Revista Sincor Goiás - Edição 118

REVISTA EDIÇÃO Nº 118 OUT/NOV/DEZ 2020

S I N D I C AT O D O S C O R R E T O R E S D E S E G U R O S D O E S TA D O D E G O I Á S

PERSPECTIVA

De olho no futuro Diante de tantos e novos desafios enfrentados em 2020, corretores de seguros se preparam para novos mercados e um novo tempo em 2021

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Rápidas do Mercado Mulheres no Seguro A corretora de seguros e empresária Linda Bessa, associada ao SINCOR-GO, tem sua história contada no livro Mulheres no Seguro, que foi lançado virtualmente em São Paulo em 25 de novembro. Na obra, ela conta sua trajetória desde o início da carreira, no final dos anos 80, e revela como chegou ao lugar de destaque no setor em Goiás. A publicação, que reúne depoimentos de 30 mulheres que se sobressaem no mercado de seguros de todo o País, vencendo barreiras e superando desafios, também terá lançamento oficial em Goiânia, em data a ser marcada.

Seguro para bicicletas Dados da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas e pesquisa do Datafolha registram o aumento de mais de 90% do uso da bicicleta em tempo de pandemia, seja como alternativa ao transporte público ou para atividade física e lazer. Cerca de 10% das bikes vendidas nas lojas especializadas são de modelos de alto valor agregado -- com custo superior a R$ 2 mil. É a partir desta faixa que se encontra o público para seguro de bicicletas -- que muitas vezes vem integrado ao seguro residencial.

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Curtas A Fenacor deu início em 10 de dezembro ao programa Conexão Fenacor – Qualificação e Negócios, mais uma atração da entidade em seu canal no Youtube. Com muitas novidades, soluções, benefícios e oportunidades de negócios para os corretores de seguros de todo o Brasil, o programa terá uma edição mensal, que irá ao ar sempre nas terceiras quintas-feiras de cada mês, às 16h30.

Para assistir ao programa, conhecer as novidades e esclarecer suas dúvidas, o corretor de seguros deve acessar o canal da Fenacor no Youtube.

O tema racismo é o contemplado no primeiro treinamento on-line do Instituto pela Diversidade e Inclusão no Setor de Seguros (IDIS), cuja proposta é aumentar a conscientização sobre a diversidade neste segmento, assim como promover ações que auxiliem o setor a trabalhar esses temas, como a inclusão. Desenvolvido na linguagem LMS e podendo ser utilizado no celular ou no computador, o programa é interativo. Acesse aqui.

Estão abertas até 18 de janeiro as inscrições para o MBA Gestão Estratégica de Seguros oferecido pela Escola Nacional de Seguros.

Voltado para quem já está no mercado ou deseja ingressar em postos de gestão em seguros, o curso tem no programa além de disciplinas de Seguros Gerais, as chamadas disciplinas instrumentais, ou seja, que não estão diretamente ligadas ao mercado de seguros. Os interessados poder obter mais informações e efetuar inscrições aqui.

Erguendo pontes para o futuro

D

a expectativa de um ano de mais calmaria e crescimento econômico, passamos por desafios inimagináveis e transformações em todas as esferas da sociedade em razão da pandemia do novo coronavírus. De todas estas experiências, quais lições aprendemos e o que podemos esperar para 2021 são as questões que norteiam a principal reportagem da nova edição da Revista SINCOR-GO.

tores de seguros, através da MP 905/19. No Congresso Nacional, a categoria, cuja representatividade e força política já são de grande notoriedade, conseguiu que o texto original da medida provisória fosse alterado - incluindo as propostas que criariam normas mais favoráveis ao corretor de seguros - e aprovado na Câmara.

A medida acabou caducando, sem ser votada no Senado.

Uma das melhores respostas dadas pela categoria a estes desafios foi o projeto Conexão Futuro Seguro, iniciativa da Fenacor e dos Sincors, em parceria com a Escola Nacional de Seguros. O ciclo de palestras virtuais levou conhecimento e oportunidade de novos negócios a corretores de todo o País em 22 encontros on-line e é tema de outra reportagem de peso nesta edição.

Em seguida, o órgão regulador surpreendeu a todos com a Resolução 382/20, que obriga o corretor de seguros a informar ao segurado o valor de sua comissão pela intermediação do contrato. A Fenacor e os Sincors levaram a questão à Justiça -- esta luta ainda vai exigir no campo jurídico e político em 2021 muita articulação, união e esforços da categoria, que certamente serão recompensados.

A implementação da LGPD, nova legislação que atinge em cheio o cotidiano no que se refere à proteção dos dados de nossos clientes -- nosso maior legado -- tem preocupado todo o mercado, e com razão.

Frente ao que poderia ser um obstáculo, criamos uma ponte, ou melhor, a plataforma LGPDCOR, desenvolvida em parceria com a Quinto Domínio, para dar ao corretor de seguros o suporte completo para atuar com segurança perante à nova legislação.

Enfrentamos uma outra batalha no início do ano, a proposta da Susep para a extinção dos corre-

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Como corretores de seguros, empresários, representantes de categoria, parlamentar e cidadãos, não nos furtamos a nenhum desafio. Com vigor, sede de conhecimento, resiliência, proatividade e o sentimento de honra da nossa profissão recebemos o novo ano de braços abertos e coração tranquilo para prosseguirmos no desempenho de nossa missão em proteger a sociedade.

Boa leitura!

Lucas Vergilio PRESIDENTE DO SINCOR-GO

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capa Setor avalia soluções encontradas pelo mercado frente à pandemia e crise econômica e aponta cenário otimista para 2021

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Projeto de ciclo de palestras virtuais Conexão Futuro Seguro leva conhecimento e oportunidade de negócios a Sincors de 22 estados, com máxima adesão da categoria

A etapa Goiás do projeto Conexão Futuro Seguro apresenta ao mercado regional novidades sobre temas de relevância para a categoria

Conecte-se O SINCOR-GO está presente nas mídias sociais.

Acompanhe.

Artigo Presidente do SINCOR-GO, vice-presidente da Fenacor e deputado federal, Lucas Vergilio destaca em artigo o comportamento do setor em ano atípico

P.16 Nova oportunidade de atuação para os corretores de seguros, a carreira de Agente Autônomo de Investimentos é nicho que cresce exponencialmente

Vantagens para o corretor de seguros filiar-se ao SINCOR-GO incluem benefícios pessoais e coletivos

P.18

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balanço 2020

Pelo retrovisor Balanço de 2020 revela atuação incansável das entidades em defesa dos corretores de seguros

F

enacor, Sincors e corretores de seguros têm boas razões para um balanço positivo de 2020.

Mesmo em um ano totalmente atípico, marcado pela mais grave crise na saúde mundial desde o início do século passado, os corretores souberam enfrentar, com resultados admiráveis, os grandes desafios que surgiram – inclusive aqueles inexplicavelmente criados pelo órgão regulador – e consolidaram a sua imagem de protetor, assessor e con8 | Sincor-GO

sultor da sociedade, a quem se pode recorrer a qualquer hora do dia, com a certeza de um atendimento qualificado, dedicado e atencioso.

Para tanto, foi fundamental o processo de reorientação das entidades que representam o corretor de seguros. Atuando em plena sinergia, Fenacor e Sincors adotaram um novo posicionamento, no qual, sem deixar em segundo plano a defesa dos direitos da categoria, muito pelo contrário, direcionaram o foco para a oferta de uma imensa gama de benefícios, novas oportunidades de negócios, soluções tecnológicas e ferramentas diversas para que os corretores possam cumprir, com êxito, a sua missão.

Além disso, diante da impossibilidade de realizar eventos presenciais, mas precisando manter abertos os canais de comunicação, orientação e esclarecimentos para a categoria, optou-se por promover encontros virtuais.

A solução mostrou-se acertada e os resultados superaram as expectativas. Juntos, esses eventos remotos realizados pela Fenacor e os Sincors a partir de março, em todas as regiões do País, foram assistidos por mais de 100 mil pessoas, algo impossível de se obter no modelo tradicional. É uma alternativa que veio para ficar.

Foi um ano muito difícil, desde o início, antes mesmo da pandemia do coronavírus se espalhar pelo país.

MP 905/19 Já a partir de janeiro, foi intensa a luta da Fenacor e dos Sincors contra a iniciativa absurda e cruel da Susep de propor a extinção dos corretores de seguros, através da MP 905/19.

Nessa árdua batalha, as entidades que representam os corretores de seguros precisaram atuar incansavelmente no Congresso Nacional e por pouco não conseguiram fazer do amargo limão proposto pelo órgão regulador uma deliciosa limonada.

Após constantes conversas com lideranças partidárias, o texto original da medida

provisória foi alterado – incluindo as propostas que criariam normas mais favoráveis ao corretor de seguros – e aprovado na Câmara.

Infelizmente, em razão de outros dispositivos incluídos na MP 905/15, que estabeleciam mudanças profundas nas relações trabalhistas, a medida acabou caducando, sem ser votada no Senado.

Não houve tempo para “descanso”, pois a direção da Susep, contrariada com a contundente derrota no Congresso, decidiu pegar um atalho para atingir o corretor de seguros por meio de normas infralegais.

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balanço 2020

Resolução 382/20 Assim surgiu a Resolução 382/20, que, entre outros dispositivos, obriga o corretor de seguros a informar ao segurado, antes da assinatura da proposta, o montante de sua remuneração pela intermediação do contrato, e cria a figura do “cliente oculto”, que poderá pesquisar, simular e testar, de forma presencial ou remota, o processo de contratação, a distribuição, a intermediação de produtos, de serviços ou de operações.

Mais uma vez, Fenacor e Sincors agiram com celeridade, contestando os termos dessa resolução, inclusive na Justiça.

A Fenacor elaborou nota técnica recomendando que, sob hipótese alguma, o corretor de seguros assine contratos, acordos, termos de anuência e/ou outros instrumentos similares, inclusive para acesso a sistemas, que estejam relacionadas a questões e deveres a eles cabíveis ou direcionados.

A nota também instruiu o corretor de seguros a não aceitar que o percentual da comissão seja discriminado na proposta do seguro e reiterou que a Resolução 382 não estabelece de que forma deve ser disponibilizada ao cliente a informação do montante da remuneração.

Essa batalha prosseguirá em 2021, na Justiça e no campo político. Destaque para o projeto de autoria do deputado Lucas Vergilio, presidente do Sincor-GO e vice-presidente da Fenacor, que susta os efeitos dos dispositivos da Resolução 382/20 que obrigam o corretor de seguros a informar ao segurado o montante de sua remuneração e criam a figura do “cliente oculto”.

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Pandemia Ainda sob o impacto desses duros embates, os corretores de seguros e suas entidades, como toda a sociedade, foram atingidos pelos efeitos da pandemia do coronavírus. Foi preciso, então, haver muita resiliência, capacidade de adaptação e, sobretudo, qualificação para que o corretor pudesse atender, proteger e amparar os consumidores.

O que foi feito, com muito sucesso.

Mas, essa adequação ao novo cenário não foi fácil. Sem poder atender presencialmente os clientes, os corretores tiveram que pular etapas para se adaptarem ao trabalho em home office, à utilização de novas tecnologias e ao atendimento a exigências inéditas do mercado e dos consumidores.

Para ajudar a categoria, Fenacor e Sincors disponibilizaram uma série de serviços, benefícios e soluções.

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Conexão Futuro Seguro No entanto, era preciso também explicar e detalhar como usar tais ferramentas. Foi organizado, então, o inovador e histórico ciclo de eventos virtuais “Conexão Futuro Seguro”, exclusivo para associados dos Sindicatos, pessoas físicas ou jurídicas.

O evento, organizado pela Fenacor, a ENS e o Sincor, ofereceu uma enorme gama de soluções, benefícios e ferramentas, além de oportunidades para aumentar o resultado e a carteira de negócios do corretor de seguros.

Em cada etapa, foram ministradas palestras sobre assuntos de grande interesse para a categoria, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – com a apresentação do LGPDCOR, a melhor

ferramenta para que corretores de seguros de todo o Brasil possam se adequar aos dispositivos da lei -; a utilização da certificação digital como uma ferramenta que pode ser utilizada pelo corretor de seguros como um nicho de negócios para aumentar sua carteira de clientes e os seus resultados também será debatida; e o curso preparatório, oferecido pela ENS, para a habilitação de agente autônomo de investimento.

No total, foram 22 etapas nos estados. Houve ainda um evento final, no dia 12 de novembro, o “Conexão Futuro Seguro Brasil”.

Os Sincors também realizaram importantes eventos virtuais para atender seus associados.

Neste final do ano, corretores,

Fenacor e Sincor estão ainda mais próximos e conectados. A vida associativa ganhou novos e importantes contornos, que valorizam e, consequentemente, fortalecem a representatividade sindical.

Nada mais será como antes. Esse processo será fortalecido em 2021 e nos anos seguintes. Há muito a ser feito, mas estamos prontos para o “novo normal”.

Apesar de todos os desafios que teremos pela frente, o futuro é promissor!

Em 2021, estaremos, mais do que nunca, prontos para continuarmos empreendendo as ações em defesa dos Corretores e Corretoras de Seguros e, consequentemente, da sociedade brasileira. (Fonte: Fenacor)

Capa

De olho no futuro Perspectivas do setor para 2021

A

capacidade de adaptação e resiliência do setor de seguros, já conhecidas, foram colocadas drasticamente à prova neste ano, assim como outro segmentos, em razão da pandemia do novo Coronavírus. Das perdas inevitáveis ao chamado novo normal, os desafios para os players da indústria do seguro foram muitos em 2020. Índices da economia e mudanças de comportamento das seguradoras, dos corretores e da população são variáveis que somam para que as perspectivas para 2021, apesar das reservas necessárias, sejam animadoras em geral, mas principalmente para quem está disposto a aproveitar as experiências, mesmo as mais duras, para criar novas oportunidades.

No conceito do presidente da Fenacor, Armando Vergilio, o setor reforçou uma imagem extremamente positiva durante o ano marcado pela pandemia; o principal saldo a ser comemorado e que renderá frutos incomensuráveis no futuro da instituição seguro. “No que se refere especificamente aos resultados, o mercado de seguros já vem recuperando as perdas do início da pandemia e deve fechar o ano com pequeno crescimento. Contudo, mais importante ainda é o fato de o setor ter consolidado uma imagem extremamente positiva aos olhos da sociedade, principalmente em razão da atuação excepcional do corretor de seguros, que demonstrou imensa capacidade de atender, com qualidade e dedicação integral, a todos os segurados, garantindo sua proteção e amparo das famílias ao longo da mais séria e grave crise da saúde pública do Brasil e do mundo nos últimos 100 anos”, aponta o presidente da Fenacor, Armando Vergilio.

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Capa Ele observa que em 2020 houve muitas mudanças, seja no comportamento do consumidor ou na utilização de novas ferramentas, principalmente as tecnológicas. “O mercado aprendeu muito em um cenário de extrema dificuldade, mas demonstrou enorme resiliência. Para o corretor de seguros, o mais importante agora talvez seja buscar o equilíbrio entre o atendimento presencial, muitas vezes indispensável, e por meio remoto, que trouxe muitas vantagens. O corretor de seguros está pronto para atender a essa premissa”, destaca Vergilio.

No chamado novo normal, acredita o presidente da Federação, o uso da tecnologia deve ganhar mais espaço, pois o consumidor já se acostumou com o atendimento por meio remoto e está ainda mais exigente, querendo respostas rápidas e adequadas para atender suas demandas.

“Então, o corretor não pode abrir mão de buscar a qualificação constante, explorar novas oportunidades de negócios e utilizar todas as soluções e ferramentas que estiverem disponíveis para atender seus clientes e aumentar sua carteira de negócios. A Fenacor e o Sincor estão oferecendo inúmeras soluções e ferramentas que serão vitais para os corretores de seguros nesse novo cenário. É importante que a categoria conheça esses benefícios e utilize-os para assegurar seu espaço no mercado”, acrescenta.

Com cautela, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, avalia que a recuperação do setor deve ser gradual, desigual entre ramos e modalidades como em

2020, mas mais vigorosa, se as projeções macroeconômicas do próximo ano se confirmarem. “No caso de um PIB na casa de 3%, estamos aptos a ter um crescimento de dois dígitos, algo que dependerá de variáveis, como retomada da produção, dos empregos e da renda, além de controle da pandemia, para que não se repitam as medidas extremas, como fechamento de atividades econômicas, isolamento social, que são prejudiciais à economia, embora necessárias para conter a crise sanitária”, afirma.

A profunda crise econômica produzida a partir da pandemia é terreno fértil também para uma mudança de comportamento nas famílias e empresas acerca dos riscos que as circundam, o que as deixa mais propensas a buscar proteção. “Somos o setor que carrega no DNA a gestão de riscos e temos o desafio de viabilizar proteção a todos, para os mais variados perfis de clientes, de negócios, disponibilizando os canais de acesso de maior conveniência dos consumidores, com custos operacionais reduzidos, prêmios e capitais segurados justos. Estamos pron-

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Capa

tos para encontrar soluções para proteger e amparar aqueles que demandarem nossos serviços”, destaca Coriolano.

Em sua análise, a pandemia obrigou todo o mercado a antecipar investimentos em tecnologia e agora, além de ajustes nos processos tecnológicos em andamento, outros deverão ser realizados para dar continuidade à transformação digital do setor. A revisão das estruturas de custos e o foco permanente na produtividade serão imperativos, pois apesar de o cliente pós-pandemia demandar mais proteção, ele não está disposto a pagá-la a qualquer preço ou não poderá mesmo pagar, em razão da redução do seu poder de compra e o faturamento dos negócios.

“Empresas e pessoas empobrecidas exigirão inovações tecnológicas para reduzir custos, gerar inovações de produtos e flexibilidades que eliminem qualquer burocracia. Nesse cenário, os microsseguros, seguro baseado em uso, proteção contra riscos cibernéticos, financeiros e modalidades que sirvam para atender o trabalho remoto deverão ter demanda crescente. Há uma agenda de oportunidades e desafios para o setor segurador no pós-pandemia”, anima-se o presidente da CNseg.

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Capa

Reinvenção Para Marco Neves, presidente do Sindicato das Seguradoras de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal, ainda é cedo para afirmar o que virá após a pandemia e, na indústria do seguro, o efeito desta crise vai se formar ao longo do tempo, diferente dos outros setores. “Como a atividade seguradora está fortemente vinculada à produção, ao emprego e à renda, a consequente queda da atividade econômica terá efeitos em nosso setor. Mas numa visão geral, toda crise traz consigo oportunidades. O desafio é identificá-las e aproveitá-las”, pondera, acrescentando que, uma vez confirmada e aprovada alguma vacina e considerando a retomada das atividades, o mercado deverá retomar um ciclo virtuoso de recuperação e crescimento considerável.

A capacidade de adaptação foi, sem dúvida, uma das principais competências exigidas aos profissionais, independentemente de sua área de atuação no ano de 2020. “Se analisarmos bem as mais variadas atividades existentes, penso que o nosso mercado foi um dos mais ágeis nessa adaptação, gerando rápida resposta à sociedade”, considera Marco Neves. “Do ponto de vista do consumidor, acredito que a cultura do seguro ficará mais evidenciada, já que

parte da sociedade que está coberta por alguma apólice de seguros pôde, na prática, amenizar os efeitos da pandemia. Dessa forma, acredito que toda essa situação fará com que o setor seja ainda mais valorizado quando esta fase for superada”, destaca Marco Neves, presidente do Sindicato das Seguradoras de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal.

“Os meios e ferramentas digitais incorporadas às atividades da indústria, conjugada com a enorme capacidade de distribuição – principalmente através dos corretores de seguros, nos trará possibilidades de acelerar as ofertas e consequentemente o fechamento de novos negócios. O importante é mantermos sempre atentos às demandas e necessidades dos clientes para que o nosso setor se fortaleça continuamente. Este é o papel de todos os profissionais que atuam no setor de seguros”, conclui o presidente do Sindseg MG/GO/MT/DF.

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Diversificacão

Agente Autônomo de Investimentos: nova oportunidade para o corretor de seguros

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omo e onde investir o dinheiro não são decisões fáceis nem mesmo para o pequeno e médio investidor brasileiro. As lacunas na educação financeira da população dificultam ainda mais as escolhas diante de tantas siglas e variáveis do mercado financeiro e, por isso, cada vez mais pessoas procuram a consultoria de um agente autônomo de investimentos, área que pode ser um novo nicho de negócios para o corretor de seguros.

Segundo a Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (ANCORD), há apenas 10 mil assessores cadastrados no sistema da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). À carência de profissionais qualificados no País soma-se um fator novo na nossa realidade atual financeira: a diminuição da taxa básica, a Selic, pelo Banco Central, tem atingido em cheio aquele que é o reduto tradicional do investidor brasileiro, as aplicações de renda fixa, como a poupança e fundos DI. Em junho, o Banco Central cortou a Selic para 2% ao ano,

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menor patamar desde o início da série histórica, em 1996.

“Essa queda na taxa básica vem acontecendo há quatro anos e agora chegou a um nível que diminuiu drasticamente o rendimento dos investimentos de renda fixa. Ao ver seus rendimentos derreterem, o investidor, por mais conservador que seja, está compreendendo que vai precisar procurar outros tipos de investimentos e a correr mais riscos. Só que isso não é tão simples como aplicar na poupança e é aí que aumenta a demanda pelo agente autônomo de investimentos”, explica Ildebrando Neres, professor da Escola Nacional de Seguros, ao falar sobre o tema durante o ciclo de palestras Conexão Futuro Seguro.

“O corretor de seguros já auxilia e orienta o cliente a cuidar de seu patrimônio e o corretor que estiver preparado pode ampliar seu leque de atuação na área de planejamento financeiro junto ao seu cliente, mas agora como agente autônomo de investimentos, pois são duas profissões sinérgicas”, acrescentou o professor.

Torne-se um agente autônomo de investimentos Para atuar como Agente Autônomo de Investimentos é necessária aprovação no Exame da ANCORD (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias). A Escola Nacional de Seguros está oferecendo o curso de Agente Autônomo de Investimentos por EAD (Ensino a Distância). Para associados que participaram das etapas do Conexão Futuro Seguro, o curso é gratuito. Por meio do ambiente virtual de aprendizagem, o aluno terá acesso a um programa de estudos adaptado para sua aprovação no exame e habilitá-lo para iniciar suas atividades na área.

Carência Segundo Gilvan Bueno, especialista em Finanças com experiência em vários bancos de investimentos e professor da ENS e FGV, o Brasil carece da oferta de alternativas de investimento e proteção às pessoas. “Faltam profissionais preparados. Nosso País possui 210 milhões de habitantes e apenas 10 mil Agentes Autônomos de Investimentos. Ter a formação como corretor já é meio caminho para este processo de confluência de profissões”, recomenda.

O curso tem três meses de duração e para participar basta ter o segundo grau completo. Os principais tópicos do conteúdo programático do curso são: Atividade do AAI ; Prevenção a Lavagem de dinheiro Lei nº 9.613/98; Circular BACEN 3461/09 e 3654/13; Instrução CVM nº 301/99; Economia; Sistema Financeiro Nacional; e Instituições e Intermediadores Financeiros.

“Esta é uma condição muito significativa para quem está procurando diversificar e ampliar a atuação no mercado de trabalho. O objetivo da ENS é oferecer conhecimentos para que os profissionais de seguros possam desenvolver seu negócio de maneira cada vez mais qualificada e inovadora”, destaca o presidente da Instituição, Robert Bittar.

“O quadro que presenciamos no Brasil é de muitas pessoas vivendo de renda, aplicando seus recursos e usufruindo da rentabilidade. Porém, não existe ali nenhuma proteção. Então, neste cenário de taxa de juros a 2% ao ano, com uma poupança, que é o investimento básico do brasileiro, com juros a 1,40% ao ano, precisamos conhecer novas alternativas de investimento. E muitos profissionais desejam participar deste mercado. Falta, portanto, pessoal preparado e qualificação”, detalhou o especialista.

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União

Campanha de filiação ao SINCOR-GO dá desconto ao corretor que indicar um novo associado

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associado ao SINCOR-GO já sabe das muitas vantagens e benefícios em fazer parte desta família e também sabe que, quanto mais fortes e unidos, mais a categoria tem força na conquista de seus interesses e direitos.

Para agregar ainda mais ao associado, em nossa nova campanha de filiação, o corretor que indicar um amigo ganha 10% de desconto em sua contribuição associativa. Se o corretor indicar 10 novos associados, a contribuição associativa dele sai de graça.

Além da defesa dos direitos e do implemento de soluções para o corretor de seguro, o sindicato oferece uma série de vantagens ao associado em áreas diversas, que estão catalogados no Guia Completo de Benefícios para Corretores de Seguros Associados, cuja versão atualizada está disponível no site da entidade.

Acesse aqui.

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Os serviços, produtos, projetos e programas são amplos e variados e contemplam de assessoria jurídica e fiscal a convênios na área de saúde, educação, lazer, eventos e congressos, passando inclusive por produtos e serviços na área de seguros e previdência pensados especialmente para a categoria.

“Para manter sua representatividade na defesa dos direitos e na busca de melhorias para a categoria, é essencial que mais corretores de seguros se unam ao SINCOR-GO. Esta parceria, além de economicamente vantajosa, é uma forma de manter seu Sindicato forte e atuante”, ressalta o presidente do SINCOR-GO, deputado federal Lucas Vergilio.

União

Benefícios

Na área de seguros, o associado pode contar com o Seguro Vida Corretor e o Seguro de Vida em Grupo contratado com a Centauro-ON, além do RC profissional oferecido por meio de parceria exclusiva da Fenacor e Sincors com a Cia. Argo para associados Pessoa Física e Física e Jurídica.

• A área de previdência

privada é contemplada com o plano SulAmérica FenacorPrev, que oferece vantagens e condições especiais.

• No campo da certificação

digital, o Guia de Benefícios destaca as vantagens da Autoridade de Registro Fenacor, que oferece uma das maiores remunerações do mercado digital. A cooperativa SICOOB CREDSEGURO, o plano de saúde Unimed e o Cartão de Alimentação VR também se destacam entre

os benefícios do Clube de Benefícios.

• A área de lazer e turismo é contemplada por parcerias com o Sesc-Goiás e suas várias unidades, além de convênio com a Pousada Canoeiros, em Luiz Alves, às margens do Rio Araguaia.

• O SINCOR-GO oferece

ainda pacotes para participação em congressos em todo o País, com condições especiais. Ao longo de todo o ano, a entidade promove vários

eventos sociais, esportivos e institucionais voltados para os corretores de seguros associados. A filiação à entidade garante sempre condições especiais de participação.

• Os corretores de seguros

associados ao SINCOR-GO contam ainda com condições especiais para participação em cursos de formação e qualificação profissional oferecidos pela Escola de Negócios e Seguros (ENS), braço acadêmico do setor no Brasil e em Goiás.

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Em tempos de crise, é preciso ver o futuro como oportunidade e não como incerteza.

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Inovação

Etapa Goiás do Conexão Futuro Seguro reúne centenas de corretores

“É

uma satisfação muito grande estar levando este ciclo de palestras a Goiás e falar com vocês, da minha terra, trazendo a oportunidade de uma jornada de transformação como o Conexão Futuro Seguro, um projeto inovador, mas inclusivo, para corretores de todas as regiões do Brasil”, destacou Armando Vergilio, presidente da Fenacor, ao abrir a Etapa Goiás do ciclo de palestras em 4 de novembro. O evento on-line, uma realização da Fenacor e os Sincors, em parceria com a Escola de Negócios e Seguros (ENS), contemplou os corretores de seguros associados aos Sincors de todo o país.

“Este projeto de ciclo de palestras foi pensado, juntamente com os Sincors, para levar informações e orientações de qualidade para os corretores e empresas, além de ofertar também novas oportunidades de negócios”, acrescentou o presidente da Fenacor na abertura da 21ª edição do Conexão Futuro Seguro.

“Pela abrangência e pelo conteúdo, o Conexão Futuro Seguro é um dos maiores eventos do setor, criado para apresentar ao corretor as melhores ferramentas para o seu negócio, para continuar atendendo de forma cada vez melhor o cliente. Nós já temos o mais valioso: a confiança do nosso segurado”, ressaltou o presidente do SINCOR-GO e deputado federal Lucas Vergilio.

Rodrigo Maia: O corretor como provedor de soluções

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Na palestra Reconectando com a nova ordem, Rodrigo Maia, professor da Escola de Negócios e Seguros, resumiu os principais passos que devem ser

Inovação dados para que o corretor mantenha sua relevância e competitividade no mercado no futuro. “A sobrevivência depende sobretudo da sua capacidade de adaptação, principalmente num mundo em que as regras do jogo estão mudando”, alertou ele ao falar sobre a necessidade urgente de mudança de mentalidade do profissional da área. “O Corretor de Seguros deve se enxergar e agir como um provedor de soluções para o cliente”, acrescentou Maia.

A prestigiada professora e especialista Angélica Carlini falou no evento sobre A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e seus aspectos práticos, detalhando o funcionamento da nova legislação. “Os dados pessoais são o novo petróleo, uma fonte de riqueza para as empresas. Para os corretores de seguro, especificamente, as informações pessoais do cliente são os insumos que balizam a precificação do seguro. No Brasil, estamos seguindo outros países que já tinham sua legislação sobre o tema”, ressaltou a advogada.

Em seguida, Paulo Moura, executivo da Quinto Domínio, explicou como a empresa desenvolveu, em parceria com a Fenacor, a plataforma LGPDCOR, produto elaborado especialmente para que o corretor (pessoa física e jurídica) possa se adequar às exigências da nova legislação. “Trata-se de uma solução criada para que os corretores possam superar este desafio, que é a LGPD. A lei tem mais de 150 ítens e essa plataforma contempla os aspectos de consultoria jurídica, técnica e de treinamento, sendo customizada para a área de corretagem de seguros”, explicou o executivo.

Aluízio Barbosa: Fiscalização e regulação

Angélica Carlini: Os dados pessoais são o novo petróleo

Paulo Moura: Plataforma customizada

A corretora que adquirir a plataforma receberá um Certificado de Adequação, o que agregará valor à empresa junto aos clientes, que assim terão certeza que seus dados estão sendo tratados com toda a responsabilidade e expertise necessárias. Os associados ao SINCOR-GO terão custo especial na aquisição da LGPDCOR e ainda poderão atuar na indicação do produto aos seus clientes.

A LGPD também foi tema da palestra do professor da ENS, Aluízio Barbosa, que destacou que a fiscalização e a regulação da nova legislação ficarão a cargo da Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD). “A ANPD só será efetivada em 2021, mas a LGPD já entrou em vigor e seu teor já tem sido utilizado como embasamento para processos na justiça”, alertou o professor.

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Inovação

Mercado

Lafaiete Dias de Lima: Confidencialidade e integridade das operações

Valter Police Jr: O corretor como planejador financeiro

As facilidades e o crescimento do mercado de certificação foram o tema tratado em palestra proferida pelo Coordenador Comercial Nacional da Certisign, Lafaiete Dias de Lima. “Trata-se de um mercado crescente, antes mesmo da pandemia, que tornou a certificação digital ainda mais necessária. A projeção de crescimento em 2020 é de 8% em relação a 2019. Com a certificação digital, o cliente tem a garantia de autenticidade, confidencialidade e integridade em suas operações.” O executivo da Certisign ressaltou que a Fenacor está inscrita como autoridade certificadora, com preços bastante competitivos, sob medida para o atendimento a corretoras de pequeno e médio porte.

Planejamento financeiro e a profissão de agente autônomo de investimentos foram os assuntos que encerraram a etapa Goiás do Conexão Futuro Seguro.

Na palestra “Como transformar-se em um planejador financeiro”, Valter Police Jr. destacou, além das principais atribuições da carreira, que o corretor de seguros pode atuar nas duas atividades graças à sua carteira de clientes. “Como planejador financeiro pessoal, o corretor tem a possibilidade de expandir a abrangência de serviços que oferece”, ressaltou. Em seguida, o empreendedor, consultor e professor da ENS Gilvan Bueno contou como se tornou agente autônomo de investimentos e explicou os principais passos para atuar neste mercado.

Os participantes do evento on-line concorreram a um notebook de última geração, que foi sorteado pelo presidente do SINCOR-GO. A ganhadora foi Gleiciene Nunes de Morais, representante da Corsego Corretora de Seguros.

Presidente Lucas Vergilio entrega prêmio a Gleiciene Nunes de Morais, representante da Corsego Corretora de Seguros

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O Conexão Futuro Seguro conta com o patrocínio de Certisign, Mag Seguros e Tokio Marine Seguradora (Vip Master); e Bradesco Seguros, HDI Seguros, Liberty Seguros; Pottencial Seguradora e Zurich (Vip Top). Tem ainda o apoio de Capemisa Seguradora, Icatu Seguros, Mapfre, Porto Seguro Seguros e SulAmérica.

Gilvan Bueno: compartilhando experiências

Clube de BenefĂ­cios dos Corretores de Seguros

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Inovação

Novas oportunidades Conexão Futuro Seguro Brasil volta em 2021

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pós uma maratona de 22 encontros estaduais, a Fenacor, ENS e Sincors encerraram em 12 de novembro o ciclo de eventos virtuais Conexão Futuro Seguro, que foi fechado com a etapa nacional Conexão Futuro Brasil. O projeto oportunizou, em plena pandemia, mas com segurança e comodidade, capacitação e novas oportunidades de negócios a corretores de seguros de todo o país.

Armando Vergilio: “Nós não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo.”

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“Nós não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo”, destacou o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, ao dar início à série de palestras que se seguiram abordando temas diversos, mas interligados, sobre o mercado de seguros, como relações humanas, LPGD e autorregulação, entre outros assuntos de grande interesse para a categoria. “Estamos ajudando o corretor, que precisa

diversificar sua atuação e se transformar em um planejador e protetor completo, um provedor de soluções, inclusive financeiras. Nenhuma tecnologia pode substituir a atuação humana. Essa é a essência da nossa atividade: cuidar das pessoas e das suas atividades”, apontou o presidente da entidade.

Ele contabilizou que cerca de 5 mil corretores de seguros, pessoas físicas e jurídicas, associados aos sindicatos da categoria participaram das etapas. “Trouxemos um time de palestrantes diversificado e excelente, oferecendo capacitação e apresentando novas formas de negócios para o corretor de seguros. O Conexão é um evento democrático, inclusivo, informativo”, ressaltou Armando Vergilio. O presidente da Federação anunciou ainda que a realização do 2º Ciclo do Conexão Futuro Seguro 2021 já está garantida.

Inovação

Foco na empatia A atriz Denise Fraga iniciou o encontro on-line ressaltando a importância da gentileza nas relações humanas, sejam elas pessoais ou de negócios. “Além da revolução tecnológica, devemos nos atentar para outra revolução, a do afeto, a revolução do acolhimento, da escuta, que é algo que o corretor de seguros faz cotidianamente no seu trabalho.

Precisamos sobretudo ouvir o que não é falado e nos dedicar ao exercício da gentileza e da empatia”, apontou a palestrante. “Entre as atividades essenciais e necessárias, que não podem parar, está a exercida por vocês, corretores”, destacou a atriz.

O “Futuro do Corretor é Agora”, a segunda palestra desta etapa final, foi ministrada pelo presidente do Conselho de Administração da MAG, Nilton Molina. “Em qualquer negócio, o empresário tem um capital; o corretor de seguros tem o cliente. Para atendê-lo, o corretor de hoje e do futuro não pode mais ser especializado em um produto, mas sim em pessoas que precisam de proteção para a sua saúde, para a sua empresa, o seu patrimônio, seus investimentos”, destacou. “É indispensável compreender que quem está no comando das decisões é o consumidor “, acrescentou Molina.

Denise Fraga: “Além da revolução tecnológica, devemos nos atentar para outra revolução, a do afeto.”

cuna que existe na educação financeira do brasileiro, algo que pode se traduzir em oportunidade de negócios para o corretor de seguros.

As implicações da LGPD foram abordadas na apresentação de Aluízio Barbosa, advogado e também professor da ENS. Em seguida, Paulo Moura, diretor da Quinto Domínio, empresa que desenvolveu a plataforma LGPDCOR em parceria com a Fenacor, esclareceu as vantagens desta ferramenta para os corretores de seguros se adequarem às exigências da nova legislação.

Idelbrando Neres: corretor deve ampliar suas atividades

Idelbrando Neres, professor da ENS, também mencionou em sua palestra a importância de o corretor de seguros ampliar suas atividades, ocupando a la-

Joaquim Mendanha: supervisão preventiva e orientativa

O presidente do Ibracor, Joaquim Mendanha, encerrou a etapa final do Conexão Brasil Seguro ressaltando a maturidade do setor e a autorregulação. “O Ibracor, com mais de 20 mil associados e como única autorreguladora autorizada pela Susep, está implantando uma série de novidades”, afirmou o ex-presidente do SINCOR-GO e ex-superintendente da Susep. “A pandemia e as diversas mudanças regulatórias mudaram nosso planejamento para 2020. Mas, continuamos firmes na nossa missão de orientar e promover as melhores práticas através da nossa supervisão preventiva e orientativa”, ressaltou Joaquim Mendanha.

Após as palestras, foi sorteado um carro zero quilômetro aos corretores conectados no momento da premiação. A vencedora foi Gisela Naves, de Uberlândia. Também foi sorteado um Iphone e a ganhadora é de Goiânia, a corretora de seguros Júnia Naves de Almeida.

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O SINCOR-GO deseja que as restrições e faltas impostas pela situação excepcional deste ano atípico de 2020 possam ser motivo de inspiração, fraternidade e renovação, tanto quanto as muitas conquistas e ganhos que obtivemos com o fruto do nosso esforço, trabalho e união.

Certamente, são muitos os desafios que nos esperam, mas são maiores e mais fortes ainda a nossa capacidade de aprendizado e superação para receber o novo ano com positividade.

A família SINCOR-GO agradece a oportunidade e a confiança para defender os interesses da categoria e do mercado de seguros e deseja a cada um de vocês que 2021 seja um ano pleno em saúde, paz e realizações.

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Artigo

Motivos para otimismo Lucas Vergilio

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O ano de 2020 era aguardado como animador em razão da recuperação da economia anunciada, ainda que timidamente, em 2019. Porém, a surpresa de uma pandemia de proporções nunca vistas desde a Gripe Espanhola desestabilizou mercados, sacudiu certezas e mudou convicções, levando a uma crise econômica e social em praticamente todo o planeta e não foi diferente no setor de seguros no Brasil. No entanto, passado o choque inicial, toda a cadeia de seguros logo mostrou sua força e resiliência, sendo um dos primeiros segmentos a reagir diante desta situação avassaladora.

A adesão ao pedido da Fenacor para que as seguradoras ignorassem a cláusula de exclusão por pandemia nos seguros de vida e garantissem a cobertura em caso de pandemia , movimento que teve início entre o final de março e começo de abril, foi sem dúvida uma prova da consciência do espírito cívico do setor. Embora o objetivo fosse cumprir com a nossa missão em proteger vidas, patrimônios e famílias, esta atitude resultou em ganhos incomensuráveis para a imagem do seguro em um momento de grande vulnerabilidade da população.

A adaptação dos corretores e das seguradoras para chegar ao cliente em tempos de isolamento social foi sem dúvida outro ponto positivo deste ano.

Corretores de todo o País não deixaram seus clientes na mão mesmo diante das adversidades, valendo-se da própria disposição em estar com o segurado

nos momentos mais difíceis, algo já cotidiano na carreira, mas que na pandemia teve a chance de ser devidamente valorizado.

Além de não perder e ainda ressignificar o contato e a assistência aos clientes, a categoria ainda se reinventou, abraçando de vez a tecnologia como uma facilitadora de processos.

Os corretores também aproveitaram a oportunidade para se reciclar profissionalmente por meio de uma série de eventos virtuais, como o ciclo de palestras Conexão Futuro Seguro, realizado pela Fenacor, Sincors e Escola Nacional de Seguros. São frutos que, certamente, iremos colher em um futuro próximo.

Perfil Lucas Vergilio é presidente do SINCOR-GO e vice-presidente da Fenacor. Ele está no segundo mandato como deputado federal por Goiás e, no Congresso, tem se destacado pela defesa do mercado de seguros, dentre outras pautas de relevância nacional.

Após meses de tensão, especialistas do setor esperam um crescimento de até dois dígitos em 2021 a julgar pela recuperação lenta e gradual de várias áreas da economia a partir do segundo semestre deste ano. O crescimento da cultura do seguro é esperado para 2021 também em função do reconhecimento dessa necessidade , por parte de empresas e famílias, de uma proteção que amenize os impactos de algo tão imprevisível quanto uma pandemia.

Somadas a estes fatores, a eficiência das seguradoras em responder a um quadro caótico com novas soluções e a prontidão e proatividade dos corretores do seguro na responsabilidade com o cliente, adequando-se com celeridade às necessidades do contato virtual, contam muitos pontos para que recebamos com saudável dose de otimismo o ano que está chegando.

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Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de Goiás Sincor - GO Rua C-145, 1.036, Qd 337, Lts 21/22, Jd. América, Goiânia-GO | CEP 74255-500

Lucas Vergilio presidente Henderson de Paula Rodrigues vice-presidente Financeiro Deivid Pereira vice-presidente Técnico Roney Almeida Macedo vice-presidente de Marketing e Relações com o Mercado Vera Lúcia Campos Fornari vice-presidente Social e de Benefícios Vinícius de Araújo Porto vice-presidente Institucional e de Relações com o Corretor de Seguros Wagner Paulo de Oliveira vice-presidente Administrativo Diretoria Admilson Alves de Castro Ana Maria Martins de Oliveira Andrade Carmen Lucy Silva Demerson Gonçalves de Melo Evanira Barbosa de Macedo Jairo Cirilo Amaral Juliana Pena de Paula Rios de Pina Liamar Geralda Martins Ferreira Lucas Paulo Garcia Bittencourt Marinho de Souza Oliveira Júnior Osmar dos Reis de Sousa Silvio Roberto de Sousa Rodrigues Thiago Perilo de Azevedo Silva Wallacy Luiz Silva Oliveira Diretoria Auxiliar Edmo Edmundo Pinheiro Neto Fausto Rodrigues de Godoy Isabella Petini de Oliveira Ludmilla de Mesquita Correira Ribeiro Luiz Olmando de Melo Mariana de Jesus Fonseca Paulo César Fernandes Rosa Renner Araújo Fidelis Ricardo Magalhães Ferreira Ronaldo de Amorim Chaveiro Sérgio José de Melo

Conselho Fiscal Efetivo Amaury Gonçalves da Cunha (presidente) José Sousa Rios Marcos Carneiro Martins Arruda Conselho Fiscal Suplente Gilson Antonio de Souza Inamar de Cássia Borges Samuel Azevedo Barros Sobrinho Delegados Representantes junto à Fenacor 1º Delegado: Lucas de Castro Santos 2º Delegado: Henderson de Paula Rodrigues 1º Suplente: Hailton Costa Neves 2º Suplente: Ozório Manuel da Silva Conselheiros Efetivos do Comitê de Ética Raimundo Dionísio Ribeiro (presidente) Antônio Oliveira Durães Cláudio Miguel de Paula Daniel Souza dos Santos Julio César Coelho Guilherme José Veríssimo da Silva Conselheiros Suplentes do Comitê de Ética Erasmo Pereira da Silva Isaias Fernandes de Paula Edson Costa Souza Reinaldo de Oliveira Batista Filho Anderson Pires Costa Cardoso Antônio Carlos Starling Cavalcanti Diretorias Territoriais Anápolis: Leonardo de Miranda Almeida Diretor territorial auxiliar: Ronaldo Luiz de Miranda Itumbiara: Antônio Aparecido de Almeida Diretor territorial auxiliar: Raimundo Nonato dos Santos Rio Verde: Francisco Rodrigues Pereira Neto Diretor territorial auxiliar: Giuliano Carlos Fernandes da Silva Catalão: Mário de Pádua Castro

Revista Sincor Projeto editorial e gráfico, redação e edição

Ampli Comunicação

Jornalista responsável: Deire Assis (GO 01197 JP)

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