8 a 12 de Setembro de 2010 Iguatemi São Paulo
sp-arte/foto/2010
• 1500 Gallery • Arte 57 • Baró Galeria • Casa Triângulo • fass • Galeria de Babel • Galeria da Gávea • Galeria Leme • Galeria Millan • Galeria Motor • Galeria Nara Roesler • Galeria Oscar Cruz • hap Galeria • Instituto Moreira Salles • Luciana Brito Galeria • Pequena Galeria 18 • Zipper Galeria
PATROCÍNIO
APOIO CULTURAL
SUMÁRIO INFORMAÇÕES GERAIS APRESENTAÇÃO PROGRAMA CULTURAL
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ARTE DA FOTOGRAFIA Denise Gadelha
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COLECIONAR: A BUSCA DO EU OU ALGUMA METODOLOGIA Eder Chiodetto
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EXPOSITORES
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1500 GALLERY ARTE 57 ARTE 57 / BONNI BENRUBI GALLERY BARÓ GALERIA CASA TRIÂNGULO FASS GALERIA DE BABEL GALERIA DA GÁVEA GALERIA LEME GALERIA MILLAN GALERIA MOTOR GALERIA NARA ROESLER GALERIA OSCAR CRUZ HAP GALERIA INSTITUTO MOREIRA SALLES LUCIANA BRITO GALERIA PEQUENA GALERIA 18 ZIPPER GALERIA
INFORMAÇÕES GERAIS DATA
HORÁRIOS
LOCAL
ACESSO
09 a 12 de setembro de 2010 [08 abertura para convidados] 09 e 10 | 16h – 22h 11 e 12 | 14h – 20h Iguatemi São Paulo Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2232 Entrada gratuita. Estacionamento pago no local
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APRESENTAÇÃO
• Fernanda Feitosa A SP-Arte/Foto, em sua 4a edição, oferece ao público quatro dias de intenso contato com a produção fotográfica nacional e estrangeira, através das galerias expositoras e de seu Programa Cultural. As galerias presentes têm uma consolidada trajetória no que diz respeito à representação de seus fotógrafos e à pesquisa no campo das artes visuais voltadas à prática fotográfica. Marcam presença, mais uma vez, as galerias Arte 57, Babel, Baró, Casa Triângulo, fass, hap, ims, Leme, Luciana Brito, Millan, Nara Roesler, Oscar Cruz e Pequena Galeria 18. As novidades desse ano são as galerias Motor [cuja plataforma é virtual], Zipper [que estreiou na SP-Arte/2010], Gávea e 1500 Gallery, de Nova York. Além dos habituais lançamentos de livros e conversas com artistas, a Feira oferecerá um curso com Denise Gadelha, sobre o panorama da fotografia contemporânea. O curso é oferecido gratuitamente, e tem seus temas substanciados pelas obras expostas na Feira. Essa iniciativa deve contribuir para a formação de novos amantes da fotografia e enriquecer o conhecimento sobre o tema. Além do registro das galerias participantes, o catálogo deste ano foi editado pensando na construção desse repertório artístico. Cada galeria foi convidada a enviar imagens de três diferentes artistas e suas respectivas biografias, de maneira sintética. Os fotógrafos e curadores Eder Chiodetto e Denise Gadelha escrevem textos sobre o ato de colecionar fotografia e sobre o panorama da fotografia contemporânea mundial, respectivamente. Assim, o visitante da Feira e leitor deste catálogo poderá guardar consigo fragmentos – textuais e imagéticos – deste grande evento da fotografia no Brasil. A SP-Arte/Foto agradece à Oi e ao Iguatemi São Paulo, que patrocinam o evento com o apoio cultural da Oi Futuro e do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet.
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PROGRAMA CULTURAL CURSO COM DENISE GADELHA ARTE CONTEMPORÂNEA ATRAVÉS DA LENTE 09 SET 14H
ENCONTRO I: A FOTOGRAFIA E O ESPÍRITO CONTESTADOR PÓS-MODERNO
A discussão terá como ponto de partida o momento de “descategorização” do objeto artístico, ocorrido na passagem das décadas de 1960 a 1970, no qual a tensão entre permanência e efemeridade produziu outros formatos de apresentação da obra. Abordaremos a exposição do documento como acontecimento artístico dando corpo às práticas conceituais, performance e Land Art, bem como conferindo status de ready-made à fotografia.
10 SET 14H
ENCONTRO II: A FOTOGRAFIA ENTRE O DOCUMENTO E A FICÇÃO
11 SET 12H
ENCONTRO III: A REPRESENTAÇÃO QUE SE CONSTITUI ENQUANTO OBJETO
De um lado, temos a frontalidade e objetividade da “fotografia quieta” que encontramos nas imagens associadas à New Topographics, à Escola de Dusseldorf e à exposição organizada pela Tate Modern, Cruel and Tender. Do outro lado temos a “imagem construída”, happenings orquestrados para a câmera, tableau ou staged photography, ou ainda, como diria A. D. Coleman: o “método dirigido”. No entanto, François Soulages acrescenta: do realismo ao irrealismo, da fotografia como reprodução à fotografia como criação, a ficção se mostra como ferramenta da razão. A fotografia contemporânea tem se dirigido à pintura, no que diz respeito à escala e seu modo de apresentação no espaço expositivo. No entanto, o legado da dissolução da própria noção de meio nos traz obras que não se reduzem à definição em uma categoria técnica específica. Jeff Wall se refere a existência de um continuum imagético em suas obras, no qual se fundem em uma mesma imagem conhecimentos da fotografia, é claro, mas também do cinema e da pintura, ainda que materializados sob a forma de objeto fotográfico. Jean-François Chevrier propõe o termo “imagem-quadro” ao referir-se a imagens que conduzem à ambivalência da percepção de uma representação que é um objeto.
Denise Gadelha é mestre em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da ufrgs. Atua como artista com foco de interesse na distensão entre representação e
realidade, destacando o processo perceptivo em si. Desde 2005, integra a equipe do Dynamic Encounters International Workshops. Em São Paulo, ministra aulas na Casa do Saber e no centro cultural B_Arco.
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PROGRAMA CULTURAL LANÇAMENTOS PROGRAMADOS 08 SET 16H30
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ARTE!BRASILEIROS
Conversa com j. r. Duran e Hélio Campos Mello
09 SET 19H
CÁSSIO VASCONCELLOS
10 SET 19H
BOB WOLFENSON
11 SET 19H
BORIS KOSSOY
Aéreas, Terra Virgem Editora, com a presença do artista Apreensões, Editora Cosac Naify, com a presença do artista Boris Kossoy: Fotógrafo, Editora Cosac Naify, Imprensa Oficial e Pinacoteca do Estado, com presença do artista
ARTE COMO FOTOGRAFIA
• Denise Gadelha Com o desafio da própria noção de arte e o desvio de foco para a idéia e o processo, é compreensível que a referência à temática da pintura e ao paradigma da imagem como uma forma autônoma tenha perdido a ascendência que desfrutava desde os primórdios da arte moderna, quando Baudelaire, no Salão de 1846, afirmou a superioridade da pintura sobre a escultura enquanto objeto tridimensional submetido às oscilações de ponto de vista. 1 Tradução livre feita pela autora.
[chevrier, 2003, p. 114]1.
Charles Baudelaire, personagem fundamental na gestação da crítica de arte moderna, além de desvalorizar a escultura em favor da pintura [discurso que Clement Greenberg também defendeu até o último suspiro do Modernismo], atacou veementemente a fotografia por esta fixar imagens em um ato mecânico, desprovido da nobre grandeza do gesto humano. No entanto, posteriormente, foi justamente esta característica que fez da fotografia um poderoso instrumento para dar voz, corpo e visibilidade às manifestações artísticas que impulsionaram a noção de obra para além dos limites do enquadramento moderno. O impacto da explosão cultural que provocou o esfacelamento do modernismo gerou uma fragmentação infinita, cujas partículas seguem em movimento expansivo até hoje. Os elementos dessa sopa primordial nutrem as raízes que irrigam o emaranhado solo das propostas artísticas atuais. Portanto, para tentarmos compreender e avaliar a arte de agora, é preciso estabelecer marcos de referência, e nada parece mais adequado inicialmente do que observar a genealogia do campo em questão – arte e fotografia. O presente fica mais nítido se tivermos como pano de fundo os matizes do passado para fazer contraste. Então, proponho uma breve visita à história da interação entre a fotografia e artes visuais, desenhando alguns contornos para facilitar a apreciação da arte materializada sob a forma fotográfica nos dias de hoje. As narrativas que alinhavam a estrutura da arte moderna se confundem com a articulação da autonomia da forma. Se o desenvolvimento do conceito de autonomia tem seu começo marcado pela conquista libertária da pintura de cavalete [cuja portabilidade significou literalmente a expansão do horizonte], já o percurso equivalente percorrido pela fotografia no mesmo período não estava sintonizado ao reconhecimento da liberdade estética que o meio oportuniza.
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Do pictorialismo romântico ao programa modernista da fotografia, os discursos que aspiravam atribuir legitimidade artística à imagem fotográfica prestavam contas à pintura de maneira submissa. No Romantismo, especialmente nas décadas derradeiras do século xix, o movimento pictorialista propôs a primeira formulação discursiva em defesa da fotografia artística. Entretanto, ao invés de iluminar o inesgotável potencial fotográfico, os autores pictorialistas sacrificaram a nitidez ótica em nome da apologia aos aspectos artesanais. Com o olhar delimitado pelo legado da pintura, esses pioneiros tinham seu horizonte restrito aos temas imortalizados nas telas. Ao invés de encarar o mundo diretamente, limitaram-se a tentar reproduzir tais feitos em outro meio, recorrendo a recursos artificiais como a encenação de tableaux-vivants ou capturando paisagens levemente desfocadas. Seja na pose rígida dos “quadros-vivos”, seja na natureza sujeitada ao filtro estético do autor, o pictorialismo, em termos gerais, adotou um papel conservador diante do espírito de seu tempo. Posteriormente, no começo do século xx, entre as práticas modernas da fotografia, podemos distinguir, grosso modo, três grandes vertentes: a fotografia utilizada por artistas vinculados às vanguardas históricas, o movimento alemão da Nova Objetividade, que mantém afinidade também nos Estados Unidos [principalmente na figura de Walker Evans] e, por último, o formalismo modernista que derivou do rompimento com o pictorialismo. Alfred Stieglitz e seus companheiros, entre eles Edward Steichen, formularam a agenda modernista como um passo adiante em relação ao ideário estético pictorialista. O que nos leva à segunda sistematização de um discurso articulado, no intuito de elevar a estética fotográfica ao patamar das artes visuais2. E foi essa abordagem que obteve o primeiro êxito institucional ao ser assimilada e legitimada pelo Departamento de Fotografia do moma. As características principais dessa produção que nomeamos sob o largo rótulo de fotografia moderna deixam claro os motivos de sua fácil aceitação pública e canonização institucional. A busca pelo refinamento da linguagem em direção à pureza do meio, alinha-se com o discurso modernista da autonomia da pintura, cujo auge se deu em seguida, justamente com o apogeu da Escola de Nova York, da qual o moma foi a principal vitrine. A pureza em relação à linguagem manifesta-se no enaltecimento das características específicas do universo fotográfico, tais como a habilidade para a distribuição ideal dos tons de cinza na emulsão, técnicas avançadas de fotometria, suavidade no controle dos grãos dos sais de prata, etc. Atributos formais abstratos foram priorizados, influenciando diretamente a escolha do assunto e as táticas de composição. A nãointervenção no negativo passou a ser defendida, priorizando o momento decisivo em que o olhar do fotógrafo comanda o disparo da câmera, e, para acentuar tal feito, as cópias eram ampliadas, respeitando a proporção do fotograma. Os laboratórios fotográficos foram equiparados aos ateliês, e, para aumentar o valor de exclusividade, promoveram a cópia única. Douglas Crimp [2003] aponta que, dessa forma, o olho do fotógrafo foi equiparado à mão do pintor. A subjetivação da fotografia, através de uma visão “autoral”, culmina na criação de um “estilo” de fotografia, no qual a perspicácia do olhar se equipara ao gesto pictórico.
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2 O uso da fotografia nas vanguardas históricas, em torno dos anos 1920, sobretudo nas colagens dadá e surrealistas ou nos cartazes construtivistas, não exaltava o status do meio [baqué, 2003: 192] afirmou que a fotografia era tratada como matéria, um material “para produzir sentido dentro de uma simples imagem da realidade [...] ao invés de uma imagem supostamente transparente e imediatamente significante”. O caráter híbrido das obras vanguardistas suprimia a proclamação de discursos em favor da valorização estética da imagem fotográfica per se. Tampouco os praticantes associados ao movimento da Nova Objetividade Alemã valorizaram a aura estética da fotografia, ao contrário, a técnica era empregada com a finalidade de mera documentação.
A noção de arte que Stieglitz tentava aplicar à fotografia, já estava sendo desafiada por um amigo dele, um grande iconoclasta que influenciou de maneira determinante as futuras gerações: Marcel Duchamp. Ironicamente, talvez uma das fotografias de Stieglitz mais contundentes para o universo artístico seja justamente o registro que ele fez do readymade intitulado Fonte, que Duchamp apresentou sob o pseudônimo R. Mutt. A relevância dessa imagem certamente não se deve ao olho experiente para as composições equilibradas de Stieglitz, muito menos à sua escala tonal. O que faz dessa fotografia um ícone da arte é o seu conteúdo. A Fonte, um urinol invertido assinado por um artista, foi inscrita na exposição da Sociedade dos Artistas Independentes em 1917, na qual mediante o pagamento de cinco dólares por ano e uma matrícula de um dólar, cada sócio teria o direito de expor duas obras. Porém, apesar de a peça ter sido enviada juntamente com os seis dólares, ela foi recusada, causando uma grande discussão pública que expôs o conservadorismo dos organizadores da mostra. Duchamp era membro do comitê da associação e defendeu a obra publicamente, porém sem revelar que era o verdadeiro autor do ready-made. A Fonte não foi exposta nesse momento, ficando conhecida somente através da fotografia feita por Stieglitz publicada no segundo número da revista The Blind Man [tomkins, 2007]. Além de introduzirem objetos do cotidiano no mundo da arte, os readymades deslocaram as questões de morfologia para as questões a respeito da função. Assim, transfere-se a discussão do “O que é belo?” para “O que é arte?”. Justamente por veicular esse debate, é que a fotografia da Fonte é tão significativa para o contexto das artes visuais. Jeff Wall [2004] afirma que, paradoxalmente, a fotografia somente foi reconhecida socialmente como arte no momento em que seus pressupostos estéticos se prestaram a uma crítica radical. Somente se tornou arte quando foi vista como um meio privilegiado para negar a própria noção de arte estabelecida. Walter Benjamin já havia constatado precocemente a insuficiência da discussão da “fotografia como arte”, propondo então, analisar a ocorrência do pensamento artístico vislumbrado através da fotografia. Antes mesmo de ter ficado evidente na produção artística de uma geração inteira, como ocorreu a partir dos anos 1960, Benjamin deslocou o foco da discussão, chamando a atenção para a “arte como fotografia”. Em suas palavras: “Muito se escreveu, no passado, de modo tão sutil como estéril, sobre a questão de se saber se a fotografia era ou não uma arte, sem que se colocasse sequer a questão prévia de se saber se a invenção da fotografia não havia alterado a própria natureza da arte” [benjamin , 1994, p. 176]. A desestabilização do referencial soberano da pintura, que durante tanto tempo subjugou as demais linguagens, ocorreu quando a fotografia tornou-se grande aliada da geração que esgarçou os limites que separam arte e vida. O caráter popular do meio, a princípio rechaçado pela fotografia autoral, por não corresponder às suas aspirações estéticas, foi extremamente útil ao processo de desmistificação da arte e seus objetos. Os primeiros indícios do papel decisivo que a fotografia viria a exercer na contaminação entre as categorias artísticas tiveram lugar quando Andy Warhol Robert Rauschenberg e começaram a serigrafar imagens 17
fotográficas em suas telas, misturando a tradição artesanal da pintura com técnicas industriais. Tal atitude representou um movimento oposto à idéia de um artista que se auto-exprime, no momento em que o expressionismo abstrato dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. A partir de então, testemunhamos a consolidação de uma perspectiva artística sob a qual a primazia do conteúdo é destacada, relegando para segundo plano os aspectos técnicos e formais dos meios utilizados em sua produção. A dimensão física da obra passa a ser vista como um veículo para a apresentação de idéias, e não como um fim em si mesmo. Esta guinada radical na concepção e apresentação do objeto artístico, ainda que tenha suas raízes nas vanguardas históricas, sobretudo em Duchamp, foi consolidada nesse momento por um grande número de proposições que confrontaram abertamente a estetização estilística que favorece o culto à personalidade do artista. A qualidade descritiva da imagem fotográfica foi posta em primeiro plano por artistas que enfatizavam o processo de realização, mais do que o produto acabado e autônomo, revelando uma relação de indissolubilidade entre obra e documento. A arte, que já não depende da sua presença física diante do espectador, depende de registros que sustentem a sua credibilidade, assim, as fotografias que registram ações, happenings, performances, earthworks e intervenções se tornam parte integrante da obra. Portanto, a fotografia foi crucial para a transição da noção de obra como objeto para a noção de obra como proposição. Diante desse quadro, Owens [2003] afirmou que o debate pós-moderno foi um debate sobre a fotografia. Ao longo das cinco últimas décadas, a arte se tornou cada vez mais fotográfica. Existe um motivo específico para formular a relação dessa maneira e não ao contrário – que a fotografia tenha se tornado arte. Porque não se tratou de um reconhecimento de certo meio com credenciais singulares. O que ocorreu foi uma reconfiguração da própria noção de arte, quando o projeto de modernidade ruiu sob a cultura de massa. Então, a fotografia passou a ser vista como um dos meios mais propícios para problematizar esta nova ordem mundial. A aceitação da fotografia ocorreu gradualmente à medida em que arte se aproximava da existência banal, por ser uma representação acessível e altamente infiltrada no cotidiano. Logo, tornou-se o principal veículo que possibilitou a mobilidade estética no processo do rompimento das fronteiras entre as categorias tradicionais da arte. No entanto, sua extrema flexibilidade proporciona uma gama extraordinariamente variada para distintas abordagens em seu emprego como meio de representação e apresentação, que vão muito além da tarefa de registrar a arte processual. Do uso como objet trouvé, antiarte ou ready-made, passando pelos arquivos e coleções, livros de artista, diários fotográficos, retratos, séries sistemáticas [tipologias], catalogação, documentos inexpressivos... às performances encenadas especialmente para a câmera, à alegoria, ao simulacro, ao relato ficcionalizado, à hipervisualidade; enfim, as formas encarnadas pela fotografia contemporânea parecem ser inesgotáveis e irredutíveis à simples classificação. Enquanto linguagem, a fotografia pode ser vista como a própria personificação do estado de latência, do pluralismo e entropia estética que caracterizam a arte contemporânea. Se inicialmente a trajetória da fotografia artística gravitava à margem do 18
universo da arte, e, mesmo quando passou a ser admitida nos museus de arte moderna, era relegada aos espaços anexos, e até na historiografia da arte em geral era estudada em capítulos à parte, hoje a situação é radicalmente distinta. Agora a fotografia tem presença garantida nas principais exposições e bienais, frequentemente ocupando lugares de destaque. Transita livremente pelo mainstream institucional e comercial, e também no underground. Encontrou grande receptividade no mercado, sobretudo internacional, atingindo recordes nos leilões de arte, e é cada vez mais cobiçada por coleções públicas e particulares. Além disso, tem sido homenageada em grandes exposições temáticas, dedicadas inteiramente a dar visibilidade e produzir conhecimento sobre o meio. Assim, de coadjuvante passou a protagonista, e não seria exagerado afirmar que a fotografia é a linguagem artística mais característica da pós-modernidade. Na realidade, o histórico do processo de inclusão da fotografia na arte se confunde com o próprio movimento de constituição do pós-modernismo. • Denise Gadelha é artista e professora.
Se antes tínhamos o império absoluto da pintura, agora, entramos no que será lembrado como o século da fotografia.
BIBLIOGRAFIA
argan, g. c. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. baqué, Dominique. La fotografía plástica. Barcelona: Editorial Gustavo Gíli, 2003. benjamin, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. bernardes, Maria Helena. “Retrato da Utopia”. In santos, Alexandre, santos, Maria Ivone [org.], Um Território da Fotografia. Porto Alegre: Galeria dos Arcos, Usina do Gasômetro, 2003. campany, David. Art and Photography. Londres: Phaidon, 2003. chevrier, Jean-François. “The adventures of the Picture Form in the History of Photography”. In fougle, Douglas [org.] The Last Picture Show: Artists using photography 1960-1982. Minneapolis:Walker Art Center, 2003. __________, lingwood, James. “Otra Objetividad”. In ribalta, Jorge [org.], Efecto Real – Debates posmodernos sobre la fotografía. Barcelona: Gustavo Gíli, 2004. cotton, Charlotte. The Photograph as Contemporary Art. Londres: Thames & Hudson, 2004. crimp, Douglas. Sobre as ruínas do museu. São Paulo: Martins Fontes, 2005. danto, Arthur. La transfiguración del lugar común: una filosofia del arte. Buenos Aires: Paidós, 2004. owens, Craig. “The Allegorical Impulse: Towards a Theory of Postmodernism”. In campany, David, Art and Photography. Londres: Phaidon, 2003. ribalta, J. [org.]. Efecto Real – Debates posmodernos sobre la fotografía. Barcelona: Gustavo Gili, 2004, Colección FotoGGrafía. tomkins, Calvin. Duchamp, uma biografia. São Paulo: Cosac & Naify, 2007. wall, Jeff. “Marks of Indifference: Aspects of Photography in, or as, Conceptual Art”. In: campany, David. Art and Photography. Londres: Phaidon, 2003. 19
COLECIONAR: A BUSCA DO EU E ALGUMA METODOLOGIA
• Eder Chiodetto
Se os tabus de outrora, que teimavam em ver com desconfiança e descrédito a fotografia como obra de arte colecionável já caíram por terra, como mostra o movimento global de aquisições de importantes instituições e colecionadores nas duas últimas décadas, agora as dúvidas recaem sobre que tipo de fotografia colecionar. Como constituir um acervo com solidez e um viés conceitual que possibilitem ao longo do tempo que a coleção ganhe visibilidade, importância no mundo das artes e, claro, se valorize no mercado? Se observarmos as escolhas de algumas instituições e colecionadores particulares mais tarimbados, perceberemos que muitos optam por aprofundar-se em um estilo, escola, suporte, época, grupo de artistas, etc. Então, a primeira lição é essa: persistir. Determinar um foco e encorpar a coleção, explorando e estudando em profundidade um determinado setor da arte fotográfica. E há muitos. Infinitos. As opções podem variar de época: fotografias do século xix, do entre guerras, dos anos 1960..., ou de escola: pictorialista, surrealista, modernista, contemporânea, street ou straight photography... brasileira e/ou estrangeira, experimental ou documental e até mesmo documental-experimental entre outras muitas opções. O fato é que se uma coleção radicaliza numa dessas vertentes, a partir do momento em que ela começa a ter um volume e torna-se uma referência no seu enfoque, naturalmente passa a servir como uma fonte de pesquisa. O colecionador passa então, de um mero apreciador de imagens e investidor a um precioso detentor de informações de fonte primária. E, assim, sua coleção pode vir a dar uma contribuição fundamental para clarear contornos históricos e dar uma nova lógica para aquele período, vertente ou artista específico. A tendência natural de quem coleciona com alguma obstinação e foco preciso é tornar-se um pesquisador. Essa é a forma mais interessante de um colecionador contribuir para a evolução do pensamento da arte, justamente a partir daquilo que ele mais gosta: suas obras. Após adquirir uma obra, cabe ao próprio colecionador ajudá-la a se valorizar, seja conferindo a ela seu real valor como testemunho sensível de um pensamento humanista, revelador e questionador, ou seja pela capacidade 20
em conseguir fazê-la circular no mundo de forma adequada. A eventual valorização no mercado se dará, entre outros fatores tais como a trajetória do artista, em decorrência deste prazeroso trabalho pró-arte. E é a partir deste aprofundamento que a coleção passará a interessar a curadores, pesquisadores, publicações e instituições culturais, elevando assim o valor da coleção. Por estes motivos, um colecionador deve se pautar, menos pelos modismos que surgem a cada temporada ou pelos conselhos de quem vê arte apenas como moeda de câmbio, e mais por critérios pessoais que falem mais diretamente à sua sensibilidade, crença e gosto pessoal. Uma obra de arte adquirida passa a fazer parte da vida do colecionador. Ao eleger uma entre tantas obras possíveis, é óbvio que essa obra, de alguma forma, também espelha a personalidade, a forma de pensar e a sensibilidade do seu colecionador. Colecionar é buscar um eu subjetivo fragmentado em diversas obras de arte.
GERINDO UMA COLEÇÃO
Com o intuito de criar parâmetros claros para nortear o incremento do acervo de fotografias do Museu de Arte Moderna de São Paulo [mam sp], fomos responsáveis por criar cinco linhas de pesquisa após estudo pormenorizado das obras já existentes e das lacunas percebidas em face da variada e rica produção nacional. Esta ação se deu quando assumi, há cinco anos, a função de curador do Clube de Colecionadores de Fotografia. Descrevo a seguir essa forma de pensar a constituição de uma coleção em processo de formação, que pretende ter em seu escopo uma ampla diversidade que represente a riqueza da produção fotográfica brasileira. Como não existem modelos muito claros que pautem esse tipo de pesquisa para aquisição, narro aqui a nossa experiência que pode ajudar alguns novos colecionadores a criar seus próprios métodos. Para tentar criar métodos de pesquisa que cubram as principais linhas de força da produção nacional, levamos em conta a vocação do mam sp em colecionar e divulgar a arte contemporânea com um viés questionador, com o frescor da novidade em diálogo com a perspectiva histórica, com foco na busca permanentemente dos limites da linguagem como forma de expressão. Desta forma, foram criadas cinco linhas de pesquisa: Limites e Metalinguagem; Identidade Nacional; Documental Imaginário; Retrato/ Autorretrato e Vanguardas Históricas. Em Limites e Metalinguagem buscamos obras que dialoguem frontalmente com todo o acervo do mam sp. Fotografia que não tem apreço pelo realismo. Que, no seu lugar, opta por criar um mundo abstrato e paralelo ao mundo real. Fotografia que questiona seus processos internos e se abre para o cruzamento com outras linguagens como a pintura, o vídeo, a performance, etc. Este é um viés que passou a ocorrer mais sistematicamente na fotografia brasileira a partir do início dos anos 1990. Fotografia libertária e sem dogmas! No momento, tendem a ser mais valiosas no mercado de arte pois em seu núcleo se encontram mais artistas visuais que se utilizam da fotografia, do que fotógrafos mais clássicos. Embora essa questão esteja sempre em constante ebulição e não sirva de parâmetro muito claro.
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Em Identidade Nacional encontram-se os fotógrafos que se dedicam a revelar diversas facetas de uma determinada cultura pelo viés do fotodocumentário. Ficam no limite entre arte e documento. Esta definição pode pender para este ou aquele lado da balança de acordo como o estilo e a abordagem empregados pelo fotógrafo. Um exemplo clássico deste fio da navalha é o trabalho de Pierre Verger: Arte ou documento? Na verdade, este tipo de classificação, quanto mais avançamos no sentido de entender o processo criativo e seu impacto na audiência, ficam mais e mais obsoletos, vazios. O Documental Imaginário é uma linhagem nova dentro da fotografia. Esta é uma nomenclatura que criamos para abrigar sob ela trabalhos de fotógrafos que partem de uma premissa documental, mas que em seu percurso, ao desenvolverem seus ensaios, recorrem à pós-produção e imantam suas fotografias com fartas referências ao cinema, a literatura e até mesmo à publicidade. O fotógrafo e pesquisador Martin Parr, num esforço para denominar esta produção chamou-a de Conceptual Documentary. Por perceber que na fotografia latino americana este novo viés – que surge em resposta às novas tecnologias e teorias que desconstruíram o processo fotográfico - tem uma forte equivalência estética e conceitual com o Realismo Mágico, na literatura, pensamos que a nomenclatura Documental Imaginário criaria uma correlação mais instigante. Esta é uma produção brasileira com grande frescor, que começa a chamar a atenção de curadores e pesquisadores internacionais. Caso ela realmente se estabeleça como forma de expressão desta geração, em alguns anos estará devidamente valorizada. Pensando em termos de investimento, é o momento para boas aquisições. Para descobrir os nomes que estão despontando, basta ver quem ganhou os mais importantes prêmios nacionais ultimamente e acessou o seleto grupo de artistas representados em galerias. A linha que pesquisa Retratos/Autorretratos se pauta não pelos retratos que vemos na mídia normalmente. Esses não interessam a uma coleção de arte como a do mam sp. O retrato que investiga a performance, o jogo teatral que naturalmente se estabelece entre fotógrafo, câmera e personagem e seus espelhamentos, este sim serve como uma contribuição a pensar esta que é a vertente mais em voga na história da fotografia. Vanguarda Histórica investiga autores e obras que colaboraram em algum momento pontual da história para que a fotografia se desenvolvesse e ampliasse seu repertório. Encontram-se aqui os fotógrafos modernistas que agiram contra a fotografia pictórica que seguia os padrões da pintura acadêmica, obras que questionavam, de forma cifrada, algum regime ditatorial, entre outras. Um bom exemplo de um acervo que se constituiu a partir da ideia de obras desta magnitude é a do casal franco-suiço Michel e Michèle Auer, a partir da qual foi realizada em 2009 a mostra Olhar e Fingir no mam sp sob nossa curadoria, em parceria com a historiadora francesa Elise Jasmin. Como se pode observar, os caminhos possíveis são muitos. Um museu deve pensar seu acervo a partir de uma grande diversidade de abordagens. Um colecionador particular pode escolher um viés mais preciso e se aprofundar da forma que uma instituição raramente consegue. Em ambos os casos, o que vale é a capacidade de conseguir, por meio das obras reunidas, obter uma forma amplificada, lúdica e perspicaz de entender os desígnios da humanidade por meio da arte e fazê-los ecoar ao infinito. 22
• Eder Chiodetto é jornalista, fotógrafo, curador independente e curador do clube de fotografia do mam sp.
EXPOSITORES
• 1500 Gallery • Arte 57 • Baró Galeria • Casa Triângulo • fass • Galeria de Babel • Galeria da Gávea • Galeria Leme • Galeria Millan • Galeria Motor • Galeria Nara Roesler • Galeria Oscar Cruz • hap Galeria • Instituto Moreira Salles • Luciana Brito Galeria • Pequena Galeria 18 • Zipper Galeria
1500 GALLERY
[Estados Unidos, 1959] Nascido no Texas, vive e trabalha em Nova York, sob contrato da Conde Nast Publications. Seliger foi fotógrafo-chefe da Rolling Stone [1992–2002], revista para qual fotografou mais de cem capas. Colabora com frequência para Vogue Itália e L’Uomo Vogue. Recentemente publicou o livro Mark Seliger: The Music Book, com retratos de personalidades da música, feitos nos últimos 20 anos. As imagens de Seliger são expostas em museus e galerias pelo mundo. Seus trabalhos beneficentes incluem campanhas para amfar e Keep a Child Alive. Sua lista de clientes comerciais incluem nomes como Ralph Lauren, Diesel, Sony Music e mtv. Mark Seliger conquistou inúmeros prêmios por suas fotografias, de associações como The Society of Publication Designers, The Alfred Elsenstaedt Award, Communication Arts e American Photography. 24
[Japão, 1967] Vive e trabalha em Salvador. Graduado em Literatura pela Kyoto University of Foreign Studies, Hirosuke veio ao Brasil em 1990 como estudante de intercâmbio. Em 1993, estudou processos contemporâneos, pintura e desenho no mam ba, e começou a trabalhar como fotógrafo freelancer em 1995. Em 1997, tornou-se correspondente da revista japonesa de música, Latina, promovendo artigos e imagens dos eventos musicais pelo Brasil. Seus trabalhos já foram expostos em diversas exposições individuais e coletivas, em cidades como Nova York, Tóquio, Madri, Havana, Brasília, Salvador, São Paulo e Curitiba, e fazem parte da Coleção Pirelli/masp de Fotografia, São Paulo.
EDOUARD FRAIPONT
• Bo Wang • Bruno Cals • Edouard Fraipont • Garapa • Gustavo Pellizzon • Hirosuke Kitamura • Joni Sternbach • Mark Seliger • Rémy Amezcua • Saul Leiter • Tuca Vieira
HIROSUKE KITAMURA
MARK SELIGER
511 West 25th Street # 607 New York | ny | 10001 01 212 255 2010 www.1500gallery.com
[São Paulo, 1972] Vive e trabalha em São Paulo. Formou-se em cinema pela faap em 1997 e atualmente frequenta o curso de graduação em Filosofia da usp. Durante um ano, dedicouse à documentação fotográfica da etnia Aimará no altiplano boliviano, seguido por quatro anos de estudos e treinamento extracurricular em artes plásticas, ministrado por Eduardo Brandão. Desde 1996, vem desenvolvendo um estilo artístico que combina experimentação em linguagem fotográfica com a produção de imagens e performances. Alguns de seus trabalhos podem ser encontrados na Coleção Pirelli/ masp de Fotografia, no mam sp e na Pinacoteca Municipal de São Paulo. Em 2007, foi contemplado com uma residência artística pelo programa British Council’s Artists Links, durante o qual produziu a série A Period in Britain, apresentada na SP-Arte/Foto/2010.
MARK SELIGER
Cobain, 1993 50,8 x 61 cm Tiragem de 20 Impress達o em gelatina de prata
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HIROSUKE KITAMURA
Lรกgrimas Negras, 2005 122 x 122 cm Tiragem de 25 Digital C-Print sobre Fujiflex Crystal Archive 26
EDOUARD FRAIPONT
Piel Island #2, 2007–2009 90 x 115 cm Tiragem de 25 Impressão Colorida
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ARTE 57 [Rio de Janeiro, 1952] Autor de 13 livros fotográficos, recebeu duas vezes o Prêmio Leica de Excelência, em 1983 e 1985, pelos livros Chelsea Hotel e Venice Beach. Recebeu o Prêmio Ernst Haas em 1990 pelo trabalho fotográfico no asilo do Juqueri. Seu livro sobre o Carnaval recebeu o Prêmio Higashikawa do Japão, de melhor fotógrafo estrangeiro em 1999. Suas fotos para a revista Newsweek receberam o prêmio Pictures of The Year em 1996. Seu livro de fotos de Habana Vieja [Cuba] foi eleito um dos dez melhores do ano pela revista American Photo, em 1997. Seu trabalho sobre o Rio de Janeiro foi escolhido como um dos melhores do ano pela revista Photo District News. Recebeu o Prêmio Porto Seguro em 2007 por suas fotografias de São Paulo. Possui trabalhos nas coleções do masp, mac sp, mam sp, mis, Centro Cultural Banco do Brasil, Itaú Cultural, Metronon Museo [Barcelona], International Center of Photography [New York], Higashikawa Photo Fest [Japão], Bienal de Fotografia de Curitiba, Visa Pour l’Image [França], entre outras.
[Juatuba, 1955] Fotógrafo e vídeoartista. Desde 1989, pesquisa e desenvolve técnicas alternativas e multidisciplinares, manipulando negativos e cópias. Também pesquisa e desenvolve as mídias eletrônicas incluindo a sequência e o movimento. Tem recebido prêmios e a consagração do público e da crítica. Entre outras publicações, sua obra integra o livro Blink [Phaidon Press, Londres]; a revista C Magazine [Ivory Press, Londres]; o livro Fotoportátil [Cosac Naify, São Paulo]; Participou da mostra Identidades Contrapostas, Instituto Tomie Ohtake [São Paulo, 2008]; 6ª Bienal de Havana [Cuba, 2007]; Mostra Pan Africana de Arte Contemporânea, mam ba [Salvador, 2005]; mostra Ordenação e Vertigem, ccbb [São Paulo, 2003]. Prêmio Residência VideoBrasil Vijre Academie [Holanda, 2008]; Prêmio Nacional de Fotografia, Funarte [Rio de Janeiro, 2007]; e Prêmio Especial de Fotografia Porto Seguro [São Paulo, 2004].
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BETINA SAMAIA
EUSTÁQUIO NEVES
• Betina Samaia • Claudio Edinger • Eustáquio Neves
CLAUDIO EDINGER
Rua Tatuí, 104 01409 010 São Paulo 55 11 3081 9800 www.arte57.com.br
[São Paulo, 1964] Seu trabalho apresenta grande influência da pintura impressionista: falta de contornos nítidos, presença de imagens que requerem certa dose de imaginação, ou seja, a mistura do real com o imaginário. A imagem é a forma mais instintiva de compartilhar seu universo interior, o que é impossível de ser feito com palavras. Ela funciona como ponte ligando o mundo real e o imaginário, e é a partir deste limiar entre realidade e imaginação que a artista desenvolve seu campo de pesquisa e trabalho.
CLAUDIO EDINGER
Amazônia, 2009 120 x 120 cm Edição de 5 Impressão em lambda
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BETINA SAMAIA
Iluminados, 2009 100 x 80 cm Edição de 5 Impressão lambda sobre papel fotográfico
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EUSTÁQUIO NEVES
Ângela; Sempre vivas II, 2007 100 x 70 cm Edição 5 de 5 Impressão jato de tinta em papel baritado
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ARTE 57 / BONNI BENRUBI
[Cuba, 1948] É conhecido internacionalmente por sua produção e por fotografar imagens em câmera obscura por todo o mundo. Suas imagens são criadas cobrindo as janelas de um cômodo com plástico preto. Um pequeno furo no material de cobertura de uma das janelas nos traz uma imagem invertida da vista exterior nas paredes do cômodo que, então, são fotografadas. Em seu último trabalho, Morell viajou para a Itália, criando as imagens da câmara obscura de alguns dos locais mais emblemáticos de Roma e Florença. Suas fotografias estão em acervos dos mais importantes colecionadores e museus em todo mundo. Tem oito livros sobre suas obra publicados até o momento. 32
• Abelardo Morell • Massimo Vitali
MASSIMO VITALI
ABELARDO MORELL
Arte 57 é representante exclusiva no Brasil dos artistas da Bonni Benrubi Gallery ny
[Itália, 1944] Massimo Vitali iniciou sua carreira na Itália como fotojornalista. Em 1994, passou a fotografar pessoas de uma perspectiva do alto com um pódio, produzindo cenas de lazer saturadas com a cor. Ganhou reputação internacional como um mestre do gênero. O artista usa uma câmera de filme de grande formato para capturar detalhes de alta resolução sobre uma vasta extensão nessas cenas. Sua obra encontra-se nos mais importantes museus e coleções do mundo e tem sido objeto de várias monografias e retrospectivas. Ganhou o prêmio niepce em 1967. Participou das mais importantes feiras de fotografia pelo mundo e possui vários livros e catálogos, dentre eles: Landscape with Figures 1 e 2.
ABELARDO MORELL
ABELARDO MORELL
Camera Obscura: View of the Roman Forum in the City Hall Office, 2010 75 x 100 cm Edição de 8 Impressão fotográfica montada sobre dibond
Camera Obscura: View of the Roman Forum in the City Hall Office, 2010 75 x 100 cm Edição de 8 Impressão fotográfica montada sobre dibond
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MASSIMO VITALI
Scala dei Turchi, Top Boat, 2009 127 x 152 cm Edição de 6 Impressão cromogênica em Diasec
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MASSIMO VITALI
MASSIMO VITALI
Scala dei Turchi 4, 2009 127 x 152 cm Edição de 6 Impressão cromogênica em Diasec
Scala dei Turchi 4, 2009 127 x 152 cm Edição de 6 Impressão cromogênica em Diasec
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BARÓ GALERIA 36
LUCAS SIMÕES
[Rio de Janeiro, 1955] Vive e trabalha em São Paulo. Formada em História da Arte pela Boston University, o trabalho de Claudia Jaguaribe caracteriza-se por uma intensa pesquisa plástica que utiliza diferentes mídias [fotografia, vídeo, internet] para lidar com a contemporaneidade. Suas imagens refletem uma visão que combina subjetividade e reflexão sobre o mundo contemporâneo. Já expôs seus trabalhos no Kennedy Center [Washington], no mam sp e mam rj, no Instituto Tomie Ohtake e no Paço das Artes. Participou de diversas feiras de arte, como Arco, na Espanha, Miami Basel, nos eua, e SP-Arte, em São Paulo. Em 2010, conquistou o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, e é uma das fotógrafas indicadas para o Prix Pictet 3. Em novembro deste ano, seu trabalho será exposto na Maison Européenne de La Photographie [Paris], na exposição Extremmes.
FLAMÍNIO JALLAGEAS
CLAUDIA JAGUARIBE
Rua Barra Funda, 216 01152 000 São Paulo 55 11 3666 6489 www.barogaleria.com
• Carlos Fajardo • Claudia Jaguaribe • Emanuel Tovar • Enrique Radigales • Erica Bohm • Felipe Barbosa • Flamínio Jallageas • Giselle Beiguelman • Hélio Oiticica e Neville D’Almeida • Jorge Menna Barreto • Marcone Moreira • Marcos López • Nicola Costantino • Patrick Hamilton • Raquel Kogan e Lea van Steen • Ricardo Alcaide • Roberto Jacoby • Rodrigo Facundo • Rosana Ricalde • Artista convidado: Lucas Simões [Galeria Emma Thomas]
[Marília, 1981] Formado em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, usa performance, vídeo, desenho e fotografia para exprimir suas experimentações sobre o cotidiano. O artista trabalha o conceito de desarticulação e reformulação do espaço. O lugar e circunstâncias do homem contemporâneo ficam expostos para a reflexão. Participou da 10ª Bienal de Havana [Cuba, 2009] e da 1ª Bienal do Fim do Mundo [Argentina, 2009].
[Catanduva, 1980] Formado em arquitetura pela puc-Campinas e Politecnico di Milano na Italia. Apropria-se de fotografias e objetos cotidianos para realizar seus trabalhos através de desenhos, recortes, reflexos e outras interferências nesses suportes, criando novas interpretações. Em 2010, recebeu o Grande Prêmio do Salão de Pequenos Formatos da Amazônia [unama] e participou do Programa de Exposições do Museu de Arte de Ribeirão Preto.
CLAUDIA JAGUARIBE
O seu caminho, 2010 Dimensões variáveis Instalação fotográfica / Baró Galeria
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FLAMÍNIO JALLAGEAS
Estado de mudança, 2010 110 x 165 cm Tiragem de 5 Impressão em jato de tinta sobre papel de algodão
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LUCAS SIMÕES
Perverso, 2010 35 x 52 cm Peça única Fotografia e espelho Galeria Emma Thomas
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CASA TRIÂNGULO 40
[São Paulo, 1964] Graduou-se em Educação Artística na faam/sp em 1990. Sua obra ganha projeção internacional a partir do final dos anos 1990. Realizou exposições individuais na Casa Triângulo [São Paulo, 2008 e 2010]; Espace Beaujon [Paris, 2009]; Galería El Museo [Bogotá, 2007], entre outras e participou das coletivas: Fiat Lux–Creación y Iluminación, macuf [A Coruña, 2010]; xv Bienal de Cerveira [2009]; Loosing My Religion [Belém, 2009]; Parangolé, Fragmentos desde los 90, Museo de Arte Contemporáneo Español, [Valladolid, 2008]; Japan Brazil: Creative Art Session 2008, Kawasaki City Museum [Kawasaki, 2008], entre outras. Possui obras nos acervos do mam sp, mam rj, mamam Recife e Inhotim, e em coleções estrangeiras, como Fundación Arco e Junta Extremadura na Espanha; University of Essex Collection of Latin America Art, no Reino Unido e 21c Museum Foundation, nos eua.
CAMILA SPOSATI
[Belo Horizonte, 1967] Vive e trabalha em São Paulo. Graduou-se na Faculdade de Comunicação Visual da faap/sp em 1990. Realizou as exposições individuais Para-quedas na Casa Triângulo [São Paulo, 2010]; Horizonte Possível, Galeria Laura Marsiaj [Rio de Janeiro, 2010]; Transborda, Galeria Carminha Macedo [Belo Horizonte, 2008]; Olho D’Água, Casa Triângulo [São Paulo, 2007]; Miragem, Museu da Pampulha [Belo Horizonte, 2005]; Bolômetro, Centro Universitário Maria Antônia [São Paulo, 2005], entre outras. Participou das exposições coletivas Nova Arte Nova, ccbb [São Paulo, 2009]; mam na Oca [São Paulo, 2009]; Por um Fio, Paço das Artes [São Paulo]; Mostra Vento Sul [Curitiba, 2007]; Geração da Virada, Instituto Tomie Ohtake [São Paulo, 2007]; Coleção Gilberto Chateaubriand, Pinacoteca do Estado [São Paulo, 2006]; Manobras Radicais, ccbb [São Paulo, 2006] e das Bienais do Mercosul [Porto Alegre, 2001] e de Havana [Cuba, 1997]. Possui obras em coleções públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
• Albano Afonso • Camila Sposati • Felippe Segall • Marcia Xavier • Pazé • Tony Camargo • Yuri Firmeza
ALBANO AFONSO
MARCIA XAVIER
Rua Paes de Araújo, 77 04531 090 São Paulo 55 11 3167 5621 / 55 11 3168 1640 www.casatriangulo.com
[São Paulo, 1972] Mestre em Artes Plásticas pela Goldsmiths College of Art, University of London [Reino Unido, 2003]; pós-graduada em Fotografia pelo Centro di Ricerca de la Fotografia-craf, Lestans [Itália, 1997] e Bacharel em História pela puc sp [1996]. Recebeu o 8º Prêmio de Arte e Tecnologia Sérgio Motta [2009] e Artist Links, British Council [2007]. Realizou exposições individuais na Casa Triângulo [São Paulo, 2009] e no Paço das Artes [São Paulo, 2007]. Participou das mostras coletivas Great Glen Artists Airshow, Highland Institute of Contemporary Art [Escócia, 2010]; 7ª Bienal do Mercosul [Porto Alegre, 2009]; Void Memory, Platform 2009 [Seul, 2009]; Tokyo Wonder Site Aoyama: Creator-inResidence [Tóquio, 2008]; Opening Studio, Gasworks, [Londres, 2007]; Video Links Brazil – Uma Antologia de VideoarteBrasileira 1981-2005, Tate Modern [Reino Unido] e Museu Victor Meirelles [Florianópolis, 2007].
MARCIA XAVIER
Horizonte Construtivista, 2010 38 x 37 cm Tiragem de 3 Vidro, รกgua, fotografia e backlight
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ALBANO AFONSO
Da série O Jardim - O urso, 2010 65 x 85 cm Tiragem de 3 Fotografia e alumínio
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CAMILA SPOSATI
C Rocha de Sulfur, 2009 70 x 50 cm Tiragem de 3 Fotografia
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FASS
[Peru, 1891–1973] De origem camponesa, nasceu em Coaza, um povoado nos Andes peruanos. Seu mestre foi Max T. Vargas, um célebre fotógrafo de Arequipa. Chegou a Cuzco em 1920, onde se estabeleceu e desenvolveu a parte mais importante e deslumbrante de sua obra até sua morte. Em 1977, Edward Ranney, fotógrafo e antropólogo americano, organizou uma viagem de especialistas ao Peru. Com a ajuda de Victor e Julia Chambi, filhos de Martín, é organizada a primeira catalogação de 14 mil placas de vidro do fotógrafo peruano. A pesquisa culminou numa grande exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York inaugurada em 1979. Em 1984, uma mostra similar é apresentada em Veneza por Juan Carlos Belón que pontua a obra de Chambi como paradigma da ficção da fotografia documental.
[Portugal, 1926] Pintor, gravurista, designer gráfico, fotógrafo e poeta. Nasceu em Lisboa, em 1926 e vive no Brasil desde 1952. Em mais de meio século de atividade, realizou 50 exposições individuais e participou de inúmeras mostras no Brasil e no exterior, dentre as quais oito edições da Bienal de São Paulo, em que obteve vários prêmios e uma sala especial. Em 1949, iniciou seus primeiros experimentos com fotografia e, durante um período de quatro anos, realizou uma longa série de imagens influenciadas pelo surrealismo, em que se destaca um importante e inovador conjunto de retratos da vanguarda artística e intelectual de Portugal. As fotografias de Fernando Lemos estão presentes nos acervos dos mais importantes museus do Brasil e Portugal e em coleções particulares de Portugal, Brasil, Espanha, eua, Rússia e Japão.
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JEAN MANZON
FERNANDO LEMOS
• Annemarie Heinrich • Fernando Lemos • Jean Manzon • Martín Chambi • Voltaire Fraga
MARTÍN CHAMBI
Al. Ribeirão Preto, 267, cj 67 01331 001 São Paulo 55 11 3262 1719 www.fassbrasil.com
[França, 1915–1990] Nascido na França, iniciou sua carreira na revista Vu, tornando-se, logo depois, repórter fotográfico do Paris Soir. Mais tarde, faria parte do grupo de fundadores de Paris Match, que dirigiu de 1968 a 1972. Colaborou ainda com a agência Magnum, em Paris. Em 1940, aos 25 anos, quando vivia no Reino Unido, seguiu o conselho do cineasta brasileiro Alberto Cavalcanti, vendeu sua Leica e embarcou para o Brasil. No Rio de Janeiro, junto a David Nasser, revolucionou e reinventou a reportagem fotográfica no Brasil, nas páginas de O Cruzeiro. Em 1952, fundou uma empresa cinematográfica e produziu 845 documentários. Foi convidado por Juscelino Kubitchek a fotografar Brasília e as demais obras de seu governo.
MARTĂ?N CHAMBI
MARTĂ?N CHAMBI
Homem gigante de Llusco, Cusco, 1925 50 x 60 cm Papel de sais de prata com base de fibra e banho de sulfuro
Homem gigante de Llusco, Cusco, 1925 50 x 60 cm Papel de sais de prata com base de fibra e banho de sulfuro
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FERNANDO LEMOS
Hilda Hilst, 1954 47 x 47 cm Pigmento sobre papel de algod達o
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JEAN MANZON
Fotografia de época. Escrito pelo fotógrafo no verso: Vargas, sua filha Alzira de Amaral Peixoto, embaixatriz, em Washington, e suas netas, a um mês do suicídio, 1954 24 x 20,5 cm
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GALERIA DE BABEL 48
STEVE MCCURRY
[Holanda, 1958] Vive e trabalha em Amsterdã. Formado pela Academia de Belas Artes de Sin Joost em 1981, em Breda. Foi nacionalmente reconhecido como designer gráfico. Recebeu os importantes prêmios Charlotte Köhlerprize, 1993, e H. N. Werkmanprize, 2001, quando aprofundou seu próprio estilo artístico. Tem participado de diversas exposições coletivas e individuais entre elas: Chelsea Art Museum [eua], Pinchuk Art Center [Ucrânia] Museum of Photographic Arts [eua], Museum Kunst Palest [Alemanha] e nas Bienais de Fotografia de Liège [Bélgica] e Moscou [Rússia]. Em 2011, o Museu Groninger [Holanda] fará uma retrospectiva do seu trabalho seguido de itinerância pelos eua.
PAOLO VENTURA
RUUD VAN EMPEL
Rua Dr. Sérgio Meira, 230, 61, Torre 1 01153 010 São Paulo 55 11 3825 0507 www.galeriadebabel.com.br
• Alec Soth • Alessandra Sanguinetti • Andreas Heiniger • Bernard Faucon • Bob Wolfenson • Breno Rotatori • Bruno Barbey • Clemente Gauer • Dimitri Lee • Eduardo Muylaert • Elliott Erwitt • gUi Mohallem • Iatã Cannabrava • Joel Meyerowitz • Luis Gonzales Palma • Marcelo Brodsky • Martin Parr • Monica Vendramini • Paolo Pellegrin • Paolo Ventura • Pedro Martinelli • Ricardo van Steen • Roberto Linsker • Ruud van Empel • Steve McCurry • Thomas Hoepker • Vania Toledo • Zak Powers
[Itália, 1968] Vive e trabalha em Nova York. Formou-se pela Accademia di Belle Arti di Brera. Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas dentro e fora da Itália, dentre elas, na Hasted Hunt Kraeuter Gallery [Nova York, 2009]; na Galerie Camera Obscura [Paris, 2009]; no Central Exhibiton Hall [Moscow, 2009]; na m+b Gallery [Londres, 2007]; na Interalla Gallery [Seul, 2008]; no Itaú Cultural [São Paulo, 2009] como parte da coleção da mep – Maison Europpénne de la Photographie [Paris].
[Estados Unidos, 1950] Formou-se em História e Cinema no College of Art and Architecture, na Pensilvânia. Fez do continente asiático o foco principal de seu trabalho, e é considerado um dos fotodocumentaristas mais importantes da atualidade. Imagens emblemáticas como a da refugiada afegã e diversas outras ilustraram os principais veículos de comunicação do mundo. McCurry é também conhecido pela sua capacidade de ressaltar tons e cores únicos em cada circunstância.
RUUD VAN EMPEL
Brothers & Sisters #3, 2010 120 x 120cm Cibachrome
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PAOLO VENTURA
Bird Man da SĂŠrie Winter stories, 2009 125,5 x 150 cm Tiragem de 5 Digital C-Print
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STEVE MCCURRY
Dust Storm, 1984 159.3 x 113,3 cm Tiragem de 10 Fuji Cristal
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GALERIA DA GÁVEA
[Rio de Janeiro, 1966] Iniciou sua carreira em 1988 e em 1992 mudou-se para Nova York. De volta ao Brasil em 1994, cria, juntamente com Bruno Veiga, a Strana Agência. Participou de 6 edições, de 1999 a 2005, do Artes de Portas Abertas, no Rio de Janeiro. Em 2007, participou do Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto; em 2008, do Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, em Santo André, em que ganhou o prêmio aquisição. Participou de exposições coletivas e realizou as individuais: Período Especial – Retratos de Cuba, no Centro Cultural da Justiça Federal, integrante do FotoRio 2003; Recombinando Famílias, Galeria ArtexArte [Argentina, 2004]. Suas obras foram adquiridas pela Fundación Luz y Affonso Castillo, Argentina. 52
[Brasília, 1980] Ficou internacionalmente conhecido com a série de fotografias Prestes Maia 911, em São Paulo, pelas quais recebeu os prêmios Leica Oskar Barnack [Alemanha, 2007], Portfolio Pick Review [eua, 2007], e o segundo lugar da Fundação Conrado Wessel, em 2006 e 2009. O trabalho se transformou no livro Numa Janela do Edifício Prestes Maia 911. Expôs no Les recontres d’Arles de Photografie, na França, nas galerias Leica de Frankfurt, Istambul, Praga, Melbourne, Nova York, Tóquio e Viena, Bienal de Fotografia da França [2009] e na Cicero Galerie de Berlim [2008]. Suas obras foram adquiridas pela coleção Pirelli/masp e Itaú Cultural. A Galeria da Gávea apresenta, na SP-Arte/Foto/2010, fotografias inéditas da série Ramos.
BRUNO VEIGA
• Alexandre Sant’Anna • Ana Stewart • Antonio Augusto Fontes • Antonio Guerreiro • Armando França • Bina Fonyat • Bruno Veiga • Cássio Vasconcellos • Julio Bittencourt • Luiz Braga • Marcos Piffer • Marlene Bergamo • Murillo Meirelles • Renan Cepeda • Ricardo Azoury • Ricardo Fasanello • Rogério Reis • Walter Carvalho
JULIO BITTENCOURT
RICARDO FASANELLO
Rua Marquês de São Vicente, 431, lj a 22451 040 Rio de Janeiro 55 21 2274 5200 www.galeriadagavea.com.br
[Rio de Janeiro, 1963] Começa a fotografar no Rio de Janeiro nos anos 1980. A partir de 1990, inicia sua carreira como freelancer e cria, juntamente com Ricardo Fasanello, a Strana Agência. Em 2002, é selecionado no Programa de Bolsas da rioarte na categoria Artes Visuais, projeto que resultou na Série Subúrbio já exposta em individual no Centro Cultural Sergio Porto, no Rio de Janeiro, e na Fotogaleria do Teatro San Martin, em Buenos Aires, entre outras cidades. Desde 2004, publicou 7 livros, dentre eles, O Rio Que Eu Piso, cujas fotografias foram expostas em mostra homônima individual em Lisboa e Singapura, realizadas no ano de 2008. Participou de diversas exposições coletivas, dentre as quais destacam-se Modern Photographic Expression of Brazil [Japão, 2008] e La Collection Joaquim Paiva [França, 2005].
RICARDO FASANELLO
Janelas Transit贸rias # 99, 2010 100 x 150 cm Tiragem de 6 Pigmento mineral sobre papel de algod茫o
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JULIO BITTENCOURT
Ramos #2, 2008 67 x 100 cm Tiragem de 5 Pigmento mineral sobre papel de algod達o
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BRUNO VEIGA
Sem título da série Flash Gordon, 2009 120 x 80 cm Tiragem de 5 Pigmento mineral sobre papel de algodão
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GALERIA LEME
[Belém, 1956] Iniciou sua trajetória artística em meados da década de 1970, período em que passou a se interessar pela linguagem fotográfica. Ao longo de sua carreira, participou de diversas exposições, dentre elas as individuais: Estrada Nova s/n, [Prêmio Porto Seguro de Fotografia, São Paulo, 2010]; Crepúsculos, Casa de Cultura de Paraty [2008]; e as coletivas: 10 anos do Clube de Colecionadores de Fotografia [mam sp, 2010] e 53ª Bienal de Veneza – Pavilhão Brasileiro [Itália, 2009]. Suas obras estão em instituições como o Centro Português de Fotografia [Portugal], o Musée du Quai Branly [França]; o Centre Culturelles Chiroux [Bélgica]; mam ba; mam sp e mam rj. 56
[Alemanha, 1966] Nasceu em Kleinmanchnow, próximo a Berlim na antiga República Democrática Alemã. Em 1985, Thiel mudou-se para Berlim Ocidental, onde estudou fotografia. Participou de importantes mostras por todo o mundo como: Out of Control [Alemanha, 2010]; 7ème Biennale Internationale de la Photographie et des Arts visuels [Bélgica, 2010]; The Prisoner’s Dilemma, Selections from the Ella Fonatanals-Cisneros Collection, [eua, 2008] e Iconografias Metropolitanas - Cidades, 25ª Bienal de São Paulo [2002]. Suas obras estão em diversas coleções públicas e privadas, dentre elas: Centro Galego de Arte Contemporânea [Espanha]; Museo Reina Sofia [Espanha] e Deutsche Bank [Alemanha].
RICHARD GALPIN
• Felipe Cama • Frank Thiel • Gabriel Acevedo Velarde • Kin Dias • Luiz Braga • Marcelo Moscheta • Mariana Manhães • Patricia Osses • Richard Galpin • Sebastiaan Bremer
FRANK THIEL
LUIZ BRAGA
Rua Agostinho Cantu, 88 05501 001 São Paulo 55 11 3814 8184 www.galerialeme.com
[Reino Unido, 1975] Nasceu em Cambridgeshire. Em 2001, concluiu seu mestrado na Goldsmiths College em Londres. Em 2010, realizou sua primeira obra pública, a Viewing Station, no parque High Line em Nova York. Galpin participou de inúmeras mostras, dentre elas as individuais: Elevation, Hales Gallery [Londres, 2009]; Xenolith, Brancolini Grimaldi Arte Contemporânea [Itália, 2008]; e as coletivas: Photography Gallery re-hang [The Victoria & Albert Museum, Reino Unido, 2010]; Working Space, University of the Arts Gallery [Reino Unido, 2008] e Prints and Drawings – Recent Acquisitions [British Museum, Reino Unido, 2007]. Suas obras estão no British Government Art Collection, British Museum [Reino Unido] e Deutsche Bank [Alemanha].
LUIZ BRAGA
Beco em Veneza, 2009 70 x 105 cm Edição de 5 + 2 pa Pigmento sobre papel fotográfico de algodão
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FRANK THIEL
Stadt 12-26 [Berlin], 2005 100 x 178 cm Edição de 4 + 1 pa Impressão cromogênica
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RICHARD GALPIN
Splinter viii, 2010 73 x 78 cm Edição única Fotografia descascada
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GALERIA MILLAN
•Bob Wolfenson
BOB WOLFENSON
Rua Fradique Coutinho, 1360 05416 001 São Paulo 55 11 3031 6007 www.galeriamillan.com.br
[São Paulo, 1954] Começou a fotografar casualmente aos 12 anos e aos 16 já ingressava como estagiário nos estúdios da Editora Abril. Após quatro anos de vivência diária nas publicações, lançou-se em carreira solo como freelancer e, em 1982, foi trabalhar como assistente no disputado mercado americano. Desde seu retorno a São Paulo, em 1983, trabalha para as principais revistas e publicações do país, acumulando prêmios tanto no âmbito da moda quanto no concorrido mercado publicitário. Paralelamente, seus trabalhos autorais vêm ganhando maior relevância nos últimos anos. Apresentou a exposição e caixa-livro Antifachada e Encadernação Dourada no Museu de Arte Brasileira da faap, [São Paulo, 2004], em que fotografias de prédios de 60
São Paulo contracenavam com imagens familiares e de situações cotidianas. Exibiu no mam ba as mostras A Caminho do Mar [Salvador, 2005], apresentando fotografias evocativas de grandes dimensões da zona industrial de Cubatão, e Cinepolis, em 2009, em que imagens do diaa-dia formam um panorama cinematográfico. Sua mais recente mostra, Apreensões, no Centro Universitário Maria Antonia [São Paulo, 2010], exibe fotografias nas quais armas, drogas,v animais silvestres e contrabandos apreendidos constituem um retrato de uma certa tragédia do mundo contemporâneo, sobretudo do Brasil. Suas obras estão nos acervos do masp, Pirelli Photography Collection, mam sp, mam ba, mab faap, Coleção Itaú Cultural e Galeria Millan.
BOB WOLFENSON
BOB WOLFENSON
Tartarugas, 2009/2010 120 x 90 cm Tiragem de 3 Impressão de arquivo digital em papel Kodak, Endura Supra através de processo Lambda
Tartarugas, 2009/2010 120 x 90 cm Tiragem de 3 Impressão de arquivo digital em papel Kodak, Endura Supra através de processo Lambda
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BOB WOLFENSON
Armas na Mesa, Ar 15, 2009/2010 90 x 120 cm Tiragem de 5 Impressão de arquivo digital em papel Kodak, Endura Supra através de processo Lambda
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BOB WOLFENSON
BOB WOLFENSON
Armas no carrinho, 2009/2010 120 x 147,7 cm Tiragem de 3 Impressão de arquivo digital em papel Kodak, Endura Supra através de processo Lambda
Armas no carrinho, 2009/2010 120 x 147,7 cm Tiragem de 3 Impressão de arquivo digital em papel Kodak, Endura Supra através de processo Lambda
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GALERIA MOTOR
[Gravatá, 1962] Vive e trabalha em Recife. A obra de Marcelo Silveira nos remete de forma recorrente para o tema da organização. Entretanto, quando vista por inteiro, é difícil catalogála. Se a escultura é a linguagem mais utilizada, sendo a madeira a matéria prima protagonista, o desenho, os objetos, a escrita, o fazer manual e a apropriação, bem como o campo da instalação também vêm sendo ativados ao longo da sua trajetória. Participa este ano da 29ª Bienal de São Paulo. Participou, em 2007, da Bienal de Valência e da mostra Panorama da Arte Brasileira no mam sp. Marcelo Silveira é representado pela Galeria Nara Roesler. 64
[Belo Horizonte, 1965] Vive e trabalha em Belo Horizonte. Desde o fim dos anos 1980, exibe seus trabalhos em diferentes museus e galerias como Tate Modern, Museum Boijmans, Guggenheim Museum, moma ny, Gasworks, Frankfurten Kunstverein, Studio Guenzano, Galería La Caja Negra e Galeria Nara Roesler. Participou de bienais, como a 25ª e 27ª Bienal de São Paulo [2004, 2006] e Insite Biennial 2005 [San Diego/Tijuana, 2005]. Alguns de seus trabalhos foram adquiridos por coleções como Fondation Cartier Pour L’art Contemporain, Tate Modern, Walker Art Center, Guggenheim Museum, mam sp, moma ny, Inhotim, entre outros. Cao Guimarães é representado pela Galeria Nara Roesler.
PEDRO MOTTA
• Cao Guimarães • Marcelo Silveira • Pedro Motta
CAO GUIMARÃES
MARCELO SILVEIRA
São Paulo, Brasil 55 11 3063 2344
[Belo Horizonte, 1977] Pedro Motta formou-se em desenho pela ufmg em 2002. Desenvolveu, a partir desse ano, o projeto Paisagens Submersas, no qual ele e mais dois fotógrafos documentaram uma região do Médio Jequitinhonha [mg] que foi submersa. Entre suas principais exposições estão a iii Mostra do Programa Anual de Exposições do Centro Cultural São Paulo [2004]; a Paralela [São Paulo, 2004]; o 14º Salão de Arte da Bahia, mam ba [Salvador, 2007]. Recebeu a Bolsa Pampulha concedida pelo Museu da Pampulha, Minas Gerais. Pedro Motta é representado pela Galeria Luisa Strina.
MARCELO SILVEIRA
Familia Silva, 2009 60 x 90 x 3 cm Tiragem de 50 Fotografia e hotstamping
65
CAO GUIMARテウS
Tabuada, 2009 70 x 46 cm Tiragem de 100 Fotografia
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PEDRO MOTTA
Sem título, da série Água pesada, 2009 70 x 43 cm Tiragem de 50 Fotografia
67
GALERIA NARA ROESLER
[Colômbia, 1970] Vive e trabalha em Bogotá. Participou da 52ª Bienal de Veneza, em 2007 e da 7ª Bienal de Arte de Bogotá [2000], evento que lhe outorgou o Primeiro Prêmio. López Parra, além de artista, é professora da Faculdade de Artes da Universidade Nacional da Colômbia. 68
[Rio de Janeiro, 1961] Vive e trabalha no Rio de Janeiro. A obra de Marcos Chaves insere-se em uma tradição para a qual o legado do ready-made duchampiano é fundamental. As lentes do humor e da ironia ocupam um lugar central na constituição do sentido final de grande parte das obras. O artista participa da Mostra Paralela 2010.
EDUARDO COIMBRA
• Alberto Baraya • Antonio Dias • Balesteros • Brigida Baltar • Cristiano Mascaro • Eduardo Coimbra • Jonathan Hernandez • Luzia Simons • Marcos Chaves • Milton Machado • Paulo Bruscky • Raul Mourão • Rosário López Parra
MARCOS CHAVES
ROSARIO LÓPEZ PARRA
Avenida Europa, 655 01449 001 São Paulo 55 11 3063 2344 / 55 11 3088 0593 www.nararoesler.com.br
[Rio de Janeiro, 1955] Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Seus primeiros trabalhos, no início dos anos 1990, utilizavam mecanismos elétricos, motores e luminosos, aplicados a objetos do cotidiano. Nos últimos dez anos, a proximidade com a arquitetura e a conceituação da paisagem, geraram trabalhos fotográficos, desenhos, colagens, instalações em espaços institucionais, maquetes e projetos para o espaço público. O artista participa da 29ª Bienal de São Paulo.
ROSARIO LÓPEZ PARRA
ROSARIO LÓPEZ PARRA
Abismo/Paracas, 2005 150 x 184 cm Edição 2/3 C-Print
Abismo/Paracas, 2005 150 x 184 cm Edição 2/3 C-Print
69
MARCOS CHAVES
Sem título #1, da série Retratos, 2009 76 x 60 cm Tiragem de 3 Fotografia
EDUARDO COIMBRA
Aster贸ide # 3 , 1999 90 x 75 cm Tiragem de 8 Fotografia
71
GALERIA OSCAR CRUZ
• Ananké Asseff • Daniel Toledo • Joana Traub Csëko • Julio Grinblatt • Michael Wesely • Nino Cais
72
DANIEL TOLEDO
[Argentina, 1971] Vive e trabalha em Buenos Aires. Sua obra faz parte das coleções do mam rj, do Centro de Arte Contemporânea Wilfredo Lam [Cuba] e das instituições argentinas: Museo de Arte Moderno Mambo, National Endowment for the Arts, Museu Castagnino, Centro Nacional de Exposições, Museu E. Caraffa e Museu Nacional de Belas Artes, além de coleções particulares. Recentemente teve uma obra sua adquirida pela Tate Modern [Reino Unido]. Recebeu homenagens e prêmios, como o do Clube da Academia de Artes e Mídia khm [Alemanha] e residência no Banff Centre of the Arts, Canadá [2004–2005] em conjunto com a Fundação Antorchas. Foi vencedora do prêmio Leonardo de Fotografia [Argentina Critics Association, 2002] e da Sociedade da Fundação Nacional de Artes de 2001, entre outros.
MICHAEL WESELY
ANANKÉ ASSEFF
Rua Clodomiro Amazonas, 526 04537 001 São Paulo 55 11 3167 0833 www.galeriaoscarcruz.com
[Alemanha, 1973] Vive e trabalha em Berlim. Sua trajetória artística mais significante se inicia em meados da década de 1990. Fez exposições individuais por todo o mundo como: New York 1995, Galerie Walter Storms [Munique, 1995]; Percezione, Grossetti Arte Contemporanea [Milão, 1997]; Begegnung mit Capar David Friedrich, Alte Nationalgalerie [Berlim, 2006]; Expedition, Teatro Nacional [Brasília, 2005]; Open Shutter Project, moma [Nova York, 2004]. Tem seus trabalhos nas mais diversas e importantes coleções internacionais e nacionais.
[Rio de Janeiro, 1981] Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Participou de inúmeras exposições coletivas, dentre elas, Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome [Rio de Janeiro, 2010]; sesc arte 24h, Espaço Pier Mauá [Rio de Janeiro, 2010]; Paisagem Ready Made, Galeria do Lago, Museu da República [Rio de Janeiro, 2009]; Verbo, Galeria Vermelho [São Paulo, 2007]; Arte Brasileira Hoje – Coleção Gilberto Chateaubriand, mam rj [2004]. Em 2004, recebeu Menção Honrosa no Salão da Escola de Belas Artes do Instituto de Arquitetos do Brasil do Rio de Janeiro.
ANANKÉ ASSEFF
Retrazos del paraíso, 2004 135 x 100 cm Tiragem de 7 Fotografia
73
DANIEL TOLEDO
Troca-troca, 2009 100 x 70 cm Tiragem de 5 Fotografia
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MICHAEL WESELY
Grüner Salon, Volksbühne Berlin [20h – 23h40 Uhr, 10/6/2001] 100 x 125 cm Peça única Lambda-print Metacrilato
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HAP GALERIA
[Rio de Janeiro, 1955] Vive e trabalha em São Paulo. Formada em História da Arte pela Boston University, o trabalho de Claudia Jaguaribe caracteriza-se por uma intensa pesquisa plástica que utiliza diferentes mídias [fotografia, vídeo, internet] para lidar com a contemporaneidade. Suas imagens refletem uma visão que combina subjetividade e reflexão sobre o mundo contemporâneo. Já expôs seus trabalhos no Kennedy Center [Washington], no mam sp e mam rj, no Instituto Tomie Ohtake e no Paço das Artes. Participou de diversas feiras de arte, como Arco, na Espanha, Miami Basel, nos eua, e SP-Arte, em São Paulo. Em 2010, conquistou o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, e é uma das fotógrafas indicadas para o Prix Pictet 3. Em novembro deste ano, seu trabalho será exposto na Maison Européenne de La Photographie [Paris], na exposição Extremmes. 76
KITTY PARANAGUÁ
• Claudia Jaguaribe • Claudia Melli • Kitty Paranaguá • Maria Lynch • Nelson Felix
CLAUDIA MELLI
CLAUDIA JAGUARIBE
Rua Abreu Fialho, 11 22460 240 Rio de Janeiro 55 21 3874 2830 / 55 21 3874 2796 www.hapgaleria.com.br
[São Paulo, 1966] Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Claudia Melli utiliza em seu trabalho registros fotográficos subvertendo seu caráter documental original através da inserção de outros meios e materiais na constituição da imagem, como desenhos em nanquim e transparências. Iniciou sua formação artística em 1998, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Em 2003, participou de sua primeira exposição coletiva na Galeria Abels Kunsthandel em Oslo, na Noruega. Em 2006, foi selecionada pela curadoria do ibeu para a exposição Novíssimos. Selecionada também pelos curadores Marcio Doctors e Luis Camillo Osório para exposição coletiva em 2006 e individual em 2007 na Casa França Brasil.
[Rio de Janeiro, 1955] Formada em Jornalismo pela puc rj e pós-graduada pela Universidade Candido Mendes. Iniciou sua carreira como repórter fotográfica no Jornal do Brasil, trabalhando com a equipe de fotojornalismo durante quatro anos. Dentre suas principais exposições destacamse a individual no Museu da Fotografia de Curitiba [1999]; as coletivas Copacabana, Céu aberto [FotoRio, 2007]; Visões paralelas – da inquietação do moderno à fotografia contemporânea, Espaço uff de Fotografia [Niterói, 2006] Estúdio Thomas Kellner [Alemanha, 2006]; Artistas na fotografia, hap Galeria [Rio de Janeiro, 2001]; Transfigurações – o Rio no olhar contemporâneo, Centro Cultural da Light [Rio de Janeiro, 2001]; e A Fome [ccbb rj, 1993]. Em 2009, participou da conferência feita por Joana Mazza, Fotografia contemporânea brasileira, em Lima, na extensão latino-americana da PhotoEspaña.
CLAUDIA JAGUARIBE
SĂŠrie Un passagio per Roma, 2009 97 x 65 cm Tiragem de 5 Fotografia em cores
77
CLAUDIA MELLI
Série Lugares Onde Nunca Estive, 2010 60 x 60 cm Tiragem de 5 Nanquim sobre transparência, papel e fotografia
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KITTY PARANAGUÁ
Série Copacabana, 2009 40 x 30 cm Tiragem de 7 Ampliação fotográfica
79
INSTITUTO MOREIRA SALLES
[Hungria, 1924] Vive em São Paulo. Em 1942, associa-se ao Foto Cine Clube Bandeirante e em 1949 realiza a mostra individual Estudos Fotográficos, no mam sp. Em 1960, assume a direção da Fotoptica, cargo que ocupa até 1997, coordenando a revista e a Galeria Fotoptica. Entre 1964 e 1980, participa alternadamente como produtor e diretor de fotografia de 40 documentários sobre a cultura popular brasileira. O projeto fica conhecido como Caravana Farkas e os filmes são premiados dentro e fora do país. É Presidente Emérito do Conselho da Cinemateca Brasileira de São Paulo e membro do Conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1990. Em dezembro de 2007 sua obra foi incorporada ao acervo do ims, com cerca de 34 mil imagens, sob o regime de comodato. 80
• Alice Brill • Carlos Moskovics • Hans Gunter Flieg • Hildegard Rosenthal • José Medeiros • Juca Martins • Madalena Schwartz • Marcel Gautherot • Maureen Bisilliat • Otto Stupakoff • Thomaz Farkas
MAUREEN BISILLIAT
THOMAZ FARKAS
Avenida Paulista, 1294 / 14º andar 01310 915 São Paulo 55 11 3371 4455 / 55 11 3371 4497 www.ims.com.br
[Reino Unido, 1931] Vive em São Paulo desde a década de 1950. Entre 1964 e 1972 trabalha como fotojornalista para as revistas Quatro Rodas e Realidade, da Editora Abril. As viagens a trabalho geraram ensaios como Caranguejeiras, de 1968. Em 1978, publica o álbum Xingu e, em 1979, com os irmãos Villas-Boas, o livro Xingu/Território Tribal, premiado pela Kodak como Melhor Livro Fotográfico do Ano. A partir da década de 1960, produz uma série de ensaios inspirados na literatura brasileira como A João Guimarães Rosa, de 1966, e Sertão, Luz e Trevas, de 1983, baseado no clássico de Euclides da Cunha. Também realizou importantes ensaios ao retratar suas viagens à China, em 1982, ao Japão, em 1987, e à Bolívia, ao longo da década de 70. O acervo de Bisilliat foi incorporado ao ims em dezembro de 2003 e tem 16.000 imagens.
THOMAZ FARKAS
THOMAZ FARKAS
Salto Ornamental em piscina do estádio do Pacaembu, 1945 38 x 50cm Tiragem de 9 Impressão em papel fotográfico de fibra com emulsão de gelatina/prata.
Salto Ornamental em piscina do estádio do Pacaembu, 1945 38 x 50cm Tiragem de 9 Impressão em papel fotográfico de fibra com emulsão de gelatina/prata.
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MAUREEN BISILLIAT
Pele Preta, 1963 110 x 110 cm Tiragem não limitada Impressão sobre papel fotográfico de fibra de gelatina de prata
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MAUREEN BISILLIAT
MAUREEN BISILLIAT
Pele Preta, 1963 110 x 110cm Tiragem não limitada Impressão sobre papel fotográfico de fibra de gelatina de prata
Pele Preta, 1963 110 x 110cm Tiragem não limitada Impressão sobre papel fotográfico de fibra de gelatina de prata
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LUCIANA BRITO GALERIA
[Iugoslávia, 1946] Marina Abramović, desde o início de sua carreira, nos anos 1970, tem sido a pioneira no uso da performance como forma de arte visual. O corpo sempre foi seu tema e sua mídia. Explorando seus limites físicos e mentais, ela suportou a dor, a exaustão e o perigo, na busca da transformação emocional e espiritual, com performances, fotografia, vídeo e escultura. Seu trabalho figura em numerosas coleções públicas e privadas, além de contar com participações nas mais renomadas mostras de arte internacionais. No início de 2010, o moma de Nova York expôs sua mais recente restropectiva, em que por três meses a artista se apresentou diariamente, durante o período de funcionamento do museu, na performance que dava nome à exposição The Artist is Present. 84
LUCAS BAMBOZZI
• Caio Reisewitz • Eder Santos • Geraldo de Barros • João Luiz Musa • Liliana Porter • Lucas Bambozzi • Marina Abramović • Rochelle Costi
ROCHELLE COSTI
MARINA ABRAMOVIC´
Rua Gomes de Carvalho, 842 04547 003 São Paulo 55 11 3842 0634 / 55 11 3842 0635 www.lucianabritogaleria.com.br
[Caxias do Sul, 1961] Rochelle Costi lida com a memória associada a objetos triviais. Eles carregam uma história que é enaltecida após a documentação fotográfica da artista. Frequentou a Central Saint Martins College [Reino Unido]. Participou das Bienais de Cuenca [2009], de Havana [2000], do Mercosul [1999] e de São Paulo [1998]. Expôs em individuais na Luciana Brito Galeria [2009], no mis sp [2008], no Centro Universitário Maria Antonia [2007] e no Instituto Tomie Ohtake [2003], todas em São Paulo. Em 2010, recebeu o convite para sua segunda participação na Bienal de São Paulo e em outubro participará da residência artística do World Wide Vídeo Festival [Amsterdã].
[Matão, 1965] Lucas Bambozzi trabalha com vídeo e meios eletrônicos desde o início dos anos 1990, sendo um dos artistas brasileiros mais conhecidos no exterior no campo das novas mídias. Formou-se em comunicação social e jornalismo pela ufmg. Expôs seus trabalhos em mais de 40 países. Dedica-se à exploração crítica de novos formatos de mídia independente. É um dos coordenadores e curadores do arte.mov – Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis. Foi premiado nacional e internacionalmente com o 5º Petrobras Cinema, 4º Prêmio Sergio Motta e 20º Locarno VideoArt Festival, entre outros. Em 2010, teve sua primeira exposição individual na Luciana Brito Galeria. Participou das exposições Ars Eletronica [Áustria], isea 2010 [Alemanha], Independent Media Arts Alliance [Canadá] e Media City [Holanda]. Em 2011, fará uma exposição retrospectiva no laa, Laboratório Arte Alameda, México.
´ MARINA ABRAMOVIC
The Kitchen II, da série Homage to Saint Therese, 2009 160 x 160 cm Tiragem de 9 Impressão em gelatina de prata 85
ROCHELLE COSTI
Desmedida - Letras, 2009 100 x 150 cm Tiragem de 3 C-print anal贸gica
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LUCAS BAMBOZZI
O Quarto dos Fundos, 2009 80 x 108 x 58 cm / vídeo: 12 minutos Peça única Projeção mapeada sobre maquete em madeira
87
PEQUENA GALERIA 18
ALEX FLEMMING
• Alex Flemming • Cássio Vasconcellos • João de Orleans e Bragança • Mario Cravo Neto • Marcel Gautherot • Otto Stupakoff • Pierre Verger •Pedro de Moraes • Valdir Cruz • Walter Firmo
[Salvador, 1947–2009] Fotógrafo e escultor, com mostras individuais e coletivas no Brasil e no exterior, teve 14 livros editados em vários países e seu nome é referência em dezenas de publicações sobre fotografia. É citado na Encyclopédie Internationale des Photographes, Carole Naggar [Édition de Seuil, França, 1982]; Encyclopédie Internationale des Photographes, 1939-1984 [Editions Camera Obscura, Alemanha, 1984]; e no Dictionnaire Mondial de Photographie [Larousse, França, 1994]. Tem participação em coleções de diversos museus e 9 prêmios, como o da xi Bienal de São Paulo, 1971. Mario Cravo Neto produziu uma obra que expressa a cultura de sua terra, território único para o artista na sua criação. 88
CÁSSIO VASCONCELLOS
MARIO CRAVO NETO
Avenida Atlântica, 1782, lj f 22021 001 Rio de Janeiro 55 21 2549 3897 www.pequenagaleria18.com.br
[São Paulo, 1965] Cássio Vasconcellos iniciou sua trajetória na fotografia em 1981, na escola Imagem-Ação. Participou de mais de 130 exposições em 18 países, além de integrar o seleto grupo do Blink – 100 photographers, 10 curators, 10 writers, publicado pela Phaidon Press, Reino Unido, que traz a série Noturnos São Paulo, pela qual também recebeu o prêmio de melhor exposição do ano de 2002, eleita pela apca.
[São Paulo, 1954] Alex Flemming trabalha com fotografia, escultura, pintura e vídeo. Formou-se pela faap em 1974. Foi aluno de serigrafia de Regina Silveira e Julio Plaza. Exibiu seu trabalho em mostras individuais em diversas instituições, como masp [São Paulo, 1980], Fundação Calouste Gulbenkian [Portugal, 1988], Galeria Tammen & Busch [Alemanha, 1992], Galeria Tabea Langemkamp [Alemanha, 1994], ccbb rj [1997], Galeria Conny Dietschold [Sydney, 2002], Paço Imperial [Rio de Janeiro, 2003] e Galeria Blickensdorff [Alemanha, 2007]. Possui obras em coleções públicas, dentre as quais destacam-se: Art Museum of Latin America [EUA], Berlinische Galerie [Alemanha], Birmingham Museum of Art [Reino Unido], Fundação Calouste Gulbenkian [Portugal], Museo Nacional de Bellas Artes de Chile, Pinacoteca do Estado de São Paulo e University of Essex Collection of Latin American Art [Reino Unido].
MARIO CRAVO NETO
MARIO CRAVO NETO
Sem título, Série Pirelli, 1991 90 x 90 cm Tiragem de 10 Impressão em jato de tinta pigmentada sobre papel de algodão
Sem título, Série Pirelli, 1991 90 x 90 cm Tiragem de 10 Impressão em jato de tinta pigmentada sobre papel de algodão
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CÁSSIO VASCONCELLOS
Paisagem 1, 2010 1oo x 75 cm Tiragem de 3 Impressão em jato de tinta sobre papel de algodão
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ALEX FLEMMING
Série Body-Builders 202 x 154 cm Acrílica sobre fotografia
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ZIPPER GALERIA
[São Paulo, 1975] Vive e trabalha em São Paulo. Felipe Morozini expõe desde 2001 e elegeu a fotografia como mídia para sua obra. Teve aulas com renomados artistas como Gal Oppido, Caio Reisewitz e Bob Wolfenson. Participou de festivais internacionais como Public Design Festival [Itália, 2010]; Festival de la Creativitá [Itália, 2008]; e fotopub Festival of Documentary [Eslovênia, 2007]. Seu trabalho foi selecionado para exposições coletivas no Clemente Soto Velez Cultural Center [eua, 2008] e na New Life Shop Gallery [Alemanha, 2007]. Mostras individuais incluem Círculos Urbanos, Festival de Inverno de Bragança Paulista [2007] e Sensíveis, Festival de Artes da Serrinha [Bragança Paulista, 2007]. 92
[Recife, 1977] Vive e trabalha em Recife. Bruno Vilela frequentou cursos de retrato com anatomia, história da arte, pintura e desenho clássicos pela Universidade Federal de Pernambuco, formação facilmente percebida também em sua obra fotográfica. Participou de exposições coletivas como Jogos de Guerra, Memorial da América Latina [São Paulo, 2010]; Investigações Pictóricas, mac [Niterói, 2009]; e Amplificadores, Museu Murillo La Greca [Recife, 2008]. Mostras individuais incluem: Bibbdi Bobbdi Boo, Centro Cultural Banco do Nordeste/Fundação Joaquim Nabuco [Fortaleza, 2010/Recife, 2008]; O Céu do Céu, Museu do Estado de Pernambuco [Recife, 2009]; e Réquiem Sobre Papel, Museu Murilo La Greca [Recife, 2006]. Em 2010, o artista foi premiado com a Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística.
VALENTINO FIALDINI
• Bruno Vilela • Deborah Engel • Felipe Morozini • Fernando Velázquez • Flávia Junqueira • James Kudo • Rodrigo Zeferino • Valentino Fialdini
BRUNO VILELA
FELIPE MOROZINI
Rua Estados Unidos, 1494 01427 001 São Paulo 55 11 4306 4306 www.zippergaleria.com.br
[São Paulo, 1976] Vive e trabalha em São Paulo. Valentino Fialdini vive num mundo de enquadramentos e de capturas da luz desde cedo, seguindo a carreira do pai, Romulo Fialdini, de quem foi assistente e discípulo. Sua primeira série de fotografias feitas a partir de ambientes construídos está na SP-Arte/Foto através da Zipper Galeria. Seu trabalho esteve em exposições coletivas como Parcial, Galeria Virgílio [São Paulo, 2006]; Paulo Autran: Retratos, Espaço Cultural Vivo [São Paulo, 2004]; e O Tempo do Olhar, Conjunto Cultural da Caixa [São Paulo, 2001]. Teve exposição individual no Espaço Galeria Paul Mitchell [São Paulo, 2004].
FELIPE MOROZINI
O Bico, 2007 130 x 180 cm Tiragem de 10 Ampliação fotográfica
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BRUNO VILELA
A Princesa e a Ervilha, 2010 187 x 125 cm Tiragem de 5 Ampliação fotográfica
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VALENTINO FIALDINI
Sem título, 2010 200 x 150 cm Tiragem de 5 Ampliação fotográfica ink jet sobre papel montada em metacrilato
95
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ÍNDICE REMISSIVO DE ARTISTAS
n g 1 1 0 • Abelardo Morell 32, 33 • Albano Afonso 40, 43 • Alberto Baraya 68 • Alec Soth 48 • Alessandra Sanguinetti 48 • Alexandre Sant’Anna 52 • Alex Flemming 88, 91 • Alice Brill 80 • Ananke Asseff 72, 73 • Ana Stewart 52 • Andreas Heiniger 48 • Annemarie Heinrich 44 • Antonio Augusto Fontes 52 • Antonio Dias 68 • Antonio Guerreiro 52 • Armando França 52
• Balesteros 68 • Bernard Faucon 48 • Betina Samaia 28, 30 • Bina Fonyat 52 • Bob Wolfenson 48, 60, 61-63 • Bo Wang 24 • Breno Rotatori 48 • Brigida Baltar 68 • Bruno Barbey 48 • Bruno Cals 24 • Bruno Veiga 52, 55 • Bruno Vilela 92, 94
• Camila Sposati 40, 43 • Caio Reisewitz 84 • Cao Guimarães 64, 67 • Carlos Fajardo 36 • Carlos Moskovics 80 • Cássio Vasconcellos 52, 88 , 90 • Claudia Jaguaribe 36, 37, 76, 77 • Claudia Melli 76, 78 • Claudio Edinger 28, 29
• Clemente Gauer 48 • Cristiano Mascaro 68 • Daniel Toledo 72, 74 • Deborah Engel 92 • Dimitri Lee 48 • Eder Santos 84 • Edouard Fraipont 24, 27 • Eduardo Coimbra 68, 71 • Eduardo Muylaert 48 • Elliott Erwitt 48 • Emanuel Tovar 36 • Enrique Radigales 36 • Erica Bohm 36 • Eustáquio Neves 28, 31 • Felipe Barbosa 36 • Felipe Cama 56 • Felipe Morozini 92, 93 • Felippe Segall 40 • Fernando Lemos 44, 46 • Fernando Velázquez 92 • Flamínio Jallageas 36, 38 • Flávia Junqueira 92 • Frank Thiel 56, 58 • Garapa 24 • Gabriel Acevedo Velarde 56 • Geraldo de Barros 84 • Giselle Beiguelman 36 • gUi Mohallem 48 • Gustavo Pellizzon 24 • Hans Gunter Flieg 80 • Hélio Oiticica 36 • Hildegard Rosenthal 80 • Hirosuke Kitamura 24, 26 • Iatã Cannabrava 48 109
• James Kudo 92 • Jean Manzon 44, 47 • João de Orleans e Bragança 88 • Joel Meyerowitz 48 • Jonathan Hernandez 68 • José Medeiros 80 • Julio Bittencourt 52, 54 • Joana Traub Csëko 72 • João Luiz Musa 84 • Joni Sternbach 24 • Jorge Menna Barreto 36 • Juca Martins 80 • Julio Grinblatt 72 • Kin Dias 56 • Kitty Paranaguá 76, 79 • Lea van Steen 32 • Liliana Porter 84 • Lucas Bambozzi 84, 87 • Lucas Simões 36, 39 • Luis Gonzales Palma 48 • Luiz Braga 52, 56, 57 • Luzia Simons 68 • Madalena Schwartz 80 • Marcel Gautherot 80, 88 • Marcelo Brodsky 48 • Marcelo Moscheta 56 • Marcelo Silveira 64, 65 • Marcia Xavier 40, 41 • Marcone Moreira 32 • Marcos Chaves 68, 70 • Marcos López 32 • Marcos Piffer 52 • Maria Lynch 76 • Mariana Manhães 56 • Marina Abramović 84, 85 • Mario Cravo Neto 88, 89 • Mark Seliger 24, 25 • Marlene Bergamo 52 • Martín Chambi 44, 45 • Martin Parr 48 • Maureen Bisilliat 80, 82, 83 • Massimo Vitali 32, 34, 35 • Michael Wesely 72, 75 • Milton Machado 68 • Monica Vendramini 48 • Murillo Meirelles 52 • Nelson Felix 76 • Neville D’Almeida 32 • Nicola Costantino 32 • Nino Casi 72 • Otto Stupakoff 80, 88 110
• Paolo Pellegrin 48, 50 • Paolo Ventura 48 • Patricia Osses 56 • Patrick Hamilton 36 • Paulo Bruscky 68 • Pazé 40 • Pedro de Moraes 88 • Pedro Martinelli 48 • Pedro Motta 64, 66 • Pierre Verger 88 • Raquel Kogan 36 • Raul Mourão 68 • Rémy Amezcua 24 • Renan Cepeda 52 • Ricardo Alcaide 32 • Ricardo Azoury 52 • Ricardo Fasanello 52, 53 • Ricardo van Steen 48 • Richard Galpin 56, 59 • Roberto Jacoby 32 • Roberto Linsker 48 • Rochelle Costi 84, 86 • Rodrigo Facundo 36 • Rodrigo Zeferino 92 • Rogério Reis 52 • Rosana Ricalde 36 • Rosário Lopez Parra 68, 69 • Ruud van Empel 48, 49 • Sebastiaan Bremer 56 • Steve McCurry 48, 51 • Thomas Hoepker 48 • Thomaz Farkas 80, 81 • Tony Camargo 40 • Tuca Vieira 24 • Vania Toledo 48 • Valdir Cruz 88 • Valentino Fialdini 92, 95 • Voltaire Fraga 44 • Walter Carvalho 52 • Walter Firmo 88 • Yuri Firmeza 40 • Zak Powers 48
FICHA TÉCNICA SP-ARTE DIREÇÃO GERAL PRODUÇÃO ARTE E DESIGN PROGRAMA CULTURAL ASSISTENTE GERAL
ASSESSORIA DE IMPRENSA REDES SOCIAIS PROJETO DE ARQUITETURA ORIGINAL
Fernanda Feitosa Felipe Feitosa Ana Heloisa Santiago, Erika Rufino e Pedro Vieira Pedro Vieira Erika Okada A4 Comunicação Renata Honorato Alvaro Razuk
CATÁLOGO PROJETO GRÁFICO E EDITORIAL TEXTOS BIOGRAFIAS TRATAMENTO DE IMAGENS
Ana Heloisa Santiago e Pedro Vieira Denise Gadelha, Eder Chiodetto [revisão Mario Sergio Maríngoli] [as biografias foram editadas a partir de textos cedidos pelas galerias] Maína Junqueira
FONTES PAPEL IMPRESSテグ TIRAGEM
din e Minion Pro Couchテゥ Fosco 150 g/m2 e Supremo 300 g/m2 Pancrom 1000 exemplares