O Ministério da Cultura apresenta
sp-arte/foto/2012
1500 Gallery • Arte 57 • arteedições • Casa Triângulo • Celma Albuquerque Galeria de Arte • central Galeria de Arte • Dan Galeria • fass • Galeria da Gávea • Galeria de Babel • Galeria Logo • Galeria Millan • Galeria Moura Marsiaj • Galeria Transversal • Galeria Vermelho • h.a.p. Galeria • ims • Luciana Brito Galeria • Lume Photos • mendes wood • Pequena Galeria 18 Fine Art Photography • sim Galeria • Zipper Galeria •
APOIO CULTURAL
APOIO
PATROCÍNIO
REALIZAÇÃO
SUMÁRIO INFORMAÇÕES GERAIS APRESENTAÇÃO PROGRAMAÇÃO CULTURAL
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5 7 15 AGENDA FORMA E PRESSÃO
por Stephen Shor
EXPOSITORES
24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 82 86 90 94 98 102 106 110
1500 GALLERY ARTE 57 ARTEEDIÇÕES CASA TRIÂNGULO CELMA ALBUQUERQUE GALERIA DE ARTE CENTRAL GALERIA DE ARTE DAN GALERIA FASS GALERIA DA GÁVEA GALERIA DE BABEL GALERIA LOGO GALERIA MILLAN GALERIA MOURA MARSIAJ GALERIA TRANSVERSAL GALERIA VERMELHO H.A.P. GALERIA IMS LUCIANA BRITO GALERIA LUME PHOTOS MENDES WOOD PEQUENA GALERIA 18 FINE ART PHOTOGRAPHY SIM GALERIA ZIPPER GALERIA
ÍNDICE REMISSIVO DE ARTISTAS REPRESENTADOS ÍNDICE DE SIGLAS E ABREVIATURAS FICHA TÉCNICA
115 121 131
INFORMAÇÕES GERAIS DATA
HORÁRIOS
LOCAL
ACESSO
08 a 11 de novembro de 2012 [07 de novembro, abertura para convidados] 08 e 09 | 16–22h 10 e 11 | 14–20h Shopping jk Iguatemi | 3o piso Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 Entrada gratuita | Estacionamento pago no local
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APRESENTAÇÃO
• Fernanda Feitosa
Sejam bem-vindos! A SP-Arte/Foto chega à sua sexta edição em um novo endereço: o evento passa a ocupar dois andares do Shopping jk Iguatemi, um espaço que nasce comprometido com as artes visuais, tanto pelos eventos que sedia quanto pela coleção de obras que abriga ao longo de seus terraços e de suas áreas de convivência e circulação. Tal mudança é acompanhada, este ano, da estreia de importantes galerias – Celma Albuquerque Galeria de Arte, de Belo Horizonte; sim Galeria, de Curitiba; Galeria Vermelho e mendes wood, de São Paulo –, as quais dividem o espaço com as veteranas Arte 57, Babel, Casa Triângulo, central, Dan, fass, ims, Luciana Brito, Lume Photos, Pequena 18, Transversal e Zipper, todas de São Paulo; Gávea e h.a.p., do Rio de Janeiro; e 1500 Gallery, de Nova York. Assim, o evento é caracterizado por uma multiplicidade de agentes, como críticos, curadores, galeristas, colecionadores, artistas e público, estando todos convidados a dialogar e a aproveitar esses cinco dias de intenso contato e fruição. Atenta ao mercado editorial especializado, a SP-Arte convidou a zum Revista de Fotografia para organizar seu ciclo de encontros com fotógrafos. Criada em 2011, a revista semestral chega à sua terceira edição comemorando os possíveis diálogos estabelecidos entre diversos campos da arte, como fotografia, literatura e vídeo, entre muitos outros. Mais uma vez, pelo sexto ano consecutivo, contamos com a presença e o apoio do Credit Suisse Hedging-Griffo, do Shopping jk Iguatemi e da Oi, que demonstram, através dessa iniciativa, forte compromisso com as artes visuais no Brasil. Também agradecemos a cordial parceria estabelecida com Chandon, Etel, Illy, Livraria da Vila, Lumini e zum. Finalmente, parabenizamos todos os expositores pela excelência das obras selecionadas, cujas qualidade e diversidade contribuem para o enriquecimento do repertório visual do evento, transformando-o em um acontecimento único na agenda cultural do país. Aproveitem a visita!
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www.jkiguatemi.com.br
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
A SP-Arte convidou a zum, revista semestral do Instituto Moreira Salles, dedicada ao universo fotográfico, para colaborar com sua programação cultural. Recheada de ensaios visuais, artigos, entrevistas e textos históricos, a zum é também um campo de debate para a fotografia contemporânea, aberto a todos os que apostam na reflexão crítica e enriquecido por outras áreas, como o cinema, a literatura e as artes plásticas. Para esta SP-Arte/Foto, a zum organiza um ciclo de encontros com fotógrafos e divide com os leitores um dos ensaios mais saborosos da edição que está nas livrarias. No texto a seguir, o fotógrafo e professor americano Stephen Shore discute forma e conteúdo na fotografia a partir da documentação que fez da paisagem americana nos anos 1970, a convite do arquiteto Robert Venturi. Com apenas 23 anos, Shore foi o primeiro fotógrafo vivo a ganhar uma exposição individual no Metropolitan Museum de Nova York, em 1971. Pela complexidade de suas imagens e pela clareza com que expõe suas ideias, a obra de Shore influenciou gerações e tornou-se um marco da fotografia contemporânea. A programação também conta com uma série de lançamentos, organizados pela Livraria da Vila.
Pedro Vieira, coordenador da SP-Arte Thyago Nogueira, editor da revista zum
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AGENDA CICLO DE ENCONTROS COM FOTÓGRAFOS
organizado por zum Revista de Fotografia [com Claudia Andujar, Mauro Restiffe, entre outros]
09-11 NOV 13–15H
AUDITÓRIO DA LIVRARIA DA VILA
Shopping jk Iguatemi | 2o piso
LANÇAMENTOS
por Livraria da Vila | terraço da SP–Arte/Foto
08 NOV 20–21H30 08 NOV 20–21H30 09 NOV 19H30–20H30
09 NOV 20–21H30 09 NOV 20–21H30
NA FLORESTA, UMA TARDE
Loren McIntyre, Terra Virgem MAUREEN BISILLIAT
Maureen Bisilliat, Terra Virgem O DESIGN DE BEA FEITLER
Bruno Feitler [org.], Cosac Naify Conversa com Bruno Feitler AMAZÔNIA
Edu Simões, Terra Virgem CAMINHANDO COM PORTINARI
Alan Nielsen, Terra Virgem
Acompanhe a atualização da programação pelo site www.sp-arte.com e confira os convidados confirmados. Programação sujeita a alteração.
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FORMA E PRESSÃO
• Stephen Shore
Fiz essa foto no cruzamento do bulevar Beverly com a avenida La Brea em Los Angeles, em 21 de julho de 1975. Eu estava começando um trabalho, encomendado pelo grande arquiteto Robert Venturi, que era explorar a paisagem americana contemporânea. Essa cena me atraiu porque parecia o suprassumo da experiência de Los Angeles: os postos de gasolina, a mixórdia, a sinalização, o espaço. Por razões pessoais, eu também pesquisava estrutura visual. Nos dois anos anteriores, desde que tinha começado a usar uma câmera de grande formato, as questões pareciam surgir sozinhas. O problema era como traduzir em imagem o mundo que eu queria fotografar. Eram basicamente questões de estrutura. E fazia mais ou menos um ano que meu trabalho vinha ganhando uma complexidade estrutural. Veja a imagem na página 19, feita em 1974, um ano antes da imagem de Los Angeles. As duas se baseiam numa perspectiva única, com o ponto de fuga no centro da imagem. A foto de Los Angeles é muito mais densa; a quantidade de informações a organizar é maior. O que também me interessava era a maneira como o quadro da imagem forma uma linha com a qual se relacionam todos os elementos visuais da foto. É o proscênio da imagem, por assim dizer. Percebi que, quando o espaço tridimensional é achatado numa imagem plana, os objetos que estão na frente passam a ser vistos, na superfície da foto, numa relação nova e muito precisa com os objetos no plano de fundo. Note, por exemplo, a relação entre a placa standard e o poste de luz embaixo dela, na foto de Los Angeles. Interessava-me ver com quantos desses interstícios visuais eu conseguiria lidar numa mesma imagem. Quando tirei a foto do cruzamento do Beverly com La Brea, pareceume que era o ápice desse processo de lidar com uma complexidade visual cada vez maior. Ao mesmo tempo, eu reconhecia que estava impondo uma ordem à cena diante de mim. Os fotógrafos precisam impor ordem, precisam dar uma estrutura ao que fotografam. É inevitável. Uma fotografia sem estrutura é como uma frase sem gramática – incompreensível e até inconcebível. Essa ordem resulta de uma série de decisões: onde posicionar a câmera, onde recortar o quadro, quando disparar o obturador. Essas decisões definem o conteúdo e, ao mesmo tempo, determinam a estrutura. Utilizo o termo “estrutura” em vez de “composição” porque “composição” se refere a um processo de síntese, como na pintura.
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Um pintor começa com uma tela em branco. Cada marca que ele põe na tela aumenta a complexidade. Um fotógrafo, por seu lado, começa com o mundo inteiro. Cada decisão tomada traz ordem. A raiz latina da palavra “composição” é componere, “pôr junto”. [“Síntese” vem do grego syntithenai, que também significa “pôr junto”.] Um fotógrafo não “põe junto” uma imagem; um fotógrafo seleciona. Pense na relação entre o mundo e o observador numa interação analítica – por exemplo, um astrônomo tentando entender o movimento dos planetas. Em 1595, Johannes Kepler, que na época era seguidor de Copérnico, teve uma revelação sobre a organização do universo heliocêntrico: cada planeta segue uma órbita circular – sendo o círculo uma forma perfeita – e cada órbita é descrita por um sólido platônico, cada uma se encaixando dentro da outra. Essa ideia complexa foi apresentada numa ilustração publicada em Mysterium Cosmographicum, de Kepler, em 1596. Em 1605, tendo trabalhado com o astrônomo dinamarquês Tycho Brahe e tomado conhecimento dos cálculos mais exatos do colega sobre o movimento planetário, Kepler se deu conta de que as órbitas não podiam ser circulares: tinham de ser elípticas. A realidade não batia com sua idealização anterior. Então ele abandonou o modelo circular e o substituiu
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Bulevar Beverly e Avenida La Brea, 21 de junho de 1975, Los Angeles, Califórnia. Fotografia de Stephen Shore. Cortesia do artista e da 303 Gallery [Nova York].
Avenida Proton, Gull Lake, Saskatchewan, 1974. Fotografia de Stephen Shore. Cortesia do artista e da 303 Gallery [Nova York].
por um modelo elíptico. A estrutura traz ordem a nossas percepções. Pode elucidá-las, mas também pode impor-lhes nossas ideias preconcebidas. Às vezes, essas ideias preconcebidas dão cabeçadas na realidade. Alguns artistas tentaram encontrar um modo de expressão menos intermediado pelas convenções visuais dos predecessores. Essa meta é um horizonte que continua a recuar. Por exemplo, os impressionistas romperam com o conteúdo histórico, clássico e religioso da pintura acadêmica e encontraram uma técnica que reconhecia a aplicação da tinta na tela. Com isso, desenvolveram uma linguagem própria, com convenções próprias. Os quadros Caminhada pelo penhasco em Pourville e A estrada de Gennevilliers foram pintados no começo dos anos 1880 por Claude Monet e Paul Signac, respectivamente. O quadro de Signac é feito de quase nada: um terreno vazio, uma fábrica ao longe, algumas árvores mirradas. É ao mesmo tempo aleatório e equilibrado. Parece fotográfico na maneira como a árvore da direita é cortada pela beirada da tela e na forma como sua sombra é tratada com a mesma atenção concedida a todos os objetos do quadro. Mas o mais impressionante é que parece a vida real. Não tenta ser bonito. Não mostra o filtro de uma sensibilidade refinada. Tal como os impressionistas romperam com as convenções
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visuais da pintura acadêmica da época, da mesma forma Signac, neste único quadro, ultrapassa as convenções que foram impostas até mesmo pelos impressionistas radicais. Em Hamlet, Shakespeare apresenta o jovem príncipe dando uma aula de interpretação ao grupo de atores que trouxe a Elsinore. Hamlet diz: Adequem a ação à palavra e a palavra à ação, observando especialmente o seguinte: não firam a modéstia da natureza, pois qualquer coisa elaborada demais se afasta do propósito da atuação, cujo fim desde sempre foi e continua a ser, digamos assim, erguer o espelho para a natureza, mostrar à virtude seu semblante, ao desdém sua imagem, e à própria idade e corpo do tempo sua forma e pressão. No início, Hamlet define a relação entre forma e conteúdo [ou “ação” e “palavra”]. A forma – a estrutura – não é um requinte estético aplicado ao conteúdo. Não é uma calda artística que se derrama sobre o conteúdo. É uma expressão do entendimento. Mas, lembra Hamlet, “não firam a modéstia da natureza”. É um apelo para que a estrutura não chame atenção para si, mas para que se enxergue através dela, que seja transparente. Ele então continua e sugere o objetivo do conteúdo.
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Bulevar Beverly e Avenida La Brea, 22 de junho de 1975, Los Angeles, Califórnia. Fotografia de Stephen Shore. Cortesia do artista e da 303 Gallery [Nova York].
Ora, pode ser que o teatro, a literatura e o cinema explorem a “virtude” e o “desdém” melhor que a fotografia. Mas aí vem essa linha final: “[mostrar] à própria idade e corpo do tempo sua forma e pressão”. Isso está no campo da fotografia. Uma foto pode aspirar a isso.
• Stephen Shore [1947] é fotógrafo e professor do Bard College, em Nova York.
Quando eu estava fazendo a foto do cruzamento do Beverly com La Brea, pensando onde exatamente ia posicionar minha câmera para dar sentido a todas as relações visuais que estava tentando coordenar, percebi que, enquanto me debatia com os fatos visuais a minha frente, estava lhes impondo uma organização pictórica realmente clássica. Lembrei-me das paisagens de Claude Lorrain [quase contemporâneo de Kepler], que costumam ter uma perspectiva única e trazer objetos verticais nas laterais para conferir tensão às bordas e ativar a ilusão espacial. Aquilo me perturbou. Eu estava impondo uma solução do século 17 a um problema do século 20. Era uma solução formal elegante, mas não expressava a forma e a pressão desta época. Como Kepler percebendo que seus postulados não explicavam os fatos, ou como Signac reconhecendo as convenções visuais de seu tempo, me dei conta de que estava impondo uma organização que vinha de mim e de coisas que eu tinha aprendido. Não era algo que realmente brotava da cena diante de mim. Com isso em mente, voltei no dia seguinte à mesma esquina e fiz a foto desta página. Enquanto me aproximava do cruzamento pela segunda vez, pergunteime se conseguiria organizar as informações que queria incluir sem me basear num princípio estrutural de predominância, como fizera no dia anterior. Conseguiria estruturar a imagem de maneira que transmitisse minha experiência de estar ali, incorporando a cena diante de mim? Às vezes, tenho a sensação de que a forma contém quase uma comunicação filosófica – que, à medida que a forma se torna mais invisível, transparente, ela começa a expressar o entendimento da estrutura da experiência feito pelo artista. Uma das descrições mais eloquentes da profunda interação entre forma e conteúdo é a do poeta persa Mahmud Shabistari, escrevendo no século 14: “A partícula de pó que cintila num feixe de luz não é nada em si, mas por uma causa externa ganha existência e forma aparente: mas, assim como sem o pó nenhuma forma aparece, sem a forma o pó sequer existe. Como uma partícula de pó num feixe de luz: você não consegue ver o pó sem a luz, nem consegue ver a luz sem o pó; você não enxerga o conteúdo sem a forma, nem enxerga a forma sem o conteúdo.
Ensaio publicado na revista de fotografia zum #3 e na revista Aperture 205, 2011. Tradução do inglês de Denise Bottmann.
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EXPOSITORES
1500 Gallery • Arte 57 • arteedições • Casa Triângulo • Celma Albuquerque Galeria de Arte • central Galeria de Arte • Dan Galeria • fass • Galeria da Gávea • Galeria de Babel • Galeria Logo • Galeria Millan • Galeria Moura Marsiaj • Galeria Transversal • Galeria Vermelho • h.a.p. Galeria • ims • Luciana Brito Galeria • Lume Photos • mendes wood • Pequena Galeria 18 Fine Art Photography • sim Galeria • Zipper Galeria •
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1500 GALLERY 24
[Belo Horizonte, 1978] Vive e trabalha em São Paulo. João Castilho é um dos fotógrafos de arte mais importantes surgidos no Brasil na última década. Seu trabalho é um dos pilares do que tem sido chamado de Documentário Imaginário, mas não se limita a esse modelo. A obra de Castilho foi reconhecida pelos principais prêmios brasileiros de fotografia de arte, incluindo o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia [2010], o Prêmio fcw de Arte [2008] e o Prêmio Brasil Fotografia [antigo Prêmio Porto Seguro Fotografia, 2005]. Possui obras em importantes acervos, entre eles: Museu de Arte da Pampulha [Belo Horizonte], mam ba [Salvador], mam sp e masp [São Paulo], Noorderlicht Gallery [Groningen] e mamac-Liège.
ROBERT POLIDORI
[Munique, 1962] Vive e trabalha em Nova York. O trabalho de Michael Benson apresenta algumas das mais extraordinárias experiências visuais imagináveis: visões do sistema solar, do Sol, dos planetas e de suas luas. Benson mina os vastos arquivos de dados brutos de imagem da história da exploração espacial pela nasa e pela Agência Espacial Europeia desde os anos 1960 até os dias atuais. Em seguida, processa as centenas de imagens brutas e as combina em retratos únicos de corpos celestes, um processo que nos faz referir às suas fotografias como mosaicos. Participou de exposições coletivas em todo o mundo, como no Smithsonian Institution [Washington, 2010], e realizou sua primeira exposição individual na Hasted Kraeutler [Nova York, 2011].
Antonio Augusto Fontes • Beatriz Franco • Bina Fonyat • Bruno Cals • Claudio Edinger • Edouard Fraipont • Hirosuke Kitamura • João Castilho • Julio Bittencourt • Michael Benson • Robert Polidori • Tuca Vieira •
JOÃO CASTILHO
MICHAEL BENSON
511 West 25th Street #607 10001 Nova York [01 212] 255 2010 www.1500gallery.com
[Montreal, 1951] Vive e trabalha em Nova York. Polidori é um dos fotógrafos mais aclamados do mundo. Sua carreira começou nos anos 1980, quando ganhou permissão para documentar a restauração do Château de Versailles, estabelecendo com o palácio um caso de amor que perdura até hoje. Apresentou exposições individuais no Musée d’Art Contemporain de Montréal [2009] e no met [Nova York, 2006], tendo atingido o maior público de qualquer mostra de fotografia do museu até o momento. Possui obras nos acervos do Victoria and Albert Museum [Londres], do lacma [Los Angeles], do met e do moma [Nova York], da bnf e da mep [Paris], entre outros.
MICHAEL BENSON
Enceladus, Saturn’s sixth-largest moon, geysers freezing water into space from its south polar region, 2009, 2012 89 x 89 cm Tiragem de 8 C-Print sobre papel neutro
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JOテグ CASTILHO
Sobrevivテェncia #1, 2012 165 x 165 cm Tiragem de 5 + 2 pa Polテュptico [4] / C-Print sobre papel archival
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ROBERT POLIDORI
Petra Hotel #2, Beirut, Lebanon, 2010 163 x 132 cm Tiragem de 5 Pigmento mineral sobre papel archival
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ARTE 57
[Como, 1944] Graduou-se em Fotografia pela lcc ual [Londres] e trabalhou pela primeira vez como fotojornalista na década de 1970. Posteriormente, atuou como operador de câmera de cinema. Alguns de seus trabalhos apresentam a perspectiva de um pódio de cinco metros de altura, e a utilização de câmeras de filme de grande formato consegue capturar os detalhes de cenas cotidianas com alta resolução ao longo de um amplo espaço. Em 1967, foi agraciado na França pelo Prêmio Niépce. Participou das mais importantes feiras de fotografia e possui vários livros e catálogos publicados, entre eles, Landscape with figures 1 & 2, Steidl [Londres, 2004 e 2010]. Sua obra encontra-se nos mais importantes museus e coleções do mundo e tem sido objeto de várias monografias e retrospectivas.
[Rio de Janeiro, 1952] Vive e trabalha em São Paulo. Suas fotografias têm aparecido nos principais periódicos de todo o mundo, incluindo Frankfurter Allgemeine Zeitung [Frankfurt], London Sunday Times [Londres], El País [Madrid], The New York Times, Newsweek, Time e Vanity Fair [Nova York], Paris Match, entre outros. Recebeu o Prêmio Higashikawa como fotógrafo estrangeiro do ano [Hokkaido, 1999], o prêmio Ernst Haas, Pictures of the Year [Nova York, 1996] e a Medalha Leica de Excelência [1983 e 1985], entre outras honras. Seu trabalho tem sido exibido em diversos países e faz parte das coleções do ccbb sp, do Itaú Cultural e do Pirelli/masp [São Paulo], do Metronom [Barcelona], do Higashikawa Fotofest [Hokkaido] e do International Center of Photography [Nova York].
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GUSTAVO LACERDA
CLAUDIO EDINGER
Aberlardo Morell • Adriana Varejão • Betina Samaia • Claudio Edinger • Douglas Gordon • Eustaquio Neves • Gustavo Lacerda • Marcelo Pallotta • Massimo Vitali • Matthew Pillsbury • Otto Stupakoff • Pedro David •
MASSIMO VITALI
Rua Tatuí, 104 01409 010 São Paulo [55 11] 3081 9800 www.arte57.com.br
[Belo Horizonte, 1970] Recentemente, teve seu trabalho comentado e publicado em diversos países, nos seguintes periódicos: Linda [Holanda], Daily Mail, Just Pirez! e Wonderland [Londres], Esquire [Moscou] e New York Arts Magazine [Nova York]. A série Albinos, da qual são apresentadas imagens inéditas na SP-Arte/Foto/2012, conquistou importantes prêmios, incluindo o Prêmio fcw de Arte [2011], o Pirelli/masp de Fotografias [2010] e o Prêmio Brasil Fotografia [antigo Prêmio Porto Seguro Fotografia, 2010]. Exposições recentes: Extremes, Europalia [Bruxelas, 2011]; Olhares de Fora, Galeria Impar; 18ª Coleção Pirelli/ masp [São Paulo, 2010]; e Grafuck 3, Nucleus Gallery [Califórnia, 2007].
MASSIMO VITALI
Les Catedrales, Low Tide, 2011 193 x 254 cm Tiragem de 6 C-Print montada em metacrilato
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CLAUDIO EDINGER
Downtown Los Angeles, 2012 120 x 150 cm Edição 1/5 Fotografia digital
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GUSTAVO LACERDA
Helena e Mariana iv, 2012 150 x 112,3 cm Edi巽達o 1/5 Fotografia em jato de tinta sobre papel de algod達o Hahnem端hle Photo Rag 308 gsm
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ARTEEDIÇÕES 32
[Dublin, 1941] Vive e trabalha em Londres. Mudou-se ainda criança para os eua e graduou-se pela Yale University [New Haven, 1966]. Realizou exposições individuais, incluindo Drawings, Alan Cristea Gallery [Londres, 2012]; Alphabet by Michael Craig-Martin, Rugby Art Gallery and Museum [2012]; e Michael Craig-Martin, Gagosian Gallery [Atenas, 2010]. Participou de exposições coletivas como The Indiscipline of Painting, Tate St Ives [2011], e Summer Exhibition, Royal Academy of Arts [Londres, 2011]. Seus trabalhos fazem parte de importantes coleções públicas de museus, entre eles o National Gallery of Australia [Canberra], o Tate Britain [Londres] e o moma [Nova York].
JULIAN OPIE
[Liverpool, 1966] Vive e trabalha em Sheffield e Londres. Graduado pela Sheffield City Polytechnic [atual Sheffield Hallam University] e pela Goldsmith College of Art [Londres]. Realizou exposições individuais na Millennium Gallery [Sheffield, 2012] e na Alison Jacques Gallery [Londres, 2011], além das exposições coletivas The Gallery Collection, Galerie Bob van Orsouw [Zurique, 2012], e Dark Matters, Whitworth Art Gallery [Manchester, 2011]. Suas obras podem ser encontradas em inúmeras coleções públicas, como na Southampton City Art Gallery, na British Council Collection e no Victoria and Albert Museum [Londres], no mca Denver, na Rubell Family Collection [Miami] e no moma [Nova York].
Brendan Neiland • Catherine Yass • Damien Hirst • Gavin Turk • Giulian Wearing • Julian Opie • Lisa Ruyter • Marc Quinn • Michael Craig–Martin • Paul Morisson • Peter Blake • Richard Hamilton • Victor Burgin •
MICHAEL CRAIG-MARTIN
PAUL MORRISON
Rua Alvaro Anes, 46 – cj. 54 05421 010 São Paulo [55 11] 3031 0142 www.arteedicoes.com.br
[Londres, 1958] Vive e trabalha em Londres. Graduado pela Goldsmiths College of Art [Londres, 1982]. Realizou diversas exposições individuais, incluindo Print Retrospective, Alan Cristea Gallery [Londres, 2011]; World Expo Shanghai [2010]; e Dancing in Kivik, Kivik Art Centre [2009]. Participou de exposições coletivas como Modern British Sculpture, Royal Academy of Arts [Londres, 2011], e Journey of a Dress: Diane von Furstenberg, The Pace Gallery [Pequim, 2011]. Possui obras nos acervos da Tate Britain [Londres], do moma [Nova York], do The National Museum of Art [Osaka], entre outros.
PAUL MORRISON
Black Dahlias, 2004 76 x 100 cm Tiragem de 45 Serigrafia
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MICHAEL CRAIG-MARTIN
Art & Design [LeWitt / Mies Vander Rohe], 2012 100 x 45,3 cm Tiragem de 50 Serigrafia
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JULIAN OPIE
Dino Crawling, 2012 41,2 x 71,4 cm Tiragem de 50 Lenticular em 3d
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CASA TRIÂNGULO
[São Paulo, 1964] Vive e trabalha em São Paulo. Graduado em Educação Artística na faam [São Paulo, 1990]. Sua obra ganha projeção internacional a partir do final dos anos 1990, estando presente em importantes coleções públicas e privadas, como Inhotim, Itaú Cultural, mam sp [São Paulo], mam rj [Rio de Janeiro], mamam [Recife], Junta de Extremadura [Badajoz], cab Art Center [Bruxelas], escala [Colchester] e 21c Museum Foundation [Louisville]. Participou da 29ª Bienal de São Paulo [2010] e possui dois livros publicados pela editora Dardo [Santiago de Compostela]. 36
assume vivid astro focus – avaf – é composto por Eli Sudbrack e Christophe Hamaide-Pierson. Eli Sudbrack nasceu no Rio de Janeiro [1968]. Vive e trabalha em São Paulo e Nova York. Christophe Hamaide-Pierson nasceu em Paris [1973], onde vive e trabalha. O grupo, internacionalmente aclamado, realizou diversas exposições: 28a Bienal de São Paulo [2008], 1a Bienal de Atenas [2007], Tate Liverpool, moca [Los Angeles], La Conservera [Múrcia], Deitch Projects, moma e Whitney Museum [Nova York], The National Museum of Art, Architecture and Design [Oslo], mot [Tóquio], Kunsthalle Wien [Viena], entre outras.
MARCIA XAVIER
Albano Afonso • assume vivid astro focus • Camila Sposati • Marcia Xavier • Ricardo de Castro • Tony Camargo • Yuri Firmeza •
ASSUME VIVID ASTRO FOCUS
ALBANO AFONSO
Rua Pais de Araújo, 77 04531 090 São Paulo [55 11] 3167 5621 www.casatriangulo.com
[Belo Horizonte, 1967] Vive e trabalha em São Paulo. Graduou-se em Comunicação Visual na faap [São Paulo, 1990]. Realizou diversas exposições individuais: Galeria Laura Marsiaj [Rio de Janeiro, 2010]; Galeria Carminha Macedo [Belo Horizonte, 2008]; Olho D’Água, Museu da Pampulha [Belo Horizonte, 2005]; Centro Universitário Maria Antônia [São Paulo, 2005]; e Casa Triângulo [São Paulo, 2000/2004/2007/2010]. Participou das exposições coletivas: Nova Arte Nova, ccbb sp [São Paulo, 2009]; mam na Oca [São Paulo, 2009]; Mostra Vento Sul [Curitiba, 2007]; Geração da Virada, Instituto Tomie Ohtake [São Paulo, 2007]; 3a Bienal do Mercosul [Porto Alegre, 2001]; e 6a Bienal de Havana [1997]. Possui obras em coleções públicas e privadas no Brasil e no exterior.
ALBANO AFONSO
Após Righini, Um Tapir na Floresta Brasileira, da série Cristalização da Paisagem Brasileira, 2012 124 x 200 cm Edição 1/3 Fotografia
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ASSUME VIVID ASTRO FOCUS
Obama Lady #6, 2012 87 x 59 cm Edição 1/5 Serigrafia sobre papel
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MARCIA XAVIER
Parque do Povo, 2011 70 ø x 33 cm Edição 1/3 Imagem em backlight, alumínio e acrílico
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[Belo Horizonte, 1978] Vive e trabalha em Belo Horizonte. Graduado em Jornalismo pela puc Minas [Belo Horizonte]. Realizou exposições individuais na fundaj [Recife, 2010], no Centro Cultural Simón I. Patiño [Santa Cruz de la Sierra, 2009], no Oi Futuro [Rio de Janeiro, 2008], na Galeria Olido [São Paulo, 2008], na Celma Albuquerque Galeria de Arte [Belo Horizonte, 2008] e no Museu de Arte da Pampulha [Belo Horizonte, 2007]. Participou de exposições coletivas no Instituto Cervantes [Madrid, 2010], no Noorderlicht Photofestival [Groningen, 2008], no mbr [Rio de Janeiro, 2008], na Galeria Silvia Cintra [Rio de Janeiro, 2008], na Galeria Luisa Strina [São Paulo, 2008], no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica [Rio de Janeiro, 2006] e na 5ª Bienal de Fotografia e Artes Visuais de Liège [2006]. 40
PEDRO MOTTA
CELMA ALBUQUERQUE GALERIA DE ARTE JOÃO CASTILHO
Rua Antônio de Albuquerque, 885 30112 011 Belo Horizonte [55 31] 3227 6494 www.galeriaca.com
Adrianne Gallinari • Alan Fontes • Alessandro Lima • Alice Shintani • André Pereira • Angelo Venosa • Antônio Dias • Daniel Bilac • Eder Santos • Gabriela Machado • Isaura Pena • Janaina Rodrigues • Joacelio Batista • João Castilho • José Bechara • José Bento • Leda Catunda • Liliane Dardot • Mabe Bethônico • Marcone Moreira • Mariannita Luzzati • Marina Saleme • Nuno Ramos • Paulo Roberto Lisboa • Pedro Motta • Raul Mourão • Roberto Bethônico • Rochelle Costi • Rodrigo Freitas • Waltercio Caldas •
[Belo Horizonte, 1977] Vive e trabalha em Belo Horizonte. Graduado em Desenho pela Escola de Belas Artes da ufmg [Belo Horizonte], trabalha com fotografia desde 1995. Participou das seguintes exposições coletivas: Geometria Impura, Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica [Rio de Janeiro, 2010]; 50 Anos de Arte Brasileira, mam ba [Salvador, 2009]; Fotografia Contemporânea Brasileira, Neue Berliner Kunstverein [Berlim, 2006]; 5ª Bienal de Fotografia e Artes Visuais de Liège [2006]; Noorderlicht Photofestival [Groningen, 2005]; Obra Colecionada 1943/2004, Museu de Arte da Pampulha [Belo Horizonte, 2004]; e ccsp [São Paulo, 2003]. Ao lado de Pedro David e João Castilho, lançou Paisagem Submersa, Cosac Naify, [São Paulo, 2008].
JOテグ CASTILHO
Terra Dada, 2012 85 x 127 cm Tiragem de 4 + 2 pa Pigmento mineral sobre papel de algodテ」o
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JOテグ CASTILHO E PEDRO MOTTA
Landmarks, 2011 90 x 360 cm Tiragem de 3 + 2 pa Impressテ」o jato de tinta
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PEDRO MOTTA
Testemunho, 2012 105 x 138 cm Tiragem de 3 + 2 pa Pigmento mineral sobre papel de algod達o
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CENTRAL GALERIA DE ARTE 44
NINO CAIS
[Campinas, 1981] Formada em Fotografia pela Escola Panamericana de Arte e Design [São Paulo, 2003], em Cinema pela eictv [Cuba, 2003] e pósgraduada em Belas-Artes pela Central Saint Martins College of Arts and Design [Londres, 2009]. Nos últimos anos, participou dos Fóruns Latino-Americanos de Fotografia promovidos pelo Itaú Cultural [São Paulo], do curso Processo Criativo, de Charles Watson, e do grupo de discussão sobre fotografia, de Eder Chiodetto. Destacam-se suas seguintes exposições: The Hunt, Goethe Institut [Porto Alegre, 2012]; Documental Imaginário, Oi Futuro [Rio de Janeiro, 2012]; Caminhos da Fotografia, com curadoria de Rejane Cintrão, Torre Santander [São Paulo, 2012]; Arte Pará 30 anos, Fundação Romulo Maiorana [Belém, 2011]; e You wish it would last forever, Concours Gallery [Londres, 2009].
[São Paulo, 1969] Graduado em Artes Plásticas pela fasm [São Paulo], onde apresentou a exposição individual A Trama Refeita, em 2001. Foi agraciado, em 2008, com o Prêmio Aquisição no 33º sarp, marp [Ribeirão Preto], e com o Prêmio Destaque, Fundação Iberê Camargo [Porto Alegre]. Destacam-se suas seguintes exposições: Os dez primeiros anos, Instituto Tomie Ohtake [São Paulo, 2012]; Os Pássaros, Mostra sesc [São Paulo, 2012]; Octopus Garden, Central Galeria de Arte [São Paulo, 2011]; Trilhas do Desejo, Rumos Itaú Cultural [São Paulo, 2008–2009]; e ii Mostra do Programa de Exposições, ccsp [São Paulo, 2005]. Em 2012, participa da 30a Bienal de São Paulo, A Iminência das Poéticas.
RICARDO BARCELLOS
Adriana Conti Melo • Alexis Iglesias • Anaísa Franco • Antonio Dorta • Bartolomeo Gelpi • Fernanda Rappa • Fernanda Trevellin • Filipe Berndt • Gordana Manic • Julia Vaz • Marcela Tiboni • Mayra Redin • Nino Cais • Pedro Cappeletti • Renato Leal • Ricardo Barcellos • Romy Pocztaruk • Sidney Amaral • Stela Barbieri • Tatiana Cavinato • Tiago Judas • Vivian Kass •
FERNANDA RAPPA
Rua Mourato Coelho, 751 05417 011 São Paulo [55 11] 2645 4480 www.centralgaleriadearte.com
[Porto Alegre, 1969] Graduado em Comunicação Social pela puc rs [Porto Alegre, 1991]. Realizou importantes exposições, como: Ruína em Construção, Galeria Lunara [Porto Alegre, 2011]; Loa e Trilogia Vermelha – China, Pinacoteca do Estado de São Paulo [São Paulo, 2011]; Peso y Levedad, Instituto Cervantes [Madrid, 2011]; Coleção Pirelli/ masp de Fotografias [São Paulo, 2010]. Foi agraciado com os prêmios: Latin America Photo Competition – Hasselblad [2011] e Prêmio fcw de Arte [2010]. Seus trabalhos estão em importantes coleções de fotografia, como: fvcb [Porto Alegre], Coleção Pirelli/masp de Fotografias, Pinacoteca do Estado de São Paulo [São Paulo] e Instituto Cervantes [Madrid].
FERNANDA RAPPA
Sem título, 2012 100 x 135 cm Edição 1/3 + 2 pa Jato de tinta sobre papel de algodão
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NINO CAIS
Sem título, 2007 99 x 72 cm Edição 1/3 + pa C-Print
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RICARDO BARCELLOS
Artifícios, da série Medições de risco, 2012 110 x 165 cm 1/3 + 2 pa Jato de tinta sobre papel de algodão
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DAN GALERIA JOSE MANUEL BALLESTER
[Madrid, 1960] Pintor e fotógrafo, é formado em Artes Plásticas pela Universidad Complutense de Madrid [1984]. Desde 1990, começou a combinar pintura e fotografia. Em 2010, recebeu o Prêmio Nacional de Fotografia pelo Ministério da Cultura da Espanha. Dentre suas inúmeras exposições, destacamse: Habitación 523, Museo Reina Sofía [Madrid, 2005]; Setting Out [Nova York, 2003]; e Lugares de Paso [Valência, 2003]. Suas obras fazem parte do acervo do Museo Reina Sofía [Madrid], do Miami Art Museum e da Ella FontanalsCisneros Collection [Miami], da Academia Central de Belas Artes [Pequim], do ivam [Valência], entre outros. 48
[Salvador, 1974] Filho de mãe dinamarquesa e pai brasileiro, Christian Cravo foi criado num rico ambiente artístico entre o Brasil e a Dinamarca. Já expôs em museus e galerias no Brasil, na Europa e nos eua. Recebeu prêmios e bolsas de pesquisa da Fundação Vitae [São Paulo], da John Simon Guggenheim Memorial Foundation [Nova York] e do Mother Jones International Fund for Documentary Photography [São Francisco]. Já foi indicado para prêmios internacionais, como o Prix Pictet [Londres, 2008] e o Paul Huf Award [Amsterdam, 2007]. É autor de Exú Iluminado, Versal [Rio de Janeiro, 2011]; In the Gardens of Eden [Nova York, 2010]; Roma noire, Autrement [Paris, 2005]; e Irredentos, Áries [Nova York, 2000]. Atualmente se dedica a um novo projeto na África, Luz e trevas, a ser inaugurado em dezembro de 2012 no Museu Afro Brasil [São Paulo].
CRISTIANO MASCARO
Christian Cravo • Cristiano Mascaro • Jose Manuel Ballester • José Spaniol • CHRISTIAN CRAVO
Rua Estados Unidos, 1638 01427 002 São Paulo [55 11] 3083 4600 www.dangaleria.com.br
[Catanduva, 1944] Vive e trabalha em Carapicuíba. Doutor pela fau usp [São Paulo, 1995], iniciou sua carreira como repórter fotográfico da revista Veja. Recebeu a Bolsa Vitae de Artes [1990] e, em três ocasiões, o Prêmio Abril de Fotojornalismo [1992/1995/2011]. Em 2005, participou como arquiteto homenageado da 6a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo; em 2007, recebeu o Prêmio Especial Porto Seguro de Fotografia pelo conjunto de sua obra. Suas fotografias fazem parte de diversas coleções públicas e particulares: Fundação Cultural de Curitiba, mam rj [Rio de Janeiro], mam ba [Salvador], ims, Itaú Cultural, mac usp, mam sp, e Pinacoteca do Estado de São Paulo [São Paulo], International Museum of Photography and Film – George Eastman House [Nova York], Centre Pompidou e bnf [Paris], entre outros.
JOSE MANUEL BALLESTER
Interior do Edifício Guarani, 2010 300 x 177 cm Edição 1/5 Fotografia sobre papel Kodak
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CHRISTIAN CRAVO
Namíbia, 2012 105 x 70 cm Edição 1/7 Pigmento sobre papel neutro
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CRISTIANO MASCARO
Escada da fazenda Sesmaria, 2011 105 x 70 cm Tiragem de 10 Impress達o jato de tinta sobre papel de algod達o
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FASS MIRO
[Bebedouro, 1949] Foi laboratorista, assistente de fotógrafo e, nos anos 1970 e 1980, tornou-se um dos fotógrafos mais influentes do Brasil. Com um estilo influenciado pelas artes cênicas, pela pintura e pelo cinema, Miro criou não só belos trabalhos fotográficos, nos quais o uso da luz é um diferencial, mas tendências. Sua busca quase obsessiva pela imagem precisa e fiel à sua imaginação moldou o mito criado em torno de sua obra. Colaborador da Vogue desde o início de sua carreira, assinou diversos catálogos e editoriais de moda. Em 2010, lançou o livro Artesão da Luz, Luste [São Paulo]. As fotografias apresentadas pela fass foram feitas com filmes de grande formato e não possuem nenhum tipo de tratamento digital. 52
[São Paulo, 1922] Destacou-se em 1949 com sua participação no Foto Cine Clube Bandeirante [fccb], associação de fotógrafos responsáveis por introduzir novas tendências na fotografia brasileira. Nessa época, produziu imagens que se tornaram muito conhecidas, como Apartamentos [1952], À Procura de Emprego [1951] e Malandragem [1949], registros da paisagem central da cidade de São Paulo. Abriu estúdio próprio em 1952. Em 1954, foi o fotógrafo oficial das comemorações do iv Centenário da Cidade de São Paulo e, a partir dessa data, dedicou-se com exclusividade à fotografia, atuando principalmente na área de publicidade e conquistando, em 1985 e 1989, o Prêmio Colunistas, concedido pela revista Meio & Mensagem. Sua produção da época do fccb é comentada no livro de Helouise Costa, A Fotografia Moderna no Brasil, Cosac Naify [São Paulo, 2004].
MARTÍN CHAMBI
Annemarie Heinrich • Beth Moon • Chico Albuquerque • Fernando Lemos • Gaspar Gasparian • German Lorca • Irmãos Vargas • Jean Manzon • Luiz Carlos Barreto • Martín Chambi • Miro • Oscar Pintor • Rogério Reis • Voltaire Fraga •
GERMAN LORCA
Rua Rodésia, 26 05435 020 São Paulo [55 11] 3037 7349 www.fassbrasil.com
[Coaza, 1891 – Cusco, 1973] De origem camponesa, Martín Chambi nasceu em Coaza, um povoado nos Andes peruanos. Seu mestre foi Max T. Vargas, um célebre fotógrafo de Arequipa. Chambi chegou a Cusco em 1920, onde se estabeleceu até sua morte e desenvolveu a parte mais importante e deslumbrante de sua obra. Em 1977, Edward Ranney, fotógrafo e antropólogo americano, organizou uma viagem de especialistas ao Peru. Com a ajuda de Victor e Julia Chambi, filhos de Martín, foi realizada a primeira catalogação de 14 mil placas de vidro do fotógrafo peruano. A pesquisa culminou numa grande exposição no moma [Nova York], inaugurada em 1979. Em 1984, uma mostra similar foi apresentada em Veneza por Juan Carlos Belón, pontuando a obra de Chambi como paradigma da ficção da fotografia documental.
MIRO
S茫o Jer么nimo, 1989 119 x 150 cm Tiragem de 5 Pigmentos sobre papel Baryta, a partir do cromo original sem tratamento digital
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GERMAN LORCA
No desfile, 1963 37 x 43 cm Peça única [cópia de época] Fotografia em papel de sais de prata
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MARTĂ?IN CHAMBI
Grupo de senhoritas no jardim, 1931 32 x 46 cm Tiragem de 6 Fotografia em papel de sais de prata
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GALERIA DA GÁVEA 56
[Rio de Janeiro, 1963] Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Começou a fotografar na década de 1980. Em 2002, foi selecionado no Programa Bolsas RioArte, tendo como resultado a série Subúrbio, exposta no Espaço Cultural Sérgio Porto [Rio de Janeiro, 2004] e na Casa de Bamba Fotogaleria do Teatro San Martin [Buenos Aires, 2003]. Publicou 7 livros desde 2004, entre eles, O Rio que eu piso, Memória Brasil [Rio de Janeiro, 2007], cujas fotografias foram expostas em mostra homônima [Lisboa e Singapura, 2008]. Em 2012, realizou a exposição individual O Interruptor, Fauna Galeria [São Paulo]. Participou de diversas mostras coletivas, dentre as quais se destacam Modern Photographic Expression of Brazil [Yokohama, 2008] e La Collection Joaquim Paiva [Nice, 2005]. Seus trabalhos fazem parte de coleções particulares e públicas, destacando-se a do mam rj [Rio de Janeiro], a do Itaú Cultural [São Paulo] e a da mep [Paris].
ANA STEWART
[Rio de Janeiro, 1955] Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Formado em Cinema pela London Film School [Londres] e em Fotografia pelo International Center of Photography [Nova York]. De volta ao Brasil, trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, como as revistas Veja, Época, istoé, Domingo [Jornal do Brasil], entre outras. Em 2012, realizou a exposição individual Negro, Galeria da Gávea [Rio de Janeiro]. Participou de diversas exposições coletivas no Brasil e no exterior. Em 1994, venceu o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia com registros da feira livre carioca; em 1995, recebeu o 20o Prêmio Abril. Dentre os livros publicados, destacam-se O Jardim de D. João, Casa da Palavra [Rio de Janeiro, 2007]; Rio Ateliê [Rio de Janeiro, 2004] e 25 Praias Cariocas, Capivara [Rio de Janeiro, 2009].
Alexandre Sant’Anna • Ana Stewart • Antonio Augusto Fontes • Antonio Guerreiro • Bina Fonyat • Bruno Veiga • Julio Bittencourt • Luiz Braga • Ricardo Azoury • Ricardo Fasanello • Rogério Faissal • BRUNO VEIGA
ALEXANDRE SANT’ANNA
Rua Marquês de S. Vicente, 431 – lj. a 22451 040 Rio de Janeiro [55 21] 2274 5200 www.galeriadagavea.com.br
[Rio de Janeiro, 1966] Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Formada em Jornalismo pela puc-Rio [Rio de Janeiro, 1989], em Cinema pelo iiis [SaintQuentin-en-Yvelines, 1992] e em Ciências Sociais e Antropologia pela Université Paris-Sorbonne [Paris, 1993]. Desde 2005, Ana Stewart é associada ao Estúdio da Gávea, no Rio de Janeiro. Em 2011, realizou a exposição Meninas do Rio, Galeria da Gávea [Rio de Janeiro]. Participou das seguintes exposições coletivas: Praia [2011] e Convergência [2009], Galeria da Gávea [Rio de Janeiro]; Favela Chic [Paris, 2004]; e Still, mis [São Paulo, 1999]. Suas fotografias fazem parte de coleções particulares e públicas, dentre as quais se destaca a da mep [Paris].
ALEXANDRE SANT’ANNA
Negro 01, da série Negro, 2012 120 x 120 cm Tiragem de 10 Pigmento mineral sobre papel de algodão
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BRUNO VEIGA
Sem título, da série 12, 2012 100 x 150 cm Tiragem de 5 Pigmento mineral sobre papel de algodão
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ANA STEWART
Tigre, 2012 70 x 100 cm Tiragem de 5 Pigmento mineral sobre papel de algod達o
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GALERIA DE BABEL
[Istambul, 1959] É professor da Mimar Sinan Fine Arts University [Istambul] e fundador do Tas Adatepe Mektep [Çanakkale]. Firat já publicou 16 livros de fotografia e é um dos fotógrafos mais reconhecidos na Turquia, com obras em inúmeros acervos de museus internacionais e coleções particulares. Entre seus trabalhos mais conhecidos, figuram Kapadokya, Kubbe Cidades Sonho, Shore e a série Dome. Esta última é considerada como um dos registros mais importantes das mesquitas construídas por Mimar Sinan [1490–1588], arquiteto dos sultões do Império Otomano: Selim i, Suleiman i, Selim ii e Murad iii. As imagens para Dome foram registradas por uma câmera especialmente desenvolvida por Firat para fotografar as cúpulas. 60
[Monclova, 1961] Nasceu em Monclova, uma cidade ao noroeste do deserto mexicano. Considerado um dos fotógrafos contemporâneos mais importantes do México, é apaixonado pelas paisagens e especialmente pelo deserto, um ambiente que visitou incontáveis vezes para criar intervenções e realizar registros através de imagens. Participou de diversas exposições individuais e coletivas, sendo as mais recentes Silent Infinity, Yvonamor Palix Gallery [Houston, 2012]; grid [Amsterdam, 2010]; e a Bienal de Fotografia de Cantão, Guangdong Museum of Art [2009].
ARAQUÉM ALCÂNTARA
Adolfo Leirner • Alfredo de Stefano • Andrea Michelli • Andreas Heiniger • Ara Guler • Araquém Alcântara • Bob Wolfenson • Bruno Barbey • Cliff Watts • Dimitri Lee • Elliott Erwitt • Kamil Firat • Kevin Erskine • Paolo Pellegrin • Paolo Ventura • Ricardo van Steen • Rogério Medeiros • Steve McCurry • Thomas Hoepker • Vania Toledo • William Miller • Zak Powers •
ALFREDO DE STEFANO
KAMIL FIRAT
Rua Paes de Araújo, 77 – sl. 5 04531 090 São Paulo [55 11] 3825 0507 www.galeriadebabel.com.br
[Florianópolis, 1951] É um dos precursores da fotografia de natureza no Brasil e um dos mais importantes fotógrafos em atuação no país. Desde 1970, dedica-se integralmente à documentação da natureza e do povo brasileiro. Em sua vasta produção constam mais de 45 livros sobre temas ambientais, 22 livros em coautoria, 5 prêmios internacionais, 32 prêmios nacionais e mais de 75 exposições coletivas e individuais. Em 1997, lançou TerraBrasil, Melhoramentos [São Paulo], que em sua 12a edição já ultrapassou 80 mil volumes comercializados. Possui obras em acervos de diversos museus, entre eles, o mam sp e o masp [São Paulo], o ucc Coffee Museum [Kobe], o British Museum [Londres] e o Centre Pompidou [Paris].
KAMIL FIRAT
Topkapi [Topkapi Palace Mosque], 2012 121 x 121 x 7 cm Tiragem de 15 Pigmento mineral sobre papel de algod達o
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ALFREDO DE STEFANO
Ceniza, 2011 102 x 152 x 5 cm Tiragem de 10 Pigmento mineral sobre papel hp Glossy montado em Foam Board ph neutro em caixa de acrĂlico
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ARAQUÉM ALCÂNTARA
Mata Atlântica, 2005 111 x 166 x 5 cm Tiragem de 10 + 2 pa Pigmento mineral sobre papel de algodão
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GALERIA LOGO
Fabiano Rodrigues •
FABIANO RODRIGUES
Rua Artur de Azevedo, 401 05404 010 São Paulo [55 11] 3062 2381 www.galerialogo.com
[Santos, 1975] Aproximou-se da fotografia através do skate, primeiramente aparecendo em fotos como skatista profissional enquanto realizava manobras pelo Brasil e pela Europa. O interesse pela composição, pela captura de movimento e pela arquitetura impulsionou-o a fotografar outros skatistas na cidade, a ponto de ser reconhecido tanto como fotógrafo quanto como skatista. Em busca de uma linguagem capaz de dar conta de suas ambições expressivas e performáticas, desde 2010 desenvolve a pesquisa de autorretratos, clicados em meio às suas manobras de skate. Disparando a câmera Hasselblad através de um controle remoto, ele registra o ápice de seu movimento em um 64
enquadramento previamente planejado. Nessas fotos, sempre impressas em cópia única, explora o repertório e a história dos movimentos do skate, sua relação particular com a cidade, com a arquitetura e com o mobiliário urbano, tendo um interesse especial por locais considerados marcos arquitetônicos, como as construções projetadas por Oscar Niemeyer. Fabiano recebeu o Prêmio Aquisição do Banco Espírito Santo durante a edição de 2012 da SP-Arte e, com a premiação, uma de suas fotos foi doada para o acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, participando em seguida da exposição Arte Contemporânea Brasileira, Estação Pinacoteca [São Paulo, 2012]. Recentemente, o relacionamento com a
instituição possibilitou uma série de fotos e manobras realizadas dentro do museu, propondo um olhar e uma nova interação corporal para o premiado projeto de intervenção realizado por Paulo Mendes da Rocha.
FABIANO RODRIGUES
Sem título, 2012 110 x 146 cm Peça única Pigmento mineral sobre papel de algodão
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FABIANO RODRIGUES
Sem título, 2012 110 x 146 cm Peça única Pigmento mineral sobre papel de algodão
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FABIANO RODRIGUES
Sem título, 2012 110 x 146 cm Peça única Pigmento mineral sobre papel de algodão
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GALERIA MILLAN
Anna Maria Maiolino • Artur Barrio • Bob Wolfenson • Dudi Maia Rosa • Emmanuel Nassar • Felipe Cohen • Henrique Oliveira • Lais Myrrha • Lenora de Barros • Miguel Rio Branco • Nelson Felix • Paulo Climachauska • Paulo Pasta • Rodrigo Andrade • Rodrigo Bivar • Rubens Mano • Sofia Borges • Tatiana Blass • Thiago Rocha Pitta •
SOFIA BORGES
THIAGO ROCHA PITTA
Rua Fradique Coutinho, 1360 05416 001 São Paulo [55 11] 3031 6007 www.galeriamillan.com.br
[Ribeirão Preto, 1984] Graduada em Artes Plásticas pela eca usp [São Paulo]. Em 2012, participa da 30a Bienal de São Paulo. Entre 2009 e 2010, realizou exposições individuais em São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e Londrina. Foi selecionada pelo Rumos Artes Visuais, Itaú Cultural [2008/2009], recebeu destaque pela Bolsa Iberê Camargo [Porto Alegre, 2009], ganhou o Prêmio Brasil Fotografia [antigo Prêmio Porto Seguro Fotografia, 2009] e foi uma das indicações brasileiras ao Paul Huf Award 2010 [Amsterdam]. Participou de diversas exposições coletivas, entre elas, Eu me desdobro em muitos, ccbb rj [Rio de Janeiro, 2011], e Geração 00 _ A Nova Fotografia Brasileira, sesc Belenzinho [São Paulo, 2011]. 68
[Tiradentes, 1980] Em 2012, participa da 30a Bienal de São Paulo e de coletiva no Hara Museum [Tóquio]. Em 2011, apresentou exposição individual no ccbb rj [Rio de Janeiro] e participou de coletiva no Migros Museum für Gegenwartskunst [Zurique]. Dentre suas exposições individuais, destacam-se as realizadas no Parque Lage [Rio de Janeiro, 2010], na Meyer Riegger [Berlim, 2009], no Pavilhão Ascensão [São Paulo, 2007], na ait [Tóquio, 2007] e no Museu de Arte da Pampulha [Belo Horizonte, 2002]. Participou de exposições coletivas no ccbb rj [Rio de Janeiro, 2008], no moma ps1 [Nova York, 2006] e na Fondation Cartier pour l’art contemporain [Paris, 2005]. Participou da 5a Bienal do Mercosul [Porto Alegre, 2005], ganhou o Prêmio Marcantonio Vilaça, Funarte [2005], e o prêmio sam Open Your Mind, St. Moritz Art Masters [2009].
SOFIA BORGES
Ave de Rapina, 2012 105 x 175 cm Tiragem de 5 Impress達o jato de tinta
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THIAGO ROCHA PITTA
Dan盲e nos Jardins de G贸rgona, 2010 40 x 60 cm Tiragem de 5 Fotografia
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CARLOS MÉLO
[Recife, 1977] Vive e trabalha no Recife. Licenciado em Artes Plásticas pela ufpe [Recife] e formado em Retrato com Anatomia e Figura Humana com o mestre japonês Sunishi Yamada. Realizou exposições individuais no Recife, dentre as quais se destacam: O céu do céu, mepe [2009]; Bibbdi Bobbdi Boo, fundaj [2008]; e Réquiem sobre papel, Museu Murillo La Greca [2006]. Participou de exposições coletivas como o projeto Prima Obra [Brasília, 2002], a 1a Bienal de Desenho de João Pessoa [2002], o Prêmio Internacional de Pintura de Macau [2001] e o projeto Fora do Eixo, Salão de Arte Contemporânea do Paraná [Curitiba, 2001]. Foi vencedor dos prêmios Funarte e Funcultura, ambos em 2010. Suas obras fazem parte de grandes coleções, como a do ccbnb [Fortaleza], a da fundaj e a do mepe, estas últimas situadas no Recife.
[Riacho das Almas, 1969] Vive e trabalha no Recife. Formado em Artes e Filosofia, desenvolve uma atividade artística regular de âmbito nacional e internacional. Artista que investiga o lugar que o corpo ocupa no mundo, é conhecido por suas performances, fotografias e instalações. Sobre sua obra, Moacir dos Anjos escreveu: São trabalhos que buscam dissolver a materialidade do corpo nos lugares onde realiza ações confundindo carne e espaço e, por meio do “contorcionismo semântico” que faz, transformá-lo também em conceito. Expõe regularmente em circuitos institucionais e galerias. Foi premiado em diversos salões de arte nacionais e, em 2006, recebeu o Prêmio cni sesi Marcantonio Vilaça para as artes visuais.
EDGAR MARTINS
GALERIA MOURA MARSIAJ BRUNO VILELA
Rua Mateus Grou, 618 05415 040 São Paulo [55 11] 3031 1061 www.mouramarsiaj.com.br
Alan Fontes • Alexandre Mury • Alice Vinagre • Amanda Melo • Ana Miguel • Arnaldo Antunes • Bárbara Wagner • Bruno Vilela • Carlos Mélo • Carolina Martinez • Clemens Krauss • Cristian Silva Avária • Daniel Murgel • Edgar Martins • Eduardo Climachauska • Eduardo Kac • Elder Rocha • Eudes Mota • Fabio Baroli • Fábio Magalhães • Gabriela Machado • Isaque Pinheiro • Kilian Glasner • Marta Chilindrón • Monica Rizzolli • Paulo Meira • Paulo Vivacqua • Rafael Zavagli • Renata De Bonis • Thiago Honório • Waléria Américo •
[Évora, 1977] Vive e trabalha em Londres. Depois de estudar Filosofia na Universidade de Macau, Edgar Martins orientou seu trabalho para a fotografia, com um viés formal que lhe rendeu um reconhecimento internacional crescente. O artista prefere a noite em suas fotografias e isola os edifícios característicos do mundo moderno usando a luz, em uma solidão atemporal. Em cada série, costuma focar em um tema específico, como aeroportos à noite, praias desertas ou casas abandonadas. Sua obra pictórica articula uma reflexão filosófica sobre a essência do mundo moderno. Entre outras exposições mundiais, em 2012, participou da 54a Bienal de Veneza, além de ter recebido dezenas de prêmios e de suas obras figurarem em importantes coleções internacionais.
BRUNO VILELA
Bibbdi bobbdi boo, 2008 100 x 150 cm Edição 6/6 Impressão jato de tinta sobre papel
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CARLOS MÉLO
Véspera, 2004–2012 90 x 60 Edição 6/6 Fotografia
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EDGAR MARTINS
Sem título, da série The Accidental Theorist, 2007 98 x 127 cm Edição 3/5 Prova cromatogenea
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GALERIA TRANSVERSAL 76
FABIO MIGUEZ
[São Paulo, 1979] Vive e trabalha em São Paulo. Dentre suas exposições individuais, destacam-se: Extensão – Minha Vista, Centro de Arte Hélio Oiticica [Rio de Janeiro, 2011]; Os buracos que nós cavamos, Galeria Transversal [São Paulo, 2011]; e Baldio, Galeria Vermelho [São Paulo, 2006]. Realizou diversas exposições coletivas: Urbano Avesso, Galeria Luciana Caravello Arte Contemporânea [Rio de Janeiro, 2011]; Paralela [São Paulo, 2006/2010]; mam 60, Oca [São Paulo, 2008]; Ligações Cruzadas, mac ce [Fortaleza, 2007]; Novas Aquisições, mam rj [Rio de Janeiro, 2007/2008/2010]; Coleção mam ba: 50 anos de Arte Brasileira [Salvador, 2010]; L’Arte non é cosa mostra, 54ª Bienal de Veneza [2011]; e Boite Invaliden, Invaliden1 Galerie [Berlim, 2011]. Fez residência artística em TactileBosch [Cardiff, 2004], onde participou de várias exposições coletivas, além de mostras em Berlim, La Coruña, Lisboa e Londres.
[São Paulo, 1962] Vive e trabalha em São Paulo. Artista plástico, é formado pela fau usp [São Paulo]. Em 2012, publicou Paisagem Zero, wmf Martins Fontes [São Paulo], reunião de sua obra fotográfica de 1993 a 2012, com texto de Lorenzo Mammì. Em 2003, teve mostra retrospectiva na Pinacoteca do Estado de São Paulo [São Paulo], com monografia publicada pela instituição, e organizada por Alberto Tassinari. Dentre as principais exposições de que participou, estão: 5ª Bienal do Mercosul [Porto Alegre, 2005]; Panorama da Arte Brasileira, mam sp [São Paulo, 1997]; Bienal Brasil Século xx, Fundação Bienal de São Paulo [1994]; 18ª e 20ª Bienal de São Paulo [1985/1989]; e 2ª Bienal de La Habana [Havana, 1986].
WAGNER MORALES
Adriano Amaral • Ana Prata • André Farkas • Claudio Mubarac • Clay Perry • Ding Musa • Elisa Bracher • Ester Grinspum • Fabrício Lopez • Fábio Miguez • Felipe Góes • Guga Szabzon • José Guedes • Leila Tschopp • Marlon Wobst • Miroslav Tichý • Nelson Kon • Norbert Schwontkowski • Paulo Monteiro • Thiago Bortolozzo • Wagner Morales •
DING MUSA
Rua do Bosque, 206 01136 000 São Paulo [55 11] 3392 5287 www.galeriatransversal.com.br
[São Paulo, 1971] Wagner Morales realiza trabalhos em diversos formatos audiovisuais e sonoros, passando pelo vídeo experimental, documental e sobretudo pela pesquisa artística em instalações, composições sonoras e, mais recentemente, fotografia. Em 2004, recebeu o Prêmio de Criação Visual do 14º Videobrasil [Festival Internacional de Arte Eletrônica], que resultou em uma temporada como artista convidado no Le Fresnoy – Estúdio Nacional de Arte Contemporânea –, em Tourcoing, na França. Recentemente, entre 2005 e 2006, foi selecionado para o programa Le Pavillon e participou de uma residência artística no Palais de Tokyo, em Paris, onde realizou diversos projetos e exposições. Em 2005, finalizou o longa-metragem Preto contra Branco, documentário premiado no programa doctv.
DING MUSA
Fronteira #593, 2012 110 x 150 cm Edição 3 + pa Fotografia
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FABIO MIGUEZ
Da série Paisagem Zero, 2012 50 x 50 cm Tiragem de 10 Impressão jato de tinta
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WAGNER MORALES
base – BeatlesBlue, 2012 110 x 110 cm / 60 x 60 cm Tiragem de 3 Impressão jato de tinta sobre papel de algodão
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GALERIA VERMELHO CIA DE FOTO
Rua Minas Gerais, 350 01244 010 São Paulo [55 11] 3138 1520 www.galeriavermelho.com.br
[São Paulo, 2003] cia de Foto é um ambiente de produção de imagens, dinâmico, criativo e sustentável. Com forte pesquisa teórica e experimental, desenvolve trabalhos que questionam o espaço das imagens e seu entendimento, alargando fronteiras e aproximando linguagens. Sua prioridade são temas propostos pela própria cia, ensaios que, através de novas mídias e suportes, são disponibilizados para fins comerciais e de entretenimento. Tudo aqui tem um olhar coletivo. 80
Ana Maria Tavares • André Komatsu • Cadu • Carla Zaccagnini • Carmela Gross • Chelpa Ferro • Chiara Banfi • cia de Foto • Cinthia Marcelle • Claudia Andujar • Daniel Senise • Detanico Lain • Dias & Riedweg • Dora Longo Bahia • Fabio Morais • Gabriela Albergaria • Gisela Motta & Leandro Lima • Guilherme Peters • Ivan Argote • João Loureiro • Jonathas de Andrade • Leya Mira Brander • Lia Chaia • Marcelo Cidade • Marcelo Zocchio • Marco Paulo Rolla • Marilá Dardot • Maurício Ianês • Nicolas Bacal • Nicolás Robbio • Odires Mlászho • Rafael Assef • Rodrigo Braga • Rosângela Rennó •
CIA DE FOTO
Carnaval, 2010 110 x 165 cm Edição 2/3 Pigmento mineral sobre papel de algodão
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H.A.P. GALERIA 82
[Rio de Janeiro, 1979] Graduado em Cinema pela uff, trabalha com fotografia desde 1995. Em 2007, seu vídeo Untitled foi selecionado no projeto Oçapse, e nesse mesmo ano participou de Who Stores Who?, na Urban Space Project, coletiva organizada na Wooloo Art Gallery [Berlim]. Sua série O Presente em Contornos Difusos foi selecionada e apresentada em exposição individual no Paraty em Foco 2010. Em 2011, realizou no Rio de Janeiro a exposição individual Véus, com curadoria de Marcelo Campos, no Centro Cultural Justiça Federal, e participou da exposição coletiva Conexão FotoRio, na h.a.p. Galeria, organizada durante a FotoRio. Thales Leite inaugurou, em 2011, sua mostra individual no ccsp [São Paulo], com curadoria de Cayo Honorato. Em 2012, a série Véus foi selecionada no Paraty em Foco 2012.
JOÃO DE ORLÉANS E BRAGANÇA
[Rio de Janeiro, 1955] Formada em História da Arte pela Boston University. Em 2012, lança pela Cosac Naify o livro Entre Morros – ensaio fotográfico. Em 2010, sua série Paisagem construída foi nomeada para o Prix Pictet 3 e incluída no livro Growth, TeNeues [Kempen, 2011]. Nesse mesmo ano, recebeu o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia pelo trabalho O seu caminho. Seu livro Aeroporto foi selecionado pelo projeto Fotolivros latino-americanos, publicado pela Cosac Naify [São Paulo], pela Reverté [Barcelona] e pela Aperture [Nova York]. Expôs trabalhos no mam rj [Rio de Janeiro], no Instituto Tomie Ohtake [São Paulo], no ila [Roma] e no Kennedy Center [Washington]. Suas obras estão nas coleções de Inhotim [Brumadinho]; Instituto Figueiredo Ferraz [Ribeirão Preto]; Coleção Pirelli/masp de Fotografias; Itaú Cultural; mam sp [São Paulo]; mep [Paris]; ila [Roma]; e em coleções particulares.
Claudia Jaguaribe • Claudia Melli • Fabio Seixo • João de Orléans e Bragança • Kitty Paranaguá • Leonardo Costa Braga • Thales Leite • Tiago Moraes • Vicente de Mello •
THALES LEITE
CLAUDIA JAGUARIBE
Rua Abreu Fialho, 11 22460 240 Rio de Janeiro [55 21] 3874 2796 www.hapgaleria.com.br
[Rio de Janeiro, 1954] Desde sua primeira exposição individual em 1987, seu trabalho na fotografia tem sido marcado por importantes ensaios, tais como Trajano, Piauí, Siwa e Keven mudou de cor, este último com exposição na h.a.p. Galeria em julho de 2012. Dentre suas exposições, destacam-se: Siwa, Espace Cardin [Paris e Salerno, 2007]; Bienal de Fotografia de Turim [1990]; e Grafismos e sombras, Charles Sablon Gallery [Paris, 1988]. Suas fotografias estão nas seguintes publicações: Rio Imperial, Ars Libri [Rio de Janeiro, 1988]; Campos de Altitude, Index [Rio de Janeiro, 1989]; Trajano [Rio de Janeiro, 1991]; Piauí – Luz do Mar e do Sertão, sebrae [Rio de Janeiro, 2006]; e Macaé: A Natureza Revelada, Caringi [Rio de Janeiro, 2008].
CLAUDIA JAGUARIBE
Da sĂŠrie Amores Concretos, 2012 147 x 140 cm Tiragem de 5 Metacrilato
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THALES LEITE
VĂŠus #63, 2011 60 x 60 cm Tiragem de 7 Fotografia
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JOÃO DE ORLÉANS E BRAGANÇA
Da série Tia Rosa, 2012 66 x 100 cm Tiragem de 7 Fotografia
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IMS 86
[Englefield Green, 1931] Maureen Bisilliat nasceu na Inglaterra e estudou pintura em Paris e Nova York antes de se fixar em São Paulo, em 1957. Começou a fotografar no início da década de 1960 e trabalhou de 1964 a 1972 na revista Realidade. É autora de livros de fotografia inspirados na obra de escritores brasileiros, como Bahia Amada Amado, Empresa das Artes [São Paulo, 1996], e A João Guimarães Rosa, Brunner/Mazel [Nova York, 1966]. A partir da década de 1970, dedicou-se ao trabalho em vídeo, destacando-se com o documentário Xingu/Terra [1979], rodado no Alto Xingu. Em 1988, convidada pelo antropólogo Darcy Ribeiro, participou da formação do acervo de arte popular latinoamericana da Fundação Memorial da América Latina [São Paulo], onde atuou como curadora do Pavilhão da Criatividade até 2010. Seu acervo com 16.251 imagens foi incorporado ao ims em 2003.
THOMAZ FARKAS
[São Paulo, 1935–2009] Primeiro fotógrafo brasileiro a ter amplo reconhecimento no mercado internacional, Otto Stupakoff também foi um dos primeiros especializados em moda no país. Iniciou sua carreira na revista Manchete, em 1953, destacando-se mais tarde como profissional de publicidade, cuja linguagem moderna ajudou a implementar. Viveu em Nova York e Paris entre 1965 e 1977, quando trabalhou para revistas como Harper’s Bazaar, Vogue International, Elle e Marie Claire. Nesse período, compartilhou seu processo de criação com grandes nomes da fotografia e do design, tornando-se um dos mais prestigiados profissionais de moda do mundo. Sua produção menos conhecida inclui retratos, instantâneos de rua e registros de suas viagens. A obra de Stupakoff foi adquirida pelo ims em 2008.
Alice Brill • Carlos Moskovics • Claude Lévi-Strauss • Domingos de Miranda Ribeiro • Hans Gunter Flieg • Haruo Ohara • Hildegard Rosenthal • José Medeiros • Juca Martins • Madalena Schwartz • Marc Ferrez • Marcel Gautherot • Maureen Bisilliat • Otto Stupakoff • Thomaz Farkas • MAUREEN BISILLIAT
OTTO STUPAKOFF
Rua Piauí, 844 – 1º piso 01241 000 São Paulo [55 11] 3825 2560 www.ims.com.br
[Budapeste, 1924 – São Paulo, 2011] Viveu desde os 6 anos de idade no Brasil, onde se tornou um dos precursores da fotografia moderna. Em 1948, realizou sua primeira mostra individual [na antiga sede do masp, em São Paulo], considerada a primeira exposição de fotografias em museus do país. Em 1949, expôs no moma [Nova York], que adquiriu suas fotos para o acervo permanente. Em 1979, fundou a Galeria Fotoptica [São Paulo], importante referência para os fotógrafos da época. Produziu dezenas de documentários e oito longas-metragens, tendo dirigido alguns deles. Foi presidente emérito do Conselho da Cinemateca Brasileira. O acervo de Thomas Farkas composto por mais de 34.000 imagens está depositado no ims desde 2007.
OTTO STUPAKOFF
Art Center College of Design, Los Angeles, s/d 70 x 60 cm Tiragem de 9 Ampliação fotográfica em papel fotográfico de fibra
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MAUREEN BISILLIAT
Pele preta, 1963 80 x 80 cm Tiragem ilimitada Ampliação fotográfica em papel fotográfico de fibra
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THOMAZ FARKAS
Telhas, da série Recortes, c. 1945 60 x 70 cm Tiragem de 9 Ampliação fotográfica em papel fotográfico de fibra
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LUCIANA BRITO GALERIA
Caio Reisewitz • Eder Santos • Fabiana de Barros & Michel Favre • Geraldo de Barros • Héctor Zamora • João Luiz Musa • Liliana Porter • Lucas Bambozzi • Marina Abramovic • Pablo Lobato • Regina Silveira • Rochelle Costi •
JOÃO LUIZ MUSA
Rua Gomes de Carvalho, 842 04547 003 São Paulo [55 11] 3842 0634 www.lucianabritogaleria.com.br
[São Paulo, 1951] Vive e trabalha em São Paulo. Graduado pela Escola Politécnica da usp [São Paulo, 1974]. Mestre e Doutor pela eca usp [São Paulo]. Realizou exposições no Brasil e no exterior, em países como Alemanha, Argentina, eua, Itália e Venezuela. Teve seu trabalho apresentado em diversas instituições no exterior, entre elas: a 5a Bienal de Fotografia e Artes Visuais de Liège [2006]; Pirelli Collection, mnba [Buenos Aires, 1998]; e Works on São Paulo, Trienal de Milão [Milão, 1988]. Também realizou exposições na cidade de São Paulo, como no Instituto Tomie Ohtake [2010]; Arte pela Amazônia, Fundação Bienal de São Paulo [2008]; Itaú Contemporâneo: Arte no Brasil 90
1981–2006, Itaú Cultural [2007]; Coleção Pirelli, masp [1994]; Paisagens, mis [1994]; Viagem a uma Terra Desconhecida, mam sp [1992]. Suas obras estão presentes em importantes coleções, como a Fundação Bienal de Curitiba, a Coleção Semasa [Santo André], a Coleção Itaú; a Coleção Pirelli/masp de Fotografias, a Galeria Fotóptica, o mis, o mac usp, o masp, o mam sp e a Pinacoteca do Estado de São Paulo [São Paulo].
JOテグ LUIZ MUSA
46 Retrato Moテァa, 1978 86 x 86 cm Impressテ」o sobre papel Hahnemuhle Rag Pearl
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JOテグ LUIZ MUSA
02 Crianテァa Descendo a Rua, 1978 21 x 21 cm Gelatina de prata sobre papel Ektalure H
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JOテグ LUIZ MUSA
13 Menina Lendo e Crianテァa, 1978 21 x 21 cm Gelatina de prata sobre papel Ektalure H
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LUME PHOTOS
[Campina Grande, 1932 – Rio de Janeiro, 2007] Considerado por especialistas como um dos melhores do mundo em coberturas esportivas, o paraibano Alberto Ferreira venceu vários prêmios importantes durante os 30 anos em que trabalhou no Jornal do Brasil [25 anos como editor do departamento de fotografia]. Uma de suas fotos mais famosas registra o exato momento em que Pelé, na partida contra a Tchecoslováquia, sente a contusão que o afastou definitivamente da Copa do Mundo no Chile, em 1962, valendo-lhe o Prêmio Esso de Fotografia em 1963. Hoje, Alberto faz parte da coleção da Maison Européene de la Photographie [Paris], que o considera um dos 28 maiores fotógrafos do século, ao lado de nomes como Robert Doisneau, Edouard Boubat, Pierre Verger, Henri Cartier Bresson, entre outros.
[São Paulo, 1984] Inquieto, multidisciplinar e realmente interessado por novas tendências, o artista já recebeu elogios em diversos países do mundo. Seu trabalho é uma constante questão filosófica sobre a relação do homem com sua própria natureza. Em sua nova série Naive, Gabriel retrata a ingenuidade humana, sendo o ingênuo aí entendido como aquele que possui natureza simples e sem artificialidades, que não julga. Nessa série, o homem que acredita que a inteligência o coloca acima da natureza é retratado como um suporte opaco e fossilizado para a beleza viva de peixes, pássaros e insetos. Quase não temos percepção do que nos cerca, perdemos um tempo gigantesco procurando entender coisas que não irão alterar em nada a nossa vida, somos os únicos responsáveis pela próxima extinção em massa da vida no planeta e ainda nos achamos seres superiores, define o artista.
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PENNA PREARO
GABRIEL WICKBOLD
Alberto Ferreira • Anderson Zaca • Claudio Edinger • Claudio Leone • Diego Kuffer • Gabriel Wickbold • Gal Oppido • Guta Galli • Helena de Castro • José Dias Herrera • Marcio Scavone • Penna Prearo • Rodrigo Kassab • Sérgio Scripilliti •
ALBERTO FERREIRA
Rua Joaquim Floriano, 733 – 2o piso 04534 012 São Paulo [55 11] 3168 6260 www.lumephotos.com
[Sorocaba, 1949] A obra fotográfica de Penna Prearo será sempre uma celebração do olhar. Do olhar que percorre o mundo e que em sua ávida curiosidade insinua-se pelas coisas mais ínfimas, ao olhar que se põe a imaginar cenas e situações, construtor de fantasias e delírios. Sua parceira mais íntima é a calma, isto é, o tempo, o que nos confirma que, percorrendo ou imaginando, o olhar tem a construção como seu princípio ativo. Trata-se de um tempo que se infiltra pela espinha do olhar, obrigando-o a desacelerar-se, a tornar-se mais lento para melhor fixar-se nos ritmos discretos. Munido de paciência e atenção, o artista sai partejando planetas, numa indiscutível comprovação de que, não obstante nossos passos indiferentes, os milagres acontecem agora.
ALBERTO FERREIRA
Praia vista de cima, da série Rio, 1962 100 x 75 x 5 cm Tiragem de 5 Jato de tinta sobre papel de algodão
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GABRIEL WICKBOLD
Da série Naive, 2012 100 x 100 x 5 cm Tiragem de 5 Jato de tinta sobre papel de algodão
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PENNA PREARO
Da série São todos filhos de Deus #1, 1994 60 x 90 x 5 cm Tiragem de 7 Jato de tinta sobre papel de algodão
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MENDES WOOD
[Jersey City, 1972] Vive e trabalha no Brooklyn, Nova York. Graduado em Cinema pela saic [Chicago, 1996] e Mestre pela Yale University [New Haven, 2001]. Seus trabalhos já estiveram expostos na Whitney Biennial [Nova York, 2002]. Outras exposições: moca North Miami [2009]; Royal Academy of Art [Londres, 2006]; Brooklyn Museum of Art [2004]; camh [Houston, 2004]; Art Pace [Texas, 2004]; The Studio Museum in Harlem [Nova York, 2003]; 9a Bienal Internacional de Fotografia [Turim, 2001]. Gispert também participou de várias exposições em diversas galerias, incluindo Gagosian Gallery, Andrea Rosen Gallery e Deitch Projects [Nova York]. Ele é representado por Hoffman Rhona Gallery [Chicago], Galeria ohwow [Los Angeles], e Mary Boone Gallery [Nova York]. 98
[Denver, 1958 – Nova York, 1981] Realizou grande parte de seu trabalho durante sua graduação na risd [Providence, 1978] e nas cidades de Roma, Nova York e em MacDowell Colony, em New Hampshire. O trabalho de Woodman foi amplamente exposto, incluindo abrangentes exposições no Solomon R. Guggenheim Museum [Nova York, 2012] e no sfmoma [São Francisco, 2011]. Outros locais de exposição incluem a Pinakothek der Moderne [Munique, 2008], o mca Chicago [2007], o Whitney Museum of American Art [Nova York, 2006] e a Fondation Cartier Pour L’art Contemporain [Paris, 1998]. Seu trabalho está presente nas coleções permanentes do met, do Whitney Museum of American Art, do moma [Nova York] e do dia [Detroit]. O espólio da artista é representado pela Victoria Miro [Londres] e pela Marian Goodman Gallery [Nova York].
DANIEL STEEGMANN
Daniel Steegmann • Francesca Woodman • Leticia Ramos • Luis Gispert • Paulo Nazareth • Theo Craveiro • FRANCESCA WOODMAN
LUIS GISPERT
Rua da Consolação, 3358 01416 000 São Paulo [55 11] 3081 1735 www.mendeswood.com
[Barcelona, 1977] Vive e trabalha entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Exposições individuais: Mendes Wood [São Paulo, 2011], Halfhouse [Barcelona, 2011], Centro Cultural Sergio Porto [Rio de Janeiro, 2010], Fundación “la Caixa” [Barcelona, 2008] e A Gentil Carioca [Rio de Janeiro, 2007]. Principais exposições: 30ª Bienal de São Paulo [2012], RongWrong [Amsterdam, 2011], eacc [Castelon de la Plana, 2011], Galeria de la Estrany de la Mota [Barcelona, 2011], Galerie im Regierungsviertel / Forgotten Bar Project [Berlim, 2010], Galerie KoraAlberg [Antuérpia, 2010], Entes [Barcelona, 2009], Afterthe-Butcher [Berlim, 2009], Bienal de Teerã [2008], mac [Santiago, 2008] e ccsp [São Paulo, 2007]. Paralelamente à sua produção artística, o artista administra a escola experimental Universidade de Verão no Capacete [Rio de Janeiro].
LUIS GISPERT
Burberry bmw, 2011 140 x 226 cm C-Print
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FRANCESCA WOODMAN
Sem título, da série The Three Kinds of Melon in Four Kinds of Light, 1976 46 x 46 cm Edição 6/40 Impressão de prata coloidal
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DANIEL STEEGMANN
Kiti Ka’aeté, 2011 17 x 13,5 cm Edição 2/3 Fotografia e colagem
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PEQUENA GALERIA 18 FINE ART PHOTOGRAPHY
Cássio Vasconcellos • João de Orléans e Bragança • Marcel Gautherot • Mario Cravo Neto • Martin Ogolter • Otto Stupakoff • Pedro de Moraes • Pierre Verger • Valdir Cruz • Walter Firmo •
MARIO CRAVO NETO
Avenida Atlântica, 1782 – lj. f 22021 001 Rio de Janeiro [55 21] 2549 3897 www.pequenagaleria18.com.br
[Salvador, 1947] Mudou-se aos 17 anos para a Alemanha, quando seu pai, o escultor Mario Cravo Jr., participou do programa Artistsin-Residence, em Berlim. Nesse período, Mario Cravo Neto deu início às suas experiências com escultura e fotografia. Entre 1971 a 1974, dedicou-se à criação de projetos in situ [land art], interferindo diretamente na natureza do sertão baiano e no perímetro urbano de sua cidade natal. Nesse contexto, produziu diversos curtas-metragens e, em 1976, recebeu o Prêmio Nacional da Embrafilme. Em 1975, devido a um acidente de carro, foi forçado a permanecer com as pernas imobilizadas por um ano. Essa circunstância, porém, não interrompeu sua produção. Começou a trabalhar 102
com maquetes de projetos tridimensionais e voltou sua atenção para o retrato em estúdio e a apropriação de objetos, além de sua utilização em instalações e composições fotográficas. Surge assim um trabalho único, autoral, no qual Cravo Neto cria, a partir da integração que promove entre personagem e objeto, o que podemos chamar de fotografias-esculturas em preto e branco. São dessa fase o Ninho de Fiberglass e Câmaras Queimadas [1977], criações emblemáticas comentadas por Edward Leffingwell no prefácio do livro The Eternal Now, Áries Editora [Salvador, 2002], a mais completa monografia de Mário Cravo Neto, contendo 136 fotografias em preto e branco em estúdio. Nas palavras de Leffingwell, o elo principal dentre
os projetos citados, as instalações que se seguiram e as fotografias que o tornaram conhecido, foi a apresentação de um translúcido ninho feito com filamentos de fiberglass, catados por algum arquiteto desconhecido: uma ave da vizinhança de seu estúdio na cidade de Salvador. Dentre inúmeras exposições realizadas, destacam-se: Fahey/Klein Gallery [Los Angeles, 1998]; PhotoEspaña, Real Jardín Botanico de Madrid [1998, quando o artista mostrou impressões fotográficas em grande formato, expostas ao ar livre]; masp [São Paulo, 1995]; FotoFest [Houston, 1992]; Witkin Gallery [Nova York, 1992]; Palazzo Fortuny [Veneza, 1988]; e 11a, 14a e 17a Bienal de São Paulo [1971/1977/1983].
MARIO CRAVO NETO
Sem título 100 x 100 cm Tiragem de 10 Jato de tinta sobre papel de algodão
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MARIO CRAVO NETO
Kadi with veil iii, 1993 100 x 100 cm Jato de tinta sobre papel de algod達o
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MARIO CRAVO NETO
Man with strange object, 1994 100 x 100 cm Jato de tinta sobre papel de algod達o
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SIM GALERIA
[Madrid, 1962] Vive e trabalha em Nova York. Graduado no curso de Belas Artes pela Universidad Autónoma de Madrid. Participou de diversas residências artísticas, sendo a mais recente na National Art School [Sydney, 2011], e por duas vezes foi selecionado para a bolsa da Pollock-Krasner Foundation [Nova York, 1997 e 2010]. Entre várias exposições individuais, expôs no Wave Hill [Nova York, 2012] e na Dominik Mersch Gallery [Sydney, 2012]. Recentemente, participou de exposições coletivas na Bienal de Fotografia de Helsinki [2012] e na Black & White Gallery [Nova York, 2012]. Possui obras em importantes coleções, como no Whitney Museum of American Art [Nova York] e na Academia Española de Bellas Artes de Roma. 106
[Paris, 1980] Vive e trabalha em São Paulo. Formada em Fotografia pela espm [São Paulo, 2004], participa regularmente de exposições no Brasil e no exterior. Em 2011, recebeu o prêmio Funarte de Arte Contemporânea pela exposição Um de Três [São Paulo] e, em 2012, participou da residência artística Carpe Diem Arte e Pesquisa [Lisboa], que resultou na exposição individual Ao Mesmo Tempo, na Galeria Abraço, também em Lisboa. Expôs em divesas coletivas, dentre as quais se destacam: Inventário da Pele, sim Galeria [Curitiba, 2012]; Soma, vl Contemporary [Genebra, 2012]; e About Change, Banco Mundial [Washington, 2011].
JULES SPINATSCH
Delson Uchôa • Isidro Blasco • Jules Spinatsch • Julia Kater • Romy Pocztaruk • Tony Camargo •
JULIA KATER
ISIDRO BLASCO
Alameda Presidente Taunay, 130a 80420 180 Curitiba [55 41] 3322 1818 www.simgaleria.com
[Davos, 1964] Vive e trabalha em Zurique. Spinatsch leciona na Geneva University of Art and Design [Genebra] e atualmente expõe na coletiva The Shaping of New Visions: Photography, Film, Photobook, moma [Nova York, 2012–2013]. Dentre diversas exposições individuais, suas mais recentes são Vienna mmix – Plan b, Blancpain Art Contemporain [Genebra, 2011], e Plan b2, St. Moritz Art Masters [2011]. Expôs em coletivas na Tate Modern [Londres, 2010], no sfmoma [São Francisco, 2010], entre outras. Na Suíça, recebeu três vezes o prêmio Canton Zurich Art Award [Zurique, 2003/2004/2009] e, também em três ocasiões, o The Grisons Art Award [Grisões, 1999/2003/2008].
ISIDRO BLASCO
Brooklyn Building with Manhattan Bridge, 2012 70 x 120 x 40 cm Peça única C-Print / Madeira e paspatur
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JULIA KATER
Diálogos com murmúrios, 2010 110 x 74 cm Edição 3/3 Recorte e colagem de fotografia impressa sobre papel de algodão
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JULES SPINATSCH
Snow Management Scene b3, 2005 80 x 100 cm Tiragem de 7 C-Print
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[São Paulo, 1976] As obras de Fialdini apresentam pequenas arquiteturas produzidas com peças de Lego que, ao serem ampliadas e registradas pela fotografia, assemelham-se a reais ambientes, elegantes como uma construção modernista e que transpiram a autoridade de um ambiente corporativo. A limpeza fria dessas salas contrasta com a ludicidade dos tijolos de brinquedo. Valentino realizou sua primeira mostra individual na Zipper Galeria em 2011, quando suas obras já haviam sido expostas em feiras de arte no Brasil e em Nova York. Em São Paulo, participou de mostras como Passato Immediato, Memorial da América Latina [2012]; Convivendo com Arte: Pintura Além dos Pincéis, Centro de Exposições Santander [2011]; e Silêncio, Zipper Galeria [2010]. 110
[São Paulo, 1982] A obra de Nati Canto baseia-se no branco, na exploração da luz refletida pela neve, pelo sal ou pela água. Um efeito enevoado caracteriza sua produção graças a uma técnica de captação da luz que desconstrói câmeras e lentes para gerar uma máquinagambiarra feita da união entre a objetiva e um prosaico desentupidor de pia. Em 2011, a artista foi selecionada para salões de arte como o 62o Salão de Abril [Fortaleza], o 43o Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, o Salão de Arte do Mato Grosso do Sul e o 18o Salão de Artes Plásticas de Praia Grande. Participou da exposição Silêncio, Zipper Galeria [São Paulo, 2010], e foi contemplada com uma residência artística pela biap, onde produziu a série A Neve – Lembranças Particulares e Coletivas.
FERNANDO VELÁZQUEZ
NATI CANTO
ZIPPER GALERIA VALENTINO FIALDINI
Rua Estados Unidos, 1494 01427 001 São Paulo [55 11] 4306 4306 www.zippergaleria.com.br
Alessandra Duarte • Ana Holck • Bruno Kurru • Bruno Vieira • Carolina Ponte • Deborah Engel • Estela Sokol • Felipe Morozini • Fernando Velázquez • Geraldo Marcolini • Highraff • James Kudo • Jardineiro André Feliciano • João Castilho • Katia Maciel • Nati Canto • Pedro Varela • rag • Renata Egreja • Ricardo van Steen • Rodrigo Cunha • Rodrigo Zeferino • Suzana Scheinkman • Valentino Fialdini • Wagner Pinto •
[Montevidéu, 1970] Doutorando em Comunicação e Semiótica pela puc–sp [São Paulo]. Desde 2010, o artista multimídia desenvolve a série Mindscapes, que inclui vídeos, impressões em metacrilato e performance audiovisual. Nela, é explorada a ideia de paisagem relacionada à atividade cerebral através do uso de algoritmos de programação personalizados e criados pelo próprio artista. Fernando Velázquez participou de exposições como o Mapping Festival [Genebra, 2011], o wro Biennale [Wroclaw, 2011], a 7a Bienal do Mercosul [Porto Alegre, 2009] e o Pocket Film Festival, Centre Pompidou [Paris, 2007]. Obteve, entre outros, o 8o Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia [São Paulo, 2009], o Prêmio Mídias Locativas Arte.mov [Belo Horizonte, 2008] e o Prêmio Vida Artificial 11.0, Fundação Telefônica [Madrid, 2008].
VALENTINO FIALDINI
Sem título, 2012 140 x 200 cm Tiragem de 3 Impressão fotográfica montada em metacrilato
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NATI CANTO
Da série A Neve – Lembranças Particulares e Coletivas, 2012 110 x 165 cm Tiragem de 3 Impressão fotográfica sobre papel de algodão
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FERNANDO VELÁZQUEZ
Sem título, da série Mindscapes, 2012 142 x 227 cm Tiragem de 3 Impressão fotográfica montada em metacrilato
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ÍNDICE REMISSIVO DE ARTISTAS REPRESENTADOS
• Aberlardo Morell 28 • Adolfo Leirner 60 • Adriana Conti Melo 44 • Adriana Varejão 28 • Adrianne Gallinari 40 • Adriano Amaral 76 • Alan Fontes 40, 72 • Albano Afonso 36, 37 • Alberto Ferreira 94, 95 • Alessandra Duarte 110 • Alessandro Lima 40 • Alexandre Mury 72 • Alexandre Sant’Anna 56, 57 • Alexis Iglesias 44 • Alfredo de Stefano 60, 62 • Alice Brill 86 • Alice Shintani 40 • Alice Vinagre 72 • Amanda Melo 72 • Ana Holck 110 • Ana Maria Tavares 80 • Ana Miguel 72 • Ana Prata 76 • Ana Stewart 56, 59 • Anaísa Franco 44 • Anderson Zaca 94 • André Farkas 76 • André Komatsu 80 • André Pereira 40 • Andrea Michelli 60 • Andreas Heiniger 60 • Angelo Venosa 40 • Anna Maria Maiolino 68 • Annemarie Heinrich 52 • Antonio Augusto Fontes 24, 56
• Antônio Dias 40 • Antonio Dorta 44 • Antonio Guerreiro 56 • Ara Guler 60 • Araquém Alcântara 60, 63 • Arnaldo Antunes 72 • Artur Barrio 68 • assume vivid astro focus 36, 38 • Bárbara Wagner 72 • Bartolomeo Gelpi 44 • Beatriz Franco 24 • Beth Moon 52 • Betina Samaia 28 • Bina Fonyat 24, 56 • Bob Wolfenson 60, 68 • Brendan Neiland 32 • Bruno Barbey 60 • Bruno Cals 24 • Bruno Kurru 110 • Bruno Veiga 56, 58 • Bruno Vieira 110 • Bruno Vilela 72, 73 • Cadu 80 • Caio Reisewitz 90 • Camila Sposati 36 • Carla Zaccagnini 80 • Carlos Mélo 72, 74 • Carlos Moskovics 86 • Carmela Gross 80 • Carolina Martinez 72 • Carolina Ponte 110 • Cássio Vasconcellos 102 • Catherine Yass 32
115
• Chelpa Ferro 80 • Chiara Banfi 80 • Chico Albuquerque 52 • Christian Cravo 48, 50 • cia de Foto 80, 81 • Cinthia Marcelle 80 • Claude Lévi-Strauss 86 • Claudia Andujar 80 • Claudia Jaguaribe 82, 83 • Claudia Melli 82 • Claudio Edinger 24, 28, 30, 94 • Claudio Leone 94 • Claudio Mubarac 76 • Clay Perry 76 • Clemens Krauss 72 • Cliff Watts 60 • Cristian Silva Avária 72 • Cristiano Mascaro 48, 51 • Damien Hirst 32 • Daniel Bilac 40 • Daniel Murgel 72 • Daniel Senise 80 • Daniel Steegmann 98, 101 • Deborah Engel 110 • Delson Uchôa 106 • Detanico Lain 80 • Dias & Riedweg 80 • Diego Kuffer 94 • Dimitri Lee 60 • Ding Musa 76, 77 • Domingos de Miranda Ribeiro 86 • Dora Longo Bahia 80 • Douglas Gordon 28 • Dudi Maia Rosa 68
116
• Eder Santos 40, 90 • Edgar Martins 72, 75 • Edouard Fraipont 24 • Eduardo Climachauska 72 • Eduardo Kac 72 • Elder Rocha 72 • Elisa Bracher 76 • Elliott Erwitt 60 • Emmanuel Nassar 68 • Estela Sokol 110 • Ester Grinspum 76 • Eudes Mota 72 • Eustaquio Neves 28 • Fabiana de Barros & Michel • Favre 90 • Fabiano Rodrigues 64, 65, 66, 67 • Fabio Baroli 72 • Fábio Magalhães 72 • Fábio Miguez 76, 78 • Fabio Morais 80 • Fabio Seixo 82 • Fabrício Lopez 76 • Felipe Cohen 68 • Felipe Góes 76 • Felipe Morozini 110 • Fernanda Rappa 44, 45 • Fernanda Trevellin 44 • Fernando Lemos 52 • Fernando Velázquez 110, 113 • Filipe Berndt 44 • Francesca Woodman 98, 100 • Gabriel Wickbold 94, 96 • Gabriela Albergaria 80
• Gabriela Machado 40, 72 • Gal Oppido 94 • Gaspar Gasparian 52 • Gavin Turk 32 • Geraldo de Barros 90 • Geraldo Marcolini 110 • German Lorca 52, 54 • Gisela Motta & Leandro Lima 80 • Giulian Wearing 32 • Gordana Manic 44 • Guga Szabzon 76 • Guilherme Peters 80 • Gustavo Lacerda 28, 31 • Guta Galli 94 • Hans Gunter Flieg 86 • Haruo Ohara 86 • Héctor Zamora 90 • Helena de Castro 94 • Henrique Oliveira 68 • Highraff 110 • Hildegard Rosenthal 86 • Hirosuke Kitamura 24 • Irmãos Vargas 52 • Isaque Pinheiro 72 • Isaura Pena 40 • Isidro Blasco 106, 107 • Ivan Argote 80 • James Kudo 110 • Janaina Rodrigues 40 • Jardineiro André Feliciano 110 • Jean Manzon 52 • Joacelio Batista 40
• João Castilho 24, 26, 40, 41, 42, • 110 • João de Orléans e Bragança 82, • 85, 102 • João Loureiro 80 • João Luiz Musa 90, 91, 92, 93 • Jonathas de Andrade 80 • José Bechara 40 • José Bento 40 • José Dias Herrera 94 • José Guedes 76 • Jose Manuel Ballester 48, 49 • José Medeiros 86 • José Spaniol 48 • Juca Martins 86 • Jules Spinatsch 106, 109 • Julia Kater 106, 108 • Julia Vaz 44 • Julian Opie 32, 35 • Julio Bittencourt 24, 56 • Kamil Firat 60, 61 • Katia Maciel 110 • Kevin Erskine 60 • Kilian Glasner 72 • Kitty Paranaguá 82 • Lais Myrrha 68 • Leda Catunda 40 • Leila Tschopp 76 • Lenora de Barros 68 • Leonardo Costa Braga 82 • Leticia Ramos 98 • Leya Mira Brander 80 • Lia Chaia 80
• Liliana Porter 90 • Liliane Dardot 40 • Lisa Ruyter 32 • Lucas Bambozzi 90 • Luis Gispert 98, 99 • Luiz Braga 56 • Luiz Carlos Barreto 52
• Mayra Redin 44 • Michael Benson 24, 25 • Michael Craig–Martin 32, 34 • Miguel Rio Branco 68 • Miro 52, 53 • Miroslav Tichý 76 • Monica Rizzolli 72
• Mabe Bethônico 40 • Madalena Schwartz 86 • Marc Ferrez 86 • Marc Quinn 32 • Marcel Gautherot 86, 102 • Marcela Tiboni 44 • Marcelo Cidade 80 • Marcelo Pallotta 28 • Marcelo Zocchio 80 • Marcia Xavier 36, 39 • Marcio Scavone 94 • Marco Paulo Rolla 80 • Marcone Moreira 40 • Mariannita Luzzati 40 • Marilá Dardot 80 • Marina Abramovic 90 • Marina Saleme 40 • Mario Cravo Neto 102, 103, 104, • 105 • Marlon Wobst 76 • Marta Chilindrón 72 • Martín Chambi 52, 55 • Martin Ogolter 102 • Massimo Vitali 28, 29 • Matthew Pillsbury 28 • Maureen Bisilliat 86, 88 • Maurício Ianês 80
• Nati Canto 110, 112 • Nelson Felix 68 • Nelson Kon 76 • Nicolas Bacal 80 • Nicolás Robbio 80 • Nino Cais 44, 46 • Norbert Schwontkowski 76 • Nuno Ramos 40 • Odires Mlászho 80 • Oscar Pintor 52 • Otto Stupakoff 28, 86, 87, 102 • Pablo Lobato 90 • Paolo Pellegrin 60 • Paolo Ventura 60 • Paul Morisson 32, 33 • Paulo Climachauska 68 • Paulo Meira 72 • Paulo Monteiro 76 • Paulo Nazareth 98 • Paulo Pasta 68 • Paulo Roberto Lisboa 40 • Paulo Vivacqua 72 • Pedro Cappeletti 44 • Pedro David 28 • Pedro de Moraes 102
117
• Pedro Motta 40, 42, 43 • Pedro Varela 110 • Penna Prearo 94, 97 • Peter Blake 32 • Pierre Verger 102 • Rafael Assef 80 • Rafael Zavagli 72 • rag 110 • Raul Mourão 40 • Regina Silveira 90 • Renata De Bonis 72 • Renata Egreja 110 • Renato Leal 44 • Ricardo Azoury 56 • Ricardo Barcellos 44, 47 • Ricardo de Castro 36 • Ricardo Fasanello 56 • Ricardo van Steen 60, 110 • Richard Hamilton 32 • Robert Polidori 24, 27 • Roberto Bethônico 40 • Rochelle Costi 40, 90 • Rodrigo Andrade 68 • Rodrigo Bivar 68 • Rodrigo Braga 80 • Rodrigo Cunha 110 • Rodrigo Freitas 40 • Rodrigo Kassab 94 • Rodrigo Zeferino 110 • Rogério Faissal 56 • Rogério Medeiros 60 • Rogério Reis 52 • Romy Pocztaruk 44, 106 • Rosângela Rennó 80
118
• Rubens Mano 68 • Sérgio Scripilliti 94 • Sidney Amaral 44 • Sofia Borges 68, 69 • Stela Barbieri 44 • Steve McCurry 60 • Suzana Scheinkman 110 • Tatiana Blass 68 • Tatiana Cavinato 44 • Thales Leite 82, 84 • Theo Craveiro 98 • Thiago Bortolozzo 76 • Thiago Honório 72 • Thiago Rocha Pitta 68, 70, 71 • Thomas Hoepker 60 • Thomaz Farkas 86, 89 • Tiago Judas 44 • Tiago Moraes 82 • Tony Camargo 36, 106 • Tuca Vieira 24 • Valdir Cruz 102 • Valentino Fialdini 110, 111 • Vania Toledo 60 • Vicente de Mello 82 • Victor Burgin 32 • Vivian Kass 44 • Voltaire Fraga 52 • Wagner Morales 76, 79 • Wagner Pinto 110 • Waléria Américo 72 • Walter Firmo 102
• Waltercio Caldas 40 • William Miller 60 • Yuri Firmeza 36 • Zak Powers 60
ÍNDICE DE SIGLAS E ABREVIATURAS
ait • Arts Initiative Tokyo [Tóquio] avaf • assume vivid astro focus biap • Beijing International Artist Platform [Pequim] bnf • Bibliothèque Nationale de France [Paris] C-Print • Chromogenic Print [Impressão Cromogênica] cab Art Center • Contemporary Art Center [Bruxelas] camh • Contemporary Arts Museum Houston ccbb rj • Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro ccbb sp • Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo ccbnb • Centro Cultural Banco do Nordeste [Fortaleza] ccsp • Centro Cultural São Paulo cni • Confederação Nacional da Indústria dia • Detroit Institute of Arts eacc • Espai d’Art Contemporani de Castelló [Castelon de la Plana] eca usp • Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo eictv • Escuela Internacional de Cine y tv [San Antonio de los Baños] escala • Essex Collection of Art from Latin America [Colchester] espm • Escola Superior de Propaganda e Marketing [São Paulo] eua • Estados Unidos da América faam • Faculdade de Artes Alcântara Machado [São Paulo] faap • Fundação Armando Alvares Penteado [São Paulo] fasm • Faculdade Santa Marcelina [São Paulo] fau usp • Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo fccb • Foto Cine Clube Bandeirante Funarte • Fundação Nacional de Artes Funcultura • Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura fundaj • Fundação Joaquim Nabuco [Recife] fvcb • Fundação Vera Chaves Barcellos [Porto Alegre] grid • Bi–Annual International Photography Festival [Amsterdam]
121
iiis • Institut Internationale de l’Image e du Son [Saint-Quentin-en-Yvelines] ila • Instituto Italo Latino Americano [Roma] ims • Instituto Moreira Salles ivam • Instituto Valenciano de Arte Moderno [Valencia] lacma • Los Angeles County Museum of Art lcc ual • London College of Communication / University of the Arts London [Londres] mac ce • Museu de Arte Contemporânea do Ceará mac usp • Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo mam ba • Museu de Arte Moderna da Bahia mam rj • Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro mam sp • Museu de Arte Moderna de São Paulo mamac–Liège • Musée d’Art Moderne et d’Art Contemporain de la Ville de Liège mamam • Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães [Recife] marp • Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi masp • Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand mbr • Museu Bispo do Rosário [Rio de Janeiro] mca Chicago • Museum of Contemporary Art Chicago mca Denver • Museum of Contemporary Art Denver mep • Maison Européenne de la Photographie [Paris] mepe • Museu do Estado de Pernambuco [Recife] Mercosul • Mercado Comum do Sul met • Metropolitan Museum of Art [Nova York] mis • Museu da Imagem e do Som [São Paulo] mnba • Museo Nacional de Bellas Artes [Buenos Aires] moca • Museum of Contemporary Art [Los Angeles] moca North Miami • Museum of Contemporary Art North Miami moma • Museum of Modern Art [Nova York] mot • Museum of Contemporary Art Tokyo [Tóquio] nasa • National Aeronautics and Space Administration
122
pa • Prova de artista puc Minas • Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais puc rs • Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul puc–Rio • Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro puc–sp • Pontifícia Universidade Católica de São Paulo risd • Rhode Island School of Design [Providence] s/d • Sem data saic • School of the Art Institute of Chicago sarp • Salão de Arte de Ribeirão Preto sebrae • Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas sesc • Serviço Social do Comércio sesi • Serviço Social da Indústria sfmoma • San Francisco Museum of Modern Art [São Francisco] ucc • Ueshima Coffee Company [Kobe] uff • Universidade Federal Fluminense [Rio de Janeiro] ufmg • Universidade Federal de Minas Gerais ufpe • Universidade Federal de Pernambuco usp • Universidade de São Paulo wro Biennale • Bienal de Wroclaw
123
vinte2
design fernando prado
FICHA TÉCNICA SP-ARTE DIREÇÃO DIREÇÃO DE PRODUÇÃO COORDENAÇÃO CULTURAL ARQUITETURA DESIGN
INTERNATIONAL LIAISONS ASSISTENTE GERAL
ASSESSORIA DE IMPRENSA REDES SOCIAIS
Fernanda Feitosa Felipe Feitosa Pedro Vieira Pedro Borges Bruno Uehara Cristina Gu Felipe Chodin Natacha del Valle Erika Okada
A4 Comunicação Renata Honorato
CATÁLOGO PROJETO GRÁFICO E EDITORIAL COMPOSIÇÃO BIOGRAFIAS REVISÃO TRATAMENTO DE IMAGENS
Ana Heloisa Santiago e Pedro Vieira Cristina Gu e Felipe Chodin [as biografias foram editadas a partir de textos cedidos pelas galerias] Elisa Vieira Nilton Porto
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FONTES PAPEL IMPRESSテグ TIRAGEM
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din e Minion Pro Couchテゥ Fosco 150 g/m2 e Supremo 300 g/m2 Pancrom 1000 exemplares