Abril de 2011 n° 133, ano XI
o m u r o Uniã o r u t u ao f Parceria entre imula CNC e CNI est o o associativism ra para fortalece ade do representativid sileiro sindicalismo bra
E ainda:
LANÇAMENTO DO NOVO SITE DA CNC PÁGINA
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EMPREENDEDORISMO DIGITAL PÁGINA
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w w w . cnc. o r g . b r
EDITORIAL
Sinal dos tempos No momento em que você começar a ler a atual edição da CNC Notícias, o mundo, amparado na evolução tecnológica, já terá realizado infinitas trocas, negócios e ações. É a evolução dos tempos. A internet é a grande plataforma das mudanças, aproximando países, pessoas e interesses. Na vida empresarial, aproximar engloba as últimas tendências da rede mundial de computadores, mas não só isso. Inclui também ações ligadas a inovação, interatividade e representatividade. O acordo assinado entre a CNC e a CNI, tema de capa deste número, segue este caminho: ao unirem forças, por meio do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), as entidades engajam seus afiliados no que há de mais atual no universo sindical patronal: o associativismo. A CNC tem o compromisso e o dever de acompanhar as mudanças da atualidade e do universo empresarial. Unindo os dois pontos, a entidade acaba de lançar o seu novo site, mais ágil, de conteúdo interativo, técnico, em sintonia com os avanços dos meios de comunicação, para integrar ainda mais todo o Sistema Comércio. A CNC Notícias de abril também cobre as novidades da economia, com os resultados de março das pesquisas nacionais de Intenção de Consumo e de Endividamento e Inadimplência do Consumidor; das relações trabalhistas, com os debates sobre o Registro Eletrônico de Ponto nas empresas; e do turismo, com o lançamento do Programa Nacional de Educação Profissional Senac na Copa, que contou, no Rio de Janeiro, com a presença do ministro da área, Pedro Novais. Se o tempo acena com seus avanços, o Sistema Comércio retribui o gesto.
Boa leitura!
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Presidente: Antonio Oliveira Santos. Vice-Presidentes: 1º - José Roberto Tadros; 2º - Darci Piana; 3º - José Arteiro da Silva; Abram Szajman, Adelmir Araújo Santana, Bruno Breithaupt, José Evaristo dos Santos, José Marconi Medeiros de Souza, Laércio José de Oliveira, Leandro Domingos Teixeira Pinto, Orlando Santos Diniz.
Capa
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Vice-Presidente Administrativo: Josias Silva de Albuquerque. Vice-Presidente Financeiro: Luiz Gil Siuffo Pereira. Diretores: Alexandre Sampaio de Abreu, Antonio Airton Oliveira Dias, Antônio Osório, Carlos Fernando Amaral, Carlos Marx Tonini, Edison Ferreira de Araújo, Euclides Carli, Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante, Hugo de Carvalho, Hugo Lima França, José Lino Sepulcri, Ladislao Pedroso Monte, Lázaro Luiz Gonzaga, Luiz Gastão Bittencourt da Silva, Marcelo Fernandes de Queiroz, Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues, Pedro Jamil Nadaf, Raniery Araújo Coelho, Valdir Pietrobon, Wilton Malta de Almeida, Zildo De Marchi. Conselho Fiscal: Anelton Alves da Cunha, Antonio Vicente da Silva, Arnaldo Soter Braga Cardoso. CNC NOTÍCIAS Revista mensal da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo Ano XI, nª 133, 2011 Gabinete da Presidência: Lenoura Schmidt Assessoria de Comunicação (ASCOM): ascom@cnc.com.br Edição: Cristina Calmon (editora) e Luciana Rivoli Dantas (subeditor – Mtb 21622) Redação: Celso Chagas, Edson Chaves Filho, Geraldo Roque e Joanna Marini Estagiário: Marcos Vinícius do Nascimento Design: Carolina Braga Revisão: DA/CAA-RJ/Secretaria Administrativa - Elineth Campos Impressão: Gráfica MCE Colaboradores da CNC Notícias de abril 2011: Elielson Gonçalves de Almeida (Apel-CNC), Pedro Wähmann (CBCSICNC), Janilton Lima (DJ-CNC), Wany Pasquarelli (AGR-CNC), Loriana Simplício (Fecomércio-ES) Alice Palmerim (Fecomércio-AP), Fabrício Santiago e Aparecida Onias (SESC-SE) e Eduardo Mira (Fergás). Créditos fotográficos: Divulgação/Instituto Fraunhofer (página 4), Divulgação/Comunicação TAM (página 4), Cristina Bocayuva (páginas 7, 23, 25 e 39), Rodolfo Stuckert (páginas 10, 11, 15, 17 e 27), Divulgação/Fecomércio-RO (página 12), Divulgação/Fecomércio-MS (página 12), Carolina Braga (páginas 14, 15 e 17), Banco de imagens – Stock.xchng (páginas 14, 41 e 43), Joanna Marini (páginas 26 e 40), Carlos Terra (páginas 26 e 29), Divulgação/Panrotas (página 26), Divulgação/Senac-DN (páginas 31 e 32), Guarim de Lorena (página 34),Divulgação/Projeto Cão-guia de Cegos - ABA (página 36),Divulgação/Fecomércio-AP (página 37), Divulgação/ Fecomércio-AL (página 39), Maria Odília (página 42) Ricardo Stuckert/PR (página 44), Jason Reed/Reuters (3ª capa). Ilustrações: Carolina Braga (capa, páginas 8, 10, 12, 14, 18, 19, 20, 21 e 35) Projeto Gráfico: Carolina Braga, Marcelo Almeida e Marcelo Vital. A CNC Notícias adota a nova ortografia.
CNC - Rio de Janeiro Av. General Justo, 307 CEP.: 20021-130 PABX: (21) 3804-9200
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CNC - Brasília SBN Quadra 1 Bl. B - n° 14 CEP.: 70041-902 PABX: (61) 3329-9500/3329-9501
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Associar-se é fortalecer-se Parceria firmada entre a CNC e a CNI vai permitir que sindicatos que aderiram ao Programa de Desenvolvimento Associativo possam receber ferramentas para modernizar seus planos de ações e incrementar a aproximação com os empresários.
14 Novo site da CNC é apresentado na reunião de Diretoria Entidade aposta na interatividade e na integração de todo o Sistema Comércio em um novo portal que acompanha a modernização dos meios de comunicação. Na apresentação, o diretor da CNC Pedro Nadaf destacou a importância do novo site e sua compatibilidade com a velocidade da informação deste início de século.
Errata
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FIQUE POR DENTRO
• Na edição fevereiro/março, a comitiva mencionada na legenda da foto localizada na parte inferior da página 11 (Novos caminhos e desafios no balcão de negócios do comércio) é da Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina.
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BOA DICA
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OPINIÃO
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CAPA - Parceria entre CNC e CNI promove o associativismo sindical empresarial - Comunicação interativa
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ECOS DA DIRETORIA
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PESQUISA NACIONAL CNC - Consumidor tem menos condições de honrar dívidas, mas pretende continuar comprando
de famílias sem condições 18 Número de pagar suas dívidas aumenta A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) relativa ao mês de março mostra que houve crescimento no número das famílias que reconhecem a falta de condições para quitar seus débitos. Apesar disso, consumidor mantém a intenção de ir às compras. Cartão de crédito é o principal tipo de dívida.
31 Um milhão de vagas em cursos de capacitação em todo o Brasil Teleconferência Copa 2014: Oportunidades e Desafios, organizada pela Rede SESC-SENAC, apresentou os projetos do Programa Nacional de Educação Profissional Senac na Copa. Com a presença do ministro do Turismo, Pedro Novais, a teleconferência foi transmitida simultaneamente para todos os Estados da Federação.
CNC lança projeto Empreendedorismo Digital
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Com o objetivo de orientar os empresários sobre os benefícios da moderna tecnologia e incentivar o seu uso visando ganhos de competitividade, redução de custos e melhoria de processos, a CNC lançou o projeto Empreendedorismo Digital - Ciclo 2011 , apresentado na última reunião de Diretoria da entidade.
SUMÁRIO 22
ARTIGO
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- Ernane Galvêas: Conjuntura econômica - Carlos Tavares de Oliveira: Embaixador da China analisa intercâmbio bilateral
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INSTITUCIONAL
- Propaganda virtual: códigos eletrônicos ligam os clientes aos negócios - Acesso de cão-guia deve ser assegurado pelos shoppings
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SERVIÇOS - Prioridades do setor de terceirizáveis no Congresso - Ministro das Cidades participa de reunião da CBCSI
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TURISMO - Conhecimento produzido e compartilhado com o trade turístico - Senac na Copa terá mais de um milhão de vagas
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PRODUTOS CNC
SISTEMA COMÉRCIO - XV Fórum Amazônia Legal reúne lideranças do Sistema Comércio - BRITE 2011 é apresentado pela Fecomércio-RJ - Federações de Alagoas e Espírito Santo instalam Câmaras de Turismo - Revendedores de GLP se reúnem na CNC - Páscoa com chocolate e outros artigos também, segundo a Fecomércio-SC - SESC Sergipe lança o programa Mesinha Saudável - Supremo reconhece inconstitucionalidade de leis estaduais
- Trabalho coeso na estratégia da defesa de interesses - Adoção do Registro Eletrônico de Ponto ainda não tem consenso
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EM FOCO
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HOMENAGEM - José Alencar - Um lutador incansável e um exemplo de vida para todos os brasileiros
- Projeto Empreendedorismo Digital vai incentivar o bom uso de novas tecnologias - SEGS realiza VII Encontro de Multiplicadores e inicia ciclo 2011
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FIQUE POR DENTRO A vitrine do futuro As vitrines das lojas sempre exerceram uma influência positiva no consumidor, mesmo quando este está apenas de passagem pela rua ou shopping. Muitas vezes, o cliente não entra na loja pelo simples fato de ela estar cheia ou por qualquer outra razão. Mas a relação da vitrine com o consumidor pode estar prestes a mudar. O Instituto Fraunhofer, uma entidade alemã de pesquisas tecnológicas, desenvolveu um dispositivo que permite ao cliente escolher os produtos diretamente da vitrine, através de um telão interativo. Protegido por um vidro, o monitor tem quatro sensores infravermelhos que captam os movimentos do cliente, que poderá visualizar os produtos na tela escolhendo cor, modelo e tamanho. A compra também pode ser finalizada pela vitrine, e o cliente entra na loja apenas para efetuar o pagamento e retirar o produto. O instituto, que apresentou a tecnologia na semana de informática de Hannover, na Alemanha, acredita que esta poderá ser uma oportunidade no futuro para que lojistas possam mostrar o seu catálogo e realizar vendas mesmo com a loja fechada.
Parceria do Google vai investir no pagamento por celular O pagamento pelo celular já é uma realidade, ainda que pequena, na vida dos consumidores; mas esse modelo acaba de ganhar um investidor de peso. O Google firmou uma parceria com o Citigroup e a Mastercard para desenvolver um sistema de pagamento pelos telefones celulares que possuírem a plataforma Android instalada. O aparelho vai funcionar como uma espécie de “carteira eletrônica”, podendo ser reconhecido através de um leitor específico que vai descontar o valor da compra na fatura do cartão, diferentemente de outros sistemas, que debitam os valores dos créditos telefônicos. Com isso, o Google passaria a fornecer aos estabelecimentos comerciais informações genéricas sobre o perfil de seus consumidores, o que facilitaria na hora de criar e selecionar uma propaganda que fosse dirigida exatamente a cada tipo de público. Usuários do Android ainda poderão ter vantagens e descontos exclusivos. O leitor do aparelho detecta os usuários mais próximos e pode enviar mensagens com promoções. O sistema ainda está em fase de testes e, inicialmente, apenas detentores de cartões de crédito e débito emitidos pelo Citigroup com a bandeira Mastercard nos Estados Unidos podem se cadastrar.
TAM pretende expandir alcance em voos regionais A TAM anunciou acordo para comprar 31% da Trip Linhas Aéreas, sendo 25% correspondente ao capital votante da empresa e 6% de ações preferenciais. Com essa transação, a TAM espera expandir suas operações em voos regionais. Segundo comunicado da empresa, o acordo ainda não é vinculante, ou seja, não existe obrigatoriedade para o fechamento dos negócios. “As conversas ainda são preliminares e não vinculam ou obrigam as companhias, que poderão desistir da negociação a qualquer momento”, afirma o comunicado. O acordo permitirá capturar o crescimento do mercado e ter uma exposição mais significativa em rotas de média Em 2009, a TAM comprou média densidade. densi 100% da Pantanal Linhas Aéreas por R$ 13 milhões. A Trip é a detentora da maior frota do País para t voos regionais. v
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BOA DICA Energia nuclear: livro debate questões sobre uso e segurança O acidente nuclear na usina de Fukushima, no Japão, após o terremoto que devastou parte do país, suscitou um debate global sobre o uso da energia nuclear e como estamos monitorando as usinas. Apesar das vantagens desse tipo de energia, as questões sobre segurança e radioatividade continuam como principais centros da atenção internacional. Em meio a essa discussão, que inclui o Brasil como gerador de energia nuclear, a editora Senac São Paulo lançou o livro Energia Nuclear: do anátema ao diálogo, uma compilação de opiniões de diversos especialistas sobre o assunto, organizados pelo economista da FEA-SP, José Eli da Veiga. Participam do livro o professor Leonam Guimarães e José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fecomércio São Paulo.
A reputação na velocidade do pensamento O livro A Reputação na velocidade do pensamento, de Mário Rosa, ensina a como evitar arranhões na credibilidade na era da internet, das redes sociais e da exposição gratuita voluntária na rede. Mário traz dicas de como se portar na internet em meio a uma realidade social completamente nova. O livro, lançado pela Geração Editorial, mostra que é preciso uma nova forma de agir na esfera pública dos novos tempos. “Não adianta nada reconhecermos que o mundo mudou com a revolução tecnológica, se continuarmos agindo como no passado. O que nos separa dos anos 1990 não são 10 anos. É uma era”, afirma Mário.
Lições de sucesso e empreendedorismo Diante de tantas dificuldades em um mercado competitivo, sobreviver como pequeno empreendedor parece uma tarefa complicada. Entretanto, vários casos de sucesso de pessoas que começaram sem perspectivas estão ao nosso redor para mostrar justamente o contrário. No livro Startup Brasil, de Pedro Mello e Marina Vidigal, encontramos 10 depoimentos de empresários que fazem um balanço de suas trajetórias como empreendedores. São histórias inspiradoras que mostram que o mercado requer inovação, atitude, competitividade e muito jogo de cintura, e que o segredo do sucesso não tem nenhum bicho de sete cabeças.
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OPINIÃO
A possível versão equivocada do meio ambiente
O
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clima da Terra é variável,
Com base no Protocolo de Kyoto
todo mundo sabe, não pre-
surgiram os Mecanismos de Desen-
cisa ser um especialista. Os
volvimento Limpo (MDLs), pelos
registros conhecidos e as pesquisas
quais as empresas poluidoras pode-
feitas em cilindros de gelo, anéis de
riam comprar certificados de carbono
troncos de árvores milenares e outros
(CO2) de empresas que certificassem
revelaram que a temperatura da Ter-
a retirada desse gás da atmosfera.
ra passou por quatro longos períodos
O Protocolo de Kyoto não chegou a
glaciais, desde 340 d.C. até 1.800.
ser regulamentado, de modo que os
Desde que a Inglaterra, por ra-
MDLs funcionam em base voluntária,
zões econômicas, declarou “guerra”
em torno de um anexo da Bolsa de
ao consumo de petróleo e derivados,
Chicago. Próximo de sua expiração
os cientistas ingleses se mobilizaram
(2012), esse Protocolo não demons-
em torno da Universidade East An-
trou que as emissões foram redu-
glia para criar uma tese científica ca-
zidas. Mas isso não está impedindo
paz de justificar essa posição. Daí a
a criação de Fundos de Certificados,
constituição do Intergovernment Pa-
principalmente na Europa – mais uma
nel on Climate Changes (IPCC), pa-
forma de especulação.
trocinado pela ONU, que consolidou
Alguns cientistas, considerados céti-
o assunto nos termos do Protocolo de
cos, estão contestando as teses do IPCC,
Kyoto, em 1997.
provando cientificamente que o clima
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OPINIÃO
Antonio Oliveira Santos Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
da Terra é determinado pelos ciclos de
ocorreram invernos tão rigorosos quan-
radiação do Sol, aliados a fenômenos
to o atual, períodos em que as emissões
pouco conhecidos, como El Niño e La
e as concentrações de carbono antrópico
Niña, no Oceano Pacífico, e nada tem
eram muito menores que as atuais. Con-
a ver com as emissões de CO2 e CH4.
clui-se, portanto, que o carbono emitido
Maior exagero é o que está sendo divul-
pelo homem não comanda o clima global
gado pelo americano Al Gore (um dos
e que a redução das emissões não impe-
paladinos do “efeito estufa”) e pela re-
dirá que os ciclos climáticos se repitam.
vista inglesa Nature, segundo os quais
Mas, sem dúvida, tal redução afetará o
as calamidades da região serrana no Rio
desenvolvimento social e econômico dos
de Janeiro, as inundações na Austrália,
países emergentes.
na Nova Zelândia e no Paquistão, a seca
Em relatório recente, o Banco Mun-
na Rússia, os terremotos no Chile e no
dial informa que o Brasil vai precisar de
Japão são produzidos pelo “aquecimento
US$ 400 bilhões para reduzir signifi-
global”, causado pelo homem, por meio
cativamente as emissões de CO2, até
das emissões de CO2.
2030, conforme compromisso assumido
Apenas para lembrar, o CO2 repre-
pelo Governo. Pelo visto, estão trans-
senta somente 0,038% na composição
formando as questões do meio ambiente
gasosa da atmosfera. E mais: o inverno
em aventuras financeiras, com possíveis
na Inglaterra, neste ano, foi o mais frio
danos sérios sobre o próspero setor do
dos últimos 100 anos. Desde então, já
agrobusiness nacional.
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CAPA
C N C e r t n e a i r e c ar
P
e v o m o r p e CNI
o m s i v i t o associa l a i r a s e r p m e l a c i sind
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CAPA
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) formalizaram, em 17 de março, parceria estratégica para promover o associativismo sindical empresarial. Pelo Termo de Cooperação assinado pelos presidentes das duas instituições, Antonio Oliveira Santos e Robson Braga de Andrade, a CNC vai agregar o Programa de Desenvolvimento Associativo, da CNI, ao seu Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS). A iniciativa visa instrumentalizar os sindicatos na aproximação efetiva com o empresariado representado, buscando seu engajamento na luta pelo desenvolvimento da sociedade brasileira. O compromisso firmado entre a CNC e a CNI partiu do entendimento de que a modernização dos sindicatos é condição necessária para ampliar a representatividade e o poder de influência do Sistema de Representação Empresarial.
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CAPA
Comércio e indústria unem estratégias para fortalecer sindicalismo Termo de Cooperação entre CNC e CNI abrange o compartilhamento de informações sobre projetos, produtos e ações executados em cada Confederação, como o intercâmbio de metodologias, conteúdos, softwares, recursos humanos e peças promocionais
A
parceria compreende o planejamento e a execução de ações voltadas à ampliação da representatividade e da sustentabilidade dos sindicatos empresariais. O presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, destacou que a organização do empresariado precisa ser harmônica e forte, sendo os sindicatos patronais o melhor e mais reconhecido modelo para essa organização. No comércio, lembrou, são 954 sindicatos, representando, junto com mais de mil da indústria, centenas de setores que respondem pela maior parte do PIB brasileiro, “produzem os bens de consumo, criam as condições para qualidade de vida e levam o progresso para o País”. Oliveira Santos identifica dois pilares extremamente importantes nesse processo: o associativismo, “uma ação que a CNI desenvolveu muito bem por meio do PDA”, e o Sistema de Excelência de Gestão Sindical (SEGS), criado pela CNC. “Se juntarmos um eficiente sistema de associativismo com um programa de excelência de gestão sindical, vamos criar um corpo forte, harmônico, que vai dar orientação e poder de pressão nos organismos nacionais e internacionais na defesa de inteAntonio Oliveira Santos, da CNC, assina, ao lado de Robson Braga de Andrade, da CNI, o Termo de Cooperação que resultará no aprimoramento da atuação dos sindicatos
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resses do setor produtivo. É fundamental, portanto, que as duas ferramentas agreguem valor uma à outra, porque o efeito multiplicador dessas ações vai gerar ganhos para a sociedade.” Já o presidente da CNI, Robson Andrade, afirmou que, na defesa dos interesses empresariais, CNC e CNI têm muitas convergências, porque questões que afetam o comércio também afetam a indústria e vice-versa. “Algumas vezes, acabamos fazendo o mesmo trabalho, gastando recursos de forma isolada, quando poderíamos atuar juntos, gerando sinergias. Agora, com o PDA, estamos fortalecendo nossa relação de parceria.” Naturalmente, explicou, há setores mais presentes e atuantes na vida associativa, enquanto outros estão distantes. Por isso, a CNI começou um trabalho de desenvolvimento sindical, levando iniciativas, como a formação de lideranças e a prestação de serviços, partindo do conceito
CAPA Diretores das Confederações do Comércio e da Indústria participaram do ato de formalização da parceria
de que é fundamental o papel dos sindica- O chefe do Departamento de Planejamentos na aproximação efetiva com o empre- to da CNC, Daniel Lopez, que coordena o sariado representado. O trabalho feito com SEGS, entende que o modelo de represensindicatos industriais vem elevando o ní- tação sindical que historicamente contribui para o desenvolvimento do País precisa ser vel de ação dessas entidades. “O resultado se traduz na promoção de forte e representativo, para assegurar às um ambiente favorável aos negócios e no empresas as melhores condições para gerar desenvolvimento sustentável do Brasil. Pes- resultados positivos. “A força e a representatividade de uma quisa feita pela CNI no Congresso Nacional para saber quem mais influencia o parla- entidade sindical, contudo, não são criadas mentar mostrou que os líderes sindicais automaticamente. Passam pela vinculação das empresas resão importantes OS PRODUTOS DO PDA CNC presentadas ao no trabalho de sindicato, ou seja, convencimento • Banco de Dados da Contribuição Sindical o associativismo. na defesa de inte- • Incentivo à modernização tecnológica Quanto maior for resses, refletindo • Palestra para as lideranças sindicais o número de ema relevância do • Portfólio referencial de produtos e serviços presas e empresáPDA”, concluiu. rios participando A capacitação • Site dos sindicatos • Software de gestão da vida sindical, de líderes sinmais haverá condicais e empre- • Marketing associativo dições para desários é um dos importantes pilares do Programa, pois pos- fender seus interesses”, afirmou Lopez. Casali acrescenta que o intercâmbio sibilita a disseminação de temas relevantes da agenda empresarial, tais como relações de conhecimentos entre as duas Confedo trabalho, inovação, meio ambiente e derações em relação aos projetos já depolítica tributária. Além disso, mobiliza os senvolvidos na área de planejamento e sindicatos e sensibiliza as empresas para a gestão, no âmbito do PDA e do SEGS, também contribuirá para a modernizanecessidade de uma atuação articulada. Para o gerente executivo de Relações ção dos sindicatos. Outro aspecto posido Trabalho da CNI, Emerson Casali, que tivo da cooperação, em sua opinião, é a coordena o PDA, a parceria com a CNC possibilidade de ampliar a disseminarevela maior aproximação entre a indús- ção de informações para empresas e tria e o comércio, que têm uma agenda sociedade, por meio da criação de siem comum voltada à competitividade e tes e de portfólios dos sindicatos e do ao desenvolvimento sustentável do País. envio de boletins.
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CAPA
Programa ganha a adesão das Federações do Comércio
D Abaixo, Raniery Coelho, presidente da Fecomércio-RO, e, na sequência, Edison de Araújo, presidente da Fecomércio-MS, com Daniel Lopez e Toni Lourenço
epois da formalização da parceria com a CNI, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo deu início, em 31 de março, aos Eventos de Lançamento do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) nos Estados, na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O PDA é um programa que está vinculado ao Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS) e visa ao aumento da representatividade e da sustentabilidade das entidades sindicais patronais. “Os resultados serão observados em poucos meses, e é com grande honra que participamos desse processo. Sabemos que a categoria está mais forte e que vai desenvolver ações que vão repercutir nas nossas empresas”, disse, na abertura da solenidade, o presidente da Fecomércio-MS, Edison de Araújo. Ele acredita que o setor sindical está vivendo novos tempos, sendo mais engajado e atuante. O chefe do Departamento de Planejamento (Deplan) da CNC, Daniel Lopez, ressaltou a importância do
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trabalho desenvolvido pela FecomércioMS junto aos sindicatos. “O que vemos aqui é o reflexo de um serviço que une paixão, crença e método, fatores fundamentais para desenvolver o trabalho e colher resultados”, afirmou. Estiveram presentes representantes da CNC, da Federação do Comércio, dirigentes de sindicatos e colaboradores do SESC e do Senac. Todos assistiram à conferência do publicitário Toni Lourenço, contratado para fazer as palestras de motivação sobre a importância do associativismo nos eventos de lançamento do Programa nos Estados. Rondônia Em seis de abril, foi a vez da Fecomércio-RO realizar o evento. O presidente da entidade, Raniery de Araújo, enfatizou a importância do associativismo para o sindicalismo patronal do País e do PDA para as entidades sindicais. “O Programa vem agregar valor ao trabalho que já é realizado por meio do SEGS, porque nos trará ferramentas que permitirão uma melhor gestão dos processos dos sindicatos e da representação dos empresários”, disse. Ainda em abril, receberão o PDA Espírito Santo, Maranhão, Rio Grande do Norte, Acre e Bahia. No mês seguinte, será a vez de Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Alagoas, Piauí, Sergipe, Paraná, Minas Gerais, Pará, Ceará e Goiás. Para esclarecer as dúvidas dos sindicatos e também para abrir um canal de comunicação, o Deplan criou um blog, que pode ser acessado no endereço www.cnc.org.br/blogdopda.
CAPA
Blog do PDA: uma ferramenta a serviço do associativismo Por uma integração maior com os associados, a CNC criou o Blog do PDA, um ambiente virtual dinâmico com informações do Programa de Desenvolvimento Associativo, com foco na interatividade e na troca de experiências entre os usuários
A
ssim como o foco no cliente traz bons resultados para uma empresa, o foco nos associados também é uma das chaves para o sucesso do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA). É com essa perspectiva que foi lançado o Blog do PDA, um ambiente virtual construído para atender aos principais questionamentos das entidades participantes, tirar dúvidas, receber sugestões e fazer a troca de informações necessárias para levar adiante o associativismo. “O Blog do PDA é uma ferramenta de comunicação essencial para o Programa; um canal de informação e interatividade que permite às entidades o acesso a informações bem estruturadas sobre associativismo”, afirmou Daniel Lopez, chefe do Departamento de Planejamento (Deplan) da CNC. Com o objetivo de auxiliar na troca de informações e experiências entre os usuários, o blog possui um fórum de discussão, onde usuários cadastrados poderão deixar suas opiniões, sugestões e experiências, que podem ajudar tanto outros associados em todo o Brasil como o próprio Deplan e a CNC a observar como o Programa está evoluindo nas federações. “Pelo blog falamos da importância do associativismo, divulgamos as linhas de ação, vídeos com temas relacionados, enquetes e fomentamos a troca de conhecimentos e experiências, para que os representantes das entidades sindicais estejam sempre atualizados sobre o tema, contribuindo com o fortalecimento
de todo o Sistema, pois a representatividade só é conquistada com o associativismo”, destacou Daniel. Para ajudar os usuários com suas dúvidas ou para trazer dicas importantes sobre o associativismo, foi convocada a ajuda do Roberto (imagem ao lado), um personagem criado especialmente para o Blog do PDA. O Roberto vai falar sobre as ações que os sindicatos podem realizar para fortalecer sua representatividade e fidelizar mais os associados, entre outros assuntos. O Blog do PDA pode ser acessado pelo link www.cnc.org.br/blogdopda ou através de um celular conectado à internet, utilizando a QR Code abaixo.
Uma nova forma de comunicação e interação através dos QR Codes A CNC Notícias traz uma novidade nesta edição. Neste box, existe uma imagem, chamada QR Code, que funciona como um código de barras: a imagem é fotografada pelo celular e decodificada por um aplicativo instalado no aparelho. O código leva o usuário para um site, como um link. A imagem ao lado, por exemplo, direciona para o Blog do PDA. Para isso, basta o usuário ter um celular com câmera e acesso à internet e um aplicativo decodificador (como o i-Nigma, que pode ser baixado gratuitamente em www.inigma.com). Saiba mais sobre o QR Code e suas aplicações no comércio e na publicidade na página 35.
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CAPA
Comunicação interativa Mais dinâmico e interativo, o novo site disponibiliza toda a produção intelectual da entidade e permite a troca e o compartilhamento de informações em redes sociais
“N
um futuro próximo, ou você será alguém@algumlugar.com ou não será nada”. A frase foi dita no início da década de 1990 por Robert Frankenberg, um dos principais executivos da Hewlett-Packard (HP), multinacional americana da área de tecnologia, e não só fazia referência aos endereços eletrônicos (e-mails), uma verdadeira febre à época, como também já dava sinais do potencial da internet como ferramenta de transformação das comunicações e dos negócios em escala mundial. Até então, a grande rede, criada com objetivos militares na época da Guerra Fria, estava praticamente restrita ao ambiente acadêmico, sobretudo nos Estados Unidos. Em 1990, a internet ganhou o seu grande impulso global, com a criação da World Wide Web, um sistema que permitiu a utilização de interfaces gráficas para a troca de informações e conteúdos, tornando o processo visualmente mais interessante. Era o início da popularização de uma plataforma que revolucionaria a comunicação em todo o mundo. Hoje, estima-se em mais de 2,08 bilhões o número de internautas no mundo, segundo dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT). Em 2010, a quantidade de assinaturas na modalidade banda larga fixa (utilizada em residências ou empresas) ultrapassou a marca de meio bilhão no mundo, e os assinantes de banda larga móvel (celular) chegam a 940 milhões. Nos últimos 20 anos, pequenas e grandes empresas em todo o mundo se conectaram à internet, ampliando suas fronteiras, incrementando suas vendas e solidificando suas marcas nesse universo virtual. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), representante de mais de 4 milhões de empresários do setor terciário, e atenta às transformações sociais, acompanhou toda a evolução dessa nova tecnologia. A entidade
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chega, agora, à terceira geração de seu site. O novo veículo foi oficialmente apresentado aos diretores e executivos do Sistema CNC no dia 17 de março, durante reunião de Diretoria realizada em Brasília. “O novo Portal, com sua rapidez e facilidade de navegação, atingirá diretamente dois públicos: o interno, que engloba as federações estaduais e nacionais, os sindicatos, os membros das instituições, SESC, Senac, enfim, todo o corpo que compõe o nosso Sistema; e o externo, composto por pessoas de quaisquer lugares, que poderão conhecer o que a CNC faz na defesa dos direitos dos empresários do comércio”, afirmou Pedro Nadaf, diretor da CNC, que apresentou o novo produto para os demais diretores. Do seu primeiro website, lançado na década de 1990, à versão que foi ao ar este ano houve muitas mudanças. A nova página da CNC ganhou novos conceito e proporções, cuidados necessários para acompanhar a modernização da internet, hoje transformada em um grande veículo global – exatamente como preconizado pelo executivo da HP. O trabalho é fruto de um diagnóstico iniciado em 2010 pela Ogilvy & Mather, agência de publicidade com larga expertise na área, que realizou pesquisas e entrevistas com jornalistas, empresários, deputados, senadores, executivos e funcionários do Sistema CNC para “mapear” os conhecimentos desses formadores de opinião sobre o Sistema Comércio e descobrir suas demandas e opiniões a respeito do que gostariam de encontrar no site da entidade. O resultado indicou, de um lado, uma forte atuação em defesa dos empresários do setor terciário, com a produção de diversos trabalhos técnicos, pesquisas, livros e revistas, ajuizamento de ações diretas de inconstitucionalidade contra leis criadas sem o respaldo da Constituição, etc.; e, de outro, pouca disse-
CAPA
minação desse trabalho, o que fazia com que empresários e, em alguns casos, sindicatos e federações não tivessem acesso às informações. Com o diagnóstico em mãos, os técnicos da Ogilvy deram início à formatação de uma nova estrutura para o site da CNC, levando em conta o conceito de ampliar o acesso às informações. A criação da ferramenta que estrutura e sustenta o site foi entregue à Just Digital, empresa paulistana parceira da Google Enterprise no Brasil e na América Latina, especializada, entre outros, no desenvolvimento de soluções e projetos para web, que utilizou uma das mais modernas plataformas de CMS (content management system, o sistema de gerenciamento de conteúdo). O site foi concebido para divulgar, da forma mais clara e fácil possível, todo o trabalho que é realizado pelo Sistema CNC. Além de canais temáticos, como gestão sindical, economia e diário legislativo, através dos quais os leitores poderão encontrar assuntos relacionados a varejo, serviços e turismo, o site está dividido em cinco grandes áreas, conforme destacou o diretor Pedro Nadaf na reunião de Diretoria: A CNC, com o detalhamento de sua história, atuação, parcerias e entidades filiadas, mostrando não somente as 34 federações que compõem o Sistema CNC, mas também quais são os quase mil sindicatos do setor terciário que fazem parte do Sicomércio, o Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio; Notícias, com reportagens sobre todo o Sistema,
incluindo, além das federações, os departamentos nacionais e regionais do SESC e do Senac; Serviços, com informações e acesso direto a tudo o que a CNC oferece para os empresários, como os projetos de certificação digital, certificado de origem e empreendedorismo digital, e para as federações e sindicatos, como o Programa de Desenvolvimento Associativo, o Sistema de Excelência em Gestão Sindical e o Sistema de Informação Parlamentar, entre outros; Central do Conhecimento, com a produção intelectual da entidade, como livros e revistas publicados, trabalhos técnicos, pesquisas econômicas; e TV CNC, um canal de vídeo através do qual a entidade utilizará uma forma mais dinâmica e atraente para divulgar seu trabalho. Seguindo as mais modernas tendências do mundo digital, todo o conteúdo pode ser comentado pelos leitores e compartilhado em redes sociais, provocando uma maior interatividade entre a entidade e seus diversos públicos. Com o novo site, a CNC espera estreitar a comunicação e a troca de informações es entre dirigentes do Sistema Comércio, federações, erações, sindicatos, executivos do SESC e doo Senac, empresários e parlamentares – numa via de mão dupla muito importante nte e necessária para que os empresários os do setor terciário estejam cada vez melhor elhor representados e possam garantir as melhores condições para o funciona mento de seus negócios e o desenvolvimento do País. ís
Apresentação do site CNC pelo diretor Pedro Nadaf, presidente da Fecomércio-MT
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CAPA
TV CNC e redes sociais são novas ferramentas do comércio Especialistas dizem que redes sociais são a chave de futuros negócios. Em busca da interatividade, a CNC modernizou seu site e incluiu nele um canal de TV e conexão direta com algumas redes, das quais se tornou membro.
“R
edes sociais valem ouro”, diz a revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, da editora Globo, em matéria, na internet, que aborda as vantagens do uso de redes sociais nas empresas. Com foco na interatividade, na redução de distâncias e na ampliação da comunicação entre as entidades do Sistema, a CNC conectou-se a três delas: Facebook, Twitter e Youtube. O objetivo da entidade, acompanhando a nova tendência mundial, é fazer uso das evoluções tecnológicas, para facilitar e agilizar as comunicações internas e externas, melhorar o conhecimento coletivo da entidade e, ainda, de um público global a respeito do Sistema Comércio do País. A CNC deu um passo adiante, quer mostrar suas ações em defesa do empresário, tirar dúvidas, promover debates, provocar atividades, visando o desenvolvimento do comércio e, consequentemente, impulsionando a economia do País, já que o consumo de bens, serviços e turismo tem importante participação no equilíbrio econômico brasileiro. Segundo o site da Wikipédia, as redes, hoje, são responsáveis por 62% do tráfego na internet brasileira e são uma das principais formas de representação dos relacionamentos pessoais ou profissionais. Especialistas dizem que as ferramentas não podem passar despercebidas ebidas e precisam ser exploradas por todos, pessoas físicas,
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grandes corporações ou pequenas e médias empresas, incluindo o varejo. Isso porque as tecnologias agilizam os processos de negócios, evitam duplicidade de informação e aumentam o trabalho colaborativo. As redes sociais entraram de vez na pauta global das comunicações. A CNC pretende acompanhar as tendências, compreendendo que a inserção nesse contexto tornou-se fundamental para organizações que querem acompanhar de perto a evolução de sua marca e aprimorar o relacionamento com seu público. TV CNC Além de trabalhar essas novas possibilidades, a entidade, agora, dispõe de um canal televisivo, exibido no novo site. A TV CNC foi criada explorando uma linguagem moderna e com foco na necessidade de divulgar ações da CNC, do SESC e do Senac, levando as informações de forma direta ao empresariado. A TV CNC exibe vídeos de interesse econômico, gestão sindical, ações institucionais, notícias sobre ações, projetos e programas do Sistema Comércio, criados para amparar as empresas e entidades associadas. Tudo para manter o Sistema cada vez mais integrado e informado da melhor forma ppossível.
ECOS DA DIRETORIA
CNC discute adesão a normas de Trabalho Decente da OIT e do MTE O consultor Sindical da CNC, Renato Rodrigues, abordou, durante a reunião de Diretoria, a realização entre os dias 2 e 4 de maio de 2011, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, da 1ª Conferência Nacional do Emprego e Trabalho Decente, um tema que vem sendo tratado com prioridade pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). “Como representantes dos empregadores, temos uma preocupação muito grande com a definição do trabalho decente. Defendemos o exercício em condições de liberdade, equidade e segurança. A Divisão Sindical da CNC propõe a convocação das federações para a indicação de representantes multiplicadores que atuem nas conferências”, afirmou.
Debate coletivo entre entidades do Sistema CNC O vice-presidente Administrativo da CNC e presidente da Fecomércio-PE, Josias Albuquerque, também abordou o tema “trabalho decente”. Para o empresário, é importante que todas as federações que compõem o Sistema Comércio participem dessa discussão, contribuindo para que o Brasil alcance o melhor resultado nessa empreitada da OIT. “A Fecomércio-PE foi instada a assinar um termo de ajuste com o Ministério do Trabalho e Emprego, mas, obviamente, vamos esperar que haja um consenso entre as entidades representativas do empresariado do comércio”, afirmou.
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PESQUISA NACIONAL CNC
Consumidor tem menos condições de honrar dívidas, mas pretende continuar
comprando As pesquisas de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) e Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizadas pela CNC, mostraram, em março, leve queda na intenção de consumo, além da alta do percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas. No entanto, na comparação anual, a aceleração da ICF indica forte disposição das famílias para manter seus níveis de consumo.
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PESQUISA NACIONAL CNC
Pesquisa constata moderada inadimplência no comércio Depois de ouvir 18 mil pessoas em todos os Estados, levantamento da CNC mostra que as famílias brasileiras reconhecem dificuldades para quitar suas dívidas. Cartão de crédito é o principal tipo de dívida.
O
comércio brasileiro vivenciou, em março, uma situação pela qual não passava desde o ano passado: o crescimento do percentual de famílias que reconheceram não ter condições de pagar suas dívidas. O fato foi constatado na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Depois de quatro meses consecutivos de queda, o indicador se elevou 0,7 ponto percentual, para 8,4%, ante fevereiro. Esse dado pode indicar uma deterioração moderada da inadimplência nos próximos meses, de acordo com a Divisão Econômica, responsável pelo levantamento, divulgado em 22 de março. Na comparação anual, contudo, ainda se observa melhora no indicador (8,7% em março de 2010). Em relação às famílias que admitiram dívidas, houve ligeiro recuo, chegando a 64,8%. As responsáveis por esse resultado foram as famílias com renda inferior a 10 salários mínimos. Nesse grupo, recuou de 67,2%, em fevereiro, para 66,5% em março
o índice das que declararam possuir dívida. No mesmo período, o percentual de endividados entre famílias com renda superior a 10 salários aumentou de 54% para 55%. Tempo médio de atraso é de quase dois meses Para o economista-chefe da CNC, Carlos Thadeu de Freitas, “o aumento do custo de vida, junto com a confiança elevada em relação à sua capacidade de pagamento, explica um maior nível de endividamento na comparação com o ano passado”. Entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, a pesquisa apurou que o tempo médio de atraso aumentou em relação ao mesmo período do ano passado, passando de 57,8 para 58,6 dias. Em relação ao tempo médio de comprometimento com dívidas, houve ligeiro recuo no indicador anual, que passou de 6,7 para 6,6 meses. Um dado relevante foi que 29% das famílias endividadas estão comprometidas com dívidas até três meses, e 28,1%,
Percentual de famílias que não terão condição de pagar (% do total) 8,7% 9,0% 8,5%
8,9% 8,8% 9,0% 7,8%
9,5%
9,0% 8,3%
7,9% 7,7%
8,4%
mar./10 abr./10 maio/10 jun./10 jul./10 ago./10 set./10 out./10 nov./10 dez./10 jan./11 fev./11 mar./11 Fonte: Pesquisa direta CNC
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PESQUISA NACIONAL CNC Peic - Síntese dos resultados (% em relação ao total de famílias) Total de endividados
Dívidas ou contas em atraso
Não terão condições de pagar
Março/2010
63,0%
27,3%
8,7%
Fevereiro/2011
65,3%
23,4%
7,7%
Março/2011
64,8%
23,4%
8,4% Fonte: Pesquisa CNC
por mais de um ano. Ainda entre as famílias endividadas, a parcela média da renda comprometida com dívidas aumentou na comparação anual, passando de 28,7% para 29,4% no mês corrente. Outro ponto interessante da pesquisa revelou que chegou a 15,3% o percentual de famílias que se consideram muito endividadas, bem superior ao índice de fevereiro de 2011 (13,7%) e na comparação com o mesmo período do ano passado (14,5%). No comparativo anual, a parcela que declarou estar mais ou menos endividada passou de 21,1% para 23,2%, e a parcela pouco endividada alcançou 26,4% do total dos endividados, contra 27,3% de março do ano passado. Cartão de crédito é o principal tipo de dívida A Peic mostrou, ainda, que, para 71,6% das famílias endividadas, o cartão de crédito é o principal tipo de dívida. Seguem-se os carnês (21,9%) e o financiamento do carro (10,6%). Para as famílias com renda de até 10 salários mínimos, o cartão de cré-
dito mantém-se como o principal vilão, com 71,9%. A seguir, vêm o carnê, com 22,9%, e o crédito pessoal, com 10,1% das famílias. O cartão de crédito também é o mais importante tipo de dívida para famílias de renda superior a 10 salários mínimos, só que com um índice menor: 68,6% das famílias. Nesse grupo, o financiamento de veículos (22,5%) supera os carnês (14,4%) entre os principais tipos de dívida. Já a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que visa antecipar o potencial das vendas do comércio, mostra que, após pequena alta de 0,7% em fevereiro (expansão de 2,8% no primeiro mês do ano), em março a intenção de consumo voltou a registrar crescimento moderado de 0,9%, na comparação com o resultado observado em igual período de 2010. Para os economistas da CNC, esse quadro reforça a tendência de desaceleração do consumo, principalmente levando-se em conta a expansão verificada em janeiro (+2,8%). A alta em março de dois indicadores que compõem o índice – as perspectivas de consumo (+0,6%) e profissional (+1,3%) –
Tipo de dívida (% do total) mar./10
72,5% 71,6%
Cartão de crédito
9,5% 7,1%
Cheque especial Cheque pré-datado Crédito consignado
mar./11
4,9% 3,6% 3,9% 3,4%
Crédito pessoal
10,2% 10,3% 27,4%
Carnês
21,9% Financiamento de carro
3,8% 3,6% 0,0% Outras dívidas 3,7% Não sabe 0,2% 0,2% Não respondeu 0,4% 0,1%
12,5% 10,6%
Financiamento de casa
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Fonte: Pesquisa direta CNC
PESQUISA NACIONAL CNC Vendas do comércio (% do total) 10,9% Otimista
8,3%
Realista Pessimista
6,8% 5,9%
5,3%
2009
2010
evitaram uma queda maior da ICF na comparação com fevereiro Perspectiva profissional positiva para os próximos seis meses Na comparação anual, o maior destaque positivo da pesquisa foi o crescimento da perspectiva de emprego (+5,2%). O subitem relativo ao consumo atual também subiu (+1,5%), embora em um ritmo menor que em fevereiro (+2,9%). As satisfações atuais quanto às condições de emprego (-0,3%) e, principalmente, renda (-0,8%) revelaram deterioração, assim como a percepção do momento atual para a aquisição de bens duráveis (-0,5%). Em relação ao mercado de trabalho, o levantamento mostrou que 65,2% das famílias avaliam de forma positiva as perspectivas profissionais para os próximos seis meses. Conforme a ICF, a alta de 5,2% do indicador foi puxada pela melhor avaliação das famílias com renda de até 10 salários mínimos. As famílias mais ricas, porém, têm expectativa negativa no médio prazo. Contrariamente, destacam os economistas da
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CNC, as famílias mais ricas não enxergam melhores perspectivas profissionais no médio prazo (quedas de 2,4% em relação a fevereiro e de 0,3% contra março de 2010). Na perspectiva da Divisão Econômica, o varejo vai crescer 6,8% em 2011. Segundo Thadeu de Freitas, o comércio manterá um “dinamismo moderado” neste ano, graças ao câmbio (que barateia os produtos importados), à renda em alta e ao emprego ainda em expansão. Embora positivo, o indicador ficará muito longe do recorde de 10,9% registrado em 2010. De acordo com a pesquisa, a satisfação com o consumo atual é o subitem que mais cresceu nos três primeiros meses deste ano (+4,2% contra +1,2% dos demais itens do levantamento). Praticamente 70% das famílias das capitais brasileiras estão consumindo acima ou no mesmo ritmo do ano passado. Quanto à renda atual, a pesquisa revela satisfação das famílias com sua situação neste momento, o que, na avaliação dos economistas, condiz com as persistentes pressões inflacionárias. O subitem renda atual da ICF é o que apresenta o segundo pior desempenho no ano, com alta de 1,1% ante o primeiro trimestre de 2010.
Síntese dos resultados – ICF mar./11
Variação mensal
Variação anual
Emprego atual
134,2
-2,2%
-0,3%
Perspectiva profissional
138,3
+1,3%
+5,2%
Renda atual
142,7
-1,3%
-0,8%
Compra a prazo
143,6
-1,4%
+0,5%
Indicador
Nível de consumo atual
103,8
-1,0%
+1,5%
Perspectiva de consumo
139,0
+0,6%
+1,2%
Momento para duráveis
139,8
-6,9%
-0,5%
134,5
-1,7%
+0,9%
ICF
Fonte: Pesquisa direta CNC
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ARTIGO
Conjuntura econômica Taxa de juros e inflação. Estes são os temas de reflexão do consultor Econômico da CNC, Ernane Galvêas, na Conjuntura econômica deste mês. Galvêas analisa a política monetária brasileira e, na segunda parte, aborda a necessidade de o Governo estancar as fontes de alimentação do processo inflacionário, como o déficit fiscal.
Política monetária Houve época – há 50 ou 60 anos – em que o volume de moeda em circulação (M1) era da ordem de 60% do PIB, o que conferia alta eficácia à política monetária, baseada nas variações da taxa de redescontos. Hoje, o M1 caiu para cerca de 6% do PIB e, consequentemente, perdeu eficácia a política monetária baseada exclusivamente na taxa de juros. Em compensação, ganharam importância outros instrumentos da política monetária, como os recolhimentos compulsórios e as operações de mercado aberto. Como é fácil perceber, todas essas operações convergem para a taxa de juros. Por exemplo, elevar o compulsório dos bancos reduz a capacidade de expansão dos empréstimos bancários e, com menor oferta de empréstimos, sobe a taxa de juros. O mesmo ocorre nas operações de mercado aberto. Qualquer das três operações – redesconto, compulsório ou mercado aberto – acaba afetando a taxa de juros, para mais ou para menos, conforme o caso. Esse é o bê-á-bá da teoria monetária. A política monetária tem, pois, três instrumentos de ação, todos eles traduzidos em taxa de juros. É na teoria do juro que se assenta a política monetária, baseada no pressuposto de que: Uma elevação da taxa de juros reduz a propensão ao consumo, diante da opção e da oportunidade de ganho
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financeiro mediante aplicação da poupança em ativos de renda fixa ou variável. Do mesmo modo, reduz a propensão do empresário a investir, na medida em que a taxa de juros dos empréstimos se aproxima da taxa de retorno do investimento, comprometendo a margem esperada de lucro. Em algum tempo, adotou-se no Banco Central do Brasil uma medida não ortodoxa, de estipular para o sistema bancário um limite quantitativo de expansão. É lógico que tal medida funciona, como as demais, porém, inibe os bancos mais eficientes, com maior capacidade de expansão, o que vai contra o princípio das vantagens do regime de competição. Finalmente, cabe considerar, ainda no contexto da política monetária, as normas de regulação, ou seja, as regras prudenciais de operação, impondo previamente limites quantitativos operacionais, em defesa e proteção do público depositante contra os riscos do negócio – de conformidade com o que dispõem os Acordos da Basileia. Pelo visto, fica fora desse contexto a obsessão do Banco Central com a taxa Selic mais alta do mundo, em total descompasso com a “outra política monetária” do Governo, que regula os bancos oficiais, e com a política fiscal. As autoridades brasileiras não estão se dando conta da importância de disci-
ARTIGO
Ernane Galvêas Consultor Econômico da CNC
plinar as prioridades. A poupança no Brasil é muito baixa, tanto no setor público (deficitário) como no setor privado. E o Governo tem pela frente investimentos colossais no Pré-Sal, na infraestrutura dos transportes e mais a “loucura” da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Tudo junto, e ainda o “trem bala”, pode ultrapassar os limites de nossa capacidade de investir.
Governar é estabelecer um elenco de prioridades econômicas e sociais, para disciplinar os gastos públicos. Educação e saúde são alta prioridade. Justiça e segurança pública também. Há outras múltiplas prioridades. Não se pode dar tudo para a educação e a saúde. A sabedoria política está em distribuir os recursos na proporção das prioridades.
O sopro inflacionário Vamos partir do postulado básico de que não se pode pensar em inflação zero. Em um país imenso e diversificado como o Brasil, ter uma inflação de média zero significa que em alguns setores ou regiões ela será positiva, e em outros, negativa (deflação), o que não é aconselhável. Por isso mesmo, o velho mestre Eugenio Gudin, o maior inimigo da inflação, pregava que um “sopro inflacionário” não faz mal a ninguém. O sopro inflacionário do Dr. Gudin pode ser 2% ou 4,5%. Mesmo 6% não será um absurdo e, certamente, o setor produtivo saberá administrar uma situação dessa ordem, como já fez no passado. O importante, realmente importante, é o Governo tratar rapidamente de estancar as fontes principais de alimentação do processo inflacionário, quais sejam o elevado déficit fiscal, a política salarial que indexou o salário mínimo e as aposentadorias, a excessiva expansão do
crédito direcionado (BNDES, CEF, BB), além da redução da taxa Selic do Banco Central, que tem o efeito perverso de agravar o déficit público e os custos da produção nacional. Ao que tudo indica, o BC está conformado com a inflação de 6% para este ano e de 4,5% para 2012. Faz muito bem. E ainda poderá fazer a experiência de baixar a taxa Selic, ao invés de aumentá-la. A alta dos preços dos alimentos – trigo, soja, açúcar – já não tem muito espaço para prosseguir, o mesmo que o minério de ferro. O petróleo, porém, é um preço político e especulativo, imprevisível, manipulado nas Bolsas de Nova York e Londres, e ainda poderá sofrer alta, enquanto durar a questão da Líbia. As maiores vítimas da inflação são os assalariados e os exportadores. Os primeiros estão protegidos pela indexação, os segundos sofrem com a taxa de câmbio supervalorizada.
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ARTIGO
Embaixador da China analisa
intercâmbio bilateral
E
m palestra promovida pelo COPPE (pós-graduação em engenharia) e pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o embaixador Qiu Xiaoqi, ao defender a China das acusações sobre a questão cambial, apresentou oportunas considerações sobre o intercâmbio comercial com o Brasil. Não só pelo fato de a CNC ter sido a entidade pioneira nesse próspero intercâmbio, mas também pelo interesse das Federações em organizar/participar de missões comerciais à China, bem como de receber suas delegações comerciais, torna-se oportuna a reprodução comentada de alguns trechos dessa importante conferência do embaixador. Em certa passagem, ele assinalou que a China é “o maior parceiro comercial e o primeiro investidor no Brasil”. Verdade incontestável, responsável direto pelo atual período de desenvolvimento da economia brasileira, esse bom relacionamento tem algo a dever
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à sensibilidade empresarial/comercial dos dirigentes da CNC, desde 1971, três anos antes do estabelecimento das relações com a China. Sobre os preços baixos dos produtos chineses, Qiu lembrou a excelente infraestrutura existente, com os melhores portos, aeroportos e ferrovias do planeta, além da escala de produção e de salários inferiores aos dos concorrentes no mercado. E assinalou: “Não tem nada a ver com a taxa de câmbio”. Em seguida, esclareceu que a China vem reajustando gradualmente a taxa de câmbio, com o yuan valorizado 30% nos últimos anos. Focalizando a pauta das exportações brasileiras para China – cresceram 46% em 2010, chegando a US$ 30 bilhões –, composta basicamente de matérias-primas (minério de ferro, petróleo e soja), o embaixador perguntou: “Se o Brasil não vender esses produtos, o que vai exportar para manter esse nível de crescimento?”. Aliás, a propó-
ARTIGO
Carlos Tavares de Oliveira Assessor de Comércio Exterior da CNC
sito da persistente crítica geral sob a falsa alegação de subdesenvolvimento, quanto ao fato de o Brasil ser grande vendedor dessas commodities, deve-se lembrar que os Estados Unidos são os maiores exportadores de grãos (soja, trigo e milho), e a Austrália, de minérios (ferro principalmente), com esses dois países industrializados dominando cerca de 45% dos respectivos mercados, segundo relatório da Unctad/2010. Ao se referir às “semelhanças de pontos de vista na maioria dos temas internacionais” entre os dois países, o embaixador expressou-se carinhosamente sobre o Brasil. Após declarar que havia visitado os 26 Estados brasileiros, assinalou: “Tenho conhecimento objetivo sobre este lindo país; vocês podem se sentir orgulhosos. A China e o povo chinês estão com vocês”. Sobre as reclamações – na realidade, infundadas, mas comuns no mundo dos negócios – de um grupo
de indústrias paulistas sobre supostas irregularidades em algumas exportações chinesas, Qiu demonstrou algum ressentimento. Com certa razão, registrou: ”Quando os produtos da China são baratos, vocês se queixam. Quando são caros, queixam-se outra vez. É um problema”. Comentando as críticas da entidade sindical do setor, ressaltou: “A Fiesp não representa a opinião de toda a sociedade do Brasil. Muitos setores, amigos e altas autoridades sabem que a parceria brasileira beneficia os dois lados”. Para encerrar, nesse momento o embaixador poderia ter mencionado o apoio permanente que o segmento do comércio vem oferecendo ao intercâmbio bilateral nessas quatro décadas de constante evolução. Vale lembrar que a quase totalidade das exportações chinesas é adquirida e importada por empresas comerciais, que nunca reclamaram de nada.....
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INSTITUCIONAL
Trabalho coeso na estratégia da defesa de interesses
O
Vice-presidente Gil Siuffo (E), ao lado do chefe da Apel, Roberto Veloso, defendeu a união de esforços, com o envolvimento dos presidentes das Federações do Comércio, na busca de resultados positivos no Congresso
ano passado se encerrou sem que nenhum projeto que contrariasse os interesses do Sistema, ou seja, SESC, Senac e o comércio de modo geral, tenha sido aprovado no Congresso Nacional. A informação foi dada pelo vice-presidente Financeiro da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Luiz Gil Siuffo, que também é responsável pela área de Relações com o Congresso, na reunião da Rede Nacional de Assessorias Legislativas (Renalegis), em 29 de março, em Brasília. Siuffo afirmou que, para repetir o sucesso de 2010, é preciso manter o espírito de coesão, incentivando o trabalho da Assessoria junto ao Poder Legislativo (Apel) da CNC, com o apoio dos assessores legislativos e dos presidentes de federação. Segundo ele, as reuniões da Renalegis são fundamentais porque “há muita troca de informações e se reforça a consciência da responsabilidade que as assessorias legislativas têm na defesa de interesses do setor”. No encontro, foram definidas as ações na defesa de proposições de interesse do
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comércio no Parlamento. Os participantes aprovaram a proposta da Apel, que estratificou os projetos de acordo com o estágio em que se encontram no Congresso: à espera de designação do Relator, aguardando apresentação de Parecer, pronto para votação e parecer apreciado. Em outro debate da reunião, o advogado Alain Alpin Mac Gregor, da Divisão Sindical, falou sobre o julgamento do mérito, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), das ADIs nº 4.375 e 4.364, que buscavam ver declarada a inconstitucionalidade das leis estaduais do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, respectivamente, que fixaram, com base na Lei Complementar nº 103/2000, pisos salariais para aqueles Estados. Com relação à Lei carioca, o STF rechaçou a expressão “que o fixe a maior”, que induzia os sindicatos a firmar pisos salariais tendo como patamar mínimo o piso salarial estadual. Com relação à lei catarinense, o Supremo decidiu pela inconstitucionalidade da inserção do Estado como parte integrante da negociação, uma vez que haveria ingerência do Estado na organização sindical, o que é vedado pela Constituição Federal. “O resultado dessas Ações Diretas de Inconstitucionalidade acaba por fortalecer o sindicalismo, pois garante aos sindicatos a liberdade de negociar sem a interferência de ente alheio ao sistema”, explicou Mac Gregor. Os assessores legislativos assistiram, ainda, à apresentação da jornalista Luciana Rivoli Dantas sobre o novo portal da CNC (www.cnc.org.br). Ela explicou que o site ficou mais ágil e possui conteúdo interativo. O portal também trouxe novidades, como a Central do Conhecimento, onde está disponível a produção intelectual da CNC, e a TV CNC.
INSTITUCIONAL
Adoção do Registro Eletrônico de Ponto ainda não tem consenso
A
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) realizou, nesta quarta-feira (6/4), audiência pública para discutir as Portarias 1.510/2009 e 373/2011 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), sobre a obrigatoriedade do uso do equipamento de Registro Eletrônico de Ponto (REP) por empresas públicas e privadas. O objetivo foi ouvir entidades empresariais e de trabalhadores. O requerimento foi apresentado pelos deputados Guilherme Campos (DEM-SP) e Renato Molling (PP-RS), que presidiu a audiência. O ponto mais ressaltado pelas entidades, tanto de empregados quanto de empregadores, foi a insegurança da funcionalidade do sistema. Além disso, trabalhadores e empresários sentem-se confusos com as regras das Portarias e pedem que novas reuniões sejam realizadas, para esclarecer as dúvidas. Todos se queixaram por não ter havido reuniões tripartites (incluindo o Governo) e demonstraram desconfiança no que diz respeito à substituição dos atuais equipamentos utilizados. Representante da Força Sindical, Carlos Lacerda, chamou a atenção para a adoção do REP nas regiões mais pobres do Brasil. “Temos que levar em conta a situação dos trabalhadores do Norte e do Nordeste, onde o sistema não e fácil de implantar. A grande discussão do movimento sindical é ainda sobre as pequenas empresas. Mexer com ponto eletrônico é difícil.” A CNC pede a revogação das Portarias. O vice-presidente da entidade, deputado federal Laércio Oliveira (PR-SE), levou em conta “as desastrosas consequências” da obrigatoriedade do uso do REP em empresas de prestação de serviços e da proibição de outros meios de registro. “Primeiro, temos, hoje, grandes corporações que aboliram o ponto. Segundo, a Portaria provocou desem-
prego em empresas que não conseguiram se adaptar. Muitas enfrentam grande dificuldade para tocar seus negócios”, explicou. “Pela lei, não é obrigatório o sistema de Registro Eletrônico de Ponto. Quem tem os seus sistemas pode continuar fazendo uso deles. Esse novo sistema é um grande desperdício para o País. Precisamos desonerar as empresas, para que elas possam construir novos empregos”, concluiu. CNI, CNA, CNT e CNF também acham desnecessária a substituição dos aparelhos, levando-se em conta o custo e a burocratização, além do impacto ambiental, com a impressão de comprovantes. As entidades concordam com a CNC e também pediram a revogação das Portarias. Representante do Ministério do Trabalho, Vera Lúcia de Albuquerque, insistiu na defesa do uso do novo sistema de controle, mesmo após o depoimento do representante da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Carlos Amorim Júnior, segundo o qual o equipamento não tem registros na instituição. “No caso específico desse equipamento, hoje não há normas.” Todos, entidades sindicais e empresariais, concordaram em que o prazo de dois meses, instituído pelo MTE, é curto para a conclusão das negociações.
Deputados Laércio Oliveira (CNC) e Renato Molling; Emerson Casali (CNI) e Juilson Cardoso (Central dos Trabalhadores do Brasil)
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SERVIÇOS
Prioridades do setor de terceirizáveis no Congresso
Membros da CBST debateram longamente antes de definir as propostas que teriam maior atenção na Câmara e no Senado
Câmara Brasileira de Serviços Terceirizáveis foca defesa de interesses em 14 proposições legislativas, a partir de proposta da Assessoria junto ao Poder legislativo, que fez a seleção entre mais de 500 iniciativas
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as mais de 500 proposições legislativas de interesse da Câmara Brasileira de Serviços Terceirizáveis (CBST), 14 terão sua tramitação no Congresso Nacional acompanhadas com prioridade. A decisão foi tomada em 16 de março pelos integrantes da CBST, órgão consultivo da presidência da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em reunião realizada em Brasília. A seleção dos projetos foi sugerida após intensa análise pela equipe da Assessoria junto ao Poder Legislativo (Apel), com base no Sistema de Informação Parlamentar (SIP), ferramenta que monitora a tramitação de todas as proposições legislativas com implicações sobre os interesses das categorias do setor, explicou Enio Zampieri, da Apel. Das 14 proposições elencadas, em apenas três a CNC tem posição divergente. Nas demais, a entidade é a favor ou favorável com ressalvas. “Há centenas de projetos que merecem a nossa atenção, mas precisamos focar naqueles cujos efeitos podem trazer benefícios ou danos graves
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ao setor, em caso de aprovação ou rejeição em plenário”, explicou o coordenador da Câmara, Jerfferson Simões. Por fim, o assessor Legislativo Reiner Leite, da Apel, destacou a grande mobilização e a união de esforços que resultaram, conforme o interesse das empresas de serviços, na supressão do artigo 5º da Medida Provisória (MP) nº 507/2010. A MP institui hipóteses específicas de sanção disciplinar para a violação de sigilo fiscal. Além disso, disciplina o instrumento de mandato que confere poderes a terceiros para praticar atos perante órgão da administração pública que impliquem fornecimento de dado protegido pelo sigilo fiscal. O artigo 5º e parágrafos da Medida exigiam procuração por instrumento público para a prática de quaisquer atos junto à Receita Federal do Brasil. A Apel intensificou ações no Congresso, pleiteando dos parlamentares o acolhimento da emenda do deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) para suprimir o artigo 5º da Medida Provisória. Em 1º de março, o relator da matéria, deputado Fernando Ferro (PT-PE), acatou a sugestão da CNC.
SERVIÇOS
Ministro das Cidades participa de reunião da CBCSI A visita do ministro reforçou a parceria entre o Governo e as empresas do setor imobiliário, com vistas ao desenvolvimento do País
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Câmara Brasileira de Comércio e Serviços Imobiliários (CBCSI) da CNC reuniu-se, no dia 15 de março, na sede da entidade, em Brasília, para discutir questões relativas ao mercado de compra, venda, construção e locação de imóveis. O ministro das Cidades, Mario Negromonte, participou de parte da reunião. O mercado imobiliário, além de impulsionar a economia, é um dos maiores geradores de emprego no País, especialmente no segmento da construção civil. Levando em conta os resultados positivos, o ministro reafirmou apoio ao setor: “O Ministério está disposto a colaborar com os projetos do segmento imobiliário”. Segundo o coordenador da CBCSI, Pedro Wähmann, a visita do ministro cria um canal com o Ministério, no sentido de uma parceria vantajosa para ambos os lados, Governo e empresas. “Estamos dispostos, por exemplo, a trabalhar com o Governo no ‘Programa Minha Casa, Minha Vida’. Mesmo conscientes de que o programa necessita de ajustes, acreditamos que a parceria significa colaborar com o desenvolvimento do País.”
A criação de um indicador nacional do setor, que reuniria, em princípio, índices de locação, lançamentos e venda de imóveis usados, também é algo que vem sendo discutido nas reuniões da Câmara. O interesse do grupo é reunir as estatísticas de todas as regiões do País, gerando um índice das atividades nacionais a ser divulgado periodicamente, com a apresentação de resultados sólidos sobre o mercado. Hoje, somente alguns estados elaboram estatísticas, como, por exemplo: RJ, SP, DF, PR, GO e RS. A viabilização do Fundo Imobiliário criado pelo Secovi e o Projeto de Lei nº 8.245/1991, o qual altera a Lei do Inquilinato, foram outras questões abordadas, que garantem maior segurança jurídica no processo de locação.
Ministro das Cidades, Mario Negromonte, ao lado do coordenador da CBCSI, Pedro Wähmann
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TURISMO
produzido e compartilhado com o trade turístico
Conhecimento
Representantes dos órgãos consultivos de turismo da CNC levam a empresários e autoridades as iniciativas da entidade para o setor, durante o Fórum Panrotas 2011
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m dos melhores espaços da atualidade para análise dos temas prioritários para o turismo, a 9º edição do Fórum Panrotas 2011 – Tendências do turismo contou com a participação de representantes da CNC para divulgar as ações da Confederação em prol do setor. Realizado no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo, nos dias 28 e 29 de março, o Fórum reuniu 1.231 participantes. Na abertura do encontro, o presidente do Conselho de Turismo da CNC, Oswaldo Trigueiros, entregou ao ministro do Turismo, Pedro Novais, a publicação relativa ao macrotema Infraestrutura Turística e Macroeventos. O livro apresenta as principais conclusões dos debates realizados sobre o assunto no Conselho de Turismo da Confederação ao longo de 2010. Oswaldo Trigueiros também entregou ao ministro Novais a terceira edição da revista Turismo em pauta, produzida pela Confederação, que apresenta trabalhos de nomes como o imortal da ABL e membro do Conselho Técnico da CNC, Arnaldo Niskier, e do diretor do Departamento Nacional do SESC, Maron Emile Abi-Abib. O ministro Novais também assina um artigo na publicação, intitulado Ordenamento e regulação marcam a nova gestão. Já o presidente da Embratur, Mário Moysés, recebeu das mãos do coordenador da Câmara de Turismo da Confederação, Alexandre Sampaio, e de Eraldo Alves da Cruz, vice presidente do Conselho de Turismo da CNC, a publicação relativa ao macrotema, bem como a revista Turismo em pauta. O Fórum Panrotas deste ano discutiu temas como o crescimento da demanda turística e a necessidade de ampliação da infraestrutura, entre outros temas. De cima para baixo: Oswaldo Trigueiros, ministro Pedro Novais, Mário Moysés, Alexandre Sampaio e Eraldo Alves da Cruz, durante o Fórum Panrotas 2011
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TURISMO
Senac na Copa terá mais de
um milhão de vagas Programa de educação profissional voltado para a preparação do maior evento do futebol, a ser realizado no Brasil em 2014, dá prioridade às áreas diretamente envolvidas, como turismo, gastronomia, hotelaria e idiomas
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om a presença do ministro do Turismo, Pedro Novais, foi lançado, no Rio de Janeiro, o Programa Nacional de Educação Profissional Senac na Copa. Criado com o objetivo de oferecer mais de um milhão de vagas em cursos profissionalizantes em todo o País, o Senac na Copa é uma das contribuições do Sistema Comércio para que o Brasil possa vencer o desafio de formar mão de obra qualificada para o grande evento esportivo que será realizado em 2014. “Congratulo-me com o Senac pela sua iniciativa de treinar mais de um milhão de pessoas. Esse trabalho vai ajudar muito o Ministério do Turismo e o País, porque esses profissionais ingressarão no mercado de trabalho, dinamizando a economia. E o turismo tem esse papel”, disse o ministro Novais durante a Teleconferência Copa 2014: Oportunidades e Desafios, organizada no dia 29 de março pelo Senac e que marcou o lançamento do programa. O ministro Pedro Novais fez um balanço das ações que o Ministério vem realizando com vistas à preparação para a Copa. Segundo ele, são esperados mais de 600 mil turistas estrangeiros para a Copa, com uma movimentação total de três milhões de pessoas, contando com os nacionais. Em todo o ano da Copa, serão oito milhões de turistas. Uma das metas é que os profissionais da linha de frente, como atendentes de aeroportos, recepcionistas de hotel e camareiras, possam se comunicar com os turistas estrangeiros em pelo menos dois idiomas: inglês e espanhol. “A grande vitória do Bra-
sil em 2014 será mostrar a nossa capacidade de bem receber”, disse o ministro, lembrando que o turismo responde, hoje, por 3% da economia do País. “Queremos chegar a 8% nos próximos anos”, disse, prevendo um crescimento de 79% do setor até 2014. A teleconferência, integrada por 300 pontos de recepção em todo o País, contou também com a participação do gerente de Projetos Estratégicos do Departamento Nacional do Senac, Antonio Henrique Borges Paula, e do presidente da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS), Alexandre Sampaio.
O presidente do Sistema CNC-SESC-SENAC, Antonio Oliveira Santos, Alexandre Sampaio, presidente da FNHRBS, os diretores-gerais do SESC-DN, Maron Emile Abi-Abib, e do Senac-DN, Sidney Cunha, e executivos das três entidades recebem, em encontro no Rio, o ministro do Turismo, Pedro Novais
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TURISMO À direita, o ministro do Turismo, Pedro Novais, participa da teleconferência
Copa 2014: Oportunidades e Desafios, realizada pelo Senac Nacional
O gerente do Senac explicou que a entidade realizou pesquisa com 700 empresas para identificar as necessidades a serem trabalhadas. “Nosso objetivo foi fazer uma análise diagnóstica, identificando os atrativos e os gaps, para que o turismo aconteça”, disse Antonio Henrique. Do portfólio Senac, composto por mais de 800 cursos, foram priorizados os que melhor atendem às expectativas das áreas que terão de estar devidamente preparadas para o megaevento: turismo, gastronomia, hotelaria, idiomas, saúde, informática, moda, beleza, meio ambiente, entre outros. “A orientação do presidente do nosso Sistema sempre foi ter o setor de turismo como uma prioridade”, lembrou Antonio Henrique, mencionando as diversas adequações realizadas como preparação para a execução do novo programa, além da reforma e da construção de novas unidades pelo País. “Nossa estrutura tem condição de atender a essa demanda, somando com o Ministério”, garantiu, destacando, também, a importância do planejamento para os profissionais do Senac que assistiam à teleconferência em todo o País e que puderam fazer perguntas na segunda parte da transmissão. Pelo lado das empresas, Alexandre Sampaio disse que a Federação também se habilitou junto ao Ministério no programa Bem Receber Copa, com previsão de formar oito mil profissionais. “Vamos incentivar cada vez mais o programa que hoje está sendo
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lançado, no sentido de aproximação com os sindicatos. Temos certeza de que colheremos bons frutos”, afirmou Alexandre. Em relação ao aproveitamento da oferta hoteleira após a Copa do Mundo, o presidente da FNHRBS disse que essa é uma das questões que têm mobilizado os empresários, preocupados com a sustentabilidade dos investimentos. “Acho que o principal ponto que devemos defender é a criação de um calendário setorial nas diversas cidades, elaborado em parceria com a iniciativa privada”, afirmou Alexandre Sampaio. Nesse processo, avalia, é fundamental a participação do comércio e a capacidade de integração do Sistema CNC-SESC-SENAC, já que o incremento do turismo envolve e beneficia todos os setores. O presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, e os diretores-gerais do Senac Nacional, Sidney Cunha, e do SESC Nacional, Maron Emile Abi-Abib, prestigiaram o lançamento, que contou, ainda, com a presença de vários jornalistas e representantes do trade, como o secretário de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, Ronald Ázaro; o vice-presidente da Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro (TurisRio), Maurício Lobo; a presidente da Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo, Tânia Omena; o presidente da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, Claudio Magnavita; e representantes do Comitê Organizador da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014, entre os quais Fabio Starling.
PRODUTOS CNC
Projeto Empreendedorismo Digital vai incentivar o bom uso de novas tecnologias Com o lançamento do projeto, na reunião de Diretoria da CNC, empresários terão à disposição palestras e workshops para melhorar a forma com que relacionam a tecnologia aos seus empreendimentos
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mundo mudou, e as empresas precisam estar alinhadas com ele. Com as inovações tecnológicas, o uso de ferramentas que proporcionem um avanço nos negócios torna-se imprescindível para o sucesso de qualquer empreendedor. Apesar dessas mudanças, nem todos conseguem acompanhar a velocidade com que elas estão acontecendo. Foi pensando nessas premissas que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) lançou, por intermédio do presidente Antonio Oliveira Santos, o projeto Empreendedorismo Digital – Ciclo 2011, que visa orientar os empresários sobre os benefícios da tecnologia contemporânea e incentivar o seu uso visando ganhos de competitividade, redução de custos e melhoria de processos. O projeto foi apresentado na reunião de Diretoria da entidade ocorrida em 17 de março, em Brasília. Na avaliação do presidente da CNC, a inserção no mundo digital é necessária para assegurar resultados positivos dos negócios. Além dos empresários, fazem parte do público-alvo executivos de enti-
dades sindicais, gestores e administradores, bem como contadores e representantes dos poderes públicos locais. O projeto é composto por palestras e workshops, cujo tema principal é Segurança e Sustentabilidade Empresarial, mostrando o atual cenário competitivo do mercado, apresentando os fatores que têm influência na geração de resultados e no desenvolvimento da sociedade, além de falar das ameaças contemporâneas, como vírus, fraudes e golpes aplicados pela internet. Também pretende proporcionar a percepção da importância do conhecimento técnico, habilidades comportamentais, consciência ética e visão empreendedora. Outros objetivos do Empreendedorismo Digital incluem alertar sobre os riscos e prejuízos do consumo de produtos piratas tanto para a empresa como para o consumidor. O uso da Certificação Digital e o incentivo à sua emissão também fazem parte do plano de metas do projeto, em execução pela Gerência de Projetos da CNC, junto às federações que já aderiram .
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PRODUTOS CNC
SEGS realiza VII Encontro de Multiplicadores e inicia ciclo 2011 Os multiplicadores do Sistema de Excelência em Gestão Sindical conheceram as novidades do programa para o ano de 2011 e visitaram as instalações da Escola SESC de Ensino Médio, modelo de excelência em educação
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O diretor do Senac-RS, e um dos idealizadores do SEGS, mediou os trabalhos do VII Encontro de Multiplicadores
epresentantes de 34 federações que aderiram ao Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS) estiveram presentes no VII Encontro de Multiplicadores, que aconteceu nos dias 15 e 16 de março, no Condomínio SESC-SENAC, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Sob organização e condução da equipe do Departamento de Planejamento (Deplan) da CNC, foi dado início às atividades do ciclo 2011, apresentando novidades e assumindo um compromisso com a melhoria dos serviços oferecidos. Durante o evento, os resultados atingidos em ciclos anteriores foram apresentados, e os multiplicadores compartilharam as principais dificuldades e soluções encontradas até o momento. Eles puderam, também, conhecer as novidades, como o Guia de Avaliação Simplificado (GAS) e os Encontros de Abertura de Ciclo nas Federações, além do aprimoramento dos guias de excelência. Segundo José Antônio da Rocha, multiplicador da Federação Nacional
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do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), o GAS vai proporcionar uma metodologia simplificada da avaliação da gestão, sendo usada como instrumento para familiarização dos diretores de sindicatos com o SEGS. “Vamos aplicar a Avaliação Simplificada nas reuniões de diretoria dos sindicatos em que a federação estiver presente”, comentou Rocha. O Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) também foi abordado, sendo apresentadas as ações já realizadas e as que estão em andamento, assim como detalhes das próximas etapas, que incluem eventos de lançamento do programa nos Estados e palestras sobre associativismo para sensibilização das lideranças sindicais. Os multiplicadores tiveram a oportunidade de conhecer as instalações da Escola SESC de Ensino Médio, um exemplo para a educação no Brasil e que também exige excelência em suas atividades para transformar jovens e adolescentes.
EM FOCO
Propaganda virtual: códigos eletrônicos ligam os clientes aos negócios Os QR Codes (Quick Resopnse Codes, ou Códigos de Resposta Rápida) estão se popularizando no Brasil, sendo usados para chamar a atenção de consumidores ligados em tecnologia e com sede de conteúdo exclusivo direcionado a eles
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máxima de que a propaganda é a alma do negócio existe há muito tempo, mas a forma de se fazer propaganda está mudando. Uma inovação do mercado são os QR Codes, criados no Japão em 1994 e que funcionam como um código de barras comum: um leitor decodifica a imagem que leva a um conteúdo específico. Para isso, o código precisa ser fotografado por uma câmera de celular, e um aplicativo instalado no aparelho lê a imagem, direcionando para o ambiente selecionado na web. Alguns periódicos no País já utilizam o código para fornecer conteúdos exclusivos aos leitores através do celular, e a publicidade já percebeu o potencial da ferramenta. A empresa de telefonia Claro envia QR Codes impressos nas faturas para os clientes com smartphones, levando a promoções e mensagens da empresa, entre outras informações. Uma parceria entre a Claro e a rede de cinemas Cinemark permite a compra de ingressos pela internet em São Paulo, com o envio de uma imagem ao aparelho do cliente que é decodificada na entrada da sala de cinema. A rede de lojas Fast Shop utiliza a ferramenta para oferecer promoções exclusivas. São várias as possibilidades de uso. A popularização desse sistema está cada vez maior devido ao crescimento nas vendas de smartphones no Brasil. Cada vez mais aparelhos possuem acesso à internet, e o ato de fotografar uma imagem é muito mais atraente do que digitar um endereço inteiro no teclado do celular. A CNC Notícias
passará a adotar essa ferramenta a partir desta edição, fornecendo conteúdos complementares às matérias, como entrevistas e assuntos relacionados, por meio de QR Codes, direcionando os leitores para as páginas do novo site da CNC. Para fazer o download de um leitor, é só acessar a loja de aplicativos do seu aparelho e procurar um aplicativo compatível, como o QR Reader para iPhone e o i-Nigma ou BeeTagg, para Blackberry e Android.
.br
Exemplo de QR Code: ao lado, o código que direciona o leitor da CNC Notícias para o site da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Este se encontra no anúncio final da revista.
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EM FOCO
Acesso de cão-guia deve ser assegurado pelos shoppings Justiça impõe multa a quem impedir o acesso de cães-guia. A CNC alerta os estabelecimentos comerciais sobre a lei, que pode interditar suas atividades.
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Cães do “ Projeto Cão-guia de Cegos” da ABA – Associação Brasiliense de Ações Humanitárias, em parceria com o Corpo de Bombeiros do DF
shopping ou comércio que impedir o acesso de pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia pode arcar com multa pesada. Isso porque a Lei nº 11.126, de 27 de junho de 2005, assegura o ingresso e a permanência de ambos, o animal e o cidadão (deficiente visual, treinador ou membro da família hospedeira que cuida do cão até por volta de um ano de idade), em qualquer local público ou privado de uso coletivo, meio de transporte ou estabelecimento comercial. O assunto veio à tona no início do ano, quando o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul manteve a condenação de um shopping center da cidade de Caxias do Sul, em 27 de janeiro de 2011, obrigando-o a pagar indenização de R$ 12.450 a um homem que foi impedido de entrar no centro comercial com seu cão-guia. O caso ocorreu em setembro de 2004. O autor da ação afirma ter ido com a família e seu cão-guia de Bento Gonçalves até
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Caxias do Sul para lanchar no shopping, mas seguranças o impediram sob a alegação de que o animal era proibido no local. Mesmo após o deficiente visual ter apresentado a Lei Estadual nº 11.739/2002, que autoriza a locomoção de deficientes visuais em qualquer estabelecimento comercial acompanhados de cães-guia, os seguranças se recusaram a chamar a administração do shopping para resolver a questão. “A notícia está sendo divulgada por todas as entidades relacionadas a pessoas com deficiência, vez que é a primeira condenação do gênero em face de um estabelecimento comercial. É importante que as federações do comércio, de serviços de segurança, de bares, hotéis e restaurantes, entre outras, tomem conhecimento e repassem as informações para as empresas associadas”, explica o advogado Janilton Lima, representante da CNC no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A CNC, como membro do Conselho, recomenda que as empresas estejam atentas a essa lei e que orientem seus empregados e vigilantes sobre a determinação legal. A Secretaria de Direitos Humanos tem o poder não só de multar, mas também de impor a interdição do estabelecimento. As multas variam de mil a 30 mil reais. Em caso de reincidência, pode ocorrer a interdição, pelo período de 30 dias, e multa de até 50 mil reais, independentemente da ação judicial por parte da pessoa que teve seu acesso negado.
SISTEMA COMÉRCIO
XV Fórum Amazônia Legal reúne lideranças do Sistema Comércio Representantes das Federações do Comércio da Região Amazônica e estados convidados discutiram no Amapá sobre os principais assuntos relativos ao comércio de bens, serviços e turismo na Amazônia, além das ações do SESC e do Senac
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ntre os dias 23 e 26 de março aconteceu o XV Fórum de Presidentes e Superintendentes de Fecomércio e Diretores do SESC e Senac da Amazônia Legal. O evento reuniu as principais lideranças do Sistema Comércio de região amazônica, que compreende os Estados de Amapá, Amazonas, Acre, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins, além dos Estados convidados Mato Grosso do Sul e Ceará. A 15ª edição do fórum foi realizada em Macapá, no Amapá, com o objetivo de promover discussões e deliberações de assuntos relacionados ao comércio de bens, serviços e turismo, além da atuação do SESC e do Senac na Amazônia Legal. Para o presidente da Fecomércio-AP, Ladislao Pedroso Monte, este é um importante momento para discutir e fortalecer as ações desenvolvidas pelo Sistema: “O Fórum se configura em um momento de união e integração do Sistema Comércio de nossa região. Através dele, conseguimos discutir questões comuns e traçar planos para ações conjuntas que beneficiam não só o Amapá, mas a Amazônia”. Para Hugo de Carvalho, presidente da Fecomércio-TO, o Fórum
é importante, pois reúne propostas e ideias para fortalecer o comércio de cada estado participante. “A principal meta é criar novos rumos e mecanismos que fomentem a economia e o comércio da região Norte, gerando melhorias não só para as empresas e seus empregados, como qualidade de vida para a sociedade”, ressalta. Na ocasião, o presidente da Fecomércio-RO, Raniery Coelho, foi eleito presidente do Conselho Empresarial de Desenvolvimento da Amazônia Legal (Codema), anunciando que vai realizar uma reunião com as bancadas de Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima para discutir a resolução da ligação interoceânica entre o Atlântico e o Pacífico. Raniery vai solicitar a presença de representantes dos Ministérios dos Transportes e do Meio Ambiente para falar sobre a conclusão das obras.
Presidentes das federações que integram o grupo da Amazônia Legal debateram nos quatro dias do evento sobre resoluções do comércio de bens, serviços e turismo na Região Amazônica
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SISTEMA COMÉRCIO
2011 é apresentado pela Fecomércio-RJ BRITE
Evento no Rio de Janeiro promete se firmar como o maior do trade turístico da América Latina e deve atrair investidores de todo o mundo
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Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) apresentou, no dia 22 de março, o Brazil International Tourism Exchange 2011 (BRITE), evento que vai acontecer entre os dias 15 e 17 de abril, nos Armazéns 2, 3 e 4, na Zona Portuária. O BRITE 2011 será realizado em parceria com a Escala Eventos e terá o apoio do SESC-RJ e do Senac-RJ. O objetivo é promover o turismo nacional, propor ações que possam atender ao mercado receptivo internacional e aumentar em até 20% o número de visitantes aos destinos brasileiros a partir de 2012. Com duas frentes de atuação – nacional e internacional –, o BRITE vai contar com a presença de 500 convidados, entre operadores de turismo, executivos do mercado internacional, jornalistas e investidores, oriundos de 34 países dos cinco continentes. Serão realizados encontros de negócios fechados ao público, nos quais se espera que sejam fechados acordos em torno de US$ 250 milhões. Além disso, uma parte da programação será voltada para o mercado interno, com foco no Rio
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de Janeiro, proporcionando a familiarização de agentes de viagens de todo o mundo com destinos próximos à cidade, como uma extensão de viagem entre os jogos da Copa do Mundo. Uma novidade do evento em 2011 serão os pré-tours, que serão visitas a destinos turísticos nacionais oferecidos a operadores estrangeiros selecionados, dentro dos seus interesses, divididos em Praias/Ecoturismo e Negócios, este último envolvendo apenas Rio, São Paulo e Brasília. Após as visitas, todos retornam ao Rio de Janeiro e participam da Rodada de Negócios (Business to Business Meeting) e de eventos sociais para estreitamento das relações entre os convidados. Na programação aberta ao público, destaca-se o Fórum do Conhecimento, que vai trazer palestrantes para discutir os assuntos relevantes para o setor turístico e apresentar as tendências do mercado nos próximos anos para estudantes e novos profissionais. Também haverá a Feira Brasileira de Turismo, uma estratégia do BRITE 2011 para promover e comercializar os destinos turísticos para os visitantes brasileiros.
SISTEMA COMÉRCIO
Federações de Alagoas e Espírito Santo instalam Câmaras de Turismo
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s Federações do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Alagoas (Fecomércio-AL) e Espírito Santo (Fecomércio-ES) instalaram Câmaras Empresariais de Turismo (CET) em seus respectivos Estados. A Fecomércio-AL lançou a proposta de criação da CET, que será um órgão consultivo que vai apoiar os interesses do setor no Estado. A medida foi aprovada pelo trade turístico local, que mostrou seu apoio à iniciativa da Federação. A primeira reunião aconteceu no dia 14 de março e teve a presença do presidente da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS), Alexandre Sampaio, que falou sobre o trabalho. “Como somos todos empresários, temos noção do que pode ser feito, quais são os limites. A Fecomércio tem um papel importantíssimo no desenvolvimento da Câmara, e esse passo é fundamental”, explica Sampaio. O encontro teve a participação da secretária municipal de Promoção do Turismo, Cláudia Pessoa, da secretária estadual de Turismo, Danielle Novis, de representantes do trade turístico e dos diretores regionais do SESC e do Senac, Willys Carlos e Telma Ribeiro, respectivamente. No encontro previsto para o dia 20 de abril haverá a realização da eleição para coordenador da Câmara. Ficou decidido que cada entidade vai apresentar uma pauta em reuniões futuras, além da avaliação das estratégias de funcionamento do
órgão e da apresentação dos cursos que serão oferecidos pelo Senac-AL em 2011. Fecomércio-ES: intermédio entre governo e empresários Com o objetivo de reunir iniciativa privada e Governo na busca de soluções para o desenvolvimento de políticas de turismo, a Fecomércio-ES também instalou uma Câmara Empresarial de Turismo no seu Estado. A constituição da Câmara aconteceu dia 29 de março, e tem o empresário Aurélio Cardoso da Fonseca como coordenador. O presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri, enfatiza que uma das prioridades do grupo será buscar o consenso entre Governo e empresariado para questões como qualificação profissional, divulgação e promoção das rotas capixabas, que, entre outros, estarão na pauta da CET-ES. “Temos a certeza de que somente debatendo as necessidades do segmento será possível pensar em soluções para o incremento do setor. A Câmara está em unidade com o trade turístico do Espírito Santo, e esse fato nos possibilita cobrar a definição e a execução de políticas públicas, para garantirmos o desenvolvimento turístico do Estado”, afirma Sepulcri. A próxima reunião da CET-ES será no dia 06/05, às 10 horas, no Hotel Senac Ilha do Boi, em Vitória, capital do Estado. “Existem vários grupos importantes interessados no desenvolvimento das atividades turísticas no Espírito Santo. Entretanto, nenhum com a força e a representatividade do Sistema Fecomércio-SESC-Senac, complementa o presidente da Federação. José Lino Sepulcri (foto à esq.) presidente da Fecomércio-ES, e Alexandre Sampaio (foto à dir. ao fundo), presidente da FNHRBS, em reunião com integrantes da Câmara
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SISTEMA COMÉRCIO
Revendedores de GLP se reúnem na CNC
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residentes de sindicatos de revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de todo o País reuniram-se com representantes do Ministério Público do Consumidor na sede da CNC, em Brasília, nos dias 22 e 23 de março, para discutir o futuro do mercado consumidor brasileiro de GLP. A reunião foi promovida pela Associação Nacional de Entidades Representativas de Revendedores de GLP (Fergás) e contou com a presença do presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda, e do vice-presidente Financeiro da CNC, Luiz Gil Siuffo. No evento, foram apresentados projetos da área de tecnologia e comunicação da entidade para o ano de 2011, que visam à modernização dos serviços prestados aos associados, bem como à ampliação da visibilidade da Fergás no cenário nacional na qualidade de entidade representativa. “Tais ações darão início aos novos esforços da Fergás na defesa dos interesses dos revendedores de GLP em todo o Brasil, pois abrangem o contínuo processo de melhoria da qualidade dos serviços de revenda, estimulam a criação de processos de incremento das receitas dos revendedores e possibilitam a troca de experiências entre os filiados, como forma de padronizar
as melhores práticas do setor”, explicou o presidente da Fergás, Álvaro Chagas. A reunião também marcou a troca de experiências dos revendedores com os representantes do Ministério Público do Consumidor de todo o País. “O debate com os promotores foi de extrema importância para mostrar a preocupação que a Fergás tem em respeitar as regras de mercado e o consumidor brasileiro. Afinal de contas, estamos presentes em cerca de 58 milhões de lares brasileiros e entregamos um produto que serve 98% das residências do País”, resumiu Álvaro. O que é o GLP O GLP provém, em sua maior parte, do refino do petróleo. É largamente conhecido como “gás de cozinha”, devido à sua principal aplicação como gás para cocção de alimentos, estimada em mais de 90% da demanda brasileira. Outras aplicações comumente encontradas são as de combustível industrial em fábricas e como combustível de empilhadeiras, utilizadas em ambientes fechados. A forma de comercialização mais comum é a de engarrafamento em botijões de 13 kg de gás. Estima-se que existam mais de 70 milhões de vasilhames desse tipo em circulação pelo País. Cilindros de 45 kg de gás também são comercializados, principalmente para estabelecimentos comerciais.
Deputado Simão Sessim (PP-RJ); Luiz Gil Siuffo (CNC); Álvaro Pereira Chagas (Fergás) e Paulo Miranda (Fecombustíveis)
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SISTEMA COMÉRCIO
Páscoa com chocolate e outros artigos também, segundo a Fecomércio-SC Pesquisa aponta o chocolate como preferido, mas outros artigos, como roupas e brinquedos, também disputam a atenção do consumidor
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hocolate é sinônimo de Páscoa, mas já não é mais a preferência unânime do consumidor, segundo uma pesquisa divulgada pela Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina (Fecomércio-SC). Apesar de os tradicionais ovos de chocolate continuarem na preferência dos entrevistados, cerca de 37% afirmaram que vão substituir os ovos por outro tipo de presente. Segundo a pesquisa, dos que afirmaram substituir o chocolate por outros artigos, 56% disseram que vão comprar peças de vestuário e/ou calçados, e 19% pretendem comprar brinquedos. Ao todo, 42,6% dos entrevistados disseram que vão se manter firmes na tradição e continuar comprando os ovos de chocolate. Apenas 2,5% disseram que não vão comprar chocolates nem substituir por outros presentes. Os ovos de Páscoa industrializados, assim como outros tipos de chocolate, continuam na preferência da maioria dos consumidores. Juntos, ovos, caixas de bombom, barras e outros tipos de chocolate industrializados estão na preferência de 75% dos consumidores. Somente 15% dos catarinenses devem optar por ovos e outros tipos de chocolate artesanais. A pesquisa apontou, ainda, a preferência para o pagamento em dinheiro, com 59,76% dos entrevistados acenando para esta opção, e, em segundo lugar, o pagamento com cartão de crédito: 13,4%. A média de gastos no período da Páscoa deve ficar em R$ 135,75 em todo o Estado de Santa Catarina. A preferência dos consumidores para o local de compra dos ovos de chocolate será o supermerca-
do de rua, marcado como favorito por 47% dos entrevistados. As compras em shopping, entre lojas e supermercados, registraram a preferência de 17% dos consumidores catarinenses para as compras da Páscoa. Os dados também registraram que 25% dos entrevistados vão viajar no feriado da Semana Santa, com destino principalmente a cidades dentro do Estado, com o objetivo de visitar amigos e parentes. O levantamento ouviu 2.694 consumidores dos Municípios de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis e Lages.
Ovos de chocolate industrializados ainda são a preferência dos consumidores catarinenses, mas outros artigos, como brinquedos, também devem ganhar espaço na Páscoa
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SISTEMA COMÉRCIO
SESC Sergipe lança o Programa
Mesinha Saudável Projeto aliado do Mesa Brasil pretende levar para o contexto social de crianças entre dois e seis anos de idade conceitos como alimentação saudável e nutrição, de uma forma lúdica e informativa
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Serviço Social do Comércio em Sergipe (SESC-SE) apresentou, no dia 24 de março, o programa Mesinha Saudável, que funcionará como um segmento do Mesa Brasil, porém voltado para crianças de dois a seis anos. O projeto foi apresentado para uma plateia de meninos e meninas assistidos por entidades sociais cadastradas no Mesa Brasil no Estado. “A formação desses hábitos é um processo que se inicia na infância, e são adquiridos em função de diversos aspectos que envolvem o ambiente de vida. Ao longo do tempo, vão sendo moldadas as preferências individuais, pelas experiências positivas e negativas vividas com relação à alimentação. Isso ocorre mediante disponibilidade de alimentos dentro do domicílio,
Excelsa Machado (acima), diretora regional do SESC-SE, apresentou o programa para crianças atendidas pelas instituições cadastradas no Mesa Brasil em Sergipe
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pelo nível socioeconômico, pela influência da mídia e por necessidades fisiológicas”, explicou Joyce Pimentel, nutricionista do Mesa Brasil-SE. A ideia é conscientizar as crianças, de maneira lúdica, da importância de bons hábitos alimentares por meio de uma dieta saudável e nutritiva. No lançamento do programa, a companhia de teatro Kaza da Imaginação apresentou a fábula O Macaquinho Comilão, que despertou o interesse das crianças presentes. A diretora do SESC-SE, Excelsa Machado, disse que o projeto pretende levar temas relacionados a alimentação e nutrição para o contexto social das crianças, o que poderá contribuir para a inserção desses conceitos nos seus estilos de vida futuros. “Durante a fase pré-escolar as crianças começam a formar seus hábitos, influenciando o comportamento alimentar da vida adulta. É nessa fase que elas adquirem conhecimento e assimilam conceitos, auxiliando o processo de educação nutricional”, afirmou Excelsa.
SISTEMA COMÉRCIO
Supremo reconhece inconstitucionalidade de leis estaduais CNC questionou, por meio de duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade, leis do Rio de Janeiro e de Santa Catarina que tratavam da participação dos Estados nas negociações entre empregadores e empregados sobre pisos salariais
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Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou, em duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) ajuizadas pela CNC, a inconstitucionalidade de dispositivos de duas leis estaduais, do Rio de janeiro e de Santa Catarina, que tratavam da participação dos Governos dos Estados na negociação entre entidades sindicais dos trabalhadores e dos empregadores para a atualização dos pisos salariais. No dia 02 de março foi julgada a ADI nº 4.375, que questionou a Lei nº 5.267/2009, do Rio de Janeiro, determinando o piso salarial estadual para diversas categorias “que não o tenham definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho que o fixe a maior”. A ADI nº 4.375 foi julgada parcialmente procedente, apenas para declarar inconstitucional a expressão “que o fixe a maior”. Por maioria, os ministros seguiram o voto do relator, ministro Dias Toffoli, no sentido de que a citada Lei Estadual contrariava a Lei Complementar federal nº 103/2000, por meio da qual a União autoriza a fixação de pisos salariais nos Estados “para os empregados que não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho”. Na mesma data, o STF declarou a inconstitucionalidade, na ADI nº 4.364, também da CNC, de um dispositivo da Lei Complementar nº 459/2009, do Es-
tado de Santa Catarina, que determinava a participação do Governo Estadual na negociação entre entidades sindicais dos trabalhadores e dos empregadores para a atualização dos pisos salariais fixados no seu artigo 1º. A CNC questionou a fixação de quatro pisos salariais no Estado, bem como a determinação para que o Governo participasse das negociações para atualização dos valores. O ministro Dias Toffoli, relator da ADI, votou no sentido de declarar inconstitucional o parágrafo único do artigo 2º da norma. Para ele, ao falar na participação do Governo nas negociações, o dispositivo afronta o que é previsto no artigo 8º, inciso I, da Constituição Federal, que veda ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical. A ADI nº 4.364 foi julgada procedente em parte, nos termos do voto do relator.
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HOMENAGEM
Um lutador incansável e um exemplo de vida para todos os brasileiros De comerciante a líder empresarial, José Alencar construiu uma carreira de incontestável sucesso. Vice-presidente do Brasil por oito anos, formou com o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva uma dupla que mudou o País para melhor.
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os últimos 13 anos, o ex-vice-presidente da República José Alencar travou uma luta pessoal que, por mais difícil que tenha sido, não lhe arrancou a perseverança e o sorriso do rosto. O câncer – e as complicações decorrentes – que causou seu falecimento em 29 de março, aos 79 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, passou a ser um detalhe na trajetória de um homem cuja resignação e serenidade comoveram o País. José Alencar deu ao exercício do poder uma dimensão humana jamais vista. Fiel à sua origem empresarial, combateu os juros, defendeu a empresa brasileira, criticou a elevada carga tributária, indignou-se com a burocracia, sem permitir que suas convicções colocassem em risco a estabilidade política do País. Empresário bem-sucedido do ramo têxtil, José Alencar Gomes da Silva nasceu em Muriaé (MG), em 17 de outubro de 1931. Décimo primeiro filho de uma família humilde de 15 irmãos, saiu cedo de casa e começou a trabalhar aos 14 anos como balconista numa loja de tecidos, na Zona da Mata mineira. A partir daí, tornou-se um dos maiores empresários de Minas Gerais. Responsável pela fundação da Coteminas, em 1967, na cidade de Montes Claros, Alencar foi também presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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Elegeu-se vice-presidente da República do Brasil na chapa do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Em 2006 foi reeleito, permenecendo no cargo até o final de 2010. “Nossa relação era de irmãos e companheiros”, disse o ex-presidente Lula, emocionado ao falar do seu vice. “Foi uma grande honra ter convivido com Alencar”, disse a presidente da República, Dilma Rousseff. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou nota lamentando o falecimento de José Alencar, destacando o orgulho lho por sua su origem comercial, suaa histór história e seu compromisso com a vida vida. “Mais que um exempl emplo, ele é parte de exemplo, todos dos nós”, dizia o texto. A lencar deixou a muAlencar lher, Mariza, os filhos, Josué Christiano, Patrícia e Maria da Graça, além de netos e admiradores. Além disso, deixou o exemplo de força e resignação, características de um verdadeiro lutador.
HISTÓRIA EM IMAGEM (Jason Reed / Reuters)
Quebrando o gelo O clima que marcou a visita de Barack Obama ao Brasil, em março, foi comparado por alguns àquele que costuma cercar um pop star. Com seu reconhecido carisma, e ainda por cima acompanhado da mulher Michelle e de suas duas filhas, o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos cumpriu uma agenda protocolar em Brasília, com destaque para o encontro com a presidente Dilma Rousseff. Havia expectativa de que temas de política externa e questões como o fim da exigência de vistos entre os dois países fossem tratados com ênfase. Mas, sem anúncios bombásticos – a não ser os relativos à intervenção militar na Líbia –, o grande resultado da visita, na visão dos analistas, foi a retomada de um clima de entendimento entre os dois países, um tanto afastados no último ano do governo Lula. Na segunda e mais distendida parte da visita, no Rio de Janeiro, a família Obama fez questão de conhecer o cenário do mais famoso cartão postal do País.
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