Livro de Daniel cap 8

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Resumo - Capitulo 7 Daniel teve um sonho com quatro animais que representavam os mesmos quatro poderes mundiais simbolizados pela estatua de metais do cap 2.


Os dez chifres representam a divisĂŁo de Roma por estas tribos bĂĄrbaras.


Daniel estava vendo o movimento desses reinos políticos, e observou um pequeno poder político, pois era um chifre, crescendo no meio deles. Embora pequeno no início, este chifre é posteriormente descrito como ‘mas forte que os seus companheiros’. Através da história, pesquisadores sérios e notáveis da Bíblia, concordam em designar o décimo - primeiro chifre como o papado ou Roma eclesiástica.


Depois Daniel viu Cristo se dirigindo ao Ancião de Dias para ser processado o Juízo investigativo.

Como no Santuário terrestre, no dia da Expiação, o sumo sacerdote, comparecia diante da arca da aliança, que simbolizava Deus, e ali era feito o julgamento do todo o povo, assim é no santuário celeste, Jesus o Sumo Sacerdote, vai a presença de Deus Pai, “ancião de dias”, para julgar o Seu povo.


Ordem dos eventos de Daniel 7 1. Babilônia (Leão) 2. Medo-Persa (Urso) 3. Grécia (Leopardo) 4. Roma Pagã (quarto animal) 5. Roma Papal (pequeno chifre) 6. Julgamento no céu 7. Reino de Deus estabelecido


Livro de Daniel Capitulo 8

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Ano terceiro terceiro do reinado do 8:1 NO ano dorei reiBelsazar Belsazar apareceu-me uma visão, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio.

Esta visão ocorreu dois anos depois da visão de Daniel 7. Babilônia ainda tinha alguns anos de vida antes da sua queda. O rei Nabonido estava na distante Tema, estudando arqueologia e adorando a deusa Lua. Belsazar estava negligenciando suas responsabilidades como rei. Relatos das vitorias de Ciro estavam na boca de todos, e a Pérsia ameaçava invadir Babilônia. Daniel estava no cativeiro por aproximadamente 55 anos. Sabia que os 70 anos do cativeiro profetizado por Jeremias acabariam em breve, e ele anelava ver a restauração da prometida.


8:1 NO ano terceiro do reinado do rei Belsazar apareceu-me uma visão, a mim, Daniel, depois daquela que que me me apareceu apareceu no no princípio princípio. daquela

Daniel está se referindo a visão do capitulo 7, que ainda estava em sua mente. Estava bastante ansioso por ver como a nova visão completava a antiga, e que outras impressões receberia.


8:2 E vi na visão; e sucedeu que, quando quando vi, vi, eu eu estava estava nacidadela cidadela de de Susã, Susã na província de Elão; vi, pois, na na visão, que eu estava junto ao rio Ulai.

A passagem não diz se ele estava realmente em Susã ou se foi transportado para lá em visão. Anteriormente, o palácio de Susã tinha sido a capital de Elão. O palácio era a residência de inverno dos reis persas. Foi o povo desse pais que, em curto tempo capturaria Babilônia. Ele esta sendo profeticamente Levado para o futuro, para época do império medo persa.


8:3 E levantei os meus olhos, e vi, e eis que um chifres carneiro estava diante do rio, o tinha qual dois tinha dois chifres; e os dois chifres eram altos,um mas eraalto mais eraum mais do que o alto dooutro que o outro; e o mais alto subiu por último.

O próprio anjo identifica estes dois chifres como sendo os reis da Média e da Pérsia, no verso 20 deste capitulo. Embora tenha se levantado posteriormente à Média, a Pérsia tornou-se o poder dominante quando Ciro derrotou Astíages da Média em 553 ou 550 a.C. os Medos, contundo não foram tratados como povo inferior ou subjugados, mas sim, como confederados.


8:4 Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente ocidente, para oo norte norte e para para oo sul; sul e nenhum dos animais lhe e para podia resistir; nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia.

Ocidente – Ciro conquistou a Lídia em 547 a.C, e Babilônia em 539 a.C. Norte – Dario Histapes dirigiu-se para o norte contra os Citas em 513 a.C. Sul – Cambises filho de Ciro estendeu as conquistas na direção do sul até o Egito e a Etiópia em 525 a.C.


8:4 Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir; nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia. engrandecia

O império Medo-Persa cobriu muito mais território de que babilônia. Tão bem sucedido foram as armas persas nos dias de Assuero (Ester 1:1), o império se estendia da Índia à Etiópia, as extremidades meridionais e orientais do mundo então conhecido. Um título freqüente dos monarcas persas era ’rei dos reis’ ou ‘rei das nações’.


8:5 E, estando eu considerando, eis que um um bode bode vinha vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem sem tocar tocarno nochão chão; e aquele bode tinha um chifre notável entre os olhos.

Os gregos costumavam falar de si mesmos como o povo do bode, e tinham esse animal como símbolo nacional. Da mesma maneira, o anjo informa no verso 21, que este bode simboliza o reino da Grécia, ou seja: o Império Macedônico de Alexandre Magno, o Grande. A Grécia estava exatamente a ocidente do império Persa. Sem tocar o chão – esta é a forma clara para descrever a velocidade meteórica e perfeição espantosa com que Alexandre e seus exércitos conquistaram o mundo.


Assim como o carneiro do verso 21, o bode é claramente identificado pelo anjo como a Grécia, e o chifre notável é identificado como o primeiro reino, que foi o mais notável, o de Alexandre, o Grande.


O bode ( Grécia), avança contra o carneiro com duas pontas (Médio-Pérsia), com tanta fúria e, inexplicavelmente, numa proporção de 10 persas para 1 grego, a conquista ainda foi fácil para Alexandre.


O reino de Alexandre, teve tanto sucesso nas suas conquistas, que aos 25 anos de idade, Alexandre declarou-se sucessor dos faraós do Egito, e foi aclamado como um deus pelos os seus exércitos, enquanto tornava-se dono das fabulosas riquezas do maior império do mundo, o Império Meso-Persa.


A história geral relata a fidelidade da profecia. Alexandre cairia quando seu império estivesse no auge de seu poderio. Aos 33 anos de idade, na flor da juventude, o grande líder morreu vítima da “febre do pântano”, hoje conhecida malária, agravada, sem dúvida pelo vício da bebida.


Ao morrer Alexandre, não havia ninguém de sua família que assumisse o trono. Seu irmão Felipe, débil mental, e seu filho, nascido após sua morte não foi bem sucedido. Então o grande império foi dividido entre seus quatro grandes generais.


1° General: Ptolomeu,

2° General:

Egito, Palestina e Líbano

Trácia e Parte da Ásia Menor

3° General: Cassandro, Macedônia e Grécia.

Lisímaco,

3° General: Seleuco,

Parte da Asia Menor, Norte Síria, Mesopotâmia e o Oriente.


Daniel 8: 8, diz que após a morte de Alexandre o seu reino foi dividido em “quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do Céu.” A narrativa prossegue:

verso 9: “De um dos ‘chifres’ saiu um chifre pequeno e se tornou muito forte.” No texto original não diz “chifres”, mas sim “de um deles” Dos quatro ventos (pontos cardeais), mais precisamente do oeste( ocidente), saiu o chifre pequeno.


De um dos quatro ventos do cÊu, ou pontos cardeais – norte, sul, leste e oeste.


Saiu um reino, pequeno no princípio. O carneiro, ou o império medo-persa, se engrandecia, verso 4. O bode se engrandeceu sobremaneira, verso 8. O pequeno chifre cresceu muito verso 9. Como um reino de alcance mundial, o pequeno chifre seria maior até mesmo que a Média e a Pérsia ou a Grécia.


Paralelo

Daniel 2 Babilônia

Medo Persa

Grécia

Roma

Daniel 7

Daniel 8

Medo Persa

Grécia

?


Dizem alguns que esse chifre, que se tornou muito grande, era Antíoco Epifânio, um rei grego que reinou durante o período de 176-164 a.C. oitavo rei da dinastia selêucida, dirigente do reino helenístico que veio a ser conhecido como Síria. Antíoco Epifânio, entretanto, nunca teve tal posição de ser maior que os reinos anteriores. Somente em sua mente é que ele era grande. Seus contemporâneos e sucessores chamavam-no de “Epimanes”, ou homem louco”. Sua carreira foi curta.


Seu novo se tornou conhecido, porque ele, no dia 15 de Chislev, do ano de 168 a.C, ele interrompeu os serviços no santuário, colocou uma estatua do deus grego, Zeus, no lugar do altar de holocausto. 10 dias mais tarde começaram a sacrificar animais imundos sobre o altar, incluindo suínos. E essa profanação, durou três anos e dez dias. O dia 25 de Chislev ocorre no calendário judaico o “Hanukkah”, e destina-se a celebrar a dedicação do novo altar em 165 a.C. no Novo Testamento, João 10:22 e 23, relaciona um episódio da vida de Jesus com essa festa anual : “Celebrava-se em Jerusalém a festa da dedicação”.


Em 1753, Sir Isaac NewTon, escreveu o seguinte sobre Antíoco Epifânio: “este último chifre é por alguns considerado como Antíoco Epifânio, mas não de forma judiciosa. O chifre... sempre significa um novo reino, e o reino de Antíoco era velho. Antíoco reinou sobre um dos quatro chifres, e o chifre pequeno era um quinto chifre, com seus próprios reis. Esse chifre era pequeno a principio e veio a se tornar excessivamente grande, mas isto não aconteceu com Antíoco. Pelo contrário, seu reino foi franco e subordinado aos romanos, e tão pouco foi esse reino ampliado por Antíoco...”


Quem é o chifre pequeno??? O chifre pequeno é ROMA. O verdadeiro cumprimento do chifre pequeno só pode ser realmente encontrado em Roma pagã (império romano) e seu sucessor, a igreja romana. As seguintes considerações oferecem apoio a esta conclusão:


1. Baseados no princípio de que as sucessivas visões de Daniel são paralelas e ampliam as visões anteriores, percebemos que o chifre pequeno de Daniel 8 representa um paralelo do chifre pequeno de Daniel 7 e da besta a partir da qual esse chifre cresceu;

2. Roma apareceu no Ocidente, tendo saído dos “quatro ventos”; 3. Roma segue a Grécia em Daniel 2 e 7. É lógico que Roma também devesse seguir a Grécia em Daniel 8; 4. O império Romano dominou o oriente médio, “para a terra gloriosa”; 5. Roma engrandeceu-se até o “príncipe do exército” (verso 11). Pôncio Pilatos e os soldados que condenaram e crucificaram Jesus eram todos romanos


Império Grego-Macedônico Norte

Romana

Leste (oriente)

Oeste (ocidente)

Israel Império Romano

Sul


Até aqui o crescimento foi horizontal, Roma Imperial dominando as nações.


Roma perseguiu os cristãos e algumas de suas “estrelas“ fulgurantes, como Pedro,Paulo, João, etc. Se refere a fúria com que Roma perseguiu o povo de Deus através dos séculos. Através de tiranos como Nero, Décio e Diocleciano. Tanto Roma pagã como papal destruíram “os poderosos e o povo santo” verso 24. Aqui começa o ataque vertical. O ataque religioso. Aqui começa a transição de Roma pagã para Roma papal.


O exército do céu, pode ser interpretado como o anjos de Deus e o povo santo. Apoc 13:6, fala sobre este mesmo ataque religioso do papado, que diz que o mesmo “E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.” No verso 7, diz: “E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.”


Não é difícil identificar esse Príncipe, como o príncipe do exército do céu. No verso 25, do mesmo capítulo, uma frase semelhante é usada: “Príncipe dos príncipes”. Em Daniel 9:25, Ele é referido como “Ungido, o Príncipe”. No capitulo 11: 22, Ele é chamado de “o Príncipe da aliança”. Esses termos se referem a Jesus.


No livro de Josué 5:13-15, o Príncipe do Exército aparece a Josué:

E sucedeu que, estando Josué perto de Jericó, levantou os seus olhos e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos? E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do SENHOR. Então Josué se prostrou com o seu rosto em terra e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo? Então disse o príncipe do exército do SENHOR a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim.


Tradução correta seria: “foi tirado o contínuo”, tradução da palavra “tamid ”.

O que significa “foi tirado o tamid”? Por intermédio do “tamid”, expiação e intercessão eram feitas a favor de Israel pelo sacerdote oficiante do santuário, não somente o sacrifico diário, mas todo o ministério contínuo do santuário no primeiro compartimento... ...e isso apontava para o futuro ministério “contínuo” de Cristo, de expiação e mediação, no santuário celestial.


O “ser tirado” simboliza que o ministério de intercessão de Cristo no santuário celestial, foi obscurecido, substituído ou escondido por Roma cristã. Como Roma Cristã interferiu no ministério contínuo (tamid) de Jesus Cristo no santuário celestial? Qual foi lançado por terra o santuário da Terra ou do Céu? E como foi lançado?


Num sentido limitado, Roma imperial perseguiu o povo de Deus, crucificou Jesus e destruiu o santuário terrestre, em 70 d.C.

Consultando a história, vemos num sentido mais amplo, que a Igreja Romana na Idade Média realmente executou a obra simbolizada pelo "pequeno chifre". Toda a sua estrutura tornou-se uma espécie de “cristianismo mecânico", que modificou o evangelho puro, atacando o verdadeiro Tamid, o ministerio de Cristo no santuário celestial.


Usando a cruz (adotada por Constantino) como símbolo de fé no Redentor; a igreja ofereceu ao povo:

Papa bento 16

Salvação mediada pela igreja (penitências, indulgências, etc.) Confissão e perdão dos pecados pelo sacerdote. Mudança da Lei de Deus pela da Igreja.

Óstia, velas, imagens para “veneração”, oração p/ mortos. Infalibilidade em seus ensinos, Papa como a “cabeça suprema” da igreja, representante de Cristo na Terra, etc.


Em lugar de uma fé simples na morte substituta de Cristo; rituais, ensinos errôneos, tradições, etc; obscureceram as boasnovas de perdão unicamente pela misericórdia de Jesus. A igreja se colocou como “intermediadora” entre Deus e os homens. Criou-se a figura do “pontífice”. O conhecimento de que o verdadeiro Cristo Se achava vivo, ministrando o perdão no santuário celestial, esta verdade foi certamente obscurecida por completo.


Quem é este “exército” que foi entregue ao chifre pequeno, para trabalhar contra o ‘tamid”? Possivelmente, refere-se ao trabalho do clero católico. Sacrifício da missa, mediação, confissão auricular, oração aos santos. Todo o sistema papal se apossou da verdade do santuário celestial até que a mesma ficou perdida e “deitada a baixo”.


“Até guando...” prolongará a visão de todos os ultrajes cometidos contra o “contínuo”, “o santuário” e o “exército”, vem da parte de um ser celeste a pergunta angustiante:


Chegamos agora no foco, no clímax do livro de Daniel. Temos que lembrar que este verso encontra-se na parte simbólica de Daniel 8. “santuário” e as “tardes e manhãs” não são literais em grau maior do que são as bestas e chifres! A expressão “tarde e manhãs” não pode ser aplicada aos sacrifícios queimados oferecidos diariamente no santuário. No santuário os sacrifícios eram oferecidos duas vezes ao dia, mas jamais foi feita referência a eles sob a expressão “tarde e manhãs”.


Todas as referências feitas quanto a ofertas efetuadas, usando a expressão “ manhã e à tarde”, e não ao inverso.

“E queimam ao SENHOR cada manhã e cada tarde holocaustos, incenso aromático,...” II Cronicas 13:11 “Também estabeleceu a parte da fazenda do rei para os holocaustos; para os holocaustos da manhã e da tarde,...” II Cronicas 31:3 Em outras palavras, simplesmente não teria ocorrido a um judeu pensar nos sacrifícios diários como sendo evento de “tarde e manhã ”


A seqüência “tarde e manhã” ocorre na Bíblia – não em conexão com os holocaustos diariamente oferecidos, mas vinculada aos dias da Criação “Houve tarde e manhã, o dia primeiro” Gênesis 1:5 “Houve tarde e manhã, dia segundo” Gênesis 1:8. e assim por diante. Então, 2300 tardes e manhãs é igual a 2300 dias.


2300 tardes e manhãs é igual a 2300 dias. Vimos que: 1 dia = 1 ano 2300 dias

2300 anos

Alguns comentaristas imaginam que “tardes e manhãs”, significam o sacrifico da manhã e o da tarde, levando assim, a conclusão que 2300 dias significam 1150 dias.


Fazem isso para encaixar, os 3 anos e 10 dias que Antíoco Epifânio, profanou o templo de Jerusalém, sacrificando animais imundos nele. E que depois desses 1150dias, o santuário foi limpo das imundícies que Antíoco colocou nele. Só que nesse dia ocorreu somente a dedicação de um novo altar de holocausto. E chamaram esse dia de “Festa da Dedicação”. Mas o termo “purificação do santuário” esta relacionado com o dia da expiação e não com o Dia da Dedicação. Sir Isaac Newton, diz: “...o santuário e o exército foram pisados por 2300 dias, e nas profecias de Daniel dias representam anos; mas a profanação do santuário nos dias de Antíoco não durou nem mesmo este numero de dias literais.”


O ponto destacado no ritual do santuário do antigo testamento era uma solene cerimônia anual em que o santuário era simbolicamente purificado. O dia no qual o santuário era purificado, tornou-se conhecido como o “dia da expiação”. Ele é bastante conhecido até mesmo pelos não –leitores da Bíblia, com base em seu nome hebraico, Yom Kippur.


“Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, e de todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que reside com eles no meio das suas imundícias.” Lev 16:16


Esse era um dia de julgamento, para todo o povo de Israel. Para serem purificados de seus pecados que se encontravam no santuário A palavra usada por Daniel para “purificado” é “tsadaq”, usada freqüentemente no antigo testamento no contexto de um tribunal. Esta palavra nos traz aspectos relacionados a purificação do santuário celeste no cenário cósmico do juízo final.


A chave desta questão está em compreender que Daniel 8 é uma expansão de Daniel 7. Estudamos como a purificação do santuário no cap 8 descreva o grande julgamento celeste do cap 7, onde o povo de Deus é julgado favoravelmente e finalmente recebe o reino. Daniel 8 introduz a idéia do santuário, um sacerdócio e um ministério celestial – idéias não mencionadas em Daniel 7. Ambas falam da mesma coisa,porém, o fazem de perspectiva diferente, isto é, o julgamento final.


Período de 2300 anos

DATA INÍCIO DA CONTAGEM ? ??

DATA TÉRMINO DA CONTAGEM ???

INÍCIO DO JULGAMENTO


Em diversas passagens do Novo testamento, Jesus chama a si mesmo de Filho do homem.


No velho testamento o nome Gabriel ocorre somente aqui e no cap 9:21. O Novo Testamento relata o aparecimento deste ser celestial para anunciar o nascimento de João batista e de novo para anunciar a Maria o nascimento do Messias. O visitante angélico declarou de si mesmo: ‘Sou Gabriel que assiste diante de Deus’ (Luc 1:19).


Ao aproximar-se o anjo, Daniel fica apavorado diante da figura angélica. Gabriel começa tranqüilizando a Daniel, dizendo que esta visão se refere ao tempo do fim, um tempo muito a frente no futuro, com isso o anjo queria tranqüilizá-lo.


O profundo sono que caiu sobre Daniel foi provavelmente o efeito de profunda tristeza, como aconteceu com os discípulos no jardim do Getesêmane, dos quais Lucas diz que Jesus “os achou dormindo de tristeza” (Luc 22:45). Abatido pela visão que sugeria ainda muito sofrimento ao povo de Deus, Daniel podia encontrar no sono um escape da dura realidade, mas não era tempo para dormir, e sim de pôr-se em pé para ouvir o anjo explicando a visão.


Citando Isa 61: 1 e 2, Jesus declarou que a humanidade vivia então no tempo “do ano aceitável do Senhor” (Luc 4:18-19). O dia “da vingança do nosso Deus”ainda não chegara. A ira, então, deve ser a de Satanás, de que João no Apocalipse afirma que “desceu até vós, e tem grande ira”(apoc 12:12). Enquanto durar a controvérsia entre a luz e as trevas, a humanidade vive no tempo da ira de Satanás, e não de Deus. Esta, ira, porém, é limitada por Deus “ao tempo do fim”.




Esses foram os generais de Alexandre: Cassandro, LisĂ­maco, Ptolomeu e Seleuco.


Isto se refere ao tempo quando os “quatro reinos”, nos quais o império de Alexandre foi dividido, perderam sucessivamente seu poderio, e foram absorvidos no império romano. A tradução mais literal diz: “quando os transgressores tiverem atingidos sua plena medida”. Esse é o único uso do termo “transgressor” no livro de Daniel. Em outras passagens do Velho Testamento, nunca é aplicado aos gentios. Somente membros da comunidade de Israel podiam se tornar “transgressores” ao quebrar a aliança que os ligava com Deus.


A nação judaica atingiu a plena medida como “transgressores”quando rejeitou a Cristo como seu rei. Ao rejeitar o Messias a quem todos os tipos e profecias apontavam, a nação encheu a medida de sua transgressão, foi rejeitada como o povo particular de Deus e os herdeiros da promessa. Quando este acontecimento fatal ocorreu, abriu caminho para Roma assumir seu papel de cúmplice na crucifixão de Cristo, e mais tarde de perseguidora da igreja cristã nascente.


Em Deut 28: 49 e 50, diz; “O SENHOR levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da terra, que voa como a águia, nação cuja língua não entenderás; Nação feroz de rosto...” O sofrimento enorme que esta nação infligiria ao povo judeu lembra-nos a condições horríveis em Jerusalém durante a Guerra Judeo-Romana de 66-70 d.C. Acuidade política papal demonstrada em suas relações com as nações da Europa.


Um espírito do mal daria energia a esse reino. Dessa maneira, ele não seria forte pelo seu próprio poder. João, dá-lhe um significado ainda mais claro: “E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Apoc 13:2


Roma fez prosperar o engano através da abolição da Bíblia Sagrada, e introdução de uma teologia que adulterou a verdade do evangelho.


É um paralelo que se ver em outras descrições do chifre pequeno: “Uma boca que falava com insolência” Daniel 7:8 “Proferirá palavras contra o altíssimo” Daniel 7:25 “Sim, engrandeceu-se até o príncipe do exercito” Daniel 8:11 “e foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade” Apocalipse 13:5


Este ponto é destacado por meio de repetição. Ele foi cumprido de duas maneiras distintas: 1. Sob o poder romano que o Príncipe dos príncipes foi condenado à morte e crucificado; 2. Por séculos, Roma papal suprimiu a verdade bíblica, substituiu o plano divino da salvação por um plano falso, e perseguiu os que recusaram submeter-se a sua autoridade.


Esse poder será destruído, pelo julgamento de Deus. A estatua de Daniel 2 foi destruída por uma pedra cortada ‘sem mãos” (Daniel 2:34). Essa Pedra “esmiuçará e consumirá” todos os poderes terrestres. Deus intervém ao final para desbaratar as forças das trevas e inaugurar Seu reino eterno, no qual “habita Justiça” (II Pedro 3:13).


Apalavra “visão” é a tradução da palavra hebraica “mareh”. Em Daniel 8:1 diz: “no ano terceiro do reinado de Belzasar, eu, Daniel tive uma visão...”. Aqui a palavra “visão”é a tradução da palavra hebraica “hazon”.

“Mareh” e “Hazon”, são duas palavras distintas, mas foram ambas traduzidas para o português por “visão”. A palavra “hazon”, é usada para se referir a toda a visão do capítulo. No entanto, “mareh” só é usada por Daniel e pelo o anjo, quando se refere a visão das 2300 tardes e manhãs.


O anjo novamente focaliza a profecia dos 2.300 dias, mas nĂŁo disse nada acerca desse perĂ­odo de tempo, seu inĂ­cio e fim. Tudo o que ele disse foi que iria se cumprir num futuro distante.


Gabriel explicou sobre: O carneiro O bode O chifre pequeno

Mas, n達o explicou sobre: A mareh das tardes e manh達s


Período de 2300 anos

DATA INÍCIO DA CONTAGEM ? ??

DATA TÉRMINO DA CONTAGEM ???

INÍCIO DO JULGAMENTO


Ordem dos eventos Daniel 7

Daniel 8

1. Babilônia (Leão)

1. ---------------------

2. Medo-Persa (Urso)

2. Medo-Persa (carneiro)

3. Grécia (Leopardo)

3. Grécia (bode)

4. Roma Pagã (quarto animal)

4. Roma Pagã (chifre move-se pela terra)

5. Roma Papal (pequeno chifre)

5. Roma Papal (atividades religiosa do chifre)

6. Julgamento no céu

6. Purificação do Santuário

7. Reino de Deus estabelecido

7. --------------------------


Daniel caiu enfermo. O anjo havia dado toda a verdade que ele podia suportar naquele momento. Ele teria que esperar futuras instruções. Ele havia esperado que Jerusalém fosse restaura em seus dias, que de acordo com a profecia de Jeremias, seriam 70 anos de cativeiro. Agora, via-se confrontando com uma profecia que colocava aquele acontecimento vinte e três séculos adiante! Como entender isso!


Como um bom oficial do rei, precisa continuar com os seus deveres de rotina. Sua mente, entretanto, estava em outro lugar. Ele era cidadão de outro país. Como todos nós que temos a mente focalizada na bem-aventurada esperança. (Tito 2:13), ele era estrangeiro e peregrino na Terra (Heb 11:13), anelando uma pátria melhor, a pátria celestial, na qual Deus está preparando para todos nós morar-mos.



SEMANA QUE VEM GABRIEL VOLTA PARA EXPLICAR A VISテグ (MAREH) PARA DANIEL. Nテグ PERCAM!!!!


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