Revista
colunista
Ano 48 . Edição 569. Dez/19
Varejistas elegem melhores indústrias de
2019
NGK foi a grande vencedora do Prêmio Inova 2019, segundo avaliação de 500 varejistas de autopeças entrevistados pelo jornal Novo Varejo 1
acontece
Cronograma do eSocial sofre alteração
gestão e direito
Regras para as férias
mobilidade
As piores cidades para dirigir
revista sincopeças-SP
Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos
a mídia oficial do setor
índice
editorial
03 editorial 06 acontece 16 gestão e direito 20 fica a dica 26 capa 38 giro 40 varejo em foco 42 mobilidade 44 especial online 48 tecnologia 50 veículos
Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 - 5º andar | São Paulo-SP - CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br | marketing@insighttrade.com.br Diretoria Sincopeças-SP (2018-2022) presidente Francisco Wagner De La Tôrre vice-presidente Heber Carlos de Carvalho
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conselho fiscal (efetivos) Roger de Souza Gomes Silva Alexandre Lima Pereira Alexandre Favoretto
1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes
conselho fiscal (suplentes) Cláudia Aparecida Lago Passos Rogério Alves Lins Israel Bovolini
2º secretário Sergio Augusto Costa Mendes
1° delegado efetivo Francisco Wagner De La Tôrre
1º tesoureiro Álvaro Pereira
2° delegado efetivo Álvaro Pereira
2º tesoureiro Edson Shosaburo Koga
1° delegado suplente Heber Carlos de Carvalho
diretores Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra
2° delegado suplente Rui Antonio Girardelli
EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP
cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira
reportagens Majô Gonçalves e colaboradores projeto gráfico, marketing e comercial INSIGHT TRADE Amanda Castro Carla Norcia Caroline Schulz Tel.: +55 11 2060-1034 carla.norcia@insighttrade.com.br www.insighttrade.com.br
secretário geral: Gilberto Nogueira Ferreira
conselho editorial: Carla Nórcia – Insight Trade Francisco Wagner De La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo impressão: Duograf Circulação: 27.000 exemplares na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo publicação on-line www.portaldaautopeca.com.br/ revista-sincopecas/
Francisco Wagner De La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP
Expectativas para um ano melhor
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020 está aí e, como todo final de ano, estamos otimistas. Ano passado, nesta mesma época, tínhamos grandes previsões para 2019 que não se confirmaram, mas dado aos últimos números que vêm se apresentando ao longo desse segundo semestre há fortes motivos para recuperarmos o otimismo. Assuntos importantes que estavam refreando o otimismo dos investidores, dos empresários e dos consumidores em sua predisposição para consumir foram aprovados, principalmente a Reforma da Previdência, e isso trouxe certo ânimo e confiança no futuro próximo, o que nos leva a crer que ano que vem teremos um ano melhor. Vale destacar que as famílias, de modo geral, reduziram substancialmente suas dívidas, fato que as possibilitam contrair novos créditos. Temos também a iminência de funcionamento do Cadastro Positivo, que vai facilitar bastante a concessão de crédito, a redução da taxa de juros e a expectativa de baixa inflação que permitirão novas formas de financiamentos às empresas para os seus investimentos e isso tudo traz bastante confiança para o ano que vem. Outro fator que aumenta nossas expectativas é o crescimento de venda de automóveis zero km neste ano. Estamos falando em mais de 12% de crescimento, que trará impacto muito positivo para o nosso setor haja vista que para cada automóvel zero km vendido ocorre o giro de três a quatro automóveis usados e isso sempre cria algum tipo de demanda na reposição de peças e serviços. Apesar da retomada do crescimento, percebemos com nitidez a dificuldade das empresas em preencher determinados quadros. Ainda registramos uma taxa de desemprego elevada, de 12 milhões de desempregados, e ao mesmo tempo assistimos as empresas com dificuldade em preencher os seus quadros, principalmente aqueles que demandam certa qualificação. Por isso, cumprindo seu papel, o Sincopeças-SP mantém parcerias importantes para formação dos quadros necessários ao segmento varejista, com destaque para as parcerias com o Grupo Impacta, de tecnologia, e com o Senac, para formação de balconista. Por conta desse déficit crônico, o Sincopeças-SP sempre busca parcerias, inclusive com empresas do setor de autopeças, que estejam dispostas a promover e facilitar o financiamento desses treinamentos.
Boa leitura
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CONHEÇA O
SINCOPEÇAS-SP
A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta, oficialmente, ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveram criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados. O trabalho do SINCOPEÇAS-SP contempla a defesa do comércio independente da autopeça, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo Sincopeças, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País. A região abriga um universo de 24.500 estabelecimentos especializados na venda de autopeças (65% deles localizados na capital e ABC), rede comercial que emprega cerca de 180 mil pessoas e é responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos.
APROXIMADAMENTE 200.000 EXEMPLARES DA REVISTA SINCOPEÇAS-SP PARA OS VAREJOS DO ESTADO DE SP
LEI DO DESMANCHE
O SINCOPEÇAS-SP atua há 78 anos como entidade representativa de 24.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior.
ENVIO SEMANAL DE BOLETINS DIGITAIS COM INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO
REALIZAÇÃO DE FÓRUNS DIREITO DO CONSUMIDOR ESOCIAL
PESQUISA MVA
ACESSO PARA MAIS DE 60.000 VAREJOS BRASILEIROS
INMETRO CONQUISTA DA PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PELO
ATENDIMENTO JURÍDICO E CONTÁBIL
INMETRO PARA CERTIFICAÇÃO DAS PEÇAS
RECICLAGEM AUTOMOTIVA UM PASSO ANTES DO FUTURO VENDAS E RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NA ERA DIGITAL
REALIZAÇÃO DE MISSÃO EMPRESARIAL IARC - BERLIN AAPEX E SEMA SHOW - LAS VEGAS AUTOMECHANIKA - FRANKFURT AUTOMECHANIKA - BUENOS AIRES
CRIAÇÃO DO SINCOPEÇAS BRASIL
ACESSO ÀS PARTICIPAÇÃO COM INFORMAÇÕES vector eps10 MAIS DE 12 CARAVANAS RETIDAS PELAS NA AUTOMEC MONTADORAS
PESQUISA ROLAND BERGER
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NOVO PORTAL DA AUTOPEÇA
ACESSE O SITE
WWW.PORTALDAAUTOPECA.COM.BR ACOMPANHE O RELATÓRIO COMPLETO DAS ATIVIDADES NO SITE.
SINCOPECAS/
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Sincopeças-SP presta homenagem a Antonio Carlos de Paula, que recentemente retirou-se do aftermarket automotivo
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Álvaro Pereira, 1º tesoureiro do Sincopeças-SP, Antonio Carlos de Paula e Francisco De La Tôrre
O
ex-Diretor Geral da Pellegrino, Antonio Carlos de Paula, recebeu homenagem das mãos do presidente
do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre, e do 1º tesoureiro da entidade, Álvaro Pereira, pela inestimável
contribuição prestada à entidade ao longo de sua trajetória profissional. Diz a placa comemorativa:
Para De La Tôrre, é importante valorizar e compreender o passado para enxergar com clareza o futuro. “Nossa homenagem ao Antonio Carlos não se limita exclusivamente ao profissional em si, mas deve se estender a toda uma geração. Homenagens que deveriam ter sido feitas em vida para Pedro Molina, fundador da Roles e presidente da Andap, para Frederico dos Ramos, fundador da Ginjo e também presidente da Andap, João Gomes da Silva Neto, fundador da Careca Autopeças e por muitos anos 2º tesoureiro do Sincopeças-SP, e tantos outros que contribuíram enormemente para que esse setor tivesse o tamanho que tem hoje, com tamanha capilaridade, que é tão somente resultado da construção de pessoas. Essa homenagem tem o intuito de mostrar nossa gratidão não apenas ao Antonio Carlos, mas a todos aqueles que, lado a lado, contribuíram para a construção desse segmento. Novos desafios existem, mas se hoje esse segmento tem vantagens comparativas com
outros canais de abastecimento de autopeças é graças a essas pessoas. Para o Sincopeças-SP essa homenagem é importante porque somos uma instituição que, apesar do terremoto que foi a Lei 13.467, que instituiu da Reforma Trabalhista, chega aos 80 anos forte, vigoroso, atuante, bem estruturado graças a essas pessoas que não só tiveram uma atuação empresarial muito importante, mas deixaram como grande lição que, sempre em paralelo com as suas atuações empresariais, caminharam as suas atuações institucionais. Foram essas pessoas que construíram os pilares do Sincopeças, do Sicap, da Andap e do Sindipeças”, declarou De La Tôrre. Veja a seguir, breve entrevista concedida por Antonio Carlos de Paula, onde ele relata um pouco da sua trajetória profissional e indica caminhos para o futuro do aftermarket. Descreva sua trajetória profissional no aftermarket automotivo, com dados históricos e comentários sobre sua relação com o varejo.
Iniciei a carreira em 1972 na Marília Auto Pecas, sempre atuando no aftermarket. Em 1982 comecei a atuar na Albarus S.A. Indústria e Comércio, que é a atual Dana Corporation. Ali comecei a ter projeção nacional no segmento. Iniciei como Vendedor e fui galgando posições dentro da área comercial, chegando a Diretor de Vendas Aftermarket. No período de 1996 à 1999 atuei na Pellegrino como Diretor Comercial. Retornei à Dana, onde fiquei até 2004, quando novamente voltei à Pellegrino na posição de Diretor Geral do negócio. Atuei nessa posição até 2015, quando a empresa passou a pertencer ao Grupo Comolatti. Fiquei até outubro de 2019. Sempre tive como orientação estratégica para o Aftermarket, que o cliente deste negócio é aquele que joga a embalagem na lata do lixo. Ou seja, o mecânico que aplica o produto. Alguém vai fabricar e alguém vai aplicar. Então, esse entendimento sempre me mostrou que a cadeia de distribuição é fundamental neste negócio, principalmente os varejos. Afinal, são eles que aliados à uma rede de
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Justa homenagem
ANTONIO CARLOS DE PAULA O SINCOPEÇAS-SP agradece a inestimável contribuição com a nossa entidade ao longo da sua trajetória profissional. Reconhecemos em seu trabalho total dedicação ao empreendedorismo, a ética e transparência que tanto contribuiu para o fortalecimento da atividade do varejo de autopeças. Francisco Wagner De La Tôrre SINCOPEÇAS-SP – SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
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Qual foi sua impressão sobre a homenagem do Sincopeças em reconhecimento à sua atuação no segmento? Foi muito gratificante receber esta homenagem do Sincopeças. Afinal, o brasileiro
tem memória curta e descarta rapidamente os atores de qualquer segmento. Mais ou menos como “rei morto, rei posto”. E, receber uma homenagem de tal magnitude de um órgão setorial tão importante me deixou bastante emocionado e feliz por saber que consegui fazer algo para o segmento. Logicamente devo reconhecer que tive ajuda dos meus superiores e da minha equipe, que sempre apoiaram meus pensamentos e deram liberdade para trilhar um caminho diferente, valorizando sempre a cadeia de distribuição como um único canal de abastecimento. A partir de sua experiência no aftermarket, quais os caminhos que você indicaria para o desenvolvimento do setor? Levando em conta o que já disse acima, onde o abastecimento passa pelo canal, meu entendimento é que devemos nos fortalecer como cadeia de distribuição, envolvendo as entidades que congregam todos os players da cadeia. Ou seja, as entidades Sindipeças, Andap/ Sicap, Sincopeças Nacional e Regionais e o Sindirepa, que já possuem um fórum de discussões que é o GMA (Grupo de Manutenção Automotiva), devem ter uma atuação mais assertiva e procurar fazer um Planejamento Estratégico do segmento, encarando-o como uma cadeia de distribuição, fazendo com que tenha uma visão única deste negócio e possamos fortalecê-lo.
Hoje, cada uma das entidades tem suas iniciativas, porém voltadas ao seu mundo específico. Ou seja, discutem os assuntos mais URGENTES que precisam de atuação mais imediata e que normalmente está associado a atingir os objetivos daquela entidade e seus membros. Com isso, deixamos em segundo plano o que é IMPORTANTE para o segmento como um todo. Então, na minha ótica, estamos em momento atípico. Não dá para se passar por este momento como se tudo continuasse como sempre. É hora de priorizar ações IMPORTANTES E URGENTES. E, aí sim, depois as importantes, mas não urgentes. E assim por diante. Portanto, minha sugestão é que todas as entidades possam se unir em torno do GMA, realizando um planejamento estratégico voltado nos grandes problemas do segmento, deixando que cada entidade resolva os seus problemas específicos de cada uma delas. Faça outros comentários que julgar pertinentes. O mercado de aftermarket é muito grande. Apesar das dificuldades econômicas em outros segmentos, este foi um dos que menor impacto sofreu nestes tempos difíceis que estamos passando. Lembro que apesar de todas as ameaças que sempre aparecem, é um mercado que continua crescente as montadoras continuam desejando novos veículos e modelos no mercado.
Cronograma do eSocial sofre alteração Eventos que deveriam ser enviados em janeiro de 2020 por empresas dos grupos 1 e 3 têm prazo prorrogado
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s eventos do eSocial que seriam obrigatórios em janeiro de 2020 serão prorrogados para os grupos 1 – do qual fazem empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões – e 3, composto por micros e pequenas empresas, MEI, empregadores pessoas físicas e entidades sem fins lucrativos. O adiamento é reflexo das mudanças decorrentes da simplificação do sistema em andamento e da adaptação do eSocial à recente aprovada Medida Provisória (MP) n.º 905/2019, que institui o contrato de emprego Verde e Amarelo, com a possibilidade de reduzir pela metade a multa sobre o saldo do FGTS devido na rescisão do contrato de trabalho. Em janeiro, deixarão de ser enviados os eventos de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) para o grupo 1 e de folha de pagamento para o grupo 3. Por consequência, os demais prazos relativos
FecomercioSP recomenda total atenção a qualquer anúncio sobre o eSocial para cumprir as mudanças no calendário (Arte: TUTU) ao SST, aplicáveis aos grupos 2, 3 e 4, também serão prorrogados. As novas datas de envio ainda serão divulgadas. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) recomenda a empresários, contadores e profissionais do departamento pessoal que fiquem
atentos a qualquer anúncio sobre o eSocial para cumprir as mudanças no calendário. Saiba mais A FecomercioSP tem um conteúdo amplo e detalhado sobre o eSocial e as orientações mais recentes sobre como proceder com base nas mudanças anunciadas. Fonte: FecomercioSP
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distribuição nacional dão capilaridade às marcas dos fabricantes, levando produtos aos pontos mais distantes de um país continental que é o Brasil. Daí, todas as iniciativas na Dana e também na Pellegrino sempre foram voltadas aos canais de revenda através dos varejos e dos mecânicos, procurado levar informações e conhecimento de forma a multiplicar as novas tendências de mercado e tecnológicas de produtos a estes dois canais, que na minha ótica são fundamentais para a sobrevivência da cadeia de distribuição nos moldes atuais. Destaco iniciativas importantes por exemplo o programa PHD (Profissional Homologado Dana), que implementamos em parceria com a Unicsul – Universidade Cruzeiro do Sul, que levava conhecimento e práticas de gestão às Equipes de Vendas e Gestores dos varejos. Outra importante ação é a Revista Pellegrino, que está no mercado há mais de 25 anos, levando informações e outras demandas direcionadas ao canal de varejo o segmento. Enfim, mesmo nos tempos que atuava na indústria, sempre enxerguei o aftermarket como um canal de abastecimento e que esta cadeia deve funcionar harmonicamente.
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2020 terá nove
feriados prolongados Por ser ano bissexto, quatro datas que caíram no fim de semana este ano ficarão para segunda ou terça-feira
O
ano de 2019 tem apenas mais um feriado nacional pela frente: o Natal. Mas, em 2020 o brasileiro terá nove feriados prolongados. É o dobro dos feriadões deste ano. O número de dias de folga pode
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ser ainda maior em algumas cidades, porque estados e municípios também podem decretar feriados locais. A lista oficial de feriados nacionais ainda não foi divulgada pelo Ministério da Economia.
O maior número de folgas se dá porque 2020 é ano bissexto, com 366 dias. Com isso, feriados que caíram aos fins de semana em 2019 ocorrem na segunda ou na terça-feira em 2020. Esse é o
caso de Tiradentes (21 de abril), Proclamação da República (7 de setembro), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro) e Finados (2 de novembro). A primeira folga prolongada de 2020 é o Carnaval, ponto facultativo, que cai no dia 25 de fevereiro. Para emendar, é preciso que a empresa decrete dias de folga para os funcionários. Já servidores públicos não trabalham. A lista de folgas prolongadas também conta outro ponto facultativo, Corpus Cristhi, em 11 de junho. O primeiro feriado do ano, 1º de janeiro, cai na quarta-feira. Feriados de 2020 Ano terá nove feriados prolongados.
Feriado
Dia
Confraternização universal
1º de janeiro (quarta-feira)
Carnaval
25 de fevereiro (terça-feira)
Páscoa
10 de abril (sexta-feira)
Tiradentes
21 de abril (terça-feira)
Dia do Trabalho
1º de maio (sexta-feira)
Corpus Christi
11 de junho (quinta-feira)
Independência do Brasil
7 de setembro (segunda-feira)
Nossa Senhora Aparecida
12 de outubro (segunda-feira)
Finados
2 de novembro (segunda-feira)
Proclamação da República
15 de novembro (domingo)
Natal
25 de dezembro (sexta-feira)
Segundo Guilherme Dietze, assessor econômico da FecomercioSP, o impacto econômico do aumento de feriados em 2020 deve ser pequeno na economia, com perca de cerca de um dia de faturamento no ano. Segundo Dietze, com a economia dando sinais de melhora, o impacto das folgas gerais são menos sentidos já que as pessoas estão saindo de casa para viajar ou consumir. “Se cai o movimento em uma loja de roupa ou em algum outro lugar no comércio, movimenta as cidades turísticas”, explica.
Projeto quer menos feriados Tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que prevê antecipar para segunda-feira os feriados que caírem nos demais dias da semana, com exceção dos que ocorrem nos sábados e domingos e de algumas datas especiais. A proposta foi aprovada em uma comissão do Senado em junho e seguiu pela Câmara. Pela proposta, pelo menos três feriados seriam antecipados para segunda quando caíssem durante os dias úteis da semana: Tiradentes (21 de abril), Finados (2 de novembro) e Proclamação da República (15 de novembro).
Fonte: VEJA – Por Larissa Quintino
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Motivos que excluem a empresa
do Simples Nacional
Fique de olho nas regras para não ser desenquadrado dessa modalidade e ter que arcar com despesas tributárias ainda maiores
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Simples Nacional foi uma iniciativa do Governo Federal visando facilitar a vida de pequenas e médias empresas. No entanto, é preciso ficar de olho em alguns motivos que excluem as empresas do Simples Nacional. É claro que, em algumas ocasiões, isso será inevitável. Con-
tudo, se você prestar atenção nas regras, é possível contornar muitas situações na qual a exclusão pode ser considerada iminente. Nesse artigo, listamos cinco motivos comum que excluem as empresas do Simples Nacional. Vamos conhecer mais detalhes sobre eles:
Exceder o limite de faturamento Há o lado bom e o lado ruim nesse primeiro motivo. O lado bom é que se você excedeu faturamento previsto, é sinal de que as coisas estão indo bem no seu negócio. No entanto, no que diz respeito ao pagamen-
to de impostos, é preciso ficar alerta: as empresas enquadradas no Simples Nacional não podem faturar mais do que R$ 4,8 milhões por ano. No ano de início das atividades, o faturamento mensal não pode exceder os R$ 400 mil. Ou seja, é importante que você tenha em seu planejamento uma previsão dos recebíveis ao longo dos próximos doze meses. Se houver a possibilidade de superar esse valor, é melhor conversar com o seu contador. Atividades não permitidas Nos últimos anos, a classificação das atividades permitidas para serem enquadradas no Simples Nacional sofreu alterações. A tabela do CNAE teve a sua abrangência ampliada, mas ainda assim muitas profissões e atividades seguem de fora. A principal novidade é a inclusão dos seguintes ramos: indústria de bebidas alcoólicas, sociedade cooperativa, sociedade integrada por pessoas em situação de vulnerabilidade pessoal ou social, organização da sociedade civil (OCIP) e organizações religiosas de cunho social. Sociedades formadas por pessoas jurídicas Para se enquadrar no Simples Nacional, o empresário não pode ter outa empresa constituída, com CNPJ e todas
as exigências da lei. Além disso, se um dos sócios fizer parte do Simples em outra empresa, também não é possível abrir uma nova companhia. Esse fato deve sempre ser informado à Receita Federal. Os efeitos da exclusão passam a valer a partir do mês seguinte à constituição de uma empresa qualquer diferente daquela cujo CNPJ se enquadra no Simples. Em outras palavras, para ter uma empresa no Simples Nacional você não pode estar em nenhuma outra sociedade empresarial. Dívidas das mais variadas ordens com órgãos governamentais Todas as empresas devem ter também uma inscrição municipal do seu CNPJ. Aquelas que pagam ICMS devem ainda ter uma inscrição estadual, caso contrário ficarão isentas. Você precisa fazer de tudo para que a sua companhia não entre na lista de devedores da Receita Federal. Nesses casos, o Governo emite um Ato Declaratório de Exclusão (ADE) cuja validade é de 30 dias corridos. Se durante esse perío-
do você não procurar a Receita Federal ou não comprovar o pagamento da dívida, então após 45 dias da emissão da ADE o seu CNPJ entrará em processo de exclusão do Simples Nacional e não há mais como recuperá-lo. Casos de fraude ou descumprimento de leis Por fim, se a sua empresa for condenada por algum tipo de fraude ou descumprir a legislação, seu CNPJ também será excluído do Simples Nacional. A não emissão de notas fiscais na prestação de serviços, a comercialização de mercadorias de contrabando ou empresas “de fachada”, criadas com outras finalidades, estão sujeitas a exclusão. A constatação do pagamento de despesas superiores a 20% em relação a entrada de recursos (essa regra não se aplica a empresas no início das atividades) também pode ser motivo de exclusão do Simples Nacional. E, para finalizar, a omissão da folha de pagamento de funcionários ou prestadores de serviço também é passível dessa punição. Fonte: Jornal Contábil
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AEA se prepara para Fase II do Rota 2030 Entidade lança “Desafio AEA de Manufatura Avançada” à rede pública do Estado de São Paulo, inicialmente, com o objetivo de estimular os alunos dos ensinos fundamental e médio em relação à Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT), bases da Indústria 4.0
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Em colaboração com as novas legislações Proconve L7 e L8, previstas para 2022 e 2025, respectivamente, a entidade criou neste ano um total de 7 grupos de trabalhos, reunindo mais de 70 representantes de 50 entidades, entre montadoras, sistemistas, universidades, fabricantes de equipamentos, além da Petrobrás, Cetesb, Afeevas, especialistas independentes, entre outros. “Conseguimos elaborar Propostas de Normas Técnicas já submetidas a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e 10 Cartas Técnicas já foram entregues ao Ibama, entre outras ações que já estão previstas para 2020”, afirmou Raquel Mizoe, diretora de Veículos Leves da AEA. “No setor dos pesados, a entidade, em contribuição com o Proconve P8 previsto para a partir de 2023, debateu ao longo de 2019 temas como combustíveis para teste, OBD – On Board Diagnostic, AES – Estratégia Auxiliar de Controle de Emissões, PEMS – Emis-
sões do Veículo em Tráfego Real e ISC – Emissões do veículo ao longo da vida útil (veículos até 7 anos ou 700 mil km)¨, disse Paulo Jorge Antonio, diretor de Veículos Pesados da AEA. Nos planos da entidade para 2020, está ainda a preparação do material técnico das normas necessárias ao atendimento do Promot M5 para motociclos., sob a responsabilidade de Márcio Azuma, diretor de Emissões e Consumo de Motociclos. Com o Programa Brasileiro de Combustíveis, Tecnologias Veiculares e Emissões – PCVE, capítulo liderado por Edson Orikassa, vice-presidente, a entidade tem como objetivo disponibilizar todos os resultados de pesquisa, modelos e cenários para as instituições oficiais vinculados aos setores de Energia, Combustível e Meio Ambiente, a fim de criar uma fonte de consulta técnica que possa ser utilizada em políticas públicas. A AEA também promove a levantamento de dados de qualidade do ar nos centros urbanos,
Besaliel Soares Botelho utilizando estações de monitoramento fixas e móveis. O professor Edmilson Dias de Freitas, da USP, explicou que o LuMIAR - Laboratório móvel para pesquisa e monitoramento da qualidade do ar, foi inaugurado pela entidade no primeiro semestre deste ano, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Ministério das Minas e Energia (MME), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Petrobras. O equipamento em operação faz a medição de poluentes como NOx, O3, CO, CO2, SO2, HC, Etanol, vento e temperatura, entre outros, e já passou por cidades como Londrina (PR), Maricá (RJ), São José dos Campos (SP). A Diretoria de Manufatura da AEA, liderada por Carlos Sakura-
moto, com o objetivo de prover o acesso das tecnologias IoT (Internet das Coisas) e IA (Inteligência Artificial) aos estudantes de Ensino Médio e Fundamental da rede pública, lançou o Desafio AEA de Manufatura Avançada. “Queremos desafiar os alunos a encontrar soluções para problemas reais baseadas na Inteligência Artificial (IA) ou Internet das Coisas (IoT)”, informou Sakuramoto. A AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo ser um fórum neutro de discussão sobre questões estratégicas relativas à engenharia automotiva nacional com envolvimento direto da indústria automotiva, de órgãos governamentais, instituições de ensino e de pesquisa, entidades internacionais e a sociedade em geral.
A entidade conta com um sólido histórico de mais de 30 anos de grandes contribuições para o desenvolvimento da engenharia automotiva e das políticas públicas do setor, com a ação sustentada em pilares como conhecimento científico, tecnologia, competitividade, qualidade, autonomia e sustentabilidade. Única associação 100% nacional no segmento, hoje a AEA está consolidada no setor automotivo como um centro catalisador de soluções. Atualmente, a entidade conta com mais de 70 empresas associadas, provenientes de diversos segmentos do setor automotivo que participam ativamente de comissões técnicas, grupos de trabalho, workshops, eventos, cursos e projetos voltados para o desenvolvimento da engenharia automotiva nacional.
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A
pós cinco anos de efetiva contribuição técnica do programa Inovar-Auto e também nos primeiros dois anos ao Rota 2030, a AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva anunciou ontem, dia 26 de novembro, em encontro de final de ano com a imprensa especializada, estar preparada para debater e encaminhar propostas às futuras regulamentações de emissões para veículos leves, pesados e motociclos, além da Indústria 4.0, capítulos previstos na fase II da principal política industrial do setor automotivo. Durante o encontro promovido, o novo presidente da entidade também foi apresentado, Besaliel Botelho. “O papel da entidade é criar uma forte interação da sociedade, governo e indústria, de forma a criar um ambiente neutro, com a promoção de debates técnicos para suportar a criação de normas técnicas, procedimentos de testes e instruções normativas para regulamentar as novas fases de emissões”, diz Botelho.
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Regras para as férias Conheça as regras para conceder férias individuais ou coletivas a seus funcionários. Empregador deve consultar as normas e instruções para a concessão das férias na CLT e na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria
Segundo a legislação trabalhista, as férias são concedidas por ato do empregador, e este está encarregado de comunicar ao empregado com ao menos 30 dias de antecedência (Arte/Tutu)
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período de férias escolares está próximo e muitos pais aproveitam para tirar férias no trabalho. Isso tem impacto na rotina empresarial, já que as empresas precisam se planejar estrategicamente e atender a essas demandas respeitando a legislação em torno do assunto.
Mas além das regras previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é comum que haja alguma norma estabelecida pela Convenção Coletiva de trabalho, então é importante que o empregador consulte a convenção aplicável à categoria.
Tendo em vista a importância do assunto para as organizações e a quantidade de regras em torno disso, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) respondeu as dúvidas mais recorrentes sobre o assunto. Confira.
Quem tem direito a férias? Todos os trabalhadores urbanos e rurais e domésticos têm direito ao período remunerado de férias, com acréscimo de um terço a mais do salário. As férias devem ser concedidas nos 12 meses seguintes à data em que o empregado tiver adquirido o direito, isto é, após 12 meses trabalhados – chamado de “período aquisitivo”. É importante que o funcionário saia de férias nos 12 meses subsequentes a essa concessão - denominado “período concessivo” -, sob pena de o empregador pagar em dobro pelas férias. Portanto, o empregador não pode deixar acumular dois períodos aquisitivos, ou seja, dois anos trabalhados sem conceder férias a seus empregados. A quantos dias o funcionário tem direito? A cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a determinados períodos de férias, variável de acordo com a quantidade de faltas injustificadas: -30 dias de férias para até cinco dias de falta injustificadas nesses 12 meses; -24 dias de férias para faltas injustificadas entre 6 a 14 dias; -18 dias de férias para faltas injustificadas entre 15 a 23 dias; -12 dias de férias para faltas injustificadas entre 24 a 32 dias; É possível dividir as férias em períodos? Há essa possibilidade desde a Reforma Trabalhista de 2017, mas somente se o empregado
concordar com isso. Sendo assim, as férias podem ser usufruídas em até três períodos; mas um deles não pode ser inferior a 14 dias corridos, e os demais, cinco dias corridos cada um. Essa possibilidade também é aplicada a menores de 18 anos e maiores de 50 anos. Quem decide o período de férias, o empregador ou o empregado? Segundo a legislação trabalhista, as férias são concedidas por ato do empregador, e este está encarregado de comunicar ao empregado com ao menos 30 dias de antecedência. Ainda assim, conforme o art. 10 da Convenção nº 132 da OIT e Decreto nº 3.197/1999, o empregador precisa consultar o empregado antes de decidir, de modo que a escolha da data leve em consideração as necessidades do trabalho e as necessidades do contratado. O ideal é que seja feito em comum acordo, porém a decisão final cabe ao empregador. As duas exceções previstas na CLT são: o funcionário estudante menor de 18 anos poderá coincidir as férias do trabalho com as férias escolares; caso os membros da família trabalhem na mesma empresa, também poderão fazer o mesmo, se não houver prejuízo ao trabalho. As férias precisam ter início em dia útil? Sim, essa é uma novidade trazida pela Reforma Trabalhista. Além disso, é vedado pela legislação que as férias se iniciem no
período de dois dias antecedentes a um feriado ou no dia de repouso semanal remunerado. Qual o valor a ser pago? O empregado tem o direito de receber a remuneração salarial mais um terço de acréscimo desse valor. Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, o empregador precisará calcular a média recebida pelo funcionário nos 12 meses anteriores. Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso também devem ser considerados no cálculo. Pode recebero o adiantamento do 13º junto com as férias? Sim, desde que o empregado solicite no mês de janeiro do ano correspondente, nos termos do art. 2º, § 2º, da Lei nº 4.749/1965. Se for solicitado fora do período fixado em lei, o empregador deve avaliar se irá ou não conceder o adiantamento, que corresponderá a 50% do salário recebido no mês anterior. Qual é o prazo para pagamento das férias? A remuneração, bem como o abono pecuniário e adiantamento do 13º salário (se for o caso), precisa ser efetuada em até dois dias antes do início desse período de férias. Ainda assim, a legislação trabalhista não especifica se são dias úteis ou corridos, então, a sugestão ao empregador é de que se considere a aplicação de dias úteis para que não haja prejuízo ao empregado.
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Posso perder o direito a férias? O empregado não terá direito a férias nas seguintes hipóteses: -Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias seguintes a sua saída; -Permanecer em gozo de licença, recebendo o salário, por mais de 30 dias; -Deixar de trabalhar por mais de 30 dias, mas ainda recebendo o salário, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da organização; -Tiver recebido prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença da Previdência Social por mais de 6 meses, ainda que descontínuos.
Felicidade no trabalho aumenta produtividade Especialista dá dicas de como agir diante de um ambiente de trabalho tóxico
F O que é abono pecuniário? Trata-se do direito de o empregado converter um terço do período de férias a que tem direito em remuneração relativa aos dias convertidos. Confira: -De 30 dias de férias, o empregado poderá descansar em 20 dias e converter 10 em remuneração. Se tiver direito a 24 dias de férias, poderá converter 8; para 18 dias, poderá converter 6 em remuneração; para 12 dias, poderá converter 4. As normas coletivas de trabalho podem dispor sobre férias? Sim e, por isso, é importante verificar na norma coletiva aplicável se há disposições mais benéficas com relação às férias. No caso da FecomercioSP, na Convenção Coletiva celebrada com o Sindicato dos Empregados do Comércio de São Paulo, CCT 2018/2019, devem ser observadas as seguintes regras: – Dezembro: na hipótese de férias concedidas no mês de dezembro, em período com-
preendendo Natal e Ano Novo e recaindo esses dias entre segunda e sexta-feira, os empregados farão jus ao acréscimo de dois dias em suas férias. – Coincidência das férias com casamento: fica facultado ao empregado gozar férias no período coincidente com a data de seu casamento, condicionada a faculdade a não coincidência com o mês de pico de vendas da empresa, por ela estabelecido, e comunicação do fato à empresa com 60 dias de antecedência. – Adiantamento do décimo terceiro salário: as empresas se obrigam ao pagamento do adiantamento de 50% do décimo terceiro salário, desde que requerido por ocasião do aviso de férias. – Garantia de emprego e retorno das férias: o empregado que retornar das férias não poderá ser dispensado antes de 30 dias, contados a partir do primeiro dia de trabalho, facultada à empresa a conversão da garantia em indenização. Fonte: FecomercioSP
uncionários satisfeitos que aumentam sua produtividade nas organizações e os benefícios dessa equação para o empregador e para o empregado é um assunto cada vez mais em alta nas discussões. E o bem-estar elevado do funcionário como um dos principais geradores de benefícios para a empresa está comprovado em pesquisas: segundo um levantamento feito pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, funcionários felizes são 12% mais produtivos que os demais. De acordo com outra pesquisa, essa da Universidade da Califórnia (EUA), há uma alta de 37% nas vendas e três vezes mais criatividade daqueles funcionários que se encontram satisfeitos em seu ambiente de trabalho. Porém, todos estes levantamentos apontam que, caso haja alguma insatisfação, este desempenho pode ser prejudicado. Segundo Rebeca Toyama, especialista em desenvolvimento humano, um cenário negativo faz com que haja uma queda na produção e no rendimento profissional dos funcionários. Além disso, a especialista ainda afirma que, caso o quadro não seja revertido imediatamente, o colaborador pode vir a sofrer com problemas físicos e emocionaisA afirmação
de Rebeca Toyama é também comprovada por pesquisas: segundo a Previdência Social, nos últimos 10 anos a concessão de auxílio-doença a pessoas que sofrem de transtornos mentais cresceu cerca de 20 vezes. Organizações tóxicas Estas questões estão diretamente ligadas a diversos fatores, principalmente o do chamado “organizações tóxicas”. De acordo com Rebeca, define-se por uma organização tóxica as empresas que só visam o lucro, aumento da quantidade de trabalho e, consequentemente, de resultados. Sem entender o impacto disso na qualidade de vida de seus funcionários. “Atualmente há diversas empresas que só buscam ganhar, ganhar e ganhar, sem engajar seus colaboradores Não olham internamente para analisar a saúde mental de seus funcionários, não procuram saber se estão sendo bons gestores, muito menos se seus funcionários estão satisfeitos com a situação em que vivem ou se possuem alguma sugestão de melhoria”, afirmou a especialista. Para Rebeca, quando os líderes mostram uma preocupação até mesmo com os mínimos detalhes e
demonstram se importar com seus colaboradores de alguma forma, já traz resultados positivos não somente para eles, mas também para a empresa como um todo. “Mostrar reconhecimento, por exemplo, já dá um ânimo a mais para o funcionário prosseguir com seu trabalho. Dá a ele a certeza de que está fazendo a coisa certa”, declarou. Cinco dicas de como agir diante de um ambiente de trabalho tóxico: • Evite gastar energia reclamando e envolvendo pessoas que não fazem parte da solução e muito menos do problema, isso piora a toxidade da situação; • Busque soluções com pessoas que já passaram por desafios semelhantes ou que possam de alguma forma contribuir com a solução; • Extraia aprendizado de cada desafio, por mais árduo que possa ser, isso evitará que você caia futuramente em situações semelhantes; • Lembre-se que equilíbrio na vida pessoal ajuda bastante a lidar com desafio profissionais, pior que trabalhar numa organização tóxica é ter uma vida tóxica; • Reagir aos estímulos tóxicos não costuma ser um bom caminho, o papel de vítima costuma parecer ser a única opção, mas acredite, o protagonismo nesse tipo de situação será um diferencial em sua carreira.
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Como devem ser concedidas férias coletivas? Nesse período, a totalidade ou parte dos trabalhadores de uma empresa saem de férias, mas esse tempo longe do trabalho não pode ser inferior a dez dias corridos. Ainda assim, esse período será descontado do saldo de férias de cada funcionário. Essa determinação de férias coletivas pode constar tanto em alguma norma interna da empresa, acordo coletivo de trabalho ou em Convenção Coletiva de trabalho. Micros e pequenas empresas não estão obrigadas a comunicar as férias coletivas à Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. As demais têm de comunicar com 15 dias de antecedência. Importante: se o funcionário tem menos de 12 meses de emprego, as férias coletivas serão proporcionais ao tempo de serviço.
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Coisas que não se deve falar no ambiente de trabalho Até uma frase que sai sem querer pode ser prejudicial na empresa
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tivas por parte de todos. Saiba quais são: Criticar a postura da empresa Ao se deparar com uma empresa nova, é comum que profissionais não se adaptem às regras internas, políticas de convívio, gestão, normas de vestimenta e etc. Comentários negativos sobre a cultura da empresa devem ser evitados, afinal, a última coisa que queremos é que seu gestor questione se o seu perfil é adequado para o cargo ocupado e se compensa, para a empresa, investir em você. Questionar a remuneração do colega de trabalho Em uma empresa existem diversos cargos, todos eles
com salários variados e que foram conquistados por profissionais das mais diferentes formas. Questionar o quanto seu colega de trabalho recebe é o mesmo que deixar sua oportunidade de evoluir em sua carreira para trás, pois entrará no campo injusto da comparação e se dará ao direito a só fazer algo diferente se primeiro for mais bem remunerado, o que não passa de um grande erro. Falar sobre detalhes da vida pessoal Mesmo sabendo que passamos a maior parte do tempo em nosso ambiente de trabalho, evite expor sua família, ou amigos com comentários acerca de
situações e comportamentos ocorridos em locais totalmente desconexos ao seu trabalho, além da exposição desnecessária, seus colegas poderão sentir-se inseguros em relação ao que você pode comentar deles em outros ambientes.
trabalho, pois além de muitos profissionais sentirem-se desrespeitadas, também pode passar a ideia de que só consegue demonstrar firmeza no posicionamento firme devido ao excesso de palavras de baixo calão.
Palavrões Apesar de comuns no dia-a-dia os palavrões não são bem vistos no ambiente de
Contar vantagem Muito cuidado ao se colocar como salvador da pátria quando assumir uma nova rotina, ou
cargo. Até porque alguém esteve ali antes e fez o máximo que pode, sem contar que mesmo tendo qualificação para desenvolver tais habilidades em nada significa que estará livre de erros e de acompanhamento dos mais experientes. “Evitar algumas atitudes pode manter sua postura clara e profissional diante dos colegas, o que traz apenas benefícios”, finaliza a gestora.
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ua carreira é resultado de empenho e dedicação, porém, o que pode faltar é a qualidade e postura no ambiente de trabalho, que está intimamente veiculado o que também precisa ficar claro é que a qualidade do ambiente de trabalho está intimamente vinculada à postura e comportamento dos colaboradores. “Adotar discursos agradáveis e positivos, além de ser uma atitude inteligente, com certeza agregará no crescimento de sua carreira, pois um ambiente harmônico, em muito favorece na qualidade do desenvolvimento de suas atividades”, conta Claudia Deris, gestora de carreira. Discursos que agridem ou ofendem de alguma forma, no mínimo, causam reações nega-
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No mês em que completa um ano, Citizen implementa novidades que facilitam a vida do cidadão contribuinte
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ançado em novembro de 2018, pelo IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, o aplicativo Citizen tem sido um aliado do cidadão brasileiro quando o assunto é o controle de gastos. “Desde o início, nos preocupamos em desenvolver uma ferramenta que ajudasse o contribuinte a ter ciência não só dos seus gastos, mas também dos tributos que paga a cada compra, por meio do escaneamento da nota fiscal. Dessa forma, estamos contribuindo para a educação e conscientização financeira do cidadão”, afirma o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike. Para promover mais efetividade e a interatividade dos usuários, novas funcionalidades foram inseridas no aplicativo no mês em que ele completa um ano. Entre elas, a inserção manual de gastos e a exportação dos gastos em uma planilha em Excel. “Agora, os usuários podem inserir manualmente despesas
que não contemplam nota fiscal, como aluguel, contas de água, luz, telefone, por exemplo, além de poder alterar a categoria de uma nota, passando-a de ‘despesas diversas’ a ‘aquisição de bens’, por exemplo. O aplicativo se tornou um verdadeiro gestor financeiro”, destaca Olenike. Para quem quiser acompanhar o seu desempenho em relação a outros usuários, a função “meus pontos” mostra a sua posição no ranking e, para tornar a experiência ainda mais interativa, há também a possibilidade de convidar amigos para baixarem o aplicativo. “Na opção perfil do menu, ao clicar em ‘minhas indicações’, o usuário pode inserir o e-mail da pessoa que pretende convidar. Cada nova indicação garante 50 pontos a quem convidou”, diz Olenike. Outra novidade é o novo menu suspenso na tela inicial do aplicativo. “Esse menu permite adicionar despesas manualmente, digitar a chave
de uma nota fiscal e ler um QRCode. Além disso, melhorias foram implementadas. Em gastos por categoria, por exemplo, também são exibidas despesas manuais, e na busca por produto, também é possível realizar uma busca por uma despesa que foi inserida manualmente”, explica o presidente executivo do IBPT. Controle financeiro Para quem precisa de uma planilha para ter o controle das despesas, o Citizen implementou a função de exportação de gastos. Ao clicar na opção, o usuário recebe em seu e-mail uma planilha com todas as suas despesas reunidas por tipo de compra (vestuário, moradia, alimentação, etc.) e produto. “Ao solicitar a exportação de gastos, o usuário recebe uma planilha que contém o CNPJ e o nome do estabelecimento, a chave da nota fiscal, seu valor total, o valor por produto, os tributos incidentes e a categoria na qual aquela despe-
Despesas com um clique Disponível nas plataformas Android e iOS, diferente de outros aplicativos, o Citizen não coleta informações pessoais, como CPF e nem mesmo endereço ou renda. Outra facilidade do Citizen é que, independente da maneira utilizada para pagar as suas compras (dinheiro, crédito, débito, vale refeição ou alimentação), apenas a nota fiscal é necessária para alimentar o seu aplicativo, sem precisar ficar monitorando diversas ferramentas de controle de gastos. De interface simples, ao fazer a leitura do QR Code da Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) ou do código de barras do DANFE da NFe (Nota Fiscal Eletrônica) de cada compra, o cidadão consegue separar por categorias os itens adquiridos e, ao longo do tempo de uso, o aplicativo delineia o seu per-
Sobre o IBPT O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT atua desde 1992 na área de inteligência tributária ao realizar pesquisas, estudos e análises para gerar conhecimento e esclarecer a população sobre o complexo sistema tribu-
fil consumidor e a sua inflação pessoal. Por meio do Citizen, que disponibiliza gráficos de leitura simples e intuitiva, é possível controlar os gastos por categoria, data, valor total, estabelecimento onde comprou e pesquisar a evolução do valor unitário de cada bem ou mercadoria. Causa nobre Quem está habituado a pedir a nota fiscal sem o CPF e doá-la para instituições, encontra no Citizen um aliado. As notas coletadas e escaneadas por meio do aplicativo e em que não constarem o CPF, serão imediatamente doadas ao
Hospital Erasto Gaertner que receberá as doações para a construção do Erastinho. Basta acessar o app e na opção perfil, no menu inicial, clicar na opção “doar notas”. “Essa é uma forma que o IBPT encontrou de dar suporte a uma causa tão nobre como essa. A construção do Erastinho vai ampliar a capacidade de atendimento do Erasto Gaertner, além de atender com exclusividade a crianças que vem de todo o Brasil buscar o atendimento de referência nacional”, diz Olenike, que completa: “a nota fiscal sem CPF será muito bem-vinda e seu retorno será muito bem aplicado”.
tário brasileiro. Ao mesmo tempo, vem transmitindo informações e dando consultoria estratégica sobre carga tributária setorial, implementando sistemas de governança tributária e desenvolvendo ferramentas e métodos a fim de incrementar a lucratividade das
empresas. Seus projetos socio tecnológicos tem ampla utilização, como o Impostômetro, De Olho No Imposto, Lupa Nas Compras Públicas E Empresômetro. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.ibpt.org. br ou pelo telefone (41) 2117-7300.
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Aplicativo facilita vida do contribuinte
sa está incluída. Ou seja, para os amantes do velho e bom caderno de anotação, não há desculpas para não usar o Citizen, pois com essa nova funcionalidade, ele agrada até aos mais saudosistas”, diz o presidente executivo do IBPT.
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Tecnologias corporativas Otimizar o tempo de processos internos e do relacionamento com o cliente pode ser decisivo na estratégia de mercado e um grande diferencial competitivo
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e gerenciado por uma única plataforma é um diferencial que tende a impactar diretamente no relacionamento com o cliente, parceiros e também com o time interno. Para o vice-presidente de vendas Latam da DocuSign, Gustavo Brant, adotar métodos que resultam em benefícios para o negócio é uma maneira de se posicionar no mercado de forma mais inteligente e estratégica. “O uso da assinatura eletrônica e gestão on-line de documentos vai além da economia com impressão e manuseio de um papel, é uma forma de oferecer agilidade e diferencial competitivo para empresas de diferentes segmentos e portes. Nessa perspectiva, o uso de tecnologias que facilitam a rotina corporativa resulta em ganho de eficiência para demandas estratégicas e também de tempo para o desenvolvimento de inovações que podem fortalecer os negócios”, comenta.
Com os benefícios sendo apresentados pelos resultados obtidos por diversas companhias, é natural que a mudança de mindset frente à Transformação Digital seja uma realidade que vem ganhando ainda mais espaço no mercado. A pesquisa da companhia apontou ainda que 69% das empresas enxergam a tecnologia como fonte de aumento da produtividade dos colaboradores e 68% delas como forma de aumentar a agilidades dos seus negócios. “Percebe-se a construção gradual de uma cultura digital, fomentando o entendimento do mercado como algo a ser pensado além dos escritórios. É importante usar de maneira inteligente os recursos que estão aparecendo no mercado e gerar mobilidade na rotina acaba impactando em diversos resultados. Todos os envolvidos se beneficiam”, reforça Brant.
Em um momento em que quase tudo é feito digitalmente, seja por um smartphone ou computador, ter um processo integrado é primordial para que haja segurança e mobilidade na hora de resolver algum contratempo. Com a suíte de soluções DocuSign Agreement Cloud, é possível transformar a maneira como se faz negócios por meio
da assinatura eletrônica de documentos e contratos. A partir de mais de uma dúzia de aplicativos e mais de 350 integrações, todo o processo que envolve a identificação e formalização de documentos fica armazenado em um só lugar, com acesso restrito as partes envolvidas. A partir de tecnologias dedicadas a aprimorar a jornada de
um contrato, a DocuSign possui recursos exclusivos para assegurar que a identificação digital seja assistida também no processo de assinaturas. Assim, empresas de diferentes portes ou segmentos, conseguem garantir não só mobilidade e otimização, mas também investir em segurança do início ao fim dos seus processos de formalização.
Sobre a DocuSign A DocuSign ajuda organizações a conectarem e automatizarem a maneira como preparam, assinam, agem e gerenciam acordos. Como parte do DocuSign Agreement Cloud, a companhia oferece a
solução líder mundial de assinatura eletrônica, permitindo assinar documentos em praticamente qualquer dispositivo, de qualquer lugar com conexão e a qualquer momento. Hoje, mais de 500 mil clientes e centenas de milhões de usu-
ários, em mais de 180 países, usam a DocuSign para acelerar os negócios e simplificar a vida das pessoas. Para mais informações, visite www.docusign.com.br, ou siga @DocuSign no Twitter, LinkedIn, Facebook e Instagram.
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tecnologia mudou a forma como as empresas fazem negócios. Com a popularização de soluções que otimizam a rotina de trabalho, é cada vez mais comum que diversos departamentos se adaptem à recursos que geram maior economia e segurança nas transações. Apenas em 2018, por exemplo, 97% das empresas tiveram problemas para concluir e trabalhar com documentos em papel, segundo a pesquisa The State of System of Agreement, divulgada em julho deste ano pela DocuSign, empresa pioneira e líder em assinaturas eletrônicas. Nesse cenário, a implementação de recursos digitais pode contribuir não apenas para a resolução de contratempos, mas também na diminuição da burocracia, custos com infraestrutura, flexibilização do modelo de trabalho e agilidade no fechamento de negócios. Garantir que um documento possa ser preparado, assinado, validado
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Varejistas elegem melhores indústrias de
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NGK foi a grande vencedora do Prêmio Inova 2019, segundo avaliação de 500 varejistas de autopeças entrevistados pelo jornal Novo Varejo
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aumento nas vendas em torno de 6% e para o ano que vem um crescimento de 2% a 3% em relação às vendas desse ano”. Segundo De La Tôrre, a expectativa é que o governo continue aprovando as reformas. “Na área tributária, por exemplo, um rearranjo de tantos impostos que tempos em torno de um único imposto – IVA, que diminuirá o enorme custo com burocracia com a qual convivemos aqui no país, bem como aumentará a segurança jurídica das empresas. Além das reformas, nós do varejo entendemos muito importante a retomada dos investimentos
maciçamente em infraestrutura, o que não demanda do governo um esforço político tão grande - já que pode ser realizado através de PECs". O gerente comercial da NGK no Brasil, Eduardo Hiroshi, também tem boas expectativas. “A nossa perspectiva, ainda mais depois de uma premiação dessa como a do Inova, é a melhor possível. O mercado de aftermarket tem se apresentado bem estável e, para 2020, estamos investindo na fábrica e na produção, de tal maneira que sempre confiamos em um crescimento razoável”. Em relação ao quadro mais amplo, sobre a
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cerimônia de premiação aos vencedores do Prêmio Inova 2019 – Indústrias do Novo Varejo foi realizada no Hotel Shearaton WTC São Paulo em 28 de novembro. Esta é a oitava edição do estudo realizado pelo jornal Novo Varejo, que conta com assessoria da Ipsos, uma das mais importantes empresas de pesquisas do mundo. A premiação demonstra um momento de otimismo do mercado, como retratou o presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre. "Estamos otimistas. Esperamos um crescimento contínuo e sustentável. Para 2019 estamos com a expectativa de
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economia do País, Hiroshi espera o melhor. “Estamos acompanhando toda a dificuldade do governo nessa área, mas acreditamos que 2020 será um ano bem melhor do que foi 2019”. O conselheiro do Sindipeças, Elias Muffarej, endossou esse otimismo. “Para o setor de reposição independente as perspectivas para o ano novo são muito boas. “Nosso mercado continua em expansão e há uma série de fatores que favorecem a manutenção dos veículos - principalmente na parte econômica. Isso porque quando há um avanço na venda de veículos novos, o que provavelmente observaremos no balanço de 2019 depois de anos difíceis, o mercado de reposição é automaticamente beneficiado”. O presidente do Sicap e diretor da Jahu, Alcides Acerbi Neto, também tem boas expectativas para o mercado. “Em termos gerais, espero que o ano de 2020 seja melhor. O País vem num crescente, em uma adaptação com juros caindo e previsão de crescimento do PIB. 2019 não foi como esperávamos, tivemos uma série de dificuldades políticas que refletiram no nosso resultado como País. Como empresa, no segmento de reposição automotiva, a gente vê uma perspectiva boa de crescimento”. Para o gerente comercial da Braskape, Alexandre Kohara, a economia no geral está bastante retraída no momento, bem
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aquém do que o varejo gostaria que estivesse. “Se tivermos uma reforma tributária, já teremos – de fato – uma melhora significativa, pois trará uma segurança maior para os empresários, investidores e principalmente para a indústria, que é um setor que está bastante apreensivo com essa questão. Falando especificamente do ramo de varejo de autopeças, ele é um segmento que está trazendo muita oportunidade em nichos. O e-commerce, por exemplo, tem oportunizado algum sucesso para empresas do setor, embora traga algumas brechas nas questões tributária e fiscal, no âmbito da sonegação. O que abala um pouco a segurança de quem já está no mercado a algum tempo, que é nosso caso”. O vice-presidente de aftermarket automotivo da Schaeffler, Rubens Campos, também tem expectativa positiva para o País em 2020. “Apesar de nossos problemas políticos, econômicos e técnicos, vemos sinais positivos, sobretudo pelo fato de vermos uma inflação baixa. No nosso segmento automotivo, vemos uma queda na produção de veículos, mas não por causa da queda de vendas no Brasil que, pelo contrário, apresentará crescimento no balanço de 2019, mas pelo fato do mercado automotivo não estar consumindo. Com relação à Schaeffler, vamos ter um crescimento de dois dígitos em 2019 e esperamos o
mesmo para 2020. Esse crescimento está calcado na parte de treinamentos técnicos e no lançamento de uma série de produtos novos". Segundo o CEO da Arteb, Edson Brasil, olhando para o mercado de aftermarket, mesmo com crise da economia nacional e situações difíceis em termos políticos, observa-se que há condições de crescer muito por conta da frota que produzidas em anos anteriores. “Internamente, na Arteb, fecharemos 2019 com um crescimento de 14% e acreditamos que para 2020 esse crescimento continue - agora na casa de 8%. Existem alguns fatores que têm nos deixado otimista, como o fato do mercado de reparação independente estar se estruturando cada vez mais, trazendo clientes do mercado original, o que acaba impulsionando nosso segmento. Existe também a questão da manutenção preventiva estar se enraizando na cultura dos brasileiros, que tem percebido que ela tem relação forte com a segurança de sua família, bem como reconhecendo que ela é melhor para seu bolso do que deixar seu carro chegar ao limite, quebrando de alguma maneira”. O diretor comercial da SKF, Daniel Chimello, foi enfático. “A gente não pode acreditar que um País como o Brasil, gigante como é e dono de uma frota maravilhosa não tenha oportunidade de crescimento. A gente tem sempre que pensar positivo
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dade que acontece no cenário internacional e isso afeta muito os nossos negócios. O dólar afeta diretamente a questão de matéria prima, o que coloca uma pressão forte na questão da rentabilidade, e impacta praticamente todos os players que estão no mercado hoje. Para 2020 esperamos um mercado bastante disputado, brigado no ponto de vista de preço, onde os mais eficientes e mais estratégicos irão largar na frente”. O diretor da Cobra Rolamentos e Autopeças, Ângelo Sturaro, espera uma mudança para melhor na economia. “Esse ano tínhamos uma boa perspectiva com o governo novo e vimos que, infelizmente, não saiu como esperávamos. Muito tropeço, muita falação e pouco trabalho. Apesar disso, acreditamos que 2020 será um ano bem melhor do que foi esse. O mesmo otimismo levamos em relação à distribuição. Temos alguns senões, vem muito material de fora do estado para dentro de São Paulo, o que acaba gerando uma concorrência predatória, algo que esperamos que não aconteça no ano que vem. Essa perspectiva de mudança, por si só, traz muito otimismo para o próximo ano". O gerente de vendas de reposição para Amércia do Sul da Contitech, Paulo Lira, tem expectativas bastante positivas para 2020. “Já temos a Reforma da Previdência praticamente aprovada e outras reformas que
devem entrar em pauta no próximo ano com certeza devem contribuir para a aceleração da economia do País. Com relação à nossa empresa, também esperamos resultados bem positivos, pois já existem planos de investimento por parte de nossa matriz na Alemanha, para que possamos expandir nossa capacidade de produção e, consequentemente, elevar o número de negócios". Premiação A homenagem se iniciou com o anúncio dos ganhadores nos quesitos da primeira fase da Pesquisa Indústrias do Novo Varejo. Nesta etapa, 500 varejistas de autopeças para veículos leves entrevistados em todo o Brasil avaliaram os produtos oferecidos pelas indústrias de componentes automotivos. Este ano marcou a estreia de três novos quesitos submetidos à avalição dos empresários e compradores das lojas de componentes automotivos nesta etapa relativa a produtos: Polia e Tensionador; Bomba d’água; e Bomba de combustível. Nesta etapa, as melhores marcas por segmento de produtos foram apuradas a partir da soma total dos votos recebidos em 18 quesitos de avaliação. Foram premiadas as três empresas que melhor se classificaram em cada um dos atributos pesquisados, da terceira para a primeira colocação.
AMORTECEDOR NAKATA 12,6% MONROE 17,2% COFAP 61,9%
ANEL E PISTÃO KS 3,4% COFAP 12,8% MAHLE METAL LEVE 67,7%
BICO INJETOR DELPHI 2,4% BOSCH 34,3% MAGNETI MARELLI 43,5%
BOMBA D´ÁGUA
(Nesta avaliação, houve empate no segundo lugar) SCHADEK 10,2% INDISA 10,2% URBA 59,1%
BOMBA DE COMBUSTÍVEL MAGNETI MARELLI 15,0% URBA 17,6% BOSCH 52,7%
BORRACHA DE SUSPENSÃO JAHU 4,8% SAMPEL 9,6% AXIOS MONROE 66,5%
CABO DE IGNIÇÃO MAGNETI MARELLI 3,4% BOSCH 14,0% NGK 70,7%
CORREIA DAYCO 20,6% GATES 28,9% CONTITECH 43,5%
DISCO DE FREIO TRW 25,0% HIPPER FREIOS 26,7% FREMAX 35,1%
EMBREAGEM VALEO 3,4% SACHS 17,8% LUK 75,4%
FILTROS WEGA 13,4% TECFIL 26,3% FRAM 27,5%
JUNTA E RETENTOR JUNTA LIMA 1,4% TARANTO 7,4% SABÓ 78,4%
PASTILHA DE FREIO SYL 10,6% COBREQ 27,1% FRAS-LE 34,5%
PIVÔ E TERMINAL VIEMAR 11,0% TRW 23,6% NAKATA 39,7%
POLIA E TENSIONADOR NYTRON 15,2% INA 21,2% SKF 27,9%
SONDA E SENSOR BOSCH 15,0% MTE THOMSON 16,4% NTK/NGK 45,9%
ROLAMENTO FAG 8,4% INA 14,0% SKF 63,3%
VELA DE IGNIÇÃO DELPHI 1,4% BOSCH 12,4% NGK 81,2%
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e nossa expectativa para 2020 não é diferente. É nítido e perceptível o entusiasmo em relação à nossa economia e – assim que acertarmos algumas coisas – esse clima irá se transformar em um resultado de melhoria muito forte. A expectativa da SKF é muito boa. Esperamos crescer em 2020 - baseados nessa frota maravilhosa e nessa economia que aponta para um viés de crescimento muito forte". O gerente de marketing da RNA, Rassini – NHK Automotive, Newton Rosseti, adiantou que a expectativa para 2020 é crescer de 5% a 6% na linha leve do mercado de reposição. “Acredito que o Brasil, ao menos no nosso setor, vá atingir também um crescimento sólido de 3%. O ano que vem será um ano crucial para a reforma tributária e acredito que o presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia, saberá conduzi-las assim como o fez na Previdência. Ninguém aguenta mais o atual cenário tributário do País, tira muito nossa competitividade" Para o diretor geral de aftermarket da Fram, Felipe Anholon, o mercado segue um pouco o que a economia está apresentando e essa começou o ano de 2019 com muita expectativa e está terminando o ano com muita incerteza. “Talvez nem tanto quanto a gente estava nos anos passados, mas ainda não está positivo. O dólar é um sinal de que a gente sofre muito também com a instabili-
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nificativo nesta relação; e COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO, uma vez que hoje a relação comercial entre empresa e clientes é, de fato, um canal de duas vias, em que a voz do consumidor mais do que nunca se faz ouvir e exige posicionamento e respostas por parte dos fornecedores. Também com o objetivo de evolução metodológica, o antigo quesito MATERIAIS TÉCNICOS passa a se chamar, a partir de agora, APOIO TÉCNICO, descrição mais abrangente e compatível com as práticas do mercado. Mais uma vez, os varejistas foram convidados a atribuir as notas de 1 a 10 para as indústrias classificadas em cada um dos quesitos de avaliação pesquisados. Foram consideradas vencedoras as marcas que receberam as melhores notas médias em cada um dos atributos investigados pelo estudo, levando em conta o conjunto total das avaliações do varejo. Foram premiadas as três empresas que receberam às melhores notas na média de todos os quesitos que avaliam o desempenho empresarial. Neste ano foi inaugurada a categoria TREINAMENTOS, vencida pela BOSCH, com 6,17%. A empresa que conquistou a terceira posição na classificação geral da fase que avalia o desempenho empresarial e que também foi a empresa melhor avaliada no quesito AÇÕES PROMOCIONAIS foi o GRUPO SCHAEFFLER, com 7,92%. A empresa que obteve a se-
gunda melhor nota média na classificação pelo desempenho empresarial na opinião dos 500 varejistas entrevistados foi a SABÓ, com 7,93%. A edição 2019 do Prêmio Inova inaugura o reconhecimento à empresa com maior PRESENÇA entre os 500 varejos entrevistados. Trata-se da indústria que recebeu o maior número de avaliações na fase que apura as notas do desempenho empresarial, o que demonstra eficiência na divulgação da marca e presença efetiva no balcão das lojas de autopeças em todo o Brasil. Essa categoria, portanto, não leva em consideração as notas médias, mas o número total de avaliações que a marca obteve. A marca vencedora foi a NAKATA, com 4.836 votos de 6.012 possíveis. A empresa que obteve a melhor média na classificação geral do Prêmio Inova 2019 também se sagrou vencedora em 10 dos 12 quesitos que avaliam, segundo o varejo, o desempenho empresarial das indústrias de autopeças: APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS; o novo atributo COBERTURA DA FROTA; REDE DE DISTRIBUIDORES; SERVIÇO 0800; APOIO TÉCNICO; MENOR ÍNDICE DE DEFEITOS; GARANTIA; os novos quesitos INTERAÇÃO EM MÍDIAS DIGITAIS; COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO; além de ser apontada como A EMPRESA MAIS ADMIRADA PELO VAREJO. A grande vencedora do Prêmio Inova 2019 foi a NGK, com 8,30%.
Resultados da segunda fase do Prêmio Inova 2019 PRESENÇA NAKATA 4.836 votos de 6.012 possíveis GRUPO SCHAEFFLER 4.830 votos de 6.012 possíveis BOSCH 4.822 votos de 6.012 possíveis
APRESENTAÇÃO DO PRODUTO NGK 9,31% MAHLE METAL LEVE 9,03% MONROE AXIOS 8,96%
COBERTURA DA FROTA NGK 9,08% MAHLE METAL LEVE 8,72% SABÓ 8,70%
REDE DE DISTRIBUIDORES NGK 8,92% NAKATA 8,52% MAHLE METAL LEVE 8,52%
SERVIÇO 0800 NGK 8,36% NAKATA 8,00% SABÓ 7,99%
APOIO TÉCNICO NGK 8,20% GRUPO SCHAEFFLER 7,88% NAKATA 7,75%
ÍNDICE DE DEFEITOS NGK 9,08% MAHLE METAL LEVE 8,87% AXIOS MONROE 8,84%
GARANTIA NGK 8,72% SABÓ 8,53% MAHLE METAL LEVE 8,43%
TREINAMENTOS
AÇÕES PROMOCIONAIS GRUPO SCHAEFFLER 5,85% NGK 5,66% SABÓ 5,47%
INTERAÇÃO EM MÍDIAS DIGITAIS NGK 7,82% NAKATA 7,54% MAGNETI MARELLI COFAP 7,49%
COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO NGK 7,55% GRUPO SCHAEFFLER 7,35% SABÓ 7,29%
MAIS ADMIRADA NGK 9,23% MONROE AXIOS 8,88% MAHLE METAL LEVE 8,87%
BOSCH 6,17% GRUPO SCHAEFFLER 6,05% NGK 6,04%
A composição dessas avaliações segundo a metodologia aplicada pela Ipsos resultou na
CLASSIFICAÇÃO GERAL: NGK 8,30% SABÓ 7,93% GRUPO SCHAEFFLER 7,93%
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Segunda fase A segunda fase do Prêmio Inova 2019 avalia o desempenho empresarial das indústrias de autopeças. A partir da metodologia estabelecida pela Ipsos, foram classificadas para esta fase do estudo as indústrias vencedoras da primeira fase da pesquisa e também as indústrias que obtiveram índice de mais de 10% dos votos na primeira fase em mais de um quesito pesquisado. Segundo esses critérios, são elas: AXIOS MONROE, BOSCH, CONTINENTAL CONTITECH, FRAM, FRAS-LE, FREMAX, GRUPO SCHAEFFLER com as marcas LUK e INA; MAGNETI MARELLI COFAP, MAHLE METAL LEVE, NAKATA, NGK, SABÓ, SKF, TRW e URBA. Para a realização desta nova fase da pesquisa foram entrevistados 500 varejistas de autopeças de todo o Brasil. Também na segunda fase o estudo ganhou um importante aprimoramento na edição 2019. Em sintonia com a contínua evolução do mercado de reposição foram acrescentados três novos quesitos para a avaliação dos 500 varejistas entrevistados: COBERTURA DA FROTA, que está cada vez mais diversificada, exigindo, portanto, constantes investimentos em ampliação de portfólio; INTERAÇÃO EM MÍDIAS DIGITAIS, pois, como é sabido, o ambiente virtual ganha importância cada vez maior na estratégia de interação das marcas com seus públicos, tendo as mídias sociais hoje um peso sig-
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NGK é premiada pela 6ª vez com o prêmio INOVA Empresa foi reconhecida em Cabo de Ignição, Sondas e sensores e Vela de Ignição
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Sobre a NGK A NGK, referência mundial nos setores automotivo e de revestimentos porcelanizados, completou 60 anos de atuação no Brasil em 1º agosto de 2019. Detentora das marcas NGK (Componentes Automotivos), NTK (Sensores e Ferramentas
As empresas ganharam na Categoria Ouro como as melhores em Pastilha e Disco de Freio
A clientes. Esse tipo de conduta acaba refletindo no nosso trabalho e, por fim, com o reconhecimento do mercado, como essa honraria recebida da editora Novo Meio e o jornal Novo Varejo. Além disso, seguiremos nos esforçando e investindo no que há de mais moderno para satisfazer os nossos parceiros revendedores”, afirma Eduardo Hiroshi, gerente de vendas Automotiva da NGK do Brasil. O Prêmio Para estabelecer os vencedores, o jornal realiza uma pesquisa para apurar a opinião das autopeças.
Nesta primeira etapa, 500 varejistas, escolhidos por um sorteio eletrônico, elegem os melhores produtos e serviços em 15 categorias. Passam para a segunda fase as empresas que obtiverem mais de 10% dos votos, em mais de um quesito, em que os os jurados devem atribuir notas de 1 a 10 para cada participante. Entre as avaliações estão: ações promocionais, material técnico, treinamentos, serviço 0800, índice de defeitos, garantia, rede de distribuidores, apresentação do produto e a empresa mais admirada. As mais bem avaliadas recebem o prêmio.
de Corte) e Belamari e Super NGK (Revestimentos Porcelanizados), a empresa conta com um quadro de mais de 1.300 colaboradores e sua fábrica está sediada na região de Mogi das Cruzes (SP), em uma área de 625 mil metros quadrados. Fundada em 1936, em Nagoya, no Japão,
a NGK é considerada a maior fabricante e especialista em velas de ignição e possui forte presença em todos os continentes. Mais informações em www. ngkntk.com.br. A página também disponibiliza dezenas de opções de cursos online para mecânicos e aplicadores.
Fras-le e a Fremax receberam ontem, quinta-feira (28/11), no Hotel Sheraton WTC, em São Paulo, o Prêmio Inova 2019. A Fras-le, já premiada em edições anteriores, como a Melhor Pastilha de Freio, repete a performance sendo escolhida novamente na Categoria Ouro. Da mesma forma, a Fremax figura como o melhor fabricante de Discos de Freio. As premiações foram recebidas por Marcelo Campos, gerente comercial, na oitava edição do estudo feito junto aos lojistas de autopeças de todo país, promovido pela Editora Novo Meio. Os resultados são da pesquisa realizada pela Ipsos, que aponta os fabricantes de autopeças que mais
se destacaram no mercado de reposição, através da lembrança e da preferência de marca. São mais de 500 entrevistados constituídos de
varejistas de componentes para veículos leves de todo o Brasil, entre proprietários e gerentes de lojas de autopeças e serviços.
Sobre a Fras-le e Fremax Há mais de 65 anos no mercado, a Fras-le é uma das cinco maiores fabricantes mundiais de materiais de fricção e uma marca reconhecida globalmente. Possui fábricas estrategicamente posicionadas no Brasil, Estados Unidos e China, centros de distribuição na Argentina, Europa e Emirados Árabes Unidos e operações comerciais no Chile,
México e África do Sul, além de possuir uma equipe bem estruturada para atender seus clientes em mais de 120 países onde seus produtos são comercializados. Sob controle da Fras-le desde 2018, a Fremax, há mais de 30 anos fabrica autopeças reconhecidas pela qualidade e segurança nos mercados mais exigentes do mundo. A empresa pesquisa, desenvolve e manufatura seus pro-
dutos para veículos de passeio, utilitários e comerciais leves em Joinville (SC). Além da unidade produtiva em solo brasileiro, a empresa conta com centros de distribuição localizados na Argentina e na Holanda, garantindo eficiência e agilidade nas entregas em todos os continentes. Acesse mais informações em www.fras-le.com e www.fremax.com.br
Prêmio Inova – Fras-le e Fremax (Crédito foto: Eduardo Amorim)
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NGK conquistou o Prêmio INOVA, realizado, anualmente, pela editora Novo Meio, por meio do Jornal Novo Varejo, e com apoio do Instituto de Pesquisas (Ipsos). A especialista em sistema de ignição, instalada em Mogi das Cruzes (SP), foi a vencedora do prêmio, pela 6ª vez consecutiva. Em 2019, o Prêmio Inova completou a sua 8ª edição. A premiação aconteceu hoje, 28 de novembro, no Sheraton WTC, em São Paulo. Na categoria Desempenho Empresarial, a NGK conquistou o prêmio que classifica as empresas para a segunda etapa da pesquisa, que avalia todas as indústrias vencedoras dos quesitos da primeira fase e aquelas que obtiveram índice de mais de 10% dos votos em mais de um quesito. “A nossa principal estratégia é prezar sempre pela qualidade dos produtos e serviços, conquistando, assim, a preferência dos nossos
Fras-le e Fremax conquistam prêmio Inova 2019
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Fabricante foi eleita a marca mais reconhecida por 500 varejistas de todo o Brasil
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Nakata, fabricante de autopeças para o mercado de reposição para veículos leves, pesados e motocicletas, foi destaque no Prêmio Inova 2019, ao ser reconhecida como a empresa com maior presença entre os 500 varejos entrevistados. "O resultado demonstra que estamos no caminho certo, olhando para as necessidades dos balconistas, compradores e gestores de lojas e oferecendo informações, produtos e serviços que estão proporcionando boas experiências com a marca Nakata", comemora Sabrina Carbone, gerente de marketing da Nakata. Essa categoria leva em consideração o número total de avaliações que a marca obteve e não as notas médias. A empresa também consolidou a posição de liderança no seg-
mento de terminal e pivô de suspensão, ao receber o Prêmio Inova pelo quarto ano consecutivo. Pesquisa com 500 varejistas do Brasil, o Prêmio Inova destaca vários pontos importantes, como qualidade, atendimento, garantia e serviço de assistência "Estas análises de mercado são importantes porque é uma forma de medir a satisfação dos profissionais do setor com relação aos produtos e serviços oferecidos e também para sentir a percepção de imagem da marca, aprimorar serviços e melhorar nosso atendimento", completa Sabrina Segundo a executiva, os resultados demonstram a liderança da Nakata em componentes de suspensão, tendo se destacado em todas as pesquisas realizadas este ano com profissionais do mercado.
Segundo a executiva, o resultado de uma pesquisa que mede a opinião do varejo é muito valioso e é reflexo do bom relacionamento da marca com esse elo. "O varejo desempenha papel fundamental, pois faz a conexão com todos elos da cadeia e também está em contato direto com o reparador, oferecendo auxílio da escolha da marca da peça a ser aplicada na oficina", completa. A fabricante, que possui mais de 65 anos de atuação, também está entre as três principais marcas em amortecedores e vem aumentando o percentual de share ano a ano, assim como na avaliação de ações promocionais e serviço de assistência vem crescendo o índice de satisfação na análise geral. "Vamos continuar trabalhando para oferecer produtos e serviços de qualidade, com
disponibilidade e condições competitivas, além de estarmos cada vez mais próximos dos nossos clientes", afirma Sabrina. Sobre o Prêmio Inova Realizado pela Editora Novo Meio, o Prêmio Inova consagra as marcas de autopeças que tiveram os melhores desempenhos na pesquisa Inova. Realizado com 500 varejistas de autopeças para veículos leves em todo o Brasil, o estudo destaca vários pontos importante como qualidade, atendimento, garantia e serviço de assistência. O estudo, dividido em duas partes, foi desenvolvido pelo Ipsos, o terceiro maior instituto de pesquisa do mundo, líder dos estudos para a indústria automotiva no Brasil. O instituto também foi responsável pelo
desenvolvimento da metodologia da segunda fase do estudo e pela tabulação destes resultados - que permitiram uma ava-
liação qualitativa dos serviços prestados pelos fabricantes e da imagem que eles construíram no mercado.
Sobre a Nakata Automotiva A Nakata Automotiva, fabricante de autopeças para o mercado de reposição para veículos leves, pesados e motocicletas, líder em componentes undercar, vem construindo sua história de sucesso há mais de 65 anos no Brasil. Com pioneirismo, qualidade e compromisso com o
mercado, a Nakata Automotiva se tornou reconhecida pela alta performance de seus produtos e elevado padrão de serviços. Comprometida 100% com o mercado de reposição, oferece soluções completas de serviços pré e pós-vendas também por meio de seus canais digitais, como o catálogo Nakata online
que oferece busca fácil e rápida dos produtos e aplicações. Com fábrica em Diadema, sede administrativa e centro de tecnologia e desenvolvimento em Osasco e centro de distribuição em Extrema-MG, atende o mercado nacional e exporta para mais de 20 países das Américas, Europa, Ásia e Oceania.
Ao centro, Sabrina com Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP, recebe premiação durante o evento
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Nakata se destaca como a marca mais presente no varejo no Prêmio Inova
giro
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Selo Maior Valor de Revenda O Hatch Compacto foi o campeão geral da 6ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Autos 2019, da Autoinforme, em parceria com a Textofinal de Comunicação. Obteve depreciação de apenas 7,1% em um ano de uso
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om apenas 7,1% de depreciação em um ano de uso, o Toyota Yaris foi o automóvel melhor avaliado na 6ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Autos, da Agência Autoinforme, em parceria com a Textofinal de Comunicação, que este ano contou com 17 categorias e o campeão geral. Em relação à edição anterior, Selo Maior Valor de Revenda – Autos extinguiu somente a categoria Sedã Grande porque os volumes de venda dos concorrentes tiveram pouca representatividade no mercado interno brasileiro. Agora são 17 contra 18 segmentos do ano passado. Dezessete modelos foram contemplados pelo Selo Maior Valor de Revenda – Autos 2019 em suas categorias: Volkswagen uP! (Entrada – 8,1%), Volkswagen Golf (Hatch Médio – 12,1%), Mini Cooper (Hatch Premium – 11,2%), Toyota Prius (Híbrido/Elétrico – 11,2%), Chevrolet Spin (Monovolume/Minivan – 11,8%), Volkswagen Spacefox (Perua – 16%), Volkswagen Saveiro (Picape Pe-
quena – 9,6%), Fiat Toro (Picape Compacta – 12,2%), Toyota Hilux (Picape Média – 9,1%), Chevrolet Prisma (Sedã Entrada – 7,7%), Honda City (Sedã Compacto – 8,6%), Toyota Corolla (Sedã Médio – 9%), Hyundai Creta (SUV Entrada – 9,5%), Jeep Compass (SUV Compacto – 9,1%), Volkswagen Tiguan (SUV Médio – 9,4%) e Toyota SW4 (SUV Grande – 9%), além do próprio Toyota Yaris na categoria Hatch Compacto, com 7,1% de depreciação. A pesquisa considerou os 107 modelos zero km mais vendidos, de 24 marcas. Além das marcas/ modelos vencedores desta 6ª
edição do Selo Maior Valor de Revenda – Autos, foram analisados modelos das marcas Audi, BMW, Caoa Chery, Citroën, Ford, JAC, Kia Motors, Land Rover, Lexus, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Renault e Suzuki e Volvo. Segundo os organizadores, “seis modelos vencedores desta edição melhoram suas posições em relação edição passada, com índices de depreciação menores. São os casos do Toyota Prius, Volkswagen Saveiro, Toyota Hilux, Chevrolet Prisma, Toyota Corolla e Toyota SW4. Essa variação positiva mostra que seus fabricantes fizeram um bom trabalho no pós-vendas”.
SMVR-AUTOS 2019 - RESULTADO ENTRADA VOLKSWAGEN UP! RENAULT KWID FIAT UNO HATCH COMPACTO TOYOYA YARIS CHEVROLET ONIX HYUNDAI HB20 HATCH MÉDIO VOLKSWAGEN GOLF CHEVROLET CRUZE SPORT6 HATCH PREMIUM MINI MINI COOPER MERCEDESBENZ CLASSE A SEDÃ ENTRADA CHEVROLET PRISMA HYUNDAI HB20s FIAT GRANSIENA SEDÃ COMPACTO HONDA CITY VOLKSWAGEN VIRTUS CHEVROLET COBALT SEDÃ MÉDIO TOYOTA COROLLA HONDA CIVIC NISSAN SENTRA MONOVOLUME / MINIVAN
% 8,1 9,8 10,2
% 7,1 7,9 8,7
PERUA VOLKSWAGEN SPACEFOX FIAT WEEKEND
VOLKSWAGEN SAVEIRO FIAT STRADA CHEVROLET MONTANA PICAPE COMPACTA FIAT TORO RENAULT DUSTER OROCH PICAPE MÉDIA
% 12,1 14,5
% 11,2 16,4
% 7,7 9,0 9,7
% 8,6 9,5 9,8
% 9,0 11,2 12,2 % 11,8 12,9 14,0
CHEVROLET SPIN HONDA FIT CITROËN AIRCROSS
PICAPE PEQUENA
% 16,0 19,2
TOYOTA HILUX FORD RANGER CHEVROLET S10 HÍBRIDO / ELÉTRICO TOYOTA PRIUS VOLVO XC90 HYBRID VOLVO XC60 HYBRID SUV ENTRADA HYUNDAI CRETA NISSAN KICKS HONDA HRV SUV COMPACTO JEEP COMPASS SUZUKI VITARA VOLVO XC40 SUV MÉDIO VOLKSWAGEN TIGUAN CHEVROLET EQUINOX VOLVO XC60 SUV GRANDE TOYOTA SW4 VOLVO XC90 CHEVROLET TRAILBRAZER CAMPEÃO GERAL TOYOTA YARIS
% 9,6 12,5 13,3
% 12,2 14,8
% 9,1 11,2 12,5
% 11,2 12,2 13,3 % 9,5 10,4 11,6
% 9,1 10,7 11,0
% 9,4 9,9 10,4
% 9,0 10,4 11,7
% 7,1
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Toyota Yaris vence
Na avaliação de Luiz Cipolli Junior, do Departamento de Pesquisa da Agência Autoinforme, “a depreciação depende de vários fatores: do tamanho do carro, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Daí a importância do selo”. Depois de seis edições, o Selo Maior Valor de Revenda – Autos revela também os modelos hexacampeões: Toyota Hilux e Toyota Corolla. O estudo de depreciação de veículos automotores feito pela Agência Autoinforme é o indicador dos ganhadores do Selo Maior Valor de Revenda – Autos 2019. A comparação foi feita entre o preço praticado do carro zero km em agosto de 2018 e o preço do mesmo carro (portanto com um ano de uso) doze meses depois. Foram considerados os preços praticados no mercado de carros zero em agosto de 2018 e não os preços de tabela. O estudo considera as diversidades ocorridas no mercado na época da cotação - como a disponibilidade do produto, os bônus concedidos pelas fábricas e repassados ao consumidor, entre outros fatores - eliminando eventuais distorções de preços provocadas por essas ações. Foram eliminados os carros que tiveram modificações consideráveis nos últimos doze meses e também não atingiram 1.000 unidades comercializadas no período, para que a comparação não comprometesse o resultado do estudo.
varejo em foco
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Escolha estratégica do ponto de venda é essencial para empreender sozinho ou através de franquias
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sucesso de uma empresa depende de vários fatores, como o know-how do mercado em que atua, produto inovador ou já reconhecido pelo público, preço competitivo e, não menos importante, a localização assertiva do ponto de venda. Negligenciar esse último aspecto é dar às costas ao esforço empregado em todos os demais processos, da inteligência da produção ao empenho da equipe de vendas. Já diz o ditado que é preciso ser visto para ser lembrado e, por maior e melhor que seja a operação, não estar próximo ou visível ao cliente pode comprometer significativamente os resultados finais. Encontrar o local ideal não é tarefa fácil e vale investir em pesquisas que analisem informações tanto geográficas quanto do perfil populacional da região. É importante ob-
(Por Marcos Nunes)
servar o fluxo de pessoas que passam em frente ao local pretendido e se são o público alvo do negócio, as condições do imóvel e se o custo da reforma compensa o investimento, a visibilidade do ponto e a facilidade para chegar até ele -seja de carro ou andando-, os estabelecimentos no entorno -concorrentes ou não-, o acesso a ruas e avenidas, se há vagas de estacionamento em frente ou próximas do local e se há uma real necessidade de ter essa área no empreendimento. O objetivo é colher o máximo de informações e fazer o cruzamento, adaptando-as à realidade. A vantagem do franchising, em relação aqueles que começam com o negócio do zero, é contar com o suporte dos franqueadores, que, com acesso as melhores ferramentas, são capazes de orientar de modo mais assertivo a escolha do
ponto. Com a inteligência da ferramenta de geomarketing, os dados são cruzados, levando em consideração o ramo de atividade, público de interesse, concorrentes e a cultura gastronômica do local, sugerindo os pontos mais estratégicos. Embora a questão se resolva, ao que parece, com bastante facilidade, outros tópicos devem ser ponderados. E, neste caso, por uma expertise humana. Observar as características do imóvel, por exemplo, são essenciais para o primeiro passo mais certeiro. Além de atentar-se ao valor do aluguel condizente com o estado de conservação, que irá envolver obrigatoriamente uma reforma e, por consequência, custos e prazos que podem ser prorrogados, vale ponderar também aspectos naturais e inerentes do meio ambiente, como a incidência dos raios de sol ou a probabilidade
Marcos Nunes (Foto: Paulo Roger Bistrô) Custos com a reforma, tributação e alvarás são inerentes e pesam no bolso num primeiro momento. Já os encargos que vem na sequência, como aluguel, contas fixas -como
água, energia e gás-, impostos e obrigações trabalhistas devem constar no orçamento de forma a atingir um único objetivo: ter uma operação saudável e sustentável.
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Marcos Nunes é administrador de empresas, pós-graduado em gastronomia e apaixonado por gastronomia. Em 2010, criou a Let’s Eat, rede de restaurantes de casual dining especializada em hambúrgueres e comida Tex-Mex.
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O ponto é fundamental
de alagamentos em casos de chuvas e temporais. Neste caso, se a ocorrência for permanente corre-se o risco de perder a mercadoria ou afastar a clientela; já em dias de sol, o excesso dos raios tende a superaquecer a unidade, necessitando maior consumo de eletricidade devido o ar condicionado. A escolha do ponto não é tão simples quanto parece e vai além de gostar ou não de determinada região. Envolve fórmulas, estudos, pesquisas e análises que as redes franqueadoras podem e devem ajudar com as ferramentas de geomarketing que dispõem. Embora essa prática influencie de forma a facilitar para o empreendedor, a decisão final pelo endereço é de sua responsabilidade e, por isso, tão importante de ser avaliada.
mobilidade
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As piores cidades
para dirigir
São Paulo e Rio estão entre as 10 piores cidades do mundo para dirigir. Estudo do Mister Auto analisa indicadores que determinam as condições de condução de uma metrópole
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s cidades de São Paulo e Rio de Janeiro estão entre as dez piores para dirigir, de acordo com o ranking Índice de Condução das Cidades elaborado pela Mister Auto, rede de vendas online de autopeças na Europa e que pertence ao Grupo PSA. A edição 2019 do estudo, divulgado na quinta-feira, 14, coleta uma série de dados de centenas de cidades pelo mundo. Como resultado, 100 cidades são ranqueadas a partir da pontuação de cada uma, combinando um total de 15 fatores que revelam as melhores e as piores cidades para os proprietários de automóveis em todo o mundo.
No TOP 10 das piores cidades, São Paulo aparece como a sétima pior, enquanto o Rio de Janeiro é a nona. O estudo divide os fatores em três grupos de dados: infraestrutura, segurança e custos. Em infraestrutura, por exemplo, se considera a pontuação média diária de congestionamentos, o índice de qualidade das estradas, pontuação de amostra de velocidade e índice de qualidade do ar entre outros. No quesito segurança, é considerada a taxa média de fatalidade por 100 mil habitantes, além do índice denominado pontuação da raiva nas estradas, que mede o grau de sentimento de aversão a outros
motoristas durante a condução em trânsito nas estradas. Já na área de custos, se medem gastos com estacionamentos (critério de 2 horas), custo de combustível, imposto anual de circulação (algo como o IPVA brasileiro) e custos envolvendo acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. Na maior parte dos quesitos, tanto São Paulo quanto Rio de Janeiro pontuaram de forma bastante negativa com relação a outras cidades do mundo. No ranking geral, a pontuação de ambas está em 59,1 e 65,3, respectivamente. Para se ter uma ideia, a melhor cidade para o motorista, segundo o ranking, é Cal-
gary, no Canadá, com pontuação máxima de 100, enquanto a pior, Mumbai, na Índia, pontuou com apenas 1 ponto na média geral. Além das duas cidades brasileiras, o TOP 10 das piores cidades para os motoristas ainda
contam com outras cidades da América Latina, como Bogotá (Colômbia), na sexta posição, e a Cidade do México (México), na oitava colocação. No TOP 10 das melhores, a canadense Calgary é seguida
por Dubai (Emirados Árabes), Ottawa (Canadá), Berna (Suíça), El Paso (EUA), Vancouver (Canadá), Gotemburgo (Suécia), Dusseldorf (Alemanha), Basileia (Suíça) e Dortmund (Alemanha) nesta ordem.
Fonte: Automotive Business
especial on-line
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de diferenciação Como o marketing de diferenciação pode ajudar o varejo na Era da Experiência
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varejo é uma grande vitrine que expõe produtos e serviços de diversos ramos de atuação. Seja em shoppings centers, supermercados ou lojas de rua, inúmeras marcas investem muito para expor seus produtos da melhor maneira possível já que esta é a porta de entrada para muitos consumidores. Com uma função social tão importante, é de se esperar que o varejo esteja sempre se adaptando de acordo com as necessidades e novas tendências de consumo, como nota Pedro Superti, principal referência do marketing de diferenciação do Brasil. “A tecnologia mudou de vez o comportamento de compra das pessoas. Tudo pode ser encontrado no celular com apenas um clique”, afirma. Por conta desse novo cenário, o varejo teve de se adaptar para continuar sendo um lugar, fisicamente falando, que vale a pena conhecer e frequentar.
Com consumidores cada vez mais conectados, informados e exigentes, participar ativamente da Era da Experiência deixou de ser uma opção para ser característica obrigatória de qualquer empresa que queira sobreviver no mercado atual. Muito mais do que ser um local que oferece apenas produtos ou serviços, as marcas precisam estabelecer um relacionamento com o consumidor de modo que esse envolvimento seja também emocional, além de simplesmente monetário. Inclusive, o preço até deixa de ser uma questão quando falamos de experiência: o consumidor passa a entender que aquele produto ou serviço não tem comparação, custe o que custar. “As pessoas precisam de uma conexão mais profunda, algo maior do que saber que seu produto oferece esse ou aquele benefício. Os varejistas que entenderem isso vão ter sucesso a longo prazo”, diz Superti.
Para o especialista, é importante pensar o negócio em três níveis diferentes: o que, como e porquê. No primeiro nível estão as empresas que falam sobre o produto em si, o que ele é e o que significa, ou seja, abordam apenas as questões técnicas daquilo que oferecem. O segundo nível é um pouco mais abrangente e pretende mostrar como determinado produto ou serviço faz diferença na vida do consumidor. Já o terceiro nível, usado por marcas que conquistam o coração dos clientes, falam sobre o porquê: o motivo, a causa, os valores e sua visão de mundo. E a forma mais eficiente de compartilhar tudo isso com o mundo é através das redes sociais - desde que esse trabalho seja feito do jeito certo. “Esse é um dos principais erros que noto em quem trabalha no varejo: a crença de que a publicação na internet deve ser voltada apenas para vendas. Isso
tir sempre a realidade por trás do negócio. “Apresente sua equipe, mostre os bastidores, o dia a dia da empresa, o relacionamento com os funcionários. Quanto mais características humanas sua marca tiver, mais as pessoas conseguem se identificar e se conectar com aquilo que você vende”. O resultado dessa interação é conseguir proporcionar uma
experiência memorável, interessante e diferente de tudo que o consumidor conhece. “A experiência será tão boa que o cliente vai tirar o celular do bolso para bater uma foto ou gravar um vídeo sobre aquele momento. Ele quer mostrar para todo mundo algo que foi tão incrível que merece ser compartilhado”, garante.
Sobre Pedro Superti Pedro Superti é especialista em Marketing de Diferenciação e criador do Fator X, melhor e mais avançado método de diferenciação do Brasil. Fundador e CEO da Para o Alto e Avante, em quase 20 anos de experiência já ajudou mais de dez mil clientes a dominarem o mercado usan-
do técnicas de diferenciação e posicionamento que geraram mais de R$700 milhões em acréscimo de vendas diretas. Desenvolveu diversos cursos e palestras que são sucessos de bilheteria, como Fator X Live, Magic, Imersão Magic nos Estados Unidos, Clientes Infinitos, Mentoria Freedom e Hey Heey
Heeey Experience. Ao ensinar os clientes a venderem não apenas um produto ou serviço, mas sim um propósito, Superti ensina como tornar a concorrência irrelevante. Ele acredita que através do empreendedorismo é possível mudar a vida das pessoas e fazer do mundo um lugar melhor.
Pedro Superti, principal referência do marketing de diferenciação do Brasil, explica como o setor pode se adaptar e continuar relevante frente a novas formas de consumo
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A ajuda do marketing
faz com que as redes sociais dessas empresas vire um grande catálogo de produtos e isso não é o ideal”, alerta. A internet, além de ser uma ótima ferramenta para aumentar as vendas, também é um dos recursos mais importantes para estreitar o relacionamento com o cliente. Através dela, é possível criar conteúdo que esteja alinhado com as necessidades do consumidor, ao invés de aparecer somente na hora de vender. “Ninguém gosta daquela pessoa que só aparece para pedir alguma coisa, não é? Esse é o mesmo raciocínio na hora de vender alguma coisa”, diz Superti. Ao invés de tratar o produto ou serviço como uma finalidade, é preciso compreender que eles são apenas o meio para chegar até o consumidor. O relacionamento não pode acabar ao finalizar a venda, pelo contrário, ele começa muito antes e dura por muito tempo depois disso. Para que esse relacionamento seja interessante para o consumidor, Superti recomenda transmi-
especial on-line
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Por que se preocupar com essa métrica nas vendas B2B? (Por Adriano Brero Lopes)
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ntre os muitos indicadores com os quais uma empresa deve se preocupar, um deles chama a atenção, especialmente para quem trabalha com a venda e prestação de serviços para outras empresas (B2B), como por exemplo: empresas de telecomunicação, bancos, SaaS, agências, consultorias, assessorias etc. Esse indicador é o churn rate. Entretanto, convenhamos, esse não é um termo autoexplicativo e muitas pessoas se perguntam exatamente o que isso significa. Se você faz parte desse grupo, não se desespere: talvez você já tenha pensado nisso, mas sem conhecer o termo. Nesse artigo, vou clarear o assunto para que você possa até mesmo calcular o churn rate da sua empresa.
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O que é churn rate? Churn rate, ou índice de churn, é uma métrica que permite à empresa descobrir quanto ela perdeu em receita e/ou quantidade de clientes durante um determinado período. A lógica é bem simples: divi-
dindo-se o número de clientes perdidos pelo número total de clientes do início do período, o resultado é o índice de churn. A métrica pode ser considerada fundamental em qualquer tipo de negócio, especialmente naqueles em que a empresa possui um contrato de prestação de serviços com os seus clientes, garantindo assim uma receita previsível. O primeiro passo para compreender por que a receita está caindo, por exemplo, pode ser encontrar a quantidade de clientes que pediram rescisão de contrato (cancelaram a assinatura), ou então que deixam de renovar quando eles terminaram, e descobrir quais foram os motivos pelos quais isso aconteceu.
tral, anual, não importa. Feito isso, pegue o número total de clientes que uma empresa, produto ou serviço tinha no início do período. Obtenha também o número de cancelamentos ao final do período correspondente. Os resultados devem ser colocados nessa divisão simples:
Como calcular a taxa de churn? Como já mencionamos, essa é uma equação bastante simples e que pode ser calculada com facilidade por qualquer pessoa na empresa. Primeiramente, é preciso atribuir um período correspondente à métrica. Pode ser mensal, semes-
Churn rate = total de clientes que cancelaram / total de clientes ativos no início do período Vamos a um exemplo para que o entendimento seja ainda mais simples. Suponha um serviço que em 1o de junho tinha um total de 100 clientes. Porém, 30 dias depois, esse mesmo serviço tem agora apenas
Como reduzir a taxa de churn na sua empresa? Agora que você sabe o que é a taxa de churn e como calculá-la, talvez você tenha descoberto que a sua carteira de clientes ou o seu serviço está com um índice muito alto e precisa fazer alguma coisa para mudar esse quadro. Você pode, e deve, agir em duas frentes: uma é preventiva e a outra corretiva. Preventiva: A maneira mais inteligente e barata para reduzir o seu churn é agindo de forma preventiva, ou seja, antes que ele aconteça. Para isso, mantenha uma rotina frequente de pesquisa de satisfação com toda a sua base de clientes, mantendo o indicador de NPS
(Net Promoter Score) controlado. Falamos sobre o indicador NPS neste artigo. Corretiva: No caso do cliente que já deixou a sua carteira, o trabalho será um pouco maior, mas também é fundamental que você tenha ações específicas para tratar esse problema em sua empresa. O desafio, agora, passa a ser outro: identificar os motivos que levaram os clientes a abandonar a sua empresa ou solução. As razões para isso são inúmeras. Ele pode, por exemplo: • Não precisar mais dos seus serviços; • Estar sem fluxo de caixa; • Ter considerado que o seu atendimento, produto ou serviço é ruim; • Ter encontrado condições melhores no concorrente; • Ter encontrado um produto bom, mas com atendimento ruim; • Ter considerado que esse tipo de produto não serve para ele. Poderíamos elencar muitas razões que levam os clientes a deixarem de lado uma empresa. Alguns, infelizmente, não haverá mais como recuperar. Contudo, dentro desse grupo, há uma lista seleta de clientes que podem retornar para a sua empresa, desde que você satisfaça aquilo que os desagradou.
Uma vez identificado o problema, é hora de elaborar uma estratégia eficiente para trazê-lo de volta. O problema era o preço mais alto? Talvez você possa considerar a concessão de um desconto. O problema foi o atendimento? Entrar em contato e esclarecer eventuais mal-entendidos pode ajudar. A partir do momento que você entende o problema pode atuar diretamente para resolvê-lo. Lembre-se: é praticamente impossível ter um índice de churn igual a zero de forma contínua. No entanto, boa parte dos clientes perdidos pode ser recuperada. E tudo começa com o cálculo do churn rate. Entendeu a importância dessa métrica nos negócios?
Adriano Brero Lopes é um dos maiores especialistas em implementação de métodos de vendas do País. Treinou milhares de vendedores e gestores, acompanhando em campo profissionais de mais de 30 segmentos, em todas as regiões do Brasil e Portugal. Fundou em 2013 a Venda Recorrente e, por meio dela, implementou projetos nas áreas comerciais de empresas como O Boticário, Claro, GOVBR, Allied Brasil, Guararapes, Grupo Cantu, dentre outras. É autor do livro Venda recorrente: um método de vendas prático para sobreviver à indústria 4.0, publicado pela editora Literare Books International.
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O que é Churn rate?
93 clientes. Isso quer dizer que o seu índice de churn é de 7%. Você pode fazer um cálculo similar também para o montante de receita perdida. Nesse caso, chamamos de Churn de Receita ou MMR (Monthly Recurring Revenue) Churn. O objetivo é sempre manter o churn aos níveis mais baixos possíveis. Não há um padrão, pois cada negócio se comporta de forma distinta. Contudo, considerar uma taxa de churn entre 5% e 7% ao ano é algo razoável.
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Entretenimento dos carros do futuro Ford mostra o entretenimento dos carros do futuro com experiência de realidade virtual. Ação em Hollywood com o Ford Explorer 2020 e tecnologia da startup holoride permite ao público fazer uma viagem de aventura com a Noiva de Frankenstein
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realidade extendida (XR) com dados em tempo real de aceleração, direção e frenagem do veículo e da rota de navegação. “Com a tecnologia imersiva e inovadora da holoride o público poderá entrar na história irresistível da Noiva de Frankenstein e experimentar em primeira mão o futuro do entretenimento nos veículos”, diz Nils Wollny, CEO e co-fundador da holoride.
Para Brett Wheatley, vice-presidente de Marketing e Crescimento da Mobilidade da Ford, a tecnologia de veículos conectados pode revolucionar completamente a experiência de viagem, proporcionando uma produtividade e entretenimento nunca antes imaginados. “Essa parceria nos permite mostrar o futuro do veículo conectado e pesquisar o que os clientes querem ou não querem em ter-
mos de experiências imersivas de entretenimento a bordo”, diz. “A parceria com a holoride e a Ford mostra o compromisso da NBCUniversal de criar experiências imersivas únicas para o público, trabalhando com as empresas de tecnologia e marcas mais inovadoras”, completa Greg Reed, vice-presidente de Parcerias de Tecnologia da Universal Pictures. “Temos uma vasta experiência no
desenvolvimento de conteúdo premiado de realidade aumentada e virtual e estamos entusiasmados em ver que as viagens diárias começam a se tornar uma nova plataforma de conteúdo.” A experiência de realidade virtual será oferecida gratuitamente ao público de 14 de outubro a 9 de novembro. Mais informações estão disponíveis em www.holoride.com/bride.
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virtual, fazer uma viagem de aventura ao lado da Noiva de Frankenstein repaginada. Os passageiros vão viver uma experiência totalmente imersiva de realidade virtual, complementada por efeitos sonoros e visuais que se adaptam aos movimentos do carro. A startup alemã holoride, fundada em 2018, criou uma categoria de mídia totalmente nova (o “conteúdo elástico”), conectando a
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Ford se uniu à startup de tecnologia holoride e à Universal Pictures para criar uma experiência inédita de realidade virtual que mostra como será o entretenimento dos carros do futuro – veja o vídeo. Numa área especial da Universal Studios em Los Angeles, EUA, o público poderá embarcar no novo Ford Explorer 2020 e, usando óculos de realidade
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DAF reinaugura museu Com presença de voluntários e público, Museu da DAF em Eindhoven (Holanda) é reaberto. Inauguração foi feita pelo professor e membro da família real holandesa, Pieter van Vollenhoven
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om uma quantidade recorde de visitantes, em torno de 60 mil ao ano, o DAF Museum é um dos museus mais populares da região de Eindhoven, na Holanda, e o mais popular da cidade, de acordo com pesquisa do TripAdvisor. Procurando inovar, o local passou por dezoito meses de grandes obras de renovação e modernização, com o objetivo de aumentar seu número de visitantes para 80 mil ao ano. Mudanças feitas na expansão Ao entrar no museu, a primeira coisa que se nota é a área de
entrada completamente nova. O restaurante também foi reformado, assim como a loja de souvenirs, que também ganhou aparência moderna. O DAF Museum também conta com outra novidade: uma ala inédita, que resultou no aumento do espaço de exposições para 1.100 m². “Essa expansão nos deu ainda mais espaço para exibir os destaques da rica história da DAF”, diz Marc Van Doorne, presidente da Fundação Amigos do Museu da DAF e neto do fundador da DAF, Hub Van Doorne. “Isso significa que, agora, temos ca-
pacidade de contar a história da DAF até os dias atuais, permitindo destacar a importância do transporte moderno, além de mostrar os últimos desenvolvimentos da indústria, por exemplo, em termos de tecnologia de motores. ‘A Aanhangwagen Fabriek’, mais tarde conhecido como ‘Automobiel Fabriek de Van Doorne’, sempre foi conhecido por suas soluções inovadoras. Essas soluções resultaram em uma impressionante série de reboques, carros e caminhões, todos expostos no Museu da DAF.”
Agradecimento aos voluntários “Tenho certeza de que meu avô Hub e seu irmão Wim Van Doorne ficariam incrivelmente orgulhosos se pudessem ver o que alcançamos com o novo Museu da DAF”, ressalta Van Doorne. “Somos particularmente gratos aos nossos mais de 160 voluntários (que são, em grande parte, ex-funcionários entusiasmados da DAF), sem os quais não teríamos sido capazes de realizar essa reforma. Eles garantem que tudo no museu esteja impecável e pronto para receber nossos visitantes todos os dias.” Abertura oficial O museu foi oficialmente inaugurado na sexta-feira, 8 de novembro, pelo professor Pieter van Vollenhoven, que chegou ao DAF Museum em um exclusivo DAF Pony. Apenas 15 desses caminhões foram produzidos - um deles, pertence à família real holandesa.
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Crédito das imagens: José Carlos Secco e Divulgação
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elétrico Ford apresenta o Mustang Mach-E, SUV elétrico com potência, estilo e liberdade para a nova geração. Modelo inova no desempenho, na autonomia e na conectividade, usando os mesmos conceitos do cupê esportivo mais vendido no mundo
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Ford apresentou em Los Angeles, nos EUA, o Mustang Mach-E, novo SUV elétrico que traz o famoso “muscle car” para a era da eletricidade – a primeira ampliação da família Mustang em 55 anos, usando os mesmos conceitos que inspiraram a criação do cupê esportivo mais vendido do mundo.
Quando foi lançado em 1964, o primeiro Mustang rapidamente conquistou o mundo e passou a representar o melhor do espírito americano: liberdade, progresso e alto desempenho com um toque de rebeldia. Agora, ele está pronto para reinventar essas ideias e criar um futuro elétrico poderoso, com atualiza-
ções sem fio que permitem continuar aprimorando o veículo para atender as crescentes necessidades dos clientes. “No primeiro Salão de Detroit, Henry Ford disse que estava trabalhando em algo que teria o impacto de um raio”, disse Bill Ford, presidente do Conselho da Ford. “Era o Mo-
delo T. Hoje, a Ford se orgulha de novamente apresentar um carro que tem a potência de um raio: o novíssimo Mustang Mach-E elétrico. Um carro rápido, divertido e um símbolo de liberdade para a nova geração de fãs do Mustang.” Desenvolvido em um edifício centenário a alguns quarteirões da primeira fábrica de Henry Ford em Detroit, o Mustang Mach-E nasceu de um projeto totalmente centrado nas necessidades e desejos dos consumidores. O resultado é um SUV bonito e elegante, que proporciona uma direção inspirada e traz o estado da arte da tecnologia de conectividade, que permite atualizações para se tornar ainda melhor com o tempo. O Mustang Mach-E chega ao mercado norte-americano no final de 2020, com as opções de bateria padrão ou de longo alcance e tração traseira ou nas quatro rodas, acionada por motores de ímã permanente. Com bateria de longo alcance e tração traseira, o Mach-E terá autonomia de pelo menos 480 km (padrão EPA). Na versão com tração integral, terá uma potência estimada de 336 cavalos e torque de 57 kgfm, com aceleração de 0 a 100 km/h mais rápida que a versão básica do Porsche Macan. A Ford vai oferecer também duas versões especiais de performance do SUV. O Mustang Mach-E GT deve acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos – mais rápido que um
Porsche Macan Turbo. Já o GT Performance Edition deve chegar aos 100 km/h em cerca de 3 segundos, mesmo tempo de um Porsche 911 GTS. Ambos os modelos GT terão uma potência estimada de 465 cv e torque de 84,6 kgfm. “O Mustang Mach-E acaba com a noção de que os veículos elétricos são bons apenas
para reduzir o consumo de combustível”, diz Hau Thai-Tang, diretor de Desenvolvimento do Produto e Compras da Ford. “As pessoas querem um carro que seja emocionante de dirigir, que seja lindo e possa se adaptar facilmente ao seu estilo de vida. O Mustang Mach-E oferece tudo isso com um estilo incomparável.”
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Um novo significado para “eletrizante” O Mustang Mach-E tem três modos de direção – Whisper (“Sussurro”), Engage (“Engajado”) e Unbridled (“Desenfreado”) –, cada um com uma dinâmica de direção diferente para proporcionar uma experiência sensorial única. Seus recursos permitem personalizar as respostas do veículo, como controles de direção mais esportivos, iluminação ambiente e sons ajustados para uma experiência elétrica autêntica, além de animações no painel que acompanham o estilo de dirigir do motorista. O veículo terá como opção um inédito sistema de tração nas quatro rodas (eAWD) que pode distribuir o torque nos eixos dianteiro e traseiro de forma independente, proporcionando aceleração impressionante e uma condução mais refinada. O sistema foi rigorosamente testado para aumentar o controle em condições escorregadias, em terreno molhado e na neve.
O Mach-E é o primeiro veículo de série tunado pela equipe da Ford Performance usando o simulador de corrida da marca na Carolina do Norte, EUA. “O Mach-E cria uma experiência de direção única, seja se você realmente quiser sentir todo o seu desempenho ou procura a atmosfera tranquila de um veículo elétrico, mantendo a inconfundível sensação de liberdade do Mustang”, diz Ted Cannis, diretor da Linha de Produtos Enterprise e Eletrificação Global da Ford. Tecnologia adaptada ao estilo de vida O Mach-E marca também a estreia da central multimídia SYNC de nova geração da Ford, com uma interface elegante e moderna que usa o aprendizado de máquina para conhecer rapidamente as preferências do motorista e receber atualizações sem fio. O novo SYNC tem tela de 15,5 polegadas e uma interface simples que substitui os menus complicados, controlada por toque como os smartphones.
“O SYNC de nova geração começa a se adaptar a você assim que você começa a usá-lo, aprendendo rapidamente as suas preferências e fazendo sugestões personalizadas”, diz Darren Palmer, diretor global de Veículos Elétricos da Ford. “Ele pode sugerir ir para a academia se aprender que segunda-feira é dia de treinar ou ligar para casa se você fizer isso todos os dias depois do trabalho. É um assistente conectado na nuvem, com interface intuitiva, bonita e pronta para o futuro graças às atualizações rápidas sem fio.” Assim como o SYNC de nova geração, o Mach-E é capaz de receber atualizações sem fio para melhorar o desempenho do veículo ou mesmo adicionar recursos totalmente novos. Uma nova maneira de ver o Mustang Usando a nova arquitetura elétrica da Ford, com baterias instaladas na parte inferior do veículo, os engenheiros e designers da Ford criaram um SUV que não só é fiel ao Mustang como otimiza o espaço para cinco passageiros e bagagem. “Graças aos avanços na tecnologia de baterias, o Mustang Mach-E é o tipo de carro que empolga as pessoas ao dirigir, com uma silhueta esportiva e incrível, raramente vista em SUVs”, diz Ron Heiser, engenheiro-chefe do programa. O Mach-E é instantaneamente reconhecido como um Mustang, graças a elementos de assinatura como o capô longo e poderoso, o design da traseira, os faróis agressivos e as lanter-
nas traseiras de três barras. O design inteligente cria um espaço surpreendente no banco traseiro e no porta-malas. Junto com o novo sistema de propulsão, o Mach-E traz outra surpresa sob o capô: um compartimento de carga com dreno. Com 136 litros, ele oferece espaço suficiente para acomodar uma mala de mão. E, por ter um dreno, pode-se usá-lo para transportar gelo e manter as bebidas favoritas geladas – perfeito para um passeio na praia. Por dentro do Mach-E Para realmente aproveitar o espaço extra liberado pela eletrificação, os designers da Ford trabalharam extensivamente com os clientes para entender como eles preferem usar o interior do veícu-
lo. O SUV foi projetado para acomodar confortavelmente cinco adultos, com muito espaço para os amigos, crianças e bagagem. O porta-malas traseiro do Mach-E tem 821 litros, que com o banco traseiro rebaixado chegam a 1.687 litros – espaço mais que suficiente para acomodar bagagem, equipamentos de camping e outros tipos de carga. Em toda a cabine, o design do Mach-E faz uma fusão de modernidade e elegância com funcionalidade inteligente. Os alto-falantes premium da Bang & Olufsen, opcionais, são perfeitamente integrados ao painel, flutuando sobre as saídas de ar como uma barra de som. O apoio de braço flutuante e articulado abriga também um compartimento para bolsa ou
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A Ford iniciou um programa de reserva do Mustang Mach-E pela internet, disponível para clientes na América do Norte e na Europa mediante um depósito de 500 dólares (Mustang Mach-E reservation site). O veículo terá também uma edição inicial limitada, a First Edition, com tração integral, autonomia estendida e detalhes de estilo diferenciados, como pinças de freio pintadas de vermelho. O Mach-E GT também já pode ser reservado para entrega a partir do segundo trimestre de 2021. Além de aceleração empolgante, o Mustang Mach-E poderá ser equipado com as novas pinças de alumínio Flexira, da Brembo, que combinam a funcionalidade de uma pinça fixa com as dimensões de uma pinça flutuante. O GT Performance Edition é equipado também com a tecnologia de suspensão adaptativa MagneRide Damping System, que proporciona uma rodagem emocionante e confortável com excepcional estabilidade.
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Soluções simples de recarga O Mustang Mach-E será oferecido com a opção de duas avançadas baterias de íons de lítio:
com autonomia padrão (bateria de 75,7 kWh de 288 células) ou autonomia estendida (bateria de 98,8 kWh de 376 células), esta última com capacidade de pelo menos 480 km no padrão EPA, com tração traseira. A bateria do Mach-E foi projetada para facilitar a fabricação e fica instalada no piso entre os dois eixos do veículo. Testada em temperaturas extremas de 40°C negativos, ela fica alojada em um compartimento à prova d’água e protegido para absorção de impactos. Conta também com um sistema de arrefecimento por líquido para otimizar o desempenho em condições climáticas extremas e melhorar os tempos de recarga. Os usuários típicos de veículos elétricos realizam 80% da recarga em casa. A Ford oferece uma estação de recarga, a Ford Connected Charging, que adiciona em média 51 km de autonomia por hora de carregamento em uma tomada de 240 V, usando uma bateria de alcance estendido e tração traseira. O carregador móvel Ford, incluído no veículo, adiciona em média 35 km de autonomia por
hora de carregamento em uma tomada de 240 V. A Ford fez uma parceria com a Amazon Home para facilitar a instalação da estação na casa do cliente, com eletricistas licenciados. O sistema de navegação do veículo permite localizar estações públicas de recarga em viagens e indica os pontos mais convenientes para que o motorista não precise se preocupar com a autonomia. A Ford também facilita a recarga do veículo em trânsito, dando aos clientes acesso à maior rede pública de carregamento dos EUA, a FordPass Charging Network, com mais de 12.000 estações (e mais de 35.000 plugues). Usando uma estação de carga rápida em corrente contínua de 150 kW, o Mustang Mach-E com bateria de autonomia estendida e tração traseira pode ganhar uma autonomia de cerca de 75 km em 10 minutos. O Mustang Mach-E com autonomia padrão pode atingir até 80% da carga em cerca de 38 minutos usando uma estação de carga rápida.
Que em 2020, você possa sempre mais.
Trânsito seguro: eu faço a diferença.
carteira. Elementos de design tradicionais do Mustang, como o painel de duplo domo, também estão presentes no interior. Até o teto solar panorâmico de vidro fixo, opcional, tem um segredo: um revestimento especial no vidro com proteção contra raios infravermelhos ajuda a manter o interior mais fresco no verão e mais quente no inverno. Uma camada interna no vidro também ajuda a proteger contra raios UV. Entrar e dar partida no veículo também é fácil com a tecnologia “Phone as a Key” (“Telefone como Chave”) que estreia na linha Ford com o Mustang Mach-E. Por meio do Bluetooth, o veículo detecta o smartphone do motorista quando ele se aproxima e destrava o Mach-E, permitindo que ele comece a dirigir sem precisar tirar o celular do bolso ou usar a chave. Há também um código de segurança que pode ser inserido na tela do veículo se a bateria do telefone acabar.
E que continuemos juntos para o que der e vier. Ainda mais fortes!
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