Revista Sincor - Edição 97

Edição nº 97

jan | fev 2016

Revista

Seguro, só com corretor de seguros.

SINDICATO DOS CORRETORES E DAS EMPRESAS CORRETORAS DE SEGUROS, DE CAPITALIZAÇÃO, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA E DE RESSEGUROS NO ESTADO DE GOIÁS

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PARA CUIDAR DE UM BEM TÃO VALIOSO QUANTO A VIDA, NADA MELHOR QUE UM PARCEIRO ESPECIALISTA.

A Centauro-ON conhece a fundo as necessidades dos clientes e parceiros. Com a nossa experiência, somada ao know-how da Ohio National, uma das melhores seguradoras de vida dos Estados Unidos, oferecemos as mais variadas opções em seguros de vida e todo o suporte necessário para os corretores.

A Centauro-ON é uma empresa com agilidade nas respostas, sistema operacional de qualidade, rapidez no pagamento de indenizações e muito mais. Acesse o site, conheça mais sobre nossa empresa e escolha tem seguros para viver.

2 | Sincor-Go | Edição quem 97

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Rápidas do Mercado Salviano Oliveira é o novo gerente comercial da Berkley no Centro-Oeste A Berkley Brasil conta com um novo gerente comercial no Centro-Oeste. Ao assumir o cargo, Salviano Oliveira tem o desafio de buscar um posicionamento de destaque para a seguradora na região. “Nossas ações serão voltadas ao fortalecimento das parcerias já existentes com os corretores de seguros, que representam nosso principal canal comercial, e prospectar novos parceiros comerciais”, diz. A expectativa da companhia é que a nova estratégia resulte em um crescimento de 90% em 2016, nos negócios efetuados na localidade.

Centauro-ON lança Seguro Educacional A seguradora Centauro-ON inova com um produto diferencial no segmento de ensino. Trata-se do Seguro Educacional, que oferece coberturas para auxiliar estudantes com o pagamento de mensalidades no caso de situações inesperadas com pais ou responsáveis financeiros. Com ampla abrangência, é um forte diferencial para instituições de ensino, pois pode ser contratado desde a pré-escola até o ensino superior, além de cursos profissionalizantes, livres, de idiomas e informática. O produto é comercializado pela companhia desde novembro de 2015.

Seguradora ACE conclui aquisição da Chubb Seguros A seguradora Ace concluiu, recentemente, a compra da Chubb Seguros, tornando-se a maior seguradora de capital aberto do mundo em seguros de propriedade e responsabilidade civil (P&C). No Brasil, juntas, as companhias passam a integrar o grupo das dez maiores seguradoras do País. A Ace pagou cerca de US$ 29,5 bilhões em dinheiro e ações, e, desde então, adotou a marca Chubb globalmente. O chairman e CEO da Chubb Limited, Evan G. Greenberg (foto), comemorou a negociação e o crescimento conjunto das empresas.

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.Editorial

A cilada do seguro pirata Estão abertas a inscrições para o XXVI Congresso Panamericano Copaprose Brasil 2016, a ser realizado nos dias 20, 21 e 22 de abril, no Windsor Hotel Atlântico, em Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ). Com o tema “Para onde caminha o seguro na América Latina?”, o evento promovido pela Fenacor e Confederação Panamericana de Produtores de Seguros (Copaprose) reunirá mais de 400 profissionais de seguros de 20 países da América Latina, além de Canadá, Espanha e Portugal. Os interessados em participar devem se inscrever por meio do hotsite do evento.

O vice-presidente do SINCOR-GO na área Institucional e de Relações com o Corretor de Seguros, Lucas Vergílio, retornou às atividades no sindicato. Lucas, que é deputado federal (SD-GO), estava licenciado do cargo. No período de seu afastamento, a pasta foi coordenada pela corretora de seguros Carmen Lucy Silva. O SINCOR-GO dá as boas-vindas ao vice-presidente e deseja sucesso na retomada de seus trabalhos sindicais. A entidade também agradece a Carmen Lucy pelo empenho e dedicação com a qual desempenhou as funções da referida diretoria.

As vítimas de acidentes com embarcações no Brasil podem ficar a ver navios. Sem normatização para o seguro DPEM - o DPVAT dos barcos - a tendência é que essas pessoas fiquem à deriva, sem assistência. Única seguradora a oferecer o serviço, a Bradesco Seguros se sensibilizou a apelo da Fenacor para manter o produto até o fim de março. A companhia queria extinguir o seguro já no início do ano.

Fenacor se articula com a Susep e CNseg para cobrar regras que tornem obrigatória a contratação do DPEM.

O

cerco está se fechando contra as associações e cooperativas de seguros. Sem regulamentação, essas empresas irregulares insistem em oferecer proteções ilusórias, que colocam em risco a segurança do consumidor e prejudicam o mercado de seguros, fechando as portas para o que de fato é lícito e fiscalizado pela Susep. O seguro pirata, resultante desse comércio ilegal, é tema da reportagem de capa dessa edição da Revista SINCOR. Além da atuação no campo institucional, o setor de seguros se mobiliza também na via legislativa, com o deputado Lucas Vergílio (SD-GO), para frear a atividade das associações e cooperativas.

Você verá, nas próximas páginas, o que o parlamentar, que é vice -presidente do Sincor Goiás, tem feito no Congresso Nacional para blindar o consumidor brasileiro e livrá-lo desses golpes, cada vez mais frequentes.

Na seção Entrevista, o diretor Comercial da Centauro-ON, Carlos Rosenmann, comenta as operações da companhia em Goiás e aponta oportunidades para os corretores de seguros que atuam no Estado. Do Rio de Janeiro, vem a participação do novo presidente da CNseg, Marcio Coriolano. O segurador fala com exclusividade à Revista SINCOR sobre os compromissos e prioridades de sua gestão na confederação.

Em 2016, o SINCOR-GO completa 30 anos de fundação. E já nessa edição, adiantamos para você a programação que é preparada para o mês de maio, celebrando esse momento histórico na trajetória da entidade. Aproveite e conheça todo o calendário institucional do sindicato para esse ano.

Temos novidades. Será iniciada em breve uma série de visitas a corretores de Goiânia e do interior do Estado, dentro do projeto Sincor Itinerante.

E como será que funciona o mercado de seguros em Portugal?

A Revista SINCOR explica. Continue lendo para saber, na versão da brasileira Márcia Valéria Guimarães Calado, quais as principais coberturas e os nichos em expansão na Europa. Goiana de coração, Márcia atua em uma corretora de seguros na cidade de Arronches, junto com o marido, português.

Sucesso no ano passado, o Curso de Assistente Técnico/Programa Amigo do Seguro, que volta em 2016, também é destaque nessa edição. A iniciativa do SINCOR-GO com a Funenseg é explicada, aqui, pela analista da Escola Nacional de Seguros Tatiane Freire, responsável pelo programa.

O contador Danilo Cabrini Costa Teixeira assina artigo sobre tributação nas corretoras de seguros. Confira ainda a seção Novo Associado e o Espaço do Corretor, onde nossos filiados dão dicas de gestão e inovação na corretagem de seguros. Aproveite.

Boa leitura!

Joaquim Mendanha de Ataídes Presidente do SINCOR-GO

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Índice Página 18 Saiba o que mercado de seguros tem feito para resguardar o consumidor da atividade ilegal das cooperativas e associações.

Calendário 2016

Página 24 O aniversário de 30 anos do SINCOR-GO está chegando. Confira a programação do sindicato para celebrar essa data histórica.

Página 16 Novo presidente da CNseg, Marcio Coriolano fala com exclusividade à Revista SINCOR sobre as prioridades de sua administração.

Página 6 Na seção Entrevista, Carlos Rosenmann, diretor Comercial da Centauro-ON, aponta as oportunidades para os corretores de Goiás.

Conecte-se O SINCOR-GO está presente nas mídias sociais. Acompanhe.

Página 28 Com ajuda de uma corretora brasileira que atua em Portugal, fizemos um raio-x do mercado de seguros lusitano.

Saiba como funciona.

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Entrevista

Perfil Carlos Eduardo Leão Rosenmann é diretor Comercial da Centauro-ON. Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela PUC-PR, possui MBA em Gestão Avançada de Negócios pela FGV. É Business Management pela The Tuck School of Business/Dartmouth e pela Berkeley University/Califórnia. Construiu sólida carreira como gestor comercial em diversos setores, a partir do Grupo lnepar, na coordenação de planejamento de uma usina hidrelétrica. Atuou como gestor comercial e de marketing do Grupo Paranaense de Comunicação, nas empresas Gazeta do Povo e RPCTV. Foi responsável pela direção de projetos 6 | Sincor-Go | Edição especiais do Grupo RIC. 97

Foto: Regiane De Mari

Brasil tem mais de 100 milhões de consumidores desprotegidos, diz Carlos Rosenmann, diretor da Centauro-ON “Como nosso principal canal de distribuição são os corretores de seguros, trabalhamos muito alinhados aos objetivos do SINCOR-GO.” Carlos Rosenmann, diretor Comercial da Centauro-ON Quais as demandas mais latentes do mercado brasileiro no ramo vida, que é especialidade da Centauro-ON? Uma das maiores demandas é a especialização para ofertar um seguro de vida individual aos mais de 100 milhões de clientes ainda desprotegidos. Em mercados já maduros, como o norte-americano, onde a Ohio National, nossa sócia aqui no Brasil, opera há mais de um século, as vendas são orientadas por técnicas desenvolvidas para facilitar o trabalho do corretor de seguros na discussão das necessidades e adequada oferta de coberturas aos clientes. Focada nisso, a Centauro-ON lançou o Programa Formação de Especialistas, para capacitar nossos parceiros corretores e contribuir com a formação de uma potente força para venda de seguros de vida no Brasil.

Do ponto de vista comercial, qual o foco da companhia nesse ano?

Estamos consolidando nossa presença nos mais importantes mercados, como o de Goiás, onde estamos estabelecidos há alguns anos, focados nas parcerias estratégicas mantidas com corretores, para distribuição de nossos inovadores produtos coletivos e individuais. Ainda teremos a Campanha Performance Premiada para turbinar os negócios, premiando os corretores que produzirem conosco.

Como o mercado de seguros, sobretudo de Goiás, tem reagido à formação da joint venture com a Ohio National?

Goiás é um dos motores do Brasil, atraindo pessoas qualificadas para seus fantásticos empreendimentos, em diversos setores da economia. A joint venture da Centauro-ON com a Ohio National foi muito bem recebida, pois se percebe alto valor agregado nesta associação de especialistas em seguros de vida.

Os corretores de Goiás colaboram com a Centauro-ON desde 2010. Qual a participação, hoje, desses profissionais na companhia?

Os corretores de Goiás têm um sindicato organizado e atuante para o desenvolvimento do mercado.

Temos grandes parceiros na região, que contribuem com algo próximo de 10% de nossa produção e cada vez mais nos trazem bons negócios.

Em função do relacionamento consolidado entre a seguradora e o SINCOR-GO, quais resultados o senhor percebe na atividade do corretor de seguros?

Como nosso principal canal de distribuição são os corretores de seguros, trabalhamos muito alinhados aos objetivos do SINCOR-GO. Percebemos como resultado uma produção de boa qualidade técnica e forte estabilidade de carteira na região de Goiás.

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Espaço do Corretor

Garra e determinação para vencer Foto: Acervo Pessoal

Ter a corretagem de seguros como ofício sempre esteve nos planos de Gesiel Freitas da Costa Filho, de 22 anos. O gosto pela profissão surgiu ainda na infância, enquanto observava o pai, o corretor de seguros e diretor Territorial do SINCOR-GO em Rio Verde, Gesiel Freitas da Costa, atendendo os segurados vítimas de sinistros, nas madrugadas.

Hoje, Gesiel Filho é sócio-proprietário da GFG Corretora de Seguros, em Rio Verde, com atuação nos ramos Automóvel, Vida, Residencial, Equipamentos Agrícolas, RC Profissional, entre outros. Para gerir a empresa, inaugurada esse ano, o corretor de seguros conta com o apoio do seu sócio, Gesiel da Costa, e com a experiência que já adquiriu trabalhando no mercado de seguros. “Esperamos um bom volume de negócios, no entanto, temos a consciência de que todo início é um tanto quanto difícil, pois o investimento é alto e o retorno não vem nesse primeiro momento”, observa.

EXPERIÊNCIA DO PAI NO MERCADO DE SEGUROS LEVOU GESIEL FILHO A INGRESSAR NO SEGMENTO

‘‘Todo início é um tanto quanto difícil, pois o investimento é alto e o retorno não vem nesse primeiro momento.”

Gesiel Freitas da costa filho

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Para atingir o objetivo desejado nessa nova empreitada, o corretor se desdobra. “Tenho um dia corrido.

Como ainda não tenho funcionários, cuido de tudo, desde a administração, passando pela parte comercial, até a transmissão de propostas”, sublinhou. Para agilizar o trabalho, o empresário adotou mecanismos virtuais. “Possuímos ferramentas que nos auxiliam no momento de calcular uma apólice de seguro, bem como no momento de cadastrar nossos clientes no sistema”, conclui.

Investimento e atualização Foto: Luciana Lombardi

Daniel Souza: mais de três décadas de trabaho dedicadas à corretagem de seguros

Com 34 anos de experiência, o corretor de seguros Daniel Souza dos Santos, 54, faz questão de afirmar que o mercado “é um ramo bastante promissor”. Dedicado, o sócio-proprietário da Casdam Consultoria e Corretagem de Seguros não abre mão de cuidar de perto da gestão da empresa, que conta com uma equipe de 12 pessoas.

Dentre as estratégias da administração do empresário, especializado em seguro de automóveis, está a capacitação dos recursos humanos da corretora. “Investimos na formação de novos corretores e incentivamos a participação da equipe nos treinamentos promovidos pelas

seguradoras”, sublinha.

Para manter o sucesso, Daniel conta com o auxílio da tecnologia, por meio da aplicação em compra e atualização de equipamentos eletrônicos, como celulares e computadores. Todo esse aparato tecnológico auxilia o trabalho da equipe e agiliza o processo de atendimento aos clientes, com os quais ele estabelece um relacionamento bastante positivo.

O êxito com os segurados é evidenciado pelo contínuo crescimento da carteira do empresário. “Um sinalizador de que estamos no caminho certo é a satisfação dos nossos clientes”, comemora.

“Um sinalizador de que estamos no caminho certo é a satisfação dos nossos clientes.” daniel souza dos santos

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Espaço do Corretor

Solução em TI para alavancar os negócios FOTO: Luciana Lombardi

empresa mira aumento nas vendas em 2016, diz Adelana Rios

A tecnologia da informação é uma das principais aliadas no trabalho de Adelana Rios Campelo Moraes.

Sócia da Marista Corretora de Seguros, Adelana utiliza softwares de gestão para coordenar, em Goiânia, a equipe de 17 colaboradores da empresa. E dá resultado.

Não à toa, a corretora elegeu como foco para esse ano o aumento nas vendas em diversos ramos de seguros.

Os sete sócios de Adelana na Marista, que é acionista da GC Corretora de Seguros, dão respaldo para buscar os resultados almejados.

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Nesse sentido, as metas do departamento Comercial estão bem fixadas: “Vender soluções de gestão na área de corretagem de seguros.”

Experiência Adelana tem de sobra para alavancar os negócios da Marista. São 16 anos de carreira como corretora de seguros. As oportunidades que atraíram a empresária para o mercado de seguros continuam motivando novos desafios.

As soluções em TI na corretagem de seguros são a bola da vez: “Um excelente sistema, que exige permanente capacitação”, finaliza Adelana.

Solução em TI: “Excelente sistema, que exige permanente capacitação.”

Adelana Rios Campelo Moraes

União entre corretoras atrai acordos comerciais Foto: acervo pessoal

Quem confirma é o sócio-proprietário da ComVida Corretora de Seguros, Marcos Rezende Souza. Há três anos, a empresa colhe os frutos da adesão ao grupo GC do Brasil. É o maior conglomerado de corretores de seguros do País. “Crescemos sempre acima de 30% ao ano, o que nos fez dobrar de tamanho nesse período”, diz o corretor.

Associado ao SINCOR-GO, Marcos divide as responsabilidades da corretora com a esposa, Vanet de Fátima Lima Rezende, que é sócia no empreendimento.

O nome da empresa já traduz o segmento da ComVida. A corretora tem foco nos seguros de vida, saúde e previdência. Com sede em Mineiros, no sudoeste de Goiás, a ComVida emprega sete profissionais.

Aos 54, Marcos comemora nesse ano duas décadas de atuação no mercado de seguros. Motivado, o corretor coloca em prática os projetos para 2016. “Estamos treinando e capacitando nossa equipe, nos tornando especialistas e consultores aptos a apresentar as melhores soluções para nossos segurados.”

A contar da parceria com a GC do Brasil, a ComVida investirá nesse modelo de negócio para continuar avançando e superando a concorrência. “Podemos dizer que a união de corretoras é um caminho fundamental para enfrentarmos esse mercado cada vez mais competitivo”, conclui Marcos.

“A união de corretoras é um caminho fundamental para enfrentarmos esse mercado cada vez mais competitivo.”

Marcos Rezende: “vamos atuar muito forte nos seguros de vida, saúde e previdência.”

Marcos Rezende Souza

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Novo Associado

Parceria para crescer O SINCOR-GO dá as boas-vindas ao corretor de seguros Guilherme Freitas Barbosa: “minha maior satisfação está em ouvir: ‘Obrigado! É bom poder contar com você.’”

Foto: acervo pessoal

Guilherme Freitas Barbosa, NOVO ASSOCIADO DO SINCOR-GO: LONGA TRAJETÓRIA NO SEGMENTO

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oi o gosto em atender as necessidades do cliente, o interesse pelos seguros automotivos, bem como o estudo das exigências e implicações do mercado de seguros que levaram o corretor Guilherme Freitas Barbosa, de 36 anos, a ingressar no segmento. O mais novo associado ao SINCOR-GO habilitou-se em 2009, e, no ano seguinte, inaugurou a tão sonhada Montanna Corretora de Seguros Ltda.

A empresa, segunda a compor o Grupo Montanna, também é fruto do apoio e da atenção da esposa e sócia do corretor.

Há quase seis anos no mercado, Guilherme Barbosa acredita que acertou ao escolher o ofício. “Ao finalizar uma proposta, damos início a uma relação de segurança. Quando o cliente sai

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da minha corretora, ele leva a certeza de que terá alguém para auxiliá-lo na melhor solução em um momento difícil.

Não vendo seguro, eu administro apólices de seguros. Minha maior satisfação está em ouvir: Obrigado! É bom poder contar com você”, diz, satisfeito.

O corretor de seguros também comemora as vitórias conjuntas do setor e da categoria. Para ele, a explicação do índice de crescimento da Região Centro -Oeste (23%), superior ao nível nacional que atingiu 16%, está no desafio imposto pela profissão e na vontade de somar que cada profissional da área carrega consigo. “Todos nós somos motivados pelo desafio, seja ele em nos tornamos melhores ou oferecer o que há de melhor”, completa.

E é exatamente a continuidade desse crescimento que Guilherme busca junto ao SINCOR-GO. “Tenho as melhores expectativas em relação ao sindicato.

Em 2014, obtivemos grande avanço com a aprovação da lei complementar que permitiu a adesão das corretoras ao Supersimples. Sabemos que foi uma luta árdua travada pelo SINCORGO e demais entidades do segmento.

Ter um sindicato mais próximo geograficamente torna nossos interesses e soluções mais alinhados.”

Como contrapartida ao suporte dado pelo sindicato para atender aos interesses funcionais da categoria, o corretor se coloca à disposição para discutir melhorias no setor, de modo a somar para a valorização da classe e ajudar no crescimento no mercado.

“Ao finalizar uma proposta, damos início a uma relação de segurança. Quando o cliente sai da minha corretora, ele leva a certeza de que terá alguém para auxiliá-lo na melhor solução em um momento difícil. Não vendo seguro, eu administro apólices de seguros.”

Guilherme Freitas Barbosa

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Institucional

SINCOR-GO prepara série de visitas a corretores de seguros na capital e no Estado Integrantes do mercado de seguros associados ou não à entidade são o público-alvo do Sincor Itinerante. Objetivo da diretoria é estreitar os laços com a categoria

C

om o intuito de estar cada vez mais próximo dos corretores de seguros, o SINCOR-GO realizará, por meio de sua Diretoria Institucional e de Relações com o Corretor de Seguros, visitas a corretoras de seguros associadas ou não à entidade, na capital e nas Diretorias Territoriais no Estado de Goiás. Trata-se do Sincor Itinerante, programa que terá periodicidade mensal e contará com o apoio dos membros da Diretoria Executiva da entidade. O primeiro encontro ocorre no dia 21 de março, em Jataí.

Segundo Carmen Lucy Silva, diretora Auxiliar Institucional, o principal objetivo do projeto é estabelecer um diálogo com os integrantes do mercado de seguros, a fim de aprimorar os serviços e o trabalho desempenhado pelo SINCOR-GO em prol da categoria. “Queremos ouvir as necessidades, dificuldades e anseios de cada corretor junto ao mercado segurador. A troca de experiências e o retorno que serão proporcionados por essas conversas são de suma importância para o fortalecimento da classe e do mercado”, sublinha. “É importante que os corretores de seguros, associados ou não ao SINCORGO, conheçam as ações da entidade e se sintam em casa. Graças ao trabalho árduo de toda equipe e o apoio dos filiados estamos colhendo os frutos dos nossos esforços”, disse Carmen Lucy ao relembrar algumas conquistas da entidade, como, por exemplo, o Supersimples, que permitiu a readequação do regime tributário e maior faturamento aos corretores.

Fotos: Luciana Lombardi

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Aliança Sucessão

Perfil Marcio Coriolano é bacharel em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/ RJ). O segurador detém pós-graduação em Planejamento pela Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coriolano trabalha no Grupo Bradesco Seguros desde 1997. Experiente no setor, ele atuou, entre 1993 e 1996, como superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

16 | Sincor-Go | Edição 97 Foto: Cristiano Borges

Com novo presidente, CNseg investirá na educação para manter evolução do setor de seguros “Os corretores de seguros exercem papel fundamental de orientação quanto à escolha certa a fazer,” diz Marcio Coriolano

A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) tem novo presidente. É o economista Marcio Coriolano. Empossado em fevereiro, o segurador, que também preside a Bradesco Saúde e a Mediservice, conduzirá a entidade até 2019.

Coriolano falou com exclusividade à Revista SINCOR sobre os desafios de sua gestão. “Vamos estimular o crescimento do mercado por meio da educação para o seguro”, disse.

A principal meta Contextualizando o mercado de seguros e a conjuntura econômica do Brasil, Marcio Coriolano faz da manutenção do crescimento do setor sua principal meta na CNseg. “Queremos consolidar o avanço do mercado de seguros mesmo frente à atual crise econômica”, comenta.

Segundo ele, a perspectiva para o setor é de crescimento nominal de 10% nesse ano, frente o índice de 14% apurado em 2015.

O que vem por aí Marcio Coriolano adianta que a CNseg buscará, entre outros objetivos, a regulamentação do seguro popular de automóveis e do seguro de vida universal. A confederação também envidará esforços para a aprovação do VGBL Saúde. Vice-presidente do SINCOR-GO e deputado federal por Goiás, Lucas Vergílio (SD) apresentou, no ano passado, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL 10/2015), que busca a viabilizar o referido plano.

Educação no setor de seguros “Mais do que a educação financeira em si, vamos dar destaque à educação para o seguro”, ressalta Marcio Coriolano. O segurador explica que é preciso despertar não só os profissionais do setor, mas a comunidade geral para a necessidade de conhecimento sobre o mutualismo, que dá base ao seguro. Para tanto, diz, a CNseg investirá na parceria com a Funenseg, a Fenacor e os sindicatos da categoria. “É preciso uma ação massificada para conscientizar a população a respeito do que é e como funciona o seguro”, conclui.

Prioridade e produtividade Coriolano aposta que essas duas condições, se empregadas por corretores de seguros e demais agentes do setor, irão avalancar o mercado de modo a responder, contrariamente, ao pessimismo que cerca hoje a iniciativa privada.

“A operação do mercado de seguros é absolutamente peculiar. Então, nesse momento, precisamos aprender a fazer mais com menos recursos”, argumenta. “Precisamos responder agora à volatilidade, insegurança e incerteza que atingem o consumidor. E nesse sentido, os corretores de seguros exercem papel fundamental de orientação e conscientização quanto a escolha certa a fazer”, finaliza Coriolano.

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Fotos: Luís Macedo - Câmara dos Deputados

SEGURO PIRATA

MERCADO SEM LEI GERA PREJUÍZOS Vice-presidente do SINCOR-GO, deputado Lucas Vergílio apresenta projeto para inibir operação irregular também das associações de seguros. Na contramão do interesse coletivo, deputado goiano João Campos bloqueia matéria com medida protelatória na Câmara O mercado de seguros trava uma verdadeira batalha para proteger o consumidor do obscuro negócio das associações e cooperativas de seguros. Um comércio ilegal, sem regras nem garantias para o segurado.

A resposta mais recente do setor de seguros veio no campo legislativo. Em setembro do ano passado, o deputado federal por Goiás e vice-presidente do SINCOR-GO Lucas Vergílio (SD) apresentou, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) 3139/2015, que restringe ao seguro agrícola, de saúde e de acidentes de trabalho o campo de atuação dessas organizações.

Sem regulamentação e fiscalização, as autodeclaradas associações e cooperativas de seguros oferecem coberturas

das mais diversas, de automóveis a residenciais. O problema é que na maioria das vezes, quando o sinistro chega, os clientes descobrem que caíram em um golpe, sem possibilidade alguma de receber suas devidas indenizações. É como se o segurado depositasse todas as suas poupanças em um saco furado.

Foi o que ocorreu em janeiro desse ano, em Goiânia. Um consumidor, proprietário de uma camionete, perdeu R$ 70 mil ao confiar o seguro do veículo a uma cooperativa. A proteção veicular, como é vendida, não saiu do papel. Quando o carro foi furtado, o segurado procurou a instituição, que o envolveu em um jogo de empurra sem fim. No prejuízo, o cliente teve de recorrer à polícia. Um tiro no escuro.

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Segurado corre sério risco com associações Não há garantia para clientes de associações e cooperativas de seguros. O alerta é do deputado Lucas Vergílio. “O consumidor, hoje, não tem garantia de que o seu sinistro vai ser pago, pois essas cooperativas não têm provisionamento técnico.” Ao contrário das companhias seguradoras, que seguem normas rigorosas da Susep, cooperativas e associações podem, simplesmente, não ter patrimônio, liquidez e capital para arcar com os custos do sinistro. É uma roleta-russa. Os clientes das cooperativas nunca saberão ao certo o que acontecerá quando o sinistro chegar. “Além do mais, não é regulamentado pela Susep. É um mercado marginal, sem supervisão, nem controle, como qualquer outro mercado tem em nosso País. A forma correta de se adquirir seguro já existe e está no mercado de seguros. Esse, sim, é legalizado”, completa Lucas Vergílio.

Para que o consumidor não tenha surpresas desagradáveis, ele deve contratar seguro através das seguradoras, sempre com a assessoria do corretor de seguros, que é o profissional habilitado para fazer essa mediação.

“É um mercado marginal, sem supervisão, nem controle, como qualquer outro mercado tem em nosso País. A forma correta de se adquirir seguro já existe e está no mercado de seguros.

Esse, sim, é legalizado.”

Deputado Federal Lucas Vergílio, sobre associações e cooperativas de seguros

Prejuízos da operação ilegal de cooperativas Desemprego, perda de receita e sonegação de impostos caminham lado a lado com o mercado paralelo das cooperativas de seguros. Enquanto essas empresas irregulares lucram ao preço da desonestidade, o mercado de seguros paga a conta da concorrência desleal. “Tudo isso é muito prejudicial à economia como um todo. Corretores de seguros, seguradoras, governo e principalmente

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o consumidor são bastante prejudicados. Fora a geração de empregos, que cai com a baixa receita”, explica Lucas Vergílio.

O deputado ressalta que as empresas e pessoas físicas não têm suas perdas repostas nesse comércio ilegal, comprometendo o patrimônio que levou anos para ser conquistado.

Deputado goiano trava andamento do projeto Com dois meses de tramitação na Câmara, o PL 3139/2015 caminhava para votação em plenário. Era a chance de barrar definitivamente as cooperativas e associações irregulares, que prejudicam o consumidor brasileiro. Era, não fosse uma medida protelatória do deputado João Campos, do PSDB de Goiás.

Causou estranheza quando o parlamentar protocolizou, no dia 1º de dezembro, requerimento solicitando que o projeto passasse também pelo crivo da Comissão de Seguridade Social e Família. Isto porque a Comissão de Finanças e Tributação já havia aprovado a proposta, em outubro, sem emendas. Ao justificar a medida, João Campos se limitou a dizer “que é de bom alvitre” a análise pela Comissão de Seguridade Social.

Questionado, João Campos se cala Acionado pela Revista SINCOR, João Campos se propôs, no primeiro contato, a comentar o assunto. O deputado, entretanto, não respondeu aos questionamentos em torno do PL 3139/2015.

Por e-mail, a reportagem fez as seguintes perguntas ao deputado: como o senhor avalia os objetivos do PL 3139/2015; qual o seu posicionamento em torno dessa proposta?; segundo a justificativa do projeto de lei, o intuito é resguardar o consumidor, o mercado de seguros e a arrecadação tributária. Nesse sentido, a Confederação das Companhias Seguradoras (CNseg), publicou recentemente estudo apontando que o mercado de seguros recolheu R$ 11,1 bilhões em impostos de janeiro a setembro de 2015, nas esferas federal, estadual e municipal. É uma média diária de R$ 41,1 milhões de arrecadação para o erário. Tendo em vista a atual conjuntura do País, na sua avaliação é necessária a tramitação rápida do projeto?; por que o senhor requereu, em dezembro, a distribuição do projeto também à Comissão de Seguridade Social e Família?; e no que tange ao rito processual legislativo, o envio ao crivo de mais uma comissão não irá protelar a votação do projeto?

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Raio-X do PL 3139/2015 Autor: deputado Lucas Vergílio (SD-GO) O que muda: Para quê:

o texto do Decreto-Lei nº 73/1966, que regula as operações de seguros e resseguros.

O que deixa de acontecer: restringir a ação das cooperativas e associações de seguros, que vendem seguro pirata, sem regulamentação e fiscalização.

Onde está o projeto: na Comissão de Seguridade Social e de Família (CSSF).

CSSF Previsão para votação:

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não tem. Como o deputado João Campos pediu encaminhamento à CSSF, o projeto será analisado de novo.

comércio paralelo, sonegação de impostos, desemprego no mercado de seguros e queda na arrecadação.

?

Fuja do golpe das associações Diferentes nomenclaturas e o mesmo serviço ilegal. Tudo para confundir e enganar o consumidor. Associações e cooperativas, que têm foco majoritariamente nos proprietários de veículos, tentam seduzir o consumidor com propostas supostamente vantajosas, mas que recaem sempre em prejuízo e dor de cabeça para o segurado. Fique de olho. Esses três serviços não têm nada a ver com o seguro regular de automóveis:

proteção veicular

proteção patrimonial

proteção automotiva

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Institucional

Calendário

Novembro

Dia Internacional da Mulher

10

Entrega do Prêmio de Jornalismo

Premiação tem como objetivo reconhecer e premiar as melhores companhias seguradoras com atuação em Goiás. Corretores de seguros, associados ou não ao SINCOR-GO, avaliam o atendimento das companhias por meio de voto eletrônico.

Esse ano, o Prêmio Bandeirante chega à sua 17ª edição, mantendo o título de um dos mais importantes do País no segmento de seguros.

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11

Arraiá du Sincó

10

Entrega do Prêmio Bandeirante

Novembro

08

2016

Junho

Março

Eventos programados pelo SINCOR-GO ao longo deste ano reunirão integrantes do mercado de seguros. Em destaque, as comemorações dos 30 anos da entidade

Confraternização Anual

Dezembro

03

Tradicional festa de fim de ano, marcada pela celebração e confraternização entre os corretores de seguros associados ao SINCOR-GO e seguradores.

Comemoração

Evento de lançamento dos 30 Anos

Maio

05

30 anos

30 anos

Maio

Sincor 30 Anos

09

Lançamento do Banco de Talentos

Semana 30 Anos

Lançamento do Prêmio Bandeirante

Lançamento do Prêmio de Jornalismo e Seminário sobre a Lei do Desmonte

Evento Circuito Vida Segura no Parque Areião

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Maio

Lançamento da Ouvidoria

30 anos

10 11 12 15

Mercado Segurador Capacitação

Banco de

Talentos

volta em 2016 Em comemoração aos 30 anos de fundação do SINCOR-GO, serão abertas novas turmas para o Curso de Assistente Técnico (AT)/Programa Amigo do Seguro na capital e nas quatro Diretorias Territoriais da entidade Foto: FUNSENSEG

O SINCOR-GO realizará, nesse ano, mais uma edição do Curso de Assistente Técnico/Programa Amigo do Seguro. Serão abertas turmas em Goiânia e nas quatros Diretorias Territoriais do sindicato no Estado. A ampliação da oferta ocorrerá em razão das comemorações dos 30 anos de fundação do SINCOR-GO, em 2016. “Na capital, o curso está previsto para começar em abril. O projeto deve seguir até meados do segundo semestre desse ano, levando em consideração as demais localidades. A expectati-

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va da diretoria é formar ao menos uma turma em cada região”, explica o vice-presidente Técnico do sindicato, Hailton Costa Neves.

A iniciativa é fruto da parceria com a Escola Nacional de Seguros (Funenseg) e o Sindseg MG/ GO/MT/DF. Para explicar um pouco mais sobre essa parceria de longa data com o SINCOR-GO, a analista responsável pelo Programa de Palestras e Amigo do Seguro da Funenseg, Tatiane Freire, conversou com a equipe de reportagem. Confira.

Tatiane Freire: em 2016, a Funenseg levará palestras gratuitas a diversas cidades de Goiás

Qual a finalidade do programa Amigo do Seguro?

O objetivo é dar oportunidade de qualificação profissional a jovens entre 16 e 20 anos que estiverem cursando o ensino médio em escolas públicas.

Por meio dessa capacitação, o jovem tem a possibilidade de ingressar em programas de estágios no mercado de seguros, sendo essa a principal meta do projeto.

Quantos jovens foram beneficiados em Goiás por essa iniciativa na última edição?

Em 2015, 30 jovens ingressaram no programa, em Goiânia. Destes, 25 foram certificados e 15 jovens estão trabalhando – 11 em empresas do mercado de seguros e 4 em outros segmentos.

Como você avalia a parceria entre o SINCOR-GO e a Funenseg?

A parceria é de suma importância, pois para que o programa tenha continuidade é imprescindível a participação das empresas do mercado de seguros e

dos sindicatos. Nesse caso, o SINCORGO nos ajudou muito, pois divulgou o perfil dos jovens já formados às empresas corretoras de seguros de Goiânia.

Os corretores de seguros são empregadores em potencial, e com isso, tivemos um bom índice de empregabilidade.

De que forma a Funenseg atua, com o Sincor Goiás, para qualificar corretores de seguros e profissionais dos quadros das corretoras?

A Escola Nacional de Seguros atua oferecendo cursos técnicos, workshops e palestras, com o objetivo de atualizar e qualificar o profissional corretor de seguros, para que possa atuar e atender seus segurados com excelência.

Quais as demais ações projetadas pela Funenseg para 2016, no Estado de Goiás?

Para 2016 estão previstas turmas para o Curso para Habilitação de Corretores de Seguros nas cidades de Catalão e Goiânia. Será lançado também o MBA na cidade de Goiânia. Além disso, levaremos palestras gratuitas para diversas cidades de Goiás.

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Comportamento

Investimento seguro em terras portuguesas O olhar de uma goiana para o mercado de seguros lusitano

Reprodução | Portal do Município de Arronches e acervo pessoal

Por trás das ruas tranquilas de um bairro residencial de Arronches, cidade localizada na região do Alentejo, a 233 quilômetros da capital Lisboa, em Portugal, nem se imagina a intensa atividade na área do mercado de seguros. Diferente do Brasil, no país que nos colonizou quase todas as atividades da vida cotidiana devem, obrigatoriamente, ser protegidas por seguros. Desde os animais domésticos até os acidentes e prejuízos que as crianças de até 14 anos podem causar a terceiros são cobertas por apólices. Essa é a realidade que há nove anos a brasiliense de nascência e goiana de coração Márcia Valéria Guimarães Calado, de 43 anos, vivencia.

Casada com o empresário português João Calado, ela é o braço direito na administração da J Calados Seguros. Seu marido, profissional no mercado há mais de 20 anos, hoje atua como mediador de seguros, equivalente ao corretor de seguros brasileiro. A carteira de clientes da empresa familiar gira em torno de 150 mil euros.

Assim como em muitas corretoras brasileiras, o principal ramo é o veicular. Lá,

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o seguro obrigatório, chamado Seguro Automóvel de Responsabilidade Civil, apresenta coberturas bastante amplas.

São elas: danos corporais em caso de acidente, danos materiais em outro veículo e danos em estruturas e edifícios.​Esse seguro é adquirido diretamente com as empresas, o que já abre caminho para inclusão de apólices que protegem contra roubo e outras.

Com o escritório localizado na residência, os profissionais recebem clientes para fechar contrato e consultoria. O atendimento in loco, no caso de sinistro, também faz parte do escopo de atividades da empresa mediadora de seguros. Como no Brasil, o diferencial é o atendimento. “A maioria dos nossos clientes é obtida por indicação. Hoje atendemos pessoas de Lisboa e Campo Maior (cidade localizada a 28 quilômetros de Arronches)”, conta Márcia Valéria. No caso de clientes fora da cidade, todo o atendimento é feito por internet, telefone e correio. “Devido ao frio, aqui as pessoas são muito acostumadas a resolver as coisas a distância”, completa.

“Diante de tantas garantias, costumo afirmar que a crise econômica está na cabeça do português.”

Márcia Valéria Guimarães Calado

Ramos de seguros Com a onda de atentados terroristas na Europa, a tendência é que apólices que cubram todos os riscos cresçam. Entre os riscos cobertos e que estão em sincronia com o momento vivenciado estão as coberturas contra atos de terrorismo e vandalismo. Estas apólices cobrem ainda fenômenos sísmicos da natureza, como inundações e terremotos.

Os ramos de responsabilidade civil também são bastante demandados. Um exemplo: o porte de armas em Portugal é legalizado. Lá, a atividade de caça esportiva também é comum. Para executá-la, é exigido obter apólices para as armas, o caçador e também para os cães que participam das empreitadas. “Aqui a fiscalização é muito forte, pouca gente se arrisca a não cumprir as determinações legais e ficar sem seguro”, explica Márcia Valéria.

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Comportamento

Garantias no dia a dia português Saúde de qualidade fornecida pelo Estado, polícia eficiente, educação básica em níveis muito acima dos brasileiros para o filho Eduardo Calado, de 6 anos, além da família construída no país europeu são as razões que fazem a brasileira aguentar a saudade do Brasil, o frio e seguir a vida em Portugal.

Um exemplo: Eduardo já possui um seguro educacional para cursar o Ensino Superior, etapa que exige grande gasto financeiro.

Caso aconteça algo com os pais, sendo possível quitar as despe-

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sas, a seguradora disponibilizará o pagamento, e não, o dinheiro ao estudante. “Assim, os pais têm a segurança de que o investimento será somente para os estudos”, explica.

E a crise? “Diante de tantas garantias, costumo afirmar que a crise econômica está na cabeça do português”, diz ela ao contar que o preço do seguro se desvalorizou a partir de 2008, mas que agora, para nós que comercializamos apólices, se mantém estável e segue com otimismo.

Processo Susep: 15414.001197/2004-41. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização.

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Artigo

Perfil

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Foto: Luciana Lombardi

Danilo Cabrini Costa Teixeira é contador e empresário contábil da Tudo Soluções Contábeis. Possui graduação em Ciências Contábeis, pós-graduação em Auditoria e Controladoria pela Pontifícia Universidade Católica do Estado de Goiás (PUC Goiás) e, atualmente, cursa Contabilidade Pública pelo Instituto de Graduação e Pós-Graduação do Estado de Goiás (Ipog-GO). Danilo presta consultoria nas áreas de ICMS Normal e Substituição Tributária, PIS/Cofins Regime Cumulativo e Não Cumulativo, Simples Nacional, SPED Fiscal ICMS/IPI, EFD-Contribuções e ISS.

Tributação nas corretoras de seguros Simples Nacional, imposto de renda, ISSQN e substituição tributária. Empresário precisa estar atento a todas as questões envolvendo tributos e avançar em planejamento Danilo Cabrini Costa Teixeira

C

om a grande vitória dos corretores de seguros no regime tributário denominado Simples Nacional, surgem as dúvidas da categoria sobre o tratamento da Lei Complementar nº 147/2014, que trata da inclusão das corretoras de seguros no novo sistema. Outra grande vitória foi o fato de não ter sido vetada a emenda aprovada no Congresso, de autoria do então deputado Armando Vergílio, presidente da Fenacor, que permite a inserção da corretagem de seguros na Tabela III, muito mais favorável e menos onerosa que a Tabela VI, criada pelo relator do projeto na Câmara. Sem essa emenda, aderir ao Simples Nacional seria inócuo para a categoria, pois não haveria qualquer desoneração da carga tributária.

Um dos destaques da nova lei foi a muito comentada universalização do sistema, pela inclusão de inúmeras categorias profissionais e econômicas no regime, notadamente, as de serviços, incluindo aí a dos corretores de seguros.

As corretoras de seguros pessoa jurídica são obrigadas a emitir notas fiscais de prestação de serviços para as seguradoras.

Vale lembrar a importância da corretora de comunicar as companhias seguradoras sobre a opção pelo regime de tributação, ou seja, optante do Simples Nacional.

Algumas seguradoras fazem a retenção do Imposto de Renda na Fonte (IRRF), no percentual de 1,5%. Para que não haja essa retenção, a corretora de seguros pessoa jurídica deverá emitir a nota fiscal de prestação de serviço contendo a informação de que a mesma é optante do Simples Nacional. Se houver a retenção

do imposto, deverá ser feita solicitação pedindo a devolução deste, anexando a declaração emitida pelo site da Receita Federal, de que a empresa é optante do Simples Nacional.

Há casos também da retenção do Imposto Sob Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Em algumas cidades, é adotada, por lei, nesse caso, a “substituição tributária”.

A corretora de seguros pessoa jurídica deve destacar a alíquota do percentual do ISS que ela está vinculada, ou seja, conforme a faixa da tabela do Simples Nacional, anexo III. A simples falta de informação da alíquota do ISS na nota fiscal deixa a corretora de seguros pessoa jurídica sujeita à retenção do ISS maior que a alíquota prevista na tabela no anexo III (5%), conforme fundamentação do Art. 21, § 4º, inciso V da LC 123/06.

Vale lembrar que é sempre bom o empresário ficar atento e solicitar ao seu contador que faça um planejamento tributário para a corretora. Este irá buscar formas de reduzir o pagamento de tributos, preventivamente, buscando a maior economia possível e diminuição da carga tributária da empresa.

De maneira geral, houve uma evolução benéfica ao empreendedor da área de corretagem de seguros pelo advento da possibilidade de ser tributado pelo Simples Nacional. Mas ainda existem outros regimes que merecem melhor análise, como Lucro Real ou Lucro Presumido, e que seriam mais relevantes para os menores negócios: ou seja, a impossibilidade do enquadramento no Microempreendedor Individual (MEI).

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.Expediente Seguro, só com corretor de seguros.

Sincor - GO Rua C-145, 1.036, Qd 337, Lts 21/22, Jd. América, Goiânia-GO | CEP 74255-500 Diretoria Efetiva

Conselho Fiscal Suplente

Joaquim Mendanha de Ataídes presidente

Dastoniel Guilherme Raimundo Edson Costa de Souza Telca Lane Sampaio

Roney Almeida Macedo vice-presidente Administrativo EM EXERCÍCIO Henderson de Paula Rodrigues vice-presidente Financeiro Hailton Costa Neves vice-presidente Técnico Deivid Pereira vice-presidente Social e de Benefícios Amaury Gonçalves da Cunha vice-presidente de Marketing e Relações com o Mercado

Comitê de Ética Membros Efetivos Raimundo D. Ribeiro Samuel Azevedo B. Sobrinho Cláudio M. Paula Antônio Oliveira Durães Paulo Cesar Fernandes Rosa Gilson Antônio de Souza

Carmen Lucy Silva diretora auxiliar intitucional

Membros Suplentes: José Sousa Rios Júlio Cesar Coelho Guilherme Ronaldo de Amorim Chaveiro Leonardo de Miranda Almeida Sinhorinho Leandro Sousa Antônio Aparecido de Almeida

Diretoria não-efetiva

Delegados representantes junto à Fenacor

Lucas Vergílio vice-presidente Institucional e de Relações com o Corretor de Seguros

Ana Maria Martins de Oliveira Andrade Erasmo Pereira da Silva Evanira Barbosa de Macedo Ieda Marcelino Ribeiro Inamar de Cássia Borges Jairo Cirilo Amaral José Veríssimo da Silva Juvair Gonçalves Ferreira Marcos Mariath Rangel Natanael Pires da Silva Samuel Borges Coelho Vinícius de Araújo Porto Conselho Fiscal Efetivo Renner Araújo Fidelis - presidente Ítalo Watanabe Marcos Carneiro Martins Arruda

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1º delegado Joaquim Mendanha de Ataídes 2º delegado Lucas de Castro Santos

Revista Sincor Projeto editorial e gráfico: Ampli Comunicação Redação: Allan David, Denise Soares, Marcela Guimarães e Deire Assis Edição e jornalista responsável: Deire Assis Impressão: Poligráfica Tiragem: 3 mil exemplares

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