Sinttel-Rio
boletim
do
www.sinttelrio.org.br
DIA
MÊS
11
ANO
MAI
2016
OI Filiado à Fenattel e à CUT
SINDICATO CONTRA AS DEMISSÕES O Sinttel repudia as 2 mil demissões e diz que os trabalhadores não podem pagar pelos os erros de sucessivas direções da Oi. O Sindicato fará a partir de hoje ato na porta dos diversos prédios da empresa no Rio para denunciar mais cortes de pessoal.
O
que já era do conhecimento de todos e motivo de apreensão e insegurança para os trabalhadores, foi oficializado pelos dirigentes da Oi aos representantes da Fenattel, do Sinttel-Rio e demais sindicatos filiados, numa reunião realizada dia 6, no Rio. A empresa disse que está em mais um processo de reestruturação e que a previsão é um corte de 15% do pessoal em todos os estados onde controla a telefonia móvel, fixa, banda larga e TV. Em números, a demissão vai atingir 2 mil trabalhadores em todo país, 800 destes no Rio de Janeiro. A reunião, que se estendeu durante todo o dia e entrou pela noite, foi tensa. Os dirigentes sindicais foram duros no discurso. Manifestaram-se contra as demissões e não pouparam críticas às sucessivas direções e aos erros cometidos por executivos contratados a peso de ouro enquanto os trabalhadores eram chamados ao sacrifício (corte de benefícios, arrocho salarial etc). Os trabalhadores deram o suor para tirar a empresa do atoleiro, mas os executivos só conseguiram levá-la cada dia a mais endividamento. Mesmo diante da posição do Sinttel e da Fenantel contra as demissões a Oi manteve-se inflexível na sua decisão de efetuar o corte. A discussão se estendeu e a empresa se comprometeu a garantir um plano de proteção aos demitidos, ou seja: manter a assistência médica e
CAMILLA JUNGER
odontológica por quatro meses; extensão do seguro de vida pelo mesmo período; extensão do auxílio creche por três meses; e garantir uma parcela financeira de 0,20 salários por ano de trabalho, limitada a quatro salários. Depois de muita discussão, os representantes sindicais não conseguiram fazer a empresa recuar nas demissões, mas elevaram o plano de proteção aos demitidos, vejamos: n vigência neste mês de maio n assistência médica/hospitalar/odontológica por seis meses, além do que já existe no Acordo Coletivo
n manutenção do seguro de vida e do auxílio creche até 31/12/2016 n parcela financeira de 0,30 salários por ano de trabalho com limite de seis salários, , além das condições existentes no Acordo Coletivo n garantia do pagamento do aluguel do veículo no mês de maio n garantia do pagamento do tíquete refeição/alimentação no mês de maio n garantia de que os trabalhadores que vierem a ser demitidos farão parte de um cadastro e participarão de processos futuros de seleção na própria Oi ou em suas coligadas/parceiras
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