Livro de daniel cap 7

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Livro de Daniel Capitulo 7

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No primeiro primeiro ano de Belsazar 7:1 No ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a suma das coisas.

Segundo a História, foi 553 a.C.

Daniel não apresenta os fatos do seu livro em estrita ordem cronológica. Os acontecimentos no cap 5 e 6 tiveram lugar após os registrados no cap 7, isso por motivo de continuidade, a narrativa histórica dos capítulos 1-6.


7:1 No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel um sonho sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a suma das coisas.

Deus deu a Daniel um sonho profético, revelando a história futura do mundo.


A profecia do cap 7 cobre essencialmente os mesmos momentos da história que os do sonho do cap 2 (da estatua), ambos preenchendo o mesmo período de tempo que vai desde o profeta até o estabelecimento do reino eterno de Deus. O cap 2 trata de assuntos políticos. Foi dado , antes de mais nada, para instrução de Nabucodonosor, afim de assegurar a sua cooperação no plano divino. A profecia do cap 7, do mesmo modo que as da parte restante do livro, foi dada especialmente para o povo de Deus, a fim de que, este pudesse compreender a sua parte no plano divino através dos séculos.


7:1 No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou sumadas dascoisas. coisas aasuma

Isto que dizer que Daniel escreveu e relatou o conteúdo principal do sonho.


Criptografia: A criptografia (do grego kriptós que significa escondido, oculto mais grápho que significa grafia, escrita) Para criptografarmos algo, fazemos o uso de chaves, que permitem a codificação e a decodificação da informação. Um exemplo de criptografia foi usado por Júlio César, que foi um grande Imperador de Roma, A chave utilizada por Júlio César era muito simples: desloca-se o alfabeto 3 letras e troca-as entre si.

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ DEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZABC Terra

W h

u

u

d


7:2 Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro quatro ventos do céu céu agitavam o mar grande.

- Ventos – São símbolo para guerras e conflitos entre nações (Jr 25:3133; 49:36, 37). Assim, essa profecia representa guerras e conflitos envolvendo os habitantes da Terra. “E trarei sobre Elão os quatro ventos dos quatro cantos dos céus, e os espalharei na direção de todos estes ventos; e não haverá nação aonde não cheguem os fugitivos de Elão. E farei que Elão tema diante de seus inimigos e diante dos que procuram a sua morte; e farei vir sobre eles o mal, o furor da minha ira, diz o SENHOR; e enviarei após eles a espada, até que venha a consumi-los .” Jr 49:36,37.


7:2 Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavamoomar margrande grande.

Mar – Freqüentemente, a palavra mar é usada na Bíblia para simbolizar povos e nações da Terra (Ap 17:15). “E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas”. Ap 17:15.


7:3 E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.

De acordo com o verso 17, os quatro animais representam ‘quatro reis que se levantarĂŁo na terra.’ Esses quatro animais representam os mesmos quatro poderes mundiais simbolizados pela estatua de metais do cap 2.


Símbolos: Ventos: Guerras e conflitos entre nações Mar ou águas: animais:

povos e nações da Terra

Reis ou reinos


7:4 O primeiro era como leão leão,eetinha tinhaasas asasde deáguia águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.

O leão como rei dos animais, e a águia como o rei dos pássaros representavam adequadamente o império Babilônico no apogeu de sua glória.


7:4 O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.

O leão não foi capaz de voar por muito tempo como uma águia sobre sua presa. Os próximos governantes depois de Nabucodonosor, foram fracos, Babilônia perdeu seu poder e glória.


7:4 O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um coração de homem, e foi-lhe dado um coração de homem. homem

“O apelido do rei Ricardo, o ‘coração de Leão’, atribui-lhe coragem e audácia deusadas. Um leão com coração de homem poderia indicar covardia e timidez. Nos seus anos de declínio, babilônia tornou-se fraca e debilitada pela riqueza e luxúria, e caiu presa do reino da Medo-Persia.


7:5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.

O império Medo-Persa, corresponde à prata da imagem do cap 2. como a prata é inferior ao ouro, assim nalgum sentido, pelo menos, o urso é inferior ao leão. O urso também era um animal muito comum nas montanhas da Medo-Persia, bem como o leão era na planície da Mesopotâmia.


7:5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.

Essa característica, parece mostrar que o reino era composto por duas partes. Dos Medos e dos Persas, estes últimos, comandados por Ciro, tornaram-se o poder dominante pouco antes que o dual império conquistasse babilônia.


Muitos comentaristas as têm considerado um símbolo dos três principais poderes que foram conquistados pelo Império MedoPersa: Lídia, Babilônia e Egito.


O leopardo é um animal feroz e carnívoro, notável pela sua rapidez e agilidade dos seus movimentos. Este leopardo simboliza a Grécia de Alexandre Magno, que foi simbolizado pelo ventre e coxa na estatua do cap 2.


Em 334 a.C, Alexandre entrou no território persa, com somente 35.000 homens,a magra quantia de 70 talentos em caixa, e provisões para um mês. A Campanha foi uma série de triunfos. A primeira vitória foi obtida em Grânico, a segunda em Isso um anos após, e a terceira em Tiro no ano seguinte àquela. Passando através da Palestina, Alexandre conquistou Gaza e depois entrou no Egito. Ali, em 331, fundou a cidade de Alexandria, declarou-se sucessor dos faraós, e as sua tropas aclamaram-no como um deus.


Embora o leopardo seja um animal veloz, sua agilidade natural parece inadequada para descrever a espantosa velocidade das conquistas de Alexandre. A visão simbólica representou o animal com asas acrescentadas não duas, mas quatro, simbolizando velocidade superlativa. O símbolo é adequado para descrever a velocidade que Alexandre, em menos de uma década, veio a possuir o maior império que o mundo havia então conhecido. Não existe nenhum outro exemplo, nos tempos antigos, de tão rápidos movimentos de tropas em tão ampla e bem sucedida escala.


Em 323 a.C, Alexandre, fez sua capital em babilônia, cidade que ainda preservava restos da glória dos dias de Nabucodonosor. No mesmo ano, após um período de intensa embriaguez, Alexandre adoeceu e morreu de ‘febre do pântano’, que se pensa ser o nome antigo da malária, ou sua correspondente. Sua morte foi em 13 de junho de 323 a.C com 33 anos de idade.


Alexandre morreu sem providenciar um sucessor de seu trono. O impĂŠrio acabou sendo divido entre os seus quatro generais:


1° General: Ptolomeu,

2° General:

Egito, Palestina e Líbano

Trácia e Parte da Ásia Menor

3° General: Cassandro, Macedônia e Grécia.

Lisímaco,

3° General: Seleuco,

Parte da Asia Menor, Norte Síria, Mesopotâmia e o Oriente.


Não houve nenhum paralelo no mundo animal para descrever esta criatura. Mas não há duvida que contudo, de que representa o mesmo poder que está registrado pelas pernas de ferro da grande imagem de Daniel 2.


Estes enormes dentes metálicos falam de crueldade e força. Como o animal faz em pedaços e devora a sua presa com estas garras, assim Roma devorava nações e povos nas suas conquistas. Por vezes cidades inteiras eram destruídas, como Corinto em 146 a.C.; Cartago, na África; Numantia, na Espanha.


Onde Roma n達o destru鱈a ou subjugava os povos, freq端entemente os empregava como escravos, ou os vendiam para escravid達o. Na intensidade de seu poder destruidor, Roma excedeu os reinos que reinaram sobre o mundo.


Segundo, Daniel 8:22, chifre significa reinos. Roma foi autoritária, inflexível e ditadora. Tratava com bastante austeridade os vencidos, exigindo submissão incondicional. Dominou o mundo até o ano de 476 d.C, quando foi invadida e conquistada por tribos bárbaras que destronaram o último imperador romano – Rômulo Augusto. Os dez chifres representam a divisão de Roma por estas tribos bárbaras.


Daniel estava vendo o movimento desses reinos políticos, e observou um pequeno poder político, pois era um chifre, crescendo no meio deles.

Embora pequeno no início, este chifre é posteriormente descrito como ‘mas forte que os seus companheiros’. Qual o nome desse chifre ou reino?


Através da história, pesquisadores sérios e notáveis da Bíblia, concordam em designar o décimo - primeiro chifre como o papado ou Roma eclesiástica. Ela ocupa a mesma capital e é um poder romano. É descrita como “uma nova Roma, erguida sobre as cinzas da velha.” (Barnes, General History, p. 321)

Em 16 diferentes relatos, o pequeno chifre do animal romano é identificado como o papado. A cadeia de evidências é tão completa que nem sequer um elo esta faltando. Nenhuma outra organização da história se enquadra nessa moldura profética.


Os reformadores protestantes como Lutero, Zuíglio, Calvino, Melâncton eram quase unânimes em considerá-lo Roma papal. Realmente, mesmo antes da Reforma, alguns estudiosos judeus também identificavam o chifre pequeno como a fase papal do quarto animal. É difícil ver como poderia ser outra coisa qualquer. De fato, não pode ser outra coisa qualquer. Você precisa ter fé para crer na segunda vinda ou na ressurreição, mas não precisa de muita fé para ver Roma papal como o poder aqui descrito.


Origem da Igreja Católica.

A primeira vez que o “termo “Católico” apareceu foi no ano de 115 d.C, numa carta escrita pelo bispo Inácio de Antioquia aos membros de igreja de Esmirna. O significado da palavra é “universal” e “ortodoxa” em contraste com os ramos sectários ou heréticos.


O deslocamento de “católica” para “católica romana” teve lugar numa época que o império romano se apresentava em declínio e estava sendo invadida por uma série de tribos germânicas.

Constantino, o primeiro imperador cristão (306 a 337), transferiu a capital de Roma para Constantinopla ( atualmente Instanbul), já temendo essas tribos bárbaras.


Com essa negligência dos imperadores, que deixaram para trás Roma, deixando-a à mercê das hordas bárbaras, os romanos voltaram-se para uma figura buscando auxilio e proteção, e pediram a ela que os governasse, e assim, dessa maneira simples de [conceder], começou a soberania temporal dos papas. E caminhando mansamente até o trono de César, o vicário de Cristo tomou o cetro diante do qual imperadores e reis da Europa iriam prostar-se em reverência durante muitos séculos. – James P. Conroy, American Quarterly Review, April, 1911.

A mudança deixou o bispo de Roma bastante à vontade em seus domínios na Itália, fazendo crescer rapidamente sua estatura.


No 4° século, Ário, um sacerdote de Alexandria, começou a ensinar que Cristo foi o primeiro ser criado e que, era portanto inferior ao Pai. O concílio de Nicéia, conclamado por Constantino em 325 d.C., condenou Ário como herege e considerou seus ensinos heresia. O arianismo, entretanto, continuou a crescer até que quatro dos dez reinos que invadiram Roma, tornaram-se arianos em sua crença, e começaram a criar intrigas com os católicos, na pessoa do papa que foi mandado para prisão, onde morreu. Mas os imperadores do oriente encontraram meios para socorrer os católicos, com a eliminação dessas tribos arianas. Três delas, os Hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos foram exterminados e destruídos.


Os Hérulos: no ano de 493 d.C, foram derrubados pelos os Godos, sob o comando de Teodorico, naquilo que ele chamava de comissão divina recebida de Zeno, o imperador de Roma oriental.

“Depois da primeira metade do VI séc., no entanto, seu nome desapareceu completamente.” Encyclopedia Britannica, vol. XIII, pag. 403.


Os Vândalos: perseguiram ferozmente os crentes ortodoxos e os hereges. Por causa de suas crenças religiosas, foram derrotados em novembro de 533 d.C. “Como nação, os vândalos logo deixaram de existir.” Nelson’s Encyclopedia, vol. XII, sob vândalos. Decreto do imperador Justiniano, emitido em 533 d.C. reconheceu o papa como o cabeça de todas as igrejas.” – Código de Justiniano, Livro 1, título 1, Baroniusos, Anls d.C. 533.


Os Ostrogodos: foram derrotados em 538 d.C. No dizer de Thomas Hodgkin em Italy and Her Invaders [ a Itália e seus invasores] – soldados católicos “cavaram a sepultura da monarquia gótica”. Procópio, historiador que acompanhou a campanha, revela em sua Historia das Guerras, que o propósito do Imperador católico Justiniano (527 a 565), foi o de “proteger os cristão”, ou seja, proteger os católicos que moravam em Roma, em relação aos arianos. Os três chifres caíram. Roma estava livre. O papado estava sozinho no poder.


Foi sobre as ruínas do império romano ocidental, depois da queda da última tribo ariana, que o papa emergiu como a mais importante pessoa individual no Ocidente, o líder de uma organização religiosa adequadamente organizada, detentora de um credo definido e com vasto potencial para influencia política. Dezenas de escritores têm destacado que a verdadeira sobrevivência da antiga Roma foi a Igreja de Roma. Então o império romano foi substituído pela igreja romana, ou de acordo com a expressão utilizada pelos escritores do século dezenove, Roma pagã foi substituída por Roma papal.


Os olhos são símbolos tanto da visão como da sabedoria. A visão aguda, a sutileza e a diplomacia secreta do papado e, especialmente, dos jesuítas, são fatos conhecidos. Por séculos, o Vaticano tem estado no centro da diplomacia e das intrigas do mundo. Durante a primeira guerra Mundial, ele foi chamado de “Posto de Escuta da Europa”.


As alegações papais com respeito ao papel e poder do Papa são ofensas contra Deus.


Tronos são assentos de reis. Temos aqui uma descrição sublime e extraordinária da cena do grande tribunal de justiça final, que fixará os destinos dos homens e das nações. Deus o Pai é representado aqui. O Juiz do Universo é descrito como uma pessoa. A expressão “Ancião de dias” significa que Ele existe desde a eternidade.


Indica Sua pureza e perfeição Significando idade avançada, autoridade patriarcal e sabedoria.


O fogo purifica, esteriliza e destrói toda corrupção. As rodas indicam mobilidade. Deus não está limitado a um só lugar. Ele é onipresente.


Rio de fogo significa a fonte de purificação. Estes representam os anjos celestes que assistem diante do Senhor e estão sempre cumprindo a sua vontade. Os anjos representam um papel importante no julgamento. Funcionam como ‘ministros e testemunhas’.


Foi mostrado a Daniel o juízo final, sendo realizado no Céu. Em ambas as suas fases – investigativo e executivo. No juízo investigativo, os registros de todos os atos dos homens serão examinados. A investigação não é conduzida para a informação de Deus ou de Cristo, mas para informação do universo em geral – para que Deus possa ser vindicado (recuperado a Sua santidade, Seu amor e sabedoria diante do Universo) ao aceitar uns e rejeitar outros.


Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus. (Rom 14:10) Portanto estabeleceu um dia em que hå de julgar o mundo com justiça por meio de um Varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-O dentre os mortos. Atos 17:31


Apocalipse 20: 12 e 15 também fala de “livros” que são “abertos” e a partir de cujos registros os mortos serão julgados “segundo o que praticaram”. Apocalipse acrescenta que “ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto”. Malaquias 3:16 refere-se a um livro “memorial”, o qual é escrito em relação àqueles “que temem ao Senhor, e para os que se lembram do Seu nome”.


O livro da vida, Deus mantém o registro de todos aqueles que “nasceram de novo” em Cristo Jesus (Apoc 21:27) e que mediante a fé em Jesus até mesmo agora possuem a “vida eterna”. “Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.” Lucas 10:20 Outras passagens: Filipenses 4:3; Daniel 12:1


O livro Memorial, Deus mantém o registro de todo os nossos atos praticados aqui nesta Terra. De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. Eclesiástes 12: 13 e 14.

A base legal no julgamento, é, pois, o pecado. Em I João 3:4 define o pecado como a ‘transgressão da Lei”. Portanto, o pecado é o estilo de vida em que não há consideração com a lei. (“um fora da lei”) .


A literatura eclesiástica está repleta de documentos das pretensões arrogantes, blasfemas do papado. Alguns exemplos estão escritos na grande obra-enciclcopédia escrita por um sacerdote católico romano do séc XVIII. “O papa é de tão grande dignidade e tão exaltado que ele não é um mero homem, mas é como se fosse Deus, e o vicário de Deus...”


“O papa é coroado com uma tríplice coroa, como rei do céu, da Terra e das regiões inferiores. “o papa pode modificar a lei divina, visto que o seu poder não é de homem mas sim de Deus, e atua como vice-regente de Deus sobre a Terra com o mais amplo poder de ligar e desligar as Suas ovelhas.”

(Traduzido de Lucius Ferraris ‘Papa II’, Prompta Biblioteca, vol VI, p. 25-29.)


O apostolo Paulo, identificando este chifre pequeno, o descreve com estas palavras:

“Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.” II Tess 2: 3 e 4.


Isto quer dizer que o sistema ou organização simbolizado pelo chifre pequeno, será destruído na segunda vida de Jesus.


O território de Babilônia foi feito súdito da Pérsia, contudo aos súditos de babilônia foi-lhes permitido viver. Similarmente, quando a macedônia conquistou a pérsia, e quando Roma conquistou a Macedônia, os habitantes dos países conquistados não foram exterminados. Com a destruição final do poder do chifre pequeno o mundo inteiro será despovoado.


Jesus aplicou o termo de Daniel, ‘Filho do homem’ para si mesmo em várias ocasiões.

Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu. Mateus 26:64


7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.

Aqui a vinda de Cristo ao lugar Santíssimo para a purificação do santuário é representada – para ser processado o Juízo investigativo. Como no Santuário terrestre, no dia da Expiação, o sumo sacerdote, comparecia diante da arca da aliança, que simbolizava Deus, e ali era feito o julgamento do todo o povo, assim é no santuário celeste, Jesus o Sumo Sacerdote, vai a presença de Deus Pai, “ancião de dias”, para julgar o Seu povo.


Em lucas 19: 12-15, Cristo é representado como um nobre que partiu para uma terra distante para tomar posse de um reino, e regressar. No fim do Seu ministério sacerdotal no santuário, enquanto ainda no céu, Cristo recebe o reino de Seu Pai e então retorna à Terra para os Seus santos.


Daniel estava entristecido, ou tenso, pois estava ansioso acerca do futuro do povo de Deus. Ele n達o podia entender o significado da vis達o.


Este ser não é identificado. Aqui, Daniel está ainda em visão, e o ser a quem ele se dirige é provavelmente um dos assistentes do julgamento. Este ser, provavelmente um anjo, deseja ajudar a Daniel, a entender o significado da visão.


Jรก vimos isso antes:


Daniel 2

Babil么nia

Medo Persa

Gr茅cia

Roma

Paralelo Daniel 7


Todos os reinos e governos terrestres passarão e o reino do Altíssimo permanecerá para sempre. A usurpação e o desgoverno do iníquo durarão por pouco tempo, e em breve terá o seu fim. Então, esta Terra será restituída ao seu domo legítimo, que a compartilhará com os santos. Aqueles que por muito têm sido destituído e aborrecidos pelos homens, breve serão honrados e exaltados por Deus.


Daniel não teve dificuldade para entender o significado dos três animais. Leão, urso e leopardo, eram conhecidos por ele. Ele estava interessado no quarto animal, que era tão diferente em aparência e atividades do que os outros.


Foram as dez tribos bárbaras que venceram o império romano em 476 d.C, e se tornaram os dez países da Europa. O poder papal que derrubou três tribos bárbaras: Hérulos, Vândalos e Estrogodos. Boca que falava com grandes coisas: segundo o apóstolo Paulo, aquele que “queria ser Deus, assentar-se no trono de Deus, parecer Deus” (II Tes 2:4)


Este chifre pequeno representava um poder perseguidor, exercendo uma campanha de extermínio contra o povo de Deus. João viu o mesmo poder. Ele usa a expressão:

Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação. (Apoc 13:7)


O papado já fez guerra contra os santos? Durante seu reinado mundial, cruéis perseguições impostas pelo poder papal aos Valdenses, Albingenses e protestantes em geral.


nega revisionismo na Igreja

N茫o

se trata de uma mem贸ria revisionista da hist贸ria eclesi谩stica


Justiça nos faz lembrar o juízo, julgamento no céu, v. 8 e 9. E que é o mesmo que purificação do santuário. Ordem dos eventos 1. Chifre pequeno 2. Julgamento no céu 3. Deus estabelece seu Reino


Nada parava diante dos exércitos romanos. Tudo ele quebravam e destruíam – pessoas, cidades, nações e povos.


1. Anglos Inglaterra

6. Germanos

2. Francos França

7. Burgundos

Alemanha

Suiça

8. Ostrogodos

3. Visigodos Norte Espanha

Áustria

9. Lombardos Norte Itália

4. Suevos Portugal

5. Vândalos Sul Espanha

10. Hérulos Sul Itália


1. Anglos Inglaterra

6. Germanos

2. Francos França

7. Burgundos

Alemanha

Suiça

8. Ostrogodos

3. Visigodos Norte Espanha

Áustria

9. Lombardos Norte Itália

4. Suevos Portugal

5. Vândalos Sul Espanha

10. Hérulos Sul Itália


Pronome de Tratamento Para um juiz

Meritíssimo Juiz

Para um rei

Vossa Majestade

Para o papa

Vossa Santidade

Demais eclesiásticos Vossa Reverendíssima “ocupamos na Terra o lugar de Deus Todo poderoso” – Papa Leão XIII, Encyclical Letters of Leo XII, junho, 20, 1894, The Great Encyclical letters of Leo XIII, p. 304.


“Por guerras, cruzadas, massacres, inquisições e perseguições de toda a sorte. Qual é o meio de que eles ainda não lançaram mão, contra todo aquele que tenha protestado contra suas inovações, e recusando submeter-se à sua adoração idólatra?” Dodd – Clarke’s Commentary, vol. Iv, sobre Daniel 7:25


Designando jejuns e festas, canonizando pessoas a quem eles escolhem chamá-las santas; instituindo novos métodos de adoração, estranho à igreja cristã, novos artigos de fé, novas regras de prática, e revisando, a seu desejo, as leis de Deus como as do homem.


A manipulação genética, o uso de drogas, a desigualdade social e a poluição ambiental es entre os novos pecados capitais pelos quais os cristãos devem pedir perdão

Os condenação novos pecados capitais - merecedores segundo a Igreja Católica de


A impressão de 1958 do Carechism of the Council of trent for Parish Priest (Catecismo do concílio de Trento para Sacerdotes Paroquiais) declara que “a igreja de Deus achou por bem transferir a comemoração e a observância do sábado para o domingo.” p. 402 e 403. Catecismo da Igreja Católica redigido depois do Concilio Vaticano II; D.40.5 Domingo cumprimento do sábado,

“Aqueles que viviam segundo a ordem antiga das coisas voltaram-se para a nova esperança não mais observando o sábado, mas sim o dia do Senhor [domingo], no qual a nossa vida é abençoada por Ele e por sua morte.”


No livro de Marcos, Jesus diz : “Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.” Marcos 2:28 No livro de Apocalipse, João diz : “Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta.” Apoccalipse 1:10


“Porque o rei do norte tornará, e porá em campo uma multidão maior do que a primeira, e ao fim dos tempos, isto é, de anos,...” Daniel 11:13 Um tempo + dois tempos + meio tempo

3 anos e meio

Estamos lidando com símbolos. Nas profecias simbólicas de Ezequiel, Deus diz expressamente: “cada dia por um ano” (Ezq 4:7). No livro de Números, Deus fez uma profecia para Israel: “segundo o numero dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta ...” Num 14:34. Quantos dias tem em 3 anos e meio ?

1260 dias

1260 anos


Esses três tempos e meio, ou três anos e meio, é mencionado novamente no cap 12:7 e sob diversas formas no livro de Apocalipse. Tempos 3. 1/2

Anos 3. 1/2

Meses 42

Dias 1260

Daniel 7:25

Daniel 11:13

Apoc 11: 2

Apoc 11:3

Apoc 13:5

Apoc 12:6

Daniel 12:7 Apoc 12:14

3.1/2 anos = 42 meses = 1260 dias

1260 anos


No livro, o Surgimento da igreja medieval [ the Rise of The Medieval Church] , pag. 150, os historiadores dizem que “das ruínas da Roma política surgiu o grande Império moral na ‘forma gigantesca’ da Igreja Romana”. A igreja romana assumiu o poder, quando a última tribo ariana caiu.

Em 538 d.C

1260 anos

1798 d.C


“A assembléia constituinte publicou em 27 de Agosto de 1789 os Direitos do homem e do cidadão ou seja 17 artigos em que se proclamavam a soberania do povo e a liberdade individual, ainda de consciência e pensamento… pouco depois abolia a assembléia os votos monásticos e as ordens religiosas… Todos os eclesiásticos deviam jurar o cumprimento desta constituição sob pena de serem considerados como perturbadores da ordem pública… Os sacerdotes que se negaram a prestar o juramento foram condenados à deportação. Logo começaram a encher-se as prisões com eclesiásticos. Em Setembro de 1792 foram atacadas as prisões de Paris por um bando de matadores e os prisioneiros assassinados, entre eles três bispos e mais de duzentos sacerdotes. Esta matança da capital foi imitada em várias cidades… As igrejas foram saqueadas e profanadas, os sacerdotes e religiosos encarcerados em massa; em Nantes, Carrier fez extinguir mais de duzentos em Loira; outros foram deportados para Guayana muitos guilhotinados.


Se tentou substituir o culto cristão pelo culto à razão. Na catedral de NotreDame celebrou-se a festa desta nova divindade, representada por uma atriz, que sentada em um estrado recebeu as adorações de seus devotos. Reformulou-se o calendário. Substituiu-se a semana pela década e o décimo dia era o dia da pátria que recomeça no domingo. Logo os exércitos franceses com ordem de Napoleão Bonaparte se dirigiram contra os Estados Pontifícios. O Papa foi obrigado a firmar a paz de Tolentino (1797) pela que perdia parte de seus estados e se obrigava a pagar uma alta contribuição de guerra. A morte do general francês Duphot em Roma, deu vez ao Diretório francês para invadir os Estados Pontíficios pelas tropas do general Berthier… Em 15 de Fevereiro de 1798… o papa foi feito prisioneiro e conduzido a Valença(França) onde morreu”.


“O papado havia se extinguido: não havia um só vestígio de sua existência, e entre todas as potências católicas romanas, nem um dedo foi colocado em sua defesa. A cidade eterna não tinha mais príncipe nem pontífice; seu bispo era um cativo moribundo em um país estranho; e quase havia se lançado o decreto segundo o qual não se permitiria que se levantasse um sucessor em seu lugar”.


Em 533 d.C., numa carta incorporada ao Código de Justiniano, o imperador Justiniano declara o bispo de Roma como sendo a cabeça de todas as igrejas. Ele também reconheceu a influência do papa na eliminação de hereges. Quando Belisário, general de Justiniano, libertou Roma em 538 D. C., o bispo de Roma libertou-se do controle dos ostrogodos, cujo arianismo tivera com conseqüência restringir o crescimento da Igreja Católica. Agora o bispo poderia exercer as prerrogativas do decreto de Justiniano, do ano de 533 D. C.; ele poderia fazer crescer a autoridade da “Santa Sé”. Assim, começaram os 1.260 anos de perseguição, previstos pela profecia bíblica (Dan. 7:25; Apoc. 12:6, 14; 13:5-7).


O tribunal proferirá sentença sobre o papado. Este poder continuará a sua guerra contra os santos até o ultimo momento. Então o seu domínio ser-lhe-á tirado para sempre e ele será consumindo.


Aqui está um tranqüilizador vislumbramento do fim de todas as perturbações e perseguições pelas quais os santos tem passado.


Daniel guardou esse assunto consigo porque ele ainda tinha muitas perguntas sem resposta. A visão ainda esta em sua mente, como veremos no próximo capítulo. Ele estava preocupado com a visão, e como ela se relacionava com seu povo.



“A ninguém sobre a Terra chameis vosso pai;

porque um só é vosso Pai , aquele que está no céu ” Mateus 23:9.

Papa=Padre=Pai


Esta hist贸ria continua no pr贸ximo Capitulo de Daniel.


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