Revista Sincopeças-SP 565

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Revista

colunista

Ano 48 . Edição 565. Ago/19

REDUÇÃO DE

ACIDENTES

LONGE DA

META 1

Municípios de pequeno porte estão mais longe de cumprir meta de redução de acidentes fatais de trânsito. Cidades com menos de 100 mil habitantes são responsáveis por 49% das mortes

gestão e direito

Sem ICMS no PIS/Cofins

mercado

Oportunidade para reposição

artigo

revista sincopeças-SP

Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos

a mídia oficial do setor

Qualidade é mandatória para o futuro do aftermarket


revista sincopeรงas-SP

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índice

editorial

Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br Diretoria Sincopeças-SP (2018-2022) presidente Francisco Wagner De La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho

conselho fiscal (efetivos) Roger de Souza Gomes Silva Alexandre Lima Pereira Alexandre Favoretto

1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes

conselho fiscal (suplentes) Cláudia Aparecida Lago Passos Rogério Alves Lins Israel Bovolini

2º secretário Sergio Augusto Costa Mendes

1° delegado efetivo Francisco Wagner De La Tôrre

1º tesoureiro Álvaro Pereira

2° delegado efetivo Álvaro Pereira

2º tesoureiro Edson Shosaburo Koga

1° delegado suplente Heber Carlos de Carvalho

diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra

2° delegado suplente Rui Antonio Girardelli

EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP

cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira

reportagens Majô Gonçalves e colaboradores projeto gráfico, marketing e comercial INSIGHT TRADE Amanda Castro Carla Norcia Caroline Schulz Tel.: +55 11 2060-1034 carla.norcia@insighttrade.com.br www.insighttrade.com.br

secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira

conselho editorial: Carla Nórcia – Insight Trade Francisco Wagner De La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo impressão: Duograf Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo publicação on-line www.portaldaautopeca.com.br/ revista-sincopecas/

Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP

Reformas para um

crescimento sustentável

A

aprovação da Reforma da Previdência certamente gera impacto positivo para o futuro e vai se refletir na performance da economia, trazendo mais confiança para os empresários e para o consumidor na medida que garante a solvência fiscal do País no longo prazo. Porém, para plena recuperação da economia temos ainda que enfrentar uma Reforma Tributária. Vale dizer que essas reformas são medidas de longo prazo, fundamentais para visualizarmos um crescimento sustentável. O empresário brasileiro gasta, em média, 2 mil horas por ano na apuração e no pagamento de tributos, enquanto nos 36 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) são consumidas, em média, 160 horas/ano, segundo o Banco Mundial. A necessidade de Reforma Tributária é unânime, no entanto, também é de compreensão geral que a dificuldade de aprová-la em curto prazo é grande, haja vista a gama de interesses envolvidos. Visando a simplificar o caótico sistema tributário brasileiro, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do Conselho Superior de Direito e do Conselho de Assuntos Tributários (CAT), lançou proposta que traz 12 anteprojetos elaborados pelo jurista Ives Gandra Martins e pelo ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel como alternativas à Reforma Tributária. Além disso, a entidade entregou oito propostas para contribuir com a PEC n.º 45/2019 da Reforma Tributária, que tramita na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Outra medida importante é a MP da Liberdade Econômica, que tem como premissa facilitar a abertura de novos negócios e flexibilizar regras para focar em produtividade. A perspectiva do governo é que a medida provisória gere mais de 3 milhões de empregos e possa impactar no crescimento do PIB em mais de 7%, segundo o secretário-especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel.

Boa leitura

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03 editorial 06 acontece 18 gestão e direito 24 fica a dica 28 capa 32 mercado 34 varejo em foco 43 especial on-line 48 fica a dica 52 tecnologia 56 sustentabilidade 58 veículos 60 artigo


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CONHEÇA O

SINCOPEÇAS-SP

O SINCOPEÇAS-SP atua há 78 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveram criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.

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editorial ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO

LEI DO DESMANCHE

APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP

REALIZAÇÃO DE FÓRUNS DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL

NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA

PESQUISA MVA

ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS

INMETRO CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO

ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL

INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS

RECICLAGEM AUTOMOTIVA UM PASSO ANTES DO FUTURO VENDAS E RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NA ERA DIGITAL

REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL IARC - BERLIN AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS AUTOMECHANIKA - FRANKFURT AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES

CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL

ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS

PESQUISA ROLAND BERGER revista sincopeças-SP

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SINCOPECAS/


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Senado aprova MP da Liberdade Econômica Mas retira trabalho aos domingos. Parlamentares consideram trecho como 'jabuti' e suprimem do texto; medida agora vai para sanção do presidente Jair Bolsonaro

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Senado aprovou na noite desta quarta-feira, 21, o texto da Medida Provisória da Liberdade Econômica, mas derrubou a autorização para o trabalho aos domingos e feriados. Essa permissão, que havia sido aprovada na Câmara dos Deputados, era defendida pelo governo, mas causou polêmica nas discussões do Senado. Como a MP perde a validade na próxima terça-feira, 27, o governo preferiu recuar e concordar com a retirada da autorização para garantir a votação da medida a tempo. O texto agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro. Para que o texto não voltasse para a Câmara, senadores fecharam acordo para que esta parte fosse suprimida do texto,

Senado aprovou MP da Liberdade Econômica nesta quarta-feira, 21 (Roque de Sá/Agência Senado) e não que a alteração fosse por meio de acréscimo de medidas. O trecho foi considerado um “jabuti”, que não tem a ver

com a matéria. Segundo senadores, com a questão, a MP virava uma nova versão da reforma trabalhista.


acontece

Confira os principais pontos da MP da Liberdade Econômica: Carteira de trabalho eletrônica As carteiras de trabalho serão emitidas “preferencialmente em meio eletrônico”. O documento terá como identificação única do empregado o número do CPF. As empresas terão cinco dias úteis a partir da data da admissão para fazer as anotações.

Registro de ponto A proposta dispensa que empresas com vinte funcionários ou menos registrem o ponto dos trabalhadores, deixando essa obrigatoriedade para negócios maiores. Atualmente, a anotação de registro de entrada e saída é obrigatória para empresas com mais de dez funcionários. Foi criada a figura do ponto de exceção que dispensa o trabalhador a bater ponto se houver negociação individual, convenção ou acordo de trabalho. Nessa modalidade só é registrada hora extra, férias e folga. Bancos poderão abrir aos sábados A MP revoga uma lei de 1962 que extinguia o trabalho aos sábados em bancos, com isso, as agências podem abrir aos sábados. Fim de alvará para atividades de baixo risco Atividades de baixo risco, como costureiras, sapateiros e startups, não precisam mais de alvará de funcionamento para as atividades. Essa parte da MP ainda aguarda uma regulamentação a ser feita pelo governo federal ou seguirá legislações estaduais e municipais sobre o tema.

Fim do eSocial O Sistema de Escrituração Digital de Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, que unifica o envio de dados sobre trabalhadores, será substituído por um sistema de informações digitais mais simples. Abuso regulatório A proposta cria a figura do “abuso regulatório”, infração cometida pela administração pública quando editar norma que “afete ou possa afetar a exploração da atividade econômica”. O texto estabelece que criar reservas de mercado e redigir normas que impeçam a entrada de outras empresas no mercado como abuso regulatório. Desconsideração da personalidade jurídica A desconsideração da personalidade jurídica permite que sócios e proprietários de um negócio sejam responsabilizados pelas dívidas da empresa. No caso de processo trabalhista, por exemplo, os bens dos sócios não poderão ser usados para pagar dívidas. Documentos digitais Registros públicos realizados em cartório, podem ser escriturados, publicados e guardados de forma digital, como por exemplo registro civil de pessoas naturais e imóveis.

Fonte: VEJA

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O texto aprovado na Câmara autorizava o trabalho aos domingos e feriados, tendo uma folga obrigatória a cada quatro semanas no dia. Atualmente, o trabalho aos domingos depende de acordos e convenções de cada categoria, já que pela CLT, não é permitido expediente no dia. No comércio, por exemplo, há permissão para o trabalho, desde que haja uma folga a cada três domingos, como é o caso de São Paulo. A MP da Liberdade Econômica tem como premissa facilitar a abertura de novos negócios e flexibilizar regras para focar em produtividade. Tirando o trabalho aos domingos, outros pontos que mudam regras trabalhistas foram mantidos no texto, como a desobrigação de bater ponto, caso seja feito um acordo entre patrão e empregado.


acontece

MP da Liberdade Econômica beneficia empresários Segundo a FecomercioSP, as reduções de procedimentos administrativos e burocracias aumentam a liberdade de empreender e dá dinamismo aos pequenos negócios

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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) considera positiva a aprovação da Medida Provisória (MP) n.º 881/2019, a chamada “MP da Liberdade Econômica”, pelo Senado Federal, nesta quarta-feira (21). Atuando ativamente na representatividade de pequenos e médios empresários desde o nascimento da MP, que preza pela redução da intervenção do Estado no ambiente empresarial, a Entidade considera a medida um novo estímulo ao empresário em termos de investimentos, geração de empregos e aumento de autonomia, o que auxiliará na recuperação da economia brasileira. A perspectiva do governo é que a medida provisória gere mais de 3 milhões de empregos e possa impactar no crescimento do PIB em mais de 7%, segundo o secretário-especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel. Para a FecomercioSP, no conjunto, as mudanças são positivas para o ambiente produtivo

e de negócios, bem como para a relação e dinâmica empresarial, principalmente às empresas pequenas, que são os principais geradores de empregos. A medida beneficia ainda as novas empresas, em fase de amadurecimento das atividades, sempre tendo em vista que o ambiente deve ser oportuno à progressão de novo negócios. A FecomercioSP orienta os empresários em relação às principais mudanças, sua aplicabilidade e providências práticas, conforme seguem: Sobre a obrigatoriedade do registro de ponto apenas às empresas com mais de 20 trabalhadores, a Federação acredita que a alteração beneficiará principalmente as micros e pequenas empresas, dispensando o investimento em sistema eletrônico e afastando as obrigações acessórias para controle. Antes, as empresas com até 10 trabalhadores estavam dispensadas; agora, as empresas com até 20 funcionários também estão.

Para as empresas aderirem à nova norma, é necessária uma comunicação formal sobre essa mudança aos funcionários já contratados. Para os novos contratos, a dispensa será informada no ato da contratação. A MP também institui o ponto por exceção, ou seja, aquele que só é marcado quando existe jornada extraordinária. Para fazer o controle das horas extras, não há necessidade de um sistema especial. Elas podem ser registradas em qualquer uma das três modalidades de marcação de ponto: manual, mecânica ou eletrônica. A dispensa de alvarás e licenças de funcionamento para empreendimentos de baixo risco retira qualquer tipo de licença, incluindo alvará de funcionamento, sanitário e ambientais para atividades de baixo risco, independentemente do tamanho da empresa. A FecomercioSP orienta consulta à prefeitura da cidade onde a empresa está localizada, porque podem existir regras municipais sobre o funcio-


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regulamentação para saber como funcionará a transição na prática. A novidade do armazenamento digital de documentos públicos ou privados finalmente acompanha a evolução digital de documentos, podendo armazenar altíssimo volume de documentos – que ficam entulhados em grandes arquivos físicos – em apenas um seguro e eficaz arquivo digital. Em vez de exigir documentos em papel, a MP permite que o empresário apresente, para fins de fiscalização, documentos digitalizados. Alguns deles, porém, precisarão ser apresentados com um código de autenticação. Outro ponto tratado pela MP são os registros de atos societários nas juntas comerciais, que passarão a ser realizados predominantemente em meio eletrônico. Isso deve eliminar o longo processo de emitir o contrato em várias vias, dirigir-se ao cartório para protocolar e só depois retirar o documento físico na junta comercial. Com desconsideração da personalidade jurídica, haverá maior proteção ao

patrimônio pessoal do empresário, evitando cobrança desproporcional e lhe concedendo mais segurança jurídica para o desenvolvimento da atividade empresarial. A alteração é pleito antigo dos empresários, pois, sempre que restavam débitos numa sociedade, ficavam à mercê da interpretação dos juízes. A mudança veio da jurisprudência consolidada dos tribunais, atribuindo a responsabilidade das dívidas àqueles sócios que atuarem com desvio da finalidade da atividade empresarial – ou com confusão patrimonial. A alteração na constituição de empresa limitada por uma ou mais pessoas possivelmente acarretará a formalização de novas sociedades, que, antes, não conseguiam cumprir com as exigências impostas pela lei civil, seja pelo capital social, seja pelo faturamento. Além disso, o procedimento de formalização deverá ser facilitado com a adoção de registro e armazenamento eletrônicos desses documentos.

Sobre a FecomercioSP A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega

136 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobi-

liza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro –, gerando em torno de 10 milhões de empregos.

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namento de estabelecimentos comerciais e de serviços. Além disso, a fiscalização é de competência das prefeituras, não do governo federal. Sobre a emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) por meio eletrônico, a Entidade acredita que o instrumento facilitará a anotação da carteira de trabalho pelo empregador, ofertando um procedimento seguro para escrituração e armazenamento dos dados dos empregados. O prazo antes previsto na CLT era curtíssimo, pois concedia apenas 48 horas para as empresas anotarem as alterações pertinentes a admissão e condições de trabalho dos seus empregados. O dispositivo deixa o processo mais razoável, e, com isso, as multas impostas às empresas se reduzirão. Contudo, a FecomercioSP ressalta que o Ministério da Economia precisará regulamentar essa questão para determinar padrão, formato e novas diretrizes a respeito da CTPS digital. É importante o empresário estar atento a essa


acontece

Proposta de

simplificação tributária FecomercioSP lança proposta de simplificação tributária para melhorar ambiente de negócios brasileiro. Doze anteprojetos elaborados pelo jurista Ives Gandra Martins e pelo ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel são alternativas à Reforma Tributária (Por Filipe Lopes)

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empresário brasileiro gasta, em média, 2 mil horas por ano na apuração e no pagamento de tributos, enquanto nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) são consumidas, em média, 160 horas/ ano, segundo o Banco Mundial. A necessidade de Reforma Tributária é unânime, porém, também é de compreensão geral que a dificuldade de aprová-la em curto prazo é grande, haja vista a gama de interesses envolvidos. Visando a simplificar o caótico sistema tributário brasileiro, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do Conselho

Superior de Direito e do Conselho de Assuntos Tributários (CAT), lançou, nesta quarta-feira (20), proposta que traz 12 anteprojetos elaborados pelo jurista Ives Gandra Martins e pelo ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel como alternativas à Reforma Tributária. O lançamento ocorreu durante reunião mensal do CAT, na sede da FecomercioSP, moderada pelo presidente do CAT e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos do Contribuinte (Codecon-SP), Márcio Olívio Fernandes da Costa. Como a maioria das propostas prevê alterar o sistema tributário por meio de lei complementar e lei ordinária, dispensa

alteração constitucional que exige quórum qualificado – o que dificulta a tramitação e a aprovação. As simplificações de obrigações acessórias, de emissão de documentos fiscais e do relacionamento com os fiscos são mais urgentes que a própria Reforma Tributária para que se consiga ampliar investimentos, atrair empresas e aquecer a economia brasileira. “Entre todas as bandeiras da FecomercioSP, a desburocratização sempre esteve no topo das prioridades”, afirmou Costa. Segundo o jurista Ives Gandra Martins, os 12 anteprojetos foram fruto de muito trabalho realizado por uma equipe de juristas e tributaristas, que se debruçou


acontece

Simplificação de obrigações acessórias, de emissão de documentos fiscais e do relacionamento com os fiscos amplia investimento empresarial (Foto: Rubens Chiri / Perspectiva)

plificar as obrigações acessórias, a emissão de documentos fiscais e o relacionamento com os fiscos – ações emergenciais para melhorar o ambiente de negócios no Brasil. Ao fim da reunião, o documento foi enviado ao secretário especial da Receita Federal e da Previdência, Marcos Cintra, para que o governo aprecie o requerimento feito pela Federação. Conheça os 12 anteprojetos contidos na proposta de simplificação tributária da FecomercioSP:

1. Compensação universal de tributos No âmbito de cada ente federativo (União, Estados e municípios), será possível a compensação tributária, inclusive a contribuição patronal previdenciária. O anteprojeto altera a Lei n.º 5.172, que instituiu o Código Tributário Nacional (CTN), acrescentando o art. 156-A. A medida é objetiva e de justiça social, pois se o contribuinte deve ao Estado, tem a obrigação de pagar e vice-versa, mas tal pagamento merece ser de forma ágil, breve e eficaz.

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sobre o sistema tributário brasileiro durante seis meses. “Todas as propostas de Reforma Tributária são ótimas no ponto de vista acadêmico, mas de difícil aprovação nos Estados brasileiros, que não querem abrir mão de receita. O caminho pela simplificação é uma tentativa mais fácil de se aprovar, além de evitar a corrupção e os descaminhos que ocorrem nas discussões políticas”, apontou. Ao longo dos anos, ainda de acordo com Martins, o sistema tributário se tornou um emaranhado burocrático e complexo, como PIS e Cofins e as regras da cobrança do ICMS, que são uma “colcha de retalhos”. Os caminhos para desatar os nós do sistema tributário brasileiro são complexos e exigem intensa capacidade política para dialogar com Estados, municípios e União a fim de que todos abram mão de algum benefício em prol da nação. De acordo com Everardo Maciel não existe sistema tributário perfeito. “É inevitável a imperfeição dos sistemas tributários, gerados em ambientes legislativos em que prevalecem conflitos de razão e de interesse. Por causa de tal complexidade, a obsolescência dos sistemas tributários pode não ser integral, mas de partes: não há uma ‘Reforma Tributária’, mas ‘reformas tributárias’ necessárias e permanentes”, apontou. Diante disso, a proposta pretende sim-


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2. Equivalência entre os encargos aplicáveis às restituições e aos ressarcimentos A proposta altera o CTN e busca estabelecer a igualdade tributária, prevendo a obrigatoriedade recíproca para a cobrança de tributos e o seu ressarcimento. Segundo a FecomercioSP, não há razão do tratamento diferenciado hoje adotado na cobrança de tributos vencidos por contribuintes e de precatórios devidos pelo Fisco. O contribuinte devedor deve arcar com multa, mora, juros e taxa Selic; e o Estado, ao efetuar pagamentos, além da demora na restituição ou ressarcimento, utiliza-se de critérios diferenciados para pagar sem aplicação dos mesmos encargos submetidos ao contribuinte. O anteprojeto não define o cálculo que deve ser utilizado, mas destaca que deve ser o mesmo usado para o Fisco e pelo contribuinte no momento do pagamento.

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3. Imputação de responsabilidade tributária A proposta pretende criar regras sobre a imputação de responsabilidade, sem alterar as hipóteses de responsabilidade existentes no CTN. O anteprojeto acrescenta os §§ 3º e 4º ao Art. 144 do CTN para

estabelecer que a imputação de responsabilidade se dê no ato do lançamento, exceto por fato desconhecido ou hipótese superveniente, e mediante notificação é que esta imputação pode se dar posteriormente ao ato de lançamento. A medida quer assegurar os direitos do contribuinte ao contraditório, à ampla defesa e à lealdade processual. 4. Critérios para retenção em malha Pretende a obrigação de o Fisco informar previamente à declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) os critérios para a retenção em malha. É proposto que seja acrescido ao art. 45-A do CTN a obrigatoriedade de a autoridade tributária disponibilizar as regras e instruções para a declaração de ajuste do IRPF, com os critérios que serão utilizados para o exame das declarações que poderão resultar na retenção em malha. 5. Prazo máximo para solução de consultas A legislação tributária confere ao contribuinte a possibilidade de formular consulta a fim de tirar dúvidas ou buscar esclarecimento sobre o pagamento dos impostos. A resposta a essa con-

sulta deve ser em prazo razoável, pois a demora na solução da consulta do contribuinte pode ensejar o pagamento do tributo indevido ou incorreto. A proposta é no sentido de inserir na legislação tributária, no Decreto n.º 70.235/72 expressamente o prazo de 120 dias para a resposta à consulta. 6. Justificação para a ineficácia de consultas e regulamentação do procedimento de consulta no caso de perda de prazo Pretende inserir no PAF (Decreto n.º 70.235/72) dispositivos que estabeleçam como proceder no caso de perda de prazo do Fisco quando da solução de consulta tributária. Inúmeras são as situações em que, em decorrência da demora da resposta de consulta, o contribuinte acabe pagando indevidamente (a maior ou a menor), com evidente prejuízo para a posterior regularização no Fisco. 7. Justa causa e mandado específico nos procedimentos de fiscalização Propõe o acréscimo do artigo 123-A do CTN para que o mandado de fiscalização (documento que instaura a fiscalização) tenha as seguintes informações: o objeto preciso


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8. Limita a instituição de obrigações acessórias Pretende assegurar a estabilidade normativa e a previsibilidade da ação estatal. Sendo assim, propõe que seja incluído no CTN que as obrigações acessórias somente sejam instituídas até 30 de junho do ano anterior. A medida permite ao contribuinte estabelecer um planejamento no que tange à sua atuação empresarial, além de ter tempo para se adaptar a novas obrigações acessórias. 9. Vedação da utilização de certidão negativa como sanção política A proposta é acrescentar ao art. 208-A do CTN que a certidão negativa de débitos fis-

cais não impeça que o contribuinte participe de processo licitatório aberto pelo credor. Entre as restrições que causam uma certidão negativa, a pior é a impossibilidade de participação em processo licitatório, o que, para muitos contribuintes, significa a condenação do seu negócio, pois sendo inadimplente e não podendo atuar, não pode quitar suas dívidas com fornecedores, bem como com as Fazendas públicas. 10. Unificação cadastral A unificação cadastral da União, de Estados, do Distrito Federal e de municípios é antiga e justa reivindicação dos contribuintes. A medida significaria mais agilidade no desempenho das funções fiscalizatórias e, ao mesmo tempo, menos burocracia ao contribuinte. A proposta é inserir essa obrigatoriedade no CTN. 11. Fixar sanções ao ente federado que não consolidar anualmente sua legislação tributária Com alteração do CTN, é importante que seja fixada sanção aos Poderes Executivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios caso não editem decreto até o dia

31 de janeiro de cada ano com a consolidação da legislação tributária de sua competência. O objetivo é fixar a sanção pelo descumprimento desta obrigação que já existe no ordenamento jurídico (Art. 212 do CTN), mas é ignorada pelos chefes dos Poderes Executivos. Esse anteprojeto estabelece que o descumprimento de tal obrigação seja tipificado como crime de improbidade administrativa, por omissão. 12. Vedação do uso de medidas provisórias em matéria tributária e a instituição do princípio da anterioridade plena Única proposta que requer alteração constitucional para garantir que nenhuma matéria tributária possa ser tratada via medida provisória (que, após aprovação, é colocada em vigor imediatamente) e que seja instituída a anterioridade plena, para que apenas seja possível instituir ou majorar tributo se aprovado até 30 de junho do exercício anterior (junto com o orçamento). A medida pretende dar mais segurança jurídica ao contribuinte, sendo um direito adquirido saber com antecedência e de forma clara quais os tributos que incidirão sobre sua atividade econômica.

Fonte: FecomercioSP

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da fiscalização, o período a que ela se refere, a indicação da autoridade tributária que determinou a fiscalização e o modo pelo qual a legitimidade do mandado poderá ser verificada. Ainda, para que o contribuinte tome conhecimento e se certifique da legítima ação fiscal que se inicia, é proposto no texto que a fiscalização tenha início após 48 horas da apresentação do mandado fiscal ao contribuinte, tudo visando à transparência da relação entre as partes.


acontece

Novas emendas são entregues ao relator Atenta às necessidades do empresariado, FecomercioSP entrega oito propostas para contribuir para a PEC n.º 45/2019 da Reforma Tributária, que tramita na Comissão Especial da Câmara dos Deputados

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s propostas buscam desburocratizar o ambiente de negócios aos empresários, simplificar o sistema, reduzir a carga tributária, aumentar a segurança jurídica e modernizar o regime tributário brasileiro. As oito emendas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) foram entregues ao relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n.º 45/2019, deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), durante audiência pública da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (Frepem), em agosto. Ao longo dos anos, a FecomercioSP vem defendendo a desburocratização como forma de melhorar o ambiente de negócios no País. Nesse sentido, além das oito propostas de emendas à PEC n.º 45/2019, a Entidade entregou ao relator 11 anteprojetos de simplificação tributária, elaborados pelos conselhos Superior de Direito e de Assuntos Tributários da Federação, que, diferente-

mente das emendas, podem ser implementados por normas infraconstitucionais. Confira as oito emendas da FecomercioSP à PEC n.º 45/2019: 1) Vedação ao uso de medidas provisórias em matéria tributária e instituição do princípio da anterioridade plena Embora a Constituição preveja que alterações na legislação tributária devem constar na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), eventuais brechas ou imprecisões propiciam a criação de tributos. Quando estabelecido por medida provisória, o novo tributo ou a alteração de um existente passa a ter efeito imediato, dificultando as atividades empresariais. A proposta ainda prevê que, em caso de qualquer alteração na legislação tributária, seja respeitado o princípio da anterioridade plena, de modo que se propicie tempo suficiente para que os empreendedores equacionem seus negócios para suportar a carga tributária futura.

2) Instituição do Código de Defesa do Contribuinte Nacional por meio de lei complementar A proposta busca estabelecer uma relação de equilíbrio entre o Fisco e o contribuinte, de modo a consolidar não só os seus direitos e garantias, mas também suas obrigações perante a administração pública tributária e vice-versa. 3) Instituição do Programa de Conformidade Fiscal Nacional por meio de lei complementar O programa a ser instituído em âmbito federal tem o objetivo de construir uma relação mais harmoniosa entre o Fisco e o contribuinte, promovendo a autorregularização, a orientação, a redução da litigiosidade e o cumprimento voluntário das obrigações tributárias. 4) Limitação do instituto da substituição tributária (ST) Inicialmente, a substituição tributária incidia apenas em operações com produtos de fabricação oligopolizadas (cigar-


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5) Limite máximo para a carga tributária Não há dúvida de que a carga tributária brasileira – atualmente, em torno de 35% do Produto Interno Bruto (PIB) – é uma das mais elevadas do mundo, especialmente em comparação com os países em desenvolvimento. O peso dos impostos penalizada o setor produtivo nacional, reduz a competitividade da economia e compromete o desenvolvimento do mercado de capitais. A proposta, portanto, estabelece que a soma da arrecadação de todos os tributos federais, estaduais e municipais deve se limitar a 25% do PIB do ano anterior. 6) Altera o ato das disposições transitórias para dispor sobre a transição do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS)

Prevê que a transição do sistema tributário atual para o novo seja efetuada em um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano, caso necessário. Do jeito que está hoje, a PEC n.º 45 estabelece um período de transição de dez anos, o qual a FecomercioSP não apoia, uma vez que impor ao contribuinte conviver com dois sistemas simultaneamente durante tanto tempo dificultaria ainda mais o cumprimento das obrigações tributárias. Além disso, a sociedade almeja há muito tempo uma reforma tributária significativa cujos efeitos possam ser sentidos o quanto antes. 7) Ajusta o dispositivo que cria a possibilidade de criação do imposto seletivo pela União O imposto seletivo tem a finalidade extrafiscal – ou seja, não apenas arrecadatória – e é destinado a desestimular o consumo de determinados bens ou serviços. A proposta ajusta o texto da PEC n.º 45 para colocar no singular a possibilidade de instituição desse imposto, evitando, assim, a criação de novos tributos. 8) Estabelece o cálculo por fora e o direito ao crédito A proposta ataca um dos maiores problemas dos contribuintes, muito comum nas

operações que incidem ICMS. A alteração propõe que os tributos passem a ser não cumulativos, de modo a se compensar o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores. Dessa forma, o imposto não compõe a sua própria base de cálculo. A alteração também assegura que haja concessão de crédito dos serviços, produtos e bens utilizados na atividade econômica empresarial, o que, por um lado, incentiva o aumento da produção e, por outro, diminui a sonegação fiscal. Tramitação da PEC n.º 45 No momento, a PEC n.º 45/2019 está em análise na comissão especial da Câmara dos Deputados. O prazo para apresentação de emendas termina no dia 5 de setembro. Para que uma emenda integre o texto, é preciso que um deputado membro da comissão apresente o texto substitutivo ao relator. Em seguida, precisa ser apreciada na comissão e, se aprovada, será inserida na proposta. Caso a emenda não seja acatada na comissão especial, pode ser reapresentada, por meio de qualquer deputado, quando a PEC for a plenário. Para ser aprovada nessa etapa, a proposta precisa de apoio de dois terços dos deputados, em dois turnos, seguindo, então, para o Senado.

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ros, bebidas frias, combustíveis, automóveis, pneus, cimentos e sorvetes). O regime também tinha um aspecto simplificador ao incorrer sobre o comércio porta a porta (quando o vendedor comercializa produtos visitando consumidores em suas residências). Contudo, o uso da ST foi massificado na última década, atingindo mercadorias fora dessas características, de modo que se tornou um instrumento de arrecadação tributária. A proposta prevê que a ST volte a ser aplicada com a finalidade para a qual foi criada.


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Folhinha 2020 O Pirelli lança seu tradicional calendário para o próximo ano

Calendário Pirelli 2020, por Paolo Roversi, é intitulado "Procurando Julieta". O projeto do fotógrafo, que envolve atrizes e cantoras de diferentes culturas e países, se baseia no drama shakespeariano e na interseção de amor, força, juventude e beleza personificada por sua protagonista feminina. As protagonistas de “Procurando Julieta” foram convidadas pelo fotógrafo para representar o

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papel de Julieta em uma sessão de elenco ideal que as fez representar, posar e cantar; cada uma por meio de sua própria emoção, forma de arte, personalidade, caráter e interpretação do papel. Roversi escolheu nove personalidades para interpretar o papel de Julieta. Elas incluem as atrizes britânicas Claire Foy e Mia Goth, a atriz e ativista britânica Emma Watson, as atrizes

estadunidenses Indya Moore, Yara Shahidi e Kristen Stewart, a cantora chinesa Chris Lee, a cantora espanhola Rosalia e a artista franco-italiana Stella Roversi. Tendo fotografado em Paris e Verona durante uma semana em maio, Roversi fala sobre seu calendário: “Ainda estou à procura de minha Julieta e a procurarei por toda a minha vida, porque Julieta é um sonho”.


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CrĂŠdito fotos: from the backstage of 2020 Pirelli Calendar by Paolo Roversi, pictures by Alessandro Scotti


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Sem ICMS no PIS/Cofins Saiba como economizar com a exclusão do ICMS da base de cálculo de PIS/Cofins. Economia com os tributos federais pode favorecer empresas que recolhem o seu imposto de renda pelo lucro real ou presumido

FecomercioSP esclarece sobre os benefícios aos comerciantes da conquista adquirida na Justiça (Arte: TUTU)

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PIS e a Cofins são tributos federais que incidem sobre os mais diferentes tipos de mercadorias, além de alguns serviços. O recolhimento dessas contribuições, junto com todas as outras obrigações fiscais, consome uma parcela considerável das receitas das empresas e impacta na lucratividade do negó-

cio, mas os empresários têm pelo menos uma boa notícia nesse sentido. Uma liminar concedida pela Justiça à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) permite que determinados comerciantes eliminem a parcela relativa ao ICMS da base de cálculo do

PIS/ Cofins. Isso alivia o caixa da empresa que pode aproveitar a economia para colocar as contas em ordem ou investir em contratação e compra de maquinário, por exemplo.


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O que é o ICMS incidente na base de cálculo de PIS/Cofins? O PIS e a Cofins são contribuições incidentes sobre a receita ou o faturamento das empresas, destinadas ao financiamento da seguridade social. Ocorre que, pela legislação vigente, é necessário incluir o ICMS que já foi recolhido na operação de saída da mercadoria ou prestação de certos serviços, para apuração do valor a ser pago a título de contribuições sociais federais. Qual a conquista da FecomercioSP para seus associados? A FecomercioSP ingressou com mandado de segurança com pedido de liminar com o objetivo de afastar a necessidade de as empresas filiadas e associadas incluírem esse ICMS sobre a base de cálculo do PIS e da Cofins para reduzir a carga tributária que pesam sobre os empresários.

A FecomercioSP obteve resultado favorável ao seu pleito com liminar proferida pela 17ª Vara Cível Federal de São Paulo, em fevereiro de 2019. Desde então, as empresas associadas ou que venham a se associar à Entidade estão desobrigadas de incluir o valor correspondente ao ICMS nas bases de cálculo das contribuições ao PIS e à Cofins. Quais são as vantagens dessa mudança? Com o afastamento desta exigência, a principal vantagem é o atendimento de um dos maiores pedidos da sociedade e dos empresários: a diminuição da carga tributária. Além disso, observamos que haverá economia também com o tempo para cumprimento de obrigações acessórias relativas a essas contribuições e com a manutenção da mão de obra para apuração fiscal.

Quem tem direito ao benefício? A decisão judicial conquistada pela FecomercioSP vale para todas as empresas de qualquer categoria econômica, desde que sejam filiadas ou associadas, e que estejam adimplentes com as contribuições devidas a esta entidade sindical. As empresas que se enquadram nos requisitos podem solicitar junto à FecomercioSP a emissão de uma declaração de associação que deve ser apresentada à Receita Federal, no momento que realizar a apuração das contribuições devidas, com a exclusão da parcela do ICMS.

Fonte: FecomercioSP

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A FecomercioSP reuniu as principais dúvidas sobre o assunto para esclarecer os benefícios dessa conquista aos comerciantes. Confira a seguir.


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O trunfo do trabalho intermitente Flexibilidade e produtividade: como o trabalho intermitente se tornou um trunfo para o mercado. Mudança na Legislação Trabalhista permite que empresas adequem contratações a suas demandas e formaliza a situação dos funcionários

Essa modalidade foi introduzida na legislação de modo a aumentar a quantidade de vagas abertas dentro da formalidade (Arte: Tutu)

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flexibilização das regras trabalhistas em 2017 facilitou as contratações intermitentes e deu uma margem maior de segurança jurídica às empresas. Essa forma de contratação permite que as organizações convoquem os trabalhadores somente quando

houver a necessidade ou demanda de serviço, com contratos que, geralmente, não excedem 30 horas semanais. O funcionário receberá pelas horas trabalhadas. Essa mudança deu força a esse regime de recrutamento. Segundo dados da Pesquisa de Empre-

go no Estado de São Paulo (Pesp) feita pela FecomercioSP e que avalia os setores varejista, atacadista e de serviços, em maio foram criadas mais de 1.500 vagas na modalidade intermitente no Estado. Lojas como as de vestuário, tecidos e calçados permane-


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O empresário Davi Pioli, sócio proprietário do Espaço 301 Eventos, em São Paulo, diz que o trabalho intermitente foi uma saída para registrar os funcionários, mas sem que o custo disso prejudicasse a sobrevivência do negócio. A dificuldade estava em ter de registrar um a um e manter empregados mesmo em períodos sem demanda de serviços. A empresa aderiu a esse tipo de contratação em 2018. Como o espaço fica disponível para eventos de outras empresas, a organização pode, com essa modalidade, oferecer todo o suporte ao locatário, inclusive pós-evento. “O empregado tem a segurança de estar registrado, com FGTS e direitos trabalhistas, e a empresa tem a segurança de não ter encargos desnecessários no fim. É muito mais simples”, comenta. Ele disse que se sente mais seguro para realizar essas contratações por conta de haver garantia na legislação de que esse tipo de contrato não tem irregularidades, já que sem essa segurança, a viabilidade do negócio ficava comprometida. “Desde que se respeitem as regras, tanto para convocação quanto para o pagamento, a segurança está garantida. E isso é hoje um diferencial, pois torna a operação do negócio mais lucrativa e existe uma facilidade maior para conseguir funcionários de acordo com as demandas”. Relação entre o trabalhador intermitente e a empresa A plataforma TIO Digital, um sistema que simplifica a contrata-

ção do trabalhador intermitente, permite que as empresas controlem a jornada de trabalho, o ponto, convoquem os funcionários e ainda gerenciem os recibos de pagamentos diários automaticamente, sendo toda essa operação prevista em lei. O fundador desse sistema e CEO da empresa, Mauricio Garcias, explica que a empresa se cadastra na plataforma e acessa tudo isso por um aplicativo, e ainda há outro para o empregado, para que confirme a convocação ou rejeite. Ele diz que, no começo, houve incredulidade dos empresários quanto a essa modalidade, principalmente quanto à recepção de tecnologias voltadas a esse mercado. Isso mudou, diz, e hoje o serviço já atende a vários segmentos. “Essa modalidade contribui muito com a redução de custos. Alguns setores têm muita sazonalidade e o trabalho intermitente facilita que essas organizações adequem a folha de pagamento a essa característica, seja semanal, mensal ou anual. O serviço da plataforma atende diretamente a essa necessidade”, ressalta Mauricio. Quer saber mais? A FecomercioSP elaborou um material especial sobre trabalho intermitente em que são abordados detalhes como contrato, salário e jornada, convocação para o trabalho, direitos trabalhistas, término do contrato e todas as vantagens e recomendações em geral sobre o tema. O e-book trata ainda de autônomos e teletrabalho. Fonte: FecomercioSP

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cem liderando a criação de vagas intermitentes, com mais de 800 empregos criados somente naquele mês. Um levantamento do mercado de trabalho nacional feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que os contratos intermitentes totalizam 15,5% do total de empregos com carteira assinada criados a partir da Reforma Trabalhista, há quase dois anos. As empresas que geralmente recorrem a esse tipo de contratação atuam em setores que exigem mais flexibilidade em relação à carga-horária, como hotelaria, restaurantes e eventos. Além das possibilidades diretas para as organizações, como melhora do fluxo de caixa e ganho de produtividade, essa modalidade foi introduzida na legislação de modo a aumentar a quantidade de vagas abertas dentro da formalidade, garantindo que o empregado não fique à margem da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), já que a lei garante a ele o direito de receber ao menos o valor do salário mínimo por hora, férias proporcionais, um contrato formal de emprego e que, ainda assim, possa manter, ao mesmo tempo, contratos de trabalho intermitente com outras empresas. Para esses negócios, a opção antes da reforma era muitas vezes trabalhar apenas com recibos de pagamentos sem qualquer contrato escrito, o que abria um espaço muito grande de incerteza e insegurança jurídica.


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Cadastro de controle de resíduos é obrigatório Cadastro no sistema de controle de resíduos é obrigatório para todas as empresas; saiba como fazer. Falta de cadastro no sistema da Amlurb pode resultar em multa de R$ 1.639,60

Ao se cadastrarem, as empresas podem ser enquadradas em uma das seguintes categorias: pequeno e grande gerador (Arte: TUTU)

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odas as empresas situadas no município de São Paulo devem se cadastrar até o dia 9 de setembro no sistema de controle de resíduos da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb). A

obrigatoriedade independe do porte da empresa (ME, MEI, Eireli, etc.), ramo de atividade ou local de instalação, como loja, sala ou condomínio. A iniciativa pretende melhorar os sistemas de controle,

coleta e destinação do lixo. Deixar de atender a essa exigência pode resultar em multa de R$ 1.639,60. A fiscalização ficará sob a responsabilidade da Amlurb e das subprefeituras. Note que os muní-


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Veja a seguir algumas das principais dúvidas das empresas sobre o tema Como fazer esse cadastro no sistema e quais informações serão solicitadas? O cadastro é realizado de forma digital no endereço www.ctre. com.br/login. É necessário o arquivo digital do CNPJ e do IPTU do estabelecimento. Também é preciso informar os seguintes dados: - Razão social; - endereço completo; - n.º do Cadastro de Contribuinte Mobiliário (CCM); - Inscrição Estadual; - quantidade de colaboradores; - volume diário de geração de resíduos do empreendimento; - frequência de coleta; - consumo mensal de energia; - área total/área construída; - dados pessoais do responsável pelas informações. Caso a empresa seja enquadrada como pequeno gerador, ela obterá a confirmação do cadastro, o QR Code e o manual de uso do

QR Code. O cadastro é válido por um ano, e as informações cadastrais (bem como os documentos citados anteriormente) ficam disponíveis por meio de login/senha. Nesse caso, a empresa não precisa arcar com nenhum custo. Se o estabelecimento for classificado como grande gerador, é necessário incluir no sistema o contrato de prestação de serviços com empresa de transporte e/ou cooperativa para coleta e destinação final de lixo. Depois, será emitido o boleto com a taxa anual de R$ 228. Após o pagamento, a empresa obterá a confirmação do cadastro, o QR Code e o seu manual de uso. As informações cadastrais e os documentos citados anteriormente ficam disponíveis por meio de login/senha. O cadastro é válido por um ano. Após o cadastro, as empresas devem fixar adesivo com o seu QR Code em um local visível. O que o pequeno gerador deve fazer depois do cadastro? O pequeno gerador deve separar os resíduos produzidos no mínimo em duas frações: seca (recicláveis) e úmida (rejeitos). Os resíduos devem ser colocados em sacos nas calçadas nos dias e horários estipulados para a coleta domiciliar na região. Na coleta diurna, os resíduos devem ser dispostos em até duas horas antes do horário da coleta. Já no período noturno, os resíduos só podem ser dispostos após as 18h. A disposição dos resíduos para a coleta fora do horário pode resultar em multa no valor

aproximado de R$ 79,02 (valor referente ao exercício de 2018, sujeito à confirmação). Caso a região não tenha coleta seletiva disponível, é necessário levar os resíduos recicláveis até um ecoponto, um Ponto de Entrega Voluntária (PEV) ou solicitar a coleta de uma cooperativa credenciada pela Amlurb. E o grande gerador precisa fazer o que após o cadastro? O grande gerador nunca deve usar o serviço público de coleta domiciliar ou outra destinação de resíduos da Prefeitura de São Paulo. Esse perfil de gerador precisa seguir as seguintes normas: - contratar empresa privada para coleta, transporte, tratamento e destinação dos resíduos e cooperativa de recicláveis, somente se cadastradas na Amlurb. É possível consultar essa relação aqui no site da prefeitura; - ter Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS); - acondicionar e armazenar os resíduos até a sua remoção para disposição final em área do estabelecimento; - para a coleta, não colocar os sacos plásticos de resíduos diretamente em vias, logradouros ou calçadas. Para a coleta, usar contêineres plásticos ou metálicos devidamente adesivados com o QR Code da empresa contratada. Há algum suporte para a utilização do sistema CTR-E RGG? Dúvidas sobre o cadastro podem ser tiradas pelo telefone: (11) 3397-1784. Fonte: FecomercioSP

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cipes também podem efetuar denúncias pelo canal de atendimento ao cidadão SP156 e aplicativos homologados pela prefeitura. Ao se cadastrarem, as empresas podem ser enquadradas em uma das seguintes categorias: pequeno e grande gerador (que gera mais de 200 litros de lixo por dia). A expectativa da Amlurb é que aproximadamente 320 mil empresas sejam incluídas no sistema, sendo que desse total 150 mil estabelecimentos devem ser classificados como grandes geradores.


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Sem logística reversa, sem licença Com a Decisão de Diretoria CETESB n°076/2018/C, caso não participem de um programa de logística reversa, empresas de diversos setores, incluindo filtros do óleo lubrificante automotivo, não poderão o renovar a licença de operação

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logística reversa no Estado de São Paulo apresentou importante avanço desde abril de 2018, quando a Decisão de Diretoria CETESB n°076/2018/C regulamentou a logística reversa no âmbito do licenciamento ambiental em vários segmentos, entre eles, filtros usados do óleo lubrificante automotivo. "É importante salientar que as primeiras penalidades por descumprimento da Decisão de Diretoria foram aplicadas recentemente, o que mostra a direção dessa nova gestão no que diz respeito ao cumprimento da legislação", afirma Patrícia Iglecias, diretora-presidente da CETESB, que é a primeira mulher a presidir a autarquia em 50 anos de sua fundação. Conforme matéria de capa na edição nº 99 da Revista e Portal Meio Filtrante, disponível no site www.meiofiltrante. com.br, Iglecias ressalta que

Patrícia Iglecias, diretora-presidente da CETESB as empresas sujeitas à fiscalização ambiental no âmbito da CETESB, com setores e produtos elencados na Resolução SMA 045/2015 e na Decisão de Diretoria CETESB 076/2018/C, não vão conseguir renovar a licença de operação sem com-

provar participação em um sistema de logística reversa. "A lei foi feita para ser cumprida. O Estado está avançando nesse tema e vai continuar avançando, não tem como ser diferente, não pensamos em nenhum tipo de retrocesso", completa.


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te automotivo com marca própria, incluindo montadoras de veículos. É reconhecido pelos órgãos ambientais e desde 2012, data de sua criação, já reciclou 14,5 milhões de filtros em municípios dos estados de São Paulo, Paraná e Espírito Santo. João Moura, presidente da Abrafiltros, explica que o programaDescarte Consciente Abrafiltros permite que as empresas cumpram a legislação em menor tempo e com menor custo, por se tratar de iniciativa de interesse de grupo. Atualmente, 16 empresas participam do programa: Cummins Filtration do Brasil; Donaldson do Brasil Equipamentos Industriais Ltda.; Ford Motor Company; General Motors do Brasil Ltda.; Hengst Indústria

de Filtros Ltda.; Magneti Marelli Cofap Fabricadora de Peças Ltda.; Mahle Metal Leve S.A.; Mann+Hummel do Brasil Ltda./ Filtros Wix; Parker Hannifin Indústria e Comércio Ltda. - Divisão Filtros; Poli Filtro Indústria e Comércio de Peças para Autos Ltda.; Rheinmetall Automotive - Motorservice Brazil; Robert Bosch Ltda.; Scania Latin America Ltda; Sofape Fabricante de Filtros Ltda./Tecfil; Sogefi Filtration do Brasil Ltda./Filtros Fram; e Wega Motors Ltda. As empresas que fabricam ou comercializam filtros de óleo lubrificante automotivo com marca própria, incluindo montadoras de veículos, podem obter mais informações sobre o programa pelo site www.abrafiltros. org.br/descarteconsciente.

Sobre a Abrafiltros: Criada em 2006, a Abrafiltros - Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas - Automotivos e Indus-

triais - tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial e

tratamento de água e efluentes - ETA e ETE, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.

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As sanções são pesadas. O Decreto Federal Nº 6.514/2008 determina que quem descumprir obrigação prevista no sistema de logística reversa está sujeito à multa de R$ 5.000,00 a R$ 50.000.000,00. Está prevista também pena de detenção, de um a três anos, para quem deixar de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental, como foi estabelecido no artigo 6º da Resolução SMA 045/2015. "Sobre o grau da sanção, sempre se considera a característica da infração e o tipo de penalidade, qual é o efeito que ela acarreta. Na nossa avaliação, a penalidade econômica tem um efeito maior e melhor nesse caso, pela característica do infrator, do que a penalidade de prisão", comenta Iglecias. "Se não houver o cumprimento da legislação, nós somos obrigados a aplicar as sanções cabíveis, não é uma escolha nossa aplicar ou não". O segmento de filtros de óleo lubrificante automotivo já conta com o Descarte Consciente Abrafiltros, programa voltado a empresas que fabricam ou comercializam filtros do óleo lubrifican-


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Equilíbrio entre empresa e colaborador Acordos coletivos garantem mais equilíbrio a empresas e funcionários na concessão de benefícios. Buscar mediação nesse processo pode evitar que empresa prejudique a saúde financeira dos negócios

Um acordo coletivo mal planejado pode trazer uma série de riscos à saúde financeira da empresa (Arte: Tutu)

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m dilema para qualquer empresa é tentar equilibrar a quantidade de benefícios aos trabalhadores que poderão ser concedidos além daqueles encontrados na Convenção

Coletiva de Trabalho. Mas há caminhos pelos quais a organização pode harmonizar essa questão. A legislação permite que essas concessões possam ser feitas por meio de acordos

ou convenções coletivas. A Convenção Coletiva de Trabalho, uma das alternativas, é a modalidade em que o sindicato representante das empresas negocia com o sin-


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mentos relativos às demandas provenientes da representação de empregados. A mediação atende ainda às empresas que buscam a norma customizada, abrangendo prerrogativas como, por exemplo, a cobertura de planos de saúde, vale refeição, entre outras. Um acordo coletivo mal planejado pode trazer uma série de riscos à saúde financeira da empresa, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Além disso, negociar sem ter em mente a real situação do negócio pode ser prejudicial ao desenvolvimento do empreendimento. Com mais de 70 anos de experiência na representação do setor do Comércio e em Direito Coletivo do Trabalho elabo-

rando normas coletivas para os empresários paulistas, a FecomercioSP oferece um produto personalizado que pode atender exatamente às necessidades específicas da sua empresa. Pontos exemplificativos que podem ser objeto de negociação: - Pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; - Banco de horas anual; - Intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de para jornadas superiores a seis horas; - Plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado. - Identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; - Regulamento empresarial.

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dicato representante dos trabalhadores as normas que atingirão a toda a categoria. Também há o acordo coletivo, cuja negociação é entre a empresa e o sindicato de empregados, em que serão estabelecidas as contrapartidas decorrentes da relação do trabalho especificamente a esses empregados. No caso das empresas do setor do comércio, bens e serviços e turismo em São Paulo, esses acordos devem ser obrigatoriamente assistidos pela representação patronal. A participação patronal no acordo coletivo envolve pautas importantes para a empresa representada. Uma delas é a possibilidade de haver uma melhor equalização na concessão dos benefícios e também dos diversos paga-

Fonte: FecomercioSP


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Redução de acidentes longe da meta Municípios de pequeno porte estão mais longe de cumprir meta de redução de acidentes fatais de trânsito. Cidades com menos de 100 mil habitantes são responsáveis por 49% das mortes

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studo feito pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), mostra que os municípios brasileiros de pequeno porte estão mais longe de atingir a meta de redução de acidentes de trânsito com mortes e são responsáveis por 49% dos óbitos no trânsito. A meta a que se refere o estudo é a estipulada pelo Plano Nacional de Trânsito (Pnatrans), que já deveria estar em vigor no Brasil desde o ano passado. Os números obtidos através do sistema Datasus e compilados pelo Observatório e pela UFPR apontam que 3.257 municípios com até 100 mil habitantes tiveram, em média, 25,3 mortes por 100 mil habitantes. A meta do Pnatrans é de 9 mortes por acidentes de trânsito a cada 100 mil habitantes. No que diz respeito ao desempenho dos municípios

em relação à meta do Pnatrans, dos 5.570 municípios do país, 63% estão acima da meta do Pnatrans, sendo a taxa média de mortalidade de 25 mortes por 100 mil habitantes nos municípios de pequeno porte, 23 mortes por 100 mil habitantes nos municípios de médio porte e 16 mortes por 100 mil habitantes nos municípios de grande porte. O Brasil possui cerca de 200 milhões de habitantes e registrou 35.367 mortes no ano de 2017. Atualmente, cerca de 85% da população brasileira é urbana. Em alguns estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, essa taxa pode ultrapassar os 95% (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012). Dessa forma, proporcionar mecanismos para a adequada gestão do espaço urbano no tocante ao trânsito é, sem dúvida, uma iniciativa posi-

tiva e contribui para que se tenham melhores e mais seguras condições de deslocamentos nas cidades, reforça o Observatório. Ainda que a urbanização no país seja elevada, 43% da população brasileira vive em municípios que têm menos de 100 mil habitantes, os quais concentram 49% das mortes no trânsito. “Ao desconsiderarmos aqueles municípios que não apresentam registro de morte no trânsito, temos que dos municípios de pequeno porte, 86% estão acima da meta de 9 mortes para cada 100 mil habitantes, com uma taxa média de 25,3 mortes para cada 100 mil habitantes – o que coloca 31% da população brasileira vivendo em municípios de pequeno porte sob um nível de risco no trânsito muito acima do aceitável”, explica o professor doutor Jorge Tiago Bastos, da UFPR.


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acima da meta, a mortalidade média no trânsito foi de 22,9 óbitos por 100 mil habitantes. Isso representa que 26% das vítimas fatais foram registradas em cidades de médio porte e estão acima da meta. Já entre os municípios de grande porte, ou seja, acima de 500 mil habitantes, 33 deles es-

tão acima das metas e abaixo dos índices de cidades menores, registrando 16,2 mortes a cada 100 mil habitantes. Comparando-se: cidades de grande porte concentram 30% da população e são responsáveis por 23% das mortes registradas em 2017, incluindo aqueles acima e abaixo da meta.

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Adicionalmente, apenas 29% das cidades brasileiras têm o trânsito municipalizado (de modo que 71% não integram o Sistema Nacional de Trânsito (SNT). O estado onde a maior parcela de municípios integrou-se ao SNT é o Rio Grande do Sul, com 96% de adesão. Em contraste, o estado de Tocantins apresenta o menor percentual, igual a 5%. E ainda, dos municípios de pequeno porte integrados ao SNT, ou seja, com a gestão do trânsito municipalizada, apenas 19% matam menos do que a meta do Pnatrans. Municípios médios e grandes Nos municípios de médio porte o cenário é um pouco melhor, já que nas 196 cidades que possuem entre 100 mil e 500 mil habitantes e estão


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Comparativo entre regiões SUL

A Região Sul, com cerca de 30 milhões de habitantes e com 5.871 mortes por acidentes de trânsito, concentra 14% da população brasileira e 17% das mortes no trânsito. A taxa de mortes por 100 mil habitantes da Região é de 19,80 – valor 16% maior que a média nacional. No tocante à municipalização, a Região Sul apresenta 52% de seus municípios integrados ao Sistema Nacional de Trânsito – valor 79% maior que a média nacional.No conjunto dos municípios da Região Sul, tem-se que 61% são de pequeno porte e estão acima da meta do Pnatrans. Além disso, 51% da população vive em municípios de pequeno porte, os quais concentram 57% das mortes no trânsito.

SUDESTE

A Região Sudeste, com cerca de 87 milhões de habitantes e com 11.985 mortes por acidentes de trânsito, concentra 42% da população brasileira e 34% das mortes no trânsito. A taxa de mortes por 100 mil habitantes da Região é de 13,78 – valor 19% menor que a média nacional. No tocante à municipalização, a Região Sudeste apresenta 27% de seus municípios integrados ao Sistema Nacional de Trânsito – valor 7% menor que a média nacional. No conjunto dos municípios da Região Sudeste, tem-se que 57% são de pequeno porte e estão acima da meta do Pnatrans. Além disso, 30% da população vive em municípios de pequeno porte, os quais concentram 39% das mortes no trânsito.

CENTRO-OESTE

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A Região Centro-Oeste, com cerca de 16 milhões de habitantes e com 3.645 mortes por acidentes de trânsito, concentra 7% da população brasileira e 10% das mortes no trânsito. A taxa de mortes por 100 mil habitantes da Região é de 22,96 – valor 35% maior que a média nacional. No tocante à municipalização, a Região Centro-Oeste apresenta 30% de seus municípios integrados ao Sistema Nacional de Trânsito – valor 3% maior que a média nacional. No conjunto dos municípios da Região Centro-Oeste, tem-se que 74% são de pequeno porte e estão acima da meta do Pnatrans. Além disso, 41% da população vive em municípios de pequeno porte, os quais concentram 49% das mortes no trânsito.


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NORDESTE

A Região Nordeste, com cerca de 57 milhões de habitantes e com 10.614 mortes por acidentes de trânsito, concentra 28% da população brasileira e 30% das mortes no trânsito. A taxa de mortes por 100 mil habitantes da Região é de 18,54 – valor 9% maior que a média nacional. No tocante à municipalização, a Região Nordeste apresenta 18% de seus municípios integrados ao Sistema Nacional de Trânsito – valor 38% menor que a média nacional. No conjunto dos municípios da Região Nordeste, tem-se que 65% são de pequeno porte e estão acima da meta do Pnatrans. Além disso, 59% da população vive em municípios de pequeno porte, os quais concentram 56% das mortes no trânsito.

NORTE

A Região Norte, com cerca de 18 milhões de habitantes e com 3.252 mortes por acidentes de trânsito, concentra 9% da população brasileira e 9% das mortes no trânsito. A taxa de mortes por 100 mil habitantes da Região é de 18,13 – valor 6% maior que a média nacional. No tocante à municipalização, a Região Nordeste apresenta 20% de seus municípios integrados ao Sistema Nacional de Trânsito – valor 31% menor que a média nacional. No conjunto dos municípios da Região Norte, tem-se que 57% são de pequeno porte e estão acima da meta do Pnatrans. Além disso, 50% da população vive em municípios de pequeno porte, os quais concentram 48% das mortes no trânsito. da a meta, R$ 6 bilhões em gastos com acidentes de trânsito serão economizados em todo o país. Em 2017, último dado oficial disponibilizado pelo Datasus, foram registradas 35.367 mortes, o que se refere a uma redução de 5% em relação a 2016. “Foram salvas 4.834 vidas, o que é muito importante, mas saber que os municípios de menor porte, e que não têm o trânsito municipalizado, são os que mais matam, nos deixa assus-

tados. É preciso investir na municipalização do trânsito que nas vantagens trazidas pelo processo, como a preservação de vidas e redução de gastos com saúde e previdência, a possibilidade de celebração de convênios com os governos federal e estadual e o aumento da receita municipal para obras de engenharia, fiscalização e educação para o trânsito”, diz José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do Observatório.

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Meta cumprida significa economia Em 2017, cumpriram a meta de 9 acidentes/100 mil habitantes estipulada pelo Pnatrans, 2.003 municípios de pequeno porte, 72 municípios de médio porte e 9 municípios de grande porte. Se cumprida, a meta do Pnatrans levará para a redução de 20 mil o número de mortes por acidentes de trânsito até 2028 no Brasil. Hoje, 62% das cidades não cumprem essa meta. E, se atingi-


mercado

Oportunidade para reposição Expansão da frota habilitada pelos aplicativos representa grande oportunidade para a reposição independente

A

o mesmo tempo em que surgem novos modelos de mobilidade – especialmente urbana – em prejuízo ao uso do carro como transporte individual, abrem-se perspectivas favoráveis para o aftermarket automotivo a partir do crescimento do número de veículos relacionados às frotas que prestam serviços para os aplicativos. Em entrevista exclusiva ao Novo Varejo, o líder do Setor Automotivo da KPMG no Brasil, Ricardo Bacellar, analisa as perspectivas da cadeia de negócios da reposição independente.

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Parecem claras as opções que se apresentam às montadoras. A própria pesquisa aponta isso. Mas como ficam os demais elos na cadeia de negócios do setor automotivo? O momento é de transformação sem igual e, portanto, não poderia deixar de impactar todos os entes da cadeia. Mas, quando a gente fala na transição do modelo atual chamando a atenção para a maior relevância dos serviços, há quem pense que a nova onda vai

sumir com o status quo. E isso não é verdade, acontece uma readequação do mercado e os segmentos passam a coexistir em frações que dependem da demanda dos consumidores. A indústria não vai parar de produzir veículos. Qualquer provedor de mobilidade tem dois pilares do sucesso: custo e disponibilidade. Qualquer um de nós que pedir um carro no Uber e ficar esperando 30 minutos em três tentativas não vai mais querer o serviço. A disponibilidade está ligada ao tamanho da frota. O provedor precisa ter uma frota grande; todo mundo discute a perspectiva de nós, pessoas físicas, comprarmos menos veículos. Mas, na outra ponta, os provedores de mobilidade vão precisar de um número grande de veículos para prestar o serviço. No geral, a frota pode até aumentar.

frota de quilometragem baixa por uma frota de quilometragem muito alta. Se uma pessoa física roda 10 mil quilômetros por ano, essa frota de aplicativos roda isso por mês. Um carro que roda muito mais vai precisar de mais manutenção e aí reside um potencial de negócios grande que ainda não é enxergado com clareza. Outro componente importante reside no fato de que todo processo disruptivo tem como vertente uma certa desintermediação de negócios, e isso não precisa ser diferente no setor automotivo. Lá fora se discute muito sobre plataformas digitais de vendas de peças. Pode haver uma quebra na cadeia de modo que os fabricantes de peças consigam distribuir direto para os consumidores. A abertura desse canal direto é resultado da internet e das tecnologias que vêm a reboque.

E nesse ponto abre-se uma perspectiva favorável para o mercado de manutenção veicular? Sim. E o mais importante é que a gente está trocando uma

Mas um país como o Brasil exige grande capilaridade na distribuição. Como atender a essa necessidade a partir de um novo desenho da cadeia? Tem outro vetor que contri-


mercado

está instalado em São Paulo mas esse parafuso é usado em peças no país inteiro. Quanto custa transportar esse parafuso a essas localidades distantes sem saber com precisão como será a demanda no destino? Mas, se lá na ponta alguém imprimir o parafuso na hora para o cliente, elimina-se o custo de logística, de estoque e até de impostos. Isso também vai levar a uma disruptura. Voltando à cadeia tradicional tal como está posta hoje, há grandes fornecedores que, por exemplo, produzem apenas componentes para veículos a combustão. Como será a adequação dessas empresas? Esse é outro ponto importante. Primeiro vamos ver o panorama global. Todas as nossas

pesquisas apontam claramente que em 2040 a frota mundial estará dividida mais ou menos em partes iguais entre veículos elétricos e a combustão. Isso significa que vamos ter motores a combustão sendo produzidos ainda por muito tempo. E os carros que já rodam não serão retirados do mercado. No caso do Brasil, o carro elétrico vai vir, mas não temos infraestrutura, há uma série de questões que ainda precisam ser discutidas. E o custo será elevado, isso, no primeiro momento, vai frear a relevância dessa frota. A curva de adoção vai ter uma cauda longa. Com isso, a cadeia focada hoje no motor a combustão vai ter tempo para se adaptar a mudança. E não há consenso sobre a viabilidade da produção desses veículos aqui.

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bui para essa transformação do cenário que são as impressoras 3D. Já existem impressoras que imprimem em metal – lá na frente a gente vai até imprimir componentes inteiros. Imagina que hoje existe um custo logístico grande relacionado a peças, distribuição, armazenagem, perdas com estoque e demanda baixa; em um país com o tamanho do Brasil isso resulta em muito dinheiro perdido. Na medida em que se democratiza mais a tecnologia, você pode ter centros de distribuição mais fragmentados, imprimindo peças sob demanda. Você pode ter o desenvolvimento da peça centralizado, mas a produção pulverizada. Para pegar um exemplo simples, imagine um fabricante de parafuso que


varejo em foco

Inovação fortalece conexão do

varejo com o cliente

Elói Prado de Assis, diretor executivo de ofertas e produtos – varejo e distribuição - da TOTVS analisa oportunidades de inovação para as pequenas lojas de autopeças (Por Julia Pessoa)

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inovação está na pauta do varejo. Com o cenário disruptivo que ronda o setor automotivo, nunca foi tão importante reinventar o negócio.

No entanto, em um segmento conservador como o mercado de reposição, a quebra de paradigmas sempre se apresentou como um grande desafio.

É neste momento que a busca por parcerias e novos perfis de fornecedores se apresenta como uma oportunidade valiosa a ser considerada pelo


varejo em foco

Novo Varejo – Como é possível ajudar um pequeno varejo familiar a inovar em seus negócios? Elói Prado – O pequeno varejo familiar é uma operação que normalmente não tem suporte de uma área de tecnologia. Então, usualmente, a gente consegue ajudar o varejo familiar – e a TOTVS têm

focado muito nisso, no micro e pequeno negócio – trazendo soluções que realmente funcionam por si só. Muitas vezes a gente tenta ajudar o pequeno varejo a trazer novas experiências para o seu consumidor, especialmente conectando essa empresa às novas realidades do segmento em que atua. NV – Quais seriam os principais pilares de inovação para um pequeno varejo? EP – O pequeno varejo precisa estar bem posicionado porque está sofrendo um pouco de disrupção. Tem uma série de

empresas que estão “desintermediando” a relação do pequeno varejo com o seu cliente final. Se você pegar como exemplo uma loja de autopeças, antigamente ela estava acostumada a lidar com o cliente diretamente. Agora, existem soluções como o Rappi – o cliente vai falar com o Rappi e vai fazer o Rappi passar na loja para retirar o produto em nome do cliente e levar até ele. Então, está conectando o cliente com esse “desintermediador”. É muito importante, agora, que o pequeno varejo consiga manter essa conexão com o cliente final, porque se

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gestor das lojas de autopeças, especialmente as familiares, que predominam no mercado. Entre estas soluções ganham relevância cada vez maior as startups. Empresas jovens e focadas em inovação, elas, num primeiro momento, podem até parecer uma utopia para os pequenos negócios. Mas não são. Pelo contrário, dispõem de uma série de soluções para todos os perfis de clientes. É só uma questão de encontrar os caminhos para chegar até elas – e, acredite, o varejo tem força nessa parceria. Outro caminho é pavimentado pelas empresas provedoras de softwares e outras ferramentas de gestão e vendas. Como a TOTVS, referência nacional nessas tecnologias. Elói Prado de Assis, diretor executivo de ofertas e produtos – varejo e distribuição da empresa, conversou com nossa reportagem e apontou rumos para a modernização do varejo, inclusive no que se refere aos benefícios da parceria com as startups.


varejo em foco

ele não tomar conta esse cliente vai passar a ser do Rappi, por exemplo, e não do varejista de pequeno porte.

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NV – Como você enxerga propostas como economia compartilhada e parcerias com startups, novas tendências que exigirão quebras de paradigmas nos mercados conservadores? Como superar esses obstáculos? EP – O truque das startups é exatamente esse – ela vai trazer um monte de inovações para o seu modelo de negócio que você precisa entender. O modelo de negócio das startups parte de premissas diferentes do modelo de negócio do varejo tradicional. Então, o importante do varejista, especialmente o familiar, é ele fazer a seguinte reflexão: “Como é que a startup está ganhando dinheiro comigo e como é que eu posso ganhar dinheiro nessa relação com ela?”. Os varejistas têm que analisar a relação com a startup a partir de paradigmas às vezes diferentes daquele paradigma tradicional de varejo, que é “eu estou comprando, eu estou vendendo”. Às vezes esse varejista vai fazer alguma coisa a mais – ou são novos clientes, ou é uma forma de comprar melhor, ou é uma maneira de chegar em clientes já existentes de um jeito diferente. Primeiro é preciso olhar e entender qual valor está sendo acrescentado

para poder inovar com essas startups. Essas empresas serão cada vez mais parte da realidade do varejo, especialmente do pequeno varejo. Por isso, o varejista terá de pensar muito bem a respeito do que ele estará ganhando nessa relação. NV – No caso da compra de autopeças, que acontece não por satisfação, mas sim por necessidade, cabe ao varejista tratar com um consumidor geralmente contrariado. Que tipo de experiência um varejo pode oferecer a esse cliente? EP – Não é nenhum segredo para o varejo que o atributo que vai sobreviver no futuro é a experiência. Então o ponto de conexão com um cliente é onde o varejo tem a chance de brilhar. Na hora em que ele tem a oportunidade de se conectar com o cliente, por mais contrariado que este esteja, ele entende a jornada que começou, entende o que o cliente está buscando. É hora de encontrar formas de complementar essa busca e dar ao cliente o que eu costumo chamar de um produto integral – um produto integral às vezes não é só a peça que vai ser comprada. Integralmente, o que está sendo buscado é a experiência. Então, o cliente veio comprar uma peça. O que será que aconteceu para ele estar precisando comprar esse produto? Será que é possível oferecer um serviço para que esse

componente seja instalado? Será que é possível, de alguma maneira, mandar alguém no lugar do cliente para que ele não precise vir até a loja? Ou seja, é preciso começar a pensar na jornada do cliente. É uma coisa que as grandes empresas estão fazendo, mas não há nada impedindo o varejo pequeno de fazer também. O varejo pequeno tem que pensar com a cabeça do cliente: por que ele veio à minha loja? O que está fazendo com que ele venha até aqui? Como é que se transforma uma situação de frustração em uma situação de satisfação, de sair maravilhado, encantado com a experiência do varejo? Eu acho que esse é o grande truque que todo varejista pode operar. Além disso, o pequeno varejo tem uma vantagem competitiva. Ele consegue executar em uma escala muito mais ágil do que as grandes redes. Ele consegue administrar sua própria loja – muitas vezes é uma loja


varejo em foco

NV – Como seria possível estimular uma parceria entre pequenos varejos familiares e startups, que são empresas com quem os gestores desses negócios não costumam ter familiaridade? EP – Nasce na startup a necessidade de poder falar com o pequeno varejo. As startups normalmente tendem a come-

çar em grandes empresas, porque são espaços com inovação e são espaços onde esse tipo de relação pode acontecer. Na TOTVS, por exemplo, temos o IDEXO (Ideias Exponenciais) e o IDEXO é um espaço que traz startups – que normalmente ficariam muito limitadas às grandes empresas – para o nosso ecossistema de soluções e, com isso, proporcionamos acesso a muitos outros varejistas a que elas normalmente não conseguiriam chegar. Porque é difícil para uma startup realmente chegar no pequeno empresário. Ao mesmo tempo, se um pequeno varejista que eventualmente esteja buscando um hub de inovação (como é o caso da IDEXO) vai conseguir ter acesso a várias startups simultaneamente para obter as instruções de inovação necessárias ao seu negócio. Esse é um bom caminho para desmistificar tanto a dificuldade desse varejista de encontrar as startups quanto o problema da startup de conseguir chegar no pequeno varejo, porque esse segmento é muito fragmentado. A startup não tem a força de venda para poder chegar na ponta e falar com todos os clientes que gostaria de atingir. NV – Quais são as ferramentas a que um pequeno varejo pode recorrer para acessar as tendências e inovações no

mercado, especialmente considerando que ele não tem muito dinheiro para investir nessas ferramentas? EP – Quando você começa a pensar nas ferramentas que ele pode acessar percebe que hoje em dia cada vez mais vão surgindo novas soluções. Soluções por serviço, por assinatura, soluções que custam muito pouco para serem adquiridas – e às vezes são até gratuitas por um bom tempo. O varejista de pequeno porte precisa realmente buscar se alavancar em relação a isso. De novo, vamos pensar com a cabeça das startups: as startups têm um investidor, e o investidor está colocando dinheiro para poder ganhar capilaridade, para poder ganhar corpo. Então, é essa a hora em que o pequeno varejista deve usar sua força e falar para a startup: “cara, você quer entrar no varejo? Você quer conectar? Eu estou aqui, só que você vai ter que investir em mim”. É o momento ideal para o varejista – seja ele de pequeno, médio ou grande porte – bater na porta da startup e chegar junto: “você tem que investir nessa entrada, não sou eu que pago para chegar até você, você é que paga para chegar até a mim”. O varejista precisa entender a força que ele tem nesse relacionamento para poder estabelecer com as startups uma possibilidade de negociação que lhe seja melhor. Fonte: Novo Varejo

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só, são poucos funcionários que ele consegue treinar e fazer com que as coisas aconteçam muito melhor. Este pequeno empresário tem a capacidade de executar na compra e criar um diferencial que, às vezes, em uma grande rede não vai ser possível acontecer, que é o atendimento e a proximidade, mas sempre entendendo a jornada do cliente. É preciso ajudar o cliente a fazer com que o problema dele seja resolvido, e não somente pegar uma peça no balcão.


varejo em foco

Razões da desistência Cinco razões que levam o consumidor a desistir de uma compra

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evantamento Retail Reimagined, da Adyen, mostra que experiências ruins de compras resultam em um prejuízo anual de US$ 2,5 trilhões para os varejistas no mundo todo. Em contrapartida, os ganhos decorrentes de experiências positivas chegam a US$ 1 trilhão. Os dados são da Adyen, plataforma de pagamentos escolhida pelas empresas que mais crescem no mundo, e revelam os hábitos de compras dos consumidores em 12 países, incluindo os Estados Unidos, Alemanha, China e Brasil.

INTEGRAÇÃO FÍSICO/DIGITAL Os maiores motivos de perdas são produtos fora de estoque, longas filas para pagar, checkout demorado no site, falsos positivos (transações legítimas bloqueadas por suspeita de fraude) e a falta de diferentes opções de pagamentos. A boa notícia é que a maior parte desses problemas são resolvidos com a unificação dos canais de venda online e offline. Com a integração logística entre os estoques de loja e do ecommerce, por exemplo, não

existem mais produtos esgotados: o cliente consegue comprar online dentro do estabelecimento quando o produto não está mais disponível no local e recebê-lo em casa no mesmo dia. O impacto em termo de experiência do cliente é enorme: para 95% dos consumidores brasileiros, a falta do produto em estoque já foi motivo para desistência das compras na loja, enquanto 65% já saiu da loja de mãos abanando pela falta de integração entre canais.


varejo em foco

DEMORA NO CHECKOUT Outra reclamação frequente é A demora em ser atendido: 7 em cada 10 consumidores já desistiram de uma compra em decorrência de um serviço ruim, percentual que sobe para 85% entre consumidores brasileiros. Apesar de ainda não ser uma tecnologia amplamente adotada no país, cerca de 55% dos entrevistados afirmaram que poder comprar sem passar pelo caixa seria uma razão para escolher um varejista em detrimento do outro. No meio online, a exigência dos consumidores é a mesma, já que 7 em cada 10 desistiram do carrinho de compras por dificuldades na hora de realizar o checkout, porcentagem especialmente alta entre as Gerações Y (73%), com idades de 24 a 38 anos, e Z (71%), com idades de 18 a 23 anos. FORMAS DE PAGAMENTOS Com a entrada cada vez mais ágil de novas tecnologias no mercado, os consumidores estão ficando mais exigentes e esperam encontrar o método preferido de pagamento na hora de comprar.

Cerca de 70% dos brasileiros afirmaram já ter abandonado uma compra por não poder pagar como queriam, e um terço deles relatou ter passado por essa dificuldade ao menos quatro vezes nos últimos seis meses de 2018. Nesse sentido, a implementação de carteiras digitais para agilizar o checkout, como Apple Pay e Google Pay, já é a terceira principal prioridade do varejo este ano. No Brasil, onde as primeiras carteiras digitais chegaram há cerca de um ano graças à parceria com a Adyen, cerca de metade dos consumidores acreditam que compras com um único clique via smartphones aumentaria significantemente a fidelidade com as marcas. MOBILIDADE Com mais de 220 milhões de smartphones ativos no mercado, o Brasil se consolidou como um mercado promissor para compras via dispositivos móveis, que representam cerca de 60% do volume na plataforma da Adyen. De acordo com a pesquisa, 44% dos varejistas já oferecem a opção de compras também via aplicativos. Os comerciantes brasileiros estão conectados: 75% oferece vendas por e-commerce, 44% por aplicativos e 22% por redes sociais -- mesma taxa de países como Estados Unidos e Austrália.

Os números refletem também a estratégia de negócios. Segundo o estudo, o varejista brasileiro é o que se diz mais satisfeito com as vendas online (69%) e por apps (68%). Em relação às redes sociais, enquanto apenas 53% dos entrevistados globalmente dizem que marketing e vendas pelas plataformas são importantes no mundo, esse número chega a 72% entre os brasileiros. COMPRAS POR IMPULSO Quando se trata de velocidade e poucos cliques, o comércio contextual se torna cada vez mais importante -- é aquele em que o consumidor pode adquirir um produto diretamente onde o descobriu, seja uma foto no Instagram, um post de blog ou uma propaganda no Facebook. Em números, 73% dos brasileiros já desistiram de uma compra por não ter a opção de fazê-la diretamente quando foram impactados. Globalmente, 44% dos consumidores esperam ter essa integração via redes sociais, e 40% via aplicativos de troca de mensagens. Nos últimos seis meses, 39% dos consumidores já desistiram de 4 ou mais compras por não encontrar a possibilidade de comércio contextual. Entre os varejistas brasileiros, 73% reconhecem a importância desses recursos - a maior taxa entre os países. Fonte: Diário do Comércio

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Para se ter uma ideia, apenas 1 em cada 5 consumidores voltou ao mesmo varejista para tentar encontrar o item desejado. O resultado são prejuízos anuais de quase US$ 500 bilhões ao ano globalmente.


varejo em foco

Como evitar a falta de troco FecomercioSP recomenda que comerciantes organizem o fluxo de caixa, praticando algumas técnicas de gestão financeira

O comerciante pode oferecer descontos ou produtos para quem paga com dinheiro físico em vez de utilizar o cartão (Arte:Tutu)

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falta de circulação de moedas na economia afeta, de modo geral, a todos os negócios – desde o transporte público até os grandes supermercados. Mas também prejudica o pequeno empresário, que, por falta de troco, pode comprometer a confiança por parte dos consu-

midores, que não saem felizes da loja quando não recebem o troco correto. Atualmente, são 26,5 bilhões de moedas em posse do Poder Público, da rede bancária e das pessoas, segundo o Banco Central. São, ao todo, R$ 6,85 bilhões que não estão circulan-

do. Segundo o órgão, aproximadamente um terço das moedas emitidas desde 1994 está fora de circulação. Além disso, a crise econômica dos últimos anos, com aumento da principal taxa de juros para derrubar a inflação, reduziu a produção de moedas.


varejo em foco

Além disso, o comerciante pode oferecer descontos ou produtos para quem paga com dinheiro físico em vez de utilizar o cartão. Há supermercados, por exemplo, que premiam os clientes que pagam as compras de valor alto com moedas, entregando a eles um kit contendo itens de higiene ou produtos alimentícios. A Federação também recomenda que o empresário busque interagir com outros comerciantes e lojistas da mesma região, já que essa integração pode facilitar a movimentação de moedas. Ainda é essencial que o lojista lembre os clientes da importância de colocar as moedas em circulação, tanto para as lojas locais quanto para a economia. Ele pode fazer isso por meio de cartazes pela loja ou no caixa, por exemplo, ou

conversando diretamente com os consumidores no estabelecimento. A FecomercioSP elaborou um vídeo especial sobre isso, além de um amplo conteúdo sobre diversos temas de gestão empresarial. O Banco Central, em sua página na internet, divulga dicas para que o comerciante consiga moedas por meio do sistema bancário, tal como “registrar pedido à gerência da agência ou serviço de atendimento ao cliente do banco onde tem conta”. O portal do órgão ainda divulga vários endereços pelo País onde mantém guichês para fornecimento de troco. As pessoas físicas podem solicitar, em horário de expediente bancário, moedas ou notas (de R$ 2 e R$ 5), limitadas a cem unidades cada. Confira os endereços referentes ao Estado de São Paulo:

São Paulo

Rua São Bento 483 – Centro

Araçatuba

Pça. Rui Barbosa, 322 – Centro

Bauru

Rua Primeiro de Agosto, 7-63 – Centro

Botucatu

Pça. Emílio Peduti, 17 – Centro

Campinas

Av. Gov. Pedro de Toledo, 1.101 – Bonfim

Franca

Rua Maj. Claudiano, 2.012 – Centro

Ourinhos

Rua Antônio Carlos Mori, 530 – Centro

Itapeva

Pça. Anchieta, 52 – Centro

Presidente Prudente

Rua Ten. Nicolau Maffei, 307, Calçadão – Centro

Ribeirão Preto

Rua Duque de Caxias, 725 – Centro

Santos

Rua Quinze de Novembro, 195 – Centro

São José do Rio Preto São José dos Campos Sorocaba

Rua Vol. de São Paulo, 2.975 – Centro Av. Dr. Nelson D'ávila, 149 – Centro Rua Quinze de Novembro, 191 – Centro Fonte: FecomercioSP

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As pessoas estão andando com menos dinheiro na carteira. Isso acompanha o aumento do uso dos cartões para pagamentos. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), em 2009, o porcentual de compras feitas com cartão era de 19,5% – em 2018, chegou a 41,5%. Por causa do aumento na utilização dos cartões, os comércios conseguem ter certa desenvoltura, então, os prejuízos pela falta de troco podem ser contornados. Mas, ainda assim, é essencial que o comerciante se previna quanto a esse problema nos estabelecimentos, pois a falta de moedas tem impacto direto no resultado do negócio, como a flexibilidade para trocos, a agilidade no caixa e a confiança dos clientes. Em locais com grande concorrência, esses detalhes fazem diferença para o consumidor. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) enfatiza que, infelizmente, não há muito o que se possa fazer para trazer um volume grande de moedas de volta à economia – geralmente, as que as pessoas deixam paradas nas gavetas, nas bolsas ou nas mochilas. Apesar disso, a Entidade passa alguns conselhos aos empresários. A primeira dica da FecomercioSP é que o comerciante deve organizar o fluxo de caixa, praticando algumas técnicas de gestão financeira que permitam observar a movimentação dos recursos do empreendimento.


varejo em foco

Ávidos pela

transformação digital

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ngana-se quem acha que a transformação digital anda distante do varejo brasileiro. Muito pelo contrário. Grandes nomes do mercado estão enfrentando de peito aberto os desafios da adesão a novas tecnologias e também das mudanças no modelo de atuação provocadas pelo contexto digital, que imprimem mais agilidade e velocidade em todas as pontas do varejo. Meios de pagamento móveis, Big Data, omnichannel, same day delivery e mini-hubs de distribuição já são termos correntes por aqui, chegando praticamente juntos com mercados mais avançados, como o norte-americano. E não é só o discurso. Os lojistas, independentemente do porte, estão cientes de que transformar-se digitalmente não é mais uma opção, mas sim uma realidade. Mas o que tenho dito em inúmeras conversas é que perder o medo da transformação digital não significa criar uma loja online, um aplicativo ou abrir um canal social. Precisamos pensar

(Por Raul de Souza)

digitalmente, entendendo que a tecnologia não é o fim, mas um facilitador e otimizador dos processos de trabalho. Os grandes varejistas brasileiros já internalizaram isso e, assim, estamos acabando com a discussão sobre o "fim da loja física". Essa nova realidade exige a integração dos mundos digital e físico, que nunca deixará de ser um ponto de venda essencial para o mercado de consumo. Fica claro quando sabemos que muitos clientes usam o digital como principal ferramenta de pesquisa, mas definem a compra em contato direto com o produto: 47% dos internautas pesquisa online, mas realizam a compram efetiva na loja, por exemplo. Isso mostra que a tecnologia não é apenas a base do e-commerce, mas um imprescindível ponto de apoio para o comércio tradicional. Com ela, temos à disposição produtos e serviços que permitem conhecer melhor o cliente, oferecer as melhores experiências de compra e, é claro, melhorar

a organização e a gestão do negócio como um todo, independente do canal. Entre os fatores que explicam o crescimento digital no varejo brasileiro, está a redução dos custos de adesão. Com a popularidade, as tecnologias ficam cada vez mais acessíveis para o varejista, tanto em preço quanto em velocidade de implantação. Outro ponto é a aceitação local: o brasileiro é um altíssimo consumidor digital, ficando atrás apenas da China em número de celulares per capita. Somos um dos povos que mais usa internet e, certamente, mídias sociais. Estamos caminhando para acabar com as barreiras entre online e offline. Por isso, queremos que produtos e serviços nos atendam igualmente em ambos os cenários. Por último, a necessidade de superar a concorrência faz com que os consumidores fiquem cada vez mais exigentes e empoderados, trazendo para o varejo o desafio de estar sempre um passo à frente. Hoje, é preciso ser mais ágil e eficiente não apenas do que a loja ao lado, mas de todo o mercado.


especial on-line

Fakes cliques Fraudes em publicidade digital geram prejuízos de US$ 42 bi. Malware e bots geram cliques falsos e transformam investimento de anunciantes em desperdício

Como os fakes cliques acontecem De modo geral, as fraudes se dividem em duas categorias. As chamadas Click Frauds envolvem ações que forçam o anunciante a gastar com cliques que não foram feitos por consumidores reais. Nesse caso, robôs, por exemplo, clicam de maneira consecutiva em anúncios e fazem o responsável por ele pagar por visualizações que não atingiram potenciais clientes verdadeiros – ou seja, não há ganho direto para o responsável pelo golpe. “É comum que isso seja feito por concorrentes, por exemplo”, afirma Primo. Ad Frauds, por outro lado, são estratégias que fazem com que as empresas paguem por visualizações e interações com anúncios em sites maliciosos sem obter qualquer retorno publicitário com isso. Um exemplo são páginas com conteúdo fake que recebem um volume alto de tráfego por redirecionamento de links automáticos, mas que não entregam qualquer

retorno para o anunciante – aqui sim os fraudadores lucram. Segundo a Clickcease, as Click Frauds têm crescido a uma taxa de 50% ao ano. No que tange às Ad Frauds, para se ter uma ideia do quanto eles movimentam, o FBI desmontou em 2017 a quadrilha especializada 3ve, cujo faturamento foi estimado em US$ 250 bilhões. “É um panorama preocupante, que exige de empresas que investem em marketing digital que tenham cuidado e tomem medidas de proteção”, explica Primo. Entre as melhores estratégias para evitar golpes na publicidade digital, estão softwares que monitoram o tráfego e identificam comportamentos anormais, assim como a escolha adequado dos parceiros que fazem parte do ecossistema de marketing da empresa. Por conta própria, o problema não irá embora. Ainda de acordo com a Juniper Research, o prejuízo causado por cliques fraudulentos deve bater a marca dos US$ 100 bilhões anuais em 2023.

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Sobre o Clickcease Martech israelense de proteção a cliques fraudulentos. A partir de uma solução própria que incor-

pora machine learning e monitoramento de tráfego, o Clickcease identifica cliques inautênticos em anúncios e bloqueia a origem de-

les, além de contestar e recuperar o valor gasto junto à plataforma de anúncios de Google e Microsoft. www.clickcease.com.br

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indústria de cliques fraudulentos em publicidade digital deve causar um prejuízo de US$ 42 bilhões em 2019, de acordo com a consultoria Juniper Research. O número é 21% maior do que os US$ 35 bilhões registrados no ano passado, o que deixa claro como esse filão tem se tornado sofisticado. Por meio de uma série de técnicas que envolvem desde bots até fazendas de cliques em países pobres, os criminosos faturam em cima de empresas que veem seu orçamento de marketing ser desperdiçado. “O Brasil é um dos principais mercados mundiais na publicidade digital, então é natural que seja um alvo valioso para esse tipo de golpe”, diz Michel Primo da Clickcease (www.clickcease.com.br), martech israelense especializada na defesa contra ações desse tipo. Não há dados sobre o prejuízo com problemas do tipo no Brasil, mas a estimativa é de que as perdas correspondam a 20% do orçamento total dos anunciantes.


especial on-line

Atenção à taxa de conversão na loja Técnicas para melhorar a conversão na loja on-line

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maior desafio de quem opera uma loja on-line está, sem sombra de dúvida, na Taxa de Conversão. Esse é um indicador que aponta o percentual de visitantes únicos que, em um espaço de tempo, fez uma compra na loja virtual. No e-commerce brasileiro, a Taxa de Conversão gira em torno de 1,5%. O índice é muito baixo se compararmos com o restante do mundo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), a taxa é de 4,4% em todo o mundo. No mercado britânico, chega a 4,45% e no norte-americano, a 3%. Nosso percentual acaba sendo duas vezes menor do que o mundial. Porém, isso não significa que não possamos mudar o cenário. Antes de falar de técnicas que podem ajudar a aumentar a conversão da sua loja on-line, precisamos pensar em fatores que podem afetar direta ou indiretamente essa tarefa. É claro que é importante que a econo-

(Por* Felipe Rodrigues)

mia nacional melhore para que, assim, as pessoas tenham maior poder aquisitivo e possam consumir mais produtos e serviços. Também é importante avaliar o seu próprio mercado. Em quase todas as áreas existe um período do ano que representa pico de vendas, por exemplo. Outro aspecto a ser considerado é a concorrência. O que eles estão fazendo? Seus produtos são similares? Qual o seu diferencial na comparação com ele? E o que ele tem de características positivas que poderia ser considerado por você? Depois de todas essas análises e ajustes na sua operação, podemos pensar em outros aspectos que vão ajudar no aumento da Taxa de Conversão da sua loja. Algumas opções são: investir na otimização do design e da usabilidade; avaliar o mix de produtos; criar um sistema de wishlist, para ajudar o cliente a não perder as promoções de vista; aprimorar a

apresentação dos produtos, com mais qualidade em todos e descrição; acrescentar avaliação dos clientes nas páginas dos produtos; etc. Quero me ater, no entanto, a três itens. Considero-os bastante importantes para uma boa operação de e-commerce e já acompanhei verdadeiras transformações na performance de algumas lojas que fizeram uso estratégico de ambos: uso inteligente de e-mail marketing, uma boa ferramenta de recuperação de carrinhos abandonados e fidelização de clientes utilizando cashback. Algumas pessoas torcem o nariz à simples menção do e-mail marketing. Isso normalmente acontece quando, em experiências anteriores, a ferramenta não foi utilizada de forma eficiente. Para começar, não adianta comprar listas de e-mails. É muito mais interessante ter um mailing com contatos qualificados, uma


especial on-line

patrocinados etc., você terá um fluxo interessante de clientes navegando pelo seu e-commerce. Fica claro, neste momento, que será necessário investir em uma boa estratégia de recuperação de carrinhos abandonados. Até porque, pesquisas apontam que mais de 97% dos consumidores já abandonaram carrinhos de compras em suas jornadas no e-commerce. Novamente, será importante você avaliar o comportamento de compras do cliente para entender o que o atrairia para a conclusão daquela compra específica: um desconto no produto que ele selecionou, uma oferta de frete grátis, um cupom de desconto para a próxima compra, a oferta de um produto complementar com 50% de desconto? Essas são algumas alternativas que podem auxiliar no processo. O insight real vai depender das informações que você já reuniu sobre o seu cliente, da criativi-

dade para atraí-lo de volta e das possibilidades viáveis para que seu negócio siga saudável, financeiramente falando. Por fim, vale firmar parceria com uma boa plataforma de cashback e utilizá-la para fidelizar os consumidores. Com o cashback é possível devolver aos clientes um percentual do valor gasto nas compras realizadas na loja on-line. Esse retorno pode ocorrer em forma de cupom de desconto na próxima compra, por exemplo, ou até mesmo com a devolução de valores reais na conta corrente do cliente. Há diversas plataformas de cashback em operação no mercado atualmente. Boa parte delas atende as grandes lojas on-line. Destaco aqui o Meu Dim Dim, que é uma plataforma que se propõe a firmar parcerias para que os e-commerces de pequeno e médio portes possam oferecer cashback também. Que tal pensar em tudo isso? Boa sorte e boas vendas!

*Felipe Rodrigues é especialista em tecnologia e e-commerce, sócio-fundador do Enviou, plataforma que reúne uma suíte de ferramentas que ajudam as lojas on-line a vender mais

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boa base de dados para extrair informações de forma rápida e eficiente e, então, fazer o uso inteligente dessas informações. Claro, isso vai demandar análises por parte da sua equipe a fim de entender quais são as demandas e preferências do seu cliente, quais promoções normalmente atraem sua atenção, qual a frequência com que as compras são feitas e quais são os itens que ele adquire. Também será possível entender mais sobre o ticket médio. Claro, é importante que sejam avaliados pontos como frequência de envio das mensagens, segmentação para nichos específicos de consumidores, linguagem etc. Com informações como essas em mãos, as campanhas de e-mail marketing tendem a se tornar mais efetivas e, automaticamente, as Taxas de Conversão tendem a subir. Com a estratégia de e-mail marketing adequada, um SEO bem feito, boas campanhas de links


especial on-line

Aplicativo busca oficinas e pré-orçamento de serviços

Escolher o local para fazer manutenção do veículo está bem mais simples e na palma da mão, direto no celular

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caba de ser lançado o aplicativo MEU AUTO, solução que oferece a oferta mais completa de serviços automotivos no Brasil que funciona como o "concierge do automóvel" para oferecer praticidade e comodidade ao motorista na hora de fazer reparos e revisão. Disponível gratuitamente para smartphones, o MEU AUTO reúne funcionalidades que permitem que o dono do carro encontre uma oficina para realização de vários serviços automotivos, como mecânica, elétrica, ar-condicionado, funilaria e pintura, reparo de blindagem, rodas e pneus, tapeçaria, vidraçaria, guincho, serviço leva e traz, visita no local onde está o veículo para realizar o diagnóstico ou solucionar problemas elétricos, com pagamento online. Além de consultar os locais, o consumidor recebe um pré-orçamento com valor estimado de quanto vai custar o serviço. Assim, ele escolhe a oficina que reúne as melhores

condições, conforme sua conveniência. A interação entre o usuário e o mecânico é feita pelo aplicativo que permite o envio de fotos para facilitar a visualização do problema e que seja efetuado o pré-orçamento. Por meio da plataforma, existe todo o monitoramento, acompanhamento e atendimento ao cliente. O aplicativo conta com 40 oficinas cadastradas localizadas nas regiões Oeste e Sul da cidade de São Paulo que passaram por um crivo de avaliação. A expectativa é chegar a

200 oficinas até o final do ano e expandir para outras cidades a partir de 2020. O sistema funciona da seguinte forma: assim que o usuário dá o aceite no serviço, ele paga um percentual de 20% do valor estimado no pré-orçamento que aprovou. Em seguida, ele leva o carro à oficina e valida o check-list de entrada. Se preferir, pode também utilizar o recurso Motorista MEU AUTO para solicitar o serviço leva e traz e o valor será adicionado ao orçamento. Ao concluir o


especial on-line

que facilite a pesquisa e ofereça ao consumidor usufruir da comodidade de solicitar serviços e ter uma ideia inicial de quanto vai custar, sem precisar sair de casa, tudo feito pelo aplicativo. Foi a partir dessa necessidade sentida por Lippi, que vive no meio da reparação automotiva e entende tanto o lado do consumidor, como do mecânico, que nasceu a ideia do app MEU AUTO. Em desenvolvimento há mais de um ano, o projeto conta com a experiência em tecnolo-

gia e startups de João Francisco, que também é sócio, com Lippi, da empresa que criou e administra o aplicativo. João Francisco é fundador da Kaleydos, plataforma de investimento e incubação de startups com impacto socioambiental, sócio-fundador da The Key, consultoria em projetos nas áreas de sustentabilidade, investimento social e incentivos fiscais, atendendo grandes empresas. Foi o criador do Movimento Bem Querer Mulher, de combate à violência contra a mulher.

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serviço, a oficina comunica, via aplicativo, o cliente para ele fazer o check-list de saída e escolher a forma de pagamento por meio de cartão crédito que pode ser feita em até 10 vezes. Depois, o dono do carro dá nota para o serviço executado. Desta forma, haverá um ranking de avaliação das oficinas, conforme a opinião dos usuários. Quando o carro chega à oficina, se for constatado algum ajuste ou complemento para fazer no orçamento após o check-list, o consumidor é imediatamente informado para fazer a aprovação. "Pode acontecer de o problema relatado durante a solicitação ser diferente do que realmente é quando o carro é avaliado na oficina. Mas tudo é comunicado pelo usuário que precisa validar qualquer alteração que possa ocorrer e acompanhado pela central do aplicativo que disponibiliza um telefone para contato, em caso de dúvidas", revela Mario Lippi, um dos sócios da empresa que criou o app e possui mais de 30 anos de experiência em manutenção automotiva, tendo atuado com blindagem automotiva e também como gestor de serviços de pós-venda em concessionárias das marcas Citroën e Volvo, com foco em resolução e administração de problemas. Com a experiência na área, o empresário percebeu a necessidade de ter um aplicativo


fica a dica

RH digitalizado garante equipes eficazes Com recursos tecnológicos, atividades burocráticas podem ser realizadas eletronicamente, otimizando o tempo e a estratégia na criação de novas funcionalidades

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lgumas empresas estão modificando a sua rotina de trabalho a partir do melhor aproveitamento da equipe de RH. Seja com salas de descompressão, ações especiais ou transformando seus sistemas e processos de analógicos para digitais, é perceptível a mudança de comportamento a fim de proporcionar um ambiente dinâmico para os colaboradores, mesmo que apenas 37% dos líderes desse setor estejam muito seguros sobre essa transição de mindset, segundo a pesquisa “O Futuro do RH”, promovida pela KPMG. Esse processo parte de uma tendência de novos modelos de negócio, que oferecem mais assertividade e modernização da rotina de trabalho. Como o RH é um departamento que impacta diretamente todas as camadas e pessoas de uma empresa, conforme a atuação de todos os setores vai se tornando cada vez mais integrada, o papel dos gestores de funcionários passa a ser mais crítico e mais estratégico.

Quando o setor de fato se moderniza, não há mais tempo perdido com assinaturas, papelada, arquivamento e outras atividades burocráticas que sempre marcaram a atuação do profissional de RH. Dessa maneira, a equipe passa a concentrar seus esforços em atividades mais abrangentes para o desenvolvimento de novos talentos e de clima organizacional. Porém, para que essa transformação digital aconteça em todos os departamentos, é importante que se comece pelo RH. A implementação de uma plataforma de assinatura eletrônica, que centralize todos os fluxos de contratação e documentos entre a empresa e os funcionários, pode ajudar a automatizar processos burocráticos e modernizar o departamento. Essa solução pode ser utilizada no momento de uma contratação, por exemplo, no qual muitas outras áreas são envolvidas. O departamento financeiro precisa dos dados bancários do novo

funcionário, o time de TI precisa criar um novo e-mail, separar notebook e outros dispositivos que serão usados pelo recém-chegado e é claro que tudo isso precisa ser assinado por diversas outras áreas. Numa rotina digitalizada desde a preparação dos documentos, todo este processo é catalisado através de automação e simplificação, evitando a burocracia proporcionada pelo manuseio do papel e permitindo que os candidatos assinem a carta oferta em seu celular. A assinatura eletrônica impacta em todos os níveis da companhia, além de promover economia de recursos financeiros e físicos. Partindo desse princípio, a DocuSign, empresa pioneira e líder em assinatura eletrônica, divulgou, em julho deste ano, uma pesquisa realizada em parceria com a Forrester Consulting, revelando que 97% das companhias em diferentes países tiveram problemas com a conclusão e gerenciamento de documentos em papel. Na


fica a dica dernizar a maneira de realizar as tarefas administrativas. Com a DocuSign, por exemplo, é possível contratar um novo colaborador em um período curto de tempo, economizando com gastos em papel e espaço para armazenamento dos documentos. Tudo fica acessível à um clique, que pode ser monitorado por computador, tablet e até mesmo pelo celular”, explica. Para impulsionar a digitalização e tornar todo o processo de contratação digital, a DocuSign oferece o DocuSign Agreement Cloud, um conjunto de aplicações e integrações que permite assistir todo o processo de acordo digitalmente. Com isso, empresas de todos os portes e setores ao redor do mundo podem fazer negócios com mais agilidade, além de diminuir os riscos e os custos, proporcionando uma melhor experiência para os clientes, parceiros e colaboradores. Todos os processos realizados pela maioria das funções do RH podem se beneficiar desses recursos. Por meio da plataforma ou aplicativo móvel, é possível

manter todos os documentos armazenados na nuvem, com flexibilidade de verificação e acesso com simplicidade e organização. Em cada envelope, é possível criar tags e seções auxiliando o sistema de busca por contratos e formulários, garantindo que os documentos sejam assinados na hora certa e sem conflito com prazos do E-Social, por exemplo, e garantindo o envio, recebimento, aprovação e gerenciamento dos arquivos de qualquer lugar em um computador, smartphone ou tablete com conexão ou de maneira off-line por download. Neste cenário, a empresa que não se modernizar tende a ficar para trás. Não é à toa que marcas como a Microsoft e o LinkedIn usam a DocuSign globalmente em seus setores de RH. No Brasil, o iFood e a Loggitambém são prova da eficiência digital no setor. Para companhias com funcionários em diferentes lugares ou que estão em deslocamento constante, a adoção de uma plataforma de gerenciamento e assinatura de documentos pode ser um divisor de águas.

Sobre a DocuSign A DocuSign ajuda organizações a conectarem e automatizarem a maneira como preparam, assinam, agem e gerenciam acordos. Como parte do DocuSign Agreement Cloud, a companhia oferece a

solução líder mundial de assinatura eletrônica, permitindo assinar documentos em praticamente qualquer dispositivo, de qualquer lugar com conexão e a qualquer momento. Hoje, mais de 500 mil clientes e centenas de milhões de usu-

ários, em mais de 180 países, usam a DocuSign para acelerar os negócios e simplificar a vida das pessoas. Para mais informações, visite www.docusign.com.br, ou siga @DocuSign no Twitter, LinkedIn, Facebook e Instagram.

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oportunidade, foram entrevistados 650 líderes de empresas entre 250 a 20 mil colaboradores em diferentes países, mostrando que a modernização precisa ser implementada desde as ações mais rotineiras, como na assinatura de um papel, até planejamentos mais estratégicos. Criar, enviar, acompanhar e armazenar formulários de liberação de dispositivos e bens, certificados, atualizações de compliance e quaisquer outros documentos que precisam da interação ou da validação de funcionários envolvidos é muito mais fácil a partir da implementação de uma plataforma digital. Tempo é poupado, dinheiro é economizado e eficiência é potencializada. Para o vice-presidente de vendas da DocuSign, Gustavo Brant, diferentes empresas, de todos os portes e segmentos, já estão implementando processos automatizados, otimizando a rotina e investindo em diferentes métodos de transparência nos processos. “A maior proposta do RH com assinatura e gestão de documentos eletrônicos é mo-


fica a dica

Limpeza impacta nos clientes Ambiente limpo e organizado passa uma imagem positiva e até ajuda a fechar negócios

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a hora de pensar no conceito de um comércio, escritório ou empresa muitos pontos devem ser levados em consideração, como por exemplo, a análise geográfica, o público, a vizinhança e os concorrentes, não é mesmo? Porém, um ponto importante que não deve ser deixado de lado é a limpeza do local, que precisa entrar como prioridade nessa lista que ajuda a definir o sucesso do empreendimento, seja pequeno ou grande, o estabelecimento precisa sempre estar limpo, organizado e cheiroso. Proporcionar um ambiente agradável, em que o cliente sinta-se confortável, já é meio caminho andado para as negociações. Afinal, ao en-

trar em um lugar, os nossos sentidos já são ativados para formar uma opinião. Visão e olfato são os mais importantes nessa construção de imagem de um determinado local, por isso, oferecer um ambiente harmônico passa uma sensação de organização, cuidado e felicidade para quem vê de fora e para os colaboradores. Recepção, mesas, banheiros e regiões com vidros, como janelas e vitrines, precisam ser prioridades na hora da limpeza. Porém, é importante que a rotina de organização não atrapalhe o andamento da empresa. Por isso, é importante contar com uma equipe especializada em limpezas corporativas.

Terceirizar esse trabalho tem sido a forma que alguns empresários encontram para manter a empresa em ordem sem se preocupar com processos seletivos, por exemplo. A Limpezas Amelia, empresa localizada no ABC Paulista mas que atende também a demanda da capital, tem um time treinado de diaristas e mensalistas para atender lojas, empresas, escritórios, fábricas, etc. “Hoje em dia, a praticidade de agendar a diarista ou a mensalista sem ter que se preocupar com nada faz com que cada vez mais o universo corporativo procure os nossos serviços. É econômico, seguro, eficiente e não tem problema de faltas. Pois, se a nossa funcionária


fica a dica

espalhados com cheirinhos suaves como lavanda, alecrim e sândalo faz toda a diferença e cria uma marca registrada de identificação com os clientes”, ensina Luara. Para grandes empresas, com muita circulação de funcionários e clientes, o recomendado é a contratação de uma mensalista para que todo o dia seja feita a limpeza e organização do local. Já para locais pequenos e com poucos

colaboradores, uma diarista semanalmente é o suficiente. Porém, para essa opção é importante lembrar-se de tirar o lixo todos os dias para manter o ambiente limpo até a próxima visita da profissional. Para finalizar, outra vantagem de ter um serviço especializado é que a rotina de limpeza não precisa coincidir com a da empresa, podendo ser feita após o expediente, caso seja necessário.

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tiver algum imprevisto no dia agendado, nós mandamos outra pessoa no lugar”, explica Luara Milaina, diretora da Limpezas Amelia. Também é importante se atentar a alguns detalhes, como os cheiros. Um ambiente limpo não precisa ter odores fortes de produtos de limpeza. Isso pode causar irritação e alergias para os funcionários e clientes. “Deixar aromatizadores de ambientes


tecnologia

Pneus que geram energia Pesquisa conjunta entre Sumitomo Rubber e Universidade japonesa apresenta nova tecnologia para gerar energia elétrica a partir da rotação dos pneus

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grupo japonês Sumitomo Rubber Industries, detentor das marcas de pneus Dunlop e Falken, anunciou neste mês que através de uma pesquisa conjunta realizada com a Universidade de Kansai no Japão sob a supervisão do professor Hiroshi Tani, foi desenvolvida

uma nova tecnologia para gerar energia elétrica a partir da rotação de um pneu. A geração dessa energia é possível a partir da instalação de um dispositivo (coletor de energia) dentro do pneu que é capaz de converter eletricidade estática em energia limpa.

Esse novo dispositivo tira proveito de um tipo específico de eletricidade estática, chamada carga friccional, para gerar energia elétrica com eficiência cada vez que há a deformação natural do pneu após ele deixar sua “pegada” no solo. A Sumitomo acredi-


tecnologia

a aplicações práticas para esta nova tecnologia como fonte de energia para sensores usados nos pneus, como os já existentes Sistemas de Monitoramento da Pressão, e outros dispositivos automotivos, contribuindo para a criação de futuros serviços que fazem uso de ferramentas digitais sem qualquer necessidade de baterias.

Em outubro de 2018 este tema de pesquisa já havia sido selecionado pela Agência de Ciência e Tecnologia do Japão em um programa de apoio à projetos realizados conjuntamente entre empresas e institutos acadêmicos, que visam realizar estudos de viabilidade e aplicação para o desenvolvimento de novas tecnologias.

Sobre a Dunlop A Dunlop é uma marca do grupo Sumitomo Rubber Industries, com sede mundial no Japão, onde possui um moderno centro de P&D e três campos de prova. Os pneus do grupo Sumitomo são produzidos em treze fábricas e estão presentes em mais de 100 países, incluindo Estados

Unidos, Japão, Indonésia, Tailândia, China e Turquia. A fábrica da Dunlop no Brasil é a mais moderna unidade fabril de pneus do país, sendo a única a produzir os pneus sem emenda com a tecnologia TAIYO (Sun) System, garantindo maior precisão e segurança. Localizada em Fazenda Rio Grande, região metropolitana

de Curitiba, recebeu mais de R$ 1,42 bilhão em investimentos desde sua inauguração em outubro de 2013 e suas expansões. A empresa comercializa pneumáticos para veículos de passeio, vans, SUVs e caminhões. Visite e acompanhe a Dunlop Brasil: www.dunloppneus.com.br e www.facebook. com/dunlopbrasil.

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ta que essa tecnologia possui um grande potencial para aplicações práticas como fonte de energia para várias ferramentas digitais automotivas. Após lançar o “SMART TYRE CONCEPT”, um novo conceito de desenvolvimento de tecnologia de pneus que visa responder às grandes mudanças que ocorrem na indústria automotiva e realizar eventos de cunho sustentável como os projetos “Desempenho de Segurança Cada Vez Maior” e “Desempenho Ambiental Cada Vez Maior”, a Sumitomo Rubber Industries está trabalhando para introduzir novos serviços de soluções automotivas que aproveitam a grande variedade de dados obtidos com ferramentas digitais. A empresa está confiante de que os resultados desta última pesquisa levarão


tecnologia

Novas funções para o head-up display Jaguar Land Rover está desenvolvendo uma nova tecnologia 3D como parte da pesquisa da próxima geração do head-up display (sistema que projeta as informações de navegação otimizada no para-brisa do carro)

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magine ver filmes em 3D projetados no seu carro com máxima resolução? Pois a Jaguar Land Rover, empresa britânica de veículos premium está desenvolvendo sua próxima geração da tecnologia head-up display que, futuramente, vai ampliar muito as funcionalidades do sistema, hoje restrito a projetar informações relevantes ao motorista no para-brisa do veículo. O desenvolvimento faz parte de um futuro compartilhado e autônomo, que é a visão da companhia para as próximas décadas. Engenheiros estão trabalhando em um poderoso head-up display 3D, que projeta alertas de segurança, como saída de faixa, detecção de perigos, direções de navegação enquanto sentado e redução do efeito em situações de pouca visibilidade, más condições climáticas ou iluminação inadequada. A realidade aumentada adiciona-

ria a percepção de profundidade nas imagens, posicionando as mensagens diretamente na estrada à frente. Estudos conduzidos na Alemanha mostram que o uso de displays Stereoscopic 3D em configurações automotivas pode melhorar o tempo de reação com instruções “popping-out” e aumentar a concepção de profundidade durante a direção. No futuro, a tecnologia inovadora pode ser utilizada pelos passageiros para assistir filmes 3D. Uma tecnologia de rastreamento de cabeça e olho deve seguir a posição do usuário para garantir que eles possam visualizar as imagens em 3D sem a necessidade de telas individuais ou óculos, como os utilizados no cinema. Em um futuro completamente autônomo, o display 3D deve oferecer aos usuários uma experiência personalizada

e permitir que diferentes passageiros de um mesmo veículo selecionem individualmente o entretenimento desejado. A pesquisa – feita em parceria com o Centre for Advanced Photonics and Electronics (CAPE) at University of Cambridge – é focada no desenvolvimento de um display imersivo na altura dos olhos, capaz de se assimilar muito à experiência real e permitir que os motoristas possam reagir mais naturalmente aos perigos e avisos. Valerian Meijering, Pesquisador de Interfaces e Head-Up Display para Jaguar Land Rover disse: “O desenvolvimento de realidade virtual aumentada está se movendo rapidamente. Essa associação requer as melhores tecnologias disponíveis e nos ajuda a desenvolver aplicações adequadas ao setor automotivo. Isso não apenas oferece uma experiência muito mais rica aos clientes, mas tam-


tecnologia

tônomos do futuro. Nossos parceiros são líderes mundiais posicionados estrategicamente na rede da cadeia de valor. O seu compromisso oferece uma oportunidade única de impactar a sociedade e destacar ainda mais valor de mercado de nossas empresas”. A próxima geração de pesquisa dos displays head-up faz parte da visão de ‘Cabine Inteligente’ da Jaguar Land Rover: aplicando tecnologias combinadas para criar um espaço personalizado dentro do veículo para o motorista e para

os passageiros com maior segurança, entretenimento e características de conveniência como parte de um futuro autônomo e compartilhado. Esses esforços são o caminho para o Destino Zero, ambição da Jaguar Land Rover de criar uma sociedade mais segura e saudável, e um meio-ambiente mais limpo. Entregue através de inovações para adaptar os produtos e serviços a um mundo em rápida e constante mudança, o foco da empresa é alcançar um futuro com zero emissão, zero acidente e zero congestionamento.

Sobre a Jaguar Land Rover A Jaguar Land Rover é a maior fabricante de automóveis do Reino Unido, construída em torno de duas marcas icônicas de carros britânicos: a Land Rover, líder mundial de veículos premium com tração nas quatro rodas; e a Jaguar, uma das principais marcas de sedãs e esportivos de luxo do mundo. Na Jaguar Land Rover, somos movidos pelo desejo de entregar veículos líderes de

segmento, que proporcionarão experiências que nossos clientes vão amar por toda a vida. Em 2018, a Jaguar Land Rover vendeu 592.708 veículos em 128 países. Apoiamos cerca de 260 mil pessoas por meio de nossa rede de concessionários, fornecedores e empresas locais. Somos uma empresa essencialmente britânica, com dois grandes centros de design e engenharia, três fábricas de veículos e um centro de fabricação

de motores no Reino Unido. Também temos fábricas na China, Brasil, Índia, Áustria e Eslováquia. A partir de 2020, todos os novos veículos Jaguar Land Rover terão ao menos uma versão eletrificada, oferecendo mais opções aos nossos clientes., com um portfólio de produtos eletrificados englobando veículos elétricos, híbridos plug-in e híbridos leves, além de continuar oferecendo os mais recentes motores a diesel e a gasolina.

Nota do Editor: * Interface de usuários Stereoscopic 3D que exploram os potenciais e riscos do display 3D em carros; Nora Broy, Suttgart [2016]

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bém faz parte do nosso objetivo Destino Zero; nos ajudando a alcançar um futuro mais seguro, intuitivo e inteligente para todos”. O professor Daping Chu, diretor do Centre for Photonic Devices and Sensors e do Centre for Advanced Photonics and Electronics, disse: “Esse programa está na vanguarda do desenvolvimento no âmbito da realidade virtual – estamos diante de conceitos e componentes que irão definir a cena para os carros conectados, compartilhados e au-


sustentabilidade

Patinete elétrico Audi e-tron scooter: funcionalidade e estilo até a última milha. Piloto fica com uma mão livre e pode olhar ao redor e sinalizar com a outra. Produção e vendas planejadas para o final de 2020

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m direção à tendência urbana global de mobilidade multimodal, a Audi apresenta seu novo conceito de patinete elétrico. Batizado de Audi e-tron scooter, combina as vantagens de um patinete elétrico e um skate. O modelo tem 12 kg e pode ser dobrado e armazenado convenientemente no porta-malas do veículo ou puxado como um car-

rinho, de forma a ser transportado por carro, ônibus ou trem. Dentre os destaques está seu manuseio, pois permite ao piloto ter uma mão livre e assim poder olhar ao redor e sinalizar com a outra mão. Produção e vendas são planejadas para o final de 2020. “Com o Audi e-tron scooter, nos aproximamos ainda mais dos clientes que se movimen-

tam pelas cidades de formas multimodais – e para os quais estilo e funcionalidade são importantes”, diz Thorsten Schrader, gerente de projeto para micromobilidade da Audi. Embora o piloto mantenha uma mão sobre o guidão, ele controla o patinete como um skate, com os pés mudando seu peso. Os eixos móveis com quatro rodas


sustentabilidade

modernos quarteirões urbanos, ou como item extra para clientes que compram veículos e-tron da Audi. O patinete elétrico pode ser carregado no porta-malas do veículo através de uma tomada exclusiva. Os usuários podem cobrir de forma conveniente o final do percurso, por exemplo a partir de uma vaga de estacionamento ou ponto de carga até o destino, em velocidade de até 20 km/h. O patinete elétrico e-tron Audi vem instalado com as luzes de LED exigidas por lei: um farol, luzes de condução diurna, lanterna traseira e brake light. Uma interface bluetooth permite ajustes individuais às características da condução e fornece proteção contra roubo. Além disso, os projetistas trabalham em assoalho em madeira ou carbono e projeto em cinza e preto.

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permitem curvas muito apertadas. “Naturalmente o Audi e-tron scooter também se move em linha reta. Porém a sensação de fluxo só acontece quando você começa a trafegar no asfalto – e isso é surpreendentemente fácil com nosso novo conceito”. O guidão dá estabilidade e mantém a bateria e os itens eletrônicos – há ainda um display que mostra a condição da bateria. O piloto acelera e freia através de uma manopla de torção. A autonomia de 20 km é obtida através da recuperação quando o patinete elétrico é freado. O freio de serviço hidráulico proporciona segurança adicional. No fim de 2020, clientes poderão comprar o patinete elétrico e-tron Audi por cerca de 2 mil euros. Outras possibilidades ainda estão em estudo: uso em frotas para grupos específicos de usuários, por exemplo, residentes em


veículos

O mais potente da marca Novo Ford Mustang Shelby GT500 de 770 cv será o carro de rua mais potente da marca

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Ford divulgou os dados de performance do novo Mustang Shelby GT500 2020, que será o carro homologado para as ruas mais potente já produzido pela marca. Seu motor de 5.2 litros, com 770 cv e 86,4 kgfm, é o V8 supercharged com a maior densidade de potência e torque do mundo.

Ele tem também uma nova transmissão Tremec de dupla embreagem e sete velocidades, cinco modos de direção, os maiores freios dianteiros da categoria (com discos de 16,5 polegadas) e rodas opcionais de fibra de carbono. Tudo isso, somado às estratégias de controle desenvolvidas nas pistas,

dá ao novo Shelby um tempo de 10,6 segundos na prova de 0-100-0 mph – que mede quanto o carro leva para acelerar de 0 a 100 mph (160 km/h) e voltar à imobilidade –, à frente de muitos superesportivos. “A força bruta de aceleração em arrancadas e as mudanças incrivelmente rápidas e suaves


veículos

59 ceral multissensorial completa”, diz Pat Morgan, gerente de Powertrain da Ford Performance. A potência é transmitida às rodas traseiras por um eixo cardã de fibra de carbono, com diferencial

de escorregamento limitado Torsen com relação de 3,73:1. Os semieixos e a suspensão também foram redesenhados para trabalhar com a quantidade enorme de energia do motor.

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destacam como a alma do Shelby GT500 foi elevada no nosso Mustang mais avançado de todos os tempos”, diz Ed Krenz, engenheiro-chefe de programa da Ford Performance. Os engenheiros da Ford Performance desenvolveram junto com a Tremec uma transmissão que oferece máximo controle e trocas incrivelmente rápidas em vários modos de direção. No modo esportivo, seu novo sistema de embreagem úmida com solenóides realiza trocas em até 80 milissegundos. Os cinco modos de direção do Shelby GT500 2020 melhoram ainda mais a experiência do motorista. Um botão no console permite mudar instantaneamente sua personalidade, de um carro “normal” para um azougue nas pistas, com resposta mais agressiva do acelerador e do câmbio. O comportamento da suspensão, do controle de estabilidade e do freio ABS muda, assim como o som do motor e o painel de instrumentos, para criar uma nova sensação de dirigir. No modo normal, o tempo de troca de marchas permite uma direção tranquila. No modo esportivo as trocas são cerca de 20% mais rápidas e se mantêm mais tempo nas faixas de torque máximo. Os modos de pista e drag são puro desempenho. “Cada modo muda totalmente o estilo de direção do Shelby GT500. É uma experiência vis-


artigo

Como responder aos clientes sobre preço (Por* Rodrigo Padilha)

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uero começar esse artigo comentando algo que vai de encontro ao senso comum, sempre fale que o seu preço é caro. Muitas vezes quando as pessoas perguntam sobre o valor do seu trabalho, imaginam que deve ser muito caro e como forma de trazer a pessoa para o seu lado, você vai dizer que não. Eu proponho fazer o que eu sempre fiz como advogado. Quando alguém me pergunta sobre valores, eu digo que é caro sim. Ou antes mesmo de perguntarem, quando querem saber de questões jurídicas, eu afirmo que meu tempo é caro. Vou explicar o motivo, quando você diz que seu valor é barato, acaba por ancorar o preço no cérebro das pessoas, e aí quando você contar o preço, vai ser caro de qualquer maneira. Mas quando já ancorou o seu custo lá em cima, o possível

cliente já vai esperar algo absurdo e pode ser surpreendido com um valor abaixo do que já estava imaginando. O ponto é o seguinte: se o serviço é caro, avise que é caro e dê o preço. As pessoas já esperam isso, pois quando se ancora o preço, é isso que acontece. Posso dar um exemplo cotidiano, recentemente eu fui comprar uma churrasqueira para casa e estava imaginando gastar X. Ao chegar no lugar me deparei com produtos que custavam 3X mais do que o valor que eu imaginei. Quando achei uma churrasqueira com o valor 2X, já estava achando barata. Claro que eu queria gastar muito menos, mas ela estava bem barata comparada a ancoragem no momento em que eu cheguei na loja. Então com esse valor eu fechei. É assim. Imagine que você queira gastar R$100 em uma blusa. A primeira que você vê custa R$300,

então se você achar uma de R$200 você vai levar, porque queria gastar menos. Então diga que você é caro, não jogue contra o seu patrimônio. Segundo o neuromarketing, existe um gatilho na cabeça das pessoas de que o que é caro, é bom. Se eu disse que conheço dois profissionais, um que vale R$200.000 e outro R$500, quem você acha que é o melhor? Automaticamente o de R$200.000 seria assimilado como o melhor. Isto posto, você quer ser conhecido como o melhor ou como o baratinho? Tome cuidado com como você ancora o seu preço.

*Formado em Marketing e Direito, Rodrigo Padilha é professor, empreendedor e investidor. Há décadas desenvolve técnicas empreendedoras, e atualmente desenvolve suas empresas no Brasil e nos EUA. Como investidor opera nas bolsas norte-americanas e sempre dá dicas em suas redes sociais de como empreender e investir. Rodrigo Padilha ministrou diversas palestras em todas as regiões do Brasil e cidades dos EUA. Emprestou o seu perfil arrojado e inovador também para o Direito, deu aulas mais divertidas, leves, sem perder a verticalidade. Escreveu oito livros, concluiu seu mestrado em Direito Público no Brasil e revalidou nos EUA. Foi empossado Presidente da Comissão de Direito Constitucional da OAB – Seccional Rio de Janeiro, mandato já findado. É considerado um dos maiores professores de Direito Constitucional do Brasil. Hoje, se dedica a ensinar pessoas a conquistarem sucesso na carreira, através dos métodos criados e aplicados por ele para alcançar o tão sonhado equilíbrio na vida.


artigo

Qualidade é mandatória para

o futuro do aftermarket (Por* Luiz Sergio Alvarenga)

tomar decisões de caminhos a trilhar, sem ficarem atônitas por todas as mudanças que estão por vir. A qualidade será requisito para que as empresas suportem as evoluções tecnológicas dos veículos, reflexos de exigências cada vez mais severas

do mercado, que se transformam em legislações compulsórias por parte dos governos, com desdobramentos em toda a cadeia. Tais avanços tecnológicos irão impactar a produção, a distribuição e a comercialização de autopeças, a comercia-

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mbora seja cada vez mais difícil enxergar o futuro mediante disrupções de toda ordem, é possível confirmar, sem qualquer erro, que a qualidade será imprescindível para que as empresas que compõem a cadeia de valor do aftermarket automotivo tenham a condição de


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lização de veículos no que tange ao pós-vendas e a execução de reparos complexos em retíficas de motores e vários segmentos de oficinas, além da locação de veículos mediante novos desafios da mobilidade. Exemplo mais prático disso são os elevados investimentos da indústria no desenvolvimento de tecnologias para a redução dos níveis de emissões, que refletem diretamente no mercado da reposição, com distribuição de novos componentes, que demandam uso de equipamentos avançados e capacitação de mão de obra. Além disso, a distribuição e a comercialização de peças serão tratadas com players jamais vistos neste setor: Nvidia, Cisco, Microsoft e Intel, entre tantos outros. Oficinas que operam sistemas de climatização já começam a lidar com o novo gás refrigerante 1234YF, que não agride a camada de ozônio, mas tem alto poder de explosão se manuseado de forma errada, sem o uso de equipamentos calibrados e componentes acreditados. Sistemas de telemetria deverão ser os primeiros a ganhar mais impulso após o avanço de sensores contra colisões, que demandarão profissionais ainda mais preparados, com as devidas credenciais acreditadas pelo mercado. Qual será o investimento em equipamentos para que as retíficas trabalhem os novos motores? A diversificação da

matriz energética poderá ser uma alternativa? As concessionárias conseguirão manter serviços de funilaria e pintura? Compensarão para estruturas que mostram tendências de diminuição de tamanho? Os veículos de locadoras utilizados para mobilidade encontrarão as mesmas garantias de fábricas hoje disponibilizadas? Ou vão requerer estruturas já montadas, mas que deverão ser acreditadas? É realmente um caldeirão de incertezas de toda a ordem. A qualidade como resposta a essas incertezas se traduz na certificação das empresas, que garante amparo legal às organizações e tranquilidade aos consumidores. Uma empresa certificada atenderá questões de compliance, meio ambiente e segurança, entre outras, de modo a garantir a melhor atuação em cada área de competência. Resultado de parceria entre o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) e o Sindicato da Indústria da Reparação de Veículos e Acessórios (Sindirepa Nacional), o Programa de Incentivo à Qualidade (PIQ) tem papel vital nesta transformação no setor da reparação de veículos, pois dá visibilidade à oficina que atua mediante credenciais sérias, ao tempo em que se traduz em segurança jurídica para indústrias e todo o trade. Já imaginou se uma montadora resolver credenciar oficinas? Esta indústria irá priori-

zar uma empresa isolada sem qualquer credencial ou uma certificada e auditada, como já faz com os fornecedores? É urgente romper a barreira da informalidade da qualidade e assumir o papel de valorização dos negócios, que se traduz em transparência e tranquilidade aos consumidores e valorização de toda a cadeia de empresas que formam o aftermarket automotivo. Esses e outros temas serão abordados no 7º Fórum IQA da Qualidade Automotiva, que receberá lideranças de diferentes segmentos da indústria – como montadoras, autopeças, concessionárias, distribuidores, oficinas, locadoras de veículos, entidades setoriais, consultorias e governo – dia 16 de setembro, no Centro de Convenções Milenium, em São Paulo. Participe!

* Luiz Sergio Alvarenga é membro do Conselho do IQA e diretor executivo do Sindirepa Nacional


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