A TRAJETÓRIA DO MAIS ANTIGO E MAIOR SINDICATO DE REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS DO PAÍS
Edição nº 358
1944 - 2014
índice Edição nº 358
Revista Posto de Observação Órgão Oficial de divulgação da Brascombustíveis Diretor Responsável José Alberto Paiva Gouveia Jornalista Responsável Cristiane Collich Sampaio (MTb. 14225)
22 capa Nesses 70 anos de existência, o
Editoras Denise de Almeida Márcia Alves
Sincopetro sempre se destacou pelo
Depto Comercial Anadir Zoccal
ativa nas lutas pela preservação dos
Assinaturas Maristela Freitas Marketing Cybele Belini Edição de Arte Pedro Luiz Durigam/FirstWay Impressão e Acabamento Prol Editora gráfica Distribuição nacional. Redação e Publicidade Rua Atibaia, 282 - Perdizes São Paulo - SP - 01235-010 Tel.: (11) 2109-0600 – Fax: (11) 3862-7647 informa@postonet.com.br www.postodeobservacao.com.br
Apoio:
pioneirismo e por ser uma liderança interesses da categoria da revenda
18 análise Vendas de combustíveis superam o crescimento do PIB em 2013 e deverão se manter aquecidas
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4 mercado 28
31 gestão 32 tecnologia 33 conveniência 34 clipping
28 sua empresa
35 dicas 36
notícias regionais
38 estilo 40
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo – Sincopetro
sua empresa
espaço mulher
Revendedores devem
42 curiosidades
discriminar, na nota fiscal,
42
tira dúvidas
a quantidade de impostos Associação Brasileira do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos e de Lubrificantes
contidas em todos os produtos que comercializam no posto
Presidente: José Alberto Paiva Gouveia Diretor Financeiro: Genaro Maresca Diretor Administrativo: Carlos Henrique Mello Cruz
Arquivo
POSTO DE OBSERVAÇÃO
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mercado por M árcia Alves
Estudo indica que é possível aumentar produção de etanol
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No caso do etanol hidratado, boletim da ANP aponta que as usinas poderiam produzir mais que o dobro. A primeira edição do Boletim Etanol, produzido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e divulgado em março, demonstra que seria possível aumentar a oferta de etanol, se houvesse mais cana para processar. De acordo com a publicação, a capacidade instalada das unidades autorizadas a produzir etanol anidro no país é de 101 milhões de litros diários, contra os 70 milhões por dia efetivamente produzidos na atual safra. Já no caso do hidratado, a ANP registra uma capacidade instalada de 198 milhões de litros diários, bem superior aos 90 milhões de litros produzidos na última safra. Para a presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, os dados mostram que seria possível produzir mais anidro para atender a um eventual aumento na mistura de etanol na gasolina para 27,5%, como vem sendo estudado pelo governo. Entretanto, a capacidade industrial para produzir mais etanol hidratado não é utilizada devido a uma série de condições que dificultariam a vazão da produção adicional com rentabilidade. Segundo o diretor técnico da Unica, Antonio de Pádua Rodrigues, o etanol hidratado não tem como competir nas bombas com a gasolina, que é precificada abaixo 4
POSTO DE OBSERVAÇÃO
do preço e ainda conta com a isenção da Cide. “Ofertar mais hidratado sem qualquer medida que devolva a competitividade tomada do produto nos últimos anos, exigiria elevados investimentos para ampliar canaviais, que só aumentariam as perdas dos produtores”, diz. Ele ressalta, porém, que a capacidade instalada para produzir hidratado apontada pela ANP não seria suficiente para garantir o suprimento da demanda no futuro. “Mesmo que a capacidade fosse utilizada por inteiro, o que seria altamente incomum em qualquer atividade industrial, não seria o suficiente para garantir uma produção de etanol que acompanhe as projeções de crescimento da demanda por combustíveis no país”, diz. O Boletim Etanol também calcula a capacidade de estocagem de etanol nas usinas autorizadas a operar no país. O volume é de quase 17 bilhões de litros distribuídos em aproximadamente 2,2 mil tanques, o que representa mais de 60% de toda a produção de etanol da safra atual, projetada em cerca de 12 bilhões de litros de anidro e 15 bilhões de litros de hidratado. Considerando que a capacidade de estocagem das distribuidoras é limitada ao período de no máximo duas semanas, a estrutura apontada pelo estudo é importante para garantir a estabilidade do abastecimento.
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Uma pesquisa realizada com 410 mil veículos jogou por terra a crença de que o uso do etanol somente seria vantajoso se o produto custasse até 70% do preço da gasolina. O resultado do trabalho efetuado, entre 2009 e 2012, pela KPMG para a Ecofrotas, uma das maiores empresas de gestão de frotas do país, demonstrou que é benéfico para o bolso do consumidor abastecer seu carro flex com etanol se seu preço corresponder a até 78,6% do valor cobrado pelo litro de sua concorrente. Dentro desse cenário, o pior quadro foi verificado nos veículos de 2004 (77,21%), enquanto a melhor relação foi identificada nos automóveis produzidos em 2010 (80,6%). O estudo levou em consideração não apenas a comparação da eficiência energética dos dois combustíveis (a do etanol é 30% menor do que a da gasolina), mas outros fatores que influem no rendimento. A maior octanagem do etanol compensa, em parte, essa desvantagem, juntamente com uma melhor relação combustível/ar (relação estequiométrica) na câmara de combustão.
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Além disso, conforme declaração do gerente de Inovação da Ecofrotas, Rodrigo Somogyi, ao Portal Segs (http://www.segs.com.br), “o motorista deve estar consciente de que o etanol é neutro em termos de emissões de gases de efeito estufa, o que por si só já deveria justificar a preferência pelo biocombustível”. Segundo ele, o intuito da Ecofrotas com a pesquisa “foi verificar se a proporção adotada atualmente para o abastecimento é a mais próxima da realidade da frota brasileira”. O estudo foi feito com base nas estatísticas de abastecimento dos cerca de 410 mil veículos do banco de dados da Ecofrotas, que reúne uma variada gama de veículos, de modelos e de anos de fabricação. O controle dessas informações é feito pelo sistema de gestão de frotas da empresa, no qual cada veículo dispõe de um cartão magnético que deve ser usado para o abastecimento na rede de postos credenciados do país. As informações dos abastecimentos integram os relatórios específicos de cada empresa cliente e compõem o banco de dados da Ecofrotas.
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POSTO DE OBSERVAÇÃO
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mercado por Cristiane Collich Sampaio Márcia Alves
aumento de
etanol na gasolina
divide setor
Desde março, o governo estuda a possibilidade de aumentar a mistura do etanol anidro na gasolina, dos atuais 25% para 27,5%. Na época, o diretor do Ministério de Minas e Energia (MME), Ricardo Dornelles, explicou que a decisão dependia de “questões técnicas”. Na verdade, o impasse foi gerado pela posição contrária da entidade representante dos fabricantes de veículos (Anfavea), que alegava a impossibilidade do aumento diante do risco de comprometimento do desempenho dos motores. Como autor da proposta, o setor sucroalcooleiro defende a medida com dois argumentos. Um seria a possibilidade de absorver a demanda gerada pela perda de 40% a 50% das exportações de etanol anidro para os Estados Unidos neste ano, segundo estimativa da entidade
Produtores de etanol são favoráveis, mas fabricantes de veículos não. No centro do debate, governo tende a autorizar o aumento. do setor, Unica. Outro argumento, ainda mais convincente para o governo, seria o impacto positivo no preço da gasolina. Para Elizabeth Farina, presidente da Unica, qualquer aumento na mistura de etanol na gasolina significaria a substituição de um componente mais caro - a gasolina pura -, por outro mais em conta, - o etanol anidro. “A diferença de preço permite, potencialmente, algum recuo no preço final da gasolina na bomba”, explica. Ainda em maio, as previsões apontavam para a elevação da proporção de etanol na gasolina, já que a corrente dominante no governo demonstrava mais preocupação com o peso da gasolina na inflação e o eventual efeito na campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Arxo une arte e indústria Em março, uma iniciativa inusitada levou um grupo de escultores para desenvolver seu trabalho na sede da Arxo, uma das indústrias líderes na produção de tanques jaquetados para combustíveis, no Balneário Piçarras (SC). Durante 10 dias, artistas do Brasil, Argentina e Uruguai participaram do I Simpósio Internacional de Esculturas Instituto Arxo. Nesse período foram criadas 10 esculturas, nas quais foram empregadas cinco toneladas de materiais, entre aço carbono, aço alumínio, tubos e resíduos do material utilizado nos produtos da Arxo. Inicialmente, a ideia do presidente da empresa, Gilson Pereira, era adquirir algumas obras para humanizar o ambiente da fábrica. Depois de uma conversa com a arte-educadora Ane Fernandes, ele decidiu promover um evento que levasse o nome da empresa. “E o resultado foi surpreendente para todos. Temos agora um acervo cultural valioso na Arxo”, constata. O grupo de artistas foi formado pelos argentinos Nestor Vildoza, Carina Fabaro, Rodolfo Soria, Eduardo Raul Waxemberg, Luiz Daniel Bernardi e Eduardo Ledantes; pelo uruguaio Diego Santurio; pelos brasileiros Pita Camargo e Kiko Cervi; e, ainda, o convidado chileno Hugo Pagani, radicado no Brasil. “Foi a primeira vez que eu vi uma empresa ceder 8
POSTO DE OBSERVAÇÃO
um espaço do seu complexo industrial para ser instalado e realizado algo deste sentido”, destaca o organizador do simpósio Jorge Schröder, que já participou de atividades semelhantes em outras partes do mundo. Em paralelo à criação das esculturas ocorreram visitas monitoradas das crianças atendidas pelo Instituto Arxo – instituição mantida pela empresa – e de estudantes da rede pública de ensino da região.
mercado por Cristiane Collich Sampaio
bombas de combustíveis
agora em alumínio
A união de duas empresas líderes mundiais em seus respectivos setores deverá revolucionar o mercado de abastecimento de combustíveis no Brasil. Com a parceria formalizada este ano com a Alcoa, uma das maiores fabricantes globais de alumínio, a Gilbarco Veeder-Root torna-se a primeira empresa do Brasil a substituir o aço carbono por alumínio na fabricação das bombas de combustível. A substituição traz grandes vantagens para o consumidor e para o meio ambiente, já que o alumínio possui grande resistência à corrosão, aumentando a durabilidade dos equipamentos, e é infinitamente reciclável. De acordo com informações prestadas pela Gilbarco Veeder-Root, a iniciativa faz parte do programa de qualidade da empresa, que abrange todos os processos dos produtos aos serviços. “A parce-
ria com a Alcoa para produção de nossas bombas de combustíveis marca mais uma vez o nosso pioneirismo na busca da excelência, oferecendo ao mercado equipamentos mais duráveis principalmente aos postos localizados nas áreas litorâneas cujas condições são muito propícias à corrosão. Estamos orgulhosos por sermos a primeira empresa em nosso segmento, no Brasil, a oferecer esse aprimoramento aos nossos clientes”, declara Ricardo Leite, gerente de Operações da empresa. Também a Alcoa tem motivos para comemorar o acordo. Conforme ressalta Celso Soares, diretor de Laminados da Alcoa América Latina & Caribe, “estamos muito satisfeitos com essa parceria e acreditamos que a entrada nesse mercado comprova mais uma vez a eficácia e as vantagens do uso do alumínio em novas soluções”.
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Abieps tem novo presidente No começo deste ano, o Conselho Diretor da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos e Serviços (Abieps) elegeu Antonio Augusto Franco Ferreira para dirigir da entidade no ano de 2014. O novo presidente da Abieps, que também preside a Excel Produtos Eletrônicos, integrou o grupo que fundou a entidade, tendo colaborado ativamente com seu desenvolvimento desde então. Em sua trajetória, Antonio Ferreira foi presidente em 2003 e 2004 e vice-presidente no primeiro e no segundo mandatos a partir da fundação da associação. Hoje, a Abieps é constituída por representantes de fabricantes, instaladores, distribuidores e prestadores de serviço na área de equipamentos para postos, estando presente nos principais fóruns técnicos de discussão, defendendo os interesses do segmento em consonância com os interesses da sociedade.
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POSTO DE OBSERVAÇÃO
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Rede Torrão chega a Minas e ao Nordeste Contando atualmente com uma rede de 74 postos, o grupo já atua no Sudeste e no Nordeste e, em breve, deve chegar ao Centro-oeste. Fundada em 1997 para atender à demanda da rede de postos Sete Estrelas, do Vale do Paraíba (SP), a Torrão é uma das mais antigas distribuidoras brasileiras, dentre as que chegaram com a abertura do setor. Nesses 27 anos de existência, a empresa se consolidou no estado, concentrada especialmente em sua região de origem, onde tem expressiva participação de mercado, e abriu caminho para sua ampliação para outros pontos do país. Contando atualmente com uma rede de 74 postos e vendas em torno de 30 milhões de litros de combustíveis/ mês, além de São Paulo, a Torrão também opera nos estados brasileiros de Minas Gerais, por meio de dois postos, e Pernambuco, com cinco postos em Recife, e em breve deverá estender suas atividades para Mato Grosso.
Divulgação/Grupo Torrão
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POSTO DE OBSERVAÇÃO
De acordo com declarações de Delfim J. P. Oliveira, diretor superintendente do Grupo Torrão, o maior diferencial da empresa “é sua capacidade logística, que lhe garante uma boa posição competitiva, uma vez que possui seis bases próprias, em diversos locais, como Guarulhos (SP), Paulínia (SP), Ribeirão Preto (SP), Betim (MG) e Cuiabá (MT), perdendo apenas para a BR, a Ipiranga e a Raízen”, tidas como majors no setor. Além disso, outras três estão sendo instaladas em São José dos Campos (SP), São Francisco do Conde (BA) e em Paulínia. Segundo ele, o principal foco da Torrão no momento é a expansão da rede de postos, especialmente em Minas Gerais e em Pernambuco. “Em função disso, a distribuidora vem procurando novos revendedores interessados em participar de sua bandeira.”
mercado
Total busca parceiros
por D enise de Almeida
brasileiros para atuar na revenda de combustíveis
ALE cria moeda própria para estreitar
POSTO DE OBSERVAÇÃO
O presidente executivo da distribuidora francesa Total Lubrificantes, Christophe de Margerie, declarou recentemente, em uma entrevista exclusiva ao jornal O Globo, que existe a possibilidade de o Grupo entrar na distribuição de combustíveis no Brasil, operando postos revendedores em associação com brasileiros. Sem revelar como se daria essa aquisição, o executivo disse que a Total tem muita experiência no desenvolvimento de postos de gasolina e distribuição. “É verdade que a distribuição seria um bom meio de desenvolver a nossa presença no Brasil. Se fizemos algo, será em conjunto com um parceiro brasileiro. Uma empresa local conhece a melhor forma de se desenvolver no Brasil. Já o nosso conhecimento de rede de distribuição internacional pode contribuir para a parceria em termos de gestão de logística e estoque”, disse. Já atuante na área de lubrificantes, a petroleira francesa, quinta maior empresa do setor no mundo, adquiriu, somente neste ano, 10 blocos exploratórios na 11ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e de 20% no consórcio vencedor do campo de Libra, no pré-sal.
traz duas promoções nacionais
Pelo sexto ano consecutivo, a Petrobras Distribuidora reuniu um conjunto de iniciativas mercadológicas em um plano de marketing que envolve revendedores que operam sob sua bandeira em todo o país. O objetivo, claro, é alavancar as vendas da distribuidora, seja na rede de postos, lojas BR Mania e/ou centros de lubrificação Lubrax+, através de um programa de fidelidade e campanhas de incentivo para a equipe de vendas. Para este ano, o PIM, como é chamado o Plano Integrado de Marketing, prevê duas grandes promoções nacionais: Sem Limites para Rodar o Brasil e O Brasil Abastece Aqui. Os custos serão rateados entre a distribuidora e os revendedores que fizerem a adesão ao programa, já que este não é obrigatório. 14
e quer postos de rodovia
Segundo dados divulgados pela companhia, em 2013, o crescimento dos postos participantes do PIM foi cerca de 2% em relação aos que não aderiram. Divulgação
plano de Marketing da BR
Tânia Costa
relacionamento com revendedores Os revendedores que fazem parte do programa de gestão e fidelidade da ALE, lançado no ano passado, contam agora com novo site e uma moeda própria: os ‘Reales’. O Clube ALE é um programa de incentivo e gestão de negócios, no qual, por meio de compra de combustíveis, produtos, serviços e em diversas atividades que o revendedor ALE já realiza no dia a dia, o proprietário e a equipe do posto acumulam pontos em moeda virtual e podem trocar pelos Rejayne Nardy: “o nosso objetivo é tornar as equipes dos postos mais motivadas”. itens de sua preferência. Segundo a distribuidora, o objetivo é estreitar ainda mais o relacionamento com os seus parceiros comerciais. O catálogo de prêmios hoje conta com mais de 400 mil opções disponíveis para resgate, que variam de computadores e câmeras a vouchers de supermercado e uniformes e faixas para o posto. A reformulação também resultou em um site simples de navegar e com um layout atrativo. De acordo com a gerente de Marketing e Comunicação da ALE, Rejayne Nardy, “o nosso objetivo é tornar as equipes dos postos mais motivadas a oferecer um atendimento dentro dos padrões da empresa: sempre próximo, ágil e eficiente”, afirma.
Shell anuncia plano agressivo de expansão Serão 200 novos postos de combustíveis no ano e 200 novas lojas de conveniência Select nos próximos meses, totalizando investimentos da ordem de R$ 500 milhões em 2014, 20% acima do investido ano passado. Essa é a estratégia de crescimento anunciada pela Raízen, detentora da marca Shell no Brasil. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, em 24 de março, a empresa divulgou que sua expansão não está calcada apenas na abertura de lojas, “mas na consolidação de seus negócios em regiões pouco exploradas e em serviços que possam trazer mais conveniência ao consumidor”. Com isso, os postos de rodovia também estão na mira da companhia, que pretende reforçar sua participação neste segmento com a construção de uma cadeia de restaurantes em postos de estrada para atender os caminhoneiros que atravessam o interior do país. “A estrutura de postos em rodovias ficou meio carente de investimentos nos últimos anos”, diz Leonardo Linden, vice-presidente de marketing da Raízen, sem dar mais detalhes sobre o negócio. “O caminhoneiro precisa de uma
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infraestrutura maior do que uma loja de conveniência.” Ainda de acordo com a matéria veiculada pelo Estado, mais do que ampliar sua participação de mercado, a ideia da empresa, segundo Linden, é “rejuvenescer e resgatar a força da marca Shell” no país. Para tal, dois filmes publicitários entram no ar, neste semestre ainda, para valorizar o símbolo da Shell. E, numa segunda etapa, no segundo semestre, o foco será em elementos mais específicos da companhia, como a gasolina e etanol V-Power, lojas de conveniência e demais serviços.
mercado por Cristiane Collich Sampaio
sua tecnologia
sustenta a sua estratégia? É notória a grande onda de mudanças que acontece no setor de combustíveis e que exigências mais complexas geralmente encarecem a operação para os proprietários das empresas. Entretanto, é preciso ter eficiência e principalmente otimizar o processo e a mão de obra para ser competitivo e ter lucro. Atualmente, realizar todas as tarefas gerenciais e ainda atender à legislação sem uma solução de tecnologia adequada e segura, é praticamente impossível. Os revendedores trabalham cada vez mais a estratégia para alavancar suas vendas e aumentar o faturamento, investindo na diversificação de produtos e serviços e na diferenciação para ganhar competitividade. Hoje, graças ao desenvolvimento tecnológico, as ferramentas para alcançar esses objetivos estão muito acessíveis. Porém a escolha do adequado sistema de gestão fará toda a diferença. Há pouco mais de 20 anos, a Intercamp trazia para o mercado sua primeira versão do sistema para gestão de postos, o Postofácil. Para a empresa, uma das pioneiras no mercado de automação comercial para o segmento de postos, é muito claro o nível de profissionalização do setor nos últimos anos, e, por isso o Postofácil evoluiu, tornando-se uma solução completa para o segmento.
A escolha da estratégia de mercado mais eficiente precisa ser sustentada por adequada tecnologia de gestão.
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VERSATILIDADE
O sistema hoje se destaca por sua versatilidade, ao considerar todas as nuances e regionalidades, de um único posto a uma rede, oferecendo: 1 - Controle da pista com foco no melhor atendimento ao cliente (controle de bombas, produtividade dos frentistas, venda de combustíveis e produtos); 2 - O foco é permitir a gestão de forma descomplicada, para que o empresário veja facilmente os resultados, margem de contribuição de seus produtos, lucratividade, a evolução/crescimento do seu patrimônio; 3 - Geração do SPED e de obrigações fiscais com a máxima assertividade. Além disso, o Postofácil permite que o cliente do posto (empresa conveniada) tenha acesso a relatórios on-line de seus extratos, consumo médio de veículos e, até mesmo, acompanhe a gestão de sua frota. Já os revendedores que gostam de estar sempre atentos ao movimento do posto, ainda que ausentes fisicamente, poderão contar com os módulos de mobilidade para celulares e tablets, tendo acesso imediato às informações. Somente com a solução de tecnologia e de gestão adequada, o empresário conseguirá fazer as melhores opções estratégicas e alcançar o sucesso na sua atividade.
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POSTO DE OBSERVAÇÃO
análise por Cristiane Collich Sampaio
vendas de combustíveis crescem
acima do PIB em 2013
do pela aceleração do consumo do óleo diesel com baixo teor de enxofre. Em 2010, quando o S50 foi lançado, respondeu por apenas 5,3% das vendas totais de diesel. Em 2012 o S50 representou 8,9% do total; já em 2013, as vendas do S10 (que substituiu o S50) saltaram para 19%. ALGUMAS EXPLICAÇÕES
A elevação das vendas de combustíveis no Brasil foi mais de 50% maior do que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Destaque para as do etanol hidratado, que cresceram 9,8%.
O expressivo desempenho do etanol hidratado em 2013 merece alguns esclarecimentos. A redução da carga fiscal federal – com a desoneração do PIS e da Cofins incidentes sobre a produção e a distribuição do produto, anunciada em abril de 2013 – permitiu que o etanol se tornasse mais atrativo que a gasolina em estados de grande consumo, como Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo. Por outro lado, a redução da carga tributária acabou por beneficiar as empresas idôneas, que ganharam competitividade perante outras, que sonegavam esses tribu-
tos. Outro fator a ser considerado nessa análise foi a ação dos estados no combate às irregularidades do mercado, aliada a campanhas de fiscalização mais eficazes por parte da ANP. De acordo com dados do Balanço 2013 do Sindicom (sindicato nacional das distribuidoras), esses elementos explicam a elevação das vendas das distribuidoras filiadas – Alesat, BR Distribuidora, Ipiranga e Raízen, que juntas correspondem a cerca de 80% do mercado brasileiro – em índices acima dos divulgados pela ANP. As empresas ligadas à entidade registraram aumento de 5,7% nas vendas de combustíveis em geral e de 22,1% nas de etanol hidratado, contra os percentuais de 5% e 9,8%, respectivamente, divulgados pela agência. Conforme avaliação do Sindicom, a tendência é que o mercado continue aquecido também este ano.
Esses dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), durante o IX Seminário de Avaliação do Mercado de Derivados de Petróleo e Biocombustíveis, realizado em março, no Rio de Janeiro (RJ). Também em 2013, o aumento das vendas de combustíveis, de 5% em relação a 2012, foi maior do que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de 2,3% no período. De acordo com informações da agência, no ano passado o etanol teve desempenho em muito superior ao de 2010 e de 2011, períodos em que perdeu significativo espaço para a gasolina C. Entre 2012 e 2013, no entanto, o aumento no volume de etanol comercializado foi de 9,8%, enquanto que o de gasolina C foi de 4,2%, refletindo o crescimento da frota de veículos leves e a perda de vendas para o etanol hidratado. Com a elevação do percentual de etanol anidro na gasolina A, de 20% para 25% em maio de 2013, a demanda pelo anidro teve expressivo crescimento, fechando o ano com aumento acumulado de 22%. Ainda segundo os dados do órgão regulador, a soma do etanol anidro e hidratado teve elevação de 15,2% no ano passado, em comparação com os resultados de 2012. No mesmo período, houve crescimento de 4,6% na comercialização do diesel e de 5,9% na de biodiesel, porém as vendas de GNV caíram 3,7%, registrando o pior resultado de 2013 entre os produtos automotivos. O ano que passou também foi marca18
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POSTO DE OBSERVAÇÃO
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análise por Cristiane Collich Sampaio Márcia Alves
Divulgação
Nova tecnologia aposta em baixo custo de matériaprima e no incremento da produção para conquistar espaço
Etanol 2G deverá impulsionar o setor e as vendas Este ano deverá ter início uma verdadeira revolução na agroindústria sucroalcooleira do Brasil. O país deverá debutar na produção do etanol de segunda geração (etanol 2G) que, segundo estimativas, poderá trazer incremento de até 45% em sua já elevada capacidade de produção e ampliar sua participação no mercado mundial. Trata-se de um derivado da cana-de-açúcar, processado a partir dos resíduos gerados no processo de produção do etanol tradicional – como bagaço e palha –, uma matéria-prima de baixo custo, e transformado em álcool por enzimas. Isso possibilita que o etanol 2G custe até 30% menos que o combustível produzido a partir do sumo da cana. A perspectiva é se que torne um dos combustíveis mais competitivos do mercado. A primeira usina dedicada à produção desse etanol deverá ser inaugurada em breve em Alagoas. Construída
Unica dá seu aval No dia 20 de maio, durante assembleia geral para renovação do corpo dirigente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), também foi aprovada alteração estatutária, para admitir a associação de empresas produtoras de etanol 2G, ou celulósico, desde que produzido a partir de resíduos e subprodutos da cana-de-açúcar. A alteração reflete os investimentos já realizados em 2G por diversas empresas associadas.
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pela GranBio, terá capacidade de produção de 82 milhões de litros. Além disso, tanto a Granbio quanto a Raízen estão transformando unidades existentes e construindo 10 novas usinas para produção do etanol 2G. Já a dinamarquesa Vonozymes, que produz a enzima, tem planos para instalar uma fábrica no Brasil. Também a Odebrecht Agroindustrial, em parceria com a dinamarquesa Dong Energy, deverá entrar na disputa por esse mercado, e, ainda, a Petrobras, detentora de uma variável tecnológica de produção do etanol 2G. Se essas perspectivas se confirmarem, a indústria sucroalcooleira nacional passará a ter uma importante ferramenta – custos de produção mais baixos para o etanol – para reverter o curso da crise por que passa o setor há vários anos.
Na ocasião, o nome de Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura, foi confirmado para presidir o Conselho Deliberativo da até 2016. A economista e ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Elizabeth Farina, que desde 2012 ocupa a presidência executiva da entidade, permanecerá na função. A assembleia também definiu os integrantes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal do Sindicato da Indústria do Açúcar do Estado de São Paulo (Siaesp) e do Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado de São Paulo (Sifaesp).
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A trajetória do mais antigo e maior sindicato de revendedores de combustíveis
por Cristiane Collich Sampaio, Denise de Almeida e Márcia Alves
do país se confunde com a história da própria revenda e do Brasil. Nesses 70 anos de existência, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro) esteve à frente de praticamente todos os movimentos e iniciativas pela preservação dos interesses da categoria, mesmo em lutas que vieram a se tornar nacionais. Indiscutível, também, sua capacidade de argumentação técnica junto aos órgãos relacionados direta ou indiretamente com o setor, o que, em inúmeros momentos, fez valer a posição da revenda. Além disso, estruturou-se de forma a atender adequadamente seus associados, tanto na sede, em São Paulo, quanto em suas 16 subsedes, espalhadas por sua área de abrangência. Ao completar seu 70º ano de existência, o Sincopetro e seus associados têm muito para comemorar, mesmo sabendo que ainda têm e terão muitas batalhas a travar e a vencer, num setor em constante evolução.
o começo de tudo
1891
Chega o primeiro carro no Brasil. As companhias de petróleo Em 1912, a Standard Oil (Esso) se instala no país, abrindo caminho para a The Anglo-Mexican Petroleum Products (futura Shell), em 1913, e a Texas Company South America (Texaco), em 1915. A primeira bomba de combustíveis é instalada pela Esso na Praça XV (RJ), em 1923. As companhias de petróleo Em 1912, a Standard Oil (Esso) se instala no país, abrindo caminho para a The Anglo-Mexican Petroleum Products (futura Shell), em 1913, e a Texas Company South America (Texaco), em 1915. A primeira bomba de combustíveis é instalada pela Esso na Praça XV (RJ), em 1923. A revenda se organiza 26 de novembro de 1940
Surge a primeira organização sindical da revenda: a Associação dos Revendedores de Petróleo (Ardep). Nessa época, a bomba de gasolina era mero apêndice de casas comerciais e o revendedor, um preposto das distribuidoras, que lhes ditavam normas e controlavam sua ‘comissão’: 200 réis fixos por litro de gasolina, independentemente do preço final do produto.
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POSTO DE OBSERVAÇÃO
Fotos: arquivo/PO
1944 - 2014
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capa Das crises do petróleo à busca pela autossuficiência 1975 / 1979
Além da restrição no horário de funcionamento dos postos, as crises do petróleo dos anos 70 trouxeram a introdução do etanol na matriz energética brasileira com a criação do Proálcool. A pressão das importações de petróleo sobre a balança comercial nesse período também impulsiona a pesquisa e exploração de jazidas de petróleo pela Petrobras, que posteriormente geram a descoberta das reservas gigantes na Bacia de Campos.
Fotos: arquivo/PO
Anos 80
Constituinte de 1988
26 de março de 1944
Nasce o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais do Estado de São Paulo – hoje, Sincopetro, Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de São Paulo. A Carta Sindical é assinada por Alexandre Marcondes Filho, então ministro de Estado do Trabalho, e a primeira diretoria tem Waldemar G. Ferreira na presidência. Como pioneiro, o sindicato de São Paulo teve importante papel na criação de entidades semelhantes em outros estados, como a da Guanabara (1954), Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia (1957); e Minas Gerais (1959), lançando a semente para a constituição da federação nacional.
litar à liberdade de imprensa, o Sincopetro em conjunto com a Associação Paulista do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais (hoje Brascombustíveis) cria, em 1978, o jornal Posto de Observação, para ser a ‘Voz do Revendedor’. Numa carta dirigida aos revendedores, os sindicatos da revenda de São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Pernambuco comunicam a fundação da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Derivados de Petróleo.
Estoura a guerra Irã-Iraque e o mundo enfrenta nova crise do petróleo. A inflação beira os 100%, o aumento nos preços dos combustíveis acontece da noite para o dia e o Sincopetro luta por liberdade de compra, fim dos contratos ‘leoninos’, troca de bandeira e de maior representação no governo. Transformada em revista em 1988, a Posto de Observação comunica a fusão com a revista Posto de Serviço, e se torna o mais eficiente canal de comunicação com revendedores de todo o país. Também é nesse ano que acontece a primeira edição da feira de negócios da revenda, a Posto Shopping, idealizada e realizada pelo Sincopetro. Constituinte de 1988
Com campanha na mídia e junto aos parlamentares, o
Sincopetro procura mostrar à sociedade a importância de manter a livre concorrência na distribuição de combustíveis. Com o slogan “Quem distribui também contribui”, a campanha consegue afastar a ameaça de nacionalização da atividade, proposta na Assembleia Constituinte que deu origem à Constituição Federal de 1988.
Abertura gradual e conturbada Primeiros passos
O fim da década de 80 é marcado pela primeira eleição direta para presidente da República após 25 anos de ditadura militar. Em 1989 também entra em vigor a Constituição Federal de 1988 e, com ela, tem início da abertura do setor, com o fim do preço único nacional para os combustíveis, em virtude de o Imposto Único ter sido desmembrado em Imposto sobre importação, ICMS e IVVC. Preços máximos e margens mínimas
Posse do novo presidente, confisco da poupança, crise do etanol e, em 31 de maio, preços máximos finais para os combustíveis, marcam 1990. O segmento de distribuição se abre para a entrada de novas empresas e o CNP é transformado em Departamento Nacional de Combustíveis (DNC). Em 1991, revendedores paulistas conseguem obter margem diferenciada, abrindo caminho para a distinção de margem por estado, e redes de supermercados invadem a revenda, acirrando a concorrência nos grandes centros.
Expansão e voz própria Década de 50
Na década de 50 dois fatores marcam a trajetória do setor: a largada da indústria automobilística nacional e a instituição do monopólio do petróleo, com a criação da Petrobras. O Imposto Único sobre Combustíveis e Lubrificantes é um dos instrumentos usados para capitalizar a estatal. Nessa época, quem conduz os segmentos de distribuição e revenda de combustíveis, com mãos de ferro, é o Conselho Nacional do Petróleo (CNP). Década de 70
Para combater as restrições impostas pelo regime mi24
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Em maio de 1999, 1,5 mil revendedores exigem medidas para a moralização do setor.
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Fotos: arquivo/PO
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Irregularidades e meio ambiente
Em 1992, a evasão do ICMS e a adulteração já geram concorrência desleal e perdas significativas aos revendedores idôneos. O processo de impeachment do presidente da República posterga a liberação dos preços. Em 30 de março de 1993, o movimento paulista, que rapidamente se torna nacional, leva para o Planalto Central mais de mil empresários que pleiteiam a reposição das margens. Como resultado, a partir de 8 de abril, estas passam a ser corrigidas. Em 29 de abril de 1994, durante as comemorações do seu cinquentenário, o Sincopetro, ao lado da Associação Paulista, realiza a inauguração das novas instalações de ambas as instituições. Surgem nesse ano os primeiros postos independentes. Em 1995, as novas portarias governamentais que regulamentam revenda, TRR e distribuição têm grande participação do sindicato paulista em sua elaboração: impedem a verticalização, reforçam a legitimidade dos pos-
tos independentes e garantem a isonomia de tratamento. O sindicato integra a Câmara Ambiental dos Combustíveis do órgão ambiental do estado de São Paulo (Cetesb), ao lado de outras entidades. Os trabalhos da câmara iriam dar o tom da Resolução Conama nº 273/2000, destinada à adequação ambiental dos postos nacionalmente. Liberação dos preços
Em 2 de abril de 1996 ocorre a liberação dos preços da gasolina e do etanol na maior parte do país, mas os do diesel permanecem sob o controle do Estado. O Sincopetro lidera, então, um movimento, que viria a se tornar nacional, pela reposição das margens do diesel. Após a flexibilização do monopólio do petróleo na Constituição Federal, em 1997, é publicada a Lei do Petróleo (nº 9 478/97), que regulamenta o setor do petróleo em sua totalidade e cria a Agência Nacional do Petróleo, como órgão responsável pela regulação e pela fiscalização do setor. Mobilização dos 1,5 mil e conquistas
O Decreto nº 2.455/1998, de 15 de janeiro, implanta a ANP. No fim do ano, a insistência das entidades da revenda, entre as quais o Sincopetro, e da distribuição por medidas para reverter o cenário calamitoso do mercado, invadido por pouco sérias distribuidoras, permeado pela adulteração, pela venda clandestina de etanol e pela sonegação do ICMS e de PIS/Cofins (por conta da concessão indiscriminada de liminares), leva o poder público a produzir diferentes instrumentos legais. Mas os efeitos ficam aquém do esperado. A perda de receita tributária era então estimada em R$ 1 bilhão/ano. As distribuidoras ensaiaram a verticalização. Mas essa foi outra luta vencida pela revenda nas legislações que se seguiram. No dia 12 de maio de 1999, liderados pelo Sincopetro, 1,5 mil revendedores manifestam-se em Brasília, exigindo das autoridades a moralização dos mercados de revenda e de distribuição. A Portaria nº 116 da ANP, de 5 de julho de 2000, o novo marco regulatório da revenda que contou com ativa colaboração da entidade paulista, preserva conquistas, como a liberdade para os postos independentes e a proibição do exercício da atividade de revenda para empresas de distribuição.
Participação do Sincopetro foi decisiva paraa fazer aprovar legislações mais rigorosas contra adulteração e sonegação
Novo milênio, novos desafios A Portaria 116/2000 da ANP foi um divisor de águas na revenda ao permitir a transformação dos postos em bandeira branca e dar a liberdade de compra de combustíveis. Naquele ano, a ANP constatou que os postos bandeira branca cresceram 11,33%. Para o Sincopetro, a portaria foi uma vitória por impedir a verticalização. Nessa mesma época, a ANP passou a divulgar o levantamento de preços do setor de combustíveis. Depois da edição da Resolução 273 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), em 2001, que estabeleceu rigorosa legislação ambiental aos postos e também definiu a co-responsabilidade das distribuidoras, o Sincopetro criou o departamento ambiental para assessorar os revendedores. Na luta contra as altas taxas e juros dos cartões de crédito, a revenda de combustíveis fez história como o primeiro segmento a enfrentar as gigantes administradoras,
em movimento de paralisação da aceitação, liderado pelo Sincopetro. Em outra frente de luta, o empenho do sindicato foi decisivo para a liberação da margem do diesel. Em 2002, nascia a Brascombustíveis, a partir da evolução da Associação Paulista do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais. Junto com o Sincopetro, a nova entidade uniu forças para defender os revendedores na concorrência com os supermercados, que passaram a atuar no comércio de combustíveis. Uma das maiores vitórias do sindicato paulista foi conseguir do governo paulista a redução da alíquota do ICMS sobre o etanol de 25% para 12%, de forma a inibir sonegação do imposto. Vencida esta etapa, o Sincopetro se empenhou em outro movimento para chamar a atenção das autoridades em relação à responsabilidade das instituições bancárias. O sindicato levou para a Câmara dos Deputados mais de 1 milhão de cheques sem fundos recebidos pelos postos. A adulteração de combustíveis, um dos mais graves
Redução do ICMS sobre o etanol foi uma vitória do Sincopetro
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multas de 200% do valor do ICMS cobrado sobre a gasolina. Além de promover um fórum, em conjunto com o Sindicom, para colher propostas para o combate ao mercado ilegal de combustíveis, o Sincopetro se envolveu em outras frentes de luta na defesa dos postos. Para ajudar os revendedores a suportar os altos custos da adequação ambiental, a entidade lançou inédito e exclusivo consórcio ambiental para postos. O sindicato também firmou acordo com o órgão ambiental para possibilitar a participação de revendedores no Programa de Implementação de Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco, o chamado PIA. Em 2011, Sincopetro alertou quanto à necessidade de se resolver o problema de formação de borra pela mistura de biodiesel. Em 2012, os problemas se confirmaram e ainda se agravaram com os custos da venda do diesel S50. O Sincopetro foi à Procuradoria da República e propôs alternativas.
Arquivo/PO
problemas para a revenda e consumidores na época, foi combatida pelo Sincopetro com a campanha Diga não à adulteração, realizada em conjunto com Rádio Bandeirantes AM. Um laboratório móvel do sindicato percorreu a capital e interior, testando a qualidade dos combustíveis nos tanques dos veículos. Na guerra contra a adulteração, a entidade teve participação decisiva na aprovação da Lei 11.929/05, que estabeleceu a cassação da inscrição estadual de postos flagrados com combustíveis adulterados. O sindicato também fez história com o movimento contra as CAIS e PAs, levando revendedores e trabalhadores dos postos para manifestações de protestos na rua. O sindicato também teve participação importante na aprovação de outras legislações contra a adulteração, como a Lei 12.675/07 (perdimento), que prevê, entre outros, a apreensão do combustível adulterado, e a Lei 12.676/07 (presunção), que estabeleceu punições, como a aplicação de
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Desde 8 de junho todos os estabelecimentos comerciais do país estão obrigados a informar ao consumidor a quantidade de impostos contida nos produtos que comercializam. A fiscalização e autuação, entretanto, foram adiadas. Conforme a nova diretriz do governo, até o final de dezembro, a fiscalização terá apenas o papel de orientar os estabelecimentos, sem aplicar multas, apreensão de
Arquivo
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sado pelo link https://app2.anp.gov.br/sidweb/ ou pelo banner da Central de Sistemas da ANP (CSA), localizado no rodapé da página principal da agência. Em caso de dúvidas sobre a utilização do sistema, o usuário pode obter esclarecimentos pelo telefone 0800970-0267, do Centro de Relações com o Consumidor da ANP.
produtos, cassação de licenças, interdição ou suspensão de atividades, medidas que variam conforme a gravidade do descumprimento da regra. A lei, constante na Medida Provisória nº 620/13, prevê que a informação esteja contida em TODOS os produtos – ou seja, no caso dos postos, não só nos combustíveis – e deverá ser divulgada separadamente por produto ou operação, através de painel afixado em local visível no estabelecimento, ou por qualquer outro meio eletrônico ou impresso. Segundo a medida, o valor (ou percentual) deve ser aproximado, calculado e fornecido por instituição nacional de apuração e análise de dados, reconhecidamente idônea. Além de adiar o início da fiscalização, a nova medida também determinou a regulamentação da lei inicial, que estabelece que a carga tributária seja discriminada em relação aos impostos pagos aos governos federal (IPI, IOF, PIS/ Pasep, Cofins e Cide), estaduais (ICMS) e municipais (ISS). Para saber como inserir a informação e/ou quais os impostos que devem ser discriminados na nota fiscal, você pode acessar o site do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação-IBPT. (http://deolhonoimposto. ibpt.org.br)
Diferentemente de outros segmentos do varejo, que podem conquistar o consumidor pela oferta de inéditos produtos e serviços, no comércio de combustíveis, a melhor alternativa para aumentar as vendas é o bom atendimento. Qualidade e preço contam, mas não são determinantes na preferência do consumidor. É o que mostra a pesquisa “As empresas que mais respeitam os consumidores”, realizada pelo Grupo Padrão em parceria com a consultoria Shopper Experience. O estudo ouviu 1.350 brasileiros, de todas as classes sociais, nas cidades de São Paulo, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. De acordo com o levantamento, “ser bem atendido” é o fator princi-
Atendimento faz a diferença A consultora e palestrante Carolina Manciola publicou no blog “Colher de Chá” um relato interessante de mau atendimento em posto de combustíveis. Ela conta que em determinado dia presenciou uma cena absurda. Um cliente havia abordado o frentista do posto para reclamar sobre a demora no abastecimento e ouviu a resposta: “Tá insatisfeito? Vai pra outro posto!”. Imediatamente, ela pensou: “será que os empresários têm ideia de como suas equipes tratam os clientes?”. Sem se conter, Carolina perguntou ao frentista o porquê daquela reação. Ele respondeu: “Ah, todo dia tem um cara pra encher o saco! Chega num carrão cheio de pressa e fica azucrinando a vida da gente”. Para entender melhor a situação, ela ainda questionou se ele sabia o impacto da perda daquele cliente. “Pra mim não faz diferença: mais um ou menos um. Eu venho, cumpro meu horário e vou embora”, ele respondeu. Para a consultora, esse tipo de atendimento coloca em risco não
pal para 61% dos entrevistados e para 26% é a qualidade. Apenas 12% acham o preço importante na hora de decidir o que comprar. Na apuração por região, a pesquisa constatou que os consumidores paulistas são os mais exigentes em relação ao atendimento e que 76% acham fundamental ser bem recebidos nos estabelecimentos, seguidos pelos mineiros (74%) e gaúchos (61%). A qualidade é o item mais prezado por 43% dos entrevistados de Porto Alegre, por 27% dos paulistanos e por 25% dos moradores da capital mineira. Para 21% dos cariocas o preço justo é essencial. Já os paulistanos são os que menos se importam com preço - apenas 5% dizem que dão importância a quanto vão pagar.
apenas a imagem do posto, como também o investimento do empresário na locação de um bom ponto, no preço justo e qualidade do produto, além de ameaçar o emprego dos demais funcionários diante da eventual redução de vendas. “Muitos empresários não têm noção do que acontece na sua ausência. Poucos investem na capacitação do seu pessoal. Talvez por não perceberem que essa turma lida diretamente com seu maior patrimônio: o cliente!”, observa. Carolina relata que já ouviu empresários afirmarem que treinar funcionários é desperdício porque acabarão aceitando a proposta do concorrente. “Mas, se não treiná-los e eles permanecerem no trabalho será um problema também”, argumenta. Por isso, sua conclusão é que o investimento na atração de clientes deve ser diretamente proporcional ao investimento feito na retenção. “Na experiência de compra, o que faz o cliente decidir é a atenção, a maneira como o produto é apresentado, a capacidade do vendedor de capturar as necessidades e desejos dos clientes e de fato entendê-lo para melhor atendê-lo. Isso sim faz a diferença”. Arquivo pessoal
Este ano, a Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) implantou um sistema que permite o acompanhamento de processos pela Internet. Pelo Sistema de Informações Documentais (SID), disponível na página da agência, agentes do setor e cidadãos em geral poderão monitorar o andamento de processos que tramitam no órgão e consultar a localização de documentos que foram protocolados a partir do dia 2 de janeiro de 2014. O aplicativo ainda permite que, mediante o cadastramento do email do usuário, este receba notificação sempre que o documento se movimentar dentro da agência. Essa nova ferramenta torna mais ágil o acompanhamento de processos, além de dar mais transparência às relações da ANP com a sociedade. O SID pode ser aces-
Pesquisa nacional indica que para os consumidores o bom atendimento é mais importante do que o preço baixo.
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tecnologia
conveniência
por Márcia Alves
por Denise de Almeida
os setores mais promissores para
franquias no Brasil
ICMC/USP
Projeto desenvolvido pela USP já foi testado com êxito em São Carlos (SP).
Empreendedores que buscam oportunidades para ampliar seu faturamento têm nas franquias uma ótima opção de investimento. Mais ainda para proprietários de postos de combustíveis, cujos estabelecimentos são considerados verdadeiros pontos de referência para serviços de conveniência. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o Brasil possui hoje 104 mil pontos de franquias espalhados pelo país e o setor continua com uma demanda crescente, principalmente em serviços como turismo, beleza e alimentação fora do lar. Um estudo realizado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas apontou que entre os segmentos mais promissores e com mais chance de prosperar estão: Alimentação – O brasileiro já come bastante fora de
CaRINA: primeiro carro brasileiro a trafegar sem motorista
Brasil entra na corrida dos carros sem motorista Cinco anos é o prazo previsto por algumas das maiores montadoras para colocar no mercado os primeiros modelos de veículos autônomos. Atualmente, diversos protótipos estão em testes em algumas partes do mundo, incluindo o Brasil. Em outubro do ano passado, o país foi o primeiro da América Latina a testar o veículo inteligente CaRINA (Carro Robótico Inteligente para Navegação Autônoma) nas ruas de São Carlos, interior de São Paulo. O projeto, desenvolvido pelo ICMC-USP sob a coordenação do professor Denis Wolf, percorreu algumas avenidas da cidade, identificando pedestres e obstáculos e mantendo uma distância segura de todos. Nos carros que trafegam sem motorista, o sistema autônomo funciona graças ao auxílio de câmeras, GPS e diversos sensores que detectam o ambiente ao redor. Os dois principais equipamentos acoplados ao veículo são um motor elétrico suíço que vira o volante nas manobras e um conjunto de câmeras e sensores de movimentos importado dos Estados Unidos e instalado no teto. A aceleração e a frenagem são eletrônicas, controladas por computador, e dispensam equipamentos para pressionar os pedais. Mas, para iniciar a comercialização desses veículos será preciso criar legislação específica para casos de aci-
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dente. A Califórnia, Estados Unidos, aprovou uma lei que legaliza o teste com esses veículos nas estradas, desde que transportem um condutor habilitado. Outro obstáculo à produção em série do é custo alto da tecnologia - o equipamento de percepção 3D dos modelos usados pelo Google custa cerca de US$ 85 mil. Por enquanto, algumas dessas tecnologias já estão disponíveis em modelos comerciais para auxiliar os motoristas em manobras específicas. Esse é caso do chamado controle de cruzeiro adaptativo, sistema desenvolvido pela Bosch, que calcula a distância segura em relação ao veículo da frente e controla o acelerador e o freio. O sistema usa o freio autônomo de emergência caso os sensores indiquem o risco de iminente de colisão. O dispositivo pode ser acionado à distância pelo motorista, por smartphone como controle remoto, para estacionar o veículo, frear e acelerar. Para o professor Denis Wolf, da USP, o próximo passo rumo à direção autônoma plena é o desenvolvimento de tecnologias de comunicação confiáveis. Os carros trocariam informações sobre a infraestrutura do entorno, como semáforos, companhias de tráfego etc., evitando vias congestionadas ou prevenindo acidentes, ao saberem antecipadamente o movimento dos outros automóveis.
casa e o setor de alimentação só tende a crescer; Bebidas – Cachaça, sucos de frutas tropicais, guaraná são ótima oportunidade de ter produtos diferenciados; Sorvetes – Os gelados com sabores legitimamente brasileiros também fazem sucesso; Automotivo – Dentro desse setor, é possível encontrar franquias desde aluguel de carros ou oficinas mecânicas a lavagem de veículos; Saúde – Redes de farmácia, óticas e varejo dedicado ao aspecto da saúde também fazem parte da lista de segmentos atrativos; Beleza – Ainda que pareça dissonante, salões de beleza e redes especializadas em estética têm se tornado comum na área de conveniência de um posto e são, sim, uma promessa lucrativa.
Parabéns Sincopetro! Há 70 anos em constante evolução!
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clipping
ICMS menor sobre etanol
por Denise de Almeida Márcia Alves
é viável, aponta estudo
consumidores se tornarão fiscais de
estabelecimentos comerciais
Os postos de combustíveis que se preparem: vêm aí os consumidores fiscais. Eles serão qualificados pelo Inmetro para fiscalizarem os serviços prestados por estabelecimentos de vários segmentos do varejo. A novidade foi batizada de “Servir”, que é a sigla do Programa de Excelência em Serviços, desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e, por enquanto, ainda está em fase de testes. O Servir é um aplicativo desenvolvido para smartphones que identificará os estabelecimentos comerciais que
oferecem os melhores serviços, a partir de um conjunto de critérios que poderão ser avaliados em uma escala de E a A (E é o menor valor e A é o maior). De acordo com Portaria Inmetro 112/14, na primeira fase do projeto piloto, os primeiros estabelecimentos a serem avaliados serão os supermercados, nos quesitos acessibilidade; atendimento; rapidez; instalações e variedade. Depois, será a vez dos demais estabelecimentos do varejo. Nessa etapa inicial estão envolvidos aproximadamente 200 avaliadores, do MDIC e do Inmetro. O próximo passo será a capacitação de consumidores voluntários, que farão um curso pela internet para se habilitar na condição de avaliador do programa. Qualquer consumidor poderá se tornar avaliador, desde que se submeta ao treinamento. Na prática, o consumidor credenciado entrará no estabelecimento e indicará o endereço no seu smartphone. A partir daí, poderá avaliar cada item, detalhando seus atributos. A avaliação do estabelecimento estará disponível para acesso de usuários, bastando fazer uma busca no aplicativo.
cai o número de postos em São Paulo Durante as operações da ação que mobilizou 1.932 agentes fiscais de rendas para pesquisar os preços dos combustíveis em todo o estado de São Paulo, a Secretaria da Fazenda identificou 402 estabelecimentos inativos, sem movimento comercial e/ou equipamentos, e suspendeu suas inscrições estaduais. Com isso, a Fazenda ajustou o seu cadastro e o número de postos ativos caiu de 8.463 para 8.061 em todo o estado. A ação, que faz parte do programa De Olho no Combustível, promoveu visitas em 100% dos postos registrados em São Paulo, e as informações devem subsidiar o planejamento da operação em 2014.
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POSTO DE OBSERVAÇÃO
Um estudo produzido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), da Universidade de São Paulo (USP), sob encomenda da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), avaliou os impactos da redução do ICMS cobrado sobre as vendas de etanol hidratado no estado de São Paulo, dos atuais 12% para 7%. Além dos benefícios pela redução de emissões poluentes, o estímulo ao consumo de etanol, pela redução de imposto, teria impacto positivo sobre empregos, produção industrial e a geração de riqueza no estado, indica o estudo. Embora a redução de imposto possa representar uma perda máxima de arrecadação para o estado estimada em R$190 milhões anuais, o estudo concluiu que este valor é inferior ao dos ganhos econômicos e sociais que seriam obtidos. O cálculo não leva em conta o incremento no ICMS cobrado sobre a gasolina, hoje de 25%, mas não descarta essa possibilidade diante da necessidade de recuperar eventuais perdas de arrecadação. Para a presidente da Unica, Elizabeth Farina, o ICMS mais baixo sobre o etanol resultaria em aumento expressivo no PIB paulista, que cresceria em até R$840 milhões anuais. “É um crescimento que pode gerar mais de 11 mil novos postos de trabalho no estado, com benefícios adicionais para a indústria de bens de capital que abastece o setor sucroenergético, que hoje enfrenta ociosidade de 50%,” afirma.
dicas por Cristiane Collich Sampaio
pequenos cuidados que
Se seu projeto de férias envolve uma viagem de carro, vale a pena atentar para alguns aspectos importantes com relação a segurança, a custos e a vida útil do veículo. Alguns cuidados constantes são essenciais para garantir maior durabilidade das peças do veículo, seu bom funcionamento e menores custos, evitando surpresas desagradáveis e caras também na viagem, quando tudo o que se quer é relaxar. EIS ALGUNS PONTOS A OBSERVAR: 1 – O combustível adulterado
pode comprometer o funcionamento do veículo. 2 – Troca de óleo e filtros: a do óleo deve ser efetuada, no mínimo, a cada seis meses, e a dos filtros dentro dos prazos informados no manual do veículo, para que não haja entupimento do sistema de injeção, que pode até fundir o motor. 3 – A calibragem dos pneus deve seguir as recomendações do manual, conforme a lotação, e ser realizada a cada 15 dias. E nada de colocar sobrepeso no carro, que pode afetar amortecedores e suspensão, entre outras partes. 4 – O alinhamento das rodas é outro fator importante, pois também afeta a dirigibilidade e o consumo. A
valem seu sossego
recomendação é que seja feito em todas as revisões ou, no máximo, a cada 10 mil quilômetros. 5 – Também os freios devem ser revisados a cada 10 mil quilômetros ou sempre que o motorista notar algo errado. 6 – Não descuide do nível de água do radiador e da substituição do aditivo dentro do prazo recomendado pelo fabricante, e, ainda, de realizar periodicamente a revisão de todo o sistema de arrefecimento. 7 – As velas precisam ser trocadas nos prazos informados no manual do veículo, ou seja, entre 15 mil a 100 mil quilômetros, dependendo do modelo. Por fim, antes de enfrentar a estrada, convém checar a parte elétrica e, ainda, não se esquecer de completar o reservatório de água dos limpadores de para-brisa. Boa viagem! POSTO DE OBSERVAÇÃO
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notícias regionais
Ribeirão Preto
São Paulo
programa para trabalhadores
Nova base de cálculo
do ICMS para combustíveis Arquivo
A base de cálculo do ICMS sobre os combustíveis sofreu alteração em São Paulo. A medida, que não trouxe qualquer alteração de preço para o consumidor final e também não aumentou a carga tributária dos produtos, estabeleceu que as refinarias e as distribuidoras, submetidas ao regime de substituição tributária, passem a adotar o Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) como base de cálculo do imposto nas operações com gasolina, diesel e etanol hidratado, em substituição à Margem de Valor Agregado (MVA). Segundo o diretor-adjunto da Administração Tributária da Secretaria da Fazenda de São Paulo, Sidney Sanchez, a mudança fará com que todo o setor tenha a mesma carga tributária. Pela antiga metodologia da MVA, os contribuintes aplicavam um percentual ao valor da operação para cal-
expostos ao benzeno cular o imposto devido, o que poderia gerar sonegação fiscal, já que as companhias podiam emitir notas fiscais com preços inferiores aos praticados na operação. Reivindicação antiga do setor, já que São Paulo era o único estado a não utilizar o PMPF para o cálculo do ICMS para os combustíveis, a alteração, além de coibir esse tipo de ação, simplifica as operações dos contribuintes. O valor a ser utilizado constará nas tabelas divulgadas quinzenalmente pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A MVA permanece como alternativa para as situações em que não houver a publicação do PMPF e, no caso do etanol hidratado, quando o valor ultrapassar o PMPF.
Novo prazo para implantação do SAT-CF A Secretaria de Fazenda paulista prorrogou para 1º de novembro a implantação do SAT-CF em substituição ao cupom fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF. O equipamento, composto de hardware e software, deverá ser utilizado pelos 900 mil estabelecimentos de varejo do estado, inclusive postos de combustíveis, e, estima-se que seja 50% mais barato que os emissores de cupom fiscal atuais. Os comerciantes também não precisarão mais instalar um equipamento por caixa registradora, já que o SAT pode ser compartilhado por vários caixas, impressoras e rede de internet. Se o caixa não estiver conectado à internet, o equipamento armazena todas as operações para serem lançadas aos sistemas do fisco posteriormente, via computador. O fisco paulista elaborou um cronograma de obrigatoriedade para o uso do novo sistema e fixou em cinco anos o prazo de utilização do ECF. A partir do dia 1º de novembro, o uso do SAT será obrigatório para as empresa recém-constituídas, para os contribuintes que tiverem o ECF há mais de cinco anos e os postos de combustíveis. A partir do dia 1º de abril de 2015, será vez dos contribuin36
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tes com faturamento superior a R$ 100 mil por ano. E a partir de janeiro de 2016 e 2017, o uso será obrigatório para os comerciantes com faturamento acima de 80 mil e 60 mil por ano, respectivamente. Os Microempreendedores Individuais (MEIs) estão livres da exigência. Paralelamente, enquanto São Paulo anuncia o fim da obrigatoriedade do ECF, outros estados aderem à ferramenta. Em nível nacional, atualmente, a maioria dos estados ainda impõe a obrigatoriedade desse equipamento, criado em 1994, na versão matricial, e que foi sendo aperfeiçoado ao longo do tempo. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Automação Comercial (Afrac) revela a falta de padronização das regras, em que cada federação impõe a tecnologia que melhor atende a seus interesses, aos seus cofres e peculiaridades regionais, acaba implicando em aumento de custos para os comerciantes. “Os setores ligados ao varejo deveriam se organizar e solicitar ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) um padrão de exigência, pois a falta de unanimidade nas regras impacta o varejo, obrigado a conviver com uma colcha de retalhos”, analisa o vice-presidente da Afrac, Luis Garbelini.
Veja a relação completa de documentos que devem ser mantidos no posto. VEJA A RELAÇÃO COMPLETA:
O programa para postos de combustíveis destinado a trabalhadores expostos ao benzeno está em plena atividade em Ribeirão Preto. Após sucessivas reuniões e debate entre o Sincopetro, representantes dos trabalhadores e agentes da saúde, o programa tem sido uma das prioridades do plano estadual de saúde do governo e pretende, entre outras atividades, desenvolver ações de vigilância junto aos estabelecimentos, verificando, sobretudo, se a documentação relativa à saúde do trabalhador está completa e em dia com as exigências legais. Embora tenha começado por Ribeirão Preto, a ideia é atingir todos os postos de São Paulo. A lista de documentos, apesar de extensa (são 17 itens), não tem nenhum inédito, de acordo com a advogada do Sincopetro, Carla Margit.
Arquivo
por Denise de Almeida
- PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) – NR9; - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) – NR7; - ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) – NR7; - Documento comprobatório de entrega dos EPIs aos trabalhadores; - Documento comprobatório de funcionamento de CIPA ou designado; - FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico); - Plano de Gerenciamento de Resíduos; - Contrato de Retirada de Resíduos; - CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental); - Licença de Operação (LO); - Prontuário de Instalações Elétricas ou Esquemas Unifilares, Laudo de Aterramento Elétrico e Laudo de Para-raios; - Certificados de Limpeza e Desinfecção de Reservatório de Água. Se houver poço (fonte alternativa), verificar outorga emitida pelo Departamento de Água e Esgoto, e cadastro do mesmo junto a Vigilância Sanitária; - Programa a de Controle Integrado de Pragas Urbanas; - AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros); - Relação de trabalhadores do PRCV (Posto de Revenda de Combustíveis a Varejo) – Anexo II; - Relação de empresas terceirizadas: nome, razão social, CNPJ, endereço, atividade desenvolvida, relação de empregados (com os dados do item anterior); - Número de CATs e número total de afastamentos nos últimos seis meses dos trabalhadores do posto.
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estilo por Márcia Alves
a arte massificada de Romero Britto Com sua arte colorida e extravagante, o artista conquistou o mundo. Mas seu desejo não é vender “por milhões”, mas “para milhões”. O pernambucano Romero Britto, nascido em 1963, é um dos artistas mais bem-sucedidos do planeta. Sua arte, de formas geométricas e de um colorido contagiante é influenciada pela estética cubista, que tem Picasso como grande mestre. Seu estilo vibrante e alegre fez com que sua obra tivesse forte ligação com a publicidade. Desde que foi contratado, em 1990, para criar os rótulos da bebida sueca Absolut Vodka explodiu no
mundo das artes, conquistando fama e reconhecimento e encantando o mundo e as massas. Passou, então, a ser admirado e consumido em mais de 125 países. Romero saiu do Brasil pela primeira vez em 1983, para uma temporada na Europa. A mudança definitiva para Miami só aconteceu cinco anos depois. Defensor da produção em massa, ele enxerga nos contratos de licenciamento uma forma de popularizar seu trabalho em pratos, guarda-chuvas, agendas, malas, joias e afins. “Penso que a arte deve chegar perto, como a música, as cênicas, a TV, o cinema”, opina. Ele considera que sem produção em série o artista cai no ostracismo. “Não acredito que a arte deva ficar restrita a poucos. Estou aberto a levar minha arte para as massas, não vou ficar criando só para ricos”, diz. A primeira Galeria Romero Britto foi inau-
gurada em São Paulo, no ano de 2001, local que abriga obras e objetos de arte colecionáveis. Em 2007, o artista criou a “Fundação Romero Brito”. Em março deste ano inaugurou sua mais nova loja no Shopping Eldorado, que vende de canecas e gravatas até malas. No entanto, a irmã do artista diz que a meta de Romero é vender muitas obras a preços mais acessíveis. “O trabalho do Romero não é uma obra vendida por milhões, mas para milhões. O que é uma grande diferença”, diz. Extremamente pirateado, ele não se incomoda com a massificação da sua arte. “Nunca imaginei que minha arte fosse ser tão copiada em todo mundo - em Cingapura, na China, no Japão, copiam em todos os lugares. Dá alegria ver crianças admirando meu trabalho e dizendo que as levei a pintar, mas quando vejo pessoas me roubando, fico triste. É complicado, mas tento lidar com isso”, diz.
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espaço mulher por Márcia Alves
modelo de liderança feminina está em alta Diversas pesquisas comprovam que o estilo feminino de gestão traz vantagens competitivas, porque direciona as emoções para engajar e influenciar pessoas.
Não é de hoje e não é mais novidade que, cada vez mais, as mulheres estão à frente de cargos estratégicos dentro das corporações, decidindo e até influenciando as estratégias das empresas em relação ao mercado. Um levantamento feito pela Catho mostra que desde 2001 o aumento foi de 72% nos cargos de gerência. Para os especialistas, as organizações estão percebendo que essa diversidade no quadro de funcionários contribui para o desenvolvimento do negócio. No começo, as primeiras executivas a ocupar o poder dispunham apenas do modelo de liderança masculino e acabavam incorporando traços típicos do sexo oposto, como a agressividade e a objetividade. No entanto, aos poucos elas encontram um jeito de liderar próprio ao seu comportamento. Mas o que difere a liderança feminina da masculina? A resposta pode estar em uma pesquisa com 24 mil líderes e empregados de várias partes do mundo, realizada pela Six Secons, que indica as vantagens da liderança feminina em algumas áreas-chave. Uma das conclusões é que a maior diferença entre ambos os sexos está na habilidade de prever as consequências emocionais das suas ações. As mulheres sabem lidar melhor com seus sentimentos – ou usá-los estrategicamente. Empatia é outra competência em que as mulheres têm resultados melhores do que os homens. Isto está muito associado às expectativas sociais que as mulheres nutrem (ousar e cuidar), que no mundo dos negócios se traduz numa importante vantagem competitiva, a habilidade de influenciar e engajar os demais. Entre as executivas brasileiras, o estilo de liderança, segundo levantamento realizado pelo Hay Group, está mais para democrático (participativo) e afetivo (põe as pessoas em primeiro lugar), embora o que mais se sobreponha seja o modelador (“vejam como eu faço e sigam meu exemplo”). “Elas se preocupam com o grupo, com a vida pessoal de cada um na companhia, e querem estabelecer uma relação de confiança e harmonia”, afirma Caroline Marcon, gerente da consultoria. Mas, as mulheres superam os homens no quesito formação educacional. “A mulher está investindo em um 40
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nível muito alto para alcançar cargos que eram estritamente masculinos”, assegura a especialista em Coaching, Celiane Gonçalves. Segundo dados da Pnad de 2011, na faixa dos 20 aos 24 anos, as mulheres registram 10,2 anos de estudo, aproximadamente um ano a mais do que os homens na mesma faixa etária. E a tendência é de que a valorização do trabalho feminino seja reforçada nas empresas. “No Brasil, precisamos trabalhar para ter mais mulheres em posições executivas, porque elas criam modelos, referências para outras mulheres conseguirem ver um caminho possível de ascensão na carreira mesmo com as demandas familiares que elas têm”, ressalta o diretor e sócio-sênior da consultoria Booz&Company Ivan de Souza. Segundo a consultoria, mais de 60% das mulheres brasileiras participam ativamente da economia do país; 45% ocupam cargos administrativos e destas 30% são executivas.
curiosidades por Denise de Almeida
o dinheiro vai deixar de existir? Estudo mede a evolução da migração do uso do dinheiro vivo para o uso dos meios eletrônicos de pagamento em 33 países, que representam 85% do PIB global. Segundo um estudo global da Master- Países que menos usam quase sem uso dinheiro em papel. Por outro Card realizado em 33 países que represen- dinheiro para pagamentos* lado, economias emergentes como a Indonétam 85% do PIB mundial, o Brasil é um sia, Rússia e Egito, que acabam de iniciar o dos países que progride com rapidez rumo à 1º Bélgica 93% processo de substituição do uso do dinheiro 92% substituição do dinheiro vivo para o uso dos 2º França vivo, estão, em muitos casos, em ritmo mais 3º Canadá 90% meios eletrônicos. acelerado do que países desenvolvidos. 4º Reino Unido 89% O relatório aponta, por exemplo, que O Brasil – que tem 57% do valor de 5º Suécia 89% na Bélgica 93% de todo o valor de consu- 6º Austrália consumo realizado por meio do pagamento 86% mo se dá por meio de pagamento eletrôni- 7º Holanda eletrônico –, assim como a Polônia e Áfri85% co. A França aparece em segundo lugar, 8º Estados Unidos 80% ca do Sul, se encontra em fase de transição, com 92% dos pagamentos efetuados ele- 9º Alemanha migrando rapidamente para o pagamento 76% tronicamente, seguida por Canadá, Reino 10º Coreia eletrônico, já que já criou os elementos ne70% cessários para uma moderna infraestrutura Unido, Suécia, Austrália e Holanda. O …. de pagamentos. documento atribui o abandono do uso do 13º Brasil 57% Kevin Stanton, presidente da Masterpapel-moeda a pagamentos com cartões * Fonte: Cashless Journey / MasterCard Advisors Card Advisors, afirma que os benefícios para com chip e sistemas de padrão EMV (Europay, MasterCard e Visa). a sociedade que opta pelo pagamento eletrônico são uniPaíses como os Estados Unidos (onde aproximada- versais: “maior comodidade para os consumidores, mais mente 80% do consumo se dá por meios eletrônicos) e eficiência para os governos, maior produtividade para as Singapura estão se aproximando do que o estudo chama empresas e inclusão financeira à população como um todo, de ‘ponto de inflexão’, próximos a tornar-se economias integrando mais cidadãos à economia formal”, diz.
tira dúvidas por Denise de Almeida
comercialização de combustíveis em recipientes fora do tanque
É proibida a venda de combustível em garrafas PET e sacos plásticos? De acordo com o Artigo 17 da Resolução ANP nº 41/13, a comercialização de combustíveis a varejo em recipientes, fora do tanque de consumo de veículos automotores, somente será permitida em recipientes de combustíveis que atendam ao disposto na norma da ABNT nº 15.594-1:2008. Conforme a norma, os recipientes devem ser rígidos, metálicos ou não metálicos, certificados e fabricados para este fim, permitindo o escoamento da eletricidade estática gerada durante o abastecimento para os recipientes metálicos. Os recipientes não metálicos devem ter
capacidade máxima de 50 litros e atender aos regulamentos municipais, estaduais e federais aplicáveis. O desrespeito à norma pode acarretar sérias consequências aos revendedores, incluindo responsabilidade criminal. Portanto, ratificando as recomendações do Sincopetro aos seus associados, está oficialmente proibida a venda de combustível em garrafas PET, sacos plásticos, ou qualquer outro tipo de embalagem não adequado ao combustível.
A Revista PO mantém essa coluna para que você possa esclarecer quaisquer dúvidas referentes ao seu negócio. Escreva para gente ou mande um e-mail. O nosso endereço eletrônico é revista@postonet.com.br
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