CNC SESC SENAC Um Sistema em sintonia com o Brasil
1980 -2010
as matérias podem ser livremente reproduzidas integral ou parcialmente, desde que citada a fonte.
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo PreSidenTe
direToreS
antonio oliveira Santos
antônio osório, bruno breithaupt, Canuto medeiros de Castro, Carlos marx Tonini, darci Piana, euclides Carli, francisco valdeci de Sousa Cavalcante, Jerfferson Simões, Joseli angelo agnolin, Ladislao Pedroso monte, Laércio José de oliveira, Leandro domingos Teixeira Pinto, Lucio emilio faria Júnior, Luiz Gastão bittencourt da Silva, marcantoni Gadelha de Souza, marco aurélio Sprovieri rodrigues, moacyr Schukster, norton Luiz Lenhart, Pedro Coelho neto, Walker martins Carvalho
viCe-PreSidenTeS
1º abram abe Szajman, 2º renato rossi, 3º orlando Santos diniz; adelmir araujo Santana, Carlos fernando amaral, José arteiro da Silva, José evaristo dos Santos, José marconi m. de Souza, José roberto Tadros, Josias Silva de albuquerque, Lélio vieira Carneiro
CNC SESC SENAC Um Sistema em sintonia com o Brasil
1980 -2010
v i C e- Pr e Side n T e a dminiSTr aTi vo
antonio airton oliveira dias (licenciado) Pedro Jamil nadaf (em exercício)
ConSeLHo fiSCaL
Hiram dos reis Corrêa, arnaldo Soter braga Cardoso, antonio vicente da Silva
viCe-PreSidenTe finanCeiro
Luiz Gil Siuffo Pereira
Confederação nacional do Comércio de bens, Serviços e Turismo CnC, SeSC, SenaC: um Sistema em sintonia com o brasil. 1980/2010. rio de Janeiro: CnC, 2010 108p., il. 1.CnC. 2. SeSC. 3.SenaC. 4. História. i. Confederação nacional do Comércio de bens, Serviços e Turismo. ii. Título
Brasília Sbn Quadra 01 bloco b nº 14, 15º ao 18º andar edifício Confederação nacional do Comércio CeP 70041-902 Pabx (61) 3329-9500 3329-9501 cncdf@cnc.com.br
www.cnc.org.br
Rio de Janeiro avenida General Justo, 307 CeP 20021-130 Tel.: (21) 3804-9365 3804-9257 fax (21) 2524-7111 cncrj@cnc.com.br
rio de Janeiro 2010
a trajetória do Sistema Comércio reflete a evolução do brasil Uma história pode ser contada de várias formas. a mais usual, sem dúvida, é
Como os que marcaram a promulgação da atual Constituição, em 1988, a aber-
dispor os fatos cronologicamente, em uma narrativa linear que pontue fatos e
tura econômica, a inserção do brasil em um mundo cada vez mais globalizado.
acontecimentos. mas a proposta deste livro se encaixa melhor em outro tipo
Tivemos também, entre outros destaques, as adaptações às novas ferramen-
de estrutura. Preferimos abordar por temas, selecionando as principais linhas
tas digitais, as exigências crescentes do mercado de trabalho por mão de obra
de atuação do Sistema Comércio desde 1980 para formar uma espécie de mo-
qualificada, a consolidação da importância do turismo para nossa economia e
saico que, ao ser visto em seu conjunto, nos mostra quanto valeu a pena o ca-
a modernização do sistema sindical.
minho percorrido.
este livro é o registro do processo de gestão e da evolução do Sistema CnC-
a trajetória do nosso Sistema é a trajetória do brasil. e se fosse necessário re-
SeSC-SenaC no referido período. Seu conteúdo é uma obra coletiva escrita dia-
sumir os últimos 30 anos em poucas palavras, uma delas seria transformação.
riamente por milhares de profissionais espalhados por este país-continente, e
o País se modernizou, com a consolidação do processo democrático e o ama-
que permanece em aberto, à espera dos próximos capítulos.
durecimento das instituições, tão necessários para o estabelecimento de um ambiente de confiança, propício aos agentes econômicos. o Sistema Comércio não apenas acompanhou essas mudanças, como foi protagonista em momentos-chave da história do País nas últimas três décadas.
4
a n Tonio oLi v e ir a S a n ToS
Presidente da Confederação nacional do Comércio de bens, Serviços e Turismo (CnC)
5
Visão Sistêmica Alinhamento Estratégico
Mapa estratégico do Sistema CNC
Missão
Visão
Assegurar às empresas do setor terciário as melhores condições para gerar resultados positivos e desenvolver a sociedade
Liderar a comunidade empresarial do comércio de bens, serviços e turismo, com reconhecida influência no desenvolvimento do País
VALORES PARA AS EMPRESAS E SOCIEDADE
Desenvolvimento econômico e social sustentável
Defesa dos interesses do setor com ética e independência 1
2
Desenvolvimento de competências empresariais com visão global
CNC DN SENAC
DN SESC
Federações DR SENAC
DR SESC 3
PROCESSOS INTERNOS
Sindicatos Participar ativamente na governança social 5
Atuar na vanguarda nas áreas educacionais, sociais e do empreendedorismo 8
Desenvolver práticas de gestão para busca da excelência, no modelo caórdico
Atuar em prol das causas do Sistema e da Sociedade
Oferecer serviços e informações essenciais para a vitalidade das empresas
Ampliar e fortalecer a base de representação política
Promover o desenvolvimento dos mercados interno e externo
Promover a cooperação no Sistema Confederativo e Empresarial priorizando as bases
Serviços e influência sobre Mercado
Gestão Interna
6
7 Representatividade
11 9
10
FINANCEIRA / ORGANIZAÇÃO
Unidades
Unidades
Garantir estrutura econômica sólida, a fim de assegurar sustentabilidade interna e benefícios para o setor
Cooperação
4
Qualidade de Vida
Representação
Educação Profissional
12
Acionistas
EMPRESA
Clientes
APRENDIZADO E CRESCIMENTO
Identificar e qualificar lideranças sindicais e empresariais
Criar contexto para aprendizagem no Sistema com uso de TI
13 Gestão de Pessoas
6
14 Capital da Informação
Desenvolver o pleno potencial das pessoas
SOCIEDADE
15 Capital Organizacional
7
1
CNC
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
A Consolidação da Representatividade PÁGINA 11
2 3
O Fortalecimento das Entidades PÁGINA 29
A Modernização da Estrutura Sindical
8
PÁGINA 43
9
1
A Consolidação da Representatividade
10
11
1
CNC
CNC
A Consolidação da Representatividade
A Consolidação da Representatividade
1
Ampliando os espaços de representação A política da CNC no campo das representações evolui sistematicamente. A seriedade e o profissionalismo concedem à CNC um protagonismo político do mais alto significado
nos últimos 30 anos o brasil deu um salto não só tecnológico, mas igualmente político, econômico e social. o mundo mudou, e o brasil também. a CnC acompanhou essa trajetória interna e externa, adaptou-se às novas exigências e desafios. a consolidação do sistema democrático, o crescimento econômico e a inserção internacional do País resultaram na ampliação dos espaços de representatividade. é nesse campo que se ressaltam a força e a tradição da CnC. a Confederação representa o comércio de bens, serviços e turismo em órgãos públicos, privados e organismos internacionais, de natureza deliberativa, consultiva ou técnica, com representantes preparados e aptos a defender os legítimos interesses setoriais, sem perder de vista os maiores interesses do brasil. defender o setorial olhando o geral é uma das formas de contribuir, efetiva e competentemente, para o progresso do País.
DIRETORES REUNIDOS PELA PRIMEIRA VEZ APÓS A ELEIÇÃO DA CHAPA LIDERADA POR ANTONIO OLIVEIRA SANTOS, EM 1980. NA FOTO À ESQUERDA, REUNIÃO DA DIRETORIA ATUAL
12
13
CNC
A Consolidação da Representatividade
ferramenta econômica de desenvolvimento, um dos destaques é a inclusão da Confederação como membro afiliado da organização mundial do Turismo, integrando o Conselho empresarial da omT. em Conselhos nacionais — formuladores de políticas públicas, deliberativos ou consultivos —, os últimos 30 anos registram momentos que dignificam a CnC, emprestando conhecimentos, experiências e competências acumuladas. na agência brasileira de desenvolvimento industrial (abdi); na agência brasileira de Promoção à exportação (aPex); no Conselho nacional de Saúde; no Conselho Gestor do fGTS; no Conselho deliberativo do fundo de amparo ao Trabalhador (Codefat); no Serviço brasileiro de apoio às micro e Pequenas empresas (Sebrae); no Conselho nacional da Previdência Social e em tantos
1
A representação é um dos vetores políticos que soube acompanhar com eficiência a evolução política, econômica e social do País, bem como contribuir para que isso ocorresse
outros fóruns permanentes, comissões técnicas, câmaras setoriais, comitês temáticos, grupos de trabalho. a política da CnC no campo das representações evolui sistematicamente. a seCONFERÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT), EM GENEBRA, SUÍÇA. A CNC REPRESENTA O COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO EM ÓRGÃOS PÚBLICOS, PRIVADOS E ORGANISMOS INTERNACIONAIS
a força política que emana dessa relação de troca entre o setor privado e os organismos públicos pode ser dimensionada nos fóruns em que a CnC tem presença efetiva e permanente. é o caso, por exemplo, de históricas participações do presidente antonio oliveira Santos como membro do Conselho monetário nacional. ou da tradicional presença de dezenas de representantes da CnC no Conselho de Contribuintes (hoje, Carf) do ministério da fazenda e nos Conselhos de recurso da Previdência Social. Com a globalização, destaca-se também a participação em entidades internacionais como a Câmara de Comércio internacional (CCi) e o Conselho interamericano de Comércio e Produção (Cicyp). no mundo das relações de trabalho, ganhou projeção a participação da CnC nas Conferências da organização inter-
riedade e o profissionalismo presentes não só na coordenação administrativa, mas igualmente na definição de representantes experientes e qualificados, concedem à CnC um protagonismo político do mais alto significado. a grandeza da CnC pode ser reconhecida olhando o valor de sua representação política. aliam-se, nesse processo, competência técnica, espírito cooperativo, altivez decisória e efetivo compromisso de defesa dos legítimos interesses dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. a representação é um dos vetores políticos que, na gestão de antonio oliveira Santos, soube não só acompanhar com eficiência a evolução política, econômica e social do País, interna e externa, bem como contribuiu efetivamente para que isso ocorresse.
nacional do Trabalho (oiT). no setor de turismo, visto cada vez mais como uma
14
15
1
CNC
CNC
A Consolidação da Representatividade
A Consolidação da Representatividade
A CNC integrou missões brasileiras nas conferências realizadas anualmente pela Câmara de Comércio Internacional, e seu presidente foi convidado especial da reunião do Fundo Monetário Internacional, em 1988 e 1989
Missões que ampliam o comércio internacional
No Legislativo, parcerias que somam forças
as missões e representações empresariais de que a CnC participou ajudaram
a partir dos anos 1980, o Legislativo se fortaleceu e ajudou a garantir o equilí-
a consolidar a importância do comércio exterior brasileiro e a presença inter-
brio institucional que está permitindo ao brasil buscar e alcançar novos pata-
nacional do País. em 1981 o presidente antonio oliveira Santos integrou a co-
mares de desenvolvimento. a CnC reconhece o papel fundamental dos legisla-
mitiva do presidente da república, general João baptista figueiredo, à frança,
dores em todos os níveis e mantém com o Congresso nacional uma relação de
Portugal, Colômbia, bolívia e alemanha ocidental. ainda no mesmo ano, repre-
permanente presença, buscando contribuir na formulação e aperfeiçoamento
sentou a CnC na missão econômica brasileira aos países do Sudeste da ásia
das leis e na formulação de projetos e parcerias em diversos setores.
e na missão empresarial brasileira, chefiada pelo então ministro da fazenda ernane Galvêas, a países do oriente médio.
almente pela Câmara de Comércio internacional, e seu presidente foi convida-
sional de jovens e adultos, geração de renda e inclusão social, além da disse-
do especial da reunião do fundo monetário internacional, em 1988 e 1989. Já
minação da culinária regional brasileira.
a Câmara para a realização de ações conjugadas na promoção de seminários,
a delegação brasileira à Conferência das nações Unidas sobre meio ambiente,
conferências, congressos, exposições, teleconferências e visitas técnicas,
conhecida como rio-92, no rio de Janeiro.
voltados para o fomento de políticas públicas que garantam o crescimento so-
de interesse do País em relação às questões mais cruciais do comércio bilateral. a Confederação participa ainda do processo de consolidação do mercosul,
16
Também foi firmado acordo de cooperação entre o Sistema CnC-SeSC-SenaC e
nização internacional do Trabalho (1991 e 1992). em junho de 1992, integrou
brasil-estados Unidos (Cebeu) que, em missões periódicas, defende posições
FECOMÉRCIO-PE COM A CNC NO DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES COM O GIGANTE ASIÁTICO
mara de deputados em empresas pedagógicas do SenaC, ou seja, um restaurante-escola e três lanchonetes-escola, contribuindo para a formação profis-
a CnC é também presença ativa em entidades como o Conselho empresarial
MISSÃO EMPRESARIAL À CHINA: PARCERIA DA
Projetos como o que permitiu transformar os espaços gastronômicos da Câ-
a CnC integrou também missões brasileiras nas conferências realizadas anu-
na década de 1990, oliveira Santos participou de duas conferências da orga-
1
cioeconômico e cultural do País. foram realizados congressos internacionais sobre educação e teleconferências que permitiram a participação dos estados na discussão do Plano nacional de educação, Plano nacional de Cultura, Simpósio da amazônia e seminários internacionais de educação física.
por meio do Conselho Consultivo econômico e Social do mercado Comum do
o Sistema CnC-SeSC-SenaC também está presente no apoio a iniciativas como
Sul e da representação nos grupos específicos de trabalho do organismo.
o Congresso brasileiro de atividade Turística, promovido pelas comissões de Turismo e desporto, da Câmara dos deputados, de desenvolvimento regional e Turismo do Senado e pela frente Parlamentar de Turismo.
AS EDIÇÕES ANUAIS DO CBRATUR SÃO EXEMPLO DE TRABALHO CONJUNTO. NO RIO, A SENADORA KÁTIA ABREU (DEM-TO) FALA AOS DIRETORES DA CNC
17
CNC
A Consolidação da Representatividade
RELACIONAMENTO COM O GOVERNO RENDEU BOAS PARCERIAS. NAS FOTOS, O VICE-PRESIDENTE JOSÉ ALENCAR RECEBENDO OS REPRESENTANTES EMPRESARIAIS, O PRESIDENTE LULA NO LANÇAMENTO DA LEI GERAL DO TURISMO E O MINISTRO DO TURISMO, LUIZ BARRETTO, EM VISITA À CNC
Visão construtiva na relação com o governo
A força de um sistema em defesa do turismo
as relações da CnC com o Poder executivo, marcadas por uma visão construti-
o turismo sempre foi um dos pilares da atuação do Sistema CnC-SeSC-SenaC. e
va, resultaram em inúmeros projetos e parcerias que beneficiaram o comércio
em todos os campos: do aprendizado e da qualificação da mão de obra ao apoio
e a economia do País.
logístico, operacional e financeiro, passando pela viabilização de importantes
Um desses momentos significativos foi a realização, em 1982, do 1º Congresso de desenvolvimento Comercial, em parceria com o ministério da indústria e do Comércio e o Conselho de desenvolvimento Comercial (CdC). em um importante momento de transição política e econômica da história brasileira, o Con-
absoluta sintonia com o trade, ajudando a consolidar as atividades do setor como fator de desenvolvimento nacional, no momento em que a importância do turismo não para de crescer, com geração de riqueza, emprego e renda. a par das ações específicas realizadas pelo SeSC e SenaC, a CnC consolidou
do setor do comércio e o governo. a partir daí, os anseios e necessidades dos
seu compromisso de promover e manter aberto o diálogo setorial, o estudo e
empresários emergem de forma organizada, auxiliando na definição de linhas
o fomento da atividade turística. a atuação do Conselho de Turismo, composto
específicas de atuação.
por um seleto grupo de formadores de opinião, soma-se ao trabalho da Câmara
governo e a Confederação continuou rendendo bons frutos. a parceria com o Sebrae, por exemplo, que trouxe benefícios para os micro e pequenos empresários em áreas como automação comercial, integração de negócios, central de serviços e estudo de competitividade. além dos projetos desenvolvidos nas áreas de comércio, serviços, turismo e educação, a CnC, com a representatividade que conquistou, é uma interlocutora constante das autoridades no estabelecimento de diretrizes que orientarão ações do governo federal.
18
programas de trabalho. reforçando essa tradição, a entidade vem atuando em
gresso foi decisivo para abrir um canal de aproximação entre os empresários
de lá para cá muita coisa mudou, mas o relacionamento produtivo entre o
1
empresarial de Turismo (CeT), integrada pelas 23 mais representativas entidades do setor, no relacionamento com gestores públicos, empresários, acadêmicos e pesquisadores. marca do Sistema, há ainda o trabalho coordenado e integrado da Confederação com as 27 federações estaduais do comércio e seus sindicatos filiados, com a federação nacional de Hotéis, restaurantes, bares e Similares (fnHrbS) – entidade que reúne 64 sindicatos patronais do ramo – e com outras seis federações nacionais de diferentes segmentos empresariais. é a força do Sistema CnC-SeSC-SenaC para impulsionar um setor que irá crescer muito nos próximos anos, com os grandes eventos que vêm por aí, como a Copa do mundo de 2014 e os Jogos olímpicos de 2016.
ESTANDES DA CNC: PARTICIPAÇÃO ATIVA NOS MAIORES EVENTOS DO SETOR
19
1
CNC
A Consolidação da Representatividade
A CNC e o Plano Cruzado em 1986, o Conselho monetário nacional (Cmn), presidido pelo ministro da fazenda, tinha, entre seus membros, representantes do governo e do setor privado. o presidente da CnC, antonio oliveira Santos, era um dos representantes dos empresários. o Cmn encaminhava com antecedência o material básico da reunião e cada conselheiro já chegava à reunião sabendo do que ia se tratar. a convocação para a reunião do dia 28 de fevereiro de 1986 quebrou a regra. ninguém recebeu material antecipado. naquela manhã, os conselheiros e seus assistentes chegaram ao ministério da fazenda e foram encaminhados para a sala de reuniões do 5º andar, ao lado do gabinete do ministro. Com os conselheiros presentes, a sala foi fechada e um servidor do ministério da fa-
dois ministros, também havia outros economistas, como andré Lara resende e Pérsio arida.
zenda se dirigiu a todos para dizer que os ministros dilson funaro (fazenda) e João Sayad (Planejamento) estavam no Palácio do Planalto, com o presidente
no primeiro momento, o Plano Cruzado teve maciço apoio popular. durante a
José Sarney, e dentro de minutos falariam em rede nacional para o povo bra-
reunião do Conselho monetário, a portas fechadas, sem acesso a nenhum te-
sileiro. os conselheiros assistiriam ao pronunciamento pelo aparelho de Tv ali
lefone (o celular ainda estava longe de ser uma opção), os representantes dos
instalado. e completou: “a partir do início do pronunciamento, ninguém poderá
empresários acompanhavam apreensivos cada informação.
sair da sala”.
OS MINISTROS JOÃO SAYAD (PLANEJAMENTO), DILSON FUNARO (FAZENDA) E ALMIR PAZZIANOTTO (TRABALHO) NO DIA DO ANÚNCIO DO PLANO ECONÔMICO, EM BRASÍLIA
o plano começou a fracassar porque os preços relativos da economia esta-
os ministros anunciaram à nação o Plano Cruzado e o presidente da república
vam desequilibrados. Como o congelamento não permitiu que os preços su-
assinou o decreto-Lei 2.283, datado de 28 de fevereiro de 1986. foi o primeiro
jeitos à sazonalidade se ajustassem, o desequilíbrio provocou o desabaste-
grande exercício de heterodoxia econômica, seguido por outras até se chegar
cimento de bens e o surgimento de ágio para compra de produtos escassos,
ao Plano real, já no governo itamar franco.
principalmente os que se encontravam na entressafra e aqueles de mercados oligopolizados.
muitos dos economistas que participaram dos estudos que resultaram no Pla-
20
no o classificaram arriscado, como Luiz Gonzaga belluzzo, andrea Calabi, João
a CnC, representada por seu presidente antonio oliveira Santos, lá estava como
manuel Cardoso de mello e edmar bacha, este considerado o principal articu-
protagonista e testemunha de um dos mais expressivos e históricos momen-
lador do Plano real, anos depois. na linha de frente da elaboração, além dos
tos na luta pela estabilidade da moeda.
21
1
CNC
A luta para a garantia institucional de um ambiente de negócios que assegure o desenvolvimento do País tem sido uma constante no Sistema Comércio
O POSICIONAMENTO DO COMÉRCIO NAS PUBLICAÇÕES DA CNC (À ESQUERDA). O PRESIDENTE DO SISTEMA CNC-SESC-SENAC, ANTONIO OLIVEIRA SANTOS, RECEBE A CERTIFICAÇÃO DE PARCEIRO DO PROGRAMA FOME ZERO, EM 2008
22
CNC
Consolidação da Representatividade
A Consolidação da Representatividade
Protagonismo nas grandes causas
a luta para a garantia institucional de um ambiente de negócios que assegu-
a trajetória da CnC pode ser contada de diversas formas. Uma delas é por meio
as reformas em setores como o previdenciário e tributário, tão necessárias à
dos grandes temas que mobilizam o comércio de bens, serviços e turismo, os
sustentabilidade do crescimento econômico brasileiro, têm na CnC não ape-
empresários e trabalhadores em geral, e, muitas vezes, o próprio País.
nas uma defensora, mas uma participante ativa dos debates e discussões que
na base de tudo, a defesa do direito de propriedade, da livre iniciativa, da eco-
1
re o desenvolvimento do País tem sido uma constante no Sistema Comércio.
norteiam essas questões.
nomia de mercado e do estado democrático de direito. as ações realizadas
São também exemplos recentes do protagonismo da Confederação o apoio às
pela Confederação traduzem esses compromissos básicos, que se desdo-
iniciativas de combate à pirataria, a mobilização contra a redução da jornada
bram no empenho para que o comércio possa se desenvolver em um marco
de trabalho – pelos potenciais prejuízos a serem causados ao País — e o empe-
de liberdade, de ética e de lealdade concorrencial, com harmonia, entendi-
nho para a consolidação de novos paradigmas, como os relativos ao comércio
mento e integração.
eletrônico e às questões ligadas à sustentabilidade.
JORNADA DE TRABALHO: OUTRO TEMA QUE TEM MOBILIZADO O SISTEMA COMÉRCIO
NATAN SCHIPER, DIRETOR DA FECOMÉRCIO-RJ E REPRESENTANTE DA CNC NO CONSELHO NACIONAL DE COMBATE À PIRATARIA (CNCP)
23
1
CNC
CNC
Consolidação da Representatividade
A Consolidação da Representatividade
Atuação jurídica em defesa da Constituição e do comércio
1
60 anos com muito orgulho em novembro de 2005 a CnC comemorou 60 anos de atuação na defesa do comércio de bens, serviços e turismo. Uma data marcada não apenas pelas jus-
desde que a Constituição federal foi promulgada em 1988, a Confederação
tas comemorações, mas também pelo reconhecimento do trabalho realizado.
nacional do Comércio de bens, Serviços e Turismo (CnC) é uma das entidades
Homenagens prestadas pelo Legislativo federal, em brasília, e pela assembleia
sindicais patronais que mais ajuíza ações diretas de inconstitucionalidade
do rio de Janeiro lembraram a importância da atuação da entidade ao longo
(adi) no Supremo Tribunal federal (STf), a mais alta Corte da Justiça.
dessas seis décadas.
muitos temas de interesse do comércio passaram pelo crivo do STf via CnC. as
Para marcar a ocasião, foi editado um livro em que é mostrada toda a trajetória
mudanças nas regras do Seguro contra acidente do Trabalho (SaT), introduzin-
da Confederação, abordando ainda a história do SeSC e SenaC, os braços de
do o fator acidentário de Prevenção (faP) no cálculo das contribuições para
qualificação profissional e desenvolvimento social do Sistema CnC. Por meio
custear os benefícios decorrentes de acidentes laborais, foram um deles. ali-
de comerciais de televisão, spots de rádio e anúncios de jornais, a campanha
ás, foi a primeira adi ajuizada pela CnC pelo meio virtual, proposta por petição
publicitária do Tamanho do brasil, em sua terceira edição, divulgou em todo o
eletrônica, com o uso do processo de certificação digital.
País a data histórica e a importância das ações realizadas.
Homenagens prestadas pelo Legislativo federal e pela Assembleia do Rio de Janeiro lembraram a importância da atuação da entidade ao longo dessas seis décadas
a CnC também defendeu a ordem constitucional contra a alteração no Código Tributário nacional que permitiria à autoridade fiscal desconsiderar os atos jurídicos lícitos firmados pelos contribuintes, quando, na avaliação dessa autoridade, tiverem sido supostamente praticados com o propósito de pagar menos tributo. em outra ação, a CnC questionou a revisão de leis que, de forma contrária à Constituição federal, viabilizariam a quebra de sigilo financeiro e bancário de pessoas físicas e jurídicas, pela administração pública, sem prévia autorização judicial.
HOMENAGEM DA ASSEMBLEIA DO RIO DE JANEIRO E CAMPANHA DE TV MARCARAM AS COMEMORAÇÕES
outra importante atuação da Confederação foi a ação pela inconstitucionalidade da lei que alterou significativamente o regime de cálculo da Cofins, aumentando abusivamente a carga tributária brasileira e prejudicando o setor produtivo de prestação de serviços.
24
25
1
CNC
CNC
A Consolidação da Representatividade
A Consolidação da Representatividade
A participação histórica na Constituinte de 1986-1988 As entidades sindicais patronais deram um passo decisivo no sentido da consolidação da unidade para a melhor defesa da livre iniciativa e da economia de mercado
a promulgação da Constituição de 1988 foi um dos momentos mais relevantes da história do brasil. mas as mudanças que ajudariam a transformar o País começaram um pouco antes, na instalação da assembleia nacional Constituinte em 1986. e o Sistema Comércio teve uma expressiva participação neste processo de grande repercussão para o futuro do sistema social brasileiro. Por meio da União brasileira de empresários (Ube), reunindo as entidades sindicais patronais, as classes produtoras deram um passo decisivo no sentido da consolidação da unidade para a melhor defesa da livre iniciativa e da economia de mercado. Com o presidente antonio oliveira Santos na coordenação
1
presarial na constituinte. Um trabalho que, posteriormente, ganhou o reforço da frente da Livre iniciativa, que também ajudou a entrosar nacionalmente o pensamento político e econômico do empresariado. na posse do Conselho Consultivo da Ube, em 1987, oliveira Santos expressou a visão da classe empresarial. “a economia brasileira confronta o grande desafio de superar as atuais dificuldades do mercado interno e de assegurar e ampliar sua capacidade de competição nos mercados internacionais. esse esforço será frustrado se não houver, neste momento, uma participação responsável e patriótica de todos os segmentos da sociedade na direção do mesmo objetivo.” em cinco de outubro de 1988, uma quarta-feira, a assembleia nacional Constituinte apresentava a nova Constituição aos brasileiros, sendo o relator geral, na ocasião, o atual consultor da Presidência, senador bernardo Cabral.
da Ube, a CnC teve participação ativa na articulação das ações da classe em-
BERNARDO CABRAL, HOJE CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA DA CNC, COM O DEPUTADO ULYSSES GUIMARÃES (FOTO À ESQUERDA): MOBILIZAÇÃO LEGISLATIVA QUE ENTROU PARA A HISTÓRIA
26
27
2
O Fortalecimento das Entidades
28
29
2
CNC
CNC
O Fortalecimento das Entidades
O Fortalecimento das Entidades
Ações para a garantia de um futuro sustentável em um mundo de constantes mudanças, é necessário estruturar o futuro para garantir longevidade, eficiência e eficácia de qualquer atividade. no universo do sindicalismo patronal, o Sistema CnC-SeSC-SenaC trabalha não só com a manutenção de sua estrutura, mas também com a criação de condições para seu pleno funcionamento, de forma autossustentável. o que não muda é a missão de oferecer educação, saúde, cultura, esporte e lazer aos comerciários
2
O Sistema trabalha não só com a manutenção de sua estrutura, mas também com a criação de condições para seu funcionamento de forma autossustentável
e à sociedade em geral, além, é claro, de representar o comércio de bens, serviços e turismo, em harmonia com os interesses do País. além de sua sede administrativa no rio de Janeiro, no edifício visconde de Cairu, que passou por obras de melhorias e modernização, o presidente da CnC, antonio oliveira Santos, assinou em 17 de outubro de 1991 as Portarias CnC n.º 201, SeSC n.º 389 e SenaC nº 364, referentes à construção do edifício-sede em A MODERNA SEDE DE BRASÍLIA FOI INAUGURADA EM 1998 COM A PRESENÇA DO ENTÃO PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
brasília. a inauguração da nova sede no distrito federal foi realizada em 1998, com a presença do então presidente da república fernando Henrique Cardoso.
31
2
CNC
CNC
O Fortalecimento das Entidades
O Fortalecimento das Entidades
brasil — mostram a preocupação dos empresários com o futuro. além disso,
O reconhecimento para os que se destacam
esforços no sentido de aumentar o patrimônio das entidades, tornando-as um
o troféu o mascate e a ordem do mérito Comercial são duas distinções con-
sistema autofinanciável, também são temas de análise constante. “Há cer-
cedidas pela CnC. Considerado uma espécie de oscar do comércio, o mascate
ca de 15 anos procuramos estabelecer um programa patrimonial para tornar
foi criado ainda nos anos 1960 e homenageia os empresários que se desta-
nossa Confederação independente financeiramente”, afirmou o presidente da
cam por sua contribuição ao desenvolvimento do País. desde a década de 80,
CnC, antonio oliveira Santos, em reunião do Conselho de representantes da
foram nove os empresários agraciados, de diferentes áreas do comércio de
CnC, realizada em junho de 2009, no SeSC Pantanal (mT).
bens, serviços e turismo. em 2008, na indicação mais recente, quem recebeu
os constantes avanços na consolidação das unidades do Sistema — o que inclui a modernização das federações, unidades do SeSC e do SenaC em todo o
mais uma ação de fortalecimento de um sistema que, atualmente, integra 34 federações, com 948 sindicatos filiados em todo o território brasileiro.
2
o troféu foi Jair Coser, maior exportador de café do brasil. a ordem do mérito Comercial foi criada em 1975, na gestão de Jessé Pinto freire, e é um prêmio concedido a personalidades e instituições, nacionais ou estrangeiras, que tenham se tornado dignas da gratidão e do reconhecimento da CnC. a ordem conta com seis classes: Grande Colar, Grã-Cruz, Grande oficial, Comendador, oficial e Cavaleiro. o Grande Colar é de exclusiva outorga do presidente da república, sendo que dois deles receberam a distinção: João baptista figueiredo, em 1984, e Luiz inácio Lula da Silva, em 2004.
O PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA RECEBE , EM 2004, O GRANDE COLAR DA ORDEM DO MÉRITO COMERCIAL. JAIR COSER, MAIOR EXPORTADOR DE CAFÉ DO BRASIL , COM O TROFÉU O MASCATE, AO LADO DO GOVERNADOR DO ESPÍRITO SANTO, PAULO HARTUNG (PMDB) E DO CONSULTOR ECONÔMICO DA CNC, ERNANE GALVÊAS (D)
33
2
CNC
CNC
O Fortalecimento das Entidades
O Fortalecimento das Entidades
Câmaras do Comércio: espaços de trocas e de iniciativas
2
brasileira do Comércio de Produtos e Serviços Ópticos (Cbóptica), criada no ano de 2008. Por reunir empresários de todas as partes do brasil, as Câmaras brasileiras
Diversos segmentos e diversos representantes, unidos no objetivo de realizar estudos e sugestões para a ação política da CNC em apoio e defesa das categorias que, legitimamente, representam
entre as funções de uma organização patronal como a CnC, está a de conseguir oferecer um ambiente aberto, imparcial, onde empresários dos mais diferentes segmentos comerciais possam alinhar ideias e interesses para a implementação de ações práticas no universo em que atuam. Cada parte possui posições e reivindicações específicas, e todos os grupos são legitimamente representados na Confederação.
do Comércio contam com a Coordenação das Câmaras brasileiras do Comércio (CCbC), e cada uma delas possui um coordenador específico de suas atividades. ou seja, um sistema que tem o tamanho do comércio brasileiro: diversos segmentos e diversos representantes, unidos no objetivo de criar estudos e sugestões para a ação política da CnC em apoio e defesa das categorias que, legitimamente, representam.
A CNC CONTA HOJE COM NOVE CÂMARAS DE COMÉRCIO, ABRANGENDO DIVERSOS SETORES-CHAVE DA ECONOMIA DO PAÍS
Para atender de forma proficiente um universo de tamanha abrangência e importância, foram criadas as Câmaras brasileiras do Comércio da CnC, órgãos consultivos da presidência da Casa, com a função de trazer, para o debate interno, desejos, questionamentos e anseios de cada classe. o processo não é estanque � toda a estrutura da Confederação trabalha em prol das necessidades identificadas, enriquecendo e levando o debate a um patamar mais elevado, com acesso, inclusive, às fontes governamentais de todos os níveis e acompanhamento dos resultados. atualmente existem nove Câmaras de Comércio na CnC. São elas: a Câmara brasileira de Comércio e Serviços imobiliários (CbCSi), criada em 1996; a Câmara empresarial de Turismo (CeT), de 1996; Câmara brasileira de Serviços Terceirizáveis (CbST), em atividade desde 1999; Câmara brasileira de Produtos farmacêuticos (Cbfarma), de 2001; Câmara brasileira de Tecnologia da informação (CbTi), cuja criação data de 2006; Câmara brasileira de materiais de Construção (CbmC), também de 2006; a Câmara brasileira de Corretores de Seguros (CbCS), do mesmo ano; Câmara brasileira do Comércio de Serviços de Telecomunicações (CbCSTeL), de 2006; e a Câmara
34
35
2
CNC
CNC
O Fortalecimento das Entidades
O Fortalecimento das Entidades
Plano estratégico Sistema CNC Um futuro de excelência
Um Conselho de notáveis que ajuda a pensar o País
Planejar, no caso da CnC, não é somente construir um projeto que indique ca-
na reunião de encerramento das atividades do Conselho Técnico da CnC em
minhos para o futuro. Para uma entidade cuja responsabilidade é do tamanho
2009, o presidente da CnC, antonio oliveira Santos, fez uma homenagem aos
do setor que representa, planejar significa alinhar interesses, identificar con-
nomes ilustres que por lá passaram em 56 anos ininterruptos de atividade. o
sensos e, efetivamente, construir um futuro sólido.
Conselho Técnico da CnC é o órgão de assessoramento da entidade respon-
esforços neste sentido deram vida ao Planejamento estratégico do Sistema
sável por estudar os assuntos econômicos, sociais e políticos de relevante
CnC para o período 2007/2020. as diretrizes apontadas no documento são
importância para o País e o comércio, com o objetivo de orientar a solução de
resultado de um trabalho iniciado em 1991, na primeira assembleia Geral do
seus problemas.
Sistema Confederativo da representação Sindical do Comércio (Sicomercio). naquela ocasião, presidentes de federações estaduais e nacionais, coordenadores das Câmaras de Comércio da Confederação, diretores do SeSC e do SenaC e executivos da entidade puderam definir estratégicas para o Sistema CnC. em 2004, acompanhando as mudanças e as novas práticas gerenciais, foi elaborado o primeiro mapa estratégico do Sistema, com escopo até 2007. a nova referência teve como base os resultados do vi e vii Congressos do Sico-
al e técnica. Semanalmente, os membros do Conselho se reúnem para debater mensal, revista enviada para vários países do mundo, para embaixadas brasileiras, universidades e órgãos do governo, servindo de base para ações e projetos.
principais nomes que ajudaram a fazer a história do órgão. entre os citados,
superados — na área financeira, nos processos internos e na gestão das competências. além disso, o Plano estratégico contempla projetos como o Sistema
CONSELHEIROS EM REUNIÃO QUE ABORDOU QUESTÕES DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA
temas de interesse, em palestras que são, posteriormente, publicadas na Carta
atualizados para o Sistema CnC.
de futuro, as expectativas dos clientes e da sociedade e os desafios a serem
36
diretoria, entre pessoas de expressão cultural ou marcante projeção intelectu-
ao homenagear o Conselho, oliveira Santos fez questão de citar alguns dos
ma convergente, focada e cooperativa. ali estão a missão da entidade, a visão
A CNC NA ELABORAÇÃO DO SEU PLANO ESTRATÉGICO: MOBILIZAÇÃO DE TODOS
é integrado por membros escolhidos pelo Presidente da CnC, referendados pela
mercio, de 2002 e 2004, nos quais foram realizados diagnósticos e cenários
o Plano busca, em maior análise, o desenvolvimento do setor terciário de for-
2
estavam eugênio Gudin, octávio Gouvêa de bulhões, roberto Campos, alexandre Kafka, San Tiago dantas, miguel Seabra fagundes, João Calmon, Clóvis ramalhete, Helio beltrão, mario Gibson barboza, anísio Teixeira, Glycon de Paiva, Caio Tácito, arthur Cezar ferreira reis, edmundo de macedo Soares, Luiz Simões Lopes, Lucas Lopes e marcial dias Pequeno.
de excelência em Gestão Sindical (SeGS) e indicadores para mensurar resul-
Uma fonte de inspiração para aqueles que continuarão a escrever a história
tados. resultados que, com certeza, estão construindo um futuro sólido, de
deste importante órgão da CnC.
excelência, para o comércio de bens, serviços e turismo.
37
2
CNC
CNC
O Fortalecimento das Entidades
O Fortalecimento das Entidades
A cada ano a Confederação realiza a Conferência de Arbitragem Internacional do Rio de Janeiro, que conta com especialistas mundiais na matéria
Arbitragem: mais agilidade na mediação de conflitos
2003, surge o Comitê dos métodos alternativos de Solução de Controvérsias.
a arbitragem é um instrumento cada vez mais valorizado e presente no mo-
alternativos de Solução de Controvérsias.
derno mundo empresarial. e vem ocupando um espaço nobre em âmbito nacional, por estar auxiliando o Judiciário de forma ágil, sigilosa e com custos compatíveis. Seu objetivo é solucionar conflitos relativos a bens patrimoniais disponíveis. e a CnC vem contribuindo para a consolidação deste instrumento no brasil. em 1998, como um desmembramento do Conselho de Câmaras do Comércio do mercosul, do qual a CnC é integrante, foi criado o Centro de mediação do Conselho de Câmaras do Comércio do mercosul (CmCCCm). Cinco anos depois, em
2
esses órgãos têm por finalidade promover a expansão das atividades comerciais entre os Países integrantes do mercosul, por meio dos maSC – métodos
a CnC, além de manter no brasil a Secretaria do CmCCCm desde 2001, foi responsável durante quatro anos pela promoção de palestras mensais, com grandes expoentes conhecedores de arbitragem e mediação de todo o brasil. este trabalho resultou na série de livros intitulada Anais das Palestras proferidas pelo CMCCCM, que foi distribuída gratuitamente para as grandes bibliotecas públicas, escritórios de advocacia e interessados em geral, no brasil e exterior. a cada ano a Confederação realiza também, para um público de 200 ouvintes, a Conferência de arbitragem internacional do rio de Janeiro, que conta com especialistas mundiais na matéria e já está na 6ª edição, sendo apoiada pela ordem dos advogados do estado do rio de Janeiro (oab-rJ) e pelas principais câmaras de arbitragem nacionais e internacionais.
A CNC REÚNE ANUALMENTE OS MAIORES ESPECIALISTAS PARA DISCUTIR OS TEMAS DO SETOR
38
39
2
CNC
O Fortalecimento das Entidades
Associativismo, a base de tudo Um dos aspectos do processo de adaptação do sindicalismo patronal brasileiro à nova realidade das mudanças ocorridas nos últimos anos, principalmente A MOBILIZAÇÃO DE FEDERAÇÕES E SINDICATOS ENVOLVE REUNIÕES DE SENSIBILIZAÇÃO E MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO. NA FOTO, O CONSULTOR SINDICAL RENATO RODRIGUES FALA AOS FACILITADORES DAS FEDERAÇÕES
a partir da globalização, nos anos 1990, é o fomento ao associativismo. além de ser uma necessidade legal da operação das entidades sindicais, é também um espelho de sua representatividade e um elemento essencial na busca pela
ACIMA, OS EMPRESÁRIOS TAL , RA SUA FO MPRESÁRIOS TAL , RA SUA F MPRESÁRIOS TAL , RA SUA FRÇA NOS CENÁRIOS INTER. ABAIXO, LANÇAMENTO DA PESQUISA.
autossustentação.
o associativismo está sendo tratado na CnC como uma prioridade. a Confederação deu início ao projeto fomento ao associativismo, que pretende valorizar a imagem dos seus sindicatos junto aos empresários e à sociedade, além de fortalecer as suas ações em defesa dos interesses das empresas do comércio de bens, serviços e turismo. a estratégia inclui a sensibilização por meio de palestras, a utilização de ferramentas de comunicação e marketing, e foco na gestão do quadro associativo. desta forma, a CnC busca trabalhar a cultura do associativismo junto aos sindicatos filiados ao Sistema Comércio, disseminando a importância de fazer com que estas entidades possuam quadros expressivos, meios de consegui-los e, ainda, como gerir esses clientes.
A Confederação deu início ao projeto Fomento ao Associativismo, que pretende valorizar a imagem dos seus sindicatos junto aos empresários e à sociedade, além de fortalecer as suas ações em defesa dos interesses das empresas
41
3
A Modernização da Estrutura Sindical
42
43
3
CNC
CNC
A Modernização da Estrutura Sindical
A Modernização da Estrutura Sindical
Os representantes do conjunto das entidades têm a oportunidade de discutir neste foro os principais temas relativos ao funcionamento do Sistema
O fortalecimento confederativo com o Sicomercio
Instrumentos para a unicidade e integração sindical
a criação do Sistema Confederativo da representação Sindical do Comércio
Um verdadeiro centro mediador de conflitos de natureza sindical para empre-
(Sicomercio) é um divisor no processo de modernização e consolidação das
sas e entidades sindicais patronais do comércio. assim pode ser definida, re-
entidades patronais de um dos mais importantes setores da economia do bra-
sumidamente, a Comissão de enquadramento e registro Sindical do Comércio
sil. e essa história está, mais uma vez, associada aos avanços institucionais
(CerSC), órgão técnico da Confederação nacional do Comércio de bens, Servi-
do País, principalmente a partir da promulgação da Constituição de 1988, que
ços e Turismo (CnC), criado por deliberação do Sistema Confederativo da re-
garantiu a autonomia às entidades sindicais.
presentação Sindical do Comércio (Sicomercio), em março de 1992.
Com o fim da tutela governamental, a CnC, as federações e os sindicatos do
Para se ter uma ideia da importância da CerSC, ela cumpre função antes exer-
comércio partiram para disciplinar a auto-organização e autogestão, definindo
cida pela Comissão de enquadramento Sindical do ministério do Trabalho, ex-
suas próprias normas institucionais. era o ano de 1990, e datam daí as primei-
tinta com o advento da Constituição federal de 1988, que vedou a interferên-
ras normas reguladoras do Sistema, tal como o conhecemos hoje. o ano se-
cia do estado na organização sindical.
guinte teve, entre outros fatos importantes, a regulamentação do Sicomercio e as disposições sobre a arrecadação da contribuição confederativa, a criação da Comissão de enquadramento e registro Sindical do Comércio e a realização da i Convenção do Sicomercio, com a discussão de temas como a organização e funcionamento da CnC, a representação dos trabalhadores nas empresas e a organização sindical. estavam dadas as condições para a preservação da unicidade sindical e o fortalecimento confederativo. desde então, com a realização a cada dois anos da assembleia Geral do Sicomercio (aGS), os representantes do conjunto das entiI CONVENÇÃO DO SICOMERCIO, NO AUDITÓRIO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA, NO RIO DE JANEIRO, EM 1991
44
dades têm a oportunidade de discutir neste foro os principais temas relativos ao funcionamento do Sistema.
3
À CERSC cabe solucionar consultas de enquadramento sindical, relativo ao plano sindical patronal do comércio e, ainda, sobre conflitos de representação
À CerSC cabe solucionar consultas de enquadramento sindical, relativo ao plano sindical patronal do comércio e, ainda, sobre conflitos de representação entre entidades que integram o plano. Como órgão auxiliar do Sistema, a CerSC responde a consultas de empresas e entidades sindicais do comércio, realizando, no primeiro caso, enquadramento individual e, no segundo, enquadramento coletivo. opina também a Comissão, quando consultada, acerca de conflitos de representação revelados por entidades integrantes do Sicomercio. Com reuniões mensais, a CerSC é integrada por sete membros efetivos e sete suplentes, todos dirigentes sindicais, atuando com vistas à unicidade e à integração sindical. a Comissão conta com a assessoria técnica da divisão Sindical da CnC.
45
3
CNC
A Modernização da Estrutura Sindical
Para os sindicatos, as melhores práticas O SEGS permite às entidades identificar o grau de desenvolvimento em que se encontram. O programa já chegou a mais de 700 sindicatos
a preocupação de alinhar as entidades do setor de comércio de bens, serviços e turismo com o que há de mais moderno em termos de gestão sindical está na base da criação do SeGS. o Sistema de excelência em Gestão Sindical é um programa que incentiva o desenvolvimento das melhores práticas nas federações e Sindicatos filiados ao Sicomercio, por meio de critérios baseados nos fundamentos do Prêmio nacional de Qualidade (PnQ). o SeGS permite às entidades identificar o grau de desenvolvimento em que se encontram, capacita os líderes em práticas gerenciais de sucesso, possibilita o compartilhamento de experiências e proporciona o crescimento dos líderes e executivos sindicais e das entidades representadas.
Uma rede com foco na mobilização legislativa o desenvolvimento de meios de integração e articulação entre a CnC e as fe-
o programa já chegou a mais de 700 sindicatos. a implantação de sua metodo-
derações resultou em várias iniciativas de sucesso. Uma delas foi a implanta-
logia ajuda na ampliação da representatividade, possibilitando o aumento da
ção de assessorias Legislativas (iaL), por meio de mapeamento de processos,
oferta de serviços e atraindo mais participação.
treinamento de pessoal e fornecimento de tecnologia para o desenvolvimento do trabalho de controle legislativo nos estados.
MODERNIZAÇÃO SINDICAL É UM TEMA QUE ESTÁ NA ORDEM DO DIA NO SISTEMA COMÉRCIO
a articulação de recursos permite às federações atuar nas assembleias legislativas e câmaras municipais, monitorar as proposições legislativas, executar ações parlamentares de interesse do empresariado local e disseminar as informações para todos os filiados. a rede nacional de assessorias Legislativas (renalegis), por sua vez, atua na defesa e promoção dos interesses empresariais do Sistema CnC-SeSC-SenaC em âmbito federal, para acompanhar e atuar em proposições legislativas federais no Congresso nacional.
46
A Renalegis atua na defesa e promoção dos interesses empresariais do Sistema CNC-SESCSENAC, acompanhando proposições no Congresso
47
3
CNC
CNC
A Modernização da Estrutura Sindical
A Modernização da Estrutura Sindical
Negociação histórica entre empresários e trabalhadores
Produtos e serviços com a marca de qualidade da CNC
a participação dos trabalhadores nos conselhos das entidades do Sistema S
as entidades que compõem o Sistema Comércio contam hoje com um conjun-
(SeSC, SenaC, Sesi e Senai) foi um dos marcos da busca democrática de solu-
to de produtos e serviços oferecidos pela CnC que abrange desde programas
ções negociadas entre empregados e empregadores.
voltados para o aperfeiçoamento da atuação dos sindicatos até certificações,
a proposta saiu do fórum nacional do Sistema S, espaço criado em 2003 para que governo, empresários e trabalhadores pudessem debater e participar do planejamento das instituições vinculadas à CnC e à Cni. em 2006, resultou na
turismo e acesso a serviços de bancos de dados empresariais de grande importância para o comércio. São ferramentas que ajudam federações, sindicatos e empresários no desen-
classificou a iniciativa como “o coroamento de uma grande evolução democrá-
volvimento de suas atividades e trazem a marca de confiabilidade que caracte-
tica acontecida neste País”.
riza a Confederação. Como o Sistema de excelência em Gestão Sindical (SeGS),
rios, intitulados Seminários nacionais de integração dos representantes dos Trabalhadores nos Conselhos nacionais do SeSC, SenaC, Sesi e Senai, para instrução dos novos conselheiros. Para o SeSC e o SenaC, foi a formalização de um processo histórico presente já na criação dessas entidades de desenvolvimento social e qualificação proPRESIDENTE LULA NO FÓRUM DO SISTEMA S E REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES NA CNC: UMA “GRANDE EVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DO PAÍS”
estudos técnicos sobre temas de interesse do comércio de bens, serviços e
assinatura de quatro decretos pelo presidente Luiz inácio Lula da Silva, que
no ano seguinte à publicação dos decretos, foram realizados quatro seminá-
fissional, acostumadas a ouvir e antecipar as necessidades dos milhões de trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo.
3
que incentiva o desenvolvimento da excelência sindical; o Certificado de origem, que garante os bons negócios no mercosul; a parceria com a equifax, que agiliza a concessão de crédito, reduz riscos, ampliando as possibilidades de negócios; e a parceira Serasa, com soluções inovadoras para minimizar riscos de crédito. Para apoiar as ações legislativas na defesa do comércio, as entidades contam com o Sistema de informação Parlamentar (SiP), o diário Legislativo e publicações como a que mostra a síntese do processo legislativo federal, intitulada Como um projeto se torna lei. o permanente suporte nas áreas Jurídica e Sindical é também marcado pela divulgação de trabalhos técnicos dos especialistas da Confederação, abordando temas de interesse do empresariado. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DE ALGUNS DOS SERVIÇOS OFERECIDOS ÀS ENTIDADES E AOS EMPRESÁRIOS
48
49
3
CNC
A Modernização da Estrutura Sindical
Bússolas para o empresariado do comércio A CNC lançou duas pesquisas de âmbito nacional: a de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) e a de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic)
Traçar cenários antecedentes para o empresário em relação a uma economia que gradativamente mostra sua força nos cenários interno e externo é criar segurança para a realização de bons negócios. neste sentido, a CnC lançou, em janeiro de 2010, duas pesquisas de âmbito nacional: a de intenção de Consumo das famílias (iCf) e de endividamento e inadimplência do Consumidor (Peic). a primeira antecipa o potencial de vendas do comércio, e a segunda acompanha o nível de endividamento da população, e também a capacidade de quitar as dívidas. as duas sondagens possuem o diferencial de demonstrarem a conjuntura econômica sob o ponto de vista do consumidor, protagonista maior do universo do comércio de bens, serviços e turismo. em resumo, os levantamentos são ferramentas poderosas para o planejamento do comércio e de outras atividades produtivas.
Sistema cada vez mais integrado
ASSESSORES DE COMUNICAÇÃO DO SISTEMA COMÉRCIO: FORTALECIMENTO DA IMAGEM INSTITUCIONAL
Um dos desafios de uma organização complexa como é o Sistema CnC-SeSCSenaC é buscar e consolidar sua integração em todos os níveis. em uma sociedade com crescente dependência dos fluxos e da mediação da informação, o i encontro de assessores de Comunicação do Sistema Comércio de bens, Ser-
alguns números servem de exemplo para se entender a abrangência e a magnitude deste trabalho: todo mês são realizadas aproximadamente 18 mil entrevistas, em 27 cidades, com mais de 234 mil questões aplicadas, tabelas,
viços e Turismo, realizado em 2009, trouxe essas questões à tona, lançando a proposta de um Plano de Comunicação integrada 2010-2011.
gráficos e quase um milhão de tabulações. orientações para um setor que, no
em continuidade a esse processo, o ii encontro, realizado em 2010, teve como
caminho certo, cada vez mais contribui para o desenvolvimento do brasil e a
eixo básico o planejamento de como colocar em prática as ideias e reflexões
consolidação de sua economia.
levantadas no primeiro evento e amadurecidas a partir daí. Um dos resultados foi a criação do Comitê nacional de Comunicação. integrado por representantes da CnC, dos departamentos nacionais do SeSC e do SenaC, das federações estaduais (um por região do País) e um representante das federações nacionais, o Comitê terá seu foco na integração dos planos, ações e estratégias de comunicação, buscando o fortalecimento da imagem institucional do Sistema CnC-SeSC-SenaC. mais um importante passo no caminho da modernização confederativa.
50
51
SESC
Serviço Social do Comércio
SENAC
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
1
Atuação Social e Ambiental PÁGINA 57
2
Compromisso com a Educação e a Cultura PÁGINA 79
3
Educação Profissional PÁGINA 99
52
53
A história do futuro
Compromisso com o País
Contar a história do SeSC nos últimos 30 anos é falar sobre a história do brasil.
nos últimos 30 anos, temos sido testemunhas e protagonistas de uma revo-
durante esse período, diversos reposicionamentos foram realizados para per-
lução tecnológica jamais registrada na história da humanidade, com fortes
mitir a adequação das atividades da instituição aos novos tempos e às novas
impactos econômicos, sociais e políticos. nesse sentido, uma nova ordem
demandas da sociedade.
mundial vem sendo, a cada instante, reconstruída, determinando diferentes
assim, destacam-se dois temas que sempre foram dominantes na vida do SeSC: transformação e pioneirismo. desde seus primeiros passos, o SeSC pro-
modelos de relações de trabalho e novos perfis para os trabalhadores de todos os países. isso não é diferente no brasil.
cura diagnosticar onde se situam as carências não adequadamente atendidas,
Criado pela CnC com o objetivo de formar e preparar profissionais para o Setor
para orientar suas ações nas áreas em que atua.
do Comércio de bens, Serviços e Turismo, o Senac vem respondendo pronta-
Hoje, mais do que nunca, a preservação de valores é condição essencial para a sobrevivência das organizações. a vitalidade do SeSC é a demonstração prática dessa tese. em seus quatro segmentos básicos de atuação, está sintonizada com as tecnologias mais recentes, desde a alfabetização à educação para a saúde, passando pelas unidades volantes, pela responsabilidade ambiental e, na formação do público interno, pelo iPTv. não obstante, na gestão atual, fo-
mente aos desafios desses novos tempos. Sob a liderança de nosso presidente, antonio oliveira Santos, e norteado por um modelo de gestão transparente, comprometida com soluções inovadoras e de qualidade, o Senac investe constantemente na busca pela oferta de uma educação profissional sintonizada com as demandas do novo mundo do trabalho, bem como na produção sistemática de conhecimento para o setor em que atua.
ram criados e desenvolvidos projetos de relevância nacional como: SeSC Ler,
nesta publicação, são destacadas importantes realizações das últimas três
mesa brasil SeSC, odontoSeSC, biblioSeSC , a estância ecológica SeSC Pantanal
décadas que consolidam o Senac como referência brasileira em educação
e, mais recentemente, a escola SeSC de ensino médio.
profissional e no desenvolvimento de tecnologias educacionais, traduzindo o
desse modo o SeSC faz com que todas suas atividades e serviços ultrapassem
compromisso do Senac com o desenvolvimento social e econômico do País.
seus objetivos mais imediatos e contribuam para a informação, capacitação e desenvolvimento de valores, pois a importância do capital humano é determinante nas duas vertentes da sua formação: a educação para o trabalho e o bem-estar do trabalhador do comércio e de sua família.
54
maron emiLe abi-abib
Sidne Y CUnHa
diretor-geral do SeSC nacional
diretor-geral do SenaC nacional
55
1
Atuação Social e Ambiental
56
57
1
SESC E SENAC Atuação Social e Ambiental
Unidades que se espalham por todo o brasil
melhor ao comerciário, sua família e à população em geral. e são muitos os
“O SENAC abre as portas para o jovem que deseja encarar grandes desafios. Vou incentivar meus amigos a procurarem a Instituição, pois acredito que vou mais longe.”
exemplos de como essas instalações estão integradas ao dia a dia das regiões
fernando robSon
a que atendem.
aluno do curso PSG de vendedor
o SeSC e o SenaC compõem uma das maiores estruturas de desenvolvimento social do País. entre suas principais características está a capilaridade com que as unidades se distribuem por todo o território nacional, oferecendo aos brasileiros opções de excelência em qualificação profissional, educação, cultura, lazer, saúde e prática esportiva. modernas ou históricas, mas sempre funcionais e com características arquitetônicas marcantes, as instalações refletem a preocupação em oferecer o
58
MODERNAS OU HISTÓRICAS, MAS SEMPRE FUNCIONAIS, AS INSTALAÇÕES ESTÃO INTEGRADAS À PAISAGEM DAS REGIÕES A QUE ATENDEM
do SenaC rio Grande do norte
59
além da qualidade da infraestrutura em seus centros de atividades, em suas unidades pedagógicas e de hotelaria, o SeSC e o SenaC contam com um corpo
INFRAESTRUTURA: PREOCUPAÇÃO EM OFERECER O MELHOR AO COMERCIÁRIO, SUA FAMÍLIA E À POPULAÇÃO EM GERAL
técnico de alto nível e profissionais dedicados às mais diversas atividades. Um motivo de orgulho não apenas para o setor do Comércio de bens, Serviços e Turismo, mas para todos os brasileiros.
60
61
SESC E SENAC Atuação Social e Ambiental
1
Lições de vida no Pantanal “Não há dúvida de que o trabalho feito pelo SESC no Pantanal é uma grande contribuição para a política ambiental do País. É um trabalho inovador que conta com uma forte participação e envolvimento da comunidade local. Impressionou-me muito esse componente de envolvimento da comunidade e todo o trabalho de educação ambiental.” m a r i n a S i Lv a
depoimento ao jornal SeSC brasil edição de fev. 2005. na época ela era ministra de estado do meio ambiente.
62
63
São mais de 100 mil hectares de uma natureza exuberante. mas não se trata apenas de um grande pedaço de terra protegido por cercas e a salvo da ação predatória do homem. é um espaço permanente de pesquisa, conhecimento, educação ambiental, preservação e valorização da vida, em todas as suas formas.
O SESC PANTANAL ATENDE A TODAS AS DIMENSÕES DE UM PROJETO CONCEBIDO PARA SER SUSTENTÁVEL
Uma prova de confiança no brasil e no futuro. o SeSC Pantanal é a materialização de toda uma filosofia que tem marcado a atuação do Sistema Comércio. numa época em que o respeito à natureza e ao meio ambiente se tornou uma questão de sobrevivência para a humanidade, o conjunto de iniciativas levado a cabo no Pantanal mato-grossense deve ser motivo de orgulho para todos os brasileiros. o SeSC Pantanal é uma estância ecológica com cinco unidades – a base administrativa, a reserva Particular do Patrimônio natural (rPPn), o Parque SeSC baía das Pedras, o Centro de atividades de Poconé (CaP) e o Hotel SeSC Porto Cercado. atende a todas as dimensões de um projeto concebido para ser sustentável, perene e relevante.
64
65
SESC E SENAC Atuação Social e Ambiental
O SESC Pantanal recebe milhares de visitantes brasileiros e estrangeiros, que desfrutam de uma ampla infraestrutura de hospedagem e lazer
66
Criado em 1996, o SeSC Pantanal recebe milhares de visitantes brasileiros e
os projetos de geração de renda desenvolvidos com as comunidades de Poco-
estrangeiros, que desfrutam de uma ampla infraestrutura de hospedagem e
né e áreas próximas beneficiam dezenas de famílias. baseados nos princípios
lazer no Hotel SeSC Porto Cercado e no Parque SeSC baía das Pedras. Para al-
do associativismo, os moradores se organizam para desenvolver atividades
cançar seus objetivos de fomentar a educação ambiental, estimular a econo-
voltadas para a criação de borboletas, o cultivo da castanha do cumbaru, a api-
mia autossustentável e preservar a biodiversidade do Pantanal, o SeSC vem
cultura e a fabricação de doces típicos, encontrando um meio de subsistência
desenvolvendo pesquisas na rPPn, em parceria com universidades e outras
totalmente integrado à vocação regional e aos princípios da sustentabilidade.
instituições. São estudos que acumulam conhecimentos necessários ao manejo adequado de um extraordinário manancial de vida.
ações que unem consciência ambiental, responsabilidade social e cidadania.
1
Baseados nos princípios do associativismo, os moradores se organizam para desenvolver atividades de subsistência, como criação de borboletas
67
SESC E SENAC Atuação Social e Ambiental
1
gratuitos de educação profissional e atividades de qualidade de vida, voltados para a população de menor renda. os resultados alcançados no primeiro ano foram expressivos. o SeSC aplicou, em 2009, cerca de r$ 712 milhões em ações gratuitas, que envolveram desde educação infantil até atividades culturais. Já o SenaC contabilizou mais de 120 mil matrículas gratuitas, em cursos de formação inicial e continuada e de educação profissional técnica de nível médio, o que significou um aumento de 11% em relação às matrículas inicialmente previstas. NOVOS HORIZONTES: EDUCAÇÃO PROFISSIONAL VOLTADA PARA A POPULAÇÃO DE MENOR RENDA
a ampliação da gratuidade “ Hoje posso afirmar que sou profissional de verdade. Com o diploma do SENAC posso conseguir emprego em qualquer estabelecimento. Tudo isso o SENAC me proporcionou, me sinto verdadeiramente valorizado.”
Um acordo histórico, fruto da vontade de aperfeiçoar um sistema já consagrado e sem paralelo no mundo. o decreto, assinado em 2008 pelo presidente Lula, que ampliou a oferta de cursos gratuitos no Sistema S demonstrou o potencial das parcerias entre o governo e o empresariado. e ampliou as oportunidades para milhares de brasileiros. o programa destinará 66,67% da receita compulsória líquida do SenaC e um terço da do SeSC, progressivamente, até 2014, para cursos
e T e Lv i n o b e Z e r r a
ex-aluno do curso PSG de Garçom, do SenaC acre
68
69
ajuda para quem precisa “O programa Mesa Brasil SESC tem uma abordagem pluralista. Investe na educação nutricional, além de atuar na coleta e distribuição dos alimentos, de forma organizada.” Wa n da e nGe L
Superintendente executiva do instituto Unibanco
70
Uma rede de solidariedade que alcança milhares de pessoas no País. assim é o programa mesa brasil SeSC, que coloca a presença nacional e a capacidade de mobilização da instituição a serviço da parcela mais necessitada da população.
EM SEIS ANOS, O MESA BRASIL DISTRIBUIU MAIS DE 130 MILHÕES DE CESTAS DE ALIMENTOS
o mesa brasil SeSC é um programa de segurança alimentar baseado em ações de coleta e redistribuição de alimentos. está integrado ao Programa alimentos Seguros (PaS) desenvolvido por entidades do Sistema S e atua como uma ponte, buscando nas empresas parceiras a produção excedente, ainda própria para consumo, e entregando-a a entidades assistenciais previamente cadastradas. busca onde sobra e entrega onde falta. em seis anos, o mesa brasil distribuiu mais de 130 milhões de quilos de alimentos. São milhares de empresas parceiras e entidades atendidas. em paralelo ao repasse de alimentos, o mesa brasil SeSC promove ações educativas em nutrição e assistência social, por meio de cursos, oficinas e palestras.
71
1
SESC E SENAC
SESC E SENAC Atuação Social e Ambiental
Atuação Social e Ambiental
O SESC SOLIDÁRIO MOBILIZA AJUDA PARA AS POPULAÇÕES ATINGIDAS POR CATÁSTROFES
o mesa brasil SeSC possui dois modelos de atuação, o banco de alimentos e a
o mesa brasil SeSC coordena também as campanhas do SeSC Solidário, mobi-
Colheita Urbana. na Colheita Urbana, os alimentos são direcionados imediata-
lizando ajuda para as populações atingidas por catástrofes, como as enchen-
mente às instituições sociais atendidas, sem a criação de estoques. no banco
tes que atingiram o estado de Santa Catarina, em 2008, e as do nordeste, em
de alimentos, as doações são avaliadas por equipes treinadas, os alimentos
2009. Com a mobilização das empresas parceiras, de voluntários e doadores,
armazenados de acordo com as normas de higiene e, posteriormente, retira-
o SeSC solidário faz chegar a milhares de pessoas os alimentos, roupas e de-
dos pelas instituições assistidas pelo Programa .
mais gêneros de primeira necessidade que ajudam a minimizar os transtornos
1
causados nesses momentos.
72
73
1
SESC E SENAC Atuação Social e Ambiental
Um brasil mais saudável e com mais qualidade de vida As carretas e os profissionais do OdontoSESC circulam por todo o Brasil, oferecendo saúde bucal à população das pequenas cidades e da periferia das capitais
Permitir o acesso de milhões de brasileiros a serviços de qualidade, inclusive
a milhares de pessoas em pequenas cidades e na periferia das capitais, onde
na saúde. Com este foco, o Sistema CnC-SeSC-SenaC implementou uma série
se avolumam as demandas nesse setor.
de iniciativas de sucesso, como é o caso do odontoSeSC. em um país onde a maior parte das pessoas tem acesso restrito à atenção odontológica, é de enorme relevância o trabalho realizado no âmbito deste programa, tanto em
PROFISSIONAIS EM AÇÃO: ATENDIMENTO CLÍNICO E ATIVIDADES EDUCACIONAIS
essas unidades móveis trabalham com odontólogos, atendentes de consultório e agentes de saúde que atuam desenvolvendo procedimentos clínicos, ações de prevenção e de educação em saúde.
odontologia quanto em educação em saúde e formação de agentes multiplicadores. Utilizando unidades móveis — carretas com quatro cadeiras odontoló-
Sua proposta de trabalho alia o atendimento clínico-odontológico curativo,
gicas e diversos equipamentos, inclusive aparelhos de raios x —, os profissio-
desenvolvido em unidades móveis, à realização de ações coletivas e práticas
nais do odontoSeSC circulam pelo brasil desde 1999, oferecendo saúde bucal
de promoção da saúde voltadas para o contexto de vida de sua clientela. Para tanto, o projeto sugere que as ações sejam desenvolvidas a partir de um planejamento participativo, buscando envolver a Prefeitura, a comunidade, os profissionais de saúde, as instituições e organizações locais. a chegada de uma unidade móvel do odontoSeSC é um momento de grande participação comunitária, quando principalmente as escolas tornam-se parceiras nas ações educativas, com intenso envolvimento dos alunos e professores. nessas ocasiões, os moradores dessas localidades participam de um programa de capacitação, que os torna responsáveis pela multiplicação dos conhecimentos adquiridos na comunidade em que vivem.
74
75
1
SESC E SENAC Atuação Social e Ambiental
o diferencial não está apenas no preço. está na vertente educativa de suas ações, na qualidade dos serviços e na preocupação com a integração e a inclusão social de seus clientes. dessa forma, o SeSC promove o turismo com solidariedade, a fim de levar benefícios às populações locais e preservar sua herança cultural e natural. esse conceito de turismo responsável está presente em todas as suas ações e engloba o turismo do desenvolvimento, o turismo como direito humano, com objetivos de bem-estar, a serviço da comunidade, que leva informação aos turistas, que integra as pessoas e que distribui benefícios e traz riquezas.
“O SESC tem importância não somente nas ações específicas de saúde, mas também nas relacionadas à qualidade de vida. É essencial na questão da cultura, dos esportes, do convívio social. Isso tem um impacto superimportante na saúde.” CL aUnara mendonça
diretora do departamento de atenção básica da Secretaria de atenção especial do ministério da Saúde. JSb ago 2010
a vertente da educação ambiental também faz parte do Turismo Social do SeSC. é a partir dessa filosofia que a instituição promove projetos de conservação do meio ambiente. São programas como excursões e passeios ecológicos, ações
a consolidação do Turismo Social
de gestão ambiental e iniciativas de reabilitação e tratamento da fauna e da flora, que traduzem o esforço na reeducação do cidadão, indicando novas formas de conduta em relação à natureza.
A DEMOCRATIZAÇÃO DO TURISMO COM PREÇOS ACESSÍVEIS E QUALIDADE DOS SERVIÇOS
Uma das formas de fortalecer o turismo é democratizá-lo. e essa bandeira histórica do Sistema Comércio se consolidou nas três últimas décadas com a intensificação da rede nacional de turismo social e o fortalecimento do intercâmbio entre os departamentos regionais do SeSC. detentor da maior rede de turismo social no País, o SeSC oferece aos comerciários e suas famílias a opção de viajar e conhecer novas culturas a preços acessíveis. os roteiros inovadores, viagens planejadas para grupos e o emprego de profissionais graduados na área de Turismo e Hotelaria ilustram a ação do SeSC, que caminha lado a lado com o setor turístico no brasil.
76
77
2
Compromisso com a Educação e a Cultura
78
79
Um sonho transformador “Fiquei muito impressionado. Primeiro, com o esforço do SESC em mostrar que é possível ter um ensino médio de qualidade para jovens de camadas pobres. Sem dúvida, essa escola terá qualidade superior à das melhores escolas do Brasil, por conta do seu modelo. A segunda boa impressão foi a maneira radical do SESC de garantir a qualidade com regime de escola-residência.” C ri S To va m bU a r Q U e
Senador, sobre a escola SeSC de ensino médio. JSb edição de fev 2008.
80
81
2
SESC E SENAC Compromisso com a Educação e a Cultura
A ESCOLA OFERECE TODOS OS RECURSOS PARA UMA FORMAÇÃO EDUCACIONAL DE EXCELÊNCIA. NAS FOTOS, O TEATRO (ACIMA E NO ALTO À DIREITA) E O PRÉDIO DA COORDENAÇÃO (ABAIXO À DIREITA)
o número 5.000 da avenida ayrton Senna, em Jacarepaguá, no rio de Janeiro, é o endereço de um sonho. e esse sonho é compartilhado por centenas de estudantes de todo o brasil, que têm acesso a uma educação de altíssima qualidade, em regime de tempo integral, mesmo que jamais pudessem pagar por ela. a escola SeSC de ensino médio nasceu na visão do presidente antonio oliveira Santos e se materializou no empenho e no idealismo de uma equipe de educadores que está construindo uma instituição de referência para o brasil.
82
83
SESC E SENAC Compromisso com a Educação e a Cultura
a estrutura de funcionamento da escola, onde professores e alunos convivem em um ambiente que favorece o aprendizado constante, faz parte do imaginário de muitos professores como uma espécie de ideal a ser alcançado. Talvez, por isso, palavras como sonho e visão sejam repetidas pelos educadores ao se referirem ao projeto. Quando, em maio de 2010, o senador Cristovam buarque (PdT-df), que é também um dos mais reconhecidos acadêmicos do brasil, propôs uma homenagem da Comissão de educação, Cultura e esporte do Senado federal ao presidente da CnC, antonio oliveira Santos, com o título de “educador do ano”, o trabalho realizado em Jacarepaguá foi lembrado mais uma vez. “a escola do SeSC mostra que é possível garantir às crianças e aos jovens de
2
A estrutura de funcionamento da escola permite que professores e alunos convivam em um ambiente que favorece o aprendizado constante
famílias mais pobres uma escola de padrão semelhante à oferecida aos mais ricos. Lá, não há diferença entre as classes sociais”, afirmou.
RESTAURANTE DA ESCOLA COM O GINÁSIO POLIESPORTIVO AO FUNDO (ACIMA)E FACHADA DAS SALAS DE AULA (ABAIXO): ALUNOS COM ATIVIDADES EM TEMPO INTEGRAL
resultado de um projeto pedagógico pioneiro, voltado para uma educação integral, a escola SeSC tem seu foco na formação de cidadãos críticos, que no futuro possam se tornar líderes a serviço da sociedade. os alunos são selecionados em todas as unidades da federação e os professores são residentes, trabalhando em regime de dedicação exclusiva. a estrutura da escola, além dos prédios dos setores residenciais de professores e alunos, oferece biblioteca, ginásio coberto, piscina semiolímpica, campo de futebol, quadras poliesportivas, salas de dança, ginástica, musculação, entre outros recursos.
84
85
a força de uma assinatura cultural a cena cultural brasileira tem no SeSC um de seus mais importantes e regulares suportes. Tradicionalmente um catalisador de projetos que abarcam o teatro, a literatura, a música, o SeSC promove iniciativas de grande sucesso. é o caso, por exemplo, do Sonora brasil — Circuito nacional de música. Criado em 1998, tem como objetivo formar ouvintes por meio do resgate da história musical brasileira. oferecer ao público o que o grande mercado de entretenimento musical não contempla é uma das principais diretrizes da iniciativa.
AS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS BRASILEIRAS TÊM NO SESC UM DOS SEUS IMPORTANTES SUPORTES
“Eu sou um profundo admirador do trabalho do SESC. Conheço o Palco Giratório, o Sonora Brasil e o BiblioSESC. São projetos espetaculares, um grande serviço à cultura brasileira. O Palco e o Sonora são pura brasilidade. Mas, por força do ofício, corporativismo mesmo (risos), o meu predileto é o BiblioSESC. Na maioria dos lugares em que chega é a única oportunidade de acesso ao livro” ariano SUaSSUna
escritor. depoimento ao JSb, edição junho 2007
87
A DESCENTRALIZAÇÃO DAS ARTES CÊNICAS AMPLIOU O ACESSO DA POPULAÇÃO A PRODUÇÕES DE QUALIDADE
na área teatral, o projeto Palco Giratório, criado em 1998, tem o objetivo de difundir e descentralizar as artes cênicas no brasil. a iniciativa se transformou em uma das ações culturais mais importantes do País, pois, através do projeto, a população pode ter acesso às produções teatrais de qualidade. Com uma programação múltipla, diversos espetáculos circulam pelas capitais e cidades do interior do brasil, viabilizando a troca de experiências entre grupos de teatro de todo o País.
88
Com uma programação múltipla, os espetáculos circulam pelas capitais e cidades do interior, viabilizando a troca de experiências entre os grupos teatrais
89
Além de possuir a maior rede de bibliotecas do País, com 273 unidades, a instituição tem também 30 unidades móveis circulando por todo o Brasil
NA LITERATURA, APOIO PARA OS ESCRITORES E INCENTIVO À LEITURA
revelar novos talentos e promover a literatura nacional são propósitos do Prêmio SeSC de Literatura. Lançado em 2003, o concurso identifica escritores inéditos, cujas obras possuam qualidade literária para edição e circulação nacional. além da divulgação das obras, o Prêmio SeSC também abre uma porta do mercado editorial aos estreantes: os livros vencedores são publicados pela editora record e distribuídos para toda a rede de bibliotecas e salas de leitura do SeSC e SenaC em todo o País. mais do que oferecer uma oportunidade a novos escritores, o Prêmio SeSC de Literatura cumpre um importante papel na área de cultura, proporcionando uma renovação no panorama editorial brasileiro. na outra ponta, o SeSC contribui também para a formação de leitores. além de possuir a maior rede de bibliotecas do País, com 273 unidades, a instituição tem também 30 unidades móveis circulando pelo País. o biblioSeSC, com acervos e salas de leitura itinerantes montados sobre caminhões, leva milhares de livros para cidades e bairros que não possuem uma biblioteca.
90
91
2
SESC E SENAC
SESC E SENAC Compromisso com a Educação e a Cultura
Compromisso com a Educação e a Cultura
nas ondas do rádio e da Tv
mesmo com desenvolvimento tecnológico e o advento de novas formas de comunicação, em especial a internet, o Sistema CnC-SeSC-SenaC não abandonou o rádio, tão importante num país de dimensões continentais como o brasil.
a programação em Saúde e em Turismo e Hospitalidade, assim como em outras
desde 2002, o Sintonia SeSC-SenaC vem se firmando como um programa ra-
áreas de atuação do SenaC, vem conseguindo, cada vez mais, bons resultados
diofônico de excelência em todo o brasil.
graças ao contínuo processo de ampliação e interiorização do ensino, neste caso promovido principalmente pelas unidades móveis, e ao uso da tecnologia, seja por meio de teleconferências ou de programações radiofônicas.
Sua programação é composta por temas vinculados à formação profissional, assuntos relacionados à qualidade de vida dos cidadãos, como direitos do con-
2
A Rede SESC-SENAC de Teleconferência leva educação, conhecimento e informação a centenas de pontos de recepção fixos em todo o País
sumidor, medicina preventiva, legislação trabalhista, a importância da ecolo-
embora alguns departamentos regionais já utilizassem anteriormente a tele-
gia, entre outros. Totalmente produzido pelo SenaC e pelo SeSC, o Sintonia é
conferência como um meio de comunicação e educação, o SenaC, em 2000,
veiculado gratuitamente em emissoras educativas, comunitárias e comerciais,
passou a contar, em âmbito nacional, com esse recurso para ampliar ainda
am e fm. além disso, os programas são utilizados em sala de aula, como ma-
mais sua missão de levar conhecimento para os quatro cantos do brasil. em
terial didático em áudio. Já são mais de 900 emissoras em mais de 600 mu-
2002, o SenaC juntou-se ao SeSC para ampliar esse trabalho. Surgiu, assim,
nicípios brasileiros.
a rede SeSC-SenaC de Teleconferência, que leva educação, conhecimento e informação a centenas de pontos de recepção fixos em todo o País, equipados com o suporte técnico necessário para permitir a participação dos telespectadores, que podem interagir por telefone, fax ou e-mail. a rede também conta com transmissão via antena parabólica. Com isso, até habitantes de outros países da américa Latina podem assistir às teleconferências. atualmente, o departamento nacional do SeSC adotou também uma ferramenta de videoconferência via intranet, baseada na tecnologia iP-Tv, que está facilitando a comunicação com os departamentos regionais e proporcionando mais oportunidades de capacitação e disseminação de conteúdos para os gestores.
DO SENAC: ACIMA, OSESTÚDIOS EMPRESÁRIOS TAL , TECNOLOGIA RA SUA FO A SERVIÇO DA E DA DO CONHECIMENTO MPRESÁRIOSEDUCAÇÃO TAL , RA SUA F DIFUSÃO MPRESÁRIOS TAL , RA SUA FRÇA NOS CENÁRIOS INTER. ABAIXO, LANÇAMENTO DA PESQUISA.
92
93
2
SESC E SENAC Compromisso com a Educação e a Cultura
Uma proposta pedagógica inovadora o compromisso do Sistema Comércio com a educação no brasil se desenvolveu em várias frentes. Uma delas resultou no projeto SeSC Ler, cujo foco é
cursos de atualização, contribui também para a formação continuada dos professores da rede pública e privada.
o exercício da cidadania. além dos limites da sala de aula, o projeto estimula
os Centros educacionais funcionam em construções adaptadas às caracte-
nas comunidades onde atua a valorização da escrita e da leitura como formas
rísticas de cada região. Um dos destaques do SeSC Ler deve-se ao grau de
saudáveis de convívio social. o projeto busca a integração de atividades de es-
interiorização geográfica que o projeto oferece em termos de educação, repre-
colarização de jovens acima dos 15 anos e adultos de baixa renda do interior
sentando um trabalho verdadeiramente pioneiro de oferta de serviços educa-
do brasil com ações que o SeSC já desenvolve nas áreas de saúde, cultura e
cionais gratuitos às comunidades mais distantes. o projeto também engloba
lazer. os alunos têm acesso não só às salas de aula como também às salas de
o Habilidades de estudo, cujo foco principal é o reforço escolar em horário ex-
leitura, que dispõem de um variado acervo, além de outros espaços próprios
tracurricular.
para atividades esportivas, culturais e de atendimento à saúde. na área da Saúde, o SeSC Ler conta com o apoio do projeto odontoSeSC, conSESC LER: NOVO CONCEITO EM EDUCAÇÃO E CIDADANIA
o projeto, criado em 1999, parte da alfabetização de jovens e adultos para as-
sultórios móveis que oferecem tratamento odontológico e ações educativas
sumir um novo conceito em educação e cidadania. Por meio de seminários e
de prevenção. as deficiências visuais que afetam frequentemente o desempenho escolar são acompanhadas pelo projeto ver para aprender, no qual os alunos passam por exames oftalmológicos e, quando necessário, recebem óculos para correção da deficiência visual. os Centros educacionais difundem a cultura e a integração da comunidade, realizando torneios e gincanas, festivais de música, mostras de filmes e artes plásticas. o SeSC Ler conquistou o reconhecimento da Unesco, em abril de 2005, o que representa um aumento da credibilidade pelo trabalho desenvolvido com a abordagem de temas sociais de relevância para a educação de todos, da formação continuada de professores e da inclusão social.
94
“Conheço o trabalho da instituição, principalmente, no Nordeste. Observo no SESC LER duas vertentes importantes: o da alfabetização e do incentivo à leitura, porque não adianta alfabetizar sem oferecer acesso a livros. O SESC faz isso nos centros educacionais do projeto. Há um espaço físico para fomentar este bom costume, o local é atraente e propicia a aproximação dos alunos e da comunidade.” TimoTHY ireL and
especialista em educação da representação no brasil da Unesco. Também deu depoimento para o JSb. edição de março de 2007.
95
2
SESC E SENAC Compromisso com a Educação e a Cultura
Conhecimento que ultrapassa fronteiras Referência em educação profissional, o SENAC considera a cooperação técnica com outros países um importante instrumento para fortalecimento institucional
Para o SenaC, o conhecimento nunca teve fronteiras. afinal, a instituição, desde os primeiros anos, sempre buscou nas organizações mundo afora as melhores práticas para aperfeiçoar profissionais. mas, a partir da década de 1980, acompanhando o novo contexto político e social brasileiro, a entidade começou a oferecer cooperação técnica, principalmente aos países africanos de língua portuguesa a pedido do Governo federal, assim como a países da américa Latina. Levantamento feito pela diretoria de educação Profissional do departamento nacional do SenaC aponta que, em 1986, a instituição participava de acordos de cooperação técnica firmados entre brasil, angola, Cabo verde, Guiné-bissau, moçambique, São Tomé e Príncipe, nigéria, Gabão, Congo, Togo, Granada, Trinidad e Tobago, argentina, Peru, méxico, dentre outros.
96
nessa época, é firmado o posicionamento oficial da instituição, relacionado à
reconhecido como referência em educação profissional para o setor de co-
cooperação recebida ou oferecida: a melhoria da qualificação de recursos hu-
mércio de bens, serviços e turismo pelas entidades dos mais diversos países,
manos; o intercâmbio de novas tecnologias de formação profissional; a eleva-
o SenaC considera a cooperação técnica, principalmente nos países africanos
ção do padrão de desempenho institucional; o repasse aos parceiros nacio-
de língua portuguesa e nos países da américa Latina, um importante instru-
nais e estrangeiros dos benefícios de cooperação recebida; a promoção dos
mento para fortalecimento institucional. além disso, tem grandes perspec-
produtos e serviços nacionais no exterior, por meio de programas que o SenaC
tivas de incremento, pois, em um cenário de globalização, se torna cada vez
oferece nas áreas de educação Profissional, assessoria Técnica e intercâmbio
mais estratégico estabelecer alianças para compartilhar experiências, conhe-
metodológico.
cimentos e tecnologias.
TURMA DE HOSPEDAGEM EM MAPUTO: PARCERIA PARA O DESENVOLVIMENTO
97
3
Educação Profissional
98
99
a viagem da educação e da cidadania Sempre com a ideia de disseminar a educação profissional, o programa SenaCmóvel permite que mesmo os mais distantes locais do País tenham acesso a aulas teóricas e práticas, nas áreas de Turismo & Hospitalidade, informática & administração, Saúde ou imagem Pessoal. São 69 carretas-escola cruzando o brasil, mais uma balsa-escola que chega aos mais remotos municípios amazônicos. as unidades são dotadas de arcondicionado, computadores ligados à internet, equipamento audiovisual e antena parabólica, além do material técnico específico para o ensino de cursos diversos. os alunos também têm acesso a vídeos, softwares e livros didáticos produzidos pelo SenaC. o espírito que move o programa: democratizar o acesso à educação profissional de qualidade, possibilitar a inserção social, levar educação e informação para brasileiros em qualquer ponto do território brasileiro, suprir lacunas e carências profissionais das comunidades e, consequentemente, proporcionar o exercício da cidadania. UNIDADES MÓVEIS PERCORREM O BRASIL LEVANDO OS CURSOS A LOCALIDADES DISTANTES
as carretas e a balsa-escola promovem a diversidade no mercado de trabalho ao atenderem e integrarem diferentes grupos sociais, assegurando oportunidades iguais dentro de uma mesma população. Têm capacidade integradora e transformadora. Por tudo isso, o SenaCmóvel se destaca como um dos princi-
“ Quando eu era jovem, em Bauru, jamais pensava em jogar no Santos Futebol Clube e na Seleção Brasileira. O meu pai dizia que eu tinha que me preparar através de um curso profissionalizante, para que eu pudesse me tornar uma pessoa de bem. Por isso, me inscreveu no curso do SENAC, que foi uma excelente experiência. Que esta experiência possa ser útil para muitos jovens em todo o Brasil.” e dS on a r a n T e S do n a S Cim e n To — Pe L é
pais programas institucionais. faz parte de um projeto maior do SenaC de contribuir, pela via da educação e da difusão do conhecimento, para a construção de uma sociedade mais justa.
100
101
3
SESC E SENAC
SESC E SENAC Educação Profissional
Educação Profissional
Consolidação da educação a distância
a grade de cursos conta, atualmente, com oito diferentes tipos de oferta: artes visuais: Cultura e Criação; educação ambiental; educação a distância; Gestão Cultural; Gestão educacional; Gestão da Segurança de alimentos; Gestão de varejo; e Governança de Ti. Presente em quase todo o território nacional, a rede ead SenaC é, hoje em dia,
a tecnologia encurta distâncias para aqueles que desejam ter acesso ao conhecimento e à qualificação, em um mundo cada vez mais integrado por mo-
uma referência na educação profissional a distância do País.
3
A tecnologia encurta distâncias para aqueles que desejam ter acesso ao conhecimento e à qualificação, em um mundo cada vez mais integrado
dernas ferramentas de comunicação. no brasil, país de dimensões continentais, a ead é especialmente relevante. ela possibilita às populações distantes dos grandes centros o acesso à educação, sendo um importante meio para a promoção da democratização do ensino. o SenaC, que investe, há décadas, em ead, é uma das instituições de educação que mais se destacam na difusão e na programação de cursos desse tipo de ensino. na década de 1940, a instituição já oferecia cursos comerciais radiofônicos por meio da Universidade do ar. a partir dos anos 1990, a modalidade de ensino tomou um impulso, com a criação de um centro nacional específico, para ampliar e diversificar a programação em ead, e com a implantação de núcleos nos departamentos regionais. em 2004, esse trabalho e competência foram reconhecidos pelo ministério da educação, ao tornar o SenaC a primeira instituição de educação profissional credenciada a oferecer cursos de pós-graduação lato sensu a distância, em rede nacional, com nota máxima. em 2005, com cerca de 1.200 alunos matriculados, foram lançados os dois primeiros cursos de especialização: “educação a distância” e “educação ambiental”. mas o investimento não parou por aí. após cinco anos de existência,
102
103
Além de livros e outros produtos impressos, materiais como softwares, vídeos, CD-ROMs e DVDs também são produzidos com qualidade profissional
investindo em tecnologia educacional
lançados já receberam diversos prêmios nacionais e internacionais e fizeram do SenaC um nome de destaque também no mercado editorial do País.
MATERIAL PEDAGÓGICO: PRODUÇÃO COM QUALIDADE PROFISSIONAL
no complexo que abriga os departamentos nacionais do SeSC e SenaC no rio de Janeiro, foi construída também uma central de produção de programas de
Uma moderna estrutura garante a elaboração do material didático e pedagógi-
rádio e Tv, com estúdios e equipamentos modernos, que dão suporte a proje-
co utilizado na qualificação profissional e nos programas educacionais do Se-
tos como do programa radiofônico Sintonia SeSC-SenaC e das Teleconferências
naC. além de livros e outros produtos impressos, materiais como softwares,
nacionais.
vídeos, Cd-roms e dvds também são produzidos com qualidade profissional. Com a expansão da internet, a partir da década de 1990, o SenaC ingressou na
104
embora, há décadas, o SenaC tivesse a preocupação de produzir, sempre que
rede mundial de computadores. desse modo, ampliou e aprimorou seu canal
possível, o material didático necessário para seus alunos, foi na década de
de comunicação com o público e passou a divulgar sua programação de ma-
1990 que essa atividade tomou corpo e marcou seu nome no mercado edito-
neira mais eficiente e veloz. de forma interligada, por meio do portal do depar-
rial. Hoje, as editoras SenaC têm um vasto portfólio de materiais didáticos e
tamento nacional, os sites dos 27 departamentos regionais, embora indepen-
paradidáticos, entre livros, Cd-roms e dvds. nesse sentido, as editoras vêm
dentes e distintos, formam, hoje, uma estrutura integrada de comunicação e
fornecendo ao público títulos de interesse não só para a educação profissional,
divulgação institucional. o ingresso do SenaC na internet também possibilitou
como também de interesse geral, mas sempre ligados às áreas de atuação do
o incremento de mais uma modalidade de educação, com os cursos a distân-
SenaC. Com uma produção cuidadosa e bem trabalhada, muitos dos produtos
cia online, cujo início deu-se em 2000.
105
3
SESC E SENAC
SESC E SENAC Educação Profissional
Educação Profissional
3
empresas pedagógicas ajudam a profissionalizar o País o SenaC se consolidou como um dos mais importantes produtores de tecnologia educacional no País. Seja na implantação de políticas e metodologias pedagógicas, seja no desenvolvimento de projetos pioneiros, o SenaC oferece alternativas de ponta para o pleno crescimento profissional dos trabalhado-
OS ALUNOS VIVENCIAM NA PRÁTICA AS LIÇÕES APRENDIDAS NAS SALAS DE AULA
res brasileiros. entre esses projetos estão as empresas pedagógicas, onde o aluno do SenaC vivencia na prática as lições aprendidas em sala de aula e nos materiais didáticos especialmente criados. Hoje, a instituição conta com 73 unidades desse tipo, entre hotéis-escola, restaurantes-escola, salões de beleza-escola, lanchonetes-escola e postos-escola que, presentes em diversos pontos do brasil, traduzem com perfeição a missão de educar para o trabalho em atividades do comércio de bens, serviços e turismo.
106
107
Coordenação
Gabinete da Presidência da CNC Lenoura Schmidt El a b o r a ç ã o
Assessoria de Comunicação da CNC (Ascom) Cristina Calmon Assessoria de Divulgação e Promoção (SESC-DN) Christiane Caetano Diretoria de Planejamento e Comunicação (SENAC-DN) Jacinto Corrêa Edição
Geraldo Roque Tex tos
Geraldo Roque Celso Chagas Projeto gráfico
Traço Design Ag r a d e c i m e n t o s
Equipe CNC, Roberto Nogueira Ferreira (Consultor da CNC) Revisão
Penha Dutra Créditos fotográficos
Acervo CNC (páginas 12, 13, 14, 18, 33, 44), Adriano Machado/ Agência Print (página 107), Andressa Anholete/Agência Print (página 60); Andresr/Banco de Imagem – Shutterstock (página 40), Banco de Imagens do Senac Nacional e (Unidades) do Acervo do Centro de Comunicação Corporativa do Senac Nacional (68, 69, 92, 93, 97, 10, 100, 102, 103, 106, 107), Banco de Imagens SESC (70, 71, 72, 74, 76, 77, 81, 87, 90, 91, 94, 95), Carlos Terra (35), Arquivo pessoal – Inês Balbino (página 39), Carolina Braga (verso da capa, páginas 8, 10, 19, 22, 23, 28, 31, 33, 37, 38, 41, 46, 51, 62, 64, 65, 66, 80, 81, 83, 84), Celio Vong/Agência Print (página 76), Cristina Bocayuva (páginas 17, 23, 25, 32, 36, 50), Divulgação – site de Marina Silva (página 63), Erica Pascoal/Agência Print (página 59), FecomércioPE/Divulgação (página 16), Guarim de Lorena (páginas 71, 75, 86, 88, 89), Guilherme Maranhão (página 73), João Alves/Agência Print (página 61), João Paulo Lacerda (páginas 30, 31, 42), Jonne Roriz/AE (página 101), Jorge Luiz Sagrilo/Agência Print (página 77), Lilo Clareto/Agência Print (página 61), Lio Simas/Agência Print (páginas 58, 59, 61), Luciano Andrade – CPDOC/JB (página 21), Palácio do Planalto (página 48), Pablo de Souza (páginas 81, 65, 67), Renato Salustiano (página 86), Rodolfo Stuckert (páginas 5, 12, 18, 48), Sefot-Secom/CD (páginas 26, 27), TV1 (página 25), Wilton Jr./Agência Print (páginas 82, 84, 107) IM P RE S S ã o
Stilgraf
108