UMA PUBLICAÇÃO DOS SEIS COLÉGIOS VICENTINOS NO 5 / AGOSTO DE 2016
NO RITMO DOS PAIS Projeto do Berçário leva para a escola a voz dos pais cantando para seus bebês. p.12
Cores da SOLIDARIEDADE
FOCO NO FUTURO
Tutoria ajuda na tomada de decisões e no planejamento de vida. p.20
A TRADICIONAL GINCANA DOS COLÉGIOS VICENTINOS MISTURA ESPORTE, CULTURA E AÇÃO SOCIAL. p.14
É de se esperar que uma instituição de ensino centenária tenha tradições – sendo a mais importante de todas, evidentemente, a de formar bons cidadãos e profissionais de sucesso. Há décadas os Colégios Vicentinos realizam sua Gincana Esportiva e Cultural, sempre estimulando a disputa saudável, shows e apresentações inesquecíveis e a arrecadação de alimentos para nossas obras sociais. A gincana deste ano, destaque desta edição, mostra que, mais uma vez, tivemos pleno sucesso no evento, não só na parte esportiva como também na cultural e filantrópica. As mais de dezessete toneladas de alimentos arrecadados e os 242 doadores de sangue arregimentados orgulham-nos e evidenciam em nossos alunos os valores vicentinos. É com vistas ao sucesso na vida adulta de nossos estudantes que começamos a desenvolver um trabalho de tutoria no Ensino Médio. É mais um diferencial que oferecemos e um dos destaques desta edição. Uma pena que as páginas da nossa revista não emitam sons, porque assim teríamos uma dimensão ainda maior do trabalho feito nos berçários dos colégios. Toda uma logística foi montada para que os bebês ouçam em atividades na escola as músicas e cantigas que os pais cantam em casa. A variedade de atividades e de recursos pedagógicos oferecidos pelos Colégios Vicentinos está contemplada em reportagens sobre o Dia do Desafio de Matemática e
© Monica Andrade
EDITORIAL
Alunos do Colégio Santo Antonio de Lisboa falam para a REVISTA DOS 6 sobre a Gincana Cultural
Robótica em sala de aula. Para nossos docentes, sempre em processo de formação e aprimoramento, mostramos o trabalho de formação continuada in loco e oferecemos uma reflexão do filósofo Mario Sergio Cortella. E, como sempre, destacamos alguns dos nossos alunos. Nesta edição mostramos dois campeões: uma que escreve cartas, outro de acelera nas pistas. Ao vermos a dedicação de ambos a seus objetivos, reforçamos nossa meta de promover o desenvolvimento de competências profissionais e de formar cidadãos responsáveis, realizados pessoalmente. Boa Leitura!
Irmã Luci Diretora Geral dos Colégios Vicentinos
EXPEDIENTE SUPERVISORA GERAL Ir. Luci Rocha de Freitas DIRETORA EDITORIAL Renata Cenciarelli TEXTO Ronaldo Nunes (MTB 6077/RS) FOTO DE CAPA Monica Andrade PRODUÇÃO EDITORIAL BARUK STUDIO Rua André Saraiva, 366, Vila Sonia - São Paulo, SP www.barukstudio.com.br studio@barukstudio.com.br (11) 3569-8307 Impressa na OGRA Oficina Gráfica
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Revista dos Seis é uma publicação semestral da Editora Vicentinos Alameda Barros, 538, Santa Cecília, São Paulo, SP, tel. (11) 3825-0105 editora@editoravicentinos.com.br
Espaço de aprendi
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Vivência COLÉGIO SÃO VICENTE DE PAULO - UNIDADE 2
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Vicentina Av. Doutor Walter Gossner, 31, Ivoturucaia, JundiaĂ, SP, tel. (11) 4601-1947
FORMAÇÃO CONTINUADA IN LOCO
ATUALIZAÇÃO você não precisa ir atrás dela
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Revista dos Seis
BIBLIOTECA DO COLÉGIO J.R. PASSALACQUA: a Orientadora Pedagógica Paula Rouge, Priscila, Natália e Patrícia (em pé, da esquerda para a direita) e Armanda, Fernanda e
N
ão há como falar em educação de qualidade sem mencionar a formação continuada de professores. Ela já vem sendo considerada quase tão importante quanto a formação inicial. É que o professor precisa estar preparado para os novos e crescentes desafios de uma sociedade em constante e cada vez mais acelerada mutação – isso, é claro, mantendo um equilíbrio entre a tradição e a contemporaneidade, a partir de uma leitura crítica desta. Os Colégios Vicentinos sempre se preocuparam com a atualização e o aperfeiçoamento de seu corpo docente e veem a formação continuada como um processo, construído no cotidiano escolar de forma constante. Para este ano, foi criado um projeto de formação continuada in loco, de forma a levar aos profissionais em seu local de trabalho atividades de capacitação que antes demandavam deslocamentos. Para isso, entrou em ação um grupo de coordenadores formado por Ricardo Daroz, de Física, André, de Geografia, Marcelo Moraes, de Português, e Renato Zanini, de Matemática. “Os coordenadores percorrem as escolas periodicamente” explica Zanini, coordenador da área de Matemática do Ensino Fundamental dos Colégios Vicentinos. Dessa forma, o trabalho pode ser feito em pequenos grupos e no próprio espaço de trabalho dos professores, ao contrário dos grandes encontros num auditório. O foco são os professores do Ensino Fundamental I, que têm um papel importantíssimo na car-
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MATEMÁTICA DESCOMPLICADA
© Fotos Monica Andrade
As aulas de Matemática nos Colégios Vicentinos são dinâmicas e significativas. Os incontáveis recursos didáticos são ilustrados com materiais como o Ábaco, o Material Dourado e recursos tecnológicos de ponta como a Realidade Aumentada. Desta forma professores e alunos transitam pelo universo matemático agregando os conteúdos estabelecidos no currículo ao conhecimento historicamente construído.
no centro, desenvolve atividades de capacitação in loco com as professoras Renata, Thatiane (sentadas, da esquerda para a direta). O trabalho é desenvolvido semanalmente. REALIDADE AUMENTADA
reira acadêmica dos alunos, pois têm de estimular o desenvolvimentos deles em diferentes áreas do conhecimento sem ser um especialista. Esse professor tem que inserir as crianças na cultura letrada, despertar a curiosidade científica e o raciocínio matemático, introduzir princípios físicos e biológicos... “É um desafio enorme, pois são polivalentes”, comenta Zanini, “por isso pensamos numa capacitação que inclui tanto atividades de ordem prática quanto teórica”. Tudo começa com a detecção das principais dificuldades. “Nas visitas às escolas, os coordenadores acompanham o desenvolvimento de sua disciplina, seja assistindo às aulas dos professores; seja dialogando com as diretoras adjuntas e orientadores pedagógicos e educacionais. Assim podemos entender e atender as dificuldades específicas de cada escola”, explica o coordenador de Física Ricardo Daroz. O trabalho em pequenos grupos também auxilia no esclarecimento de dúvidas. “A proximidade auxilia principalmente porque deixa as professoras mais à vontade para perguntar e ir realmente a fundo nas questões” diz Zanini. Ele conta que na área dele, a Matemática, as dúvidas dos docentes do Ensino Fundamental I costumam ser maiores. Para elas, faz muita diferença a capacitação, pois amplia as possibilidades de ensino e do uso de recursos e materiais como o Ábaco e Material Dourado. Até por conta disso, o retorno também é maior: “Em geral, esse trabalho de formação continuada in loco é muito bem avaliado, mas em Matemática o retorno que temos recebido é excelente”, conclui Zanini.
ÁBACO
MATERIAL DOURADO
Editora Vicentinos
PROJETOS E ATIVIDADES
DESAFIO DE
A C I T Á M MATE D
© Acervo dos Colégios
O trabalho com cubos é desafiador e contribui para o aprendizado do conceito de volume. De olho nos Jogos do Rio, alunos fizeram a chama olímpica.
Revista dos Seis
© Acervo dos Colégios
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esde 2004, o dia 6 de maio é reconhecido como o Dia da Matemática. Foi nesse dia que, em 1895, nasceu o matemático, escritor e educador brasileiro Júlio César de Mello e Souza, mais conhecido como Malba Tahan. Ao longo de seus 79 anos de vida, ele publicou
resolução de situações-problema. “Acima de tudo, a ideia é promover a Matemática na sua essência e significado, motivando os alunos ao ensino e aprendizagem”, explica Renato Zanini, coordenador de Matemática do Ensino Fundamental I e II. Na semana de 2 a 5 de maio, os alunos do
120 livros, sendo 51 voltados à Matemática – todos com um modo muito peculiar de escrita, repassando conteúdos de forma divertida e empolgante. Sua obra mais famosa é O Homem Que Calculava, uma coleção de problemas e curiosidades matemáticas apresentada sob a forma de narrativa das aventuras de um calculista persa, à maneira dos contos de As Mil e Uma Noites. O livro tornou-se um best-seller que até hoje atrai as novas gerações. Para celebrar a data, os Colégios Vicentinos promoveram o Desafio de Matemática. O projeto consiste em um dia de desafios em que os alunos têm a oportunidade de mobilizar diversas habilidades e competências em torno da
sexto ao nono ano trabalharam em grupos de 4 a 6 pessoas para desenvolver tarefas desafiadoras em sala de aula, práticas e teóricas, com prioridade para a Geometria – como a construção, em papel, de objetos do cotidiano a partir de cubos. Para Renato Zanini, os alunos surpreenderam pela criatividade, pelas estratégias de resolução de problemas (teóricos e práticos) adotadas e, acima de tudo, pela facilidade em trabalhar em grupo. “O destaque maior foi o envolvimento. Deu para perceber que todos se sentiram realmente desafiados e mantiveram uma motivação muito grande durante toda a atividade. Foi um grande sucesso!”.
TECNOLOGIA EM
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SALA DE AULA Na vanguarda da oferta de recursos tecnológicos, os Colégios Vicentinos oferecem aulas de Robótica para alunos a partir de 4 anos
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desde a Educação Infantil até o 7o ano. Nas aulas de Robótica, eles constroem soluções em equipe, melhoram o raciocínio lógico, estimulam a criatividade e despertam o interesse pelo conhecimento e pela importância da tecnologia. Do 1o ao 4 o ano, o trabalho é integrado ao conteúdo regular das disciplinas de Ciências e Matemática, com foco no 6o, 7o anos, a motorização divide espaço com a programação. Desde 2011, os colégios usam como base pedagógica o projeto MONTAR, desenvolvido e produzido pela Editora Vicentinos. O projeto une o desenvolvimento de habilidades de raciocínio e de competências que permitem aos alunos idealizar e produzir novos projetos nas aulas de robótica com base num tripé que reúne rigor pedagógico, espírito criativo e caráter lúdico.
© Fotos Monica Andrade
uso crescente de computadores na vida cotidiana e, especialmente, no trabalho – onde é cada vez mais rápido o crescimento das ocupações relacionadas ao uso de tecnologia – faz com que a alfabetização em computação se torne prioritária na formação educacional de qualquer pessoa. Cabe à escola, portanto, proporcionar às crianças o contato com as novas tecnologias, de forma a desenvolver uma formação com um nível qualificado de informação, com conhecimento crítico, criativo e mais amplo, resultando em condições que permitam a seus alunos uma integração plena e consciente numa sociedade cada vez mais tecnológica. Atentos a essa realidade, os Colégios Vicentinos oferecem a Robótica como disciplina regular. Os alunos têm contato com o tema
Editora Vicentinos
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EDUCAÇÃO
M
X ESCOLARIZAÇÃO
ario Sergio Cortella é filósofo, teólogo, professor do departamento de Educação da PUC-SP, um dos palestrantes mais solicitados do país e escritor de sucesso. Para ele, um dos maiores desafios da sociedade contemporânea, especialmente no Brasil, é a educação. Segundo Cortella, as expectativas das famílias em relação às escolas e o que elas oferecem – ou são, de fato, capazes de ofertar –estão em descompasso. “Outro dia, um pai de aluno me perguntou: ‘qual o senhor acha que deve ser o papel da família para colaborar com a educação dos nossos filhos na escola?’. Eu disse a ele, com todo o respeito, que havia um equívoco na formulação da questão, porque não cabe à família colaborar com a escola na educação, mas exatamente o
contrário. A escola é que colabora. As famílias estão confundindo escolarização com educação. É preciso lembrar que a escolarização é apenas uma parte da educação. Educar é tarefa da família.” A escola, no entanto, pode fazer muita diferença, seja ela pública ou privada. “O foco não deve ser escola pública versus escola particular, mas sim escola boa versus escola ruim. Nós temos escolas públicas de nível bastante elevado e outras, precário. A mesma coisa vale para a escola privada. O que os pais devem se preocupar é em conhecer bem a instituição, as práticas e as propostas pedagógicas, e manter um contato constante com os professores e com o ambiente escolar. Quanto melhor for a parceria entre escola e família, maior a chance de sucesso acadêmico da criança”.
DICA E PERGUNTA PARA LER E GOSTAR
FALA, PROFESSOR
PROVOCAÇÕES FILOSÓFICAS
O QUE É UMA ESCOLA DE QUALIDADE?
Para Mario Sergio Cortella o enorme sucesso da trilogia Provocações Filosóficas, publicadas pela editora Vozes, é uma surpresa. Para o filósofo, seus textos causam “algum espanto, um pouco de prazer e, eventualmente, um certo desconforto”. Os livros recebem os seguintes títulos: Não espere pelo epitáfio!, Não nascemos prontos! Não se desespere! Todos são coletâneas de textos publicados na imprensa. “Sabe aquela música dos Titãs: ‘Devia ter amado mais, visto o sol nascer’? É mais ou menos essa ideia. São diversas provocações sobre o amor, trabalho, vida e morte”, diz o autor. Provocações que buscam levar o leitor a compartilhar a profunda fé de Cortella no ser humano, assim como na mensagem que ele considera a mais importante: a de que nunca estamos prontos e sim em construção de uma pessoa melhor.
O tema qualidade é recorrente nas rodas de discussões entre educadores. Diante dos desafios do terceiro milênio, definir “escola de qualidade” requer muita responsabilidade porque são incontáveis os aspectos a serem considerados. É preciso levar em conta os alicerces filosóficos, a proposta pedagógica, a metodologia de ensino, a qualificação docente e a utilização do espaço físico, entre outros. Contudo, acredito que um bom indicador é a própria definição da palavra qualidade: propriedade que determina a essência ou a natureza de um ser – logo, uma escola de qualidade é aquela que conhece profundamente a natureza da educação que promove, conhece sua essência e constrói a sua identidade e prática a partir de valores e trabalho competente.
Revista dos Seis
RENATA CENCIARELLI Diretora Adjunta da Editora Vicentinos
ACELERANDO PARA O
DESTAQUE
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Ao longo de mais de 100 anos de trabalho, os Colégios Vicentinos se orgulham de preparar seus alunos não apenas para os grandes desafios acadêmicos e profissionais. Trabalhamos com os alunos na construção da personalidade, dos valores, das virtudes e dos hábitos necessários para enfrentar os desafios do mundo – é um enorme orgulho quando vemos eles se destacarem, mesmo precocemente. É o caso do Henri e da Marianna.
© Monica Andrade
EM ALTA VELOCIDADE No dia 24 de abril, o estado de São Paulo começava o último fim de semana de uma sequência inédita de calor: foram 20 dias seguidos acima dos 30ºC. Henri Forest, de 14 anos, aluno do Colégio São Vicente de Paulo - Jundiaí, no entanto, encarava 9ºC. Ele estava na França, na cidade de Essay, ao lado de 50 pilotos de 39 nacionalidades, disputando o Troféu Academia de Kart, organizado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Ele cruzou a linha de chegada em 20o numa bateria e em 17o na outra. “Foi uma experiência incrível. Foi minha primeira corrida na Europa e o nível era muito alto”, conta Henri. Gaúcho criado no Maranhão, o garoto conta que começou a correr influenciado pelo pai, que participava de várias corridas, mas como amador. “Eu adorava carro, motor, essas coisas, e aí um dia corri de kart indoor e comecei a gostar e a treinar”, conta Henri. A disputa de competições oficiais começou aos 9 anos. Hoje ele disputa os campeonatos estaduais de São Paulo e do Maranhão – ganhou as três etapas corridas este ano –, competições nacionais – foi vice-campeão do Campeonato Norte-Brasileiro de 2015 – e internacionais. Mas como faz pra conciliar as viagens e os estudos? “Correndo... sempre!”, responde, com um largo sorriso, o menino que acelera a 160km/h a bordo de um kart com motor de 2 tempos.
FEITIÇO DO TEMPO O que uma pessoa de 13 anos teria a dizer a ela mesma aos 45? Esse é o desafio que a aluna Marianna Vieira Lima da Silva, do 9o ano B do Colégio São Vicente de Paulo-Penha, encarou ao se inscrever no 45o Concurso Internacional de Redação de Cartas dos Correios. Ela nunca tinha escrito uma carta antes, mas a estreia foi consagradora: Marianna conquistou o 1o lugar na cidade de São Paulo e o 7o lugar no país. “Eu não esperava por isso. É muito difícil você se imaginar aos 45 anos. A carta fez eu me dar conta que estou em constante mudança, sou apenas uma adolescente. Foi muito desafiador”, conta a menina. Apesar da pouca idade, a jovem Marianna não se furtou a dar uns conselhos para sua versão mais madura. “Ria bastante, saia mais com seus amigos, assista a alguns filmes do Kubrick, vá assistir aos shows que você sempre quis...”, escreveu. Criada numa época em que a tecnologia oferece vários recursos de comunicação instantânea, Marianna acha que ainda há espaço para as cartas: “tudo depende de com quem você quer falar e do impacto que quer causar. Receber uma carta é uma coisa diferente, hoje ninguém espera receber uma, então tem um grande impacto”. Sob a assinatura da carta, ela mandou uma mensagem final: “Do seu eu, que quer que você faça a diferença”. Torcemos por isso também, Marianna, e temos fé que você fará.
Editora Vicentinos
© Acervo dos Colégios
FUTURO
12 EDUCAÇÃO INFANTIL
O CANTO QUE
ENCANTA
Projeto de musicalização dos Colégios Vicentinos leva a voz dos pais às crianças do Berçário
Revista dos Seis
A
A audição é uma das primeiras funções de percepção desenvolvida pelo bebê. Ainda no útero materno, por volta dos três meses de gestação, o bebê já tem capacidade de perceber ruídos e a sofisticação do sistema auditivo aumenta progressivamente nas semanas seguintes. Em torno do quinto mês já são capazes de distinguir a voz dos pais. Depois do nascimento, a associação das vozes ao rosto, ao cheiro e ao tato é fundamental para o elo psicoafetivo que será amadurecido durante o desenvolvimento da criança. Diante da importância desse elo sonoro entre pais e filhos, os Colégios Vicentinos começaram este ano um projeto que tem o objetivo de gerar estímulos auditivos e conforto aos pequenos alunos do Berçário, reforçando os laços com a família. Tudo começa com um questionário, no qual os pais informam as canções de ninar que os bebês mais ouvem em casa, as que mais agradam aos pequenos e quem costuma cantá-las. Em seguida, o responsável é convidado a gravar essas músicas e enviá-las para a escola. “Não são, necessariamente, músicas infantis”, explica Giva Costa, coordenadora do Berçário
no Colégio Francisco Telles. “Recebemos músicas desconhecidas – de tradição familiar ou até inventadas –, velhos sucessos das paradas e até trilha sonora de novela. O importante é que seja uma música que a criança tenha familiaridade”, destaca. O colégio reúne o material enviado pelos pais em um CD, que é tocado em diferentes situações. “É fascinante ver como o rosto do bebê se transforma ao ouvir a voz dos pais”, diz Giva. Ela conta que, rapidamente, as crianças decoram a sequência do CD e sabem quando vai tocar a ”sua” música. A coordenadora destaca o trabalho desenvolvido pelo professor de música José Orlando, a partir das gravações dos pais. Ele coloca os pequenos em contato com instrumentos musicais, como o chocalho, e começa a desenvolver noções de ritmo e de canto. “Aos poucos, os bebês vão trabalhando as músicas dos colegas e a variedade do repertório enviado pelos pais ajuda a tornar o trabalho mais rico”, avalia Giva. A ideia de trazer a voz dos pais para a escola busca reforçar a identificação do bebê com a família. “As crianças ficam várias horas
© Fotos Monica Andrade
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por dia aqui, então é importante que usemos todos os recursos para tornar o ambiente mais familiar. Isso acalma e deixa os bebês mais seguros”, explica Giva. O sucesso do projeto reforça o trabalho dos Colégios Vicentinos na busca por oferecer aos alunos do Berçário muito mais do que atividades básicas. A música dos pais é mais um diferencial, em meio a sessões de leitura e dramatização de histórias, de natação e atividades específicas para o desenvolvimento da motricidade como a Shantala – técnica milenar de massagem indiana.
Para ninar ou para brincar, a voz dos pais acalma e dá segurança para os pequenos viverem as horas que passam longe de casa.
Editora Vicentinos
14 CAPA
“Cantar na gincana da minha escola? Meu Deus! Não tenho nem palavras pra definir como é legal”. Stefani Lima
TRADIÇÃO, ESPORTE, CULTURA E O esporte paralímpico foi o destaque na edição deste ano da Gincana dos Colégios Vicentinos
H
á mais de 70 anos os alunos dos Colégios Vicentinos têm na Gincana Esportiva e Cultural um momento de convivência intensa, aliando competição, cooperação, cultura e solidariedade. A edição deste ano aconteceu entre os dias 23 e 25 de maio. Os alunos do Ensino Médio são divididos em três ou quatro grandes equipes, lideradas pelos estudantes do 3o ano, e são estimulados a participar de várias atividades que exigem iniciativa, trabalho em equipe e cooperação. “Cada escola escolhe as atividades que mais se adaptam à sua estrutura física, mas em harmonia com o nosso objetivo de desenvolver
Revista dos Seis
o trabalho em equipe, o espírito competitivo, a divisão de tarefas, a superação de desafios e a valorização das aptidões de cada um”, explica Luiz Claudio Tarallo, coordenador de Educação Física dos Colégios Vicentinos e coordenador geral da gincana. As escolas recebem uma ampla lista com sugestões de atividades. As atividades desenvolvidas são variadas, vão desde modalidades esportivas a apresentações artísticas e culturais, passando por testes de conhecimentos gerais e ações filantrópicas. Neste ano, além da tradicional arrecadação de alimentos, as equipes foram desafiadas a angariar doadores para os bancos de sangue das cidades de Jundiaí e São Paulo. O resultado do trabalho das equipes das cinco escolas foi o comparecimento de 242 doadores, uma ajuda preciosa para os hospitais. Outra novidade desta edição foi a ênfase
© Fotos Monica Andrade
Solidariedade
CAPA
“A música mostra o que a gente sente. É bom demais tocar e fazer parte desse evento.” Laura Helena Bezerra
Com dança de cheerleaders, disputas de goalball, shows de música, desafios de conhecimento, de jogos de basquete a arrecadação de alimentos: a tradicional Gincana dos Colégios Vicentinos mobiliza toda a comunidade escolar e propicia vários momentos inesquecíveis.
Editora Vicentinos
to de to, o en vo lv imen “O pl anej amen en to m ja ce nte e o enga to do o co rp o do rn a to e qu do s al un os é en tusi asm ado o”. os ilh en to m arav lo po ssível es se ev ral Ta io ud Cla iz Lu
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O DESAFIO DE DISPUTAR UM JOGO CRIADO PARA CEGOS O Brasil é uma potência no goalball, esporte paralímpico que fez parte da gincana dos Colégios Vicentinos
Alessandro Tosim, técnico da seleção de goalball: o esporte a serviço da inclusão e da transmissão de valores
Uma das coisas mais bonitas do esporte de competição é a participação da torcida, gritando e incentivando os atletas, certo? Não no goalball. Esse é um esporte que precisa de silêncio completo para que os atletas consigam ouvir os guizos no interior da bola – e assim se orientar. O goalball foi criado logo após a II Guerra Mundial por um austríaco e um alemão, que queriam permitir que veteranos do conflito que haviam perdido a visão tivessem um esporte para
aos esportes paralímpicos. O vôlei sentado e goalball foram algumas das modalidades disputadas. “O objetivo da escolha desse tema é trabalharmos o esporte como inclusão e transmissão de valores”, conta Tarallo. “A ideia é promover nos alunos o respeito e a conscientização da importância de uma sociedade inclusiva, que respeite não só as pessoas portadoras de deficiência, mas também as minorias em geral”, completa.
CULTURA EM EVIDÊNCIA O envolvimento de diferentes áreas também é um destaque no evento. As atividades artísticas e culturais têm o acompanhamento dos professores de Português, Artes, Música
Macarrão/kg
SANTO ANTONIO
PENHA
PASSALACQUA
SAVI
TELLES
TOTAL
2 720
7,5
101
299,5
68,5
3 196,5
Açúcar/kg
147
32
105
307
89
680
Arroz/kg
2 312
690
386
4 803
454
8 645
Óleo/l
187
284
29
621
120
1 241
Feijão/kg
3 137
85
179,5
473
129
4 003,5
TOTAL
8 503
1 098,5
800,5
6 503,5
860,5
17 766
Revista dos Seis
praticar. Em 1980, ele estreou na Paralimpíadas de Arnhem, na Holanda. Em 1985, chegou ao Brasil. Apenas 10 anos depois, o time masculino brasileiro já conquistou a medalha de Prata nos Jogos Parapanamericanos de Buenos Aires. Foi o começo de uma sucessão de medalhas: Ouro nos Parapanamericanos de 2011, Prata nos Jogos Paralímpicos de Londres de 2012 e Ouro no Campeonato Mundial de 2014. O Brasil é o atual número 1 do ranking mundial e desde 2009 tem como
e Humanidades. “Temos apresentações de dança, música e teatro de alto nível. Muitas vezes é um desafio enorme classificar as equipes”, diz Tarallo. Apresentações como a de Stefani Lima, do 3o ano B do Colégio São Vicente de Paulo – Jundiaí. Ela conta que, quando tinha 11 anos, foi convidada a cantar num grupo da igreja e ali “descobriu” que era afinada. “Comecei a fazer aulas de canto e a realmente mergulhar na música. Hoje não imagino a minha vida sem música”, diz. A Laura Helena Bezerra, também do 3o ano B do Colégio São Vicente, encantou tocando viola caipira. “Eu estudo desde 2014. Gosto muito de tocar e a música sertaneja de raiz é uma tradição na minha família”, conta ela – com um sorriso largo. E a alegria, de quem participa e de quem organiza, é um sentimento que perpassa toda a Gincana Cultural e Esportiva dos Colégios Vicentinos. Ela é o resultado do planejamento de uns e do engajamento de todos, coroando um projeto que, ao logo de sete décadas, vem colaborando efetivamente na formação consciente e responsável dos estudantes – além de propiciar momentos inesquecíveis.
Mateus Miranda Massimo
técnico Alessandro Tosim, pai de uma aluna do Colégio São Vicente de Paulo – Jundiaí. Tosim esteve no colégio de sua filha com dois atletas da seleção brasileira para apresentar o esporte, que fez parte da gincana e foi disputado pelos alunos – todos com vendas nos olhos. “É importante divulgarmos o esporte. A seleção tem seis atletas, de seis estados diferentes, que vivem do goalball. É uma realidade que muita gente desconhece e que abre portas para pessoas que,
por causa de uma deficiência, se ressentem de falta de oportunidades”, diz o técnico multicampeão. O jogo é disputado por dois times de três atletas que têm como objetivo arremessar a bola com as mãos no gol do adversário. Alex Celente, jogador que vai disputar os Jogos Paralímpicos do Rio, adorou a visita ao Colégio São Vicente - Jundiaí e fez uma promessa: “Vamos voltar na escola com ouro, se Deus quiser”.
17 © Fotos Monica Andrade
“Eu não esperava que fosse tão difícil. Para terem resultados tão bons, os jogadores da nossa seleção colocam o coração na quadra.”
O desafio de jogar com os olhos vendados, arremessando uma bola que pesa 1,25 kg e alcança até 100km/h
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CORPO E ESPÍRITO
A PADROEIRA DO BRASIL NOS COLÉGIOS VICENTINOS É o começo das festividades de 300 anos da imagem de Nossa Senhora Aparecida
A
A imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada no rio Paraíba do Sul, no interior paulista, no ano de 1717. Portanto, em 2017 a aparição completará 300 anos. Em comemoração à data, o Santuário Nacional de Aparecida promove o Jubileu 300 anos de Bênçãos, com uma ampla programação. Imagens peregrinas da santa estão sendo enviadas a diversas arquidioceses do país e, em outubro, quando começa oficialmente o ano do tricentenário, será inaugurado o Campanário do Santuário Nacional – sinos estão sendo fabricados na Holanda especialmente para esta obra que foi projetada por Oscar Niemeyer. Uma dessas imagens peregrinas esteve no mês de junho no Colégio João e Raphaela Passalacqua. “Um dia de orações, com momentos celebrativos abertos a pais, alunos e professores”, conta o professor Rodrigo Rosa coordenador da área de Ensino Religioso e da Pastoral dos Colégios Vicentinos. Rodrigo explica que é feita uma catequese, relatando a aparição e situando sua importância histórica para a religiosidade do país.
Revista dos Seis
HISTÓRIA Três pescadores saíram a pescar numa época escassa de peixes. Eles oraram pelo sucesso na pescaria, mas a primeira coisa que caiu em suas redes foi o corpo de uma imagem quebrada, na altura do pescoço. Num segundo lance de rede, pescaram a cabeça da mesma imagem. Juntando as duas partes viu-se que se tratava da Senhora da Conceição. Depois do encontro da imagem, a pesca foi abundante e os pescadores intuíram a manifestação divina. Como a imagem “apareceu”, o povo chamou-a de “Aparecida”, nome consagrado pela devoção popular. Nossa Senhora foi proclamada Rainha em 1904, e Padroeira do Brasil em 1930. A vila que se formou no local se emancipou de Guaratinguetá em 1928 e a cidade foi batizada com o nome de Aparecida, onde foi construído o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. É ali que está exposta a imagem encontrada pelo pescadores. Em setembro, a imagem peregrina da padroeira visitará os colégios Santo Antonio de Lisboa e São Vicente de Paulo – Penha.
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TUTORIA
M U IR U R T S N O C A O D N A D JU A
A D I V E D O T E J O R P
Trabalho de tutoria ajuda na tomada de decisões que terão reflexos em toda a vida dos alunos do Ensino Médio
Q
ue profissão seguir? Que faculdade cursar? Como se preparar para chegar lá? São perguntas que rondam a cabeça dos adolescentes, justamente numa fase da vida repleta de transformações – físicas, psicológicas e sociais. “Os alunos precisam de muito apoio no Ensino Médio”, diz Rosmari Goldmacher Garcia, Orientadora Educacional do Colégio Santo Antonio de Lisboa. Psicóloga e psicopedagoga, ela lidera o projeto de tutoria desenvolvido desde o ano passado pelos Colégios Vicentinos.
Revista dos Seis
O trabalho de tutoria está alinhado com as mais modernas práticas de educação. Na opinião do renomado educador espanhol José Luis Gonzalez-Simancas, “a tutoria bem exercida é a mais eficaz ajuda para a formação completa da personalidade dos alunos: intelectual, moral, afetiva e cívica. Com a ajuda do tutor, o aluno aprende a formular estratégias e a tomar decisões – duas ferramentas fundamentais para ter uma vida plena”. Rosmari destaca o desenvolvimento desse trabalho justamente numa fase muito intensa da vida dos jovens, cheia de descobertas, e, ao mesmo tempo, um
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O projeto começa a ser desenvolvido já a partir do 1o ano do EM. Os estudantes vão sendo retirados da sala de aula – em momentos escolhidos de forma a não prejudicar o desempenho deles na disciplina em que estão – para o encontro com o tutor. Isso se dá às vezes em pequenos grupos, noutras individualmente.
Para Rosmari Garcia, o trabalho de tutoria ampara o aluno num momento de tomada de grandes decisões.
DIFERENCIAL momento de tomada de decisões extremamente importantes sobre a vida profissional. “Nosso objetivo principal é ajudar na construção de um projeto de vida, mapeando perfis e interesses para ajudar na escolha da carreira e estruturando um método de estudo para que ele consiga entrar nas melhores Instituições de Ensino Superior da área de interesse dele”, explica. O projeto funciona a partir da escolha de professores tutores, que recebem treinamento específico para desenvolver esse trabalho. Eles ministram alguma disciplina do Ensino Médio, pois é importante que aluno e professor já se conheçam: “Isso traz proximidade”, diz Rosmari. Além disso, por ter contato constante com o aluno em situação de sala de aula, o tutor tem mais facilidade para perceber comportamentos, interesses e/ou dificuldades que podem ser trabalhados no momento da tutoria.
Rosmari supervisiona o trabalho dos tutores e, muitas vezes, atua diretamente com os estudantes. “Os alunos participam entusiasmadamente do projeto. Eles se sentem amparados ao encontrar um espaço para indagar e debater questões sobre seu futuro sem pressão, sem o receio, por exemplo, de dizer aos pais que não têm interesse em seguir a carreira deles”, conta Rosmari. A Orientadora Educacional do Colégio Santo Antonio de Lisboa ressalta que, em conversas com pais de alunos, já teve retornos extremamente positivos sobre o trabalho de tutoria. “Eles percebem a preocupação da escola com o desenvolvimento dos filhos e muitos indicaram que esse trabalho é um diferencial da escola”. Um diferencial que só reforça a tradição dos Colégios Vicentinos de trabalhar pelo desenvolvimento pleno de seus alunos. Editora Vicentinos
MEMÓRIA
Dona Sebastiana Franco, 81 anos e Isabela Vanalli Fleury Charmellot, 2 anos e 9 meses.
Fundamen tal é mesmo o amor. É impossív el ser feliz so zinho. Tom Jobim
E n c o n tr o
de GERAÇÕES O Lar Nossa Senhora das Graças, em Jundiaí, existe desde 1840 e há quase 80 anos é dirigido pelas irmãs de São Vicente de Paulo de Gysegem. A instituição atende 90 idosos em todas as suas necessidades corporais e espirituais, sobretudo os pobres, desamparados e doentes. A partir deste ano, esses idosos passaram a receber a visita de alunos do integral do Colégio São Vicente de Paulo Jundiaí, que fica a apenas 130 metros dali. “É uma interação muito bonita e que beneficia a ambos: os idosos se encantam com a alegria e a vivacidade dos jovens, e estes vivem um momento de reflexão sobre a vida e desenvolvem a compaixão”, diz Adriana Ribeiro Palhas, Orientadora Pedagógica do Integral da escola. Adriana conta que o Lar é caminho de passagem para os 75 estudantes do integral, que frequentemente encontram os idosos tomando sol. Isso reforça os laços
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que começaram a se estabelecer nas visitas, realizadas nesse primeiro semestre em momentos como a Páscoa e as festas juninas. A simples presença dos jovens já ilumina o rosto de pessoas, em geral, sem outros laços afetivos. Mas os alunos vão além: “O engajamento é surpreendente. Você vê que eles se esforçam para dar o máximo de atenção e fazer com que aqueles minutos de contato direto sejam prazerosos para o pessoal do Lar”, destaca Adriana. A orientadora também ressalta o retorno que tem recebido dos pais dos alunos, satisfeitos com o reforço de valores positivos. “Como o projeto começou este ano, ainda é cedo pra dimensionar o impacto em jovens e idosos. Mas certamente vamos aprofundar e aperfeiçoar o trabalho – sempre com o cuidado de não atrapalhar a rotina dos idosos”, conclui Adriana.
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