AoSol'ÉqueSeEstáBem...

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Pedro Nunes – o B)’iL

Uma viagem conceptual à catedral da (minha) vida. Quanto mais ela sobe, mais difícil se torna respirar. Lá no alto a vista é bela. Mas o que é beleza, afinal? É ver-se tudo muito pequenino? Não, eu gosto de apreciar o pormenor. Gosto de saborear os relevos – as “relevuras” – dos caminhos, das passagens e das passadas. Gosto de andar a pé e deparar como no solo as coisas mais pequenas, são as mais belas de todas. E não tenho medo de ir ao fundo. Porque o fundo é a minha verdadeira essência da vida. Toda ela é a minha água, as minhas lágrimas... as tristes e as contentes. E gosto muito dela.

AoSol’ÉqueSeEstáBem...

AoSol’ÉqueSeEstáBem...

Algures entre a felicidade e uma máquina infernal

e gregântica pena da agnóstico’anárquica espiritualidade Pedro Nunes





AoSol’ÉqueSeEstáBem... A gregântica pena da agnóstico’anárquica espiritualidade

manifesto em prosa pó’Ética

Pedro Nunes o B)’iL

Uma encadernação chata para chatos (aqueles que se coçam Em si’próprios)


FICHA TÉCNICA Edição: Pedro José Nunes dos Santos Título: AoSol’ÉqueSeEstáBem… Autor: Pedro Nunes, o B)’iL Revisão, Paginação e Capa: Paulo Silva Resende 1.ª edição Lisboa, Janeiro 2012 Impressão e Acabamento: Publidisa ISBN: 978-989-97641-0-1 Depósito Legal: 336875/11 © PEDRO NUNES Publicação e Comercialização Sítio do Livro, Lda. Lg. Machado de Assis, lote 2, porta C — 1700-116 Lisboa www.sitiodolivro.pt


Ín’disse 7 – Ín’disse 11 – Dedicatória: Ao Uni’verso 13 – Pró’lógo: O após’trofo – esse grand’Élo d’ligamento, As reti’essências ..., e o iPhen 14 – O retardado muit’à’frente 14 – O teu discípulo 15 – Mães pérfidas 15 – A’belha-Ma’Ya’R 16 – Esta é a dança 17 – o B)’iL 18 – Humanimalizar 19 – A Micose 20 – Quem não deve, não teme! 21 – Ditos 22 – Golf’o 91 24 – O mundo é redondo 25 – A minhoca, o arado da terra 26 – Entra’d’ar 27 – A importância da ficção, ou a realidade importante na ficção 28 – Comemora-se?!? 30 – O cofre 31 – A WEB (a rede, ou teia... ou mais simples: a WWW) 32 – O Nosso-Produto-Nacional-da-Noruega 33 – Bom Dia Pessoal… 34 – O’Post’o 36 – Pessoal 37 – A revolta dos pipis 40 – O cão que mordeu o tio Alcides 41 – O duplo sentido... só para não dizer o triplo! 44 – A minha técnica sempre Foi:


45 – Discurso a Eles – os corpos e a árvore – 49 – (anexo) 51 – Casualidade ou compromisso? 52 – Crer é poder 53 – Tantos... por’tantos 54 – Contos do À’lém 55 – Por enquanto...outra vez 56 – Este amor é cativo 58 – Sujeito predicado 61 – Teorias da merda 62 – Outra vez, o B)’iL e as suas merdas 64 – Uma verdade contundente 66 – Quem és tu? 69 – 45 Sonetos da gregântica pena da agnóstico’anárquica espiritualidade 70 – A luz da vida 71 – Abrilada 72 – Agnóstico 73 – Amizade 74 – Amor cativo 75 – Amor trans’parente 76 – Bombatta Sonetatta 77 – Cabelos brancos 78 – Cadências da vida I 79 – Cadências da vida II 80 – Cidade novena 81 – Com’para’ti’-vá’mente 82 – Criança traquina I 83 – Criança traquina II 84 – De amor carregado 85 – Desassossego 86 – Destino


87 – Direitos reservados, esquerdos também 88 – É fatal 89 – Em Ti... 90 – Envelhecer 91 – Esta é a dança I 92 – Esta é a dança II 93 – Explicação semântica 94 – Gostaria de encontrar 95 – Homens, raças, etnias e costumes 96 – Imagem trofa 97 – Mais do que tudo, utopia 98 – Mentira do interior 99 – Nossas guerras 100 – O caminho 101 – O poeta não mente – é circunspecto 102 – Os Maias 103 – Personalidade 104 – TanTumPim PamPemPum’Pinga de fogo 105 – Remar à tona, do fundo 106 – Saltando o B.A. 107 – O bife 108 – Ser pai 109 – Ser’e’natta Sonatta 110 – Timbre rouxinol 111 – Tudo para ti 112 – São carências 113 – Último do fim 114 – Vinte e um gramas 115 – Pré-epílogo e Epilogozinho 116 – Epí’lógo 117 – P.S. – Carta ao Diabo (aquele que vai dentro de Ti) 119 – MatxuPitxu



Dedicatória: Ao Uni’verso Olhas-me... e o vento levanta Queimo... e todo me arrepio é tamanho calafrio de vontade tanta, tanta ! Paixão... maior é o desejo Enorme... tua singular beleza o que sinto por ti, vejo se quero ? tenho a certeza ! do Olhar... que me aquece o desejo da Paixão... centelha, outra certeza expandir ao primeiro beijo ...nesse gás , da tua firmeza !

HZ



Pró’lógo O após’trofo – esse grand’Élo d’ligamento Num tom se funde toda a fon’Ética Ligando-se as palavras em suspensão Dá-lhe aquele algo, da po’Ética Com os tais apóstrofos de ligação

As reti’essências ... São a pausa... o estilo... a pose da foto... o silêncio da leitura... olhem só! A música está em toda a parte... até no silêncio da recti’essência. Cada pessoa é uma sentença, uma palavra, uma opinião. eu não quero ser profeta, ou o poeta aldrabão, quero ser o teu irmão que morre quase à re’nascença.

iPhen

Tirete, traço de união. A união faz a força, e a força fazemo-la nós. Ligando palavras, reforçam-se os termos. Os termos são uma forma codificada de comunicação. Comunicar até pode ser fácil, mas entender-se o que se quer dizer e ser entendido, é outra coisa. Faz-se então uma ligação, que por ventura poderá facilitar a comunicação... ou não! Experimenta-me. iPhona-me... 

O hífen

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O retardado muit’à’frente É o que eu sou porque é assim que me sinto... e bramo. Bramo como um cabrão se for preciso, mas é porque tenho uma qualquer razão que me atabafa e que necessita de sair cá para fora. E só pode ser por ter medo de mim próprio, porque a besta aqui sou eu.

O teu discípulo o Teu dis’Cípulo é uma “caga”, ao pÉ da tua artística e convexoconcava’veia das escrevinhações cu’ótidianas bem esgalhadas... qu’inveja ao ver-te desabafar esses teus fardos de palavras tão sonantes como “que”, saíssem dessa tua mesma boca neste momento... e que traduzem na escrita o teu pensamento metafórico. Até parece que te oiço falar. És maravilhosamente sonante... adoro-te, Cariño, por “sopuesto”, coño...

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Mães pérfidas Enquanto existirem mães pérfidas, ou sejam, putas de integridade pela defesa egoísta de não sei bem o “Q” (sobrevivência?), os seus filhos e filhas serão sempre piores que elas. Serão prostitutos de valores, fracos de espírito, ou seja, de egoísmo heróico, e, de uma vida que, no seu fim, não se traduzirá em nada... só mesmo, na própria Filha-Putíce em foder os outros.

A’belha-Ma’Ya’R Os textos, os da vida comum, os do conhecimento comum. Os relatos, os conselhos e os estados de Alma. Considerações, comentários, a vida alheia. A “cusquice” das mentes. Estou pronta... Estou pronta para o que der e vier. Dr.ª A’belha-Ma’Ya’R consulte-me... já.

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Esta é a dança ... Esta é a dança, corja da besta Dura matança de outros ignóbeis Que ganem sua terrível palestra Eu quero ser um insecto, uma vespa Sangue não chupa, como vós sabeis Pica e fode-vos, é o que lhe resta ... B)’iL

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o B)’iL Era uma vez na vida de um ser humano, um tempo que não “passa”. Ele voa. E voa, como uma pena, do orgulho semblante de uma várzea marítima a’guilhotinada. O Bólice vai glosando aqui e ali, como um baixo que faz “glissando”. E que quando apanha o mote, faz mais uma glosa na sua maneira de preencher estas folhas com letras. Letras e mais prosa. Que glosa. Mas quais prosa, quais carapuça! A mim ninguém me “bira”, vestindo esta pela da camurça... quem vem lá? Quem me “a’tira”, daqui abaixo? O Bólice!? Ele canta! Ele é a música! E seus males, espanta. Aqui, ele, é’letri’cista. Trabalha com as letras, ligando-as umas às outras.

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Humanimalizar É uma palavra recente (inventada por mim, digo eu!), porque ainda não vem no dicionário. E quer dizer: V. Tr., Converter ou submeter a substancial humano-animal; Tornar humano-animal; v. Refl., Dar preferência aos instintos do corpo humano. Instintos esses, com base na racionalidade humana. Passo a dar um exemplo: Toda a gente fala de civismo . Fala, não o pratica. Quero assim dizer, “humanimaliza”, mas não sabe o porquê! É, por exemplo, o caso de uma passadeira para peões que existe para facultar a ordem ao trânsito, mas que na verdade deveria nem existir, porque o correcto seria o “humano-animal”; saber como e quando atravessar uma rua sem correr perigo, e/ou, sem pôr os outros em perigo de vida. E vocês perguntam. E aqueles que não têm capacidade para atravessar, ou mesmo capacidade para aprender a atravessar sem correrem perigo? Pensem bem no assunto e depois digam qualquer coisa, ó-cambada-de-animais-semi-acordados. Acordem... eu sou a música... eu canto...

Civismo S. M., Dedicação pelo interesse público, pela pátria; patriotismo.

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A Micose Micose é o nome dado a doenças causadas por fungos. Existem mais de dez (10) milhões de tipos de fungos, mas apenas cem mil (100.000) causam micose. Como eles estão em toda parte, praticamente todos ficam expostos a “eles” próprios. Quando encontram condições favoráveis, como humidade e calor excessivos, os fungos reproduzem-se e podem desencadear a infestação. Nas micoses superficiais, os fungos ficam na camada externa da crosta, ao redor das árvores ou nos claustros, alimentando-se de uma proteína chamada cocaína. Cerca de 30% da população mundial tem problemas causados por micoses superficiais. Nas micoses profundas, os fungos disseminam-se através da circulação linfática (a injecção).

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Quem não deve, não teme! Quem não deve não teme. Quem me dera dever algo a alguém! Eu só devo a mim mesmo. Pois é de mim que tenho medo... muito medo. E quem é que não se sente assim? Não pode ser humano , pois não? O verdadeiro artista é aquele que consegue apurar a verdade da maior aldrabice. O ser humano é o maior artista deste filme. Quanto maior é o artista, maior é a sua responsabilidade. Sabes se sentes por ti alguma coisa, ou apenas fazes o teu papel no guião deste teatro da vida? Eu sou o maior mentiroso quando minto a mim próprio. Se procuro a verdade, então o que é que ando aqui a fazer? Talvez simplesmente ande só a passear o meu esqueleto, porque já planeio o caminho dos próximos esqueletos vindouros. Um dia algo me disse. A ti atribuo a tarefa de ensinar aos homens a emoção. E a minha ideia é que provoques neles risos e lágrimas. De modo a que tudo o que eles vejam e sintam, desenvolvam uma plenitude desde dentro. Para isso, Eu dou-te o dom da família. Para que a sua plenitude se possa multiplicar. E perante isto, que mais posso e devo fazer?!? Outra vez?! Onde é que eu já tinha lido esta lenga-lenga? Já vais ver.

Como adjectivo, o termo humano tem significância neutra, mas poderá ser utilizado para enfatizar os aspectos positivos da natureza humana e ser sinónimo de benevolência (em contraposição com o termo inumano ou desumano).

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Ditos Propositadamente... em branco... É aquele voto, o meu, o teu, o que deveria ser. É o único que reserva todos os direitos... e os esquerdos também. A polémica... A polémica é uma grande vagina, que todos copulam. Ela engravida, de toda a maneira, mas só faz abortos. O anarca... Eu sou um anarca, por conseguinte nunca serei um político. S. F. F. ... Retomar o poder, já... S.F.F. (Sem Fazer Festas) São os loucos... São os “loucos” que abrem as portas à sabedoria. Porque são os “loucos” que obrigam “aos sãos”, a pôr em prática a compreensão da lógica das descobertas por eles sentidas. O artista... O artista, sente, trabalha, expressa, transmite, desenha, escreve e até ama a dor, porque a dor o liberta. Mas não fala dela, muito menos para a contar. É terrível falar de tal coisa, mas manifesta-a incessantemente, na sua obra de arte.

by Hz

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Golf’o 91 Desde que começou a primeira grande guerra do terceiro milénio e última grande guerra deste planeta, a guerra do Golfo-91 (salvo o erro), aquela do “Pitrol”, que sinto um entusiasmo crescente por esta vida apetecida. É contudo que friso, e para não ir por aí acima; indo aqui por baixo, já chega de “boliqueimes” e/ou vovôs “shuxalistas” e “shuxiais-demo’cratas”, “arcas de Noés”, com crentes e cérebros (os ditos superlativos fundamentais), companhias das águas, electricidade e telecomunicações, (e até astronautas podem ser), etc. - por aí fora -. É garantido que daqui ninguém sairá, pelo menos vivo. Por consequência, essa dor que por aí anda, de pânico generalizado e “com’bersas-da-trêta”, vãose espalhando e tomando formas aberrantes. Não compactuo nem partilho nada destas neuroses (apesar de ser nervoso), que por mim, já um tal fundo alcançado (denominado, “dor” d’alma-versusfrustração), respeitando muito mais a dor física e directa que nos afecta, serei sempre um verdadeiro enfermeiro (do lapidar), no combate a essa mesma dor. Por conseguinte e muito sinceramente, prefiro ser o primeiro a ir desta para melhor para que não tenha que aturar selecções, eleitos, muito “melhores” e se calhar alguns “piorzitos” (há’piores), que andem a correr de um lado para outro à procura do que se tem, aqui mesmo ao lado, e não verem o dito “cu da baca” à sua frente. Camaradas amigos e tudo com todos os devidos “as” e “os” (sexos), eu enfrento e enfrentarei sempre a realidade, e não me desvio um milímetro deste meu curso direccional. Digo mais neste momento. Cada vez menos me arrependo das asneiras que fiz. Mas, que se as fiz, vivi-as. Não menosprezando outros, que o não tenham feito, agradeço-lhes o espaço que por ventura lhes tenha ocupado sem ter sido minha total, e/ou; má

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intenção. Deste modo, tenho todos os meus direitos reservados... e os esquerdos também. Até já vos tinha fraseado algo assim antes, não? Desejo-vos as maiores felicidades do melhor dos vários mundos que por aí andam, esperando e sempre acreditando que o que quer que seja que cá fique, que fique conforme a Mãe Natureza de Deus, queira. O Mundo não quer acabar, muito menos o Universo. Direi sempre! – ponto e vírgula – Nós é que acabamos, um a um, ou aos molhos, se preferirem!

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O mundo é redondo A história repete-se. Está mais que visto que os tais romanos são mesmo doidos. Desactualizado, eu?”;” o caraças! Foderam os gregos, mataram o Cristo, coitadinho, e agora somos todos como ele! Eu cá gosto muito desta PT’u’Gália. Adoro a poção mágica, os banquetes e até acho o bardo interessante, às vezes! Bagaceira, só se for da velha! Em cascos de car(v)alho. A petinga e o “jaquinzinho”... pois é... Primus millium, pardaloruns esdum!  Abro os olhos para depois ter que os fechar, não?

do Latim’do – o primeiro milho é dos pardais

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A minhoca, o arado da terra A importância das minhocas para a fertilização e recuperação dos solos já era conhecida há mais de 2000 anos pelos antigos. O filósofo Aristóteles definia as minhocas como “arados da terra”, graças à sua capacidade de escarificar os terrenos mais duros. Animal extremamente útil para a agricultura, a minhoca passa a sua vida a perfurar o solo, descompactando-o e tornando-o mais arejado. Além desse trabalho, a minhoca ainda “aduba” o solo, ingerindo terra e matéria orgânica e defecando o precioso húmus, produto rico em nutrientes. Sabe-se que a minhoca produz diariamente uma quantidade de matéria orgânica equivalente ao seu próprio peso e que devolve à terra cinco vezes e meia mais nitrogénio, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e onze vezes mais potássio do que contém o solo de que se alimenta. Como é que um bichinho tão pequeno, pode ser tão útil e simultaneamente ser tomado pelo ser humano comum como asqueroso? Para alguns, as minhocas só servem mesmo... ; é para a pesca! E nós? O que será que somos em relação à terra?

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Entra’d’ar ... da entrada d’ar, porque não há tempo p’ra parar e fazer um novo. Mas convido-vos para esta refeição tipo lateiro à laia do sig’á’marinha, qu’é o que me dá mais jeito fazer. Assim sendo, se quereis, quereis, se num’quereis, deixai qu’eu mamo tudo, ó caraças! Hasta... e como já havia dito... por “sopuesto”, coño! ...Velocidade, é uma coisa espantosa. Tipo a Má-da-Faca, o meu Batráquio com RAM-AIR de filtros especiais. Dá trezent’sss... e diz: – Aí, ó cavalo, estás aqui, estás ali! Onde está o homem está o perigo, já dizia o Manel Preto... onde é que andam os homens do bilhar? Made-in-Portugal... É bom material!

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A importância da ficção, ou a realidade importante na ficção Viram o Pulp Fiction, o melhor filme de todos os tempos? Então, cuidado pessoal, para os mais impressionáveis; a terem em conta a cena de Vince a “dar o caldo”. A cena, a captação, o pormenor, o ritual e o efeito. Sim, o efeito. Digno de quem veja a cena com tanta, mas tanta atenção que até dá “asa” a uma recaída. Cuidado, porque está demais. Depois digam que não avisei. Mais vale irem ao Macdonald’s e pedir um “Royal with cheese”, que merda por merda, a merda do hambúrguer é mais barata e faz menos mal a longo prazo.

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Comemora-se?!? Comemore-se a dita revolução de Abril, a 24 para os saudosistas, a 25 para os que pararam no tempo, e a 26 para os futuristas, ou melhor, os vanguardistas. O povo e a produtividade agradecem, serão três dias de feriados. E agora vou dormir. Porque as flores são para Ela... a liberdade! Porque sim. E agora começo eu. Porque o povo gosta é disto, de ir passando à frente como a “porcaria”, o lixo. Os porcos; são quem se “atropelam e tropeçam, para chegarem”, à amálgama da comida. Comida!? Essa é a corrida!? Desde que as duas torres caíram, é que o mundo mudou! E se mudou não foi para a diferença. Foi porque o Sol ainda anda tapado com a peneira. E a camada do ozono, essa até me tira o sono. O “hOMEM” não vai a lado algum se não souber o carreiro, como o sabe a formiga. Que anda sempre em fila, mas mantém-se sempre em comunicação. Aqui não há comunicação possível. É tudo virtual. Porque o pessoal precisa mesmo é de sair e respirar. E de tocar, cantar... e comunicar, realmente. Mas então? Aqui estamos todos a passar o tempo e esse, o tempo, é carcereiro. E já ninguém me ouve... bem! Porque não está aí ninguém. Mas continuo a ouvir... no ar e no escuro, o vosso suspirar. Eu sei que posso ir... e eu sei que posso partir. Mais ou menos assim! Mas o tempo é carcereiro para mim. Aquele rosto na janela... a olhar para dentro, já reparei. Mas ninguém o vê, eu sei. E é agora que a mudança se vos revela. E qual será o seu fim!? O tempo é carcereiro para mim. Porque é assim que apago a vela... na solidão e no escuro... da noite que entra pela janela... o momento mais duro.

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Continuo a ouvir-vos suspirar. O som dos vossos passos no chão. Esperando assim o soar... da vossa chave no portão. Mas somente o nada se ouvirá. Tal qual como sempre será, tempo assim... é carcereiro para Ti e para mim. É como sempre assim soube. Contudo, já ninguém me ouve. Logo, o tempo é carcereiro para mim. E aqui estou eu parado no tempo. E vou para a rua; para poder fumar mais um cigarro. É proibido fumar em recintos fechados.

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O cofre E porque os princípios são fechados e não se querem misturados, a opção para tal; é salvaguardar as ideias a sete chaves. Mas, porém, estamos no século XXI e temos que negociar essas mesmas ideias. Acho que devemos partilhar e, por isso, de vez em quando, abre-se a gaveta e solta-se uma outra ideia. A da partilha. Partilho convosco esta bonita marca de maquinaria variada assente na tecnologia Chinesa, que já não é o que era d’antes! A China é quase um continente e, pelos dias de hoje, ainda se fazem negócios da China. Surpreendente! Cofre Bólice – com códigos “segredo-ultra-seguro”. Detectores – “Chibadela” da Bólice. Um bom antídoto ao segredo!

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A WEB (a rede, ou teia... ou mais simples; a WWW) Interessante, quando alguém julga que pode desmascarar uma identidade quando essa identidade é completamente do conhecimento de todos! Ou melhor, o que haverá mesmo para descobrir nesta WEB imensa? Loucura, talvez, que talvez possa virar lucidez, por quem leva esta vida virtual muito a sério! Quem é que poderá não saber que quem manda na WEB é este verdadeiro herói (na verdadeira acepção da palavra), que por sinal é do conhecimento de todos que o quiserem saber. O nome dele é Peter Parker. A tradicional caneta que escreve a azul. Sim porque o tempo do lápis já lá vai. Este é um dos verdadeiros heróis entre muitos outros do género! E agora, falando ainda mais sério. Quem quiser saber quem é quem, basta pedir-lhe o e-mail e há quem tenha a facilidade de “basculhar” e de descobrir qual é o IP do blog, ou da página da WEB em questão. Lembrem-se... a WEB é hoje a maior base de dados do mundo... LOL (Laughing Out Loud). Mas quem manda na verdadeira WEB é o AMAZING SPIDER MAnS (SAM); (Fantástico Homem Aranha, para quem não sabe ler inglês). Eu não sei.

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O Nosso-Produto-Nacional-da-Noruega O Bacalhau da Noruega, pela sua reconhecida qualidade, tem uma forte presença no mercado português. Pela sua textura, sabor e propriedades culinárias, o Bacalhau da Noruega é o mais vendido em todo o mundo. O consumidor aprecia o modo suave como o aroma perdura sem perder as suas propriedades. O bacalhau da Noruega é capturado e processado por pescadores profissionais da industria, que sabem que o modo de tratar o peixe condiciona o aspecto com que se apresentará ao consumidor. Independentemente do sistema utilizado, o resultado é sempre o da melhor qualidade. Actualmente, o bacalhau é uma das espécies alimentares piscícolas... mais importantes da Noruega, bem como um dos produtos mais exportados. Maioritariamente com origem no país dos Fiordes, o bacalhau que chega a Portugal tem duas apresentações: inteiro salgado (verde) e inteiro salgado seco. É nesta altura que as indústrias de transformação portuguesas e norueguesas supervisionam e controlam o tratamento do bacalhau, com o objectivo de garantir e manter um nível de qualidade óptimo. E quem paga essa qualidade? Deves estar a pensar que sou eu, não? Ah pois é, bebé...

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Bom Dia Pessoal… Nada como começar o dia, depois de uma noite de loucura, devorando meia dúzia de chocolates daquela caixita que abri ontem e “mamar” um calicezito daquele licor “dulcíssimo”, depois do velho “yÔ’gurte” líquido Actimel... o verdadeiro produto nacional? E claro está que não poderia deixar de tomar aquele espectacular café expresso e “caseiro”! Aquele, o do piano que quase cai em cima do George Clooney. Não se lembram dele a subir as escadarias para o céu, para ir negociar com o São Pedro? Ou melhor, com o John Malkovich! E ora aí está ele cheio de pica, para mais umas “bloguices” da treta. Há aqui quem tenha mais do que um blog, mas eu, bolas... eu é mais tudo ao molho e fé em Deus. E blogo sempre aqui. E blogarei até que os dedos me doam (como já disse a minha amiga Xoninha). A propósito… a Xoninha tem um blog que dá pelo link www.----.------.com, e digo-vos para quem gosta de textos eróticos e com “força-do-ser”, que dê uma olhadita lá no artigo. Muito bom! Eu entretanto já estou no “bules”. Bem disposto… quais ressacas? Eu tenho um estômago d’caraças, pá! Agora daqui a pouco, vai o cafezito da ordem e o resto... AO TRABALHO CAMARADAS que se faz tarde! DESEJO-VOS UM FELIZ E PRÓSPERO BOM DIA DE TRABALHO.

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O’Post’o Eu a’posto em vocês. Mas depois não ganho nada. Grande admiração! Também vieste ao mundo não para ganhar! – MENTIRA – grita o outro a “re-post’ar” lá do fundo. – Olha, olha… passou-se. Quem diria que quando um gajo acorda com a maior azia, é quando estes “post’s” dão melhor resultado? Sim, eu confesso que adoro acordar com uma boa azia, que ficou do dia anterior no bandulho a fermentar, por causa dos pregos, bifanas, ovinhos cozidos e bohémias’ex’tragadas. – “SIM” (outra vez)… porque uma bifanita que não tenha um piquinho a azedo... NÃO É UMA BIFANA! Será talvez uma carcacita com uma febra insípida lá “post’ada”, posso-lhes garantir! O “Post” é com certeza uma “a’posta” múltipla de sabores e prazer, fundamentado na subversiva tagarelice humana. – EU SOU UM TAGARELA – grita o gajo. – Ó pá, cala-te e “post’a”… nem que seja uma de pescada, foda-se! – NADA DISSO – diz outro – Tu és é maluco e qualquer dia tens que ser operado! – Operado a quê? – OPERADO À CABEÇA, foda-se! Prontos, tenho que me calar e post’ar, post’ar e post’ar… só espero é que nunca encontre um “post’e” daqueles duros de cimento e que esborrache os cornos nele! Porque eu quero continuar a saborear as deliciosas bifanitas com o piquinho a azedo. E a famosa “BOA’é’MIA”. – E os “post’es”, carago? – pergunta outro. – Os “post’es” com fotos, que sa’fodam… Tenho dito! Eu sou um é’letri’cista! Os meus «post’os» ou são de um «suspense» incrível... ou então são uma “ganda” merda. Porque muitos de vocês queixam-se que

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não conseguem ver as fotos ou não conseguem carregar os links, eu sei lá. Das duas três. Ou tenham uma santa paciência e esperem pela noitinha, que é quando eu re-Inter›meto toda a postaria de merda (ou não, vocês é que o dirão), ou então, olha! O gajo que se desenrasque e que post’e como deve ser! Vocês querem lá saber se eu sou um “grunho” que não sei «post’ar»? O que é certo é que ainda não consegui fazer um “log” como deve ser, para inter’meter fotos on-line, algures aí num servidor para cretinos como eu (lol). Apelando pela vossa compreensão, apelo (lol) que compreendam! LOL. “Redondancia’mente” falando, como é claro! – Ah!... mas agora é no facebook! O Facebook é uma realidade verdadeiramente mentirosa. E nem é preciso ter dentes... basta ter dedos... – Bolas, não vou falar desse agora!

P.S. – – Galinha de fricassé é um prato que eu gosto muito. – Mas e o qué’qu’isso, tem a ver com isto? – Sei lá!!! – O’pá, cala-te, pá!?! G’anda melga!!!

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Pessoal O que eu estou farto de rir p’rá’qui sózinho... Há medida que vou passando pelos vossos blogs e vou lendo cada história, cada caso, cada aventura... meu “dEUS”... Como me tenho divertido. Por vezes tenho sentido uma raiva tal que me leva a escrever coisas que com certeza na vida real seriam de ponderar. Não me porto assim na rua... mas também dou comigo a criar novos pensamentos, novas opções de futuro. Arrumo algumas ideias. LOL... Ainda estou a R.I.R., (rir’i’rir). Não é da vossa cara. É da minha que está satisfeita de rir e de ver este mundo a sorrir. Amem-se com toda a força... Comam-se mas não se aleijem – muito! Eu faço os possíveis pelo mesmo. Gosto bu’É de vocês, caraças. LOL

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A revolta dos pipis Era uma vez um lugar, onde habitavam os pipis e os cralhes. Nessa terra quem fazia “o jogo” eram os cralhes, dotados de uma força bruta e sobre tudo, vontade de discutirem sobre “o jogo”. O “o jogo” era uma brincadeira ancestral, jogado por onze cralhes em cada uma das duas equipas intervenientes. O recinto da brincadeira era oval e tinha demarcadas vinte e uma linhas elípticas que começavam na área da linha principal e iamse reduzindo em áreas mais pequenas até acabar numa pequena área também oval, denominada “óvula do recinto”. Nesse centro mantinham-se sempre dois cralhes, que daí não podiam sair sob qualquer motivo. A função dos dois cralhes, um de cada equipa, era recolher a amostra que lhes era passada pelos colegas de equipa, a fim de assim pontuarem no “o jogo”. A assistência era sempre maioritariamente de cralhes e os pipis faziam as claques. As claques eram sempre formadas pelos pipis, porque tinham a capacidade de incitação... provocada pelos seus silvos e, alguns muito poucos, devido ao seu estado sazonal, dos odores excitantes que exalavam. Odores esses que, se eram em quantidade excessiva, poderiam ser fatais para os cralhes, pois poderiam ficar totalmente incapacitados, se inalassem “os tais” odores em excesso. Os cralhes, por sua vez, apesar da sua enorme força, por incrível que parecesse, eram silenciosos, quase mudos. Deslocavam-se pelas suas partes baixas e balofas. Devido ao esforço provocado pelo “o jogo”, por vezes esguichavam líquidos incolores e sem odor pelo furinho que tinham no topo de si mesmos. Os pipis por sua vez eram espampanantes e carnudos com abas à volta de si mesmos e no centro tinham também um pequeno furo por onde silvavam e soltavam os odores perigosos. Saltavam e podiam andar em qualquer direcção.

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O “o jogo” consistia num dos cralhes tirado à sorte, em ir percorrendo um percurso à volta do campo até surgir a oportunidade de passar a pequena gémula ao cralhe mais perto de si. A gémula era seleccionada por um júri de cralhes anciãos. Até hoje ninguém sabe como era gerada essa gémula, pois o seu segredo era mantido em maior secretismo pelos anciãos. A gémula era passada de cralhe em cralhe até ao centro, a menos que fosse interrompida pela equipa adversária. Nesse caso os cralhes da outra equipa beneficiavam da aproximação à gémula, que tinha sido conseguida pelos cralhes adversários. As penalizações eram feitas em perdas de linhas no sentido inverso. Era uma algazarra de silvos. As claques tinham coreografias organizadas, de sedução à própria equipa e de repulsão à equipa adversária. Em toda a periferia do recinto existia uma força de cralhes mudos, os seringudos, que eram muito bem equipados à prova de odores e mantinham o controle sobre as claques dos pipis, não fossem estes perderem as abas e desatarem a pulverizar odores à sua volta. Os cralhes das forças organizadas eram detentores de um pequeno tipo de êmbolo que continha uma espécie de gel viscoso e que, uma vez esguichado por cima de um pipi, levava à sua total aniquilação. Os cralhes eram completamente imunes a esse gel. Naquela terra, os pipis, por sua vez, eram uma população de pelo menos vinte e cinco vezes a população dos cralhes e apareciam sempre de onde ninguém poderia imaginar. Eram às centenas de milhar e ninguém até hoje soube explicar bem ao certo como é que eles apareciam. Por sua vez, os cralhes, sem os pipis por perto, ficavam inertes. Sem sentirem os silvos e sem a possibilidade de alguma vez serem atingidos pelos seus odores, os cralhes nem se mexiam. Perdiam a vontade de brincar ao “o jogo”. “O jogo” é a essência da vida no mundo dos cralhes e dos pipis.

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Ninguém até hoje também sabe explicar porque é que isso ali acontece. Certa ocasião, num dia desastroso, numa das brincadeiras de “o jogo”, a afluência de pipis ao recinto foi excessiva, o que gerou enorme tensão nos cralhes. Em seguida, devido ao volume excessivo dos silvos das claques e dos demais pipis da assistência, os cralhes ficaram a pouco e pouco cada vez mais tensos. A brincadeira tomou proporções incontroláveis. De uma tal maneira que os cralhes seringudos tiveram que aniquilar alguns dos pipis que já exalavam quantidades perigosas de odores fatais. Nunca havia acontecido tal coisa. Os pipis revoltosos sem saberem bem porquê, desataram desenfreados a soltarem odores por todas as direcções. Foi o descalabro total. Os cralhes começaram a desfalecer e a cair um por um. A reacção seguinte foi o aumento dos silvos, e os odores perigosos tomaram conta da cena. O fim dos cralhes foi inevitável. Foi um extermínio. Ainda hoje os pipis andam por lá. Silvam e esguicham odores, mas até agora não se passou mais nada. Porém, existe ali na entrada do recinto, sem que ninguém saiba como apareceu, uma lápide que diz: O CHEIRO PROPAGOU-SE… ESPALHANDO ESSÊNCIAS PELO RECINTO AMARELADO, FICANDO NO AR UM ODOR PERDIDO E TÉNUE. OS CRALHES CAMBALEANTES; ESTATELARAM-SE POR CIMA DO TAPETE VELHO, QUE RUIU COM ENORME ESTRONDO. O SILÊNCIO COM CHEIRO TOMOU CONTA DA CENA... QUE DE TÃO INSÓLITA E CURTA SE FINDOU lapidar by Z’M’LiZ, powered by B)’iL

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O cão que mordeu o tio Alcides O cão que mordeu o tio Alcides era uma cabra... e como grunhiu o porco de merda! Passou ele tão rente à cerca pelo carreiro que seguia, cheio de medo do escuro e que o céu lhe caísse em cima da testa. Pudera, estava escuro como breu, e o tiozinho, tacanho-de-medo-doscães, religioso que nem um pedestal de capela, lá ia tacteando com passos de procissão, sei lá! A pobre cabra que ruminava ali tolhida, atemorizada com o negro-susto-de-pobre-figura-de-sacrista, impulsivamente deu-lhe uma dentada. Alcides correu carreiro abaixo, desalmado, desgraçado-aosgrunhidos, caiu, espatifou-se todo e aos gritos esbaforido, acordou toda a vizinhança “gregoriando” que um pitbull branco e dentudo o tinha atacado.

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O duplo sentido... só para não dizer o triplo! Há quem goste de ler por ler. Até mesmo há quem goste só para se entreter. Porque não tem nada para fazer. Não invoco aqui a quem se queira instruir porque esse que lê para se instruir não tem vontadinha nenhuma de rir, não acham? Acho mais até que é uma vontade de se secar. De se dis’secar, “apostróficamente” escrevendo. Se se quiser rir sem se entender o porquê dessa leitura, então que a leia no duplo sentido... para nem falar do triplo! E invoco aqui a sua loucura. É lindo ser-se parvo, é louco! E até rir-se de si mesmo é hilariante. Uma pessoa pode ler para entender o que o outro escreve. Mas experimente ler à sua maneira do o entender. Verá logicamente que, não entendendo patavina, só poderá rir do que o outro escreve. Verá também que quem lhe escreve poderá ter a intenção de se rir da sua pessoa. Bolas, como pode ser divertida esta experiência estética das parvoíces que lhe escrevem. Eh eh eh! (risos parvos e sarcásticos) Aqui delato-vos, ponho-vos à mostra, à vossa frente, uma pura demagogia da anti’política relaxada. Que nela acredito... porque quero. Eu, como espirituoso agnóstico’anárca, declaro-Te... sim, porque eu gosto de Ti. Se não gostar, é porque não Te estou a ver bem, ou como deve ser! Então, declaro aqui convictamente numa máxima que diz: – O verdadeiro Artista é aquele que consegue apurar uma verdade da maior aldrabice. Não Te estou a dizer que eu sou o verdadeiro artista, porque possivelmente quem me lê nunca irá acreditar, mas que T’o conto em absoluta verdade, é uma verdadeira e sentida declaração empírica. Quase absoluta. Esta verdade só não será quase absoluta (e nunca o será), se por um acaso a ciência dita objectiva vier a contrariar nela uma tamanha

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tese, argumentando uma válida falsidade na mesma. Toda a gente sabe ou pelo menos deveria saber, que também existem mentiras válidas. Mas como poderá ser uma coisa destas? Não sei. Tenho é a absoluta certeza de que a máxima acima descrita é-me totalmente verdadeira. Quero lá saber que me acusem de tamanha parvoíce. E podem rir-se à vontade... eu até gosto! E por acaso estás a ver a tua figurinha agora, ó pateta? Nisto não pode haver maior prazer... ri... não te acanhes, ó totó. – Ó totó... que fon’ética mais linda, pá! (ao pronunciar-se fon’ética, convém ter uma mola apertada no nariz). Também temos o exemplo flagrante. Porque se lêem revistas cuscas e dos maus princípios da mesquinhice que incitam as massas à própria manutenção da tacanhice e do preconceito bacoco? Porque razão se deixam os paparazzi fazer fortuna ou dar ainda a ganhar uma fortuna maior às multinacionais da publicidade consumista? Porque existe esse tipo de literatura? Resposta... a minha. – Capitalismo selvagem. Pura exploração do ignóbil rebanho de Deus, esse outro grande pateta que tens dentro de Ti. Capitalista sou eu, mas tenho que inventar outro nome para isso, porque me sinto roubado num conceito mal usado. Contra mim falo e que se lixe, pois bem sei. Enquanto se andarem a digladiar com a guerra dos sexos, ou das religiosidades e suas crenças casmurras e preguiçosas, confundindo ainda mais os seus/vossos princípios preconceituosos de quem não pensa mas que age impulsivamente porque lhe disseram, nunca conseguirá compreender o sexo oposto ou o vizinho mais próximo. Sintam primeiro a vossa verdadeira essência. O que bem querem ser e fazer. O vosso corpo, o vosso “Em si” super-humano. Isto soa a loucura!... então ri-te, porra! Então sim, poderão começar a compreender o que andam cá a fazer. Não se distraiam com coisas superficiais de guerras

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mesquinhas e insensatas, porque a verdadeira natureza a que alguém se possa referir que não compreende, este ou o outro sexo e cor, está dentro de cada um de nós. No Em Si, neste corpo maravilhoso que é o nosso e que se completa com qual seja quem for o outro. A maioria das pessoas nem sequer vêem que essa maneira de pensar, agir e culpar, é própria da religião. Preconceito que toma em poder as coisas e o espírito humano, castrando a própria felicidade. A tão desejada felicidade. A religião é uma preguiça mental. Preguiçosos. Porque mesmo que não sejam adidos a alguma religião, vivem religiosamente a vossa vida na pertença ao rebanho. O da carneirada mole. Abram a mente e fechem a torneira da desordenada boca que fala, porque o outro assim o disse. Arrumem-se por dentro para poderem arrumar o que vai por fora. Não leio normalmente esse tipo de literatura, mas se me quiser rir, porque não tenho mais nada para fazer, pego numa “Caras” ou numa “Olá”, ou seja o que for desse género e entro na leitura do duplo sentido... para não dizer do triplo. Sou feliz porque estou com arte. Não é por ter a arte que estou feliz. E toda a gente pode estar com ela sem precisar tê-la. Basta estar com ela. Mai’nada!

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A minha técnica sempre Foi: Ser honesto, estar limpinho e a cheirar bem. E conversar... Conversar a conhecer o outro. Sentir o outro... Antes teria de lhe chamar a atenção e tocar-lhe no ombro. Depois começar a falar-lhe ao ouvido, coisas que Ela na realidade sente e deseja. No fundo ser honesto. E se no final da noite me apetecesse dar-lhe um beijo... dava! E depois, se ela aceitasse? Tinha feito uma amiga! Depois o evoluir é normal mas, e mesmo assim... Querem Ver? Ou querem Ter? Claro que ajuda Ter: Uma boa conta bancária. Um bom carro e um bom emprego. Ser giro, Vestir bem e cheirar melhor. Comer com faca e garfo. Não falar com a boca cheia e ser inteligente, etc.. Mas acreditem que o mais importante, é jogar honestamente. Se quisermos ter de facto essa pessoa. É que o “tempo” por vezes dá muitas voltas. E mesmo que fique para depois, o que quer que seja, pelo menos que fique uma amiga com quem poderemos conversar. Querem Ver? Ou querem Ter?

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