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SEGURANÇA REDOBRADA NA OPERAÇÃO
INCÊNDIOS EM INSTALAÇÕES DE CORREIAS PODEM
ACONTECER POR
DIFERENTES MOTIVOS EM QUALQUER OPERAÇÃO, SEJA NO AGRONEGÓCIO
PREVENTIVAS UM ITEM OBRIGATÓRIO NESSES EQUIPAMENTOS
Em julho, uma explosão atingiu um dos silos de secagem de grãos da C.Vale em Palotina (PR), deixando mortos e feridos. Até o momento, as causas da tragédia ainda não foram confirmadas, mas entender o funcionamento de um silo ajuda a deduzir as possibilidades. O equipamento de secagem de grãos é um espaço confinado e enclausurado, onde o pó suspenso no ar funciona como combustível. Caso a quantidade de pó no ar seja alta, basta uma faísca para provocar a ignição, levando à reação rápida do oxigênio com as partículas e, consequentemente, à explosão.
Por isso, a aplicação de correias transportadoras com características técnicas adequadas e propriedades antichama é fundamental para todo tipo de operação. Os acidentes com incêndio podem ser iniciados por um travamento de rolete, por exemplo, gerando um atrito entre a correia e o componente. “Em sistemas subterrâneos, também pode se iniciar por uma faísca gerada pela velocidade da correia, criando uma energia estática e, assim, ocasionando explosões pela poeira e partículas em suspensão”, descreve Jefferson Dantas, sócio-diretor da Maxbelt.
Precau O
André Misael, diretor comercial da Superior Industries do Brasil para o segmento de agregados, alerta para alguns cuidados. Segundo ele, as correias transportadoras possuem uma rugosidade na borda que, caso esbarre em alguma pessoa, pode ter um efeito altamente cortante enquanto estiver em movimento. Se não houver cuidado, o que inclui instalação de proteção nas laterais do equipamen- to, o risco de acidentes é permanente. “Por isso, as empresas precisam atentar para os sistemas de segurança no funcionamento dos transportadores”, diz o especialista.
A limitação e condução de acesso lateral às correias, além de proteção dos tambores que as suportam, são itens obrigatórios para evitar quedas de pessoas no local de movimentação do material. Caso isso aconteça, há risco de o indivíduo ser puxado e esmagado entre os tambores. Por outro lado, sem proteção inferior há o risco de os rolos caírem (devido à movimentação da correia em alta velocidade), atingindo quem estiver passando embaixo. “Em razão disso, devem ser instalados diferentes tipos de proteção em locais com pessoas nas imediações”, explica Misael.
De acordo com ele, as proteções na parte inferior do transportador são
Suspenso em espaços confinados, pó funciona como combustível e faíscas podem incendiar o equipamento desnecessárias somente se a movimentação do material for feita em pilhas. “Mesmo assim, são obrigatórias quando há passagem de pedestres e equipes de manutenção”, ele alerta, citando ainda o sistema de desligamento imediato do motor, acionado quando o sistema detecta rompimento na correia. “Caso o motor continue trabalhando, a correia continua a ser puxada e o material a se espalhar”, explica. “Com o desligamento da tração motora, a operação é imediatamente paralisada.”
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Com longa expertise técnico-comercial em consultoria, desenvolvimento e instalação de plantas de beneficiamento de minérios e agregados, Misael já viu alguns acidentes ocorrerem com correias no ponto do carrega-
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BRITADORES SUPERIOR: DISPONÍVEIS NO BRASIL
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Tecnologia americana fabricada no Brasil.
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Sucateamento Do Parque De M Quinas Preocupa O Setor
Atualmente, as empresas brasileiras têm dificuldades em manter uma manutenção bem-feita de seus sistemas de transportadores, situação que compromete o desempenho da correia e afeta diretamente a operação. “Uma grande parte dos equipamentos em operação está obsoleta e, por isso, os empresários precisam injetar investimentos na renovação do parque fabril”, avalia Jefferson Dantas, da Maxbelt. De acordo com o executivo, a manutenção tem sido reduzida a padrões básicos nos últimos anos, com as empresas enfrentando dificuldades em qualificação técnica para execução dos trabalhos, devido inclusive à falta de mão de obra. “No agronegócio, na qual as operações são consideradas mais leves em relação à mineração, o parque fabril está em melhores condições, necessitando de mais investimentos em ampliação da capacidade de armazenagem e processamento de grãos”, comenta Dantas. Diante dessa necessidade, abre-se uma janela de oportunidade de negócios para esses equipamentos. No Brasil, o desempenho do setor de agregados tem melhorado progressivamente. Em 2022, forneceu 640 milhões de toneladas de agregados, sendo 374 milhões de areia e 266 milhões de brita. De acordo com Fernando Valverde, presidente da Associação Nacional das Entidades Produtoras de Agregados para Construção (Anepac), a perspectiva de crescimento para este ano é de 3%.
Segundo Daniel Debiazzi Neto, presidente do Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada do Estado de São Paulo (Sindipedras), o mercado paulista atingiu um volume pouco superior a 63 milhões de toneladas no ano passado. “Para 2023, a projeção é chegar a 95 milhões de toneladas de areia e 65 milhões de brita”, ele projeta. Os números mostram uma indústria de agregados aquecida, trabalhando para atender à demanda. Na visão de Dantas, embora essas empresas saibam da necessidade de renovação da frota, ainda estão conservadoras diante da conjuntura econômica. “Questões como juros, preços dos equipamentos, financiamentos e outras fazem com que os empresários prolonguem o uso das máquinas até quando podem, para investir com mais segurança”, diz Debiazzi. Quando se refere ao mercado de agregados, as realidades são distintas. “Existem as pedreiras pequenas, médias e de grande porte. As empresas de menor porte são mais propensas a utilizar equipamentos mais obsoletos, inclusive adquirindo correias usadas para substituição em seus transportadores”, diz Dantas. mento de material. “Se o shuttle encher demais, ou seja, ficar com excesso de material, há risco de problemas de aquecimento do motor, que continua rodando caso não haja sensores para alertá-lo da irregularidade”, aponta o diretor. “E essa fricção de contato entre as borrachas desencadeia chamas, podendo causar incêndios em toda a extensão da correia.”
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No 1º semestre, a Maxbelt também percebeu um mercado mais cauteloso em relação às vendas. Contudo, Dantas está otimista quanto à movimentação relacionada à expansão e substituição de frota até o final do ano. “Principalmente na mineração, as empresas estão investindo em aumento de capacidade produtiva”, conta.
Solu Es
Para Dantas, da Maxbelt, o melhor caminho é abordar medidas preventivas sob ao menos três aspectos: plano de manutenção adequado para os equipamentos e componentes, conhecimento sobre diretrizes e regras de segurança e, por fim, uso de componentes que ofereçam segurança operacional adicional, como as coberturas autoextinguíveis de chamas, que são certificadas.
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O especialista relata que as empresas do agronegócio, em especial, estão se conscientizando dessa necessidade, até em função das providências de segurança desencadeadas pela fiscalização cada vez mais rígida. “A Maxbelt fornece um produto com propriedades antiextinguível, antiestática e resistente ao óleo, para aplicação nos setores do agronegócio, mineração e siderurgia”, diz ele, destacando que a solução evita faíscas e propagação de fogo durante a operação. “Com propriedades autoextinguíveis, as coberturas tipo Grão, SBK, LD Mina e Under Extreme garantem segurança integral do sistema transportador, evitando as faíscas e a propagação de fogo.”
Nas aplicações mais severas em mineração, o portfólio da marca conta com a linha High Performance, com aplicação da cobertura HDS Mine
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