Revista Sincopeças-SP 560

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Revista

colunista

Ano 48 . Edição 560. Mar/19

SINCOPEÇAS-SP PROMOVE

AÇÕES NA AUTOMEC Sincopeças-SP realiza diversas ações que visam a gerar conhecimento e oportunidades de negócios aos empresários varejistas de autopeças

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acontece

PitStop capacita mais de 20 mil profissionais

mercado

Juros baixos gera expectativa de vendas

varejo em foco

Erros na negociação com fornecedores

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Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos

a mídia oficial do setor


revista sincopeรงas-SP

colunista

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índice

editorial

Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br presidente Francisco Wagner De La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho 1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes 2º secretário Edson Shosaburo Koga 1º tesoureiro Álvaro Pereira diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra Israel Bovolini

EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP reportagens Majô Gonçalves e colaboradores projeto gráfico, marketing e comercial INSIGHT TRADE Amanda Castro Carla Norcia Caroline Schulz Marcela Leite Tel.: +55 11 2060-1034 carla.norcia@insighttrade.com.br www.insighttrade.com.br

conselho fiscal Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior 1° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Francisco Wagner De La Tôrre 2° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira

cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira conselho editorial: Carla Nórcia – Insight Trade Francisco Wagner De La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo impressão: Duograf Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo publicação on-line www.portaldaautopeca.com.br/ revista-sincopecas/

Publicação em migração para versão digital

Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP

Momento para relações comerciais sólidas e perenes

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e algumas edições para cá, a Automec tem trabalhado firmemente no propósito de se tornar uma feira de negócios. Não há dúvida, principalmente devido à cultura do Brasil, que o relacionamento é muito importante e a feira é a oportunidade para o empresário varejista de autopeças ver as tendências do setor, conferir novos produtos, novos fornecedores e até mesmo consolidar relacionamentos com fornecedores já tradicionais, além, claro, de buscar informações. Nesse aspecto, a organização da feira dá mais um passo importante na consolidação desse processo ao tornar a Automec uma feira eminentemente de negócios. Para o varejista de autopeças, é fundamental ficar atento à agenda e às oportunidades que ele pode encontrar, uma vez que terá, em um único espaço, uma grande gama de fornecedores para sentar-se à mesa, frente a frente, e estabelecer relações comerciais sólidas e perenes. Estamos em um momento de disrupção do mercado automotivo, pela disrupção do produto automóvel, e a feira proporciona passos importantes no sentido de ajudar o empresário varejista a enxergar o Norte desse mercado, haja vista que o empuxo da inovação tecnológica dos automóveis impõe também inovação na reposição e na reparação. Alinhado a isso, o Sincopeças apresentará na Automec palestra sobre gestão porque, neste prenúncio de disrupção, a gestão torna-se fundamental e o treinamento de colaboradores também passa a ser uma tomada de decisão estratégica para consolidação do negócio nesse momento de grandes transformações. Ressalto que estreitamos ações conjuntas entre Sincopeças e Sindirepa, tanto levando caravanas de profissionais para visitar o evento quanto na realização de seminários, pois entendemos que, cada vez mais, a reposição de autopeças e a reparação automotiva são atividades complementares. O Sincopeças-SP pretende levar à feira um número recorde de 18 mil varejistas visitantes e promover atrações como a Loja Modelo, o Fórum Sincopeças e, como novidade absoluta, realizará durante o evento um leilão on line de peças novas. Por tudo isso, convidamos todos os profissionais a visitar nosso estande e acompanhar todas as nossas ações.

Boa leitura

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03 editorial 06 acontece 16 mercado 18 varejo em foco 26 capa 36 fica a dica 42 especial on-line 52 artigo 54 gestão e direito 64 tecnologia 68 sustentabilidade 72 veículos


índice

CONHEÇA O

SINCOPEÇAS-SP

O SINCOPEÇAS-SP atua há 77 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveram criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.

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ACESSE O SITE

WWW.PORTALDAAUTOPECA.COM.BR ACOMPANHE O RELATÓRIO COMPLETO DAS ATIVIDADES NO SITE.


editorial ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO

LEI DO DESMANCHE

APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP

REALIZAÇÃO DE FÓRUNS DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL

NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA

PESQUISA MVA

ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS

INMETRO CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO

ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL

INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS

RECICLAGEM AUTOMOTIVA UM PASSO ANTES DO FUTURO VENDAS E RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NA ERA DIGITAL

REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL IARC - BERLIN AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS AUTOMECHANIKA - FRANKFURT AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES

CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL

ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS

PESQUISA ROLAND BERGER revista sincopeças-SP

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SINCOPECAS/


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Correção de valores salariais

da CCT Interior

Os valores salariais da CCT Interior, divulgados na Edição 559 da Revista Sincopeças-SP, foram corrigidos conforme segue abaixo:

Interior Empresas de Pequeno porte (EPP): a) empregados comerciários em geral R$ 1.309,00; b) operador de caixa R$ 1.521,00; c) faxineiro e copeiro R$ 1.192,00; d) office-boy e empacotador R$ 1.089,00; e) garantia do comissionista R$ 1.587,00. Microempresas (ME) e Microempreendedor Individual (MEI): a) empregados comerciários em geral R$ 1.244,00; b) operador de caixa R$ 1.445,00; c) faxineiro e copeiro R$ 1.132,00; d) office-boy e empacotador R$ 1.035,00; e) garantia do comissionista R$ 1.508,00.

Veja todas as CCTs na página Convenções do Portal da Autopeça

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PitStop capacita mais de 20 mil profissionais Ao longo dos últimos anos, mais de 20 mil profissionais passaram pelos treinamentos realizados pelo Clube da Formação da Rede PitStop. Em 2018, foram mais de 2,9 mil profissionais qualificados

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ntre os benefícios oferecidos aos associados da Rede PitStop está a capacitação profissional. Por meio do Clube da Formação, a Rede PitStop oferece aos associados, de forma gratuita,

uma série de treinamentos de qualificação profissional que abordam temas como marketing, finanças, estratégias comerciais, vendas e logística, entre outros.

Nos últimos anos, a Rede PitStop já realizou treinamentos para mais de 20 mil profissionais. “Uma das nossas prioridades de investimentos é, sem dúvida, a qualificação


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o compartilhamento e disseminação do conhecimento nas empresas. Com isso, mesmo os profissionais que não estiveram

nos treinamentos podem consumir o material didático desenvolvido por empresa especializada em capacitação.

Sobre a Rede PitStop A Rede PitStop é uma rede associativista com operações voltadas ao fortalecimento do mercado de reposição de auto-

peças no Brasil. Possui benefícios que geram grande sinergia em toda a cadeia de negócios, integrando Fabricantes, Distribuidores, Lojas de Autopeças,

Retíficas de Motores e Oficinas Mecânicas. Hoje, a Rede PitStop conta com mais de 1000 associados em mais de 550 cidades do País.

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dos colaboradores e dos próprios associados. Isso faz toda a diferença na evolução dos negócios e coloca a Rede PitStop como uma referência em qualidade de atendimento e prestação de serviços no segmento de reparação automotiva brasileiro”, explica o diretor da Rede PitStop, Paulo Fabiano. Em 2018, passaram pelos cursos mais de 2,9 mil profissionais. Isso mostra a capacidade de levar os treinamentos para todas as regiões em que estão localizados os associados. “É importante que os associados incentivem os colaboradores a participar do Clube da Formação. Já estamos iniciando a programação de 2019 e vamos manter sempre o mesmo ritmo para levar conhecimento a todos que fazem parte da Rede PitStop”, reforça Paulo Fabiano. A Rede PitStop também disponibiliza todo o conteúdo apresentado nos treinamentos para que o associado possa consultar a qualquer momento, o que fortalece


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Geração de

empregos em alta Varejo paulista encerra 2018 com leve alta na geração de empregos. Segundo a FecomercioSP, apenas em dezembro foram abertas 3.965 novas vagas, o melhor saldo para o mês desde 2007, início da série histórica

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comércio varejista no Estado de São Paulo segue trajetória de alta pelo quinto mês consecutivo. Em dezembro, 3.965 empregos formais foram criados, resultado de 74.426 admissões contra 70.461 desligamentos. Foi o melhor saldo para dezembro desde 2007, quando se iniciou a série histórica. Com esse desempenho, o setor encerrou o mês com um estoque ativo de 2.101.748 vínculos empregatícios, o maior nível de empregos desde janeiro de 2016, leve alta de 0,6% em relação a dezembro de 2017. No acumulado de 2018, o saldo também foi positivo (12.539 vagas). Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos

dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). No comparativo anual, seis das nove atividades analisadas apontaram crescimento do estoque de empregados em relação a dezembro de 2017, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias (2,5%) e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (1,8%). Por outro lado, os setores de lojas de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-0,6%) e de materiais de construção (-0,5%) sofreram as maiores quedas na mesma base comparativa. De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o varejo paulista segue retoman-

do as vagas perdidas no maior período de crise entre 2015 e 2016, quando houve um saldo negativo de 106 mil postos de trabalho com carteira assinada. Em 2018, foi o melhor desempenho anual desde 2014, e o melhor saldo em 12 meses para o varejo paulista desde os 12 meses encerrados em janeiro de 2015. Além disso, no terceiro trimestre, a previsão era de 5 mil vagas criadas para o ano de 2018. Por fim, foram mais de 12,5 mil. Segundo a Entidade, a expectativa é de que esse processo de recuperação das vagas perdidas continue em 2019, visto que o desempenho dos indicadores de confiança e das vendas do setor já apresentaram melhoras em 2018, mais inflação baixa, juros baixos e a própria queda do desemprego. Isso proporcionará um cenário mais atrativo para criação de novos vínculos.


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móveis e decoração (1,5%). Por outro lado, os setores de lojas de materiais de construção (-1,6%) e de outras atividades (-0,3%) sofreram as maiores quedas, na mesma base comparativa. Nota metodológica A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo) analisa o desempenho do mercado de trabalho formal em 16 regiões do estado e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos;

farmácias e perfumarias; eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; supermercados e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Sobre a FecomercioSP A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega

137 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza

mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista - e quase 10% do PIB brasileiro -, gerando em torno de 10 milhões de empregos.

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Varejo paulistano O varejo da capital criou 152 vagas com carteira assinada em dezembro, resultado de 21.732 admissões contra 21.580 desligamentos. Em 2018, 3.305 vagas foram abertas. O comércio varejista paulistano encerrou o mês com um estoque total de 654.905 vínculos empregatícios. Na comparação com dezembro de 2017, seis das nove atividades analisadas apontaram crescimento do estoque de empregados, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias (3,1%) e lojas de


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Encontro da indústria de autopeças Pela primeira vez no Brasil, a indústria de autopeças será debatida com exclusividade em seus diversos aspectos e segmentos de mercado

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setor automotivo enfrenta mundialmente profundas transformações, tanto na arquitetura dos veículos quanto na sua forma de consumo, incluindo aspectos como eletrificação, autonomia e não propriedade. O Brasil, seguramente, não ficará à parte desse processo. Elias Mufarej, além de coordenador do GMA, é também conselheiro do Sindipeças responsável pelas áreas de Reposição e Fomento à Exportação. Ele diz: “A edição de 2019 da Automec, assim em todas as edições anteriores, é o evento mais importante para o segmento da

Clique aqui e veja os números

reposição automotiva, que representa cerca de 17% do faturamento total dos fabricantes de autopeças. Este ano, especificamente, ocorrerá o Encontro da Indústria de Autopeças, no dia 22 de abril, data da solenidade de abertura da Automec (que será aberta ao público no dia seguinte). Pela primeira vez no Brasil, a indústria de autopeças será debatida com exclusividade em seus diversos aspectos e segmentos de mercado. Esse evento, promovido pelo Sindipeças, vai enfatizar as oportunidades de crescimento e internacionalização, mas também as di-

ficuldades e a premente necessidade de inovação para acompanhar as mudanças de métodos de produção, características dos veículos e hábitos de consumo enfrentados pela indústria automotiva no mundo todo. Com a presença de palestrantes brasileiros e estrangeiros. As pequenas e médias empresas serão sempre importantes para o setor automotivo. Ampliar seu olhar para que entendam o que vem pela frente é fundamental para o planejamento dos próximos passos. Saiba como, acompanhando os temas abordados no painel PMEs.


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Todos esses aspectos além de outros serão temas abordados no painel Inserção Competitiva. Junte-se aos mais de 300 profissionais que participarão do Encontro da Indústria de Autopeças para discutir sobre oportunidades e desafios do setor de autopeças no Brasil e exterior diante das novas tecnologias e tendências de mercado. Francisco Gomes Neto, diretor-geral da Marcopolo; Volker Barth, vice-presidente do Ohorizons Grou; Sérgio Lazzarini, professor do Insper; Nelson Gramacho, diretor do Boston Consulting Group; e Gábor Deák, conselheiro do Sindipeças (moderador), serão

os integrantes do painel. O Encontro da Indústria de Autopeças vai enfatizar as oportunidades de crescimento e internacionalização e também as dificuldades e a premente necessidade de inovação para acompanhar as mudanças de métodos de produção, características dos veículos e hábitos de consumo enfrentados pela indústria automotiva no mundo todo. Contará com a presença de palestrantes brasileiros e estrangeiros. Em seguida, no mesmo local, haverá a abertura solene da 14.ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, a Automec.

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Besaliel Botelho, presidente da Robert Bosch; George Rugitsky, presidente da Freudenberg-NOK do Brasil; Leticia Costa, sócia-diretora da Prada Assessoria; e Cláudio Sahad, conselheiro do Sindipeças (moderador), serão os integrantes do painel. A competitividade das empresas de autopeças é influenciada por políticas públicas automotivas, nível de capacitação dos profissionais que atuam no setor e questões ligadas a sustentabilidade, tendência de eletromobilidade e qualidade dos produtos: pré-requisitos para inserção da indústria automotiva brasileira nas cadeias globais.


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acontece

Consulte o programa. Data 22 de abril de 2019 Horário Das 8h às 17h Local São Paulo Expo Exhibition & Convention Center (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5; 04329-900, São Paulo, SP) Valor R$320.00 Critérios do investimento Prazos de aquisição de ingressos: De 16/2 a 30/3/2019 R$ 320,00 (associados) R$ 570,00 (não-associados) De 1/4 até a data do evento R$ 400,00 (associados) R$ 720,00 (não-associados) Gratuito para estudantes (limitado a 70 pessoas) O boleto será enviado em até 2 dias úteis.

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mercado

Juros baixos gera

expectativa de vendas Tendência de juros baixos aumenta expectativa de vendas no comércio em 2019. Cenário atrelado ao possível aumento de vagas no mercado de trabalho pode melhorar a confiança do consumidor e impulsionar a aquisição de produtos de alto valor agregado

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mercado

Manutenção da Selic no menor patamar histórico dá melhores condições aos consumidores na hora de fazer empréstimo (Arte: TUTU)

de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) estima que tal conjuntura aqueça principalmente as vendas do setor de bens duráveis, como eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e veículos. Em 2018, segundo dados do Banco Central (BC), o crédito registrou seu valor mais baixo desde 2013 com taxa média de mercado de 48,9% ao ano em dezembro. Com essa queda, os consumidores utilizaram ao longo do ano passado todas as modalidades de crédito para ampliar o seu consumo. O maior avanço ficou com o crédito pessoal, 22,3%, em termos

nominais. A concessão para compra de veículos cresceu 17,4%, e o cartão de crédito registrou aumento de 11,1%. Esta tendência de queda em relação ao ano anterior se refere a todas as modalidades de crédito. O destaque ficou por conta do rotativo do cartão de crédito, que passou de 332% em dezembro de 2017 para 285% no mesmo mês do ano passado. No total do cartão de crédito, houve retração de 13,5 pontos porcentuais (p.p.) na taxa em um ano. As quedas nas taxas do cheque especial e do crédito pessoal ficaram em 10,4 p.p. e 2,6 p.p., respectivamente. Fonte: FecomercioSP

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tendência de manutenção ou redução da taxa básica de juros do País, a Selic, aumenta a expectativa de que o comércio terá mais um ano positivo de vendas. Isso porque manter a taxa no menor patamar histórico afeta diretamente os juros do crédito ao consumidor. A taxa está em 6,5% ao ano desde o fim do ciclo de quedas, em março de 2018. O cenário – atrelado ao possível aumento de vagas no mercado de trabalho – pode melhorar a confiança do consumidor e impulsionar a aquisição de produtos de alto valor agregado. A Federação do Comércio


varejo em foco

Cheques sem fraudes Quem tem uma empresa sabe o quanto é importante oferecer aos clientes diversas opções de pagamento

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sso facilita o processo de compra e pode ser um fator decisivo para alavancar as vendas e fortalecer os lucros. Por outro lado, o empreendedor não pode abrir mão da segurança e garantia de recebimento, já que um calote pode trazer sérias consequências à saúde financeira do negócio. Diante desses fatores, alguns empresários ficam receosos e chegam a rejeitar uma forma de pagamento ainda muito comum: o cheque. Esse é um

direito do empreendedor, mas é importante que a não aceitação seja comunicada de forma clara, em um lugar bastante visível no estabelecimento. O aviso normalmente fica no caixa, que nem sempre é o melhor lugar. Em um salão de beleza, por exemplo, o comunicado pode ficar na recepção, onde os clientes aguardam o atendimento. Informar restrições apenas no ato do pagamento, depois que o serviço foi realizado, pode gerar constrangimentos

para o proprietário, funcionários e clientes. Quando o assunto é venda com cheque, grande parte dos empresários busca maneiras de adotar essa forma de pagamento sem sofrer algum tipo de fraude, afinal, é possível que, bem ou mal intencionados, os consumidores cometam erros que provocam o retorno do cheque e geram prejuízo para a empresa. Selecionamos algumas medidas que você, empreende-


dor, pode adotar para evitar riscos. Confira: 1. Sempre peça ao cliente o cartão do banco, o RG original e um número telefônico para contato. Sempre que possível, ligue no ato da compra para confirmar a validade do telefone fornecido. Lembre-se de comparar os números do RG, CPF e assinatura que estão no cheque com as informações que constam no documento apresentado. 2. Veja se as dados da parte superior do cheque são iguais aos dos códigos de barras da parte inferior, pois os falsificadores dificilmente conseguem alterar esses números. 3. Se o cliente fizer o cruza-

Fonte: ACSP

mento do cheque sobre os códigos de barras, fique atento: ele pode estar tentando disfarçar dados adulterados. O mesmo também vale para assinaturas. 4. Cuidadosamente, passe o seu dedo indicador sobre o cheque e preste atenção, principalmente, em onde estão escritos o nome, CPF e o número. Se houver saliências nessas áreas, o documento pode ter sido falsificado por máquinas de escrever ou equipamentos. 5. Não aceite cheques preenchidos previamente, com rasuras ou de terceiros. 6. Utilize o serviço de consulta de cheques da Boa Vista SCPC. Com ele, você consegue saber se o cheque é roubado, extra-

viado ou foi devolvido, e confirma a autenticidade e os dados do eminente do documento. Se você está em dúvida em relação à aceitação de cheques na sua empresa e acredita que essa forma de pagamento será importante para aumentar os seus ganhos financeiros, aproveite todas elas e conte com o Acerta Cheque, uma solução da Boa Vista SCPC. Ela apresenta recomendações de aceitação ou reprovação de vendas a cheque, analisando o risco de inadimplência para que você tome decisões mais assertivas.

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Clique aqui e conheça esse e outros serviços da BVS que vão te ajudar a vender com mais segurança!

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varejo em foco

De olho nos resultados Acompanhar resultados de perto aumenta chances de sucesso da empresa. Empreendedores que avaliam periodicamente vendas e despesas de diversos gêneros têm uma visão mais ampla sobre seus negócios

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m erro comum de gestão empresarial cometido por pequenos e médios empresários é negligenciar o acompanhamento dos resultados da empresa, como as variações do volume de vendas e dos custos de produção, tarefas que, se bem realizadas, permitem ter melhor controle sobre as despesas fixas do negócio, evitando, assim, dificuldades que podem

levar até mesmo à falência. De acordo com o especialista no assunto e sócio-fundador da Binati Consultoria Empresarial, Elcio Elter, na maioria dos casos, essas atividades não são feitas porque o empreendedor considera que estar em dia com as obrigações tributárias é suficiente para a prosperidade dos negócios e ignora relatórios e índices de seu próprio estabelecimento.

“O empreendedor é quem vive o negócio, não o contador ou o consultor, por isso, ele precisa empreender em todos os aspectos, inclusive aprender técnicas de gestão. Ao acompanhar os custos que envolvem toda a produção, é possível identificar a margem de lucro com as vendas necessária para cobrir os custos fixos da empresa”, salienta Elter. “É funda-


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Análise do volume de vendas e das despesas com aquisição de mercadorias aumenta as chances de sucesso da empresa (Arte/Tutu)

andamento dos negócios, elevando as chances de sucesso. Além do volume de vendas, são indicadores básicos para o acompanhamento os de despesas com mão de obra, aquisição de mercadorias e tributos pagos. A Federação sugere que o acompanhamento de resultados seja feito, no mínimo, mensalmente e que empreendedor e contador estejam alinhados em relação aos parâmetros analisados.

“O empresário tem que sentir que o contador está envolvido. O contador, contudo, participa uma vez por mês. O empreendedor, por sua vez, deve ficar em cima disso todos os dias se possível”, reforça o fundador da Binati. A FecomercioSP preparou um conteúdo especial sobre as vantagens que o acompanhamento de resultados traz para os negócios. Acesse a página e saiba como colocar isso em prática.

Fonte: FecomercioSP

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mental mensurar o volume de vendas em relação ao que foi planejado, porque as despesas fixas estão correndo, não tem como pará-las”, complementa. Segundo a assessoria técnica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), somente acompanhando periodicamente relatórios e índices do próprio estabelecimento, o empreendedor consegue ter uma noção ampla do


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Erros na negociação com fornecedores Conquistar bons fornecedores e cultivar com eles uma relação de confiança mútua é fundamental para qualquer empreendedor, não importa qual seja o tamanho da sua empresa

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ara realizar bons negócios em meio à diversidade de ofertas de produtos e serviços, é preciso conhecer bem o mercado, fazer uma boa análise de propostas e avaliar criteriosamente a relação custo-benefício envolvendo cada negociação. Um dos maiores erros cometidos pelos empresários na busca por fornecedores é restringir a pesquisa ao menor orçamento. Mais do que oferecer bons preços, é preciso que o seu parceiro também se destaque pela qualidade, compromisso com prazos e, acima de tudo, flexibilidade durante as transações. A seguir, listamos alguns dos equívocos mais comuns que os empreendedores cometem nas negociações e explicamos como corrigir esses deslizes

para que o funcionamento da sua empresa não seja prejudicado. Confira: 1. Não ter certeza do que quer Antes de fazer qualquer negociação, é importante que você saiba exatamente o que quer e até onde pode ir. Se ainda não tem certeza da quantidade de itens que vai comprar, quanto está disposto a pagar, prazos de entrega entre outras informações básicas, em pouco tempo de diálogo os seus argumentos serão derrubados. Lembre-se: estar despreparado no momento da negociação faz com que o fornecedor ganhe mais força para impor seus desejos e deixá-lo em condições desfavoráveis. Aja com segurança. Mostre

que você conhece as suas necessidades e tenha argumentos bem estruturados. Assim, no momento de pedir um desconto, por exemplo, você já terá algumas justificativas na manga para convencer o fornecedor a vender por menos. 2. Falar demais O momento da negociação exige cautela, e muitos empresários costumam apresentar informações estratégicas sobre orçamento, prazos e volumes logo no início da conversa, sem ao menos conhecer as condições do fornecedor e suas ofertas. Ao negociar, o empreendedor não pode falar mais do que o necessário, e há o momento exato de revelar informações. Fique atento!


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4. Agir com a emoção É natural que as negociações causem no empreendedor algum nervosismo, afinal, esse momento é muito importante para o negócio. Além de

trabalhar a emoção para demonstrar segurança, conforme já mencionamos, também é preciso atentar-se ao equilíbrio dos sentimentos. Quando a emoção fala mais alto, aumentam os riscos de uma negociação desfavorável para você. Mostrar empolgação após uma oferta, por exemplo, pode transmitir a ideia de que você está disposto a aceitar qualquer termo contratual. Esse processo sempre deve ser racional. 5. Não ter um “plano B” A dependência de um ou de poucos fornecedores para atender a sua demanda é um cenário desfavorável para você. Por mais confiável que o seu parceiro pareça – ou seja –, é sempre interessante ter outras opções, afinal, o fun-

cionamento da sua empresa não pode estar condicionado ao cumprimento de um único acordo. 6. Ficar distante dos fornecedores Por falta de tempo ou por não enxergar a importância de estreitar relações, muitos empresários só entram em contato com os fornecedores quando é estritamente necessário. No entanto, é fundamental manter com eles uma comunicação regular e uma relação amistosa. Isso porque, quanto mais frequentes forem as suas negociações e quanto mais próximo você for do seu fornecedor, maiores são as chances de flexibilização da relação comercial – em termos de prazos, valores, quantidades etc.

Fonte: ACSP

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3. Não consultar a sua rede de contatos Relacionamento é a palavra-chave para qualquer empresário que deseja fazer bons negócios. Já parou para pensar que algum empreendedor que você conhece pode ter excelentes indicações de fornecedores? Sempre que houver alguma necessidade na sua empresa, compartilhe com a sua rede de contatos. De onde menos se espera, podem surgir informações preciosas para você iniciar uma parceria de sucesso.


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Como manter o consumidor ativo Como transformar novos consumidores em clientes assíduos e a ADN – Audiência Digital Nativa (Por Prof. Claudio Felisoni de Angelo)

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varejo em foco

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ertamente mais difícil que atrair um cliente é mantê-lo ativo como consumidor. Um cliente pode ter sua atenção capturada por mera obra do acaso. Uma situação, um fato, algo muitas vezes nem sequer planejado, pode fazer com que um indivíduo entre em uma loja, seja ela física ou mesmo virtual. Porém, não se pode dizer o mesmo da fidelidade desse suposto comprador. Esta tem que ser construída a partir da experiência vivenciada pelo cliente. É o percurso definido por todas as etapas do processo de aquisição que vai sedimentar a percepção do consumidor a respeito da operação e dos produtos ou serviços nela oferecidos. Muitos são os atributos avaliados explicitamente ou tacitamente. O preço é, sem dúvida, um aspecto essencial, entretanto, como é óbvio não é o único. O consumidor ao

adquirir um item faz uma avaliação, ainda que subjetiva, dos benefícios e custos incorridos. Quando os benefícios excedem os custos em certa proporção que o indivíduo considere apropriada, a tendência é que se fortaleça a possibilidade da recorrência da compra. Ocorre que os atributos mais visíveis, tais como o preço, são facilmente monitorados e seguidos pela concorrência. Assim sendo a existência de diferenciais em relação a esses aspectos facilmente emulados, não se constituem em fatores determinantes da recorrência das compras. Ou seja, não se estabelecem como elementos sustentadores da fidelidade no ato da compra. A fidelidade depende, principalmente, dos fatores que produzem diferenças não facilmente mimetizadas. A maior fonte das possibilidades de obtenção dessas di-

ferenças não repousa em um atributo específico, mas sim na combinação de um conjunto amplo de características. A discussão de como transformar consumidores novos em clientes assíduos é, portanto, muito enriquecedora. Esse tema é particularmente instigante considerando que as crianças nascidas nas últimas duas décadas, são indivíduos completamente diferentes daqueles que vieram ao mundo antes da revolução digital.

Prof. Claudio Felisoni de Angelo, Presidente do IBEVAR – Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo

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Sincopeças-SP promove

ações na Automec revista sincopeças-SP

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Sincopeças-SP realiza diversas ações que visam a gerar conhecimento e oportunidades de negócios aos empresários varejistas de autopeças

Sincopeças-SP tem como meta para esta edição da Automec levar caravanas com número recorde de 18 mil varejistas visitantes e promover atrações como a Loja Modelo, espaço com foco para aumentar a eficiência do varejo e apresentação das melhores práticas em exposição de produtos, gestão e controle de estoque, sistemas de pagamento etc., o Fórum Sincopeças, e ainda, como novidade, realizar durante a feira o leilão on line de peças novas. O presidente da entidade, Francisco De La Tôrre, também vice-presidente da FecomercioSP, adianta que o Sincopeças-SP apresentará como bandeira a Inspeção Técnica Veicular (ITV), disseminando a

sua importância e urgência de implantação para todo e trade automotivo e a sociedade em geral. “Empossado o novo governo, todas as entidades do setor têm de pressionar o poder público, pois já existe resolução que determina aos estados implementarem suas ITV, conclama De La Tôrre.

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Segundo o presidente, a Automec também possibilitará aos varejistas contato próximo com as novas tendências e com a geração de oportunidades de negócio, por conta especialmente do programa Rota 2030, no qual o desenvolvimento de P&D nos dá uma sinalização das tendências de novos produtos que serão incorporados aos carros brasileiros. “2019 descortina-se como ano de grandes desafios e excelentes oportunidades. A rentabilidade para o varejo de autopeças vai se consolidar através da boa gestão, do trato

cuidadoso com relação a todos os centros de custos, inclusive de tributos, necessário para a manutenção da rentabilidade e da saúde financeira das empresas. O Sincopeças-SP está debruçado sobre o assunto e realizou em janeiro seu primeiro fórum do ano sobre Gestão e Recuperação de Crédito Tributário”, lembra De La Tôrre. A Reforma Trabalhista também foi outro tema que impactou profundamente as relações entre empresas e colaboradores, segundo o presidente. Para tratar do assunto, o Sincopeças-SP realizou um fórum espe-

cífico para levar informações atualizadas aos contadores e empresários. “Vale destacar que a interação entre empresas varejistas de autopeças e sua entidade representativa é uma responsabilidade de duas mãos. Cabe ao Sincopeças estar sempre próximo ao varejo de autopeças para ouvir suas demandas e as necessidades do dia a dia e, por outro lado, é de responsabilidade do varejista atuar junto à sua entidade de classe para também levar as demandas e ajudar na condução desses encaminhamentos”, alerta De La Tôrre.


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Ele disse estar otimista com relação às oportunidades de negócio: “Creio que, para o curto prazo, daremos passos firmes e importantes para o processo de consolidação do varejo. Por isso, os empresários do varejo devem acompanhar de perto todas as ações que o Sincopeças desenvolve”. Nesse empenho em prol do varejo de autopeças, o Sincopeças-SP já conseguiu fechar acordos salarias com os comerciários de todo Estado de São Paulo e da Capital. Os acordos estão disponíveis no Portal da Autopeça (www.portaldaautopeca.com. br). “O Sincopeças permanece à disposição para empresas que necessitarem de informação ou orientação. Estamos aqui para isso”, afirma o presidente.

Abertura da Automec 2017 (Foto: Divulgação AUTOMEC)

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Leilão on line de peças novas

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SINCOPEÇAS-SP, sempre atento às oportunidades de negócios para os varejistas de autopeças, abriu uma nova possibilidade para os seus representados, o LEILÃO DE AUTOPEÇAS ORIGINAIS DE CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS, cujo objetivo é disponibilizar um novo canal de compra de pacotes de peças originais novas de concessionárias de veículos, em condições diferenciadas e procedência reconhecida. Para concretizar novos negócios, o Sincopeças-SP firmou parceria com a FAC Leilões, site especializado em leilão on line de peças automotivas, devidamente registrado nos órgãos competentes, com leiloeiro oficial do Estado de São Paulo. O LEILÃO DE AUTOPEÇAS ORIGINAIS DE CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS tem como fornecedores a rede de concessionárias das montadoras, que comercializará inicialmente pacotes de peças de veículos pesados, com valor comercial atraente. Hoje o Brasil conta com mais de 40 milhões de veículos automotores em circulação, sendo mais de 2 milhões na categoria de veículos pesados, e cerca de 10% na linha Diesel. O Estado de São Paulo tem cerca de 37% do total da frota circulante e 52% encontram-se

na faixa de 6 a 15 anos e 6% com mais de 20 anos, sendo a idade média da frota de veículos pesados de 10 anos e 8 meses, segundo estudo de frota do Sindipeças. Nesse primeiro momento, a FAC Leilões disponibilizará peças em estoques de concessionárias que se enquadram nessa categoria. As peças serão agrupadas em lotes, de acordo com o sistema do veículo e sua aplicação, e vendidas por meio de leilão público on line. São peças novas, dentro da embalagem, com preços bem atrativos. Veja como funciona o leilão on line de peças novas As lojas de autopeças já têm a possibilidade de comprar peças diretamente do estoque das concessionárias, por meio de leilões on line, graças à parceria firmada entre o Sincopeças-SP e a FAC Leilões. O que é um leilão? O leilão nada mais é do que um sistema de venda pública de bens, onde diversos interessados na compra podem participar dando lances para arremate. O leilão pode ocorrer presencialmente ou on line, onde os lances são feitos exclusivamente via internet. Nesse caso, os leilões serão somente on line.

Por que comprar peças em leilão? A principal vantagem é o preço, uma vez que o vendedor determina um valor inicial de venda bem abaixo do mercado. Outra vantagem é conseguir acesso a peças difíceis de encontrar no mercado. É seguro comprar num leilão on-line? O leilão on line obedece às leis e normas estaduais e Federal e está num ambiente totalmente seguro. Para cada leilão existe um leiloeiro oficial responsável, devidamente licenciado pelo governo. É necessário pagar taxas extras e outras despesas? Além do valor dos bens arrematados como lance, o arrematante deve pagar também 5% adicional referente à comissão do leiloeiro, o que é previsto em lei. O arrematante também é responsável pela retirada e transporte dos bens arrematados. Por exemplo, se o arrematante vence o leilão com um lance de R$ 2.000, a comissão do leiloeiro será de 5% do valor ou R$ 100. Assim, ele deverá pagar um total de R$ 2.100 e ainda arcar com custo de retirada e transporte dos bens.


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Como participar do leilão de peças da FAC Leilões Para participar do leilão, primeiro você tem de se cadastrar no site da FAC Leilões (clique no link existente na página principal do site do Sincopeças ou acesse www. facleiloes.com.br). Clique em cadastro, escolha entre pessoa física ou jurídica, preencha as informações solicitadas, faça upload dos documentos requeridos e crie seu login e senha.

Quantos leilões de peças vão acontecer? O primeiro leilão irá acontecer durante a Automec 2019 e, a partir daí, acontecerão diversos outros leilões, variando tipos de peças, quantidades, marcas, tipos de aplicações, localização do vendedor etc.

feitos durante todo o período em que o leilão está ativo.

Que peças serão leiloadas? Nesse primeiro leilão serão leiloadas peças novas de veículos comerciais da Ford. As peças serão agrupadas em lotes de acordo com sua aplicação e tipo.

Como retiro as peças arrematadas? Após a confirmação do pagamento, o vendedor entrará em contato com o arrematante para marcar data para retirada das peças. Lembramos que a responsabilidade pela retirada e transporte das peças, bem como seus custos, é do arrematante. Acesse o site www.facleiloes.com.br, faça O cadastro e se habilite para participar. Bons Negócios!

Como dou lances? Para dar lances, você precisa selecionar o Lote de Peças de seu interesse e solicitar sua habilitação. Os lances são dados no próprio site e podem ser

Como é feito o pagamento? Após o encerramento do leilão, o responsável pelo lance vitorioso receberá uma confirmação via e-mail, com um boleto bancário para pagamento na rede bancária.

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Quem pode participar dos leilões? Qualquer pessoa física maior de 18 anos ou qualquer pessoa jurídica. Para mais informações acesse www.facleiloes.com.br e conheça mais sobre a FAC Leilões.


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Conheça o SINCOPEÇAS-SP

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SINCOPEÇAS-SP atua há 78 anos como entidade representativa de 26.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo (65% localizadas na Capital e Grande ABC), responsáveis por expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos, sendo 80% delas EPPs – Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 190 mil trabalhadores. O SINCOPEÇAS-SP é filiado à FecomercioSP – Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta oficialmente ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveu criar uma entidade que representasse os interesses da ca-

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tegoria e estimulasse o desenvolvimento do setor. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados, contemplando a defesa do comércio independente de autopeças, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras. O SINCOPEÇAS-SP atua nas mais diversas áreas e demandas (judiciais e administrativas), sempre na defesa de interesses específicos da categoria do comércio varejista de peças e acessórios para veículos, entre elas: • CCTs – NEGOCIAÇÕES DAS CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO;

• REPIS –REGIME ESPECIAL DE PISO SALARIAL; • CONTRAPESQUISA MVA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA; • REPRESENTAÇÃO NO CONFAZ; • INSPEÇÃO TÉCNICA VEICULAR; • INMETRO – CERTIFICAÇÃO DE AUTOPEÇAS; • AÇÃO ANFAPE CONTRA MONTADORAS; • CERTIFICADO DE FUNCIONAMENTO AOS DOMINGOS E FERIADOS; • CERTIFICADO DIGITAL; ;PARA CONTRIBUINTES; • LEI DO DESMANCHE; • LEI DE LOGÍSTICA REVERSA; • ASSESSORIA JURÍDICA ESPECIALIZADA E GRATUITA; • GESTÃO E RESSARCIMENTO TRIBUTÁRIO; • PRAZO DE PAGAMENTO DO ESTOQUE ICMS-ST; • ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SINCOPEÇAS DO BRASIL; • GMA – GRUPO DE MANU-


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Bandeiras do Sindicato · Fortalecimento da representatividade; · Combate à informalidade e à pirataria; · Consolidação das empresas varejistas de autopeças; · Racionalização tributária;

· Isonomia de MVA entre mercado independente e de montadora na reposição; · ITV – Inspeção Técnica Veicular. Missão “Trabalhar para o desenvolvimento, o fortalecimento e articulação do varejo de autopeças através da representatividade política e da prestação de serviços” Visão “Ser referência de atividade sindical perante seus pares e a sociedade em geral” Princípios do Sindicato Ética: respeitar os interesses da sociedade acima dos interesses econômicos e classistas. Transparência: como balizador de todas as relações com a sociedade e de seus processos internos. Qualidade: a busca permanente por respeito aos seus contri-

buintes e a sociedade em geral. Imagem: zelar pela imagem do Sindicato. VOCÊ É NOSSO CONVIDADO! A atual diretoria do SINCOPEÇAS-SP tem se empenhado em promover subsídios e oferecer ferramentas para a melhoria da gestão do comércio varejista de peças e acessórios. Por isso, aproveitamos a oportunidade para convidá-lo a visitar nossa sede, na avenida Paulista, 1.009, 5º andar, onde poderemos mostrar de perto todo nosso trabalho em defesa do comércio varejista de peças e acessórios. Aguardamos a sua visita. SINCOPEÇAS-SP SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

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TENÇÃO AUTOMOTIVA; • COMPENSAÇÃO DE ENERGIA, REDUÇÃO NA CONTA; • PARCERIA FECOMERCIOSP E QUALICORP; • PARCERIA SICREDI; • CLUBE DO CONTADOR; • CURSO PROFISSIONALIZANTE SENAC-PR; • CURSO DIGITAL IMPACTA; • FÓRUNS E MISSÕES EMPRESARIAIS; • REVISTA SINCOPEÇAS; • PORTAL DA AUTOPEÇA (www. portaldaautopeca.com.br); • BOLETINS DIGITAIS; • CARAVANAS AUTOMEC.


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Adesão ao REPIS

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ovidade nas Convenções Coletivas de Trabalho do SINCOPEÇAS-SP, o REPIS – Regime Especial de Piso Salarial já está disponível para pequenos varejos de autopeças paulistas. O modelo diferenciado diminui o

impacto na folha de pagamento das empresas, aumentando a capacidade de investimento e de geração de empregos. Os valores salariais da modalidade podem ser praticados a partir da data da emissão do cer-

tificado pelo SINCOPEÇAS-SP. Adesão Para aderir ao regime, a EPP, ME ou MEI deve requerer o certificado de adesão ao REPIS ao SINCOPEÇAS-SP.

Programa de Formação para o Setor de Autopeças

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SINCOPEÇAS-SP firmou parceria com o SENAC-PR com a finalidade de disponibilizar aos seus representados o Programa de Formação para o Setor de Comércio de Autopeças – EAD (Ensino À Distância), curso

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com carga horária de 95 horas e três módulos de conteúdo. O Programa de Formação para o Setor de Autopeças visa a profissionalização de balconistas, atendentes, vendedores e supervisores de lojas, e tem

foco no atendimento ao cliente e liderança. Para participar basta entrar em contato com o SINCOPEÇAS-SP pelo telefone (11) 32873033 ou pelo e-mail sincopecas@sincopecas.org.br.


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Cursos digitais para o varejo de autopeças

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SINCOPEÇAS-SP firmou parceria com o Grupo IMPACTA, maior Centro de Treinamentos na área de TI, Gestão, Design e Mercado Digital da América Latina, para oferecer cursos à distância para

todos os profissionais do varejo de autopeças. A Impacta Treinamentos oferece mais de 300 cursos e 40 certificações, ministrados por profissionais altamente qualificados.

Para participar das centenas de cursos oferecidos, acesse o Portal da Autopeça (www.portaldaautopeca.como.br), inscreva-se e aproveite nosso cupom de descontos.

Clube do Contador vo de vantagens para profissionais da contabilidade. Ao se tornar membro, automaticamente o Contador passa a ser um revendedor de Certi-

ficados Digitais Certisign, com direito a comissão pela venda e uma série benefícios exclusivos. Para mais informações, entre em contato: (11) 3287-3033.

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SINCOPEÇAS-SP, em parceria com a Certisign, informa o início da nova operação da plataforma CLUBE DO CONTADOR CERTISIGN, programa exclusi-


fica a dica

Monitorar a concorrência

para vender mais (Por Fernando Mello)

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abemos que atualmente as empresas de diferentes segmentos estão utilizando o e-mail marketing em suas campanhas no intuito de, não apenas me-

lhorar seus resultados de venda e retenção, mas também como mais um canal de relacionamento com o cliente. Parece óbvio para você? E se eu te fa-

lar que é possível monitorar o e-mail marketing do seu concorrente e, com isso, conseguir vender mais? Não falo de monitorar sendo


fica a dica

identificação de cores predominantes nas datas sazonais, acesso a datas, horários, dias da semana e quantidades de disparos que o concorrente faz, etc. Ao analisar os itens acima, o usuário terá tudo o que precisa saber para elaborar suas estratégias de forma que consiga aumentar consideravelmente a sua conversão de vendas. Também é possível avaliar marcas e produtos mais vendidos, com gráficos que informam a quantidade de produtos ofertados por dia, de acordo com o período desejado; marcas que mais realizam promoções, produtos adicionados recentemente e o total ofertado em cada departamento de interesse escolhido pelo usuário no início do cadastro, palavras-chaves mais utilizadas, CTA (Call to Action), teste A/B nos layouts, além de organizar todas estas informações por meio de diversos filtros que otimizam a pesquisa.

Estas e outras informações disponíveis na plataforma permitirão que as empresas que aderirem passem a disparar campanhas de e-mail marketing de forma mais correta e no momento certo para os seus clientes, aumentando o número de vendas. O tempo é a moeda mais valiosa que temos e foi pensando nisso que chego a conclusão de que monitorar a concorrência também significa acompanhar a performance do seu negócio, dentro do mercado em que se atua.

Fernando Mello é sócio da GTC, agência de marketing digital. Trabalha com Internet desde 2001 e é um dos pioneiros no Brasil em termos de marketing de performance. É Bacharel em Ciência da Computação pela PUC-SP. Liderou campanhas de Performance para empresas como Yoki, Anador, Levi’s, Ultragaz, Unilever, Amanco, Gafisa, Hertz e outros. É membro do comitê de Search da ABRADi e professor na Faculdades Belas Artes, ESPM e Faculdade Impacta Tecnologia

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mais um “cliente” que receberá o e-mail marketing do concorrente na sua caixa de entrada. Mas, de acompanhar a performance das ações dele diariamente. Em 2018, notei a ausência de uma plataforma voltada para o monitoramento de e-mail marketing e percebi que o mercado estava carente de uma forma simples e objetiva de analisar a concorrência através do disparo de e-mails. Sabendo que o e-mail é uma ferramenta com a maior taxa de conversão para o e-commerce, consegui chegar numa plataforma que mede em tempo real o que as maiores e mais diversificadas lojas virtuais fazem quando o assunto é e-mail marketing. O E-mail Metrics nasceu para ajudar o varejo on-line a monitorar a concorrência e saber métricas de e-mails marketing, como: preços praticados pela concorrência, oscilações de valores e comparações de preços com o que está no website, produtos ofertados nos inúmeros disparos,


fica a dica

O cliente

IDEAL

Você sabe quem é o cliente ideal para sua empresa?

(Por Mirian Schmitt)

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ntes de pensar qual cliente você quer para sua empresa, você sabe dizer se a sua empresa é a ideal para o seu cliente? Para ajudar a nortear essa reflexão, vamos trazer o conceito de Diferenciação, um dos quatro fundamentos do Marketing 1to1 definidos pela primeira vez por

Don Peppers e Martha Rogers no livro “The One to One Future” (1993). De acordo com os autores, podemos dividir esse quarteto em duas grandes áreas: conhecimento do cliente e experiência do cliente. A primeira delas inclui a diferenciação e a

identificação, pois quanto melhor a empresa tratar as informações da sua base, maior será seu conhecimento sobre seus clientes e sua capacidade de diferenciar. Já o segundo campo se refere à capacidade de execução da empresa, por meio de interação e personalização.


fica a dica a empresa, com base em seu histórico) e o potencial (quanto poderá valer no futuro, considerando o que possivelmente poderá adquirir ao longo do relacionamento com a empresa). Ter e usar informações comportamentais para criar grupos de clientes é fundamental. Para isso, é essencial saber, por exemplo, a frequência de compra, se a pessoa que adquire os produtos ou serviços é a mesma que os utiliza, quais são as formas de pagamento preferenciais e se sua busca costuma ser por preço ou serviço de alto valor agregado. As informações disponíveis nos diversos pontos de contatos dão suporte à interação com o cliente e complementam o perfil de cada um deles. O passo seguinte é entender as necessidades individuais desses clientes, que frequentemente têm relação com o valor deles. As genéricas incluem desejos, vontades e preferências e são fundamentalmente diferentes de dados demográficos. O fato de agrupar tipos de clientes pode ajudar a criar grupos de necessidades, mas dentro destes times há distinções. As dimensões valor, comportamento e necessidades foram desenhadas para facilitar e ajudar a implementar o processo evolutivo do modelo de diferenciação.

Para obter melhores resultados, a dica é começar por organizar esses dados e oferecer uma boa experiência. Se sua empresa não é capaz de entregar mais do que cinco pacotes personalizados, não crie mais do que cinco grupos de clientes, pois isso só irá gerar “ruído” interno e não fará a menor diferença para os clientes. Lembre-se da mais importante lição: “tratar clientes diferentes de forma diferente”. Se for para fazer tudo igual, não faz sentido ter um modelo de diferenciação. Conhecer bem o cliente faz com que a empresa tenha uma grande vantagem competitiva, desde que use bem o conhecimento existente. Para finalizar, voltamos à reflexão inicial: Você sabe quem é o cliente ideal para a sua empresa e se a sua empresa é a ideal para o seu cliente?

Sócia da PRG Brasil (prgbrasil.com), Mirian Schmitt trabalha há mais de 20 anos em Estratégia de Clientes, desde o desenho até a implementação principalmente nas áreas de Marketing, Vendas e Experiência do Cliente. É responsável pela gestão da carteira de clientes da PRG e pela execução dos projetos nos mais diferentes segmentos de mercado, como automotivo, varejo, telecom, financeiro, químico, agronegócios, saúde, educação, imobiliário, transporte e aviação

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Está se questionando a respeito de por onde começar? Um bom caminho pode ser: ao identificar cada cliente, buscar diferenciá-los por valor, comportamento e necessidades, interagir com eles, lembrando do histórico de conversas, e personalizar sua atuação, oferecendo produtos, serviços e comunicação de acordo com as necessidades dele. Não é difícil entender esse roteiro, o cliente tem necessidades que direcionam o seu comportamento e geram um valor para a empresa, porém é complexo executá-lo. A dificuldade aqui é que a maioria das empresas possui informações pouco estruturadas sobre o que seus clientes necessitam, sabe muito sobre o valor e um pouco sobre o comportamento. Consequentemente, muitas vezes erra ao oferecer produtos ou serviços inadequados. Olhando de dentro para fora, ou seja, do ponto de vista corporativo, o valor dos clientes é tudo aquilo que a empresa define como importante a ser considerado e alocado sobre eles e é a parte mais visível e fácil de ser estruturada para um modelo de diferenciação. Ele pode ser composto pelo real (quanto o cliente vale hoje para


fica a dica

A melhor forma de fidelizar um cliente (Por Carlos Cruz)

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om um mercado extremamente competitivo e ofertas atraentes, fica cada vez mais difícil de conquistar um cliente. A melhor forma do vendedor fidelizar os consumidores é demonstrar real vontade em atender genuinamente as necessidades. Assim, os produtos e serviços ofertados passam a representar valor. E as chances de o comprador voltar ao estabelecimento e, até mesmo, de indicá-lo a outras pessoas, são grandes. As pessoas estão cada vez mais exigentes e, com isso, acabam valorizando um bom atendimento que, se for somado a bons preços e vantagens, o sucesso da venda e do seu retorno na loja é quase que certeiro. Saber identificar o perfil de um cliente é uma outra forma de fidelizá-lo. Confira abaixo os perfis: • Promotor – é aquele que gosta do atendimento do vendedor, defende a marca e a indica para novos possíveis clientes, o que acaba multiplicando a força de venda da loja. Para

se ter uma ideia, empresas que contam com 80% de clientes promotores estão no caminho certo para excelência; • Neutro - é aquele que simplesmente não se importa. Ele experimenta o produto ou serviço, mas não repara na diferença. Não vai falar bem nem vai criticá-lo e pode ser seduzido facilmente pelo concorrente; • Detrator – é aquele que fala mal, seja da qualidade do atendimento, do serviço ou do produto. Ele sempre vai dizer que não vale a pena gastar o dinheiro com a loja. Inclusive, há grandes chances de ele criticar nos populares sites de reclamações e nas redes sociais. Como identificar o consumidor dentro desses três perfis? Utilizando o NPS (Net Promoter Score), que nada mais é do que um método de avaliação da lealdade do cliente, onde é realizado uma pesquisa simples e objetiva, perguntando: “em uma escala de 0 a 10, qual é a probabilidade de você nos indicar

Carlos Cruz é diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas)

para um amigo seu? ”. Quem responde entre 0 e 6 é um cliente detrator; as respostas entre 7 e 8 sinalizam os neutros; e somente 9 e 10 são as notas que correspondem aos promotores. As empresas têm que entender que não basta ter somente bons produtos e estar bem localizada. Elas precisam ter profissionais que proporcionem uma experiência diferenciada e, com isso, fazer com que os clientes saiam satisfeitos a ponto de indica-las para amigos e familiares. Muitas vezes, as empresas gastam rios de dinheiro com publicidade, mas esquecem de cuidar dos clientes, que acabam por ter uma visão negativa do negócio.


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fica a dica

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especial on-line

O aliado das vendas diretas Aplicativo WhatsApp facilita a aproximação entre empreendedor e consumidor

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popularização das redes sociais e principalmente dos aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, impactaram diretamente o setor de vendas diretas e aproximaram empreendedores independentes e consumidores. Dados do próprio WhatsApp mostram que no Brasil há mais de 120 milhões de usuários ativos do aplicativo. Outro estudo apontou que de um universo de 2 mil entrevistados, 96% usavam o WhatsApp. Destes, 93% utilizam o aplicativo todo o dia. Para algumas empresas de

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Bom senso

vendas diretas, o WhatsApp já corresponde a cerca de 80% do volume de vendas, ou seja, estes números comprovam a tese de que o aplicativo já é usado como ferramenta fundamental para alavancar vendas, mas ainda há um enorme mercado em potencial a ser explorado. “A tecnologia já é usada como aliada da força de venda e a tendência é que o uso do WhatsApp cresça cada dia mais. A facilidade proporcionada pelo aplicativo traz ainda mais praticidade ao setor”, fala Adriana Colloca, presidente executiva da ABEVD (Associa-

ninguém gosta de ser bombardeado com informações invasivas. Tome cuidado com as ofertas enviadas para não sobrecarregar o consumidor.

ção Brasileira de Empresas de Vendas Diretas). A venda direta continua sendo feita por meio do relacionamento. A confiança entre empreendedor independente e consumidor segue como ponto-chave da venda, mas o WhatsApp proporciona facilidade na comunicação e praticidade no contato com os clientes. Como toda ferramenta de trabalho, o aplicativo requer alguns cuidados básicos para garantir seu uso satisfatório. Veja 5 dicas para usar o WhatsApp como aliado das vendas diretas:


especial on-line

Conteúdo

oferecer o produto por oferecer não é mais a estratégia correta. Disponibilize também conteúdo informativo como vídeos e áudios com os benefícios dos produtos ofertados.

Atendimento

o foco da relação continua sendo o cliente, por isso o atendimento deve ser personalizado e único.

Agilidade

o WhatsApp pede que as respostas sejam rápidas, claras e eficientes. Se o consumidor entra em contato por meio do aplicativo, ele busca uma informação com rapidez.

Disponibilidade

como os ganhos no setor de vendas diretas são proporcionais ao esforço empreendido, a flexibilidade de horários pede que o empreendedor independente esteja disponível no horário que o consumidor desejar.

por meio da internet. Congresso Nacional de Vendas Diretas Principal evento do setor, o encontro acontecerá no dia 7 de maio, no Vila Blue Tree, em

São Paulo. Entre os temas que serão abordados estão as tendências no mercado de vendas diretas e a tecnologia como aliada. Para mais informações, acesse o site: congressonacional.abevd.org.br

Sobre a ABEVD Criada em 1980, a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas reúne mais de 40 associadas. Contribui para o desenvolvimento do mercado brasileiro de vendas diretas, defendendo seus

interesses, promovendo a transparência entre empresas e estimulando as melhores condições para a entrada de novos empreendedores em busca de boas oportunidades de negócios e crescimento. Tem a seriedade, a ética, a reputa-

ção e a representatividade como atributos primordiais em seu trabalho junto à sociedade. É afiliada à World Federation of Direct Selling Associations, entidade que tem as maiores empresas mundiais das vendas diretas como participantes.

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Além de facilitar o processo de venda, o WhatsApp agiliza o contato de líderes com os participantes das equipes e muitas vezes é usado para transmitir materiais de treinamentos que são ministrados


especial on-line

O comportamento do consumidor Inteligência de dados entende como o consumidor se comporta no dia a dia através da geolocalização

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o começo dos anos 2000, os cookies eram as grandes estrelas do marketing digital. Não, não estamos falando sobre biscoitos. Na verdade, os cookies são um pequeno conjunto de linhas de código que são inseridos no navegador que o usuário utiliza para acessar a internet. O papel deles é criar um registro com informações básicas como endereços IP, preferências de idiomas e até itens que foram abandonados na cesta de compra de um e-commerce. Com essas informações, os donos de e-commerce tiveram a oportunidade de criar experiências mais personalizadas para o usuário. Um item foi largado no carrinho? Que tal enviar um

e-mail para quem o abandonou oferecendo um desconto? Acessaram um produto, mas não fecharam a compra? Basta investir em anúncios digitais expondo o mesmo produto para o cliente. Por isso, durante muitos anos, o varejo físico se manteve em desvantagem estratégica. Embora fosse possível acessar um raio-x completo sobre o comportamento da clientela no mundo digital, o mundo offline continuava sendo uma incógnita. Mas aí chegou o mobile e virou o jogo. O dispositivo está presente em todos os momentos de tomada de decisão do consumidor, assim, gerando insights valiosos sobre como criar

uma experiência adaptada às vivências do usuário. Inteligência de dados: o mobile é a bússola do comportamento offline No passado, se conectar à internet era um verdadeiro ritual. Todas as suas atividades eram pausadas em prol de ligar o computador e acessar seus sites preferidos. Com o avanço da tecnologia, a computação se tornou cada vez mais acessível, rápida e barata. Foi assim que os celulares evoluíram de meros aparelhos de telefonia para verdadeiros computadores de bolso - possibilitando que as pessoas se conectassem à internet sem a necessidade de pausar as suas tarefas.


especial on-line

estratégias de fidelização, Vamos supor que você é dono de uma rede de farmácias. Você sabia que o fluxo de visitas a esse tipo de estabelecimento cresceu mais de 40% no início do verão em 2019 em relação ao mesmo período de 2018? Esse tipo de informação estratégica só foi extraida graças à análise de dados de geolocalização de mais de 60 milhões de celulares espalhados por todo o Brasil. Ao levar o dado em consideração, o empresário do setor farmacêutico pode investir em aumentar o estoque de itens indispensáveis para o verão como água, protetor solar e bronzeador, por exemplo. Quando se fala de inteligência de dados para os diferentes segmentos do varejo, as pos-

sibilidades são praticamente infinitas. É possível usar essas informações para gerar insights para momentos de tomada de decisão de negócios, criar campanhas publicitárias de mídia geolocalizada, otimizar o fluxo de visitantes das lojas, enriquecer a experiência do consumidor no mundo offline, … O céu é o limite! Por isso, antes de recorrer à inteligência de dados, delimite bem qual é o seu objetivo. Você precisa atrair mais clientes para as suas lojas? Investir em brand awareness? Entender a evolução das visitas aos pontos de venda durante o ano? Após esclarecer o seu objetivo, recorra à estratégia que encaixa- se melhor com o seu desafio. Seu negócio agradece!

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Assim, a coleta de informações sobre o comportamento do consumidor deixou de se limitar ao momento de interação entre as pessoas e o desktop. Agora, os smartphones armazenam dados valiosos sobre como o público interage com o mundo. Por isso, a inteligência de dados se transformou em uma verdadeira arma secreta para o varejista turbinar a experiência dos seus clientes no meio offline. Existem muitas opções de dados no mercado. No entanto, os dados de geolocalização se destacam quando o assunto é prover inteligência para o varejo físico. Saber, por exemplo, qual loja da concorrência é a preferida do público é uma informação valiosa para construir


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Além da última milha Estudo da Capgemini revela que três em cada quatro clientes finais aumentariam seus gastos e se dispõem a experimentar novas ofertas em troca de entregas satisfatórias dos varejistas on-line, porém, apenas 1% dos usuários estão dispostos a pagar o custo da entrega

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m novo estudo do Instituto de Pesquisas da Capgemini ressalta que o investimento do setor varejista nas entregas de “last mile” ou “última milha” – a etapa final no caminho das compras on-line, antes que o produto chegue para o cliente – é primordial para descobrir novas formas de receita com as entregas. O relatório constatou que 97% das organizações acreditam que os atuais modelos de entrega de “last mile” não são sustentáveis para implementação em larga escala em todos os locais, e ainda apontou que os custos com o frete grátis não poderão ser mantidos, a menos que os gastos sejam reduzidos por meio de automação. O estudo “The Last-Mile Delivery Challenge: Giving Retail and Consumer Product Cus-

tomers a Superior Delivery Experience Without Impacting Profitability” (em livre tradução: “O Desafio da Entrega de Última Milha: Proporcionando aos Clientes do Varejo e de Bens de Consumo uma Experiência de Entrega Excepcional sem Afetar a Rentabilidade”) contou com a participação de mais de 2.870 consumidores, além de 500 executivos de supply chain, empresários e líderes do setor. Os principais insights do relatório incluem: • Oportunidades lucrativas residem em obter uma melhor experiência de “última milha” por meio da automação: com o armazenamento e a classificação de produtos representando um terço dos custos da cadeia de suprimentos, há uma oportunidade

significativa com a automação. Ao reconhecer essa oportunidade, 89% das organizações estão investindo na mecanização e automação dos centros de distribuição para agilizar o atendimento e as entregas. • Atualmente, 40% dos clientes compram mantimentos on-line pelo menos uma vez por semana: número que pode chegar a 55% até 2021. Dentre os 40% dos clientes que consideram os serviços de entrega essenciais para a compra de alimentos e produtos de mercearia, um em cada cinco deles (20%) prepara-se para mudar de varejista caso esse benefício não seja fornecido. A evolução do comportamento do consumidor também está estimulando o aumento no “imediatismo” das compras: 59% dos


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aumentariam sua fidelidade, apenas 19% das empresas fornecem essa facilidade atualmente, em comparação com os 59% dos varejistas que oferecem um prazo de entrega superior a três dias. • 65% dos clientes usam serviços alternativos de entrega – tais como o Google Express, Instacart ou Ocado – para obter serviços melhores do que os dos varejistas tradicionais: o relatório concluiu que os consumidores não estão satisfeitos com o cenário atual das entregas de “última milha”, especialmente devido aos preços altos (59%), a indisponibilidade de entrega no mesmo dia (47%) e aos atrasos (45%), fatores determinantes para a “insatisfação com o serviço de entrega”. Quase a metade (48%) dos clientes insatisfeitos

deixaria de comprar de um supermercadista se não estivesse satisfeito com a entrega, e os que se manteriam fiéis reduziriam os gastos em 45%. Ao comparar e contrastar atitudes entre varejistas e clientes, o relatório identificou as seguintes tendências: Atualmente, as organizações estão onerando os clientes com apenas 80% do custo total de entrega, e essas mesmas entregas são a parte mais cara da cadeia de suprimentos: o relatório apontou que 97% das organizações acreditam que os atuais modelos de entrega de “última milha” não são sustentáveis para implementação em grande escala em todas as localidades. E, como tal, devem ser vistas como um investimento-chave para 2019, com apenas

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clientes compram produtos on-line quando precisam, em vez de esperar até o final de semana para comprar na loja física. • Entregas de “última milha” rápidas e eficazes incrementam os gastos e a fidelidade do cliente:felizmente, 74% dos compradores satisfeitos pretendem aumentar seus gastos em até 12% com os varejistas nos quais compram com frequência. Com a grande maioria (82%) dos clientes compartilhando experiências positivas com amigos e familiares e pouco mais da metade deles (53%) demonstrando a disposição de adquirir uma assinatura paga para obter um bom serviço de entrega. No entanto, apesar de 55% dos clientes falarem que a oferta de serviços de entrega expressos (em até duas horas)


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1% dos clientes dispostos a absorver o custo total decorrente das entregas. Apesar dos baixos custos de entrega serem uma alta prioridade para a metade de todos os clientes, apenas 30% dos varejistas os consideram desta forma para suas organizações. Se quase três quartos (73%) dos consumidores afirmam que ter horários convenientes disponíveis é mais importante do que receber entregas rapidamente, apenas 19% das empresas classificam essa capacidade como prioritária. No entanto, a pesquisa descobriu que os clientes estão abertos a experimentar opções de entrega no regime“coletivo”: em troca de um incentivo – sendo o estímulo mais popular o monetário. Com 55% deles dispostos a entregar produtos a moradores

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de sua vizinhança e 64% considerando indiferente se a entrega seria feita por um funcionário da loja de varejo, por particulares ou por terceiros. Na verdade, 79% dos clientes estão dispostos a entregar esses produtos a um preço inferior ao custo atual praticado pelos varejistas para entregá-los. O relatório finaliza com as seguintes recomendações para o sucesso das entregas de “última milha”: • Otimizar os locais de atendimento: aumentar em 50% as entregas baseadas em lojas poderia potencialmente elevar as margens de lucro em até 9%. As “dark stores” - postos de varejo com layouts de loja, destinados apenas a atender pedidos on-line - também podem processar altos volumes de entrega e são 23% mais baratos do que as

lojas convencionais para entregas no mesmo dia. Além disso, se 30% das remessas e devoluções forem encaminhadas por meio de acordos de cobrança de arrecadação de pacotes, as companhias poderão esperar um aumento de 8% nas margens de lucro. • Automatizar as opções de entrega: o relatório conclui que a automação dos centros de distribuição pode aumentar o lucro em até 14%, reduzindo custos de pedidos e remessas das lojas. Além disso, a automação oferece uma série de benefícios, incluindo redução dos erros de atendimento e gerenciamento de devoluções – que representam 26% do custo de entrega. Tim Bridges, Líder do Setor Global de Bens de Consumo, Varejo e Distribuição na Cap-


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ção do cliente, os revendedores podem ganhar com a fidelidade, aumentar o valor de compra e a frequência, enquanto mitigam o risco de lucratividade com a automação e otimização dos locais de atendimento”. Metodologia de Pesquisa O Instituto de Pesquisas da Capgemini realizou um estudo preliminar que contou com a participação de 2.874 consu-

midores de cinco países da Europa e América do Norte em outubro de 2018. Executivos de 500 varejistas de alimentos e empresas de bens de consumo também foram ouvidos. A Capgemini, então, conduziu entrevistas com líderes do setor e empresários proeminentes, examinando o impacto da entrega de “último milha” no que tange aos custos, fidelidade e lucratividade.

Sobre o Instituto de Pesquisas da Capgemini O Instituto de Pesquisas Capgemini é uma think-tank interna pertencente ao Grupo Capgemini, dedicada a todos assuntos digitais. O Instituto publica pesquisas

sobre o impacto das tecnologias digitais em grandes empresas tradicionais. A equipe se baseia na rede mundial de especialistas da Capgemini e trabalha em estreita colaboração com parceiros acadêmicos e de tecnologia. O Insti-

tuto conta, ainda, com centros de pesquisa dedicados nos Estados Unidos, na Índia e no Reino Unido. Foi recentemente classificado como ‘número 1 no mundo’ por analistas independentes devido à qualidade de suas pesquisas.

Sobre a Capgemini Um dos líderes globais em consultoria, serviços de tecnologia e transformação digital, a Capgemini se mantém na vanguarda da inovação, para apoiar seus clientes, de maneira abrangente, em oportunidades de nuvem, tecnologias digitais e plataformas, que estão

em constante evolução. Com base em nosso sólido patrimônio de 50 anos e no profundo conhecimento específico em indústrias, apoiamos organizações na concretização de suas ambições de negócios, por meio de uma completa gama de serviços que cobrem desde a estratégia até a operação. A

Capgemini tem a convicção de que o valor da tecnologia para os negócios vem das pessoas e por meio delas. Somos uma empresa multicultural de 200 mil profissionais, distribuídos em mais de 40 países. Em 2017, o Grupo Capgemini reportou uma receita global de 12,8 bilhões de euros.

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gemini, afirmou: “Atualmente, os clientes não estão satisfeitos com a qualidade dos serviços de remessas, nem dispostos a arcar com o custo total da entrega de “última milha”. Portanto, o dilema enfrentado pelos varejistas é fornecer serviços de entrega de “last mile” que os clientes valorizem, sem prejudicar a própria lucratividade. Se feita corretamente, sua experiência pode conquistar a satisfa-


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Segurança digital Você se sente completamente seguro ao acessar a sua conta bancária pelo computador? E para compartilhar informações sigilosas sobre a sua empresa no ambiente virtual?

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oje, a internet proporciona uma série de facilidades à rotina do empreendedor, mas muitos deixam de aproveitar esse recurso em momentos importantes por medo de sofrer fraudes, principalmente no que diz respeito às transações eletrônicas. Essa preocupação com a segurança dos dados trocados na internet faz muito sentido, mas já existe uma solução para isso: a Certificação

Digital. Além de segurança, essa tecnologia foi desenvolvida para oferecer autenticidade, confidencialidade e integridade às informações: é como uma carteira de identidade eletrônica que atesta a identidade das partes envolvidas. O e-CNPJ é um exemplo de Certificado Digital que permite ao empreendedor cumprir uma série de obrigações de maneira mais prática, mas sem abrir mão

da segurança. Ele é versão eletrônica do CNPJ, e garante a autenticidade e a integridade das transações de pessoas jurídicas na Web. Com ele, a empresa pode fazer procurações, transmissões de escriturações fiscais, ter acesso a mais serviços no site da Receita Federal, em instituições públicas e privadas. Tudo por meio eletrônico, com mais comodidade.


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desenvolvido exclusivamente para a emissão de notas fiscais. O que é o Certificado Digital NF-e? O Certificado Digital NF-e foi criado especialmente para a emissão segura da nota fiscal eletrônica, que é mais econômica e sustentável, pois elimina a necessidade de consumo de papel e, consequentemente, gastos com manuseio e armazenamento. Outro benefício da NF-e é a integridade dos dados e acompanhamento em tempo real das notas fiscais emitidas. Como os Certificados Digitais são documentos intransferíveis, funcionários e sócios que emi-

tem notas fiscais eletrônicas nas empresas devem adquirir um certificado NF-e para cada um. Nele, constarão o CNPJ da organização e o CPF do responsável pela emissão. O Certificado Digital NF-e pode ser emitido e armazenado de duas formas: no computador (A1) ou mídia criptográfica (A3), em cartão ou token. Antes de optar pelo A1 ou A3, verifique qual é compatível com o seu sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas. Se você quer simplificar os processos na sua empresa e conhecer outros benefícios que o Certificado Digital pode trazer à sua rotina, consulte o Sincopeças-SP.

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Segundo as normas da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP Brasil), todo Certificado Digital brasileiro é um documento intransferível, para uso exclusivo do seu titular – assim como qualquer documento físico. O e-CNPJ está vinculado à Receita Federal do Brasil; portanto, sempre deve ser emitido para o representante legal cadastrado neste órgão. Com o e-CNPJ, também é possível emitir nota fiscal eletrônica. No entanto, se na sua empresa o responsável pelo e-CNPJ não é o único a emitir notas fiscais eletrônicas, ele não é o mais indicado. Nesse caso, a melhor alternativa é usar o Certificado Digital NF-e, que foi


artigo

Respeito às políticas da empresa A importância de respeitar as políticas da empresa para evitar demissão (Por Norberto Chadad)

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á empresas organizadas, outras nem tanto. Aquelas que se organizaram costumam ter por base normas escritas definidas pela sua história, sua vocação, sua posição no mercado e até mesmo por sua função social. Entretanto, aquelas que não se organizaram funcionam, em geral, fundamen-

tadas em costumes, tradição e preceitos nem sempre comunicados aos empregados. Do ponto de vista dos empregados, conhecer as regras de conduta da empresa, sejam formais ou informais, explícitas ou implícitas, é condição para manterem seus empregos. Por esse

motivo, o ideal é que a empresa tenha claramente proferida qual é a sua política empresarial interna junto aos empregados. Estas diretrizes devem deixar evidente o conjunto de procedimentos, regulamentos, estratégias e definições que formam os alicerces daquela instituição. Estas infor-


artigo

da empresa. Além da demissão em si, o caso serviu também para reforçar que as regras valem para todos os funcionários de qualquer nível hierárquico. A forma como as empresas lidam com funcionários que recebem presentes de fornecedores ou clientes também merece reflexões. Enquanto algumas instituições são bastante tolerantes em relação a esses procedimentos, outras chegam a considerar a prática como uma espécie dissimulada de suborno. É preciso consultar a política da empresa antes de aceitar qualquer “agrado” desse tipo. Ao recém-contratado, que ainda não assimilou as informações necessárias para contribuir com relatos de qualquer fato, orientações ou postura de pessoas, recomenda-se que não tome qualquer atitude radical antes de compreender os motivos de algumas regras – sejam elas faladas ou não. Se a empresa tem uma política de não retaliação, aceitando que empregados dirijam críticas reais ou potenciais aos líderes ou à direção da empresa, tudo bem. Mas, no geral, a aceitação de críticas é bem baixa no ambiente empresarial e o não cumprimento desta política implicará medidas pesadas dis-

ciplinares, podendo chegar até a demissão por justa causa. O bom senso deve sempre prevalecer, tanto em relação às regras quanto à dinâmica do trabalho. Em ambientes como hospitais, bibliotecas e escolas, que exigem silêncio para o bom andamento das atividades, sendo necessária a concentração de todos, falar muito alto ou ouvir música durante o trabalho pode atrapalhar. É preciso buscar equilíbrio nas tarefas do dia a dia para não importunar colegas e chefes ou invadir o espaço do outro. Não se trata de renunciar aos próprios princípios, crenças e projetos, mas de adaptar as atitudes às expectativas da empresa. Afinal, trabalhar em uma determinada instituição é escolha sua. Os incomodados se mudam, os incomodadores são mudados. Pense nisso!

Norberto Chadad é Engenheiro Metalurgista pela Universidade Mackenzie, Mestre em Alumínio pela Escola Politécnica, Economista pela FGV, Master em Business Administration pela Los Angeles University, CEO da Thomas Case & Associados e Fit RH Consulting, e tem “Paixão por Pessoas”.

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mações servem de orientação para que os colaboradores assumam o comportamento que a empresa espera deles. As normas empresariais devem ser claras, adequadas e favoráveis à corporação, pois definem a linguagem a ser usada, a atitude diante de situações adversas, as práticas estruturais do negócio, as condições de relacionamento com o público interno/externo e aos valores da empresa. Funciona como um código de conduta que deve ser respeitado. Esses códigos definem padrões. E o que as empresas esperam de seus empregados é que não rompam com seus padrões. Dois casos recentes de comportamentos conflitantes com a cultura da empresa mostram os efeitos negativos desse contraste. Durante a Copa do Mundo, um dos brasileiros identificados no vídeo machista em que constrangia uma mulher russa trabalhava na empresa aérea LATAM e foi demitido por agir em desacordo com a política da companhia. O outro exemplo é do mundo da tecnologia. O CEO da Intel, Brian Krzanich, pediu demissão em junho após ter assumido um caso com uma funcionária, o que viola os termos


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A importância do compliance Que o reconhecimento é o melhor estímulo para qualquer pessoa, não há a menor dúvida sobre isso (Por Marcelo Souza )

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odos queremos ser reconhecidos e valorizados em algum momento da vida, seja no ambiente corporativo, seja na vida familiar, nos relacionamentos, na escola etc. A humanidade ainda não evoluiu tanto a ponto de não esperar nada em troca de sua dedicação ou trabalho, afinal é o reconhecimento que nos

dá a motivação para continuar realizando e correndo atrás de nossos objetivos. Foi-se o tempo em que as pessoas se contentavam apenas em receber um salário em troca de trabalho. Hoje, os profissionais querem muito mais! Eles querem fazer parte das empresas e esperam que elas genuinamen-

te reconheçam seus esforços. Cada vez mais as pessoas precisam sentir-se valorizadas, querem ter certeza de que fazem parte de algo importante, de que seu trabalho vai gerar algum impacto nas organizações, nas pessoas, na comunidade onde estão inseridas e, por que não, no mundo.


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Reconhecer, elogiar e valorizar o trabalho do funcionário são fundamentais, inclusive para a melhoria contínua de sua performance. E nem sempre a valorização precisa vir junto com dinheiro. Há diversas formas de reconhecimento e elas podem ser mais simples do que imaginamos. Os feedbacks são excelentes exemplos disso, eles podem ser periódicos ou por projeto. O momento do feedback é uma via de mão dupla, porque é essencial avaliar as pessoas, mostrar onde elas estão e onde podem chegar, mas também é importante que o gestor ouça o que o funcionário tem a dizer sobre suas expectativas e até frustrações dentro da estrutura organizacional. Mas não é só para as pessoas que o reconhecimento faz a diferença. Atualmente, o reconhecimento é sinônimo de credibilidade. A reputação de uma empresa, em grande parte, é construída com base nas premiações e reconhecimentos

que ela recebe do seu mercado de atuação, que no fundo têm mais valor do que investir em propaganda, pois representa a forma como a empresa é percebida pelo mercado. E se considerarmos a concorrência nos dias atuais, os prêmios que a empresa conquista têm o poder de fazer com que o consumidor ou cliente escolha a sua marca, pois existe a percepção de que por trás daquele reconhecimento há uma organização comprometida e de qualidade. Ou seja, uma das formas mais eficazes de fortalecer a reputação empresarial e as parcerias é a conquista de prêmios. Geralmente, essas premiações ocorrem por meio de indicações, pesquisas ou votações que medem a satisfação do cliente, a qualidade dos produtos e serviços, além de seu relacionamento com o mercado. Com essa certificação de qualidade há o aumento do prestígio da organização junto aos seus públicos estratégicos. O

reconhecimento acaba sendo uma verdadeira vitrine de boas práticas para as organizações em diversos aspectos. A área de seleção é uma delas, já que as premiações fazem com que as empresas se tornem mais atrativas aos profissionais que procuram atuar em companhias com propósito e histórico de sucesso. Outro aspecto que acaba impactado positivamente pelas premiações é o clima organizacional, uma vez que aumenta o engajamento dos colaboradores, promove a retenção de talentos e melhora as práticas organizacionais.

Marcelo Souza é o CEO do Grupo Soulan e Country Manager da Thomas International Brasil

retenção do capital humano, para que possam focar seus esforços nas principais necessidades dos seus negócios, obtendo ganhos expressivos de performance e resultados. A Soulan atua por meio de seis unidades no estado de São

Paulo, contando ainda com uma ampla rede de atendimento e fornecimento de suas soluções em todo o território nacional, além de manter parcerias internacionais com cerca de 400 empresas, distribuídas por todos os continentes.

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Sobre o Grupo Soulan Desde 1988, o Grupo Soulan desenvolve projetos na área de Recursos Humanos por meio de uma equipe altamente capacitada e especializada, assessorando os clientes na atração, avaliação, desenvolvimento e


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Como reduzir a rotatividade A rotatividade de funcionários faz parte da realidade de qualquer empresa

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e tempos em tempos, colaboradores são demitidos ou pedem demissão por diversos motivos, e cabe ao empreendedor fazer novas admissões ou adaptações na equipe para que tudo continue funcionando. Mas a situação foge do controle quando se torna muito frequente. Normalmente, isso indica que a empresa não está conseguindo reter os seus talentos, que vão buscar novas

oportunidades de trabalho porque não confiam na organização ou não se sentem motivados o suficiente para trabalhar nela – o que é um grande problema. Além de chamar atenção para dificuldades internas, o alto índice de demissões gera outros transtornos. Quando surge a necessidade de contratar novos funcionários com frequência, os colaboradores precisam pas-

sar por um período de aprendizagem em que naturalmente não costumam produzir tanto quanto um funcionário já habituado àquelas funções. Como consequência, a produtividade da equipe cai, e isso não é nada legal para o seu negócio! Então, o que você pode fazer para evitar a rotatividade de funcionários na empresa? Continue a leitura e confira as dicas que preparamos para você:


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2. Proporcione um ambiente leve Ninguém se sente confortável em um lugar onde as pessoas não se dão bem ou não se sentem valorizadas e compreendidas, por exemplo. Por outro lado, em ambientes mais descontraídos, onde os colegas se

entendem e se ajudam mutuamente, trabalhar se torna muito mais prazeroso. Já parou para observar como anda o relacionamento entre os membros da sua equipe e, principalmente, avaliar a sua postura como líder? Um simples desvio de comportamento pode ser crucial para gerar um mal-estar e incentivar um bom funcionário a deixar a empresa. Fique atento! 3. Avalie salários e estratégias de motivação adotadas pelo mercado O salário ainda é um dos fatores que mais pesam na decisão dos profissionais que buscam um novo emprego. Com alguma frequência, compare o quanto a sua empresa está com o que é pago pelas organizações concorrentes na sua região. Se as remunerações forem parecidas, as chances de reter talentos por mais tempo na sua empresa são maiores, já que pelo menos em relação a esse aspecto, eles podem se manter satisfeitos. Estude, também, iniciativas que vão além das questões salariais para fazer com que os funcionários se sintam mais valorizados. O AC+Saúde, por exemplo, é um cartão pré-pago que você pode recarregar quando e na quantidade que quiser. Com os créditos, seus colaboradores e os dependen-

tes podem ter acesso a consultas médicas e diversos exames em uma rede credenciada de qualidade. Você proporciona saúde e bem-estar à sua equipe com preços mais acessíveis e flexíveis, e eles ficarão mais motivados. Todo mundo sai ganhando! 4. Invista em ações de capacitação Autoconfiança é muito importante para que os profissionais sintam prazer em realizar o seu trabalho. Para mantê-los assim, a empresa pode oferecer treinamentos periódicos, cursos, palestras e diversas modalidades de aperfeiçoamento para que os colaboradores adquiram novos conhecimentos – inclusive para colocá-los em prática na própria organização. Isso também permitirá que os funcionários se tornem aptos a desempenhar outras funções e cumprir novas tarefas. Você já desenvolveu alguma ação nesse sentido? Para qualquer empresa, a rotatividade elevada de funcionários não é interessante. A demissão e contratação de colaboradores envolvem custos altos, além de comprometer a produtividade da equipe, como já mencionamos. Comece já a trabalhar para evitar que essa situação se torne frequente na sua empresa! Fonte: Associação Comercial de São Paulo

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1. Identifique os problemas Em alguns momentos, as empresas precisam demitir funcionários por inadequação profissional ou por necessidade de cortes na folha de pagamentos. Mas, quando os funcionários é que sempre pedem demissão, é muito importante entender o motivo que leva as pessoas a deixarem a organização. Quando um colaborador quer deixar o emprego, normalmente é questionado sobre a razão que o levou a tomar aquela decisão. Mas essa informação nem sempre é suficiente para identificar tudo o que há de errado com a equipe e planejar mudanças. Nessa situação, peça ao funcionário para expor o motivo de sua saída e também indicar pontos que podem ser melhorados na sua empresa. Algumas questões apontadas por ele também podem ser incômodas para outros colaboradores, e se forem tratadas com a devida atenção, podem propiciar um ambiente de mais agradável para todos.


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Ginástica laboral na empresa Você já ouviu falar em ginástica laboral? A prática consiste em realizar exercícios físicos no ambiente de trabalho, em algum período do expediente

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ais do que proporcionar momentos de relaxamento aos funcionários, ela tem como principal objetivo melhorar a saúde dos colaboradores e evitar Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e algumas doenças ocupacionais. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2014, cerca de 3,5 milhões de profissionais com mais de 18 anos têm ou já tiveram diagnós-

tico de Lesões por Esforço Repetitivo e Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Quadros como esses podem gerar queda na produtividade, faltas frequentes e, em casos mais severos, necessidade de afastamento do colaborador. A Pesquisa Nacional da Saúde também revelou que mais de 18% da população brasileira adulta sofre de problemas na coluna. Praticar exercícios

no trabalho é uma alternativa para minimizar esse transtorno, diminuir o estresse e, consequentemente, deixar a equipe mais satisfeita. Agora que você já sabe que essa atividade pode trazer benefícios, que tal começá-la na sua empresa? Listamos alguns pontos que devem ser levados em consideração para que haja uma implantação bem-sucedida. Confira:


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Melhor modalidade Existem quatro tipos de ginástica laboral: a preparatória é realizada no início da jornada de trabalho e é interessante porque, como o próprio nome sugere, prepara o organismo para o trabalho físico, melhorando o nível de concentração e disposição. A compensatória visa modificar a postura no trabalho e prevenir a fadiga muscular. A de relaxamento, por sua vez, é realizada no final do expediente para reduzir o estresse e aliviar as tensões adquiridas no dia a dia. Esse modelo é interessante porque ajuda, inclusive, a reduzir os índices de desavenças em casa – o que, consequentemente, traz bem-estar aos colaboradores. Já a ginástica laboral corretiva é aplicada a um grupo mais específico de pessoas, portadoras de deficiências, para fortalecer os músculos enfraquecidos e alongar os encurtados, trazendo mais con-

forto ao profissional. Ao líder, cabe definir qual desses estilos é o mais adequado às necessidades da sua equipe e objetivos da empresa. Espaço Ter um espaço reservado para a prática de ginástica laboral é o cenário ideal, mas nem sempre é a realidade das organizações. Existem exercícios que podem facilmente ser realizados nos próprios postos de trabalho, e essa possibilidade também é interessante, pois contribui para que mais colaboradores participem das aulas, já que não precisam se deslocar. Incentivo Também é responsabilidade dos gestores incentivar a equipe a participar das atividades e, principalmente, destacar os benefícios que a prática pode trazer. Assim, eles não verão o momento da ginástica como uma tarefa obrigatória, mas como um período importante de cuidado com a própria saúde.

Frequência Se não for possível adotar a ginástica laboral como uma atividade frequente na sua empresa, você pode aderir à prática como uma ação pontual, em dias específicos. Dá para aproveitar, por exemplo, alguma data comemorativa relacionada à área de atuação do seu negócio ou ao perfil da sua equipe e preparar uma programação especial. Se o seu quadro de funcionários é majoritariamente feminino, o Dia da Mulher, o Dia das Mães e o Outubro Rosa são oportunidades interessantes para desenvolver ações. Demonstrar preocupação com a saúde e bem-estar dos funcionários é uma atitude importante para que eles se sintam valorizados. Além da ginástica laboral, outras práticas aparentemente simples podem trazer grandes benefícios ao seu time e, como consequência, à sua empresa.

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Profissionais especializados A ginástica laboral é uma especialização da Fisioterapia, e como qualquer outra prática relacionada à saúde, deve ser executada por uma empresa capacitada e especializada no assunto, a fim de evitar qualquer problema durante os exercícios. Além de cuidar da realização e monitoramento da atividade, a contratada pode elaborar as etapas de implementação da nova atividade junto com você, trazendo ideias interessantes e praticáveis dentro da realidade da sua equipe e espaço da organização.

Fonte: ACSP


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Desafios da transformação digital Maioria das organizações planeja fazer transformação digital, mas 84% das empresas são impedidas por desafios na integração o e 91% das organizações acreditam que a receita terá impacto negativo se suas iniciativas de transformação digital não forem concluídas com êxito

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MuleSoft, fornecedora da principal plataforma para a criação de redes de aplicativos, anunciou hoje as conclusões do Relatório de Benchmarks de Conectividade (Connectivity Benchmark Report) de 2019 sobre a situação da TI. Com base

em uma pesquisa global com líderes de tecnologia, o relatório revela que, enquanto 97% das organizações estão hoje realizando ou planejando realizar iniciativas de transformação digital, os desafios da integração estão dificultando os esforços

de 84% delas. Quase metade dos entrevistados (43%) relatou que mais de 1.000 aplicativos estão sendo usados por todas as suas empresas, mas apenas 29% deles estão integrados entre si, deixando valiosos dados presos em silos.


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para 83% dos entrevistados; • A infraestrutura e os sistemas legados foram os desafios mais citados para a transformação digital. Além disso, 59% dos líderes de TI dizem que sua infraestrutura legada dificulta a introdução de novas tecnologias, como inteligência artificial (AI), big data e internet das coisas (IoT); • A maior parte (69%) do tempo da TI permanece dedicada ao dia a dia, ao invés da inovação. Além disso, 77% dos entrevistados viram um aumento de menos de 10% no orçamento deste ano. De fato, quase um terço (31%) deles relataram que os orçamentos permaneceram estáveis ou até diminuíram.

Entre os principais resultados da pesquisa estão: A lacuna na entrega de TI está aumentando à medida que novas tecnologias entram em cena O papel da TI está mudando, passando de uma função tática para catalisadora de negócios. No entanto, a crescente necessidade de suporte de TI das empresas se reflete no número crescente de projetos que a TI precisa fornecer. Além disso, com investimentos cada vez maiores em novas tecnologias, as organizações estão vendo os desafios da integração atrapalharem as iniciativas de transformação digital. • 84% dos entrevistados afirmam que os desafios de integração estão dificultando o progresso da transformação digital. Em especial, os silos de dados criaram desafios de negócios

O novo papel da TI como catalisadora de negócios A expansão da função da TI é impulsionada por uma maior necessidade de suporte nas linhas de negócios. À medida que as empresas correm para se transformar digitalmente, o que antes era uma necessidade específica de TI para integração agora se expandiu para as unidades de negócios em toda a organização. • 92% dos entrevistados dizem que as necessidades de integração de sua empresa vão além da TI para abranger uma ampla variedade de funções, como analistas de negócios (49%), cientistas de dados (42%), recursos humanos (37%) e marketing (36%); • Os líderes de TI e de negócios estão mais alinhados

do que nunca: o número dos entrevistados que identificaram o não-alinhamento entre negócios e TI como um grande desafio caiu de 43% no ano passado para 29% este ano; • O alinhamento entre a TI e os negócios vai até o compartilhamento dos principais indicadores de desempenho (KPIs). Mais de três quartos (77%) dos entrevistados que hoje realizam ou planejam realizar iniciativas de transformação digital, citam o aumento da eficiência dos negócios como meta neste ano, e 71% citam a melhoria da experiência do cliente como meta. Preparando-se para um futuro de uma API por vez Para que a TI se torne uma habilitadora de negócios, as organizações estão recorrendo cada vez mais a estratégias de API para dar suporte à reutilização e ao autoatendimento. Ao criar ativos reutilizáveis, a TI permite que a empresa aumente a velocidade e a capacidade geral de entrega. • 91% dos entrevistados de organizações que possuem APIs públicas e/ou privadas estão tendo resultados significativos de negócios, como maior produtividade (53%), redução de custos operacionais (33%) e aumento de receita (29%). Para 36%, as APIs geram mais de 25% da receita da organização; • Os pesquisados que gerenciam suas APIs como produtos têm uma probabilidade maior do que seus colegas proprietá-

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A pesquisa com 650 entrevistados dos EUA, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Austrália, Cingapura e China,também revela que a TI luta para acompanhar as demandas dos negócios. tendo em vista que 64% dos entrevistados disseram que não conseguiram entregar todos os projetos no ano passado. Além disso, espera-se que os volumes de projetos cresçam, com os entrevistados prevendo, em média, um aumento de 32% neste ano. Se as iniciativas de transformação digital não forem concluídas com êxito, 90% das organizações acreditam que as receitas da empresa serão impactadas negativamente.


gestão e direito

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rios de APIs de mostrar um aumento de inovação (49% contra 40%) e maior agilidade entre as equipes para atender a TI (58% contra 46%); • Os participantes que sempre reutilizam ativos de software ao desenvolver novos projetos são mais propensos do que seus pares proprietários de APIs a mostrar aumento de produtividade (63% contra 53%) e crescimento da receita (41% contra 29%). “As empresas hoje estão competindo em velocidade e agilidade enquanto correm para atender às expectativas dos clientes. Como resultado, todas as organizações estão passando por uma transformação digital para oferecer uma experiên-

cia de cliente completamente conectada. Isso colocou a integração no centro das atenções como uma alta prioridade empresarial”, disse Greg Schott, CEO da MuleSoft. “Com o cenário de TI se tornando cada vez mais complexo, as organizações podem construir suas redes de aplicativos ao ritmo de uma API por vez, oferecendo às empresas uma base ágil para o sucesso na era digital” “À medida que as organizações de todos os setores fazem a transformação digital dos seus modelos de negócios, a capacidade de conectar e reutilizar ativos de tecnologia se torna crítica”, disse Steve Stone, consultor de tecnologia e ex-CIO

de diversas empresas da Fortune 500, como Lowe’s e L Brands. “As APIs reutilizáveis servem como elementos de base da rede de aplicativos, permitindo a criação de novos modelos de negócios e simplificando a expansão de um ecossistema de parceiros conectados. O Relatório de Benchmarks de Conectividade da MuleSoft demonstra a importância de adotar uma estratégia abrangente de APIs para gerar os resultados desejados dos negócios”. Para saber mais sobre como as organizações estão promovendo a transformação digital, baixe o MuleSoft 2019 Connectivity Benchmark Report completo (em inglês).


gestão e direito

a ano, todas as estatísticas neste comunicado de imprensa não consideram 175 entrevistados que representam a França, o Japão e Hong Kong que não foram entrevistados para o relatório do ano passado. Portanto, as estatísticas neste comunicado de imprensa são derivadas de uma base de 650 tomadores de decisões de TI nos EUA, Reino Unido,

Alemanha, Holanda, Austrália, Singapura e China. Os entrevistados são de organizações empresariais dos setores público e privado com pelo menos 1.000 funcionários. As entrevistas foram conduzidas on-line usando um rigoroso processo de triagem em vários níveis para garantir que apenas candidatos adequados tivessem a oportunidade de participar.

Sobre a MuleSoft, uma empresa da Salesforce A missão da MuleSoft é ajudar as organizações a mudar e inovar mais rapidamente, facilitando a conexão dos aplicativos, dados e dispositivos do mundo. Com sua abordagem

de conectividade liderada por APIs, aAnypoint Platform™ líder de mercado da MuleSoft, capacita mais de 1.600 organizações em aproximadamente 60 países a criar redes de aplicativos. Ao desbloquear dados em toda a empresa com redes

de aplicativos, as organizações podem facilmente entregar novos canais de receita, aumentar a eficiência operacional e criar experiências diferenciadas para os clientes. Para mais informações, visite https://www.mulesoft.com.

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Metodologia A pesquisa foi encomendada pela MuleSoft e realizada de forma independente pela Vanson Bourne. Um total de 825 tomadores de decisão de TI foram entrevistados em dezembro de 2018 nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Austrália, Cingapura, China, França, Japão e Hong Kong. Para permitir comparações ano


tecnologia

Luz para os autônomos A Jaguar Land Rover desenvolveu um sistema que projeta a direção da viagem na estrada à frente dos veículos autônomos, para informar aos outros usuários o caminho que o carro fará em seguida

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Jaguar Land Rover desenvolveu um sistema que projeta a direção da viagem na estrada à frente dos veículos autônomos, para informar aos outros usuários o caminho que fará em seguida. A tecnologia inteligente lança uma série de projeções no asfalto

para mostrar as futuras intenções do veículo – por exemplo, parar e virar para a esquerda ou direita – como parte da pesquisa sobre como as pessoas podem desenvolver sua confiança na tecnologia autônoma. No futuro, as projeções poderiam até mesmo ser usadas para compartilhar a detec-

ção de obstáculos e atualizações de jornadas com pedestres. Essas projeções, testadas em “pods” autônomos desenvolvidos pela Aurrigo — empresa britânica especializada nesse tipo de tecnologia em mobilidade —, apresentam uma série de linhas ou barras com


tecnologia

com e sem projeções. O programa de testes de confiança – que também incluiu o ajuste de “olhos virtuais” aos pods inteligentes em 2018 para verificar se o contato visual aumentou a confiança na tecnologia – foi conduzido como parte do projeto Autodrive, do Reino Unido, apoiado pela Jaguar Land Rover. “Os testes são para compreender quantas informações um veículo autônomo deve compartilhar com um pedestre para ganhar sua confiança. Assim como qualquer nova tecnologia, os seres humanos precisam aprender a confiar nela, e quando se trata de veículos autônomos, os pedestres devem ter confiança de que podem atravessar a estrada com segurança. Essa pesquisa pioneira está formando a base do desenvolvimento contínuo de como os carros autônomos irão interagir com as pessoas

no futuro”, afirma Pete Bennett, Gerente de Investigação de Mobilidade Futura da Jaguar Land Rover. A segurança continua sendo a prioridade, já que a Jaguar Land Rover investe em tecnologia de auto direção, tornando-se líder automotiva em mobilidade autônoma, conectada, elétrica e compartilhada. O teste está alinhado com os objetivos estratégicos de longo prazo da marca: tornar os carros mais seguros, otimizar o tempo e melhorar a mobilidade para todos. Esse compromisso se estende aos modelos atuais da Jaguar Land Rover, que possuem um conjunto de Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista incluindo Adaptive Cruise Control, Blind Spot Assist e Intelligent Speed Limiter disponíveis em toda a sua gama de veículos, incluindo o Jaguar F-PACE e o Range Rover Velar.

Sobre a Jaguar Land Rover A Jaguar Land Rover é a maior fabricante de automóveis do Reino Unido, construída em torno de duas marcas icônicas de carros britânicos: a Land Rover, líder mundial de veículos premium 4x4; e a Jaguar, uma das principais marcas de sedãs e esportivos de luxo do mundo. Na Jaguar Land Rover, somos movidos pelo desejo de entregar veículos líderes do

segmento, que proporcionarão experiências que os clientes irão amar por toda a vida. Nossos produtos são desejados em todo o mundo. Em 2018, a Jaguar Land Rover vendeu 592.708 veículos em 128 países. No Reino Unido estão localizados dois grandes centros de design e engenharia, três fábricas de veículos e um centro de fabricação de motores. Já as outras fábricas estão distribuídas pelo mundo – na China, Brasil, Índia,

Áustria e Eslováquia. A partir de 2020, todo novo veículo da Jaguar Land Rover será eletrificado, oferecendo aos consumidores ainda mais opções. Serão introduzidos veículos elétricos, híbridos e híbridos plug-in, complementando a gama de modelos atuais equipados com os motores Ingenium diesel e gasolina. Presente há mais de 25 anos no país, a Jaguar Land Rover conta com 40 concessionários no Brasil.

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espaçamento ajustável. As lacunas encurtam à medida que o “pod” se prepara para frear antes de parar completamente. Conforme a cápsula se afasta e acelera, o espaçamento entre as linhas se expande. Ao se aproximar de uma curva, as barras se espalham para a esquerda ou para a direita para indicar a direção da viagem. Os testes foram configurados por uma equipe de engenheiros avançados – que trabalham na divisão de Mobilidade Futura da Jaguar Land Rover – e apoiados por psicólogos cognitivos, depois que estudos mostraram que 41% dos motoristas e pedestres estão preocupados em dividir a estrada com veículos autônomos*. O sistema inovador foi testado em uma rua cenográfica, dentro de uma instalação de Coventry, com engenheiros registrando os níveis de confiança relatados por pedestres


tecnologia

Design por gestos Ford adota nova ferramenta de realidade virtual 3D que permite desenhar carros por gestos

A montadora é a primeira a usar o Gravity Sketch, que revoluciona o trabalho dos estúdios de design e reduz o tempo de desenvolvimento dos veículos

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Ford é a primeira montadora a usar o Gravity Sketch, nova ferramenta de realidade virtual 3D que permite projetar carros por meio

de gestos, com rastreadores de movimento e óculos especiais, sem precisar passar pela fase de esboço em caneta e papel. Além

de revolucionar o trabalho dos estúdios de design, a novidade reduz drasticamente o tempo de desenvolvimento dos veículos.


tecnologia

criativo e descobrir modos de ajustar o aplicativo para melhor atender às suas necessidades”, diz Oluwaseyi Sosanya, CEO e um dos fundadores da Gravity Sketch. A introdução do Gravity Sketch em todos os estúdios globais de design da Ford vai agilizar o fluxo de trabalho e

também gerar mais oportunidades de colaboração em tempo real entre os times. “Essa ferramenta leva todo o processo para o mundo da realidade virtual. Com ela podemos analisar mais opções de projeto, em menor tempo, e criar melhores veículos para nossos clientes”, completa Smith.

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“Poder enxergar todos os ângulos do veículo em 360 graus enquanto ele está sendo desenhado realmente libera a criatividade e reforça a nossa proposta de centrar o design no cliente desde o início de cada projeto”, diz Michael Smith, gerente de design da Ford nos EUA. O design tradicional de automóveis começa com um esboço 2D, que é digitalizado para produzir uma imagem de alta qualidade. Depois, ele é transformado em modelo 3D por um software de design auxiliado por computador (CAD). Esse modelo então é transferido a um ambiente de realidade virtual para análise da viabilidade. Como isso pode levar semanas, os designers selecionam com muito cuidado os projetos que chegam ao estágio de modelagem 3D. Com o Gravity Sketch todo o processo é feito em questão de horas, usando desde o início um modelo 3D que permite pular o estágio 2D. Os projetistas podem criar o veículo em torno do motorista, girando e visualizando o design 3D em qualquer ângulo e tamanho, e entrar no esboço para ajustar seus detalhes internos. “Essa colaboração com os designers da Ford nos permitiu mergulhar no seu processo


sustentabilidade

Audi inicia serviço de recarga na Europa Duas modalidades de tarifas estão disponíveis: um para circulação em cidades e outra para distâncias mais longas. Clientes Audi e-tron têm isenção de um ano da mensalidade na modalidade “Transit”

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sinal verde foi dado para uma mobilidade elétrica ilimitada e oferta premium de recarga. O serviço de carregamento Audi e-tron já está no ar em dez mercados europeus, será lançado em mais seis locais no primeiro trimestre e ao longo do ano será expandido pela Europa Oriental. Para cobrir as necessidades de carregamento individual, a Audi torna 80% de todas as estações públicas de recarga na Europa acessíveis com base em apenas um contrato. O e-tron marca o nascimento de uma nova era para a Audi. A empresa está se transformando de um clássico fabricante automotivo em um fornecedor de sistemas de mobilidade premium. O serviço de recarga Audi e-tron faz parte de uma

ampla oferta de tarifação e fornece acesso à infraestrutura de cobrança pública em 16 países europeus. O serviço será lançado em oito mercados adicionais na Europa Oriental ao longo do ano. O cartão de cobrança da Audi reúne mais de 72.000 pontos de carregamento operados por 220 provedores. Em viagens mais longas, os clientes da Audi podem recarregar seus carros nos terminais de carregamento de alta potência da rede IONITY e se beneficiar de condições especiais. Pontos de carregamento adicionais da HPC operados por outros provedores completam o serviço de carregamento do e-tron para viagens de longa distância.

Liberdade de escolha: duas tarifas Para cobrir necessidades de recarga individuais, o serviço de carregamento e-tron oferece duas tarifas diferentes. A tarifa “City” é destinada principalmente aos usuários urbanos. Está disponível por uma taxa básica de 4,95 euros por mês. Para cada processo de cobrança, os clientes pagam 7,95 euros para recarga CA (até 22 kW) e 9,95 euros para recarga CC (até 50 kW), independentemente da duração do carregamento e da quantidade de energia consumida. Para os condutores que viajam longas distâncias regularmente, a Audi recomenda a tarifa “Transit”. Ela custa 17,95 euros por mês, embora seja


sustentabilidade

Preços válidos para o mercado alemão; prazo mínimo: 12 meses. Devido aos regulamentos de calibração legais aplicáveis, apenas os preços da Alemanha são atualmente possíveis. Liberdade de viajar: preços padronizados também no exterior Os preços padronizados, específicos do país, significam que

o cliente pode viajar com facilidade e sem ter que comparar preços constantemente. Mesmo quando esteja dirigindo no exterior, tudo o que ele precisa é

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concedida uma isenção de um ano da taxa básica para os compradores do Audi e-tron pela primeira vez. Com essa tarifa, os clientes se beneficiam de melhores condições de acesso com parceiros de contrato da HPC, como a IONITY, maiores capacidades de recarga e durações mais curtas. O Audi e-tron é o primeiro modelo de produção em série capaz de carregar até 150 kW em estações HPC (carregamento de alta potência). Isso significa que o SUV elétrico está pronto para o próximo trecho de longa distância da viagem em aproximadamente meia hora. E mais: a maioria da eletricidade na rede da IONITY é gerada por fontes verdes.


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de um contrato e poderá recarregar o seu carro em 16 países europeus. Os clientes da Audi sempre pagarão o preço padrão local (com base na velocidade de carregamento) em qualquer país em que estiverem – e sem custos extras de roaming. Assim, um cliente viajando em um país estrangeiro pode carregar seu carro exatamente com o mesmo preço que um usuário local do serviço de recarga e-tron.

pontos de recarga encontrados, o aplicativo myAudi também pode informar se o terminal está ou não disponível para uso no momento. É possível iniciar o processo de carregamento usando o cartão de recarga Audi ou o aplicativo myAudi. A identificação e o faturamento são realizados automaticamente em segundo plano. O aplicativo também exibe o status de carga atual do seu carro.

myAudi app: fácil de usar O aplicativo myAudi ou o sistema de navegação Audi ajudam a localizar a estação de carregamento mais próxima. Além de planejar sua rota e ativar os

Contrato: fácil e transparente Para usar o serviço de recarga e-tron, os clientes precisam se registrar uma única vez no portal myAudi e concluir um contrato de cobrança individual. Se

necessário, o parceiro local da Audi pode ajudá-lo a ativar seu contrato. Todos os processos de cobrança são faturados automaticamente no final do mês. É possível usar o portal myAudi ou o aplicativo myAudi para visualizar histórico de cobrança e contas, bem como gerenciar alterações no contrato. Parceiros: colaboração inovadora A Audi desenvolveu o serviço de recarga e-tron juntamente com a Volkswagen Financial Services AG. A colaboração com a Digital Charging Solutions GmbH resultou em uma das maiores redes de carregamento da Eu-


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de de Mobilidade da Volkswagen Financial Services. A cobertura da rede do serviço de recarga e-tron está crescendo o tempo todo e o lançamento em mais oito mercados na Europa Oriental está em preparação. Para obter mais informações sobre a rede e os preços de mercado específicos dos países, visite www.e-tron.charging-service.audi. O Grupo Audi com suas marcas Audi, Ducati e Lamborghini é um dos mais bem-sucedidos fabricantes de automóveis e de motos no segmento premium. Ele está presente em mais de 100 mercados mundialmente e produz em 16 unidades em países. Subsidiárias 100% da Audi

AG são a Audi Sport GmbH (Neckarsulm), a Automobili Lamborghini S.p.A. (Sant’Agata Bolognese/Itália) e a Ducati Motor Holding S.p.A. (Bologna/ Itália). Em 2018, o Grupo Audi entregou aos clientes cerca de 1.812 milhão de automóveis da marca Audi. No exercício de 2017, o Grupo AUDI teve receita de 60,1 bilhões de euros e resultado operacional de 5,1 bilhões de euros. Atualmente cerca de 90.000 pessoas trabalham em todo o mundo para a empresa, das quais mais de 60.000 na Alemanha. A Audi está focada em produtos e tecnologias sustentáveis para o futuro da mobilidade.

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ropa. “Estamos muito satisfeitos em oferecer aos nossos clientes e-tron um serviço de recarga premium com cobertura total de rede e, junto com nossos parceiros, expandir o ecossistema de mobilidade elétrica”, diz Fermin Soneira, diretor de marketing do produto da Audi AG. A Volkswagen Financial Services AG é responsável por expandir ainda mais o serviço de cobrança. “Somos um parceiro forte para as marcas do Grupo Volkswagen. O serviço de recarga e-tron é um excelente exemplo de como estamos moldando a transformação para serviços de mobilidade global”, afirma Gerald Künne, que lidera a Unida-


veículos

Harley elétrica Harley-Davidson revela detalhes da motocicleta elétrica LiveWire, apresentada durante a Consumer Electronics Show em Las Vegas, nos Estados Unidos

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Harley-Davidson, companhia que definiu a indústria de motocicletas nos últimos 115 anos, apresenta sua próxima geração de transporte em duas rodas na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas (Estados Unidos), revelando a especificação completa e a conectividade da LiveWire™, a primeira motocicleta elétrica da Harley-

-Davidson e a experiência de motocicleta mais conectada de todos os tempos. A motocicleta LiveWire™ representa o futuro da Harley-Davidson, trazendo propulsão elétrica de alto desempenho, design surpreendente e conectividade celular para o motociclista atual. A primeira de um novo portfólio de motocicletas

que oferece uma experiência totalmente nova sobre duas rodas, a motocicleta elétrica LiveWire™ oferece aceleração emocionante, manuseio ágil, materiais e acabamentos premium e um conjunto completo de suporte e interfaces eletrônicas para uma experiência completamente conectada. O desempenho da motoci-


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UMA NOVA EXPERIÊNCIA DE PILOTAGEM COM O ICÔNICO PODER DA HARLEY-DAVIDSON Acessível a novos motociclistas e uma emoção para os mais experientes, a motocicleta LiveWire™ é a combinação perfeita de potência, desempenho e tecnologia. Suas características incluem: • Aceleração incrível: de 0 a 100 km/h em menos de 3,5 se-

gundos. O torque instantâneo fornecido pelo motor elétrico H-D Revelation™ pode produzir 100% de seu torque nominal no momento em que o acelerador é acionado e 100% desse torque está sempre disponível. • Facilidade de uso: o motor elétrico não requer embreagem nem troca de marchas, simplificando enormemente a operação para os novos pilotos. Todos os pilotos apreciarão o efeito de frenagem com o modo de regeneração de energia, uma vez que adiciona carga à bateria, especialmente em trânsito urbano intenso. • Serviço H-D™ Connect: A motocicleta LiveWire™ é equipada com H-D™ Connect, que conecta motociclistas com suas motos por meio de uma unidade telemática (TCU) habilitada com um moderno padrão de comunicação sem-fio LTE e serviços na nuvem usando a versão mais recente do Harley-Davidson™ App. Essa tecnologia faz da LiveWire™ a primeira

motocicleta elétrica conectada por celular do mercado de massa norte-americano. Com o H-D™ Connect, os dados são coletados e transferidos para o aplicativo para fornecer informações ao smartphone do piloto sobre: • Status da motocicleta: As informações disponíveis por meio do H-D™ Connect incluem o status da carga da bateria e a autonomia disponível em qualquer local onde haja sinal de celular suficiente. Isso permite que o piloto verifique remotamente o status da carga, incluindo o nível total e o tempo de recarga. Os motociclistas poderão localizar uma estação de carregamento com facilidade graças a um localizador integrado ao aplicativo. • Alerta de violação e localização do veículo: o H-D™ Connect indica a localização onde a motocicleta LiveWire™ foi estacionada e alertas podem ser enviados para o smartphone do motociclista se a moto for

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cleta LiveWire™ proporcionará um passeio emocionante para motociclistas experientes, enquanto seu design sem embreagem também torna a experiência para novos pilotos mais fácil do que nunca. O lançamento da LiveWire™ faz parte dos objetivos estratégicos da Harley-Davidson de revigorar seus negócios nos EUA até 2027, acelerar o ritmo de crescimento internacional, construir a próxima geração de motociclistas em todo o mundo e estabelecer a empresa como líder na eletrificação do transporte em duas rodas. Estamos em um momento histórico da evolução dos transportes e a Harley-Davidson está na vanguarda”, afirma o CEO da Harley-Davidson, Matt Levatich. “A inovação que move o corpo e a alma sempre esteve no centro da nossa marca, e este próximo capítulo da nossa história é sobre a criação de produtos e oportunidades para pilotos e futuros pilotos de todas as idades e estilos de vida”, conclui.


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adulterada ou movida. O rastreamento de veículos roubados com GPS proporciona tranquilidade uma vez que a localização da motocicleta pode ser rastreada (Requer assistência de segurança pública. Disponível em mercados selecionados). • Lembretes e notificações de revisão e serviço: Lembretes sobre os requisitos das próximas revisões e serviços do veículo e outras notificações de atendimento ao veículo serão fornecidos ao motociclista por

meio do aplicativo H-D. Além disso, os proprietários receberão lembretes automáticos para realização revisões. • Desempenho e alcance otimizados para o motociclista urbano: Capacidade de percorrer cerca de 180 quilômetros de vias urbanas com uma única carga completa. • Dirigibilidade e controle: O chassi da LiveWire™ foi projetado para ser ágil e confiável em vias urbanas e proprocionar um passeio emocionante em

curvas nas estradas. O motor H-D Revelation™ fica na parte inferior da motocicleta para baixar o centro de gravidade, ajudando na agilidade da moto em todas as velocidades e tornando mais fácil o controle quando parada. A LiveWire™ também possui tecnologia premium - o ECC (Controle Eletrônico de Chassi) é padrão e possui um sistema de freios ABS com atuação otimizada em curvas e Controle de Tração. Os sistemas são totalmente eletrô-


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nicos e utilizam a mais recente unidade de medição inercial e tecnologia de sensor ABS. • Som diferenciado da Harley-Davidson, vibração mínima: a motocicleta LiveWire™ apresenta o motor elétrico H-D Revelation™, que produz vibração, calor e ruído mínimos, que aumentam o conforto do motociclista. O modelo LiveWire™ foi projetado para produzir o novo som característico da Harley-Davidson conforme acelera e ganha velocidade; este novo som futurista representa a potência elétrica da LiveWire™.


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DO PROJETO LIVEWIRE À MOTOCICLETA LIVEWIRE™ A visão por trás da produção da motocicleta LiveWire™ começou com o Projeto LiveWire, revelado como um protótipo em 2014. Por meio de um programa de demonstração itinerante, o Projeto LiveWire deu aos clientes em potencial a oportunidade de fornecer feedback sobre o que eles gostariam de ver em uma verdadeira moto elétrica Harley-Davidson® e moldar a evolução da motocicleta de acordo com a abordagem liderada pelo cliente da Motor Company. A resposta foi muito entusiasmada – e a produção da LiveWire™ incorpora o conhecimento adquirido com o desenvolvimento dos protótipos, o feedback dos test ri-

des dos clientes, o progresso em design na Harley-Davidson e a mais avançada tecnologia. HARLEY-DAVIDSON REVELA DOIS INOVADORES CONCEITOS ELÉTRICOS LEVES NA CES A Harley-Davidson apresenta na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, a próxima geração de transporte em duas rodas. Juntamente com a produção da LiveWire™, estes dois conceitos visam um novo capítulo eletrificado da história da Motor Company, que continuará com abordagens inovadoras de transporte e tecnologia, envolvidas em estilo e design surpreendentes. Como parte do impulso para um futuro diferente, esses conceitos exploram o potencial da mobilidade urbana. Ambos os

conceitos trazem a competência da Harley-Davidson em experiências expressivas no setor e ampliam fronteiras em design e tecnologia. Em 2018, a apresentação da estratégia “More Roads to Harley-Davidson” forneceu uma visão que inclui novos produtos em segmentos adicionais de motocicletas, acesso mais amplo e fortalecimento da nossa rede de concessionários. Esses dois conceitos são uma prova positiva dessa visão, juntamente com a produção da LiveWire™, e apontam para um amplo portfólio de veículos elétricos de duas rodas projetado para estabelecer a empresa como líder na eletrificação da mobilidade nos próximos anos e inspirar novos motociclistas com novas maneiras de pilotar.

Sobre a Harley-Davidson, Inc. Harley-Davidson, Inc. é a empresa controladora da Harley-Davidson Motor Company e da Harley-Davidson Financial Services. Desde de 1903, a Harley-Da-

vidson Motor Company realiza sonhos de liberdade pessoal, com motocicletas Custom, Cruiser e Touring, oferecendo experiências de pilotagem e eventos, além de uma linha completa de

peças de motocicleta, acessórios, vestuário, equipamentos funcionais e artigos em geral. Para mais informações, visite o site da Harley-Davidson em www.harley-davidson.com.br.

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