EDIÇÃO ESPECIAL
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UMA PUBLICAÇÃO DOS SEIS COLÉGIOS VICENTINOS
COLÉGIO
SÃO VICENTE DE PAULO - PENHA Edição Especial - Editora Vicentinos
EDITORA VICENTINOS, AGORA EM PARCERIA COM:
EDITORIAL EDIÇÃO ESPECIAL
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UMA PUBLICAÇÃO DOS SEIS COLÉGIOS VICENTINOS
Prezado leitor, COLÉGIO
SÃO VICENTE DE PAULO – PENHA Edição Especial - Editora Vicentinos
EXPEDIENTE REVISTA DOS SEIS Edição Especial Colégio São Vicente de Paulo – Penha SUPERVISORA GERAL Ir. Luci Rocha de Freitas DIRETORA EDITORIAL Renata Cenciarelli TEXTO Claudia Erthal (MTB 907/SC) REVISÃO Fransergio Perini de Oliveira CAPA Mônica Andrade PROJETO E EDITORAÇÃO Baruk Studio www.barukstudio.com.br/editorial Tel. (11) 3569-8307 studio@barukstudio.com.br IMPRESSÃO OGRA Oficina Gráfica Rua Dias Leme, 538 - Mooca 03118-040 - São Paulo - SP Tel. (11) 2076-3333
Tenho a alegria de ser a porta-voz da edição especial da Revista dos 6 dedicada ao Colégio São Vicente de Paulo – Penha que nasceu para anunciar e comunicar todo trabalho desenvolvido por esse tradicional colégio. Seus textos pretendem ser o difusor de tudo o que acreditamos ser o melhor em educação. A Revista CSVP – Penha quer estabelecer um ambiente onde você possa conhecer melhor uma escola que tem tradição, mas que também preocupa-se com as novas tendências na área da educação. Assim, você terá maior clareza de nossa proposta educacional, cujo foco está no resultado e na formação. Ao passear pelas páginas você constatará o quanto o colégio se preocupa com uma formação integrada e que preza pela formação humana do aluno como sujeito de sua história, desde o Berçário até o Ensino Médio. Os programas e projetos respeitam a faixa etária de seus alunos e contemplam uma visão inovadora. Tenha a certeza de que o Colégio São Vicente de Paulo – Penha é um ambiente aconchegante e acolhedor. Um lugar no qual o aluno sente-se motivado a ampliar seus conhecimentos. Nesses mais de 100 anos de existência, buscamos formar profissionais e cidadãos conscientes de seu papel na sociedade e nos tornamos referência para aqueles que buscam não só o conhecimento, mas também o desenvolvimento de valores sociais, morais, éticos e ambientais. Aqui, o aluno não só adquire informações, mas também vivencia o que está aprendendo. É estimulado a questionar, criar e raciocinar, moldando assim sua personalidade e sua capacidade de escolha. A filosofia educacional vicentina está baseada na qualidade, no dinamismo e, principalmente, no compromisso com a formação completa de de seus alunos. Boa leitura!
REVISTA DOS SEIS é uma publicação da Editora Vicentinos. Alameda Barros, 538, Santa Cecília, São Paulo, SP, tel. (11) 3825-0105. editora@editoravicentinos.com.br
Irmã Luci Diretora Geral dos Colégios Vicentinos
Edição Especial - Editora Vicentinos
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INFRAESTRUTURA
INFRAESTRUTURA
DIFERENCIADA O centenário Colégio São Vicente de Paulo – Penha tem seu prédio tombado como Patrimônio Histórico e Cultural. O colégio tem uma estrutura moderna que garante aos alunos salas de aula adequadas e laboratórios de ponta. Ele oferece ensino de qualidade com nível de excelência, desenvolvendo a formação humana e cidadã de seus alunos do Berçário ao Ensino Médio. Defendendo o princípio de que só é possível transformar a sociedade a partir da educação e da integração com a comunidade, o Colégio São Vicente de Paulo – Penha desenvolve uma metodologia que favorece a vivência dos valores e saberes na prática. As salas de aula são equipadas com recursos multimídia. Há também salas temáticas especiais para atividades que envolvem música, artes plásticas, “contação” de histórias e Conversation Classes. Cozinha experimental, bibliotecas e laboratórios exclusivos por segmentos constituem outra parte importante da infraestrutura disponibilizada no colégio para que os alunos se sintam confortáveis e possam focar no que é mais importante: aprender. Os alunos do CSVP – Penha também podem desfrutar de um conjunto poliesportivo composto por quadras, piscina aquecida, miniquadra exclusiva para a Educação Infantil e campo de futebol society com grama natural. A acessibilidade é outro ponto importante no Colégio São Vicente de Paulo – Penha. Deficientes físicos e pessoas com mobilidade reduzida contam com acesso total aos espaços da escola. Com mais de 100 anos de existência, o Colégio São Vicente de Paulo – Penha está de portas abertas para receber as novas gerações que chegam dispostas a aprender e fazer dele um local dinâmico e estimulante, um ambiente onde as ideias e o debate estão sempre presentes visando aprimorar cada vez mais o conhecimento.
Colégio São Vicente de Paulo – Penha
CAPELA
GINÁSIO POLIESPORTIVO
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BERÇÁRIO
PLAYGROUND
PÁTIO INTERNO CAMPO DE FUTEBOL
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS LABORATÓRIO DE ROBÓTICA
CONJUNTO AQUÁTICO BIBLIOTECA
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
AUDITÓRIO
© Fotos Mônica Andrade e acervo dos Colégios
Edição Especial - Editora Vicentinos
EDUCAÇÃO INFANTIL: BERÇÁRIO
© Fotos Mônica Andrade
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Colégio São Vicente de Paulo – Penha
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CONFIANÇA, CARINHO E TRADIÇÃO O Berçário do Colégio São Vicente de Paulo – Penha recebe bebês a partir de 4 meses
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Aprender é um encantamento e é de pequeno que se começa. Colocar as mãos na terra, brincar com tintas, bichinhos, música, tudo isso faz parte do longo e constante processo que é o aprendizado. No Colégio São Vicente de Paulo – Penha a criança é preparada para a vida. Os bebês chegam ao Berçário a partir dos 4 meses, muitas vezes assim que termina a licença maternidade da mãe. “O Berçário é uma extensão da casa, cercado de cuidados e de amor porque a mãe quando deixa o filho dela aqui está cortando novamente o cordão umbilical”, ressalta Letícia Siqueira Pinto, a Coordenadora do Berçário do Colégio São Vicente de Paulo – Penha. Formada em Pedagogia e encantada com o desenvolvimento dos bebês, Letícia sabe que “quem trabalha no Berçário acaba fazendo parte da família”. Muitas vezes a berçarista é a responsável pela “primeira alimentação ou por ouvir as primeiras palavras do bebê”.
Os cuidados são muitos para que a criança tenha o melhor acompanhamento. Letícia conta que uma Nutricionista e uma Lactarista são responsáveis pela alimentação dos bebês. A ideia é ter alimentos sempre naturais e saudáveis. Com procedência conhecida, os alimentos são frescos e feitos na hora. O projeto pedagógico dos Colégios Vicentinos, que começa no Berçário, alia materiais didáticos com tecnologia de ponta com a utilização de materiais reciclados na criação de objetos que ajudam a desenvolver o lado sensorial e motor das crianças, gerando estímulos que são direcionados para o aprendizado. Letícia conta que quando as crianças passam para a Educação Infantil “as berçaristas acompanham os primeiros dias de aula nas turmas do Maternal 1 para que a transição seja tranquila”. Os pais têm reuniões na escola para entender o processo de mudança porque a ideia “é que as crianças e suas famílias estejam confiantes nessa próxima etapa”, conclui ela.
Seu bebê em boas mãos A Shantala (técnica de estimulação sensorial) é uma prática no Berçário dos Colégios Vicentinos. Dos 4 aos 11 meses, o bebê recebe a estimulação que promove o fortalecimento do seu vínculo afetivo com as berçaristas, além de proporcionar relaxamento, bem-estar e um sono mais tranquilo. No CSVP – Penha, a Coordenadora do Berçário Letícia Siqueira Pinto conta que “as crianças adoram a estimulação e que os pais também percebem a diferença quando buscam os filhos na escola, pois as crianças ficam mais calmas”, diz ela. A prática indiana milenar foi trazida ao Ocidente pelo médico francês Frédérick Leboyer que durante uma viagem à Índia encontrou uma mulher que massageava seu bebê em uma calçada em Calcutá. Pediu para filmá-la e fotografá-la, registrou todos os movimentos com detalhes e batizou a técnica com o nome dela.
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EDUCAÇÃO INFANTIL: MATERNAL
O LÚDICO ESTIMULA A EDUCAÇÃO A experiência, a formação e a sensibilidade dos professores conduzem o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças
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ducação Infantil é assunto sério e o desafio é como educar sem deixar de lado as brincadeiras, a imaginação e a criatividade tão espontâneas e importantes nessa fase. No Colégio São Vicente de Paulo – Penha tudo começa nas movimentadas aulas dos Maternais 1 e 2. É fascinante ver as crianças se encantando com as descobertas que fazem diariamente, demonstrando como a educação funciona de maneira integrada ao seu cotidiano. As etapas do aprendizado se sucedem num amplo projeto pedagógico que oferece para as crianças um universo de experiências que as preparam para enfrentar o mundo e seus desafios. Nessa etapa, o ensino tem no material didático um de seus pontos fortes. Uma coleção de livros composta de atividades lúdicas e organizadas de maneira integrada faz parte da proposta de trabalho direcionada para cada etapa. Recursos tecnológicos como histórias digitais em tablets e a realida-
Colégio São Vicente de Paulo – Penha
© Fotos do acervo dos Colégios
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de aumentada são exemplos de integração entre o mundo da sociointeração e o universo digital. Tudo na medida certa, adequado à cada faixa de desenvolvimento das crianças.
MATERNAL 1 A partir da coleção de livros chamada Animais de Jardim, as crianças entram em contato com o mundo ao seu redor. Utilizando personagens como Minhoca Ciloca, formigas Formiluca e Formilúcia, Abelha Bizú e Vaga-lume Lamparina, as crianças aprendem a observar, identificar, associar, distinguir, além de capacidades de controle motor, concentração e narração. O Maternal 1 no CSVP – Penha foi pensado de forma a fazer com que a experiência, atuação, formação e sensibilidades dos professores auxiliem diretamente no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças. As histórias dos Animais de Jardim são contadas em voz alta e reproduzidas em imagens digitais interativas na sala de aula. Isso
aumenta o entendimento das narrativas e dá asas à imaginação. Nesse diálogo com a tecnologia, a interação do corpo com a leitura se expande, gera curiosidade, inquietação e necessidade de movimento. A leitura de diferentes tipos e formatos de histórias enriquece o processo de letramento das crianças. Esse despertar, aliado à imersão nos campos de experiências próprios à Educação Infantil, enriquece a construção do discurso oral e do repertório. Também é aqui que as crianças entram em contato com as ideias de número e de quantidade. Ao ver as representações das personagens dos Animais de Jardim e compreender a sequência narrativa de cada história, provoca-se uma elaboração mental espontânea também necessária ao pensamento matemático.
MATERNAL 2 “Prazer em conhecer, eu sou Manuela, a cientista. Eu tenho quase 4 anos e vou ser colega dos seus filhos.” Ela se chama Manuela, é falante, divertida, muito curiosa e interessada em aprender
© Mônica Andrade
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tudo o que está ao seu redor. Nossa pequena cientista é a personagem principal de um dos quatro livros didáticos do Maternal 2 do CSVP – Penha. A proposta desse volume é lidar com o conhecimento dos movimentos e a interação do corpo, num processo de desenvolvimento psicomotor. O professor é mediador e a ideia é que a construção do conhecimento seja feita junto com o aluno. Com o aumento da complexidade das aprendizagens, a Integração Sensorial permite às crianças interagir socialmente, desenvolver habilidades e funções cognitivas, além de suas capacidades motoras. Todos os sentidos são desenvolvidos simultaneamente, contudo é importante lembrar que cada criança formaliza suas respostas aos estímulos sensoriais de maneira própria, no seu próprio tempo. Edição Especial - Editora Vicentinos
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O Projeto MONTAR é referência quando se fala em tecnologia e aprendizado no Colégio São Vicente de Paulo – Penha. Criado e desenvolvido pela Editora Vicentinos e implantado no CSVP – Penha desde 2011, o foco do MONTAR é o ensino e o desenvolvimento da Robótica. Na Educação Infantil, com as crianças de 4 a 6 anos, o MONTAR trabalha em seus módulos fundamentos da Robótica que ajudam as crianças a desenvolver noções
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de projeto e de temporalidade. Nesse segmento, a proposta do MONTAR é estimular a criatividade, a perseverança nos objetivos, o trabalho em grupo e chegar ao fim com um entendimento do todo. “O projeto é amarrado de forma espiral para o aluno ter continuidade e seguir as regras em relação ao tempo”, explica Renata Cenciarelli – Diretora Adjunta da Editora Vicentinos. O MONTAR é apresentado em oito módulos para os Níveis 1 e 2. No Nível 2, por exemplo, temos: Dinossauros que mostram o passado, Reservas Ecológicas que falam do presente, Robôs que anunciam o futuro e O Mundo que queremos para nós. Segundo Renata, “tecnologia em sala de aula hoje é fundamental. A questão é saber a medida disso”.
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DESVENDAR
O MUNDO Participar dos projetos da Educação Infantil é um grande passo para as crianças
Filius é surpreendente” diz a Diretora Adjunta da Editora Vicentinos, Renata Cenciarelli. “Os textos, as ilustrações, o material digital, as músicas, animações e uma infinidade de atividades em diferentes suportes, promovem o desenvolvimento da linguagem, o domínio do esquema corporal e o conhecimento de mundo”, completa. No Nível 2, entre 5 e 6 anos, são introduzidos os cadernos de linhas azuis e quadriculado para que os movimentos da escrita sejam aprendidos de maneira adequada. O objetivo é fazer com que as crianças estejam aptas a escrever quando começar o processo de alfabetização no primeiro ano do Ensino Fundamental.
© Mônica Andrade
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projeto pedagógico da Educação Infantil do Colégio São Vicente de Paulo – Penha, comprova como é importante um ensino adequado às diferentes faixas etárias. Ensinar crianças requer responsabilidade e competência, por isso o projeto educativo e o material didático destinados às crianças dos Níveis 1 e 2 foram fundamentados a partir de uma ampla pesquisa acadêmica associada à grande experiência na educação de crianças nessa faixa etária. O resultado é um ensino de excelência que considera os diferentes campos de experiências da Educação Infantil. “O desenvolvimento das crianças que utilizam os livros e materiais didáticos do Projeto
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ENSINO FUNDAMENTAL
Colégio São Vicente de Paulo – Penha
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A CONSTRUÇÃO
DO SABER
O Ensino Fundamental do Colégio São Vicente de Paulo – Penha oferece uma metodologia que estimula o processo de investigação - debate entre professores e alunos
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proposta pedagógica do Colégio São Vicente de Paulo – Penha tem por objetivo uma educação que busca promover integralmente a pessoa, no tríplice espaço da realização pessoal, da competência profissional e da cidadania responsável, a partir de uma visão humana e cristã da vida e da História. Nos preocupamos em respeitar o princípio de liberdade religiosa, inserir os alunos em projetos que conduzam relações fraternas, ensinando-os a lidar com a diversidade, incentivar o diálogo e celebrar a vida que nos une. Assim, formamos cidadãos capazes de resolver desafios e conscientes de seu papel em sociedade. A construção do saber acontece quando o estudante se torna o sujeito de seu aprendizado: ao buscar soluções para situações-problema propostas nas salas de aula e no cotidiano, o aluno desenvolve competências e habilidades que lhe serão de suma importância para toda a vida. Pensando assim, os cinco anos da primeira etapa do Ensino Fundamental são cuidadosamente planejados no Colégio São Vicente de Paulo – Penha. A aplicação da metodolo-
Método Fônico Criado em 1719, na França pelo educador Vallange, o método fônico trabalhava com o que denomina de “figuras simbólicas”, cujo objetivo era mostrar palavras acentuando o som que se queria representar. No entanto, este processo metodológico foi revisto algumas vezes até chegar em um método ideal hoje utilizado amplamente.
gia dialógico–reflexiva garante que todos os conteúdos sejam apresentados aos alunos de forma significativa e contextualizada, sempre desenvolvendo suas habilidades e as competências próprias a cada idade. Nesse cenário a alfabetização pelo Método Fônico, utilizado há mais de vinte anos nos Colégios Vicentinos (veja o quadro abaixo), merece imenso destaque. No 1o ano do Ensino Fundamental as crianças são alfabetizadas de forma eficiente e preparadas para as competências leitora e escritora. Isso se dá pelo Método de Alfabetização chamado de Aconteceu na Floresta, do qual uma das autoras é Soreny de Espirito Augusti, Diretora Adjunta do CSVP – Penha e publicado pela Editora Vicentinos. Com vasta experiência em alfabetização de crianças, Soreny reuniu no Método o ensino eficiente do código alfabético aliado ao processo de consciência fonológica, própria ao método fônico, tudo centrado num ambiente lúdico e tranquilo necessário à transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. Ler e escrever bem é um legado que o CSVP – Penha deixa para todos os seus alunos.
Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Itália, Canadá e Portugal estão entre os países desenvolvidos que empregam o método fônico. Ele, porém, não é aplicado isoladamente, mas como parte essencial de um amplo programa de leitura e escrita. O resultado aparece: segundo a Unesco, os países citados têm taxas de reprovação que não chegam a 5%. Na Alemanha, cujo sistema está centrado no método fônico há anos, a taxa de repetência é de apenas 2%.
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ROBÓTICA
Robótica O período do Ensino Fundamental no Colégio São Vicente de Paulo - Penha é cheio de aventuras e descobertas que visam o futuro. O Projeto MONTAR é um grande parceiro para tornar esse aprendizado mais interessante. São diversos os conhecimentos de Robótica desenvolvidos ao longo do Projeto MONTAR: • Interatividade: os alunos trabalham a alfabetização e o ensino de Matemática com o uso de
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softwares que auxiliam na iniciação científica; • Óptica: conceitos de física são trabalhados a partir da construção de um Microscópio; • Motorização: a transmissão de forças e noções de mecânica são a base para a construção de um Painel de Polias; • Magnetismo: o estudo do magnetismo é feito a partir de um Xadrez com ímãs; • Mecanização, Motorização
e Programação: conhecimentos trabalhados com os alunos a partir da construção de um Carrinho Ultrassônico e de um Moinho. “Essa é uma geração digital e é necessário que o ensino faça a conexão entre a tecnologia e o mundo analógico para que os alunos possam obter as ferramentas para solucionar problemas na vida real”, explica Renata Cenciarelli, Coordenadora Pedagógica do Projeto.
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TUDO A SEU TEMPO
EM SEU LUGAR Tecnologias diversas estimulam os diferentes aprendizados
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omputador, celular, tablet, console de games... Todas as telas juntas ao mesmo tempo. É assim que as novas gerações usam a tecnologia. Acessam diferentes dispositivos tecnológicos simultaneamente e utilizam uma quantidade infinita de ferramentas disponíveis para ter acesso à informação. Todos esses meios e a cultura digital, incorporados à sala de aula, criaram um novo modo de interação e impacto na educação. Vivemos o momento histórico da convergência tecnológica e de mídias. Nenhuma delas é suficiente sozinha e, no ensino, todas se unem para fazer da sala de aula um local ainda mais estimulante e desafiador. Para o coordenador da área de Física dos Colégios Vicentinos, Ricardo Bonaldo Daroz, com a tecnologia “a aula fica mais dinâmica”. No Colégio São Vicente de Paulo – Penha, assim como em todos os colégios da rede, o
importante é que haja produção de conhecimento para ser compartilhado com todos. Nesse contexto, alunos e professores são coautores e todos os dias ajudam a criar uma nova escola onde o currículo é fruto da prática. Daroz observa que as crianças têm facilidade com a interatividade “porque este é um ambiente muito comum para elas, o que facilita o aprendizado e traz diversidade de pensamentos para a sala de aula”. A tecnologia no aprendizado no CVSP – Penha está presente desde a Educação Infantil e entra com ênfase no Ensino Fundamental. Daroz completa dizendo que “cabe à escola o papel de auxiliar a administrar o uso dessas tecnologias”. E, por isso, segundo ele, a ideia é alcançar um melhor resultado não apenas pelo simples uso das ferramentas digitais, mas da sua aplicação em um projeto maior de educação.
© Divulgação
Robô NAO Um robô que fala, responde, dança, canta e reproduz 80% dos movimentos do corpo humano. Isto é só uma parte do que o NAO faz. O uso do NAO, um dos mais avançados robôs da atualidade, faz parte da prática pedagógica na Educação Infantil e Ensino Fundamental no São Vicente de Paulo – Penha. “Todos querem interagir com ele” diz a responsável pela programação do NAO, Sandra Romanini Fava, que cuida da área de TI dos Colégios Vicentinos. Ela conta que “as crianças veem nele um amigo”. Construído com um computador interno programável, o NAO tem inteligência artificial, fala português e se adapta às diversas situações que possam estimular a interação em sala de aula e auxiliar no aprendizado. Todos querem trabalhar com o NAO. Ele é o companheiro de todos nas aulas, nos projetos e feiras culturais da escola.
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ESPORTES
MUITO ALÉM DAS QUADRAS
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om tanta tecnologia ao alcance das mãos é fácil viver grandes aventuras num videogame, simular a prática de esportes e competir. Mas que tal fazer isso em uma quadra ou na piscina? O Colégio São Vicente de Paulo – Penha incentiva a prática das atividades físicas e dos esportes desde que a criança chega ao colégio. São programas feitos sob medida para que ninguém deixe de entrar em ação conforme nos explica o professor Luiz Cláudio Tarallo que é coordenador da área de Educação Física dos Colégios Vicentinos. Apaixonado pelo que faz, ele conta que “a importância da atividade física é ampliada no CSVP - Penha. Ela colabora com todo o processo de desenvolvimento do aluno.” Basquete, Vôlei, Ginástica Artística, Capoeira, Natação, Xadrez, Dança são muito diferentes entre si e são alguns exemplos das práticas esportivas e atividades físicas incentivadas e oferecidas no Colégio São Vicente de Paulo – Penha. O que se desenvolve e se ganha em cada uma dessas atividades não é só o benefício físico do aluno. Esse esportista será uma pessoa que trabalha em equipe, respeita as regras de convivência, analisa falhas a acertos em suas ações e nas ações dos companheiros, respeita o próximo, o adversário e desenvolve o gosto pela vida. “A formação do caráter e o desenvolvimento que o esporte e a atividade física proporcionam estão em sintonia com o projeto pedagógico fundamentado em valores transmitidos aos alunos do CSVP – Penha”, diz Tarallo, que por dez anos também atuou como técnico da Seleção
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Campeonatos Para comemorar o aprendizado, o Colégio São Viente de Paulo – Penha ainda reserva um momento especial para o Programa Esportivo Vicentino, o PEVI, com campeonatos internos de todas as modalidades. Além do PEVI, os alunos que se sobressaem nas atividades escolhidas podem representar o colégio em campeonatos
Colégio São Vicente de Paulo – Penha
externos. O evento FAVISOL – Família Vicentina Solidária – é um festival esportivo que inclui as diversas modalidades, desde a abertura nos moldes das Olimpíadas com Dança, Capoeira e coreografias até esportes como Natação, Judô e Ginástica. Parafraseando o Barão de Coubertin (criador das Olimpíadas modernas), o professor Tarallo diz: “mais importante do que competir é participar da atividade física”.
XEQUE-MATE
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© Mônica Andrade
De um lado o Xadrez, um jogo de tabuleiro milenar que exige observação, concentração, estratégia e perseverança. De outro, as crianças com suas vidas conectadas e a atenção em várias atividades simultâneas. Conciliar esses dois mundos e tirar o melhor de cada um deles é a proposta original que o Colégio São Vicente de Paulo – Penha adotou com as aulas de Xadrez. As crianças do 1o ano têm o jogo como uma disciplina na grade curricular e a partir do 2o ano ele vira um curso extra. Renato Zanini, coordenador da área de Xadrez e também de Matemática, conta que a relação dessa prática com a tecnologia funciona muito bem. “O material utilizado em aula envolve a realidade aumentada – material produzido pela Editora Vicentinos”, diz Renato. Os alunos são apresentados ao jogo num tabuleiro com peças gigantes, do tamanho deles. Depois têm contato com cada peça projetada em 3D, como uma holografia. Renato diz que a evolução é rápida e que a falta de estratégia inicial dá lugar ao aprendizado das regras. “Os alunos mostram o que aprenderam nas competições escolares como o FAVISOL – Família Vicentina Solidária – onde todos têm a chance de participar das disputas”, explica. Renato ainda ressalta que os pais participam do processo e baixam aplicativos recomendados pela escola para jogar com os filhos. “Os resultados são surpreendentes. A ideia é que a prática motive os alunos e os pais para dar continuidade ao aprendizado”, diz Renato.
Brasileira de Basquete Feminino de base e de adultos. “É importante fazer os alunos entenderem a importância que a saúde tem e a diferença para melhor que ela faz no dia a dia deles”, explica. A Educação Física do Colégio São Vicente de Paulo – Penha não foge de questões polêmicas. “Combater o sedentarismo que faz parte da vida moderna, os malefícios que rondam as crianças e os adolescentes hoje em dia e que provocam doenças como obesidade, diabetes e anorexia são a prioridade neste projeto,” diz o coordenador de Educação Física. A prevenção ao uso de anabolizantes e o incentivo a uma
alimentação correta também são temas vinculados à rotina dos alunos e que estão presentes nas aulas com o objetivo de conscientizar, esclarecer e desenvolver o entendimento do que faz bem para a saúde e do que não faz. No Colégio São Vicente de Paulo – Penha a equipe de Ginástica Artística já foi convidada para participar de competições em clubes fora do colégio. Um momento que sempre revela novos talentos. Mesmo com tanta tecnologia que poderia afastar o aluno das atividades físicas, Tarallo diz que “eles gostam de se mexer e a ideia é que a aula seja sempre lúdica”, completa.
Treinador premiado
© Mônica Andrade
Coordenador da equipe de professores de Educação Física dos Colégios Vicentinos, Tarallo é formado em Educação Física e Pedagogia, com especialização em Educação Física Escolar e Treinamento Esportivo. Ele está há 26 anos trabalhando nos Colégios Vicentinos. Luiz Claudio Tarallo acaba de ganhar um prêmio anual da Federação Paulista de Basketball que elegeu os melhores técnicos e jogadores de 2016. Pela 11a vez ele foi escolhido o melhor técnico de Basquete feminino, agora com o time de sub-19 de Jundiaí, uma cidade que sempre revela talentos no esporte. “Eu fico feliz com o prêmio porque a cada vez que nós ganhamos, temos a sensação de dever cumprido, de trabalho bem realizado e é um incentivo para fazer ainda melhor nesse ano”, afirma Tarallo muito contente com a premiação.
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CIÊNCIA EM
MOVIMENTO O
s laboratórios de Ciências e Tecnologia do Colégio São Vicente de Paulo – Penha são os cenários do desenvolvimento de projetos nessa área que culminam numa Feira Cultural e Tecnológica. Projetos e Feira são atividades importantes no calendário e na estrutura da escola. “Acredito que hoje o aprendizado das ciências está muito relacionado com tecnologia. Ela ajuda muito”, explica Jonathan Mackowiak da Fonseca, professor e coordenador da área de Biologia dos Colégios Vicentinos. A mesma opinião é compartilhada pelos professores e também coordenadores Vanderlei Inácio de Colégio São Vicente de Paulo – Penha
Paula (Química) e Ricardo Bonaldo Daroz (Física). Eles formam a equipe que ajuda a colocar a Feira Cultural e Tecnológica em pé. A Feira é um evento anual que envolve alunos do Ensino Fundamental I e II, professores, pais e comunidade. Segundo Ricardo Daroz, Física, Química e Biologia são apenas a espinha dorsal, uma vez que a Feira abraça todas as disciplinas. Para ele, um dos objetivos é “ir além da informação técnica, desenvolvendo habilidades não apenas cognitivas, mas também a empatia e a resiliência”. Todo este processo começa nos Laboratórios de Ciências. Vanderlei conta que “a ideia
© Fotos do acervo dos Colégios
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é deixar os alunos com os olhos brilhando, encantados pela ciência e tornar a teoria que parece distante, mais próxima deles”. O coordenador de Química destaca que é o dia a dia da sala de aula que vai despertando a curiosidade de todos. “É no laboratório que o aluno formula as hipóteses e passa a pensar sobre o assunto e o resultado é imediato: a conexão instantânea entre a teoria e a prática”, ressalta. Nos laboratórios ocorre um compartilhamento de informações que requer o exercício e o resgate do conhecimento que os alunos aprendem desde o primeiro dia de aula. As turmas desenvolvem projetos e são estimuladas com um conteúdo multidisciplinar a criar, desenvolver, pesquisar, administrar e apresentar um projeto na Feira Cultural e Tecnológica do colégio que acontece no final de setembro e é aberta à comunidade. Como tecnologia está relacionada com Matemática, a disciplina também marca presença na Feira. “A Matemática não é mais somente giz e lousa. Hoje existem aplicativos e
ferramentas que auxiliam a visualização dos conteúdos por parte do aluno. Mesmo assim, o papel do professor não sai de cena nunca”, diz o coordenador de Matemática do Ensino Fundamental, Renato Zanini. Para ele, “o grande objetivo é criar cada vez mais, maneiras interessantes para que o aluno aprenda o conteúdo”. Zanini concorda que a tecnologia forma um par perfeito com o conhecimento do professor na sala de aula. “O aprimoramento deve ser constante porque os alunos dependem dessa mediação e dessa orientação”, enfatiza. Ele também pondera: “tecnologia sozinha não adianta, se não estiver relacionada com o conteúdo”. Para ajudar nessa interação, todas as salas de aula do Colégio São Vicente de Paulo – Penha dispõem de um kit multimídia com projetor, um telão, um notebook e internet. São dispositivos que possibilitam infinitas maneiras de criar uma aula atraente, motivadora sem ser superficial e onde o lúdico facilita o aprendizado.
No Colégio São Vicente de Paulo – Penha a educação, a tecnologia e as ciências caminham lado a lado.
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O C , R E Z A F , , R E R C E E H Z ON A F , R Z E C A E F CONHCONHECER, 20 LÍNGUAS
O aprendizado que gera autonomia e estimula a busca de conhecimento por meio da leitura, da escrita e da fala
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ensino no Colégio São Vicente de Paulo – Penha tem como objetivo a construção do processo de aprendizagem com base nos quatro pilares estabelecidos pela UNESCO: aprender a aprender, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a ser e a conviver. O currículo é enriquecido com conteúdos desenvolvidos por meio de projetos que visam despertar a criatividade e a autonomia dos alunos, tanto na área da Língua Portuguesa quanto de Língua Estrangeira. Na Língua Portuguesa temos o desenvolvimento da leitura com o projeto Competência Leitora e o desenvolvimento da escrita com o projeto Redação Nota 10. Na área de Língua Estrangeira temos o projeto Conversation Classes nas aulas de Inglês. Essas são algumas das atividades que estimulam os alunos a desenvolver habilidades, abraçar os desafios propostos e aplicar os conhecimentos de forma teórica e prática.
COMPETÊNCIA LEITORA Para que o aluno possa ler de forma competente ele precisa saber muito mais do que apenas decifrar códigos e mensagens. Ele deve procurar sentidos e questionar o que leu para que tenha autonomia de interpretação e Colégio São Vicente de Paulo – Penha
compreensão. Um aluno com Competência Leitora é aquele que entende e interpreta o que está lendo. Com o desenvolvimento do Projeto Competência Leitora, ele terá acesso a diversos gêneros textuais que tem por objetivo desenvolver o prazer da leitura e formá-lo um leitor competente. Porque se ele lê bem, ele pensa bem. As chances de interpretar corretamente são muito maiores e também de resolver problemas e gerar novas oportunidades no decorrer de sua vida.
REDAÇÃO NOTA 10 O projeto Redação Nota 10 foi mais uma iniciativa dos Colégios Vicentinos para os alunos desenvolverem o gosto pela escrita e pela criação de textos. Adotado nos 4o e 5o anos do Ensino Fundamental I, o Redação Nota 10 convida o aluno não só a escrever, mas também a publicar o seu texto. As aulas com um professor especializado no assunto trabalham com diferentes gêneros textuais como histórias em quadrinhos, contos, cartas e e-mails. O projeto que começou em 2016, teve uma ótima recepção e já tem um primeiro livro publicado. No final deste ano, novamente, os melhores textos serão compilados num livro publicado pela Editora Vicentinos.
E R E S V E I R V N O E R E S V E I R V N CO ONVIVER E SE C , R E Z 21
CONVERSATION CLASSES
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Vivemos em um mundo globalizado, por isso conversar numa língua estrangeira, poder fazer um intercâmbio e conhecer outras culturas é uma grande conquista. Para isso foi criado o Conversation Classes, aulas de conversação em língua inglesa. O projeto começou em 2015 com turmas dos 6o e 7o anos. Em 2016, incluiu também as turmas dos 8o anos e em 2017 o projeto chegou aos 9o anos. Gisele Périgo, Coordenadora de Inglês e uma das autoras dos livros didáticos usados nos Colégios Vicentinos, é quem prepara o material para as aulas, cujo foco é o exercício da oralidade. As aulas de conversação do Conversation Classes complementam os estudos realizados na área da
gramática, leitura e interpretação de textos em língua inglesa. Um diferencial do Conversation Classes é o fato de que nas aulas o professor fala predominantemente em inglês. Gisele aponta que isso é fundamental, pois existem alunos que não se envolvem tanto com as aulas de língua estrangeira com menor nível de conversação. Esse tipo de projeto fez com que os professores observassem um aumento significativo no interesse dos alunos pelo inglês. “Tivemos retornos positivos de diversos alunos manifestando seu entusiasmo pelo projeto”, comemora Gisele. O projeto Conversation Classes foi um divisor de águas no ensino da língua inglesa nos colégios, realmente um enorme sucesso.
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22 ARTE, CULTURA E EDUCAÇÃO
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EDUCAÇÃO A Arte na educação desperta a sensibilidade, a criatividade e amplia a capacidade de percepções. Como disse o educador Paulo Freire certa vez: “educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante”.
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LAURA CARDOSO A atriz Laura Cardoso, conhecida do público por seu trabalho na TV, Cinema e Teatro pelas muitas personagens marcantes, estudou no Colégio Vicentino, no bairro da Bela Vista. Sempre que fala da época em que estava por lá diz que sente “saudades de verdade”. Laura Cardoso frequentou a escola na primeira metade do século passado e conta que na época tomou a Primeira Comunhão na Capela
do Colégio. Aos 89 anos, a atriz já participou de mais de 50 novelas. Com um sorriso bonito e com o brilho nos olhos de quem gosta de aprender ela diz: “a escola é nossa segunda casa e tem que ser respeitada e amada. O estudo é a melhor coisa da vida. O saber é uma coisa que ninguém tira de você porque está aqui na cabeça e aqui no coração”, diz a veterana atriz defensora da arte e ex-aluna da rede vicentina.
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ão se pode pensar em humanidade musical. Nesta fase, além de estar presente sem arte. A arte é universal e por em todas as vivências escolares, a musicalimeio dela nos tornamos pessoas zação chega por meio do Material Didático do mais completas e complexas tam- Projeto Filius que traz um repertório musical bém. A beleza de um quadro, de uma música, associado à significação das atividades nos de um texto, de um filme, expressa sentimentos, diferentes campos de experiências. descreve situações sociais, políticas e culturais O Projeto Arte-Educação no Ensino Fundade um artista e também de um povo. É por isso mental I permite um mergulho no universo da que a arte desperta sensações e impressões Literatura e do Teatro permeado pelas demais em quem a contempla. Ela não é apenas uma linguagens artísticas. No decorrer do ano letivo disciplina escolar, mas um elemento indispen- os alunos leem uma obra paradidática específisável à formação de crianca do 2o ao 5o ano. A partir da ças, adolescentes e adultos. leitura constroem uma peça A arte faz parte O projeto pedagógico teatral que será apresentada da identidade do Colégio São Vicente de no último bimestre. Paulo – Penha tem na arte o No Ensino Fundamental II, do projeto estímulo necessário para a Artes Plásticas, Música, Danpercepção e o desenvolviça e Teatro ilustram o ensino pedagógico do mento de valores estéticos e das diversas disciplinas, além da sensibilidade. Em todos Colégio São Vicente de estarem presentes em toos segmentos, do Berçário dos os projetos desenvolvide Paulo – Penha dos do 6o ao 9o anos. ao Ensino Médio, as atividades dos alunos primam pelo No Ensino Médio, a Arte desenvolvimento das linguagens artísticas. assume um caráter interdisciplinar e mostra Artes Visuais, Teatro, Música e Dança não es- que está sintonizada com História, Sociologia, tão somente nas aulas ministradas pelos pro- Filosofia e Literatura. A ampliação do repertófessores especialistas, mas no olhar de toda a rio e a inter-relação de informações que vão comunidade educativa do CSVP – Penha. se tornando cada vez mais complexas dão A musicalização é base nas atividades do o suporte necessário na preparação para o Berçário e da Educação Infantil. Desde bem ENEM e para as provas dos vestibulares. Mais cedo as crianças se habituam com a música do que uma disciplina, a arte faz parte da como parte da vida e desenvolvem habili- identidade do projeto pedagógico do Colégio dades para lidar com a percepção sonora e São Vicente de Paulo – Penha.
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24 ENSINO MÉDIO
COM O FOCO NO
ENSINO SUPERIOR O Ensino Médio do Colégio São Vicente de Paulo – Penha prepara os alunos para serem cidadãos críticos e autônomos
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om um caminho profissional apontando logo ali, “ao virar a esquina”, o estudante do Ensino Médio quer passar no vestibular e ingressar no ensino superior rumo ao mercado de trabalho. Para tornar essa trajetória uma realidade, o Colégio São Vicente de Paulo – Penha oferece um Ensino Médio de altíssima qualidade. Aqui os alunos podem ir além. Eles são constantemente estimulados a enfrentar desafios, abrir espaços para oportunidades, crescer e se destacar, buscando melhores resultados em todas as áreas. Marcelo Moraes, coordenador de Português dos Colégios Vicentinos, observa que “os alunos do Ensino Médio vivem o processo de preparação para o ENEM e para as provas dos vestibulares desde a 1a série do Ensino
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Médio”. Moraes enfatiza também que “é necessário estimular o aluno e desenvolver caminhos para que ele possa vislumbrar todas as possibilidades”. “Nosso objetivo é oferecer um processo pedagógico capaz de superar o caráter preparatório e construir uma formação de excelência, que potencialize as qualidades do aluno”, completa Ricardo Daroz, coordenador de Física dos colégios. Para que isso aconteça são desenvolvidos e aplicados constantemente programas e projetos que buscam a excelência acadêmica aliada à cidadania e aos valores humanos . “Oferecemos um currículo forte e inovador”, explica o coordenador de História do Ensino Fundamental II e Ensino Médio Alex Hagiwara, ciente de que um ótimo nível de escolaridade e qualificação são determinantes para o sur-
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS A Língua Portuguesa muda com o passar do tempo, muda de acordo com o lugar onde é usada. Entender e vivenciar essas mudanças sem preconceitos e preparar o aluno para uma experiência plena da própria cultura é um dos objetivos da área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias do Colégio São Vicente de Paulo – Penha. “A estrutura hoje é interdisciplinar e pensa a língua que se transforma e é viva o tempo todo”, diz Marcelo Moraes. Formado em Letras, ele é coordenador de Português dos Colégios Vicentinos há cinco anos e professor há nove. Na sala de aula “há um contexto em que o aluno pode usar linguagem coloquial uma vez que a internet também mudou bastante a relação com a língua”, conta Marcelo. Ele ainda reforça que “o aluno tem que saber a norma culta porque vai ser avaliado por ela numa redação de ENEM ou no Vestibular.” Para Marcelo, o aluno “não tem que saber uma coisa só, mas transitar nos diversos usos da língua portuguesa e o professor tem o papel fundamental de orientá-lo neste caminho”.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Matemática às vezes é uma palavra que assusta, mas não para Agnaldo da Silva. A grande missão dele é ensinar. “A minha paixão é ver o desenvolvimento dos alunos. É ver os alunos saírem e buscarem aquela área de interesse voltada para a Matemática. Quando ficam interessados em Engenharia ou quando conseguem resolver problemas e exercícios que mostram seu desenvolvimento”, diz ele. Bacharel e Licenciado em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), Agnaldo trabalha há quinze anos como professor e é coordenador dessa área para o Ensino Médio desde 2015. Para ele os números não são um limite, mas são um meio de tornar a vida ainda mais interessante. Ele adora lecionar para o Ensino Médio porque “gosta da maturidade, da busca da responsabilidade maior, quando os alunos sabem que estão próximos de terminar esse ciclo e estão mais voltados para a carreira profissional”.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Ciências aplicadas ao cotidiano na sala de aula. Essa integração é o caminho que os professores Vanderlei, Jonathan e Ricardo buscam para aproximar as Ciências da Natureza e a Tecnologia do ensino. “O aluno é muito curioso”, diz Vanderlei Inácio de Paula, coordenador de Química dos Colégios Vicentinos. Ele acredita que as novas tecnologias, aliadas ao conhecimento teórico, ajudam a desenvolver as capacidades individuais dos alunos, mas afirma que “mesmo num ambiente virtual, há sempre a necessidade do professor”. “Os alunos são motivados desde o primeiro dia de aula a desenvolver projetos e trabalhar em equipe”, relata Jonathan Mackowiak da Fonseca, coordenador de Biologia. “A tecnologia veste uma roupa diferenciada na educação. Oportuniza momentos em que você tem a possibilidade de estimular multisensores nos alunos, num ambiente que favorece o aprendizado”, conclui o coordenador de Física, Ricardo Bonaldo Daroz.
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS A formação de cidadãos autônomos com postura dialética e olhar plurilateral. Essa é a busca da área de Ciências Humanas do Colégio São Vicente de Paulo – Penha. “Temos um corpo docente qualificado que preserva os princípios humanistas (fundamentados na ética) ligados ao conhecimento historicamente construído”, é o que destaca Alex Hagiwara, Coordenador da Área de História do Ensino Fundamental II e Ensino Médio (bacharel em História pela USP, licenciado pela UNESP/Assis). Alex defende que aprender sempre e com vários pontos de vista é a chave para a reflexão, para o entendimento e para que apareçam sempre boas perguntas e respostas consistentes. Para ele, o importante é fazer o jovem aprender olhar o mundo através das múltiplas janelas que compõem a existência humana.
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26 ENSINO MÉDIO alunos percebem que a aula de Português é filosófica, expande o pensamento e reflete sobre que tipo de sujeito sou eu, o que é muito positivo”, conta ele. Segundo Marcelo, essas mudanças colaboram para formar estudantes e cidadãos mais bem informados, mais críticos e autônomos. Ao abrir caminho para a entrada da linguagem coloquial e da linguagem de internet, por exemplo, Moraes diz que “o aluno se sente parte do estudo. Discute o preconceito linguístico, vê que as pessoas não podem ser julgadas pelo modo como falam e que todo modo de falar é válido”. São inúmeros os instrumentos usados para dar uma preparação diferenciada aos jovens que vão deixar a escola em condições de enfrentar os enormes desafios ao final do Ensino Médio. Seja em vestibulares e concursos, na busca por vagas nos melhores centros de ensino superior ou ainda na disputa por uma colocação no mercado de trabalho. © Acervo dos Colégios
Concentração e raciocínio lógico como diferenciais para o mercado de trabalho.
gimento de oportunidades profissionais e o aproveitamento delas pelos alunos. A Matemática ajuda a desenvolver a concentração, o raciocínio lógico e fornece ao aluno ferramentas para estimular este desenvolvimento. Agnaldo da Silva, coordenador de Matemática para o Ensino Médio, destaca que o projeto pedagógico dos Colégios Vicentinos tem um sistema de ensino de forma espiral, “onde o aluno retoma sempre os conteúdos que já aprendeu. Ao final de cada semestre ele faz uma revisão e na terceira série a revisão é focada no ENEM e nos Vestibulares”. Marcelo Moraes dá um exemplo da sua área sobre a abrangência e multidisciplinaridade do ensino no CSVP – Penha. “Desde o Ensino Fundamental os alunos aprendem sobre os elementos da Comunicação, a teoria que é a base da Sociolinguística”, diz ele. “O estranhamento inicial dá lugar a um fascínio quando os
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CERTIFICAÇÃO HIGH SCHOOL
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O COLÉGIO SÃO VICENTE DE PAULO - PENHA É HIGH SCHOOL
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o século XXI, o mercado de trabalho exige um profissional cada vez mais completo. Quem tem um diferencial tem também oportunidades. Por isso, desde cedo, o Colégio São Vicente de Paulo – Penha traz para seus alunos uma formação consistente e que abre portas. Para isso, o aluno tem a opção de se preparar, a partir do segundo semestre de 2017, para receber a Certificação High School* através da WAY American School junto com a escolarização tradicional. A conquista é grande! O aluno dá um upgrade na sua formação por meio do programa de dupla certificação, que possibilitará o ingresso nas melhores universidades do Brasil, bem como nas principais universidades estadunidenses e do mundo. Ao final do Ensino Médio, além do certificado de conclusão brasileiro, o aluno da WAY American School receberá o diploma de conclusão de High School americano, oficialmente reconhecido pelas autoridades dos EUA. Estudar em qualquer lugar do mundo, trabalhar em qualquer empresa que desejar, morar e viver bem em qualquer país que tenha vontade são algumas das possibilidades que o WAY American School oferece. Com base nos eixos de objetivos acadêmicos, profissionais e pessoais, o Colégio São
Vicente de Paulo – Penha teve a iniciativa de adotar esse programa de ensino: uma formação complementada pela bi-diplomação capaz de colaborar para o desenvolvimento da consciência crítica dos estudantes. Um programa como o High School proporciona ferramentas que estimulam a maturidade intelectual dos participantes e auxiliam para que tenham tranquilidade e liberdade na hora de fazer suas escolhas pessoais, profissionais e acadêmicas.
Passaporte para o sucesso A WAY American School é sediada em Michigan, nos Estados Unidos e, além do Brasil, tem filiais no México e no Reino Unido. As aulas são no período da tarde, sem interferir nas exigências do ensino nacional. Os alunos do 9o ano do Ensino Fundamental e da 1a série do Ensino Médio já poderão cursar disciplinas do High School, a partir do segundo semestre de 2017. O programa proporciona proficiência em Inglês e facilita o acesso às universidades norte-americanas e de outros 67 países. O ambiente de aprendizagem é totalmente imersivo: com aulas em inglês ministradas por professores nativos e interação com outros alunos da WAY nos Estados Unidos.
* Sujeito à formação de turmas.
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28 RESPONSABILIDADE SOCIAL
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JUNTOS SOMOS FORTES Com mais de cem anos de história, a Missão Social do Colégio São Vicente de Paulo – Penha ensina a importância do trabalho social e envolve toda a comunidade
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sporte, cultura e tradição em nome da solidariedade. As obras de assistência social mantidas pelas Irmãs Vicentinas procuram contar sempre com a participação dos alunos e da comunidade para ajudar quem mais precisa. Com disputas esportivas, shows, desafios de conhecimento, atividades filantrópicas e arrecadação de alimentos, a tradicional Gincana do Colégio São Vicente de Paulo – Penha reúne a comunidade escolar e proporciona um movimento de amor ao próximo que envolve a todos e mostra a infinita capacidade de realização dos alunos diante de um projeto tão significativo e importante. “A causa social, base da Gincana Cultural, está em harmonia com o objetivo de desenvolver nosso trabalho em equipe, o espírito colaborativo, a divisão de tarefas, a superação de desafios e a valorização das aptidões de cada um”, explica Luiz Cláudio Tarallo, coordenador de Educação Física dos Colégios Vicentinos e coordenador geral da gincana. As atividades da gincana primam pelo trabalho com temas fundaEdição Especial - Editora Vicentinos
30 sentimentos se estendem aos que são atendidos pelas obras de assistência social que buscam a promoção, o acolhimento e o desenvolvimento humano, além do resgate da dignidade, semeando a solidariedade e o amor. Esse trabalho é alimentado pelo planejamento e engajamento de todos que doam seu tempo, conhecimento e energia para ajudar o próximo. Os voluntários fazem o sucesso do projeto que forma estudantes e cidadãos conscientes e responsáveis, além de fazer com que todos tenham momentos inesquecíveis. Com a missão de acolher, promover o desenvolvimento e resgatar a dignidade de centenas de crianças, adolescentes, adultos e idosos em condição de vulnerabilidade, as obras de assistência social e as escolas sociais mantidas pelas Irmãs Vicentinas são alvo de um enorme movimento de amor fraterno. © Acervo dos Colégios
Aluno do Ensino Médio do CSVP – Penha visita sala de aula do Ensino Fundamental da Escola Social Dino Bueno.
mentais à formação dos alunos. Em 2016, por exemplo, os esportes paralímpicos como o vôlei sentado e o goalball, também estiveram entre as atividades da gincana. “O objetivo é trabalharmos o esporte como inclusão e transmissão de valores”, conta Tarallo. “A ideia foi promover nos alunos o respeito e a conscientização da importância de uma sociedade inclusiva, que respeite não só as pessoas deficientes, mas também as minorias em geral”, completa ele. Ao final da gincana, toda a arrecadação de alimentos e produtos são entregues pelos próprios alunos nas obras de assistência social e escolas sociais mantidas pelas Irmãs da Congregação Vicentina. O resultado é uma enorme alegria em trabalhar em benefício do próximo, a sensação de dever cumprido e a certeza da continuidade do exercício de cidadania e fraternidade para todos os que estudam no CSVP – Penha. Esses
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Mais de 100 anos de história na educação. Seguramente a melhor escolha.
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