Livro de Daniel cap 9

Page 1


Resumo - Capitulo 8


Daniel 8

2.300 das tardes e manh達s


Gabriel explicou sobre: O carneiro O bode O chifre pequeno

Mas, n達o explicou sobre: A mareh das 2.300 tardes e manh達s


Livro de Daniel Capitulo 9

Eu assisto a TV Novo Tempo


No ano 9:1 NO ano primeiro primeiro de deDario Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constitu铆do rei sobre o reino dos caldeus,

Dario, reinou por 2 anos Babil么nia. Estamos aproximadamente no ano de 538 a.C.

Daniel foi para babil么nia em 605 a.C, j谩 aproximadamente 67, 68 anos de cativeiro, e 85 anos de idade.


9:2 No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi entendi pelos pelos livros que o número dos anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos.

Jeremias 29:10 “Porque assim diz o SENHOR: Certamente que passados setenta anos em Babilônia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar”. Este período achava-se agora quase expirando.


9:2 No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi entendi pelos pelos livros que o número dos anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos.

Embora ocupado com os negócios do estado, o profeta não cessou de estudar a Palavra de Deus. Daniel estava deprimido por cauda de uma discrepância entre sua visão, e os escritos de Jeremias. Em sua visão, ele tinha visto um longo período de vinte e três séculos antes do santuário ser purificado. Essa era a causa da agonia que constantemente o machucava. Ele fizera desse assunto, muita oração. Era esse o tema das preces que fazia três vezes ao dia, com as janelas abertas para Jerusalém, quando foi acusado e condenado por desobediência ao rei.


9:3 E eu dirigi oo meu rosto rosto ao ao Senhor Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza.

Ajoelhado diante da janela aberta voltada para Jerusalém, Daniel aproximava-se do trono da graça com humildade, contrição e temor. Ao ouvirmos a oração fervorosa e intensa de Daniel, ao longo das páginas desse capítulo, não há como deixar de ficar impressionado. O exemplo de oração e confissão de Daniel é dado para nossa instrução e encorajamento.


9:3 E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, súplicas, com jejum, e saco e cinza. cinza

Em harmonia com o costume prevalecente em seus dias, Daniel enfatizou a profundidade dos desejos de sua alma não apenas mediante a escolha de palavras apropriadas, mas também com “jejum”e “pano de saco”. Pano de saco era constituído de um tecido grosseiro, ou pêlos de camelo ou cabrito. Esse tecido era utilizado em tempo de grande tristeza e pesar, ou em ocasiões de grande agitação espiritual. Esse pano expressava, assim a sincera e profunda humildade por parte das pessoas. O fato de alguém sujar a própria face com cinza, intensificava o sentimento de autodegradação.


oreiaoao SENHOR 9:4 E Eorei SENHOR meu Deus, e confessei, e disse: Ah! aliança e Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas aaaliança a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;

Os versos 4 a 19 registram uma das mais expressivas orações do Velho Testamento. Daniel clama a favor do povo de Deus. Daniel começa a sua oração com um reconhecimento de fidelidade de Deus. Deus nunca deixa de cumprir suas promessas. Ele é um Deus que cumpre sua aliança.


O amor de Deus e a guarda dos seus mandamentos sempre vão juntos. Aqueles que amam a Deus são admoestados a demonstrarem o seu amor pela guarda dos Seus mandamentos (João 14:15). O amor a Deus resultara em contentamento e em obediência voluntaria. A verdadeira igreja no final do tempo, será distinguida pela guarda do Seus mandamentos (Apoc 17:17).


Daniel identifica-se com o seu povo. Não há justiça própria na sua oração. Daniel não culpou os perversos reis de Israel, ou o povo idólatra. Ele disse: “Pecamos”. Quis identificar-se com o povo, a quem amava profundamente. Ele compartilhara as conseqüências da idolatria, mesmo sem ter participado dela. Era como Moisés que não somente estava disposto a interceder pelo seu povo – a despeito da maneira como eles o haviam tratado – mas estava pronto a morrer com eles.


Daniel entendeu a importância da confissão como uma parte da oração. Muitos anos antes, o salmista havia dito:

“Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá.” Sal 66:18. Daniel reconhecia que perdão e purificação do pecado deviam preceder a restauração da comunidade judaica. Em vista disso esta prece pode ser descrita como uma prece de confissão de pecado tanto como uma prece de intercessão por uma nação rebelde e culpada.


Fora dever dos profetas chamar a tenção do povo para a sua negligencia dos preceitos divinos, bem como dar instruções nas emergências presentes. Porém, a direção assim graciosamente concedida fora quase totalmente ignorada. O pecado do povo não foi devido a ignorância, mas à sua obstinada desobediência.


Daniel contrasta a justiรงa de Deus com a injustiรงa de Israel. Em todo o Seu trato com a raรงa humana em geral, e com Israel em particular, Deus tem sempre manifestado justiรงa.


Israel sofreu no exílio por causa de sua infidelidade contra Deus. Misericórdia e perdão – Apesar da rebelião de Israel, Daniel continuou confiante em que Deus, por causa da Sua grande misericórdia, estava sempre pronto para perdoar aqueles que fosse a ele com um coração contrito.


Moisés predissera que uma maldição cairia sobre todo aqueles que fossem obstinadamente desobediente à Lei de Deus, invalidando, assim a sua ALIANÇA ALIANÇA (Lev 26:14-41; Deut 28:15-68). Tal tratamento não foi maior que o que eles merecessem.



Daniel cita o primeiro grande livramento dos filhos de Israel da escravidão egípcia, e baseia a sua súplica sobre o grande ato de misericórdia exercido pelo Senhor no tempo do êxodo.


Daniel não apresenta a sua súplica no fundamento de qualquer bondade de Seu povo; cita os benignos tratamentos do Senhor com Israel em tempos passados como uma base para a sua petição. Israel teria sido uma luz para o mundo, mas por causa de teimosa rebelião, Jerusalém e Israel, eram agora uma desonra, um vexame entre as nações.


A mente de Daniel centralizava-se sobre o santuário em Jerusalém, símbolo da glória e presença de Deus. Através dos muitos anos de cativeiro a cidade e o santuário tinha jazido em ruínas, e agora o tempo para reconstrução estava às portas.



Daniel estava ansioso que a promessa de livramento não fosse retardada por muito tempo. O Senhor agrada-se ter nosso apelo nesse sentindo, pedindo-lhe que abrevie a sua promessa de salvação. Daniel sabia que o tempo determinado para o cativeiro de Israel estava quase no fim; porém, não sentia que em virtude de Deus ter prometido livrá-los, não tivesse eles parte alguma a desempenhar. Com jejum e contrição , buscou ao senhor, confessando os seus próprios pecados e os do seu povo.



Este é o mesmo ser que explicara as primeiras três seções da visão do capitulo 8. ele agora retorna com o propósito de completar a sua tarefa. As únicas duas outras visões anteriores foram a interpretação do sonho de Nabucodonosor e a visão do capitulo 7. Não há menção do anjo Gabriel em nenhuma desses visões. O significado das duas visões foi explicado em detalhes. Mas no capitulo 8, o anjo Gabriel não havia completado a explicação da visão.


Visão=hazon - se refere à visão toda do capitulo 8. Nenhum cordeiro fora oferecido em Jerusalém durante quase 50 anos, mas Deus honrou a porção do dia em que um cordeiro teria sido sacrificado se o santuário estivesse em funcionamento. Gabriel apareceu no momento mais apropriado possível, tendo-se em mente que ele veio para explicar uma profecia relativa ao santuário.


Ligações entre Daniel 8 e 9: Pequena revisão dos versículos 26 e 27 do capítulo 8


A palavra “visão” é a tradução da palavra hebraica “mareh”. Em Daniel 8:1 diz: “no ano terceiro do reinado de Belzasar, eu, Daniel tive uma visão...”. Aqui a palavra “visão”é a tradução da palavra hebraica “hazon”.

“Mareh” e “Hazon”, são duas palavras distintas, mas foram ambas traduzidas para o português por “visão”. A palavra “hazon”, é usada para se referir a toda a visão do capítulo. No entanto, “mareh” só é usada por Daniel e pelo o anjo, quando se refere a visão dos 2300 dias.


O anjo novamente focaliza a profecia dos 2.300 dias, mas nĂŁo disse nada acerca desse perĂ­odo de tempo, seu inĂ­cio e fim. Tudo o que ele disse foi que iria se cumprir num futuro distante.


Daniel caiu enfermo. O anjo havia dado toda a verdade que ele podia suportar naquele momento. Ele teria que esperar futuras instruçþes.


Ligações entre Daniel 8 e 9: 1. Daniel 8 termina com o profeta revelando não entender a visão dos 2300 dias. Daniel 9 começa com a visão sendo esclarecida. 2. A profecia de Daniel 8 tem a ver com o tempo. Daniel 9 inicia com Daniel estudando a profecia de Jeremias para determinar o tempo.

3. A profecia de Daniel 8 é o santuário, como também o santuário é o foco de Daniel 9 4. O anjo Gabriel é o interprete dos dois capítulos


Ligações entre Daniel 8 e 9: 5. Daniel 9:21 se refere à visão do capítulo 8; 6. Daniel se refere ao contínuo (tamid), e Gabriel volta para interpretar o capítulo 8, na hora do sacrifício da tarde;


Voltemos ao capitulo 9 de novo


Gabriel já havia explicado para Daniel a parte do significado da hazon que Daniel podia suportar, que tratava sobre o carneiro o bode e o chifre pequeno. Agora, ele volta para completar a sua explicação, esclarecendo o assunto que causara tanta preocupação a Daniel.


Apalavra “visão” é a tradução da palavra hebraica “ ” mareh. Que mareh? Evidentemente a mareh dos 2300 dias que Daniel não havia compreendido no capítulo anterior. Nas suas ultimas palavras a Daniel ao tempo da sua anterior visita, Gabriel afirmara que a visão das 2300 tardes e manhãs era verdadeira. Assim no cap 9:24 o instrutor divino começa onde parara no cap 8:26.


Os comentaristas concordam de forma praticamente unânime que Gabriel se refere a um período de 490 anos Uma semana = 7 dias 70 semanas = 70 x 7 anos

7 anos 490 anos

490 anos


“Determinadas” vem da tradução da palavra ““ châthak, que segundo A Concordância Strong a raiz desta palavra é “cortar”. Portanto, a profecia das setenta semanas é cortada. Para que isso seja possível, deve ser cortada de alguma coisa, e a única possibilidade seria uma profecia de tempo maior, ou seja, a profecia dos 2300 dias, da visão anterior, à qual se referiu ao falar com Daniel.

7 0 semanas

2300 Tardes e manhãs


490 anos, que é o total das 70 semanas, é o período de graça que Deus deu à nação judaica. Passado este tempo, caso não se arrependessem, os israelitas seriam rejeitados como nação santa, povo escolhido de Deus.

Setenta semanas estão cortadas para o teu povo


Daniel 9:24-27 e Isa 52:13 a 53:12 destacam-se como as duas maiores profecias messiânicas: a de Daniel indicando o tempo do aparecimento do Messias e a de Isaías, a maneira e o propósito de Seu sofrimento.


Essa expressão descreve de maneira apropriada a persistente rejeição de Israel aos mandamentos de Deus. Eles encheram o seu cálice de iniqüidade quando rejeitaram e crucificaram o seu Messias. Somente membros da comunidade de Israel podiam se tornar “transgressores” ao quebrar a aliança que os ligava com Deus.


Essa primeira frase que focaliza o problema do pecado tem seu paralelo em Isa 53: 10 e 12, “foi transpassado pelas as nossas transgressões”.


Hebreus 9:26 está escrito: “... Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.” João Batista disse: “...Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” João 1:29 Em Isaias 53: 10 e 12: “ quando a sua alma se puser por expiação do pecado” e “...ele levou sobre si o pecado de muitos.”


Por uma só maneira foi provido a expiação (remoção da culpa, reconciliação): o sacrifício vicário de Cristo sobre o calvário, que trouxe a reconciliação para todos aqueles que aceitarem o Seu sacrifício Em Isaias 53: 5 e 6: “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados... mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.”


Cristo veio a Terra para reconciliar o homem com Deus, veio para que fosse possível imputar, repartir a sua justiça com o pecador penitente. Quando os homens o aceitam, Ele coloca sobre eles a veste de sua justiça e permanecem na presença de Deus como se nunca tivessem pecado. Pela Sua vida, morte e ressurreição, Cristo tem feito justiça eterna e eficaz para cada filho de Adão que, com fé simples, estiver disposto a aceita-la.


O cumprimento de todas as especificações da profecia, ao fim das 70 semanas, atestaria a autenticidade da visão, colocando o selo de confirmação na profecia. Um selo é um documento de autenticidade. Selar a visão, não no sentido de dar-lhe fim, mas no sentido de confirmá-la.


É uma frase neutra no hebraico, uma vez que poderia designar um lugar, um objeto ou uma pessoa. Neste contexto deve designar o Messias. Com efeito o v. 25 fala da vinda do Messias, do Príncipe. Uma vez que o v. 24 fala da obra redentora a ser realizada no fim das 70 semanas, ou 490 anos, seria mais natural esperar que o verso terminasse por uma referência ao Messias, o “ungido”.


Outra interpretação dessa frase é que está se refere a unção do santuário celestial (SDACB, vol. 4,p. 852), como tipificado na dedicação do santuário terrestre para início de suas atividades (Êxodo 40). Sendo assim, uma figura do sacerdócio celestial de Cristo, quando Ele subiu aos Céus e ungiu o santuário para iniciar suas atividades como nosso sumo sacerdote. Qualquer uma dessas interpretações, mostra o que é importante: Jesus trabalhando para nos salvar.


Este verso dá o ponto de partida da profecia. Ao tempo em que esta visão foi dada, Jerusalém e o templo achavam-se em ruínas. Os céus anunciavam que uma ordem seria promulgada para reconstrução e restauração, e que a partir daquela data um numero definido de anos atingiria até o Messias, que era esperando por muito tempo.


Os monarcas persas proclamaram três decretos para reconstrução de Jerusalém. O primeiro foi de Ciro, no ano 536 a.C., (Esdras 1). Só que ao ser iniciada a reconstrução do templo, os inimigos dos judeus impediram e parou tudo. O segundo decreto foi de Dario, no ano 519 a.C, (Esdras 6). Reiniciou-se a obra paralisada e também não deixaram continuar. Os inimigos não permitiram o avanço do projeto. Parou tudo outra vez.


Mas, com o decreto de Artaxerxes em 457 a.C, a obra foi concluída. A cidade, muros casas, o templo e até mesmo o governo civil dos judeus foi restabelecido com a vigência de suas leis. Cem por cento. Este é o decreto que a profecia reclama para reconstrução de Jerusalém. (Esdras 7: 12-26)


Início das 70 Semanas e das 2300 tardes e manhãs 490 anos 2300 anos INÍCIO 457 a.C

2300 anos

1844 d.C

Purificação do Santuário


Em 27 d.C, o Espírito Santo desceu em forma visível, e uma voz do Céu declarou: “Este é o Meu Filho amado” (Mateus 3:17). Foi neste instante que Jesus foi ungido para o seu ministério.

A palavra "Messias" significa "Ungido", nome dado ao Libertador prometido que viria algum dia ao povo de Israel como seu grande Salvador, Redentor, "ungido" como Profeta, Sacerdote e Rei da parte de Deus.


A palavra "Cristo" (em grego Χριστός, Christós, "O Ungido" ou "O Consagrado") é uma tradução para o grego do termo hebraico "mashiach". Messias significa Ungido em hebraico Cristo significa Ungido em grego O nome Jesus Cristo significa "Jesus, o Messias" ou "Jesus, o Ungido.”


69 semanas ou 483 anos

7 semanas

62 semanas 2300 anos

INÍCIO 457 a.C

Até ao Messias, o Príncipe

27 d.C Batismo de Jesus


Em que ano Ele foi batizado?

Outono de 27 d.C

Quantos anos Jesus tinha quando foi batizado?

30 anos


Os romanos começavam a contagem dos anos a partir da fundação de Roma, em 753 a. C (era romana). Este sistema foi usado também por povos conquistados pelos romanos por muito tempo. No século VI d.C., um monge grego chamado Dionísio propôs que se iniciasse a partir do nascimento de Cristo. Para tanto, ele fez cálculos para saber em que ano Cristo teria nascido, o que era uma tarefa muito difícil. Ao final, sugeriu que se começasse a era cristã a partir do ano 754 da fundação de Roma. Passados 1.200 anos de Dionísio, os cronometristas descobriram que ele havia cometido um erro de quatro anos para menos, mas o sistema não foi alterado. Cristo nasceu provavelmente no ano 4 a. C da era cristã.


Após as 69 semanas, Cristo seria morto. Em Isaias 53:8 diz: “...foi cortado da terra dos viventes, por causa da transgressão do meu povo, foi Ele ferido”.


70 ªsemana

69 semanas ou 483 anos 7 semanas

62 semanas

1 semana 2300 anos

INÍCIO 457 a.C

Até ao Messias, o Príncipe

27 d.C Batismo de Jesus

O Messias seria morto

1844 d.C


Provavelmente, o prĂ­ncipe ĂŠ o general Vespasiano, imperador Romano.

Tito, filho de


Uma total destruição do templo e da cidade de Jerusalém, é aqui predito. Isto foi cumprido pelos soldados romanos, comandados pelo general Tito, em 70 d.C.


O fim da cidade e do santuário foi com uma inundação de soldados, que mataram mais de um milhão de judeus, e muitos outros foram vendidos como escravos. “E espalhar-vos-ei entre as nações, e desembainharei a espada atrás de vós; e a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas”. Lev 26:33 Até o fim – sugere que a igreja passaria por tempos de tribulação até o fim.


Quem firmará a ALIANÇA ALIANÇA ???

Ao longo dos séculos alguns estudiosos da bíblia têm mantido a errônea suposição de que “ele” seja o principe desolador, e não o Messias, o Príncipe. O comentarista romano Hipólito cometeu esse erro no terceiro século, concluindo que seria um futuro anticristo – e não Jesus Cristo – que faria cessar os sacrifícios. A passagem inteira é centrada em Cristo, referindo-se ao Messias, e a conclusão lógica seria que é o “Ungido, o Príncipe” v. 25


Não há nenhuma dificuldade para ver quem faz “aliança”. O sentido aqui da palavra “firmará”, é fazer prevalecer. O sentido seria que Cristo fez prevalecer, em face de todos os obstáculos, Seu concerto de graça com a humanidade. A Bíblia de Jerusalém e a King James diz: “confirmará uma aliança”.


Aliança é uma promessa. Jesus veio à Terra para honrar o Seu compromisso. Nada, nem mesmo a própria morte poderia impedi-Lo de cumprir esse propósito. Essa profecia encerra também sua ressurreição, mostrando que Ele continuaria mantendo a Sua promessa, aliança, mesmo depois de crucificado. Em seu sermão no dia de Pentecostes, Pedro fez lembrar a seus ouvintes a promessa que lhes fora feita: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar .” (Atos 2:39)


Três mil judeus aceitaram a mensagem de Cristo no dia de Pentescostes (Atos 4:41) e, depois, mais 5 mil creram (Atos 4:4). Pedro disse ao judeus:

“Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra.“ Atos 3:25


Esta aliança foi ratificada, feita firme pelo sangue de Cristo. Jesus faria prevalecer Seu concerto com muitos judeus durante toda a septuagÊsima semana, ou seja, durante os anos de 27 a 34 d.C., mesmo depois que os líderes judaicos O tivessem executado na cruz.


Jesus certamente estabeleceu ou ratificou um concerto enquanto viveu na Terra. Por ocasião da última ceia, Ele ergueu um copo com suco da vide e disse: “Isto é o Meu sangue, o sangue da nova Aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”. Mt 26:28. O uso feito por Cristo, da palavra Aliança e da expressão “em favor de muitos”, mostra que durante a última ceia Ele estava pensando em Daniel 9:27. “ Ele firmará aliança com muitos por uma semana”. O concerto ou aliança que Jesus ratificou durante a última ceia, era sem dúvida o glorioso “novo concerto”ou “nova aliança.”


“Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança” Heb 8:8 “Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; Como não permaneceram naquela minha aliança, Eu para eles não atentei, diz o Senhor” Heb 8:9 “Porque esta é a aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo” Heb 8:10


Gabriel não especificou qualquer evento especial para marcar o fim das setenta semanas. Gabriel não mencionou o ato ou transação particular que deveria marcar o encerramento do período profético de 490 anos destinas a conservar o privilégio dos judeus, enquanto nação.


Sabemos, entretanto que uns poucos anos depois da crucifixão – vários comentaristas têm situado o evento em torno do ano 34 d.C – a liderança dos judeus confirmou sua rebelião contra Deus ao criar o primeiro mártir cristão.


O Sinédrio, órgão máximo de governo e administração de justiça na comunidade judaica, condenou e executou oficialmente a Estevão.

No ato de matar a Cristo, os líderes judeus haviam convencidos os romanos a cometer assassinato em lugar deles próprios. Entretanto, na execução de Estevão, foram as próprias mãos judaicas que apanharam as pedras, e ali foi aplicada a forma judaica de execução. O simbolismo foi devastador.


Os líderes judeus anti-cristãos, promoveram uma perseguição contra os crentes judeus, compelindo-os a fugir de Jerusalém.

Acossados pela perseguição, os cristãos de Jerusalém “iam por toda parte pregando a palavra”. Atos 8:4 Portanto, a rejeição de Cristo por parte dos judeus – a qual foi simbolizada pelo apedrejamento de Estevão – conduziu diretamente à proclamação do evangelho ao mundo nãojudeu.


Como vimos, Jesus foi batizou no ano 27 d.C. no ano 31 d.C, exatamente na metade da semana profĂŠtica Ele foi crucificado.


Sabemos que quando Jesus morreu, em 31 d.C., o sistema sacrifical e os serviços do santuário encerraram suas funções na Terra. Deus manifestou esse fato quando, no momento da morte de Jesus na cruz, a cortina interior do templo rasgou-se misteriosamente em duas partes, de alto a baixo. (Mateus 27:51).


69 semanas ou 483 anos 7ª semanas

1 semana, 7 anos

62ª semanas

70ª semana 2300 anos

INÍCIO 457 a.C

27 d.C Batismo de Jesus

31 d.C O Messias foi morto

34 d.C Morte de Estevão Fim das 70 semanas

1844 d.C


Em Mateus 24:15-19, Cristo diz: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!”


Em Lucas 21:20-24 fala sobre este mesmo assunto: “Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela. Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo...”


Neste dois textos fica claro que “asa das abominações” faz referência ao exército romano vindo para assolar a Judéia e Jerusalém. Isto é, o fim que viria sobre toda a nação judaica. Triste foi o destino daqueles que rejeitaram a esperança da salvação. O próprio assolador, Roma pagã, e Roma cristã, também serão destruídos.


Agora, vamos analisar a data final da profecia maior, as 2300 tardes e manhĂŁs.

2300 anos INĂ?CIO 457 a.C

Terminou 1844 d.C


Vamos voltar, então a Daniel capítulo 8: 13 e 14

8:14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.


A profecia disse que, em 1844, o santuário seria purificado. Isso não pode ser uma referencia ao santuário em Jerusalém,o qual foi destruído em 70 d.C. só pode ser uma referencia ao santuário , “o qual o Senhor fundou, e não o homem” (Heb 8:2). Esse é o santuário que está no céu. (Heb 8;2; 9:11; Apoc 4:5; 8:3 e 11:19).

Aprendemos que a purificação do santuário do Antigo Testamento fazia referencia ao Dia da Expiação, que era símbolo do Dia do Julgamento. Tivemos uma previa do julgamento no capitulo 7 de Daniel:


“Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos,

e um ancião de dias se assentou.” Daniel 7:9

“assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.” Daniel 7:10 “e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do

homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.” Daniel 7:13 Temos aqui um retrato do Ancião de Dias (Deus, o Pai) tomando assento e abrindo os livros. O Filho do Homem (Jesus) vem e dirigi-se ao Ancião de Dias, para iniciar o Julgamento.


O capítulo 8 de Daniel, continua o tema. A purificação do santuário é o mesmo evento do julgamento de Daniel 7.


Nos serviços do santuário do Velho Testamento, a purificação do santuário queria dizer que todos os pecados perdoados levados para o templo pelo sumo sacerdote foram apagados. Eram de lá retirados...


...O povo sabia que o Dia da Expiação era o tempo do julgamento divino. Deus tornava possível declarar o povo sem culpa diante dEle – perdoado e aceito.


Podemos concluir então que, em 1844 d.C., um evento similar teve início – a purificação do santuário celestial.


Nessa obra de purificação, Jesus apaga o registro celestial dos pecados dos que o aceitaram para sempre. Quando o seu nome surgir nesse tempo de investigação (julgamento), Jesus declarará que você estará salvo por toda a eternidade, porque pertence a Ele?


A obra do juízo investigativo começou em 1844. Quando ela terminar, Jesus nos levarå para o lar.


Quando percebemos que Cristo não apenas foi sacrificado em nosso lugar, mas que ele também é nosso Sumo Sacerdote, Sua posição atual como nosso Mediador é real e viva. Após descrever os sacrifícios que apontam para Jesus, o escritor do Livro de Hebreus faz um resumo com estas palavras:

ORA, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade. Heb 8:1


Muitas pessoas ficam nervosas quando ouvem sobre o juízo. Mas sem ele o drama do pecado não terá fim. Jesus Se apresenta como nosso grande Advogado (I João 2;1).


"Eis que cedo venho e estĂĄ Comigo a Minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra. Eu Sou o Alfa e o Omega, o primeiro e o derradeiro, o princĂ­pio e o fim...


...Bem-aventurado aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro para que tenham direito Ă ĂĄrvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas." (Apocalipse 22:12-14)


"Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e purificar-nos de toda injustiça." (I João 1:9)


Ezequiel 36:26 e 27: "Também vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne...


...Ainda porei dentro de vós o Meu espírito, e farei que andeis nos Meus estatutos e guardeis as Minhas ordenanças e as observeis."


Deus sabe tudo a nosso respeito. Nós não confessamos os nossos pecados para mantê-Lo informado. O Julgamento final em todas as fases vindicará (restituirá) justiça de Deus, dando-nos a certeza de que a iniqüidade não se levantará pela segunda vez (Naum 1:9) e que viveremos em um Universo livre da rebelião e do pecado.


Lembre-se, também, de que Israel antigo não estava preparado para a primeira vinda de Jesus, porque, entre outras razões, não compreenderam a primeira parte da profecia dos 2300 dias: as setenta semanas, que eram a verdade presente para o tempo deles.


Nós mesmos podemos não podemos estar preparados para a segunda vinda de Jesus porque, entre outras coisas, não entendemos a segunda parte da profecia dos 2.300 dias: a purificação do santuário – verdade presente para os nossos dias.


QUE DEUS CONTINUE NOS ABENÇOANDO ! E QUE POSSAMOS ESTAR NOS PREPARANDO DIARIAMENTE PARA O JULGAMENTO.



AtĂŠ a semana que vem!


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.