SP-Arte/Foto/2011

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15 a 18 de setembro de 2011 Iguatemi São Paulo

sp-arte/foto/2011

1500 Gallery • arteedições • Arterix • Arte 57 • Baró Galeria • Casa Triângulo • central Galeria de Arte • Dan Galeria • escritório de fotografias Luiz Porchat • fass • Fauna Galeria • Fotospot • Galeria de Babel • Galeria da Gávea • Galeria Leme • Galeria Motor • Galeria Nara Roesler • Galeria Senda • Galeria Transversal • h.a.p. Galeria • ims • Luciana Brito Galeria • Lume Photos • Mônica Filgueiras Galeria de Arte & Eduardo Machado • Pequena Galeria 18 • Zipper Galeria •


PATROCÍNIO

APOIO CULTURAL

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APOIO


SUMÁRIO PROGRAMA CULTURAL

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A FOTOGRAFIA NO TEMPO PRESENTE

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INFORMAÇÕES GERAIS APRESENTAÇÃO

Denise Gadelha

EXPOSITORES

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1500 GALLERY ARTEEDIÇÕES ARTERIX ARTE 57 BARÓ GALERIA CASA TRIÂNGULO CENTRAL GALERIA DE ARTE DAN GALERIA ESCRITÓRIO DE FOTOGRAFIAS LUIZ PORCHAT FASS FAUNA GALERIA FOTOSPOT GALERIA DE BABEL GALERIA DA GÁVEA GALERIA LEME GALERIA MOTOR GALERIA NARA ROESLER GALERIA SENDA GALERIA TRANSVERSAL H.A.P. GALERIA IMS LUCIANA BRITO GALERIA LUME PHOTOS MÔNICA FILGUEIRAS GALERIA DE ARTE & EDUARDO MACHADO

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PEQUENA GALERIA 18 ZIPPER GALERIA

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INFORMAÇÕES GERAIS DATA

HORÁRIOS

LOCAL

ACESSO

15 a 18 de setembro de 2011 [14 de setembro, abertura para convidados] 15 e 16 | 16h – 22h 17 e 18 | 14h – 20h Iguatemi São Paulo | 9o andar Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2232 Entrada gratuita | Estacionamento pago no local

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APRESENTAÇÃO

• Fernanda Feitosa

Bem-vindos a mais uma edição da SP-Arte/Foto! A fotografia, seja ela histórica, documental, experimental, conceitual ou auto-referencial ocupa cada vez mais lugar de destaque no circuito das artes visuais, na agenda de importantes museus, galerias e em coleções privadas e institucionais. É neste contexto de consagração da fotografia que a SP-Arte/Foto se insere e comemora sua quinta edição, consolidando-se como um dos mais importantes encontros de fotografia no mercado brasileiro, oferecendo ao visitante um panorama da produção fotográfica nas últimas décadas. O espaço tradicionalmente ocupado foi expandido para receber as novas galerias arteedições, Arterix, central, Fauna, Fotospot, Lume Photos, Luiz Porchat, Mônica Filgueiras & Eduardo Machado, Transversal e a galeria espanhola Senda, além das veteranas 1500 Gallery, Arte 57, Babel, Baró, Casa Triângulo, Dan, fass, Gávea, h.a.p., ims, Luciana Brito, Leme, Motor, Nara Roesler, Pequena 18 e Zipper. O evento proporciona ao visitante uma intensa agenda cultural com debates promovidos diariamente entre curadores, críticos e artistas, além de lançamentos de livros. O programa cultural, organizado por Denise Gadelha, assume a forma de mesas de discussão com artistas e críticos de arte, nas quais serão abordados temas recorrentes no cotidiano de profissionais e amantes da fotografia. Temas que vão desde a interdisciplinaridade da fotografia e suas diversas vertentes e influências até o futuro da fotografia contemporânea. Em mais esta edição, contamos com a presença e apoio pelo quinto ano consecutivo do Credit Suisse Hedging-Griffo, Iguatemi São Paulo e Oi, que demonstram, através dessa iniciativa, forte compromisso com as artes visuais no Brasil. Finalmente, parabenizamos todos os expositores pela excelência das obras selecionadas, cuja qualidade e diversidade contribuem para o enriquecimento do repertório visual do evento, transformando-o num evento único na agenda cultural do país. Aproveitem a visita!

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PROGRAMA CULTURAL 15 SET | QUI 14H

16 SET | SEX 14H

17 SET | SÁB 14H

CICLO DE ENCONTROS COM DENISE GADELHA FOTOGRAFIA COMO PONTO DE PARTIDA

ENCONTRO I: O OBJETO DA FOTOGRAFIA ENQUANTO ARTE

Na dissolução do modernismo, a entrada da fotografia na arte privilegiou o conteúdo em detrimento dos valores formalistas. A partir da década de 1960, inúmeros artistas passaram a utilizá-la como ferramenta na desconstrução de convenções estéticas. A imagem fotográfica serviu como veículo privilegiado para registrar uma ideia mais do que para constituir um objeto expressivo, sobretudo nas vertentes daquilo que ficou conhecido como “arte desmaterializada”. Quais são os desdobramentos deste cenário na produção fotográfica nos dias de hoje? Seria possível apontar assuntos recorrentes atualmente no uso da fotografia enquanto arte? ENCONTRO II: EXPANSÃO DA SUPERFÍCIE FOTOGRÁFICA

O ponto de partida desta discussão trará à tona a consciência do corpo físico da imagem fotográfica, considerando sua presença tridimensional na realidade. Aqui receberão destaque, obras que rompem o espaço ilusionista da superfície fotográfica com proposições para além do plano bidimensional. “Representação” versus “apresentação”: quando a fotografia deixa de apontar para algo e passa a ser algo em si? ENCONTRO III: POTÊNCIA INTERDISCIPLINAR DA FOTOGRAFIA

A influência e disseminação da fotografia em múltiplos territórios da cultura impossibilita a definição de contornos nítidos que delimitem as propriedades específicas do meio. A fotografia nunca coube em uma categoria bem demarcada, pois além da pluralidade de finalidades, suas fronteiras sempre foram permeáveis à interação com outras mídias. O contágio do raciocínio fotográfico em outros suportes [e vice-versa] está cada vez mais potencializado na era da simulação eletrônica. Alta cultura e senso comum fundem-se em sobreposições entre fotografia/cinema/ vídeo/telecomunicações/realidade virtual, entre outros.

Denise Gadelha [Belém, 1980] é mestre em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da ufrgs. Artista cujo foco de interesse é a distensão entre a representação e a realidade nela representada, investiga tal lapso para evidenciar seu papel determinante na base do processo perceptivo. Dedica-se também à pesquisa teórica a respeito da utilização da linguagem fotográfica no campo das artes visuais. Atua como professora autônoma, associando-se a diversos projetos educativos relevantes para a formação da cena cultural local.

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PROGRAMA CULTURAL LANÇAMENTOS 15 SET 19H

17 SET 17H30

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IMITABICHOS Editora Cosac Naify Textos de Serguéi Tretiakóv e ilustrações de Aleksandr Ródtchenko. Edição bilíngue [português-russo]. Lançamento com a presença da Profa. Dra. Helouise Costa [mac usp]. MARTINELLI, PEDRO Editora Terra Virgem

Edição limitada do livro de Pedro Martinelli, sendo 80 assinados e numerados e 20 assinados, numerados e acondicionados em uma caixa esculpida em madeira pelo artesão Roque Pereira, acompanhados de uma cópia fotográfica 55 x 44 cm. Lançamento com a presença do artista.


A FOTOGRAFIA NO TEMPO PRESENTE

• Denise Gadelha

A institucionalização da fotografia como arte impôs a necessidade de articulação de um campo teórico para circunscrever o meio, em consonância com o approach intelectual tão valorizado no universo artístico. Em geral, as tentativas de elaborar um conhecimento particular que estabeleça parâmetros conceituais para esta prática concentraram-se na tarefa de identificar características comuns a toda espécie de imagem fotográfica. Assim, inicialmente, a discussão teórica gravitou em torno das análises de caráter ontológico, sob teses imbuídas da procura pela essência da fotografia. Entre os questionamentos mais recorrentes estão: qual é a especificidade do meio? O que o diferencia das demais formas de produção de imagens? E, principalmente, o que é a fotografia em si? Grande parte das respostas formuladas na literatura especializada considerou o aspecto mecânico como fator determinante e colocou em primeiro plano o legado realista associado ao automatismo da técnica. Partindo do pressuposto de que a imagem é impressa “naturalmente” pela luz na superfície fotossensível, então, a fotografia foi tomada como evidência, um indício da existência daquilo que “revela”. Difundiu-se a crença de que o contato entre o aparelho e a realidade produz uma espécie de imagem auto gerada; sintetizada por processos físicos e químicos capazes de reter reminiscências da fração de tempo/espaço testemunhada pela câmera. Neste tipo de representação, o meio parece oferecer algo mais além da figuração, pois é adotado como se fosse o próprio passado imortalizado. O procedimento fotográfico, entretanto, nunca teve sua existência livre da participação ativa do sujeito que opera o aparelho. Diversos aspectos são moldados antes, durante e após o instante da captura. Infinitas são as possibilidades de alteração das propriedades naturais do fato registrado: ações como montagem da cena; direção de pose; seleção de foco; uso de filtros ou lentes para finalidades específicas; ou, ainda, o tratamento de imagem que pode ser feito tanto no quarto escuro do laboratório quanto na “câmara luminosa” do software de edição. Além disso, mesmo em casos onde a manipulação não é intencional, cada uma das escolhas feitas pelo

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fotógrafo marca a imagem com seus valores pessoais e padrões coletivos introjetados em modelos mentais que, a priori, conduzem o seu olhar. Qual a intensidade da propensão da representação fotográfica em espelhar a realidade, em ser fiel ao fato capturado? Ou, ao contrário, o quanto seria determinante o peso da configuração do vocabulário visual − fruto da visão do fotógrafo e da mecânica do aparelho? A fotografia está envolta em polaridades desde a época de sua invenção, sendo igualmente determinada tanto pela natureza quanto pela técnica. Realismo e manipulação. Acaso e intenção. Objetividade e criação icônica. A tentativa de encontrar um denominador comum perde-se em meio a tantos vetores de direções opostas. Portanto, não é possível estabelecer contornos nítidos entre os predicados paradoxais que constituem sua natureza, muito menos reduzir sua complexidade a um conceito genérico e ávido por universalização. Além de constituírem uma missão impossível, outro problema com relação aos discursos imbuídos da tarefa de definir o estatuto da fotografia é que enfocam principalmente as características vinculadas ao momento da gênese. Logo, afastam do horizonte de sua análise as considerações a respeito da finalidade para qual a imagem foi criada e o contexto em que está inserida. Em busca da qualificação do “objeto em si”, estas tendências teóricas geralmente desprezam detalhes de sua vida útil e das relações que são estabelecidas a partir de sua existência. Tais abordagens, via de regra, abstraem toda a riqueza que reside na singularidade do elemento visto ao vivo na perspectiva do presente. Contrariamente, optam por examinar o que ficou para trás, mirando o ato fundador, o passado primordial. Entretanto, a interpretação do passado gravado em uma fotografia está submetida à circunstância atual em que ela é percebida. Resulta da combinação única dos fatores que confluem para formar esta percepção. Transcende o tempo em que o registro foi gerado ao reconfigurar-se eternamente sob a ótica de cada agora. A imagem estabelece um diálogo singular com o indivíduo que lê o conteúdo através do filtro de seu repertório pessoal, à luz de uma conjuntura específica. Todo documento visual possui uma margem de ficção ocupada pela projeção da visão de terceiros. O olhar do outro constrói o significado da representação tanto quanto o olhar de quem a produziu. O espaço simbólico compartilhado entre o espectador e a imagem é mais simbiótico no caso da fotografia, do que por exemplo, em uma pintura. Ainda que a expressão autoral do fotógrafo possa ser tão incisiva quanto a de um pintor, há inevitavelmente uma invasão de aspectos incontroláveis da realidade − o inconsciente ótico, como diria Walter Benjamin – que relativizam o impacto da projeção consciente do autor. A aparente contiguidade física entre a fotografia e aquilo que foi registrado mobiliza o observador de maneira diferente do que ocorreria com as representações visuais produzidas manualmente. Por força do hábito, instintivamente, consideramos que a imagem fotográfica restitui o real. Tendemos a

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aceitá-la como verdade, até que se prove o contrário. Assim, a fotografia apresenta feitos que se tornam fatos − por mais fictícios que sejam − já que, impulsivamente, nossa crença os outorga validade. De certa forma, a naturalidade com que a recebemos pode induzir a concepção do que é “real” em um imaginário compartilhado, consolidando uma verdade. A fotografia estabelece seu campo de influência na medida em que comunica veementemente uma narrativa, ilustra uma história com ar de testemunha. Cria um mito legitimado. A fotografia é mais do que imagem. É, sobretudo, uma porção de tempo e espaço que está ao alcance dos olhos, disponível como se houvesse uma fresta para outra dimensão − que não se localiza necessariamente em algum lugar do passado. Contudo, instaura uma realidade paralela, fora da linearidade temporal. Uma realidade de outra natureza, pertencente ao mundo das ideias e das representações. Porém, nem por isso menos real, pois seus efeitos repercutem no mundo físico. Do “isto foi” registrado a partir dos indícios do passado, cria-se um “sempre será” no ato de firmar uma versão para o futuro. Ao fotografar algo, o sujeito instaura a feição de uma existência moldada para reverberar sua mensagem através dos tempos. Entretanto, o “agora é” da percepção específica no contexto atual sobrepõe-se a qualquer afirmação de um pedaço do mundo que seja transformado em visualidade. Se os fotógrafos são criadores de “micro-realidades” e os observadores são coautores no processo de significação, logo, tais constatações nos levam à conclusão de que a edição desempenha um papel fundamental neste enlace. A edição é intrínseca ao ato criativo em geral. No caso específico do meio que abordamos aqui, de um lado temos o recorte do enquadre que “edita” a cena, somado às tarefas posteriores ao click [que justamente chamamos de “edição de imagem”] e consistem em selecionar, tratar, compor, etc.; enfim, etapas que constituem a feitura da obra fotográfica. Já no outro extremo, na relação que a imagem estabelece com quem a vê, a edição acontece como uma arquitetura de significados, onde uma trama de gestos, crenças e valores interpenetram-se − daqueles que estão na fotografia e dos que estão nos olhos de quem está diante dela.

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EXPOSITORES

1500 Gallery • arteedições • Arterix • Arte 57 • Baró Galeria • Casa Triângulo • central Galeria de Arte • Dan Galeria • escritório de fotografias Luiz Porchat • fass • Fauna Galeria • Fotospot • Galeria de Babel • Galeria da Gávea • Galeria Leme • Galeria Motor • Galeria Nara Roesler • Galeria Senda • Galeria Transversal • h.a.p. Galeria • ims • Luciana Brito Galeria • Lume Photos • Mônica Filgueiras Galeria de Arte & Eduardo Machado • Pequena Galeria 18 • Zipper Galeria •

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1500 GALLERY 22

[Brasília, 1980] Vive e trabalha em São Paulo. Publicou seu primeiro livro, In a window of Prestes Maia 911 Building em 2008, o culminar de um projeto de três anos prestando homenagem aos habitantes da torre 911 da Prestes Maia em São Paulo, a maior ocupação do mundo até a expulsão dos moradores em 2006. Recebeu os prêmios Fundação Conrado Wessel e Porto Seguro de Fotografia [São Paulo, 2009 e 2006], New Holland [Curitiba, 2007], Leica Oskar Barnack [Alemanha, 2007] e Aperture Portfolio [eua, 2007]. Realizou exposições individuais e coletivas no Brasil, Europa e eua. Possui obras nos acervos da Coleção Joaquim Paiva [Rio de Janeiro], da Pirelli/masp e do Itaú Cultural [São Paulo], da Pinacoteca do Estado de São Paulo e da Bolsa de Arte do Rio de Janeiro.

HIROSUKE KITAMURA

[Canadá, 1951] Vive e trabalha em Nova York. Polidori é um dos fotógrafos mais aclamados do mundo. Sua carreira começou nos anos 1980, quando ganhou a permissão para documentar a restauração do Château de Versailles, iniciando um caso de amor com o palácio que continua até hoje. Apresentou exposições individuais no Musée d’Art Contemporain [Montreal, 2009] e no Metropolitan Museum of Art [Nova York, 2006, com o maior público de qualquer mostra de fotografia do museu até o momento]. Possui obras nos acervos do Victoria & Albert Museum [Londres], do Los Angeles County Museum of Art, do moma e do Metropolitan Museum of Art [Nova York], da Bibliothèque Nationale, da Maison Européenne de la Photographie [Paris], entre outros.

Bruno Cals • Edouard Fraipont • Hirosuke Kitamura • João Castilho • Julio Bittencourt • Michael Benson • Robert Polidori • Saul Leiter •

JULIO BITTENCOURT

ROBERT POLIDORI

511 West 25th Street #607 New York | ny | 10001 01 212 255 2010 www.1500gallery.com

[Japão, 1967] Vive e trabalha em Salvador. Graduado em Literatura pela Kyoto University of Foreign Studies, veio para o Brasil em 1990 como intercambista. Em 1993, estudou processos contemporâneos, pintura e desenho no mam ba [Salvador]. Em 1995, estudou fotografia e começou a trabalhar como freelancer. Realizou exposições incluindo mostras coletivas no mam ba [Salvador, 2003 e 2006], no masp [São Paulo, 2002], entre outros. Possui obras na Coleção Pirelli/masp [São Paulo].


ROBERT POLIDORI

Cour de Marbre Faรงade, Chateau de Versailles, 2007 152 x 183 cm Tiragem de 5 Archival Pigment Print

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JULIO BITTENCOURT

Prestes Maia 47, 2007 221 x 183 cm Tiragem de 5 Archival Chromogenic Print

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HIROSUKE KITAMURA

Answered Prayers, 2010 122 x 122 cm Tiragem de 10 Archival Chromogenic Print on Fujiflex Crystal Archive

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ARTEEDIÇÕES 26

PETER DOIG

[Inglaterra, 1958] Graduado pela Goldsmiths College of Art em 1982. Realizou várias exposições individuais incluindo Print Retrospective, Alan Cristea Gallery [Inglaterra, 2011]; World Expo Xangai [China, 2010] e Dancing in Kivik, Kivik Art Centre [Suécia, 2009]. Participou de exposições coletivas incluindo Modern British Sculpture, Royal Academy of Arts [Londres, 2011] e Journey of a Dress: Diane Von Furstenburg, The Pace Gallery [Pequim, 2011]. Possui obras nos acervos da Tate Liverpool, do British Museum, da Tate Gallery e do Victoria & Albert Museum [Londres], do moma [Nova York], entre outros.

Catherine Yass • Damien Hirst • Julian Opie • Marc Quinn • Peter Blake • Peter Doig •

CATHERINE YASS JULIAN OPIE

Rua Álvaro Anes, 46, cj 54 05421 010 São Paulo 55 11 3031 0142 www.arteedicoes.com.br

[Inglaterra, 1963] Mestre pela Goldsmiths College of Art em 1990 e graduada pela Slade School of Fine Art em 1986. Recebeu prêmios como o Turner Prize Shortlist, Tate Gallery [Londres, 2002] e o Glen Dimplex [Escócia, 1999]. Realizou várias exposições individuais como no German Gymnasium [Londres, 2009 e 2008], no Centre for Contemporary Arts [Escócia, 2008] e no Jerwood Space [Londres, 2003]. Participou de exposições coletivas como Turned on, Alan Cristea Gallery [2008]; Summer Exhibition, Royal Academy of Arts [2006] e The Photographic Object, The Photographer’s Gallery [2009, 2008 e 2007], todas em Londres. Possui obras nos acervos do Arts Council of England, da Tate Gallery e do Victoria & Albert Museum [Londres].

[Escócia, 1959] Vive e trabalha em Trinidad. Mestre pela Chelsea School of Art em 1990 e graduado pela Central Saint Martins College of Art and Design em 1983. Ganhou seu primeiro prêmio na exposição de John Moores com a obra Blotter em 1993, e foi indicado para o Turner Prize em 1994. Realizou várias exposições individuais como na Tate Britain e na Whitechapel Art Gallery [Londres, 2008 e 1998]. Participou de exposições coletivas incluindo Series Drawing: An exhibition of works on paper, Michael Werner Gallery [Nova York, 2008] e The Painting of Modern Life, The Hayward Gallery [Londres, 2007]. Possui obras nos acervos do Arts Council Collection, do British Museum e da Tate Gallery [Londres], do moma [Nova York] e do Centre Pompidou [Paris].


JULIAN OPIE

Shahnoza, 2008 94 x 148 x 4 cm Tiragem de 40 Silkscreen: Imagem fotoprocessada com acabamento em veludo flocado e impresso em papel fotogrรกfico

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CATHERINE YASS

Invisible City, – Descent, 1/4s, 230mm, 15mph, 2003 80 x 162 cm Tiragem de 30 Inkjet

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PETER DOIG

100 Years Ago, 2001 120 x 82 x 3 cm Tiragem de 46 Fotogravura / Etching

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ARTERIX

[São Paulo, 1988] É um dos mais promissores fotógrafos da nova geração, citado em 2010 como um dos novos talentos da fotografia mundial pela foam Magazine. Graduado em Fotografia pelo senac sp em 2009, quando ganhou o prêmio Porto Seguro Revelação. Em 2011, foi selecionado para as mostras Geração 00 – A Nova Fotografia Brasileira, sesc Belenzinho [São Paulo, 2011] e What’s Next, Les Rencontres d’Arles [França, 2011]. Com extrema sensibilidade, Breno atribui às imagens de Bloco de Notas atmosferas oníricas numa tentativa bem sucedida de trazer à tona sensações físicas e metafísicas que habitam o tempo suspenso da memória. Um amálgama denso de desejos e temores com citações ao cinema e à literatura. Fotografia subjetiva por excelência.

[São Paulo, 1922] Formado em Ciências Contábeis em 1940. Filiou-se ao Foto Clube Bandeirante em 1948, quando conheceu Geraldo de Barros e Thomaz Farkas, com quem formou a principal trinca de fotógrafos modernistas brasileiros que revolucionou a forma de pensar e fazer fotografias. Nascido cem dias após a Semana de Arte Moderna de 1922, a produção de Lorca, de caráter mais subjetivo e poético, tornouse referência da fotografia experimental brasileira. O lirismo e a obsessiva investigação estética, influenciada por movimentos como o surrealismo e o concretismo está na base de seu trabalho autoral. Sua obra está presente nas coleções do masp e do mam sp [São Paulo], entre outras. Realizou inúmeras mostras no Brasil e no exterior.

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ELIANA BORDIN

GERMAN LORCA

Ana Almeida • Araquém Alcântara • Breno Rotatori • Cholito Chowe • Claudio Edinger • Diego Kuffer • Eliana Bordin • German Lorca • Guilherme Maranhão • Lucia Loeb • Marcelo Arruda • Marcelo Tinoco • Ricardo Barcellos •

BRENO ROTATORI

Praça Benedito Calixto, 103 05612 001 São Paulo 55 11 3086 0784 www.arterix.com

[Caxias do Sul, 1973] Vive e trabalha em São Paulo. Formada em Artes Plásticas pela faap. Cria fotogramas, um tipo de fotografia que abdica do uso de câmera. Suas imagens são obtidas na relação direta entre a luz, os objetos e o papel fotográfico. Dessa forma, sua pesquisa a leva a descobrir cores, transparências e formas com uma poética refinada, trazendo à tona não o objeto em si, mas a transfiguração de suas formas realistas. Integrou a mostra Nova Arte Nova, ccbb sp [São Paulo, 2009] e ccbb rj [Rio de Janeiro, 2008], sob curadoria de Paulo Venâncio Filho, e realizou a mostra individual Poesia Silenciosa, ccsp [São Paulo, 2004], além de várias outras coletivas. Possui obras em diversos acervos, como o do masp [São Paulo].


BRENO ROTATORI

Sem título, da série Bloco de notas, 2009 33,5 x 50 cm Tiragem de 6 + 2 pa Inkjet

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GERMAN LORCA

Homenagem a Mondrian, 1960 78 x 56 cm Tiragem de 15 + pa Papel de algod達o / Jato de tinta

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ELIANA BORDIN

Estrutura n.1, da série Poesia Silenciosa, 2002 85,1 x 71 cm Peça única Ampliação fotográfica de radiografia

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ARTE 57 34

[Rio de Janeiro, 1952] Vive e trabalha em São Paulo. Suas fotografias têm aparecido nas principais revistas de todo o mundo, incluindo Stern, The New York Times, London Sunday Times, Vanity Fair, Frankfurter Allgemeine, El País, Time, Paris Match, Newsweek, entre outras. Seu trabalho tem sido exibido em vários países. Recebeu o prêmio Higashikawa [1999] para o fotógrafo estrangeiro do ano, o prêmio Ernst Hass Pictures of the Year [1996] e duas vezes a Medalha Leica de Excelência [1985 e 1983], entre outras honras. Seu trabalho está nas coleções do ccbb, do Itaú Cultural e Pirelli/ masp [São Paulo], do Metronom [Barcelona], do Higashikawa Fotofest [Japão] e do Centro Internacional de Fotografia [Nova York].

ABELARDO MORELL

[Itália, 1944] Estudou fotografia em Londres, trabalhou pela primeira vez como fotojornalista em 1970 e mais tarde como operador de câmera de cinema. A perspectiva escolhida para alguns de seus trabalhos é de um pódio [quatro ou cinco metros de altura], com o uso de câmeras de filme de grande formato que são usadas para capturar detalhes de alta resolução ao longo de um amplo espaço em cenas do cotidiano. Ganhou o prêmio niepce em 1967. Participou das mais importantes feiras de fotografia pelo mundo e possui vários livros e catálogos, dentre eles Landscape with figures 1 & 2 [Steidl, 2004 e 2010]. Sua obra encontra-se nos mais importantes museus e coleções do mundo e tem sido objeto de várias monografias e retrospectivas.

Aberlardo Morell • Betina Samaia • Claudio Edinger • Eustaquio Neves • Massimo Vitali • Matthew Pillsbury •

CLAUDIO EDINGER

MASSIMO VITALI

Rua Tatuí, 104 01409 010 São Paulo 55 11 3081 9800 www.arte57.com.br

[Cuba, 1948] Radicado nos eua, é considerado um dos fotógrafos mais inovadores de um grupo de fotógrafos vanguardistas que nos anos 1990 se revelou contra a noção da fotografia como uma atividade culturalmente controlada. A série Câmara Obscura foi inspirada por um desejo de demonstrar o princípio da câmara obscura [literalmente, um quarto escurecido] aos seus alunos da universidade onde lecionava. Esta série foi também – e em grande parte – influenciada pelo seu filho Brady, cuja visão infantil levou Morell a revigorar o seu próprio olhar e torná-lo objeto do seu trabalho fotográfico.


MASSIMO VITALI

Scala dei Turchi Top Horizon 2, 2002 182 x 218 cm Tiragem de 6 Print with diasec mount

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CLAUDIO EDINGER

Santa Catarina – Rio Hercílio, 2011 100 x 80 cm Tiragem de 5 Filme 4 x 5 - Ampliação em papel de algodão

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ABELARDO MORELL

Six dictionaries, 2000 152 x 127 cm Tiragem de 5 Gelatin Silver Print

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BARÓ GALERIA 38

[São Paulo, 1956] Artista multimídia, seus trabalhos partem da ideia da paisagem como sistema efêmero onde o acaso e as mudanças que dele decorrem geram padrões randômicos que afetam e modificam o entorno. Através de fotografias, vídeos, desenhos e instalações, Padovan busca mapear territórios, estabelecendo uma relação entre o homem e a natureza. Além de mostras no Rio de Janeiro e em São Paulo, tem participado em numerosos festivais na Alemanha, França, Inglaterra, Portugal e Suécia. Foi convidada para as residências no Banff Center for Arts [Canadá], no nes Skagaströnd [Islândia], no Nagasawa Art Park [Japão], e no Braziers International Artists Workshop [Reino Unido].

RICARDO ALCAIDE

[Rio de Janeiro, 1955] Vive e trabalha em São Paulo. Formada em História da Arte pela Boston University. A obra de Jaguaribe carateriza-se por uma intensa pesquisa plástica que utiliza diferentes mídias [fotografia, vídeo, internet] para lidar com a contemporaneidade. Suas imagens refletem uma visão que combina subjetividade e reflexão sobre o mundo contemporâneo. Já expôs seus trabalhos no Instituto Tomie Ohtake, no mam sp e no Paço das Artes [São Paulo], no mam rj [Rio de Janeiro], no ila [Roma] e no Kennedy Center [Washington]. Participou da coletiva itinerante Extrême, Instituto Moreira Salles [Rio de Janeiro, 2011]. Em 2010, conquistou o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, e foi selecionada pelo Prix Pictet 3. Suas obras fazem parte do acervo da Maison Européenne de la Photographie [Paris].

Claudia Jaguaribe • Joan Fontcuberta • Nicola Costantino • Renata Padovan • Ricardo Alcaide •

RENATA PADOVAN

CLAUDIA JAGUARIBE

Rua Barra Funda, 216 01152 000 São Paulo 55 11 3666 6489 www.barogaleria.com.br

[Venezuela, 1967] Vive e trabalha em São Paulo. A obra de Alcaide está alimentada pela grande metrópole. Fotografias, pinturas, objetos e desenhos mostram essa experiência da cidade e como o homem nela habita: ausência, absurdo, impossibilidades vitais são transmitidas através da análise das presenças e das construções arquitetônicas, até chegar a formulações geométricas abstratas. Morou em Londres e em Madrid. Sua obra está presente na Pinacoteca do Estado de São Paulo, na Zabludowicz Collection [Londres], na Christian Dior Private Collection [Paris] e na Coleção Cisneros [Caracas].


CLAUDIA JAGUARIBE

Da série Rio, 2011 186 x 116 cm Tiragem 5 + pa Impressão digital em metacrilato

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RENATA PADOVAN

n.3, da série Mistérios, 2009 114 x 158 cm Tiragem de 3 Impressão glicée

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RICARDO ALCAIDE

Fence [São Paulo, 2008], 2010 102 x 102 cm Tiragem 5 + pa C-Type Print sobre alumínio

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CASA TRIÂNGULO

TONY CAMARGO

Albano Afonso • Bruno Faria • Camila Sposati • Felippe Segall • Marcia Xavier • Pazé • Ricardo de Castro • Tony Camargo • Yuri Firmeza •

[São Paulo, 1982] Vive e trabalha em São Paulo. Mestre em Artes Visuais pela eca usp, com bolsa de pesquisa fapesp. Participou das exposições Nano Stockholm, Artist Space [Suécia, 2009]; Laços do Olhar, Instituto Tomie Ohtake [São Paulo, 2008]; 7º Festival de Performance de Cali [Colômbia, 2008]; Confrontações Poéticas, ccbnb [Fortaleza, 2007] e Rumos Itaú Cultural [São Paulo, 2006]. Foi premiado na terceira edição do Prêmio Marcantonio Vilaça sesi/cni e no Marcantonio Vilaça Funarte [2009] e selecionado pelo projeto Bolsa Pampulha [Belo Horizonte, 2007/2008]. Possui textos publicados em diversos livros, jornais, catálogos e revistas. Publicou os livros Ecdise [2008], Souzousareta Geijutsuka [2007] e Relações [2006]. 42

ALBANO AFONSO

YURI FIRMEZA

Rua Paes de Araújo, 77 04531 090 São Paulo 55 11 3167 5621 www.casatriangulo.com

[São Paulo, 1964] Vive e trabalha em São Paulo. Graduado em Educação Artística na faam sp em 1990. Sua obra ganha projeção internacional a partir do final dos anos 1990, estando presente em importantes coleções públicas e privadas, como Inhotim [Brumadinho], mam sp [São Paulo], mam rj [Rio de Janeiro], Fundación Arco e Junta Extremadura [Espanha], 21c Museum Foundation [eua] e University of Essex Collection of Latin American Art [Inglaterra]. Participou da 29ª Bienal de São Paulo [2010]. Possui dois livros publicados pela editora Dardo.

[Paula Freitas, 1979] Vive e trabalha em Curitiba. Graduado em Artes Visuais na ufpr em 2001. Realizou exposições individuais na Casa Triângulo e no Paço das Artes [São Paulo], no Memorial de Curitiba, na Fundação Cultural de Curitiba e no mac pr [Curitiba, 2009, 2008 e 2007], entre outras. Participou das exposições coletivas Ponto de Equilíbrio, Instituto Tomie Ohtake [São Paulo, 2010]; 5o Bienal Vento Sul [Curitiba, 2009]; Nova Arte Nova, ccbb sp [São Paulo, 2009] e ccbb rj [Rio de Janeiro, 2008]; Poética da Percepção, Museu Oscar Niemeyer, [Curitiba, 2008]; Paradoxos, Rumos Itaú Cultural [São Paulo, 2006]; Panorama da Arte Brasileira, mam sp [São Paulo, 2004], entre outras. Em 2011 foi publicado o livro Tony Camargo – A Dialética dos Contrários por Berlendis e Vertecchia Editores.


YURI FIRMEZA

Ação 1, 2005 94 x 72 cm [cada] Tiragem de 5 Fotografia

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ALBANO AFONSO

O Jardim, Julho de 2010, S達o Paulo, 2010 116 x 106 cm Tiragem de 3 Fotografia

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TONY CAMARGO

fp56, 2010 42 x 48 cm Tiragem de 3 Impressรฃo fotogrรกfica em chassi de mdf

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CENTRAL GALERIA DE ARTE

[São Paulo, 1983] Vive e trabalha em São Paulo. Pós-graduado em História da Arte, teve seu primeiro reconhecimento profissional com a série de fotografias que fez sobre a invasão do Edifício Prestes Maia em 2007, que foi exibida no Festival Della Creatività [Florença, 2008] e na exposição São Paulo 300mm [São Paulo e Madrid, 2008]. Atualmente, interessa-se pelo choque produzido entre o natural e o artificial. Sua atenção está na maneira como a sociedade contemporânea cria mecanismos de conciliação para se mostrar preocupada com o primeiro, sem abrir mão do segundo. Sem paixão ou ativismo, suas fotos são esteticamente bem cuidadas e carregadas de um tom de ironia. 46

[São Paulo, 1982] Vive e trabalha em São Paulo. Formado em Arte e Cultura Fotográfica pelo senac em 2008. Expôs na Abre Alas 6, A Gentil Carioca [Rio de Janeiro, 2010] e na Converging Trajectories, Centro Cultural Modified Arts [Texas, 2010]. Iniciou seu trabalho através do graffiti e outras formas de intervenção no espaço público. Atualmente, trabalha na intersecção entre cultura e natureza quando ambas sofrem a ação do tempo e do abandono, quando travam um embate silencioso que termina por amalgamá-las em um todo indistinto. Testa também a contaminação violenta de uma pela outra expondo os paradoxos de nosso relacionamento com o mundo natural, industrial e do consumo.

FERNANDA RAPPA

Alexis Iglesias • Anaísa Franco • Antonio Dorta • Bartolomeo Gelpi • Fernanda Rappa • Fernanda Trevellin • Filipe Berndt • Marcela Tiboni • Monica Rizzolli • Pedro Cappeletti • Reynaldo Candia • Ricardo Villa • Sidney Amaral • Tatiana Cavinato • Tiago Judas •

RICARDO VILLA

FILIPE BERNDT

Avenida Rebouças, 1545 05401 250 São Paulo 55 11 2613 0575 www.centralgaleriadearte.com.br

[Campinas, 1981] Vive e trabalha em São Paulo. Pós-graduada em Artes Plásticas pela Central Saint Martins College of Art and Design e graduada em Comunicação Social pela espm. Sua produção atual mostra, no mais das vezes, uma sobriedade glacial no trato das imagens. Prefere fotografar quando a luz do dia encontra-se praticamente extinta, quando imagem, consciência, existência e memória ficam embaralhadas. O uso de alguns códigos do cinema é a chave que manipula para criar esse tempo periférico, uma atmosfera de pedaços de narrativas que nos parecem conhecidas, mas das quais não conseguimos nos lembrar muito bem.


FILIPE BERNDT

Sem título, 2007 80 x 120 cm Tiragem de 6 Lambda Print

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RICARDO VILLA

Sinalizadores 2, 2010 67 x 100 cm Tiragem de 9 Lambda Print

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FERNANDA RAPPA

Sem título, 2009 66 x 100 cm Tiragem de 7 Impressão digital sobre papel de algodão

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DAN GALERIA

[Salvador, 1974] Filho de mãe dinamarquesa e pai brasileiro, Christian Cravo foi criado num ambiente artístico entre o Brasil e a Dinamarca. Começou suas experiências com a técnica fotográfica aos onze anos de idade, enquanto morava na Dinamarca. Já expôs em museus e galerias no Brasil, na Europa, e nos eua. Recebeu prêmios do mam ba [Salvador] e bolsas de pesquisa na Fundação Vitæ [São Paulo], no Mother Jones International Fund for Documentary Photography e na Fundação John Simon Guggenheim [eua]. Publicou Irredentos [Nova York, Áries, 2000] e Roma noire, ville métisse [Paris, Autrement, 2005]. Seu último livro, Nos Jardins do Éden, foi lançado na Throckmorton Fine Art [Nova York, 2010]. Atualmente se dedica a um novo projeto na África, Luz e trevas. 50

Christian Cravo • Jose Manuel Ballester •

JOSE MANUEL BALLESTER

CHRISTIAN CRAVO

Rua Estados Unidos, 1638 01427 002 São Paulo 55 11 3083 4600 www.dangaleria.com.br

[Espanha, 1960] Pintor e fotógrafo, formado em Artes Plásticas pela Universidade Complutense de Madrid, 1984. Desde 1990, começou a combinar pintura e fotografia. Recebeu o Prêmio Nacional de Fotografia [Espanha, 2010]. Entre suas inúmeras exposições destacam-se Habitación 523, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía [Madrid, 2005], Setting Out [Nova York, 2003] e Lugares de Paso [Valencia, 2003]. Suas obras fazem parte do Marugame Museu de Arte Contemporânea Espanhola [Japão], do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía [Madrid], do Miami Art Museum e da Ella Cisneros-Fontanals Collection [Miami], da Central Academia de Belas Artes [Pequim], do ivam [Valencia], entre outros.


CHRISTIAN CRAVO

Namíbia, da série Dunas, 2011 70 x 105 cm Tiragem de 7 Impressão em papel montado sobre alumínio

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JOSE MANUEL BALLESTER

Bienal – Árvore Branca, 2008 282 x 180 x 4 cm Tiragem de 5 Fotografia sobre papel Kodak Endura

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JOSE MANUEL BALLESTER

Interior da Oca 5, 2007 280 x 180 x 4 cm Tiragem de 5 Fotografia sobre papel Kodak Endura

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ESCRITÓRIO DE FOTOGRAFIAS LUIZ PORCHAT 54

[Rio de Janeiro, 1973] É Mestre em Tecnologias da Comunicação e Estéticas da Imagem pela ufrj. Seu trabalho prioriza a fotografia e a imagem em movimento e suas possíveis interfaces, e a noção de tempo constitui um de seus principais eixos de pesquisa. Realizou sua primeira individual na Galeria Lana Botelho Artes Visuais [Rio de Janeiro, 2003] e posteriormente exposições individuais e coletivas no Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, França, Itália e Suécia. Possui obras em coleções institucionais, como a do Museu Nacional de Belas Artes [Rio de Janeiro] e privadas como a da Coleção Joaquim Paiva [Rio de Janeiro], da Cesar Gavíria [Colômbia] e da Solita Mishan [eua]. Fez parte do coletivo Grupo doc, de 2005 a 2009, e é fundadora do Ateliê da Imagem no Rio de Janeiro.

RENAN CEPEDA

[São Paulo, 1961] Fotógrafo profissional desde 1981, Chermont foi professor na Escola Focus entre 1986 e 1987 e assistente de fotografia na Espiral Filmes. Em 1987, abriu a Nonsense Studio de São Paulo, laboratório e estúdio fotográfico. Foi diretor da União dos Fotógrafos do Estado de São Paulo e fundador da nafoto, organização que realiza o Mês Internacional da Fotografia de São Paulo. Trabalhou no mis sp entre 1993 e 1999, atuando na área de fotografia e novas tecnologias como assistente de curadoria, curador e organizador de projetos. Atualmente trabalha na área de fotografia institucional e curadoria, além de fotografar em projetos de meio ambiente, participando de expedições científicas e culturais.

Ana Lucia Mariz • Christiana Carvalho • Fausto Chermont • Jaques Faing • Luigi Stavale • Marcelo Rangel • Patricia Gouvêa • Paula Brandão • Penna Prearo • Renan Cepeda •

PATRICIA GOUVÊA

FAUSTO CHERMONT

Galeria Virtual 55 11 3034 4569 / 55 11 6400 6551 www.escritoriodefotografias.com

[Rio de Janeiro, 1966] Começou a fotografar em preto e branco com onze anos de idade. Escolado na experiência do fotojornalismo do Jornal do Brasil nos anos 1980, colaborou também para as maiores publicações do país, e foi correspondente da agência francesa sipa Presse no Rio de Janeiro. Em 1996, fundou o projeto Arte de Portas Abertas e a Chave Mestra – Associação dos Artistas Visuais de Santa Teresa, bairro onde mantém seu ateliê. Hoje, dedica-se integralmente à fotografia de arte. É reconhecido pelas pesquisas artísticas sobre técnicas fotográficas incomuns, como a fotografia infravermelha e o light painting.


FAUSTO CHERMONT

Duna, 2001 40 x 60 cm Tiragem de 10 Jato de tinta

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PATRICIA GOUVÊA

Cingapura, 2007 106 x 120 cm Tiragem de 5 Impressão em papel de algodão Hahnemühle PhotoRag 308g

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RENAN CEPEDA

Jatobรก Laser, 2010 100 x 100 cm Tiragem de 5 Pigmento sobre papel de algodรฃo

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FASS ANNEMARIE HEINRICH

[Alemanha, 1912 – Argentina, 2005] Emigrou com a família para a Argentina em 1926. Aos dezenove anos, já em Buenos Aires, iniciou sua carreira de fotógrafa e retratista. Em 1930, inaugurou seu primeiro estúdio no centro da cidade. Foi nessa época, fotografando para revistas, que teve seus primeiros contatos com o mundo do teatro. São desse período os primeiros retratos que fez de Carmen Miranda, de quem se tornou amiga, bem como de outras importantes atrizes e bailarinas do Teatro Colón. 58

[Portugal, 1926] Vive e trabalha em São Paulo. Pintor, gravurista, designer gráfico, fotógrafo e poeta. Em mais de meio século de atividades, realizou cinquenta exposições individuais e participou de inúmeras mostras no Brasil e no exterior, dentre as quais oito edições da Bienal de São Paulo, em que obteve vários prêmios e uma sala especial. Em 1949, iniciou seus primeiros experimentos com fotografia e, durante um período de quatro anos, realizou uma longa série de imagens influenciadas pelo surrealismo, em que se destaca um importante e inovador conjunto de retratos de vanguarda artística e intelectual de Portugal. As fotografias de Fernando Lemos estão presentes em acervos no Brasil, Espanha, eua, Japão, Portugal e Rússia.

IRMÃOS VARGAS

Annemarie Heinrich • Fernando Lemos • Irmãos Vargas • Jean Manzon • Luiz Carlos Barreto • Martin Chambi • Voltaire Fraga •

FERNANDO LEMOS

Rua Rodésia, 26 05435 020 São Paulo 55 11 3037 7349 www.fassbrasil.com.br

Carlos [Peru, 1885–1979] Miguel [Peru, 1886–1976] Depois do aprendizado no estúdio de Max T. Vargas, em 1912, na cidade de Arequipa, Carlos e Miguel abriram seu próprio estúdio que, nos anos 1920, tornou-se um centro de difusão cultural reconhecido na América do Sul e na Europa. Numa alquimia delicada de luz, prata e vidro, fotografaram a cidade natal, captando rostos e lugares, bem como os sonhos e ilusões de uma época. Em 1929, causada pela grande depressão, o Estúdio de Arte Irmãos Vargas adquiriu um caráter mais popular e comercial. Também pela mesma razão, manteve seu prestígio até fechar as suas portas em 1958.


ANNEMARIE HEINRICH

Desnudo vii – Nini Jambier, 1937 57 x 45 cm Tiragem de 10 Papel de sais de prata e viragem de selênio

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FERNANDO LEMOS

A espera do v么o, 1950 47 x 47 cm Tiragem de 15 Pigmentos sobre papel de algod茫o

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IRMテグS VARGAS

Florencia Rivero, 1925 55,7 x 39 cm Tiragem de 20 Papel de sais de prata e viragem de selテェnio

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FAUNA GALERIA

[São Paulo, 1979] Estudou Biologia e se especializou em Ecologia da Paisagem e Conservação. O fotógrafo estudou na Spéos, Instituto de Fotografia de Paris, onde viveu por um ano e meio. Durante o período, estagiou na agência Magnum Photos. No Brasil, foi professor de Fotografia e História da Fotografia. Hoje, dedica-se a seus projetos pessoais e ao modobulb, integra o conselho curador do Paraty em Foco e a turma 2011 do mfa em Fotografia da Hartford University. Suas fotos estão em coleções públicas e privadas como a da Maison Européenne de la Photographie [Paris]. Participou de exposições como Recreio da Borda do Campo, Fauna Galeria e Projeto Incubadora, Galeria Olido [São Paulo, 2011 e 2010] e Campo & Ciudad, Centro Cultural da Espanha [Guatemala, 2010].

[São Paulo, 1945] Fotógrafo e advogado. Publicou Boa Noite, Paulicéia! [Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2006], Povos de São Paulo [3º Nome, 2004], O Espírito dos Lugares [3º Nome, 2003] e rio/ sao – doze visões de duas cidades maravilhosas [Formarte, 2003]. Principais individuais: Mulheres dos Outros, Galeria Zoom [Paraty, 2011]; Fauna Galeria [São Paulo, 2011]; Boa Noite, Paulicéia!, Pinacoteca do Estado de São Paulo [2006]; O Espírito dos Lugares, Galeria Nara Roesler [2003]; Tiras compridas do Brasil, Galeria Millan [1999]; Paris de novo, bfb [1998]; Nova Iorque, Balcão [1997] e Transferências, Bar do mis [1993], estas últimas em São Paulo. Participou de várias exposições internacionais e possui obras no acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do mam sp [São Paulo].

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RODOLFO VANNI

EDUARDO MUYLAERT

Adriano Vanni • Alexandre Sequeira • Carlos Dadoorian • Eduardo Muylaert • Felipe Russo • Jair Lanes • Mariano Klautau • Rodolfo Vanni • Ruy Teixeira • Tuca Vieira •

FELIPE RUSSO

Al. Gabriel Monteiro da Silva, 470 01442 000 São Paulo 55 11 3668 6572 www.faunagaleria.com.br

[Argentina, 1945] Fotografa desde 1965. Começou a trabalhar como diretor de arte e fotógrafo ainda em Buenos Aires. Veio para o Brasil em 1970 e trabalhou como diretor de arte de grandes agências como dpz, mpm, proeme e Leo Burnett. Em 1983, tornou-se diretor de criação da Alcântara Machado Publicidade [almap]. De 1970 a 1989, também trabalhou como fotógrafo de moda e publicidade. Criou o polêmico cartaz Banana Grampeada para a 20ª Bienal de São Paulo em 1989 e no ano seguinte começou a dirigir filmes publicitários. Como pintor realizou várias exposições coletivas e uma individual na Galeria São Paulo. Em 2010, realizou uma exposição individual de fotografias na Fauna Galeria [São Paulo].


FELIPE RUSSO

Sem título, da série Recreio da Borda do Campo, 2010 90 x 135 cm Tiragem de 5 Jato de tinta sobre papel de algodão

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EDUARDO MUYLAERT

body #359, da série Mulheres dos Outros, 2010 120 x 80 cm Tiragem de 5 Jato de tinta sobre papel de algodão

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RODOLFO VANNI

Da série Verdades Mentiras, 2001 100 x 100 cm Tiragem de 12 Jato de tinta sobre papel de algodão

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FOTOSPOT 66

[Catanduva, 1944] Vive e trabalha em São Paulo. Formado em Arquitetura e Urbanismo pela fau usp, iniciou sua carreira profissional como repórter fotográfico na revista Veja. Recebeu a Bolsa Vitæ de Artes em 1990 e o Prêmio Eugène Atget em 1985, concedido pela prefeitura de Paris. Já realizou diversas exposições no Brasil e no exterior. Possui trabalhos em coleções particulares e museus como o International Museum of Photography at Georges Eastman [Nova York], a Bibliothèque Nationale de Paris e o Centre Pompidou [Paris], além de diversas instituições brasileiras.

TUCA VIEIRA

[Rio de Janeiro, 1937] Fotógrafo, jornalista e professor. Autodidata, iniciou sua carreira como repórter fotográfico no jornal Última Hora [Rio de Janeiro, 1957]. Em seguida, trabalhou no Jornal do Brasil e integrou a primeira equipe da revista Realidade. Trabalhou como correspondente da Editora Bloch em 1967 e permaneceu por seis meses em Nova York. Entre 1973 e 1982, foi premiado sete vezes no Concurso Internacional de Fotografia da Nikon e conquistou o Prêmio Esso de Reportagem em 1963. Fotografou para as revistas Veja e IstoÉ e, nos anos 1980, começou a expor seus trabalhos em galerias e museus. Ganhou a Bolsa de Artes do Banco Icatu em 1998, vivendo por seis meses em Paris. Possui diversos livros publicados, destacandose Walter Firmo – Antologia Fotográfica [Dazibao, 1989] e Firmo [Bem-te-vi, 2005].

CRISTIANO MASCARO

WALTER FIRMO

Rua Girassol, 34, cj 92 05433 000 São Paulo 55 11 3031 6733 www.fotospot.com.br

André Andrade • Araquém Alcântara • Armando Prado • Arnaldo Pappalardo • Bob Wolfenson • Claudia Jaguaribe • Cristiano Mascaro • Cássio Vasconcellos • Dimitri Lee • Iatã Cannabrava • Jair Lanes • Klaus Mitteldorf • Leopoldo Plentz • Lucas Lenci • Lívia Aquino • Miriam Homem de Mello • Marcelo Brodsky • Pablo di Giulio • Peter Scheier • Roberto Linsker • Rogério Medeiros • Tiago Santana • Tuca Reinés • Tuca Vieira • Vania Toledo • Walter Firmo • William Biondani •

[São Paulo, 1974] Formado em Letras pela fflch usp em 1998. Fotógrafo profissional desde 1991, trabalhou no mis sp, no sesc sp e na agência n-Imagens. Fez parte da equipe de fotografia do jornal Folha de São Paulo de 2002 a 2009. Desde então é fotógrafo independente, desenvolvendo temas relecionados à cidade, à paisagem urbana, à arquitetura e ao urbanismo, além de projetos pessoais. É autor do livro As cidades do Brasil: São Paulo [Publifolha, 2005] e possui obras nas coleções Pirelli/masp, masp, sesc sp e Itaú Cultural [São Paulo] e Kiyosato Museum of Photographic Arts [Japão].


WALTER FIRMO

Ufanismo Ecol贸gico, 2010 80 x 80 x 4 cm Tiragem de 25 Fotografia

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CRISTIANO MASCARO

Maรงo de cigarros, 1970 110 x 80 x 4 cm Tiragem de 25 Fotografia

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TUCA VIEIRA

EdifĂ­cio Viadutos, 2008 80 x 110 x 4 cm Tiragem de 25 Fotografia

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[São Paulo, 1935–2009] Estudou Fotografia no Art Center College of Design entre 1953 e 1955 e, no mesmo período, trabalhou como correspondente da revista Manchete. Após seu retorno ao Brasil, montou um estúdio de fotografia de publicidade e moda no Rio de Janeiro. Em 1957, transferiu-se para São Paulo, onde, em 1963, integrou o movimento artístico Realismo Mágico, liderado pelo pintor Wesley Duke Lee. Radicado em Nova York em 1965, tornouse colaborador de prestigiosas revistas de moda e importantes agências de publicidade do país. Publicou os livros: Otto Stupakoff [Cosac Naify, São Paulo, 2006], Otto Stupakoff: Fotografias [Práxis, São Paulo, 1978], Art to wear [Abbeville Press, eua, 1986], e The colors of fashion [eua, 1994]. Voltou ao Brasil em 2005, ano em que foi realizada a exposição Moda Sem Fronteiras, retrospectiva de sua obra, durante a São Paulo Fashion Week. 70

PAOLO VENTURA

GALERIA DE BABEL OTTO STUPAKOFF

Rua Paes de Araújo, 77, sl 5 04531 090 São Paulo 55 11 3825 0507 www.galeriadebabel.com.br

Adolfo Leirner • Alessandra Sanguinetti • Alfredo de Stefano • Andreas Heiniger • Araquém Alcântara • Bob Wolfenson • Bruno Barbey • Dimitri Lee • Elliott Erwitt • Iatã Cannabrava • Joel Meyerowitz • Kevin Erskine • Loretta Lux • Lost Art • Marcelo Brodsky • Martin Gurfein • Otto Stupakoff • Paolo Pellegrin • Paolo Ventura • Pedro Martinelli • Ricardo van Steen • Steve McCurry • Thomas Hoepker • Vania Toledo •

[Itália, 1968] Vive e trabalha em Nova York. Formado pela Accademia di Belle Arti di Brera. Por meio da construção de cenários tridimensionais em miniatura, o artista traz sua imaginação à vida. Lançando mão de suas memórias infantis, Ventura preenche o trabalho com a doce melancolia de uma época, sem deixar de lado o diálogo com o público contemporâneo através da fotografia. Os mundos inventados de Ventura começam com anotações ou esboços em um caderno de bolso. Cria um mundo particular imaginado por ele. Estabelecido o storyboard, começa a construir os cenários que detalham partes de um conto. Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas dentro e fora da Itália e possui obras no acervo da Maison Européenne de la Photographie [Paris].


OTTO STUPAKOFF

Xuxa, 1980 25 x 17 cm Peça única [vintage] Gelatina de prata sobre papel fotográfico

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PAOLO VENTURA

Sem tĂ­tulo, 2010 76 x 101 x 5 cm Tiragem de 3 Digital C-Type Print

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PAOLO VENTURA

Workshop, 2010 76 x 101 cm Tiragem de 3 Digital C-Type Print

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GALERIA DA GÁVEA

Ana Stewart • Antonio Augusto Fontes • Antonio Guerreiro • Bina Fonyat • Bruno Veiga • Julio Bittencourt • Luiz Braga • Pedro David • Ricardo Fasanello •

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ANA STEWART

[Santos Dumont, 1977] Vive e trabalha em Belo Horizonte. Exposições individuais recentes: Galeria Cemig [Belo Horizonte, 2011]; Foto em Pauta, Festival de Fotografia [Tiradentes, 2011] e Homem Pedra, Galerie Le Nouveau Latina [França]. Principais exposições coletivas e festivais: Crônicas Urbanas, Museu da ufpa [Belém, 2011]; Geração 00, A Nova Fotografia Brasileira, sesc Belenzinho [São Paulo, 2011]; Mercado dos Pinhões [Fortaleza, 2010] e The Pursuit of Happiness, 16º Noorderlicht Photofestival, Minerva Gallery [Holanda, 2009]. Recebeu o Prêmio União Latina Martin Chambi de Fotografia, pela série Homem Pedra [2011] e o Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verge, pela série O Jardim [2010].

BRUNO VEIGA

PEDRO DAVID

Rua Marquês de São Vicente, 431, lj a 22451 040 Rio de Janeiro 55 21 2274 5200 www.galeriadagavea.com.br

[Rio de Janeiro, 1966] Formada em Jornalismo pela puc rj em 1989, estudou Cinema no Institut Internationale de l’Image e du Son, em Saint-Quentin en Ivelinnes, em 1992, e Ciências Sociais e Antropologia na Universidade Sorbonne Paris vi, em 1993. Desde 2005, Ana Stewart é associada ao Estúdio da Gávea no Rio de Janeiro. Participou das exposições coletivas Praia e Convergência, Galeria da Gávea [Rio de Janeiro, 2011 e 2009]; Favela Chic [França, 2004] e Still, mis [São Paulo, 1999].

[Rio de Janeiro, 1963] Desde 2005, Bruno Veiga é associado ao Estúdio da Gávea no Rio de Janeiro. Exposições individuais: Pedras Portuguesas. Subúrbio, Galeria da Gávea [Rio de Janeiro, 2010]; O Rio que eu piso, Cordoaria Nacional [Portugal, 2008]; The city at your feet, The Arts House Gallery [Singapura, 2008] e Casa de Bamba, Centro Cultural España y Gutierrez [Argentina, 2006]. Principais exposições coletivas: Praia e Convergência, Galeria da Gávea [Rio de Janeiro, 2011 e 2009]; Modern Photographic Expression of Brazil, zain [Japão, 2008] e La Collection Joaquim Paiva, Septembre da La Photo [França, 2005].


PEDRO DAVID

Fonte, da sĂŠrie Homem Pedra, 2008 100 x 100 cm Tiragem de 5 Pigmento mineral sobre papel de algodĂŁo

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ANA STEWART

Praia de Mauá, Baía de Guanabara, 2011 100 x 100 cm Tiragem de 10 Pigmento mineral sobre papel de algodão

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BRUNO VEIGA

Sem título, da série Rio/São Paulo, 2011 70 x 70 cm Tiragem de 5 Pigmento mineral sobre papel de algodão

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GALERIA LEME

ROGÉRIO CANELLA

Bleda y Rosa • Candida Höfer • Felipe Cama • Frank Thiel • Luiz Braga • Marcelo Moscheta • Milton Marques • Patricia Osses • Richard Galpin • Rogério Canella • Sebastiaan Bremer •

[Belém, 1956] Iniciou sua trajetória artística em meados da década de 1970, período em que passou a se interessar pela linguagem fotográfica. Ao longo de sua carreira participou de diversas exposições, dentre elas as individuais Estrada Nova s/n, Prêmio Porto Seguro de Fotografia [São Paulo, 2010] e Crepúsculos, Casa de Cultura de Paraty, [Paraty, 2008]; e as coletivas Arte Contemporânea Brasileira, mac usp e 10 anos do Clube de Colecionadores de Fotografia, mam sp [São Paulo, 2011 e 2010] e 53ª Bienal de Veneza – Pavilhão Brasileiro [2009]. Suas obras estão em instituições como o mam ba [Salvador], o mam rj [Rio de Janeiro], o masp [São Paulo], o Centre Culturelles Chiroux [Bélgica], o Musée du Quai Branly [Paris] e o Centro Português de Fotografia [Portugal]. 78

FRANK THIEL

LUIZ BRAGA

Rua Agostinho Cantu, 88 05501 001 São Paulo 55 11 3814 8184 www.galerialeme.com.br

[Alemanha, 1966] Nasceu na antiga República Democrática Alemã. Em 1985, mudou-se para Berlim Ocidental, onde estudou fotografia. Participou de importantes mostras por todo o mundo como: Out of Control [Berlim, 2010]; 7a Bienal de Liège [Bélgica, 2010]; The Prisoner’s Dilemma, Ella Cisneros-Fontanals Collection [Miami, 2008] e 25a Bienal de São Paulo [2002]. Suas obras estão em diversas coleções públicas e privadas, dentre elas: Deutsche Bank [Alemanha], Centro Galego de Arte Contemporánea e Museo Reina Sofía [Espanha].

[São Paulo, 1973] Formado em Artes Plásticas pela faap. Fotografa desde 1998, utilizando o meio, principalmente, como forma de questionar a idéia do tempo na linguagem fotográfica. Ao registrar lugares em transformação, evidencia a idéia do tempo como um instante estendido, um hiato entre dois momentos. Suas obras estão nos acervos do mam rj [Rio de Janeiro], do mam sp [São Paulo], do mam ba [Salvador] e do mac [Goiás], além de importantes coleções particulares. Recebeu os Prêmios Porto Seguro de Fotografia [2007] e do 12º Salão de Artes da Bahia [2005]. Participou de diversas exposições, dentre elas o Rumos Itaú Cultural [São Paulo, 2006], além de mostras na Alemanha, no Chile, em Cuba, na França e na Inglaterra.


LUIZ BRAGA

Barcos Iluminados, 2001 70 x 105 cm Tiragem de 5 + 2 pa Pigmento sobre papel fotogrรกfico de algodรฃo

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FRANK THIEL

Stadt 12/11, 2004 100 x 134 cm Tiragem de 5 + 1 pa Impressão cromogênica

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ROGÉRIO CANELLA

Nova #1, 2011 80 x 130 cm Tiragem de 3 + 1 pa Pigmento sobre papel fotográfico de algodão

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GALERIA MOTOR

[São Paulo, 1980] Graduada em Artes Plásticas pela faap em 2005. Paisagens e arquiteturas predominam nos trabalhos de Tassinari. O recorte proposto pela artista, extremamente sutil, é contrabalanceado pelas intervenções gráficas, atribuindolhe zonas pictóricas que subvertem e emperram a leitura cotidiana do olhar. A artista procura fazer com que suas fotografias dialoguem entre si. Apresentando-as lado a lado, engendra diferentes relações de significado. Realizou a individual Da Janela do Meu Quarto, Galeria Mendes Wood [São Paulo, 2010] e participou das coletivas Temporada de Projetos, Paço das Artes [São Paulo, 2011] e Proposição, Galeria Luciana Caravello [Rio de Janeiro, 2011]. 82

[Rio de Janeiro, 1959] Vive e trabalha em São Paulo. Propõe suportes nãoconvencionais para suas fotografias. De sua pesquisa, surgem objetos cinéticos, desdobráveis em diferentes formas e móveis, adaptando-se a superfícies e contextos múltiplos. Realizou exposições individuais em São Paulo: Movimentar, Collégio das Artes [2006]; Giracorpogira, Pinacoteca do Estado de São Paulo [2005]; Visões de um Mundo Encantado, Morumbi Shopping [2003] e 9/11 Antes Durante Depois, Amcham [2002]. Exposições coletivas: As Palavras que nos Faltaram, Ateliê da Imagem [Rio de Janeiro, 2010]; Série Life Box, Arte em Dobro [2010]; Montanhas, Marinha e Outras Miragens, Mezanino [2008] e Veracidade, mam sp [2006], estas últimas em São Paulo. Possui obras nos acervos do mam sp [São Paulo] e no Museu Nacional de Belas Artes [Rio de Janeiro].

RENATA URSAIA

Jaques Faing • Mariana Tassinari • Renata Ursaia •

JAQUES FAING

MARIANA TASSINARI

Galeria Virtual São Paulo, Brasil 55 11 2936 2334 www.galeriamotor.com

[São Paulo, 1973] Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela fau usp em 1999. A relação entre natureza e cultura aparece como problemática central no trabalho de Ursaia. A intenção não reside em demarcar os contornos de cada um ou apontar relações causais. Ao sugerir reinterpretações de contextos, a partir, por exemplo, dos títulos que emprega, a artista evidencia que homem e natureza não são meros pares de oposição, excludentes entre si. Participou das exposições individuais O Amestrador, mac [Curitiba, 2010] e Renata Ursaia, Programa de Exposições ccsp [São Paulo, 2010] e das coletivas Programa de Exposições marp [Ribeirão Preto, 2010]; Ateliê Fidalga no Paço das Artes, Paço das Artes e Mediações, Galeria Motor [São Paulo, 2010].


MARIANA TASSINARI

Veraneio, 2009 30 x 20 x 1,5 cm Tiragem de 100 Fotografia

83


JAQUES FAING

olharencaixa, 2010 11 x 55 x 8 cm Tiragem de 30 Fotografia impressa em duratrans e caixa de luz

84


RENATA URSAIA

Tapetes ii, 2007 42 x 62 x 2,5 cm Tiragem de 20 + pa Fotografia

85


GALERIA NARA ROESLER 86

MELANIE SMITH

[Porto Alegre, 1966] Os trabalhos de Lucia Koch interagem com a arquitetura, criando estados alterados com filtros que atuam sobre a luz própria do ambiente, afetando também quem o frequenta. Imprimindo gradientes de cor em materiais translúcidos ou recortando superfícies que são usadas em janelas, claraboias ou fachadas, cria aparatos de comunicação entre dentro e fora, um sujeito e o outro. Participou da 27a Bienal de São Paulo [2006]; da Bienal de Pontevedra [Espanha, 2000]; da 2a Bienal do Mercosul [Porto Alegre, 1999]; da Bienal de Istanbul [2003] e propôs suas Light Corrections pela primeira vez na Bienal de Gotemburgo [Suécia, 2005]. Trabalhos da artista podem ser encontrados em coleções como a do mac [Curitiba], do mam sp [São Paulo], da Pinacoteca do Estado de São Paulo, do mam Aloísio Magalhães [Recife] e da University of Warwick [Reino Unido].

[Inglaterra, 1965] Vive e trabalha na Cidade do México desde 1989, experiência que vem influenciando fortemente sua obra. O trabalho de Melanie Smith define-se por certa releitura estética e formal dos movimentos de vanguarda e pós-vanguarda, problematizada a partir do lugar e horizontes das heterotopias. Sua produção está estreitamente ligada a uma visão ampliada de modernidade, relacionandose com o que esta significa na América Latina. Sua obra foi exibida em diversas instituições incluindo ica [Boston], ucla Hammer Museum [Los Angeles], moma e p.s. 1 [Nova York], Tate [Liverpool], Tate Modern [Londres], entre outros. Melanie Smith representa o México na 54a Bienal de Veneza em 2011.

MARCOS CHAVES

Alice Miceli • Cao Guimarães • Cristiano Mascaro • Eduardo Coimbra • Jonathan Hernández • Lucia Koch • Luzia Simons • Marcos Chaves • Melanie Smith •

LUCIA KOCH

Avenida Europa, 655 01449 001 São Paulo 55 11 3063 2344 www.nararoesler.com.br

[Rio de Janeiro, 1961] Iniciou sua atividade artística na primeira metade dos anos 1980. Trabalhando sobre os parâmetros da apropriação e da intervenção, sua obra é caracterizada pela utilização de diversas mídias, transitando livremente entre a produção de objetos, fotografias, vídeos e desenhos. Participou de Bienais como Manifesta7 [Itália, 2008], 25ª Bienal de São Paulo [2002], 1ª e 5ª Bienais do Mercosul [Porto Alegre, 1997 e 2005], 4ª Bienal de Havana [Cuba, 1989] e 3ª Bienal de Luleå [Suécia, 2004]. Também realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, em instituições como o Martin-Gropius-Bau, o Neuer Berliner Kunstverein e o Ludwig Museum [Alemanha], o Mori Art Museum [Japão], o Lehmann Maupin Gallery [Nova York], entre outras.


LUCIA KOCH

Walldrawing, da série Amostras de Arquitetura, 2011 111 x 183 x 4 cm Tiragem de 10 Impressão jato de tinta sobre papel de algodão

87


MELANIE SMITH

Plaza don Eduardo, 2010 80 x 110 x 4 cm Tiragem de 4 Impress達o digital em papel de algod達o

88


MARCOS CHAVES

Just to balance, 2010 300 x 100 x 100 cm Tiragem de 3 Bambu, mon贸culo banhado a ouro e fotografia

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GALERIA SENDA 90

[Itália, 1944] Estudou fotografia em Londres, trabalhou pela primeira vez como fotojornalista em 1970 e mais tarde como operador de câmera de cinema. A perspectiva escolhida para alguns de seus trabalhos é de um pódio [quatro ou cinco metros de altura], com o uso de câmeras de filme de grande formato que são usados para capturar detalhes de alta resolução ao longo de um amplo espaço em cenas do cotidiano. Ganhou o prêmio niepce em 1967. Participou das mais importantes feiras de fotografia pelo mundo e possui vários livros e catálogos, dentre eles Landscape with figures 1 & 2 [Steidl, 2004 e 2010]. Sua obra encontra-se nos mais importantes museus e coleções do mundo e tem sido objeto de várias monografias e retrospectivas.

EVE SUSSMAN

[Espanha, 1970] As fotografias de Anna Malagrida são obras literárias, narram histórias, recitam poesias e se comunicam com o público. A artista deixa um espaço para o espectador reagir e interagir com suas ideias ou interpretações. Como exemplo, no projeto Interiores, Anna expõe um espaço íntimo de seus personagens e incorpora uma reflexão sobre o olhar como uma busca de sua experiência interior. A fotógrafa observa de fora e nos guia para o interior desses espaços, permitindo-nos penetrar na intimidade da vida de seus modelos e nos situando na posição de voyeur, alguém que observa sem ser visto. É necessário usarmos nossa imaginação para entender o significado da história de suas obras.

Anna Malagrida • Eve Sussman • Jordi Bernadó • Massimo Vitali •

MASSIMO VITALI

ANNA MALAGRIDA

337 Consell de Cent 08007 Barcelona 34 93 487 6759 www.galeriasenda.com

[Inglaterra, 1961] Eve Sussman é uma artista cujo trabalho incorpora filme, vídeo, instalação, escultura e fotografia. Fundou a Rufus Corporation, um conjunto ad hoc de performers, artistas e músicos que têm colaborado em filmes, em fotografias e peças de vídeo-arte. Sob a direção de Sussman, a Rufus Corporation concebeu e produziu 89 Segundos em Alcázar [2004] e The Rape of the Sabine Women [2006], bem como inúmeras fotografias e trabalhos de vídeo em tela plana. A empresa está desenvolvendo atualmente White on White, uma nova obra a ser rodada no Cazaquistão.


ANNA MALAGRIDA

Rue Riboute, 2008 190 x 145 cm Tiragem de 6 Impressão digital glicée

91


MASSIMO VITALI

Benicassim Beach, 2007 180 x 220 cm Tiragem de 6 C-Type Print

92


EVE SUSSMAN & SIMON LEE

Carousel, 2009 112 x 160 cm Tiragem de 10 C-Type Print

93


GALERIA TRANSVERSAL DING MUSA

[São Paulo, 1979] Participou de coletivas em Berlim e em 2011 foi selecionado para a mostra paralela à Bienal de Veneza, Padiglione Italia Nel Mondo, com o making of do longa Hoje?, de Tata Amaral. Realizou também a individual Extensão – Minha Vista, Centro de Arte Hélio Oiticica [Rio de Janeiro, 2011]. Participou da 29a Bienal de São Paulo [2010] e possui obras adquiridas pelo mac [Fortaleza], pelo mam rj [Rio de Janeiro] e pelo mam sp [São Paulo]. Embora sua primeira linguagem artística tenha sido a fotografia, hoje faz instalação, vídeo e desenho. Mesmo assim, a questão da representação e sua relação com a fotografia está presente em todos os seus trabalhos, mesmo nas instalações mais recentes. 94

[São Paulo, 1961] Formado pela fau usp em 1983, consolidou-se como fotógrafo de arquitetura e é hoje, sem dúvida, um dos poucos que conseguem traduzir, em imagens, as palavras, os desenhos e os conceitos de arquitetos. Iniciou seu trabalho no Laboratório de Recursos Audiovisuais na fau usp, criado em 1979 e coordenado pelo fotógrafo Cristiano Mascaro. Discorreu a respeito da natureza da fotografia de arquitetura, a relação entre o edifício e seu registro, as formas de apreensão, a relação do fotógrafo e do arquiteto e seus valores implícitos. Com trabalhos publicados em livros e revistas especializados no Brasil e no exterior, registrou obras de importantes arquitetos como Rino Levi, Paulo Mendes da Rocha, Oscar Niemeyer, Lina Bo Bardi, Vilanova Artigas e Lúcio Costa. Em 2005, suas imagens passaram a integrar a Coleção Pirelli/masp [São Paulo].

WAGNER MORALES

Clay Perry • Ding Musa • Nelson Kon • Wagner Morales •

NELSON KON

Rua do Bosque, 206 01136 000 São Paulo 55 11 3392 5287 www.galeriatransversal.com.br

[São Paulo, 1971] Wagner Morales realiza trabalhos em diversos formatos audiovisuais e sonoros, passando pelo vídeo experimental, documental e sobretudo pela pesquisa artística em instalações, composições sonoras e, mais recentemente, em fotografia. Em 2004, recebeu o Prêmio de Criação Visual do 14º Videobrasil [Festival Internacional de Arte Eletrônica], que resultou em uma temporada como artista convidado no Le Fresnoy – Estúdio Nacional de Arte Contemporânea, em Tourcoing, na França. Recentemente, entre 2005 e 2006, foi selecionado para o programa Le Pavillon e realizou uma residência artística no Palais de Tokyo, em Paris, onde realizou diversos projetos e exposições. Em 2005, finalizou o longametragem Preto contra Branco, documentário premiado no programa doctv.


DING MUSA

Paisagem Encarcerada 7, 2008 110 x 150 cm Tiragem de 3 Fotografia

95


NELSON KON

Congonhas 80 x 80 cm Peça única Fotografia

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WAGNER MORALES

homevideo bb1, 2008 60 x 90 cm Tiragem de 3 Fotografia

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H.A.P. GALERIA

[Rio de Janeiro, 1955] Vive e trabalha em São Paulo. Formada em História da Arte pela Boston University. A obra de Jaguaribe carateriza-se por uma intensa pesquisa plástica que utiliza diferentes mídias [fotografia, vídeo, internet] para lidar com a contemporaneidade. Suas imagens refletem uma visão que combina subjetividade e reflexão sobre o mundo contemporâneo. Já expôs seus trabalhos no Instituto Tomie Ohtake, no mam sp e no Paço das Artes [São Paulo], no mam rj [Rio de Janeiro], no ila [Roma] e no Kennedy Center [Washington]. Participou da coletiva itinerante Extrême, Instituto Moreira Salles [Rio de Janeiro, 2011]. Em 2010, conquistou o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, e foi selecionada pelo Prix Pictet 3. Suas obras fazem parte do acervo da Maison Européenne de la Photographie [Paris]. 98

[Rio de Janeiro, 1979] Graduado em Cinema pela uff, trabalha com fotografia desde 1995. Em 2007, seu vídeo Untitled foi selecionado no projeto Oçapse, e neste mesmo ano participou em Who Stores Who?, na Urban Space Project, coletiva organizada na Wooloo Art Gallery, Berlim. Sua série O Presente em Contornos Difusos foi selecionada e apresentada em individual no Paraty em Foco 2010. Em 2011, realizou a individual Véus, com curadoria de Marcelo Campos, no Centro Cultural Justiça Federal e participou da coletiva Conexão FotoRio, na h.a.p. Galeria, organizada durante o evento FotoRio 2011.Thales Leite inaugurou, em 2011, sua mostra individual no ccsp [São Paulo], com curadoria de Cayo Honorato.

FABIO SEIXO

Claudia Jaguaribe • Claudia Melli • Fabio Seixo • Kitty Paranaguá • Leonardo Costa Braga • Thales Leite • Tiago Moraes • Vicente de Mello •

THALES LEITE

CLAUDIA JAGUARIBE

Rua Abreu Fialho, 11 22460 240 Rio de Janeiro 55 21 3874 2996 www.hapgaleria.com.br

[Rio de Janeiro, 1975] Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Formado em Jornalismo pela ufrj, iniciou sua carreira como fotógrafo para o suplemento de cultura do jornal O Globo, entre 2000 e 2004. Em 2005, cursou o Documentary Photography and Photojournalism Program icp [Nova York]. A partir desta experiência seu trabalho se diversificou, voltou ao Brasil e passou a colaborar em diversas publicações. Em 2008, iniciou a série Photoland, sobre os excessos de fotografar tudo o que é visto a todo momento. Foi selecionado para o projeto Transatlântica do Photospaña [São Paulo, 2010]. No mesmo ano, realizou a exposição Photoland no Paraty em Foco, na sala do iphan. Em junho de 2011, Photoland foi apresentado na mostra FotoRio, no Centro Cultural Justiça Federal.


CLAUDIA JAGUARIBE

Da série Rio – Paisagens Construídas, 2010 150 x 80 cm Tiragem de 5 Ampliação fotográfica montada em metacrilato

99


THALES LEITE

Da série Véus, 2010 60 x 105 cm Tiragem de 7 Técnica não definida

100


FABIO SEIXO

Da série Photoland, 2011 159 x 110 cm Tiragem de 5 Impressão pigmentada sobre papel de algodão

101


IMS

José Medeiros • Thomaz Farkas •

THOMAZ FARKAS

JOSÉ MEDEIROS

Rua Piauí, 844 / 1º andar 01241 000 São Paulo 55 11 3825 2560 www.ims.com.br

[Hungria, 1924 – São Paulo, 2011] Nasceu em Budapeste em 1924, mudando-se com a família para o Brasil aos seis anos de idade. Em 1948, realizou sua primeira mostra individual [na então sede do masp], considerada a primeira exposição de fotografias em museus do país. Em 1949, expôs no moma de Nova York, que então adquiriu suas fotos para seu acervo permanente. Em 1979, fundou a Galeria Fotoptica, em São Paulo. Produziu cerca de trinta filmes documentários e oito longametragens, tendo dirigido vários deles. Em 2007, seu acervo foi cedido em regime de comodato ao ims. 102

[Teresina, 1921 – Itália, 1990] José Medeiros foi um dos mestres do fotojornalismo brasileiro do século xx. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1939 e aos 25 anos foi convidado por Jean Manzon a integrar a equipe da revista O Cruzeiro, veículo de grande popularidade e um dos maiores êxitos do jornalismo brasileiro à época. Em 1957, publicou Candomblé, primeiro livro de fotografias sobre essa religião no Brasil. Juntamente com Flávio Damm, fundou em 1962 a agência de fotografia Image. No cinema, destacou-se como diretor de fotografia de clássicos como A Falecida, de Leon Hirzman e Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos. O acervo fotográfico de José Medeiros, composto por vinte mil fotogramas, foi adquirido pelo ims em 2005.


THOMAZ FARKAS

São Paulo, final da década de 1940 55 x 35 cm Tiragem de 17 Impressão em jato de tinta

103


JOSÉ MEDEIROS

Operário no vagão de trem, estação Leopoldina, 1950 46 x 46 cm Tiragem de 9 Ampliação em gelatina / prata

104


JOSÉ MEDEIROS

Moças no Jockey Club Brasileiro em dia de Grande Prêmio de turfe, 1945 46 x 46 cm Tiragem de 9 Ampliação em gelatina / prata

105


LUCIANA BRITO GALERIA

[Caxias do Sul, 1961] Vive e trabalha em São Paulo. Graduada em Comunicação Social pela puc rs em 1981, frequentou ateliês de Arte na Escola Guignard e Central Saint Martins College of Art and Design. Além do Brasil, realizou exposições individuais na Espanha, eua, México, Portugal, entre outros. Participou das 29ª e 24ª Bienal de São Paulo [2010 e 1998], da 10a Bienal de Cuenca [Equador, 2009], da 1a Bienal del Fin del Mundo [Argentina, 2007], da 2a Bienal do Mercosul [Porto Alegre, 1999], das 7ª e 6ª Bienais de Havana [1999 e 1997], da Bienal de Fotografia de Tóquio [1997], entre outras. Possui obras nos acervos do Inhotim [Brumadinho], do masp [São Paulo], do Museum Moderner Kunst Stiftung Ludwig [Áustria] e da Ella CisnerosFontanals Collection [Miami]. 106

[Bom Despacho, 1976] Vive e trabalha em Belo Horizonte. Depois de estudar e trabalhar por 10 anos com cinema, passou, a partir de 2008, a se dedicar também a outras linguagens. Lobato é um dos criadores da Teia – Centro de Pesquisa Audiovisual –, em Belo Horizonte, e diretor do filme Acidente, premiado como melhor documentário ibero-americano em Guadalajara [México, 2007]. Ganhou o Prêmio Marcantonio Vilaça, Funarte [2009 – 2010] e bolsa da John Simon Guggenheim Foudation [Nova York, 2008 – 2009], além de ser selecionado pelo projeto Bolsa Pampulha [2008]. Tem apresentado seus trabalhos em instituições de arte no Brasil e exterior, como no mam sp [São Paulo], na Akademie der Kunst [Berlim], no Museu Tamayo [Cidade do México], no moma e no New Museum [Nova York], entre outros.

CAIO REISEWITZ

Caio Reisewitz • Eder Santos • Fabiana de Barros & Michel Favre • Geraldo de Barros • João Luiz Musa • Liliana Porter • Lucas Bambozzi • Marina Abramović • Pablo Lobato • Regina Silveira • Rochelle Costi •

PABLO LOBATO

ROCHELLE COSTI

Rua Gomes de Carvalho, 842 04547 003 São Paulo 55 11 3842 0634 www.lucianabritogaleria.com.br

[São Paulo, 1967] Vive e trabalha em São Paulo. Mestre pela eca usp e graduado em Comunicação Visual pela faap, em 1990 se formou em Fotografia pela GutenbergUniversität em Mainz, Alemanha. Desde então, realizou exposições individuais não só no Brasil como no exterior, passando por países como Alemanha, Bélgica, Colômbia e Espanha. Participou de mostras importantes, como a Bienal de Nanjing [China, 2010], a 1a Bienal del Fin del Mundo [Argentina, 2007], a 5a Bienal de Liège [Bélgica, 2006], a PhotoEspaña [Madrid, 2006], a 51ª Bienal de Veneza [2005], a 26ª Bienal de São Paulo [2004], entre outros. Principais coleções públicas: mam sp [São Paulo], Musac [Espanha], Ella CisnerosFontanals Collection [Miami], entre outros.


ROCHELLE COSTI

Lanterna Mágina – Anões, 2011 23 x 28 x 52 cm Tiragem de 3 Caixa de madeira, lâmpadas e foto em transparência

107


PABLO LOBATO

Do tríptico Repouso, 2008 24 x 36 cm Tiragem de 5 Impressão jato de tinta sobre papel de algodão

108


CAIO REISEWITZ

Ministério das Relações Exteriores [Palácio do Itamaraty ii], 2005 120 x 210 cm Tiragem de 3 C-Type Print montado em acrílico

109


[São Paulo, 1952] Formado em Arquitetura e Urbanismo pela fau usp. Fotógrafo e ensaísta com trabalhos profissionais nas áreas de artes cênicas, arquitetura e projetos gráficos. Possui obras nos acervos do mam sp, do masp e do mis [São Paulo]. Ministra cursos de linguagem fotográfica no mam sp. Integra livros de retrospectiva de fotografia latinoamericana, com exposições em vários países, sendo a última na Maison des Metallos [Paris, 2009]. É considerado um dos principais nomes da fotografia contemporânea brasileira. Participou de cerca de oitenta exposições, entre elas: Antífona, Museu Afro Brasil [2011]; Artérias Paulistanas, Museu da Casa Brasileira [2004] e Poses Paulistanas, Pinacoteca do Estado de São Paulo [1982], todas em São Paulo. 110

[São Paulo, 1979] Pós-graduado em SemióticaPsicanalítica pela puc em 2008 e formado em Administração de Empresas pela faap em 2002. Em 2010, abandonou sua carreira em marketing para se dedicar plenamente à fotografia, como arte e profissão. Estudou fotografia na Escola Panamericana de Arte. Ficou internacionalmente conhecido através da sua série Transitórios, onde seu fascínio por captar o momento o levou a reinventar o processo fotográfico explorando recortes e texturas. Caderno de Anotações, apresentado na Hebraica [São Paulo, 2011], foi sua primeira exposição individual. Participou das exposições coletivas Paisagem Imaginária, Escola Panamericana de Arte [2010] e Dobradiça, Arterix [2010], ambas em São Paulo com curadoria de Eder Chiodetto.

MÁRCIO SCAVONE

DIEGO KUFFER

LUME PHOTOS GAL OPPIDO

Rua Joaquim Floriano, 733 04534 012 São Paulo 55 11 3168 6260 www.lumephotos.com

Alessandro Ruaro • Alexandre Urch • Angela di Sessa • Caio Palazzo • Cassia Tabatini • Claudio Edinger • Diego Kuffer • Felipe Cretella • Felipe Morozini • Fran Parente • Franco Amendola • Gabriel Matarazzo • Gabriel Nehemy • Gabriel Wickbold • Gal Oppido • Gustavo Rampini • Guta Galli • Heitor Serapião • Helena de Castro • Ilana Lichenstein • João Sal • Juan Esteves • Julieta Benoit • Leka Mendes • Luiz Aranha Moura • Márcio Scavone • Paula Brandão • Renata Chebel • Roberto Guglielmo • Rodrigo Kassab • Rodrigo Rosenthal • Sergio Scripilliti • Tinko Czetwertynski •

[São Paulo, 1952] Graduado em Fotografia Profissional pelo Ealing College em 1970. Célebre pela sua capacidade de revelar a personalidade de seus retratados através de mínimos gestos e olhares, Márcio começou a fotografar ainda criança com a Rolleiflex de seu pai e desde então não parou mais. Nos anos 1980 já era considerado um dos maiores expoentes da cena fotográfica brasileira. Seu projeto mais recente, Viagem à Liberdade, um livro e exposição sobre a presença japonesa em São Paulo, foi publicado na National Geographic, conquistando o prêmio de melhor texto e foto da matéria publicada nos eua. Suas obras figuram no mam rj [Rio de Janeiro], na Coleção Pirelli/masp [São Paulo], e em coleções particulares no Brasil e no exterior.


GAL OPPIDO

Da série Azul – Klein, Love and Politics, 2008 67 x 100 x 4 cm Tiragem de 10 Impressão em jato de tinta sobre papel de algodão

111


DIEGO KUFFER

Da série Transitórios – #2, 2010 80 x 120 x 4 cm Tiragem de 20 Impressão sobre papel Epson Luster

112


MÁRCIO SCAVONE

O Casamento, 2007 67 x 100 x 3 cm Tiragem de 8 Impressão em jato de tinta sobre papel de algodão

113


MÔNICA FILGUEIRAS GALERIA DE ARTE & EDUARDO MACHADO BEATRIZ FRANCO

[Salvador, 1976] Graduada em Psicologia em 1999. Frequentou o ateliê de Alejandro Kantemiroff, com o qual desenvolveu o estudo do desenho como pesquisa e expressão do inconsciente, conceito que aprofundou nos anos seguintes no seu trabalho com a fotografia. Em 2010 recebeu o prêmio Brasil Arte Contemporânea da Fundação Bienal de São Paulo com o trabalho que desenvolveu na Itália. Realizou sua primeira exposição fora do Brasil na prestigiada galeria Carla Sozzani [Milão, 2011]. 114

[Cambuci, 1965] Formado em Desenho Industrial, desde 1997 dedica-se em tempo integral às artes visuais. Começou sua carreira com pintura a óleo, passando por acrílica e pastel oleoso. Atualmente a maior parte de sua produção é fotográfica, prática iniciada em 2004, quando ganhou o prêmio Lacda, em Los Angeles. Participou de exposições coletivas em São Paulo, Bolonha, Bruxelas, Eindhoven, Miami Palo Alto, Milão, Paris, Tóquio e Toulouse. Participou também de exposições individuais em Brasília, São Paulo, Bolonha, Los Angeles e Paris. Recebeu vários prêmios internacionais, e entre eles foi selecionado pela saatchi Special Curated artparis Collection para fazer parte de sua mostra no Grand Palais [Paris, 2011].

RAQUEL KOGAN

Beatriz Franco • Fabian • Fabrizio Fasano Jr • Hugo Curti • Lea Van Steen • Lúcio Carvalho • Mario Cravo Neto • Mônica Vendramini • Pablo de Giulio • Patricia Kaufmann • Peter Schneider • Raquel Kogan • Roberto Ornellas • Xirumba •

LÚCIO CARVALHO

Rua Bela Cintra, 1533 01415 001 São Paulo 55 11 3082 5292

[São Paulo, 1955] Formada em Arquitetura e Urbanismo pela fau Mackenzie. Pesquisa e desenvolve trabalhos de mídias digitais, pintura e gravura. Foi premiada no Transmídia Itaú Cultural com a obra reflexão#1 e teve o vídeo bmg 8970 selecionado no [[[prog:me]]] [Rio de Janeiro, 2005], no 15º Vídeobrasil [São Paulo, 2005] e no Rencontre Internationales Paris/Berlin [2005]. Suas obras e instalações passaram pelo sesc Pompéia [São Paulo], Fundação Telefónica [Buenos Aires], Festival Transitio_ mx [México], cce–Montevideo, e Code_live [Vancouver]. Participou com a instalação sonora reler na SP-Arte/2011 [São Paulo] e na mostra Emoção Art.ficial – 4ª Bienal de Arte e Tecnologia – [São Paulo, 2008], premiada no file prix lux [São Paulo, 2010].


BEATRIZ FRANCO

Sem tĂ­tulo, 2010 100 x 75 cm Tiragem de 8 + 3 pa Fotografia digital, impressa em papel de algodĂŁo com pigmento mineral

115


LÚCIO CARVALHO

Louvre Invasão i, 2010 120 x 100 cm Tiragem de 5 Fotografia digital

116


RAQUEL KOGAN

photoshop, 2011 25 x 60 cm Tiragem de 3 Foto/vĂ­deo

117


PEQUENA GALERIA 18

[São Paulo, 1965] Estudou Fotografia na Imagem e Ação em 1981. Trabalhou inicialmente na imprensa, fotografando para a revista IstoÉ em 1984 e para a Folha de São Paulo, entre 1988 e 1989. No início da década de 1990, voltou-se para a publicidade, fotografando para a agência dpz, e posteriormente montou um estúdio próprio. Ganhou o Prêmio Porto Seguro de Fotografia [2001] e o Prêmio Nacional de Fotografia da Funarte [1995]. Entre as exposições das quais participou destacam-se o projeto Arte/Cidade [São Paulo, 1994 e 2002]; Color from Brazil, FotoFest [eua, 1992]; 17a Trienal de Milão [1988]; Miroir Rebelle – Photographie brésilienne contemporaine, Mois de la Photo à Paris [1986] e Hecho en Latinoamerica iii, Colóquio Latino-Americano de Fotografia [Cuba, 1984]. 118

[França, 1902 – Salvador, 1996] Pierre Verger nasceu em uma família abastada e frequentou a sociedade burguesa de Paris do início do século xx, apesar de não se sentir à vontade nesse meio social. Descobriu suas duas paixões: a fotografia e as viagens.
Desembarcou em 1946 em Salvador, e apaixonou-se pela história dos afrodescendentes e pelo candomblé. Esse interesse lhe rendeu uma bolsa de estudos na África, para onde partiu em 1948. Em 1988, Verger criou a Fundação Pierre Verger, da qual era doador, mantenedor e presidente, transformando a própria casa num centro de pesquisa, cujo acervo contém cerca de sessenta mil negativos de suas fotografias. Sua exposição Pierre Verger, 66 Imagens, Pequena Galeria 18 [Rio de Janeiro, 2004], revelou um olhar mais poético sobre sua obra.

OTTO STUPAKOFF

Cássio Vasconcellos • Otto Stupakoff • Pierre Verger •

PIERRE VERGER

CÁSSIO VASCONCELLOS

Avenida Atlântica, 1782, lj f 22021 001 Rio de Janeiro 55 21 2549 3897 www.pequenagaleria18.com.br

[São Paulo, 1935–2009] Estudou Fotografia no Art Center College of Design de Los Angeles entre 1953 e 1955 e, no mesmo período, trabalhou como correspondente da revista Manchete. Após seu retorno ao Brasil, montou um estúdio de fotografia de publicidade e moda no Rio de Janeiro. Em 1957, transferiu-se para São Paulo, onde, em 1963, integrou o movimento artístico Realismo Mágico, liderado pelo pintor Wesley Duke Lee. Radicado em Nova York em 1965, tornou-se colaborador de prestigiosas revistas de moda e importantes agências de publicidade do país. Publicou os livros: Otto Stupakoff: Fotografias [Práxis, São Paulo, 1978], Art to wear [Abbeville Press, eua, 1986], e The colors of fashion [eua, 1994]. Voltou ao Brasil em 2005 e, em 2006, expôs na Pequena Galeria 18 [Rio de Janeiro], lançando simultaneamente o livro Otto Stupakoff, pela Editora Cosac Naify.


CĂ SSIO VASCONCELLOS

Viagens no 1, 1994 147 x 111 cm Tiragem de 3 Jato de tinta

119


PIERRE VERGER

Comércio, Bahia (1946-1947), 1947 36 x 36 cm Tiragem de 7 Impressão em papel Ilford a partir do negativo original pertencente à Fundação Pierre Verger

120


OTTO STUPAKOFF

Nassau, 1988 39 x 59 cm Tiragem de 7 Impress達o digital em papel UltraSmooth Fine Art Paper 250g da Epson, 100% algod達o e ph neutro

121


ZIPPER GALERIA

Ana Holck • Bruno Vieira • Deborah Engel • Estela Sokol • Felipe Morozini • Fernando Velázquez • Jardineiro André Feliciano • Katia Maciel • Nati Canto • Rodrigo Zeferino • Valentino Fialdini •

[São Paulo, 1976] As grandes fotografias de Valentino Fialdini expandem minúsculas arquiteturas que o artista produziu com peças de Lego. A limpeza fria dessas salas contrasta com o caráter lúdico dos tijolos de plástico. São ambientes desabitados, elegantes como uma construção modernista, e que transpiram a autoridade de um ambiente corporativo. Fialdini realizou sua primeira exposição individual na Zipper Galeria em 2011, quando suas fotografias com Legos já haviam sido expostas em três feiras de arte no Brasil e em Nova York. 122

[São Paulo, 1975]
 Vive e trabalha em São Paulo. Voyeur, invasor e redentor da fealdade do campo urbano, Morozini convoca o acaso para produzir suas imagens, captadas do último andar de um edifício na Avenida São João. De lá, Morozini entra na intimidade das janelas que tem à sua frente. Clica intencionalmente e depois amplia o que não foi intencional. Talvez seja essa a fórmula da beleza convulsiva de suas fotografias do cotidiano paulistano, retratando as pessoas que tomam sol nas lajes e parapeitos. Mais recentemente, o artista foi às ruas espalhar lambelambes com frases provocativas. Clica então a vida como ela acontece na cidade em torno desses cartazes. Morozini detecta arte nos gestos mais banais, na vida comum emoldurada pelas janelas que se debruçam para a Avenida São João e nas caóticas ruas de São Paulo.

NATI CANTO

VALENTINO FIALDINI

FELIPE MOROZINI

Rua Estados Unidos, 1494 01427 001 São Paulo 55 11 4306 4306 www.zippergaleria.com.br

[São Paulo, 1982] Vive e trabalha em São Paulo. Fundamental para a compreensão da obra de Nati Canto é pensar a fotografia como fenômeno óptico. O interesse da artista é voltado ao trabalho da musculatura do olhar, como prática coletiva e histórica, conduzindo a novas captações de imagem. Muitos de seus trabalhos baseiam-se no branco, na exploração da luz refletida pela neve, pelo sal ou pela água. Um efeito úmido caracteriza a produção da artista, graças a uma técnica de captação da luz que desconstrói várias câmeras para gerar uma máquina-gambiarra, feita da junção de lentes com um prosaico desentupidor de pia: um novo olho para a câmera.


VALENTINO FIALDINI

Sem tĂ­tulo, 2010 160 x 220 cm Tiragem de 5 Fotografia montada em metacrilato

123


FELIPE MOROZINI

Eu sabia que você existia ii, 2010 103 x 153 cm Tiragem de 5 Ampliação fotográfica

124


NATI CANTO

Da série A chuva – Lembranças Particulares e Coletivas, 2010 110 x 165 cm Tiragem de 5 Ampliação fotográfica

125


Referência para os olhos, sinapses para o cérebro.

Uma revista que transcende a idéia tradicional de revista.

Versão online disponibilzada no site:

www.santaartmagazine.com.br


LONGC HAMP READY TO WEAR & ACCESSORIES

L O N G C H A M P. C O M




Art|Basel|Miami Beach 1–4|Dec|11

Vernissage | November 30, 2011 | by invitation only Catalog order | Tel. +1 212 627 1999, www.artbook.com Follow us on Facebook and Twitter | www.facebook.com/artbaselmiamibeach | www.twitter.com/abmb The International Art Show – La Exposición Internacional de Arte Art Basel US Office: FITZ & CO., New York Tel. +1 212 627 1654, Fax +1 212 627 0654 usoffice@artbasel.com, www.artbasel.com

ab


NO TOPO, À ESQUERDA, DETALHES: ALEX FLEMMING, O ARTISTA VIAJANTE | HÉLIO CAMPOS MELLO, COPAN | MIRA SCHENDEL, SEM TÍTULO, 1972 | MARIO CRAVO NETO, SEM TÍTULO, 1991 | LEONILSON, TODOS OS RIOS | INHOTIM | REGINA SILVEIRA, MIL E UM DIAS E OUTROS ENIGMAS | POTEIRO, O JOGO E A PELADA | JOSÉ ALBANO, MENINA TAPEBA | KRAJCBERG, RELEVO | EDUARDO LEME, GALERISTA | ADRIANA VAREJÃO, PAREDE COM INCISÕES A LA FONTANA II | BEATRIZ MILHAZES, O MÁGICO | TUNGA, COOKING CRYSTALS

novembro dezembro 2010 número 7 www.brasileiros.com.br

ARTE BRASILEIRA NOS MUSEUS, GALERIAS E COLEÇÕES DO BRASIL E DO MUNDO. ARTE!Brasileiros NAS MELHORES BANCAS, LIVRARIAS E NA WEB.

especial arte por toda parte Agenda Art Basel Miami Laurie Anderson Marcello Dantas Joseph Beuys 29a Bienal de São Paulo Henrique Oliveira Tatiana Trouvé Nelson Leirner Rosângela Rennó Alfredo Jaar Joseph Kosuth Polêmicas Educativo Alemães no MASP Paralela 2010 Instituto Inhotim Iberê Camargo por Jacques Leenhardt Luciana Brito Miriam Kimelblat novembro dezembro 2010 número 7 www.brasileiros.com.br

SENTIDOS

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EM AÇÃO

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12/07/201

1 18:59:19






SEBASTIÃO SALGADO (n.1944)

© Sebastiao Salgado /Amazonas – Contact Press Images courtesy of the artist

India, 1989 fotografia sobre papel com gelatina de prata · 29,7 x 44 cm. US$3.000–5.000

Leilão de Fotografia Nova Iorque · 6 e 7 de outubro 2011 Exposição 1 a 5 de Outubro

Contato Nathalie Lenci nlenci@christies.com +55 11 3061 2576 São Paulo, Brasil

christies.com




ÍNDICE REMISSIVO DE ARTISTAS REPRESENTADOS

• Abelardo Morell 34, 37 • Adolfo Leirner 70 • Adriano Vanni 62 • Albano Afonso 42, 44 • Alessandra Sanguinetti 70 • Alessandro Ruaro 110 • Alexandre Sequeira 62 • Alexandre Urch 110 • Alexis Iglesias 46 • Alfredo de Stefano 70 • Alice Miceli 86 • Ana Holck 122 • Ana Lucia Mariz 54 • Ana Maria Almeida 30 • Ana Stewart 74, 76 • Anaísa Franco 46 • André Andrade 66 • Andreas Heiniger 70 • Angela di Sessa 110 • Anna Malagrida 90, 91 • Annemarie Heinrich 58, 59 • Antonio Augusto Fontes 74 • Antonio Dorta 46 • Antonio Guerreiro 74 • Araquém Alcântara 30, 66, 70 • Armando Prado 66 • Arnaldo Pappalardo 66 • Bartolomeu Gelpi 46 • Beatriz Franco 114, 115 • Betina Samaia 34 • Bina Fonyat 74 • Bleda y Rosa 78 • Bob Wolfenson 66, 70 • Breno Rotatori 30, 31 • Bruno Barbey 70

• Bruno Cals 22 • Bruno Faria 42 • Bruno Veiga 74, 77 • Bruno Vieira 122 • Caio Palazzo 110 • Caio Reisewitz 106, 109 • Camila Sposati 42 • Candida Höfer 78 • Cao Guimarães 86 • Carlos Dadoorian 62 • Carlos Vargas 58, 61 • Cassia Tabatini 110 • Cássio Vasconcellos 66, 118, 119 • Catherine Yass 26, 28 • Cholito Chowe 30 • Christian Cravo 50, 51 • Christiana Carvalho 54 • Claudia Jaguaribe 38, 39, 66, 98, 99 • Claudia Melli 98 • Claudio Edinger 30, 34, 36, 110 • Clay Perry 94 • Cristiano Mascaro 66, 68, 86 • Damien Hirst 26 • Deborah Engel 122 • Diego Kuffer 30, 110, 112 • Dimitri Lee 66, 70 • Ding Musa 94, 95 • Eder Santos 106 • Edouard Fraipont 22 • Eduardo Coimbra 86 • Eduardo Muylaert 62, 64 • Eliana Bordin 30, 33 • Elliot Erwitt 70 • Estela Sokol 122 • Eustaquio Neves 34

139


• Eve Sussman 90, 93 • Fabian 114 • Fabrizio Fasano Jr 114 • Fabiana de Barros 106 • Fabio Seixo 98, 101 • Fausto Chermont 54, 55 • Felipe Cama 78 • Felipe Cretella 110 • Felipe Morozini 110, 122, 124 • Felipe Russo 62, 63 • Felippe Segall 42 • Fernanda Rappa 46, 49 • Fernanda Trevellin 46 • Fernando Lemos 58, 60 • Fernando Velázquez 122 • Filipe Berndt 46, 47 • Fran Parente 110 • Franco Amendola 110 • Frank Thiel 78, 80 • Gabriel Matarazzo 110 • Gabriel Nehemy 110 • Gabriel Wickbold 110 • Gal Oppido 110, 111 • Geraldo de Barros 106 • German Lorca 30, 32 • Guilherme Maranhão 30 • Gustavo Rampini 110 • Guta Galli 110 • Heitor Serapião 110 • Helena de Castro 110 • Hirosuke Kitamura 22, 25 • Hugo Curti 114 • Iatã Cannabrava 66, 70 • Ilana Lichenstein 110 • Irmãos Vargas 58, 61

140

• Jair Lanes 62, 66 • Jaques Faing 54, 82, 84 • Jardineiro André Feliciano 122 • Jean Manzon 58 • Joan Fontcuberta 38 • João Castilho 22 • João Luiz Musa 106 • João Sal 110 • Joel Meyerowitz 70 • Jonathan Hernández 86 • Jordi Bernadó 90 • Jose Manuel Ballester 50, 52, 53 • José Medeiros 102, 104, 105 • Juan Esteves 110 • Julian Opie 26, 27 • Julieta Benoit 110 • Julio Bittencourt 22, 24, 74 • Katia Maciel 122 • Kevin Erskine 70 • Kitty Paranaguá 98 • Klaus Mitteldorf 66 • Lea Van Steen 114 • Leka Mendes 110 • Leonardo Costa Braga 98 • Leopoldo Plentz 66 • Liliana Porter 106 • Lívia Aquino 66 • Loretta Lux 70 • Lost Art 70 • Lucas Bambozzi 106 • Lucas Lenci 66 • Lucas Koch 86, 87 • Lucia Loeb 30 • Lúcio Carvalho 114, 116 • Luigi Stavale 54

• Luiz Aranha Moura 110 • Luiz Braga 74, 78, 79 • Luiz Carlos Barreto 58 • Luzia Simons 86 • Marc Quinn 26 • Marcela Tiboni 46 • Marcelo Arruda 30 • Marcelo Brodsky 66, 70 • Marcelo Moscheta 78 • Marcelo Rangel 54 • Marcelo Tinoco 30 • Marcia Xavier 42 • Márcio Scavone 110, 113 • Marcos Chaves 86, 89 • Marina Abramović 106 • Mariana Tassinari 82, 83 • Mariano Klautau 62 • Mario Cravo Neto 114 • Martin Chambi 58 • Martin Gurfein 70 • Massimo Vitali 34, 35, 90, 92 • Matthew Pillsbury 34 • Melanie Smith 86, 88 • Michael Benson 22 • Michel Favre 106 • Miguel Vargas 58, 61 • Milton Marques 78 • Miriam Homem de Mello 66 • Monica Rizzolli 46 • Mônica Vendramini 114 • Nati Canto 122, 125 • Nelson Kon 94, 96 • Nicola Costantino 38 • Otto Stupakoff 70, 71, 118, 121 • Pablo di Giulio 66, 114


• Pablo Lobato 106, 108 • Paolo Pellegrin 70 • Paolo Ventura 70, 72, 73 • Patricia Gouvêa 54, 56 • Patricia Kaufmann 114 • Patricia Osses 78 • Paula Brandão 54, 110 • Pazé 42 • Pedro Cappeletti 46 • Pedro David 74, 75 • Pedro Martinelli 70 • Penna Prearo 54 • Peter Blake 26 • Peter Doig 26, 29 • Peter Scheier 66 • Peter Schneider 114 • Pierre Verger 118, 120 • Raquel Kogan 114, 117 • Regina Silveira 106 • Renan Cepeda 54, 57 • Renata Chebel 110 • Renata Padovan 38, 40 • Renata Ursaia 82, 85 • Reynaldo Candia 46 • Ricardo Alcaide 38, 41 • Ricardo Barcellos 30 • Ricardo de Castro 42 • Ricardo Fasanello 74 • Ricardo van Steen 70 • Ricardo Villa 46, 48 • Richard Galpin 78 • Rochelle Costi 106, 107 • Robert Polidori 22, 23 • Roberto Guglielmo 110 • Roberto Linsker 66

• Roberto Ornellas 114 • Rodolfo Vanni 62, 65 • Rodrigo Kassab 110 • Rodrigo Rosenthal 110 • Rodrigo Zeferino 122 • Rogério Canella 78, 81 • Rogério Medeiros 66 • Ruy Teixeira 62 • Saul Leiter 22 • Sebastiaan Bremer 79 • Sergio Scripilliti 110 • Simon Lee 93 • Steve McCurry 70 • Sydney Amaral 46 • Tatiana Cavinato 46 • Thales Leite 98, 110 • Thomas Hoepker 70 • Thomaz Farkas 102, 103 • Tiago Judas 46 • Tiago Moraes 98 • Tiago Santana 66 • Tinko Czetwertynski 110 • Tony Camargo 42, 45 • Tuca Reinés 66 • Tuca Vieira 62, 66, 69 • Valentino Fialdini 122, 123 • Vania Toledo 66, 70 • Vicente de Mello 98 • Voltaire Fraga 58 • Wagner Morales 94, 97 • Walter Firmo 66, 67 • Willy Biondani 66 • Xirumba 114 • Yuri Firmeza 42, 43

141


142


FICHA TÉCNICA SP-ARTE DIREÇÃO GERAL PRODUÇÃO ARQUITETURA E DESIGN COORDENAÇÃO CULTURAL ASSISTENTE GERAL

ASSESSORIA DE IMPRENSA REDES SOCIAIS

Fernanda Feitosa Felipe Feitosa Bruno Uehara, Cristina Gu e Pedro Vieira Pedro Vieira Erika Okada

A4 Comunicação Renata Honorato

CATÁLOGO PROJETO GRÁFICO E EDITORIAL COMPOSIÇÃO BIOGRAFIAS REVISÃO TRATAMENTO DE IMAGENS

Ana Heloisa Santiago e Pedro Vieira Cristina Gu [as biografias foram editadas a partir de textos cedidos pelas galerias] Mario Sergio Maríngoli Maína Junqueira


FONTES PAPEL IMPRESSテグ TIRAGEM

144

din e Minion Pro Couchテゥ Fosco 150 g/m2 e Supremo 300 g/m2 Pancrom 1000 exemplares




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