Revista
colunista
Ano 48 . Edição 561. Abril/19
A MELHOR AUTOMEC DA HISTÓRIA Automec bate todos os recordes e recebe 75 mil visitantes na edição 2019 e se consagra como a maior plataforma de negócios do segmento de autopeças
fica a dica
Sincopeças-SP recebe rendimentos do Sicredi
acontece
PitStop comemora 10 anos
varejo em foco
Sistema tributário acirra burocracia
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Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos
a mídia oficial do setor
revista sincopeรงas-SP
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editorial
Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br presidente Francisco Wagner De La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho 1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes
conselho fiscal Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior 1° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Francisco Wagner De La Tôrre
2º secretário Edson Shosaburo Koga
2° delegado efetivo junto à FECOMÉRCIO: Álvaro Pereira
1º tesoureiro Álvaro Pereira
secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira
diretores Alexandre Lima Pereira Alexandre Favoretto Claudia Aparecida Lago Passo Roger Sousa Gomes Silva Rogério Alves Lins Sérgio Augusto Costa Mendes
EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP reportagens Majô Gonçalves e colaboradores projeto gráfico, marketing e comercial INSIGHT TRADE Amanda Castro Carla Norcia Caroline Schulz Marcela Leite Tel.: +55 11 2060-1034 carla.norcia@insighttrade.com.br www.insighttrade.com.br
cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira conselho editorial: Carla Nórcia – Insight Trade Francisco Wagner De La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo impressão: Duograf Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo publicação on-line www.portaldaautopeca.com.br/ revista-sincopecas/
Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP
A melhor
da história
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ndiscutivelmente tivemos a melhor Automec da história, pela qualidade da feira, diversificação e quantidade de expositores, e pela atuação das empresas na apresentação dos estandes. Sem dúvida nenhuma fez-se disso tudo a melhor e a maior Automec da nossa história. Vale destacar a grande presença de público e o interesse com relação aos expositores e à busca de negócios. A geração de conteúdo dentro da feira foi excelente como também as ações articuladas entre as entidades do aftermarket, que trouxeram um ganho enorme na participação do público. O espaço destinado às entidades favoreceu um grande afluxo de pessoas no estande e permitiu uma aproximação maior com os seus representados. Os fóruns realizados com a participação conjunta das entidades do setor favoreceram a presença maciça de público, todos com capacidade plena de ocupação, e os temas abordados foram de grande interesse para o público que visitou a feira. Posso afirmar com muita segurança que efetivamente temos uma feira comparada às melhores do setor mundo afora. Ficou muito claro que não só os expositores como os profissionais que foram estavam ávidos pela retomada dos investimentos nos seus negócios, fato que indica uma retomada do setor. Destaco também o profissionalismo com que todos atuaram, expositores e público. Levamos à feira caravanas que viajaram longas distâncias, vindas de outros estados e do Interior de São Paulo, com destaque para Belo Horizonte, Curitiba e Norte do Paraná, e realizamos pesquisa de satisfação com integrantes dessas caravanas, que obteve alto índice de satisfação, o que demonstra a assertiva das ações das entidades. Vale destacar, por fim, a pronta atuação do programa Loja Legal durante a Automec 2019 em defesa da propriedade intelectual, que inibiu a presença de expositores com peças ilegais.
Boa leitura
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03 editorial 06 fica a dica 10 acontece 13 varejo em foco 18 capa 58 mercado 63 especial on-line 66 eventos 70 gestão e direito 74 giro
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CONHEÇA O
SINCOPEÇAS-SP
O SINCOPEÇAS-SP atua há 78 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveram criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.
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ACESSE O SITE
WWW.PORTALDAAUTOPECA.COM.BR ACOMPANHE O RELATÓRIO COMPLETO DAS ATIVIDADES NO SITE.
editorial ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO
LEI DO DESMANCHE
APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP
REALIZAÇÃO DE FÓRUNS DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL
NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA
PESQUISA MVA
ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS
INMETRO CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO
ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL
INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS
RECICLAGEM AUTOMOTIVA UM PASSO ANTES DO FUTURO VENDAS E RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NA ERA DIGITAL
REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL IARC - BERLIN AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS AUTOMECHANIKA - FRANKFURT AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES
CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL
ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS
PESQUISA ROLAND BERGER revista sincopeças-SP
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SINCOPECAS/
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Sincopeças-SP recebe rendimentos do Sicredi Em evento realizado na agência Paulista, o Sicredi distribui rendimentos de resultados aos cooperados
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Foto (da esquerda para a direita): Francisco De La Tôrre e Jaime Basso
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financeiras, juros pagos, tarifas paga entre outros. “O associado acaba tendo custos menores nos empréstimos e receita maior nos investimentos feitos na cooperativa. Como forma de valorizarmos os associados pela sua movimentação, por acreditarem e utilizarem os produtos e serviços da cooperativa, chegou a hora de demonstrar nossa gratidão por essa movimentação e o quanto é importante que eles utilizem os produtos e serviços porque quanto mais se utiliza, mais participa do resultado”, garante Basso. O presidente do Sicredi ressaltou que a instituição está à disposição do segmento automotivo, particularmente dos 26.500 varejos de autopeças representados pelo Sincopeças-SP no Estado, e o Sicredi
pode ser um braço financeiro importante para o setor. “Temos de sensibilizar os empresários sobre a importância do associativismo e das pessoas se reunirem para juntos buscarem alternativas aos negócios. Não tenho dúvida da importância do associativismo, da cooperação das pessoas e das empresas do mesmo setor em se organizarem e estarem cada vez mais fortes juntas porque, individualmente, vai ficar muito difícil enfrentar os desafios. Associar é participar e formar um time de empresários do setor de autopeças para ser cada vez mais forte. Contem com o Sicredi e, principalmente, com a ajuda mútua entre os empresários do setor automotivo porque é por aí que vamos fazer a diferença”, conclui Basso.
Sobre o Sicredi O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões
onde atua. O modelo de gestão valoriza a participação dos 3,8 milhões de associados, os quais exercem um papel de dono do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 esta-
dos* e no Distrito Federal, com mais de 1.600 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros. Mais informações estão disponíveis em www.sicredi.com.br.
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presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre, recebeu do presidente da Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP, Jaime Basso, cheque simbólico com os rendimentos revertidos em favor da entidade pelo uso dos serviços da instituição financeira. Segundo Basso, essa política de distribuição de rendimentos é um diferencial da cooperativa. “O Sicredi é uma sociedade de pessoas onde os associados, fazendo sua movimentação com a cooperativa, participam do resultado obtido durante o ano”, explica o presidente. O Sicredi distribui resultados entre os associados na proporção da sua movimentação, que inclui saldo em conta corrente, saldo médio em conta corrente, saldo médio das aplicações
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Veículos novos rodam em média 12,9 mil km no Brasil Estudo da KBB com autos e comerciais leves mostra distâncias percorridas por Estado
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m levantamento revelou que o brasileiro roda em média 12,9 mil quilômetros no primeiro ano de uso de um veículo. O estudo foi feito pela Kelley Blue Book Brasil, com resultados individualizados por Es-
tado e pelas categorias automóvel de passeio e utilitário/ comercial leve. Tocantins é a unidade da federação em que os carros rodam mais, 17,6 mil km ao ano. Isso dá 48,2 km por dia. Os mo-
radores de Mato Grosso e Distrito Federal também se alternam entre o volante e o posto de combustível. Eles empatam em segundo lugar com 14,6 mil km por ano, numa média de 40 km/dia.
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Entre os Estados mais industrializados, o Rio de Janeiro é o que apresenta a menor média anual, 11,6 mil km. E Minas Gerais, apesar de ter a maior malha rodoviária do País, se situa na média brasileira de 12,9 mil km por ano. São Paulo, o mais industrializado, fica um pouco acima, com 13 mil km anuais. A menor média observada está em Pernambuco, com 11,1 mil km/ano. A KBB Brasil analisou mais de 1 milhão de anúncios que passam por sua base de dados para fazer o levantamento. Ainda de acordo com a empresa, a cada ano que se passa um veículo roda em média 390 km a menos que no anterior. Em cinco anos serão 2 mil km a menos por ano.
pequenos rodam mais no dia a dia em deslocamentos ao trabalho, levando as crianças na escola ou fazendo compras no supermercado. A categoria “Passeio” da tabela inclui hatches, sedãs e station wagons (peruas). Na categoria utilitários e comerciais leves estão incluídos utilitários esportivos,
picapes e vans. É fácil entender por que o utilitário pequeno roda mais que o grande: uma picape Fiat Strada, muitas vezes comprada por frotistas e microempresas, quase sempre é utilizada no trabalho pesado, enquanto uma picape Toyota Hilux fará deslocamentos menores e em uso familiar.
Fonte: Automotive Business
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QUILOMETRAGEM ANUAL POR CATEGORIA A rodagem por categoria de veículo traz resultados de certa forma esperados. Os carros de passeio pequenos rodam em média 13 mil km por ano, 12,9 mil km a mais que um carro grande. Num raciocínio simples, os carros maiores e mais luxuosos passam mais tempo na garagem, enquanto
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São Paulo lidera uso de automóveis
na América Latina
Pesquisa encomendada pela Visa revela que 73% dos paulistanos usam o carro como principal meio de transporte
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uso de automóveis ainda é uma unanimidade quando o assunto é meio de transporte e mobilidade – pelo menos em São Paulo. Em uma pesquisa feita pela Visa e intitulada The Future of Transportation: Mobility in the Age of the Megacity (O futuro do transporte: mobilidade na era das megacidades, em tradução livre), entre as cidades pesquisadas na América Latina, a capital paulista aparece com o maior índice do uso de automóveis (73%) pelas pessoas que se deslocam até o trabalho ou local de estudo, como escolas e universidades. O estudo ouviu mais de 19 mil pessoas residentes nas duas maiores cidades de 19 países em todo o mundo. Globalmente, São Paulo só perde para Xangai, na China, com 81% dos entrevistados que dizem utilizar o carro em seus principais desloca-
mentos, e para Deli, segunda maior cidade da Índia, com 78%. No Brasil, a outra cidade pesquisada foi o Rio de Janeiro, com 61%, enquanto na América Latina os índices de uso do carro foram 66% na Cidade do México e de 65% e 63% em Buenos Aires e Córdoba, respectivamente. Apesar disso, as pessoas apontaram alguns aspectos desagradáveis ao dirigir os veículos em grandes cidades. O mais citado foi encontrar um lugar para estacionar, disseram 64% dos pesquisados, seguido pelo risco de ser multado se o carro ficar estacionado mais tempo do que o previsto (44%) e pagar mais horas de estacionamento do que o necessário (42%). Do total de pessoas entrevistadas em todo o mundo, o transporte público foi citado por 44% delas, também con-
siderando trajetos para o trabalho, escola ou universidade. Metade dos entrevistados, 52%, disseram estar frustrados com o uso do transporte público – fator que pode ter elevado ainda mais a busca por outras alternativas de transporte, como carros compartilhados. Embora muitas alternativas para a mobilidade estejam surgindo, como os próprios carros compartilhados, aplicativos de transporte individual ou mesmo bicicletas e patinetes, a pesquisa mostra que o tempo de deslocamento tem aumentado em todo o mundo: 46% dos respondentes da pesquisa relataram um aumento no seu tempo de deslocamento para o trabalho/estudos. O estudo também revela que os pagamentos estão no centro de todas as formas de viagem e continuarão ganhando impor-
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transporte público aumentaria 27% se o serviço fosse mais fácil, aponta o resultado da pesquisa. Do total de entrevistados, 47% disseram ser um problema a necessidade de comprar diferentes bilhetes para os vários meios de transporte, enquanto 44% citaram o fato de não saberem a tarifa a pagar também ser um problema. Outro incômodo citado por 41% o fato de os serviços só trabalharem com dinheiro. Segundo os pesquisados, essas frustrações diminuem sua probabilidade de usar transporte público e os tornam mais propensos a sair de carro. A pesquisa revela que o carro continua sendo o principal meio de transporte das pessoas em todo o mundo, com média de 60% para a ida e volta ao trabalho ou escola e de 61% para viagens pessoais. A pesquisa foi realizada com 19.384 pessoas
residentes em duas grandes cidades de 19 países e todas as entrevistas foram realizadas on-line, em julho de 2018. As cidades e países participantes foram: Argentina (Buenos Aires, Córdoba), Austrália (Sydney, Melbourne), Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo), Canadá (Toronto, Montreal), China (Shanghai, Beijing), Egito (Cairo, Alexandria), França (Paris, Marselha), Alemanha (Berlim, Hamburgo), Índia (Mumbai, Délhi), Japão (Tóquio, Osaka), México (Cidade do México, Guadalajara), Polônia (Varsóvia, Cracóvia), Rússia (Moscou, São Petersburgo), África do Sul (Cidade do Cabo, Johannesburgo), Suécia (Estocolmo, Gotemburgo), Coreia do Sul (Seul, Busan), Emirados Árabes (Dubai, Abu Dhabi), Reino Unido (Londres, Birmingham) e Estados Unidos (Nova York, Los Angeles). Fonte: Automotive Business
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tância à medida que mais cidades adotarem os pagamentos por aproximação no transporte público e os pagamentos digitais em estacionamentos e serviços de locação, como bicicletas e patinetes. A facilidade e a agilidade de pagamento são fatores notadamente importantes na América Latina, e este é particularmente o caso de pessoas em São Paulo, onde 79% dos entrevistados disseram que isso influencia na escolha do meio de transporte. Tal índice só foi menor que o de Deli, com 80%. O Rio de Janeiro vem logo depois com 73%. As cidades da América Latina menos preocupadas com a facilidade/ velocidade de pagamento foram Córdoba e Buenos Aires, com 42% e 31%, respectivamente. A complexidade de pagar costuma ser a base de muitas reclamações comuns. O uso de
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PitStop comemora
10 anos
Rede PitStop comemora 10 anos de atividades em 2019 e escolheu a Automec (Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços) para dar início às comemorações
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A Rede PitStop conta com mais de 1000 associados em mais de 550 cidades brasileiras. “Ao longo desses 10 anos, o nosso trabalho esteve pautado em desenvolver uma estrutura sólida que atendesse as necessidades do empresário do setor e oferecer benefícios que realmente fizessem a diferença na gestão dos negócios de cada associado. Agora, estamos em um momento de evolução no qual temos novos conceitos que são importantes para que os associados se mantenham competitivos e continuem a crescer”, detalha o diretor da Rede PitStop, Paulo Fabiano. O ano de 2019 ainda reserva muitas novidades e ações para as comemorações dos 10 anos
da Rede PitStop. Também será um período de apresentar inovações e fortalecer ainda mais o trabalho já realizado nos Clubes, que reúnem benefícios exclusivos oferecidos aos associados como Clube da Informação, Clube da Formação, Clube da Tecnologia, Clube de Negócios e Clube Financeiro. “Quem visitar a Rede PitStop na Automec poderá conhecer melhor esses benefícios e principalmente saber das novidades. Como diz nosso slogan Quem Faz Parte Evolui, nós queremos mostrar que continuamos focados em oferecer ainda mais aos nossos associados para que continuem a evoluir com seus negócios”, conclui Paulo Fabiano.
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Rede PitStop completa 10 anos de atividades em 2019 e deu início às comemorações durante a Automec (Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços) que aconteceu entre os dias 23 e 27 de abril, no São Paulo Expo. Exatamente pela Automec ser o maior evento da América Latina para os segmentos de reposição e reparação automotiva, a Rede PitStop entendeu ser momento ideal para dar início às celebrações dos 10 anos de atividades. Lá foi possível conhecer ainda mais sobre a filosofia da rede, reunir os associados de todo o País mantendo-se como referência no segmento de reposição automotiva. Sobre a Rede PitStop A Rede PitStop é uma rede associativista com operações voltadas ao fortalecimento do mercado de reposição de auto-
peças no Brasil. Possui benefícios que geram grande sinergia em toda a cadeia de negócios, integrando Fabricantes, Distribuidores, Lojas de Autopeças,
Retíficas de Motores e Oficinas Mecânicas. Hoje, a Rede PitStop conta com mais de 1000 associados em mais de 550 cidades do País.
varejo em foco
Sistema tributário ultracomplexo
acirra burocracia
Excesso de procedimentos, atraso tecnológico do setor público e sistema tributário ultracomplexo acirram burocracia no Brasil
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primordiais: a digitalização da economia e da gestão pública; bem como a redução do peso e da participação do Estado em múltiplas etapas dos processos. Essa visão tem, desde a ascensão de Michel Temer à Presidência, sido compartilhada pelo Governo Federal, que tenta criar medidas para diminuir o impacto da ‘meticulosidade exagerada’ e
da característica analógica da administração pública nos trâmites de empresas e cidadãos. Batizada de ‘Lei da Desburocratização’, a Lei 13.726, sancionada em outubro de 2018, prevê – entre outras ações – a ‘descartorização’, com o fim da obrigação de reconhecimento de firma no cartório, tornando a presença do funcionário público“. A van-
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a literatura, o termo burocracia é definido como o excesso de procedimentos utilizados, em geral, como mecanismos de defesa da legalidade em um ambiente de grande desconfiança a respeito de fraudes e demais expedientes ligados à corrupção. Como, então, explicar o fato de o Brasil ser, no ranking do Banco Mundial, o 125º colocado na lista dos países menos burocráticos do mundo e, ao mesmo tempo, o 105º entre 180 países elegíveis no ranking dos menos corruptos do estudo Transparência Mundial? Essa é a questão que há muito desagrada o empresariado nacional, que aponta o excesso de burocracia processual e tributária como um dos maiores entraves à sua capacidade competitiva. Em relação aos processos, o economista chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, afirma que a solução passa por dois fatores
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tagem de ações como essas é que elas podem ser aplicadas de imediato, por simples determinação do poder Executivo, sem ter de passar pelos ritos do Congresso”, analisa Jason Vieira. Soluções no campo tecnológico, para o qual bastaria o poderio e o desejo do Executivo, foram destacadas pelo presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre. “Se o governo digitalizar, por exemplo, os processos dentro da Junta Comercial, para que as pessoas possam abrir seus negócios, isso já facilitaria bastante. Existem tantas outras pequenas ações, como, por exemplo, na hora de entrar com um recurso na Secretaria da Fazenda ou na Receita Federal, se isso pudesse ser feito de forma totalmente digital também já facilitaria bastante, ou mesmo na defesa de eventuais controvérsias junto a esses órgãos”, sugere o dirigente, antes de complementar, tocando na questão trabalhista, recém-abordada no país: “Há também inseguranças ainda existentes no âmbito da relação capital-trabalho que, mesmo após a reforma, oneram bastante as empresas e contaminam o ambiente de negócio”. Presidente do Sindirepa Nacional e do Sindirepa de São Paulo, Antonio Fiola complementa a análise de De La Tôrre sobre a questão trabalhista
ressaltando que o maior problema da situação laboral no Brasil se dá pela não aplicação real das alterações previstas na reforma, que, mesmo depois de aprovada, ainda é ‘ignorada’ e dá lugar à manutenção do regime antigo. “Nosso regime trabalhista complica bastante não só as empresas, mas também a vida dos funcionários. Para a reparação, é necessário que o regime estabelecido com a reforma seja aplicado na prática”, cobra Fiola. Discussão sobre sistema tributário é essencial para reduzir a burocracia no país Destaque entre as arquiteturas mais complexas do mundo e responsável por algumas das maiores alíquotas praticadas no planeta, o sistema tributário brasileiro desagrada não apenas os empreendedores, mas também os cidadãos em geral e a maior parte dos especialistas que se debruçam sobre o tema. Nos atendo apenas ao âmbito empresarial, o problema começa ser exposto no dado – fornecido pelo Banco Mundial – que aponta para o fato de as empresas brasileiras com mais de 100 funcionários gastarem, em média, 1.958 horas anuais, ou 81 dias por ano, para resolver processos ligados à burocracia tributária, carga que supe-
ra largamente o próximo país sul-americano na lista dos piores classificados, a Bolívia, com 1.025 horas/ano. A situação piora progressivamente na comparação com a média dos países que compõem a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), como a França, a Espanha e o Reino Unido, cujas empresas gastam em média 160,7 horas. “Empresas dos Estados Unidos ou da Alemanha, gastam pouco mais de 10% do tempo gasto pelas brasileiras. Isso causa um impacto enorme”, acrescenta Francisco De La Tôrre. As causas primordiais para tamanha disparidade entre o sistema brasileiro e aqueles aplicados às principais nações do mundo surgem da demasiada pluralidade de impostos utilizada, da complexidade das regras e da autonomia não controlada por parte de nossos estados.
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tos Industrializados (IPI), além de outros tributos, dos universais aos que só incidem sobre setores específicos. “Esse excesso de tributos, somado ao excesso de regulações, faz com que os empresários não saibam direito nem o que devem pagar e acabam incorrendo em irregularidades”, aponta Jason Vieira. O excesso de regulações, mencionado pelo economista da Infinity, espanta os especialistas na área de finanças
mundo afora, tanto pela necessidade de verificações de tabelas com muita periodicidade quanto pela obrigatoriedade do uso de cálculos mais complexos do que os demandado pela maioria dos países do globo. Para se fazer o Diferencial de Alíquota do ICMS, ou DIFAL, por exemplo, é preciso realizar um cálculo baseado na conferência de uma tabela de partilha entre as unidades da Federação que é alterada ano a ano.
Fonte: Novo Varejo (Por Lucas Torres)
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Enquanto na maioria das principais economias do mundo os tributos são integrados ao Imposto de Renda ou ao Imposto de Valor Agregado (IVA), no Brasil essas cobranças se ramificam em uma grande quantidade de pequenas outras cobranças, tais como o Programa de Interação Social (PIS), a Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), o Imposto sobre Operações de Crédito (IOF) e o Imposto Sobre Produ-
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Clientes fidelizados agem como
‘microinfluenciadores’ em favor da empresa Atendimento humanizado é chave na criação desse círculo virtuoso
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o mundo do marketing digital, a maioria das empresas já percebeu que múltiplas indicações feitas por pequenos influenciadores – com até 10 mil seguidores no Instagram, por exemplo – são mais efetivas do que uma grande indicação feita por uma celebridade seguida por mais de um milhão de pessoas. Isso acontece pelo fato desses influenciadores de menor porte possuírem uma relação mais estreita com seu público, de modo que este se torna mais suscetível a tomar aquela indicação como um ‘conselho amigo’ e não apenas mais uma propaganda. Fazendo um exercício de tradução desse cenário das mídias sociais para o mundo dos varejos físicos que não necessariamente possuam uma atividade digital consolidada, o caminho natural é presumirmos que também para eles a utilização de propagandas com aparência institucional
seria menos eficiente do que ‘micropropagandas orgânicas’, em forma de divulgação e aconselhamento espontâneo. Suponhamos, no entanto, que uma determinada loja de autopeças, por exemplo, não tenha orçamento ou simplesmente não veja como prioridade o gasto na contratação de microinfluenciadores digitais para difundir seu trabalho de maneira menos institucional. Qual seria o caminho a seguir nesse cenário? A resposta está em uma palavra que há muito tempo representa papel chave em varejos de sucesso sejam quais forem seus seguimentos de atuação: fidelização. De acordo com a ‘Rockcontent’, empresa especializada em posicionamento de marcas por meio do marketing de conteúdo e consultoria e que tem como clientes grandes empresas como a TOTVS, a Locaweb, a Positivo e a Oi,
um dos principais benefícios trazidos pela fidelização do cliente está justamente no papel que esse indivíduo desempenhará no marketing espontâneo da empresa. “Um cliente fiel não recomenda seu produto favorito pensando em receber algo em troca, faz isso simplesmente com um hábito, uma forma de compartilhar algo de valor que encontrou e pode ajudar outros”, afirma Daniel Moraes, redator da Rockcontent. “Isso é fantástico para qualquer marca ou empresa, pois ela recebe indicações espontâneas e empolgadas a todo tempo, muitas vezes em momentos em que ela nunca seria capaz de se infiltrar com sucesso, como um churrasco de família”. Investir na fidelização de clientes, portanto, além de garantir a base de sustentação financeira do varejo ao oferecer certa previsibilidade de receitas periódicas, é uma importante
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ferramenta no processo de expansão de seu alcance e consequente ampliação de seu portfólio de clientes.
o trabalho dos profissionais de vendas tanto no momento da abordagem, quanto na hora de sugerir ofertas e descontos especiais. Apesar dessas facilidades, o psicólogo e vice-presidente de Eventos e Relações com a Comunidade da Associação Paulista de Recursos Humanos e Gestores de Pessoas, Luciano
Amato, afirma que a consolidação do modelo ‘VUCA’ na sociedade atual exige dos profissionais um uso pleno de suas capacidades ‘humanitárias’, a fim de que possam se adaptar rapidamente para a um consumidor que, por viver em constante mudança, pode não ser hoje o que os dados apontavam na semana passada.
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O papel do balconista na fidelização Linha de frente no primeiro contato da empresa varejista com o cliente, os balconistas e vendedores carregam grande responsabilidade no estabelecimento de uma relação de conforto, confiança e cordialidade do negócio e seus consumidores. Sabendo disso, as principais empresas dos setores de comércio e serviços têm munido seus funcionários com uma enorme gama de informações sobre seus clientes antes mesmo do primeiro contato – graças, especialmente, aos softwares de gestão de dados e análise de perfis disponíveis no mercado. Em teoria, tais elementos facilitariam muito
Fonte: Novo Varejo (Por Lucas Torres)
A melhor Automec da história Automec bate todos os recordes e recebe 75 mil visitantes na edição 2019 e se consagra como a maior plataforma de negócios do segmento de autopeças
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14ª edição da Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços (Automec) foi encerrada no sábado, 27 de abril, com recordes. O público registrado ultrapassou 75 mil visitantes, as rodadas de negó-
cios nacionais e internacionais somaram R$ 77 milhões, cerca de 62 mil pessoas passaram pelas as áreas de experiências que somaram mais de quatro mil horas de conteúdo. Com o saldo, os organizadores ratificam
que esta é a maior Automec já realizada e o maior evento B2B da América Latina. Foram cinco dias ocupando todos os espaços dos oito pavilhões e, ainda, boa parte da área externa do São Pau-
Fotos: Galeria Automec
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Foto (da esquerda para a direita): Francisco De La Tôrre, Paulo Ribeiro e Álvaro Pereira feira de autopeças na América Latina e a quarta no mundo, ela expressa muito bem a magnitude do setor no Brasil, nos seus diversos segmentos”, afirma. Além do Brasil, o pool de expositores reuniu empresas de países como Alemanha, Estados Unidos, França, China, México, Peru, Romênia, Paquistão, Coréia do Sul e Turquia. “Nosso pavilhão internacional representou 38% da área de exposição. É possível afirmar que temos representantes de todos os cantos do planeta”, diz Leandro Lara – diretor da Automec. O público também foi composto por diversas nacionalidades. Houve aumento de 50% na visitação de outros países da América Latina, como Argentina,
Chile, Colômbia, Bolívia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. “Além disso, acrescendo no público brasileiro, recebemos 10 caravanas oficiais dos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais”, completa o executivo. Antonio Fiola, presidente da Associação de Entidades Oficiais da Reparação de Veículos do Brasil (Sindirepa Nacional), comenta que esta edição foi muito produtiva para a instituição. “Esta edição foi muito produtiva para o Sindirepa Nacional. Reunimos entidades de vários estados e também da América do Sul. Fizemos o segundo encontro da aliança da América do Sul para criarmos uma agenda comum e assim podermos traba-
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lo Expo. Dentro do complexo, mais de 1.500 marcas nacionais e internacionais aproveitaram o contato direto com um público qualificado, formado por distribuidores, varejistas, reparadores, proprietários de oficinas, montadoras, concessionários e transportadoras. Um encontro de novas tecnologias e soluções com diferentes necessidades de mercado que resultou no ambiente perfeito para o desenvolvimento de projetos, parcerias e relações comerciais efetivas. Para Elias Mufarej, diretor do Sindipeças e responsável por Reposição e Fomento à Exportação, a importância da feira para o setor é clara. “Considerando-se que a Automec é a maior
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Alcides Acerbi Neto, presidente do SICAP, complementa: A AUTOMEC está se consolidando cada vez mais como uma das maiores feiras B2B do mundo. Durante o evento pudemos observar que o nosso mercado de reposição de autopeças é um dos mais expressivos e que existe muito otimismo em relação
ao crescimento deste setor em 2019. E poderá ser ainda melhor nos próximos anos, desde que, o governo consiga implementar as reformas necessárias, principalmente simplificando a mais complexa legislação tributária do mundo! Já o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios do Estado de São Paulo (Sincopeças – SP), Francisco Wagner De La Tôrre foi categórico sobre a qualidade desta edição. “Posso afirmar com muita segurança que efetivamente temos uma feira comparada às melhores feiras do setor no mundo. Ficou muito claro que não só os expositores como os profissionais que foram à feira estavam ávidos pela retomada dos investimentos nos seus negócios, fato que indica uma retomada do setor. Recorde em negócios Com apoio da ANDAP, SICAP e do Sincopeças – SP, foram três rodadas de negócios, sendo duas nacionais e uma internacional. Um total de 130 reuniões que geraram R$ 77 milhões. No Clube dos Compradores, área com benefícios exclusivos, foi registrada a passagem de 700 executivos. “É um volume incrível e mostra que as empresas escolhem fazer negócios na Automec. Somos reconhecidos pela alta capacidade de atrair compradores qualificados e conectá-los com as soluções mais inovadoras do mercado”, explica Leandro Lara.
Esta conexão foi potencializada pela nova ferramenta de inteligência de dados, que levou recomendações personalizadas para mais de 85% dos visitantes a partir de seus interesses sinalizados no credenciamento. Sistema que fez ainda mais sentido considerando que, na comparação com 2017, esta edição teve um aumento de 36% no número de participantes com poder de
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lhar juntos em temas importantes para o setor de reparação de veículos. Entre as pautas, vamos defender o direito de reparação para obtermos acesso a dados dos veículos e também queremos estabelecer uma nova forma de comercializar peças de veículos de seguradoras, que, atualmente, só pode ser feita diretamente pelas companhias de seguro. Falando da feira em si, mais uma vez, foi um sucesso de público e mostrou a força do mercado de reposição no Brasil. Foi excelente”. Rodrigo Carneiro, presidente da Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças (ANDAP), concorda, destacando-o como evento mais importante do aftermarket brasileiro. “A Automec, mais uma vez, foi um sucesso. A ANDAP, juntamente com o SICAP, realizou o evento para os distribuidores que destacou novas tendências e inteligência de mercado. A feira ofereceu muitas atrações e teve grande número de expositores, o que mostra a força do mercado de reposição, responsável por 80% da manutenção da frota circulante de veículos”.
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da 3M, conta que já participa da Automec há alguns anos para fechar negócios, encontrar novos fornecedores e fazer relacionamento com clientes. “Nosso grande objetivo é bater a meta de crescimento para 2019. Nos últimos três anos, a empresa vem crescendo 60% ao ano em faturamento. Então, para acompanhar essa expectativa alta, procuramos na Automec
produtos que tenham potencial extremo e que contribuam com nossa estratégia”, explica. Conteúdo e Capacitação A Automec é uma referência não só no mundo dos negócios, mas também para um público ávido por informações de qualidade e seguras sobre o setor de reparação e reposição automotiva. Tendo em vista esse
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decisão para compras e de 24% no público com verba acima de R$ 100 mil para investimentos. Mais de 65% dos distribuidores declararam verba acima de R$ 1 milhão para investir e mais de 50% dos visitantes varejistas eram responsáveis pelo fechamento de novos negócios. O diretor administrativo-financeiro da Segvel, Guilherme França, distribuidora autorizada
cenário, a organização da feira e expositores se empenharam em atender essa demanda dos visitantes. E conseguiram: ao todo, as atividades voltadas para conteúdo e capacitação, como palestras, debates, cursos e workshops somaram mais de quatro mil horas, quadriplicando o que havia sido alcança da última edição. O evento deste ano começou com o Encontro da Indústria de Autopeças, promovido no dia 22 pelo Sindipeças e que debateu temas como inserção competitiva, o universo de pequenas e médias empresas, painéis sobre o mercado de reposição e visão de futuro, além de exemplos e experiências de outros países, como México e Argentina. No fim do encontro foi realizado o desenlace da fita inaugural da Automec 2019.
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No dia 23, o primeiro de feira, teve início o Fórum Automec, organizado, em conjunto, por Sincopeças, Sicap, Andap e Sindirepa. O intuito foi o de disseminar tendências de mercado, boas práticas e importantes dicas para varejistas, distribuidores e mecânicos. Em três manhãs de atividades, foram abordadas as temáticas “Gestão Inteligente e Recuperação Tributária”, “Inteligência de Mercado e Transformação Digital” e “Eletrificação Veicular”. Na ocasião, o vice-presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Paulo Octavio Pereira de Almeida, destacou os esforços empregados pela organizadora para tornar a Automec um evento ainda mais atrativo e relevante para a realização de negócios no mercado de reparação automotiva. “Neste ano,
rompemos paradigmas para uma Automec ainda mais grandiosa e isso nos enche de orgulho. Nossa maior preocupação é o cuidado com o público final, para levarmos a melhor experiência possível”, afirmou. E o Fórum foi só o começo. Em razão da relevância da Automec no cenário nacional e internacional, diversos encontros, palestras e seminários foram realizados por empresas e entidades do setor, em paralelo com a feira, nas salas do São Paulo Expo, entre eles, a Manhã de Tecnologia com a SAE Brasil, o Nexus Connecting Days Latin America e o Seminário Internacional de Retífica de Motores, do Conarem (Conselho Nacional de Retífica de Motores). A parceria entre o Conarem e a Automec ocorre desde a primeira edição da feira. “Conseguimos
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motivar pessoas a virem para a feira por conta do seminário, como eu trouxe dos EUA, da África, do Chile, Guatemala, Paraguai, Uruguai, Argentina, e do mesmo jeito o pessoal aqui do Brasil que tem interesse na feira acaba vindo para o seminário”, salientou o presidente do Conarem, José Arnaldo Motta Laguna.
fluenciador digital), entre outros. Esta parte teórica, ilustrada com grandes histórias, estava perfeitamente integrada com as atividades práticas: Oficina de Leves; Oficina de Pesados; Oficina de Personalização; Oficina de Colisão; Oficina de Motos e Oficina do Futuro. Uma Batalha de Envelopamento trouxe diversão e conhecimento para os visitantes que, além de participarem das disputas, receberam orientações sobre os materiais utilizados para a personalização dos carros e indicações de cursos para começar a trabalhar na área e ampliar, por
exemplo, o leque de atendimento em uma oficina. Na parte externa do pavilhão, a adrenalina da Área Racing e da Drive Experience, onde visitantes habilitados puderam sentir a emoção das pistas. O proprietário de oficina mecânica Tiago Lima Menezes foi um dos que participou da Drive Experience e considerou uma experiência única, pela oportunidade de saber mais sobre o carro e colocá-lo na pista efetivamente. Thiago veio de Salvador (BA) somente para conhecer a Automec. “Viemos para ver as novidades, lançamen-
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Um evento, muitas experiências O conteúdo de alto valor agregado se estendeu a uma das grandes novidades desta edição, a Automec Experience. O espaço apresentou diversas palestras e workshops em uma Área de Conteúdo e Capacitação, conduzidos por especialistas ligados às empresas Delphi, AkzoNobel, Sigma, Chiptronic, KYB, Scania, Walter, Robert Half, AWL, Work Group, Motul, Wimpel, AndCap/ Sicap, Hengst, Cabines Orange, Euro Repar, Febrava, Tecfil, IQA, Henkel, Abrafiltros. Com apoio do Senai, foram conferidos certificados dos cursos aos participantes, contribuindo para a qualificação dos profissionais. Outro ponto de destaque na Automec Experience foi a Arena de Influenciadores, liderada pelo Dr. Carro, onde 18 personalidades ligadas à indústria automotiva contaram suas histórias e compartilharam suas experiências de carreira com os visitantes. Estiveram presentes nomes como Cacá Bueno (piloto da Stock Car), César Urnhani (piloto de teste do programa Auto Esporte), Batistinha (customizador de carros), Cristiano Rei dos Carros (reparador automotivo e in-
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tos, coisas como novos scanners e sistemas. É a primeira vez que venho à feira e pretendo participar das próximas”, ressaltou. Juntos, palestras, workshops e oficinas chamaram a atenção de 62 mil das 75 mil pessoas presentes. Inovação: o drive da indústria Inédita na Automec, a Área Inovação foi um dos espaços em que os expositores reuniram atividades diversificadas para os visitantes, criando uma convergência entre palestras, apresentações de produtos inovadores, experiências e a possibilidade de realização de negócios. A área contou com palestras sobre inovação por parte de empresas como Oficina Brasil, Petrobras, QueridoCred e também do Sebrae/SP.
Uma das expositoras que apresentou uma solução inovadora para o mercado foi a SIDe5, um Simulador Integrado de Demanda capaz de fornecer previsões de demanda anual de 32 categorias de produtos por marca, modelo e ano do veículo para 5 anos, possibilitando aos tomadores de decisão da indústria uma avaliação mais eficiente das oportunidades. Os visitantes puderam experimentar a tecnologia fazendo simulações no sistema durante a feira. “É uma inovação criada pela Fraga Inteligência Automotiva e pelo Grupo Oficina Brasil. Os visitantes que utilizaram o sistema gostaram bastante. Acreditamos que a participação na feira vá gerar negócios”, ressaltou a representante da SIDe5, Cristiane Martins.
Outro produto apresentado na área de inovações foi o Aplicativo Car10, que possibilita às oficinas a reunião de diversos serviços em um só sistema, como o registro de orçamentos, checklists de entrada e processamento de pagamentos. “O aplicativo é muito bom para as oficinas, pois deixa tudo mais rá-
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O melhor retorno de investimento Em 2019 teve um aumento de três mil m² na área de exposição. Todos os espaços foram comercializados meses antes da feira, o que ratifica a aposta das marcas no retorno em visibilidade, negócios e networking que a feira traz.
Fernanda Giacon, Gerente de Marketing de Aftermarket da ZF América do Sul, patrocinadora oficial da Automec 2019, afirma que esta foi a melhor edição. Ela lembra que já participou de algumas edições e consegue ver a evolução. “Esse ano foi extraordinário, o número e qualificação dos visitan-
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pido, desde a parte administrativa até a entrega do carro ao cliente. E a participação aqui na feira está sendo muito boa. Já veio muita gente ofertar parceria, pessoal de outros estandes, então vai ser algo muito bom para a empresa”, afirmou Caroliny Treffe, consultora Comercial da Car10.
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tes, o que o evento está proporcionando, você é a motivação. É uma oportunidade para mostrar o crescimento do nosso portfólio e de comunicação direta com mecânicos, varejistas, frotistas. Um impacto não só nas vendas, mas também no relacionamento com todo o canal”, diz. Já Danilo Sad, Gestor da Texaco – Divisão de Marketing da Iconic Lubrificantes, conta como foi para a empresa participar da Automec pela primeira vez. “Tínhamos uma expectativa pré-feira que foi não só atingida como superada e muito. Não à toa entramos como lubrificante oficial, o que queremos manter para as próximas edições. Com o evento tivemos um conceito mais firme de exposição da marca, com um retorno que deve ser ainda maior no médio e longo prazo”. Renata Campos, Chefe de Comunicações e Branding da Schaeffler América do Sul, declara que “a feira proporciona uma oportunidade de contato, principalmente, com os clientes da América do Sul, e a Automec
consegue reunir a todos para conversas sobre novos negócios. Nosso estande ficou cheio a semana inteira e estamos muito felizes com o resultado”. Para Giovanna Vitta, Chefe de Comunicação de Reposição Automotiva na Bosch, o volume de visitantes também surpreendeu. “Além do público da feira, nós trouxemos 10 caravanas que vieram ao nosso estande em um tour guiado. Atendemos de forma diferenciada, mostrando a jornada do cliente dentro da oficina com um passo a passo do que acontece lá dentro, lançamentos de produtos e de dois programas. Foi bem positivo”, explica. Marco de Luca, diretor geral da Valeo Service América do Sul, compartilha esta visão positiva e fala sobre a mensuração de resultados. “É difícil quantificar o impacto, mas foi extremamente positivo para a influência da marca em todos os níveis da cadeia. O ganho que temos em representatividade e a oportunidade que temos de comunicação com
nossos clientes é única. Temos a certeza de que nos próximos dois anos vamos colher muitos frutos desse trabalho”, explica. Para a Dana, “a Automec é a grande plataforma de lançamento e relacionamento com o mercado de reposição. Para nós é peça chave no projeto de comunicação comercial. É o lugar para interagir com as pessoas, mostrar o que estamos fazendo, coletar informação e aprimorar o relacionamento. Então é o grande evento do ano para nós”, detalha Luís Pedro Ferreira, Diretor de Marketing e Comunicação Corporativa da empresa. Além do público qualificado e da essência de negócios, Amaury Oliveira, Diretor Executivo de Aftermarket América do Sul da Delphi Technologies, ressalta o espaço aberto para qualificação na feira. Oferecemos treinamentos diariamente que, somados às ações interativas no estande, levaram o visitante ao mundo Delphi de tecnologia e inovação. A Automec superou nossas expectativas desde o primeiro dia”. Maria Maurício da Silva, Assistente de Marketing da Cummins Filtration, revela como a Automec faz parte dos planos de negócio da empresa. “Esperamos um retorno e ele sempre vem. Não com vendas diretas, mas com a divulgação da marca e a prospecção de negócios. Seja pelos clientes que nos visitam ou por pessoas de fora do país que estiveram aqui interessadas em nossos produtos. É uma feira realmente importante para o mercado”, diz.
Fotos: Galeria Automec
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Confiança renovada Esta assertividade em negócios para empresas nacionais e estrangeiras é tamanha que algumas marcas já fecharam a participação para a próxima edição, em 2021, caso da Nakata, Arteb e KSPG. “Este ano trouxemos para a feira as equipes de várias áreas e também proporcionamos a experiência de visitação virtual em outra dimensão à oficina. Unimos tecnologia, serviços digitais ao atendimento único e muito personalizado a cada cliente”, explica Sérgio Montagnoli, diretor de vendas e marketing da Nakata.
Talita Peres, Gerente de Marketing e Comunicação Corporativa da Motorservice Brazil, fala do saldo positivo desta Automec. “Nesta edição da Automec, a Motorservice, divisão responsável pela comercialização das marcas KS Kolbenschmidt, Pierburg e BF para o mercado de reposição, apresentou novidades do grupo, destacando tecnologias voltadas à mobilidade, portfólio de produtos e novas embalagens para o aftermarket. Recebemos no nosso stand clientes de todo o Brasil e registramos forte presença de visitantes de vários países da América Latina. Participamos do evento internacional do CONAREM - Mobilatina - com apresentação Rodrigo Bitencourt, nosso gerente de desenvolvimento de novos produtos que falou da evolução dos carros elétricos no Brasil e no mundo. Apoiamos o programa de caravanas do Sindirepa que trouxe profissionais de várias cidades para conhecer a feira. O estande teve uma excelente visitação e tivemos a oportunidade de nos mantermos muito próximos ao mercado.” Edson Brasil, CEO do Grupo ARTEB, explica que a empresa tem bons motivos para comemorar na Automec. “Esta edição está muito movimentada, público qualificado. Oportunidade para apresentar as novidades e lançamentos que oferecemos para montadoras, bem como para o mercado de reposição. Estamos recebendo muitos clientes do Brasil e também de outros países interessados em nossos produtos, o que é muito bom
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Para a MTE-THOMSON participar da Automec 2019 foi motivo de orgulho. “A feira confirmou, mais uma vez, a sua importância para o setor. Estamos muito satisfeitos com a expressividade do evento no mercado brasileiro de reparação e com muito orgulho de participar e conviver nesse ambiente tão favorável aos negócios”, relata Alfredo Bastos Jr. - Diretor de Marketing da marca. Nelson Bastos, Head de Aftermarket América Latina para Turbos e Termal Systems da BorgWarner, fala da presença da empresa no evento. “A participação na Automec foi um sucesso, com estande sempre cheio. Tivemos a oportunidade de apresentar nossos produtos, estreitar o relacionamento com clientes e gerar novos negócios para a empresa. A Automec fez jus à posição de principal feira do setor de autopeças da América Latina”.
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A certeza de que estamos no caminho certo A Automec superou as expectativas dos expositores em relação ao volume e qualificação de público. Por outro lado, os visitantes também enxergam na feira e nas marcas apresentadas soluções e oportunidades. Tiago Lima Menezes, que é proprietário de oficina mecânica em Salvador, Bahia, classifica a feira como ótima. “Vim com um grupo de 48 pessoas do Sebrae e como temos um centro automotivo e uma casa de peças, queremos ver as novidades e lançamentos como scanners e sistemas”, explica. Uelder Teixeira, Gerente Comercial da empresa Hidraupress, de Belo Horizonte, Minas, veio procurar meios de inovação pela tecnologia. “O que mais me surpreendeu na feira foi a evolução, a indústria 4.0, que vem revolucionando nosso mercado. O avanço é muito rápido e traz facilidades em todos os âmbitos do mercado”, diz. Oséias Alves Ferreira, Diretor Comercial da empresa Mecatron Mecânica, de Mato Grosso, também tinha um objetivo específico: “buscar novidades para ampliar o negócio e beneficiar a empresa. A intenção é explorar a fira do primeiro ao último dia”, afirma.
Fotos: Galeria Automec
para expandir a área de exportação. Aproveitamos a feira também para iniciar a celebração de 85 anos de história da ARTEB que vem inovando e desenvolvendo novas tecnologias em sistema de iluminação em led.”
Apoio das principais entidades do setor Para este grande sucesso de público e avaliação, o respaldo das associações foi fundamental. A Automec 2019 contou com o apoio do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (SINDIPEÇAS) e co-apoio da Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças (ANDAP); Sindicato do Comércio Atacadista, Importador, Exportador e Distribuidor de Peças, Rolamentos, Acessórios e Componentes para indústria e para veículos no Estado de São Paulo (SICAP); Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo (SINCOPEÇAS) e da
Associação de Entidades Oficiais da Reparação de Veículos do Brasil (SINDIREPA NACIONAL). “A Automec 2019 acabou, mas tenho certeza que muitos negócios e projetos iniciados na feira ganharão força e mercado a partir dos próximos meses. É o tempo de prepararmos algo ainda maior em conteúdo e soluções para honrar o título de maior evento de negócios da América Latina e, mais do que isso, continuar sendo o drive de todo o setor de reposição e reparação automotiva na região. Em 2021 vamos surpreender novamente”, finaliza Paulo Octavio P. de Almeida, Vice-presidente comercial da Reed Exhibitions Alcantara Machado.
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O evento é a principal plataforma de divulgação da América Latina para a indústria da reposição automotiva, proporcionando aos distribuidores, lojistas, atacadistas, varejistas e oficinas o contato direto com representantes da indústria. Em 2019, a
AUTOMEC espera reunir mais de 1.500 marcas nacionais e internacionais, mais de 75 mil visitantes e 62 países participantes. A entrada é gratuita e exclusiva para profissionais do setor pré-credenciados pelo site: www. automecfeira.com.br
Sobre a Reed Exhibitions A Reed Exhibitions é uma das maiores empresas na organização de feiras e eventos com atuação em 30 países e 500 eventos distribuídos pelas Américas,
Europa, Oriente Médio e Ásia. No Brasil, organiza mais de 35 feiras em todo o território nacional entre eventos de negócios e voltados ao consumidor final. Anualmente, recebe mais de 11
mil marcas expositoras e mais de 2 milhões de visitantes em seus eventos. Confira imagens e vídeos no endereço www.kbcomunicacao.com.br/automec.
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Sobre a AUTOMEC A AUTOMEC (Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços) está na sua 14ª edição. É uma feira de negócios realizada a cada dois anos desde 1993, palco de grandes lançamentos e negociações do setor.
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Ação contra a falsificação Intervenção do escritório contratado pela feira para monitorar ofensas à propriedade industrial realizou quatro intervenções com sucesso durante a Automec 2019
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pirataria é um problema recorrente em praticamente todos os segmentos da indústria e do comércio no Brasil. No mercado de autopeças, a preocupação é antiga. Para proteger os expositores da Automec 2019, a Reed Exhibitions Alcantara Machado contou com o escritório RDG Sociedade de Advogados, que realizou quatro procedimentos com sucesso, retirando da exposição produtos que ofendiam a propriedade industrial de uma grande indústria. Para entender melhor a questão, o Diário da Automec conversou com o advogado Paulo Ribeiro, do escritório RDG Sociedade de Advogados.
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Como foi a ocorrência solucionada durante a Automec? Esta é a sétima feira em que atuamos para fazer a defesa da propriedade intelectual dos expositores, especialmente das indústrias. Este ano a gente no-
tou um aumento significativo de estandes que não tinham a tradição de estar aqui de forma mais massiva. E também percebemos a ofensa de propriedade intelectual, desenho industrial, enfim, de várias peças. Tivemos nesta quinta-feira o caso de uma grande indústria, com bombas, em que quatro estandes ofendiam a marca dela – entre os que cometiam a irregularidade estavam dois produtores brasileiros, o que para nós é inédito. A gestão foi feita pelo escritório – nós somos o escritório contratado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado – e fizemos a intervenção. Assim, solucionamos os quatro problemas de ofensa à marca com a retirada desses produtos da feira. O problema é esporádico ou tem acontecido com maior frequência? Neste ano notamos um aumento sensível de produtos que
ofendem o desenho industrial, é um absurdo o que a gente vê – até ofensa à marca de montadora. Conhecendo a atuação dos falsificadores, percebemos que se trata de um ciclo, eles desaparecem durante um tempo e voltam. E nas duas últimas edições da Automec – especialmente em 2017 – percebemos um declínio de mais de 75% de atuação desse mercado de peças piratas. Só que foi impressionante como, em 2019, eles voltaram com força. Como o escritório apura as irregularidades, percorrendo a feira ou por meio de denúncias? Das duas formas. O escritório faz o monitoramento diário com base no conhecimento de 20 anos que temos do mercado e na experiência das seis feiras anteriores. E também por meio de denúncias – e esse é, de fato, o maior canal, até porque eu preciso ter representatividade para falar em nome
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Foto (da esquerda para a direita): Carla Nórcia, da Insighttrade, e Dr. Paulo Ribeiro
Qual é a importância desse trabalho para os expositores? Existe um prejuízo absurdo
com a pirataria. O nome é o bem mais valioso de uma empresa. E quando você tem seu nome atrelado a produtos de origem duvidosa, você mancha seu principal ativo. Sem falar do que pode decorrer do uso de um produto sem qualidade que ostenta uma marca indevidamente. A cadeia de problemas que podem acontecer é enorme. Há alguns anos tivemos a notícia de uma venda de pastilhas de freio que eram prensadas com papelão. Imagine o problema que isso pode causar.
Identificada a ofensa, qual é o procedimento? A gente faz uma intervenção com o expositor, ele é esclarecido sobre a ofensa que está incorrendo, e solicitamos que ele retire as peças que ofendem a propriedade intelectual. Se ele concordar, o problema está resolvido. Se ele não atender a essa demanda, como já aconteceu em outras feiras, a gente faz uma denúncia criminal, alinhada com a delegacia da circunscrição para fazer uma apreensão dos produtos.
Fonte: Novo Varejo
Confira entrevista completa no Portal da Autopeça
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de qualquer marca. O monitoramento serve para indicar – nós informamos, por exemplo, uma grande indústria que está havendo a ofensa no desenho industrial de seu produto. E essa ação da quinta-feira em que nós fizemos as intervenções foi resultado de denúncia. Então o escritório fica à disposição nesses dois momentos, fazendo o monitoramento e recebendo as denúncias.
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Rede Ancora homenageia primeiro funcionário Jadir da Silva recebeu uma placa de condecoração e um ‘vale viagem’ para o Rio de Janeiro9
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undada no ano de 1998 e pioneira no modelo de franquia no segmento de autopeças, a Rede Ancora escolheu a 14ª edição da Automec para celebrar um pedaço importante de sua história. O grupo homenageou seu primeiro funcionário, Jadir da Silva, que em 98 entrou na empresa para exercer a função estoquista e hoje ocupa o cargo de chefe de seção do Centro de Distribuição em São Paulo. “Seo Jadir”, como é conhecido entre os colaboradores da Ancora, recebeu uma placa de reconhecimento pelos serviços prestados e um vale-viagem para a cidade do Rio de Janeiro (RJ) com passagem, hospedagem e alimentação inclusas. Emocionado, o funcionário agradeceu a homenagem em tom de humildade. “A Rede Âncora é a segunda empresa em que trabalhei. Foram 20
Foto (da esquerda para a direita): Francisco De La Tôrre e Jadir Silva anos aqui. Eu é que tenho que agradecer tudo o que passamos juntos nesse período”. O atual presidente do grupo, Said Raidan, também não escondeu a emoção. “São tantas as nossas lutas no dia a dia, que já nem me recordo a quantidade de vezes que eu cheguei na empresa desanimado. E em todas elas, tive a felicidade de poder olhar para o sorriso do “Seo Jadir” e recuperar o vigor para perseguir nosso objetivo:
o de ser a principal rede de varejo de autopeças no país”. O evento contou ainda com a presença dos idealizadores da rede, Francisco De La Tôrre e Álvaro Pereira, presidente e Tesoureiro do Sincopeças-SP e responsáveis por selecionar e contratar Jadir em um de seus primeiros atos à frente da Ancora. “Quero te agradecer por ter me dado a oportunidade de ser seu amigo”, resumiu Álvaro Pereira.
Fonte: Novo Varejo
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Fórum Automec 2019
Casa cheia de profissionais e conhecimento Os seminários promovidos pelas entidades do aftermarket durante a Automec 2019 foram de casa cheia de profissionais e repletos de conteúdos, uma evidente demonstração que o mercado independente de reposição e reparação automotiva retoma os caminhos do crescimento e segue ávido por informações e conhecimento
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mento carros autônomos, bem como as mudanças culturais que têm elevado a tendência de diminuição da propriedade individual dos automóveis. O presidente da Toyota no Brasil, Rafael Chung destacou o fato de que a montadora japonesa já iniciou sua preparação para o novo cenário por meio da criação
de uma modalidade de compartilhamento de veículos - já em operação na Argentina e que tem previsão de chegar ao Brasil no próximo mês de setembro. “Nos associamos a uma startup para darmos esse próximo passo de modo que deixaremos de ser uma empresa que vende veículos para sermos
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INDIPEÇAS promove Encontro da Indústria Automotiva A Automec 2019 começou em grande estilo, antes mesmo de abrir as portas. Na segunda-feira, 22 de abril, um dia antes da abertura oficial para o público, a feira sediou o primeiro Encontro da Indústria de Autopeças, evento promovido pelo Sindipeças – Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores, que discutiu os caminhos para o fortalecimento do setor automotivo e os rumos do mercado diante das mudanças tecnológicas. Promovido pelo Sindipeças, o “Encontro da Indústria de Autopeças” teve como destaque a promoção de reflexões em torno do impacto das mudanças tecnológicas e estruturais dos veículos - com o desenvolvi-
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uma empresa que promove mobilidade no sentido amplo da palavra”, afirmou Chung. Consultor do “The Boston Consulting Group”, Nelson Gramático classificou essa necessidade de adaptação do setor automotivo como um ‘Momento de Ruptura’, no qual a inovação será questão imperativa para a sobrevivência e o crescimento das empresas dos mais diferentes elos da cadeia. Ainda no âmbito das mudanças trazidas pelo novo cenário cultural e tecnológico, o estabelecimento cada vez mais proeminente dos veículos elétricos e, sobretudo, híbridos teve destaque. Os segundos, na opinião do presidente da ZF na América do Sul, Carlos Delich, deverão receber atenção especial da indústria em operação no
país por não necessitarem de infraestrutura específica de abastecimento. “Acredito que os híbridos são a base para o futuro dos carros elétricos e devem ser vistos como oportunidade de teste e desenvolvimento de componentes”, apontou, antes de complementar: “eles não são a solução final, mas são a ponte para um futuro de zero emissões que há de chegar”. Analista da McKinsey & Company, Bernardo Ferreira apontou que ambas as questões fazem parte de um amplo cenário de disruptura no aftermarket, que terá a responsabilidade de intensificar o foco na promoção de sustentabilidade, a fim de atender um consumidor muito mais preocupado
com a saúde do planeta e, no caso do varejo e da reparação, elevar ainda mais seu nível de profissionalização para atender a demanda de um consumidor que passará a ter perfil composto majoritariamente por ‘pessoas jurídicas’. “Varejistas e reparadores terão de se preparar para atender em escala os novos proprietários dos veículos, que não serão mais donos individuais de carros, mas empresas que possuem frotas e as disponibilizam para os clientes nas mais diferentes modalidades de aluguel”, analisou Ferreira. Abertura econômica é vista como chave para inserção competitiva do país No último dia 19 de março,
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damental que o país realize acordos de natureza horizontal, ou seja, acordos que facilitem a integração comercial do Brasil com o resto do mundo, fortalecendo o ambiente de negócios de maneira geral, o que beneficiará automaticamente o setor automobilístico”, sugeriu Ioschpe. A fim de simbolizar essa necessidade de internacionalização, bem como trazer perspectivas externas sobre os benefícios dos acordos, o evento contou com a participação de representantes de nossos dois principais parceiros na balança-comercial de autopeças. Oscar Galbin, presidente Executivo da Indústria Nacional de Autopeças do México, que destacou a importância
da parceria com o Brasil para o aumento da competitividade e da voz dos países no cenário internacional; e Raul Amil, presidente do Instituto Argentino de Normatização e Certificação, que admitiu a relação de dependência da indústria automobilística de nossos vizinhos em relação às exportações para o território brasileiro. “Nossa indústria sofreu bastante de 2014 para cá por conta da recessão brasileira, já que 72% de nossas exportações se concentram aqui. É fundamental que trabalhemos juntos na recuperação, no ganho de escala e no aumento de nossa produtividade para que possamos ser mais competitivos. Os dois só têm a ganhar com essa parceria”, finalizou Amil. Fonte: Novo Varejo
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entrou em vigor o acordo inédito de livre comércio para importação de automóveis e autopeças entre Brasil e México. E a expectativa dos presentes no “Encontro da Indústria de Autopeças” realizado na 14ª Automec é que esse seja só o primeiro movimento na direção de uma política robusta de abertura da economia brasileira durante o governo de Jair Bolsonaro. De acordo com o presidente do Conselho de Administração do Sindipeças, Dan Ioschpe, é vital que o país busque novos acordos comerciais como o firmado com o México, bem como fortaleça os já existentes - caso do Mercosul. “Mas diferente desse acordo firmado com o México, é fun-
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SINCOPEÇAS-SP aborda gestão e ressarcimento de tributos
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entabilidade com dinheiro em caixa não depende exclusivamente de vendas, mas envolve todo um processo de gestão inteligente que vai desde Escolha do Foco, Tecnologia e Empreendedorismo, Marketing e Planejamento Tributário até o ressarcimento de tributos. A sólida agenda de conteúdo da 14ª edição da Automec prosseguiu na terça-feira com a realização do Fórum Gestão Inteligente e Recuperação Tributária, promovido pelo Sincopeças-SP, o Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo. O evento debateu dois temas importantes para os empresários e gestores do segmento: “os 4 pilares da gestão de sucesso”, com Anderson Souza, Arte Fiscal Contabilidade; e “Recuperação de crédito fiscal”, com o Dr. Renato Paladino, RDG Sociedade de Advogados. “Depois de superar a maior crise econômica já vivenciada no Brasil, estamos otimistas para a retomada dos negócios”, analisou Francisco De La Tôrre, presidente da entidade, na abertura do evento. “Um
dos indicativos que respaldam nosso otimismo é a Automec, que já se tornou a maior feira B2B da América Latina, considerando todos os setores. Nosso mercado está a cada dia mais competitivo e novos entrantes que não têm o DNA do comércio de autopeças se utilizam das novas plataformas digitais para concorrer com os varejos já estabelecidos. O Sincopeças entende que é fundamental, nesse momento, tratar do tema ‘gestão’”, finalizou De La Tôrre. E foi exatamente esse o foco do Fórum Sincopeças realizado na 14ª Automec. O evento contou com a participação de aproximadamente 150 convidados – incluindo caravanas que vieram
de cidades como São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Toledo e Bauru. Pilares da gestão A primeira apresentação do Fórum Sincopeças foi realizada por Anderson Souza, sócio e fundador das empresas Equilíbrio Contábil e Arte Fiscal Consultoria Tributária. Ele debateu com os varejistas presentes “os 4 pilares da gestão de sucesso”. Segundo o especialista, o 1º pilar é a escolha do foco. “As pessoas que não definem o foco ficam perdidas e saem atirando para todos os lados”. Souza aconselha que o gestor precisa se programar com calma, avaliar bem qual o momento que sua empresa está passando, saber onde pretende
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meros despachantes e devem tornar-se consultores, que centralizam a operação na empresa e passam a trabalhar online. “Isso será fundamental para tirar o que é braçal para que o contador seja o gestor junto com o empreendedor. Para que ele possa gerar indicadores para a empresa”, recomendou. O 3º pilar é o marketing que a empresa deve adotar a partir dos indicadores gerados pelos 2 pilares anteriores. “As empresas ainda estão utilizando pouco as redes sociais. Ainda estão fazendo muito atendimento no balcão. O cliente quer agilida-
de”, ponderou Anderson Souza. Ele alertou para o fato de que as empresas deveriam mostrar mais os benefícios em comprar com elas do que exatamente ficar vendendo as características do produto. O especialista disse ainda que o gestor deve se preocupar com a relação entre a empresa e o consumidor, que não é um mero comprador do seu produto. “Pessoas compram pessoas”, sentenciou para definir como o bom relacionamento com os clientes vai ser fundamental para o sucesso da empresa. Ele citou, ainda, como fun-
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chegar e ter em mente os passos que precisa executar em cada fase do processo. Só a partir daí é possível definir as funções prioritárias que devem ser adotadas para a criação de um organograma que interligue todos os envolvidos no sistema. O passo seguinte nesse processo é o procedimento que deve ser adotado de forma bem planejada para se evitar problemas como, por exemplo, a simples saída de um dos colaboradores. Isso, caso ocorra, deve ter um impacto irrelevante em todo o processo. Anderson Souza também alertou para os cuidados que precisam ser tomados quando o gestor define as metas: “as pessoas tratam metas muitas vezes como sonho e estipulam objetivos muito altos, que são inalcançáveis, e, com isso, acabam desestimulando o colaborador. Ou você dá as ferramentas para executá-los ou não deve estipular metas inatingíveis”. O 2º pilar a ser adotado é a tecnologia e o empreendedorismo. “A tecnologia é o pilar de tudo, em todos os setores a gente via falar de tecnologia. Mas a comunicação, que é uma ferramenta essencial para evolução de todo o processo, ainda é muito ruim”, ressaltou Souza. A empresa precisa, por exemplo, mudar a linha de ação em relação ao trabalho dos contadores, que não podem ser mais
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damental o investimento nas redes sociais para descobrir o que o cliente espera da empresa e quais são as linhas de comunicação oferecidas. Anderson apresentou um dado para embasar seu raciocínio: “durante um ano, foi pesquisada por mês uma média de 300 mil pesquisas relacionadas a serviços de autopeças no Google. E 60% delas foram realizadas pelo celular”. Finalizando sua apresentação, Anderson Souza destacou o 4º pilar fundamental para a gestão eficiente: o Planejamento Tributário, que é o mais importante de todos na visão do especialista. “As empresas estão perdendo muito dinheiro porque não estão fazendo Planejamento Tributário. Mas o pior é que não estão só perdendo dinheiro, estão saindo do mercado”. Nesse ponto, o especialista chamou a atenção dos presentes para as oportunidades legais que permitem a recuperação de tributos pagos a mais citando como exemplo o ressarcimento do ICMS-ST. “Olhar se seus produtos são monofásicos ou não para a questão da cobrança de PIS-Cofins é um ponto que tem que ser analisado. Se já ajustar isso, é um bom andamento”. Anderson Souza destacou também a importância da Portaria CAT 42/2018, que beneficia empresas estabelecidas no Estado de São Paulo para que efetuem o ressarcimento ou complemento do ICMS retido por Substituição Tributária. O assunto foi tema da segunda palestra do dia.
Quadro OS 4 PILARES DA GESTÃO DE SUCESSO 1 – Escolha do Foco 2 – Tecnologia e Empreendedorismo 3 – Marketing 4 – Planejamento Tributário Recuperação tributária é oportunidade valiosa para o varejo de autopeças - Desde maio de 2018, a antiga Portaria CAT 17/99, que passou para 158/2015, virou a Portaria CAT 42/2018, beneficiando empresas estabelecidas no Estado de São Paulo que efetuam o ressarcimento ou complemento do ICMS retido por Substituição Tributária. O instrumento representa uma excelente oportunidade para que os varejistas de autopeças restituam valores pagos a mais, o que é fato comum no mercado. Esta importante oportunidade para os gestores de varejo foi tema da palestra “Recuperação de crédito fiscal”, proferida pelo Dr. Renato Paladino, RDG Sociedade de Advogados. “Os varejistas vêm perdendo valores elevados que estão pagando a mais de tributos. E estão deixando de aproveitar oportunidades que a legislação oferece, mas que, por falta de conhecimento, acabam não usufruindo”, ponderou o especialista. Hoje, um empresário que paga em média de 8% a 9% de alíquota do Simples Na-
cional está pagando indevidamente em torno de 4%. Em uma conta rápida, basta multiplicar o faturamento dele por 4% e, na sequência, multiplicar esse valor por 60 meses, que é o período que ele pode recuperar. E isso sem a atualização pela Selic. Com ela, o valor praticamente dobra, porque a Selic é acumulada. Isso ocorre porque muitas vezes a comunicação entre o empresário e a contabilidade não se dá com o devido detalhamento. “A contabilidade precisa fazer o DAS de forma diferente, não pelo faturamento total – quando você manda seu faturamento para o contador e ele apura com base nesse número ele está jogando todos os tributos novamente. Mas o regime monofásico não é aquele em que a responsabilidade é da indústria ou importador e ninguém mais paga? Sim. E o ICMS-ST? Também. E ali tem ICMS e ainda tem PIS e Cofins. Então o varejo deveria pagar? Não, não deveria pagar. A apuração precisa ser feita item a item. Porque quando a gente fala de um faturamento de 100 mil reais nós estamos falando de quantas operações com quantos itens? E quais são as classificações compostas nesses 100 mil reais?”, questionou o especialista. Outra boa notícia para os varejistas que buscam a recuperação dos montantes pagos a mais é que uma recente instru-
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to tributário, com objetivo de economizar daqui para frente e não apenas quando há um problema concreto e um débito”. O especialista destacou que o Supremo Tribunal Federal (STF) adota postura semelhante diante de questões tributárias, mas de forma não definitiva, e a Receita Federal cria instrução normativa sobre uma questão que já foi definida, o que retarda a resolução do problema na esfera federal. “O STF tem uma postura de não definir a questão por completo e a Receita Federal traz uma instrução normativa tentando rediscutir o tema que já está pacificado em favor do contribuinte”. O advogado tributarista encerrou lembrando a importância de auditorias. “A auditoria deve ser feita no começo da gestão para orientar os rumos e após a implantação de al-
guns pilares na administração para ter melhores condições de acompanhar os resultados”. Situações em que é possível buscar a restituição do imposto pago a mais · Em diferenças de bases, que é quando o varejo vende abaixo do IVA – e a CAT 42 reforçou uma obrigatoriedade que ninguém fazia: o distribuidor tem de informar nos dados adicionais qual foi o valor de ST que ele pagou na compra daquele produto. · O fato gerador presumido não foi realizado, que nada mais é do que quando o varejo tem um produto no estoque e ele foi deteriorado, roubado, saiu de linha ou vai ser sucateado. · Quando o varejo realiza uma operação isenta, como, por exemplo, uma exportação. · E o ressarcimento em operações interestaduais.
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Fonte: Novo Varejo
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ção normativa da Receita Federal determina prazo de 60 dias para que esses valores sejam restituídos ao contribuinte. “Ele não vai mais ficar aguardando indefinidamente. Se ele tem débito inscrito, a Receita vai abater e pagar a diferença, o que já é um alívio para o empresário”, acrescentou Paladino. Um dado ilustra bem o potencial de recuperação de receitas a partir da CAT 42/2018: 70% das empresas pagam seus tributos incorretamente estando no Simples Nacional. Renato Paladino, ressaltou que o gestor pode obter bons resultados com a utilização eficiente da Gestão Tributária. “Podemos obter uma economia administrativa célere e que impacta automaticamente nos custos da empresa por meio de liminares concedidas em ações judiciais contra a cobrança de ICMS”. Paladino destacou mais uma vez a Portaria CAT-42, que beneficia as empresas estabelecidas no Estado de São Paulo por meio de do ressarcimento ou complemento do ICMS retido por Substituição Tributária. “Em até 60 dias você tem esse crédito disponível os futuros impostos a recolher ou pode pedir o ressarcimento em espécie”. Paladino contou que houve uma mudança nos últimos anos em relação ao paradigma de gestão tributária. “Hoje somos procurados como consultores para fazer um planejamen-
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ANDAP e SICAP debatem inteligência de mercado e transformação digital
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evolução do mercado brasileiro de manutenção automotiva tem apresentado enormes desafios aos gestores das empresas de todos os elos da cadeia de negócios do aftermarket. A partir de uma consistente grade de eventos de conteúdo, a Automec tem lançado uma luz sobre os obstáculos que se apresentam e apontado caminhos para superá-los. Na quarta-feira, a Andap e o Sicap realizaram o evento “Inteligência de Mercado e Transformação Digital”,
que abordaram dois dos temas mais relevante para o planejamento estratégico das empresas que atuam no setor. “Temos observado na Automec que as preocupações dos executivos, inclusive das montadoras, estão em sintonia com as nossas preocupações. São transformações que envolvem a consolidação do mercado, a evolução tecnológica dos meios de produção e dos produtos, cada vez mais sofisticados, e as relações de
comunicação”, disse o presidente da Andap, Rodrigo Carneiro, na abertura do evento. “Felizmente nós já tínhamos planejado esse encontro que trata de inteligência de mercado e digitalização de processos. Com isso, temos uma dimensão do quanto a gente passa a ser exigido na medida em que as transformações não estão mais acontecendo de cima para baixo, mas de baixo para cima, ou seja, essas transformações com a necessidade da evolu-
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Bom uso de dados apoia a gestão da empresa Na semana anterior à Automec, Marcelo Gabriel, diretor do Cinau – Centro de Inteligência Automotiva, esteve na Alemanha participando de um evento para 150 CEOs que pagaram 2.000 euros cada um para ouvir um pouco sobre as novidades do aftermarket no mundo. Gabriel foi o represen-
tante da América do Sul. “Uma das coisas que mais me chamou a atenção é que a maioria dos problemas que nós encontramos nas coisas mais básicas, como um reparador que não consegue encontrar uma peça, é comum a todos os mercados”, comparou. Em sua apresentação na Automec, Marcelo Gabriel destacou que estamos vivendo numa era em que tudo diz respeito à informação. “O principal ativo da Amazon não são os clientes que compram de forma recorrente, são os dados que ela tem daqueles clientes. O grande ativo do Netflix é o hábito de consumo dos assinantes. E isso tem valor, gera recursos”. Pois hoje, o recurso mais valioso do mundo são os dados. “Nós geramos dados o tempo inteiro. E se você não está usando dados, o
seu concorrente está. Dados do seu cliente, do seu outro concorrente. Esse é o novo nome do jogo. Temos que falar sobre dados”, advertiu o executivo. Marcelo Gabriel destacou em sua apresentação que os dados disponíveis, se soltos e sozinhos, não geram conhecimento. “Só os dados agrupados geram informação para embasar nossas decisões. E o uso recorrente dessas informações gera sabedoria. Nunca se falou tanto em big data e inteligência artificial e o desafio que temos é começar com small data, o dado que geramos dentro da nossa casa”. E de onde vêm esses dados? Do próprio dia a dia da empresa. De áreas como logística interna, aquisição de matéria prima ou até material de escritório. “No momento em que
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ção tecnológica representam nada menos do que um novo perfil de consumidor que, de fato, não vai mais aceitar não ter uma resposta eletrônica ou de inteligência artificial, não vai mais aceitar que um atendente do balcão não saiba informar sobre a peça que ele está precisando”, completou Carneiro. O presidente do Sicap, Alcides Acerbi Neto, acrescentou que os representantes governamentais que participaram da abertura da Automec mostraram forte sintonia com o desempenho da indústria no Estado de São Paulo. “E essa preocupação está muito ancorada em nosso pensamento quanto a incentivo à indústria e simplificação tributária. Ao lado do otimismo que já tínhamos, essa sintonia abre ainda mais oportunidades de participação por meio de um canal junto ao governo para, pelo menos, trocar ideias. Isso vai ser bom para todos nós”.
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estou conversando com o vendedor da siderúrgica eu já fico sabendo, por exemplo, se vai faltar aço ou se o preço vai aumentar. O que nós não fazemos é utilizar esses dados de forma sistemática. Não os colocamos juntos em um funil”, ilustrou Gabriel, citando ainda que, além das informações internas, a empresa pode e deve contar também com dados externos, provenientes de pesquisas, e informações de dados secundários, como associações, governo, jornais e revistas. Cabe ao gestor reunir todo esse conteúdo, que não está estruturado, e colocar no “funil” sugerido por Marcelo Gabriel. “Os dados são processados e, com isso, geramos o business inteligente, o BI da empresa”. Mas há vantagens e desvantagens em usar os dados internos. “A primeira vantagem é que eles já estão ali, basta organizar e processar a coleta. São dados apurados, privados e eu não tenho custo para obtê-los; e são relevantes”. E os fatores contrários? “Eles refletem a minha empresa tal qual ela é. Eu vou acreditar apenas naquilo que eu estou vendo. Eles são enviesados pela ignorância, não no sentido pejorativo, mas no sentido de que eu ignoro a outra coisa. O valo preditivo desses dados é baixo, porque eu não consigo prever nada, apenas explicar o que passou. Eu não consigo comparar. Os dados vêm de es-
copo restrito, RH, TI e operações. E se eu não tiver benchmarking, não saberei se estou indo bem”, decretou o executivo. Números do mercado demonstram utilização prática dos dados A frota brasileira representa hoje um mercado de 43,3 milhões de veículos em circulação. E é uma frota extremamente jovem – nos carros de passeio, são 9 anos e 6 meses. “Nos Estados Unidos, são 12 anos e, se considerarmos só os veículos domésticos, Chrysler, Ford e GM, a idade média é de 14 anos”, comparou Marcelo Gabriel. Os números da frota são de grande valia para o planejamento estratégico das empresas do mercado de reposição e mostram como os dados balizam a gestão dos negócios. “Os veículos flex representam 63% da nossa frota, e isso causa alguns problemas quando as matrizes tentam entender o funcionamento do nosso mercado. 87% são veículos produzidos localmente, o que cria uma barreira de entrada muito interessante para os fabricantes, porque como a gente tem a maioria dos carros produzidos aqui – as nossas “jabuticabas” – não se justifica a importação; por isso, nosso mercado é predominantemente fornecido por indústrias locais”. E cinco estados brasileiros representam 73% da frota, havendo alta concentração no
eixo Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul”. Nos estudos do Cinau aparece a chamada frota reparável, aquela que está à disposição das oficinas. “De forma conservadora, a gente diz que o estoque de veículos à nossa disposição para reparação é 80%, ou seja, 34,1 milhões de veículos que precisam de manutenção, precisam de peças e serviços. É um número muito forte”, destacou Gabriel. Ampliando a análise, o executivo traçou um paralelo entre a frota e a distribuição geográfica das oficinas. “Onde tem frota, tem oficina. Conhecer a distribuição da frota e conhecer onde a frota está colocada faz todo sentido na nossa estratégia de canal. Eu tenho que estar mais perto de onde está a frota e, consequentemente, de onde está a oficina”. Continuando a traçar o paralelo, Marcelo Gabriel disse que gosta de construir esse mercado de baixo para cima. “Quando a gente fala de automóveis e comerciais leves, em que a unidade de decisão é o dono do carro, e a tirando os 20% que a gente considera que ainda estão sendo atendidos nas concessionárias, nas 76.400 oficinas que o Sindirepa estabelece como sendo de reparação mecânica de linha leve e comerciais leves, cada oficina tem à sua disposição 447 veí-
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Transformação digital está em curso e exige atenção das empresas Em 1926, o filme alemão de ficção científica Metrópolis usava a vídeo-chamada como ferramenta de comu-
nicação. Era algo que os mais visionários, ou loucos, imaginavam que poderia acontecer um dia. Cinquenta anos depois, o livro HitchHicker’s Guide to the Galaxy previa o comando de voz como algo que ninguém ia ter no futuro. Em 2007, o smartphone já agregava as duas tecnologias. Se no passado a evolução ocorria a passos até lentos, hoje aquilo que ia acontecer, já aconteceu. “Eram necessários até 15 anos para uma transformação no ambiente digital. Hoje bastam 3. Toda a Biblioteca do Congresso Americano cabe em 16 terabytes de memória”, comentou no evento da Andap e do
Sicap o consultor especializado em tecnologias e soluções digitais Kevin Ardila. O resultado dessas transformações é uma necessidade de mudança de cultura por parte dos gestores das empresas. “A transformação digital consiste no uso ativo de ferramentas de tecnologia nos processos para efetivamente alcançar os objetivos da empresa”, explicou o especialista. O processo de mudança de cultura certamente é um desafio, especialmente no Brasil, onde ainda impera o conservadorismo na gestão. “Será que os objetivos estratégicos da empresa contemplam as pessoas físicas? Por mais que a maioria aqui tra-
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culos, que passam em média 2,2 vezes por ano. O resultado disso é uma interação entre o mecânico dono da oficina e o dono do carro que acontece mais de 75 milhões de vezes”. Sem dúvida um número extraordinário que precisa ser melhor aproveitado pelo mercado de reposição. E a informação é um atalho seguro para atingir esse objetivo.
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te com os CNPJs, o nosso usuário final é o CPF, aquele que está no varejo ou na oficina. Nosso plano de negócios precisa pensar nesses usuários que são impactados diretamente pela digitalização. Todos eles têm dispositivos móveis em mãos. E as tecnologias estão começando a conversar com outras tecnologias, ou seja, a máquina conversando com a máquina”, ilustrou Ardila.
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Potencial de transformação Os números apresentados por Kevin Ardila na Automec comprovam o potencial de transformação digital do mercado brasileiro. “O potencial surge do número de smartphones, dos dados trafegados, do tempo que passamos online. O Brasil está muito bem”. De fato, o Brasil tem a quarta maior população online: 67% dos brasileiros têm um smartphone. E, na média, passamos 9 horas por dia na internet. Para as empresas, outro desafio é utilizar softwares para melhorar a experiência dos clientes. “Eles usam esse software para elogiar a empresa, recomendar a empresa e criticar a empresa. Mesmo que a gente decida não usar algum software, o cliente vai usar de alguma forma. E aí vale a pena se preocupar”. No contexto geral da transformação digital, a inteligência artificial exerce papel importante – ela surge quando a máquina pensa e busca criar dispositivos que sejam capazes de realizar capacidades humanas como raciocinar, obser-
var e tomar decisões para resolver problemas. E nesse contexto está a internet das coisas, outra tendência irreversível que não pode escapar do radar das empresas. “A internet das coisas consiste em todos os aparelhos conectados em ecossistemas conjuntos. Ao mesmo tempo em que as cadeias de distribuição estão se tornando mais eficientes em razão da transformação digital, há também o impacto em casa, temos os aparelhos conectados”. Em 2020, 50 bilhões de aparelhos estarão conectados. E os projetos que estão sendo investidos mundialmente para usar essa tecnologia de internet das coisas são principalmente cidades inteligentes, indústrias, edifícios e carros conectados. “Cada um de nós se tornou um dado, os dados são jogados num ecossistema para benefício do próprio ecossistema. O Waze sabe onde você mora, sabe onde você está, tudo isso é informação. Todos os comportamentos cada vez mais alimentam esse ecossistema”, explicou Ardila.
Na ponta do processo, uma das consequências dessa transformação digital são as lojas inteligentes, que já existem inclusive no Brasil. São estabelecimentos comerciais que fazem uso de tecnologia para aprimorar a experiência de compra do consumidor. “Nos Estados Unidos, na loja da Amazon não há funcionários,o cliente entra, está com o aplicativo, ele reconhece a pessoa, ativa a capacidade de entender por aproximação quais produtos ele pegou. O cliente sai da loja, o aplicativo agradece a compra, como num e-commerce. No Brasil, temos no Itaim Bibi uma loja igual, mas com o jeito brasileiro. Você só acessa a loja se baixou o aplicativo, é como uma porta de banco. Na saída, você dá OK no aplicativo para os produtos que estão no seu carrinho de compras e encerra o ciclo”. Tudo isso gera uma série de opor tunidades mapeadas por nossa equipe para o af termarket.
Fonte: Novo Varejo
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SINDIREPA apresenta Eletrificação Veicular
carga para automóveis elétricos. Ou seja, esse fórum aqui não vai falar de futuro, mas de algo que já pode ser observado no nosso dia a dia”. Parceiros na criação do centro de capacitação “Academia BMW Group Brasil” – inaugurado na unidade do Senai-SP, no bairro do Ipiranga, em outubro de 2018 –, o gerente de treinamento da BMW no país, Emilio Paganoni, e o diretor técnico do Senai paulistano, Ricardo Terra, dividiram o palco na primeira apresentação do fórum. A Academia Para criar o centro de treinamentos especializado em capacitação profissional para a manutenção e reparação de carros elétricos, autônomos e conec-
tados, a montadora alemã e o Senai fizeram um investimento compartilhado de R$ 4 milhões. Três quartos desse investimento foram destinados para instalações, área construída e infraestrutura. O restante foi aplicado em aquisição de equipamentos e produtos. A Academia BMW Group Brasil está capacitada a atender 1.200 pessoas, entre alunos e acadêmicos. Paganoni iniciou sua palestra enfatizando a mudança e o novo posicionamento da economia global resultantes da evolução tecnológica e a cultura em rede tem que vem ocorrendo nos mais variados setores. Segundo ele, apenas 11% das 1000 empresas que mais faturavam no mundo no ano de 1953 seguem integrando o ranking.
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m dos temas de maior destaque da Automec 2019 desde sua abertura, a eletrificação veicular foi discutida com profundidade durante fórum realizado no dia 27 de abril desse ano. O evento, promovido pelo Sindirepa Nacional, teve foco nas oportunidades e desafios trazidos para o reparador de veículos a partir da consolidação dos carros elétricos e híbridos. No discurso de abertura do fórum, o presidente da entidade, Antonio Fiola, destacou que a temática não se trata mais de algo futurista – fato que pode ser comprovado por ele logo na chegada ao estacionamento da feira. “Quando parei meu carro no segundo andar do estacionamento aqui do Expo, dei logo de cara com um posto de
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“Todos os ramos de negócio estão em um momento em que a busca por inovação e adaptabilidade é imperativa”, afirmou o executivo. Para o reparador de automóveis, o aumento da oferta de carros elétricos representa um ponto de inflexão crucial – talvez ainda mais robusto do que mudanças anteriores, como as passagens do carburador para a injeção eletrônica e do platinado para a ignição eletrônica. O palestrante explicou que, para reparar motor de um veículo elétrico ou híbrido, será exigido do profissional um nível altíssimo de especialização. Não em razão da complexidade do equipamento, que contará com uma quantidade muito menor de peças integrantes. A exigência por um alto grau de perícia do reparador partirá primordialmente das questões que envolvem a segurança do trabalho, uma vez que eventuais erros podem, muito facilmente, custar a vida de quem está operando no sistema. “O i3, primeiro carro elétrico que a BMW lançou no Brasil ainda no ano de 2014, por exemplo, tem uma voltagem de 236 ampères. Em resumo, se alguém tomar um choque direto ali, sobrará dele somente a arcada dentária”, alertou Paganoni. Por esse motivo, nas palavras do representante da BMW, o já mencionado laboratório localizado no Senai-SP adota um extremo cuidado na hora de capacitar seus alunos. Primeiro, os alunos aprendem
na teoria como operar o sistema. Depois disso, passam para uma fase que mescla prática e teoria em um sistema de baixa voltagem. Só então, o aluno passa para a etapa de operar um sistema completo – mas, ainda assim, desligado. “Nesta terceira etapa, fazemos questão que o primeiro módulo seja dedicado a ensinar os técnicos de alta voltagem a operar o desfibrilador”, contou o palestrante, antes de relatar a quarta etapa, cujo primeiro módulo pode ser ainda mais desafiador do que o da fase anterior. “Na última etapa da capacitação, chamada de formação do técnico HVE, o profissional treinado passa a mexer no carro em qualquer condição – em uma área isolada, na qual só ele pode adentrar. Aqui, adotamos um gancho para retirar o técnico que eventualmente possa ter ficado preso no circuito elétrico”. De acordo com Paganoni, todas essas questões aumentam a responsabilidade e o protagonismo do técnico-reparador – que passará a ser ‘a estrela do negócio’. Legislação e infraestrutura ainda representam bloqueio para inovações na mobilidade Integrante de uma empresa com base na Alemanha – epicentro da inovação tecnológica automotiva –, Emilio Paganoni afirma que existem, no Brasil e no mundo, diversas questões que bloqueiam a implementação de todo o know-how tecnológico das montadoras.
A principal delas é a questão regulatória, já que órgãos de controle do mundo todo ainda discutem os parâmetros técnicos e legais que abarcam as mudanças da indústria automotiva, sobretudo no que diz respeito ao carro autônomo. No Brasil, disse o palestrante, esses fatores regulatórios se somam à questão da infraestrutura local, que ainda carece de investimentos para se adaptar às necessidades impostas por um cenário em que os carros elétricos circulem em escala. “Um dos pontos mais problemáticos é a falta de pontos de abastecimento. Atualmente, temos uma malha de 150 postos, o que em um país com nossa extensão territorial é muito pouco”, analisou Paganoni. Embora reconheça que o Brasil ainda está um passo atrás dos protagonistas tecnológicos do planeta, o diretor técnico do Senai-SP, Ricardo Terra, disse ver com bons olhos essa posição, pois nos dá a oportunidade de aprender e nos colocar na posição de ‘seguidor responsável’ do que está funcionando nos outros países. “Temos que aprender bem com quem já está fazendo, com quem está na frente. A Europa, sobretudo, está criando toda uma legislação que baliza a exigência por redução de poluentes”, afirmou Terra, acrescentando que o movimento deve servir de ‘guarda-chuva’ aos incentivos do governo brasileiro para o crescimento da eletrificação
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de colocar o Senai à disposição da classe reparadora nesse processo. “O Senai está junto com vocês. Meu objetivo aqui nesse fórum é trazer uma palavra amiga, pois sei que essa conversa de futuro acaba gerando uma confusão enorme na nossa cabeça. Tanto o Senai quanto o Sindirepa estão trabalhando com muito afinco na regulação e no treinamento. Seremos um parceiro de primeira hora para auxiliar vocês nessa transição”. Na mesma linha do diretor do braço industrial do ‘Sistema S’, o presidente do Sindirepa Paraense, André Fontes, vê com tranquilidade a adaptação dos reparadores ao processo de eletrificação. Segundo o dirigente, a classe já está acostumada a conviver com mudanças e, ao longo de sua trajetória, já mostrou muita capacidade de adaptação. “O momento não é de pânico. A eletrificação, mais do que tudo,
veio para criar oportunidades, não para tirar o trabalho de ninguém. Mesmo para os que ainda não dominam as especificidades do novo modelo. Que eu saiba, o veículo elétrico ainda tem freio, não? E suspensão? Precisamos parar de tratá-lo como algo intangível”, incentivou. No âmbito das oportunidades, Fonte apontou que em breve se intensificará o processo de conversão de veículos a combustão já em circulação para motores elétricos, algo que poderá ser feito na própria oficina. “Para percorrer 120 quilômetros, um carro a gasolina gasta, no Brasil, em média R$ 51,60, enquanto um elétrico gasta R$ 4,30. Em breve essa demanda vai se intensificar, pois é a vontade do consumidor. Isso representará uma oportunidade enorme para os reparadores que estiverem preparados para fazer a conversão”, finalizou o presidente do Sindirepa-PA. Fonte: Novo Varejo
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da frota e outras inovações tecnológicas do setor no país. “Teremos energia, flexibilidade e carregamento? Teremos a internet 5G para impulsionar o movimento de conectividade? Por isso que eu digo, podemos fazer o esforço de capacitação e antecipação de um movimento que fatalmente vai chegar, mas primeiro tem que estabelecer a legislação, depois ter muita infraestrutura – caso contrário não vai funcionar”, finalizou. Carros elétricos não devem assustar reparadores brasileiros Contestando aqueles que tratam o carro elétrico como uma tecnologia disruptiva para o mercado de reposição, Ricardo Terra afirmou durante o evento do Sindirepa na Automec que ela será mais uma transição na vida dos reparadores que já lidaram com o fim do carburador e a consequente passagem para a injeção eletrônica. Mais do que isso, Terra apontou a tradição e o know-how nos estudos de eletricidade em outras áreas como facilitadores do processo de capacitação dos reparadores. “O conhecimento sobre manutenção de equipamentos elétricos já está plenamente difundido em outros setores, sobretudo da indústria. O que a gente precisa é apenas fazer a transição dessa expertise para o nosso mercado, o automotivo, para que tenhamos uma transição tranquila do carro a combustão para a eletrificação da frota”, analisou, antes
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SAE promove Manhã de Tecnologia
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SAE BRASIL realizou no dia 24/04/2019 a Manhã de Tecnologia Automotiva, promovendo debates com especialistas no mercado de autopeças e serviços, com ênfase nas novas demandas para capacitação e preparação dos profissionais da área. Uma grande oportunidade para o público que estava composto por: engenheiros, técnicos, profissionais de autopeças, provedores de serviços, profissionais da área da digitalização e demais interessados, discutir as tendências e temas futuros com impactos atuais das demandas de formação e planejamento dos profissionais das redes de Concessionárias e Reparadores.
Ao término, os participantes tiveram a oportunidade de visitar a AUTOMEC, evento líder na América Latina para os setores de reposição e reparação. Clique no nome do palestrante para baixar a sua respectiva apresentação Palestra: O Novo Ecossistema da Mobilidade Influenciando as Empresas de Autopeças Palestrante: Ricardo Bacellar (KPMG) Palestra: O Novo Ecossistema da Mobilidade Influenciando as Empresas de Autopeças Palestrante: João Victor Martins (ENGIE) Palestra: O Novo Ecossistema
da Mobilidade Influenciando as Empresas de Autopeças Palestrante: Adalberto Maluf (BYD) Palestra: Implicações das Novas Leis no Mercado de Reparação: Capacitação e Preparação da Rede - A visão do especialista Palestrante: Alfonso Abrami (Pieracciani Consultoria) Palestra: Implicações das Novas Leis no Mercado de Reparação: Capacitação e Preparação da Rede - A visão do sistemista Palestrante: Marcelo Torbitoni Lima (Bosch)
Outras informações no Portal da SAE Brasil
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CONAREM aborda novas tecnologias, evolução da frota e modelo de gestão para retíficas
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estadual e municipal e também em Normas Técnicas e de Segurança; treinamento de mão de obra com mais de 5 mil profissionais treinados ao ano; Missões Empresariais, desde 1998, para países da América do Norte, do Sul e Central, Europa, Ásia, Oriente Médio e África e, neste ano, para África do Sul; banco de dados técnico com informações de 3.164 motores; Mitchell, banco de dados dos Estados Unidos, com suporte na linha de motores, elétrica, transmissão, suspensão, freios e ferramental, especializa-
do na linha leve; literatura técnica; Pesquisa Referencial de Preços; licitação pública, solicitando capacidade técnica, com certificação do IQA ou CONAREM; consultoria em questões do meio ambiente; incentivos ao desenvolvimento de máquinas e equipamentos; negociação com fornecedores; Serviço Autorizado de credenciadas para Cummins, Deutz, FPT, Kohler, Lombardini, MWM, VW Man, Perkins e Yanmar; e o portal de retíficas de motores. “Todos os assuntos são debatidos e aprovados em reunião nas
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Encontro Internacional de Retíficas, evento promovido pelo Conselho Nacional de Retíficas de Motores (CONAREM),no dia 26 de abril, durante a Automec – 14ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, no São Paulo Expo, em São Paulo/SP, reuniu mais de 200 representantes e personalidades do setor de retíficas para debater a eletrificação, frota circulante, Rede União Nacional de Peças, o futuro das retíficas e a atuação do WERC. José Arnaldo Laguna, presidente do CONAREM, falou sobre algumas das atividades desenvolvidas nos 20 anos da entidade, entre elas, cobertura da garantia nacional; software de gestão completo desde a coleta até o balanço final; Retífica padrão de Qualidade, software que apresenta planta sugestiva com células de produção; representação setorial em nível nacional; atuação com projetos de interesse em legislação no âmbito federal,
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plenárias do CONAREM. Vocês, associados, decidem e a diretoria executa”, comentou. Eletrificação Veicular, Tendências e Perspectivas Em curto e médio prazos, o futuro no Brasil não é elétrico. Esta foi a firmação de Rodrigo Bitencourt, gerente de desenvolvimento de aftermarket da Motorservice, na palestra Eletrificação Veicular, ressaltando que há desafios para serem vencidos, como ponto de carregamento, distribuição e falta de energia no País, além de custos elevados de produção. “Um carro elétrico gasta cinco vezes mais energia para ser produzido do que um veículo com motor a combustão”, comentou.
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Falou também que o Rota 2030 oferece apenas um incentivo no IPI entre 7% a 20% (atual 25%) para os veículos elétricos/ híbridos. “O Brasil e a Argentina priorizam os motores de combustão devido aos incentivos a esses combustíveis”, ressaltou. Destacou as tendências para o mercado automotivo brasileiro, como eficiência energética dos motores a combustão, biocombustíveis, popularização da automação (ar, câmbio automático, GPS em todos veículos), bem como dispositivos de segurança (airbag lateral, Isofix, cinto 3 pontos, sensor de ré). Ele lembrou que a Toyota é a única montadora que planeja fabricar um modelo híbrido na América do Sul, a GM anun-
ciou investimentos de R$ 10 bilhões em fábricas brasileiras nos próximos 5 anos, mas nada disto vai para carros elétricos, e a Volkswagen não tem planos de produzi-lo localmente. “A perspectiva de eletrificação é de longo prazo, haverá tempo para o setor se preparar para as inovações”, disse. Concluindo falou que, apesar da tendência global de eletrificação, no Brasil, ainda vai ter frota de veículos a combustão por muitos anos. “Devemos investir em melhorias nos motores, como injeção água/GNV, redução de atrito, turbo variável, desativação cilindro e uso plástico, para torná-los mais limpos e eficientes, prolongando sua aplicação nos diferentes tipos de veículos”, ressaltou.
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Brasil é o 6° maior mercado do mundo e frota deve continuar a envelhecer nos próximos cinco anos Seguindo a programação do evento internacional, Thiago Nogueira, que atua na área de reposição do Sindipeças e assessora o GMA - Grupo de Manutenção Automotiva, falou sobre a evolução da frota de veículos no Brasil que já atinge 44 milhões de unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, somando motos chega a quase 60 milhões, volume expressivo sendo o 6° maior mercado do mundo, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos, Japão, Rússia e Alemanha. Nogueira destacou que além da quantidade, mesmo em época de crise das vendas de veículos novos, a frota circulante
brasileira continuou crescendo e também vem ficando mais envelhecida. “Veículos entre 10 e 20 anos devem crescer nos próximos anos, o que é positivo para o mercado de retíficas porque é com essa média de idade que surge a demanda de serviço para o setor”, comenta. Outro ponto importante destacado pelo representante do Sindipeças foi a respeito da concentração da frota circulante. O estado de São Paulo reúne 30% dos veículos que trafegam no País, depois vem Minas Gerais com 12% e Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul com 8% cada um. Ao detalhar ainda mais os dados do levantamento da frota do Sindipeças, Nogueira revelou que a participação por regiões vem aumentando, como o Nordeste que cresce, em média, 4% ao longo do tempo, impulsionando o mercado de reposição em várias localidades. Com relação à evolução do aftermarket, Nogueira citou o estudo da McKinsey, mostrando crescimento em torno de 5% até 2027, movimentando R$ 100 bilhões em toda a cadeia do fabricante até as oficinas. Desse volume 20% são de manufatura, 30% distribuição de peças e 50% peças e serviços, o que significa metade do valor total, muito representativo. Assim como a evolução gra-
dual dos veículos flex no Brasil, começando de 2002 para cá quando teve início essa modalidade de combustível, que chega a 70% da frota, o representante do Sindipeças explicou que as mudanças com as novas tecnologias vão depender de o consumidor adotar. “Os veículos flex são a maioria hoje porque foi uma opção vantajosa para o consumidor e é assim que deve acontecer com as novas tecnologias, como elétricos e híbridos. Ainda que hoje a frota de elétricos no Brasil é de apenas 11.048 unidades, bem inexpressiva comparada aos 44 milhões, é preciso considerar as mudanças e estar atento para acompanhar os novos conceitos e a influência do mundo digital no hábito de consumo das pessoas”, enfatizou. Para demonstrar esse novo momento, Nogueira listou 10 tendências disruptivas: digitalização de canais, avanço de análise de dados dos consumidores, crescimento de clientes frotistas, envelhecimento da frota, veículos elétricos, mobilidade compartilhada, eletrificação do sistema de transmissão, direção autônoma, entrada de novos players no mercado (plataformas digitais) e consolidação e integração da indústria. Todos esses fatores, segundo Nogueira, exigem mudanças
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O Grupo Rheinmetall está, em curto prazo, investindo na ampliação do portfólio de motores originais, downsizing de motores e controle de emissões. Em médio prazo, focando em conformidade ecológica e eficiência – gerenciamento térmico, eficiência energética e recuperação de energia e, em longo prazo, na eletrificação, componentes de células de combustível, sistemas de bateria, propulsão elétrica, entre outros.
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nas empresas que precisam estar mais conectadas e com mais informações para tentar agregar valor ao negócio em um mercado cada vez mais baseado em preço. Na sua opinião, como os negócios começam e terminam em pessoas, é preciso tentar sair da guerra de preços, buscando agregar valor.
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Rede Nacional União de Autopeças Francisco Viudes, presidente da Rede Nacional União de Autopeças, organização jurídica que reúne os pedidos e negocia direto com os fabricantes de peças motor, falou sobre o modelo de compra coletiva e os 10 anos de sua criação. “A Rede Nacional União de Autopeças está completando 10 anos de sucesso graças ao empenho e dedicação de nossos sócios, parceiros e colaboradores”, disse Viudes, acrescentando que a rede veio para fazer parcerias e buscar meios para que os empresários do setor de retíficas possam garantir a sobrevivência do negócio. Fundada em 2009, a Rede Nacional União de Autopeças organiza e opera a comercialização de peças e material de consumo para retíficas e cobre seus custos operacionais com mensalidades, patrocínios de parceiros e com bonificações.
Não há mark up na peça. A compra e a venda da peça são realizadas pelo mesmo valor. A central de negócios atua em nove estados e está sendo implementada em mais dois. Cada estado tem seu CD para receber a mercadoria da fábrica e providencia a entrega para o associado. Entre os benefícios de participar da Rede está o baixo custo de logística, baixo investimento, payback menor de um ano, compra direta de fábrica compartilhada, metas compartilhadas, menor investimento em estoque, melhor rentabilidade do negócio e melhorias na gestão de estoque. “O modelo citado é um sucesso e o resultado operacional e comercial tem sido interessante. Não adianta só fazer a usinagem, devemos agregar valor ao serviço. Nossa missão é produzirmos com qualidade e com menor custo possível”, ressaltou Laguna. A visão do futuro da retificação na América do Norte Rob Munro, diretor da AERA – Engine Builders Association, dos Estados Unidos, é do Canadá, mas trabalha em Chicago e entrou no setor pela paixão por carros. Disse que, no Canadá, há um programa de aprendizado de 4 anos para certificação, e na associação, desde 1922, ou seja, há quase 100
anos, investem em treinamento e capacitação. “Falta gente capacitada para trabalhar na América do Norte e os jovens não têm interesse em entrar no setor”, enfatizou. De acordo com Munro, a idade média na indústria automotiva é 50 anos e 45% das pessoas trabalham há mais de 30 anos no setor. “Precisamos de mecanismos para atrair os jovens, pois trabalho tem, mas não há pessoas capacitadas para realizar”, disse. Falou sobre o Hot Rodders, programa para jovens de ensino médio, onde montam motores pequenos Chevrolet. Também há programa para crianças de 5 anos, onde desmontam, mensuram e montam de novo o motor. “É preciso envolver as crianças e jovens”, afirmou. Além disso, os profissionais precisam investir em capacitação. “Não adianta falar que não tem tempo e dinheiro, pois há bolsas e subsídios para treinamento”, ressaltou. Para atrair os jovens, o empresário deve ter atenção também à aparência do negócio, que deve ser claro, estar limpo, organizado e ter equipamentos modernos. Destacou ainda que os eventos, como o Encontro Internacional de Retíficas, são fundamentais para compartilhamento de informações e para a aprendizagem.
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Gestão, capacitação e gerenciamento dos serviços nas retíficas Frank Mac Nicol, presidente do WERC, Conselho Mundial de Recondicionamento de Motores, representante da RMI e membro da associação de retíficas da África do Sul, com 45 anos de experiência no mercado, veio especialmente para o evento e falou sobre o trabalho que desenvolve em sua empresa e também para o setor. Nicol falou da importância de unir as empresas de vários países como membros WERC para discutir sobre problemas em comum, apresentar soluções e também ter força e efetividade em assuntos para levarem aos governos dos países membros do WERC. Como exemplo, ressaltou que as retíficas deveriam ter crédito de carbono com
redução de impostos porque trocam peças de motores de veículos mais antigos por outras com novas tecnologias mais eficientes para redução de emissões de poluentes, contribuindo para diminuição de CO². Mas isso só pode ser possível com a união dos membros do WERC para levar essas demandas aos governos. O presidente do WERC falou também do seu trabalho na empresa que adota gestão eficiente para melhorar a produtividade. “Cada profissional técnico que faz o serviço precisa produzir o que equivalente a três vezes o seu salário para cobrir as despesas da empresa e ter rentabilidade”, disse. Para isso, Nicol revelou que tem em sua empresa um método que os profissionais registram o tempo de serviço no relógio e assim é possível saber quanto tempo demorou cada etapa e o trabalho completo dos motores. Desta forma, é possível mensurar o valor do serviço por hora e também controlar a produtividade dos funcionários. Além disso, tem um software que vai disponibilizar aos membros do WERC para gerenciar todos os processos de cada motor reparado, gerando histórico do serviço realizado que pode ser acessado a qualquer hora. É possível pesquisar lote
de cada peça aplicada. Também entrega um manual para o cliente sobre o serviço realizado no qual ele precisa assinar para ter garantia, assim as duas partes ficam protegidas: consumidor e empresa. Ainda sobre gestão, o conferencista internacional reforçou a importância de normas ISO nas retíficas, inclusive mencionou que conhece várias empresas brasileiras que já possuem essa certificação, e que o ideal é que os membros do WERC utilizem padrões e normas internacionais para tornar o setor mais profissionalizado. Outro assunto destacado pelo presidente é com relação ao programa de treinamento que ele está desenvolvendo para jovens que querem ingressar no mercado e para níveis intermediário e avançado. Nicol acrescentou também que esse aperfeiçoamento é necessário devido à evolução das peças e suas complexidades. A ideia é que exista padrão de capacitação para empresas de todos os portes. Estiveram presentes no evento, que foi organizado por Omar Ricardo Chehaybe, diretor internacional do CONAREM, representantes do setor de diversos países, entre eles, Estados Unidos, Argentina, México, Guatemala, Chile, Uruguai e Paragua. Fonte: Novo Varejo
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Falou também que, desde 2008, quando iniciou a recessão nos Estados Unidos, as vendas de serviços despencaram nas oficinas, que tiveram que se reinventar. “Tivemos que ganhar com outros motores, pois não dava para trabalhar só com o automotivo. Diversificamos para o motor diesel e motocicletas. É preciso ter a mente aberta”, comentou Munro, ressaltando que tiveram que aprender rápido.
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ABRAFILTROS destaca Programa Descarte Consciente
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lém de marcar presença com apoio institucional na Automec, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais, realizou no dia 26 de abril, palestra sobre o programa Descarte Consciente Abrafiltros, de logística reversa de filtros usados do óleo lubrificante automotivo. “Por ser classificado como Resíduo Perigoso Classe I, o filtro usado do óleo lubrificante automotivo deve ter destinação ambientalmente adequada, assim é coletado e reciclado proporcionalmente à quantidade comercializada pelas empresas participantes do programa, nos estados onde há a regulamentação”, explicou Marco Antônio Simon, gestor do programa Descarte Consciente Abrafiltros, demonstrando a importância do tema. Desde quando foi implantado até janeiro de 2019, já foram reciclados mais de 13,7 milhões de filtros usados de óleo lubrificante automotivo.
Durante o evento, Simon detalhou o programa, que está implementado em São Paulo, desde julho de 2012; no Paraná, desde fevereiro de 2013; e no Espírito Santo, desde julho de 2015, contando com a participação de 16 empresas, e, em fase de aprovação da proposta de implantação, no Mato Grosso do Sul. Esclareceu que em São Paulo, o programa atende a resolução SMA 045/2015 e a Decisão de Diretoria CETESB n°076/2018/C, que estabeleceu desde outubro de 2018, a logística reversa em diversos segmentos, entre os quais os filtros usados do óleo lubrificante automotivo, como requisito técnico ambiental para a emissão ou renovação das licenças de operação.
No Paraná e no Espírito Santo, há os Editais de Chamamento 01/2012 e o 02/2014, respectivamente. No Mato Grosso do Sul, a Resolução SEMAGRO 643/2017. “Nestes estados, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes devem implantar programa de responsabilidade pós-consumo para recolhimento, tratamento e destinação final dos filtros usados do óleo lubrificante automotivo”, ressaltou. O programa funciona da seguinte forma: o gerador de filtros usados cadastrado, recebe um kit de armazenagem e disponibiliza em área apropriada e o coletor autorizado faz o recolhimento e transporte adequado até o local onde é realizada a recicla-
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tar de iniciativa de interesse de grupo”, explica João Moura, presidente da Abrafiltros. Metas cumpridas e previsão para 2019 – Em 2018, no Estado de São Paulo foram reciclados 828.144,57 kg, superando a meta de 809.985 kg; no Paraná, 283.812,68 kg, ultrapassando os
267.300 kg; e no Espírito Santo, alcançou 123.378,34 kg, excedendo a meta de 117.500 kg. Para 2019, a meta estipulada para São Paulo é de 908.920 kg em 107 municípios; no Paraná, 294.000 kg em 41 cidades; e no Espírito Santo, 117.500 kg em 26 municípios.
Sobre a Abrafiltros Criada em 2006, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e In-
dustriais tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial e
tratamento de água e efluentes – ETA e ETE, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.
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gem. Em São Paulo e Espírito Santo, o processo é feito pela empresa Química Industrial Supply – Supply Service, e no Paraná, pela Geoquímica. “O óleo contaminado vai para o rerrefino, o metal para siderúrgicas e os demais componentes para coprocessamento em cimenteiras. Não há destinação de nenhum resíduo para aterros”, comentou. Falou também sobre as sanções caso empresas não cumpram a legislação. Há pena de detenção, de um a três anos, e multa, que pode variar de R$ 5.000,00 a R$ 50.000.000,00. “É importante que as empresas que comercializam filtros com marca própria, independentemente de serem nacionais ou importados, cumpram a legislação e evitem a possibilidade de sanções. O programa Descarte Consciente Abrafiltros tem a aprovação dos órgãos governamentais e possibilita cumprir as leis com menor uso de recursos financeiros e de pessoal, por se tra-
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Automec aponta bom sinal (Por Fernando Calmon)
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14ª edição da Automec, feira internacional bienal de autopeças realizada semana passada em São Paulo, superou as expectativas. Ocupou todo espaço disponível de 90 mil m², além de 20 mil² de área de interação. Atraiu 75 mil visitantes, a grande maioria de profissionais, e se transformou na segunda maior deste setor no mundo. É o maior evento comercial da América Latina, segundo a Reed Exhibitions, pois as rodadas de negócios nacionais e internacionais somaram R$ 77 milhões. O setor de reposição de autopeças espera movimentar até 2022 cerca de R$ 142 bilhões, segundo estudo da consultoria McKinsey. Em 2017 foram R$ 95 bilhões. Embalada com o crescimento no faturamento de 12,8% no primeiro bimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2018, a indústria brasileira de autopeças não perdeu a oportunidade de “marcar terreno” para enfrentar forte concorrência do exterior, em especial da China, Turquia, Índia e Coreia do Sul, além de fabricantes da América do Sul. O pavilhão internacional atraiu 580 marcas de 26 países, 200 a mais do que em 2017. China li-
derou com 10% do total dos estandes. Além de Índia, Turquia e Coreia do Sul os alemães vieram pela primeira vez. Estrangeiros representaram mais de um terço dos 1.500 expositores. Um evento importante foi o Encontro da Indústria de Autopeças. “Vivemos momentos de disruptura em todas as atividades. Na nossa, isso é ampliado pela forte concorrência mundial e novos rumos da mobilidade, conectividade, automação e eletrificação dos automóveis’, afirmou Dan Iochpe, presidente do Sindipeças. Herbert Demel, CEO da canadense Magna e ex-presidente da VW do Brasil, ressaltou que o poder de compra no Brasil triplicou desde 1980. “Os negócios vão florescer principalmente porque o País tem o etanol, que poderá ser muito bem utilizado em motores híbridos.” Sobre o futuro da eletrificação continua a falta de consenso. Volker Barth, ex-presidente da Delphi do Brasil e hoje diretor da consultoria americana The Horizons Group, enfatizou: “Eu não acredito que o futuro seja o automóvel elétrico com bateria. Acho
que muita gente corre depressa demais por esse caminho.” Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil, destacou que sua empresa investe na eletrificação, mas dá um passo de cada vez. “Acreditamos que híbridos flex, como nosso Corolla, proporcionarão escala de produção mais imediata. Não seria tão viável iniciar com um produto totalmente elétrico”. Para Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul, a indústria brasileira precisa fugir de amarras tributárias. “Nossos custos de produção são inferiores cerca de 10% em relação a um modelo equivalente nos EUA. Mas quando chega às concessionárias aqui, o carro custa até 35% mais caro. Não é possível ser competitivo com uma carga tributária de 40 a 50% do preço final de um veículo”. Entre muitas novidades que foram apresentadas nesta Automec, o revolucionário filtro sem papel da italiana UFI, o óleo lubrificante sintético da brasileira Petrol e o adesivo universal da alemã Loctite para restauração de rodas de liga leve trincadas em menos de meia hora.
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Marcas registram saldo positivo na participação na AUTOMEC
CEO do Grupo ARTEB, Edson Brasil “Esta edição está muito movimentada, público qualificado. Oportunidade para apresentar as novidades e lançamentos que oferecemos para montadoras, bem como para o mercado de reposição. Estamos recebendo muitos clientes do Brasil e também de outros países interessados em nossos produtos, o que é muito bom para expandir a área de exportação. Aproveitamos a feira também para iniciar a celebração de 85 anos de história da ARTEB que vem inovando e desenvolvendo novas tecnologias em sistema de iluminação em led.” Marcio Dattola - Gerente Comercial Nacional GT-OIL “Para nós da GT-OIL, foi um grande sucesso! Surgiram inúmeras oportunidades de novos negócios, até mesmo parcerias com grandes companhias inter-
nacionais e exportadoras. Nossos atuais parceiros de distribuição foram surpreendidos pelos lançamentos. Investimos em inovação e atualmente nosso portfólio conta com linhas como a Long Life e produtos com as especificações mais recentes do mercado. Fortalecemos também a linha de transmissões automáticas, com lançamentos como CVT, ATF Multi, Mercon V entre outros. O estande da GT-OIL esteve movimentado todos os dias e acreditamos que conseguimos trazer um grande público para a AUTOMEC.” Talita Peres, gerente de marketing e comunicação corporativa da Motorservice Brazil “Nesta edição da Automec, a Motorservice, divisão responsável pela comercialização das marcas KS Kolbenschmidt, Pierburg e BF para o mercado de reposição, apresentou novidades do grupo, destacando tecnologias voltadas à mobilidade, portfólio de produtos e novas embalagens para o aftermarket. Recebemos no nosso stand clientes de todo o Brasil e registramos forte presença de visitantes de vários países da América Latina. Participamos do evento internacional do CONAREM - Mobilatina - com apresentação Rodrigo Bitencourt, nosso gerente de desenvolvimento de novos produtos que falou da evolução dos carros elétricos no Brasil e no mundo. Apoiamos o programa de
caravanas do Sindirepa que trouxe profissionais de várias cidades para conhecer a feira. O estande teve uma excelente visitação e tivemos a oportunidade de nos mantermos muito próximos ao mercado.” Sergio Montagnoli, diretor de vendas e marketing da Nakata “Este ano trouxemos para a feira as equipes de várias áreas e também proporcionamos a experiência de visitação virtual em outra dimensão à oficina. Unimos tecnologia, serviços digitais ao atendimento único e muito personalizado a cada cliente Eugenio Marianno, diretor da UFI FILTERS Brasil “A estreia da UFI FILTERS na Automec marcou o lançamento de uma nova tecnologia revolucionária em filtragem do ar: o MULTITUBE, que traz um novo conceito, aumentando a eficiência do motor com a vantagem de ocupar até 50% menos espaço que os modelos convencionais. Esta novidade foi uma de nossas atrações que despertou o interesse dos visitantes que também puderam conferir as obras produzidas no estande pelo artista Gustavo Nénão, com trabalhos reconhecidos em vários países. Foi positivo para a marca apresentar, pela primeira vez, o seu portfólio ao mercado brasileiro. Ficamos impressionados com a quantidade de visitantes no estande durante os 5 dias do evento”.
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rteb, GT-OIL, Motorservice, Nakata e UFI FILTERS destacam resultados da partipaão na AUTOMEC, feira de autopeças, equipamentos e serviços, que aconteceu de 23 a 27 de abril, no Expo São Paulo. As marcas apontam que o balanço foi muito positivo e que pode render novos negócios, além de estreitar relacionamento e posicionar a empresa e seus produtos no mercado de reposição. Confira as declarações dos executivos da cada fabricante.
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Diminui a desigualdade de
remuneração entre mulheres e homens Salário médio delas sobe 4,4% em quatro anos; o deles cresce 0,9%; mulheres passaram a ganhar 85,1% dos salários dos homens; em 2013 este índice era de 82,3%
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Ministério da Economia destaca uma boa notícia: a desigualdade de remuneração no mercado de trabalho entre mulheres e homens tem caído nos últimos anos, aponta o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho da pasta. Entre 2013 e 2017, o salário médio das mulheres cresceu 4,4%, enquanto o dos homens teve alta de 0,9% no período. Com isso, elas passaram a receber, em média, 85,1% dos salários deles em 2017 – em 2013, este número era de 82,3%.
“Os dados nos mostram uma tendência de redução das desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho, mas ainda há diversos desafios a serem superados, especialmente no que se refere à maior igualdade salarial e ao acesso a cargos de direção”, destaca a coordenadora do Observatório Nacional do Mercado de Trabalho, Mariana Eugenio Almeida. O número de mulheres no mercado de trabalho também tem aumentado. Só em 2018, foram mais de 202 mil novos
postos de empregos para elas, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O crescimento foi registrado em todas as faixas etárias, em especial para aquelas com mais de 30 anos. Escolaridade Segundo a Rais, as mulheres são maioria entre os que possuem ensino superior completo no mercado de trabalho. Elas representavam 58,9% dos profissionais empregados com esse nível de ensino em 2017.
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Onde as mulheres estão
As maiores taxas de participação feminina estão em atividades relacionadas à saúde (76,6%), ensino (62,6%), indústria têxtil (61,8%) e na administração pública (58,5%). O emprego feminino ainda se concentra em setores e ocupações específicas, mas destaca-se o crescimento de 1,5 % na taxa de participação feminina no setor da construção civil. Regiões A taxa de participação das mulheres é maior na região Sul, onde elas representam
45,7% do mercado de trabalho. Em seguida, aparecem as regiões Sudeste (44%), Nordeste (43,9%), Norte (43,6%) e Centro-Oeste (41,1%). Os maiores crescimentos nas taxas de participação feminina nos últimos cinco anos foram observados nos estados do Amapá (3,6%), Alagoas (3,2%) e Piauí (2,8%). No Sudeste e no Sul, a desigualdade salarial entre homens e mulheres é maior, uma vez que mulheres ganham, em média, 81,5% e 84,3% do salário dos homens, respectivamente.
Fonte: Novo Varejo
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Considerando apenas as mulheres empregadas no período, 29,7% tinham superior completo. Entre os homens, esse percentual foi de 16,3%. Apesar de serem mais escolarizadas, as mulheres ainda ganham menos que os homens, com maior diferença nas faixas de maior escolaridade. A remuneração média das mulheres com ensino superior completo era de R$ 4.949,14 em 2017, enquanto a dos homens era de R$ 7.678,53 no mesmo ano.
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Indústria 4.0 será o WhatsApp
do mundo consumidor Presidente e CEO da Siemens no Brasil, André Clark, afirma em entrevista ao UM BRASIL que o uso de diferentes tecnologias aumenta a produtividade das empresas e a proximidade com os clientes
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indústria 4.0 é um fenômeno que desafia o País a elaborar e implementar políticas públicas. Em entrevista ao UM BRASIL, o presidente e CEO da Siemens no Brasil, André Clark, fala sobre o assunto e afirma que o uso de diferentes tecnologias como computação na nuvem e inteligência artificial, por exemplo, aumentaria a produtividade das empresas, além de permitir mais aproximação com o consumidor. “A indústria 4.0 é o uso das inúmeras ferramentas que já existem para a tomada de decisão e ganho de produtividade. Isso muda o modelo de negócio e aproxima o empresário da realidade do cliente, integra a cadeia de valor e permite planejar o ambiente de manufatura”, afirma o executivo. No encontro com Juliana Rangel, Clark classifica como sendo de qualidade as políticas públicas que visam ao de-
Clark estima que, em uma década, 80% da indústria brasileira esteja adequada à indústria 4.0, se o País mantiver um ciclo economicamente favorável nos próximos três anos (Foto: Christian Parente) senvolvimento desse modelo implementadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI). Ele também diz haver empresas da indústria au-
tomobilística e do setor de linha branca que já fazem uso desse modelo de negócios. Apesar da heterogeneidade das empresas nacionais – muitas ainda enfrentam problemas básicos de gestão e de qualidade dos produtos –, Clark estima que, em uma década, 80% da indústria brasileira esteja ade-
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Revoluções positivas O investimento do Estado em pesquisa e tecnologia abriu caminhos para a inovação no agronegócio (conquista do cerrado brasileiro para a produção industrial em escala) e no setor elétrico (com a descoberta e exploração do pré-sal). “Vivemos o fruto da política pública voltada ao agronegócio que faz essa produção para exportar. E a industrialização desse setor ainda será bastante representativa. Outra transformação é o pré-sal, que muda
a estrutura da matriz brasileira. O Brasil deixa de perseguir a independência energética para ser exportador de energia. Se desenvolvermos essa matriz de forma substancial, a eletrificação da nossa economia será um passo natural. Isso muda cidades. A política energética brasileira tem o potencial de disparar outras políticas industriais e de inovação de impacto para o desenvolvimento da economia brasileira.” Educação A educação é outro ponto visto pelo empresário como essencial ao desenvolvimento da indústria 4.0. “A falta de preparo em algumas ciências e na educação básica limita a ascensão de uma quantidade grande de jovens a essa nova geração de tecnologia. Eles
vão precisar de matemática, de física etc. para prestar os serviços deles”, explica. “Educação na sua essência é função do Estado. Não existe dinheiro privado suficiente para formação e educação básica em larga escala em todas as regiões nacionais. A participação do setor privado é no acompanhamento da execução de algumas políticas públicas”, finaliza. A entrevista é resultado do evento “III Fórum: A Mudança do Papel do Estado”, uma realização UM BRASIL; Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP); Columbia Global Centers | Rio de Janeiro, braço da Universidade Columbia; Fundação Lemann; revista VOTO; e Instituto de Estudos de Política Econômica – Casa das Garças. Fonte: FecomercioSP
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quada à indústria 4.0, se o País mantiver um ciclo economicamente favorável nos próximos três anos. “O acesso à tecnologia desse tipo traz melhoras horizontais na economia. Não privilegia um segmento, é para todo mundo”, comenta. Para ele, o momento é propício para investir no uso de tecnologias porque o mercado acredita que a perspectiva de volta gradual da demanda traga consigo a recomposição da capacidade produtiva. “Temos uma capacidade ociosa relevante na indústria, e, nesses casos, as máquinas depreciam por falta de uso. Quando a demanda começa a surgir, os empresários voltam a investir nessas máquinas e começam a se inteirar pela automação ou digitalização das linhas de produção. Essas tecnologias estão se tornando cada vez mais simples. A indústria 4.0 será o WhatsApp do mundo consumidor. Ninguém vai viver sem”, ressalta.
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Frota circulante passará de 60 milhões em 2020 Somente de automóveis serão quase 40 milhões rodando no País em dois anos
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frota brasileira deverá passar dos 60 milhões de veículos em 2020 na soma de automóveis, veículos comerciais leves, pesados e motos. A estimativa foi divulgada no Relatório da Frota Circulante, estudo anual do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores). Até o fim do ano passado esse total era de 57,9 milhões, o que indica para estes dois anos um crescimento de 3,7%. Pelas novas projeções, somente de automóveis serão quase 40 milhões (38,9 milhões pelo Sindipeças) rodando em 2020. O volume de 37,1 milhões, referente a 2018, crescerá 4,8% até 2020. A maior alta porcentual, no entanto, tende a ocorrer nos comerciais leves. Até o fim do ano passado eles somavam 5,3 milhões de unidades. Devem chegar em 2020 com 5,7 milhões, 7,4% a mais. As estimativas do Sindipeças preveem pequena alta para a frota de caminhões. Ela permaneceu de 2015 a 2017 na faixa de 1,96 milhão de unidades e subiu para 1,98 milhão em 2018.
A previsão para 2020 é de pouco mais de 2 milhões de caminhões rodando no Brasil e crescimento de 1,3% nestes dois anos. FROTA DE ÔNIBUS ESTAGNADA Os anos de recessão causaram adiamentos e atrasos nos programas de renovação, sobretudo de empresas de ônibus urbanos. Com isso a frota circulante encolheu de 2016 para 2017 e desde então permanece pouco acima de 386 mil unidades. E a estimativa de crescimento para no período 2018-2020 é de apenas 0,2%. TOTAL DE MOTOS AINDA ENCOLHERÁ POR MAIS 2 ANOS Como resultado de quedas seguidas em vendas desde 2012, a frota circulante de motocicletas
estagnou em 13,5 milhões de unidades na metade da década e a partir de então entrou em declínio. As estimativas do Sindipeças apontaram 13,1 milhões de unidades em 2018 a as novas projeções indicam 13 milhões (100 mil motos a menos) até o fim do ano que vem. O Relatório da Frota Circulante é elaborado com informações baseadas nos emplacamentos e no índice de sobrevivência dos veículos. Para as projeções empregou-se como base metodológica a estimativa de crescimento da produção de veículos, elaborada pelo Grupo de Forecast do Sindipeças mediante análise dos fatores ativos que podem impactar (para cima ou para baixo) a evolução das estimativas realizadas. Fonte: Automotive Business (Mário Curcio)
especial on-line
Aumenta vendas no
e-commerce pelo celular Em apenas dois anos, a utilização do smartphone para compras dobrou e trouxe uma gama de novos consumidores para o mercado
mais do que no ano anterior. O tíquete médio de compras foi de R$434, ligeira alta de 1%, conforme o balanço divulgado em fevereiro pela Ebit | Nielsen. Para 2019, a expectativa é de expansão de 15%, com vendas totais de R$61,2 bilhões. Os pedidos devem ser 12% maiores, 137 milhões, e o tíquete médio em torno de R$447, aumento de 3%. “O m-commerce vem se mostrando a grande via de democratização do e-commerce. Em 2018, registramos 10 milhões de consumidores que fizeram uma compra online pela primeira vez, incluídos digitalmente a partir da expansão do mercado de smartphones e do acesso à banda larga”, afirma Ana Szasz, head da Ebit | Nielsen. As categorias responsáveis pela expressiva alta de pedi-
dos no m-commerce são Perfumaria, Cosméticos & Saúde (com 51% de crescimento), Informática (27%), Alimentos & Bebidas (23%), além de Moda & Acessórios (+6%), Esporte & Lazer (+10%) e Casa & Decoração (+16%). A democratização do e-commerce também pode ser notada pelo avanço para além do Centro-Sul, em especial no Norte (+22%) e, principalmente, no Nordeste (27%). O faturamento foi de R$7 bilhões em 2018, na soma dos estados nordestinos, o que representa 13,2% do total geral. “Ainda é pouco na comparação com o Sudeste, que concentra quase 60% das compras, mas houve um salto expressivo de 2,3 pontos percentuais em relação a 2017. O Nordeste tem uma demanda
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A
s compras efetuadas via smartphones corresponderam a mais de 1/3 do total de pedidos do comércio eletrônico no Brasil em 2018, aponta a Ebit | Nielsen, referência em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro. No ano passado, em média, 35% dos pedidos (40,3 milhões) e 31,3% do faturamento do setor (R$16,7 bilhões) foram provenientes do m-commerce, como é chamada a venda online realizada via dispositivos móveis. Os dados constam no relatório Webshoppers 39, apresentado ao mercado nesta segunda-feira (25). O m-commerce é um dos principais responsáveis pelo crescimento nominal de 12% registrado pelo comércio eletrônico no ano passado. O setor faturou R$53,2 bilhões, com 123 milhões de pedidos, 11% a
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reprimida e, por consequência, muito espaço para crescer, especialmente para empresas de logística e operação, já que é a região do Brasil que registra a menor taxa de produtos entregues dentro do prazo (81%), abaixo da média nacional, que é de 86%”, explica. Categorias A categoria campeã em faturamento total em 2018 foi a de Eletrodomésticos, com 19,6% de importância no mercado, seguida de perto por Telefonia & Celulares, com 18,2% (contra 21,2% em 2017). Completam o top 5 Casa & Decoração, Informática e Eletrônicos. Como o grande destaque do crescimento do mercado
em 2018 foi o número absoluto de pedidos, é o ranking das categorias mais pedidas que chama a atenção. Liderando o pódio está a campeã Perfumaria, Cosméticos & Saúde, com 16,4% de participação em pedidos (4,4 pontos percentuais a mais de pedidos em relação à 2017), seguida de Moda & Acessórios, com 13,6%. As duas primeiras, principalmente, ajudam a explicar o crescimento menor no ticket médio de um ano para outro. Completam o ranking das mais pedidas em 2018 Casa & Decoração, com 11,1%, Eletrodomésticos, com 10,6% (campeã no ranking de faturamento) e Livros, Assinaturas &
Apostilas, com 7,5%, outra categoria com um ticket médio não muito alto. Frete grátis A porcentagem de lojas que utilizaram frete grátis como estratégia apresentou leve variação durante o ano de 2018. Ao analisar os dez maiores players do mercado, esse aumento acontece em dois momentos: no segundo e no quarto trimestre do ano devido à greve dos caminhoneiros e período de Natal (que inclui Black Friday), respectivamente. Cross border trade As compras realizadas por brasileiros em e-commerces
especial on-line
US$36,79 para US$30,48. Entretanto, o número de consumidores que efetuaram pelo menos 1 compra cross border trade cresceu 3%, comparando com o ano anterior, para 23,1 milhões. De acordo com Ana Szasz, o cenário de queda está ligado ao preço do dólar e o consequente aumento de preços. Em
2017, a cotação média do dólar no Brasil foi de R$3,19, já em 2018 saltou para R$3,65 (média), uma alta de 14,4%. “Vale pontuar também que, em agosto do ano passado, os Correios passaram a taxar os consumidores por compras internacionais com um valor fixo de R$15”, explica a head da Ebit | Nielsen.
Sobre a Nielsen A Nielsen Holdings plc (NYSE: NLSN) é uma empresa global de mensuração e análise de dados, que fornece a visão mais completa e confiável de consumidores e mercados do mundo. Nossa abordagem une dados da Nielsen com informações de outras fontes para
ajudar nossos clientes ao redor do mundo a entender o que está acontecendo no presente e no futuro e como agir corretamente com esse conhecimento. Por mais de 90 anos, a Nielsen forneceu informações e análises fundamentadas na ciência e inovação, e desenvolveu continuamente novas
maneiras de responder às questões mais relevantes sobre mídia, publicidade, varejo e produtos de consumo (FMCG). Como uma das 500 maiores empresas de S&P, a Nielsen opera em mais de 100 países, cobrindo 90% da população mundial. Para mais informações, visite www.nielsen.com/br.
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internacionais totalizaram US$ 2,1 bilhões em 2018, queda de 22,2%. Considerando a alta acumulada do dólar no ano, convertendo para o valor médio em reais, a queda foi um pouco menor, 10,9%. O número de pedidos caiu 6%, de 73,8 milhões para 69,4 milhões, e o tíquete médio baixou 17,2%, de
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A importância do engajamento de colaboradores no varejo Diretora Executiva do IBEVAR destaca a união da “Era digital” e ‘Human touch’ para oferecer melhor experiência de compra ao consumidor
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ngajar os colaboradores virou um dos principais objetivos das empresas, que perceberam que funcionários satisfeitos influenciam positivamente nos resultados. Na NRF - Retail’s Big Show, gestão de pessoas
deixou de ser apenas um tema coadjuvante e passou para a pauta central da feira. O Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR) acompanhou a feira de varejo mais impor-
tante do mundo, realizada em Nova York. Segundo a Diretora Executiva do IBEVAR, o varejo é feito de pessoas para pessoas. “Em edições anteriores, a Gestão de Pessoas era citada em algumas
eventos
A grande procura por serviços digitais ao longo dos anos abriu espaço para a volta do ‘human touch’. “Um estudo mostrou que cerca de 59% dos consumidores sentem que as empresas perderam o toque físico diante das experiências de compra. A questão do toque humano voltou com tudo no varejo americano. Foi percebido que apenas a tecnologia não funciona”, analisa Patricia. No novo discurso do varejo a tecnologia está introduzida no uso de dados e analytics. O empoderamento dos funcionários por meio da disponibilidade de informações ‘real time’, permite que ele ofereça uma experiência de compra muito mais agradável ao cliente. Dados mostram que 92% dos colaboradores do varejo sentem que um bom treinamento gera engajamento e 72% acreditam que isso impacta positivamente
o cliente. A tecnologia pode potencializar os resultados quando se fala em engajamento. “O digital pode facilitar a comunicação, disponibilizar ferramentas em tempo real e tornar o gerenciamento de tarefas mais eficiente”, compartilhou a executiva. Algumas empresas se destacam nisso, como a Dicks Sporting Goods, que possui forte relacionamento com a equipe e comunidade e dá acesso à informação para que os funcionários atendam melhor. Já a Best Buyacredita que 75% da execução está na mão do colaborador e tem práticas para empodera-lo. O atendimento físico e o on-line se complementam e essa inclusão gera maior fluxo nas lojas. Para a Target, a chave é o consumidor. A companhia acredita que é necessário investir em tecnologia, staff para garantir a “conveniência” e que não existe substituto para a conexão humana.
Sobre o IBEVAR O IBEVAR – Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo – é uma instituição sem fins lucrativos, que se
propõe a produzir conteúdo no setor de Varejo & Consumo, promover networking entre executivos que atuam nessa área e gerar negócios entre os partici-
pantes. O IBEVAR conta com o apoio de conteúdo do PROVAR/ FIA, que auxilia na construção de conhecimento dos associados. www.ibevar.org.br
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palestras ou no discurso de apenas uma empresa, de maneira mais tímida. O tema começou a ganhar maior destaque nos últimos 3 anos. Nos Estados Unidos, a taxa de ‘Turnover’ é alta e engajar o funcionário pode ser um grande desafio”, conta Patricia. A &pizza é um case modelo quando se fala em cultura e comunidade. “Os colaboradores vestem a camisa da marca e alguns até tatuam o logo da companhia. A interação e identificação dos colaboradores com a companhia é ímpar, com a criação de uma tribo conhecida como Ampersand Tribe”, completa. Na NRF 2019, o grande destaque foi para a junção dos temas de Gestão de Pessoas e Data Analysis, com o empoderamento do funcionário na ponta por meio de informações em tempo real. É o Employee Experience (EX) gerando o Customer Experience (CX).
eventos
E-book apresenta tecnologias para o varejo Material traz informações sobre 30 empresas presentes ao NRF 2019, que mostraram as soluções mais inovadoras para o varejo
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epois de participar da NRF 2019 – National Retail Federation, maior e mais importante evento de varejo do mundo –, a Binder decidiu criar e lançar o e-book “NRF 2019”, que apresenta as tecnologias mais inovadoras que vão transformar o varejo. O objetivo é contribuir para disseminar conhecimento sobre a evolução do varejo, setor no qual a agência tem forte atuação. “Uma das principais atrações da NRF é a parte que destaca os produtos e as tecnologias mais disruptivas para o varejo, seja para melhorar a sua operação quanto aprofundar a experiência do consumidor”, explica Flávio Cordeiro, sócio e diretor de planejamento estratégico da Binder. “Resolvemos então selecionar 30 empresas com os avanços mais interessantes nesta área e mostrar essas inovações
neste e-book. Nossa proposta foi disponibilizar esse conteúdo gratuitamente para download, para ser acessado por qualquer pessoa, do mercado da publicidade digital ou não”, acrescenta. Também foram criados vídeos sobre cada uma das empresas escolhidas. Todo o conteúdo pode ser acessado neste link. Ao todo, o e-book apresenta novidades de seis segmentos tecnológicos distintos. São tecnologias relacionadas à Internet das Coisas (IoT), Robótica, Realidade virtual, Inteligência artificial e Big Data, que foram desenvolvidas pelas empresas Salesforce, Samsung, Inwave, Smartpixels, StealthMatrix, Badger Technologies, Euveka, Hease, I Am Robotics, Tompkins Robotics, Allure Systems, Byond, Capgemini, Elo, Glass Media, Mysize, Textel, ThreeKit,
Mystore-E, Nev, VUI, Kiosk, LISNR, S5 Stratos, PICK ‘N’ WATCH, Tangiblee, Doddle, Mirow, Shopic e Toshiba. Na área de Internet das Coisas, foram destaques as antenas antifurto com tecnologia RFID, além de soluções para experiência de compra, como projetores inteligentes com recursos de realidade aumentada, que aumentam a interatividade dos consumidores com vitrines, e sensores capazes de informar a localização de um item em qualquer parte de uma loja ou armazém. Outro segmento apresentado no livro é o de Robótica, no qual foram destaques os sistemas inteligentes de gerenciamento de armazém, robôs voltados a aplicações de supply chain, que realizam a separação de unidades e acusam ineficiências operacionais, como problemas de esto-
eventos
da experiência do consumidor. As soluções apresentadas incluíram assistentes de voz, equipamentos de autoatendimento personalizado e softwares que fornecem insights rápidos. No capítulo Data, o e-book descreve soluções apresentadas na feira que estão revolucionando os sistemas de transmissão ou tratamento de dados. Entre elas, sistemas de CRM de inteligência artificial, sensores que disparam vídeos para consumidores que se aproximam dos produtos no ponto de compra e experiências visuais contextuais, que aprofundam a jornada do consumidor. Finalmente, no capítulo Omni Design, a publicação descreve as tecnologias que conectam o mundo físico ao digital, com foco na melhora da experiência do consumi-
dor. Nesta área, a feira mostrou soluções inovadoras para a devolução de produtos para lojas, as quais lançam mão de recursos de chatbot e sistemas de recomendações inteligentes que utilizam espelhos interativos instalados dentro das cabines de prova das lojas de roupas, além de aplicativos que permitem ao consumidor pagar por um produto dentro do ambiente da loja física, eliminando a necessidade de entrar em uma fila até o caixa. Algumas das tecnologias disruptivas descritas no e-book foram apresentadas pela Binder durante o “Decifrando a NRF”, evento que a agência realizou no último dia 15 de março no Rio de Janeiro, com a participação de lideranças empresariais, profissionais de varejo, gestores de comunicação e marketing.
Sobre a Binder Fundada em 2001, a Binder conta com 120 colaboradores, escritórios no Rio de Janeiro, Distrito Federal e São José dos Campos e operação
nos estados de Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e Tocantins. O portfólio de clientes inclui Sesc, Senac, Unimed-RJ, os shoppings administrados pelo grupo Ancar nos esta-
dos do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Natal e Fortaleza; o trade nacional da Oi, Chevrolet, Óticas do Povo, Confederação Nacional do Comércio, entre outros.
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que, e manequins conectados, que apontam erros em protótipos de produtos têxteis. As tecnologias de Realidade Virtual foram outro destaque da NRF 2019. Nesta área, o e-book da Binder descreve aplicações que utilizam óculos especiais para a visualização de ambientes virtuais e peças de vestuário, e também telas touchscreen e películas de display, que podem ser aplicadas sobre vitrines e fachadas de lojas. Na área de Inteligência Artificial, a NRF 2019 exibiu tecnologias que permitem controlar a experiência do consumidor na loja em tempo real, trazendo mais informação para o lojista a respeito do que acontece em seu ponto de venda. Desse modo, é possível maximizar o valor de cada produto vendido, por meio do aprofundamento
gestão e direito
Energia livre, economia na conta Ampliação do mercado de energia livre abre possibilidade de economia na conta de energia elétrica e estimula empresário a repensar contratos. Ministério de Minas e Energia (MME) diminuiu os limites de carga para contratação de energia elétrica por parte dos consumidores livres
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Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP acredita que o valor economizado nas contas pode ser investido em outras frentes (Arte: TUTU)
gestão e direito
ou superior a 2.000 kW. Atualmente, a exigência para os consumidores livres é de tensão mínima de 69 kV para ligações anteriores a 08/07/1995, e somente podem escolher o próprio tipo de energia (incentivada ou convencional) os clientes com demanda mínima de 3.000 kW. Aqueles com demanda energética mínima de 500 kW por unidade ou somatório de unidades com o mesmo CNPJ, e qualquer tensão, denominados consumidores especiais, podem optar pelo “mercado livre”, mas têm obrigatoriedade de uso de fontes incentivadas. O Conselho de Sustentabilidade da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) acredita que as alterações vão estimular os empresários a repensar seus contratos de energia. A economia mensal feita nas contas de eletricidade pode fazer diferença, permitindo mais investimento em estoque, recurso para fluxo de caixa, melhorias na infraestrutura e contratação
de pessoal, por exemplo. A portaria do MME regulamentou o disposto no art. 15, § 3º, da Lei n.º 9.074, de 7 de julho de 1995, que permitia a redução dos limites de carga e tensão desde 2003, mas foi alterada apenas no final de 2018. Além disso, a ampliação do acesso como consumidor livre ocorre, segundo o Conselho de Sustentabilidade, em um momento em que o País registra queda na produtividade, resultando em sobra de energia convencional. Entenda O mercado de energia livre foi criado em 1995 com o objetivo de promover a competição no setor. Nele, as empresas podem escolher de quem comprar a energia elétrica, além de negociar os preços e a duração dos contratos. Em geral, os contratos de fornecimento de energia são de aproximadamente cinco anos. A FecomercioSP vai publicar em breve novas matérias sobre o tema. Fique de olho e acompanhe a série!
71 Fonte: FecomercioSP
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s empresários terão uma boa oportunidade de reduzir custos com energia elétrica a partir de julho deste ano. O Ministério de Minas e Energia (MME) ampliou o acesso ao mercado livre de energia de fontes convencionais, os chamados consumidores livres, ao diminuir o limite de carga para contratação de energia elétrica por parte destes consumidores. As alterações beneficiam os consumidores especiais, que atualmente compram exclusivamente de fontes incentivadas, como eólica, solar e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Segundo a Portaria n.º 514/2018, as mudanças entram em vigor em duas datas: a partir de 1º de julho de 2019, as empresas com carga igual ou superior a 2.500 kW (quilowatts), atendidas em qualquer tensão, poderão optar pela compra de energia elétrica de qualquer concessionário, permissionário ou autorizado de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN); a partir de 1º de janeiro de 2020, a medida será estendida para aqueles com carga igual
gestão e direito
Eficiência nos estoques Gestão eficiente dos estoques aumenta lucratividade das empresas. Não se trata de ter um volume elevado de produtos disponíveis, mas de saber avaliar a capacidade de comercialização e a necessidade de reposição das mercadorias (*Por Eduardo Vasconcelos)
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Maneira apropriada de se realizar o controle dos estoques varia conforme o ramo de atividade da empresa (Arte/Tutu)
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Okamoto recomenda que empresas com ao menos um ano de operação trabalhem os estoques observando a média de vendas – contanto que tenham registros do fluxo de transações para fazer o levantamento. No caso de produtos novos ou empresas em início de operação, a dica é trabalhar com projeções, cujos parâmetros são, respectivamente, as vendas de artigos similares e o desempenho médio do mercado de atuação. Em geral, as pequenas empresas têm dificuldades de realizar essas tarefas porque não checam o estoque regularmente e, muitas vezes, desconhecem o valor e a validade dos itens armazenados, aponta o sócio-diretor da consultoria Blue Numbers, Márcio Iavelberg. “Isso traz uma série de problemas. Muitas mercadorias, por estarem vencidas, são descartadas, enquanto outras, próximas ao vencimento, precisam de descontos muito grandes para serem desovadas”, explica Iavelberg. “Do ponto de vista financeiro, isso derruba margem de
lucro, e, às vezes, o empreendedor precisa antecipar o que tem a receber para cobrir pagamentos em função de uma receita menor”, completa. A assessoria técnica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) fala sobre excesso e escassez: por um lado, manter uma quantidade elevada de mercadorias custa caro; por outro, trabalhar com estoques baixos pode fazer com que, na falta do produto, a loja perca o cliente para a concorrência. A Entidade também destaca a importância de o empreendedor estar atento ao mercado, pois a redução dos estoques de um segmento pode se traduzir em necessidade de reposição num futuro próximo – bastante comum na relação entre varejo e atacado. A FecomercioSP produziu um conteúdo especial que detalha como deve ser o controle de estoques nos setores de varejo, atacado, indústria e serviços. Essa gestão tem grande potencial de aumentar o fluxo de vendas das empresas.
Fonte: FecomercioSP
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frustrante para consumidores e lojistas quando o produto procurado não está à disposição no estabelecimento. Para reduzir a incidência de potenciais vendas não concretizadas, a empresa deve gerir os estoques de maneira eficiente, o que minimiza eventuais prejuízos e potencializa a lucratividade. O problema é que não há fórmula pronta quando se trata de gestão de estoques, uma vez que a prática apropriada varia conforme o setor e o ramo de atividade. O especialista em gestão de estoques da Resulta Consultoria Empresarial, Gabriel Okamoto, sintetiza, no entanto, que a boa administração dos estoques passa pelas capacidades de o empresário entender as vendas do seu negócio e de se relacionar com seus fornecedores. “Geralmente, deve-se fazer um estudo da capacidade de comercialização dos produtos. Assim, o empreendedor consegue saber o volume que precisa manter estocado para suprir a demanda do mês. Também é importante avaliar a capacidade do fornecedor de entregar as mercadorias solicitadas”, indica.
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