AlimentaKids

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Uma Aventura no País dos

ALIMENTAKIDS

Sheila Antunes

Uma história de educação alimentar para divertir e ensinar

Ilustrações de Catarina Lopes



O Prefácio “Uma Aventura no País dos ALIMENTAkids” é uma história infantil escrita por uma dietista que tem com o objectivo incentivar as crianças para a aquisição de estilos de vida saudáveis, nomeadamente para hábitos alimentares saudáveis e prática de exercício físico, de forma a prevenir doenças, tais como a obesidade, a diabetes, a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, entre outras. Esta história é destinada a crianças com idades compreendidas ente os 6 e os 9 anos de idade, podendo ser utilizada por pais, educadores, professores e profissionais de saúde para que através desta história lúdico-pedagógica, possam desenvolver os seis capítulos da mesma, captando com eficácia a atenção das crianças para a importância da alimentação saudável no seu desenvolvimento e rendimento escolar.


Edição: Sheila Fernandes Antunes Título: UMA AVENTURA NO PAÍS DOS ALIMENTAKIDS Autor: Sheila Antunes - Dietista Ilustrações: Catarina Lopes Paginação: Marco Martins Capa: Marco Martins 1.ª EDIÇÃO LISBOA, Maio 2012 Impressão e Acabamento: Agapex ISBN: 978-989-20-3094-4 Depósito Legal: 344063/12 Publicação e Comercialização: Sítio do Livro, Lda. Lg. Machado de Assis, porta C — 1700-116 Lisboa www.sitiodolivro.pt


Capítulo1 – Inícioda Aventura Asaulastinham terminadoe iniciava-se operíodode férias. Pipa de 9 anos, Joãode 12 anose Rita de 10 anoseram trêsbonsamigosque se encontravam num parque pertoda escola e começavam a planear asférias. Estavam a combinar que um dia iam jogar à bola, noutroiam à praia...


Quando, de repente, viram um menino muitopequeninoa correr, era comoeles, masmuitomaispequeno. Acharam estranho, masoque maisos surpreendeu foi que ouviram omenino a dizer para si mesmo, “Eu devoestar muitoatrasado!” e viram-notirar uma cenoura e um relógiodobolsodocasaco.

O meninoolhou para orelógio, apressandoainda maisopassoe começou a comer a cenoura. Osamigosnunca tinham vis toantesum meninotãopequeno, a correr com um relógiona mãoe a roer uma cenoura. - Onde vaistãoapressado? – gritou oJoão.


Masele ele nem nem ouviu. ouviu. Curiosos, Curiosos, correram correram atrásdo domenino, menino, que era que era muito muito rápido, rápido, masainda foram ainda foram a tempo a tempode de oover saltar ver saltar para dentro dentrode um túnel de um túnel muito muito fundo. fundo. Seguiram-noe caíram nomesmotúnel, sem Seguiram-noe caíram nomesmotúnel, sem terem tempopara pensar comofariam terem tempopara pensar comofariam para sair dali. para sair dali. Esse túnel era bastante fundoe osamigos Esse túnel era bastante fundoe osamigos começaram a ficar com medo, pensaram começaram a ficar com medo, pensaram que teria sidoum erroir atrásdaquele que teria sidoum erroir atrásdaquele menino, masjá era tarde de mais, já es menino, masjá era tarde de mais, já es tavam a cair pelotúnel abaixo. Ou aquilo tavam a cair pelotúnel abaixo. Ou aquilo era muitofundoou elescaíam muitodevaera muitofundoou elescaíam muitodevagar, poistinham muitotempopara olhar gar, poistinham muitotempopara olhar à volta e para desejar saber oque iria à volta e para desejar saber oque iria acontecer a seguir. acontecer a seguir.


Chegaram aofundoe ficaram calados, nenhum delesfalava, estavam incrédulos...

Parecia outropaís, outromundo. Era lindo, océu estava azul, osol brilhava, as andorinhasesvoaçavam aosabor dovento, tudotãotranquilo, sem perceber comonem porquê, sentiam-se bem.


Capítulo2 – AsHoras A Pipa, pensandoque estava a sonhar, abanou a cabeça, esfregou osolhose avis tou otal meninopequeninoaolonge. - Uma vez que oseguimosaté aqui, vamosver para onde ele vai – disse a Pipa. - Onde estamos? – perguntou a Rita.

- Se queressaber e se queresencontrar o caminhode volta para casa temosque o alcançar, vamosatrásdele! – gritou o João. Assim foi, foram todosa correr, e viram omeninoa entrar para dentrode uma casa.

Bateram à porta e pediram licença para entrar.


Ostrêsamigosentraram na casa e viram omenino, que comoque num passo de mágica, tinha crescido, era maior do que eles, parecia que transbordava da casa. “Credo, cresceu tãorápido!” pensou a Rita.

Tudonaquele mundoera diferente. O menino, aover aquelesmeninos, ficou preo cupado. - Quem sãovocêse oque estãoaqui a fazer?– perguntou ele. Elesexplicaram-lhe comotinham idoali parar. Apósouvir a aventura dosamigos, omeninomuitopensativo, resolveu apresentar-se - Eu sou oD´horas.

- D´horas? – perguntou oJoão.

- Sim! - respondeu ele já um poucoirritado.


- Nãote ofendas, - disse oJoão. - Eu sou oJoãoe estassãoasminhasamigasPipa e Rita.

EntãoD´horasdisse aosamigosque oseu nome era lógico. Explicou-lhesque estavam num mundomágico, diferente, que, quandoascoisasali estavam bem, nodeles, oplaneta Terra, também estava, mas que, quandoascoisasnãocorriam bem, era uma desgraça.

O D´horasera um meninofada que tinha a responsabilidade de regularizar ashoras dasrefeiçõesde todasaspessoas. De trêsem trêshorasele tinha que comer para crescer, porque senãodiminuía de tamanhoe aspessoasna Terra ficavam doentes.


A Rita nãoconseguia perceber aquela história e D´horas, aoaperceber-se, perguntou-lhe:

- Ouve lá, quandoestássem comer a tua barriga nãofaz barulho? - Sim - respondeu a Rita.

- Poisé, é a tua barriga a dar horas, porque tensfome e está na hora de comeres. Sou eu que tenhootrabalhode fazer a tua barriga fazer barulho, para te lembraresque tensde comer, para crescerese nãoficaresdoente – disse D´horas. Osmeninosficaram chocados, nãosabiam que era alguém que lhesfazia a barriga fazer barulho.

- Entãoé por issoque te vimosa olhar para um relógioe a comer uma cenoura? – perguntou a Rita.


- Sim! Estava a deixar otempopassar e já estava a ficar pequenino, tive que começar a comer pelocaminho– disse D´horas.

Ele queria explicar-lhesque nãose deve passar muitashorassem comer, porque onossocorpoprecisa de alimento, se não nosalimentamosbem, vamos perdendosaúde. EntãoD´horasteve uma ideia brilhante, fazer uma visita guiada aosseusnovos amigos, peloseu mundo mágico.


Capítulo3 – OsPequenose osGigantes - Venham comigo! – disse D´horas.

- Vou mostrar-lhesomeu mundomágico... O paísdosALIMEN TAkids! - O paísdosquê? – perguntou muitocuriosa.

a Pipa

- ALIMEN TAkids! É um mundoque só aparece em sonhosàspessoasda Terra, especialmente àscriançasquandoestãoa dormir, para aprenderem a alimentarem-se bem e crescerem com saúde. Seguiram todosoD´horase, já um poucocansadosde andar, encontraram um portão... era enorme, era da altura de uma árvore. D´horastocou à campainha e, de repente, sentiram ochãoestremecer: pum, pum, pum. Osamigosficaram com medo, masquandooportãose abriu, viram um homem gigante que, simpático, lhesdava asboasvindas.


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