Sindcop propõe paralisação em unidade que servidor sofrer Agressão ou morte Sindcop propõe paralisação em unidade que servidor sofrer agressão ou morte. A categoria não tem outra saída diante da intransigência do Governo do Estado em dialogar e do desrespeito aos trabalhadores, apesar de inúmeras promessas de campanha do então candidato Geraldo Alckmin com os líderes sindicais. A situação agravou-se muito com a total insegurança gerada pela superlotação dos presídios paulista de até 200% acima da capacidade em alguns casos, com o descaso com as facções criminosas que geram uma queda de braço dentro das Penitenciarias e com aprovação de Leis para o Sistema Penitenciário que não cumpre. Apesar disso o Governador continua ignorando as reivindicações da categoria e submetendo os trabalhadores à precarização e a longas jornadas. O servidor penitenciário não luta só por salário digno, mas também, pela diminuição da superlotação no sistema penitenciário, pelo combate ao crime organizado dentro das penitenciarias, por uma aposentadoria digna, por um sistema penitenciário digno, com um sistema de saúde, que já pagamos caro e que funcione para todos. Para o servidor as Unidades deveriam ter para o apenado, que queira se ressocializar, trabalho, médicos, dentistas, advogados, educação, assistência social. Estes são os profissionais que são deficitários também no sistema e que o Agente de segurança penitenciaria acaba incorporando esses papeis em seu trabalho para que o caos não se instale mais ainda. Mas com tudo sofremos agressões de presos constantemente como vemos nas redes sociais e sites de representantes da categoria, mas o governo nega, abafa e não tem coragem de se impor diante da realidade. Será que o Governo tem medo? Além disso, ainda nos sentimos mais seguros dentro das Penitenciarias do que fora delas onde somos observados, mapeiam nossas moradias, somos caçados e mortos, a sensação de insegurança nos persegue 24 horas por dia. Exposto a todas essas situações inúmeros servidor acaba ficando doente de forma física e psicológica o que leva situações de alcoolismo, drogas, medicamentos psicotrópicos e ate suicídio. Diante desta realidade o Sindcop, no ano passado, junto com servidores do sistema penitenciário elaborou Oficio que foi encaminhado a coordenadores e a SAP onde propõem que haja paralisação de trabalho e não ocorra entrada de visitantes nas unidades onde ocorra agressão a servidores, ordens absurdas de diretorias quanto à revista de visitantes, e ou mortes de servidores. As paralisações permanecerão ate que sejam tomadas providencias para resolver as ocorrências pelas Diretorias das Unidades e SAP. O Sindcop se coloca a frente para apoiar os servidores na defesa da vida e para que não aconteçam mais mortes desses valorosos homens e mulheres, filhos e pais de famílias que defendem a sociedades às vezes com as próprias vidas, pois “ninguém merece morrer por fazer um bom trabalho”. Reaja, lute, viva, talvez você não passe por isso agora, mas poderá ser a vitima de amanha. Este texto já foi publicado no site em 23/09/2014, mas continua atual, tanto que o SINDCOP reafirma seu compromisso com a categoria nas mesmas bases da época. Anexo os ofícios protocolados na Coordenadoria Noroeste em setembro de 2014, e o mesmo ofício foi protocolado na SAP em novembro de 2014. Portanto, entendemos que desde o ano passado, o SINDCOP está de prontidão para esses eventos e as autoridades da SAP comunicadas das orientações dadas pelo sindicato a categoria.