Setembro de 2012 n° 149, ano XII
do Ministro ego, Empr e o h l a b Tra retoma o . Ele , o t e N a riado Brizol a s e r p m com o e omposição do diálogo a rec a m r fi n o erações c d e m f é n b o c m s ta volta da ede a parceria a m o c , t Codefa tradicionais, e p ção alifica doras u a q g e e r d p s m to e em proje l do Ministério. c a n e S a do profission
E mais:
nova marca do sesc página
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UMA NOVA MARCA. A COMPETÊNCIA DE SEMPRE. A marca do Senac está presente em todo o Brasil e faz parte da vida de milhares de brasileiros que buscam, na formação profissional, uma oportunidade de crescimento e realização pessoal. Eles se transformam e ajudam o país a se transformar para melhor, como a nova marca do Senac.
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t w i t t e r. c o m / S e n a c B r a s i l
EDITORIAL
Novos ares O ambiente construtivo que vem se consolidando entre o setor empresarial e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) só tende a beneficiar o País. O ministro Brizola Neto tem demonstrado que valoriza a relação com as confederações sindicais empresariais, que, por sua vez, percebem nele a real preocupação de buscar as melhores soluções para uma pasta que se relaciona com o dia a dia de milhões de trabalhadores e empreendedores. A sinalização da volta das confederações tradicionais na representatividade do empresariado brasileiro – CNC, CNI, CNA, CNT e Consif – ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) é sintomática dos novos rumos do MTE sob o comando de Brizola Neto. Quando a autoridade pública coloca os interesses do País acima de todos os outros, sejam pessoais, de natureza partidária ou de grupos econômicos, forma-se o ambiente necessário a uma coordenação de esforços que é condição indispensável para que os desafios sejam superados. É esse ambiente de colaboração, de construção de pontes, de convergência de vontades que precisa ser estimulado. E é nessa hora que homens e instituições com verdadeiras vocações realizadoras podem expressar todo o seu potencial, ajudando a levar a Nação ao lugar que ela merece. Boa leitura!
CNC Notícias
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Presidente: Antonio Oliveira Santos Vice-presidentes: 1º ‑ José Roberto Tadros; 2º ‑ Darci Piana; 3º ‑ José Arteiro da Silva; Abram Szajman, Adelmir Araújo Santana, Bruno Breithaupt, José Evaristo dos Santos, José Marconi Medeiros de Souza, Laércio José de Oliveira, Leandro Domingos Teixeira Pinto, Orlando Santos Diniz
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Capa Compromisso
Vice-presidente Administrativo: Josias Silva de Albuquerque Vice-presidente Financeiro: Luiz Gil Siuffo Pereira Diretores: Alexandre Sampaio de Abreu, Antonio Airton Oliveira Dias, Antonio Osório, Carlos Fernando Amaral, Carlos Marx Tonini, Edison Ferreira de Araújo, Euclides Carli, Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante, Hugo de Carvalho, Hugo Lima França, José Lino Sepulcri, Ladislao Pedroso Monte, Lázaro Luiz Gonzaga, Luiz Gastão Bittencourt da Silva, Marcelo Fernandes de Queiroz, Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues, Pedro Jamil Nadaf, Raniery Araújo Coelho, Valdir Pietrobon, Wilton Malta de Almeida, Zildo De Marchi Conselho Fiscal: Arnaldo Soter Braga Cardoso, Lélio Vieira Carneiro e Valdemir Alves do Nascimento CNC NOTÍCIAS Revista mensal da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo Ano XII, no 149, 2012 Gabinete da Presidência: Lenoura Schmidt (Chefe) Assessoria de Comunicação (Ascom): ascom@cnc.org.br Edição: Cristina Calmon (editora-chefe) e Celso Chagas (editor-executivo – Mtb 30683) Reportagem e redação: Celso Chagas, Geraldo Roque, Edson Chaves, Joanna Marini e Marcos Nascimento Design: Programação Visual/Ascom Revisão: Ascom Impressão: Gráfica MCE Colaboradores da CNC Notícias de setembro de 2012: Roberto Nogueira (consultor da Presidência-CNC), Catarina Carneiro da Silva (Divisão Econômica-CNC), Priscila Carolina Dalagnol (Fecomércio-SC), Clarisse Ferreira (Fecomércio-SP), Carlos Fiel (Fecomércio-SE), Lucila Nastassia (Fecomércio-PE), Juliana Marzulo (Fenacon). Créditos fotográficos: Paulo Negreiros (Páginas 10, 11, 15, 16 e 17), Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr (Página 13), Carlos Terra (Páginas 28 e 39), Christina Bocayuva (Página 28), Marcos San‑ tana (Página 29), Guarim de Lorena (Página 31), Tammy Faria (Página 32), Calão Jorge/Secovi-SP (Página 33), Divulgação/ ITI (Página 34), Divulgação/GPE-CNC (Página 36), Marcos Nas‑ cimento (Página 37), Maurício Cassano (Página 38), Santa Clara Comunicação (Página 40), Divulgação/Fecomércio-TO (Página 40), Mafalda Press (Página 41), Divulgação/Fecomércio-PE e Fecomércio-SE (Página 43), Divulgação/Senac-RS e Senac-PR (Página 44), Nasa/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems (História em Imagem). Ilustrações: Carolina Braga (Capa e Páginas 2, 8, 9, 10, 11, 18, 21, 23, 26, 27, 30 e 42).
O governo federal retoma o diálogo social com as entidades de classe, segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, em participação na reunião da Diretoria da CNC. As novas diretrizes incluem a reformulação dos Conselhos do FAT e do FGTS. E mais: NOVA MARCA DO SESC página
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Lei de Cotas para pessoas com deficiência é atualizada Nova instrução uniformiza as regras do Ministério do Trabalho e Emprego para a inclusão no mercado de trabalho de pessoas com deficiência e beneficiários da Previdência Social. A atualização atende aos pleitos da CNC, que participa do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).
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FIQUE POR DENTRO
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OPINIÃO
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CAPA
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A CNC Notícias adota a nova ortografia.
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CNC - Brasília SBN Quadra 1 Bl. B - n° 14 CEP.: 70041-902 PABX: (61) 3329-9500/3329-9501
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Projeto Gráfico: Programação Visual/Ascom-CNC
CNC - Rio de Janeiro Av. General Justo, 307 CEP.: 20021-130 PABX: (21) 3804-9200
REUNIÃO DA CET EM BRASÍLIA página
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- Brizola Neto assume compromisso de diálogo com o empresariado - Entrevista: Brizola Neto
REUNIÃO DE DIRETORIA
- Crise na Zona do Euro sem solução no curto prazo
PESQUISAS NACIONAIS CNC
- Intenção de consumir das famílias recua na comparação anual - Brasileiros estão mais endividados - Confiança do empresário recua em agosto
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Nova marca do Sesc é apresentada A nova identidade visual do Serviço Social do Comércio foi apresentada aos brasileiros em 13 de setembro, dia em que completou 66 anos de atividades em prol do bemestar social da população. Mudança da marca é resultado de estudo baseado na renovação do trabalho da entidade.
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Brasil aberto aos haitianos
Ação do Conselho Nacional de Imigração evita o trabalho dos “coiotes”, que trazem haitianos ilegalmente para o País. Portaria do Conselho Nacional de Imigração (CNIg) dispõe sobre a concessão de visto permanente.
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Câmara Empresarial de Turismo se reúne em Brasília Reunião teve a presença da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que disse que o governo federal tem compromisso com o crescimento do Brasil, o que implica atenção especial, por sua relevância, à atividade turística. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, também participou do encontro.
SUMÁRIO 24
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ARTIGO
- Ernane Galvêas: Conjuntura econômica
INSTITUCIONAL
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EM FOCO
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CNC participa de atualização da Lei de Cotas para deficientes Renalegis debate Código Comercial Instituída Comissão de Negociação Coletiva do Comércio Comunicação para integrar as Federações do Comércio Um sistema que pratica a transparência
Sesc apresenta nova marca Brasil de portas abertas para os haitianos Mercado imobiliário debate o seu papel na sociedade Crescimento da certificação digital em debate
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PRODUTOS CNC
- Benefícios da certificação digital - Soluções para sindicatos mais sustentáveis - Preparativos para uma nova fase dos sites dos sindicatos
TURISMO
- CNC-SESC-SENAC na Equipotel - Governo dará prioridade às demandas do turismo
SISTEMA COMÉRCIO
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Sistema Comércio de olho nas Eleições 2012 Fecomércio-SC premia jornalistas E-commerce cresce em São Paulo Fecomércio-PE promove X Congresso de Tecnologia na Educação Empresários discutem proposta do novo Código Comercial Sesc e Senac inauguram novas unidades no País
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FIQUE POR DENTRO Vendas de veículos batem recorde em agosto Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o mês de agosto foi o melhor da história da indústria automobilística, totalizando 420.101 unidades vendidas, um aumento de 15,3% sobre julho (364.201 unidades) e de 28,3% em relação a agosto do ano passado (327.360). O desempenho recorde do setor ocorreu em meio à expectativa dos consumidores com o fim do desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que terminaria em agosto, mas foi prorrogado pelo governo para o fim de outubro.
Dívidas com precatórios somam R$ 94,3 bilhões As dívidas de estados e municípios com precatórios – débitos de entes públicos reconhecidos em decisões judiciais finalizadas – atingiram R$ 94,3 bilhões no primeiro semestre, segundo um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em 2009 esse valor estava em R$ 84 bilhões. Só no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o maior do País, são R$ 51,8 bilhões em 40 mil processos. O número representa 4,79% do PIB do Estado. Rondônia é o que tem a maior dívida em relação ao PIB: R$ 1,5 bilhão de precatórios, que representa 7,5% de sua produção.
Brasil é o 3º em contratações no mundo O Brasil é o terceiro país que mais contrata no mundo, segundo um levantamento internacional da empresa de consultoria Grant Thornton. Os dados mostram que as contratações no Brasil cresceram 49% em relação a 2011. A pesquisa consultou mais de 11,5 mil empresas privadas em 40 países do mundo. À frente do Brasil estão Peru (64%) e Índia (57%). Por conta da crise econômica, Grécia e Espanha apresentaram resultados negativos (-33% e -18%, respectivamente).
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BOA DICA Turismo receptivo e capacitação profissional A capacitação profissional é um dos principais temas que despertam o interesse do empresariado do setor de turismo. A falta de mão de obra qualificada pode prejudicar o desempenho do País não apenas nos megaeventos esportivos que se aproximam, mas também na receptividade a turistas de maneira geral. Foi com essa visão que o Conselho de Turismo da CNC debateu sobre o tema Turismo Receptivo e Capacitação Profissional, com o objetivo de produzir diretrizes que auxiliem os órgãos governamentais a compreender melhor o cenário brasileiro e, assim, estabelecer ações para contribuir com o desenvolvimento do turismo no Brasil. O livro traz as contribuições de autoridades do setor, como Flávio Dino, presidente da Embratur.
Como viver na era digital estuda os efeitos da convivência on-line e off-line Podemos viver bem com a tecnologia? Essa é uma das perguntas mais feitas pelos habitantes do século XXI. Hoje, mais da metade da população adulta do planeta passa mais tempo no trabalho “conectado” do que “desconectado”, seja pela internet, pelo celular ou por outra mídia digital. Esse novo padrão mundial de comportamento é discutido em Como viver na era digital, de Tom Chatfield. O livro faz parte da coleção The School of Life, publicada pela editora Objetiva, e examina o que nossa vida “conectada” está fazendo com nossas mentes, para o bem ou para o mal. Apresentando pesquisas inovadoras, ele nos mostra como prosperar em um século digital sem perder nossa humanidade.
O cérebro e a inteligência emocional: Novas perspectivas Ao longo dos últimos anos, um fluxo constante de publicações com novas perspectivas esclarece e aprofunda ainda mais a dinâmica da inteligência emocional. O psicólogo Daniel Goleman explica em seu novo livro O cérebro e a inteligência emocional: Novas perspectivas, publicado pela editora Objetiva, o que se sabe sobre a base cerebral da inteligência emocional e apresenta suas atualizações sobre o conceito. Trabalhando com a inteligência emocional, Goleman demonstra como intensificar os estados cerebrais ligados ao desempenho ótimo e à ação do circuito cerebral nas relações no ambiente de trabalho. O livro é uma continuação de Inteligência Emocional, também de Goleman.
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OPINIÃO
Sacolas de plástico
A
falta de informações e a obsessão dos ecologistas, fanáticos ou não, levou o governo do Estado do Rio e as prefeituras de Belo Horizonte e São Paulo a proibir o uso das populares sacolas de plástico, que deram vida ao comércio e aos supermercados. Alegando que a competência para legislar sobre a proteção do meio ambiente é da União, a CNC ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a Lei Estadual nº 5.502/2009, do Rio de Janeiro. Comprovadamente, a sacola de plástico é útil, prática, barata, higiênica e antipoluente. Antipoluente? Sim, antipoluente. Foi a sacola de plástico que desenvolveu a cultura doméstica de separar os restos de alimentos dos resíduos sólidos recicláveis, propiciando, de forma simples e eficaz, a higiene dos lares e dos edifícios, com enorme economia de detergentes e outros materiais tóxicos de limpeza. As sacolas plásticas representam um dos mais úteis instrumentos para combater a poluição dos restos de alimentação de residências, restaurantes e hotéis, assim como do lixo sanitário das farmácias e hospitais. Uma verdadeira revolução, em matéria de proteção do meio ambiente. A maior parte dos plásticos advém do craqueamento do petróleo, que gera eteno e propeno, utilizados em uma proporção de 3% a 5% na produção de resinas que servem de matéria-prima para a fabricação de produtos plásticos. Se essa fração não fosse utilizada para produzir plásti-
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cos, teria que ser queimada, gerando CO2 (http://www.resbrasil.com.br). Uma pesquisa recente da Life Cycle Assessment, publicada pela Environmental Agency, garante que as sacolas de plástico representam a opção ambientalmente mais sustentável para transportar alimentos e protegê-los de contaminação. A campanha desenvolvida contra as sacolas plásticas, feitas de polietileno, baseia-se no fato de que não são degradáveis e, por isso, acabam poluindo o meio ambiente, principalmente quando são jogadas nos rios ou nos mares. É um argumento importante, mas esse inconveniente deve ser avaliado em comparação com a utilidade dessas sacolas no descarte do lixo orgânico, das latinhas metálicas, das garrafas PET e do lixo sanitário dos hospitais. Incluem-se, igualmente, no rol desses produtos descartáveis as pilhas e baterias, que também são transportadas nas discutidas sacolinhas. A questão prática e objetiva se traduz em saber se existe uma solução para o problema, ou seja: se há uma forma de degradar as sacolas de polietileno ou se existem alternativas que possam ser usadas economicamente. A resposta à primeira pergunta ainda não existe, embora se possa pensar em uma solução semelhante à que foi dada para os pneus velhos, descartados dos veí culos e tratores. Registre-se, aliás, que a empresa Symphony Environmental está anunciando uma nova tecnologia, d2w, capaz de tornar degradáveis as tradicionais sacolas de plástico.
OPINIÃO
Antonio Oliveira Santos Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
Por outro lado, as alternativas não são confiáveis. Pelo que se sabe, existem três espécies de sacolas de plástico: 1) as sacolas de polietileno; 2) as biodegradáveis; e 3) as oxibiodegradáveis. Nas sacolas de polietileno, a matériaprima é derivada do petróleo. Nas biodegradáveis, a matéria-prima pode ser originária do papel (madeira), do algodão, do milho, etc. As oxibiodegradáveis são as mesmas biodegradáveis, porém dotadas de degradação acelerada. Apenas para raciocinar, não dá para entender a ideia de fazer sacolas com um produto caro, como o algodão, ou mesmo usar o milho como matéria-prima, quando se sabe que o milho é um precioso alimento, consumido principalmente pelas populações pobres, de baixa renda. Nas avaliações do ciclo de vida (ACVs) das sacolas, chegou-se à conclusão de que, para produzir um quilo de sacolas de bioplástico, são necessários 4,86 kg de milho e despender cerca de 70% a mais de energia que a usada para produzir sacolas de polietileno. Quanto às oxibiodegradáveis, sua eficiência é contestada em várias pesquisas, tendo sido proibidas na Califórnia, nos Estados Unidos. Uma pesquisa recente do governo britânico, divulgada pelo jornal The Independent, revelou que as sacolas de plástico são menos poluentes que as sacolas de algodão e emitem um terço de CO2, em comparação com as sacolas de papel, usadas apenas uma vez. Dentro das diversas formas sugeridas para resolver a poluição causada pelas sa-
colas plásticas, resta saber qual a maneira mais viável: acrescentar mais uma operação à produção da matéria-prima, encarecendo o produto ou proceder à sua destruição, mediante um processo de incorporação à “madeira sintética” ou ao “asfalto-borracha”, pelo processo Asfalbor. Colocada nesses termos, a questão do descarte das sacolas plásticas de polietileno passa a ser um problema dos governos municipais, como é o caso do lixo comum. Exatamente como faz a Comlurb, no Rio de Janeiro. Em junho último, a juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central de São Paulo, determinou que todos os supermercados do Estado retomem a distribuição gratuita das sacolas, para os clientes transportarem suas compras. Em audiência pública promovida pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, da Câmara dos Deputados, o presidente da Abras, Sussumo Honda, afirmou que a sustentabilidade faz parte da estratégia das empresas do setor, declarando-se contrário a qualquer lei sobre o uso e a restrição tecnológica das sacolas e defendeu liberdade para que os supermercados lidem com o tema, pois entende que o consumidor está cada dia mais consciente das questões ambientais. Por tudo isso, a CNC tem se manifestado contrária à aprovação do Projeto de Lei nº 612/2007, de autoria do ex-deputado Flávio Bezerra, que pretende obrigar todos os estabelecimentos comerciais do País a substituir as sacolas plásticas convencionais por sacolas plásticas oxibiodegradáveis.
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lho e e a b a o Tr dent d i s o e r r t nis op l do a n O mi o disse a o i Nac eg r o p ã os e ç m ç a i E r v e r veira e onfed Bens, Se i l C O a d io de , Antonio tidade qu c r é Com NC) a en C d a do ( s d o e a r m m o s dente t o i e t s r e e i r r Turi d ,ea es na ação da p cluem a s õ o ç t a n Sa es in TS, suas or orient z i G r r a F t c e o r ed vai fo social, p novas di ções T a A r F e go os do is confed f. As f h e l diálo s e s s ou ma on e R C d a s s o m a Dil ção d CNC e d a l u m refor etorno da ais. or ion c i d com a ais tr n o r t pa
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Brizola Neto assume compromisso de diálogo com o empresariado Em visita à CNC, ministro do Trabalho e Emprego confirmou reformulação dos Conselhos do FAT e do FGTS e pediu que o Senac seja parceiro nos projetos de qualificação profissional do MTE
O
ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Brizola Neto, esteve na sede da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em Brasília, em 23 de agosto, onde declarou ao presidente e aos diretores o compromisso com a retomada do diálogo permanente com as instituições
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patronais tradicionais e a ampla reformulação da composição do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) e do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O jornalista Ilimar Franco publicou, no dia 13 deste mês, em sua coluna Panorama Político, de O Globo, que está pronto o Decreto presidencial que vai recompor o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador, o Codefat, “desestruturado há três anos, quando as confederações tradicionais deixaram o órgão”, então sob a gestão do ex-ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi. “CNA, CNI, CNC e Consif retomarão suas cadeiras, no lugar de CNTur, CNServiços e CNSaúde”, escreveu o jornalista. Em sua fala aos diretores, o ministro agradeceu “a oportunidade de estar nesta casa iniciando um processo de retomada de diálogo social. Quem tem sentido falta das confederações patronais e do Sistema S é o Ministério do Trabalho, quando o assunto é qualificação”. Ele anunciou um ajuste no valor da remuneração da hora-aula de R$ 4,50 para 9 reais, podendo chegar a 18 reais, para manter a qualificação de primeira classe e possibilitar a entrada de centros de excelência, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Brizola Neto destacou o desejo de ter o Senac como parceiro na qualificação de trabalhadores em projetos do MTE. “Por isso, queremos fazer um chamado à CNC, como faremos às demais confederações, para que voltem a participar dos processos seletivos de qualificação profissional, porque precisamos da experiência, de instalações adequadas, da expertise e dos
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profissionais preparados que o Sistema S tem para oferecer a qualificação que o Brasil precisa”, afirmou o ministro. Brizola explicou o motivo da reaproximação com as confederações e por que ela é tão importante. “Com essas ações, na verdade, o que queremos é ter oportunidade de realmente mostrar que a retomada do diálogo não é apenas uma intenção. Trata-se, na verdade, de ações práticas, porque a falta dessas iniciativas fez o MTE perder espaço e protagonismo e, acima de tudo, a sua condição primordial de ser o mediador das relações de trabalho.” Ele afirmou que o Ministério conta com a parceria da CNC, e, para isso, abre as portas a todo o Sistema CNC-SESCSENAC. “Quero me colocar à disposição de todas as representações da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, inclusive as estaduais.
O Ministério está de portas abertas, e, mais do que isso, estamos estendendo um tapete vermelho e convidando a CNC e todo o seu sistema social para nos ajudar nesse grande desafio que temos, de fazer com que o trabalhador brasileiro esteja qualificado à altura para esse grande momento de desenvolvimento que o Brasil atravessa e, podem ter certeza, vai continuar atravessando.” Em nome da diretoria, o presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, destacou o compromisso do Sistema CNCSESC-SENAC com o País: “A nossa missão, ministro, é pelo crescimento e engrandecimento da Nação, engajados na causa do trabalho decente, e pela dignidade da pessoa humana, com acesso à educação, à saúde e ao trabalho a que todos os brasileiros têm direito, propugnando pela ética, pela honradez e pelo respeito ao próximo”.
Brizola Neto, ao lado do presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, e do vice-presidente Administrativo, Josias Albuquerque
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ENTREVISTA
Ministro do Trabalho e Emprego – Brizola Neto
Confederações tradicionais têm que estar no Codefat Em entrevista à CNC Notícias, Brizola Neto destaca a importância do retorno das confederações patronais ao Codefat e fala sobre questões sensíveis a empresários e trabalhadores, como a Portaria 186, o Registro Eletrônico de Ponto e a Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente
A sua chegada ao Ministério do Trabalho trouxe à CNC expectativas positivas, dentre as quais o retorno da entidade ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Quais são as perspectivas de uma reformulação ampla do Codefat com a volta das confederações patronais tradicionais? É fundamental a participação de todas as confederações tradicionais no Codefat. Essa reformulação ampla do conselho inclui a volta de CNC, CNI e CNA ao Conselho. Por se tratar de um organismo tripartite, que reúne representantes dos trabalhadores, do governo e dos empregadores, não haveria razão para que as confederações patronais tradicionais ficassem de fora das discussões do Codefat. Entre os temas mais sensíveis às relações entre o Ministério e o setor empresarial sindical está a Portaria 186, que gerou a criação de sindicatos, federações e confederações. Como o Ministério está tratando essa questão? O MTE pretende mudar as regras para o registro sindical? Quais serão as principais modificações? Desde que assumimos o Ministério do Trabalho e Emprego, manifestamos nossa posição de que a Portaria 186 era um instrumento de intervenção indevida do Estado na organização sindical. A Constituição é clara: a organização sindical é livre e não
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pode sofrer nenhum tipo de intervenção. Com base nesse entendimento, iniciamos um amplo processo de diálogo social, discutindo com representações dos trabalhadores e dos empregadores, para tentar achar uma fórmula que garanta as exigências estabelecidas na lei, ou seja, a unicidade e a representatividade dessas organizações. O Registro Eletrônico de Ponto (REP), disciplinado pela Portaria nº 1.510/2009, é mais uma entre as matérias sensíveis que a administração anterior implantou no País, e que não conta com o apoio consensual de empresários e de trabalhadores. Para muitos, o sistema significa um retrocesso, é caro e deveria ser revisto dentro de uma visão moderna das relações de trabalho, com forte regulação para evitar eventuais desvios de ambas as partes. Além disso, empresas estão reclamando de abusos fiscalizatórios. Como o Ministério está tratando essa matéria? Há possibilidade de revisão? A instalação do ponto eletrônico pode ser entendida como um retrocesso para alguns setores empresariais, mas é importante ressaltar que se trata de uma garantia para a comprovação da jornada de trabalho dos trabalhadores. Um dos argumentos mais utilizados pelos que são contrários à adoção do ponto eletrônico é que haveria
ENTREVISTA
dificuldade de se implantar nas micros e pequenas empresas. De acordo com o levantamento que fizemos, utilizando os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), apesar do imenso universo de empresas nessas duas categorias – cerca de seis milhões de micros e pequenas empresas –, 80% delas estariam dispensadas de qualquer controle de jornada por terem menos de 10 empregados. Então, a entrada em vigor da Portaria 1.510 alcançaria menos de 20% das micros e pequenas empresas do País. É preciso destacar, também, que essas empresas poderiam escolher fazer esse controle de outras formas, como adotar o ponto manual (livro ou fichas) ou por máquinas, em vez de utilizar o ponto eletrônico. A CNC, por meio do Senac, é uma das entidades parceiras no Pronatec, disponibilizando vagas para a qualificação profissional. Uma das vertentes do Programa seria a qualificação de trabalhadores na condição de seguro-desemprego. Como esse arranjo tem evoluído no âmbito do MTE? O Pronatec é um importante programa de qualificação de mão de obra, mas não o único. Com a elevação do preço pago por hora-aula, que passou de R$ 4,50 para até R$ 18, o Ministério do Trabalho e Emprego pretende atrair os cursos de formação
profissional de todo o Sistema S, que estão entre aqueles mais reconhecidos do País. Os trabalhadores que solicitaram o seguro-desemprego até três vezes nos últimos dez anos já estão sendo encaminhados aos cursos de qualificação profissional. Com a modernização de todo o sistema de intermediação de mão de obra, a rede do Sistema Nacional de Emprego (SINE), esse processo ganhará mais agilidade e será um importante suporte para o trabalhador, porque facilitará a sua reinserção no mercado de trabalho. Entre 8 e 11 de agosto, foi realizada, em Brasília, a I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (CNETD). Qual a sua avaliação sobre os resultados do evento? Apesar de não se ter chegado a um consenso sobre as questões discutidas, o resultado da Conferência foi positivo. É preciso entender a CNETD como ponto de partida de um diálogo social. As discussões entre o governo e as representações de trabalhadores e empregadores sobre aspectos importantes do mundo do trabalho – muitos deles referendados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) – não acabaram. São temas que continuam e continuarão sendo debatidos nos vários fóruns tripartites, dentro das entidades sindicais patronais e de trabalhadores e no âmbito Legislativo.
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REUNIÃO DE DIRETORIA
Crise na Zona do Euro sem solução no curto prazo
A
crise econômica mundial é de longa duração, sem perspectiva de solução no curto prazo. Por conta do colapso da dívida pública na Zona do Euro – iniciada na Grécia, mas que se estendeu a diversos países europeus a partir de 2010 –, provavelmente as nações daquele continente continuem a apresentar resultados negativos. Essa foi a análise da conjuntura internacional feita pelo chefe da Divisão Econômica da CNC, Carlos Thadeu de Freitas, na reunião de Diretoria realizada em Brasília, em 23 de agosto. Esse quadro, segundo ele, afetará principalmente os 16 integrantes da Zona do Euro (união monetária criada em 1999 entre estados que utilizam o euro como moeda comum), onde a inflação acelerou-se para 2,6% em agosto, e a atividade industrial permaneceu abaixo de 50 pontos pelo 13º mês, o que sugere contração. Reflexo disso, realçou, haverá queda considerável da demanda no mundo. “O recado que transmiti aos diretores foi que a crise não é apenas europeia, mas global, de endividamento excessivo, resultante de décadas de expansão desenfreada do crédito.” Ele detalhou que a Alemanha, maior potência do continente, está momentaneamente bem, mas tem apresentado resultados ruins em sua economia. A China já sinaliza que vai crescer menos neste ano. Isso quer dizer o seguinte, segundo o economista: o euro continuará existindo, porque, se for extinto, a crise será ainda maior (veja o gráfico na página ao lado). Mas enquanto não se chega a uma definição do que será feito – porque na Europa precisa haver união fiscal e bancária –, e os países estão, como regra, muito endivida-
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dos, haverá um crescimento mais fraco naquela região do mundo. “Como os Estados Unidos vivem situação semelhante – também enfrentando elevado nível de endividamento público –, por óbvio, o mundo crescerá menos”, enfatizou. Na avaliação de Carlos Thadeu, o Brasil está dentro desse contexto e não tem espaço para crescer muito. Em 2012, o Produto Interno Bruto (PIB, soma, em valores monetários, de todas as riquezas do País) talvez avance entre 1,5% e 1,7%, e, no ano que vem, esse índice ficará num patamar muito bom, na avaliação do mercado, se variar entre 3% a 3,5%. Mas isso dependerá da evolução da crise internacional, alerta o economista. “Se houver uma implosão no euro, o dólar vai disparar, e os juros terão de subir. Esse, felizmente, ainda não é o quadro, mas tal perspectiva precisa ser posta no radar do Brasil e das demais nações.” Internamente, a seu ver, a conjuntura é favorável, porque o País está com dados econômicos muito bons. Apesar do fraco crescimento previsto, o governo está se comportando bem no que se refere ao controle de suas dívidas, atesta o economista. “O Brasil não vai quebrar, como aconteceu nas décadas de 1980 e 1990, mas não vamos crescer muito justamente porque o mundo crescerá menos.” Mas ser vítima da crise mundial não é a única razão. Parte disso deve-se à nossa incapacidade de elevar os investimentos públicos e privados, por conta do desestímulo natural diante das circunstâncias desfavoráveis. Carlos Thadeu concluiu que ainda há o perigo de um pico inflacionário, se o dólar continuar subindo, como está ocorrendo. No final da reunião, os diretores recepcionaram o ministro do Trabalho e Em-
REUNIÃO DE DIRETORIA
prego, Brizola Neto, para quem a visita significou a retomada do diálogo entre o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e os representantes dos empregadores. O ministro falou, ainda, sobre a ampla reformulação da composição do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) e do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Ele destacou o desejo de ter o Ser-
viço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) como parceiro na qualificação de trabalhadores em projetos do MTE. O presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, por sua vez, afirmou que “os braços sociais da CNC – o Sesc e o Senac – assumiram a responsabilidade social daquele que empreende, levando educação, saúde, lazer, cultura e esporte, formando profissionais e realizando inclusão social”.
Na palestra aos diretores da CNC (acima), o economista Carlos Thadeu de Freitas disse que o Brasil está dentro do contexto da crise e não tem espaço para crescer muito
Taxas de desemprego na Zona do Euro Média na Zona do Euro: 10.3% 25% 22.9%
20% 18.8%
15%
14.6% 13.2%
9.8%
10%
8.6% 5.5%
Legendas:
França Itália
Alemanha Portugal
Grécia Espanha
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
0%
1990
5%
Irlanda Fonte: FMI
CNC Notícias
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ECOS DA DIRETORIA
Redução da taxa Selic X investimentos Adelmir Santana, vice-presidente da CNC, pressupõe fuga de capitais com a redução da Selic no País. “É sabido que a presidente Dilma busca uma redução gradativa da taxa Selic. A Alemanha colocou alguns milhões de títulos de custo zero, com remuneração zero, e vendeu no primeiro dia. Por que os investidores não vieram para o Brasil, onde ganhariam 2,4%? Certamente, não querem correr riscos. Se baixarmos, a cada dia, como estamos baixando, a remuneração desses investimentos internacionais, qual é o risco de uma grande fuga de capitais do Brasil?”, indagou.
Como fica o comércio com a volta do IPI? Marco Aurélio Sprovieri, diretor da CNC, questionou a situação do comércio após o fim da isenção do IPI. “Os setores de alimentos, bebidas e eletrodomésticos têm forte participação na estabilidade do comércio, pela isenção do IPI, que impacta mais os Estados e Municípios do que a União, porque o IPI compõe o Fundo de Participação dos Estados e Municípios. Tenho dúvida se o comércio de São Paulo e do Brasil se segura com a volta do IPI nessas linhas, que estão puxando os indicadores do comércio”, disse.
16 CNC Notícias
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Missão comercial a Bélgica e Itália Nova missão comercial internacional foi apresentada à diretoria pelo vice-presidente Administrativo da CNC: “Vamos fazer um seminário na Bélgica e outro na Itália. A crise é do Estado, e não da maioria dos empresários, que querem investir, e o Brasil, agora, é para eles o grande destino. A Confederação é patrona da missão, que tem por finalidade a realização de reuniões com os empresários que nos procuraram. Acredito que seja uma grande oportunidade para aqueles que trabalham em benefício do desenvolvimento dos seus estados e querem trazer investimentos para o Brasil”, afirmou Josias Silva de Albuquerque.
Certificação digital Valdir Pietrobon, presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), considerou importante empreender novas discussões sobre a certificação digital. “A revista CNC Notícias diz que, em 2015, vamos ter 15 milhões de certificações digitais no País. A certificação digital é o maior instrumento de desburocratização que se criou neste país, e devemos levá-la muito a sério. Sugiro que, numa próxima reunião, discutamos a utilidade da certificação digital e o objetivo de sua criação”, disse (Saiba mais na página 35).
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PESQUISAS NACIONAIS CNC
Intenção de consumir das famílias recua na comparação anual Incertezas quanto aos impactos da desaceleração econômica no mercado de trabalho influenciaram os resultados da ICF de agosto
A
pesquisa nacional de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresentou leve aumento de 0,2% (135,6 pontos) em agosto, na comparação com julho, e recuo de 1,0% em relação a agosto de 2011. “O alto nível de comprometimento de renda e da inadimplência ainda impede uma escalada mais forte da disposição ao consumo. Além disso, mesmo com a manutenção do aumento real da renda e da baixa taxa de desemprego, as incertezas quanto aos impactos da desaceleração econômica no mercado de trabalho refletiram-se sobre a confiança das famílias, na comparação anual”,
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explica Bruno Fernandes, da Divisão Econômica da CNC. Segundo ele, os índices se mantêm acima da zona de indiferença (100,0 pontos), indicando um nível favorável de consumo. Na comparação mensal, alguns componentes relacionados ao consumo e ao mercado de trabalho apresentaram variações positivas. O otimismo se deu, em especial, pelos itens Emprego atual e Renda atual, não só pela manutenção do crescimento real da massa salarial, mas principalmente pela base mais fraca de comparação, haja vista os sucessivos recuos dos respectivos componentes nos últimos meses. Mesmo com a elevação do índice agregado, a confiança ainda
PESQUISAS NACIONAIS CNC Indicado
Ago./2012
Variação mensal
Variação anual
Emprego atual
136,8
+1,8%
-3,2%
Perspectiva profissional
132,1
-1,2%
-5,2%
Renda atual
147,5
+3,3%
-1,1%
Compras a prazo
144,1
-1,7%
-1,5%
Nível de consumo atual
110,9
+0,4%
+4,1%
Perspectiva de consumo
140,8
-1,4%
+0,6%
Momento para duráveis
137,2
+0,1%
+1,0%
ICF
135,6
+0,2%
-1,0% Fonte: Pesquisa CNC
vem sendo atenuada pelo alto comprometimento da renda com o serviço da dívida, que impede uma maior disposição para gastos por parte das famílias, inibindo, assim, um crescimento mais forte da intenção de consumo. Na comparação anual, após sete meses, a Intenção de Consumo das Famílias apresentou variação negativa (-1,0%), puxada por maior cautela em relação ao mercado de trabalho. Mais uma vez, todos os componentes da pesquisa relacionados ao emprego e à renda registraram recuo nessa base de comparação. Cenário econômico menos favorável e perspectiva de uma evolução mais lenta da atividade refletem-se diretamente sobre a confiança das famílias em relação à manutenção do emprego. Contudo, mesmo com recuo no período, esses componentes ainda situam-se num patamar expressivo, o que indica que a confiança das famílias ainda é elevada. Por faixas de renda, os cortes mostram que o resultado do índice na comparação mensal foi sustentado principalmente pelo aumento da confiança das famílias de renda mais baixa (até dez salários mínimos), com elevação de 0,3%. As famílias com renda acima de dez salários mínimos apresentaram retração de 0,9%. O índice das famílias mais ricas encontra-se em 141,7 pontos, e o das demais, em 134,5 pontos. Na mesma base comparativa, os dados regionais revelaram que o aumento do índice nacional foi puxado pelas capitais do Sul e do Norte, que registraram
variação de +4,5% e +2,7%, respectivamente. Assim, essas regiões apresentaram níveis de confiança de 142,1 e 130,9 pontos, na ordem respectiva. Trabalho A perspectiva de uma evolução mais lenta da atividade vem impactando diretamente a confiança das famílias em relação ao emprego, na comparação anual. O índice que mede a satisfação com o emprego atual registrou recuo de 3,2% na comparação com agosto do ano passado. Por outro lado, maior satisfação com o emprego em relação ao mês anterior acarretou um maior percentual de famílias que se sentem mais seguras (49,7%). A base mais fraca de comparação, além da manutenção do saldo positivo da criação de postos de trabalho e do baixo nível de desemprego, ainda alimenta o nível de confiança num patamar favorável. “Um cenário mais adverso pode influenciar negativamente a confiança das famílias em relação ao mercado de trabalho. Contudo, a baixa taxa de desem prego e a sustentação do crescimento nominal dos salários poderão manter os ganhos reais ao longo do ano, mitigando uma maior deterioração dos resultados dos componentes relacionados”, destaca Bruno Fernandes. Analisando as condições atuais e as perspectivas futuras da economia doméstica, a previsão da Divisão Econômica da Confederação é que o volume de vendas do varejo obtenha um crescimento de, aproximadamente, 7,0% em 2012. CNC Notícias
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PESQUISAS NACIONAIS CNC
Brasileiros estão mais endividados Percentual de famílias com dívidas aumentou pelo terceiro mês consecutivo no mês passado, mostra Peic. Já o percentual de famílias sem condições de pagar seus débitos recuou
O
percentual de famílias brasileiras que relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros aumentou em agosto de 2012, alcançando 59,8%, ante 57,6% em julho de 2012. É a terceira alta consecutiva, conforme aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Entretanto, o número de famílias endividadas continua em patamar inferior ao observado no mesmo período de 2011, quando 62,5% haviam declarado ter dívidas. O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso avançou entre julho e agosto, porém recuou na comparação anual. O percentual de famílias inadimplentes alcançou 21,3% do total em agosto de 2012, ante 21,0% em julho de 2012 e 24,4% em agosto de 2011. Já o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso recuou tanto na comparação mensal quanto na anual. Em agosto de 2012, 7,1% das famílias declararam não ter condições de pagar seus débitos, ante 7,3% em julho de 2012 e 8,2% em agosto de 2011. Faixas de renda O aumento do número de famílias endividadas entre julho e agosto deu-se em ambas as faixas de renda pesquisadas. Na comparação com agosto de 2011, o indicador recuou apenas no grupo com renda inferior. Para a faixa com renda inferior a dez salários mínimos, o percentual de famílias com dívidas alcançou 61,1% em
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agosto de 2012, ante 58,6% em julho de 2012 e 64,2% em agosto de 2011. Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o percentual de famílias endividadas passou de 50,5%, em julho de 2012, para 53,6% em agosto de 2012. Em agosto de 2011 o percentual de famílias com dívidas nesse grupo de renda era de 52,6%. O aumento do número de famílias com contas ou dívidas em atraso entre os meses de julho e agosto ocorreu apenas na faixa de renda inferior a 10 salários mínimos. Na comparação anual, houve queda em ambos os grupos de renda pesquisados. Na faixa de renda inferior a dez salários mínimos, o percentual de famílias com contas ou dívidas alcançou 23,7% em agosto de 2012, ante 22,4% em julho de 2012 e 26,1% em agosto de 2011. Já no grupo com renda superior a dez salários mínimos, o percentual de inadimplentes alcançou 10,9% em agosto de 2012, ante 11,4% em julho de 2012 e 14,5% em agosto de 2011. A análise por faixa de renda do percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas em atraso acusou aumento entre julho e agosto apenas para o grupo de renda inferior a dez salários mínimos. Na comparação com agosto de 2011, ambos os grupos de renda apresentaram recuo. Para o grupo de famílias com renda inferior a dez salários mínimos, o indicador alcançou 8,4% em agosto de 2012, ante 8,0% em julho de 2012. Na comparação com agosto de 2011, houve queda de 0,5 ponto percentual. Para o grupo com renda acima de dez salários mínimos, o percentual de famílias sem condições de quitar seus débitos permaneceu estável,
PESQUISAS NACIONAIS CNC
Peic - Síntese dos resultados (% em relação ao total de famílias) Total de endividados
Dívidas ou contas em atraso
Não terão condições de pagar
Agosto/2011
62,5%
24,4%
8,2%
Julho/2012
57,6%
21,0%
7,3%
Agosto/2012
59,8%
21,3%
7,1%
Matéria do jornal Valor Econômico destaca uso da Peic pelo governo federal, para avaliação do cenário econômico
Fonte: Pesquisa CNC
em 2,7%. Na comparação com agosto de 2011, a queda foi de 1,1 ponto percentual. Houve queda do percentual de famílias que relataram estar muito endividadas, passando de 14,1% do total em julho de 2012 para 13,1% em agosto de 2012. Em agosto de 2011, esse percentual foi de 16,3%. Na comparação entre agosto de 2011 e agosto de 2012, a parcela que declarou estar mais ou menos endividada ficou estável, em 20,5%, e a parcela pouco endividada passou de 25,6% para 26,1% do total dos endividados. Entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atraso foi de 58,4 dias em agosto de 2012, superior aos 57,5 dias de agosto de 2011. O tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de 6,6 meses, sendo que 27,3% estão comprometidas com dívidas até três meses, e 27,2%, por mais de um ano. Ainda entre
as famílias endividadas, a parcela média da renda comprometida com dívidas recuou na comparação anual, passando de 30,0% para 29,6%, e 17,4% delas afirmaram ter mais da metade de sua renda comprometida com pagamento de dívidas. Cartão de crédito O cartão de crédito foi um dos principais tipos de dívida para 73,2% das famílias, seguido por carnês, para 18,9%, e, em terceiro, por financiamento de carro, para 12,4%. Para as famílias com renda até dez salários mínimos, o cartão de crédito, por 74,7%, carnês, por 20,5%, e crédito pessoal, por 11,0%, são os principais tipos de dívida apontados. Já para famílias com renda acima de dez salários mínimos, os principais tipos de dívida apontados em agosto de 2012 foram: cartão de crédito, para 66,6%, financiamento de carro, para 24,3%, e carnês, para 15,6%. CNC Notícias
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PESQUISAS NACIONAIS CNC
Confiança do empresário recua em agosto Resultados de agosto do Icec mostram algum pessimismo nas condições atuais dos comerciantes, mas expectativas ainda estão em patamares favoráveis
O
Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresentou alta de 5,9% no mês de agosto em relação a julho. Os resultados anuais e trimestrais apresentaram queda considerável: o Icec caiu 5,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior e 4,3% no trimestre finalizado, que vai de junho a agosto. O indicador permaneceu em patamar favorável, com 122,5 pontos. O resultado foi influenciado principalmente por uma melhora nas condições atuais do empresário do setor, que avançaram 14,2% ante o mês de julho. Apesar disso, os comerciantes consideram que a situa ção atual permanece pior que a do mesmo período do ano de 2011 (-14,2%). Essa divergência de resultados pode ser indicação de um início de recuperação da confiança do empresário do comércio, após ter saído de 130,6 pontos em dezembro de 2011 para 115,7 pontos em julho de 2012. O índice que mede as expectativas dos empresários do comércio apresentou alta mensal de 5,1%, mas recuou nas comparações anual (-2,1%) e trimestral (-1,9%). O nível das expectativas continuou bastante elevado, com 156,3 pontos, mostrando que o empresário do comércio continua otimista em relação ao desempenho de suas vendas no futuro. Na avaliação por tamanho, nas empresas de maior porte, ou seja, aquelas com mais de 50 funcionários, o nível de confiança subiu 7,5% em relação a julho e recuou 0,9% em relação ao ano anterior, fechando o mês de agosto com 140,5 pontos. Nas empresas de menor porte, o nível de confiança apresen-
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tou alta de 5,8% em relação ao mês anterior e queda de 5,3% na comparação interanual, com 122,2 pontos. Condições atuais Dentre os três subíndices que compõem o Icec, aquele que avalia as condições atuais – o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) – apresentou elevação na comparação mensal (+14,2%) e retração nas comparações anual (-14,2%) e trimestral (-2,9%). A comparação ante o mês de julho mostrou elevações nas condições atuais da economia (+9,1%), do setor (+12,6%) e da empresa (+19,8%). Já o resultado em relação ao ano anterior foi influenciado por quedas de 19,2%, 15,5% e 8,7% na percepção dos comerciantes em relação às condições atuais da economia, do setor varejista e de sua própria empresa, respectivamente. Além disso, as variações trimestrais negativas mostraram que a confiança do empresário ainda vem mostrando trajetória declinante. No trimestre findo em agosto, as condições atuais da economia caíram 16,5%, do setor, 15,6%, e da empresa, 11,9%. “Esses dados corroboram o cenário de maior taxa de inadimplência e depreciação da taxa de câmbio vivido pela economia do País. Se, por um lado, a maior inadimplência reflete certa euforia na concessão de crédito no passado, a moeda brasileira vem enfrentando significativa depreciação no ano de 2012”, afirma Bruno Fernandes, da Divisão Econômica da CNC. Segundo ele, apesar dos aspectos negativos evidenciados pelas variações anuais e trimestrais, a variação mensal positiva pode ser indicação de um início de melhora na confiança do empresariado do comércio.
PESQUISAS NACIONAIS CNC
Variação Variação mensal anual
jun.-ago./2012
Índice
Ago./2012
Condições atuais do empresário do comércio
98,4
+14,2%
-14,2%
-2,9%
Economia
87,0
+9,1%
-19,2%
-16,5%
Setor
94,2
+12,6%
-15,5%
-15,6%
Empresa
114,1
+19,8%
-8,7%
-11,9%
Expectativas do empresário do comércio
156,3
+5,1%
-2,1%
-1,9%
Economia
150,4
+4,9%
+0,1%
+2,1%
Setor
155,8
+5,6%
-2,6%
-1,1%
Empresa
162,8
+4,8%
-3,6%
-3,6%
Investimentos do empresário do comércio
112,8
+0,6%
-0,6%
-0,5%
Expectativa de contratação de funcionários
127,7
+1,8%
-0,6%
+1,2%
Nível de investimento das empresas
114,9
+0,4%
-4,8%
-2,1%
Situação atual dos estoques
96,0
-0,9%
+4,7%
+5,2%
Icec
122,5
+5,9%
-5,2%
-4,3%
jun.-ago./2011
Fonte: Pesquisa CNC
Expectativas e investimentos O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) apresentou alta de 5,1% em relação ao mês anterior. O resultado foi influenciado principalmente pelo avanço nas expectativas dos empresários em relação à economia (+4,9%), ao setor varejista(+5,6%) e à sua própria empresa (+4,8%).
Já o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) aumentou 0,6% em relação ao mês anterior e caiu 0,6% na comparação com agosto de 2011. Na comparação trimestral, o nível de investimentos apresentou queda de 0,5%. O nível de investimentos permaneceu em patamar favorável (112,8 pontos) corroborando o cenário de expectativas ainda favoráveis dos empresários do comércio.
CNC Notícias
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ARTIGO
Conjuntura econômica O consultor Econômico da CNC, Ernane Galvêas, analisa o debate em torno do fim do euro, defendendo que a questão seja tratada com mais responsabilidade por políticos e economistas
N
O fim do euro
ão faz muito sentido pensar no fim do euro. Esse foi o consenso a que chegaram os especialistas, em seminário realizado na Fecomércio-SP, em 16/08, segundo Carlos Thadeu de Freitas, chefe da Divisão Econômica da CNC. O cônsul Econômico da França, Stéphane Mousset, argumentou que o mercado está olhando para essa questão como se ela fosse puramente econômica. “É preciso lembrar que o euro não é simplesmente um assunto econômico, mas um elemento central da sociedade que estamos tentando construir”. Mousset afirmou, ainda, que o tempo da democracia não é o tempo dos mercados, e “nós escolhemos, com responsabilidade, seguir o tempo da democracia”. A solução não é rápida, mas deve fortalecer o euro quando a Europa finalmente sair da crise. Ao menos é isso o que também acredita o cônsul-geral Adjunto da Alemanha, Rainer Müller. Mais enfático, o presidente do grupo formado pelos ministros das Finanças da Zona do Euro, JeanClaude Juncker, afirma que a Grécia não sairá do euro. O mesmo foi dito pelo economista Nouriel Roubini, que “o fim do euro seria como uma parada cardíaca para a Europa”. E também a primeira-ministra Angela Merkel afirmou que a Alemanha está “comprometida em cumprir o objetivo de manter a moeda comum”. Os especuladores estão apostando desenfreadamente no colapso do euro. Contra eles, disse o presidente do BCE, Mario Draghi: “vão quebrar a cara”.
24 CNC Notícias
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Na revista Conjuntura Econômica, da Fundação Getulio Vargas (FGV), o economista Alberto Furuguem, após judiciosa avaliação, acredita que a tendência da Zona do Euro é de “consolidação” e não de “implosão”. Entretanto, causou espécie a declaração recente do ministro do Exterior da Finlândia: “Não é isso que se deseja, mas temos que estar preparados para uma ruptura do euro”. Certamente, essa questão é bastante séria e deveria ser tratada com maior sentido de responsabilidade por parte de alguns economistas e políticos. Impunidade A sociedade brasileira, o Congresso Nacional e o Judiciário não podem deixar de manifestar uma indignação total contra as impatrióticas greves dos funcionários públicos, que solaparam o governo da presidente Dilma Rousseff, em uma hora crucial, em que se procura blindar a economia nacional contra os efeitos da crise mundial, tratando de garantir a normalidade das atividades econômicas e reforçar a competitividade da indústria nacional, com o sentido maior de estimular os investimentos, a sustentação do mercado de trabalho e a criação de novas oportunidades de emprego. O governo procurou manter um nível elevado no relacionamento com os servidores públicos, guardando o devido respeito ao que dispõe a Carta Magna em relação ao direito de greve, especialmente nos serviços e atividades considerados essenciais. A intenção do governo, entretanto, não foi entendida pelas cen-
ARTIGO
Ernane Galvêas Consultor Econômico da CNC
trais sindicais e por diversos sindicatos de algumas categorias do serviço público federal, que procuraram intimidar o governo e sobrepor suas reivindicações, justas ou não, aos interesses do povo e da sociedade. O mesmo se diga dos policiais, principalmente da polícia rodoviária, que levou o desrespeito de suas atitudes à paralisação do tráfego na ponte Rio-Niterói, com a prática do crime indesculpável de incendiar uma viatura de passageiros. Vale a pena lembrar que aos militares são proibidas a sindicalização e a greve (art. 142, §3º, item IV, da Constituição da República). O movimento grevista dos caminhoneiros teve igual sentido de irresponsabilidade, paralisando o transporte de pessoas e de cargas nas rodovias nacionais. A nosso ver, o governo deveria ter solicitado à Justiça do Trabalho a declaração de ilegalidade da greve (vide art. 114, inciso II, da CF), embora, até hoje, decorridos mais de 25 anos da Carta de 1988, o Congresso não tenha aprovado a lei regulatória do direito de greve dos servidores públicos, especialmente nas atividades essenciais (vide CF, artigos 9º e 37, VII). O empresário Jorge Gerdau, conselheiro do governo, alertou que “os desperdícios da greve no setor público podem levar o Brasil a virar uma nova Grécia”. Atividades Econômicas Foram frustrantes os resultados do PIB no primeiro semestre, com crescimento de apenas 0,6%, o pior resultado nos últimos dois anos. No segundo trimestre, ante o primeiro, a expansão foi de 0,4%. O principal responsável pelo fraco desempenho da economia foi a
indústria, com queda de 2,5% no segundo trimestre. O setor agropecuário recuperou-se da queda anterior de 6% e cresceu 4,9%. A expansão de serviços, incluindo comércio, foi de 0,7%. No semestre, a indústria acumula queda de 1,2%. É importante destacar que o investimento, que havia aumentado 7,5% no primeiro trimestre, despencou -3% no segundo. O setor industrial cresceu no primeiro trimestre e caiu 2,5% no segundo, acumulando, no semestre, queda de 1,2%. Indicador importante da atividade industrial, o volume de vendas de máquinas e equipamentos, até julho, caiu 6,9% (Abimaq). Segundo a CNI, o indicador de produção subiu de 45,5, em junho, para 51,1 em julho, e a utilização da capacidade instalada chegou a 73% (baixa), ante 70% em junho. Para a FGV, esse índice chegou a 84% em agosto (alta). A produção de insumos típicos da construção civil caiu 0,6% no segundo trimestre em relação ao primeiro. No setor automotivo, a produção de julho foi de 297,8 mil veículos, e as vendas, de 364,2 mil. Em São Paulo, o INA, da Fiesp sofreu queda de 4,4% nos últimos 12 meses terminados em julho. O índice de confiança Inae, da CNI, subiu 0,4% em agosto, ante julho. As vendas domésticas de papéis, em volume, subiram 2% em julho sobre junho (Bracelpa). O consumo de energia elétrica aumentou 1,4% em julho sobre julho/2011, com destaque para os setores comércio e serviços (+6,6%) e residencial (+1,7%), e apresentou queda de -1,6% na indústria. A produção mundial de aço, em julho, subiu 2% na comparação com julho/2011. Na China, cresceu 4,2%, e no Japão, 1,2%. CNC Notícias
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INSTITUCIONAL
CNC participa de atualização da Lei de Cotas para deficientes Nova instrução uniformiza regras do MTE nas inspeções sobre a cota legal de inclusão no trabalho de pessoas com deficiência e beneficiários da Previdência Social reabilitados
O
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) editou a Instrução Normativa 98 (IN 98), em 16 de agosto do corrente, atualizando os procedimentos de fiscalização da Lei de Cotas de deficientes e beneficiários da Previdência Social reabilitados, como é conhecida a Lei nº 8.213/1991. A mudança nas regras atende aos pleitos da CNC, que atua no Grupo de Trabalho Pessoa com Deficiência, convocado para aperfeiçoar as normas de fiscalização sobre o tema. “A Confederação, como representante dos empregadores no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), sinalizou para o Conselho e para o Ministério que a dificuldade de contratação de deficientes não é culpa exclusiva das empresas. Expusemos as dificuldades existentes, entre elas a de encontrar empregados deficientes capacitados. E que existiam entendimentos diferentes na fiscalização”, explica Janilton Fernandes Lima, da Divisão Jurídica da CNC.
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Com as soluções apresentadas, o MTE, uniformizou os procedimentos adotados pela fiscalização e revogou a norma anterior, em vigor desde 2001. A partir da IN 98/12, os auditores deverão participar desde o processo de captação da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, até sua contratação, adaptação ao ambiente de trabalho e eventual desligamento. Para esse fim, também poderão fazer reuniões locais com empregadores e entidades qualificadoras, para informar sobre a qualificação profissional e a contratação de aprendizes e pessoas com deficiência. Wany Liete Pasquarelli, chefe da Assessoria de gestão das Representações (AGR), destaca que a nova IN traz mais mudanças: ela também especifica como se dará a caracterização da pessoa com deficiência, regulamenta a centralização das ações entre as Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (Sets), prevê as formas de combate a práticas discriminatórias, descreve o procedimento espe-
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cial de fiscalização e os procedimentos a serem utilizados na lavratura dos Autos de Infração. “Além disso, a Instrução normativa obriga a fiscalização a verificar o cumprimento da reserva legal de cargos à Superintendência em cuja circunscrição territorial estiver instalada a matriz da empresa, não mais ocorrendo de uma empresa ser fiscalizada em vários estados, como acontecia, e sendo considerado o número de empregados da totalidade dos estabelecimentos da empresa”, aponta Wany. Participação efetiva Uma das principais sugestões da CNC foi quanto à questão das empresas que apresentam variações sazonais no quantitativo de empregados, como no setor de serviços, quando a fiscalização poderá utilizar, para a composição da base de cálculo da cota a ser cumprida, a média aritmética da totalidade de empregados existentes ao final de cada um dos 12 últimos meses. A partir de agora, nas ações fiscais para aferição do cumprimento da Lei de Cotas, o fiscal deve verificar se as dispensas dos empregados reabilitados ou com deficiência ocorreram mediante contratação prévia de substituto de condição semelhante, salvo quando a empresa mantiver atendido o cumprimento da reserva de cargos. “Essa parte, em especial, foi redigida após explicação da CNC de que, após cumprimento do percentual legal, não pode ser imposto à empresa dispensa apenas após contratação, se a empresa cumpre a cota”, complementa Janilton Lima. A IN também definiu a forma de comprovação do enquadramento na condição de empregado com deficiência ou segurado reabilitado da Previdência Social e a
inserção na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), bem como estabeleceu normas relativas a programas de saúde e segurança no trabalho. Os representantes dos trabalhadores eram contra a inclusão no percentual de deficientes dos empregados que adquirissem a deficiência ou a condição de reabilitados no curso do contrato de trabalho, mas, apesar de estarem em maior número, foram convencidos pela argumentação da CNC de que tal procedimento prejudicaria esses empregados, uma vez que poderiam ser demitidos por não serem aceitos dentro das cotas. Por fim, a sugestão da CNC foi aceita na íntegra pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O Ministério inseriu, ainda, normas sobre os programas de aprendizagem profissional que não ultrapassam as medidas que o Senac já pratica. Outra novidade foi estabelecer procedimento especial para a ação dos fiscais. Após constatar motivos que impossibilitam ou dificultam o cumprimento da reserva de cargos para pessoas com deficiência – como ocorre com empresas de vigilância, transporte de carga e de atividades insalubres e perigosas –, poderá ser lavrado termo de compromisso, sem aplicação de multa ou sanção, pelo prazo de 12 meses, o qual poderá ser renovado. Por fim, uma das maiores reivindicações da CNC também foi comtemplada: a partir da IN 98, serão fiscalizados também concursos públicos para contratação de empregados com deficiência, o que permitirá, em médio prazo, comprovar, no âmbito do governo, as dificuldades que as empresas enfrentam com esse segmento. CNC Notícias
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Renalegis debate projetos de interesse
Gil Siuffo (C) destacou a necessidade de mobilização
A CNC quer envolver federações do comércio, sindicatos filiados e empresários na elaboração do Novo Código Comercial. Para isso, o deputado federal e vice-presidente da entidade, Laércio Oliveira (PR-SE), pretende realizar seminários no País para debater o Projeto de Lei (PL) 1.572/2011, a fim de reunir contribuições para melhorar a proposta. Ao anunciar a iniciativa na reunião da Rede Nacional de Assessorias Legislativas (Renalegis), em Brasília, com a presença do vice-presidente Financeiro, Gil Siuffo, o parlamentar pediu mobilização, pela
relevância do Projeto para o comércio. O novo Código, explicou, “quer dar segurança aos contratos, de forma que os empresários não tenham que embutir taxa de risco associada à insegurança jurídica”, disse. O primeiro dos seminários foi realizado em Aracaju (SE), em 3 de agosto, e contou, a exemplo do que ocorrerá nas próximas edições, com o autor intelectual do PL, o professor Fábio Ulhoa Coelho, da PUC São Paulo. O prazo para apresentar emendas deve durar até três meses (Leia mais na página 43).
Instituída Comissão de Negociação Coletiva do Comércio Primeira reunião da CNCC foi realizada no Rio de Janeiro
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A Comissão de Negociação Coletiva do Comércio (CNCC) da Rede de Negociadores da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) foi instituída em 12 de setembro, para promover, no âmbito do Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o intercâmbio informativo sobre negociação coletiva de trabalho e formação de negociadores. A Comissão é presidida por José Roberto Tadros, 1º vicepresidente da CNC, com a coordenação de Patrícia Duque, chefe da Divisão Sindical, e tendo como conselheiro Renato Rodrigues, consultor Sindical da Presidência da CNC.
INSTITUCIONAL
Assessores do Sistema Comércio na CNC (RJ)
Comunicação para integrar as Federações do Comércio IV Encontro de Assessores de Comunicação do Sistema Comércio foi realizado na CNC para alinhar os processos de comunicação e proporcionar a troca de experiências
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stá no dicionário: comunicação é ato ou efeito de comunicar(-se); a ação de transmitir uma mensagem e, eventualmente, receber outra mensagem como resposta. Foi justamente essa troca de mensagens que aconteceu no IV Encontro de Assessores de Comunicação do Sistema Comércio, realizado nos dias 29, 30 e 31 de agosto na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) no Rio de Janeiro. Durante os três dias do encontro, os assessores da CNC, de 24 federações estaduais do comércio e seis federações nacionais e dos Departamentos Nacionais do Sesc e do Senac puderam trocar informações sobre práticas de comunicação e aprender sobre como se posicionar diante da imprensa e da sociedade em meio a situações de crise. A abertura foi realizada pela chefe da Assessoria de Comunicação (Ascom) da CNC, Cristina Calmon, que lembrou encontros anteriores para reforçar o papel da comunicação no fortalecimento do Sistema. O encontro foi conduzido por Paulo
Clemen, da Casa do Cliente. “Temos nos reunido ano a ano para aprimorar a comunicação e a união entre as entidades; e com este encontro, continuamos com esse trabalho, assumindo a importância da comunicação para o desenvolvimento do Sistema”, disse Clemen. O diretor-secretário da CNC Pedro Nadaf esteve no encontro e destacou a importância do evento em um momento de mudanças estratégicas pelo qual o Sistema CNC-SESC-SENAC tem passado. “Este é um momento muito importante para a história do Sistema Comércio. Estamos visando o fortalecimento das entidades por meio da divulgação dos nossos produtos e dos serviços prestados aos sindicatos, aos empresários do comércio de bens, serviços e turismo e à sociedade”, afirmou. Os assessores puderam participar também de um treinamento com palestras e exercícios da Textual, empresa de consultoria em comunicação, sobre como se portar em situações de crise que envolvam um trabalho mais elaborado da comunicação. CNC Notícias
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Um sistema que pratica a transparência Exigência incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2013 já é exercida espontaneamente pelo Sesc e pelo Senac quanto à publicidade de cargos e salários
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Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2013 (LDO, nº 12.708), sancionada em 17 de agosto pela presidente Dilma Rousseff, traz matéria de interesse do Sesc e do Senac. De acordo com a Lei, as entidades do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sest, Senat e Sebrae) terão que divulgar a estrutura remuneratória de seus cargos e funções, bem como a relação dos nomes de seus dirigentes e servidores. O que a LDO estabelece, em seu artigo 115, é que as entidades constituídas sob a forma de serviço social autônomo – como é o caso do Senac e do Sesc – devem divulgar, trimestralmente, na internet, os valores arrecadados e a especificação de receita e despesa discriminados por natureza, finalidade e região. Roberto Nogueira Ferreira, consultor da Presidência da CNC, destaca que a novidade não causa nenhuma reação nas entidades. “Sesc e Senac nada têm a esconder. Exemplo disso é que há anos têm em seus conselhos representantes do governo e dos trabalhadores. Por outro lado, somos
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parte da mesma sociedade que clama por transparência, e isso pauta nossa conduta”, explicou, acrescentando: esses conceitos, referenciais, foram emanados do presidente Antonio Oliveira Santos. Outra obrigação, estabelecida no parágrafo 2º do artigo 115 da LDO, estabelece que as entidades “divulgarão e manterão atualizada nos respectivos sítios na internet, além da estrutura remuneratória dos cargos e funções, a relação dos nomes de seus dirigentes e dos demais membros do corpo técnico”. “Essa regra difere da estabelecida na Lei de Acesso à Informação, pois aquela vincula o servidor à sua remuneração, com divulgação de dados que, salvo melhor juízo, deveriam ser confidenciais. No caso em pauta, não há essa vinculação. De um lado, publica-se o plano de cargos e salários. De outro, a relação de dirigentes e corpo técnico”, comenta Roberto Nogueira. Por fim, o consultor destaca que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) não está incluída nas regras, especificas para os serviços sociais autônomos.
EM FOCO
Sesc apresenta nova marca Mudança da identidade é resultado de estudo baseado na ampliação e na renovação do trabalho da entidade ao longo do tempo
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o dia 13 de setembro, dia em que completou 66 anos de criação, o Sesc – Serviço Social do Comércio – apresentou ao País a sua nova marca. A mudança da identidade, que, nas últimas décadas, marcou as ações e atividades da Instituição junto ao seu público e à sociedade em geral, é fruto de estudo baseado na ampliação e na renovação do trabalho do Sesc ao longo do tempo. O resultado da marca foi baseado na figura do Mago, que, de acordo com a Teoria dos Arquétipos, defendida pelo psicanalista Carl Jung, posiciona-se no setor de mudança, entre os campos da liberdade e da estabilidade. A identidade mantém as cores azul e amarelo, tradicionais da instituição, mas modifica seu formato, com uma imagem mais moderna e dinâmica. Para marcar a data, o Departamento Nacional do Sesc reuniu todos os empregados em seu auditório, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o diretor-geral da entidade, Maron Emile Abi-Abib, destacou a presença do Sesc na vida dos brasileiros, por meio
de diversas atividades nas áreas de educação, cultura, saúde e lazer. “É um trabalho que, diariamente, é reinventado e transformado para atender às diversas realidades do País. Para acompanhar essa evolução, precisávamos de uma nova marca, mais moderna e atual, que pudesse traduzir o resultado dessa transformação e revelar toda a grandeza do Sesc”, afirmou Maron. Em seguida, Christiane Caetano, gerente da Assessoria de Divulgação e Promoção da entidade, anunciou o lançamento do novo selo e do carimbo postal do Sesc. O grupo Patubatê marcou a tarde com um show de percussão, com latas, baldes e música eletrônica. No mesmo dia, a nova marca foi apresentada no intervalo da novela das 21 horas da TV Globo e disponibilizada na internet. No período de um ano, as fachadas dos centros e espaços operacionais em todos os Estados serão modificadas, de forma a criar uma unidade nacional.
Maron Emile Abi-Abib apresentou a nova marca do Sesc
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EM FOCO
Brasil de portas abertas para os haitianos Ação do Conselho Nacional de Imigração evita o trabalho dos “coiotes”, que trazem haitianos ilegalmente. Portaria do CNIg dispõe sobre a concessão de visto permanente
Marjolaine: Brasil necessita de mão de obra
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crescente número de haitianos que migraram para o Brasil obrigou o governo a ser mais rigoroso na entrada pela fronteira na região Norte. A imigração aumentou porque o Haiti ainda não se recuperou da destruição causada pelo terremoto de janeiro de 2010. A maior parte deles chegou clandestinamente ao Brasil, trazida diretamente da capital, Porto Príncipe, pelos chamados “coiotes”. Num primeiro momento, ficaram na fronteira do Brasil com o Peru e o Equador, e, de lá, foram para Brasileia, no Acre, e Tabatinga, no Amazonas. O assunto vinha sendo tratado pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), organismo interministerial coordenado pelo Ministério da Justiça. O Conare pediu ao Conselho Nacional de Imigração (CNIg) que encontrasse uma solução, já que não se tratava de refugiados. O CNIg entendeu que os processos poderiam ser examinados à luz da sua Resolução Normativa (RN) 27, que trata de situações especiais e casos omissos, relata Marjolaine Julliard do Canto, chefe da Assessoria junto ao Poder Executivo e há 18 anos representante da CNC no Conselho. Enquanto o assunto tramitava na esfera administrativa, a presidente Dilma Rousseff manifestou ao Ministério da Justiça sua preocupação, porque, apesar da ação da Polícia Federal, eles continuavam entrando ilegalmente. O CNIg decidiu, então, baixar a RN 97, que dispõe sobre a concessão do visto permanente a haitianos. “Tivemos a preocupação de evitar a
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diáspora (dispersão do povo), para manter boas cabeças no País”, observa Marjolaine. Ainda assim, vieram para o Brasil professores, médicos, engenheiros e até juiz. Pela RN 97, a embaixada do Brasil em Porto Príncipe poderá conceder, ao longo deste ano, até 1.200 vistos, beneficiando também os familiares. Até agosto, haviam sido expedidos 711 vistos. “Pode-se prever que, até outubro, a cota original tenha se esgotado, deixando clara a necessidade de elevar a previsão inicial.” Hoje, existem no Brasil 5.626 haitianos trabalhando com carteira assinada. “O Brasil é um país generoso e necessita de mão de obra. A qualidade dos profissionais que vieram do Haiti fez com que empresas do Rio Grande do Sul e do Paraná, por exemplo, fossem ao Acre e ao Amazonas buscar trabalhadores”, conta a executiva da CNC.
O mais pobre das Américas Antiga colônia francesa, fundado em 1804 por escravos, o Haiti é o país economicamente mais pobre das Américas. Localizado na América Central, numa área de 27.750 km2, seus mais de 10 milhões de habitantes convivem há décadas com guerra civil e problemas socioeconômicos. Cerca de 60% da população é subnutrida, e mais da metade vive abaixo da linha de pobreza, com menos de 1,25 dólar por dia.
EM FOCO
Mercado imobiliário debate o seu papel na sociedade Dirigentes do Secovi lembraram que as empresas do setor atuam dentro dos parâmetros da lei, recolhem impostos e contribuem para a melhoria do meio ambiente urbano
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papel social que tem o mercado imobiliário foi um dos destaques das palestras na Convenção Secovi 2012, aberta em 13 de setembro. Realizado pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), o evento, que teve a presença do governador Geraldo Alckmin, também foi marcado pelo debate de questões que têm gerado problemas para o setor. Nas palestras, o atual presidente da entidade, Claudio Bernardes, e ex-presidentes lembraram que as empresas do setor atuam dentro dos parâmetros da lei, cumprem ritos burocráticos, recolhem impostos e contribuem diretamente para a melhoria do meio ambiente urbano. Só na cidade de São Paulo, a título de “compensações”, muitas obras públicas foram construídas com recursos dos empreendedores imobiliários. Mais de R$ 8 bilhões já foram entregues pelo setor imobiliário ao poder público, a título de “contrapartidas”. Os presidentes observaram que, a despeito de tantas contribuições, o setor recebe críticas, como a responsabilidade pelo aumento de tráfego por conta da construção de prédios. Outro tema debatido foi o pioneirismo do Secovi-SP na área de res-
ponsabilidade social, por meio do projeto Ampliar, que profissionaliza jovens em situação de risco. O evento prosseguiu até o dia 16 com o Fórum Urbanístico Internacional, que debateu o tema Qualidade de vida urbana e seus aspectos de mobilidade. Feira Secovi No Rio de Janeiro, o Sindicato da Habitação (Secovi-RJ) encerrou a série de atividades que marcaram, em 2012, os seus 70 anos com a Feira Secovi Rio de Condomínios, realizada em 26 e 27 de setembro. O tema foi Condomínio Cidadão, para mostrar o compromisso da entidade com o bem-estar do cidadão e com a preservação dos recursos naturais. Com patrocínio do Senac Rio e da Caixa Econômica Federal e o apoio institucional da Fecomércio-RJ, a Feira trabalhou, pela primeira vez, com subtemas, os quatro pilares da cidadania: sustentabilidade, solidariedade, acessibilidade e convivência. O objetivo foi incentivar a prática dessas ações, consideradas essenciais para um condomínio ser “cidadão”. O Secovi Rio também promoveu, de 11 a 16 de setembro, a Semana Imobiliária 2012, com palestras, visitas técnicas e rodadas de negócios.
Secovi-SP promove Convenção e Fórum Urbanístico Internacional
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EM FOCO
Pedro Nadaf, Corinto Meffe e Renato Martini
Crescimento da certificação digital em debate
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CNC participa da etapa Rio de Janeiro da 10 a edição do Certforum, principal evento sobre certificação digital e tecnologia da informação do Brasil
tenta à evolução das tecnologias da informação e de gestão, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) esteve presente na etapa Rio de Janeiro do 10o Certforum, principal fórum sobre certificação digital do Brasil, realizado em 29 de agosto, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O diretor-secretário da CNC, Pedro Nadaf, participou do painel de abertura do evento: Plano Nacional de Desmaterialização de Processos: o uso da certificação digital da ICP-Brasil na desburocratização da Administração Pública. Nadaf mostrou as ações da CNC para disseminar a evolução de tecnologias e da gestão, entre elas a criação da Gerência de Programas Externos (GPE), o convênio da CNC para a comercialização de certificados digitais pelas entidades integrantes da Confederação e a realização de eventos como o Empreendedorismo Digital, que, em 2011, levou o conhecimento das tecnologias a entidades e empresários do comércio de bens, serviços e turismo em 18 estados brasileiros. “A iniciativa privada precisa acompanhar a evolução das tecnologias. A CNC tem trabalhado para que o empresariado brasileiro seja cada vez mais aderente às tecnologias e, tirando delas o melhor proveito, façam com que a evolução também ocorra na prestação
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de serviços, na atividade comercial, entre tantas outras inerentes ao empresário brasileiro”, afirmou o diretor-secretário da CNC. No mesmo painel, Renato Martini, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), falou sobre a importância do certificado digital no processo de digitalização dos processos e apontou o crescimento exponencial do número de emissões de certificados no Brasil. “Até o final deste ano, teremos entre 4,5 milhões e 5 milhões de certificados digitais ICP-Brasil emitidos”, disse Martini. “O certificado digital ICP-Brasil está muito presente na vida da empresa brasileira, gerando economia e deslocando, positivamente, os profissionais de TI, já que seu conhecimento e experiência são muito mais demandados durante a tomada de decisões das empresas e dos órgãos do governo, em especial na aquisição de equipamentos e soluções tecnológicas”, concluiu o presidente do ITI. Além dele, Corinto Meffe, diretor do Departamento de Sistemas de Informação da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), apresentou o Plano Nacional de Desmaterialização de Processos, que envolve a desburocratização, a modernização e a gestão de processos no âmbito da administração pública federal.
PRODUTOS CNC
Uma ferramenta para o empresariado Fenacon lança cartilha para esclarecer os empresários quanto às aplicações dos certificados digitais nas mais diversas áreas
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Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon) lançou uma cartilha sobre os usos e benefícios da certificação digital, explicando como a tecnologia funciona e por que ela é tão importante para os empresários. “Quando você tem o certificado digital, você consegue acessar todas as informações necessárias disponibilizadas pela Receita Federal para regularizar todas as pendências diretamente da sua empresa, do seu escritório”, afirmou o diretor de tecnologia e negócios da Fenacon, Carlos Roberto Vitorino. A cartilha mostra o passo a passo para solicitar o certificado digital às Autoridades de Registro (AR), desde o pedido de compra até a emissão pela AR, informando os documentos necessários e outros requisitos. Também são encontradas na publicação outras informações e curiosidades sobre o uso da certificação digital. Para ver a cartilha, acesse o site da Fenacon em http://www.fenacon.org.br.
Autoridades de Registro (Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe). Outras três federações (Amazonas, Amapá e Rio de Janeiro) funcionam como pontos de atendimento (PAs) para a emissão de certificados digitais.
Novas ARs no Sistema As Federações do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) e do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) tornaramse Autoridades de Registro para a emissão de certificados digitais. A medida oferece às empresas mais facilidade e agilidade para conseguir a certificação digital. Com o credenciamento, passa para 16 o número de federações do comércio que atuam como
Veja mais em http://bit.ly/certdigital
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Soluções para sindicatos mais sustentáveis
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CNC mostra como entidades do sistema podem ampliar a representatividade e a receita com o oferecimento de produtos e serviços voltados para as empresas
m videoconferência realizada no Departamento Nacional do Sesc, no Rio de Janeiro, em 3 de setembro, a Gerência de Programas Externos (GPE) da CNC levou a representantes de federações e sindicatos informações sobre um tema de grande interesse para o futuro das entidades do sistema: a autossustentação a partir da oferta de produtos e serviços para as empresas do setor. “A ampliação da representatividade é um dos maiores desafios dos sindicatos patronais do comércio de bens, serviços e turismo”, afirma Rodrigo Timm Wepster, gerente de Programas Externos, que apresentou, junto com Miguel Nicoletti, também da GPE, a videoconferência, assistida por 104 pessoas em 30 pontos de recepção de todo o Brasil. “A CNC tem trabalhado essa questão em várias frentes, com o objetivo de oferecer às entidades do Sicomércio as condições necessárias para alcançar a autossustentação.” Logo no início da apresentação, foi proposto aos participantes que definissem o conceito de sustentabilidade. Na sequência, foi mostrado como identificar e ampliar o nível de sustentabilidade financeira das entidades, a partir de um ponto básico: o custo das operações não pode exceder as receitas geradas, permitindo a continuidade da organização Rodrigo Wepster e Miguel Nicoletti: no longo prazo. “A busca do ponto de equiponto de equilíbrio líbrio é fundamental para a autossustentação
das entidades”, reforça Rodrigo Wepster. “Nosso objetivo é mostrar como isso pode ser alcançado com medidas que buscam intensificar a gestão, diminuir as despesas e incrementar as receitas dos sindicatos.” A identificação de produtos e serviços que possam ser oferecidos às empresas mereceu uma abordagem especial. O melhor caminho, segundo a GPE, é estruturar um Plano de Negócios que possibilite uma análise da viabilidade financeira da proposta. Como subsídio, a CNC disponibiliza o Portfolio referencial de produtos e serviços e, por meio do Segs, oferece capacitação para a construção de um Plano de Negócios eficaz. A segunda parte da videoconferência mostrou duas parcerias da CNC para auxiliar as entidades na aproximação com as empresas e na ampliação da receita. Uma delas é com a Boa Vista Serviços, empresa que administra o SCPC, banco de dados com mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores e 42 milhões de registros de transações entre empresas. A outra é com a Certisign, que permite às federações funcionar como autoridades de registro, e aos sindicatos, como pontos de atendimento para a certificação digital, o documento eletrônico que permite comprovar a identidade de uma pessoa ou empresa em transações on-line. “A certificação digital vem crescendo e se tornando fundamental para o dia a dia das empresas”, disse Miguel Nicoletti. Segundo o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), o País conta, hoje, com cerca de 5 milhões de certificados ativos. Somente no ano passado, foram emitidos cerca de 2 milhões de novos certificados digitais, com um crescimento médio de 14% ao mês. Veja mais em http://bit.ly/ProdutosCNC
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PRODUTOS CNC
Preparativos para uma nova fase dos sites dos sindicatos Facilitadores das federações participantes debateram os aspectos positivos e negativos da primeira fase da implantação dos sites institucionais para sindicatos
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epresentantes de 12 federações do comércio estiveram na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) no Rio de Janeiro para participar do 2° Encontro de Facilitadores do Programa Sites dos Sindicatos, realizado no dia 22 de agosto. O encontro teve o objetivo de alinhar as estratégias para a abertura de novas adesões, debatendo os pontos positivos e negativos dos trabalhos no primeiro semestre. “O programa é algo em que estamos apostando muito, e vemos como uma inovação fundamental para o fortalecimento das entidades e do Sistema”, afirmou o chefe do Departamento de Planejamento (Deplan) da CNC, Daniel Lopez. Conduzido pelo designer da CNC Marcelo Vital (Assessoria de Comunicação) e pela assessora Marcia Alves (Gerência de Programas Externos), o encontro mostrou dados relativos ao retorno das federações, avaliando questões como a funcionalidade das ferramentas,
a compreensão e a receptividade dos sindicatos em relação ao programa. “Com isso, podemos visualizar melhor o que deu certo e o que deu errado, para a inclusão de sindicatos que ainda vão fazer a adesão ao programa, facilitando, assim, a implementação”, afirmou Marcia. Participaram do encontro representantes das Federações do Comércio de Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins e da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS). A iniciativa de desenvolver sites institucionais para os sindicatos filiados ao Sicomércio é uma das estratégias do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), ampliando a atuação das entidades em defesa dos direitos e interesses das empresas do comércio de bens, serviços e turismo. Até o momento, 56 sindicatos filiados a 13 federações fizeram a adesão.
Marcelo Vital e Marcia Alves durante apresentação aos facilitadores
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TURISMO
CNC-SESC-SENAC na Equipotel Sistema participa da maior feira de hotelaria e gastronomia da América Latina, que, em 2012, completou 50 anos de atividades em prol do setor hoteleiro
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Estande do Sistema CNC-SESC-SENAC foi visitado por estudantes, autoridades e operadores do turismo
xistem no Brasil, atualmente, mais de 9 mil estabelecimentos hoteleiros, com mais de 450 mil quartos distribuídos pelas cinco regiões do País, segundo dados do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB). O desempenho dos hotéis superou o crescimento do PIB do País em 2010, demonstrando o significativo crescimento do setor. O Sistema CNC-SESC-SENAC tem atuado diretamente pelo desenvolvimento do setor turístico, o que também envolve a rede hoteleira, e, por isso, a participação em eventos como a Equipotel reforça o compromisso de estar sempre próximo do empresariado. “A feira é uma grande oportunidade para receber os empresários e profissionais do setor e representantes das entidades hoteleiras, para divulgar suas ações, interagir com sindicatos da categoria e promover o relacionamento com a cadeia de fornecedores”, afirmou o presidente do Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Alexandre Sampaio.
A Equipotel, maior feira do setor hoteleiro e gastronômico da América Latina, aconteceu entre os dias 10 e 13 de setembro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, reunindo mais de 1.300 empresas em 672 estandes. No estande do Sistema CNC-SESC-SENAC, os visitantes puderam conhecer as ações do Sistema em prol do turismo e os cursos de capacitação profissional do Senac voltados para o turismo, a hotelaria e a gastronomia, bem como tiveram a oportunidade de adquirir livros das editoras do Senac, com desconto. Em 2012, a Equipotel completa 50 anos e passa a ser controlada pelo grupo Reed Exhibitions Alcantara Machado. O presidente do grupo, Juan Pablo De Vera, comemorou o sucesso da feira nos seus quatro dias de realização. “É de um valor único saber que um grande número de profissionais está prestigiando a Equipotel, com um credenciamento recorde em 2012”, afirmou Juan Pablo, que agradeceu também aos expositores e aos representantes de entidades e do público em geral. Homenagem Durante a cerimônia de abertura, Alexandre Sampaio recebeu uma homenagem em nome da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS), em agradecimento às ações desenvolvidas pela Federação em prol da atividade hoteleira no País. “A FNHRBS é uma das maiores entidades representativas da rede hoteleira e vem desenvolvendo um excelente trabalho pelo desenvolvimento do setor”, afirmou Kátia Castro, diretora executiva do grupo Equipotel.
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TURISMO
Governo dará prioridade às demandas do turismo Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, assumiu, junto com o ministro do Turismo, Gastão Vieira, o compromisso de debater as prioridades do setor
Alexandre Sampaio, entre Gastão Vieira e Gleisi Hoffmann
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presidente Dilma Rousseff é sensível às demandas do turismo e tem encaminhado soluções reconhecendo a importância do setor para a economia e para o desenvolvimento do País. Ao fazer esse relato aos empresários que integram a Câmara Empresarial de Turismo (CET), a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse que o governo federal tem compromisso com o crescimento do Brasil, o que implica atenção especial, por sua relevância, à atividade turística. Gleisi participou, junto com o ministro do Turismo, Gastão Vieira, da reunião da CET realizada em 11 de setembro, em Brasília. Ela se comprometeu a, junto com Gastão Vieira, receber o setor novamente para uma conversa mais detalhada sobre as prioridades do setor, entre as quais a liberação de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os elevados juros de cartões de crédito, a desoneração da folha de pagamentos e a questão do trabalho intermitente, que preocupa vários subsetores.
Para o coordenador da CET, Alexandre Sampaio, foi fundamental a ministra Gleisi se comprometer a receber cada subsetor da cadeia turística. “Essa é uma demonstração de que comprou a ideia de, eventualmente, alavancar o turismo e de que vai fazer uma agenda de solução para todos os encaminhamentos apresentados”, afirmou Sampaio. Entre os participantes da reunião da CET, foram escolhidos sete para apresentar as prioridades de entidades e setores à ministra Gleisi. Falaram o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, pelo setor gastronômico; o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Enrico Fermi; o presidente do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), Alain Baldacci; o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav Nacional), Antonio Azevedo; a presidente do Conselho de Turismo e Negócios da Fecomércio-SP, Jeanine Pires, pelas Fecomércios; o presidente da Associação Brasileira de Trens Turísticos, Sávio Neves; e a presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc), Anita Pires. CNC Notícias
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SISTEMA COMÉRCIO
Sistema Comércio de olho nas Eleições 2012 Federações do comércio promovem encontros com os candidatos à prefeitura de diversas capitais brasileiras
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Abaixo, debate entre candidatos no Tocantins (E) e entrevista na Fecomércio-BA
om a proximidade das eleições para os cargos de prefeito em todo o País, algumas federações do comércio têm promovido encontros com os candidatos a prefeito em diversas capitais brasileiras. No Tocantins, um debate promovido pela Federação do Comércio do Estado (Fecomércio-TO) reuniu os candidatos à prefeitura de Palmas no auditório da entidade, com a presença de 200 colaboradores. No Rio Grande do Norte, a Fecomércio-RN promove o RN Em Foco, com sabatinas individuais com os candidatos à prefeitura de Natal. “Promover um evento como este, em que podemos trazer o empresariado para discutir com os candidatos suas propostas para o governo, com certeza traz uma boa contribuição para a gestão do futuro prefeito”, afirmou o presidente da Fecomércio-RN, Marcelo de Queiroz. Os candidatos à prefeitura de Salvador, na Bahia, participaram de um café da manhã promovido pela Fecomércio-BA em parceria com o jornal A Tarde. Com transmissão em tempo real pela TV A Tarde, a série de encontros recebeu dois candidatos por dia, com uma hora para cada um expor as suas propostas para a cidade. “Espero que este encontro traga sucesso a toda a população e que cada candidato, externando suas propostas, possa ajudar na decisão”, disse o presidente da entidade, Carlos Amaral.
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O presidente da Fecomércio-AM, José Roberto Tadros, participou de debate com candidatos em Manaus promovido pela Ação Empresarial no Amazonas, formado pela Fecomércio-AM e outras entidades representativas dos empresários no Estado. Em Alagoas, a Fecomércio-AL promoveu, entre 6 e 9 de agosto, uma série de entrevistas com os candidatos à prefeitura de Maceió. A iniciativa foi tomada com o intuito de levar ao empresariado e à sociedade em geral as propostas de cada candidato. A Fecomércio-RJ está promovendo, desde o dia 27 de agosto, encontros com os candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro. A Federação do Comércio do Ceará participou de um encontro dos líderes empresariais do comércio de bens, serviços e turismo com candidatos a prefeito em Fortaleza. Em Rondônia, o presidente da Fecomércio-RO, Raniery Coelho, também participou de sabatina aos candidatos de Porto Velho durante o projeto Porto Velho em Debate, realizado pelo Fórum Pró-Rondônia. E no Espírito Santo, a Fecomércio-ES aderiu à campanha Voto Consciente, do Ministério Público do Estado. Com o lema O que você tem a ver com a corrupção?, o projeto tem como objetivo conscientizar a população acerca das boas práticas e estimular a denúncia de corrupção eleitoral.
SISTEMA COMÉRCIO
Fecomércio-SC premia jornalistas
Presidente Bruno Breithaupt e os profissionais vencedores
1º Prêmio de Jornalismo teve a inscrição de mais de 50 trabalhos, que mostraram a força do setor terciário
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uma cerimônia descontraída, a Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina anunciou, em 28 de agosto, o nome dos vencedores do 1º Prêmio Fecomércio de Jornalismo. Concorreram mais de 50 trabalhos nas categorias telejornalismo, radiojornalismo e jornalismo impresso. Entre os finalistas foram distribuídos R$ 51 mil em prêmios, além de diárias em hotéis do Sesc no Estado. O presidente da entidade, Bruno Breithaupt, elogiou as reportagens “que nos ajudam a compreender melhor o mundo à nossa volta e auxiliam a repercutir temas urgentes e a prestar um serviço de utilidade pública, divulgando tendências e análises de mercado”. Na categoria TV, o ganhador foi o repórter Alexandre Mendonça, da RIC Record, com uma série de reportagens sobre as histórias dos mercados públicos das capitais do Sul do Brasil. Em radiojornalismo, quem levou o primeiro lugar foi Edson Honaiser, da Rádio Coroado AM, com matéria sobre associativismo empresarial. Em mídia impressa, a vitória foi da jornalista Alessandra Ogeda, do Diário Catarinense. Sua reportagem Novos Empreendedores: a procura pela próxima ideia milionária mostrou projetos inovadores de pequenas empresas para conquistar mercado. No final da solenidade, o repórter Marcelo Canellas, da TV Globo, ministrou palestra sobre sua trajetória jornalística de 25 anos, pontuada por coberturas que passaram para a história da televisão brasileira.
Impresso Jornalista
Matéria/Tema
Veículo
Alessandra Ogeda
Novos Empreendedores: A procura pela próxima ideia milionária
Diário Catarinense
Alexandre Lenzi
Os donos do mercado
Diário Catarinense
Larissa Guerra e Maellen Muniz
Minha empresa, minha vida
A Notícia
Alexandre Lenzi
Pequenos, por enquanto
Diário Catarinense
Daniel Cardoso
O comércio se atualiza, cresce e conquista clientes
Notícias do Dia
Telejornalismo Jornalista
Matéria/Tema
Veículo
Alexandre de Mendonça
Mercados públicos do sul
Ric TV Record
Adriana Krauss Fábio Cardoso Marlon Silva Thalita Franzoni e Rogênio Germinal
Empreendendo com sucesso
RBS TV
Francis Silvy Ronaldo Bruchado Marco Aurino e Rafael Beckhauser
Inovação, empreendedorismo e representatividade do comércio na economia catarinense
RBS TV
Marta Gomes
Verticalização de Balneário Camboriú
Ric TV Record
Larissa Guerra e Maellen Muniz
Empreendorismo
RBS TV
Radiojornalismo Jornalista
Matéria/Tema
Veículo
Edson Honaiser
Associativismo empresarial
Rádio Coroado AM
Marco Aurélio Gomes
Economia - capacitação profissional
RNA – Rede de Notícias Acaert Fonte: Fecomércio-SC
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SISTEMA COMÉRCIO
E-commerce cresce em São Paulo
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e-commerce já atinge mais da metade dos paulistanos. Segundo a 4a Pesquisa sobre o Comportamento dos Usuários da Internet, realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), 62,71% dos paulistanos têm o hábito de realizar compras pela internet – um crescimento de 11,21 pontos percentuais (p.p.) em relação a 2011. De acordo com o estudo, a praticidade continua sendo o principal atrativo para a realização de compras pela internet. Contudo, o total de usuários que afirmou ser esta a principal razão para realizar compras na rede caiu 54,46% em 2011, para 39,27% este ano. A variedade de produtos, inclusive com alguns importados sendo vendidos para o mercado nacional somente pela internet, e o marketing foram as razões que mais ganharam espaço, sendo mencionadas por, respectivamente, 11,13% e 5,56% dos paulistanos – avanço de 10,16 p.p. e 5,37 p.p. Entretanto, preço e confiança na empresa ainda são o segundo e o terceiro motivos que mais atraem consumidores para os sites de compras, sendo que o preço, frequentemente menor do que em lojas físicas, é apontado por 25,12% dos paulistanos como a principal motivação para realizar compras na internet, e a confiança, por 16,38%. Entre as razões para não aderir ao e-commerce, o receio de fraudes é o que influencia a maior parte da população: 61,04% – medo que se disseminou ao longo
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do último ano, já que, em 2011, ele atingia 52,69% dos paulistanos. A necessidade de ver pessoalmente o produto antes da compra é apontada com um fator impeditivo por 12,55% das pessoas – um avanço em relação ao ano anterior, quando 23,15% dos paulistanos afirmavam que não se sentiam à vontade para comprar sem antes poder ver ou manusear o produto. O custo final da compra, após somar o frete ao preço do produto, deixou de ser um empecilho para a maior parte dos usuários que reclamavam do custo do frete. Hoje, a questão é apontada somente por 2,16% dos internautas – taxa 15,5 p.p. abaixo da registrada em 2011. Por outro lado, o receio de não receber um produto aumentou 10,19 p.p. e, agora, aflige 10,39% dos paulistanos. Informações claras e objetivas A Assessoria Técnica da FecomércioSP pondera que a falta de informações claras e objetivas a respeito dos produtos e serviços que são oferecidos na internet, apesar de ser um item que avançou na opinião dos internautas, ainda é um grande problema. Entre 2011 e 2012, houve incremento de 4,15 p.p. no total de usuários que se sentem satisfeitos com os dados fornecidos sobre as mercadorias nos sites de compra. Contudo, estes ainda são somente 47,66% do total – o que indica que ainda há muito por fazer.
SISTEMA COMÉRCIO
Fecomércio-PE promove X Congresso Internacional de Tecnologia na Educação Foram 45 atividades, divididas entre palestras, conferências e minicursos, e 3.690 participantes de 222 municípios de 26 estados brasileiros. Esses números mostram a dimensão do X Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, promovido pelo Sistema FecomércioSesc-Senac-PE, com patrocínio do Sebrae e da Caixa Econômica Federal, e realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, de 4 a 6 de setembro. O evento contou com a participação de pesquisadores de Espanha, Portugal e Colômbia e de várias universidades e instituições de pesquisa e ensino brasileiras. “Discutimos os problemas da Educação para elevar o nível dela no Estado. Estamos vivendo um momento excepcional, em que Pernambuco lidera o crescimento no País, e queremos dar apoio às pessoas,
para acompanhar esse desenvolvimento”, afirmou Josias Albuquerque, presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac-PE. Durante os três dias de programação foram apresentados, ao todo, nove conferências, 20 palestras simultâneas e 16 minicursos.
Josias Albuquerque: “Vivemos momento excepcional, em que Pernambuco lidera o crescimento no País”
Empresários discutem proposta do novo Código Comercial Com o apoio da Federação do Comércio do Estado de Sergipe (Fecomércio-SE), o novo Código Comercial começou a ser debatido nacionalmente. Em evento realizado na Assembleia Legislativa, o autor intelectual do Projeto 1.572/2011, o professor Fábio Ulhoa Coelho, ministrou palestra mostrando as necessidades da implantação de novas diretrizes para o comércio de forma geral. Vice-presidente da Comissão Especial da Câmara que trata do assunto, o deputado Laércio Oliveira (PR-SE) afirmou que esse é o momento para sugerir ideias para aperfeiçoar o Projeto. “Ninguém melhor do que o empresário para mostrar quais são os pontos positivos e negativos da atual legislação e o que mais atrapalha o comerciante atualmente.” O presidente da Fecomércio-SE, Abel Gomes da Rocha, disse estar preocupado em relação à aprovação do novo Código. Ele tem a esperança de que o processo seja
mais rápido do que a proposta de reforma tributária, “que ainda hoje tramita no Congresso Nacional”. O antigo Código Comercial, que data de 1850 – época do Império –, tornou-se defasado e teve sua maior parte revogada no ano de 2003, quando passou a vigorar o novo Código Civil.
Empresários e políticos participaram do primeiro debate nacional sobre o novo Código Comercial
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Sesc e Senac inauguram novas unidades no País
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Instalações do Sesc e do Senac levam educação, qualificação profissional e qualidade de vida a várias partes do Brasil
Sistema Comércio não para de crescer. A prova disso é a inauguração de novas unidades do Sesc e do Senac em todo o Brasil. Um exemplo foi a inauguração de uma unidade do Senac em Gramado, no Rio Grande do Sul, no dia 7 de agosto. A nova unidade abrirá espaço para cursos nas áreas de Gastronomia, Hotelaria, Idiomas e Informática, mas terá um diferencial: cursos especiais de chocolateria que abordarão receitas diferentes com chocolate. Em Gramado, o Senac ocupará um espaço de 800 metros quadrados, com capacidade para atender 150 alunos em cada turno. Já em 18 de setembro foi a vez da cidade paranaense de Umuarama receber uma unidade do Senac, que poderá atender mais de mil alunos por dia. A escola tem auditório para 120 pessoas, biblioteca, ambiente pedagógico de beleza para os cursos de cabeleireiro e manicure, cozinha pedagógica, lanchonete-escola, laboratórios e outras dependências. “Queremos levar nossas escolas aos Municípios do interior do Paraná, proporcionando o acesso ao ensino profissionalizante a todos os paranaenses, e, com isso, contribuir para o desenvolvimento social e econômico dessas comunidades”, afirmou Unidades do Senac em Gramado (foto menor) e o diretor regional do Senac-PR, Umuarama (foto maior) Vitor Monastier.
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Sesc Sorocaba Em 1o de setembro, a cidade de Sorocaba, nona maior cidade de São Paulo, recebeu o primeiro edifício do Sesc com selo de desenvolvimento sustentável. O Sesc Sorocaba possui jardins verticais e respeita os mandamentos da construção sustentável de não agressão ao meio ambiente. As inovações renderam ao espaço a certificação Leed (Liderança em Energia e Design Ambiental, na sigla em inglês), concedida pelo US Green Building Council. O Sesc Sorocaba tem cerca de 30 mil metros quadrados e abriga consultórios odontológicos, anfiteatro ao ar livre, quadras poliesportivas, teatro, biblioteca, área de recreação, restaurante, academia, entre outros serviços. Novo terreno para o Senac no Acre A prefeitura de Brasileia, no Acre, doou, em 29 de agosto, um terreno de 2010 m² para a construção de uma unidade do Senac no Município. “Peço aos jovens que aproveitem esse espaço que vai ser construído, pois será muito útil para o futuro de cada um”, afirmou o presidente do Sistema Fecomércio-SescSenac no Acre, Leandro Domingos.
HISTÓRIA EM IMAGEM
(NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems)
Curiosidade em Marte Tal como o seu nome, o robô Curiosity (curiosidade), que há um mês percorre Marte, prende a atenção do mundo científico em sua missão em busca de sinais que comprovem, por meio de testes geológicos, ter existido vida no chamado planeta vermelho. A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) liberou imagens de solo e rochas. Agora, o veículo mostra a si próprio. São autorretratos, capturados por uma câmera instalada em um dos seus braços, que mostram as rodas, instrumentos, ferramentas e o fundamental laboratório que analisará amostras do solo. O Curiosity ficará dois anos em Marte, ao lado do seu irmão mais velho, o Opportunity, que já está lá há oito anos.