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É chutar
pro gol!
Na Copa do Mundo vamos mostrar tudo o que o Paraná tem de melhor nas suas padarias! O Brasil recebe em 2014 a Copa do Mundo. O Sipcep pega carona nesse clima de competição saudável e congraçamento de países do mundo para compartilhar com sua rede de associados o desejo de marcarmos juntos um gol de placa também no nosso setor. Temos um modelo de padaria único no mundo e por isso convocamos a todos que participem das ações ligadas ao mundial em suas padarias, conscientes de que nossos visitantes devem levar na bagagem a memória da qualidade de atendimento dos nossos serviços naquilo que sabemos
fazer de melhor!
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P
Amigo panificador,
Publicação do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná Ano 4 • Número 11 • maio / 2014 www.sipcep.org.br
Diretoria Sipcep Vilson Felipe Borgmann Presidente Vilmar Januário Antunes Secretário Valmir Maiochi Tesoureiro Conselho Fiscal Orlando Rodrigues da Silva Manoel Cecílio Alves Cristian Ernesto de Azevedo Del. Representante Vilson Felipe Borgmann Joaquim Cancela Gonçalves Suplentes Rose Maria Paglia Fábio Nunes da Silveira Vital Pires Gonçalves Eduardo Hermes Vilmar Januário Antunes Joaquim Cancela Gonçalves Jornalista responsável June Meireles (mtb 1545) june@emcartazproducoes.com.br PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Sonia Oleskovicz somarole@gmail.com LEITEQUENTE DESIGN LTDA
A mensagem para esta edição é também nossa reportagem de capa: a premente necessidade de capacitação do nosso setor. Um padeiro que crie receitas novas, ou faça o melhor pão francês. Atendentes que saibam tratar o cliente com a atenção devida. Um confeiteiro que abasteça nossas vitrines com seus quitutes bem feitos. Estratégias eficientes de gestão, aumento da produtividade. É isso, e nada mais que fará o cliente voltar. Só assim nosso negócio abastece-se dos lucros que precisamos para termos um empreendimento de sucesso, que gere empregos, renda e que faça o setor alcançar índices invejáveis de crescimento. As oportunidades de capacitar não são raras. Ao contrário, ao lado de parceiros, o Sindicato está constantemente promovendo novos cursos, ou oferecendo alternativas, a exemplo do curso para atendimento que está disponível a apenas um clik, no site do Sindicato. De maio a agosto, cursos gratuitos de padeiro e outros na área estão sendo ministrados na carreta-escola através do Pronatec. Inscreva seu colaborador, fique atento à estas oportunidades! Nós também, os empregadores, precisamos de qualificação. Para isto, cursos como o Programa Cinco Estrelas, do Sebrae, com custo baixo, são excelentes alternativas para aprender técnicas de gestão que na maioria das vezes desconhecemos. Garanto que cada hora investida em um curso só nos trará benefícios e prosperidade. Forte abraço!
Fotos Erlei Augusto Shade Depto. comercial 41 3019-1683 ou 9302-9780 IMPRESSÃO Gráfica Ajir
Vilson Felipe Borgmann Endereço SIPCEP Rua Cons. Carrão, 457 • Juvevê Curitiba • Paraná • CEP 800 020-050 Fone: 41 3254.8775 www.sipcep.org.br sipcep@sipcep.org.br
Presidente do Sipcep
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Sumário SumArio 6
CAPACITAÇÃO
Confira os resultados alcançados por empresários que priorizam o treinamento para aumentar as vendas.
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CONJUNTURA
Seminário realizado pela Abip reuniu especialistas em torno do debate da melhoria da qualidade do pão.
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DORMIR BEM
Dicas de como driblar o estresse e outros hábitos que atrapalham o descanso noturno.
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COPA DO MUNDO 2014
Mundial é oportunidade das panificadoras ampliar vendas com criatividade.
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BOLO DE CURITIBA
A tradição de homenagear a cidade no aniversário completa 13 anos com prestigiada festa no Parque Barigui.
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HOMENAGEM
O Sipcep presta homenagem a exdirigentes e seus importantes legados para o setor e a entidade.
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CAPACITAÇÃO
QuaNDo a Boa gEStÃo FaZ a DIFErENÇa
Vitrine da panificadora Cecília em Curitiba: Reforma, controle de custos e mais produtividade após capacitação no Padaria Cinco Estrelas
Quem chega na Panificadora Cecília, bairro do Xaxim, em Curitiba, encanta-se com o bom gosto da bela fachada. Ao entrar na padaria então, o cliente fica ainda mais estimulado em provar iguarias que só se encontra lá, sem falar nas vitrines impecáveis e na grande oferta de produtos de primeira qualidade. O resultado é uma clientela fiel, que vem fazendo o negócio crescer a cada ano. Mas para chegar a esse ponto os três sócios passaram por programas
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de capacitação do Sebrae, incluindo o Padaria Cinco Estrelas atualmente em curso. “Recebemos convite no início do ano e abraçamos o programa” - conta Rosa de França Góes, uma das sócias. Para a capacitação deste ano os sócios escolheram dois temas: Tributos e Planejamento. Mas eles já passaram por outros módulos do Programa em anos anteriores e aprenderam muita coisa. “Reformamos a loja, melhoramos a produção, o atendimento e aprendemos a controlar custos” - revela Rosa.
CAPACITAÇÃO
“Esta capacitação é um presente” É assim que Rosa, proprietária da panificadora e confeitaria Cecília resume o Programa Cinco Estrelas, desenvolvido pelo Sipcep em parceria com o Sebrae Pr. Ela se refere às várias facilidades que envolvem o Programa, a começar pelo custo, muito baixo e dividido em parcelas fixas. “É um valor baixo para um conhecimento muito rico” - diz ela. Entre os benefícios do programa na empresa está a elaboração de um manual que estabelece regras para o funcionamento do negócio, como deveres, direitos e obrigações da mão-de-obra e outros. Um lay out mais atrativo e a oferta de um mix mais amplo também é fruto da capacitação. A panificadora oferece hoje produtos como pastel de Belém, brownie e um bolo de milho verde e pamonha feitos de forma artesanal a partir da matéria prima in natura. “O cliente vem de longe porque sabe que vai encontrar esses produtos aqui” - comemora a proprietária.
A empresária Rosa e alguns dos produtos que fidelizam o cliente: brownie e bolo de milho in natura.
Capacitação estimulou reforma para uma loja mais moderna e com lay out adequado.
“No fundo somos amadores. Por isso é importante se especializar. A capacitação de gestão muda a visão que temos do negócio e aprendemos na prática como ter uma empresa mais profissional, com estratégias corretas e eficazes. O resultado aparece no seu caixa, com certeza.” Rosa de França Góes - Panificadora
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CAPACITAÇÃO
o empenho do SIpcEp
A capacitação é uma das bandeiras do atual presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann. “Trabalhamos em parceria com grandes órgãos como o Sesi, Senai, Sebrae e Moinho Anaconda, que nos ajudam na oferta de uma qualificação de qualidade” - resume Borgmann. Para ele, a capacitação em todos os níveis é a melhor resposta para o crescimento do setor. Neste segundo semestre, além do Padaria Cinco Estrelas, o Sindicato oferece dois cursos voltados à capacitação de mão-de-obra através do Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. Ambos são realizados na carreta-escola, em Quatro Barras (RMC), com conclusão prevista para agosto/14. O primeiro curso, para padeiro, é gratuito para alunos com idade acima de 16 anos, vinculados ao Programa Bolsa Família.
Ao lado de parceiros o Sindicato mantém ativa uma agenda de cursos e treinamentos
Já o segundo curso é voltado para empresários que queiram investir em capacitação na área de vendas (atendimento no balcão). Neste o Senai disponibiliza um curso com custo de R$ 1000 (pagos em até 5 vezes), carga horária de 240 horas, material didático e duração de três meses – de segunda a sexta feira, das 13h30 às 17h30. Os dois cursos possuem certificado.
O SUPER TREINAMENTO DO PADARIA CINCO ESTRELAS O Programa desenvolvido pelo Sebrae Paraná em parceria com o Sipcep, fechou este ano com participação de trinta panificadores de Curitiba e região. O foco do Programa, que atua com conteúdo específico do setor de panificação e confeitaria, capacita o empresário para uma gestão mais eficiente e profissional, novas oportunidades de negócios, ampliação do raio de atuação, geração de novas receitas e atualização de tendências de mercado.
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CAPACITAÇÃO
Curso para Atendimento e Padeiro na carreta-escola Os cursos serão ministrados por técnicos do Senai da área de panificação e confeitaria na carreta-escola equipada com cozinha industrial e todo equipamento necessário para o aprendizado. O aluno recebe vale-transporte durante todo o período do curso, lanche e kit material didático. “Mesmo o curso pago vale o investimento porque é uma porta de entrada para o mercado de trabalho” - lembra a coordenadora de educação do Senai, Silvana Bernardi Rizotto. “Muitas empresas hoje só contratam se o profissional tiver passado por um curso do Senai porque sabem que temos foco e tradição em capacitar profissionais para o mercado de trabalho” - diz ela.
Parceria com nto em Quatro Barras (RMC): Curso de padeiro e atendime nal do Senai. Pronatec e formação profissio lista – ischek de Oliveira, 1394. Jd. Pau Colégio Beraldo: Juscelino Kub Campina Grande do Sul –Quatro Barras – te,15 – Jardim Menino Deus lan Chi elo Ang R. : aão Abr s Elia orte do Menino Deus Em frente ao Ginásio de Esp
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CAPACITAÇÃO
Vídeo atendimento acessado no site No esforço de levar capacitação ao setor, o Sipcep oferece, com máxima comodidade, um vídeo-atendimento no site da entidade para associados. “O atendimento no balcão é uma de nossas maiores deficiências” - explica o presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann. “Esse treinamento resolve o problema porque pode ser acessado no próprio ambiente de trabalho e tem
uma linguagem de fácil entendimento que pode ser aplicada a funcionários novos e mesmo os antigos” - resume. Produzido pela produtora Soft Vídeo, o vídeo mostra de forma bem humorada como deve ser um atendimento profissional ao cliente da padaria ou confeitaria. Lançado em 2013, o vídeo encontra-se disponível no www.sipcep.org.br.
Inglês para copa do Mundo Visando a Copa do Mundo em Curitiba o Sipcep, em parceria com o Sesi e a Bunge Alimentos, capacitou duas turmas da área de atendimento para um curso de inglês básico. O curso trabalhou um conteúdo específico da área de panificação, com atividades que reforçaram o vocabulário que o atendente terá com o cliente estrangeiro no balcão da padaria.
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VarIEDaDE
de dar INVEJa
O QUE LEVA O CLIENTE A SE MANTER FIEL À SUA PADARIA? UM MIX VARIADO DE PRODUTOS AJUDA, COM CERTEZA. E É NISSO QUE A ITALIPAN, PANIFICADORA E CONFEITARIA, INSTALADA NO BAIRRO JUVEVÊ, EM CURITIBA, APOSTA. OS DONOS ELABORARAM UM CARDÁPIO PARA CADA DIA DA SEMANA COM OFERTA DE BROAS, PÃES E DOCES. O RESULTADO É O MELHOR POSSÍVEL.
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Era o primeiro emprego de Fernando Ferreira Martinez, aos 16 anos. O local, uma panificadora. Na outra ponta, como gerente de produção, estava o irmão dele, Ney Ferreira Martinez. Fernando passou de auxiliar de produção a padeiro e aprendeu o ofício. Chegou o dia da virada. Em 2011, os donos da pani queriam se aposentar e propuseram aos irmãos Martinez que assumissem o negócio. “A gente teve receio, era um negócio grande. Mas nós conhecíamos tudo e aí decidimos aceitar” - recor-
da-se Fernando. Feitos os acertos financeiros, os dois irmãos passaram a tocar a panificadora que hoje emprega vinte funcionários. Agora, eles finalizam a compra do prédio, um excelente ponto na Avenida João Gualberto. Uma prova de que o caixa da empresa vai muito bem e não pára de crescer. O segredo? Inovação constante na oferta de novos produtos. No dia desta reportagem eles pregavam na parede o aviso de que no domingo seguinte teria frango assado e maionese disponíveis.
Oferta diferente para cada dia da semana
Fernando Martinez, sócio da Italipan: “O cliente quer sempre algo diferente”
Um orgulho dos empresários Fernando e Ney Martinez é o fato de todos os produtos de fabricação própria serem feitos de forma artesanal. Mas o que também chama a atenção na Italipan é a variedade. Quem for na segunda já sabe que vai encontrar broa light, na ter-
ça, pão de granola, na quarta pão de linho com gergelim, na quinta pão de aipim, na sexta broa portuguesa... E isso para citar apenas um produto do dia na padaria, que abre de domingo a domingo. A variedade é um ponto forte do negócio, que também tem conve-
niência (mini mercado) e lanchonete sempre cheia. O atendimento no balcão é ágil e gentil. “O cliente quer sempre uma coisa diferente. Então a gente procura atender isso, ele vem e já sabe que vai encontrar o que espera encontrar e muito mais” - diz Fernando.
Do tradicional ao inovador A pani tem de tudo um pouco
A coxinha com massa de aipim, especialidade da lanchonete
Chipa, lembra um pão de queijo elegante
Rosquinha de polvilho picante
Broinha portuguesa com massa de abóbora moranga, produto diferenciado
Pães multigrãos e broa de centeio: um dos atrativos da Casa, que oferece um mix de integrais com oferta variada e cada dia da semana
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a alEgrIa DE atENDEr BEM
As meninas do atendimento na pose para foto. Orientadas para um atendimento gentil e agilizado, elas agradam ao cliente e ajudam a empresa a crescer.
Os doces encantados de Joelma Mas é longe dos olhos que os doces da Italipan ganham forma e sabor. A responsabilidade é da confeiteira Joelma Aparecida de Oliveira, que se esmera na linha de produção. Na empresa há três anos, ela assumiu o cargo quando a confeiteira saiu de férias. “Quando ela voltou pediu a conta e eu fiquei” - conta, entre uma fornada e outra de uma deliciosa torta de banana com açúcar e canela no recheio.
Sonho de pão de mel
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Sonho de banana
Torta de limão
Mousse de maracujá com chocolate e morango
Bolo de nata com morango
A PADARIA SORTEADA É UM SERVIÇO OFERECIDO DE FORMA GRATUITA PELO SIPCEP AOS SEUS ASSOCIADOS. A CADA EDIÇÃO, UMA EMPRESA É SORTEADA E GANHA DIVULGAÇÃO NA REVISTA NOSSO PÃO. DESTA VEZ FOI A PANIFICADORA ITALIPAN. A PRÓXIMA PODE SER A SUA.
Sempre Com Você aceSSe
www.sipcep.org.br ápido r s i a m l a o can nicação entre de comu seu Sindicato você e o 15
CONJUNTURA
Seminário debate rumos da panificação no Brasil
O pão brasileiro vai mudar – e para melhor. Essa é a principal conclusão do Seminário para a Qualidade do Pão Brasileiro, promovido em março/14, em São Paulo, pela Abip, em conjunto com a Abitrigo e Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria de São Paulo.
Principais lideranças do setor no país reúnem-se para debater mais qualidade para o produto pão no Brasil
Presente ao evento, o presidente da Abitrigo, embaixador Sergio Amaral, afirmou ser o encontro “o primeiro passo para a reestruturação do perfil da panificação brasileira, que precisa adaptar-se às rápidas e profundas mudanças que o setor está experimentando em todo o mundo. O setor não pode ficar indiferente aos novos desafios que despontam, ou ficará à margem do processo – concluiu”. Já para o presidente da Abip, José Batista de Oliveira, o momento é “um divisor de águas para a panificação”. Ele reconhece que um grande número de panificadoras investem em modernização e ampliações, mas a realidade brasileira ainda é aquém. “A panificação brasileira precisa de um choque de qualidade e de produtividade urgentemente. Os custos fixos da atividade saltaram de uma faixa de 22% do faturamento de uma década atrás, para os atuais patamares, de 35 a 42%” - lembrou Batista.
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A palavra do especialista espanhol O Seminário para a Qualidade do Pão Brasileiro contou com a participação do secretário-geral da União Internacional da Panificação – UIP, o espanhol José Maria Fernandez Del Vallado de La Serna. Ele cumpriu uma agenda extensa, com palestras e encontros técnicos com especialistas do setor, dando inicio ao programa de qualificação da panificação, liderado pela Abitrigo e Abip.
Acompanhe alguns momentos Desafio da panificação brasileira O secretário-geral da UIP citou a necessidade de adaptação ao comportamento do consumidor moderno, tornando as empresas interessantes para os jovens. Ele também destacou a importância da formação de mão-de-obra qualificada e ampliação da produ-
Secretário-geral da União Internacional da Panificação, José Maria Fernandez Del Vallado de La Serna, durante sua exposição no Seminário da Abip: ´´Um dos desafios do setor no Brasil é equilibrar inovação com tradição´´.
tividade através da melhoria de processos e tecnologia. Nesse quesito, Vallado enfatizou que é preciso ter linhas claras de atuação com mesclas de inovação e tradição.
Valorização profissional Segundo ele é preciso distinguir o tradicional do industrial e mostrar que atrás do pão existe um ofício. “É preciso profissionalizar a padaria através da formação e dignificação do padeiro, que tem que ser reconhecido pela sociedade”.
Elogios Vallado afirmou que as padarias brasileiras são muito mais variadas que as da Europa. “Normalmente na Europa só existe uma pequena cafeteria, mas não há o que se vê aqui de frios, de bar, buffett, café da manhã, sopas, pizzas. Estou maravilhado, na Espanha não temos tantos produtos e serviços”.
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Só integral Grande aliado da saúde, o suco de uva deve ser ingerido apenas na forma integral, sem adição de açúcar ou conservantes, alertam os nutricionistas. Como este é um suco que praticamente não se faz em casa, o recomendado é comprar aqueles vendidos em garrafas de vidro, e não os que vem em caixinhas como néctar ou refresco. Entre os benefícios do suco de uva integral está a diminuição do colesterol total, do colesterol ruim (LDL) e aumento do bom (HDL). Consta ainda que a ingestão regular do suco é capaz de prevenir hipertensão, problemas cardiovasculares e até o câncer.
Anuário
Já está disponível para consulta no endereço www.alimentacaoforadolar.com.br o Anuário Brasileiro da Alimentação Fora do Lar, versão 2014. A publicação reúne informações e análises estatísticas sobre os principais fornecedores de produtos e serviços do mercado da alimentação, sendo indicado como ferramenta útil para profissionais da área de compras das indústrias e empresas integrantes da cadeia de comercialização como restaurantes, fast foods, padarias, hotéis, cozinhas industriais, varejo, entre outros.
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Açúcar em excesso
Reportagem veiculada no Jornal da Band aponta que o consumo de açúcar quase dobrou no Brasil nos últimos anos. A média diária de ingestão no país é de 150 gramas, quase o triplo do que é consumido no resto do mundo (57 gramas). O exagero seria uma das causas do aumento do número de brasileiros obesos, que representam 30% da população.
Alimentação saudável
Restaurantes com oferta de grelhados, saladas e vegetais, e pratos com pouca gordura e pouco sal estão em alta. De acordo com analistas do setor, esta é uma tendência que tende a aumentar, uma vez que o consumidor, mais consciente e informado, está buscando locais que ofereçam opções mais saudáveis. Comidas gordurosas e ´´pesadas´´ apenas nos finais de semana e ainda assim com moderação. Fica a dica!
PDA 2014 O presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann, marcou presença no café da manhã que lançou o PDA – Programa de Desenvolvimento Associativo, na Fiep. O Programa tem uma extensa agenda de atividades que serão desenvolvidas ao longo do ano, dentro do projeto Avança Sindicado, da Confederação Nacional da Indústria – CNI. Serão 180 palestras realizadas em todo o Brasil, com o objetivo de aprimorar a gestão dos sindicatos empresariais da indústria, além de outros cursos destinados a executivos e técnicos dos sindicatos empresariais.
ANVISA
O diretor do Sipcep, Cristian Ernesto de Azevedo representou a entidade na audiência pública da vigilância sanitária da regional na Rua da Cidadania do Boa Vista, em Curitiba. O evento reuniu cerca de 40 panificadores da capital, que assistiram a exposição de slides que detalharam as condições sanitárias das padarias e confeitarias e das consequências do não cumprimento da lei como multas e interdições.
Eleições Sesi Senai O presidente do Sindicato de Panificação de Londrina - Sindpanp, Itamar Carlos Ferreira, foi eleito no último dia 21 de março/14 para o cargo de conselheiro do Conselho Regional do Senai. O presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann participou da votação, que também elegeu os novos conselheiros para o Conselho Regional do Sesi no Paraná.
Preço do pão O programa Negócios da Terra, veiculado pela Rede Massa, ouviu o presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann, a respeito do preço do pão, que teria subido 14% em média no último ano. Ele informou à reportagem que o trigo subiu 35% nos últimos 14 meses. Além da alta do dólar e do fato do trigo estar sendo importado de países mais distantes que a vizinha Argentina, Borgmann também citou as mudanças na cobrança do ICMS aqui no Estado, o que contribuiu para a alta.
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O mestre
RESPONDE
eldo StreY, MeStre eM Panificação À frente do centro tÉcnico do Moinho anaconda, e reSPonSável Por eSta coluna, Publica neSta edição a SeXta ficha tÉcnica de ProdutoS eM Panificação.
bolo de
banana
ficha tÉcnica Produto: Bolo de banana Setor: Padaria Padaria tempo de preparo: 3 horas tempo de cocção: 20 minutos temperatura do forno: 190 (forno lastro) ou 150 (forno turbo) Prazo de validade: 5 dias
inGredienteS
Quant.
Bananas descascadas em cubinhos
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Xícara de leite integral
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Farinha de trigo Anaconda
Muito comum no Brasil, a banana tem origem no continente asiático. Com polpa macia, doce e saborosa, a fruta tem diversas espécies e um valor nutricional nobre: É rica em fibras, potássio, vitaminas A, B1, B2 e C, sendo por isso considerada um alimento dos mais completos. Muito versátil, a fruta é utilizada nas padarias e confeitarias em inúmeras receitas, como tortas, bolos e doces. Nos últimos tempos a banana entrou na dieta dos atletas e malhadores já que ela repõe potássio e carboidratos perdidos com o treino.
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550g
Colher de sopa de fermento em pó
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Colher de sopa de canela em pó
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Óleo de soja
200g
Ovos
300g
Açúcar
700g
Modo de PreParo 1. Corte as bananas em cubinhos. 2. No liquidificador bata as cascas da banana, o óleo, leite integral, os ovos e o açúcar. 3. Em uma bacia incorpore a farinha, o fermento e a canela em pó. 4. Misture manualmente até a massa ficar homogênea. 5. Adicione as bananas cortadas, distribua a massa em formas cone ou em formas tabuleiro e asse em forno de lastro a 190 graus, ou em forno turbo a 150 graus. Depois de assado e frio salpique açúcar e canela.
cafÉ gourmet
é tendência em alta nas padarias
O Seminário Gestão de Cafeteria, realizado em março/14 pelo Sebrae do Distrito Federal, aponta que tomar café da manhã em uma padaria vem se tornando um hábito cada vez mais constante na vida da população economicamente ativa. Mas engana-se quem pensa tratar-se do tradicional café de garrafa térmica mas um café feito por grãos especiais: o famoso café gourmet.
C
M
Para discutir o assunto, referências do segmento apresentaram dados sobre o lucro que uma cafeteria pode acrescentar a uma padaria, a exemplo da elevação do ticket médio – equivalente à média de consumo por cliente. “O setor de panificação segue em ascensão. Por exemplo, em 2013, o segmento faturou R$ 76 bilhões”, assegurou o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), Giovani Mendonça, enfatizando que o lucro pode ser ainda maior se o panificador souber agregar os valores que o café pode oferecer.
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Mendonça apontou, também, que pesquisas comprovam que o cheiro do café instiga o consumo do pão, isso sem mencionar que, ao ter uma cafeteria com boa bebida, há acréscimo na venda de salgados. Ele ressalta que esse modelo é o chamado padaria-conceito, uma nova tendência no mercado. “Não basta ter café de garrafa, é necessário oferecer ao cliente uma seleção de cafés especiais”, completou. O gestor do projeto Indústria de Alimentação do Sebrae no DF, Thiago Soares, destacou que a realização do evento teve como premissa mostrar aos panificadores uma nova oportunidade por meio do café e, assim, elevar a competitividade. Para o empresário e proprietário de padaria há 35 anos, Roberto Santos, o seminário permite uma avaliação mais realista do investimento em uma cafeteria, afinal, o seu estabelecimento ainda segue o modelo antigo.
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Essa coluna se propõe a responder dúvidas relacionadas ao Direito do Trabalho que você, panificador, pode eventualmente ter na relação com os seus colaboradores. Envie sua pergunta para o e mail sipcep@sipcep.org.br e confira as respostas na próxima edição. As dúvidas são esclarecidas pelos advogados do Sipcep (*).
*COLABOROU NESSA EDIÇÃO DR. JOÃO RODRIGO PIMENTEL GROHS
Qual a sua
dúvida?
após escorregar no piso do chão da padaria, uma funcionária teve que ser afastada por cerca de 30 dias por licença médica. Quais as obrigações legais da empresa com esta colaboradora, desde o momento do acidente até o seu retorno?
Inicialmente, por se tratar de acidente de trabalho, a empresa deverá emitir uma Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT em seis vias, sendo uma via enviada ao INSS até o primeiro dia útil seguinte ao acidente. As demais se destinam ao segurado, Sindicato dos Trabalhadores, SUS, Delegacia Regional do Trabalho e a última à própria empresa. Em caso de afastamento por mais de quinze dias, o INSS encaminhará o empregado para realização de perícia a fim de aferir o direito ao auxílio-doença por acidente de trabalho. Aqueles primeiros quinze dias de afastamento serão remunerados pela empresa. Uma vez que seja reconhecido pelo INSS o direito ao benefício, o empregado gozará de estabilidade de no mínimo 12 meses de trabalho na empresa após a cessação do auxílio-doença acidentário (é oportuno salientar que não há direito àquela estabilidade quando a incapacidade não tiver relação com o trabalho. Ou seja, é somente quando se tem acidente de trabalho). Estar sob estabilidade significa a vedação ao empregador demitir sem justa causa aquele empregado durante o respectivo período estabilitário. Após o 15º de afastamento do trabalho, a empresa estará desobrigada ao pagamento do salário do trabalhador, já que a partir de então caberá ao INSS o pagamento do benefício previdenciário. Contudo, mesmo durante o período de afastamento a empresa deverá manter os depósitos ao FGTS (Lei 8.036/90). Em resumo, as obrigações do empregador seriam: a) emitir a CAT; b) remunerar os primeiros quinze dias de afastamento; c) manter os depósitos ao FGTS durante todo o período de afastamento; d) caso reconhecido pelo INSS o auxílio-doença acidentário ao empregado, respeitar a garantia provisória no emprego (estabilidade) pelo período de doze meses após a cessação do benefício.
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Você tem dormido bem? PESQUISAS REVELAM QUE A INSÔNIA PODE SER UM DOS MAIORES MALES DO SÉCULO 21. NO BRASIL, LEVANTAMENTO FEITO PELO DATAFOLHA APONTA QUE 3,2 MILHÕES DE PESSOAS DORMEM MAL. MAS O QUE ESTARIA PREJUDICANDO TANTO O SONO QUE DEVERIA SER REPARADOR? POR TRÁS DE TUDO ESTÁ O ESTRESSE TÍPICO DA VIDA MODERNA. O ritmo da vida moderna, o estresse, as preocupações, os hábitos alimentares, ambiente inadequado. Tudo isso somado pode comprometer o sono, uma etapa fundamental para recarregar as energias, renovar as células e o organismo como um todo. Dormir mal um dia ou outro é normal. Mas sempre, vira problema sério que deve ser tratado. O primeiro passo é procurar um neurologista. Os especialistas indicam o período de um mês como medida para saber se o problema é pontual ou crônico. Existem hoje clínicas do sono que identificam as causas de noites mal dormidas. A apneia é uma causa comum detectada nesse monitoramento. Dormir mal de forma repetitiva compromete a saúde física e mental. Pesquisas mostram que quem dorme pouco e mal tende à irritação, depressão. Como o organismo não se reorganiza, também pode responder com doenças causadas pela baixa imunidade. Como existem muitas causas, o tratamento da insônia é feito caso a caso. Importante é não achar que isso é bobagem. A insônia é um problema de saúde e como tal deve ser tratado.
o que fazer para dormir melhor 1. Tente estabelecer um horário regular para ir para a cama. Isso ajuda a condicionar o ritmo biológico do sono. 2. Computador, internet, vídeo game, tudo isso faz o cérebro entender que deve ficar ativo. Evite atividades desse tipo à noite, incluindo aí a televisão no quarto. 3. Filmes e leituras com conteúdo estimulantes também atrapalham. Evite, tentando imprimir calma e tranquilidade nas duas horas que antecedem a ida para a cama. 3. Crie um ambiente apropriado para o relaxamento, com pouca luz, temperatura agradável e pouco barulho externo. 4. Uma refeição leve ajuda na qualidade do sono. Nada de comida pesada à noite. Dormir com fome também não ajuda. 4. Importante! Evite café, chá preto e bebidas do tipo cola ou guaraná. São estimulantes e o sono fica prejudicado. 5. A bebida alcóolica não ajuda a relaxar. A pessoa pode até ter um sono pesado no primeiro momento mas a qualidade vai ser ruim. 6. Evite brigar com a cama. Se tentar e não conseguir dormir, levante e tente fazer algo enfadonho ou repetitivo, como ler um livro cansativo. Ouvir uma música suave pode ajudar.
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copa do mundo 2014
criatividade para reforçar o caixa das padarias A Copa do Mundo chega ao Brasil e à Curitiba. As padarias e confeitarias são locais que certamente serão visitados pelos 600 mil turistas estrangeiros e 1,1 milhão de brasileiros que assistirão aos jogos nas cidades-sede.
o Setor de aliMentação, no Qual Se inSere a atividade daS PadariaS e confeitariaS, eStá entre oS Que terão MaioreS oPortunidadeS de neGÓcioS naS 12 cidadeS-Sede do braSil onde acontece o evento. atento a eSSe fato, o SiPceP recoMenda Que oS PanificadoreS abuSeM da criatividade e ofereçaM o Melhor aoS viSitanteS.
Então, a hora é de aproveitar essa oportunidade – recomenda o presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann. Ele lembra que é o momento do panificador usar toda sua criatividade para incrementar produtos e serviços, tornando-os mais atraentes e vinculados ao evento mundial. ´´Temos doces, bolos e uma infinidade de produtos que podem fazer menção às cores verde e amarelo, por exemplo. Hoje muitas padarias servem re-
feições, também podemos fazer um cardápio diferenciado, com homenagem à culinária do país que participa dos jogos na cidade ou mesmo oferecer pratos da culinária local´´ - exemplifica. Para Borgmann, também empresário do setor, é importante chamar a atenção inclusive do cliente de todos os dias, que ficará estimulado ao ver novidades relacionadas à Copa na padaria. Para ele, ações simples e de baixo investimento vão se traduzir em visibilidade ao negócio e reforço no caixa. ´´Tenho certeza que quem se preocupar em usar a criatividade e fizer algo diferente, vai ter incremento nas vendas´´- finaliza.
regras para uso dos símbolos O panificador deve ficar atento, no entanto, aos símbolos da Copa do Mundo: o mascote, a bola oficial e a taça só podem ser usadas após autorização da Fifa, alerta o Sebrae. Mas as cores da bandeira, faixas com coisas que se refiram a Brasil, futebol e outras estão liberadas e não precisam de autorização.
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Pimentas verde e amarelo Veja o exemplo do empresário Aparecido João, dono de uma fábrica de pimentas em São Paulo. Ele criou a pimenta amarela e juntou com a verde em um único kit. Com o investimento ele pretende dobrar as vendas até o fim do mundial.
núMeroS da coPa
Conheça algumas projeções de investimento e da repercussão da realização do Mundial de 2014 no brasil valor que a copa do Mundo fifa 2014 deverá agregar ao Pib brasileiro até 2019 circulação de dinheiro na economia brasileira Investimento em infraestrutura (mobilidade urbana, estádios aeroportos etc.) Receitas adicionais devido ao fluxo turístico gerado
r$ 135,7 bilhões r$ 33,1 bilhões r$ 183 bilhões r$ 9,4 bilhões
a hora é agora
as padarias enquadram-se em três segmentos das empresas citadas como beneficiadas com a Copa do Mundo: comércio (51%), Serviços (40%) e indústria (19%). 25
chineque
O caracol doce da Alemanha
O NOME NA SUA ORIGEM É SCHNECKE. MAS POR AQUI, O QUE SE PEDE COM GOSTO NO BALCÃO DAS PADARIAS É O CHINEQUE, UM PEQUENO PÃO EM FORMA DE CARACOL.
A notícia que se tem é que na Alemanha, país de origem, cada região possui sua receita de schnecke, com pequenas variações. A palavra, que significa caracol, pelo formato do doce, recheado e enrolado, também tem nomes e variações de receitas. No Rio de Janeiro chama-se pão doce, para os paulistas é o pão de leite, e para os catarinenses, o chineque é chamado de massinha. Um creme amarelo, feito de leite e açúcar, cobre a receita mais conhecida. Para finalizar, coco ralado. A maciez da massa, feita com ingredientes ricos como leite e uma boa quantidade de ovos, aliada a esses acabamentos, explica porque eles são produzidos e consumidos largamente nas padarias. Sem meias palavras, uma delícia que vale a pena ser degustada com café com leite ou chá sem açúcar. Quer aprender? Então mão na massa e bom apetite!
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Receita
Chineque de coco
Ingredientes
MODO DE PREPARO
Massa: 6 xícaras de farinha de trigo 4 ovos inteiros 2 xícaras de margarina com sal 3 colheres de fermento fresco 8 colheres de sopa de açúcar 2 xícaras de leite
Misture os ingredientes e deixe a massa crescer. Abra a massa com o rolo. Misture bem os ingredientes para o recheio e coloque sobre a massa. Enrole como rocambole e corte em fatias. Leve ao forno para assar por 30 minutos. Em uma panela adicione o leite e o açúcar. Após ferver coloque sobre o chineque ainda quente.
RECHEIO 100 g de coco ralado 1 xícara de açúcar 2 ovos inteiros COBERTURA 1 copo de leite 2 colheres de sopa de açúcar
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OLIMPÍADA DO CONHECIMENTO
raQuEl na etapa nacional TRÊS ALUNOS DO SENAI PARANÁ REPRESENTAM O ESTADO NA ETAPA NACIONAL DA OLIMPÍADA DO CONHECIMENTO EM BELO HORIZONTE (MG), QUE ACONTECE EM AGOSTO/14. A NOVIDADE ESTE ANO É A PRESENÇA DE RAQUEL DUDAS, PORTADORA DA SÍNDROME DE DOWN, QUE DISPUTA UMA NOVA MODALIDADE NA ÁREA DE PANIFICAÇÃO E QUE TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL A INCLUSÃO.
Aos 32 anos Raquel Dudas, portadora da síndrome de Down, tinha como rotina diária as idas a Apae – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Hoje, ela continua frequentando a instituição mas em apenas um turno. O resto do dia ela passa em treinamento para fazer bonito na etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento, no segundo semestre, onde disputa com outros portadores provas na área de panificação. “Tô aprendendo cada dia mais”- diz Raquel. O desempenho dela surpreende a treinadora, Camila Castro. “Eles tem um outro
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tempo mas nem de longe dá para desacreditar na capacidade dela. Em um mês de treinamento ela já conseguiu fazer uma receita de pão francês sozinha” - derrete-se Camila. A modalidade – panificação para pessoas com deficiência - é uma novidade na Olimpíada do Conhecimento, uma disputa entre alunos em várias áreas do conhecimento. A ação inclusiva não determina idade nem sexo porque prefere apostar no fim do preconceito e no reforço de uma capacidade que tem se mostrado real. Raquel que o diga.
A confeitaria de alto nível de Lucas Costa
OLIMPÍADA DO CONHECIMENTO
André, Lucas e o sonho do mundial Vencer a etapa nacional, que acontece entre os dias 31 de agosto a 9 de setembro/14, é literalmente o passaporte para que Lucas Costa (Confeitaria) e André Julio de Paula (Panificação), cheguem à disputa da Olimpíada do Conhecimento nas Américas (AmericaSkills) e à disputa mundial (WordsSkills). Ansiosos eles estão, mas resolvem isso com treinamento pesado, sob a tutela da treinadora Camila Castro. Em Belo Horizonte, eles passam por cinco dias de provas, incluindo escultura em pão e produção de pão francês e pães especiais: pão rústico, pão integral, pão doce, entre outros. A avaliação, feita por especialistas, é rigorosa. Mesmo para o pão francês, de receita mais simples, são avaliados critérios como peso, textura, volume e aparência, apenas para citar alguns.
A treinadora Camila entre os dois concorrentes: orgulho da equipe que representa o Senai Paraná
Escultur a compet de pão, arte q ição nac ue leva André J ional ulio d
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BOLO DE CURITIBA 321 ANOS
uMa FESta para toDoS!
Tarde de sol forte, parque Barigui, aniversário de Curitiba, 29 de março de 2014. A equipe formada por voluntários finaliza o bolo de 550 quilos. Massa caprichada de pão de ló, recheio de frutas, cobertura de chantilly. Durante toda a manhã, é grande a ansiedade das pessoas, que chegam a todo momento com a mesma pergunta: “Que horas vai cortar o bolo?”. Ponto alto da festa. Por volta das 16
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horas, o prefeito Gustavo Fruet, acompanhado da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), segue para o local onde foi montada a estrutura do bolo. O primeiro pedaço vai para uma cadeirante. Logo depois, fatias generosas são distribuídas ao público, que se organiza em filas disciplinadas. O lanche vem acompanhado de um copo de refrigerante, parceria da Coca-cola Femsa Brasil.
bolo termina em duas horas e serve 5 mil fatias uma das maiores festas já realizadas. É assim que o presidente do Sipcep, vilson felipe borgmann avalia o evento do bolo de Curitiba em 2014, uma iniciativa da entidade em 13 anos consecutivos. Foram duas horas de movimento intenso e cinco mil fatias distribuídas.
“O bolo é feito para as pessoas e ficamos muito felizes que compareçam e se divirtam no aniversário da nossa capital. Ano que vem tem mais” Vilson Felipe Borgmann
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Políticos e autoridades prestigiam o evento
A senadora Gleisi Hofmann e o prefeito Gustavo Fruet participam com o Sipcep do momento de corte do primeiro pedaço do bolo.
merece esta festa bonita”- disse ela, que chegou acompanhada do prefeito Gustavo Fruet. A Camerata Antiqua de Curitiba deu o tom e a população presente no Parque Barigui entoou o Parabéns à você para a capital Curitiba nos seus 321 anos. Mas tinha a melhor parte, o bolo. Assim que chegou ao estande coberto, a senadora Gleisi Hofmann não escondeu sua admiração: “Nunca tinha visto esse bolo gigante tão de perto. Estou impressionada, de fato a cidade
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Concorrida, a festa teve presença de outros políticos, entre os quais o chefe de relações institucionais da presidência da República, Rodrigo Rocha Loures e Angelo Vanhoni (PT-PR): “É uma grande festa de família e como tal não pode faltar bolo. Excelente iniciativa do Sindicato” - disse Rocha Loures, que fez questão de ajudar a equipe de confeiteiros a distribuir alguns pedaços à população.
um super bolo para 2015
Curitiba poderá ter o maior bolo já confeccionado no mundo em 2015. Pelo menos essa é a ideia do presidente da Curitiba Turismo, Paulo Roberto Colnaghi, órgão municipal que organiza as comemorações de aniversário. “Vamos consultar o guiness book para saber as proporções do maior bolo já feito no mundo. Temos que valorizar esse evento, que todos os anos já é esperado pela população” - disse ele, que também elogiou a ação do Sindicato: “É uma iniciativa tão boa e já tão tradicional que queremos ampliar” - afirmou.
a presença de Marco Secco, do Senai Pr: “É um evento que reúne vários atores e é voltado integralmente à população. A cada ano a gente percebe que está mais organizado.”
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Bolo de CuritiBa 321 anos • galeria de fotos
Evento contou com ampla cobertura da mĂdia
Ăšltimos retoques
Homenagens aos parceiros decora o bolo
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Serviços do parceiro Coca-Cola Femsa Brasil
Doce espera
Bolo de Curitiba 321 anos • Galeria de fotos
A comemoração da equipe após a finalização do bolo: trabalho de uma semana
Prestígio junto ao público
Ponto alto: População desfruta do bolo e celebra Curitiba
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homenagem
Emoção e história em um encontro memorável Qual o legado deixado por homens que fizeram a história do Sindicato da Panificação no Paraná? Responder a essa pergunta motivou o presidente da entidade, Vilson Felipe Borgmann, a promover o encontro, no Sindicato, de dois ex-dirigentes: o expresidente Loibe de Oliveira, e o tesoureiro de sua gestão, Ernesto de Azevedo. Um encontro emocionante, gravado com imagem e som, trouxe de volta fatos que compõem a trajetória recente do Sindicato. “São arquivos vivos de pessoas que trabalharam muito e deixaram sua contribuição para a categoria” - resume Borgmann.
O abraço do atual presidente, Vilson, e a emoção dos ex-dirigentes: “Queremos deixar para as novas gerações a história das lutas do Sindicato pelo relato de quem fez essa história acontecer. São conquistas e fatos muitos importantes, que não podemos correr o risco de perder.”
Os ex-dirigentes conheceram as dependências do Sindicato e os projetos desenvolvidos hoje pela entidade.
Loibe de Oliveria – Ex-presidente Presidente do Sindicato por dois mandatos, o panificador Loibe de Oliveira começou sua atuação em 1967, como tesoureiro da então Associação que precedeu o Sindicato que existe hoje. A presidência aconteceu em duas gestões, entre os anos de 1984 a 1990. Uma importante contribuição de sua gestão foi a ampliação da base territorial do Sindicato da Panificação, antes limitada à Curitiba e região metropolitana.
ernesto Pereira azevedo – Ex-tesoureiro O português Ernesto Pereira Azevedo era um jovem de 21 anos quando chegou ao Brasil. Veio sozinho para São Paulo, vindo da região do Braga, Portugal, e logo se empregou, primeiro em um armazém de Secos e Molhados e depois em uma padaria. Anos depois mudou-se para Curitiba onde abriu uma padaria. Interessou-se pelo Sindicato, sendo tesoureiro em duas gestões. Companheiro de Loibe, ajudou na mudança da base territorial do Sindicato. “Isso foi importante porque saímos do limite do fabrico do pão para um status de indústria, e com isso conquistamos mais respeito” - diz Seu Ernesto.
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Em tempos duros da Sunab teve até prisão
Loibe e Ernesto relebram os jantares do Dia do Panificador, tradição que se consolida até hoje. O primeiro evento foi realizado na churrasaria Espeto do Bacalhau, em 1967. Depois passou a ser realizado na Sociedade Rio Branco, tradicional local de encontros da época.
Seu Loibe relembra com bom humor. Mas os tempos eram duros, com a principal preocupação do panificador girando em torno do reajuste do preço do pão, em uma época de inflação de 80% ao mês. Eram os anos 1980, quando qualquer percentual de aumento teria que ser autorizado e publicado em portaria pela Sunab – Superintendência Nacional de Abastecimento que, até 1998, quando foi extinta, foi o órgão responsável pela regulação de preços no país. “Isso nos castigou muito” - lembra Seu Loibe. “Chegou a um ponto em que era mais negócio guardar a farinha do que fabricar o pão. E isso doía muito para nós” - diz ele. O ritual era sempre o mesmo: ir à Brasília e ao Rio de Janeiro, voltar de lá com a autorização e no dia seguinte repassar o percentual.
“Mas só tapou o buraco” - reclamavam os panificadores. Em uma dessas idas à Brasília, e já com o aumento aprovado, o superintendente da Sunab recebeu um telefonema: seu sogro havia falecido. Saiu às pressas, sem assinar a portaria. Seu Loibe não sabia desse detalhe: “Quando cheguei à Curitiba já havia uma assembleia me esperando, todo mundo ávido pelo aumento porque estava levando prejuízo.” Dias depois ele recebia a notícia que alguns panificadores tinham sido presos por praticarem aumento de preço no pão. “Fui à delegacia e disse: Se querem prender alguém, que prendam a mim.” - dadas as devidas explicações, os panificadores foram soltos mas o incidente ficaria marcado na memória do ex-dirigente.
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SIpcEp na
MoStra FIEp 70
O presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann, diante do painel que cita o Sindicato da Panificação como um dos fundadores da Fiep: “Estamos honrados.”
O presidente do Sipcep ao lado de convidados, entre os quais os deputados estaduais Élio Rush e Nelson Luersen (à dir), que prestigiaram o evento.
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, e o expresidente Mario de Mari.
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O Sindicato da Panificação e Confeitaria do Paraná e mais oito sindicatos que compõem o Sistema Fiep receberam homenagem especial na Mostra Fiep 70, exposição itinerante inaugurada no último dia 12 de maio/14, no Centro Cultural do Sesi, em Curitiba. As entidades receberam destaque porque estão entre as mais antigas, sendo consideradas fundadoras da Federação. Além do Sipcep, receberam a homenagem o Simadeira, Sindimate, Sipcep, Sincabima, Sindalfa, Sindileite, Sigep, Sindicouro e Sindimetal. “O que estamos fazendo aqui é um resgate histórico e um reconhecimento às pessoas que iniciaram esta Federação”, disse o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, ao abrir a exposição. Já o presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann, afirmou que “o Sipcep sente-se honrado em fazer parte dessa história. É uma trajetória de muito sucesso, já que no começo eram 9 sindicatos e hoje temos 109 sindicatos industriais no Sistema Fiep.” A exposição fica em Curitiba até o dia 15 de junho/14, com visitação aberta ao público das 10 às 18hs, na Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico. Depois a Mostra segue para Londrina, Maringá, Pato Branco e Ponta Grossa.
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