Jornal do Sinttel-Rio nº 1475

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VAMOS ÀS RUAS DE TODO O BRASIL PARA EXIGIR

RESPEITO À DEMOCRACIA Ato Nacional dia 20 por direitos, liberdade e democracia

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Grupo Claro suspende negociação

O grupo Claro adiou pela segunda vez uma reunião agendada pelo próprio Grupo. Primeiro, estava marcada para os dias 29 e 30 de julho e foi cancelada e remarcada para os dias 12 e 13 de agosto e novamente suspensa de última hora, sem previsão de uma nova data. A justificativa da empresa para o cancelamento é a mesma já apresentada em julho, devido a mudanças de gestão, não houve tempo para avaliar as proposta apresentadas, que, diga-se de passagem, não contemplam os anseios do Sinttel nem da Comissão Nacional de Negociação. Eles insistem em manter o mesmo modelo de PPR hoje praticada na Claro e na Embratel e não fizeram qualquer proposta de reajuste do vale refeição da Claro. Como todos sabemos, essa reunião deveria ter acontecido em abril, conforme ficou assegurado em carta compromisso quando do fechamento do Acordo Coletivo de 2014/15, porém só ocorreu nos dias 12 e 13 de maio. A intenção da empresa é clara: rolar a negociação do que é pendência da campanha passada para a negociação salarial deste ano. O que é inaceitável. A fusão das três empresas (Claro, Embratel e NET) só serve para concentrar e aumentar os lucros das empresas, já para os trabalhadores, na prática, o que muda é pra pior. O Sindicato e a Comissão cobram que os trabalhadores do Grupo tenham o mesmo tratamento, no Rio de Janeiro, São Paulo ou no Pará. Isso significa que seus salários, benefícios (assistência médica, vale refeição, reembolso creche, atc), PPR e outras vantagens sejam nivelados pelos maiores valores praticados nas empresas do Grupo. ANTECIPAÇÃO DE PPR

Os trabalhadores da Claro, por exemplo, costumavam receber antecipação de PPR em setembro, este ano, até agora o Grupo não negociou a PPR. "É hora dos trabalhadores se mobilizarem e junto com o Sindicato partirem para a luta e para pressão,” dasabafou Virgínia Berriel, diretora de negociações coletivas do Sinttel.

ara barrar a ofensiva conservadora, diversos segmentos progressistas, como centrais sindicais, entre elas a CUT, movimentos sociais, urbanos, estudantis e rurais convocam todos os brasileiros a participarem de uma grande mobilização que ocorrerá em todo o país, dia 20, em defesa da democracia, pela legalidade contra a tentativa de golpe articulada pela direita e pela mídia golpista. O ato é também contra o ajuste fiscal. No Rio, a concentração está marcada para às 16h, na Candelária, e todos sairão em passeata pela Av. Rio Branco em direção à Cinelândia, onde, a partir das 18h, acontecerá o ato político, show e atividades culturais. Você está convido a participar. Para Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, a defesa da democracia e da retomada do projeto de governo com justiça, inclusão social, distribuição de renda e geração de trabalho decente é o que o une os movimentos sindical e sociais a ir às ruas. Além disso, ele destaca a urgência de combater o clima de golpe alimentado pela direita e por setores que querem se apropriar dos direitos dos trabalhadores. “Todos os golpes que tivemos, contra o Jango, por exemplo, ocorreram num momento em que a classe trabalhadora vinha num processo de ascensão e a sociedade tinha uma igualdade muito maior de direitos e conquistas. É nesse momento que a direita vem e dá o golpe para abocanhar todos os resultados da economia, como está acontecendo agora" - alerta Vagner. FORA CUNHA

O ato é uma resposta dos movimentos sociais e populares à passeata com objetivos golpistas, marcada por setores conservadores para o dia 16. Um dos eixos da manifestação nacional é Fora Cunha: Não às pautas conservadoras e ao ataque a direitos! Ele é a representação do retrocesso e do golpe à democracia, pois transformou as votações da Câmara dos deputados em verdadeiras sessões antidemocráticas. Manipulou votações importantes, como terceirização, contra a reforma política (com medidas como financiamento empresarial de campanha, restrição de participação em debates, etc.) e a entrega do pré-sal às empresas estrangeiras.

EIXOS DESSA MANIFESTAÇÃO aEm Defesa da Legalidade Democrática e do Estado de Direito, Contra o Golpe! Fora, Cunha! aPor uma Reforma Tributária Progressiva, com Taxação das Grandes Fortunas e do Patrimônio aEm Defesa da Petrobras e do Sistema de Partilha do Pré-Sal, e da Soberania Nacional aEm Defesa dos Direitos dos Trabalhadores, do Emprego e dos Salários, Contra a Terceirização aPor Mais Democracia e Mais Direitos aNão às pautas conservadoras e ao ataque a direitos a Contra o ajuste fiscal! Que os ricos paguem pela crise A política econômica do governo joga a conta nas costas do povo. Ao invés de atacar direitos trabalhistas, cortar investimentos sociais e aumentar os juros, defendemos que o governo ajuste as contas em cima dos mais ricos, com taxação das grandes fortunas, dividendos e remessas de lucro, além de uma auditoria da dívida pública. Somos contra o aumento das tarifas de

energia, água e outros serviços básicos, que inflacionam o custo de vida dos trabalhadores. Os direitos trabalhistas precisam ser assegurados: defendemos a redução da jornada de trabalho sem redução de salários e a valorização dos aposentados com uma previdência pública, universal e sem progressividade. Eduardo Cunha representa o retrocesso e um ataque à democracia.

Marcha das Margaridas chega à Brasília A Marcha das Margaridas, considerada a maior mobilização de mulheres do mundo e que deve reunir este ano em Brasília mais de 100 mil pessoas, já é uma realidade. A maioria das delegações saídas de todos os estados brasileiros já chegou à capital federal desde o dia 10. A partir das 11h de ontem, dia 11, elas ocupam o estádio Mané Garrincha, que será o grande palco das manifestações. Às 18h, será realizada a solenidade de abertura oficial do encontro. Hoje, dia 12, a Marcha deixa o estádio e segue para a frente do Congresso Nacional. Esta é a quinta edição da Marcha das Margaridas, e uma homenagem póstuma a Margarida Maria Alves,

presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, assassinada, com um tiro no rosto, dia 12 de agosto de 1983, a mando dos usineiros da região. Margarida era corajosa e de luta. Vítima da violência no campo e sem dúvida um símbolo para a marcha que este ano tem como tema "Desenvolvimento Sustentável com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade." As “Margaridas” encaminharam ainda em julho, com bastante antecedência, a Pauta de Reivindicações deste ano aos diversos ministérios e à presidenta Dilma Rousseff. Desde então, tiveram iní-

cios as negociações e a expectativa das “Margaridas” é que a presidente e os ministros respondam a sua pauta hoje, dia 12 e atendam as suas reivindicações. Atuação em Brasília - As caravanas de mulheres chegam ao estádio Mané Garrincha a partir do meio-dia do dia 11 e a abertura oficial do encontro está prevista para às 18 horas do mesmo dia. Entre os principais itens da pauta as mulheres cobram políticas públicas voltadas a um modelo de desenvolvimento centrado na vida, no respeito à diversidade e contra a violência sexista. Conforme destaca a vice-presidente da CUT, Carmen Foro, a atividade já faz

parte do calendário da Central, que tem 17 federações rurais filiadas, a maior parte delas nas regiões Norte e Nordeste. "Com nossa mobilização, conseguimos abrir uma agenda de diálogo com o governo desde o ano 2000, mas que se efetivou mesmo em 2003, e hoje é parte da estratégia da luta das mulheres da Central. Foi graças à marcha que conseguimos a titulação conjunta das terras, o Programa Nacional de Agroecologia, as unidades móveis de enfrentamento à violência contra as mulheres nos estados, inclusive com barcos, como acontece no Pará e o crédito com juros diferenciados para as agricultoras", disse.

Transformou a Câmara dos deputados numa Casa da Intolerância e da retirada de direitos. Somos contra a pauta conservadora e antipopular imposta pelo Congresso: Terceirização, Redução da maioridade penal, Contrarreforma Política (com medidas como financiamento empresarial de campanha, restrição de participação em debates, etc.) e a Entrega do pré-sal às empresas estrangeiras. Defendemos uma Petrobrás 100% estatal. Além disso, estaremos nas ruas em defesa das liberdades: contra o racismo, a intolerância religiosa, o machismo, a LGBTfobia e a criminalização das lutas sociais. - A saída é pela Esquerda, com o povo na rua, por Reformas Populares! É preciso enfrentar a estrutura de desigualdades da sociedade brasileira com uma plataforma popular. Diante dos ataques, a saída será pela mobilização nas ruas, defendendo o aprofundamento da democracia e as Reformas necessárias para o Brasil: Reforma Tributária, Urbana, Agrária, Educacional, Democratização das comunicações e Reforma democrática do sistema político para acabar com a corrupção e ampliar a participação popular. A rua é do povo! 20 de Agosto em todo o Brasil!

GVT: nova reunião de PPR dia 14 Após reunião realizada no dia 5 com a Comissão Nacional da Fenattel, em que a empresa propôs manter o mesmo modelo do PPR/PAD 2014 com relação aos valores, rejeitado de imediato, uma nova rodada de negociação está marcada para o dia 14, sexta-feira. A proposta rejeitada previa que grande parte dos trabalhadores da GVT, cerca de 10 mil, receberia na primeira parcela cerca de R$ 100 a R$ 115. Com a aquisição da GVT pela Vivo, maior operadora de telecomunicações do país, a reivindicação é que o PPR/ PAD da GVT tenha, no mínimo, o mesmo target da Vivo,

ou seja, 2,2 salários. De acordo com o próprio presidente, agora existe uma só empresa, a "nova Vivo, a maior e mais rentável do Brasil." Desta forma, a luta é por igualdade de direitos e garantia do princípio da isonomia: trabalho igual, PPR igual. A Comissão reforçou que, independentemente do andamento das negociações, o pagamento que normalmente é efetuado em agosto deve ser mantido, já que os trabalhadores já contam com estes valores. Na reunião do dia 14, a Comissão espera que a negociação avance e a empresa atenda às reivindicações dos trabalhadores.


CONTAX

Elevador cai e trabalhador tem fratura exposta A falta de manutenção dos elevadores nos prédios da Oi, seja nas empresas prestadoras de serviços de call center ou de telecomunicações/rede são motivo de denúncia constante por parte da direção do Sinttel-Rio, que teme pela vida dos trabalhadores.Mas, nem a Oi, responsável pelos condomínios, nem suas contratadas se preocupam com a gravidade da situação.

Esse produto é o sangue da terra; é a alma da indústria moderna; é a eficiência do poder militar; é a soberania; é a dominação. Tê-lo é ter o sésamo abridor de todas as portas. Não tê-lo é ser escravo. Monteiro Lobato, sobre o petróleo.

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resultado não poderia ser outro. Por pouco um trabalhador do site da Contax, em Niterói, não perdeu a vida na queda de um elevador do prédio. Além de bater com a cabeça violentamente, ele ainda teve fratura exposta no braço esquerdo e foi levado às pressas para um hospital particular da região onde foi socorrido. A coisa poderia ter sido muito grave e o empregado poderia a essa hora estar morto. O acidente foi no elevador de serviço. A brigada de incêndio realizou todo o procedimento necessário para o atendimento do empregado acidentado, que saiu do prédio carregado numa cadeira. O Corpo de Bombeiros foi chamado e também chegou a tempo. De acordo com testemunhas, o elevador só não despencou desgovernado até o fosso porque o freio de emergência funcionou, parando antes do impacto com o chão. ATO PELAS 40 HORAS

Esse fato lamentável aconteceu no último dia 6, entre 11 e 12 horas, ocasião em que os dirigentes do Sinttel estavam realizando mais um ato cobrando da Contax a redução da jornada para 40 horas, conforme negociado e garantido durante a campanha salarial. Muitos trabalhadores participavam do ato junto aos dirigentes sindicais. Todos foram surpreendidos por um alvoroço e um pequeno tumulto, que só foi esclarecido na saída do acidentado nos braços dos brigadistas e de colegas. ABERTURA DA CAT

Carlos Amaral, diretor do Sinttel, que estava em frente ao prédio, exigiu da Contax a abertura da Comunicação de Acidente de trabalho (CAT), e ratificará essa cobrança formalmente, pois trata-se de acidente de trabalho. Com a aber-

Brigada chega para socorrer trabalhador acidentado (foto menor)

tura da CAT, o empregado tem alguns direitos, como por exemplo, estabilidade provisória após o retorno da licença. Amaral ainda ressaltou que a Sinttel ratificou cobrança já feita inúmeras vezes para que as empresas façam manutenção regular de elevadores, aparelhos de ar condicionado, etc, garantindo a segurança de todos os empregados e boas condições de trabalho.

por parte do Sesmet. A falta de manutenção é generalizada dentro do ambulatório. Cadê a Cipa, que foi eleita recentemente? Não está cumprindo com o seu papel de fiscalizar e denunciar ao Sinttel o que vem ocorrendo? Será necessário solicitar uma interdição dos prédios para que tomem as devidas providências? Convenhamos! O Sinttel está de olho bem aberto!

VAZAMENTOS EM MACKENZIE

Ao mesmo tempo que está nos locais de trabalho realizando atos pelas 40 horas e mobilizando a categoria, está cobrando da empresa uma reunião o quanto antes para discutir a implantação das 40 horas, bem como essas denúncias. Diante da pressão, a empresa se mexeu e ficou de confirmar para o dia 24 ou 25. Não abrimos mão das 40 horas.

Outra denúncia de descuido e descaso com os trabalhadores vem do Site Mackenzie, que sofre com vazamentos constantes d’água e infiltração no teto sobre o ar condicionado. Além disso, o ambulatório local não tem as mínimas condições de ser ocupado pela equipe médica, que aliás,vem cobrando providências urgentes

Após realizar processo seletivo para o call center recém-inaugurado no shopping Nova América, há dois meses, a Tivit chamou algumas pessoas para começarem a trabalhar, porém muitos destes trabalhadores não foram convocados e continuam com as suas carteiras de trabalho

fridas pelas mulheres jovens, mas o foco é a violência sexual e o assédio, um tipo de violência muitas vezes ignorado e legitimado pela sociedade. Para ajudar a enfrentar e identificar as diversas formas de violência contra a mulher, a campanha aposta na metodologia de diálogo de jovem para jovem, e disponibiliza-se para a realização de atividades de disseminação, oficinas e rodas de conversa. Em caso de convites para atividades, as solicitações podem ser enviadas para o e-mail: camtra@camtra. org.br. Também faz parte da proposta dinâmica, a produção de material informativo, disponibilizado em vídeos, clipe musical e peça de teatro. Os materiais audiovisuais da campanha estão no site da instituição: www.camtra.org.br e no canal no youtube: CAMTRA Casa da Mulher Trabalhadora.

REDAÇÃO Socorro Andrade e Simone Kabarite - Reg. 0035866/RJ ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot http://www.behance.net/alexandrebersot

IMPRESSÃO Gráfica do SINTTEL-Rio: Jorge Motta Reg. 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica) Valdir Tedesco (impressor) CIRCULAÇÃO Semanal TIRAGEM 12 mil exemplares

Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 E-mail Geral sinttelrio@sinttelrio.org.br - Site http://www.sinttelrio.org.br E-mail Jurídico juridico@sinttelrio.org.br - E-mail Imprensa imprensa@sinttelrio.org.br

bersot

EDIÇÃO Socorro Andrade Reg. 460 DRT/PB - socorroandradde@gmail.com

DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda

retidas pela empresa. Pela lei, a empresa tem até 48 horas para devolver a carteira ao trabalhador, caso contrário pode ser configurado crime de retenção de documento. Os diretores do Sinttel tentaram durante todo o dia de ontem fazer contato com a empresa,

Queijos e Vinhos e Festa da Primavera

Ainda há poucas vagas para participar do tradicional “Festival de Queijos e Vinhos" da Colônia de Férias do Sinttel, em Miguel Pereira. O Festival é muito concorrido e acontecerá no final de semana de 21 a 23 de agosto. Os pacotes com os respectivos preços estão disponíveis no Portal do Sinttel: www.sinttelrio. org.br. Já para a "Festa da Primavera" deste ano, que acontecerá de 4 a 7 de setembro, as inscrições começam no dia 27. Os pacotes incluem música ao vivo, bingo, brincadeiras, recreador, serviço de bufê e bebidas. As reservas podem ser feitas pelos telefones: 2568 0572 e 2204 9300, de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 18h.

mas foi sem sucesso. Diante disso, o Sindicato convoca todos os trabalhadores que se encontram nesta situação a comparecerem hoje, dia 12, na sua sede ( Rua Morais e Silva, 94), a partir das 9h, para darem encaminhamento a uma solução e tomarem as medidas cabíveis junto à empresa.

Mutirão de doações de absorventes O Coletivo Santa Mãe organiza um mutirão de doações de absorventes para presidiárias, que vivem em condições degradantes. A campanha começou pela comunidade Santo Abraço, coletivo de mães unidas em solidariedade às mães em situação de encarceramento. Na página do evento no Facebook (https://www.facebook.com/events/1639293322994710/), criado pelo grupo, há os diversos pontos de coleta espalhados pela cidade, onde os interessados podem deixar as contribuições até o dia 30 de agosto, nos bairros: Glória, Humaitá, Laranjeiras, Jacarepaguá, Ipanema, Niterói, Campo Grande, Botafogo e Bangu. Para saber como entregar as encomendas, basta ligar para um dos números de telefone disponíveis na página do evento.

O petróleo continua sendo estratégico no mundo e no Brasil, mas hoje há um novo ouro negro: a banda larga. A demanda quase insaciável por banda larga nos coloca, enquanto sociedade, uma definição estratégica sobre quem vai controlar esse recurso indispensável. Daí surgem todas as interrogações relativas às infraestruturas de telecomunicações e ao conjunto de informações que passam por elas. A sempre crescente demanda por banda larga reafirma a questão: o controle desse recurso estratégico ficará nas mãos do Estado ou da iniciativa privada? É este o centro do debate, pois o acesso à informação e sua democratização passam também pelas redes de banda larga. Em 2014, o setor de telecomunicações conseguiu uma receita bruta de R$ 234,1 bilhões. Para se ter uma ideia do que representam esses números, em todo o ano de 2000 a arrecadação foi de R$ 65 bilhões, quase o mesmo arrecadado apenas no primeiro trimestre de 2015 - R$ 59,5 bilhões. Daí a insistência da Campanha Banda Larga é Um Direito Seu para que ocorra uma audiência com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. Não podemos aceitar que, mais uma vez, uma política de universalização séria da banda larga possa prescindir do diálogo com a sociedade. Se as empresas ganham cada vez mais com a exploração do setor, a sociedade tem que ser beneficiada com um serviço que pode alavancar a economia, a educação, a saúde, etc. Não se trata de discutir a telefonia fixa isoladamente dos outros serviços. Tratase, sim, de constatar que as operadoras já ganharam muito desde a privatização. De 1998 a 2005 toda a produtividade do setor ficou única e exclusivamente com as operadoras que utilizaram, contrariando a Lei Geral de Telecomunicações, subsídio cruzado com o valor altíssimo da assinatura básica da telefonia fixa para implantarem redes, segundo elas, privadas de banda larga. Tratar a banda larga como essencial é uma obviedade na sociedade de hoje. E se é essencial, o Estado tem a obrigação de discutir a alternativa apresentada pela Campanha Banda Larga é um Direito Seu, E que alternativa é essa? O serviço de banda larga não pode estar apenas em regime privado, como ocorre hoje. O regime público é uma necessidade prevista na Lei Geral de Telecomunicações para garantir a verdadeira universalização do novo ouro negro. Esta é a discussão. Leia mais em: www.institutotelecom.com.br

Novo convênio de turismo

O Sinttel fechou convênio com a RaulTur Turismo, que oferece 12% de desconto em passeios turísticos e excursões rodoviárias programadas, incluindo transporte rodoviário, hospedagem e alimentação. A empresa fica na Rua Professor Anselmo, 101, bairro Santa Teresinha, Mesquita, nos telefones: 2796-8803 / 98847-8803 e 98837-8193.

humor DIRETOR DE IMPRENSA Marcello Miranda marcello13@uol.com.br

QUEREMOS REUNIÃO

Tivit retém carteiras de trabalho

Camtra lança campanha de enfretamento à violência O Núcleo de Mulheres Jovens da Casa da Mulher Trabalhadora Camtra lança a campanha "Não me cale, nem me culpe. #merespeitaae", de enfretamento à violência contra as mulheres. A campanha, desenvolvida em parceria com o Fundo Social Elas, tem como objetivo principal contribuir para que outras mulheres jovens possam identificar as diversas formas de violência existentes, aumentar o conhecimento de seus direitos e conhecer formas de lutar por eles. Dados da pesquisa do Instituto Avon/ Data Popular Violência Contra a Mulher reforçam que o assédio é comum, 44% das mulheres jovens entrevistadas afirmam que homens já a assediaram e tocaram em seu corpo em uma balada ou festa, e 30% denunciam que já foram beijadas à força. Por isso, a campanha aborda as particularidades das violências so-

Banda larga, o novo ouro negro

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