VIDA REVISTA
LIBERTE-SE! A dor crônica já atinge 30% da população mundial. A boa notícia é que há tratamento.
ENTREVISTA José Luiz Runco fala sobre os cuidados com os joelhos e as lições do esporte para a nossa vida. ALIMENTAÇÃO Escolha os alimentos corretos e veja a diferença na sua saúde. QUESTÃO DE SAÚDE Fumar pode desgastar o disco lombar e causar dor na coluna.
sem dor ANO I - EDIÇÃO 01
Editorial
Sumário Instalado em Campinas, o maior pólo tecnológico de Brasil, e mais precisamente no bairro do Cambuí, o Singular – Centro de Controle da Dor – disponibiliza para o Brasil um modelo inovador de tratamento de patologias que causam dor. Nosso objetivo é proporcionar ganhos em qualidade de vida para o indivíduo mediante a ação sinérgica da equipe multiprofissional. www.singular.med.br
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Seja bem-vindo! Sempre que pensamos ou falamos de dor, memórias como angústia, tristeza e incômodo vêm à mente. É como se entrássemos em uma longa estrada sem acesso a caminhos mais agradáveis. Entretanto, não é para ser assim. Dores existem, mas podemos combatê-las. Por isso, criamos em 2009 o Centro Singular de Controle de Dor, em Campinas. Somos a única clínica de tratamento de dor do Brasil e certificada com selo Excellence in Pain Practice Award do Instituto Mundial da Dor – há apenas outros 16 outros centros com essa titulação em todo o mundo. Nossa missão é oferecer serviços de excelência na assistência interdisciplinar à dor. Para isso, contamos com a expertise de uma equipe multidisciplinar que avalia o paciente de maneira ampla e completa. Em nosso corpo clínico estão três dos seis médicos brasileiros intervencionistas de dor com título de Fellow concedido pelo WIP (World Institute of Pain). Assim, empreendemos novas metas neste ano. Além de consolidar a nossa operação, investimos na disseminação de conhecimento por meio de cursos e da revista que está em suas mãos. Aqui você saberá o que há de mais moderno nos tratamentos, terá acesso a notícias do universo de saúde e receberá dicas para melhorar sua qualidade de vida. E como não poderia deixar de ser, nessa primeira edição trazemos uma matéria completa sobre dor crônica, o que é e quais os tratamentos. Há também uma reportagem sobre os males do cigarro e outra que dá dicas valiosas sobre alimentação saudável. Enfim, nossa edição é Singular. Boa leitura! 2
Revista Vida sem Dor
Notícias – Benefícios da noz, salto alto, dica de leitura, acupuntura.
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Bem-estar: Corra do sedentarismo.
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Questão de saúde: As dores do vício.
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Alimentação: Alimentos funcionais.
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Entrevista – José Luiz Runco.
A revista Singular é uma publicação do Singular – Centro de Controle de Dor produzida pela Conexus Comunicação Jornalística.
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Especial: Dor – Fantasma dos tempos modernos.
Alimentação saudável: A dieta ideal.
REDAÇÃO Editora-chefe Ana Sniesko Colaboraram nesta edição Texto: Carolina Vilela Fotos: Shutterstock Revisão: Daniel Consani Coordenação de Arte Philipe Aquino Arte Luana Santana e Philipe Aquino Projeto Gráfico Livia Almeida Serviços Administrativos Fabiana Steavnv
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Infográfico: Olhar em 4D.
Pergunte ao especialista: Dor crônica tem cura?
Fale com a gente E-mail: atendimento@grupotriunfo.combr Cartas: Rua Carolina Prado Penteado, 1122 - Nova Campinas – Campinas, CEP: 13092-470. Fax: (19) 2139-9000
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CONTROLE DA DOR PARA TODOS
Notícias Por Sonia Xavier
DE OLHO NO SALTO
É A MELHOR
Sapatos com saltos altos são bonitos, elegantes e, por que não, fazem bem à autoestima feminina. Porém, é preciso tomar cuidado na hora de comprá-los, pois eles podem causar problemas na coluna, facilitar o aparecimento de varizes, contribuir com a barriga proeminente e até aumentar a temida celulite. “O uso de saltos altos altera o caminhar normal. A pressão na planta dos pés fica concentrada principalmente no dedão e no segundo dedo, ocasionando também dores, calosidades, má circulação do sangue ou mesmo deformidades nos pés, como o joanete”, explica Verônica Nagy, coordenadora técnica de calçados da BINNE Comfort. De acordo com ela, o ideal é alternar o uso de saltos altos e baixos. Verônica indica usar o salto agulha, por exemplo, apenas em ocasiões especiais.
As frutas oleaginosas fazem muito bem à saúde e isso já não é novidade. Entretanto, uma delas foi endossada como a que detém o mais alto nível e a melhor qualidade de antioxidantes: é a noz. A constatação partiu de um estudo liderado pelo pesquisador Joe Vinson, da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (Estados Unidos). Os antioxidantes impedem reações químicas que podem provocar mudanças na estrutura molecular das células do corpo. De acordo com o estudo, uma porção de noz tem o dobro de antioxidantes que a mesma quantidade de castanha, amêndoa, amendoim, pistache, avelã, castanha-do-pará, castanha de caju, macadâmia e noz-pecã. Além disso, essa substância presente nas nozes é 15 vezes mais poderosa do que a vitamina E. Entretanto, Vinson recomenda moderação na hora de consumir nozes e outras oleaginosas. Apenas sete por dia já são suficientes.
Representantes das quatro mais importantes sociedades médicas voltadas para o controle da dor do mundo assinaram uma declaração durante o VI Congresso Mundial do Instituto da Dor, em Miami Beach, comprometendose a trabalhar em prol da acessibilidade e da qualificação da medicina da dor. World Institute of Pain (WIP), European Federation of IASP® Chapters (EFIC®), World Society of Pain Clinicians (WSPC) and World Institute of Pain Foundation (WIP Foundation) são as entidades que deram origem ao documento intitulado Declaração de Miami. Entre as ações defendidas estão: o direito de qualquer indivíduo a ter acesso ao melhor tratamento para alívio da dor possível, a necessidade de a medicina da dor ser uma especialidade distinta e também que os governos e sistemas de saúde devam fornecer recursos financeiros e estruturais para garantir o tratamento adequado, entre outras. O evento foi realizado em fevereiro, em Miami, nos Estados Unidos e contou com a presença dos médicos do Singular, Drs. Fabrício Assis, Charles Oliveira, Carlos Tucci, Fabíola Minson e Jamir Sardá Jr.
AGENDA DE CURSOS Tema: I Congresso da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor – “O estado da arte da radiofrequência” Data: 16 e 17 de maio, 2013 Local: Campinas Parte Teórica: Sala de Convenções Hotel Vitória Parte Prática: Singular – Centro de Controle da Dor
PONTADAS DE ALÍVIO ARTE INDIANA ANTIESTRESSE Os indianos são mestres em técnicas para combater a ansiedade e estresse. E mesmo coisas simples, como desenhos para decorar as entradas de suas casas, podem ganhar um contexto terapêutico. É o caso dos rangolis*: os desenhos que afastam os maus espíritos e dão boas-vindas a quem chega, também equilibram espiritual e emocionalmente quem o produz. Recém-lançado no Brasil, o livro Rangolis da Índia, de autoria de Asha Miró, permite que o leitor utilize essa prática indiana para o bem-estar. Em suas 80 páginas, a obra traz 33 atividades que colaboram para o desenvolvimento da autoestima, trazem bons fluidos e exercitam a criatividade. Os desenhos se inspiram na natureza e contemplam desde formas geométricas simples até intrincadas tramas, que acabam originando desenhos de rara beleza. O livro custa R$ 34,90. *Rangoli deriva das raízes sânscritas rang e aavalli, respectivamente, cor e flileiras.
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A eficiência da acupuntura no tratamento de dores nas costas foi confirmada em um estudo feito pelo Centro de Acupuntura do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas, de São Paulo. A técnica chinesa, aliada ao tratamento convencional, foi utilizada em 32 pacientes com lombalgia crônica. Enquanto que outras 28 pessoas receberam apenas o tratamento convencional que utiliza analgésicos,exercícios e recomenda posturas corretas para atividades diárias. “Após o término das seis sessões de acupuntura, verificamos que o grupo que teve o tratamento convencional associado à acupuntura apresentou uma queda significativa na escala de dor”, relata o fisiatra intervencionista João Amadera. De acordo com o médico, quando o tratamento convencional não alivia a dor lombar crônica, recomendase aliar a terapia com “procedimentos não farmacológicos, como exercícios terapêuticos e acupuntura”. Ao serem colocadas no corpo, segundo João, as agulhas permitem a liberação de substâncias neurotransmissoras e analgésicas que diminuem a dor.
Número de Vagas: Congresso – vagas limitadas/ Workshops de Bloqueios com Radiofrequência (opcional) – 20 vagas Horário: quinta-feira, 16/5 – das 6h30 às 18h; sexta-feira, 17/5 – das 7h30 às 18h Tema: IV Curso Singular Teórico-Prático de Medicina Intervencionista da Dor Data: início em março Local: Singular – Centro de Controle da Dor, Campinas Duração: 9 módulos, de março/2013 a novembro/2014 Horário: sexta – das 19h às 22h; sábado – das 7h às 18h – Aulas teóricas e práticas (com simulador) Procedimento ao vivo* Número de vagas: 12 *Os procedimentos serão transmitidos em tempo real para os demais participantes.
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Especial Por Sonia Xavier
Ela se empenhou em investigar tratamentos, colheu depoimentos de pacientes e de médicos e reuniu todo o material de sua pesquisa em um livro. A obra é indispensável para compreender o alcance dessa doença que atinge cerca de 30% da população mundial. Cada pessoa que sofre com a dor tem sua percepção de intensidade. O sofrimento é individual, desagradável e mexe com a emoção. Por isso, o primeiro passo é compreender o tipo de dor que se está sentindo: aguda ou crônica. O corpo tem uma espécie de alarme com a função de avisar quando há um problema real ou potencial. Essa é a dor aguda. É um mecanismo de defesa, disparado, por exemplo, quando acontece uma lesão e ao ser tratada, desaparece. A dor crônica é mais complexa. “Nela, não há mais o
Fantasma dos tempos modernos A dor crônica é uma doença que assombra milhares de pessoas em todo o mundo. Persistente, quase sempre, leva o paciente ao universo nada mágico da depressão.
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contexto da preservação da espécie, deixando de ser um sinal de alerta para tornar-se a própria doença”, explica o Dr. Charles de Oliveira, anestesiologista e médico intervencionista da dor do Singular. A Sociedade Brasileira de Dor (SBED) classifica a dor crônica como aquela que tem duração prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos e está quase sempre associada a um processo de doença crônica. Ela também pode ser consequência de uma lesão previamente tratada. Inclusive, uma dor aguda, quando não é devidamente tratada pode evoluir e se tornar uma dor crônica. É o caso da cefaleia, dor nas costas, lesão inflamatória ou degenerativa dos nervos após herpes–zóster (conhecida popularmente como cobreiro), Síndrome Dolorosa Complexa Regional e lesão dos nervos por conta da glicemia elevada. Segundo Charles, o paciente tem de ficar atento a alguns sinais da dor crônica: se durar mais de noventa dias, for dor em queimação ou em choque, independente dos movimentos, e a dor ao tato, por exemplo. O especialista esclarece ainda que as crianças costumam sentir dores de crescimento e cefaleias; já os adultos, lombares, cefaleias, do câncer, miofasciais e de artroses; e os idosos, além de artroses de coluna, também de joelho e de quadril.
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No livro As Crônicas da Dor, Melanie Thernstrom escreve que “sentir dor física é estar em um terreno diferente, num estado do ser diferente de todos os outros, numa montanha mágica tão distante do mundo conhecido quanto a paisagem de um sonho”. A metáfora usada para descrever o tema, não é apenas estilo linguístico da jornalista. Ao contrário, ela fala com propriedade, porque convive com o suplício da dor crônica causada por uma artrite degenerativa e alguns problemas nervosos. Por oito anos, Melanie buscou a cura.
Sentir dor física é estar em um terreno diferente, num estado do ser diferente de todos os outros...
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“Conviver com a dor prejudicava toda a minha vida. Tinha de desmarcar cirurgias e consultas porque não conseguia sequer ficar em pé. Quem sente dor, tem suas energias minadas e acaba estourando por qualquer coisa. A qualidade de vida é zero”, conta o ginecologista obstetra Silvio Fernandes. Há três anos ele foi diagnosticado com três hérnias de discos, sendo uma delas extrusa. “Sempre fui esportista e desde garoto sentia um incômodo nas minhas costas, mas nunca fui ver o que poderia ser. Uma dica para quem sente dor é prevenir enquanto for jovem. Isso é fundamental”, aconselha o médico. De acordo com o diagnóstico do neurocirurgião Paulo Niemayer Filho, a hérnia era muito grande e só havia duas alternativas para resolver o problema: parar com a dor ou realizar uma intervenção cirúrgica. “A cirurgia era a minha última opção, pois, nem sempre ela tem êxito e, se não der certo, dificulta o tratamento para a dor”, explica. Então, Silvio procurou o Singular para tratar a dor. Ao contrário do ginecologista, a maioria das pessoas desconhece a existência de especialistas e até de clínicas de controle de dor. E acaba fazendo uma romaria em busca da cura. “Há diversos tratamentos, desde os mais conservadores e, quando eles se esgotam, passamos para a medicina intervencionista”, conta o Dr. Charles. Ele cita como exemplo as atuações com agulhas que são minimamente invasivas. Ao serem colocadas em alvos específicos, bloqueiam a dor. “Não curamos um problema de coluna, eliminamos a dor na coluna e propiciamos o retorno do paciente à vida normal”, explica o médico.
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Do diagnóstico ao tratamento
Tinha de desmarcar cirurgias e consultas porque não conseguia sequer ficar em pé. Quem sente dor, tem suas energias minadas e acaba estourando por qualquer coisa. A qualidade de vida é zero.
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De fato, é um mal que acomete cada dia mais pessoas. Entre as causas apontadas pelo SBED para o aumento do número de ocorrências estão novos hábitos de vida, maior longevidade e o reconhecimento de novos quadros dolorosos e da aplicação de novos conceitos que traduzam seu significado. Por ser uma doença que, ao se manifestar, mantém-se constante, costuma deixar o paciente parcial ou totalmente incapacitado. Como consequência a qualidade de vida diminui, abrindo caminho para a depressão.
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Para o médico intervencionista do Singular, Fabrício Assis, o diagnóstico correto da dor é um desafio. “A dor na coluna, por exemplo, é uma das mais comuns e em um exame pode ser constatada como doença degenerativa, mas isso não significa que evolua para a dor crônica. Por isso, é preciso saber de onde vem a dor”, explica. A jornalista norte-americana define dor crônica como “um fantasma do nosso tempo”.
Nesse momento, um ciclo vicioso se instala: a dor alimenta a depressão e vice-versa. “Na minha infelicidade, interrompi até a caminhada diária que fazia. Caminhar não me prejudicaria; na verdade, já foi comprovado que exercícios aeróbicos estimulam as betaendorfinas, que anestesiam a dor, além de estimularem a serotonina, que melhora o humor e também mitiga a dor”, escreve Melanie.
Foi o que aconteceu com o ginecologista Silvio. No Singular ele passou por tratamentos como injeção de corticoide guiada por um intensificador de imagem, infiltração e radiofrequência. Como estava acima do peso, também consultou a nutricionista do Rio de Janeiro, Marisa Gomes. “Orientado por ela, perdi 23 quilos”, relembra. Com o bloqueio da dor, a vida do médico voltou à normalidade, exceto pelo fato de não poder praticar esportes de alto impacto, mas faz exercícios físicos que o ajudam a manter o peso. “A minha rotina é a mesma de antes da dor. Atendo no consultório, na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, coordeno a pós-graduação da Universidade Gama Filho e, nas horas vagas, sou marido e pai”, comemora Silvio.
Do físico ao psicológico O resultado positivo, em boa parte, é reflexo do método de tratamento adotado pelo Singular: interdisciplinar. Ou seja, o paciente passa por consultas que o avaliam por completo. É como se fosse feita uma varredura minuciosa, considerando inclusive fatores físicos, psíquicos, emocionais e pessoais: a rigor, todos os distúrbios que poderiam causar uma dor crônica. “A Associação Internacional para o Estudo da Dor define a doença como uma experiência real ou potencial. Portanto, se houver trauma físico, há motivo causal, mas também pode ser resultado de uma experiência potencial, como um sequestro sem violência física”, conta Charles. De acordo com o especialista, há ainda as dores conhecidas como psicogênicas, ou seja, “dores irreais que existem e são difíceis de serem diagnosticadas”. Nesse caso, o psiquiatra é o melhor profissional para conduzir o caso no contexto interdisciplinar. Revista Vida sem Dor
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quadro da dor”, explica Fabrício. Como a dor é individual e cada caso tem suas particularidades e necessidades de tratamento, a avaliação interdisciplinar leva a um diagnóstico preciso. Ainda na primeira consulta muitas etapas de um tratamento convencional são superadas. Afinal, o paciente não fica mudando de médico em busca de uma cura para seu mal. Com médicos de especialidades diferentes avaliando o caso, o controle da dor vem em um espaço de tempo menor. De acordo com o dr. Charles, um paciente com dor na coluna, por exemplo, pode passar por um tratamento de radiofrequência – quando se aplica uma corrente elétrica no nervo bloqueando a dor. “Isso pode lhe dar entre dois e três anos sem dor. Viver sem dor é tudo o que o paciente quer, assim tem disposição para se dedicar a outros prazeres da vida
OAP AR AÇÃ 1 DE TIR
Essa amplitude no atendimento recebeu o aval do Conselho Federal de Medicina, que desde agosto de 2011, designou a dor como uma área de atuação de mais de seis especialistas. Além dos anestesistas e neurologistas, agora estão no rol do atendimento os clínicos gerais, acupunturistas, neurocirurgiões, ortopedistas, reumatologistas e fisiatras. “É importante trabalhar todos os aspectos da avaliação da dor até o seu tratamento”, explica Fabrício. No Singular, o paciente começa passando por uma enfermeira especializada em dor que encaminha o caso ao médico responsável. Após uma nova avaliação, ele direciona o paciente para os profissionais que achar necessário. “Cerca de 70% dos pacientes são encaminhados para uma avaliação com a psicóloga de dor. Ela aplicará alguns questionários para avaliar grau de depressão, ansiedade, estresse e outros fatores emocionais que podem estar relacionados ao
QUANDO A DOR APARECER, TRATE DELA NUM INSTANTE.
A dor por faixa
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etária
Segurança3,4 Menos efeitos gastrointestinais
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Economia5 Caixa com10 cápsulas e menor desembolso
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Crianças
Adultos
Idosos
Dores de crescimento e cefaleias
Lombares, cefaleias, do câncer, miofasciais e de artroses
Artroses de coluna, também de joelho e de quadril
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NÃO USE ESTE MEDICAMENTO EM CASOS DE ÚLCERA, GASTRITE, DOENÇA DOS RINS OU SE VOCÊ JÁ TEVE REAÇÃO ALÉRGICA A ANTI-INFLAMATÓRIOS.
NOVALFEM (ibuprofeno). Indicações: alívio temporário da febre e de dores de leve a moderada intensidade como cefaleia tensional, lombalgia, dor muscular, enxaqueca, de gripes e resfriados comuns, de artrite e dor de dente. M.S.: 1.1300.1090. Farm. Resp.: Antonia A. Oliveira - CRF-SP n° 5854. Referências bibliográficas: 1. Hersh EV et al. Ibuprofen Liquigel for Oral Surgery Pain. Clinical Therapeutics. 2000;22:1306-1318. 2. Olson NZ, et al. Onset of analgesia for liquigel ibuprofen 400 mg, acetaminophen 1000 mg, ketoprofen 25 mg, and placebo in the treatment of postoperative dental pain. J Clin Pharmacol. 2001 Nov;41(11):1238-47. 3. Doyle G, et al. Gastrointestinal safety and tolerance of ibuprofen at maximum over-the-counter dose. Aliment Pharmacol Ther. 1999 Jul;13(7):897-906. 4. Rampal P, et al. Gastrointestinal tolerability of ibuprofen compared with paracetamol and aspirin at over-the-counter doses. J Int Med Res. 2002 May-Jun;30(3):301-8.postoperative dental pain. J Clin Pharmacol. 2001 Nov;41(11):1238-47. 5. Revista ABC Farma. 2012 Jul;20(251).
Entrevista Por Carolina Vilela
Ortopedia em campo Dr. José Luiz Runco fala sobre como o esporte de alto rendimento pode impactar a vida do atleta e dá dicas de como cuidar melhor dos joelhos.
Há quase 32 anos membro do departamento médico do Clube de Regatas do Flamengo, e desde 1998 na Seleção Brasileira de Futebol, Dr. José Luiz Runco tornou-se um dos médicos ortopedistas mais reconhecidos e respeitados do Brasil. Não apenas por estar à frente de instituições tão grandiosas, mas pelos desafios que enfrenta na profissão. Ser responsável pela ortopedia e traumatologia de atletas de futebol é como ser responsável pelo funcionamento de uma máquina. Sob seus cuidados, já estiveram grandes jogadores brasileiros, como Rivaldo, Ronaldinho e Ronaldo Fenômeno, sendo que o tratamento deste último trouxe grande visibilidade ao seu trabalho. Ele ajudou o jogador a se recuperar quando muitos não acreditavam mais que ele voltaria aos campos. O ortopedista, especialista em joelhos, falou por telefone com a equipe de Vida sem Dor sobre como prevenir traumas, os cuidados dos atletas de alto nível e como cuidar melhor da saúde dos ossos e articulações.
Vida sem Dor – Quais as principais lesões que fazem os atletas serem retirados de um jogo ou de um campeonato?
tive a oportunidade de operar alguns jogadores e pegar os casos desde o início, quando as lesões poderiam comprometer suas carreiras.
Dr. José Luiz Runco – São as entorses, principalmente de tornozelo e joelho, e as lesões musculares.
VSD – E, na sua opinião, o que é mais essencial para a recuperação de um trauma? O esforço é essencial? Você crê que os atletas, por esse motivo, possuem uma motivação maior para a recuperação do que os pacientes regulares?
VSD – O joelho é sempre um grande alvo de problemas entre atletas. O que é feito para prevenir traumas e lesões nessa região? Runco – O joelho não é frágil, ele é a maior articulação do corpo humano e, como é uma estrutura no meio da perna onde você faz todo o movimento de rotação, ele sofre. Então, o que fazemos é manter a musculatura fortalecida com exercícios proprioceptivos, que são exercícios de equilíbrio; com isso, a pessoa fica com uma estabilidade maior no seu joelho e evita desgastes e lesões. VSD – Até hoje, o caso do Ronaldo foi o mais desafiador, e ao mesmo tempo, a maior recuperação de um paciente na sua carreira? Runco – Nós o pegamos numa fase de reabilitação e demos a ele tranquilidade e confiança, fazendo com que ele voltasse a ter todas as características de um jogador, que são força, velocidade e impulsão vertical. Eu, particularmente, tive alguns casos de jogadores que precisaram de um trabalho desde a cirurgia, o que marca um pouco mais. Com o Ronaldo, na verdade, eu não participei da parte de cirurgia, apenas da reabilitação. Mas
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Revista Cuidado a Mais
Runco – Eu acho que ninguém consegue ficar recuperado se não tiver a sua própria vontade de se recuperar. Então, esse é o primeiro item: vontade de se recuperar. No caso do atleta, em primeiro lugar, ele tem uma estrutura mais preparada, e porque esse atleta faz atividade física, a memória muscular dele é melhor, ele consegue estar mais presente quando você exige; em segundo lugar, ele tem mais disponibilidade de tempo e de profissionais à disposição dele para trabalhar o tempo todo em sua recuperação. VSD – Em sua vivência e observação, as principais lesões que ocorrem no joelho são devido a acidentes, fatalidades, ou devido a excessivos erros por conta de falta de prevenção, fortalecimento e uso inadequado dessa articulação? Runco – Em relação aos atletas, eu acho que hoje podemos colocar o excesso de trabalho, pois eles estão jogando muito: há também, às vezes, a irregularidade
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VSD – E em relação às pessoas que não são atletas, quais os erros mais comuns que elas cometem que mais prejudicam os joelhos? Runco – Primeiro, a pessoa comum não possui regularidade na atividade física. Então, o que recomendamos é que a primeira coisa seja ter uma avaliação do seu aparelho cardiovascular para saber se a pessoa suporta fazer atividade física. Segundo, é a pessoa ter regularidade na atividade física e controle de peso para que não venha sobrecarregar as articulações; e bom material, como um bom calçado. Normalmente, o pessoal que não é atleta, que faz atividades apenas aos finais de semana, geralmente peca nisso: faz atividade física apenas nos finais de semana, não controla o peso corporal e fica mais suscetível às lesões. VSD – Quando você indica uma intervenção cirúrgica, no caso do joelho? É a última opção? Runco – Tem que tentar tratar primeiramente pela metodologia “conservadora” e deixar os atos cirúrgicos para última instância. Quando se percebe que o tratamento conservador não tem resultado, ou que o doente já tentou, ou, ainda, no caso em que o médico (pela sua experiência) percebe que não vai dar certo, é indicado o procedimento cirúrgico. VSD – Depois de uma cirurgia no joelho os pacientes geralmente voltam a sua vida normalmente ou é comum ficarem algumas sequelas? Runco – No momento em que se faz um procedimento cirúrgico, às vezes as pessoas ficam com uma sensibilidade um pouco alterada, mas nada que comprometa a atividade. Na maior parte das vezes acontece o retorno normal das
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atividades, às vezes com um pouco de dor aqui ou ali, ou uma limitação menor de movimento. O médico (tendo sensibilidade) tem que explicar ao paciente que vai tentar fazer o que mais se aproxima do normal porque dentro do código de ética médica não se pode prometer cura. VSD – Como o excesso de peso pode prejudicar o joelho? Runco – Quando o joelho, sendo uma articulação de carga, recebe um peso acima do normal, acontece como em um computador quando é sobrecarregado: acontece uma pane. É mais ou menos o mesmo princípio. Além disso, se você tem excesso de peso, a massa gorda toma o espaço que deveria ser da massa magra, a massa muscular. Então, a articulação perde a estrutura que serve para protegê-la, que chamamos de contensores secundários, que são os músculos. VSD – Atualmente, vemos cada vez mais pessoas adeptas à corrida. É possível que, por isso, aumente o número de casos de problemas nas articulações, já que muitas não se preparam para essa atividade física? Runco – Eu acho que sim, tem que se tomar cuidado, pois joelhos e tornozelos são as articulações com as quais se deve ter maior atenção quando fazemos atividades de corrida. Volto a dizer: tem que ter, primeiro, um cuidado cardiovascular e depois se preparar para fazer corrida, não é apenas sair correndo imediatamente, tem que haver uma
sequência de coisas para se programar. VSD – O que você recomenda para uma melhor qualidade na saúde dos ossos e das articulações? Runco – Atividade física, cuidado com o peso corporal e, se possível, tomar sol, mas o (gol) bom, nos horários corretos. Isso vai dar uma característica de proteção, de troca de metabólicos: sódio, cálcio, potássio e, assim, os ossos vão dar uma sustentação melhor. VSD – Em eventos como Copa ou Olimpíadas é possível verificar que há países que possuem uma estrutura médica melhor do que outros. No caso do futebol, a quais riscos os atletas estão suscetíveis quando não possuem uma equipe preparada? Runco – Eu acho que você tem risco de ter alguma doença que possa comprometer a saúde geral desse atleta que também não conseguirá se desenvolver tecnicamente, porque seu corpo não vai estar preparado. VSD – Muitos atletas sofrem com a fadiga muscular, devido aos excessos no esporte. Você acha que o corpo humano está preparado para esses exageros que o esporte de alto nível exige, ou não, é apenas falta de um preparo e cuidado maior? Runco – Eu acho que o esporte de alto nível, infelizmente não é saudável. Ele acaba desgastando o ser humano. Veja, por exemplo, no Leste Europeu, onde a ginástica olímpica é um esporte bastante desenvolvido, meninas de seis e sete anos já fazem movimentos e saltos e parte da sua estrutura se torna sacrificada, mas esse é o preço que se paga para ser um atleta de alto nível.
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dos gramados. Já em relação a comportamentos inadequados, eu vejo o contrário, os atletas hoje são cada vez mais preparados, tanto na parte física, quanto na parte fisioterápica.
Quando o joelho, sendo uma articulação de carga, recebe um peso acima do normal, acontece como em um computador quando é sobrecarregado: acontece uma pane. É mais ou menos o mesmo princípio.
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Bem-estar Por Matias Salse
Vencer a preguiça e alimentar-se corretamente ajuda a colocar o corpo em movimento e combater a obesidade.
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O organismo não consegue armazenar grandes quantidades de glicose, por isso é necessário fazer várias e pequenas refeições por dia com esse nutriente
O Brasil é o segundo país com mais academias do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Porém, o número de brasileiros acima do peso cresce 1,5% por ano. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em março de 2011, 52,1% da população masculina e 44,3% da feminina estava com o Índice de Massa Corporal (IMC) acima da média. Mas como vencer a preguiça e incorporar a prática de exercícios físicos ao dia a dia? Não há fórmula mágica, somente a vontade de sentir-se bem e manter a saúde em dia. Para a nutricionista Lígia Valim, um erro crucial das pessoas que praticam atividades físicas é não se alimentar corretamente.
um lanche saudável”, ensina Lígia. Uma receita simples e nutriente é feita com pães integrais, saladas cruas, frios (como peito de peru, atum e queijos) e, complementando o cardápio, com frutas ou sucos naturais. Outro inconveniente enfrentado por aqueles que se propõem a fazer exercícios físicos é a dor. Para o fisioterapeuta Rodrigo Vasconcelos, é normal sentir esse incômodo nos primeiros dias de academia: “As dores sentidas no fim das atividades físicas é chamada de DNT (dor muscular tardia). Ela é comum. Claro que se persistir intensa após alguns dias, é conveniente fazer uma consulta médica para avaliação”, explica.
“Antes dos exercícios precisamos estar com os estoques de glicose presentes no fígado e nos músculos adequados (a glicose é proveniente dos carboidratos) pois a falta desse combustível no organismo pode levar à hipoglicemia e à queda do rendimento físico. E isso pode desencadear cansaço, sonolência, dores de cabeça, perda de força muscular, ou seja, piora na performance”, explica. Com esses sintomas fica difícil encontrar disposição para malhar. Lígia lembra a importância de seguir a regra básica de se alimentar de três em três horas.
Ao contrário do que acredita a maioria das pessoas, os alongamentos não garantem a prevenção de lesões. “A ciência demonstra que o alongamento intenso e estático não previne lesões esportivas e pode até causar perda de força máxima em atletas. Hoje, o consenso geral é que antes de iniciar as atividades, alongue-se lentamente e sem muita intensidade”, indica. O fisioterapeuta recomenda fazer ao mesmo tempo um exercício aeróbio leve-moderado para promover a vasodilatação local nos músculos, o aumento da elasticidade do colágeno e maior temperatura intramuscular. Com alimentação correta e cuidados antes de começar as atividades, os indivíduos estão preparados para a malhação. De acordo com o IBGE, mais de metade da população adulta brasileira está acima do peso. Pesquisas mostram que o excesso de peso também atinge uma em cada três crianças. Para um país tem mais de 15 mil academias espalhadas pelo país, o Brasil ainda sofre muito com a má alimentação e a preguiça da população.
“Desta forma, o corpo terá sempre energia para queimar. O organismo não consegue armazenar grandes quantidades de glicose, por isso, é necessário fazer várias e pequenas refeições por dia com esse nutriente. Com os estoques abastecidos, não há queda no desempenho e consequente perda de massa muscular”, diz. Portanto, o ideal é ter sempre à mão os lanchinhos para fazer entre as refeições, como barras de cereais e frutas secas ou ‘in natura’. “E se não for possível almoçar ou jantar, substitua a refeição por
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Corra do sedentarismo
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Alimentação Saudável Por Matias Salse
A dieta ideal Parceiros da maioria das dietas, produtos light e diet não são tão inocentes como parecem. O exagero no consumo pode por o regime a perder e até engordar.
Optar por alimentos menos calóricos é uma atitude essencial para quem está em busca de manter a forma. Entretanto, nem todas as informações relacionadas a esses alimentos são tão claras, fazendo com que as informações sobre uma dieta ideal sejam conturbadas. Por definição os termos diet e zero definem produtos que não contêm algum item e são específicos para uma dieta especifica de restrição de determinado alimento. O alimento diet pode não conter apenas gordura, por exemplo. Enquanto que os light são aqueles que sofreram uma redução de pelo menos 25% da quantidade de um determinado nutriente como gorduras, açúcar, sal e proteína, por exemplo. Intercalar esses dois alimentos ajuda a manter a forma, principalmente aqueles que não contêm açúcar, assim você pode ingerir ainda menos este componente na sua dieta.
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quer dizer que ele é isento deste tipo de gordura, mas pode conter outras gorduras vegetais. É importante nos atermos à composição geral do alimento e seu valor calórico”, complementa. Além das informações sobre o valor calórico o rótulo indica também quando o alimento é isento de glúten ou gordura trans, o que torna sua leitura ainda mais importante já que proteínas como glúten, por exemplo, causam reação alérgica em algumas pessoas. O que determina a quantidade de calorias que uma pessoa pode ingerir em uma dieta varia de acordo com sua idade, altura, atividades físicas, metabolismo e quadro clínico geral. Entretanto, para todas as pessoas a dieta indicada como ideal inclui uma alimentação rica em vitaminas e sais minerais, conforme salienta a nutricionista Renata Fidelis. “Para cada pessoa há uma dieta ideal. Um homem de altura média de 1,70m com idade próxima a 35 anos, por exemplo, deve consumir 2100 calorias por dia. Portanto, para atingir os objetivos da dieta o prato deve ser colorido, equilibrado entre os grupos alimentares e deve conter: carboidrato, proteína, fibras, folhas, legumes e, para a sobremesa, uma fruta. Assim a sua alimentação será adequada, saudável e com poucas calorias. É necessário o balanceamento dos nutrientes, a ingestão de alimentos saudáveis como verduras, legumes, frutas, água e quantidades moderadas de carboidratos e proteínas”.
Muitas vezes há a ideia de que se o alimento light possui menos calorias, ele pode ser ingerido em maiores quantidades.
“O importante é ler o rótulo e verificar se aquele produto atende o objetivo da sua dieta e comparar o valor calórico com os demais; porque se o produto diet é isento de açúcar, pode conter gorduras e ser igual ou mais calórico que um normal. Se o objetivo é emagrecer, escolha o de menor valor calórico” aponta a nutricionista. “Quando um produto indica ausência de Gorduras Trans, por exemplo,
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Os alimentos “light” que ajudam uma dieta de emagrecimento, são os que contêm menos açúcar, menos gordura, menos sal e menos calorias. Para a nutricionista do Spa Sorocaba, Renata Fidelis, os produtos light e diet devem ser consumidos com cuidado. “Muitas vezes há a ideia de que se o alimento light possui menos calorias, ele pode ser ingerido em maiores quantidades. Mas atenção! Um alimento light ingerido em grande quantidade pode engordar até mais do que uma porção normal do produto original”, afirma Renata. A nutricionista salienta, ainda, a importância da leitura das informações contidas nos rótulos dos produtos entre os cuidados que se deve ter em uma dieta, já que a legislação de embalagens e rótulos, existente no Ministério da Saúde e Anvisa, exige que os dados apontados nos rótulos, sejam verídicos e compatíveis com os produtos.
A quantidade de calorias diárias consumidas em uma dieta ideal é distribuída entre as seis refeições que compreendem o dia. O café da manhã corresponde, em média, a 15% deste valor calórico, enquanto o almoço e o jantar representam 25% cada um. O restante divide-se em 15% para lanche da tarde, 10% para ceia e também 10% para a colação (refeição rápida entre o almoço e jantar). Cada pessoa necessita da ingestão de uma determinada quantidade de alimentos e nutrientes que supram as necessidades de seu corpo. É por isso, também, que o consumo de alimentos “diet” e “light”, assim como as porções adequadas e dietas, são indicados com mais segurança sob orientação. Revista Vida sem Dor
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Consuma, mas moderadamente Saiba qual a quantidade dos alimentos diets e lights que você pode consumir por dia para não comprometer a sua dieta
Barra de Cereal 1 unidade light em cada horário (colação, lanche da tarde e ceia)
Refrigerante Diet
Questão de Saúde Por Eduardo Cossomano
As dores do vício Além de ser causa de doenças como câncer, enfisema, entre outras, o fumo acelera o desgaste do disco lombar, o que pode resultar em dores.
cerca de 1 a 2 copos por dia.
Pão Light 2 fatias no café da manhã e 2 fatias no lanche da tarde (para dieta de 1200 calorias)
Fibras sem açúcar 1 porção por dia
Iogurte Light 3 porções por dia
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Neste cenário mais híbrido, o Brasil alcançou posição de destaque, mais por sua dimensão territorial do que por seu pioneirismo, já que as primeiras leis que restringem o fumo em lugar fechado chegaram com quase duas décadas de atraso em comparação a alguns países do velho continente. Todavia, 17% dos brasileiros ainda fumam e, entre milhares de consequências para a saúde, uma delas começa a ganhar a atenção dos especialistas: a dor por falta de oxigenação no disco. Não só a dor como sintoma de outra doença, mas como a patologia de fato. Segundo o médico intervencionista da dor do Singular – Centro de Controle da Dor, Fabrício Assis, essa falta de oxigenação – e consequente dor – é causada quando as vértebras de cima e de baixo do disco intervertebral têm sua circulação sanguínea interrompida. “Sedentarismo, sobrepeso e genética são os principais fatores que geram a anomalia”, explica o especialista. Fabrício acrescenta que o disco é avascular, ou seja, não tem sistema de circulação de sangue. “Ele se alimenta do oxigênio gerado nas vértebras ao redor e, um dos sintomas que podem apresentar quando alguma disfunção ocorre, é a dor”, acrescenta. Contudo, o médico faz um alerta: “Nem sempre a dor na região do disco pode ser captada por exames de imagem, como ressonância magnética ou raios-X. É preciso um exame de diagnóstico completo e profundo, uma vez que, se o paciente sente dor, ele precisa ser tratado”. Charles Oliveira, anestesiologista e médico intervencionista da dor do Singular, pontua que a degeneração do disco é um fenômeno natural, mas, sobretudo, pelo uso de tabaco esse processo é acelerado de forma significativa. “O disco começa a sofrer perdas a partir dos 16 anos de idade,
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em média. No entanto, os fatores extras podem gerar complicações e impactar até o cotidiano do paciente. O mais importante é que as pessoas saibam que existem procedimentos que controlam a dor e diminuem muito o sofrimento”, explica. Diagnóstico e Tratamento Segundo os especialistas, existe uma série de possibilidades para aliviar as diferentes manifestações de dores na região lombar (lombalgia) que o hábito de fumar, entre outros fatores, pode causar. A facetaria - dor da artrose da coluna, onde duas articulações se juntam e espremem um nervo que passa no meio – é diagnosticada por meio da inserção de uma pequena quantidade de anestésico. “Após a anestesia ou bloqueio, como chamamos, colocamos o paciente em pé e pedimos para que ele realize os movimentos que provocam a dor. Temos uma espécie de “régua” que mensura a dor, de 1 a 10. Se houve redução de 50%, o procedimento de diagnóstico foi bem sucedido”, explica Charles. O tratamento se dá por meio de aplicação de uma corrente elétrica em temperatura de aproximadamente 80 graus nestes nervos, queimandoos e, assim, interrompendo a condução da dor em um período de seis meses a dois anos – espaço em que os nervos se reconstituem. “Neste meio tempo, a orientação é para que o paciente realize atividade física, perca peso, e, evidentemente, pare de fumar. Dessa forma, quando esses nervos se refizerem, a musculatura estará apta a suportar todo o peso juntamente com a estrutura óssea”, retifica o médico intervencionista. Por fim, a dor sacroilíaca, que é muito incidente, mas pouco diagnosticada, conta com o mesmo diagnóstico de bloqueio destinado à facetaria. “No entanto, o procedimento de tratamento é realizado por radiofrequência térmica nos nervos, o que proporciona desconexão das vias sensitivas da dor lombar, sem prejuízo à função motora do paciente e sem sequelas”, diz o anestesiologista, que orienta: “o ideal mesmo é evitar a lesão e não correr risco. Parar de fumar é uma sábia decisão”.
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Na década de 50, fumar era sinônimo de prestígio, glamour e independência. Antes disso, no início do século XX, o tabaco chegou a ser indicado para o tratamento de câncer, por mais paradoxal que essa associação possa parecer. De toda forma, em 2012, o cenário mundial é positivamente avesso. As cortinas de fumaça evaporaram sopradas por uma intensa investida do bom senso governamental: preservar o direito de quem não fuma.
Ele (o sangue) se alimenta do oxigênio gerado nas vértebras ao redor e um dos sintomas que podem apresentar quando alguma disfunção ocorre é a dor.
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O que é o disco lombar? Entre os males causados pelo fumo, está a dor na coluna. Ela é resultado da falta de oxigenação do disco lombar. Veja onde ficam esses discos e qual a sua importância
As dores na coluna lombar podem ser nominalmente definidas como lombalgia (dor da última costela até a prega glútea) e lombociatalgia (dor que irradia por toda a perna).
O disco lombar funciona como um amortecedor, absorvendo os impactos sofridos pela coluna, como os gerados pela prática de esportes. Ele é responsável pela sustentação do peso do próprio corpo e dos movimentos de inclinação e rotação da coluna, mantendo a estabilidade da região.
A degeneração do disco intervertebral é um problema na região lombar que pode ocasionar complicações como estenose espinhal, espondilolistese e retrolistese. Na verdade, a degeneração do disco intervertebral não é uma doença, mas uma condição degenerativa que pode causar dor e afetar sua qualidade de vida.
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Chegou Novalgina Efervescente. Toda a tradição da Novalgina que você conhece em uma nova apresentação com sabor limão. ®
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NÃO USE ESTE MEDICAMENTO DURANTE A GRAVIDEZ E EM CRIANÇAS MENORES DE TRÊS MESES DE IDADE.
Referência Bibliográfica: 1. IMS/PMB Jan/2013 – Un. Bula do Produto: NOVALGINA® (dipirona mono-hidratada). Indicação: analgésico e antitérmico. M.S.: 1.1300.0058. Farm. Resp.: Antonia A. Oliveira - CRF-SP n° 5854. Última revisão: 22/12/11. Em caso de febre ou alergia, procure seu médico.
Infográfico
Em sua primeira consulta, o paciente é atendido por uma enfermeira especializada em dor.
Por Sonia Xavier
Olhar em 4D Uma equipe interdisciplinar avalia o paciente sob vários ângulos, de sintomas físicos ao aspecto emocional. Essa equipe é formada por profissionais de várias especialidades; entretanto, são utilizadas apenas modalidades terapêuticas cientificamente comprovadas e testadas. A interdisciplinaridade no atendimento leva a um resultado mais eficaz. Veja como funciona.
Depois é atendido pelo médico responsável que irá avaliar o caso e, se necessário, direcionar para outros profissionais. Cerca de 70% dos pacientes são encaminhados para uma avaliação com uma psicóloga da dor.
O psicólogo aplica questinários para avaliar o grau de depressão, ansiedade, estresse, qualidade de vida e outros fatores emocionais que possam estar relacioandos ao quadro de dor. Se o grau de depressão for alto, por exemplo, o paciente pode ser orientado a passar por uma consulta com um psiquiatra. Se necessário, o paciente passa por reabilitação física com um fisioterapeuta ou faz acupuntura. Por meio da medicina intervencionalista podem ser realizados procedimentos minimamente invasivos como aplicação de Radiofrequência Pulsada para dores na coluna, injeções de PRP (Plasma Rico em Plaquetas) e células tronco para tratamento de doenças degenerativas, bloqueios neurolíticos para dores relacionadas ao câncer, entre outros.
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Ao longo do processo, os médicos se reúnem, trocam informações e o responsável pelo caso monta o diagnóstico e o tratamento personalizado.
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A riqueza dos alimentos •
Alimentação Por Carolina Vilela
Alimentos Funcionais
Faça uso constante e garanta mais sucesso no tratamento de doenças.
Problemas como diabetes, hipertensão e mesmo cânceres podem ser atenuados através da ingestão de alimentos que, somados aos medicamentos, podem ajudar em seus tratamentos. Esses alimentos são conhecidos como alimentos funcionais porque agem como remédios através de substâncias bioativas e ajudam no tratamento de doenças. Cada vez mais, a medicina descobre princípios importantes nos alimentos, mas já há vários que a população pode usar e, assim, amenizar diversas enfermidades. De acordo com a especialista em nutrologia e membro da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) Dra. Tamara Mazaracki, os alimentos funcionais possuem efeitos fisiológicos além do seu valor nutricional, e reduzem o risco do aparecimento de doenças crônicas, ou seja, contêm compostos bioativos que atuam positivamente no organismo, influenciando no equilíbrio corporal, na manutenção da saúde e na prevenção de doenças. “Funcionais são os alimentos integrais, não processados e não beneficiados artificialmente: englobam as frutas, verduras, legumes, grãos, cereais, sementes, produtos láticos fermentados, ovos e peixes”, descreve ela. Embora os benefícios desses alimentos sejam cada vez mais investigados, segundo a nutróloga, reumatóloga, fisiatra, ortomolecular e autora do livro Dieta Ortomolecular – O segredo de emagrecer e rejuvenescer em total harmonia, Dra. Sylvana Braga, os médicos, de forma geral, não acreditam no poder dos alimentos como forma de tratamento de doenças, mesmo que associados ao uso de medicamentos e cada vez mais a medicina está voltada para a alimentação funcional e seus benefícios na saúde. “Existe uma busca pela saúde do corpo e mente através de alimentos naturais não industrializados ou processados. A cultura da prevenção de doenças e manutenção da saúde se impõe”, diz. A favor da eficácia dos alimentos funcionais, Dra. Tamara explica que há muitas centenas de estudos realizados no mundo todo a respeito dos alimentos funcionais. Estes trabalhos científicos são apresentados em congressos e simpósios internacionais, reunindo pesquisadores de diversas áreas. “Eles não curam doenças, mas são essenciais para o sistema imunológico”, comenta. Dra. Sylvana alerta que tudo consumido em excesso faz mal e que para não errar é importante observar qual doença deve-se tratar ou prevenir e consumir os alimentos direcionados todos os dias, com variações. “O lema é: faça do seu alimento o seu remédio e previna doenças cotidianas”, explica. Segundo a Dra. Tamara, as verduras e frutas devem ser consumidas pelo menos duas vezes por dia, pois suprem o organismo de nutrientes essenciais, como vitaminas do complexo B e C, betacaroteno, minerais e fitoquímicos, que têm ação antioxidante e anticancerígena. Já os vegetais de folhas verde-escuras (brócolis, couve, bertalha, agrião, rúcula, chicória, repolho) são particularmente ricos em cálcio, licopeno e sulforafano e devem ser consumidos pelo menos três vezes por semana.
Como melhorar o tratamento de doenças com alimentos funcionais: Alimentos contra cânceres | soja, farelo de trigo, azeite, repolho, couve de bruxelas e peixes gordos. Alimentos contra colesterol | feijão, aveia, maçã, cenoura, alho, cebola, nozes e grãos (linhaça e quinua). Alimentos contra diabetes alho, cebola e cevada.
| feijão, brócolis,
Alimentos contra estresse | amidos e frutose. 28
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Fonte: Dra. Sylvana Braga.
Alimentos contra gastrite | banana e chá claro. Alimentos contra Artrose | gengibre, pimenta, peixes gordos, sardinha, atum, salmão, mel, uva, pera e tâmara. Alimentos contra a hipertensão arteriaL | alho, peixes gordos, azeite, alimentos como banana e iogurtes e chocolate 70 % amargo. Alimentos para derrames | frutos do mar, peixes gordos, chá e vegetais.
Fonte: Dra. Tâmara Mazaracki.
Azeite – rico em omega-9, vitamina E e esqualeno – protetor arterial e cardiovascular com potente ação antioxidante e que ajuda a evitar a oxidação de outras gorduras ingeridas na alimentação.
cardiovasculares, excelente para a função intestinal. Para melhor aproveitar o benefício da linhaça, procure moer a seco no liquidificador antes de usar. Pode ser consumida como a aveia.
Chá verde - rico em polifenóis – tem ação antioxidante e imunoestimulante, previne o câncer e doenças do coração.
Peixes de carne escura (sardinha, tainha, atum, salmão, anchova, bagre, cavala) – ricos em omega 3 – têm ação anti-inflamatória, protegem o cérebro, reduzem o colesterol e doenças do coração.
Uvas e suco de uva vermelha – fonte de resveratrol, polifenóis, antocianidinas – previnem o envelhecimento precoce, o câncer de próstata e mama, protegem o coração e o sistema circulatório, reduzem o LDL (o mau colesterol). Farelos (aveia, arroz, trigo) – ricos em fibras alimentares – estimulam o funcionamento intestinal, reduzem o colesterol, eliminam metais pesados, previnem câncer de cólon. A aveia pode ser consumida de forma alternada diariamente, uma a duas colheres de sopa adicionadas ao suco, leite ou iogurte. Linhaça - contém lignina e omega-3 – ajuda o sistema imunológico, reduz o colesterol e diminui o risco de doenças
Frutas cítricas (laranja, limão, tangerina, acerola) – ricas em bioflavonoides e vitamina C – previnem o câncer, fortalecem o sistema imunológico e deixam os vasos sanguíneos elásticos e resistentes, ajudam a manter o colágeno íntegro com reflexo positivo na pele. Frutas vermelhas (melancia, goiaba, acerola, tomate) – são ricas em licopeno, um fitoquímico com ação anticancerígena, protetor da próstata, mama e coração, antioxidante protetor da pele, ação antienvelhecimento. Vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, couve, repolho, couve-de-bruxelas, rabanete) – fonte de sulforafano – ação antitumoral, previnem o câncer de próstata, mama, pulmões e bexiga, ação anti-inflamatória, protege as cartilagens e as artérias. Produtos lácteos fermentados (iogurte, kefir, queijo tipo ricota e cottage) – pré e probióticos – melhoram a flora intestinal, estimulando a imunidade e a motilidade intestinal, também são fonte de cálcio. Ovos – luteína e zeaxantina – dois carotenoides antioxidantes que previnem doenças oculares como a catarata e a degeneração macular senil, excelentes para a hidratação e elasticidade da pele. Podem e devem ser ingeridos com frequência, pelo menos quatro a cinco vezes por semana. Prefira cozido ou pochê, de preferência com a gema mole. Os carotenoides também estão presentes em folhas verde-escuras, principalmente couve e espinafre. Alho, cebola, cebolinha, alho-poró - contêm alicina e quercetina – ação imunoestimulante, antibacteriana, antiviral e anti-inflamatória, reduzem colesterol e triglicerídeos, ação anticancerígena. A quercetina melhora o desempenho físico. Especiarias e ervas – canela, cravo, orégano, alecrim, noz moscada, gengibre, cúrcuma, hortelã, salsa, coentro – fonte de diversos compostos fenólicos e bioflavanoides – são imunoestimulantes, melhoram a função digestiva e ajudam na prevenção de câncer. Têm ação antienvelhecimento e colaboram para a saúde da pele. Revista Vida sem Dor
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Pergunte ao especialista Dr. Charles Oliveira
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Não dá para garantir a cura para 100% dos casos, mas há controle para todos os tipos de dor.
DOR CRÔNICA TEM CURA? Desde criança tenho crises de dor de cabeça muito intensas. Porém, elas me derrubavam por no máximo um dia, eu tomava um analgésico e acabava o problema. Há um ano e meio comecei a sentir as dores em intervalos menores e os remédios já não são eficientes. Fiquei mais de três meses com a mesma dor, então, procurei vários médicos, fiz vários exames e até uma ressonância magnética. O diagnóstico foi de que não tenho nenhum problema de saúde, apenas cefaleia crônica. Gostaria de saber se a minha dor crônica tem cura. Maria Beatriz, São Paulo
Referência
mundial no tratamento da dor No mundo inteiro, somente 16 centros de tratamento de dor possuem a certificação internacional “Excellence in Pain Practice Award”. O Singular – Centro de Controle da Dor é um deles – e o único no Brasil. Aqui, além de infraestrutura completa e uma equipe multidisciplinar, estão dois dos seis médicos brasileiros com o título de Fellow, concedido pelo World Institute of Pain. Tudo para que você trate a dor de forma eficaz e individualizada, recuperando sua qualidade de vida.
A dor de cabeça está entre as dores crônicas mais comuns. Exatamente por se tratar de uma dor crônica, o tratamento é mais demorado, mas com grande probabilidade de chegar à cura, sim. Não dá para garantir a cura para 100% dos casos, mas há controle para todos os tipos de dor. O primeiro passo é tentar eliminar a causa da dor, depois mantemos a medicação por um tempo prolongado, de seis meses a um ano, mesmo com a diminuição da dor. Nesse período, mesmo com o uso dos remédios, o paciente consegue retomar suas atividades regulares e tem de volta a qualidade de vida de antes. É melhor, sempre que possível, fazer uma intervenção pontual no local da dor. No caso de uma pessoa com artrose na coluna lombar, por exemplo. Se podemos fazer um procedimento onde se interrompe a condução da dor até o cérebro, diminuímos a quantidade de remédios por via oral. Por consequência, melhoramos indiretamente a percepção do paciente por conta dele ter de ingerir menos medicações. O tratamento é imprescindível, pois há um risco da dor piorar. Ela pode ganhar amplificadores pelo corpo. Como se fosse aberta uma porteira e a dor não tivesse mais nenhum tipo de obstáculo para alcançar o cérebro, o centro do processamento. Mande sua dúvida pelo site do Singular (www.singular.med.br) ou pelo e-mail: faleconosco@singular.med.br
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SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
1. Fonte: IMS_PMB – R$/Mat Dez/12.
DORfLEx® (dipirona mono-hidratada, citrato de orfenadrina, cafeína anidra). USO ADULTO. Indicações: dor associada a contraturas musculares decorrentes de processos traumáticos ou inflamatórios e dores de cabeça tensionais. M.S.: 1.1300.0183. Farm. Resp. Antonia A. Oliveira. cRF-sp nº. 5854. Última revisão: 05/03/12. Em caso de febre ou alergia, procure seu médico.
DORFLEX® É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.