Relatório do 3° Encontro com Gestores das Representações

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REDE NACIONAL DE REPRESENTAÇÕES DO SISTEMA CONFEDERATIVO DO COMÉRCIO (Renar)

Relatório do 3º Encontro com Gestores das Representações

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Condomínio Sesc-Senac, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, foi palco do 3º Encontro com Gestores das Representações. O evento foi promovido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em parceria com os Departamentos Nacionais do Sesc e do Senac, no dia 26 de março. Participaram cerca de 40 pessoas, integrantes da Rede Nacional de Representações do Sistema Confederativo do Comércio (Renar), gestores e técnicos de representação das federações filiadas ao Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio (Sicomércio) de todo o País. O encontro promoveu o debate sobre a importância estratégica das representações e das ações desenvolvidas para o aprimoramento desse trabalho.

Compondo a mesa de abertura do 3º Encontro estavam: o vice-presidente da CNC, presidente da Fecomércio-SE e deputado federal, Laércio Oliveira; a chefe do Gabinete da Presidência da CNC, Lenoura Schmidt; o secretário-geral da CNC, Marcos Arzua; o assessor de Relações Institucionais do Senac Nacional, Antonio Henrique Borges Paula; a gerente de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, Márcia Rodrigues; e a chefe da Assessoria de Gestão das Representações da CNC, Wany Liete Pasquarelli. O evento contou, ainda, com a presença do diretor Regional do Senac-SE, Paulo Eirado, acompanhado do superintendente da instituição, Alexandre Wendel, e do superintendente Executivo da Fecomércio-BA, Paulo Studart.


Representar: atividade-fim da CNC

Lenoura Schimidt, Laércio Oliveira e Wany Pasquarelli

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vice-presidente da CNC, presidente da Fecomércio-SE e deputado federal Laércio Oliveira, em seu pronunciamento na abertura do encontro, lembrou sua atuação como representante do Sistema Comércio em diferentes instâncias governamentais e a comparou ao seu atual mandato legislativo. “Sempre carreguei comigo que, nessa missão de representar, tudo que eu pronunciasse seria em nome da CNC. No ato de representar, qualquer palavra proferida tem um enorme peso”, advertiu Laércio, destacando que a representação é uma grande oportunidade. “O que, inicialmente, parecia algo interno, apenas a indicação de um representante, hoje enxergo como o crescimento de nossa missão”, salientou o parlamentar.

Sesc e Senac: a importância de atuar em rede

Laércio também falou sobre o aumento no número de representações – só em 2013 o sistema de representações do comércio mobilizou cerca de 1.400 profissionais – e sobre como isso cria uma maior preocupação com o trabalho. “O que você falar enquanto representante vai ecoar aqui e em todo o Sistema. Portanto, é necessário se preparar para bem representar”, concluiu Laércio Oliveira.

Representando o diretor-geral do Senac, Sidney Cunha, o assessor de Relações Institucionais do Senac, Antonio Henrique Borges de Paula, deu as boas-vindas a todos e corroborou as palavras do deputado Laércio Oliveira, ao reconhecer a importância do trabalho de representação, principalmente na área da educação. “O Senac é, hoje, parceiro de programas e políticas públicas importantes, e isso exige um novo patamar de interlocução com os órgãos governamentais”, lembrou Antonio Henrique, destacando, no entanto, que para o Departamento Nacional do Senac , “quem faz acontecer a atividade finalística da instituição são os Departamentos Regionais; ao Nacional cabe articular a defesa das nossas atividades e da educação no Brasil”.

Em seguida, a chefe do Gabinete da Presidência da CNC, Lenoura Schmidt, destacou o papel fundamental das representações, atividade-fim da CNC. “É onde o Sistema Comércio se manifesta e tem a oportunidade de colocar as posições do empresariado”, disse. Lenoura também ressaltou a relevância de se manter uma postura antecipatória no ato da representação. “O que se objetiva quando das manifestações na esfera política é exercer uma defesa prévia, antes da definição de leis e da implementação de novas políticas públicas. Por isso é importante estarmos conectados com os interesses do Sistema”, advertiu a chefe do Gabinete da Presidência da CNC.

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A gerente de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, Márcia Rodrigues, que representou o diretor-geral do Sesc, Maron Emile Abi-Abib, ressaltou em seu pronunciamento o papel significativo desempenhados pela redes na sociedade moderna. “Estamos no século da informação, e é preciso saber falar, comunicar-se, difundir as nossas ações. Além disso, outra característica importante deste século é a rede. A rede é o axioma da sociedade moderna”, afirmou Márcia Rodrigues, ressaltando, ainda, a importância de se enxergar por meio do outro.

Finalizando, Antonio Henrique estimulou os participantes a agir como agentes multiplicadores para os mais de 1.400 representantes de todo o País. “É fundamental que todos conheçam nossas ações e princípios, para, assim, bem representar nosso Sistema”, concluiu.


Participantes do 3° Encontro com Gestores das Representações

Representação é complementar ao papel do Sistema Confederativo Após destacar a importância do alinhamento de estratégias no trabalho de representação, a chefe da Assessoria de Gestão das Representações (AGR) da CNC, Wany Pasquarelli, reforçou a necessidade de compartilhar informações e compreender os objetivos e responsabilidades inerentes ao ato de representar. Ela lembrou Peter Drucker, considerado o pai da Administração moderna, ao defender que não basta

“prever a tempestade”, mas é preciso se preparar para ela, sendo essa preparação a essência do trabalho de defesa institucional. Segundo Wany, as representações não se compõem como um sistema autônomo, mas são processos complementares ao papel de defesa dos interesses empresariais pelo sistema sindical confederativo. Para a chefe da AGR, a gestão estratégica e unificada das ações de representação da CNC é imperativa, dada a pluralidade de espaços e oportunidades que as representações propiciam.

Os participantes receberam a publicação Os desafios da representação em prol do Comércio Brasileiro – Sistema CNC-Sesc-Senac, documento produzido pela AGR em parceria com os pesquisadores Mônica Dowbor e Pedro de Medeiros, ambos do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), com a colaboração da equipe de profissionais do Sistema Comércio. “O objetivo da publicação é ser um documento esclarecedor sobre os desafios da representação de interesses no Brasil”, afirmou Wany. O livro é dividido em três partes que abordam o significado de representar e defender interesses legítimos e o papel do representante; as novas instâncias de representação e a descrição do atual desenho institucional que baliza as relações entre o Estado, as políticas públicas e as diversas organizações sociais; e os desafios para a representação do Sistema Confederativo do Comércio.

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Sinopse Legislativa | setembro/2013

Palestra As políticas públicas e o Setor Produtivo: importância, ciclo e como influir

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professor Fernando Coelho, mestre e doutor em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo (USP), iniciou sua palestra afirmando que a “representação é legítima e integra definitivamente a atividade-fim do sistema sindical confederativo”. A partir dessa observação, buscou esclarecer pontos importantes no papel das representações para a construção de políticas públicas. “Política pública é o Estado em ação decidindo a partir da influência da sociedade. Pode ser de forma ampla, para toda a população, ou de forma organizada, por meio de associações e instituições”, afirmou Fernando Coelho. O professor esclareceu as diferenças conceituais de termos em língua inglesa que, no Brasil, quase sempre são traduzidos como sinônimos de política, mas não o são: policy refere-se a diretrizes de ação do Estado; politics é o dia a dia do fazer da política; e polity são as regras do jogo. “No Brasil, trabalhamos a palavra ‘política’ quase sempre do ponto de vista das diretrizes da ação do Estado, mas a política de fato envolve a escolha do governo de fazer ou não fazer algo, definindo quem ganha o que, por que e que diferença isso faz”, disse.

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Segundo Coelho, a sociedade em geral está acostumada a pensar que as políticas públicas são de responsabilidade apenas de políticos ou da esfera governamental, o que é um erro. “A produção das politicas é definida dentro de um cenário político, mas com participação de diversos atores da sociedade”, completou, afirmando ainda que cada ator tem o seu valor, suas capacidades, expectativas, necessidades e interesses. O professor ressaltou também que “público não é sinônimo de governamental”.


Fluxos múltiplos + Empreendedor político

fluxos múltiplos + Empreendedor Político Janela de oportunidade (+) Solução Evidência

Problema

Condições políticas

(-) tempo A política de Estado está assegurada por lei, porém as políticas públicas podem envolver uma dimensão sociocêntrica, ou seja, sua construção está além do Estado. De acordo com o professor, as políticas públicas podem ir além das políticas sociais, tratando de temas como a própria gestão pública, a infraestrutura, o meio ambiente, o crescimento e o desenvolvimento econômico.

Construção por etapas Fernando Coelho descreveu o processo de construção das políticas públicas pela perspectiva de um ciclo com etapas bem definidas: agenda, formulação, implementação e avaliação. Na definição de uma agenda, estarão relacionados um conjunto de problemas ou temas relevantes durante um período de tempo. “Como as questões são intercambiáveis, a formação da agenda é resultado de um jogo social, com suas regras, jogadores e campos de disputa”, argumentou o professor, ao ressaltar que problemas sempre existem, assim como um fluxo contínuo de soluções, mas a transformação dessa agenda em política pública dependerá da conjugação de solução, problema e condições políticas para sua adoção. “Dessa equação surge a janela de oportunidades. Empreendedores políticos são aqueles que identificam e empurram esses temas para a agenda governamental”, afirmou.

política pública. Formulada a política, esta deverá ser implementada, e, nessa etapa, novos campos de representação se apresentam. “A implementação não é um processo linear. É um processo difícil, marcado por conflitos, judicializações, incrementos, reformulações e negociações. Portanto, é preciso aprender na prática”, disse o professor da USP. A última, mas não menos importante, é a etapa de avaliação. “Se não concordamos com a forma como o governo avalia as políticas públicas, é importante criarmos os nossos próprios métodos de avaliação. Isso constrói alternativas para o debate em torno de um determinado tema de importância para a sociedade”, afirmou, lembrando que o processo avaliativo é algo muito recente e pouco prestigiado pelo governo, mas que deve observar três perspectivas: a eficiência – a boa alocação de recursos; a eficácia – o atingimento dos objetivos da política; e a efetividade – seu impacto ou efeito nos beneficiários da política pública.

Finalizando, o professor defendeu que, no processo de verticalização das ações de representação nos três níveis (federal, estadual e municipal), a importância seja não apenas das instâncias subnacionais (estaduais ou regionais) de representação, mas também das agendas, demandas e ações nas instâncias municipais, em especial nos grandes centros urbanos, pois Integrados à agenda governamental, os temas de in- elas sinalizam pontos que poderão se constituir em teresse de grupos específicos passam a compor a desafios nacionais.

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Estudo de caso: Ações de Representação da Fecomércio-BA

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omo um exemplo prático do trabalho de verticalização das ações de representação do Sistema Confederativo do Comércio, o assessor Institucional da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Edmundo Bustani, apresentou aos presentes as ações de gestão da representação no âmbito de seu estado.

do Sistema de Gestão das Representações (SGR) em base local; a criação de um informativo sobre as representações disponíveis no Portal da Fecomercio-BA; a identificação de novas instâncias de representação de interesse do Sistema; e a ampliação do grupo de representantes para atender às novas representações e também às que foram recuperadas”, descreveu.

Bustani iniciou sua apresentação lembrando que a transição sucessória na Presidência da federação baiana foi fator determinante para um novo direcionamento na gestão das ações de representação da entidade. “Com o novo mandato da Presidência, foram definidas diretrizes para o Quadriênio 2014-2018, apoiadas em sete pontos, que vão da interiorização do Sistema à ampliação da base associativa dos sindicatos. Ou seja, mais empresas participando de mais sindicatos”, disse o assessor, ressaltando que o desafio na área das representações é expressar os interesses de muitos e ao mesmo tempo atrair a atenção dos responsáveis pela formulação de políticas públicas para os interesses do Sistema Comércio.

A Fecomércio-BA apostou também na consolidação de parcerias com as demais federações patronais do Estado, como a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) e a Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb). “Pesquisas conjunturais e até mesmo uma missão internacional à Feira Mundial de Negócios em Nova York (EUA) foram realizadas, visando a essa maior aproximação com as bases sindicais e de representação”, informou Edmundo.

Segundo Edmundo Bustani, duas estratégias foram adotadas: a construção de novos canais de diálogo e o fortalecimento da representatividade sindical, preparando os sindicatos para exercer o papel de legítima liderança na defesa dos interesses das empresas. “Nesse trabalho de fortalecimento das representações, realizamos algumas ações importantes, como a implantação

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Os caminhos do processo de indicação de representantes também foram abordados pelo assessor da Fecomércio-BA. O processo começa com a avaliação do perfil da representação, se é de natureza política ou técnica, e com a elaboração de um ofício de designação do representante, que solicita que as comunicações do órgão de representação se façam com cópia à assessoria, a fim de garantir o controle das ações. O representante também deve elaborar um relatório consubstanciado a partir da ferramenta Google Docs, o que permite melhor controle e migração para a base de dados.


Apresentações

Márcio Fialho: a atuação do Sesc na definição das políticas nacionais de incentivo à Cultura

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assessor do Departamento Nacional do Serviço Social do Comércio (Sesc) Márcio Fialho apresentou a atuação do Sesc na formulação e no acompanhamento das ações nacionais de incentivo à Cultura. “Com assento na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) e no Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), o Sesc encara essas representações como fruto do reconhecimento do trabalho desenvolvido pela entidade nacionalmente”, afirmou.

(música, audiovisual, artes cênicas e literatura), que buscam incentivo financeiro por meio dos mecanismos da Lei Rouanet (Lei 8.313/1991). Segundo Fialho, trata-se de análises monocráticas que somente em 2013 envolveram mais de 14.426 projetos. Já no CNPC, a finalidade é propor a formulação de políticas públicas para promover a articulação e o debate entre os diferentes níveis de governo e a sociedade civil organizada. Para o Sesc, essa participação dá, ainda, maior consistência às ações culturais da instituição e ampliam o reconhecimento do Para o assessor, a entidade visa reforçar o princípio fun- seu papel para o panorama cultural brasileiro. damental de sua atuação: ser agente transformador da sociedade brasileira. “A cultura é vista no Sesc como prioritária. Por isso, busca-se aprofundar suas ações e programas de modo a trabalhar com a dimensão simbólica da cultura como instrumento da educação, dos sentidos e do aperfeiçoamento humano. Além disso, nossos eixos de trabalho pautam-se no reconhecimento da diversidade e na valorização do investimento local, por meio da difusão da arte e do artista brasileiro”, esclareceu Fialho. Após apresentar a rede montada dedicada à cultura em todo o País, Márcio Fialho revelou detalhes do trabalho nos dois órgãos colegiados deliberativos das políticas públicas culturais do Brasil. Na CNIC, são analisados projetos e propostas culturais nas quatro linguagens

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Rejane Leite: As representações do Senac e os avanços da educação profissional no Brasil

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gerente de Implementação e Integração Educacional da Diretoria de Educação Profissional do Senac Nacional, Rejane Leite, levou para o 3º Encontro com Gestores das Representações exemplos práticos das atividades de representação desenvolvidas pela entidade com os formuladores de políticas públicas para a educação e o trabalho. “Nossa preocupação hoje é com a aproximação com os empresários, de modo a identificar os perfis profissionais que o mercado demanda e fazer a interface dessas demandas com os órgãos públicos responsáveis pelas políticas de educação profissional e emprego”, afirmou, narrando alguns avanços conseguidos, por exemplo, no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no trabalho de representação no Fórum Nacional da Aprendizagem Profissional, a partir do qual o Senac buscou flexibilizar seus programas de aprendizagem comercial, garantindo maior aderência dos perfis de conclusão dos aprendizes ao universo das empresas. A gerente do Senac revelou também a preocupação da instituição com a orientação aos Departamentos Regionais na implantação dos Fóruns Estaduais de Aprendizagem Profissional, instâncias que precisam refletir os posicionamentos adotados em nível nacional. Rejane Leite explicou, ainda, detalhes da atuação do Sistema CNC-Sesc-Senac durante a Conferência Nacional de Educação, realizada em 2014, que teve a participação de quase 4 mil pessoas e buscou traçar a Política Nacional de Educação. Na pauta das discussões, mais de 600 artigos, muitos dos quais atingindo diretamen-

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te as instituições de educação dos serviços sociais autônomos, o que determinou uma atuação articulada das entidades do Sistema S. “Fizemos um grupo no WhatsApp para que tivéssemos comunicação instantânea e pudéssemos acompanhar de perto todos as decisões das plenárias e colóquios”, lembrou Rejane, destacando atuações de representação do Senac nos Ministérios do Turismo (MTur) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em que a instituição discute tanto a Política Nacional de Qualificação Profissional para o Turismo como o Plano Nacional de Cultura Exportadora, respectivamente. “Ao longo do período de 2009 a 2014, vimos uma grande evolução na visão das instituições governamentais em relação ao trabalho do Senac. Quando nos posicionamos com firmeza e competência, somos ouvidos, e nossos posicionamentos reconhecidos”, concluiu Rejane Leite.


Cristiano Ramos Costa: Ações da AGR para aprimoramento da Renar

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assessor da AGR/CNC Cristiano Costa falou ca de relatórios gerenciais, facilitando o trabalho de sobre ações e programas importantes em cur- acompanhamento e avaliação das representações”, so pela Assessoria para o aprimoramento das afirmou o assessor. atividades de representação em todo o País. Questionado sobre se a importação de dados das bases estaduais será possível, Cristiano esclareceu que a I. REDE SOCIAL CORPORATIVA DA RENAR migração será feita de forma seletiva, de modo a não A Assessoria de Gestão das Representações da CNC permitir a perda das informações já processadas pelas está trabalhando no desenvolvimento de uma Rede federações filiadas. Social Corporativa da Renar que, com o apoio da Gerência de Tecnologia da Informação da CNC, “planeja III. INDICADORES DE REPRESENTAÇÃO a implantação de um ambiente SocialBase, similar ao Facebook”, informou Cristiano, apresentando, a seguir, Cristiano Ramos Costa disse, em seguida, que serão adotados indicadores específicos para a medição dos algumas telas sobre como ficará a solução. resultados do trabalho de representação. Dentre esses Na rede social privada que visa melhorar a comunica- indicadores destacam-se: a quantidade de instâncias ção interna e potencializar resultados para os serviços de representação, permanentes e eventuais; a quantide representação, será possível encontrar os perfis dade de ações de representação por mês; e as ações dos representantes, pesquisar áreas temáticas de de representação por área temática. “Outros indicadoconteúdos e criar grupos de discussão sobre temas res poderão ser adotados conforme as exigências de avaliação”, afirmou. e posicionamentos.

II. O NOVO SGR – SISTEMA DE GESTÃO DAS REPRESENTAÇÕES

IV. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PARA REPRESENTANTES

O assessor informou também sobre os avanços na nova versão do Sistema de Gestão das Representações (SGR), para o ambiente Web, que deverá ser lançado em novembro de 2015.

Desenvolvido em parceria com o Senac Santa Catarina, o programa de capacitação, segundo o assessor da AGR, deverá envolver todos os representantes do sistema corporativo. O programa deverá ser dividido em dois módulos: um módulo de formação básica e outro de formação específica em ferramentas. “Neste segundo módulo estão previstas capacitações em técnicas de negociação, elaboração de relatórios e no uso do Sistema SGR”, esclareceu Cristiano Costa.

“O novo sistema permitirá trabalharmos com uma base unificada, evitando, com isso, problemas de inter-relações entre as bases dos Estados e a nacional. Além disso, será possível a emissão automáti-

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Lilian Barbosa: Projeto Posicionamentos do Sistema Confederativo do Comércio

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assessora do Departamento de Planejamento (Deplan) da CNC Lilian Barbosa atualizou os presentes acerca do andamento do Projeto Posicionamentos do Sistema Confederativo do Comércio. O objetivo do projeto é criar uma ferramenta com conteúdos que sistematizem o pensamento do Sistema Comércio em relação a temas e subtemas importantes, relacionados à defesa dos interesses dos empresários do setor terciário e da sociedade. O projeto está em fase de testes e em maio de 2015, deverá estar disponível para análise pelas federações filiadas, segundo informou Lilian Barbosa. Na primeira fase do projeto foram listados os temas de relevância para o posicionamento do Sistema. No momento, estão em elaboração os conteúdos para cada um desses temas e subtemas. “Trata-se, de fato, de uma ferramenta de busca em que será possível fazer pesquisas por palavras-chave ou por áreas temáticas em até quatro níveis”, revelou a assessora do Deplan, ao simular algumas pesquisas já constantes da base atual. Para Lilian, o que se pretende com os textos iniciais é apresentar as linhas gerais do pensamento do sistema confederativo sobre determinado assunto, considerando o seu momento históri-

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co. Portanto, trata-se de uma ferramenta dinâmica, que precisará ser atualizada constantemente. Angela Lemes, da Fecomércio-GO, parabenizou a AGR pela iniciativa e ressaltou a importância da ferramenta também para o trabalho de defesa no Legislativo. Ela lembrou que esses posicionamentos são, hoje, a grande dificuldade nessa ação parlamentar. Claudia Brilhante, da Fecomércio-CE, informou que, tentando minimizar as dificuldades para caracterizar o pensamento setorizado do comércio, a federação cearense promoveu uma capacitação no estilo media training, visando preparar seus representantes, e a ferramenta de posicionamento poderá facilitar ainda mais esse trabalho de alinhamento. Marcos Arzua, secretário-geral da CNC, ressaltou que a preocupação do projeto é com a difusão da comunicação interna. A ferramenta vai facilitar o acesso à informação pelos gestores e representantes, mas representa, sim, um complemento ao Sistema de Informação Parlamentar (SIP), coordenado pela Assessoria Legislativa da CNC, mas que se dedica ao controle da tramitação e de informações sobre proposições legislativas.


Assuntos propostos

Wany Pasquarelli e Cristiano Costa, da AGR

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oão Torres, assessor da Fecomércio-MA, sugeriu a criação de um portal de informação sobre representações para o público externo. Segundo ele, os sindicatos realizam trabalhos importantes de representação que, infelizmente, não têm a visibilidade necessária. João revelou que, a partir de uma representação, foi possível a um dos sindicatos triplicar a sua receita de contribuição.

de vender e entregar, ele teria também de recolher resíduos pós-consumo. Ela descreveu as ações dos três grupos formados para discussão da logística reversa: descarte de lâmpadas e similares; descarte de embalagens de óleos lubrificantes e resíduos; e descarte de medicamentos. Segundo Cristiane, as responsabilidades dos dois primeiros foram transferidas à indústria, mas permanece em entendimentos as questões ineTorres também sugeriu que se mantenham publicadas rentes ao descarte de fármacos. versões on-line de relatórios de representação. Wany Pasquarelli esclareceu que no Portal da CNC já existe, Para assessora da CNC, o GTT-MA tem papel importanna área de Representações, relatórios e notícias sobre te na busca por soluções para a crise hídrica, por seu o trabalho, mas talvez seja necessário estudar melhor impacto direto na questão energética e na competitivia disposição desses conteúdos e a navegabilidade no dade de alguns setores do comércio de bens, serviços espaço. Para Marcos Arzua, o caminho talvez seja seg- e turismo. mentar a disponibilização dos conteúdos de representação, de forma a facilitar o acesso à informação. Cileide de Macedo, da Fecomércio-RO, externou sua preocupação com o controle das informações de representação em seu estado. “Estamos presentes em fóruns públicos e privados e temos dificuldades para obter a pauta das reuniões ou mesmo a agenda do representantes”, lamentou a assessora. Para Wany Pasquarelli, é “necessário envolver o representante, para que ele se mantenha alinhado com o trabalho. Nisso, o corpo a corpo é fundamental”, ponderou a chefe da AGR. Por solicitação da Fecomercio-ES, a assessora da CNC Cristiane Soares fez um breve relato das últimas atividades do GTT-MA (Grupo Técnico de Trabalho sobre Meio Ambiente), ressaltando que a Política Nacional de Resíduos Sólidos gerou obrigações para as empresas do comércio muito diferentes de sua prática: em vez

Marcos Arzua, secretário-geral da CNC

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Visita guiada ao Condomínio Sesc-Senac e à Escola Sesc de Ensino Médio

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a manhã do dia 27 de março, um grupo formado por 12 gestores de representação da CNC e das federações filiadas fizeram uma visita guiada ao complexo administrativo dos Departamentos Nacionais do Sesc e do Senac e à Escola Sesc de Ensino Médio, ambos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Conduzidos pelas assessoras Técnicas do Senac Márcia Leitão (Relações Institucionais) e Thaísa Toscana (Gerência de Marketing e Comunicação), os gestores conheceram as instalações administrativas e técnico-operacionais do complexo, destacando a convergência desses espaços com as ações finalísticas das duas instituições. Na Escola Sesc de Ensino Médio, os gestores foram recebidos pela diretora, Claudia Fadel, e pelo gerente Administrativo, Robson Guedes de Lima, que explicou os princípios filosóficos e pedagógicos da unidade, uma escola-residência onde moram alunos, professores e gestores. “Recebemos alunos de todo o País num projeto pedagógico inovador que une a formação para a cidadania com a articulação de saberes da educação regular e da educação profissional”, esclareceu Robson. Para ele, é extremamente gratificante ver a evolução pessoal de cada um dos 500 alunos da Escola Sesc, e se emocionou ao narrar alguns exemplos de ex-alunos que hoje já se destacam no mundo acadêmico, após sua passagem pela Escola. Depois da apresentação do gerente Administrativo e da exibição de reportagem do Jornal Nacional sobre a Escola, os gestores de representação visitaram os apartamentos, os espaços de convivência, o ginásio, o teatro e a biblioteca. Em cada um desses espaços foram feitas explanações sobre o trabalho ali desenvolvido. A visita terminou com um almoço no refeitório dos alunos.


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