Sipcep consegue, junto ao governo do estado, linha de crédito especial para troca de maquinário.
MÃO DE OBRA
Sobram vagas, falta gente qualificada. Como resolver esse gargalo do setor.
CAPACITAÇÃO
Chefs de cozinha incrementam currículo com cursos de pâtisserie e boulangerie.
JANTAR DA PANIFICAÇÃO Saiba tudo sobre o evento que reuniu os panificadores do Paraná.
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EXPEDIENTE Publicação do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná Ano 1 – Nº 2 – Outubro / 2011 www.sipcep.org.br Diretoria Sipcep Vilson Felipe Borgmann - Presidente Vilmar Januário Antunes - Secretário Valmir Maiochi - Tesoureiro Conselho Fiscal Orlando Rodrigues da Silva Manoel Cecílio Alves Cristian Ernesto de Azevedo Del. Representante Vilson Felipe Borgmann Joaquim Cancela Gonçalves Suplentes Rose Marisa Paglia Fábio Nunes da Silveira Vital Pires Gonçalves Eduardo Hermes Vilmar Januário Antunes Joaquim Cancela Gonçalves Assessora da presidência Janete Gasparelli Jornalista responsável: June Meireles (Mtb 1545) june@emcartazproducoes.com.br Projeto Gráfico & Design: Mauricio Mortton: 8474-3837 lineadesign@ig.com.br : 41 3079-2612 Dpto. comercial: 41 3019-1683 Fotos: Eneas Gomez Impressão: Gráfica Capital Endereço: Sipcep - Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná Rua Cândido de Leão, 45 cj1205 - Curitiba - PR Fone: 55 41 3254-8775 - CEP 80.020-050 www.sipcep.org.br sipcep@sipcep.org.br
Caro panificador,
É com orgulho que apresentamos a segunda edição da Revista Nosso Pão, e com a alegria da excelente repercussão do primeiro número, lançado durante o jantar da panificação este ano. Aproveitamos esta data, igualmente importante para o setor, do Congrepan 2011, para lançar o segundo número, com oito páginas a mais. Temos, portanto, uma edição mais robusta e com perspectiva de crescimento. No conteúdo desse número, destaco a reportagem de capa, que trata de um assunto de extrema importância – as condições financeiras para cumprimento da Norma Regulamentadora Nº 12. Cumprindo nosso papel, de entidade que representa e defende os interesses do setor, conseguimos viabilizar, junto ao governo do estado, através da sua Agência de Fomento, um programa de financiamento personalizado para o panificador paranaense. Assim, criamos as condições para atender às exigências de segurança da NR-12, que prevê a troca do parque de máquinas e melhorias gerais nos “bastidores” do nosso negócio. Sem dúvida, uma chance imperdível de renovar os equipamentos, com mais economia e a modernização de nossas padarias. Também nesta edição, trazemos uma reportagem sobre a falta de mão de obra no setor, gargalo que a panificação enfrenta em todo o país, e os caminhos para resolver essa questão. Ao ler essa mensagem, estaremos em plena realização do Congrepan 2011. Temos certeza, que daqui levaremos tudo o que precisamos para nos consolidar como um dos segmentos que mais crescem no país, com resultados muito promissores para os que lutam, dia a dia à frente de seus negócios. Fico por aqui, desejando a todos um bom Congresso e que tenhamos excelentes notícias para a nossa terceira edição. Abraço,
Vilson Felipe Borgmann Presidente do Sipcep
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Nesta edição
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Nova gestão
Veja como foi a cerimônia de posse da nova diretoria da Fiep e os planos para o quadriênio 2011-2015.
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Financiamento
Linha de crédito especial garante as condições para o cumprimento da NR-12.
25 15
Cursos de Pâtisserie e Boulangerie incrementam o currículo. Associados do Sipcep têm desconto.
Saúde
Usar óculos escuros evita catarata. Veja como e quando usar.
Mais qualidade Pão francês pode ter padrão nacional
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Especial
O pão é um dos alimentos com maior simbologia na história da humanidade.
Capacitação
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Jantar do panificador
Confira cobertura completa do evento anual que reúne os panificadores do Paraná.
Reportagem da Capa
Chance para arrumar a casa Um montante inicial de R$ 15 milhões estão disponíveis para financiar equipamentos para as 4.200 empresas do setor. A iniciativa é do Sipcep que cria assim as condições, junto ao governo do estado, para facilitar a renovação de maquinário nas panificadoras paranaenses.
U
ma cerimônia no Palácio das Araucárias, dia 23 de agosto último, consolidou um importante benefício para os panificadores paranaenses.O governador em exercício, Flávio Arns, e o presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann, assinaram um Acordo de cooperação técnica para implantação do Programa de Financiamento ao setor de Panificação e Confeitaria do estado do Paraná. Na prática, significa que os empresários ganham acesso à uma linha de crédito, com juros baixos, e com isso poderão atender à Norma Regulamentadora 12, do Ministério doTrabalho e Emprego, que exige a troca de maquinário. “Estamos atendendo à demanda de uma área que é muito importante para a economia de nosso estado.Queremos ter um espaço de entendimento a favor dos resultados econômicos e humanos na panificação e confeitaria do Paraná” - disse Flávio Arns, durante o ato de assinatura do Acordo. Entusiasmado, o presidente Vilson Felipe Borgmann afirmou que o programa é um divisor de águas no setor. “É a nossa chance
Vilson Felipe Borgmann e o vice-governador Flávio Arns celebram o Acordo durante solenidade no Palácio das Araucárias.
de renovar o parque de máquinas, em um momento em que a panificação no Paraná e no Brasil mudou. Hoje os empresários transformaram a frente das
lojas, oferecendo refeições em buffets, pizzas e cafés coloniais. Agora vamos modernizar também a parte da produção, o que é fundamental´´. 5
Reportagem da Capa
Economia de energia e mais segurança O
financiamento pode ser usado para substituir o maquinário usado na produção tais como amassadeiras, batedeiras e modeladoras. Os recursos também devem ser investidos para melhorar as condições dos locais de trabalho como piso, áreas de circulação, dispositivos de partida e parada, manutenção e operação, de modo a garantir as condições adequadas à segurança do trabalho. O presidente do Sipcep lembra que ao modernizar o maquinário, o panificador terá redução de energia elétrica. “Temos aí um componente de sustentabilidade porque essa redução na conta de energia também vai ajudar a pagar o investimento” avaliou. Para Valmir Maiochi, diretor da Abip, a iniciativa do governo paranaense é muito bem-vinda, porque vai facilitar ao empreendedor a substituição de equipamentos de alto custo. “Estamos fazendo articulações como esta em todo o país e ficamos muito satisfeitos porque a proposta foi prontamente aceita no Paraná. A expectativa é ótima”, disse Maiochi. Para o presidente da Fomento S. A, Juraci Barbosa Sobrinho “essa é uma medida de impacto porque proporciona uma melhoria substancial nas condições de segurança do trabalho de milhares de pessoas, garante os empregos, que é o objetivo do programa Probem, e atende à determinação do governador de contribuir para melhorar as condições de vida dos paranaenses”.
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O presidente do Sipcep, Vilson Felipe Boregmann, diretores do Sipcep e o presidente da Agência de Fomento S.A, Juraci Barbosa Sobrinho, durante café da manhã que definiu o termo de cooperação técnica em julho/2011.
Como obter o financiamento • O primeiro passo para obter o financiamento para renovação de seu maquinário é elaborar um projeto, com detalhamento de como o dinheiro será investido. • Esse projeto deve ser encaminhado ao Sindicato de sua região: Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná (Sipcep); Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria dos Campos Gerais, Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Oeste do Parana. • Os Sindicatos farão uma análise prévia antes de enviar o projeto para a Agência de Fomento S.A., que avalia o projeto e as condições de crédito da empresa. • Os prazos e limites de valores para financiamento e parcelamento dependerão da capacidade de cada empresa e também das necessidades do estabelecimento para atender aos prazos estabelecidos pela NR-12 para adequar suas máquinas, que variam em proporção ao número de empregados. • Os juros máximos são de 12,9% ao ano, mas o programa prevê um redutor de 5% para empresas que mantiverem ou aumentarem o número de empregados durante o período de financiamento. Para obter mais informações em contato com o Sipcep no telefone 41 3254.8775 ou pelo e mail sipcep@sipcep.org.br
Reportagem da Capa
Sistemas de segurança evitam risco de acidente grave para quem manipula a massa
O perigo do cilindro antigo As linhas de crédito para renovação do maquinário darão ao panificador a chance de cumprir a Norma Regulamentadora – NR12 que, entre outras exigências, elimina das padarias o cilindro antigo, responsável por mais da metade dos acidentes ocorridos no setor. Classificados como “obsoletos
e inseguros” esses equipamentos têm prazo para sair do mercado: Para as empresas que fabricam os equipamentos, de 180 dias a contar da data de publicação da Norma, em 24 de dezembro de 2010. Já para as padarias, com até 10 funcionários, o prazo é de 36 a 66 meses. De acordo com a Classi-
ficação Brasileira de Ocupações, de 2002, as funções de padeiro e confeiteiro são as que ficam mais expostos ao risco de acidentes. São os trabalhadores que planejam a produção, preparam as massas de pão, macarrão e similares, como pães, bolachas, biscoitos e salgados.
Renovação deve reduzir acidentes
Modelo de cilindro que atende à NR-12. Risco zero de prensagem das mãos.
O cilindro é utilizado para sovar e afinar a massa. Quando essa máquina não tem os dispositivos de segurança adequados, pode ocorrer esmagamento das mãos pela prensagem entre o cilindro superior e o cilindro inferior. O trabalhador que fica em posição frontal, passando a massa por cima dos cilindros para que ela retorne pelo vão entre eles. Já as novas máquinas, que obedecem a uma série de especificações da Norma Regulamentadora NR-12, oferecem dispositivos de segurança e botões de emergência, medidas padrão e barra de desativamento que permite desligar o equipamento com um toque sem a necessidade do uso das mãos do operador.
Cilindro antigo: Responde por mais da metade dos acidentes ocorridos no setor.
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Artigo
NR 12 agora é LEI Desde dezembro de 2010 passou a vigorar a Norma Regulamentadora NR 12, a qual define conceitos básicos em segurança operacional para os equipamentos de panificação.
A
partir de então todas as empresas passaram a ser regidas pela referida norma,tanto fabricantes como usuários das respectivas máquinas, e conforme prazos acordados (vide tabela anexa), todo o parque industrial brasileiro deverá ser atualizado com equipamentos enquadrados na NR 12. Foram inúmeras reuniões mensais de 2008 a 2010, desde a formação da Comissão de Estudos CE, até o término dos trabalhos, cuja CE foi composta por membros das entidades ABIP, ABRAS, ABIEPAN, fabricantes, empresários da panificação, bem como, representantes do Ministério Público e do INPAME (*),tudovoltadoaformataçãoderegras básicas para o desenvolvimento e e fabricação de máquinas com componentes e sistemas adequados para maior segurança aos operadores, minimizando riscos de acidentes com as máquinas utilizadas no Brasil.
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O INPAME - Instituto Nacional de Prevenção de Acidentes em Máquinas e Equipamentos, foi participante ativo da CE através de seus profissionais, com vasta experiência em assessoramento tecnológico na área de segurança industrial. Algumas empresas fornecedoras se anteciparam e,apesar de não ser obrigatório, obtiveram junto ao INPAME a “Declaração de conformidade segundo a NR 12”, laudo técnico que garante que a empresa foi auditada e que as máquinas são produzidas conforme as regras estabelecidas pela norma.
A Norma NR 12 é complexa e muitos são os aspectos tecnológicos, comportamentais e legais que devem ser considerados,portanto,consultem profissionais com conhecimento do assunto, contatem seu Sindicato e Associação de classe, e busquem investir em equipamentos que lhes concedam mais produtividade e rentabilidade, mas, sobretudo, que estejam devidamente enquadrados na LEI. Eng. José Ângelo de Souza Júnior Vice Presidente ABIEPAN Diretor Prática Technipan
Fonte: ABIP - ABIEPAN (Set./2010)
Mão de Obra
Precisa-se:
Padeiro, confeiteiro e atendente A estimativa é que existam hoje 30 mil vagas abertas no setor de panificação no país. No Paraná seriam 2.500 postos de trabalho que não são ocupados por falta de mão de obra qualificada.
Anna Elyz e Juliana Alves: Assumindo no mesmo dia as funções de balconista e caixa. Rotatividade alta.
nstalada há 26 anos no I bairro Água Verde, em Curitiba, a
panificadora Carrossel convive com um problema que afeta todo o setor de panificação no país: A escassez de mão de obra qualificada. No dia em que fizemos essa reportagem, duas novas funcionárias haviam sido admitidas. “Mas não sabemos se voltam amanhã” - diz a gerente Michele Maiochi, que lamenta também a rotatividade. “Na padaria e confeitaria tem pouca gente que sabe trabalhar. Na área de atendimento também, o rodízio é grande. Isso não é bom. O cliente gosta de cara conhecida no balcão. É o nosso cartão de visita” . Michele acredita que a facilidade de pagamento do Seguro Desemprego, a oferta de vagas
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Anote aí • A jornada de trabalho dos trabalhadores em panificadoras é de
7h20, com folga aos domingos uma vez por mês. Já as funções ocupadas temporárias em outros setores, e o fato de trabalhar em fins de semana e feriados, estariam entre as causas da falta de interesse do trabalho nas padarias. Com mais quatro vagas abertas, ela diz que essa escassez teria se agravado nos últimos dois anos.
são: padeiro, confeiteiro, salgadeiro, auxiliar de produção, balconista, balconista caixa e encarregado de limpeza.
Mão de Obra
Falta de qualificação é ponto central do gargalo
O especialista francês, Dominique Ecale, durante treinamento na Escola de Panificação.
om uma performance invejável em 2010, o setor de panificação no Brasil esteve entre os que mais cresceram na economia.Mas a oferta de mão de obra não acompanha o ritmo, o que vem se tornando um problema para empresários de todo o país. Um dos pontos centrais seria a falta de qualificação profissional. “O setor é um grande empregador
do chamado primeiro emprego mas precisamos de pessoas qualificadas” diz o presidente da Abip, Alexandre Pereira Silva. Já o presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann, lembra que muitos profissionais do setor estão se aposentando e as vagas deixadas por ele não estão sendo ocupadas por profissionais mais jovens.
Já em 2008, a qualificação profissional era uma preocupação do Sipcep, que criou, de forma pioneira, em parceria com o Senai e empresas fornecedoras de matéria prima e equipamentos a Escola de Panificação e Confeitaria, que funciona na Cidade Industrial de Curitiba. O Senai entrou com espaço físico, uma sala com 72 metros quadrados e o corpo técnico. O Sipcep com os equipamentos. Dentro da mesma iniciativa, existe a Carreta Escola, equipada para atender capacitação na área e com disponibilidade para se deslocar para todas as regiões do estado.
Cursos em Curitiba • Cursos em Curitiba • Cursos em Curitiba
Curso Senai CIC
Curso Liceu de Ofícios
Curso disponível: Básico para padeiro e confeiteiro Carga horária: 160 horas (um mês e meio) De segunda a sexta feira, no período da noite Critério para inscrição: Primeiro grau completo Custo: Padeiro R$ 550 ou 3 X R$ 183,50 Confeiteiro: R$ 600 ou 3 X de R$ 200 Associados ao Sipcep têm 10%de desconto Informações: 41 3271.7100, falar com a Secretaria.
Curso disponível: Panificação básica Carga Horária: 112 horas - De segunda a sexta feira Critério para inscrição: Ter 16 anos e primeiro grau completo Custo: 100% gratuito Informações: www.fas.curitiba.pr.gov.br O curso existe em 9 das 27 unidades do Liceu de Ofícios em várias regiões da cidade. São oferecidos também cursos de salgadeiro, tortas e massas folhadas, bombons e trufas, confeiteiro básico e confeiteiro aperfeiçoamento – decoração de bolos.
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Padaria Doce Paladar
Delícia de lanche na praça
Quem passa no
local conhecido como Praça do Atlético, em Curitiba, é atraído por uma fachada recém reformada, pintada de vermelho. Mas o melhor está lá dentro: lanches deliciosos e pães variados fazem a alegria da clientela da Doce Paladar.
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uma história recente. Aldemir,de Foz do Iguaçu, jamais imaginou que teria um dia uma padaria em Curitiba. Tudo começa em 2004 quando ele decide ter um negócio próprio. O dinheiro que ele tinha não era suficiente para investir em algo ligado à informática, ramo no qual trabalhava até então. Um cunhado confeiteiro o inspirou. Por que não uma padaria?
A idéia foi ganhando corpo até se concretizar. A cidade, Curitiba. O ponto, um daqueles locais, no Rebouças, com fama de “que nada vai pra frente”. Desafio aceito, veio a sociedade, com Sandra Regina Simonatto. Assim, Aldemir entrou com a garra, Sandra com a maior parte do recurso e o cunhado confeiteiro com o trabalho. Contratou-se dois padeiros e nascia mais uma padaria na capital.
Do sacrifício aos resultados
Os sócios Sandra e Aldemir comemoram sucesso do negócio. Sacrifício inicial valeu a pena.
Gostoso e bem feito
O sanduiche que vale uma refeição: massa fina de pão sírio, rúcula, queijo prato e salame ou peito de peru.
A padaria Doce Sabor tem, é claro,otradicionalpãofrancês,com produção diária de mil unidades. Mas para o negócio andar, e andar bem, os sócios apostaram em diversificar os produtos e manter a fabricação própria. Para isso, empregam 19 funcionários, todos com carteira assinada. Pães light, integrais, pão de leite e de batata são algumas das opções para o cliente. Mas são os salgados o carro chefe. “É o que mais sai” - diz a sócia Sandra Simonatto. “As vezes as pessoas lancham e isso vale por um almoço” - diz Aldemir, que para atender à essa demanda mantém sempre o hamburgão, sucos naturais e salgados tradicionais.
Não foi um caminho fácil. Perseverança e muita determinação guiariam a vida dos sócios Sandra e Aldemir no novo negócio. “Nos primeiros oito meses ninguém tinha pro labore. Tudo o que ganhava era para quitar dívidas de financiamento de maquinário e outras despesas” - relembra Aldemir. Depois do primeiro ano as coisas começaram a melhorar. O lucro chegou mas ainda assim a padaria precisava de investimento. O que entrava era aplicado na empresa, que foi se firmando e conquistando clientela. Tanto sacrifício valeu a pena. Sete anos depois, eles comemoram o crescimento de cerca de 15 por cento ao ano. E melhoria de vendas, na ordem de 40 por cento, após uma reforma, feita no fim do ano passado e que modernizou e deu ares novos à padaria.
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Destaque
Diversificação garante crescimento
Como manda as regras
do novo mercado nessa área da panificação, diversificar produtos e serviços orientam a rotina administrativa da Doce Paladar. A panificadora oferece quatro opções de coffe break para eventos, atende empresas de grande porte como hotéis e as concessionárias Volvo e Renault para fornecimento de lanche diário aos funcionários. Essa clientela fixa, e em grande escala, garante a sustentabilidade do negócio, que planeja abrir novas vagas e gerar novos empregos em futuro próximo.
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A tradicional torta Marta Rocha, disponível também para encomendas.
Pão de minuto, queijadinha e broa de milho. Delícias tradicionais que agradam
A coxinha, da fabricação artesanal à venda no balcão. Salgado tradicional é um dos mais requisitados, atendendo também a encomendas.
• Atendimento: Segundas e sábados, das 7h às 20hs. Domingos e feriados, das 7h às 19hs. • 19 funcionários. • Oferece serviço de coffe break. • Aceita cartões de crédito e débito. Rua Engenheiros Rebouças, 2983 – Rebouças Telefones: 41 3017.1261/3022.3153 www.confeitariadocepaladar.com.br Reportagem: June Meireles – Fotos: Eneas Gomez
Abip
Abip defende padrão nacional para o pão francês O pão francês continua sendo o produto de maior fluxo nas padarias brasileiras. Dados do setor indicam que o produto responde por 49% do faturamento da maioria das padarias. Mas embora amplamente consumido, nem os ingredientes, nem o formato do pãozinho são iguais em todos os estados do país. Nada demais, se levarmos em conta o tamanho do Brasil. Mas aAbip –Associação Brasileira de Panificação, quer padronizar normas de qualidade do pão mais popular entre os consumidores. A discussão está em curso
Pãozinho de qualidade: bordas bem definidas e casca crocante.
e envolve a Abip, a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABTN e o Sebrae. Um grupo gestor estuda os meios para
definir uma receita padrão, com detalhamento dos atributos do que seria um pão francês de qualidade.
O melhor pãozinho • Casca crocante, não dura, com aparência
de bem assada. • Quando cortados, os pedaços devem ser regulares, bem definidos, de superfície lisa e com bordas bem destacadas - características que indicam que o processo foi bem conduzido com fermentação adequada, por exemplo. • O volume também é fundamental para a qualidade do pão. Um volume muito grande (efeito isopor) é negativo pois afeta outros pontos de qualidade tais como a textura. • A cor do miolo deve ser branco variando para o levemente creme. A massa deve ser homogênea, com células ligeiramente alongadas (de forma oval) e com paredes finas. 15
O mestre responde 4. O que é levedura? - A levedura é fermento. 5. O que acontece se congelarmos o fermento? - No descongelamento os microorganismos morrem e o fermento fica pastoso. 6. Qual o maior inimigo do fermento? - O Sal.
Eldon Strey – Panificador com 36 anos de experiência.
1. O que pode ocorrer se usarmos água na temperatura ambiente durante o amassamento? - Haverá um aquecimento na massa.
7. Dê dois exemplos que causam a falta de brilho no pão. - Falta de vapor no forno e encascamento dos pães crus.
2. Qual a temperatura que a massa deve sair da masseira? - A massa deverá sair da masseira entre 26 e 28ºC.
8 - Como o pão deve ir para o forno? - Com 75% de crescimento. 9. O que causa a crosta grossa nos pães? - Falta de umidade na câmara de crescimento ou temperatura do forno muito baixa.
3. Qual a temperatura ideal da massa no inverno? - A massa no inverno deverá sair com uma 10. Se o meu pão formar bolhas, temperatura de 28ºC. o que pode ter ocorrido?
- Modelagem inadequada, mistura inadequada ou massa quente. 11 . O que o excesso de fermentação causa nos pães? - Pestana fechada. 12. O que aconteceu no processo se o pão ficou com a pestana fechada? - Excesso de fermentação, corte mal executado, excesso de umidade na câmara, massa fraca ou modelagem mal executada. 13. O que acontece se levarmos o pão ao forno frio? - Ele fica com muito volume e cor pálida 14. O que o excesso de sal faz no produto final? - Ocasiona a falta de volume. 15. O que acontece com o pão se o forno estiver muito quente? - Fica com a casca escura.
Receita especial
Ricos em fibras, os cookies fazem sucesso no lanche. Veja como fazer em casa essa receita simples, enviada pelo Centro Técnico do Moinho Anaconda.
COOKIES Ingredientes
Modo de preparo
400 g de farinha de trigo Anaconda Tipo I 400 g de aveia fina 400 g de chocolate gotas ao leite 200 g de açúcar mascavo 200 g de açúcar refinado 03 ovos 30 g de fermento químico 10 g de bicarbonato de sódio 200 g de margarina de uso culinário 10 g de sal.
Misture em creme o açúcar, a margarina e os ovos.
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Em seguida, adicione o restante dos ingredientes. Molde em forminhas redondas pequenas e transfira para assadeiras. Asse em forno com temperatura baixa.
Coluna Pão Quente Cadeia do trigo
Sipcep presente
Agradecimento especial
Cerca de 500 participantes, de vários países participaram, entre os dias 16 e 18 de outubro/11 do Congresso Internacional do Trigo, no Rio de Janeiro. Considerado o mais importante da cadeia de trigo, o evento teve como tema a Saudabilidade – crescente interesse do consumidor por uma alimentação mais saudável e os reflexos dessa realidade para a indústria da farinha e derivados.
A secretária do Sipcep, Janete Gasparelli, participou dias 22 e 23 de setembro/11 do Encontro Anual dos Sindicatos, promovido pela Fiep, com o objetivo de fortalecer o associativismo e apresentar novos produtos oferecidos pelo Sistema (Sesi, Senai e IEL) e disponibilizados para os sindicatos industriais associados. Dentre as novidades estão o lançamento do Observatório Sindical, ferramenta eletrônica que será usada para acompanhar e relatar os resultados de gestão dos sindicatos empresariais no estado.
A diretoria do Sipcep agradece de público aos parceiros que patrocinaram o jantar da panificação, ocorrido em 9 de julho /11, no Restaurante Madalosso em Curitiba. “São parcerios especiais sem os quais seria impossível celebrar com brilho essa data, tão importante para nós” - disse Vilson Felipe Borgmann. São eles:
E falando em trigo o Paraná poderá ter a criação de um Conselho do Trigo, com o objetivo de fomentar a cadeia do produto, com vistas ao seu fortalecimento e crescimento. A iniciativa, que tem à frente o diretor do Sipcep, Joaquim Cancela, é mais que bem vinda, uma vez que o estado é o maior produtor de trigo do país, com 27% da produção nacional.
Janete Gasparelli (terceira, lado direito), durante as atividades do evento.
Nova Gestão Fiep O diretor do Sipcep, Joaquim Cancela Gonçalves, integra a nova diretoria da Fiep como diretor suplente. A posse ocorreu no último dia 30 de setembro (ver reportagem nesta edição).
Café literário A Padaria América e o pão nosso de cada dia do coração dos curitibanos foi o tema do Café literário, promovido dia 30 de setembro/11, com várias atividades culturais incluindo a apresentação do documentário A broa nossa de cada dia.
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• Anaconda Industrial e Agricola de Cereais • Artico • Bunge Alimentos • Alfama Distribuidora de Produtos Alimenticios - Kibon • Federação da Industrias do Estado do Paraná - FIEP • Laticinios Qualitat • Pepsico do Brasil Ltda - Elma Chips • Pratica • Philip Morris • Moinho do Nordeste • Souza Cruz S/A • Spaipa S/A - Ind. Bras. de Bebidas • Usina Itaiquara
Sua notícia Se você ampliou, abriu vagas ou tem qualquer outra notícia ligada ao seu negócio, ou informações para o setor, envie para essa coluna. As notas devem ser enviadas para o mail sipcep@sipcep.org.br e serão publicadas de acordo com avaliação editorial da revista. Participe!
Coluna Jurídica
Qual a sua dúvida? Dúvida do panificador Você tem dúvidas jurídicas ligadas à área trabalhista? Esta coluna pode responder. Envie sua pergunta para o e mail sipcep@ sipcep.org.br e confira a resposta na próxima edição. As dúvidas serão esclarecidas pelos advogados do Sipcep. Participe!
Como funcionam as faltas injustificadas, aviso verbal, aviso por escrito, suspensão e justa causa na hora de demitir o empregado? Flavio Geraldo Sala – Padaria Papapão – Curitiba
Jurídico responde - Aos funcionários que faltam injustificadamente pode e deve ser dada punição. No entanto, deve-se considerar que uma justificativa imperiosa vedará a punição. É o caso de doença grave em pessoa da família, amigo íntimo, ou outra hipótese de força maior. Mesmo assim, deverá haver o desconto. As demais faltas não justificadas por lei não dão direito a salários e demais conseqüências legais, e podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstâncias ou repetição. A CLT prevê uma gradação das penas, a seguir: 1. Advertência verbal: Primeiro passo para que o funcionário cesse as faltas. Constando a ocorrência do mesmo ato por uma próxima vez, gerará aplicação de aplicação de advertência por escrito. 2. Advertência por escrito: O funcionário é advertido por escrito para que cesse as faltas, constando que a ocorrência do mesmo ato, por uma próxima vez, gerará aplicação de aplicação de suspensão na seguinte gradação: suspensão de um dia; suspensão de dois dias; suspensão de 5 dias; justa causa.
Observações importantes A penalidade deve ser dada sempre em local onde os demais funcionários e clientes não presenciem, para evitar humilhação e constrangimento. O empregado que falta corriqueiramente e sem justificativa deixa de cumprir com sua principal obrigação, a saber a prestação de serviços, o que acaba por comprometer a produtividade geral e a imagem do empregador junto aos demais empregados. Portanto, se antes da punição mais grave (dispensa por justa causa), a empresa puniu o empregado com advertências e suspensões, apenas o despedindo por justa causa após a repetição, da conduta faltosa do empregado, comportamento repetido e habitual do trabalhador, configura uma das causas tipificadas em lei para dispensa por justa causa: desídia no desempenho das respectivas funções (artigo 482, e, da CLT). Só não pode dar a justa causa diretamente, sem a observância da gradação das penalidades.
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Sistema Fiep
Fiep empossa nova diretoria Uma solenidade realizada no Cietep, em Curitiba, dia 30 de setembro/11, com presença de 1,7 mil pessoas, e participação da ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann – representando a ministra Dilma Rousseff - empossou a nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná – Fiep, vencedora das eleições ocorridas dia 3 de agosto/2011, com disputa de duas chapas. Liderando a chapa Fiep Independente, o empresário Edson Campagnolo venceu com 69 votos, contra 21 do adversário, o secretário de estado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros. A vitória expressiva deveu-se, segundo membros da chapa, a um plano para a entidade que tem na base a proposta de manter a instituição com gestão democrática e independente, sem interferência de partidos políticos.
Propostas de Gestão • Manter uma gestão democrática e com administração profissionalizada; • Modernizar o estatuto da Fiep com o fim da reeleição; • Blindagem contra a ação política partidária; • Fortalecer os sindicatos filiados com criação de uma Central de Relacionamento sindicatos/indústrias; • Aperfeiçoar a assessoria jurídica nas convenções coletivas e negociações; • Atuar em prol das reformas política, tributária, trabalhista e fiscal; • Foco absoluto nas demandas, necessidade e interesses da indústria; • Aumentar a capacidade operacional do Sesi e do Senai para especial atuação nas regiões menos desenvolvidas do estado Acesse o plano completo em www.fiepindependente.com.br.
Um presente que agradou Chamou a atenção dos convidados da cerimônia de posse da Fiep o livro Provérbios de Salomão, uma lembrança do novo presidente, Edson Campaganolo. Os 31 capítulos do livro são comentados por amigos, o que torna a publicação ainda mais interessante. No conteúdo, ensinamentos como este: “Como maças de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo”.
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Sistema Fiep
Transição na Fiep – Figuras em destaque O líder Rodrigo da Rocha Loures Encerra o mandato de oito anos deixando um importante legado para a história da Fiep. Reforçou a presença da Federação, Sesi, Senai e IEL em todo o estado, no atendimento às demandas das indústrias. Ampliou e modernizou a estrutura, com aplicação de R$ 225 milhões no período. Boa parte desse montante foi aplicado à oferta de serviços de educação e formação profissional. O número de matrículas anuais, nos programas educacionais
desenvolvidos pelo Sesi e Senai, saltou de 60 mil em 2003 para 550 mil em 2011. Já o número de unidade do Senai subiu de 22 para 40. Em 8 anos, o Sesi também realizou 1 milhão de atendimentos em Saúde e Segurança noTrabalho (SST) e esporte e lazer dos industriários. Por estas e inúmeras outras ações, Rocha Loures deixa a gestão com imagem positiva, respeitado por sua liderança, competência administrativa e espírito visionário
O sucessor Edson Campagnolo Edson Campagnolo é o primeiro representante do interior do estado a assumir a presidência, em 67 anos de história da Fiep. Entre suas propostas de gestão, está a criação de um Banco de Projetos para o estado, com vistas a melhorar a infra estrutura logística. Ele defende ainda que a Fiep se junte a outras entidades representativas, e governo do estado, para criar um fundo que possibilite a elaboração de projetos de engenharia para as
obras necessárias no Paraná. Outra prioridade da gestão da Fiep é o investimento em qualificação profissional. O desafio é, até 2015, dobrar as atuais 252 mil matrículas do Senai para 500 mil. O novo presidente, que também é empresário – à frente da Rocamp, indústria de vestuário em Capanema, Sudoeste do estado – assume com amplo apoio dos sindicatos industriais e o compromisso de manter a independência da entidade.
Mensagem aos panificadores “Primeiro, eu sou um consumidor de pão e gosto daquele pão artesanal que se faz com muito esmero, principalmente pelas panificadoras mais antigas. A mensagem que deixo é de otimismo, já que estou diante de um setor que está crescendo. Em minhas declarações, tenho falado da minha preocupação com o fato de o Paraná ser o maior produtor de trigo do país, ao mesmo tempo em que nossa matéria prima vai para fora. A Fiep será parceira deste setor, muito importante na cadeia de alimentação, nesta e em outras questões. De outro lado o Sipcep tem nosso respeito, entre outras coisas, por ser o mais antigo da Fiep, tendo nascido antes mesmo da Federação.” Edson Campagnolo – Presidente da Fiep 22
Sistema Fiep
Transição na Fiep – Figuras em destaque O gentleman Milton Bueno MiltonWittig Bueno é um nome conhecido nos Sindicatos afiliados à Fiep. Figura carismática, atende a todos com grande gentileza, sendo apontado como o grande gentleman da Federação. Ocupando o cargo de Diretor de Relações Sindicais e à frente das Coordenadorias Regionais, cumpre seu papel mantendo contato constante com os Sindicatos, atendendo suas demandas ou promovendo inúmeras ações que contribuem para a profissionalização das entidades. Entre elas está o Encontro Anual de Sindicatos
(última versão em setembro/2011), um grande evento no qual, entre outros temas, são apresentados produtos e serviços disponíveis para os sindicatos industriais filiados à entidade, além de ferramentas que contribuem para a gestão e a sustentabilidade financeira dossindicatosempresariais.´´Sóvamos ter uma Federação representativa se tivermos uma base forte formada pelos nossos Sindicatos´´ - defende Bueno, ao festejar o número recorde de inscritos no Encontro deste ano. 91 inscritos do total de 100 Sindicatos filiados ao Sistema.
Mensagem aos panificadores “O Sipcep é um dos sindicatos mais atuantes do Sistema. A gestão anterior, do Joaquim Cancela, foi brilhante e o atual presidenteVilson assumiu com o elevado desafio de dar continuidade a esse trabalho. Ele começa bem, inovando com a publicação de uma revista de qualidade, que servirá de esteio aos seus associados, aos demais sindicatos e à comunidade industrial. É um Sindicato líder dos outros que existem no Paraná, e que realiza este ano um Congresso importante, e que vai traduzir para o resto do país o que é a panificação no Paraná. Com humildade,Vilson vai realizando sua gestão, com realizações importantes, firmeza e sabedoria”. Milton Wittig Bueno – Dir. de Relações Sindicais da Fiep O dinâmico Marcelo Ivan Melek
Presidente do Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Paraná – Sinqfar, desde 2008, e reeleito para a gestão até 2013,Marcelo Ivan Melek é o primeiro secretário da nova gestão da Fiep. À frente do Sinqfar, destacou-se por empreender ações inéditas e promover um ciclo de dinamismo na entidade, com políticas de capacitação e outras iniciativas de interesse das empresas associadas. Sua destacada atuação à frente do cargo de coordenador temático
das Relações do Trabalho, assumido no início de 2011, na Fiep, motivou o convite para integrar a chapa liderada por Edson Campagnolo. Além de aceitar o convite, Melek, que é advogado, teve papel fundamental no processo eleitoral, liderando uma equipe de advogados, convocada por ele, para atender às inúmeras demandasnaseleições.Atuoutambém como fiscal da chapa, tendo, com sua dedicação, consolidado o respeito que o coloca hoje como uma liderança em franca ascensão no cenário industrial.
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Saúde
Café – Estimulante saboroso a lenda que foi justamente R eza assim que o café foi
Uma boa xícara de café para começar o dia. Nesse hábito rotineiro está muito mais que sabor. A cafeína, estimulante suave do sistema nervoso central, e principal componente do café, ajuda literalmente a despertar, deixando o cérebro mais ativo para as atividades do dia.
descoberto. Um pastor chamado Kaldi observou que seus carneiros ficavam mais ativos depois de comer as folhas e frutos do cafeeiro. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resisitir ao sono enquanto orava. Nascia o hábito que se difundiria para toda a humanidade. Hoje a ciência confirma que o café aumenta a concentração, reduz o colesterol, tem efeitos antidepressivos, reduz o risco do mal de parkinson e da diabetes tipo 2 e tem ação antioxidante.
Pesquisadores dos Estados Unidos afirmam que mulheres que ingerem até quatro xícaras de café por dia tem mais libido e cometem menos suícido.
Alimento funcional Uma pesquisa recente revela que o café tem lugar de destaque nos chamados alimentos funcionais, aqueles que além de nutrientes – vitaminas e sais minerais – reduz o risco de doenças, ente elas o Alzhemeir. Um estudo feito em ratos,que receberam ração feita com café, demonstrou a diminuição de nódulos hepáticos, ou seja, a ingestão de café pode evitar o desenvolvimento
A dose certa
de tumores no fígado. A relação entre o fígado e o café também aparece em um estudo recente do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos. Os cientistas avaliaram 766 pacientes que tiveram hepatite C e entre aqueles que bebiam mais de três xícaras de cafezinho por dia houve uma desaceleração no desenvolvimento da doença.
Que o café tem vários benefícios para a saúde, isso ninguém duvida mais. Mas, qual a dose diária recomendada? A maioria dos especilaistas sugere até 600 mililitros, o que corresponde a três ou quatro xícaras por dia. O alerta de consumo vai para quem tem insônia, palpitação ou dor de estômago. Após a quarta xícara, defendem alguns, haveria potencialização do estresse e confusão mental.
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Saúde
Óculos de sol para prevenir catarata Atenção para a qualidade das lentes
Muito se fala na importância do uso do protetor solar contra os temidos raios ultravioleta. O que não se divulga com tanta freqüência é que eles também são nocivos à saúde dos olhos. De acordo com os médicos, a falta de proteção nessa área do corpo aumenta em 60% a chance de catarata.
Não basta usar óculos escuros. É fundamental que eles tenham boa qualidade.Os médicos recomendam que é melhor não usar nada ao colocar nos olhos óculos da moda, comprados no camelô. Isso porque quando se usa os óculos escuros as pálpebras tendem a se arregalar e as pupilas se dilatam para compensar a falta de claridade. Se as lentes não tiverem filtro, essa abertura dos olhos provoca uma absorssão ainda maior dos raios solares. A recomendação de uso de óculos com proteção contra raios solares inclui até mesmo as crianças, já que justamente os pequenos têm o cristalino muito transparente e pouco denso, o que favorece a passagem dos raios.
O
s dados são da Organização Mundial da Saúde.Vinte por cento dos casos de catarata são desencadeados pelo excesso de radiação. A degeneração macular e pterígio também fazem parte da lista de doenças oculares provocadas pelo sol. O pior é que pouca gente sabe da importância da prevenção. Um estudo realizado no Brasil revelou que menos de um por cento dos brasileiros sabem de forma clara as malefícios do sol para a visão. Como na pele, os estragos provocados pelos raios solares são cumulativos. Por isso recomenda-se o uso de lentes protetoras, os populares óculos de sol, até mesmo naquela visita rápida à padaria da esquina.
Anote aí • O uso de óculos de sol é recomendado mesmo em dias nublados pois cerca de 80% da radiação consegue atravessar as nuvens.
• Se você não tiver proteção alguma nos olhos vai absorver
72% de radiação ultravioleta. Com lentes escuras com filtro a absorção varia de 0 a 17%. Já se usar chapéu e óculos a proteção é maior, de 0 a 8%.
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Alimento sagrado que acompanha a humanidade O pão é o alimento com maior simbologia na história da humanidade. Presente em praticamente todas as religiões, tem como significado o alimento em geral, aquilo que é necessário para manter o corpo vivo.
Um longo processo ocorreu até chegarmos ao pão que consumimos hoje, disponível na padaria da esquina. A origem desse alimento é tão antiga que não se tem uma informação precisa de como ele apareceu. Estima-se que oito mil anos a.C o pão já era fabricado, mas em condições ainda muito rudimentares – em glandes de carvalho e faia trituradas, e depois lavada com água fervente para tirar o amargor. Depois a
massa secava ao sol e surgiam as broas de farinha. Os primeiros pães também foram assados sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas datando, ao que consta, do VII milênio a.C. a utilização de fornos de barro para cozimento de pães. Até que chegaram os egípcios e inventaram os fornos, sendo atribuída a eles também a descoberta do acréscimo de líquido fermentado à massa do pão para torná-la leve e macia.
Beiju, o pão do Brasil colonial De acordo com o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre, o Brasil conheceu o pão no século XIX. Antes disso, o que se usava, em tempos coloniais, era o beiju de tapioca no almoço e a farofa no jantar, o pirão escaldado ou a massa de farinha de mandioca feita no caldo de peixe ou de carne. Umcronistafrancêsqueviajou
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pelo interior pernambucano, em 1816, registrou que não era comum o uso do pão, sendo, por outro lado, prodigiosa a cultura do trigo principalmente em Campina Grande, Paraíba. Outras informações de viajantes estrangeiros em 1839 dão conta do completo desconhecimento da existência de pão pelos moradores do sertão nordestino.
Símbolo da vida O pão tem ainda forte simbolismo religioso. Na fé católica representa a vida, alimento do corpo e da alma e símbolo da partilha. É uma simbologia tão importante, que designa-se pão o alimento em geral, aquilo que é necessário para manter o corpo vivo – sendo comuns expressões como ganhar o pão. Segundo a bíblia, é assim desde os tempos de Adão – comerás o pão do suor do teu rosto (Gn 3, 19). Na tradição judaico-cristã, o pão ázimo é assado sem fermento, feito de farinha de trigo (ou outros cereais) e água.
A preparação da massa não deve exceder 18 minutos para garantir que a massa não fermente. Segundo conta-se, o pão ázimo foi feito pelos israelitas antes da
fuga do antigo Egito porque não houve tempo para esperar até a massa fermentar. Hoje em dia é obrigatório na festa do Pessach (páscoa judaica).
As rosas de Santa Isabel Ainda com símbolo religioso existem os famosos pãezinhos de Santo Antonio, ainda hoje distribuídos aos pobres dia 13 de junho, dia do santo, para serem guardados em latas como símbolo de fartura.É um costume português que chegou ao Brasil através dos jesuítas. Conta-se que, no ano 1333, em Portugal, houve uma fome terrível. Em um desses dias de distribuição, o rei apareceu inesperadamente e a rainha Isabel, temendo a censura, escondeu os pães no regaço. O rei percebeu o gesto e perguntou surpreso: - Que tendes em seu regaço?
A rainha, erguendo o pensamento ao Senhor, disse em voz trêmula: - São rosas, senhor. O rei replicou: - Rosas em janeiro? Deixai que as veja e aspire seu perfume. A rainha Isabel abriu os braços e, para espanto geral, caíram rosas frescas,perfumadas, as mais belas até então vistas. O rei Diniz não se conteve e beijou as mãos da esposa, retirando-se enquanto os pobres gritavam: “Milagre, Milagre!” Desde então o Dia de Santa Isabel, padroeira dos panificadores, é comemorado dia 8 de julho.
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Qualificação Profissional
Pâtisserie e Boulangerie
Qualificação que abre portas
Palavra de ordem do momento, em praticamente todos os setores do mercado de trabalho, a qualificação profissional é uma das ações do Sipcep. Entre as iniciativas para profissionalizar o setor está o desconto de 10% para associados, do Curso de Pâtisserie & Boulangerie do Centro Europeu. Uma oportunidade imperdível para quem quer crescer nas funções de padeiro e confeiteiro. 28
Foi-se o tempo em que o cajuzinho era a estrela da festa de aniversário. Já vai longe também, o tempo em que o pãozinho francês era a única opção na padaria. Hoje em dia, diante de um mercado exigente, padeiros e confeiteiros devem estar preparados para oferecer produtos variados e elaborados. Foi pensando nisso que o Centro Europeu, uma das mais respeitadas escolas de gênero no país criou, há três anos, o Curso de Pâtisserie (técnicas de confeitaria) e Boulangerie (técnicas de panificação). “Fizemos essa parceria pensando justamente em dar ao panificador a possibilidade de qualificação e assim ir suprindo a grande carência que existe na área” - diz Vilson Felipe Borgamnn, presidente do Sipcep. A entidade disponibiliza
para os associados um desconto de 10% nos cursos do Centro Europeu. Para o diretor acadêmico do Centro Europeu e idealizador do curso, Rogerio Gobbi, a valorização da mão de obra é fundamental para atender a um cliente que exige variedade e qualidade de pães e também uma confeitaria mais fina. Ele avalia que o mercado mudou, mas o setor não acompanhou a velocidade das mudanças.“As vagas existem mas faltam profissionais para preenchê-las”- diz. O curso, que tem técnicas internacionais, mas um direcionamento da pâtisserie clássica e contemporânea francesa, tem um semestre letivo, com 300 horas inteiramente práticas, nos três turnos e em uma cozinha especialmente projetada para atender à capacitação.
Qualificação Profissional
Curso atrai interesse dos chefs Os hotéis de médio e grande porte estão na lista de empresas que precisam de um bom padeiro e um bom confeiteiro para atender seus clientes. Restaurantes e casas do gênero, que oferecem couvert, também demandam profissionais capazes de assumir uma produção própria e de qualidade de pães e doces. Esse é um dos motivos que vem atraindo chefs de cozinha no Curso do Centro Europeu. Após se formar no curso de chef de cuisine, Thalita Sanfgaletti está no curso de pâtisserie. “Para um chef ser completo tem que ter a parte dos doces. É um diferencial no currículo”- diz a jovem. Assim como Thalita, muitos profissionais que atuam como chefes estão procurando o curso como forma de ampliar conhecimento e agregar valor à sua mão de obra.
Chef de cozinha, Thalita optou por incluir no currículo o curso de pâtisserie e boulangerie: “É um plus a mais na profissão”.
Anote aí • O que é conhecido como pão francês aqui no
Brasil não existe nas padarias francesas. O pão mais tradicional consumido por lá é a baguette. O nosso pãozinho é chamado de pistolle (pistola) e é encontrado em alguns restaurantes.
• Entre as profissões ligadas à área de panificação
está a de Cake Designer, a antiga ´´boleira´´. São profissionais que trabalham com bolos decorados, cuja matéria prima principal é a pasta americana, uma massa que permite a modelagem de diversos elementos como laços, bonecos, flores e outros.
•
O diretor acadêmico Rogerio Gobbi, idealizador do curso: “O mercado emite sinais de que precisa dessa valorização.”
Criado pelo chef pâtisser francês, Gabriel Paillasson, em 1989, a Coupe du monde de la pâtisserie reúne anualmente as melhores confeitarias do planeta em um show de técnicas, arte e talento. A competição mescla trabalhos em açúcar, chocolate e gelo. O evento chega a reunir representação de 50 países.
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Dia do Panificador 2011
Dia do Panificador é comemorado em grande estilo Um grande evento, organizado pelo Sipcep e parceiros comemorou, dia 9 de julho/2011, o Dia do Panificador, no Restaurante Madalosso em Curitiba. Participaram da data festiva mais de 1.100 pessoas, entre autoridades, diretores da Fiep, fornecedores, lideranças sindicais e convidados – que participaram de sorteio de prêmios especiais.
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Dia do Panificador 2011, festejado com ampla participação dos empresários do setor, é considerado pelo presidente do Sipcep, Vilson Borgmann, como “uma das melhores comemorações dos últimos anos”. Ele aproveitou a data festiva para lançar o primeiro número da Revista Nosso Pão. “Nada melhor que esse dia para o panificador receber uma revista que trata dos assuntos que mais lhes interessam. Havia uma lacuna e nós estamos preenchendo, principalmente porque estamos às vésperas de uma data muito significativa que é os 70 anos do Sindicato” festejou Borgmann diante da excelente receptividade da publicação.
Sorteios especiais inclui Capacitação Um dos pontos altos da festa foi o sorteio do curso de Pâtisserie & Boulangerie do Centro Europeu, indicado como o mais completo na área de panificação e confeitaria do país. Mesmo para os que não tiveram a sorte de serem sorteados, o Sipcep anunciou uma parceria que garante aos associados 10% de desconto em cursos do Centro Europeu (veja matéria completa nesta edição). Dois outros associados foram contemplados com inscrição no XXIX Congresso Brasileiro da Indústria da Panificação e Confeitaria - Congrepan 2011.
Dia do Panificador 2011
Noite de homenagens
O presidente do Sipcep,Vilson Felipe Borgmann, homenageia os colegas com imagens tamanho família de Santa Isabel, padroeira da panificação. Recebem o presente o presidente do Sindicato da Panificação e Confeitaria dos Campos Gerais, José Salomão Messias e presidente do Sindicato de Panificação e Confeitaria do Oeste do Paraná, Luiz Francisco Kleinibing. “Que ela traga muita sorte e a multiplicação dos pães” desejou o anfitrião.
O alegre momento dos sorteios, feito pelo representante da Bunge, Rogerio dos Santos, e Shani Falchetti, do Centro Europeu. São premiados com inscrição no Congrepan 2011, Enivaldo Gervazoni Serafim (Panificadora La casa di pão) e Jeanne Piegel (Panificadora Piegel). Já para os cursos do Centro Europeu foi sorteado Andrey Pasini Marconi (Panificadora O rei do pão).
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Dia do Panificador 2011
Melhores momentos
Produtos diversos doados pelos parceiros deram brilho especial à festa. Em ação de responsabilidade social,a arrecadação feita pelo Sipcep foi direcionada ao Centro de Amparo ao Idoso Maria José que também recepcionou os idosos durante o jantar.
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Dia do Panificador 2011
Revista Nosso Pão é recebida com entusiasmo Uma excelente repercussão acompanhou a distribuição da Revista Nosso Pão, na festa do panificador. Iniciativa da nova diretoria, a Revista é um sonho antigo, mas que só este ano foi concretizado. Nas palavras do presidente do Sipcep, “uma ferramenta que com certeza vai unir os profissionais da panificação em torno de informações do que acontece setor e das tendências de mercado. Chegou o momento de nossos associados terem seu canal de comunicação exclusivo” . Veja as outras opiniões:
“Eu acho muito importante, porque é uma maneira do Sindicato falar diretamente aos seus associados. É uma maneira de mostrar todo o belo trabalho que vem sendo feito. ”
Fernando Rossi
Gerente regional da Spipa
“Uma iniciativa que só tem a somar, um veiculo que presta serviço aos associados e abre oportunidades de parceria com os fornecedores. Parabéns!”
Edson Dalmaz
Gerente territorial de vendas da Souza Cruz
“Qualquer entidade de classe tem que ter uma transparência da gestão, tem que colocar em destaque seu segmento, e existem várias maneiras de fazer isso. Uma maneira muito eficaz é a revista, um meio inteligente, focado, que leva aos associados conhecimento e a chance de poder opinar.”
José Antonio Fares
Diretor superintendente do Sesi PR
“Acho uma iniciativa inédita e que vem a somar para todos nós que somos da área de panificação, trazendo as informações que nós procisamos ter. Além de que amplia a representatividade. Excelente.”
José Salomão Messias
Presidente Sindicato da Panificação e Confeitaria dos Campos Gerais
“Uma excelente iniciativa inclusive para nós, fornecedores, que teremos um canal para divulgar os produtos que já existem e os que serão lançados para um público específico.Tenho certeza que vai nos engrandecer muito.”
João Bernardo Friesen
Supervisor de vendas da Qualitat
“Acho a revista um veículo fundamental para o associado do Sindicato, porque vai evidenciar os benefícios que são oferecidos, as orientações, a informação de eventos. A revista materializa o trabalho do Sindicato.”
Marcelo Cantero de Castro Consultor do Sebrae Pr
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Congrepan 2011
Padaria gigante pode entrar no Guinness Book Uma padaria gigante, de 900 metros, instalada em cinco dias e com mais de 16 mil toneladas em equipamentos. Com essas medidas, o setor de panificação no Paraná se credencia a vencer mais um desafio no Guinness Book, livro dos recordes: ter a maior padaria já montada em um evento. A façanha está presente no XXIX Congresso Brasileiro da Indústria de Panificação e Confeitaria – Congrepan 2011, de 25 a 28 de outubro, no Hotel Rafain Convention Center, em Foz do Iguaçu. Seria o segundo recorde da panificação paranaense, que em 2008 entrou para o livro dos recordes com a fabricação de maior pão do mundo – com 1.571,25 kg. Para registrar a marca, o presidente do Congresso, Joaquim Cancela Gonçalves, convidou representantes do Guinness, que vão aferir os números. “Mais uma vez queremos colocar o Brasil em evidência para o mundo e não só a padaria gigante, mas também todo o Congrepan. Se atingirmos nosso ideal, vamos deixar marcado para sempre este congresso no livro dos recordes.”, afirma Gonçalves.
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Depois do maior pão, a maior padaria
Denominada como ‘Padaria Conceito’, a mega estrutura tem o objetivo de mostrar o funcionamento de um empreendimento moderno, que segue as novas tendências, tecnologias e novidades de mercado com o objetivo de agregar valor aos produtos e fidelizar os clientes.
Continua sendo do Brasil (Sipcep Paraná), o recorde mundial de Maior pão do mundo, conquistado em 2008.Agora, o desafio é ter a maior padaria já montada em evento.“O pessoal do Guinness gostou da idéia” - anima-se o presidente do Congresso.
Os números da Super Padaria A montagem da padaria gigante terá mil toneladas de equipamentos, carregados em
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e deve funcionar durante dias do evento.
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Em 2008, conquista do maior pão do mundo
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carretas,
Congrepan 2011
Panificadores recebem homenagem por Mérito Industrial da Panificação Um dos momentos marcantes do XXIX Congresso Brasileiro da Indústria da Panificação e Confeitaria será a homenagem, a panificadores de todo o país, que receberão a Medalha do Mérito Industrial da Panificação, durante a cerimônia de abertura na noite do dia 25.10. Os empresários homenageados foram escolhidos pelos Sindicatos de panificação afiliados à Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria – Abip. Nomeada como Comissão do Mérito Industrial, a diretoria executiva da Abip avaliou os currículos e as defesas dos empresários indicados. A instituição também indicou dois homenageados como personalidade política e/ou comercial. Além dos empresários, recebem a Medalha uma autoridade a nível nacional, estadual ou municipal, que tenha contribuído para a panificação, e um parceiro da Abip.
O governador Beto Richa recebe convite das mãos do presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann e do presidente do Congrepan, Joaquim Cancela, para o Congrepan 2011. Richa, que também recebeu uma cesta de pães, confirma sua presença na abertura do evento.
´´Nossaindicaçãobaseou-senocritério geral da homenagem: alguém que tenha contribuído a favor do crescimento, modernização e valorização do setor
de panificação e confeitaria em nosso estado. Estaremos na torcida pelo nosso candidato´´ - adiantou o presidente do Sipcep,Vilson Felipe Borgmann.
CONGREPAN 2011 – RAIO X Onde: Foz do Iguaçu (PR) Quando: Dias 25 a 28.10.11 Quem realiza: Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná – Sipcep, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria – Abip. Eventos paralelos: Congrejovem, voltado a jovens Patrocínio
APoio
sucessores de negócios no setor; e o Paranapão, feira que reúne tendências e novidades tecnológicas em produtos e serviços do segmento. Tema central: Padaria Gourmet Palestrantes: Eduardo Shana, Enzo Donna, Vitor Barbosa, Dominique Ecale e Cláudio Grochowicz. REALIZAÇÃO
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Concurso de redação premia ganhadores
Uma solenidade no salão nobre da prefeitura de Curitiba, no dia 7 de outubro/11, marcou a entrega de prêmios da 9ª edição do Concurso Cultural de Redação e Desenho, promovido pelo Sipcep em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.Participaram do concurso um número recorde de alunos: 24.737 inscritos de 70 escolas. Presentes ao evento o
prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, diretores do Sipcep, pais e alunos classificados. “Considero essa uma parceria de sucesso com o Sipcep. Tenho muita admiração por essa ideia que possibilita a reflexão e o estimulo cultural dos nossos estudantes” - disse a secretaria municipal de educação, Liliane Sabbag. Já o presidente do Sipcep,
Vilson Felipe Borgmann, ressaltou que “o pão é um símbolo da vida e consta como a primeira indústria do mundo. O concurso estimula as crianças a saberem mais sobre o pão como alimento”. ParaoprefeitoLucianoDucci,que fez questão de entregar cada prêmio, o concurso é uma ferramenta de mobilização de alunos e professores em prol da cultura.
9º Concurso de Redação e Desenho - Vencedores O trabalho de vinte estudantes foram selecionados por uma comissão especial que avaliou desenhos e textos inscritos no Concurso, que este ano teve o tema “Pão - Escola da vida”. Os primeiros colocados receberam um computador. O segundo e terceiro colocados foram premiados com um DVD e os demais classificados receberam certificados.
Nível 1 Categoria Desenho 1º Paula Nuri Kujat
Escola Municipal Guilherme Lacerda Braga Sobrinho
1º Tiago Hamester Santos
Escola Municipal Carmen Salomão Teixeira
2º Theo Souza de Oliveira
2º Barbara Maximiano Honorio de Souza
Escola Municipal Dom Manuel D’Elboux
Escola Municipal Anita Gaertner
Escola Municipal Sidonio Muralha
Escola Municipal Maria Nicolas
3º Nicolas Marck Carvalho de Freitas
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Nível 2 Categoria Texto
3º Carlos Geovane Pokes
Os Vencedores
Desenho vencedor da estudante Paula Nuri Kujat, da Escola Dr. Guilherme Lacerda Braga Sobrinho. “Nunca vou esquecer esse dia”- festejou a campeã.
Tiago Hamester Santos, da Escola Municipal Carmem Salomão Teixeira, comemorou, ao lado dos pais e professores, o primeiro lugar na categoria redação. A parceira entre o Sipcep e Secretaria Municipal de Educação foi renovada neste ato, com entrega de uma cesta de pães à secretária Liliane Sabbag, em julho/11. “Para o ano que vem queremos participação de 100 escolas” - disse a secretária.
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Padaria Sorteada
A Panificadora e Confeitaria Doce Paladar, instalada no bairro ÁguaVerde,em Curitiba, foi sorteada durante o jantar da panificação, em 09.07.11, para ter seu perfil comercial em reportagem da Revista Nosso Pão. Fique na torcida pois a sua padaria poderá ter o mesmo destaque, de forma gratuita, nas próximas edições da Revista. A intenção do Sipcep é valorizar suas empresas, reforçando o marketing positivo junto a clientes, fornecedores e demais associadas.
Curso gratuito de CIPA
Interessados em participar dos cursos da Cipa 2011 podem se inscrever nos cursos do Sesi Pr que acontecem de 07 a 11/11/2011, das 8h30 às 12h30 e 12 a 16/12/2011, das 8h30 às 12h30. O curso é destinado a cipistas, titulares e suplentes ou designados, com abordagem de temas do SST de acordo com a legislação vigente (Norma Regulamentadora nº 5), e a realidade de sua empresa.
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Sorteio durante o jantar da panificação beneficia panificadora de Curitiba.
Vem chegando o verão
Com a proximidade da estação mais quente do ano, o Sipcep lembra aos seus associados da disponibilidade da Colônia de férias em Guaratuba. A estrutura oferece kitnets e apartamentos com quadras esportivas, churrasqueiras e piscina. Agende com o Sindicato e aproveite a chance de desfrutar, com a família, de céu e mar com conforto e segurança no verão. Informações no telefone: 41 3254.8775.
Você já adotou o Cartão Sesi? Não perca a chance de oferecer aos seus funcionários descontos especiais em serviços odontológicos,compradeprodutos farmacêuticos, supermercados, livrarias e papelarias credenciadas, além de descontos em cinemas e teatros parceiros e clube de férias. Tudo isso é possível através do Cartão Sesi, um benefício exclusivo para associados a Sindicatos filiados à Fiep. Para saber mais acesse o site www.cartaosesi.org.br. Para adquirir, entre em contato com o Sipcep: 41 3254-8775.
Entrega de prêmios
Eventos na Fiep
O presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann, prestigiou eventos importantes ocorridos na Fiep, entre os quais, o lançamento da Agenda Legislativa (maio), a homenagem à ministra Gleisi Hoffmann (julho), a reunião com presidente de Sindicatos (julho), a solenidade de comemoração aos 67 anos da entidade, (agosto), além da posse da nova diretoria, em 3 de outubro. “A Fiep é a instituição que nos representa e por isso fazemos questão de acompanhar suas principais ações e eventos” afirmou Borgmann.
OpresidentedoSipcep,VilsonFelipe Borgmann, entregou pessoalmente os prêmios especiais aos sorteados que não estavam presentes na noite de jantar dos panificadores.A entrega aconteceu dia 27 de julho/11, aos empresários da Panificadora O Rei do Pão (Curso integral Centro Europeu), Panificadora La Casa di Pão e Panificadora Piegel (Inscrição gratuita no Congrepan 2011).
O empresário Andrey Marconi, da Padaria O Rei do Pão, recebe seu prêmio das mãos do diretor acadêmico do Centro Europeu, Rogério Gobbi e do presidente do Sipcep,Vilson Felipe Borgmann.
Prazo maior O Sipcep está buscando, junto à secretaria municipal de saúde, ampliar os prazos dados aos panificadores para adequação após visitas de inspeção da vigilância sanitária.Uma reivindicação já atendida é com relação à renovação do A secretária municipal da saúde,Eliane Chomatas, prazo do Alvará de vigilância sanitária, recebe cesta de pães após reunião, dia 03.06/11, do vice presidente do Sipcep, Vilmar Januário Antunes, que teve o prazo alterado de um para e do presidente Vilson Felipe Borgmann. Em pauta, doisanosempadariasquenãopossuem prazo maior para panificadores cumprirem regras da restaurantes. O assunto foi debatido em Vigilância Sanitária audiência pública, realizada dia 20 de Sipcep.Aguarde reportagem completa outubro/11, no Cietep por iniciativa do sobre o assunto na próxima edição.
Bolo nos 50 anos do HC O presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann, prestigiou a cerimônia que celebrou o cinqüentenário do Hospital de Clincas, dia 5 de agosto/11, na reitoria da UFPR. À tarde, a comemoração aconteceu no próprio hospital, com bolo doado pelo Sipcep e Moinhos Anaconda. Representando o Sipcep, o vice presidente Vilmar Januário Antunes, disse que “contamos com um hospital que é referência no Brasil e em meio século vem prestando um grande trabalho à nossa população. O bolo é uma forma de retribuir e parabenizar todos os profissionais que ajudam a construir essa história”. Já a diretora
Parabéns aos 50 anos do Hospital de Clínicas da UFPR.
do HC, Heda Amarante, disse que o bolo é muito bem vindo pois reúne “nosso pessoal de plantão, os terceirizados e as crianças da creche em um momento
de muita alegria”. Foi a quarta vez em que os parceiros Moinhos Anaconda e Sipcep se unem para homenagear o Hospital de Clínicas.
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