Sinttel-Rio
boletim
do
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DIA
MES
ANO
GRUPO CLARO Fenattel
PPR/2018: proposta é rejeitada pela comissão E 17
MAI
2018
m reunião dia 25 de abril, em Fortaleza, com a comissão nacional de negociação, os representantes da Claro apresentaram a proposta de manter os mesmos valores do ano passado: = Manter os atuais targets (2,2 a 3,6 salários se atingidos 100% das metas) = Manter a elegibilidade de 90 dias = Manter o famigerado gatilho
= Pagamento, ao invés de março, adiou para até 31 julho de 2019 É evidente que essa proposta que, aliás, foi rejeitada pela comissão ano passado e empurrada goela abaixo dos trabalhadores junto com a negociação salarial, agora foi mais uma vez rejeitada pelos sindicatos que querem mudanças na distribuição da PPR. Essa proposta está longe do que queremos.
NOSSA CONTRAPROPOSTA A contraproposta dos sindicatos entregue a Claro dia 25/04 é a seguinte:
= Fechamento das negociações até o final desse mês, isso significa formalização da proposta pela empresa e aprovação da mesma pelos trabalhadores em assembleia. Portanto, na próxima reunião a empresa tem que fazer uma proposta com base na nossa contraproposta; = Desvincular a negociação de PPR da negociação salarial, para que esta não seja usada pela empresa como barganha para cortes e redução de conquistas;
= Fim do famigerado gatilho, que hoje funciona como um limitador, impedindo que o trabalhador receba o valor total, mesmo batendo 100% das metas; = Antecipação de um salário de PPR em agosto deste ano; = Pagamento em até 31/03/2019 e não em julho, como propôs a Claro; = Redução da elegibilidade de 90 para 30 dias de trabalho efetivo na empresa
Sinttel é o representante legal dos trabalhadores da Net Na reunião do dia 25 de abril, a Claro admitiu que o Sinttel-Rio e demais Sinttel’s do país são os legítimos representantes dos trabalhadores da Net, e não fez isso por ser boazinha, fez porque não há como continuar negando essa representatividade. Esse é um direito dos Sindicatos desde janeiro de 2015, quando houve a incorporação. Ciente de sua representação, o Sinttel Rio tem duas ações na justiça em favor dos trabalhadores da Net, uma cobrando isonomia salarial e tratamento e a outra exigindo o pagamento do adicional de periculosidade para quem faz manutenção e reparo. Diante disso, a empresa propôs aos Sindicatos a assinatura de um Termo Aditivo ao Acordo no qual incluirá os trabalhadores da Net. Esse termo prevê perdas e ganhos. Mesmo ciente das ações trabalhistas do Sinttel-Rio, a Claro teve a cara de pau de propor a manutenção do tratamento diferenciado para os trabalhadores da NET. Ou seja, passaria a aplicar o Acordo Coletivo da Claro, ora em vigor, apenas para parte destes trabalhadores. Um absurdo! Veja o que ela propôs: = Os trabalhadores teriam um ganho de cerca de 20% no auxílio creche = Ganho em torno de 50% no auxílio portador de necessidades especiais (PNE)
= Complementação do auxílio doença passaria de 60 para 120 dias A PERDA É NOS PISOS PARA OS NOVOS A Claro teve a coragem de confessar que já vem pagando o salário mínimo para os novos contratados Net em todos os demais estados do país e disse mais, continuará a fazer isso. À exceção apenas dos estados onde há Pisos Regionais definidos em lei estadual, caso do Rio de Janeiro, que tem piso regional de R$ 1.325,31, São Paulo e Santa Catarina, onde os pisos são bem inferiores ao do Rio. Isso é inaceitável. Os Sindicatos rejeitaram a assinatura de qualquer termo aditivo nestas condições, claramente prejudicial aos trabalhadores, e exigem tratamento digno e igualitário entre todos os trabalhadores da Claro, sejam eles procedentes da Claro, Embratel e Net. Hoje todos são integrantes do grupo Claro S/A. 70 DEMISSÕES O Sindicado foi informado, no dia 2 de abril, da demissão de 70 trabalhadores do teleatendimento, todos oriundos da Net. Isso significa que a empresa pretende demitir os antigos empregados Net no Rio de Janeiro e demais estados e contratar novos pagando o salário mínimo. Além destes 70 demitidos da NET, a empresa, embora negue as demis-
sões, tem afastado trabalhadores de seus postos em vários setores do grupo todos os dias. ALTERAÇÃO JORNADA Mais uma vez o Sinttel recebeu denúncia de alteração de jornada de trabalho e consequente implementação de escalas e alteração de turnos de trabalho dos empregados do NOC (Noquinho). Os trabalhadores que faziam jornada de 8h às 14h e de 14h às 22h, de segunda a sexta com escala de 12X36 apenas nos plantões, foram surpreendidos desde o dia 2 de maio, com o acréscimo de mais um turno de trabalho de 22h às 6h, perderam o sábado, domingo e feriado. O Sinttel coloca o jurídico da entidade à disposição dos trabalhadores que quiserem entrar com ação contra a empresa. QUEREMOS NOVA NEGOCIAÇÃO A empresa ficou de marcar uma nova rodada de negociações na qual a comissão e o Sinttel aguard am propost as dig nas para a PPR/2017, para o Termo Aditivo de representação dos trabalhadores NET, bem como esclarecimentos sobre a alteração de jornada e implantação de escala de revezamento com inclusão de mais um turno sem discussão com o Sindicato ou com os trabalhadores.
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