Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná
ANO 1 - Nº 1 - JULHO 2011
CONGREPAN 2011 Vilson Felipe Borgmann Presidente do Sipcep
Em outubro, Sipcep e Abip realizam no Paraná o que promete ser um dos melhores Congressos já ocorridos no setor.
Padaria Gourmet
Novos rumos das panificadoras no Brasil.
Pão na pedra
Padaria de Curitiba resgata a receita francesa que deixa o pão mais saboroso.
Santa Isabel de Portugal
Oração a rainha Santa Isabel de Portugal Ó querida Santa Isabel, sob a vossa proteção queremos nos colocar. Vossa espiritualidade nos inspira ainda hoje no seguimento de Jesus. Ensinai-nos a acolher com carinho os pobres, os doentes, os abandonados, manifestando a eles o imenso amor do Pai. Estimulai-nos para que tenhamos coragem de estar ao lado deles. Assim como vós, queremos construir a paz, partilhar o pão da justiça e distribuir rosas de alegria aos nossos irmãos. Intercedei por nós para que também possamos, um dia, gozar das alegrias celestes na presença de Deus.
EXPEDIENTE Publicação do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná Ano 1 – Nº 1 – Julho / 2011 www.sipcep.org.br Diretoria Sipcep Vilson Felipe Borgmann - Presidente Vilmar Januário Antunes - Secretário Valmir Maiochi - Tesoureiro Conselho Fiscal Orlando Rodrigues da Silva Manoel Cecílio Alves Cristian Ernesto de Azevedo Del. Representante Vilson Felipe Borgmann Joaquim Cancela Gonçalves Suplentes Rose Marisa Paglia Fábio Nunes da Silveira Vital Pires Gonçalves Eduardo Hermes Vilmar Januário Antunes Joaquim Cancela Gonçalves Assessora da presidência Janete Gasparelli Jornalista responsável: June Meireles (Mtb 1545) june@emcartazproducoes.com.br Projeto Gráfico & Design: Mauricio Mortton: 8474-3837 lineadesign@ig.com.br : 41 3079-2612 Depto. comercial: 41 3019-1683 Fotos: Eneas Gomez Impressão: Gráfica Capital Endereço: Sipcep - Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná Rua Cândido de Leão, 45 cj1205 - Curitiba - PR Fone: 55 41 3254-8775 - CEP 80.020-050 www.sipcep.org.br sipcep@sipcep.org.br
Caro leitor,
Em um setor cada vez mais competitivo, os empresários da panificação sentem a necessidade de adequação para se manter no mercado. Houve um tempo em que a qualidade do pão já era o diferencial. Mas hoje é preciso muito mais para conquistar a exigência dos consumidores. E é dentro do espírito de inovação no setor, que lançamos a Revista Nosso Pão, que nasce com o objetivo de estabelecer um canal de comunicação ativo com o panificador. Nesta primeira edição, trazemos uma reportagem especial sobre a Padaria Gourmet. Sabemos que o pãozinho sempre será o chamariz de um estabelecimento, mas hoje, para conseguir bons resultados é importante que a padaria seja um espaço para o café da manhã, lanches e até mesmo almoço. Estamos vivendo um momento de evolução, no qual investe-se muito na modernização dos serviços, existe um aumento na frequência de compras e busca-se, com profissionalismo, a tão almejada fidelização dos clientes. Por isso, é fundamental termos uma publicação trimestral, que acompanhe e reflita todo esse dinamismo. Também nesse primeiro número, inauguramos um espaço que será fixo em todas as edições: através de sorteio, divulgaremos o perfil de uma empresa associada ao Sindicato. Para marcar o lançamento, homenageamos a padaria América, dentro do critério de ser a mais antiga de Curitiba. Temos, ainda, um importante motivo para lançar mão de uma Revista do Sipcep. Estamos prestes a completar 70 anos, com a marca de sermos um dos mais antigos Sindicatos do estado, e o fundador da Federação das Indústrias do Estado do Paraná - Fiep. Por todos esses motivos, desejo que aproveitem bem a leitura desse nosso primeiro número e participem, nas edições vindouras, de mais essa ferramenta que contribui para que a panificação paranaense ocupe na sociedade o espaço que merece. Forte abraço e até a próxima edição!
Vilson Felipe Borgmann Presidente do Sipcep
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Nesta edição
Pão na Pedra Receita francesa com toque brasileiro. Os segredos da técnica adotada por uma panificadora de Curitiba.
Está na Lei Coluna esclarece dúvidas jurídicas.
Saúde Tem mais de 40 ? Pois saiba que os exames preventivos podem salvar sua vida.
Congrepan 2011 Saiba tudo sobre o principal evento do setor.
Memória Nossa primeira edição homenageia a Padaria América, a mais antiga de Curitiba.
Além do pãozinho Seguindo tendência nacional, padarias oferecem refeições como meio de diversificar os negócios.
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Confira ações e serviços do Sipcep para você.
Congrepan 2011
CONGREPAN 2011
elege Padaria Gourmet como tema central
Com as melhores expectativas, o setor aguarda o XXIX Congresso Brasileiro da Indústria da Panificação e Confeitaria, em Foz do Iguaçu.
Vilson Felipe Borgmann, do Sipcep: “Congresso vai refletir crescimento do setor”
O evento, que acontece entre os dias 25 e 28 de outubro, em Foz do Iguaçu (PR), é realizado pelo Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Paraná – Sipcep, em
parceria com a Associação Brasileira da Indústria da Panificação – Abip. “Nosso esforço é no sentido de realizar um evento à altura do crescimento que o setor vem tendo nos últimos anos. A panificação está em uma excelente fase e o Congresso vai refletir isso” - diz o presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann. “Temos uma organização muito eficiente, que está bem adiantada e tenho certeza que teremos de fato um evento fantástico”- anima-se a proprietária da Panificadora Queijo & Cia, e membro da Comissão organizadora, Joice Roncaglio.
Cerca de 60 expositores participam do Paranapão 2011, que acontece de forma simultânea ao Congrepan. Uma diversificada feira de produtos que promove uma ativa troca de informações e contato direto com clientes, fornecedores e parceiros. Uma oportunidade imperdível para os empresários e todos aqueles envolvidos com o segmento da panificação, seja para fechar negócios ou se atualizar com o que há de mais novo em tecnologia para o setor.
Congrejovem atrai nova geração Aos 23 anos, Katherine de Moura Souza é um exemplo da nova geração que começa a vida profissional ao lado dos pais em negócios ligados à panificação e confeitaria. Ela, e o irmão Rodrigo, de 22 anos, atuam na panificadora do pai, em Manaus (AM). Katherine conta que no Congrepan 2009, em Recife, sentiu-se a necessidade de um espaço voltado aos jovens, sejam novos empreendedores ou sucessores.
Assim surgiu o Congrejovem, que terá uma programação específica, com palestras e oficinas de Planejamento de negócios, gestão, e a palestra Sucessão Familiar, ministrada pelo especialista Claudio Grochowicz. ´´O Congrejovem é uma oportunidade ideal para formação de pessoas da minha idade, que já trabalham na padaria mas precisam se capacitar e entender como as coisas funcionam´´ - resume a jovem, que defende
Katherine de Moura Souza
ainda o fortalecimento do setor. “Acho que o Congrejovem vai estimular os filhos a continuarem os que os pais criaram.” - diz ela.
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Congrepan 2011
Entrevista Joaquim Cancela Vice-presidente da Abip na Região Sul, panificador em Curitiba (PR), ex-presidente do Sipcep-Pr, onde conseguiu a façanha de incluir o Brasil no livro dos Recordes com o maior pão do mundo, Joaquim Cancela enfrenta agora um novo desafio. Presidir um dos mais importantes congressos de toda a história da panificação no Brasil. Cheio de gás, Joaquim antecipou as novidades do evento à Revista Nosso Pão. Confira.
Revista Nosso Pão – O que o setor da panificação pode esperar o Congrepan 2011?
Joaquim Cancela – A palavra de ordem hoje é a inovação. Todos os dias nós acordamos com novas idéias. Com o congresso não é diferente. Estamos trazendo uma nova metodologia,que já foi aplicada em algumas panificadoras e junto com os parceiros estaremos apresentando novas ferramentas de trabalho dentro do Congrepan 2011. Revista Nosso Pão – Tem também o Congrejovem que é uma outra novidade este ano. Joaquim Cancela – Estaremos fazendo dois congressos, o Congrepan e o Congrejovem, voltado a um público específico. São dois ambientes, de um lado, mostrando as novidades que existem, de outro lado incentivando os
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jovens a participarem das mudanças dentro do setor de panificação. Revista Nosso Pão – O que um panificador que participa do congresso terá como vantagem para ele, de forma pessoal e para o negócio? Joaquim Cancela – Eu acredito que quem participa deve esvaziar a cabeça, deixar tudo o que já existe em casa e vir ao congresso com uma mala vazia. Eles podem ter certeza que vão voltar com essa mala cheia de novidades para os seus negócios. Ele só tem a ganhar. Revista Nosso Pão – E como está o congresso hoje com relação à procura de inscrições? Joaquim Cancela – Vamos voltar a dois anos atrás, em Fortaleza. A um mês do congresso não tinham 100
inscrições feitas. Hoje nós estamos a seis meses do evento e estamos perto de 800 inscrições. É um grande diferencial. A venda das inscrições está com os sindicatos, que oferecem um novo produto a seus associados, e não mais apenas com quem preside o congresso. Isso também é uma novidade e que eu acho que pode ser muito útil a outros congressos no futuro. Revista Nosso Pão – Foz do Iguaçu também é um atrativo a mais? Joaquim Cancela – Nesse lado, do lazer, não tem comparação. Foz do Iguaçu é um dos lugares mais bonitos do mundo e fica próxima à cidade do Leste, que é a segunda maior cidade do mundo em faturamento. Então acho que o panificador tem duas perspectivas, tanto no lado que vai trazer investimento ao seu negócio quanto no lado do lazer e das compras que ele poderá fazer.
Congrepan 2011
Time de especialistas ministram palestras e oficinas
Eduardo Shana
Pesquisador, empresário e consultor
Enzo Donna Especialista em Food Service
Vitor Barbosa
Dominique Ecale Cláudio Grochowicz
Especialista em Nutrição, Alimento e Biotecnologia da Panificação
Especialista francês em panificação
Sucessão Familiar
CONGREPAN 2011 – PROGRAMAÇÃO 25.10 - Terça feira 19h 22h – Cerimônia de abertura Vídeo Sipcep Entrega das medalhas de Mérito Industrial da Panificação e Confeitaria Brasileira Posse da presidente do Congrejovem Lançamento do livro “História da Panificação no Paraná”
26.10 – Quarta feira
16h30 20h30 – Clinica Tecnológica PROPAN 16h30 20h30 – Clinica Tecnológica SENAI/C2i 16h30 20h30 – Palestra Souza Cruz 21h – Encerramento das Atividades do dia 21h30 – Jantar livre
21h30 – Jantar das Delegações
28/10 – Sexta feira 07h15 – Saídas para PARAGUAI e CATARATAS (vagas limitadas)
27.10 – Quinta feira 07h15 – Saídas para PARAGUAI E CATARATAS (vagas limitadas)
09h 11h30 – Visitas técnicas Prestinaria Queijo & Cia Confeitaria Marias e Maria
09h 11h30 – Visitas técnicas Prestinaria Queijo & Cia Confeitaria Marias e Maria
12h 14h – Almoço
12h 14h – Almoço
13h30 21h – Secretaria do evento 13h45 13h50 – Sorteio Especial 13h50 14h20 – Abertura da Assembéia Geral 14h20 15h45 – Palestra magna Eduardo Shana – HomoSapiens 15h45 16h00 – Lazer ativo do SESI 15h30 20h30 – Reunião das Comissões Temáticas 16h – Abertura da Paranapão 16h00 – Abertura da Padaria Conceito 16h30 – Abertura Oficial Congrejovem 16h30 20h30 – Oficina TEvEP Planejando seu Negócio 2012 16h30 20h30 – Palestras técnicas PROPAN (simultâneas)
13h30 21h00 – Secretaria do evento 14h00 14h15 – Sorteio Especial 14h15 15h30 – Palestra magna Enzo Donna - Padaria Gourmet 15h30 15h45 – Lazer ativo do SESI 15h30 20h30 – Reunião das Comissões Temáticas 16h00 – PARANAPÃO 16h00 – Padaria Conceito 16h30 20h30 – Oficina TEvEP Planejando seu Negócio 2012 16h30 20h30 – Diversas palestras técnicas PROPAN (simultâneas) 16h30 20h30 – Clinica Tecnológica PROPAN 16h30 20h30 – Clinica Tecnológica SENAI/C2i
Patrocínio
16h30 20h30 – Palestra Souza Cruz 21h00 – Encerramento das atividades do dia
09h00 11h30 – Visitas técnicas Prestinaria Queijo & Cia Confeitaria Marias e Maria 12h 14h – Almoço
APoio
13h30 21h00 – Secretaria do evento 14h00 14h15 – Sorteio Especial 14h15 15h30 – Palestra internacional Vitor Barbosa - Nutrição, Alimento e Biotecnologia da Panificação 15h30 15h45 – Lazer ativo do SESI 15h30 21h00 – Paranapão 15h30 21h00 – Padaria Conceito 15h45 18h30 – Encerramento Assembléia Geral Comissões Temáticas Carta Congrepan e Congrejovem Eleição da nova sede do Congrepan 2013 18h30 18h45 – Sorteio 18h45 19h15 – Encerramento do Congrepan e Congrejovem 19h15 – Coquetel de Encerramento REALIZAÇÃO
Não perca está oportunidade, faça sua inscrição já - Acesse o site www.congrepan2011.com.br - Vagas limitadas.
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Empresas
Almoçar na padaria
Tema central
do Congrepan 2011, a Padaria Gourmet já é uma realidade nacional. Muitos empresários do setor estão dando um passo à frente e investindo na oferta de refeições como forma de diversificar os negócios, aumentar clientela e lucratividade.
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opção de ampliar o negócio A com oferta de refeições tem um
dado animador. Em 2010, o setor de comidas movimentou cerca de R$ 180 bilhões no país, com aumento médio de 10% ao ano. Ao lado disso o setor de panificação e confeitaria é o segundo que mais cresce no Brasil no segmento de food service (alimentação fora do lar).
O tema é tão atual que já tornou-se obrigatório em Congressos e Seminários do setor, que apresentam estudos e debatem amplamente a questão. Um desses trabalhos, realizado pelo Instituo Tecnológico da Panificação e Confeitaria (ITPC) – Estudo de Tendências: Perspectivas para a Panificação e Confeitaria 2009/2017, revela que as panificadoras estão cada vez mais acolhedoras, com espaços confortáveis e atendimento para degustar, se alimentar, conversar e até se divertir. Em termos de gestão, o estudo aponta sofisticação nos ambientes. “O estilo empírico de administrar padarias, por vezes amador, está virando coisa do passado” - afirma o estudo que conclui: “A gestão das panificadoras e confeitarias está cada vez mais planejada, profissional e tecnológica.”
Empresas
A experiência da Panificadora Aquarius I nstalada há 41 anos no bairro caso, os próprios clientes da padaria deva ser definido. “As vezes justifica-se do Bacacheri, em Curitiba, a Panifi- pediram porque na época não havia até mesmo um serviço de comida à cadora e Confeitaria Aquarius criou, a seis anos, uma nova empresa, voltada à oferta de almoço por quilo e café colonial. Funcionando no andar de cima da padaria, a Aquarius Gastronomia atende uma média de 170 clientes no almoço – pessoas que trabalham nas diversas empresas próximas. Nos fins de semana são as famílias que procuram o serviço. À tarde, a clientela já fiel é para o Café Colonial, que tem pico aos sábados. Além de incrementar o faturamento, a iniciativa mantém hoje 32 empregos diretos. À frente do negócio, a administradora de empresas, Marion Hofstaetter, recomenda cautela para quem pensa em ampliar o negócio com um restaurante. “É preciso saber se existe demanda, se vai ter público para justificar esse investimento. No nosso
um lugar diferenciado para almoço no bairro” - ensina. Marion considera também que, mesmo constatando que existe público, o perfil desse consumidor
Consumidores da panificadora voltam para o almoço. Tendência crescente no mercado do food service
Para quem está pensando em expandir Se você está pensando em ampliar os negócios ou melhorar o que já existe, o primeiro passo é ter em mente a necessidade de profissionalização e orientação adequada. Como primeiro passo, vale uma visita ao site www.sebrae.com.br/setor/panificacao. Lá você encontra diversos links para gestão e plano de negócios, normas técnicas, capacitação profissional, dados de consumo, equipamentos, dados de mercado, tanto para quem já tem como para quem pensa em abrir um negócio no setor. Existe ainda a possibilidade de cursos, palestras e consultoria. Para saber mais, ligue gratuitamente para a Central de Relacionamento. No Paraná o número é o 08005700800, de segunda à sexta feira, das 8 às 20 horas. Após fazer um breve cadastro, você terá acesso a todas as informações que precisa.
La carte. Tudo depende de quem você estará atendendo. Sem esse planejamento, pode haver risco para esse novo negócio” - diz ela.
A administradora Marion Hofstaetter: “É preciso planejamento”.
Anote aí • Pesquisas apontam que na
Europa, de cada 10 consumidores, sete fazem refeições fora de casa. Nos Estados Unidos, seis comem fora e no Brasil, de cada 10 consumidores apenas três comem fora de casa. No entanto, trata-se de um mercado em crescimento, com números que se elevam a cada dia.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, apontam que 60 milhões de brasileiros realizam suas refeições fora de casa, o que representa 32% da população do país. São 22 bilhões de transações comerciais e faturamento em torno de R$ 420 milhões por dia.
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Pão na pedra: receita francesa que aumenta
o sabor dos integrais
A panificadora Mister Pão de Curitiba resgata a antiga receita francesa de pão na pedra. Mas é bom lembrar: a técnica já era praticada nos biscoitos de nossas avós. 10
Em uma viagem à França, o proprietário da panificadora Mister Pão, de Curitiba, observou que, por lá, até mesmo a baguette – o pão mais tradicional e de maior saída nas padarias - era assado de forma diferente, diretamente na pedra do forno. É o famoso pão na pedra, muito difundido na panificação francesa. Ele gostou tanto que trouxe a técnica na bagagem. Nunca chegou a fazer baguette dessa forma mas instituiu como produto diferenciado de sua padaria pães feitos de cereais como aveia, fibra e gergelim feitos na pedra. Hoje o produto é um diferencial para clientes que vão à padaria só em busca da iguaria.
A receita e os segredos que a acompanham foram passados para o padeiro Paulo Zaiaz, 30 anos de profissão. Quatro anos se passaram e desde então ele só aprimorou o jeito novo de fazer pão. “No começo a gente estranha. Os primeiros chegaram a queimar. Mas agora já achamos o ponto certo”. Seu Paulo conta com a ajuda de Dirceu Donizete, também fã do processo que considera uma novidade na arte de fazer pães: “Deixa o pão muito mais crocante e aumenta o sabor. É uma delícia” - diz, orgulhoso.
O experiente padeiro Paulo: entusiasmo com a técnica francesa do pão na pedra.
SEGREDO REVELADO Como tudo que é especial, o processo do pão na pedra tem seus segredos para dar certo. “É o tempo de crescimento” - diz Seu Paulo. Como assim? - “O pão não pode crescer tudo o que tem para crescer. Deve ser colocado na pedra antes do tempo que seria ideal para a forma” - revela. Outros fatores ajudam a incrementar o sabor desse tipo de pão. A técnica impede o cozimento da massa, como acontece no processo normal, quando o pão é assado na assadeira ou outro suporte. Depositada direto na pedra, ocorre um choque térmico de calor que dá a crocância e conserva o que há de melhor no sabor dos ingredientes. E está enganado quem pensa que o pão na pedra é uma receita estrangeira, ou mesmo uma novidade. Basta lembrar como nossas avós assavam seus biscoitos e pães caseiros: em fornos pequenos no quintal de casa, também direto na pedra ou no máximo em cima da palha de bananeira.
Quer provar o pão na pedra? Panificadora e Confeitaria Mister Pão Rua Manoel Eufrásio, 868 – Juvevê Curitiba - PR - Tel.: 41 3253-9487
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Memória
Padaria América
Uma certa broa de centeio
Uma padaria que sobreviveu a guerra mundial, planos econômicos, um incêndio, e à concorrência dos fast foods e supermercados, que começaram a vender pão. E não só sobreviveu, como chega a quase um século com clientela fiel. Puxando o sucesso, uma certa broa, feita de centeio.
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stamos em 1913. Curitiba, com seus 60 mil habitantes começava a ter bondes elétricos e dava início às atividades da Universidade Federal do Paraná. Na esquina das Ruas Alferes Poli com Sete de Setembro, um armazém de Secos e Molhados, de um alemão, passou a vender pães, em uma época em que as famílias faziam pão em casa.A padaria, como outras que surgiram na mesma época, inauguravam o hábito de comprar pão. Esqueça o pãozinho francês de hoje. O que se comprava era uma certa broa de centeio, receita original trazida da Alemanha por Friedrich Philipp Eduard Engelhardt e passada ao filho,Eduardo.Esta broa haveria de fazer história a ponto de transformar-se em “Patrimônio
imaterial cultural de Curitiba”, por um projeto da nutricionista Juliana Reinhardt, que também resgatou a saga da família de padeiros no livro A PadariaAmérica e o pão das gerações curitibanas, lançado em 2010. Eduardo passou ao filho, Evaldo, o que aprendeu com o pai. Este, por sua vez, foi passando seu conhecimento até chegar à geração de irmãos que hoje tocam o negócio. É claro que agora existe um maquinário moderno para atender à produção, mas as primeiras máquinas, importadas da Alemanha, continuam lá, e funcionando. Em 1925, a Padaria muda de endereço.Vai para a Rua Paula Gomes. Três anos mais tarde, ocupa a esquina onde está sua matriz até hoje: Rua Trajano Reis com Carlos Cavalcanti.
Memória
Seu Bruda, um apaixonado
Seu Bruda no interior da Padaria América.
filho de Eduardo, Evaldo, foi um apaixonado à frente da Padaria da família. Era o Seu Bruda, uma adaptação de bruder – irmão, em alemão. Nascido dentro da Padaria, e tendo aprendido o ofício de padeiro aos 10 anos de idade, ele assumiu o negócio em 1957, após o pai ter sofrido um derrame cerebral. Por várias vezes entregou pães, pessoalmente, em carroças, para a clientela de bairros distantes. Também foi o perseverante Seu Bruda que, ao lado da esposa Lídia, enfrentou o incêndio, causado por um curto circuito, em 1981, e que destruiu parte das instalações. Foram apenas dez dias até a reabertura da Padaria. O casal Evaldo e Lídia morreram nos anos 90. Ela em 1992, ele em 1999, quando os filhos do casal assumem o negócio. A história familiar se perpetuaria com seus netos, exigentes como o bisavó, mas que cuidaram de um aspecto fundamental para agregar mais sabor à essa receita de sucesso de quase um século: inovaram, introduzindo novas receitas de confeitaria e produtos diet. Mas as novas gerações tiveram a sorte de ter um produto de acordo com a exigência da boa saúde na atualidade. A broa é rica em fibras, sem aditivo químico, o que a faz durar mais, mantendo o sabor.
Padaria América na década de 1960.
O filho do Seu Bruda, Alfonso, ao lado dos filhos Eduardo e Andrea, que estão à frente do negócio.
Tradição conservada em quase um século de história.
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Memória
Reconhecimento público partir do ano 2000 a Padaria América – que já figurava como ponto obrigatório para quem vinha de fora - passou a ter reconhecimento da qualidade de seus produtos, colecionando prêmios importantes, dentre os quais “Melhor Pão”, pela Veja Curitiba, em 2000, e que se seguiu em 2001, 2003, 2005 e 2006. Na linha de frente dos produtos a velha broa do colono do alemão. Além da broa, a Padaria América tem uma especialidade:A torta Aída, cuja receita (original da Alemanha), se apresenta orgulhosamente como nove camadas de pão de ló, assadas individualmente, creme amanteigado, nozes e chocolate ralado. Atende por encomenda e até hoje tem seu ponto alto em datas festivas como o Natal. “Levantar bem cedo, vestir o avental branco, um gorro alto e preparar o pão para milhares de curitibanos. O mais antigo padeiro em atividade na capital, Seu Bruda, afirma que tem paixão pelo trabalho: não dá para parar senão fico doente.”
“Se anteriormente a broa de centeio era o pão de todo dia, hoje esse pão não é mais um pão qualquer, mas o pão da Padaria América. O que era um pão comprado por praticidade, transformou-se em um pão que as pessoas cercaram de significados, de cerimônias´´
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Citação do livro de Juliana Reinhardt
Andrea administra, enquanto Eduardo coloca as mãos na massa.
´´Eu estou aqui, sou o sucessor do meu pai. Agora estou segurando meus netos pra ver se eles vão ser meus sucessores´´.
Memória
Especialidade da casa, a torta Aída, com receita original da Alemanha, faz a delícia dos clientes, em festas e comemorações.
Prata da casa: O padeiro Nelson Dalpiaz, 48 anos de Padaria América e José Antonio de Souza, 3 anos de Padaria América que hoje emprega 60 pessoas.
• Ao contrário das outras padarias abre às 9 horas. • Produz 220 variedades, sendo o carro chefe a broa de centeio com produção de 400/dia. • Gasta 500 kgs de farinha de trigo/dia. • 60 funcionários • Possui 04 lojas: Matriz – Rua Carlos Cavalcanti, 942 São Francisco – Tel. 3223.4825 – Rua Estados Unidos, 412 - Bacacheri – Rua Cel. Dulcídio 1822 – Água Verde – Rua Dr. Goulin, 788 – Juvevê. Reportagem: June Meireles - Fotos: Eneas Gomez
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Agência de Fomento
Panificador pode ter financiamento pelo
PROBEM
O panificador que está pensando em ampliar ou modernizar seu negócio e precisa de financiamento tem a disposição o PROBEM – Programa Bom Emprego Pequena Empresa, destinado à micro e pequenas empresas do Paraná. O Programa, operado pela Agência de Fomento do Paraná – AFPR, da Secretaria de Estado da Fazenda, tem como critério geral a manutenção de empregos. O governo do Estado auxilia na viabilização do projeto, e as empresas firmam o compromisso de manter ou aumentar os postos de trabalho e o número de empregados no empreendimento financiado. Caso haja diminuição dos postos de trabalho a empresa deixa de ter o benefício. Quem pode se beneficiar
M
icro e pequenas empresas do Estado optantes do Simples Nacional e contribuintes do ICMS, cuja receita bruta anual dos 12 últimos meses esteja compreendida entre R$ 360.000,00 e R$ 2.400.000,00. As microempresas com receita bruta anual menor que R$ 360.000,00 podem também ser beneficiadas, desde que, com o investimento a ser financiado, a receita projetada para o primeiro mês, a contar da conclusão do investimento, seja maior que R$ 30.000,00.
Modalidades disponíveis no Programa Investimento fixo relacionado a:
• obras civis, montagens,instalações;
• despesas pré-operacionais;
• máquinas e equipamentos nacionais novos cadastrados na FINAME (não isoladamente);
• gastos com a comercialização de novos produtos e serviços;
•
máquinas e equipamentos usados de fabricação nacional, apenas para microempresas e associados ao investimento;
• móveis e utensílios (não isoladamente); •
gastos com estudos e projetos de engenharia relacionados ao investimento (podem representar, no máximo, 5% do investimento total);
•
gastos com: Qualidade e Produtividade, Pesquisa e Desenvolvimento, Capacitação Técnica e Gerencial, Atualização Tecnológica e Tecnologia da
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Informação (software estrangeiro não poderá ser financiado);
•
gastos com treinamento de pessoal (podem representar, no máximo, 10% do investimento total).
Capital de giro somente se associado ao investimento fixo (não isoladamente), limitado a 70% do valor do investimento fixo para empresas com faturamento anual até R$ 1.200.000,00, e 40% do investimento fixo para aquelas com faturamento superior.
Agência de Fomento
Valor do financiamento O valor mínimo é de R$ 10.000,00. O valor máximo é igual a 1,15 vezes a receita bruta mensal projetada para o primeiro mês de operação do investimento financiado e 20% do faturamento bruto dos últimos 12 meses, o que for menor, sempre limitado a R$ 300.000,00. Caso o investimento supere o valor previsto durante a sua execução, eventual diferença deverá ser arcada pela empresa e seus sócios.
Percentual financiável do investimento total O financiamento poderá corresponder a no máximo 90% do valor do investimento, isto é, a empresa e seus sócios devem aportar e comprovar pelo menos 10% do investimento total.
Forma de pagamento Juros trimestrais durante a carência, e juros + amortização mensal na fase de amortização. Sistema de Amortização Constante - SAC. A forma de pagamento e a projeção das prestações poderão ser simuladas utilizando-se da planilha disponibilizada neste site.
Garantias necessárias Aval dos sócios: obrigatório em todos os contratos. Fundo de Aval do Sebrae - FAMPE: poderá ser utilizada para
Prazo de financiamento Até 60 meses, podendo ser incluído um prazo de carência – sempre múltiplo de 3 meses (3, 6, 9,....) - de acordo com o cronograma de investimento.
cobrir até 80% do valor do financiamento, mediante manifestação do interessado. Será cobrada, no ato da liberação do financiamento, uma taxa de concessão de aval equivalente a 0,1% x número de meses do financiamento x valor do aval. Por exemplo, em uma operação de 36 meses, será cobrada uma taxa de 3,6%. O aval está limitado a 80% do financiamento e a R$ 130.000,00 por operação, exceto quando o investimento tiver por finalidade a inovação e desenvolvimento tecnológico, casos em que o limite é de R$ 240.000,00.
Aval de terceiros: devem possuir, individual ou conjuntamente, renda líquida mensal comprovada cobrindo o valor equivalente a pelo menos Taxas 30% da maior prestação mensal do financiamento; e/ou apresentar patrimônio comprovado (máquinas, veículos, imóveis, etc.) igual ou superior a 1,3 (uma TJLP + 6,9% a ano, deduzindo-se vírgula três) vez o valor do crédito (excluído do cálculo o imóvel de moradia). dessa taxa a Equalização a ser paga Para valores de risco (total do financiamento ou a parte não garantida pelo FAMPE) pelo Governo do Estado do Paraná menores que R$ 30 mil outros tipos de garantia podem ser dispensados a critério se a empresa cumprir as condições pactuadas no contrato. A TJLP da AFPR. é atualmente fixada a cada 3 meses e, portanto, o custo de Garantias reais: Constituídas por hipoteca de primeiro grau de um financiamento assinado pela imóveis (exceto imóveis de moradia de família e imóvel rural até 1 módulo) de empresa irá variar de acordo com propriedade da empresa, dos sócios ou de terceiros; máquinas e equipamentos a taxa vigente no momento do objetos do financiamento; veículos com liquidez e idade compatível com o prazo vencimento de cada prestação. do financiamento, com valor de avaliação que corresponda a, no mínimo, 130% Caso necessite de informações do valor do risco (total do financiamento ou a parte não garantida pelo FAMPE). sobre a referida Taxa, consulte na internet o endereço: http://www. Fontes de recursos de financiamento: bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/ A AFPR utilizará, para financiamento, recursos a serem repassados pelo BNDES, default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/ no Programa BNDES Automático, e também recursos próprios da instituição. produtos/download/tjlp.pdf Informações e contatos Para obter todas as informações sobre o PROBEM acesse o site www.afpr.pr.gov.br. No site é possível fazer a solicitação prévia do financiamento, ter modelos de documentos para cada fase e simular o valor das prestações. 17
Culinária
Receita especial
Vamos conferir essa deliciosa receita enviada pelo Centro Técnico do Moinho Anaconda.
Pãozinho de Nata Ingredientes 1kg de Farinha Anaconda Premium 100g de açúcar ou 3/4 de xícara 60g de manteiga ou uma colher de sopa 15g de sal ou uma colher de sobremesa 300g de nata 3 gemas 50g de fermento biológico fresco ou Modo de preparo 15g de fermento biológico seco Faça um círculo da massa e no 200 ml de leite morno centro adicione o fermento e um pouco de leite. Misture tudo
e deixe fermentar durante 10 minutos. Acrescente o restante dos ingredientes e amasse até que a massa fique lisa e enxuta. Cubra com plástico e deixe crescer até dobrar de volume. Divida a massa em pãezinhos no tamanho desejado e transfira para formas untadas com margarina. Deixe crescer até dobrar de volume, pincele com as gemas e leve ao forno pré-aquecido em temperatura média/alta durante aproximadamente 20 minutos.
Pesquisa
Pesquisa revela que padaria é o serviço mais utilizado em Curitiba A atividade das padarias é a mais utilizada pela população em Curitiba. O dado foi revelado por uma pesquisa que levantou as carências de comércio e serviços na capital, encomendada pelo Sebrae Pr ao Instituto Chiulosi, com conclusão em fevereiro deste ano.
De acordo com a pesquisa, realizada em 25 bairros de Curitiba, com 4.018 entrevistados, a padaria aparece como a atividade que as pessoas utilizam sem a necessidade de ir a outras regiões, com 87% das respostas, seguida de materiais de construção (70%) e salões de beleza (59%).
Dentre os bairros onde a padaria aparece como o serviço mais utilizado estão o Cajuru (98%) e o Boqueirão como menos utilizado (68%). Já dentro as principais razões para a escolha do serviço de padarias no próprio bairro estão localização (70%), conveniência (32%), qualidade no atendimento (22%), preço (13%), qualidade dos produtos (11%) e variedade dos produtos (11%). Com base nos dados da pesquisa estima-se que até 2020, 557 novas padarias sejam abertas em Curitiba, com crescimento de 34% em relação a 2010. Os resultados da pesquisa foram apresentados na Feira do Empreendedor, evento realizado em março deste ano.
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Pesquisa
Padaria 5 Estrelas prepara empresário paranaense para crescer
Com quatro meses de capacitação, está em curso o Programa Padaria 5 Estrelas, lançado pelo Sebrae Pr, em parceria com o Sipcep, Instituto Tecnológico da Panificação e Confeitaria e Senai. O objetivo é fortalecer as empresas e desenvolver o segmento.
Para o presidente do Sipcep,Vilson Felipe Borgmann, o Programa deve impulsionar as 1.600 padarias que existem em Curitiba e região. “Acho que todas as empresas deveriam passar pelo Programa” - recomenda. “Essa capacitação vai ajudar os empresários a enxergarem os gargalos do seu negócio e atentar para perdas que prejudicam o faturamento” - disse. Um conteúdo específico trabalha aspectos financeiros, liderança, gerenciamento de produção, padronização de processos, oficina do pão, atendimento e vendas, marketing para padarias, visual
da loja, qualidade do produto e inovação. De acordo com o consultor do Sebrae/PR, Marcelo Cantero de Castro, o Programa é bastante apropriado à cidade de Curitiba, onde se registra tendência de crescimento das padarias para os próximos anos. “É preciso que os empresários estejam preparados para se manter no mercado” - resume. Ele destacou a iniciativa do Sipcep em procurar a parceria. “O Sindicato tem um papel fundamental porque é ele que nos coloca em contato com os empresários” - disse.
SENAI Educação. Formação para a vida. www.senaitransformasuavida.com.br
Coluna Jurídica
Qual a sua dúvida? Os advogados contratados pelo Sipcep esclarecem suas dúvidas de questões ligadas à área trabalhista. Envie sua pergunta para o e-mail sipcep@sipcep.org.br e veja a resposta publicada na próxima edição! 1. Quem trabalha em feriados têm direito a pagamento à remuneração em dobro ou compensação com folgas na semana? Jurídico responde - Conforme cláusula 16ª da CCT vigente, quando a empresa exigir de seu empregado trabalho aos feriados, poderá dar folga aos empregados em outro dia da semana, e pagará como extras somente as horas que excederem a jornada normal (07 horas e 20 minutos), com acréscimo de 100% (cem por cento), ou quando não for dada a folga em outro dia da semana, todas as horas trabalhadas serão pagas com acréscimo de 100% (cem por cento), sobre o valor da hora normal.
2. Qual o desconto no contra cheque para o vale transporte? Jurídico responde – O vale transporte é descontado do funcionário na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens. 3. Pode o funcionário abrir mão de seu horário de almoço/lanche (intervalo intrajornada)? Jurídico responde - Não, o intervalo intrajornada é irrenunciável, sendo que se o funcionário não usufruir a empresa terá que pagar o intervalo como hora extra, mais adicional de 50% ou 100%, para o caso de domingos e feriados. 4. Qual o prazo para anotar a Carteira de Trabalho? Jurídico responde - A Carteira de Trabalho e Previdência Social — CTPS será obrigatoriamente apresentada pelo trabalhador à empresa que o admitir, que terá o prazo de 48 horas para nela fazer as anotações. Assim, é proibido o funcionário
começar a laborar sem apresentar a sua Carteira de Trabalho. 5. Quando o novo funcionário pede para não anotar a Carteira de Trabalho, qual a atitude a ser tomada? Jurídico Responde - Quando o empregador, sabedor da condição de recebimento de seguro-desemprego por funcionário seu, em fraude, responde por crime, bem como poderá sofrer uma multa aplicável pelo Ministério do Trabalho. 6. O que é proibido exigir ao candidato ao emprego? Jurídico Responde - Conforme Portaria 41, de 28/03/2007, do MTE, é proibido ao empregador, na contratação do trabalhador, fazer a exigência de quaisquer documentos discriminatórios ou obstativos. Para a contratação, são proibidos, especialmente, certidão negativa de reclamatória trabalhista, teste, exame, perícia, laudo, atestado ou declaração relativos à esterilização ou a estado de gravidez.
Confira o que é feriado nacional e ponto facultativo em 2011 Portaria Nº 735, de 1º de Dezembro de 2010
1º de janeiro, Confraternização Universal (feriado nacional); 7 de março, Carnaval (ponto facultativo); 8 de março, Carnaval (ponto facultativo); 9 de março, quarta-feira de Cinzas (ponto facultativo até às 14 horas); 21 de abril, Tiradentes (feriado nacional); 22 de abril, Paixão de Cristo (ponto facultativo); 1º de maio, Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional); 23 de junho, Corpus Christi (ponto facultativo);
7 de setembro, Independência do Brasil (feriado nacional); 12 de outubro, Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional); 28 de outubro, Dia do Servidor Público - art. 236 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (ponto facultativo); 2 de novembro, Finados (feriado nacional); 15 de novembro, Proclamação da República (feriado nacional); 25 de dezembro, Natal (feriado nacional).
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Coluna Pão Quente Pão francês é o ‘cara’
Apesar da grande diversificação da oferta de produtos das padarias, o pão francês continua sendo o carro chefe para os negócios. Tradicional, ele é apontado como o único produto capaz de manter o fluxo de vendas e atratividade dos clientes, garantindo 49% do faturamento das empresas de panificação.Não é difícil entender isso. Afinal, quem passa sem um pãozinho francês no café da manhã?
Recorde Ainda é do Sipcep o recorde mundial de Maior pão do mundo, reconhecido em 13.11.2008 e inscrito no Guiness Book com 1.571,25kg.
Onde estão as padarias
São Paulo é o estado que concentra o maior número de padarias no país, 12.764, seguido pelo Rio de Janeiro (7.400), Rio Grande do Sul (6.058) e Minas Gerais (5.455).
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Ritmo crescente
Consumo de Pão
O setor da panificação, apontado como um dos que mais crescem na economia brasileira, fechou 2010 com um índice de evolução estimado em 13,7% – maior do que o atingido em 2009 (12,61%). Com isso, o faturamento das padarias somou cerca de R$ 56,3 bilhões. O levantamento destes dados foi feito pelo Instituto Tecnológico – ITPC, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria da Panificação (Abip).
OParanáédestaquenoconsumo per capita/ano de pão, com 42,kg - maior que a média nacional, de 33,50kg per capita/ano. Ainda assim, o Sipcep espera implementar esse número, considerando que o Brasil ainda tem um consumo modesto. A Organização Mundial da Saúde recomenda (ONU) - 60 Kg/capita eFAO-FoodAgriculturalOrganization - 50 Kg/capita. Veja o consumo em outros países:
Em alta
A Panificação está entre os maiores segmentos industriais do país. São mais de 63 mil micro e pequenas empresas (96% das padarias brasileiras), que atendem em média 40 milhões de clientes por dia (21,5% da população nacional). Sua participação na indústria de produtos alimentares é de 36,2%, e na indústria de transformação representa 7% do total.
Mais empregos
Esse crescimento resultou em um aumento do número de postos de trabalho gerados pelo setor, que cresceu 3,40% em 2010, em relação ao ano anterior. Dessa forma, a panificação é responsável por 758 mil empregos diretos e 1,8 milhão indiretos.
Em outros Países Alemanha Dinamarca Bélgica Grécia Portugal Espanha Irlanda Itália França Inglaterra
81 Kg/capita 74 Kg 70 Kg 70 Kg 70 Kg 67 Kg 65 Kg 60 Kg 56 Kg 52 Kg
Falta gente para trabalhar
Como em outras áreas, a falta de capacitação profissional é uma realidade no setor de panificação. No ano passado, o setor não conseguiu preencher cerca de 25 mil vagas por falta de profissionais qualificados.
Sua notícia
Se você ampliou, abriu vagas, tem qualquer outra notícia ligada ao seu negócio, ou informações para o setor, terá a chance de ver sua notícia nesta coluna. As notas devem ser enviadas para o mail sipcep@sipcep.org.br e serão publicadas de acordo com avaliação editorial da revista. Participe!
O mestre responde
Eldon Strey – Panificador com 36 anos de experiência.
1. O que você entende por farinha de trigo? – A farinha é o produto final da moagem do endosperma do trigo, sem casca farelo ou gérmen. 2. De que parte do grão é retirada a farinha de trigo especial? – É obtida das camadas internas do grão. 3. Porque a farinha comum é mais escura que a especial? – Por ser obtida das camadas mais externas do grão.
4. Porque as farinhas são produzidas com qualidades diferentes? – Por depender da finalidade para a qual será utilizada. 5. Quem é responsável pela estrutura do pão? – A estrutura do pão é uma decorrência da formação do glúten. 6. Que quantidade de proteínas deve ter uma farinha para panificação? – Teor protéico entre 9 e 14%. 7. Quais os três elementos responsáveis pela formação do glúten? – Farinha + água + amassamento. 8. Em que tipo de ambiente a farinha gosta de ser armazenada? – Em lugares frescos, secos e bem ventilados. 9. Cite 5 funções da água na elaboração do pão. – Possibilita a formação do glúten, hidrata os amidos, desenvolve os ingredientes sólidos, desenvolve as leveduras, aumenta o volume do pão.
10. Para que o fermento fresco mantenha-se em boas condições de uso,como devemos armazená-lo? – Na geladeira em temperatura de 5 a 7ºC. 11. O que o fermento produz dentro dos pães? – Gás carbônico. 12. Qual a função do sal nas massas? – Fortificar o glúten, controlar a fermentação e realçar o sabor e aroma. 13. Quando devo aumentar o sal na massa? Até quanto por cento posso aumentar? – Farinha nova ou fraca até 2,5%. 14. Em quantas fases do processo de panificação o reforçador atua? – Atua durante todas as fases do processo de fabricação dos pães. 15. Cite 5 características que o reforçador trará ao produto final? – Trará ao produto final melhor cor,melhor absorção, melhor conservação, melhor aroma e sabor, melhor textura.
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Estatística
Em franca ascensão Uma ampla pesquisa, feita em mais de 1.500 empresas pela Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria – Abip, confirma a evolução do setor nos últimos anos. Em 2010, o índice de crescimento foi de 13,7%, maior que o de 2009 (12,61%). Com isso o faturamento do setor ficou próximo de 56,3 bilhões de reais. O levantamento feito pelo Instituto Tecnológico ITPC, em parceria com a Abip, abrangeu desde pequenas até grandes representantes do setor. De acordo com a pesquisa, os novos serviços introduzidos no setor, principalmente aqueles ligados à Administração e incentivando o food service foram responsáveis por cerca de 60% do crescimento identificado. Assim, a criação de áreas para café, restaurantes, lanchonetes, produtos assados na hora, além de novos produtos e variações de receitas vem tornando as padarias verdadeiros centros gastronômicos, capazes de receber e suprir os clientes em vários de seus momentos de compra.Veja os números dessa mudanca:
Panificação x Outros setores O gráfico a seguir mostra o crescimento da Panificação em 2010, comparado a outros setores ligados à alimentação e varejo. As empresas panificadoras registraram um crescimento maior que concorrentes diretos.
As empresas do setor podem ser classificadas da seguinte forma:
* GPA – sem Ponto Frio ** Expectativa dos setores
Fonte: Propan / Abip (2010)
Outros indicadores
A tabela abaixo mostra outros índices reunidos pela pesquisa:
Índices Faturamento
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Tíquete médio Fluxo de clientes Nº de funcionários
% de aumento 13,7% 10,9% 2,80% 3,40% Fonte: Propan / Abip (2010)
Estatística
Outros indicadores O número de empresas que compõem o setor continua na casa dos 60 mil, que receberam cerca de 42,25 milhões de clientes no último ano. As vendas de produção própria representam a maior parte do volume de faturamento,
R$ 27,60 bilhões. O volume de faturamento abarca, inclusive, os cerca de 20% de empresas informais que compõem o setor. A tabela a seguir mostra os números de faturamento por departamento:
Volume de faturamento por departamento – Panificação e Confeitaria 2010
Faturamento Número de lojas Volume de vendas por departamento: Mercearia Bebidas Frios Congelados Laticínios Cigarros Bomboniére Sorvetes Produção Própria Leites Frequentadores das lojas / dia
* De acordo com a última pesquisa realizada pela Abip, em 2008.
R$ 56,3 R$ 5,06 R$ 5,63 R$ 3,38 R$ 1,68 R$ 3,93 R$ 3,36 R$ 1,68 R$ 1,13 R$ 27,60 R$ 2,85 R$ 42,25
bilhões 63.200* bilhões bilhões bilhões bilhões bilhões bilhões bilhões bilhões bilhões bilhões milhões
Fonte: Propan / Abip (2011)
Comparativo A tabela a seguir mostra um comparativo do setor,a partir de 2006, onde se percebe um crescimento no tíquete médio do setor e,consequentemente,aumento de faturamento.Isso reflete os resultados obtidos a partir dos investimentos em novos modelos de serviços e linhas de produtos, ajudando a consolidar a maior presença das empresas de Panificação e Confeitaria no cotidiano dos brasileiros. O cliente busca
cada vez mais comodidade tanto para comprar quanto consumir os produtos que compram. E com as padarias e confeitarias oferecendo maior variedade de serviços, a frequência de visitas tem aumentado, movimentando este ciclo de crescimento. É importante ressaltar que essa estimativa leva em conta o número de empresas informais dentro do segmento.
2006 2007 2008 2009 2010 Faturamento (%) 6,9% 13,25% 11,04% 12,61% 13,7% Faturamento (R$) R$ 34,98 bilhões R$ 39,61 bilhões R$ 43,98 bilhões R$ 49,52 bilhões R$ 56,3 bilhões Tíquete médio 3,7% 9,1% 9,17% 8,97% 10,9% Fluxo de clientes 2,5% 4,13% 1,71% 1,7% 2,80% Nº de funcionários 1,5% 4,13% 4,61% 4,6% 3,40%
Empregos gerados Outro aspecto de destaque diz respeito aos empregos gerados pelo setor. Em 2010, houve um aumento de 3,40% no número de postos gerados. Isso representa 25 mil funcionários contratados pelas padarias em 2010. Assim, o setor gera cerca de 758 mil empregos diretos e
1,8 milhão de forma indireta. Contudo, ainda se percebe uma defasagem de cerca de 25 mil postos no setor, donde se conclui que este número poderia ser maior, caso houvesse maior investimento em qualificação de mão-de-obra. Fonte: ABIP e Propan - Jan / 2011
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Nova legislação
Sipcep quer mais tempo para troca de maquinários das pequenas padarias pós uma reunião ocorrida A dia 10.06/11, na sede regional do
Ministério do Trabalho e Emprego, em Curitiba, o Sipcep encaminhou um ofício solicitando o cumprimento do prazo de adequação da substituição de maquinários nas empresas de panificação instaladas no Paraná. A exigência de substituir o maquinário antigo integra um conjunto de medidas previstas pela Norma Regulamentadora - NR 12, publicada em 24 de dezembro de 2010, e que prevê uma série de requisitos de segurança para diversos setores da economia. NoAnexoVI, a Norma contempla o segmento de Panificação e Confeitaria, com adequação dos seguintes itens: amassadeiras, batedeiras,
Anote aí O panificador que ainda não conhece a íntegra da Norma Regulamentadora NR 12, deve acessar o site www.mte. gov.br/legislação/normas_ regulamentadoras/nr. No Anexo VI estão detalhados o conjunto de itens aplicados ao setor.
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Anexo VI - Máquinas para Panificação e Confeitaria Prazos fixados por estabelecimento, em função do tipo de máquina e número de trabalhadores. Para máquinas novas, o prazo de adequação será de 6 meses, em qualquer situação Tipo de máquina
Até 10 De 11 a 25 Emp. Emp.
De 26 a 50 +50 Emp. Emp.
Cilindro
36 m
30 m
24 m
18 m
Amassadeira
66 m
36 m
30 m
20 m
Batedeira
66 m
66 m
36 m
24 m
Modeladoras
66 m
66 m
66 m
36 m
Demais máquinas 66 m
66 m
66 m
48 m
cilindros, modeladores, laminadores, fatiadores para pães e moinho para farinha de rosca. A Norma faz um detalhamento minucioso para cada item dos equipamentos, de acordo com o Imetro. O objetivo é garantir a segurança dos trabalhadores, diz o chefe do setor de segurança do Trabalho e Emprego no Paraná, Enio Bezerra Soares. “Existe um risco, por exemplo, do operador perder os dedos quando ficam muito expostos à área de prensagem da massa, quando o cilindro é muito antigo” exemplifica. Para as empresas que produz os equipamentos, o prazo de adequação, a contar a partir do prazo de publicação da Norma, é de 180 dias. Já para as padarias, com até 10 funcionários, o prazo é de 36 a 66 meses, o que é considerado um prazo curto pelo setor.
“Queremos que a exigência seja aplicada primeiro nas empresas maiores, com mais condições econômicas de se adequar. Já os pequenos deveriam ter um prazo maior. Reconhecemos a necessidade das mudanças, até porque maquinários novos consomem menos energia e pode até representar economia para o panificador. Mas, ao mesmo tempo, para alguns é impossível investir em novas máquinas a médio prazo. Isso pode inviabilizar o negócio e comprometer os empregos.”- diz o presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann. Instituições como a Abip e o Sebrae também se mobilizam no sentido de reivindicar, junto ao governo federal, linhas de crédito destinadas à cadeia da panificação, de modo a garantir que a Norma seja cumprida sem prejuízo para os negócios.
Saúde
Quer viver mais e melhor?
Faça um check up F
Ao invés de “procurar doença” como alegam alguns como desculpa para não fazer um check up, os exames preventivos são uma arma poderosa na detecção de problemas quando a chance de cura ainda é muito grande.
azer um check-up está mais fácil. Antes mesmo de tirar a primeira gota de sangue, o médico hoje prefere conversar longamente com o paciente, extraindo dele informações como modo de vida, histórico de doenças e doenças na família. Só então são pedidos os exames, mais específicos e adequados à saúde individual. Os exames preventivos são indicados para todas as idades, homens e mulheres. O que muda é a regularidade. Quem ainda está na faixa do adulto jovem – até 40 anos – podem fazê-lo sem tanta
freqüência. Mas, passando dessa faixa, a recomendação é anual, já que a partir daí o organismo passa a ficar sujeito a mais enfermidades e o estresse atinge seu pico. É como um carro com quilometragem alta. A máquina está gasta e precisa de revisão e manutenção.
O que o check up pode prevenir O check-up concentra-se, de modo geral, na detecção precoce de dois problemas muitos comuns: os males do coração e o câncer. Os problemas cardíacos tiram 300 mil vidas por ano no Brasil, uma a cada dois minutos. Por isso a parada cardíaca é mais mortal que o câncer, o tiroteio e o atropelamento. Um exame simples de sangue vai apontar o colesterol alterado, o que aumenta a chance de risco de infarto e derrame. Atualmente, não apenas esse exame passou a ser corriqueiro como ele é também mais preciso, detalhado, feito com muito mais freqüência. Os números sobre gorduras no sangue são pesados, tendo como pano de fundo outros fatores de risco, como a hipertensão, a glicemia, o sedentarismo e o fumo. Alguns médicos pedem exames de outras substâncias relacionadas ao ataque cardíaco, como a homocisteína. Sua função ainda não é bem entendida, mas ela quase sempre
aparece associada a uma disfunção do coração e pode ser medida pelos laboratórios. Alguns exames permitem enxergar dentro do coração – e até examinar a integridade do calibre das artérias. Ao atendimento preventivo atribui-se hoje a diminuição de 10% nos ataques cardíacos fatais de homens e mulheres entre 40 e 59 anos. Já no caso do câncer, segunda maior causa de morte naturais no Brasil, o check-up alcança nessa doença resultados espetaculares. Um tumor cancerígeno na próstata , por exemplo dobra de tamanho a cada dois anos e, nesse curto espaço de tempo, pode sair para fora da glândula. Diagnosticado em fase inicial, tem chance de cura que varia de 70% a 90%, conforme o tratamento. Depois de ter ultrapassado os limites da glândula e se espalhado pelo corpo, é praticamente incurável. Um homem que faça examesanuais de toque retal e PSA
no sangue – uma proteína indicativa de câncer – dificilmente deixará de ter o diagnóstico a tempo. Só 6% dos casos escapam à combinação dos dois testes. Há alguns anos o diagnóstico precoce só podia contar com o toque retal, que não flagra 30% dos casos. Nesta década, com a disseminação da mamografia anual, as mortes por câncer de mama foram reduzidas em 30%. A mamografia de alta definição, cujo uso se popularizou nesta década, é capaz de perceber tumores de meio milímetro. Antes, as imagens borradas das radiografias não permitiam identificar a maioria dos tumores com menos de 1 centímetro cúbico. Detectados nessa fase, 90% deles têm possibilidade de cura. Se ultrapassar 5 centímetros, mata 70% das pacientes.
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Panificador, associe-se ao Sipcep Pr e desfrute de importantes serviços e benefícios. Confira! Assessoria Jurídica
Dois advogados atendem aos associados gratuitamente, prestando assessoria jurídica para questões nas áreas trabalhista e fiscal.
Escola de Panificação Senai CIC
Escola aberta a panificadores no Senai com cursos diversos.
Convênio médico
Apto a atender as empresas em todas as exigências da CLT, com desconto e consultoria.
Unidade Móvel de Panificação
Promove cursos na área de panificação e confeitaria deslocando-se até o panificador.
Estrutura com quadras esportivas, churrasqueira, piscina e hospedagem em kitnet e apartamento em qualquer época do ano. Os agendamentos podem ser feito diretamente no Sindicato.
Curso de idiomas
Visando atendimento durante a Copa do Mundo em Curitiba, são oferecidos descontos especiais para curso de inglês do Sesi para proprietários, gerentes e atendentes das panificadoras associadas.
Imperdível Curso Centro Europeu Excelente oportunidade de
qualificação profissional, o curso de Pâtisserie & Boulangerie é oferecido pelo Centro Europeu em parceria com o Sipcep, com 10% de desconto para associados. Com Chefs renomados, em cozinhas especialmente projetadas para as atividades de confeitaria e panificação, o curso tem duração de um semestre letivo, em dois encontros semanais e carga horária de 170 horas/aula. Criações artísticas em açúcar, técnicas de flores, fitas e aerografia, confeitaria dietética e light, cake designer e vitrinismo em confeitaria fazem parte do programa da Pâtisserie clássica e contemporânea. Já na Boulangerie o conteúdo inclui sistema de fermentação, modelagem de massas, pães artesanais, estudo de aditivos e boulangerie integral. Informações no telefone 41 3222.6669.
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Colônia de Férias em Guaratuba
Cartão Sesi – Benefícios para empresas e trabalhadores
De forma exclusiva, para associados aos Sindicatos filiados à Fiep, o Cartão Sesi permite ao panificador oferecer aos seus funcionários descontos especiais em serviços odontológicos, compra de produtos farmacêuticos, em supermercados, livrarias e papelarias credenciadas, além de descontos em cinemas e teatros parceiros e clube de férias. As empresas que adotam o Cartão Sesi agregam mais serviços e fortalecem sua imagem, já que amplia a política de Recursos Humanos através de benefícios sociais de baixo custo. Além disso, tem a vantagem de reduzir processos burocráticos de consolidação de despesas com benefícios ao reunir, em fatura única, todos os serviços utilizados e cartão personalizado com a marca da indústria. Já os benefícios para o trabalhador incluem melhoria da qualidade de vida, desconto dos produtos e serviços adquiridos na folha de pagamento, extensão dos serviços aos dependentes (marido, esposa e filhos até 21 anos). Para adquirir o Cartão Sesi, entre hoje mesmo em contato com o Sipcep, através do telefone 41 3254.8775. Para conhecer mais sobre o Cartão SESI, acesse www. cartaosesi.org.br
Reportagem na Revista Nosso Pão Associados ao Sipcep podem ter uma reportagem especial, do perfil de sua empresa nas edições da Revista Nosso Pão. A divulgação é gratuita e a empresa será selecionada por sorteio. Os nomes enviados e não contemplados continuam concorrendo nas próximas edições. Veja nesta edição a reportagem da Padaria América. A sua panificadora poderá ter o mesmo destaque, multiplicando a imagem positiva junto a clientes, fornecedores e contribuindo para reforçar o marketing de sua empresa. Envie agora mesmo para o e mail sipcep@sipcep.org.br o nome de sua empresa e fique na torcida.
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Hospital de Clínicas
Bolo de Curitiba. Um presente que já virou tradição
O Sipcep e Moinho Anaconda presentearam o Hospital de Clínicas do Paraná com bolo pelo aniversário de 49 anos, em 02 de agosto de 2010.
Dia Mundial do Pão
O Dia Mundial do Pão, comemorado dia 15 de outubro de 2011, teve farta distribuição de 11 mil pães na Praça Ruy Barbosa, em Curitiba.
Panificador Eldon Strey (esq.), prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, as primeiras damas, Marry Ducci e Fernanda Richa, governador do Pr, Beto Richa, e os presidentes Vilson Felipe Borgmann (Sipcep) e Rodrigo da Rocha Loures (Fiep).
O presidente do Sipcep,Vilson Felipe Borgmann foi o anfitrião da festa que aconteceu dia 27 de março/2011, no Parque Barigui, em Curitiba. O governador Beto Richa e o prefeito Luciano Ducci cortaram o bolo gigante, de 318 quilos, alusivo ao aniversário da capital. O evento atraiu cerca de 45 mil pessoas, que participaram de várias atividades recreativas e comeram fatias do bolo após o Parabéns pra você. Além do
Sipcep, patrocinaram o bolo o Moinhos Anaconda e a Spaipa, que participou com distribuição de refrigerante. O bolo teve 100 quilos de farinha de trigo, 90 quilos de açúcar e 2.040 ovos entre outros ingredientes. “Esse bolo já é uma tradição para a cidade. E nós, do Sipcep, temos o maior orgulho de participar dessa festa, oferecendo esta homenagem que é um carinho para a população de Curitiba” - disse Vilson Felipe Borgmann.
Paranapão Pequeno Cotolengo Bolo do Sipcep também dia 3 de abril de 2011, no aniversário de 46 anos do Pequeno Cotolengo, uma obra social que atende 230 pessoas com necessidades especiais, físicas e mentais de zero a 65 anos.
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Curitiba virou a capital do pão durante a 5ª Feira de Produtos e Serviços para Panificadores, Bares e Mercearias. O evento, organizado pelo Sipcep aconteceu de 23 a 25 de novembro /2010, no Cietep, em Curitiba.
Concurso de redação 2011
Com o tema Pão – Escola da vida, o Sipcep promove o 9º Concurso de Redação, uma iniciativa em parceria com a Prefeitura Municipal de Curitiba e Moinho Anaconda. Podem participar todos os alunos dos níveis 1 e 2 regularmente matriculados na Rede municipal de ensino de Curitiba, que concorrem em duas categorias: Nível 1 – Desenho; e Nível 2 – Produção de texto. Os vencedores recebem um computador (1º lugar), e um DVD (2º e 3º lugares). A premiação acontece dia 7 de outubro de 2011, e integra as comemorações do Dia Mundial do Pão, em 16 de outubro/2011. A expectativa é que o concurso 2011 repita os sucesso das edições anteriores. Em 2010, cerca de 27 mil alunos participaram. “Um número muito Vitória Borges Gimenez, primeira colocada expressivo que só nos estimula a promover no Concurso de Desenho em 2010.
Prefeito Luciano Ducci ao lado do presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann e estudantes, no Salão Nobre da Prefeitura Municipal de Curitiba, na premiação do concurso do ano passado.
esse concurso que incentiva os estudantes das escolas municipais a desenvolverem a criatividade e a competição saudável´´ - avalia o presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann.
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