a corrida acontece em Santiago. Para ajudar no desenvolvimento, utilizamos muito o simulador da Audi em Ingolstadt [Alemanha], porque aqui o critério temperatura é muito importante: a bateria não pode passar de 72⁰, se não ela perde performance”, conta. “É também um carro novo, com mais potência: faz de zero a 100 km/h em 2,8 segundos. E a bateria dobrou de capacidade: saiu de 300Kg e 26 kW/h para 330 kg, um pouquinho a mais, e com 52 kW/h.

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Para o executivo, é fato a megatendência tendência global de avanço da sustentabilidade e a eletromobilidade é uma ferramenta fundamental para reduzir de forma gradativa, mas contundente, as emissões de gases poluentes. Neste sentido, há exemplos de cidades, como Paris e Xangai, que incentivam proprietários de carros elétricos com isenção de impostos ou redução deles, por exemplo. “A China se mostra como o como grande impulsionador do mercado elétrico global, com a massificação de carros 100% elétricos. Há grandes oportunidades em diversas áreas e países, como o próprio Chile, onde estamos crescendo com nossos carregadores e agora com os de de nível quatro – ultrarrápido – para automóveis. Também aqui ainda vemos possibilidade de no futuro atuar também com carregadores para ônibus elétricos, como os que já fornecemos na Suíça”, afirma Sheu. Sobre o Brasil, onde a ABB já atua em grande parte com seu portfólio de automação e indústria 4.0, inclusive para o setor automotivo, ele diz que há grandes oportunidades na introdução de novas tecnologias. “É um processo e isso inclui adaptações dos sistemas, além do que é necessário parcerias público-provadas para a continuidade do avanço.” No Chile, as coisas acontecem de forma mais acelerada. O brasileiro e presidente da


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Então agora conseguimos fazer a corrida inteira com uma bateria só”, explica Di Grassi poucas horas antes do treino de classificação. Ele lembra que na temporada anterior, era necessário utilizar dois carros e fazer uma parada no pitstop para a troca de carro com bateria carregada. “Hoje o carro é muito controlado por computador: freios, cabos de energia; antigamente era tudo feito manualmente, quando o carro começava a ter recuperação traseira, você precisava mudar mecanicamente a distribuição de freio, saber quando tinha que tirar o pé, quando tinha que acelerar. Então tudo ficou mais fácil e o carro ficou mais rápido.” Di Grassi, que é um defensor e porta-voz da eletromobilidade mundial, concorda que a Fórmula E é essa vitrine para as novas tecnologias. “A tendência é de que haja cada vez mais carros elétricos nas ruas e a Fórmula E é sim um laboratório: é aqui que as montadoras e suas fornecedoras testam os melhores softwares de controle, o melhor magneto e outras possibilidades. O preço ainda é muito desproporcional, mas o custo benefício compensa e fará sentido daqui a alguns anos. Isso vai depender muito de como as cidades se comportarão para adotar essas tecnologias.” Ele comenta que o Brasil tem grande potencial para uma verdadeira eletromobilidade limpa, porque produz a

Fórmula E etapa Santiago: corrida é vitrine de novas tecnologias para carros elétricos maior parte de sua energia a partir de fontes sustentáveis e limpas, como hidrelétricas. “Existe a mobilidade elétrica ‘fake’, que é aquela que queima carvão para abastecer o carro movido a bateria. No Brasil isso é uma vantagem, embora, claro, ainda há vários desafios, como a criação de redes e postos de recarga e toda a infraestrutura.” O piloto fala ainda sobre o desafio global dos custos e preços finais dos veículos elétricos e avalia o Brasil na corrida pela eletromobilidade: “Em termos globais, a massificação dos veículos 100% elétricos vai deixar a tecnologia cada vez mais barata e vai ajudar a democratizar a eletromobilidade. No futuro, essa demo-

cratização fará cair em 80% o custo por quilômetro rodado, barateando manutenção e até mesmo o custo do transporte público. O mundo está passando por uma transição muito importante e o Brasil já está ficando para trás. Tem que parar de dar incentivo para carro 1.0 e focar na indústria local para gerar mais empregos e elevar a mobilidade elétrica. Infelizmente, o Rota 2030 determinou que só vai começar a conversar sobre logística envolvendo mobilidade elétrica em 2035. Entendemos que o Brasil está quebrado, mas há planos de levar a Fórmula E para lá: a ideia inicial é fazer sem dinheiro público, tem que ter parcerias, porque há potencial local.”

Fonte: Automotive Business – SUELI REIS, AB | De Santiago (Chile)


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Scooters elétricas compartilhadas

chegam à Capital

Riba Share é o serviço de motos elétricas alugadas por tempo determinado através de um aplicativo

rar que uma pane aconteça no trânsito de São Paulo. Por isso, mais que necessário, é urgente que existam novas opções para resolver o problema da mobilidade na capital paulista. Apostando nisso, a Riba Share, serviço pioneiro de compartilhamento de scooters no Brasil, chegou à cidade em dezembro do ano passado. A ideia nasceu a partir da observação de que a escassez de transporte público e o crescimento da frota de automóveis nas grandes cidades transformaram a mobilidade urbana em uma dificuldade diária para as pessoas. “Nossas Ribas são elétricas e, além de não poluírem o ar nem emitirem ruído, têm capacidade para levar nossos usuários de sua origem ao seu destino em distâncias longas, sem que haja a necessidade de utilizar outro meio de transporte. As Ribas facilitam a rotina das pessoas nas grandes cidades de uma maneira ágil e acessível, sem abrir mão do estilo”, conta Fernando Freitas, CEO e

Co-fundador da Riba Share. As scooters estão disponíveis nas regiões de Pinheiros, Jardins, Jardim Europa, Ibirapuera, Moema, Vila Nova Conceição, Itaim Bibi, Vila Olímpia e Brooklin. O custo inicial é de R$ 5,90 pelos primeiros dez minutos de utilização e o minuto excedente custa 59 centavos. Há também a opção de valores promocionais para pacotes de minutos comprados antecipadamente. Quanto maior o pacote, maior o desconto. A frota, por hora, é de 40 scooters rodando em São Paulo; o objetivo da empresa é chegar ao final do primeiro semestre com 200 unidades e a mil ao final de 2019. Segundo a Riba, alguns usuários chegam a realizar 40 viagens por mês com uma média de utilização de 25 minutos, mas já foram registrados percursos de até duas horas. “A adesão tem sido muito boa, como demonstram a demanda e o uso médio das scooters, acima das nossas metas. Ava-

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uem mora na cidade de São Paulo gasta, em média, 2h43 no transporte para se deslocar. Apesar de ser um tempo alto, o número representa uma diminuição de 10 minutos, comparado com o resultado de 2017. Os dados são da pesquisa Mobilidade Urbana na Cidade, da Rede Nossa São Paulo, divulgada no final do ano passado. O ônibus, que era o principal modal, teve uma queda de uso de 47% para 43% no deslocamento diário, enquanto que os usuários que utilizam carro aumentaram de 22% para 24% e o uso de aplicativos para transporte particular também cresceu de 2% para 5%. Os números demonstram que as pessoas estão buscando alternativas para não ficar no sufoco do transporte público, porém de forma individual. A maioria dos carros que circulam na cidade transportam apenas uma pessoa e fazem percursos de 2,5km e, se mais pessoas continuarem por escolher essa opção, é de se espe-


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liamos que isso tem sido possível devido à autonomia das scooters, que podem percorrer até 90 quilômetros com bateria carregada e levar os usuários de porta a porta, sem que haja necessidade de fazer baldeação em outros transportes públicos”, explica Freitas. A empresa pretende aumentar sua frota e sua atuação em outras cidades, como Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília. O único pré-requisito do serviço é que o check-in e check-out devem ser feitos dentro da área delimitada, além da necessidade de CNH categoria A. “As Ribas são propícias à topografia de São Paulo, devido à extensão da cidade e à grande quantidade de ladeiras. O preço das corridas também é bem acessível. O nosso objetivo maior é oferecer uma alternativa de mobilidade urbana, num momento em que as ruas e avenidas estão supercongestionadas, e contribuir para que as pessoas tenham mais tempo disponível para suas vidas, ao invés de ficar presas por horas e horas diariamente no trânsito de São Paulo”, conclui o CEO da Riba Share. O pré-lançamento da Riba Share aconteceu na Veículo Elétrico Latino-Americano. Cadastre-se para receber mais conteúdos e novidades do setor. Serviço: Veículo Elétrico Latino-Americano Data: 17 a 19/09 de 2019 Local: Transamérica Expo Center

Veículo Elétrico Latino-Americano O Veículo Elétrico Latino-Americano é muito mais do que uma feira de negócios. O evento reúne os agentes da transformação da indústria automobilística em um só lugar e apresenta todas as soluções para mobilidade urbana, infraestrutura e políticas para veículos sem combustão. A exposição, em conjunto com o Seminário, está alinhada com as demandas do futuro e com o desenvolvimento das cidades mais híbridas do mundo. A fabricação de automóveis está mudando. O ronco dos motores está mais verde. E você precisa se preparar para esta nova vida elétrica. NürnbergMesse Brasil Responsável por promover os mais importantes encontros de fornecedores, distribuidores e revendedores do país em suas feiras de negócios, a NürnbergMesse Brasil é uma subsidiária do Grupo NürnbergMesse e uma das maiores empresas internacionais organizadoras de eventos e exposições no Bra-

sil. A companhia movimenta diversos segmentos da economia nacional, com alto nível de profissionalismo e competência. Os principais eventos são Analitica LatinAmerica, BIOFACH AMERICA LATINA, Bike Brasil, FCE Cosmetique, FCE Pharma, Glass South America, it-sa Brasil, PET South America, R+T South America e Veículos Elétricos Latino Americano. NürnbergMesse O grupo NürnbergMesse é uma das 15 maiores organizadoras de feiras do mundo. Seu portfólio possui mais de 120 feiras e congressos internacionais e coleciona aproximadamente 40 pavilhões. Anualmente, cerca de 30 mil expositores (41% internacionais) e mais de 1,4 milhão de visitantes (24% internacionais) participam dos eventos organizados pela NürnbergMesse, que está presente, por meio de suas subsidiárias, na China, América do Norte, Brasil, Itália e Índia. O grupo ainda possui uma rede com cerca de 50 representantes, que operam em mais de 100 países.


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Bike Sampa comemora um ano Com seis vezes mais bicicletas nas ruas, o projeto trouxe mais segurança e eficiência para a experiência de bikes compartilhadas da capital paulista

tra 13 vezes mais viagens, 2.500 bicicletas nas ruas e 198 estações, e se consagrou em 2018 com a melhor bicicleta e tecnologia do mercado, se tornando um modal de transporte diário para milhares de paulistanos.

O novo sistema, que começou a operar no dia 30 de janeiro de 2018 em São Paulo, tem tecnologia da PBSC Urban Solutions, melhor solução de compartilhamento de bicicletas do mundo. A novidade

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Bike Sampa, serviço de compartilhamento de bicicletas patrocinado pelo Itaú Unibanco e operado pela Tembici, comemorou um ano do novo sistema no mês do aniversário de 465 anos de São Paulo. O sistema já regis-


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deixou a experiência do compartilhamento de bicicleta na cidade mais segura, confortável, eficiente e sustentável. O modelo implementado é o mesmo utilizado nas principais cidades mundiais, como Chicago, Guadalajara, Londres, Montreal, Barcelona e Toronto. São Paulo foi a segunda capital brasileira a ter as bicicletas renovadas, logo depois de Recife.

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Novo aplicativo O aniversário de um ano também teve como novidade um novo aplicativo do Bike Itaú, com layout renovado, linguagem moderna e um uso mais intuitivo. Diversas funcionalidades serão implementadas ao longo do primeiro semestre, mas logo no lança-

mento os usuários já terão um cadastro facilitado – unificado com todas as cidades que possuem o projeto – que permitirá a conclusão sete vezes mais rápida que na versão anterior, além de passo a passo ilustrado para utilização do serviço e comunicação por push. Em março, entre as novas funcionalidades que serão incluídas, está a visão personalizada do mapa, que será diferente para o usuário que não está com uma bike em uso para aquele que estiver em viagem, mostrando de forma simplificada a quantidade de bicicletas ou vagas disponíveis nas estações. Nesta atualização também será incluída uma contagem de tempo automática após a retirada da bike, que

avisará quando estiver próximo de vencer o período máximo de uso com sinalização sonora e vibra, dependendo da configuração escolhida. O app mostrará ainda ciclovias e ciclofaixas disponíveis na região da pedalada, ajudando o ciclista a escolher o melhor caminho. Já em abril, será possível ver o trajeto percorrido ao finalizar uma viagem, com informações da mesma, e até compartilhar nas redes sociais. Além da avaliação da pedalada com estrelas e possibilidade de reportar problemas com a bicicleta no próprio app. As novidades não param por aí e mês a mês novas funcionalidades serão incluídas, para tornar o app ainda melhor e mais dinâmico.


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Mobilidade urbana O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil e um dos maiores do mundo, está comprometido com o desenvolvimento das comunidades em que atua para gerar valor compartilhado. Por isso, atua em parceria com a sociedade e o poder público para promover mudanças que contribuam efetivamente para a qualidade de vida das pessoas. Por ser um banco essencialmente urbano, se preocupa com os temas que afligem as cidades e entende que a estratégia de sustentabilidade deveria contemplar também o tema “cidades sustentáveis”. O incentivo à mobilidade urbana é uma das causas do Itaú, ao lado de Educação, Cultura e Esporte. É o único patrocinador de sistemas de compartilhamento de bicicletas no mundo que tem programas de dimensões internacionais. Hoje, mantém cerca de 8.300 bicicletas, somando 20 milhões de viagens e contribuindo para a melhoria dos deslocamentos em Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), além de cidades em Pernambuco (PE), como Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, e também em Santiago, no Chile.

Brasil, além de atuação no Chile e na Argentina. Também desenvolve projetos de infraestrutura e gestão de estacionamentos de bicicletas e ciclofaixas, totalizando 34 projetos que fazem parte do cotidiano de 3,5 milhões de usuário de Porto Alegre,

Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, entre outras. Atualmente, a startup conta com mais de 700 colaboradores que cuidam para que as mais de 1 milhão de viagens por mês sejam uma experiência excelente de transporte pelas cidades.

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Sobre a Tembici Tembici é a empresa líder no mercado de bicicletas compartilhadas na América Latina. Responsável pelo planejamento, implantação e operação de sistemas de bicicletas compartilhadas em 15 cidades no


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Pós-venda com tecnologia

e nacionalização SsangYong Brasil reforça pós-venda com tecnologia e nacionalização

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esde que iniciou suas operações sob o comando da Venko Motors, a SsangYong Brasil adota estratégias para atender aos antigos e novos proprietários. A marca coreana realiza ações como o desenvolvimento de componentes nacionais, inserção de equipamentos tecnológicos para o monitoramento dos serviços prestados pela rede, além de

ampliar com frequência a disponibilidade de peças e a cobertura nacional, com novas oficinas credenciadas. O início das operações da SsangYong no Brasil em nova fase foi marcado com o suporte aos antigos proprietários. Ao longo de 2018, foram inauguradas 11 concessionárias plenas, além de 14 oficinas credencia-

das espalhadas estrategicamente pelo território nacional. A previsão, entre janeiro e fevereiro, é inaugurar mais quatro novos pontos de assistência técnica. A marca coreana também trabalha constantemente no desenvolvimento de componentes nacionais, como filtros e freios, além de acessórios como bancos de couro, estribos, ca-


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Peças; em Vitória (ES), área com capacidade para 12 mil veículos, onde são desembarcados e nacionalizados, e em Itajaí (SC), onde mantém uma área portuária alternativa -, a marca coreana ainda realiza o monitoramento remoto dos serviços prestados para garantir qualidade. “Instalamos ferramenta de diagnóstico nas oficinas credenciadas e nas concessionárias plenas, realizamos treinamento e atualizações quando necessário. O scanner é uma forma de prestarmos atendimento individual para os nossos clientes em conjunto com os nossos parceiros que estão devidamente pre-

parados. E vamos seguir 2019 aperfeiçoando nossos serviços para ganhar novos clientes e recuperar a confiança dos antigos, já que temos uma frota de 17 mil veículos circulando para suportar”, diz Marcelo Fevereiro, diretor de Operações da SsangYong Brasil. Vale acrescentar que além de toda eficiência no pós-vendas, a marca já se prepara para oferecer dois novos modelos Premium até o primeiro semestre desde ano. O SUV Rexton e da picape Musso – conhecida no mercado interno sul-coreano como Rexton Sports – irão surpreender os brasileiros.

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pota marítima e kit multimídia com maior conectividade e espelhamento da tela do smartphone para algumas versões oferecidas no Brasil. A marca mais antiga de carro da Coréia do Sul estreou no País com quatro modelos de veículos de uma só vez: o SUV compacto Tivoli, os SUVs Korando e XVL e a picape Actyon Sports, sendo que cada veículo é oferecido em duas versões, STD (Standard) e DLX (versão Deluxe). Com estrutura completa de atendimento e suporte - a SsangYong Brasil possui instalações em Salto, onde está o Centro de Operações e Distribuição de


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Canal oficial de venda Ford lança canal oficial de venda de peças e acessórios com mais de 650 itens, oferecendo praticidade, transparência e qualidade para clientes de todo Brasil

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Ford lançou hoje o seu canal oficial de venda de peças e acessórios no Mercado Livre, o maior site de e-commerce do Brasil – no https:// loja.mercadolivre.com.br/ford. Com essa novidade, a principal vantagem para o consumidor é poder encontrar ofertas

de produtos das marcas Ford, Motorcraft e Ominicraft em um só local, com garantia e preços competitivos, em todas as regiões do Brasil. “Algumas concessionárias da Ford já anunciavam diversos itens no Mercado Livre, como pastilhas de freio, fil-

tros de óleo, óleo para motor, amortecedores e pneus. Com este novo canal oficial de vendas on-line estamos ampliando a visibilidade e o acesso às ofertas para os clientes, que vão se beneficiar da maior concorrência e possibilidade de negociação através das


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produtos por categorias, relevância e preço. Ao mesmo tempo, as concessionárias Ford participantes vão ganhar maior relevância de busca e reputação dentro do site com a concentração de suas ofertas no novo canal. O segmento de peças e acessórios para automóveis é hoje a categoria mais importante do Mercado Livre, responsável por cerca de 15% do seu faturamento total. O site vende aproximadamente 360 produtos por minuto, com mais de

4.000 buscas por segundo. “Este é mais um canal que estamos pondo à disposição do consumidor para a compra de peças e acessórios das marcas Ford, Motorcraft e Omnicraft, com garantia de origem e de qualidade. O comércio eletrônico já é uma realidade em vários segmentos e traz várias vantagens para todos, com o aumento da concorrência, transparência, praticidade e, principalmente, mobilidade”, completa Miraveti.

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ferramentas do site”, diz Elton Miraveti, supervisor de Tecnologias Emergentes de Serviço ao Cliente da Ford. Esta nova área, criada pela empresa há cerca de um ano, é voltada à inteligência de mercado e estratégia de operações de pós-vendas por meio do uso de tecnologias disruptivas. O canal da Ford no Mercado Livre já entra no ar com mais de 650 ofertas e várias funcionalidades que facilitam a busca do usuário, com a visualização dos


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Airbag multicolisão Hyundai Motor Group apresenta o 1º sistema de airbag multicolisão do mundo

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Hyundai Motor Group anunciou esta semana o desenvolvimento e a futura comercialização do primeiro sistema de airbag multicolisão do mundo, capaz de reforçar significativamente o desempenho do airbag em acidentes com coli-

sões múltiplas. Este tipo de acidente é aquele em que o impacto primário é seguido por colisões com objetos secundários, como árvores, postes ou outros veículos. Os sistemas de airbags atuais não oferecem proteção secun-

dária quando o impacto inicial é insuficiente para causar a inflação do equipamento. No entanto, o novo sistema multicolisão permite que os airbags sejam inflados de forma eficaz em um impacto secundário, avaliado o estado do veículo e dos ocupantes.


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Taesoo Chi, chefe do Centro de Tecnologia de Chassis do Hyundai Motor Group. “Continuaremos nossa pesquisa em situações diversas de acidentes, como parte de nosso compromisso de produzir veículos cada vez mais seguros”. De acordo com dados do National Automotive Sampling System Crashworthiness Data System (NASS-CDS), divisão da Administração Nacional de Segurança nas Estradas (NHTSA) dos EUA, cerca de 30% dos 56.000 acidentes com veículos registrados de 2000 a 2012 no

país envolveram multicolisões. O principal tipo de acidente com multicolisão envolveu carros invadindo a pista central (30,8%), seguido por paradas repentina em pedágios (13,5%), colisões no canteiro central da rodovia (8,0%) e colisões contra árvores e postes da rede elétrica (4,0%). O Hyundai Motor Group analisou cenários diversos para aperfeiçoar o desempenho e a precisão do airbag em colisões secundárias. A tecnologia será implementada nos novos veículos da Kia no futuro.

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A nova tecnologia detecta a posição dos ocupantes na cabine após uma colisão inicial. Quando os ocupantes são forçados a posições incomuns, a eficácia da tecnologia de segurança existente pode ser comprometida. O sistema de airbag multicolisão é projetado para inflar ainda mais rapidamente quando os sistemas iniciais de segurança podem não ser eficazes, proporcionando segurança adicional quando motoristas e passageiros são mais vulneráveis. Ao recalibrar a intensidade de colisão necessária para a inflação do airbag, o sistema responde mais prontamente durante o impacto secundário, reforçando a segurança dos ocupantes de veículos que sofrem múltiplas colisões. “Ao aperfeiçoar o desempenho do airbag em cenários de multicolisão, esperamos intensificar significativamente a segurança de nossos motoristas e passageiros”, destacou


tecnologia

O robô suado Ford cria robô que simula suor para testar a durabilidade dos bancos dos carros

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Ford criou um robô que simula uma situação comum hoje em dia: entrar no carro suado depois de sair da academia ou de uma corrida. A diferença é que a máquina repete esse movimento 7.500 vezes durante três dias, que equivalem a dez anos de uso para testar a durabilidade dos materiais. O teste é um aprimoramento do “Robutt”, robô que come-

çou a ser usado há pouco mais de um ano na Europa para testar a resistência dos bancos, de modo experimental, e hoje é aplicado em todos os modelos produzidos pela marca na região. Inicialmente, ele simulava apenas a pressão exercida pelo corpo humano no assento. Agora, reproduz o peso e as dimensões de um homem grande, aquecido a 36° C e

com transpiração de 450 mililitros de água, sentando e se movimentando sobre o banco. A inovação é mais um recurso do arsenal de testes da Ford para garantir a durabilidade dos materiais utilizados nos seus veículos, acompanhando as mudanças no estilo de vida dos consumidores. “Os carros fazem parte da nossa vida e a prática de exer-


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cícios físicos também está sendo incorporada à rotina de muitas pessoas. Nem sempre elas conseguem tomar um banho ou mesmo se enxugar

antes de ir para casa. O ‘Robutt’ é uma maneira de garantir que os bancos dos nossos carros se mantenham intactos por muitos anos sob dife-

rentes condições de uso”, diz Florian Rohwer, engenheiro do Laboratório de Desenvolvimento de Carroceria e Chassi da Ford Europa.

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Pilares do transporte Ford mostra os pilares do serviço de transporte do futuro com carros autônomos

A marca planeja lançar os primeiros carros autônomos em 2021, como parte de um modelo inovador de negócios

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Ford anunciou o lançamento dos seus primeiros carros autônomos em 2021, na forma de serviços de transporte para empresas. Essa novidade traz uma grande ruptura na estrutura tradicional de negócios

do setor automotivo e Sherif Marakby, CEO da Ford Autonomous Vehicles, divisão da marca voltada ao segmento, explica quais são as bases para viabilizar a adoção dessa tecnologia em larga escala.

“Para a Ford, os veículos autônomos são apenas o facilitador de um novo tipo de negócio que está sendo construído. Por isso, já estamos projetando, testando e operando o ecossistema de serviços que será


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ração, que não recebe muita atenção comparado ao desenvolvimento da tecnologia de direção autônoma, mas é o que fará a diferença na gestão de um negócio viável. E, por fim, claro, é preciso identificar os clientes que poderão ser atendidos pelo serviço”, destaca. A seguir, um resumo do que a Ford está fazendo para criar um serviço viável de carros autônomos, com fundamentos sólidos de negócios. Fornecimento A Ford está usando a sua grande experiência na produção de automóveis para garantir que os carros autônomos atendam as necessidades dos consumidores e das empresas. Ou seja,

veículos que sejam duráveis para enfrentar o ambiente urbano, com tecnologia híbrida para otimizar o rendimento e alto nível de segurança incorporado desde o projeto. “Nossa vantagem é que podemos projetar e fabricar veículos personalizados para esse fim. Os serviços autônomos, seja de passageiros ou de entrega de mercadorias, são totalmente novos, por isso precisamos projetar para o futuro em vez de apenas adaptar o que existe hoje”, afirma Sherif Marakby. Um veículo autônomo, é claro, tem de saber dirigir. A Ford trabalha em parceria com a Argo AI para desenvolver o cérebro por trás dos seus veículos autônomos. Esse rela-

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necessário para o nosso futuro negócio de carros autônomos, criando os recursos para a sua expansão e geração de um fluxo sustentável de receitas no futuro”, diz o executivo. Segundo ele, a proposta da marca é que os veículos autônomos resolvam problemas reais, com níveis de acessibilidade, conveniência e preço que não são possíveis hoje. “Acreditamos que um serviço de carros autônomos de sucesso deve ser construído com base nos princípios de fornecimento, operação e demanda. Isso pode parecer óbvio, mas o diabo está nos detalhes. Primeiro, é preciso ter acesso a veículos e tecnologia de condução autônoma. Depois, vem a ope-


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cionamento envolve uma profunda integração de todas as áreas, tanto de hardware como de software. A equipe de software da Argo AI trabalha diretamente com as equipes de chassi, motores e transmissões da Ford para desenvolver controles aprimorados e sensores confiáveis e duráveis para aplicação automotiva, com uma compreensão completa da dinâmica do veículo. O foco da Argo é desenvolver veículos autônomos que rodem naturalmente, integrando-se ao comportamento dos usuários de cada cidade. Por meio de algoritmos avançados que fazem previsões com base no que vêem no ambiente, eles poderão realizar rapidamente os mínimos ajustes necessários para proporcionar um passeio tranquilo e confortável às pessoas, inspirando confiança.

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Operação Quando os carros autônomos chegarem ao mercado, saber administrar a frota será um item essencial. A Ford trabalha com gestores de frotas desde o seu início e este ano lançou a Ford Commercial Solutions (FCS), braço que ajuda empresas de transporte a melhorar sua operação monitorando o desempenho de veículos conectados. A FCS também vai ajudar a gerenciar as frotas próprias de veículos autônomos da Ford. A FCS já administra a frota de veículos autônomos de tes-

te da Ford em Miami, EUA, e seu software é usado em dois serviços: o Chariot, de compartilhamento de caronas, e o GoRide, que transporta idosos, pessoas com deficiência e moradores de locais isolados para atendimento médico. Outra tecnologia por trás desses serviços é a Nuvem de Mobilidade no Transporte, desenvolvida pela Autonomic, que serve de base para o sofisticado sistema dinâmico de rotas e para o software de reservas. Além de coletar dados para melhorar o desempenho e reduzir o tempo ocioso dos veículos, com a ajuda de aplicativos, esse sistema gerencia a manutenção dos carros na rede de concessionárias da Ford. A empresa desenvolveu também ferramentas específicas para o gerenciamento de frotas de polícia. Toda essa experiência ajudará a administrar a frota própria de carros autônomos da Ford, organizando desde a manutenção de rotina e atualizações de software até a compra de peças. “O tempo ocioso é inimigo de um serviço de transporte autônomo de sucesso. A frota deve estar sempre rodando para maximizar o uso de cada veículo, já que o negócio se baseia em quilômetro percorrido e não em veículos vendidos”, diz Marakby. Demanda O uso da carona comparti-

lhada e entrega de mercadorias está crescendo com a ajuda dos aplicativos e conexão com a internet, setores em que os veículos autônomos devem atuar. A estratégia da Ford é trabalhar com empresas líderes que já contam com uma base de clientes desses serviços. Muitas empresas, como a Domino’s Pizzas e o Walmart, poderiam vender mais, mas muitas vezes não dispõem de motoristas suficientes para a entrega. Um serviço de entrega autônoma poderia complementar esse atendimento nos horários de pico. Pequenas e médias empresas que não têm recursos para montar uma frota própria também poderiam usar essa plataforma de veículos autônomos. Usando recursos de roteamento dinâmico e despachos otimizados, essa plataforma poderá fornecer veículos para as empresas nos horários de pico e, nos períodos livres, realizar entregas para mercearias ou lavanderias, por exemplo. “O fim da necessidade de dirigir trará uma grande oportunidade de personalizar o uso do veículo, principalmente com serviços digitais conectados”, afirma Marakby. “Há várias maneiras de melhorar a experiência do cliente, por exemplo, quando ele é levado ao trabalho ou vai passear à noite na cidade, e nosso objetivo é que ele possa aproveitar seu tempo fazendo o que quiser”.



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