VIDA REVISTA
sem dor
MUNDIPHARMA E SBED UNIDAS PELO COMBATE À DOR
BIOFEEDBACK A Psicologia tem se tornado um elemento cada vez mais importante em diversas áreas da saúde.
COLOCANDO AS IDEIAS NO LUGAR A ansiedade é um mal da sociedade moderna.
ANO II - EDIÇÃO 05
Sumário
Editorial Instalado em Campinas, o maior polo tecnológico do Brasil, e mais precisamente no bairro do Cambuí, o Singular – Centro do Controle da Dor – disponibiliza para o Brasil um modelo inovador de tratamento de patologias que causam dor. Nosso objetivo é proporcionar ganhos em qualidade de vida para o indivíduo mediante a ação sinérgica da equipe multiprofissional. www.singular.med.br
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Notícias – Estudo relaciona dor com perda de libido e muito mais.
Especial – Mundipharma e SBED Unidas pelo combate da dor. A revista Vida Sem Dor é uma publicação do Singular – Centro de Controle de Dor, produzida pela Conexus Comunicação Jornalística.
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EDITORIAL Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 30% da população mundial sofre com algum tipo de dor. No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), mais de 60 milhões de pessoas sofrem com algum tipo de dor crônica. Por essa razão, a farmacêutica Mundipharma, especializada na produção de medicamentos que combatem a dor, em parceria com o Singular - Centro de Controle da Dor, tem orgulho em trazer mais uma edição da revista Vida Sem Dor. Comprometida com o bem-estar do seu público, em parceria com a SBED (Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor), a Mundipharma também lança a campanha “Com Informação Vou Mais Longe que a Dor”. Confira essas e outras novidades nas próximas páginas da revista. Boa leitura!
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Entrevista – Dr. José T. T. Siqueira, presidente da SBED, esclarece o que é dor crônica e como ela pode nos acometer.
REDAÇÃO Editora-chefe Ana Sniesko Colaboraram nesta edição Texto: Luis Carlos Barbosa Fotos: Shutterstock Revisão: Daniel Consani Coordenação de Arte Philipe Aquino Arte Luana Santana e Philipe Aquino Projeto Gráfico Livia Almeida Serviços Administrativos Fabiana Steavnv
Bem-estar – Meditação: colocando as ideias no lugar.
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Alimentação – A cura está no prato?
Questão de Saúde – Osteomalacia: a importância do diagnóstico correto. Fale com a gente E-mail: atendimento@grupotriunfo.com Cartas: Rua Carolina Prado Penteado, 1.122 - Nova Campinas – Campinas-SP, CEP: 13092-470. Fax: (19) 2139-9000
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Artigo – A importância do Biofeedback.
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Notícias
ESTUDO RELACIONA DOR COM PERDA DE LIBIDO Os resultados de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade McGill, em Montreal, Canadá, podem ajudar a compreender a relação entre dor crônica e perda do desejo sexual. De acordo com o artigo, publicado no último dia 23 de abril, no The Journal of Neuroscience, os testes realizados em ratos permitiram relacionar dores inflamatórias com a perda do apetite sexual dos animais. De acordo com o relato, a dor foi induzida através de injeções de inflamogênios em regiões genitais e não genitais dos ratos. Entre as fêmeas percebeu-se, então, uma significativa redução do desejo sexual, ao passo que entre os machos, igualmente induzidos à dor, a libido não mostrou qualquer alteração significativa. Para os pesquisadores, os resultados da pesquisa sugerem que a propagada sensibilidade feminina pode ser explicada não por fatores socioculturais apenas, mas por fatores fisiológicos.
NOVA CIRURGIA PARA PARKINSON É TESTADA COM SUCESSO O Hospital Santa Marcelina, em São Paulo, acaba de concluir um estudo com 12 pacientes vítimas da doença de Parkinson. Trata-se de um procedimento cirúrgico em uma região alternativa do cérebro. De acordo com os responsáveis pelo tratamento, houve recuperação de até 84% dos problemas motores dos operados. O PDQ-39 é um índice universal que mede a melhora na qualidade de vida das vítimas da doença. Contempla campos como a cognição, a mobilidade e a comunicação, entre outros. A melhora nos pacientes submetidos à cirurgia foi de 62%. A melhora dos outros parâmetros motores variou entre 73% e 83%. A inovação no tratamento proposto pelos médicos do Hospital Santa Marcelina está na região do cérebro submetida ao procedimento. Normalmente são feitas intervenções nas regiões cerebrais conhecidas como núcleo subtalâmico e globo pálido. No estudo, foi privilegiada a região conhecida como campo de Forel. De acordo com Fábio Godinho, responsável pelo estudo, há justificativas para o investimento nessa região: trata-se de uma região de convergência de fibras nervosas que saem de um local bastante envolvido no mecanismo da doença.
CONSUMO DE CAFÉ PODE REDUZIR RISCO DE DIABETES Uma pesquisa conduzida por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sugere que o aumento do consumo de café pode reduzir em até 37% o risco de se contrair diabetes. A suspeita de que o consumo de chá e café teria impacto na menor incidência do diabetes era antiga, os cientistas de Harvard apenas decidiram observar essa relação mais de perto. De acordo com Frank Hu e Shilpa Bhupathiaju – os pesquisadores que chefiaram o estudo –, pessoas que aumentaram seu consumo de café em mais de uma xícara por dia, durante quatro anos, apresentaram um risco 11% menor de contrair o diabetes do tipo 2. Já os pacientes que reduziram o consumo do café em, pelo menos, uma xícara ao dia apresentaram risco de desenvolvimento da doença da ordem de 17%. O consumo de café descafeinado e de chá não teve impacto significativo detectado. Por sua vez, aqueles que mantiveram altos índices de consumo de café, três xícaras ou mais ao dia, apresentaram probabilidade 37% menor
de risco de contraírem a doença. Mas, o mais importante é que os autores responsáveis pelo estudo afirmam que as mudanças nos hábitos de consumo de café parecem causar impacto na maior ou menor incidência do diabetes em prazo relativamente curto.
REFRIGERANTE PODE AUMENTAR A PRESSÃO ARTERIAL O consumo indiscriminado de refrigerantes pode levar a um aumento da pressão arterial, mesmo entre adolescentes. Pelo menos foi essa a principal conclusão de um grande estudo de revisão publicado no American Journal of Cardiology, responsável pelo levantamento dos dados de cerca de 400 mil pessoas avaliadas em 12 pesquisas anteriores. A condução do trabalho coube a pesquisadores do Griffin Hospital, de Derby em Connecticut, nos Estados Unidos. Seus resultados foram veiculados pelo jornal inglês Daily Mail. Todos os trabalhos anteriores apontavam uma forte correlação entre a ingestão de bebidas adoçadas, tais como sucos e refrigerantes, e o maior risco de hipertensão arterial. Pessoas que consomem essas bebidas têm entre
26% e 70% mais chances de ter altos níveis de pressão arterial. Entre os adolescentes, um dos maiores públicos consumidores desse tipo de bebida, a ingestão de três refrigerantes por dia pode elevar essa chance em até 87%. A hipertensão arterial é hoje um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas e AVCs (derrames). Importante lembrar que o consumo de refrigerantes já foi associado a obesidade, diabetes e maior risco de doença cardíaca. Portanto, faz-se urgente promover uma discussão de forma mais direta com crianças e jovens sobre a importância de substituir o consumo de refrigerantes e outras bebidas adoçadas por água e sucos naturais.
De toda forma, embora os resultados sejam promissores, trata-se de um procedimento experimental cuja técnica ainda é alvo de controvérsia entre os especialistas. Em junho os resultados do estudo serão apresentados no Congresso Mundial de Doença de Parkinson e Desordens do Movimento, a ser realizado em Estocolmo, na Suécia. 4
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Especial Por Luis Carlos Barbosa
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egundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a dor, em geral, atinge cerca de 30% da população mundial. No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), mais de 60 milhões de pessoas sofrem com algum tipo de dor crônica. Por essa razão, a farmacêutica Mundipharma, especializada na produção de medicamentos que combatem a dor, lançou, em parceria com a SBED - que há vários anos luta pela conscientização do problema da dor crônica -, a campanha “Com Informação Vou Mais Longe que a Dor”. O objetivo da ação é alertar a população sobre os principais problemas para quem sofre com dor crônica e, também, reforçar os tipos de tratamento eficazes, mostrando que toda dor pode ser tratada. A Mundipharma se juntou à luta por essa causa porque entende que a população precisa receber informações consistentes sobre a dor. De acordo com dados divulgados pela SBED, estimase que milhões de brasileiros enfrentem atualmente o problema da dor crônica. “Sendo a Mundipharma uma das farmacêuticas líderes no gerenciamento da dor, entendemos a importância do tema. Por termos recém-chegado ao Brasil, acreditamos que é importante apoiar iniciativas de entidades sérias, como a SBED, que conhecem a realidade do país e sabem os impactos positivos que esse tipo de discussão traz para a sociedade”. A Mundipharma investiu cerca de 1 milhão na campanha – a primeira dessa magnitude no Brasil. Para o presidente da Mundipharma no Brasil, Amaury Guerrero, há uma grande demanda não atendida no tratamento
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de pacientes com dores crônicas causadas pelo câncer, acidentes e por outras enfermidades. Assim, a campanha busca, entre outras finalidades, ajudar médicos e pacientes a eleger o melhor tratamento para a dor. “A responsabilidade da Mundipharma como pesquisadora mundial em novos produtos para gerenciamento da dor é oferecer informação e acesso às novas tecnologias para os pacientes”, completa Guerrero. Como forma de reforçar o caráter informativo da campanha, dando embasamento com dados consistentes, a Mundipharma encomendou a pesquisa
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atinge 58% da população. Por outro lado, e esse é um dos focos da campanha, entre os pacientes que sofrem com dores, 70% são sedentários. “O que nos chamou atenção é o fato das dores relativas a sentimentose/ou psicológicas serem mais presentes entre os homens (58%), sendo o estresse uma das principais causas. Nesse sentido, a correria cotidiana, o estilo de vida e o trabalho puxado podem ter influenciado esse resultado. Já as mulheres apontam como principais, as dores musculares (61%), nas costas (64%) e nos braços ou nas mãos (72%)”, explica Dra. Maria Del Pilar, coordenadora
A pesquisa apontou que 60% dos entrevistados afirmam que a dor afeta a vida social, e esse é um dado muito significativo, que mostra que estamos no caminho certo.
A pesquisa foi realizada com 800 pessoas em setembro de 2013 e demonstrou que as dores de cabeça são as mais frequentes e atingem mais de 80% dos brasileiros. E os resultados realmente surpreendem: entre 15% e 40% dos brasileiros sentem algum tipo de dor crônica. As dores abdominais aparecem em segundo lugar, com 54%, seguidas das dores musculares - 39%. A grande surpresa ficou por conta das dores psicológicas ou relativas a sentimentos. Entre os homens, essa última
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“Mapa da Dor no Brasil” com o intuito de compreender quais são os principais tipos de dores, sua frequência e as especificidades na percepção e no trato da dor por parte da população. Esses dados foram divulgados em coletivas com a imprensa e com algumas entidades médicas e devem ser utilizados durante toda a ação. Então a anestesiologista Fabíola Peixoto Minson comentou seus resultados: “A pesquisa apontou que 60% dos entrevistados afirmam que a dor afeta a vida social, e esse é um dado muito significativo que mostra que estamos no caminho certo. O intuito é difundir informações sobre o assunto, alcançando o maior número de pessoas possível, pois todos precisam ter a consciência de que sentir dor não é normal”.
CAMINHADA E CONSCIENTIZAÇÃO No Dia Mundial da Dor, 17 de outubro, será organizada uma caminhada com os embaixadores da causa para chamar a atenção sobre o problema. Ações como essa têm apresentado um resultado bastante positivo, principalmente por parte da imprensa, que abraçou a causa. Diversos veículos de comunicação das grandes capitais do Brasil, com sua cobertura, deram maior visibilidade para a campanha e todos os responsáveis envolvidos. Para os organizadores, a campanha deve agir principalmente no sentido de conscientizar a população de que toda dor tem tratamento. De posse dessas informações, as pessoas passam a entender melhor a importância de procurar pelos profissionais especializados que fazem parte da SBED. Basta a pessoa ter informação e buscar o tratamento mais adequado através deles.
Os resultados têm sido bastante positivos para a Mundipharma, uma vez que essa foi a primeira grande campanha que a empresa abraçou no País. Pode-se dizer que esse foi um importante começo para a farmacêutica: ampla repercussão, graças ao apoio de várias celebridades brasileiras e de uma grande aliada – a SBED. A maior preocupação da Mundipharma é o alto índice de pessoas que são afetadas pelo problema da dor. “De acordo com a pesquisa ‘Mapa da Dor’, descobrimos que 76% das pessoas concordam que a dor atrapalha sua rotina diária. A Mundipharma não vai poupar esforços para diminuir o sofrimento das pessoas e mostrar que através da informação e do tratamento adequado é possível melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas no Brasil”, declara Simone Cicolin, gerente de marketing da Mundipharma.
médica da oncologia clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), que analisou a pesquisa. Trata-se de uma campanha de longa duração, dividida em etapas, contando com diversas ações interativas que têm por objetivo a disseminação de dados sobre o tratamento da dor. Entre as iniciativas está um “totem itinerante” criado para levantar e mensurar as dores das pessoas em alguns lugares públicos, como shopping centers e congressos médicos. A campanha inclui, ainda, uma série de eventos paralelos, tais como caminhadas, cafés da manhã com pacientes e celebridades embaixadoras, além da presença da empresa farmacêutica em congressos voltados para médicos e um concurso voltado para os profissionais da saúde. No evento de lançamento da campanha, atores da TV Globo e celebridades estiveram presentes para prestigiar a iniciativa, que tem o objetivo de alertar e conscientizar sobre o cenário da dor no país. Personalidades como os atores globais Malvino Salvador, Maria Casadevall, Anderson Di Rizzi e Vanessa Giácomo atuaram como verdadeiros embaixadores, dando maior visibilidade ao evento de lançamento da campanha.
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Entrevista Por Luis Carlos Barbosa
DOR CRÔNICA: UM MAL A SER CONTROLADO Dr. José T. T. Siqueira, presidente da SBED, esclarece o que é dor crônica e como ela pode nos acometer.
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mbora a sensação de dor seja extremamente desagradável, ela é essencial para a manutenção da vida. É a dor que nos avisa quando algo está errado com o organismo, apontando que há alguma ameaça pairando sobre nossos tecidos e órgãos. Algumas vezes, no entanto, o que deveria ser apenas um sinal de alerta se transforma em um problema que se prolonga por dias, semanas e até meses. Quando isso acontece, estamos no terreno da dor crônica. É o que nos explica o doutor José T. T. Siqueira, presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, a SBED.
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VSD – Doutor José, o trabalho da SBED foca-se nas chamadas dores crônicas, correto? Qual é, exatamente, a definição de dor crônica, como ela se diferencia de outras formas de dor? Dr. José T. T. Siqueira – Embora dor crônica seja realmente o grande desafio, a SBED tem entre seus objetivos divulgar o conhecimento sobre dor, desde aquele proveniente da pesquisa básica até o que decorre da clínica. A dor aguda continua nos desafiando. A própria IASP (International Association for the Study of Pain), da qual a SBED é um capítulo, escolheu há alguns anos esse tema para seu Ano Mundial Contra a Dor. A dor aguda está muito presente em inúmeras doenças ou condições do cotidiano, como, por exemplo: traumatismos, dor pós-operatória, menstruação, dor de dente, mucosites pós-quimioterapia, parto etc. Dor crônica é assim definida quando se mantém com o tempo e ultrapassa três meses. O paradoxo é que ela, ao contrário da dor aguda, que se comporta realmente como o sintoma de uma doença (como as acima mencionadas), parece uma doença, pois é acompanhada de diversas condições secundárias, como: depressão, distúrbios do sono, automedicação, procura frequente por médicos, consultórios, postos de saúde e medicação, alterações de humor e relatos de suicídio, entre outros. A dor aguda tem um caráter protetor, biologicamente falando; já a dor crônica não tem esse caráter e parece mesmo uma doença em si. O tratamento de ambas é diferente, sendo o da dor crônica mais complexo e, geralmente, multidisciplinar.
VSD - Há alguma estimativa de quantas pessoas são atingidas por esse mal? Dr. José T. T. Siqueira – No Brasil já existem bons estudos, em diferentes cidades, que mostram uma variação de 30 a 50% de pacientes com queixas de dor crônica. Nas Unidades Básicas de Saúde, esse índice é de aproximadamente 30%. Em geral assemelha-se aos dos países desenvolvidos. A diferença está em nossas condições sociais, econômicas e do próprio poder público em abordar essa importante questão.
VSD - Qual é exatamente o trabalho realizado pela SBED no auxílio dos pacientes vítimas de dores crônicas? Há algum trabalho preventivo ou campanhas que ensinem a essas pessoas como lidar melhor com essa situação? Dr. José T. T. Siqueira – Um dos pontos altos da SBED é a educação continuada dos médicos e profissionais da saúde. Quanto aos pacientes, os programas procuram orientálos e motivá-los, mostrando que mesmo a dor crônica tem tratamento e é possível ter controle sobre ela. Imobilismo é um dos problemas que acompanha a dor crônica: desde que o doente tenha condições é importante envolver-se em programas que o ajudem no tratamento da dor crônica, e as atividades físicas podem ser relevantes nesse sentido. A SBED mantém campanhas como a Caminhada Pare a Dor, já há cerca de cinco anos, que motiva pacientes com dor crônica a se envolverem em seu tratamento.
VSD - Ainda no capítulo de “como lidar”, muito se tem falado sobre tratamentos e práticas alternativas, como a meditação no tratamento da dor. O que a medicina diz a respeito disso? Esses tratamentos realmente surtem algum efeito? Dr. José T. T. Siqueira – Sem dúvida, podem ajudar. Inúmeros estudos, inclusive os modernos estudos com imagem cerebral, 12
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demonstram que a terapia cognitivocomportamental tem papel relevante no tratamento da dor crônica. A dor crônica exige abordagens múltiplas e nem sempre apenas medicamentos.
VSD - O estresse da vida moderna é tido como um potencializador de vários tipos de doenças. Pode-se relacionálo a algum aumento no número dos casos de pacientes com dores crônicas? Há alguma pesquisa que aponte nessa direção? Se sim, quais são, exatamente, as suas conclusões? Dr. José T. T. Siqueira – Sim, o estresse tem papel relevante em inúmeros tipos de dor crônica. As pesquisas nessa área são abundantes, inclusive algumas que já relacionam algumas condições de transtornos de saúde mental, como ansiedade com genética específica e ligação com dor. Mas os estudos ainda estão começando.
VSD - Recentemente a SBED lançou uma campanha “Com informação eu vou mais longe que a dor”. Como o senhor avalia esse tipo de ação? É possível mensurar seus resultados objetivamente? Dr. José T. T. Siqueira – A resposta, em parte, foi mencionada acima. Há muito sabemos que um dos inimigos do combate à dor crônica é a falta de informação, seja do paciente, da população, do sistema de saúde, dos médicos e profissionais da saúde. No momento atual a ciência avançou muito e nos mostra como diagnosticar a dor crônica, tarefa nem sempre fácil e que exige treinamento. Entretanto, nem sempre isso ocorre. Há uma sensação de que dor não tem tratamento nem pode ser aliviada. A informação é fundamental para espalhar o conhecimento, inclusive entre pacientes. A mensuração de resultados nem sempre é fácil, pois não é um estudo científico, porém a progressiva participação de pacientes, com seus próprios testemunhos, pode mostrar os resultados.
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Bem-estar Por Luis Carlos Barbosa
MEDITAÇÃO:
COLOCANDO AS IDEIAS NO LUGAR
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ntenda como a técnica oriental milenar pode ajudar a aquietar a mente e controlar a dor. A ansiedade é um mal da sociedade moderna. Há quem defenda, como o psiquiatra Augusto Cury, que se trata de um problema que afeta mais pessoas que a depressão, considerada por muitos como a doença mais disseminada de nosso tempo. A depressão nos faz viver atrelados ao passado. A ansiedade faz com que tentemos viver no futuro todo o tempo, sem conseguir. Vivemos sob o desejo de planejar, arquitetar, adivinhar e determinar um futuro que é incontrolável. Temos consciência disso, o que não nos impede de tentar estar no comando de tudo e todos, nos grandes e nos pequenos detalhes. Deixamos de perceber as outras oportunidades que nos são apresentadas por pura rigidez.
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A origem da palavra ansiedade encontra-se no grego. O termo anshein, do qual ela se origina, significa “estrangular, sufocar, oprimir”. Com esses significados, como manter tal comportamento pode ser bom? Felizmente, nos últimos anos, diversas pesquisas cientificamente embasadas têm comprovado os efeitos concretos da meditação sobre a saúde de uma pessoa. Um estudo recente, realizado por especialistas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, é um dos últimos a dar base científica para a prática: de acordo com o trabalho, meditar durante 30 minutos diários ajuda a aliviar sintomas da ansiedade, da depressão e até dores crônicas. De acordo com o depoimento de Madhav Goyal, professor da Universidade Johns Hopkins que coordenou o trabalho, um número crescente de pessoas recorre à meditação, mas esse exercício não é considerado parte de nenhuma terapia médica. E, no entanto, a pesquisa mostrou que a prática parece aliviar os sintomas da ansiedade e depressão tanto quanto os antidepressivos se mostraram eficazes em outros estudos. Ainda de acordo com o cientista, tais benefícios da meditação só valem para os pacientes que não sofrem de formas mais graves desses problemas. Os resultados da pesquisa, publicados no Journal of the American Medical Association (JAMA), foram obtidos através de um trabalho que revisou 47 outros estudos clínicos sobre meditação que envolveram, ao todo, 3.515 participantes. Os pesquisadores avaliaram o impacto de diferentes formas da prática sobre uma série de doenças, que iam desde transtornos mentais, insônia e diabetes, até câncer e fibromialgia, problema que causa dores musculares crônicas.
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Para o Dr. José Siqueira, psicólogo clínico do Singular – Centro de Controle da Dor, a meditação tem, sim, efeitos concretos no combate às dores crônicas. “O principal efeito é o de ancorar o paciente no agora, fazendo com que ele se concentre no momento atual e não se deixe levar pelos sentimentos negativos relacionados a esses estados”. A meditação de plena consciência, técnica budista que consiste em parar de pensar em si e passar a se concentrar exclusivamente no presente, foi o tipo de meditação mais associado a benefícios à saúde, apontaram os resultados da pesquisa. A técnica foi eficaz especificamente sobre os sintomas de ansiedade, depressão e dores crônicas, principalmente quando praticada 30 minutos ao dia. Para os pesquisadores, é preciso que os médicos estejam cientes de que a meditação pode resultar na redução das consequências negativas do estresse psicológico. Dessa forma, eles estariam abertos e preparados para falar com seus pacientes sobre os efeitos de um eventual programa de meditação em certos tratamentos. A prática da meditação é, inclusive, mais repousante do que dormir. O consumo de oxigênio de uma pessoa em estado de meditação é seis vezes menor do que quando está dormindo. Os efeitos para o cérebro vão ainda mais longe: pessoas que meditam diariamente por mais de dez anos apresentam uma redução na produção de cortisol e de adrenalina, hormônios associados a distúrbios, tais como ansiedade, déficit de atenção, hiperatividade e estresse. Além disso, vivenciam um aumento na produção de endorfinas, ligadas à sensação de felicidade. De acordo com um estudo realizado por pesquisadores do Davis Center for Mind
and Brain, em que se analisaram os níveis de adrenalina, cortisol e endorfinas de um grupo de voluntários, antes e depois da meditação, a produção de hormônios do estresse é tanto menor quanto mais profundo é o estado de relaxamento dos praticantes da meditação. E o melhor é que o efeito positivo da prática não dura apenas enquanto a pessoa está meditando. Em estudo conduzido por cientistas do Wake Forest Baptist Medical Center, na Carolina do Norte, verificou-se a atividade cerebral dos voluntários antes e depois das sessões de meditação. Em 100% dos pesquisados, notou-se redução da atividade da Amígdala, região do cérebro responsável por regular as emoções. Os níveis de ansiedade caíram 39%. Infelizmente, no entanto, ainda há muito preconceito contra a prática. “Ainda há muita gente que encara a meditação unicamente como prática mística, religiosa”, explica o psicólogo. A meditação pode funcionar, ainda, como um remédio para aqueles que já estão estressados. Um trabalho realizado com enfermeiras do hospital da Universidade do Novo México com sintomas de estresse pós-traumático, por exemplo, dividiu-as em dois grupos. O grupo que realizou duas sessões por semana de alongamento e meditação teve seus níveis de cortisol reduzidos em 67%. O grupo que não se submeteu às práticas manteve os mesmos níveis.
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Alimentação Por Luis Carlos Barbosa
A CURA ESTÁ NO PRATO? A
associação entre alimentação equilibrada e boa saúde já não é novidade para ninguém. Centenas de estudos são publicados todos os anos enfatizando os benefícios de uma boa dieta na manutenção de uma vida saudável. Mas o que pouca gente sabe é que a alimentação também pode ser usada como ferramenta para o combate aos sintomas de certas doenças. Nos pacientes que sofrem de dor crônica, a dieta é um aliado dos mais importantes, pois um organismo equilibrado enfrenta melhor os efeitos secundários provenientes da dor.
Como a nutrição pode interferir no tratamento da dor e de que maneira alguns alimentos colaboram no processo de cura. 18
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A maioria destes pacientes com dor crônica acaba por adotar o imobilismo, isto é, procuram não movimentar o local dolorido, e isso favorece o sedentarismo e a obstipação. Uma dieta balanceada favorece a perda de peso e ajuda no funcionamento do intestino, fatores de intensificação da dor quando estão alterados. De acordo com estimativas da SBED, Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, cerca de 40% da população brasileira sofre de dores crônicas, as famosas dores de coluna e enxaqueca. Quando esses males atacam, a busca por remédios que aplaquem seus sintomas costuma ser a primeira providência a ser tomada. Mas outro fator, de grande importância, também precisa ser avaliado: a boa alimentação. Pacientes submetidos a uma alimentação desequilibrada podem ter aumentados os processos inflamatórios, agravando o quadro de dor. Por outro lado, o ajuste na alimentação pode trazer benefícios tão intensos quanto os remédios usados para equilibrar esse quadro. O corpo humano renova 50 bilhões de células todos os dias e, nesse processo, necessita de vários nutrientes para garantir a continuidade de seu funcionamento. Dessa forma, cada órgão continua executando suas funções de maneira eficaz. A alimentação equilibrada e saudável é o combustível para o bom funcionamento da máquina humana. De acordo com os especialistas, é fundamental manter uma alimentação saudável e com a medida certa de nutrientes que ajudem no relaxamento muscular, bem como auxiliem na formação da serotonina, o neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Alguns tipos de alimentos, como os folhosos verdes escuros, tais como a couve e o espinafre, arroz integral, aveia, semente de abóbora, castanhas e banana são ricos em magnésio, que é um relaxante muscular natural que não pode faltar na dieta. A carência deste nutriente também está associada à enxaqueca, tensão pré-menstrual e às cãibras. Outro nutriente, a vitamina D, também tem relação direta com as dores, uma vez que há estudos que mostram que pessoas com deficiência dessa vitamina têm duas vezes mais chances de apresentar dores nas costas. A exposição ao sol e o consumo de alimentos como o salmão, a gema de ovo, queijos e cogumelos pode suprir o corpo das quantidades necessárias à manutenção da saúde. A falta de certos alimentos torna-se prejudicial quando o organismo começa a apresentar um desequilíbrio. Os especialistas dizem que carências específicas de certos nutrientes podem ser avaliadas no próprio consultório médico, pois o paciente passa a apresentar certos sinais e sintomas que podem estar ligados à carência de um determinado nutriente. Revista Vida sem Dor 2020 Revista Vida sem Dor
No capítulo dos alimentos a serem evitados é altamente recomendável que os pacientes portadores de dores crônicas evitem as frituras, gorduras de má qualidade e os alimentos refinados, tais como os feitos com farinhas brancas: pães, biscoitos, tortas e bolos, arroz branco, entre outros. Esses alimentos são pobres em nutrientes e, o pior, aumentam o processo inflamatório dos pacientes, prejudicando ainda mais seus intestinos. A seguir listamos alguns nutrientes responsáveis pela produção dos neurotransmissores, que são verdadeiros mensageiros cerebrais associados à sensibilidade da dor e à sensação de bem-estar.
MINERAIS
O consumo de alimentos ricos em magnésio – que pode ser encontrado no espinafre, na soja, no caju, na aveia e no tomate –, em ácido fólico (laranja, maçã e folhas verdes), em cálcio (presente no leite, no iogurte e nos queijos magros) e selênio (castanhas, nozes, atum e semente de girassol) ajuda a melhorar a sensação de bem-estar e diminuem a intensidade da dor.
TRIPTOFANO E SEROTONINA
A diminuição dos efeitos da dor também pode ser conseguida através da ingestão de fontes alimentares ricas em triptofano, o aminoácido responsável pela síntese de serotonina. O nutriente é encontrado em alimentos como carnes magras, leite desnatado e bananas, mas para ser sintetizado (transformar-se em serotonina), precisa do auxílio das vitaminas C, B1, B2, B3, B6, do ácido fólico e do magnésio.
CARBOIDRATOS
Um outro elemento fundamental na sintetização de serotonina é o carboidrato. Recomenda-se que 50% a 60% da ingestão calórica diária seja composta por carboidratos presentes nas frutas, pães, batata e cereais, mas é importante que se dê preferência aos integrais. Outro cuidado é com o uso de açúcar não proveniente dos alimentos naturais, uma vez que pode provocar uma sensação imediata de energia, mas o pico nos níveis de glicose no sangue depois leva à sensação de fadiga.
Mundipharma
Mundipharma
Empresa líder global no gerenciamento da dor que oferece produtos de alta qualidade e tecnologia. Empresa líder global no gerenciamento da dor que Para maiores informações acesseoferece o nossoprodutos site. de alta qualidade e tecnologia. www.mundipharma.com.br Para maiores informações acesse o nosso site. www.mundipharma.com.br Material destinado à ajuda visual de uso exclusivo do propagandista junto aos profissionais da saúde habilitados a prescrever e/ou dispensar medicamentos. Reprodução e distribuição proibida. Produzido em Maio/14.
Mundipharma Brasil Prod. Méd. Farm. Ltda Av. Dr. Chucri Zaidan, 940 - 16o andar HQ Torre II - Vila Cordeiro CEP 04583-906 - São Paulo - SP
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Questão de Saúde Por Luis Carlos Barbosa
OSTEOMALACIA:
A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO CORRETO Um diagnóstico adequado é o início de qualquer tratamento assertivo, quando o assunto é dor. Quando falamos sobre osteoporose e fibromialgia, alguns equívocos são relacionados aos tratamentos equivocados empregados nos consultórios médicos. Este é o principal problema de quem sofre com a osteomalacia, uma doença que acomete a condição óssea do paciente, também reconhecida como raquitismo no adulto. Tratase de um quadro completamente diferente da osteoporose, doença que atinge principalmente adultos de maior idade, que acaba por fragilizar os ossos. “A osteoporose pode ser uma doença silenciosa, não causar dor nenhuma e, por esta razão, o paciente pode vir a perceber apenas quando sofrer uma fratura”, relata Dr. José Fábio Lana, Ortopedista especializado em Traumatologia, Medicina Esportiva e Médico da Dor do Singular – Centro de Controle da Dor. Já a osteomalacia se caracteriza por uma perda óssea gerada pela falta de vitamina D no organismo. “Essa deficiência atrapalha os níveis de absorção de cálcio através do intestino. Assim, o organismo passa a retirar o cálcio dos ossos para que o sangue não padeça com a falta de absorção de cálcio”, explica. Caracterizada por uma dor vaga, a osteomalacia atinge músculos e ossos. “Por esta razão, muitas vezes essa doença é diagnosticada como fibromialgia, síndrome da fadiga crônica ou artrite”. Ainda segundo o ortopedista, o aumento substancial de casos de fibromialgia relatado por diversos meios pode ser, na verdade, um aumento de casos de osteomalacia
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causados pela deficiência de vitamina D. “Estima-se que entre 40 a 60% dos pacientes diagnosticados com fibromialgia tenham, na verdade, osteomalacia”, pontua. Frequentemente descrita como um “amolecimento dos ossos”, a osteomalacia é uma condição na qual o osso não “endurece” devidamente durante a fase de formação óssea. Para combater a doença, vale lembrar que não basta apenas consumir alimentos ricos em cálcio. “O ideal é incentivar a ingestão de vitamina D, indicar que o paciente tome sol e aumentar o aporte de nutrientes”, explica. Diferentemente da osteoporose, a osteomalacia é caracterizada por uma dor severa, constante e profunda nos ossos. “O paciente pode sentir dor no osso quando o médico pressiona levemente a área, e isso pode ser equivocadamente interpretado como um ponto doloroso da fibromialgia. Fraqueza e dor muscular são sintomas que também são frequentemente relatados”. Quando o tratamento não é realizado de maneira adequada, o paciente que sofre de osteomalacia poderá sofrer com enfraquecimento dos ossos e, consequentemente, ficar mais vulnerável às fraturas. Segundo Dr. José Fábio Lana, vários trabalhos científicos relatam ótimos resultados de tratamentos de pacientes com osteomalacia, com um protocolo que consiste no aumento dos níveis de vitamina D. Porém, vale ressaltar que o tratamento é lento, o que significa uma série de cuidados por meses ou anos para que essa condição seja completamente tratada.
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Artigo Fabrício Dias Assis
A IMPORTÂNCIA DO
BIOFEEDBACK
A Psicologia tem se tornado um elemento cada vez mais importante em diversas áreas da saúde. Para contribuir no processo de promover a saúde das pessoas, psicólogos contam com uma diversidade de ferramentas; entre elas, o Biofeedback. Trata-se de um método no qual a pessoa aprende a melhorar suas condições de saúde, usando como referência os sinais de seu próprio corpo. Tais sinais são captados por meio de aparelhos especiais que transmitem as informações fisiológicas para a tela do computador. Existem diversos tipos de aparelhos de Biofeedback que medem diferentes sinais fisiológicos. Há cerca de um ano, a Equipe de Psicologia do Singular – Centro de Controle da Dor – utiliza o Biofeedback Cardiovascular que, como o próprio nome sugere, detecta o funcionamento do coração Quando fazemos um exame cardíaco, identificamos uma média: o número de batidas do coração por minuto. Com o Biofeedback Cardiovascular, nós temos contato com as variações da frequência cardíaca à cada contração. Essa informação é importante, pois nos permite ter uma boa ideia do funcionamento do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) da pessoa. O SNA é responsável por regular várias de nossas funções vitais e recebe esse nome por funcionar de forma quase imperceptível, ou automática. Frequência cardíaca, pressão sanguínea e frequência respiratória são exemplos de funções do SNA. Tais funções sofrem mudanças conforme a necessidade de nos adaptarmos às diferentes situações em nosso dia a dia. Você já reparou que nosso coração dispara quando nos deparamos com uma emoção mais forte? Esta alteração faz parte dos mecanismos do SNA para nos adaptarmos a situações estressantes.
Referência
mundial no tratamento da dor No mundo inteiro, somente 16 centros de tratamento da dor possuem a certificação internacional “Excellence in Pain Practice Award”. O Singular – Centro de Controle da Dor – é um deles, e o único no Brasil. Aqui, além de infraestrutura completa e uma equipe multidisciplinar, estão três dos seis médicos brasileiros com o título de Fellow, concedido pelo World Institute of Pain. Tudo para que você trate a dor de forma eficaz e individualizada, recuperando sua qualidade de vida.
Um estresse intenso e duradouro pode causar diversos problemas físicos e emocionais às pessoas. Uma maneira eficaz de evitar tais problemas é aprender a promover o funcionamento mais harmônico do SNA. Um treinamento adequado com o Biofeedback ajuda a pessoa a ter mais consciência do padrão de funcionamento de seu SNA, auxiliando-a a desenvolver respostas mais equilibradas e saudáveis aos estressores. José Luiz Dias Siqueira, Psicólogo Clínico, com especialização em Dor e Cuidados Paliativos pelo Albert Einstein. Especializando em Medicina Comportamental pelo CEMCO. Atua no Singular Centro de Controle da Dor.
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