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Angeli Rose

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL COM A ESCRITORA E ATIVISTA CULTURAL ANGELI ROSE----------------

O COLETIVO MULHERES ARTISTAS

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OCOLETIVO MU-

LHERES ARTIS-

TAS é um coletivo cultural idealizado e criado por ANGELI ROSE, escritora do Rio de Janeiro, pesquisadora em Literatura Brasileira e Prof.Dra. em Letras, PhD em Educação(UFRJ),autora de Biogra-

fia não autorizada de Uma Mulher

Pancada ,entre outros títulos solos, acadêmicos e coautorias, além de ser feminista, ativista cultural e antirracista. Depois de muitas conversas e escutas com amigas e colegas de profissão e paixões, a carioca resolveu botar pra frente o sonho acalentado há algum tempo de criar um coletivo que promovesse a estimulasse a visibilidade das produções artísticas de mulheres em todas as linguagens. O “COLETIVO”, através de um protagonismo dinâmico, possibilita a construção coletiva de várias ações cultural, de maneira que todas experimentem gerir ações culturais. Porém, nesse contexto pandêmico, o “coletivo” tem realizado somente atividades virtuais, mesmo tendo sido criado para atuar hibridamente, presencial e virtualmente. Diferente de outros coletivos na acepção mais conhecida em que amigos de ofício e de vida formam um coletivo, o COLETIVO MULHERES ARTISTAS nasceu de afinidades entre mulheres que se conheciam de eventos, de academias de letras, de associações, principalmente. Entretanto, havia uma certeza entre elas (nós), o “coletivo” não deveria reproduzir o contexto conservador e fechado em si mesmo que muitas vezes algumas academias de Letras, Artes e Ciências desenvolvem. E as questões que dizem respeito à condição na mulher na contemporaneidade são as preocupações de todas e das relações de produção no cenário cultural lusófono. Nesse sentido, o CMA enfrenta alguns desafios bastante difíceis, pois exerce uma força cotidiana de buscar afastar o individualismo, o culto à personalidade para que o espírito colaborativo, a autoria coletiva, por exemplo, sejam os combustíveis para todo projeto a ser realizado. Assim também a presença do “machismo estrutural” seja proscrita das iniciativas das mulheres que integram e participam do núcleo aberto e móvel do CMA. A terminologia “artistas” também foi bastante questionada como sendo forte demais para nomear essas mulheres que se dedicam a produzir obras autorais e performances. Mas reconhecer a legitimidade das iniciativas autorais de nós, mulheres, começa por nós mesmas, artistas “desconhecidas”. Por que esperar que uma grande mídia ou um crítico de arte reconheça e dê voz a uma mulher que se propõe a atuar na sociedade como artistas ou ativista cultural? O CMA acredita que parte dessa legitimação não deve vir de terceiro, muito menos de homens, mas do grupo e da possibilidade de se aprimorar. Se trazemos em nós uma memória social e mais do que isso, uma memória ancestral, e muitas influências familiares e socializadas, por que não estarmos aptas para reconhecermos nossa potência, seja em que linguagem for? Então, acompanhe nossas redes sociais e veja o quanto o CO-

LETIVO MULHERES ARTISTAS

tem realizado e entregue à sociedade para a transformação da realidade atual com melhorias da qualidade de vida para todos. E se tiver uma sugestão ou algo semelhante, escreva para nós: .coletivomulheresartistas@gma.com

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