SP-Arte/Foto/2015

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Ministテゥrio da Cultura, SP-Arte, Credit Suisse Hedging-Griffo, Oi e JK Iguatemi apresentam

FEIRA DE FOTOGRAFIA DE S テグ PA U LO






S P- A R T E / FOTO/2015 19 a 23 de agosto quarta / preview para convidados quinta e sexta / 15h–21h sábado / 14h–21h domingo / 14h–20h

localização Shopping JK Iguatemi / 3º piso Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041

entrada gratuita

catálogo r$35

www.sp-arte.com/foto #spartefoto2015


AP R ESEN TAÇÃO FE R NANDA FE ITOS A

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E D ITA R 18 R UB E N S F E R N A N D E S J UN I O R

CO L E CI O N A D O R D E N A R R AT IVA S V IS U A I S O E F R AGME N TO S D E U M D E B AT E N A IN T E R N ET: T E X TO E M D O IS O U VÁ R I O S ATO S 26 I ATÃ CA N N A B RAVA

EXP O SI TO R ES

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( Q U A S E ) R U MO AO N O R T E : FOTO GR A F I A B R A S I L E IR A N O MO MA SA RA H H E R M A N SO N M E I ST E R

AT R AV É S DA IMAGE M: FOTO GR A F IA E ME MÓ RI A M A R LY P O RTO

I N TR AN SI T U 124 S P - AR TE + V INIC IU S A SSE N C I O

TEX TO S EM I N G L ÊS

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Í N D I C E R EM I SSI VO D E A R T IS TA S

C R ÉDI TO S

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O Oi Futuro convidou a artista Niura Bellavinha para realizar uma obra especialmente para o catálogo da SP-Arte/Foto/2015, acrescentando um novo significado à publicação. A artista selecionou uma fotografia da série NháNhá, baseada em seu média-metragem. A obra é uma intervenção que valoriza esta peça gráfica como objeto de arte. A iniciativa faz parte de uma série de ações pontuais que o Oi Futuro vem desenvolvendo no âmbito da arte contemporânea brasileira, que vai para além da programação dos centros culturais de Ipanema, Flamengo e Belo Horizonte e do apoio nacional às manifestações artísticas diversas. Oi Futuro invited artist Niura Bellavinha to produce a piece especially for the SP-Arte/Foto catalogue, adding a new meaning to the publication. The artist selected a photo from the NháNhá series, based on her medium-length feature. The piece is an intervention that values this work as a piece of art. The initiative is part of a series of specific actions that Oi Futuro has been developing within the scope of Brazilian contemporary art, which goes beyond the programming of Ipanema, Flamengo and Belo Horizonte cultural centers and the national support to different artistic manifestations. www.oifuturo.org.br




jkiguatemi.com.br

O JK IGUATEMI TEM ORGULHO DE SER O ESPAÇO ESCOLHIDO PARA A SP-ARTE/FOTO, A MAIOR FEIRA DE FOTOGRAFIA DA AMÉRICA LATINA #SPARTEFOTOJK


Parabéns

O Credit Suisse parabeniza artistas, galerias e organizadores pela realização da 9ª edição da SP-Arte/Foto.

Credit Suisse. Patrocinador da SP-Arte/Foto desde a primeira edição. www.credit-suisse.com


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A P R E S E N TA Ç Ã O FE R N AN DA FE ITOSA

A 9ª edição da SP-Arte/Foto é fruto do reconhecimento, cada vez maior, da fotografia como suporte e base da produção artística contemporânea. Reunindo em um único espaço fotografias vintage, modernas e contemporâneas, além de instalações e obras multimídia, o evento celebra com seu público e artistas a produção brasileira e estrangeira. A SP-Arte/Foto/2015 apresenta uma seleção de 31 expositores de cinco estados do país, abrangendo não apenas galerias, mas também editoras e livrarias especializadas em publicações de artistas. É uma grande alegria dar as boas-vindas aos estreantes e receber os participantes que retornam para mais uma Feira. Uma das novidades desta edição é o catálogo que você tem em mãos. Seguindo o modelo da SP-Arte, a publicação ganhou novo formato, trazendo não apenas informações sobre expositores, artistas e obras, mas também matérias e ensaios exclusivos. Compõem o material artigos do produtor cultural Iatã Cannabrava, que expõe o universo dos fotolivros; da curadora Marly Porto, que aborda novas interpretações da fotografia como memória; do pesquisador Rubens Fernandes Junior, que enfoca a edição de imagens como questão central no fazer fotográfico; e de Sarah Meister, curadora do Departamento de Fotografia do moma, que fala sobre a presença da fotografia brasileira na coleção do museu nova-iorquino. Além disso, um ensaio inédito produzido pela equipe da SP-Arte em parceria com o fotógrafo Vinicius Assencio ilustra a capa e fecha esta edição.

Como parte da programação cultural, o grande destaque é a realização dos Talks, que acontecem no Lounge One do Shopping JK Iguatemi. Empenhando-se em gerar espaços de debate com especialistas e personalidades do mundo da arte, a Feira dá continuidade a uma parceria com a revista Arte!Brasileiros, estabelecida durante a SP-Arte deste ano. A partir do tema Foto: Reflexões, os encontros buscam mapear os rumos da fotografia contemporânea, seus resgates do passado e suas repercussões no cenário atual. Nossos melhores agradecimentos aos patrocinadores master Credit Suisse Hedging-Griffo, Oi e JK Iguatemi, que acompanham nossa trajetória desde 2007; aos patrocinadores Heineken, Minalba Premium, Parmigiani e Perrier-Jouët; ao apoiador cultural Oi Futuro; e ao Governo Federal, na figura do Ministério da Cultura. Por meio dessa iniciativa, todos reforçam seu compromisso com as artes visuais no Brasil. Finalmente, parabenizamos os expositores pela excelência das obras selecionadas, cujas qualidade e diversidade contribuem para o enriquecimento do repertório visual do evento, transformando-o em um acontecimento único na agenda cultural do país. Aproveitem a visita!

FERNANDA FEITOSA é fundadora e diretora da SP-Arte.

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Su a melh o r es colh a


Nem tudo que reluz ĂŠ ouro. (ditado popular)

R U BE N S FE R N A N D E S JUN IOR


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É muito recente a prática de pensar, refletir e até mesmo teorizar sobre a imagem técnica, particularmente a fotográfica. Essa questão ficou mais evidente a partir do momento em que a fotografia se tornou central e também uma das principais chaves para a compreensão da arte contemporânea. Portanto, buscar entender sua produção sob a clivagem da história, da crítica e da estética, entre outras perspectivas analíticas, é tentar constituir, para a fotografia, bases consistentes a uma investigação mais ampla que contemple definitivamente sua importância para as artes visuais. A sistematização de uma reflexão mais aprofundada sobre o fazer fotográfico teve início com as edições da Semana Nacional da Fotografia, promovida pela Funarte e pelo Instituto Nacional da Fotografia nos anos de 1980, foi mais tarde aprofundada com as edições

do Mês Internacional da Fotografia de São Paulo, realizadas pelo Nafoto entre 1993 e 2011, e ampliadas através de muitos outros eventos dispersos Brasil afora. Mais recentemente, essa preocupação tem presença garantida em quase todos os eventos associados às artes visuais, com destaque para o seminário Pensamento e Reflexão na Fotografia, que já conta com quatro edições, organizadas pelo Estúdio Madalena e realizadas no Museu da Imagem e do Som de São Paulo (mis-sp). Sua última edição, em maio de 2015, teve como tema central Editar, Montar, Compor – a coexistência das imagens, com curadoria de Ronaldo Entler e Rubens Fernandes Junior. A grande questão que envolve a fotografia ainda é como materializar e concentrar numa única imagem toda a experiência vivenciada pelo artista por ocasião do fazer fotográfico. Se pensarmos na fotografia analógica, escolhia-se

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Cรกssio Vasconcellos; Viagem pitoresca pelo Brasil 8, 2015; cortesia Pequena Galeria 18


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uma imagem a partir de um universo imagético restrito a algumas dezenas ou no máximo uma centena de cliques. Hoje, no universo da fotografia digital, uma imagem é selecionada entre milhares de outras. O exercício de seleção e edição se tornou mais complexo diante de tantas opções. O crítico André Rouillé afirma que “a imagem não é produto automático de uma máquina, nem reflexo direto de uma coisa, mas criação artística”. Isso significa que ao vermos uma imagem fotográfica estamos diante de uma síntese visual que exige não apenas um conhecimento técnico a priori, mas – e principalmente – uma experiência que envolve a capacidade de atribuir a essa imagem toda a densidade e a emoção que acompanharam o artista nos diferentes procedimentos utilizados para sua concretização. Essa competência, por incrível que pareça, é para poucos. Arrisco dizer que entre os melhores que conheço estão Maureen Bisilliat e Miguel Rio Branco, que criam sínteses e narrativas relevantes e diferenciadas no atual cenário das artes visuais. Desde sempre, a imagem fotográfica não é apenas o clique, um flagrante e pronto. Ela surge após uma rigorosa seleção que inclui ainda um intenso trabalho de pós-produção. O ato de editar, pensar e refletir sobre a imagem a que temos acesso em galerias, museus e outras instituições culturais passa por inúmeras intervenções que contemplam diversas expectativas, particularmente a do artista. A prática constante e muitas vezes extenuante é que produz a aparição da imagem editada e finalizada após cumprir as etapas do processo. A missão do artista é ensinar o espectador a ver as coisas. Vou mais além: no caso da fotografia, ela própria está continuamente aprendendo a ver. Aprender e apreender são, portanto, perspectivas indissociáveis do fotógrafo e da fotografia, mas editar é quase sempre uma operação solitária, tensionada pelas diferentes variáveis que atuam no ato da escolha e que deve ser coesa e iconicamente representativa dentro da trajetória do artista. A

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No texto curatorial do iv Pensamento e Reflexão na Fotografia, afirmamos: “A criação fotográfica envolve outros atores – editores, curadores, críticos, outros artistas – e também uma temporalidade muito extensa. Porque é preciso retornar muitas vezes a um acervo, ou é preciso deixar que as imagens circulem e quase se percam, para descobrir nelas um discurso que se constrói lentamente e que nunca se resolve em definitivo”. Isso reforça a ideia de que na contemporaneidade, cada vez mais, as imagens resultam de articulações e estratégias diversas que buscam potencializar uma deslumbrante e perturbadora experiência. Reforça Eustáquio Neves: “não existe em meu trabalho o instantâneo; são muitos os tempos presentes na imagem, pois a memória é mais poética que a realidade”. À medida que se procura entender a obra de um artista, torna-se evidente que a principal questão concentra-se no momento da edição das imagens. Richard Avedon defende que “o fotógrafo só pode ir além da superfície trabalhando nela. Eu tenho grande fé nas superfícies. As melhores estão cheias de pistas”. Essa afirmação caracteriza o deslocamento da atenção – do ato fotográfico para a escolha da fotografia que irá sintetizar a intensidade do momento, uma vez que a realidade propriamente dita é uma tentativa de entender o homem através dos artifícios criados pelo artista ao longo do processo. Cada vez mais se percebe que as formas ganham notoriedade somente após serem totalmente digeridas pelo seu criador, que irá conferir à imagem um livre trânsito interpretativo. Mas devemos ter a clareza de que não existe neutralidade nas escolhas, na seleção de algumas fotografias em detrimento de outras. Essa intervenção, no entanto, deve ser consciente. Podemos entender a obra de um artista como se fosse um atlas, tentando aqui recuperar a discussão motivada pela proposta de Aby Warburg (1866-1929): uma espécie de tensão entre polaridades distintas –

o apolíneo e o dionisíaco, a contemplação e o transe, a opacidade e a transparência, enfim, opostos que abrem um campo amplo de interpretação, conectando o processo histórico e a importância da subjetividade do afeto na produção do conhecimento. A fotografia, seja química (grãos), seja digital (pixels), metaforicamente tem intensa porosidade por onde transita e transpira a energia criativa do seu criador. Quando vemos uma obra como a de German Lorca, por exemplo, fica claro que suas travessias pela fotografia são uma espécie de atlas que conta uma história, pois podemos articular analogias, evidenciar influências, estabelecer territórios. Suas experiências inovadoras, produzidas em diferentes momentos de seu percurso, vêm surpreendendo pela longevidade. Enquanto Lorca viu o mundo com um aguçado desejo de investigação e descoberta, na contemporaneidade suas fotografias permanecem como pequenos enigmas que conseguem se manter atualizados. São fotografias que nos mostram a transitoriedade da vida e da existência. Concentrado e sempre atento em suas andanças, ele olhou para tudo com generosa paciência em busca de singularidades atemporais, livres de condicionamentos culturais. Em sua nova série, Geometria das Sombras, realizada em 2014, a edição apurada que fez

B German Lorca; Geometria das Sombras #1194, 2014; cortesia FASS Galeria German Lorca; C Geometria das Sombras #2040, 2014; cortesia FASS Galeria

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do seu exercício solitário exala melancolia. É a emoção do artista que revive conscientemente a experiência de integrar aos seus sentimentos e às suas emoções a percepção da realidade revelada no silêncio das formas e das sombras projetadas. Uma viagem que mostra algum inconformismo com a passagem do tempo e mantém o espírito da fotografia moderna brasileira praticada no Fotoclube, como se quisesse reviver com a sabedoria de hoje as intensas proposições estéticas de ontem. Imobilizar as sombras, fenômenos efêmeros que exigem acuidade do olhar, e deter seu movimento espontâneo é tentar entender como a projeção da forma oscila em decorrência do tempo que avança. A projeção

da sombra que estava lá por décadas excita nossos sentidos, que tentam reencontrar nas fotografias os verdadeiros objetos daquela casa, agora vazia, mas repleta de sons imaginários e de imagens que despertam a memória do artista. Mesmo assim, a edição concisa revitaliza seu olhar consagrado e cria mais algumas poderosas imagens que demarcam sua trajetória. A série já é um clássico contemporâneo. O percurso de German Lorca é uma espécie de atlas do impossível – expressão criada por Michel Foucault em relação à desconcertante erudição de Jorge Luis Borges – que nos permite viajar por sua obra, aliás, uma rara e brilhante constelação na fotografia brasileira. E tudo isso graças ao processo cirúrgico de seleção e edição que ele praticou em toda sua trajetória. Ainda precisamos entender claramente que menos significa mais: mais qualidade, singularidade e permanente pulsação no imaginário do leitor. Na era da comunicação exagerada proporcionada pelas mídias digitais, a imagem fotográfica consegue se impor como um objeto contemporâneo de desejo. Para muitos, a boa fotografia é aquela que consegue materializar o efeito terrível do estranhamento, cuja intensidade provoca um silêncio momentâneo que advém das incertezas vivenciadas por seu criador. A arte tem como princípio básico retirar, mesmo que momentaneamente, o espectador da sua zona de conforto e proporcionar prazer. ◆

RUBENS FERNANDES JUNIOR é pesquisador e curador independente. Possui doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (puc-sp) e é professor e diretor da Faculdade de Comunicação da Fundação Armando Álvares Penteado (faap). É curador do Prêmio Wessel de Fotografia e membro da Associação Paulista de Críticos de Arte (apca). Publicou os livros Labirinto e identidades: panorama da fotografia no Brasil (Cosac Naify, 2003), Geraldo de Barros: sobras + fotoformas (Cosac Naify, 2006) e Papéis efêmeros da fotografia (Tempo d’Imagem, 2015), entre outros.

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I ATÃ CAN N A B R AVA

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: TEXTO EM DOIS OU VÁRIOS ATOS Um roteirista incauto elaborando um argumento para um filme adocicado seria capaz de imaginar debaixo do título acima um simpático e inofensivo velho guardador de livros, empoeirados ou não. Quem acompanhou o Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo, realizado desde sua primeira edição de 2007 no Itaú Cultural, percebeu que se trata de um assunto extremamente atual, contundente e que trará repercussões em toda a fotografia nos próximos anos, tendo sido capaz de envolver, no Fórum, protagonistas da fotografia mundial, como Horacio Fernández (autor das exposições e dos livros Fotografía pública, de 1999, e Fotolivros latino-americanos, de 2011, projeto nascido no Fórum, diga-se de passagem), Martin Parr (autor de The Photobook: A History e maior colecionador de fotolivros do mundo), Ramon Reverté (diretor da rm Editorial, principal editora latino-americana de fotolivros), Marcelo Brodsky (que junto comigo idealizou o Fórum Latino-Americano), Lesley Martin (da Aperture) e Cassiano Elek Machado (então editor da Cosac Naify). Alguns fatos e números são importantes para esta conversa. Na última edição da Paris Photo, no coração de uma das principais feiras de fotografia do mundo, o núcleo central dedicado aos fotolivros contava com 25 estandes. A poucos metros dali, 35 jovens editores se reuniam insolitamente em um barco nas águas do rio Sena para a feira Polycopies. Abriu recentemente na cidade de Colônia o Photobook Museum. O Concurso Fotolibro Iberoamericano, da Editorial rm, recebe centenas de projetos a cada edição. Ano passado, o Fotobook Festival de Kassel recebeu 375 projetos de fotolivros para sua premiação, ao mesmo tempo em que, no Reino Unido, um grupo seleto se reúne num encontro chamado Photobook Bristol, em torno de comida, música e livros. Ainda na Grã-Bretanha, só que dessa vez em Londres, um evento com o insólito nome de Orgia do Fotolivro foi organizado com o apoio da Photographer’s Gallery e chamou a atenção do meio que já se acostumou, através dos livros japoneses, com a orgia impressa. Em 2014, tivemos o Le Photobookfest, em Paris. Não muito longe dali, a renomada Tate Modern tem seu espaço tomado pela primeira edição da offprint na casa. Desde 2013, o Vienna PhotoBook Festival reúne pesquisadores, editoras, livreiros e fãs. Nos Rencontres de la Photographie d’Arles deste ano, o prêmio de melhor fotolivro publicado entre junho de 2014 e julho de 2015 reuniu 730 publicações do mundo todo, enviadas por seus autores ou editores.


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Sem contar as reuniões periódicas, os Photobook Clubs que acontecem em quase todos os continentes, inclusive no Brasil, com o Trama. Além, ainda, dos festivais de fotografia ao redor do mundo, que em sua quase totalidade incluíram na programação feiras de livros de fotografia, palestras, encontros e outras atividades relacionadas ao mundo dos fotolivros (Paraty em Foco, PhotoEspaña, Centro de Fotografia de Montevideo, Les Rencontres d’Arles). Acho importante explicar ao leitor o que estamos chamando de fotolivro: em poucas palavras, é um livro composto por fotografias. Um livro em que pode haver textos, mas o importante são as imagens, sempre no plural, quer dizer, formando um conjunto ordenado, com começo e fim, e contando algo através dessas imagens, como acontece no cinema. Um fotolivro é mais do que um livro de fotografias. Os catálogos e os ensaios acadêmicos sobre um autor ou um tema são, sem dúvida, livros de fotografias, mas não são fotolivros. Os fotolivros são mais ambiciosos, querem ser considerados obras de arte. São livros de artista, obras terminadas, ensaios autorais. Vale dizer que muito se polemizou sobre a terminologia fotolivro. Conversando sobre essa tal polêmica com Ronaldo Entler,1 chegamos a algumas conclusões. Reproduzo aqui parte da discussão, assim como a repercussão que ela teve no Facebook. Diz Ronaldo num e-mail enviado recentemente após algumas provocações mútuas:

RONALDO ENTLER

Iatã, toda essa movimentação foi muito produtiva. Mas

tenho a impressão de que a bandeira do fotolivro acabou por situar demais essa produção num território bem demarcado da fotografia, em vez de dialogar com os espaços em que o livro já vinha sendo pensado como objeto de experimentação. As especificidades reivindicadas pelo termo fotolivro – ser um objeto autoral, trazer uma edição coesa das imagens, produzir uma narrativa, dar mais autonomia para as imagens com relação ao texto – são liberdades que a tradição do livro já permitia e explorava. A tradição do livro sempre foi muito acolhedora, com forte abertura para todo tipo de inquietação ou apropriação estética. Acho que a maior especificidade do fotolivro acabou sendo a própria oficialização do movimento que se criou em torno do termo: o fotolivro se tornou pauta específica dos eventos de fotografia, e tem sido discutido e consumido essencialmente por fotógrafos. De um modo mais ou menos inconsciente, esse movimento acabou exigindo uma espécie de filiação. Não basta haver mais photobook festivals pelo mundo. Acho mais importante o livro de fotografia ampliar seu espaço nas livrarias, nas bibliotecas, nas casas dos não fotógrafos, nos eventos de arte, nas feiras de zines e livros de artista, nos debates sobre literatura (que, aliás, têm se interessado muito pela imagem). Em contrapartida, acho que as lojinhas dos eventos de fotografia deveriam dar mais espaço para livros dedicados às outras artes, para o livro de artista, para a literatura, para o cinema. Restam duas coisas boas nisso tudo: 1. Chamemos de fotolivro ou de livro de 1 Ronaldo Entler é coordenador do curso de pós-graduação da Faculdade de Comunicação e Marketing e professor da Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (faap).

fotografia, estamos falando de uma produção de grande qualidade; 2. Não é tarde demais para fazer essa produção circular nos outros tantos lugares que sempre acolheram bem os livros e as imagens.

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Minha resposta: Caro Ronaldo, Não é o fotolivro que se coloca num nicho, nem a fotografia que se perpetua no quarto escuro. São as belas-artes que tratam com muito carinho seu espaço conquistado no mercado da arte. Hoje, quando vemos um trabalho fotográfico numa feira ou numa galeria, sabemos que se trata de um artista visual que atua com a fotografia, ou melhor, que usa o suporte fotográfico. Acredito que aqueles que vêm da escola típica da fotografia estão mais próximos ao ofício fotógrafo do que a arte fotográfica. De qualquer maneira, concordo que essas separações não dizem respeito a quem cria, menos ainda a quem precisa de um mercado amplo e aberto. Mas repito que não foram os fotógrafos – nem eu, especificamente – que inventaram essas definições. Um fotolivro deveria ser tratado nas livrarias, bibliotecas e estantes, em geral, muito mais pelas suas semelhanças com o mundo da literatura e do cinema do que como um segmento das artes visuais. A simples ordenação de imagens em páginas sequenciais convoca discussão no campo da narrativa, muito mais próximo do cinema e da literatura que das paredes, seja de colecionadores, galerias ou de instituições. O perfil de quem coleciona livros é muito mais próximo à estante do que à mesa que recebe o coffee table book. Ronaldo, quando você diz que os livros sempre foram bem acolhidos, é preciso voltar um pouco no tempo para lembrar a pouca oferta, em qualquer uma das livrarias do nosso país, de livros de fotografia que não fossem caracterizados por capa dura, papel brilhante e, com certeza, um ou mais textos de curadores/escritores/famosos atestando que o livro seria bom ou digno de estar entre seus irmãos das artes plásticas e/ou da literatura. Concordo que muita coisa mudou nos últimos tempos. Recentemente, ao visitar a Livraria Cultura, deparei com uma bela prateleira onde luziam diversos títulos dos chamados fotolivros, sem apresentação nem autenticação de ninguém. Mas para que isso acontecesse, foi necessário gerar o movimento que hoje alguns pensam ser sectário. Quanto ao livro de artista, ele se encaixa mais no campo da pesquisa, fundamental para o desenvolvimento de qualquer área. Ao meu ver, ele continuará a se chamar sempre livro de artista, ou experimento. O fotolivro é um experimento que passou para a fase industrial e é capaz de existir em série, assim como a fotografia. Não seriam as chapas de impressão (cmyk) como os negativos, remetendo à própria tese da reprodutibilidade técnica das imagens estudada por Walter Benjamin?

Vamos aproveitar o debate da internet e baixá-lo à terra, transcrevendo alguns textos para este catálogo. DAIGO OLIVA2

faço uma única ressalva: o termo fotolivro, ao menos para mim,

tem uma aproximação muito grande com a literatura. e isso se mostra na estruturação da publicação – como a narrativa é construída, as pausas entre as fotografias, os jogos de palavras imagéticas. nesse sentido, o termo fotolivro é bem diferente de um livro de fotografia. de maneira geral, essas publicações só mostram uma sequência de imagens 2 Daigo Oliva é jornalista e editor-assistente do caderno Ilustrada, da Folha de São Paulo.

sem sentido, como se editar um livro fosse enfileirar fotos cronologicamente, por exemplo. olhando por esse ângulo, o termo fotolivro é bem necessário.


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WALTER COSTA3

acho que nessa época de hibridações, o debate sobre “o que que

é o quê” perde um pouco de sentido. Pessoalmente sou mais de fazer do que classificar. Bem fala o Campany disso, fotolivro é um termo transitório, e um fotolivro pode ser livro de artista e sem dúvida um livro de fotografia também; as fronteiras das definições são mais fluidas do que parece. Sem dúvida tem muitas (demasiadas) pessoas falando fotolivro só porque está na moda; outras, como bem falou Daigo, com fotolivro querem marcar uma diferença em favor de publicações que não são mero suporte para mostrar imagens. Literatura e, mais ainda, cinema, quadrinho e música ajudam a pensar numa narrativa por imagens, mas pra mim o assunto vai bem além de fotolivro = narrativa vs livro de fotografia = falta de narrativa. O Fabio deu no coração da questão: fotolivro é uma forma de pensar. Temos que pensar como usar o suporte das páginas para entregar ao leitor o melhor que as imagens podem fazer, ou seja contar histórias e estimular reflexões... e até o cheiro da tinta e a textura do papel contam histórias! CARLOS HENRIQUE SIQUEIRA4

Se o termo fotolivro é uma tentativa de

afirmar um espaço próprio da fotografia, eu não vejo problema, pelo contrário. Como o Campany, prefiro esperar para ver no que vai dar ao invés de pensar esse fenômeno como sinal de concepções desatualizadas. Também prefiro observar o que me parece um momento bem produtivo, criativo etc., ao invés de tentar impor a narrativa da arte a essa movimentação. Sobretudo no campo da produção estética, é muito difícil saber com certeza se essa afirmação do espaço da fotografia é sinal de um pensamento atrasado ou se ele está sinalizando o futuro. PIO FIGUEIROA5

o termo específico fotolivro diz muito e inscreve uma

motivação mais ampla, que atrai outros fenômenos, mas o que me vem como tenso nesse termo é o surgimento recente dele, em português. A gramática publicitária, me parece, é um fato: a ideia de traduzir do inglês diretamente para dimensionar um movimento. Mas não discordamos das outras tantas características, só acho que os textos em questão colocam mais essa. Os movimentos ganham força quando recebem a benção do mercado. Eis aqui um batismo clássico: Fotolivro. Se isso é bom, me parece que sim, mas vale a consciência crítica, não? E junto a essa consciência, mais livros como o Centro, de Felipe Russo, e por aí vai...

3 Walter Costa é fotógrafo, editor de fotolivros e idealizador do projeto Trama. 4 Carlos Henrique Siqueira é professor do Departamento de História da Universidade de Brasília (unb) e editor do zine de fotografia in.ca. 5 Pio Figueiroa é fotógrafo e diretor de cena, iniciou sua carreira no fotojornalistmo e fundou o coletivo Cia de Foto (2003-2013). 6 Horacio Fernández é curador, professor da Faculdade de Belas Artes de Cuenca e pesquisador nas áreas de história da fotografia, fotolivros e artes visuais contemporâneas. Entre 2004 e 2006 foi comissário geral do PhotoEspaña.

O que mais me impressiona é que, para todos os efeitos, o mundo ainda o chama de livro de fotografia. Muito me chama atenção que, apesar de toda essa discussão, o termo fotolivro seja pouco utilizado. O que vende são os assim chamados livros de fotografia. E se ousássemos usar uma outra terminologia completamente diferente? Horacio Fernández, em seu primeiro livro sobre o tema, intitulado Fotografía pública, refere-se a uma relação extremamente democrática entre aquilo que é publicado e o seu público. Ao conversar com Horacio pelo telefone, peço que ele também se junte à conversa. HORACIO FERNÁNDEZ6

A fotografia não era apenas privada, como a que se

vende em número limitado de impressões ou aquela restrita a coleções privadas.

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A fotografia não podia limitar-se às prisões dos colecionistas e nem dos cemitérios dos museus, como diziam os futuristas. Ao contrário, as fotos viviam fora desses guetos, eram encontradas nas páginas das revistas e dos livros, nos pôsteres de publicidade, nos catálogos, nos almanaques e nos álbuns familiares.

Se hipoteticamente imaginarmos que um livro nas mãos de seu proprietário é visto por pelo menos umas 200 pessoas ao longo de uma vida – um número baixo, para não escandalizar ninguém –, uma tiragem de mil traria certamente em torno de 200 mil leitores. Qual é a exposição de fotografia que alcança esses números? Certamente existem, mas não são muitas. Se considerarmos todas as outras formas de impressão de uma fotografia, concordaríamos que o título de Horacio era visionário. Caso algum colecionador queira se aventurar pelo mundo dos fotolivros, alguns palpites: Amazônia (Claudia Andujar e George Love), Rua (Guilherme de Almeida e Eduardo Ayrosa), Nakta (Miguel Rio Branco), Aeroporto (Claudia Jaguaribe), Sertões (Maureen Bisilliat e Euclides da Cunha), O mergulhador (Vinicius de Moraes e Pedro de Moraes) e alguns contemporâneos, como Centro (Felipe Russo), Periscope (José Diniz), Intergalático (Guilherme Gerais), a01 [cod. 19.1.1.43] - a27 [s|cod.23] (Rosângela Rennó) e Você está feliz? (Miguel Rio Branco). ◆

IATÃ CANNABRAVA iniciou a carreira de produtor cultural em 1989, presidindo a União dos Fotógrafos do Estado de São Paulo. Coordena o Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo, promovido pelo Itaú Cultural, e desde 2006 está à frente do Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco. Em 2002 fundou o Estúdio Madalena, empresa voltada à produção cultural em fotografia, e, ao lado de Claudi Carreras e Claudia Jaguaribe, criou a Editora Madalena, dedicada exclusivamente à publicação de fotolivros.


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ARTE 57

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A R T E E D IÇ Õ E S

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AT H E N A CO N T E MPO R Â N E A BABEL

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B E R GA MIN & GO MI D E BOLSA DE ARTE CA R B O N O

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CA S A N OVA

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CA S A T R IÂ N GU LO

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CE L MA A L B U Q U E R Q U E

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DA N CO N T E MPO R Â N E A

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E MMA T H O MA S FA SS

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FA SS / J E A N MA N Z O N 66

F ITA TA PE FÓ L IO

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FOTO S P OT GÁV E A

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LU CIA N A B R I TO LU ME

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MA DA L E N A

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MA R CE LO GU A R N I E R I MIL L A N

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PA R A L E LO

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PE Q U E N A GA L E R I A 1 8 PO R TA S V IL A S E CA RABIEH

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ROSA BARBOSA S CH O E L E R S IM Z I PPE R

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ARTE 57 ART E 5 7 – RENATO MAGAL H ÃES GO U V ÊA J R . São Paulo / diretor: Renato Tavares de Magalhães Gouvêa Jr / www.arte57.com.br artistas: Claudio Edinger / Rodrigo Frota / Guilherme Ghisoni / Alessandro Gruetzmacher / Gustavo Lacerda / Abelardo Morell / Eustáquio Neves / Marcelo Pallotta / Rogério Reis / Betina Samaia / Massimo Vitali A Alessandro Gruetzmacher; Sambaqui vii, 2013; 80 x 80 cm; tiragem de 5; pigmento mineral sobre papel  /  B Betina Samaia; Noturno Foz do Iguaçu, 2015; 180 x 120 cm; tiragem de 7; Claudio Edinger; São Paulo - Aérea, 2015; 160 x 200 cm; tiragem de 5; impressão jato de tinta impressão em duratrans  /  C


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ARTEEDIÇÕES ART E EDIÇÕES GAL ER I A São Paulo / diretora: Claudia Marchetti / www.arteedicoes.com.br artistas: Lena Bergstein / Michael Craig-Martin / Ian Davenport / Damien Hirst / Gary Hume / Anish Kapoor / Lucas Lenci / Mila Mayer / Paul Morisson / Sarah Morris / Julian Opie / André Paoliello / Marc Quinn / Richard Serra / Catherine Yass A Mila Mayer; Laos pb, 2015; 62 x 92 cm; edição 1/5; impressão sobre papel  /  B Cartas de Odessa 2, 2015; 53 x 80 cm; edição 1/5; impressão em metal

Lucas Lenci; Maratona, 2014; 100 x 200 cm; edição 1/3; impressão sobre papel  /  C

Lena Bergstein;


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AT H E N A C O N T E M P O R Â N E A GALE RIA ATHENA CO N TEM P O R ÂN EA Rio de Janeiro / diretor: Filipe Masini / www.athenacontemporanea.com artistas: Rodrigo Bivar / Débora Bolsoni / Joana Cesar / Frederico Filippi / Yuri Firmeza / Rodrigo Freitas / André Griffo / Vanderlei Lopes / Eduardo Masini / Alexandre Mury / Matheus Rocha Pitta / Raquel Versieux / Zezão A

Matheus Rocha Pitta; Caverna, 2005; 60 x 60 cm  /  B

Frederico Fillippi; Medo comum, 2014; 40 x 60 cm; tiragem de 5; C-print


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BABEL GALE RIA DE BABEL São Paulo / diretores: Jully Fernandes e Rodrigo Ferreira / www.galeriadebabel.com.br artistas: Araquém Alcântara / Pablo Boneu / Luciano Candisani / Kevin Erskine / Elliott Erwitt / Kamil Firat / Ara Guler / Andreas Heiniger / Thomas Hoepker / Julio Landmann / Dimitri Lee / Steve McCurry / Andrea Micheli / William Miller / Mio Nakamura / Luis Gonzalez Palma / Zak Powers / Simon Roberts / Alfredo Nugent Setubal / Alfredo De Stéfano / Paolo Ventura / Cliff Watts / Zoe Zapot A Luis Gonzalez Palma; Möbius, 2015; 60 x 46 x 10 cm; peça única; impressão sobre canvas, acrílica e verniz  /  B pigmento mineral sobre papel de algodão

Pablo Boneu; Quimera 58, 2015; 112 x 112 x 5 cm; tiragem de 5;



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BERGAMIN & GOMIDE BE R GAMIN & GOMIDE São Paulo / diretores: Antonia Bergamin e Thiago Gomide / bergamingomide.com.br artista: Alair Gomes Sem título, 1983; 24 x 18 cm cada; cópia vintage; gelatina e prata sobre papel de fibra


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BOLSA DE ARTE BOLSA DE ARTE DE P O R TO AL EGR E Porto Alegre e São Paulo / diretores: Marga Pasquali, Egon Kroeff e Luiz Kroeff / www.bolsadearte.com.br artistas: Antonio Henrique Amaral / Nara Amélia / Vera Chaves Barcellos / Jorge Menna Barreto / Lia Menna Barreto / José Bechara / Marina Camargo / Cristina Canale / Fabio Cardoso / Christiana Carvalho / Saint Clair Cemin / Marcos Chaves / Marilice Corona / Valdir Cruz / Clovis Dariano / Begoña Egurbide / Patricio Farías / Francisco Faria / Luiz Felkl / Leonardo Finotti / Hugo França / Denise Gadelha / Eduardo Haesbaert / Ananda Kuhn / Nelson Leirner / Shirley Paes Leme / André Lichtenberg / Zed Nesti / Carlos Pasquetti / Leopoldo Plentz / Teresa Poester / Gelson Radaelli / Luiz Roque / Regina Silveira / Elida Tessler / Maria Tomaselli / Carlos Vergara / Nelson Wilbert / Fabio Zimbres A

Vera Chaves Barcellos; On Ice, 1978; 100 x 100 cm cada; tiragem de 5 / B

André Lichtenberg; New York, 6th Avenue South, 2015; 198 x 123 cm; tiragem de 8



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CARBONO CARBO NO GAL ERIA São Paulo / diretores: Ana Serra e Renata Castro e Silva / www.carbonogaleria.com.br artistas: Albano Afonso / Luiza Baldan / Lenora de Barros / Nino Cais / Marcos Chaves / Rochelle Costi / Caetano Dias / Rosângela Dorazio / Yuri Firmeza / Candida Höfer / Claudia Jaguaribe / Maria Laet / Nelson Leirner / Lucas Lenci / Daniel Steegmann Mangrané / Vicente de Mello / Vik Muniz / Jeanete Musatti / Celina Portella / Caio Reisewitz / Luzia Simons / Ricardo Van Steen / Mario Testino / Delson Uchôa / Cássio Vasconcellos / Laura Vinci / Bob Wolfenson / Marcia Xavier Claudia Jaguaribe; Os sexos, 2015; 30 x 20 cm cada; tiragem de 15; jato de tinta montada em metacrilato


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CASA NOVA CASA NOVA ARTE E CU LTU R A CO N TEM P O R ÂN EA São Paulo / diretor: Adriano Casanova / www.casanovaarte.com artistas: Claudia Jaguaribe / Lina Kim / Renata Padovan A Claudia Jaguaribe; da série EntreVistas Céu, 2014; 162 x 485 x 10 cm; tiragem de 3; duratrans (backlight)  /  B impressão sobre metacrilato

Lina Kim; Rooms, 2008; 125 x 185 cm; tiragem de 3;


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CASA TRIÂNGULO CASA TRIÂNGU LO São Paulo / diretores: Ricardo Trevisan e Rodrigo Editore / www.casatriangulo.com artistas: Daniel Acosta / Albano Afonso / assume vivid astro focus / Eduardo Berliner / Tony Camargo / Max Gómez Canle / Flavio Cerqueira / Alex Cerveny / Sandra Cinto / Rommulo Vieira Conceição / Stephen Dean / Dario Escobar / Yuri Firmeza / Ivan Grilo / Juliana Cerqueira Leite / Daniel Lie / Vânia Mignone / Guillermo Mora / Valdirlei Dias Nunes / Nazareth Pacheco / Mariana Palma / Reginaldo Pereira / Manuela Ribadeneira / Pier Stockholm / Jack Strange / Joana Vasconcelos / Marcia Xavier A Albano Afonso; Auto-retrato com Rembrandt jovem, meia-idade e velho, 2001/2014; 90 x 228 cm; edição 2/3; fotografia perfurada sobre fotografia  /  B circulares #1, 2015; 100 x 100 cm; edição 2/3; impressão sobre papel de algodão, gravação em acrílico e madeira

Ivan Grilo; Estudo para movimentos


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CELMA ALBUQUERQUE CE LMA AL BU QU ERQU E Belo Horizonte / diretores: Flávia Albuquerque e Lúcio Albuquerque / www.galeriaca.com artistas: Laura Belém / José Bento / Flávia Bertinato / João Castilho / Rochelle Costi / Claudia Jaguaribe / Pedro Motta / Nydia Negromonte / Camila Otto A Claudia Jaguaribe; da série Quando eu vi (Biblioteca iv), 2009; 180 x 120 cm; tiragem de 3; impressão digital sobre metacrilato  /  B 76 x 62 cm; tiragem de 4; impressão jato de tinta sobre papel de algodão, moldura de madeira e vidro

Rochelle Costi; Mara, da série Passageiros, 2014;


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DAN CONTEMPORÂNEA DAN CONTEMPORÂNE A São Paulo / diretores: Peter Cohn, Glaucia Cohn, Flavio Cohn e Ulisses Cohn / www.dangaleria.com.br artistas: José Manuel Ballester / Christian Cravo / Cristiano Mascaro A C

José Manuel Ballester; Interior da casa de Flávio de Carvalho 5, 2007; 296 x 180 cm; edição 1/5 / B Christian Cravo; Aérea #xi, 2014; 70 x 105 cm; edição 1/7

Cristiano Mascaro; Espiral, 2014; 100 x 150 cm; edição 1/5 /


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EMMA THOMAS GALE RIA EMMA THOM AS São Paulo / diretoras: Juliana Freire, Flaviana Bernardo e Monica Martins / www.emmathomas.com.br artistas: Flora Assumpção / Arnaldo Dias Baptista / Rodrigo Bueno / Marcelo Cipis / Luiz Ernesto / Erica Ferrari / Theo Firmo / Alan Fontes / Hugo Frasa / Victor Leguy / Bruno Miguel / Gui Mohallem / Nazareno / Sara Não Tem Nome / Rosana Ricalde / Bruno Rios / Lucas Simões A Sara Não Tem Nome; coreografia das pedras, 2012; 34 x 50 cm; edição 3 + p.a.; fotografia digital e texto datilografado sobre papel de algodão  /  B O mesmo lado da moeda (políptico), 2013; 15 x 21 cm cada; edição 2/3; pigmento mineral sobre papel de algodão

Bruno Rios; Cara e Coroa, Plano Real ou



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FA SS FASS GAL ERIA São Paulo / diretor: Pablo Di Giulio / www.fass.art.br artistas: Luiz Carlos Barreto / Martín Chambi / Horacio Coppola / Francisco Moreira da Costa / Voltaire Fraga / Aracy Esteve Gomes / Annemarie Heinrich / Fernando Lemos / German Lorca / Jean Manzon / Miro / Beth Moon / Monica Piloni / Anatole Saderman / Guillermo Srodek-Hart A Luiz Carlos Barreto; O decote, déc. 1950; 68 x 132,9 cm; tiragem de 5; pigmento sobre papel de algodão; políptico de 6 / B cópia de época em gelatina de sais de prata

German Lorca; A procura de emprego, 1948; 44 x 40 cm;


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FA SS / J E A N M A N Z O N FASS GAL ERIA / J EAN M AN ZO N São Paulo / diretor: Pablo Di Giulio / www.fass.art.br Solo: Jean Manzon – 100 anos A Odete Lara em desfile, Copacabana Palace, Rio de Janeiro, déc. 1940; 45,5 x 45,5 cm; tiragem de 15; gelatina de sais de prata  /  B Arthur Bispo do Rosário, Colônia Juliano Moreira, Exposição no Masp, prédio dos Diários Associados, São Paulo, déc. 1950; 110 x 140 cm; tiragem de 5; Rio de Janeiro, déc. 1960; 50 x 50 cm; tiragem de 10; pigmento sobre papel de algodão  /  C pigmento sobre papel de algodão


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F I TA TA P E FI TA TAPE Porto Alegre / diretor: Lucas Ribeiro / www.fitatape.com.br artista: Fabiano Rodrigues (projeto solo) A

Torso de vidro, 2015; 150 x 113 cm; cópia única; pigmento mineral sobre papel de algodão  /  B

Sem título, 2015; 113 x 150 cm; cópia única; pigmento mineral sobre papel de algodão


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FÓLIO FÓLI O L IVRARIA São Paulo / diretores: Rogério Pires e Paulo Rosenbaum / www.foliorarebooks.com.br artistas: Richard Avedon / Gianfranco Baruchello / Henri Cartier-Bresson / Denise Colomb / Robert Doisneau / Jean-Claude Francolon-Gamma / André Kertész / Josef Koudelka / Annie Leibovitz / Fernando Lemos / Jean Manzon / André Morain / Vik Muniz / Arnold Newman / Man Ray / Willy Ronis / Vezio Sabatini / Josef Sudek / André Villers A Willy Ronis; Hiver: Paris, Carrefour Sèveres Babylone, 1948 (La Roue des Saisons), 1993; 30 x 22 cm; edição 20/30; original em gelatina e prata sobre papel  /  B Robert Doisneau; Robert Doisneau; Picasso aux petits pains, c. 1980; 28 x 21,3 cm; original em gelatina e prata Alberto Giacometti dans son atelier, c. 1980; 27 x 21,5 cm; original em gelatina e prata sobre papel  /  C sobre papel



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FOTOSPOT FOTOSPOT São Paulo / diretores: Anna Candida de Souza, Cássio Vasconcellos e Lucas Lenci / www.fotospot.com.br artistas: Araquém Alcântara / Lalo de Almeida / André Andrade / Lívia Aquino / Willy Biondani / Marcelo Brodsky / Iatã Cannabrava / Roberto Cecato / Claudio Edinger / Walter Firmo / Pablo Di Giulio / Claudia Jaguaribe / Sérgio Jorge / Guto Lacaz / Gustavo Lacerda / Letícia Lampert / Jair Lanes / Dimitri Lee / Lucas Lenci / Roberto Linsker / Cristiano Mascaro / Miriam H. de Mello / Klaus Mitteldorf / Milton Montenegro / Marcelo Pallotta / Arnaldo Pappalardo / Leopoldo Plentz / Tuca Reinés / Tiago Santana / Peter Scheier / Vania Toledo / Cássio Vasconcellos / Tuca Vieira / Bob Wolfenson A Klaus Mitteldorf; Trampolim, 2010; 66 x 100 cm; tiragem de 5; pigmento mineral sobre papel de algodão  /  B edição 3 + p.a.; pigmento mineral sobre papel de algodão a partir de Polaroid sx-70

Cássio Vasconcellos; Av. Berrini 2 – Noturnos São Paulo, 2000; 30 x 30 cm;


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GÁVEA GALE RIA DA GÁVEA Rio de Janeiro / diretores: Ana Stewart, Bruno Veiga e Isabel Amado / www.galeriadagavea.com.br artistas: Ricardo Azoury / Julio Bittencourt / Luiz Braga / Pedro David / Antonio Augusto Fontes / Bina Fonyat / Antonio Guerreiro / Cristina de Middel / Ivan Padovani / Rogério Reis / Alexandre Sant’anna / Ana Stewart / Bruno Veiga A Cristina de Middel; pulula, da série os afronautas, 2012; 100 x 100 cm; edição 2/5; pigmento mineral sobre papel de algodão  /  B os afronautas, 2012; 100 x 100 cm; edição 4/5; pigmento mineral sobre papel de algodão

Cristina de Middel; butungakuna, da série


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LUCIANA BRITO LUCI ANA B RITO GAL ER I A São Paulo / diretoras: Luciana Brito e Julia Brito / www.lucianabritogaleria.com.br artistas: Marina Abramović / Lucas Bambozzi / Fabiana de Barros & Michel Favre / Geraldo de Barros / Ricardo Basbaum / Rafael Carneiro / Waldemar Cordeiro / Rochelle Costi / Leandro Erlich / Thomaz Farkas / Paula Garcia / Gaspar Gasparian / Alex Katz / Pablo Lobato / Anthony McCall / Allan McCollum / João Luiz Musa / Fyodor Pavlov-Andreevich / Liliana Porter / Tobias Putrih / Caio Reisewitz / Eder Santos / Regina Silveira / Tiago Tebet / Héctor Zamora / Fernando Zarif / Raphaël Zarka A Caio Reisewitz; Jaraguá F, 2014; 189 x 237 cm; tiragem de 5; C-print, metacrilato densidade 3 mm / B jato de tinta mineral sobre papel de algodão Hahnemühle Photo Rag 308 g/m2

Héctor Zamora; O abuso da história, 2014; 100 x 150 cm; tiragem de 3;



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LUME GALE RIA LU ME São Paulo / diretores: Felipe Hegg, Paulo Kassab Junior e Victoria Zuffo / www.galerialume.com artistas: Paulo D’Alessandro / Laurent Chehérè / Maxi Cohen / Akira Cravo / Claudio Edinger / Alberto Ferreira / Guta Galli / Rodrigo Kassab / Terry O’Neill / Gal Oppido / Martin Parr / Penna Prearo / Betina Samaia / Gabriel Wickbold A

Martin Parr; Amalfi Coast, 2014; 40 x 60 cm; tiragem de 5; impressão sobre papel Rag  /  B

Gal Oppido; Vestes, 2014; 40 x 40 cm; tiragem de 3; impressão sobre papel Rag


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MADALENA ED I TO RA E L IVRARIA M ADAL EN A São Paulo / diretores: Claudia Jaguaribe, Claudi Carreras e Iatã Cannabrava / estudiomadalena.com.br artistas: Ronald Ansbach / José Diniz / Claudio Edinger / Claudia Jaguaribe / Gustavo Lacerda / Lucas Lenci / Gabriela Machado / André Penteado / Sebastião Salgado / Betina Samaia A

Sebastião Salgado, 2015; 43 x 30 cm; catálogo  /  B

Betina Samaia; Azul, 2015; 23 x 34 cm; livro / C

Ronald Ansbach; A grande seca, 2015; 21 x 16 cm; livro


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MARCELO GUARNIERI GALE RIA MARC ELO G U AR N I ER I São Paulo e Ribeirão Preto / diretor: Marcelo Guarnieri / www.galeriamarceloguarnieri.com.br artistas: Christian Cravo / João Paulo Farkas / Pedro Hurpia / Cristiano Mascaro / Mario Cravo Neto / Edu Simões / Pierre Verger / Fernando Vilela / Masao Yamamoto A Pierre Verger; Retratos, Salvador, Brasil, 1946–1948; 30 x 26,5 cm; gelatina e prata; © Fundação Pierre Verger  /  B gelatina e prata; cortesia do artista

Masao Yamamoto; Shizuka=Cleanse #3008 (Point), 2012; 44 x 55 cm;



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MILLAN GALE RIA MIL L AN São Paulo / diretores: André Millan e Socorro de Andrade Lima / www.galeriamillan.com.br artistas: Rodrigo Andrade / Artur Barrio / Lenora de Barros / Rodrigo Bivar / Tatiana Blass / Sofia Borges / Miguel Rio Branco / Felipe Cohen / Nelson Felix / Rubens Mano / Emmanuel Nassar / Henrique Oliveira / Paulo Pasta / Thiago Rocha Pitta / Ana Prata / José Resende / Dudi Maia Rosa / Otavio Schipper / Afonso Tostes / Tunga / Bob Wolfenson / Fernando Zarif Miguel Rio Branco; Coca on Fire, 2007/2008; 120 x 120 cm; edição 1/5 + p.a.; Cibachrome


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PA R A L E LO PA RAL ELO São Paulo / diretoras: Flávia Marujo e Andrea Rehder / www.paralelogaleria.com.br artistas: Katia Canton / Ivan Cardoso / André Cypriano / Angela Freiberger / Amilcar Packer / Rodrigo Petrella / Flavio Samelo A André Cypriano; Pedra do Drago, 2014; 100 x 150 cm; tiragem de 5; pigmento mineral sobre papel de algodão  /  B pigmento mineral sobre papel de algodão

Flavio Samelo; par cqpur, 2015; 120 x 120 cm; edição única;



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PEQUENA GALERIA 18 PEQ UENA GAL ERIA 1 8 – F I N E AR T P H OTO GR AP H Y Rio de Janeiro / diretor: Mario Cohen / www.pequenagaleria18.com.br artistas: Araquém Alcântara / Claudio Edinger / Marcel Gautherot / Marcello Geppetti / Cristiano Mascaro / Pedro de Moraes / Daido Moriyama / Norman Parkinson / Otto Stupakoff / Paulo Vainer / Cássio Vasconcellos / Pierre Verger Cássio Vasconcellos; Amanhecer no Rio 2, 2010; 75 x 100 cm; edição 10 + 2 p.a.; jato de tinta sobre papel de algodão


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P O R TA S V I L A S E C A PORTAS VIL AS ECA GA L ER I A Rio de Janeiro / diretor: Jaime Portas Vilaseca / www.portasvilaseca.com.br artistas: Jonas Aisengart / Pedro Victor Brandão / Ana Freitas / Íris Helena / Claudia Hersz / Ana Hupe / Lin Lima / Ismael Monticelli / Daniel Murgel / Maíra das Neves / Laerte Ramos / Gabriel Secchin / Jorge Soledar / Laila Terra / Ramonn Vieitez / Alex Yudzon A Jorge Soledar; (detalhe) Torre, Casa e Ponte, 2011; políptico de 30 fotografias; dimensões variáveis, 25 x 25 cm cada; edição 5 + 2 p.a.; jato de tinta sobre papel Opaline  /  B Rio de Janeiro, April 18, 2015. no.2, da série A Room for The Night; 2015; 55 x 39 cm; edição 5 + 2 p.a.; jato de tinta sobre papel Canson Baryta

Alex Yudzon;


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RABIEH GALE RIA RABIEH São Paulo / diretora: Lourdina Jean Rabieh / www.galeriarabieh.com.br artistas: Nina Chanel Abney / Cris Bierrenbach / Rosangela Dorazio / Helen Faganello / Ronaldo Grossman / Sonia Guggisberg / Lidia Lisboa / Katja Loher / Denise Milan / Andrea Rocco / Eduardo Srur / Gil Vicente A Cris Bierrenbach; My man Rey, 2015; 110 x 70 cm; edição 5 + p.a.; pigmento mineral sobre papel de algodão  /  B Cris Bierrenbach; Consolo, 2012; 18 x 13 cm; edição 5 + p.a.; Cris Bierrenbach; Repetição de amores y arte de xadrez, 2012; 160 x 160 cm; edição 3 + p.a.; pigmento mineral sobre papel de algodão e papel fotográfico velado daguerreótipo / C


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ROOM 8 GALE RIA ROOM 8 São Paulo / diretoras: Adriana Veríssimo e Juliana Simão / www.room8.com.br artistas: Ines Antich / Marcelo Chechik / Mia DelCasino / David Drebin / Bernhard Edmaier / Bruno Feder / Camila Gama / John Grant / Ova Hamer / Bernhard Hartmann / Matthias Heiderich / Nicole Holz / Beatrice Hug / Magnum Photos / Fabiano Al Makul / Gray Malin / Carolina Milano / Marcio Neves / Matt Nighswander / Alvaro Póvoa / Marcelo Penna / Bill Phelps / Dorothee Piroelle / Beto Riginik / Joseph Romeo / João Rossi / Alfonso Zubiaga A C

Nicole Holz; The Flow 2, 3, 4, 5, 6, 7, 2013; 60 x 60 cm cada; tiragem de 50 / B Marcelo Penna; Your Eyes, 2015; 80 x 80 cm; tiragem de 5; jato de tinta sobre papel de algodão  /  Camila Gama; Urban Eye 2, 2015; 50 x 50 cm; tiragem de 10 (intervenção única em cada); C-print sobre papel de algodão e intervenção


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ROSA BARBOSA GALE RIA ROS A B ARB O SA São Paulo / diretora: Rosa Barbosa artistas: Rogério Assis / Guy Veloso A C

Guy Veloso; Yaô, Ritual de Candomblé, Ananindeua – pa, 2014; 54 x 86 cm; tiragem de 5 / B Rogério Assis; Peixe 01; 100 x 150 cm; pigmento mineral sobre papel de algodão

Guy Veloso; da série Penitentes (29ª Bienal de sp); 54 x 86 cm; tiragem de 5 /



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SCHOELER

SCHOEL ER EDITIONS São Paulo / diretor: Christian Maldonado / www.schoelereditions.com artistas: Orlando Azevedo / José Bassit / Luciano Candisani / David Carvalho / Roberto Cecato / Jay Colton / Christian Cravo / Leo Divendal / Michael Grecco / Marcelo Greco / Daniel Helene / Christian Maldonado / Pedro Martinelli / Cristiano Mascaro / Ana Regina Nogueira / Bia Pontes / Marcio Scavone / Peter Scheier / Verêna Smit / Bob Wolfenson A Marcelo Greco; Carroussel, 2015; 100 x 150 x 3 cm; tiragem de 10; pigmento mineral sobre papel de algodão  /  B Jay Colton; Haiku of Flowers, 2011; 45 x 17 x 3 cm; tiragem de 40; Cristiano Mascaro; Cristiano Mascaro Portfolio Especial, 2009; 38,5 x 38 x 3 cm; peça única; caixa portfolio revestida em seda com 24 fotografias e 17 impressões de texto sobre papel vegetal  /  C caixa portfolio revestida em linho com 18 fotografias numeradas e assinadas


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SIM SI M GAL ERIA Curitiba / diretores: Guilherme Simões de Assis e Laura Simões de Assis / www.simgaleria.com artistas: Rafael Alonso / Isidro Blasco / Tony Camargo / Carlos Huffmann / Julia Kater / Marcelo Moscheta / Miguel Palma / Katinka Pilscheur / Romy Pocztaruk / Eliane Prolik / Paolo Ridolfi / Jules Spinatsch / Juliana Stein / Tiago Tebet / Rodrigo Torres / Delson Uchôa A C

Romy Pocztaruk; Beelitz, 2013; 110 x 175 cm; fotografia digital impressa sobre papel de algodão  /  B Julia Kater; Fausses routes, 2015; 140 x 150 cm; impressão sobre papel de algodão  / Rodrigo Torres; Geographic Misinformation System, 2015; 40 x 60 x 4 cm; impressão colorida, papel de algodão e lápis


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ZIPPER ZI PPER GAL ERIA São Paulo / diretores: Fabio Cimino e Lucas Cimino / www.zippergaleria.com.br artistas: Marcelo Amorim / João Castilho / Rodrigo Cunha / Adriana Duque / Renata Egreja / Daniel Escobar / Ana Holck / Flávia Junqueira / Camille Kachani / James Kudo / Bruno Kurru / Janaina Mello Landini / Katia Maciel / Matias Mesquita / Felipe Morozini / Marcio Mota / Carolina Ponte / RAG / Ricardo Rendón / Camila Soato / Estela Sokol / Ricardo Van Steen / Marcelo Tinoco / Delson Uchôa / Pedro Varela / Fernando Velázquez / Zezão A

Adriana Duque; Aurora 1, 2015; 150 x 130 cm; tiragem de 5 / B

Marcelo Tinoco; Botânica (Cinética), 2015; 150 x 165 cm; tiragem de 6; pigmento mineral sobre papel de algodão




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FOTOGRAFIA BRASILEIRA NO MOMA

1 Embora este artigo se debruce exclusivamente sobre a presença da fotografia no moma, vale mencionar que, em 1940, Iris Barry adquiriu três filmes brasileiros para o Museu e que, nos anos 1940, o Museu expôs e comprou importantes pinturas, desenhos, gravuras e esculturas brasileiras de Candido Portinari, Maria Martins, José Pancetti e outros.

Fundado em 1929, o Museu de Arte Moderna, Nova York (moma), estabeleceu seu compromisso com a arte produzida fora dos Estados Unidos a partir do dia em que abriu as portas, com a exposição Cézanne, Gauguin, Seurat, Van Gogh. Desde o seu início, o Museu também estabeleceu um compromisso com a expressão artística para além dos meios tradicionais da pintura e da escultura: as primeiras fotografias entraram para sua coleção em 1930. O moma era uma das pouquíssimas instituições a incluir a fotografia em seu acervo quando, em 1942, adquiriu nove fotografias de Manuel Alvarez Bravo, às quais se juntaram logo depois quatro obras de seu colega e fotógrafo mexicano Antonio Reynoso.1 Em 1946, o Museu apresentou Reynoso e o historiador/fotógrafo venezuelano Alfredo Boulton na exposição New Photographers, e em 1949 aceitou sete trabalhos de Thomaz Farkas (embora tenha levado muitos anos até que os trabalhos de Boulton e Farkas fossem formalmente aprovados).

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A Regina Silveira; Enigma 3, 1981; cortesia da artista Alair Gomes; Sonatina, Four Feet No. 22, c. B 1977; © Alair Gomes Estate

Foi apenas em 1959 que uma das obras de Thomaz Farkas citadas acima se tornou a primeira fotografia brasileira na Coleção do Museu, seguida por aquisições esporádicas e limitadas (Claudia Andujar, em 1962 e 1966; Nair Benedicto, em 1980; Sebastião Salgado, em 1990; Valdir Cruz, em 1994; e Mario Cravo Neto, em 1996, com um ou dois trabalhos cada). A situação começou a melhorar em 1997, mesmo ano em que Vik Muniz figurou no moma na exposição New Photography 13, em que o Museu adquiriu oito trabalhos seus. Desde então a representação de Muniz na coleção cresceu e passou a incluir 27 fotografias, gravuras e múltiplos. Na última década, o compromisso do Museu com a fotografia latino-americana floresceu, expandindo de forma impressionante a história da fotografia contada por meio de seu acervo. Em 2014, fui co-curadora de uma exposição em conjunto com a Paris Photo, intitulada American Photography: Recent Acquisitions from The Museum of Modern Art, New York. Os visitantes da exposição no Grand Palais devem ter ficado surpresos ao tomarem conhecimento de que a palavra American abrangia grandes aquisições de fotografias da América do Norte e do Sul. Para citar alguns exemplos: em uma galeria que destacava aquisições especialmente profundas, o trabalho de Geraldo de Barros (brasileiro, 1923-1998) foi instalado próximo ao de Susan Meiselas (americana, nascida em 1948) e de Richard Misrach (americano, nascido em 1949); as práticas conceitualmente infundidas de Liliana Porter (argentina, nascida em 1941) e Regina Silveira (brasileira, nascida em 1939; ver figura A) estavam penduradas em uma sala ao lado dos trabalhos de Marcia Resnick (americana, nascida em 1950) e Sarah Charlesworth (americana, 1947-2013); e em uma galeria de artistas que exploram questões de identidade em seus respectivos trabalhos, Oscar Muñoz (colombiano, nascido em 1951) foi apresentado com Lyle Ashton Harris, Mark Morrisroe e Katy Grannan (todos americanos, 1965, 1959-1989 e 1969, respectivamente). O Museu busca aprofundar seu apreço pela manifestação das assim denominadas modernidades alternativas (essas práticas fora dos cânones históricos da arte americana e europeia ocidental) e – o que é igualmente importante – contextualizar tais modernidades dentro das tradições mais familiares para a maioria de seus públicos. O Departamento de Fotografia está entre os seis departamentos de curadoria do Museu, cada um com poderes para colecionar, preservar e apresentar sua respectiva mídia. Os demais departamentos de curadoria são Pintura & Escultura, Desenhos & Gravuras, Arquitetura & Design, Filme e Mídia & Arte Performática. Talvez seja desnecessário dizer que os artistas frequentemente transgridem essas fronteiras, e meus colegas curadores e eu cooperamos com regularidade no que chamamos de aquisições interdepartamentais para assegurar que estamos atentos tanto aos artistas cujos trabalhos se encaixam concomitantemente nas categorias de fotografia e performance, quanto àqueles cujas práticas cabem nitidamente em uma categoria específica. Todos os departamentos de curadoria têm várias reuniões por ano sobre aquisições (o de Fotografia tem três), em que os curadores apresentam os trabalhos propostos (tanto compras quanto doações) aos seus comitês de aquisição, que abrangem os administradores e os benfeitores do Museu. O Comitê de Fotografia é responsável por aprovar cada trabalho que entra na Coleção do Museu, ao passo que a responsabilidade pelo que apresentar ao Comitê é do Curador Chefe.

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C Cao Guimarães; Gambiarras #05, 2005; cortesia do artista Rosângela Rennó; Untitled (red boy), 1996, da D Série Vermelha, 1996–2003; cortesia da artista

Em janeiro de 2013, Quentin Bajac assumiu esse cargo e, pouco tempo depois, levou a cabo uma análise estratégica das prioridades de coleção (como seu antecessor, Peter Galassi, havia feito o mesmo várias vezes durante sua gestão). Tive o privilégio de trabalhar com Bajac e Galassi nessas análises, cujos resultados orientam nossas prioridades de aquisição para os próximos anos (embora tanto Bajac quanto Galassi tenham frisado a importância de manter flexibilidade a fim de buscar aquisições além daquelas declaradas como prioridade, caso surgissem oportunidades inesperadas). As recentes aquisições de obras de artistas da Argentina, do Brasil, da Colômbia, do Peru e da Venezuela que estiveram expostas em Paris no último mês de novembro representam não só prioridades estratégicas do Departamento de Fotografia, mas também um compromisso institucional mais amplo de engajamento com práticas artísticas internacionais a fim de, sempre que possível, trazê-las para a Coleção do Museu. Esses esforços são apoiados por duas iniciativas complementares: a plataforma de pesquisa interdepartamental Perspectivas da Arte Moderna e Contemporânea (c-map) e o Fundo Latino-Americano e Caribenho (lacf). Graças à c-map, os curadores podem trazer tanto professores quanto artistas locais e internacionais ao Museu, a fim de examinar criticamente nosso entendimento das práticas artísticas nessas regiões, desenvolvendo tais relacionamentos e ideias por meio de viagens. A c-map atualmente tem seu foco de atuação em três regiões: América Latina, Ásia e Europa Central/Oriental. Como membros do grupo c-map América Latina, meus colegas e eu viajamos duas vezes ao Brasil e também à Argentina e ao México, além de planejarmos ir ao Chile em setembro deste ano. Através dessas viagens, de seminários e de reuniões em Nova York, tivemos o privilégio de conhecer artistas, curadores, escritores, músicos, poetas, historiadores e colecionadores, e não é exagero dizer que, como resultado, temos um entendimento enriquecido da arte moderna e contemporânea. O site a esse respeito (http://post.at.moma.org/) compartilha as descobertas de muitas dessas viagens. Desde 2005, o lacf tem desempenhado um papel fundamental de apoio à aquisição de trabalhos de artistas latino-americanos e caribenhos para o acervo do Museu. Devido ao lacf, muitas das oportunidades identificadas em pesquisas da c-map resultaram em aquisições que expandiram de maneira crucial a forma como podemos apresentar a história da arte moderna para os públicos do Museu. Considere, por exemplo, as seguintes aquisições recentes de trabalhos de fotógrafos brasileiros. Em novembro de 2012, um grupo do moma viajou para o Brasil, visitando São Paulo, Inhotim e Rio de Janeiro. Tivemos a oportunidade de ir ao estúdio de Regina Silveira, onde pude perguntar a ela sobre seu engajamento inicial com a fotografia e fiquei sabendo que os quatro únicos fotogramas que formam sua série Enigmas estão de fato numa galeria em Nova York. Esses trabalhos foram os primeiros de Silveira a entrarem para a coleção do Museu (com apoio do lacf). Desde então, eles apareceram em um artigo que escrevi para a revista Aperture, foram expostos em Paris (conforme mencionado), reproduzidos na capa de Zum e incluídos no próximo volume de fotografia contemporânea do moma (outono de 2015). Naquela primeira viagem da c-map ao Brasil, também pude mergulhar na obra de Alair Gomes na 30ª Bienal de São Paulo (organizada por meu colega Luis Pérez-Oramas), conferir as fotografias de Cao Guimarães na

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E

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Thomaz Farkas; Side Facade of the Ministry E of Education and Health, Rio de Janeiro, c. 1945; © Thomaz Farkas Estate Gaspar Gasparian; Divergente, 1949; © Gaspar F Gasparian Estate

Todas as imagens que ilustram esta matéria são de obras que fazem parte da Coleção do moma.

galeria Nara Roesler e me encontrar com Rosângela Rennó. Até 2014, obras de relevância de cada um desses expoentes foram acrescentadas ao acervo do Museu (ver figuras B, C e D). Não seria possível falar sobre fotografia no Brasil sem mencionar o Instituto Moreira Salles (ims), e fiz questão de que nosso itinerário incluísse visitas a seus espaços em São Paulo e no Rio, além de um encontro com seus curadores Sergio Burgi e Thyago Nogueira. Essas primeiras reuniões foram a fundação de nossos vínculos profissionais em andamento, e desde então nos encontramos em São Paulo, em Paris e em Nova York. Inspirada por minha visita para ver a coleção incomparável do ims, descobri que Thomaz Farkas havia doado sete gravuras para Edward Steichen (então diretor do Departamento de Fotografia do moma), embora, como mencionado anteriormente, somente uma tenha sido adquirida, em 1959. Com a generosa cooperação da família Farkas, agora todas as sete fazem formalmente parte da coleção do Museu, e uma delas será reproduzida no segundo volume da coleção de fotografias do moma (previsto para o outono de 2016; ver figura E). Confiantes em nossa adequada (se não extensa) representação da obra de Geraldo de Barros (dois trabalhos adquiridos em 2006 e outros três em 2013), voltei minha atenção para um terceiro membro do legendário Foto Cine Clube Bandeirante: Gaspar Gasparian. Graças a Eric Franck, pude encontrar Gaspar Gasparian Filho e, devido à generosidade deles (bem como ao apoio fundamental do lacf), o Museu adquiriu três fotografias de Gasparian em maio de 2015 (ver figura F). Essas aquisições são suficientes para representar a história da fotografia no Brasil? É claro que não. Porém, cada uma delas representa um passo importante na direção desse objetivo e uma nova oportunidade de expandir os cânones da fotografia moderna e contemporânea no moma. Estamos ansiosos para continuar esse diálogo e trazer mais fotografias (quase) rumo ao Norte. ◆

SARAH HERMANSON MEISTER é curadora do Departamento de Fotografia do Museu de Arte Moderna, Nova York. Foi co-curadora de From Bauhaus to Buenos Aires: Grete Stern and Horacio Coppola, em exposição no moma até 4 de outubro de 2015. Exposições recentes, acompanhadas de publicações, incluem Nicholas Nixon: Forty Years of The Brown Sisters (2014), Walker Evans American Photographs: Seventy-Fifth Anniversary (2013) e Bill Brandt: Shadow and Light (2013).

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M AR LY P O R TO

MU XTUN JMES JNATIK TA MAL K’AK’AL (No barrer la casa en la tarde) (Do not sweep the house in the afternoon)

A • Mu la xtun jmes jnatik ta bat k’ak’al, yu’un la chch’ay jve’ebtik chijpas la ta me’on mi ja’uk xa jtatik tak’in.

• Dicen es malo barrer la casa por la tarde, porque puede desaparecer la suerte hasta quedar sin dinero. • It is the bad to sweep the house in the afternoon because you can become so unlucky that you will lose all your money.

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Por volta da década de 1980, com o impacto provocado pelo surgimento de novas mídias e pelas possibilidades de difusão da imagem, a fotografia deixa de ser suficiente para registrar o mundo. Assim, o modelo de retratar o real se altera. A qualidade de evidência normalmente atribuída à fotografia é subvertida, uma vez que o artista passa a questionar a veracidade contida em cada imagem, mostrando que a fotografia não é uma realidade e, sim, um jogo de códigos culturais. Ao apropriar-se de situações pertencentes à vida de outras pessoas e situá-las em um contexto artístico, artistas como Marcelo Brodsky exploram a força que a fotografia possui como testemunho de rituais culturais e de memórias compartilhadas. São imagens que, quando transpostas para um novo contexto, vivificam o passado e expandem o presente.

O conjunto de objetos que integram nossa história, os chamados objetos biográficos, é formado para estabelecer nossa identidade e relação com o mundo e acaba por tornar-se um elo entre as pessoas de determinada comunidade. Em muitos casos, esse conjunto de objetos é transmitido de geração a geração. Tomemos como exemplo a série Creencias, que a artista mexicana Maruch Sántiz Gomez criou fazendo uso do cruzamento de diversas formas de representação visual. Sántiz Gomez mostra, por meio de imagens e comentários em tzotzil (língua de origem maia), espanhol e inglês, as crenças e condições de vida de seus antepassados indígenas. Ao associar suas crenças às imagens que constrói, a artista nos leva para além do campo visual retratado e abre as portas para um mundo de ideias e conceitos


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Maruch Sántiz Gomez; mu xtun jmes jnatik ta mal k’ak’al (No barrer la casa en la tarde) (Do not sweep the house in the afternoon)  /  B

Marcelo Brosky; La clase


coletivos que integram a alma da natureza e dos objetos. Desse modo, ao mesmo tempo em que preserva costumes, ritos e conhecimentos de seu povo para as gerações futuras, ela cria relações interculturais, por meio de imagens que vão muito além da mera documentação. A arte contemporânea não se interessa mais por produzir saberes, mas, sim, por articular questões. Daí o surgimento do uso de objetos banais, restos de cultura que passam a ser reaproveitados, e, tal qual um bricoleur, os artistas articulam esses elementos criando uma vasta rede de novos significados. O artista contemporâneo trabalha não mais com o desejo de rompimentos ou superações, mas com o desejo de deslocamentos, através de colagens e sobreposições. Com isso, é a própria experiência da arte que se modifica, bem como nossos parâmetros de percepção e discurso. A série fotográfica Operaciones y Ceremonias, do artista paraguaio Fredi Casco, revela o imaginário e contextos culturais configurados por condições pós-coloniais latino-americanas. Nela, coexistem imagens da revista italiana Killing e fotografias publicadas nos livros produzidos pela Escola das Américas, as quais, ao serem agrupadas pelo artista, revelam o aspecto obscuro da história do continente – que, por sua extrema violência. poderia facilmente se confundir com um relato de ficção. Casco manipula as imagens com a intenção de refletir sobre o processo de recordação e apagamento da memória, fazendo uma clara alusão à natureza transitória da existência humana, da memória e da História. Ao se apropriar de imagens que um dia tiveram como principal função documentar, registrar, marcar um momento, Casco não está em busca de construir uma nova linguagem para a fotografia. No entanto, tal procedimento conduz a uma problematização dos limites que a linguagem fotográfica apresenta como forma de registro e preservação de memória. A ficção documental – criada pelo artista tendo como ponto de partida o registro fotográfico – constrói-se como numa trama que surge a

partir da escolha do tema e do material, até a editoração e a manipulação digital das imagens. Casco desvia a função indicial da fotografia e agrega à imagem o desvelamento de camadas até então subordinadas à materialidade original do documento, evidenciando que uma mesma história pode conter diferentes narrativas, que vão além da superfície e da aparência e que se ocultam em seus detalhes. O caráter icônico da fotografia é colocado em questão e sugere uma releitura do paradigma fotográfico, deixando em evidência que o ato fotográfico sempre foi passível de interferências. Por mais que se tente criar uma imagem que defina claramente seu conteúdo, sempre haverá muitas formas de interpretação, não apenas no modo de fazer, como também na leitura exercida pelos diversos receptores. Como afirma o professor da Universidade de Paris iii – Sorbonne Nouvelle, Philippe Dubois: “uma foto nada mais é que uma superfície. Ela não tem profundidade, mas possui uma fantástica espessura. Uma foto esconde sempre (pelo menos) uma outra, embaixo dela, atrás dela, em torno dela”.1 ◆

1 dubois, Philippe. A imagem-memória ou a miseen-film da fotografia no cinema autobiográfico moderno. Revista Laika, São Paulo, jul. 2012, p. 34.


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Fredi Casco; Killing tríptico, da série Operaciones y Cerimônias

MARLY PORTO é curadora dos seminários A imagem: aspectos analíticos e transdisciplinares (2015) – que conta com a presença dos artistas Fredi Casco, Marcelo Brodsky e Maruch Sántiz Gomes, bem como dos pesquisadores Dario Arce, Geoffrey Kantaris e Sylvia Valdes – e O sequestro da imagem: apropriações na fotografia contemporânea – realizado em 2013, com a presença dos artistas Oscar Muñoz, Dor Guez, Rosângela Rennó e Cássio Vasconcellos. É também diretora da empresa Porto de Cultura e mestranda do programa de pós-graduação interunidades em Estética e História da Arte, da Universidade de São Paulo.

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Foto: Eduardo Lopes

BELAS ARTES

Graduação: Fotografia Pós-Graduação: Cinema, Vídeo e TV: Estética da Imagem em Movimento Design Digital e Novas Mídias Direção de Arte em Comunicação Cursos Livres:* Fotografia Digital - Básico DNA das Cores

*Opções que integram a carteira oficial de cursos. Ele são oferecidos em períodos específicos


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S P- A R T E + V I N IC IUS A SSE N C IO

Em parceria com o fotógrafo Vinicius Assencio, a SP-Arte/Foto apresenta um ensaio inédito para a campanha de sua 9a edição, inspirado numa São Paulo que se desenrola como inventário de instantes e passagens. Essas manifestações, invisíveis aos olhos e registradas particularmente na ausência da luz do dia, revelam movimentos que passam despercebidos por serem fenômenos diários. Indivíduo e paisagem se diluem num tempo suspenso, em que a instabilidade de imagens mostra que algo aconteceu.














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Toda fotografia Ê um certificado de presença. Roland Barthes

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A Tofiq House é o único clube de arte da América Latina cuja missão é ajudar jovens artistas a desenvolverem suas carreiras profissionais. Com o apoio de nossos sócios iniciamos uma incubadora, única no Brasil, oferecendo um ambiente propício à evolução artística.

POR QU E SE TORNAR SÓCIO? Situado no coração do Jardim Europa, a Tofiq House é um oásis artístico para encontros com gente interessante e experiências diferentes. O clube foi transformado em um espaço aconchegante de acesso privado onde um círculo de pessoas apaixonadas pela arte e cultura se sente em casa. Com um jardim tropical, piscina, bar exterior e terraço, o sócio pode aproveitar o sol como em nenhum outro lugar em São Paulo. Além de usufruir também da biblioteca, galeria, sala de jantar, salas de reuniões, você terá acesso a eventos exclusivos dentro e fora do clube, fazendo parte de um mailing seleto. Os sócios também poderão contribuir com a vida do clube, co-criando eventos com outros sócios e amigos.

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Imagem gentilmente cedida pelo CRCC, Paris.

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S ÃO PA U LO P H OTO FA I R

FOR EWOR D

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F ER N A N DA F EI TO S A

The 9th edition of SP-Arte/Foto is fruit of photography’s increased recognition as support and foundation of contemporary artistic production. Presenting in a single space vintage, modern and contemporary photos, as well as multimedia works and installations, the event celebrates with its audience and artists Brazilian and foreign production. SP-Arte/Foto/2015 presents a selection of 31 exhibitors from five states in the country, comprising not only galleries, but also book publishers and bookstores specialized in artist publications. It is a huge pleasure to welcome newcomers and receive returning participants to another Fair. One of the new features this year is the catalog you have in your hand. Following the SP-Arte model, the publication took on a new format, providing not only information about exhibitors, artists and works, but also exclusive stories and essays. This year we have articles by cultural producer Iatã Cannabrava, who exhibits the universe of photobooks; curator Marly Porto, who addresses new interpretations of photography as memory; researcher Rubens Fernandes Junior, who focuses on image editing as a central issue in photography; and Sarah Meister, curator of moma’s Photography Department, who talks about the presence of Brazilian photography in the museum’s collection. Additionally, a special essay produced by the SP-Arte team in partnership with photographer Vinicius Assencio illustrates the cover and closes this edition. As part of the cultural program, the main highlights are the Talks that take place in Lounge One at the JK Iguatemi mall. Looking to produce debate spaces with specialists and key figures from the world of art, the Fair gives continuity to a partnership with magazine Arte!Brasileiros, which was established during this year’s SP-Arte event. Based on

the theme Foto: Reflections, the Talks aim to map where contemporary photography is headed, its redemptions from the past, and its repercussions in the current scenario. Our deepest thank-you to master sponsors Credit Suisse Hedging-Griffo, Oi and JK Iguatemi, who have accompanied our trajectory since 2007; sponsors Heineken, Minalba Premium, Parmigiani and Perrier-Jouët; cultural supporter Oi Futuro; and the Federal Government through the Ministry of Culture. Through this initiative, they all reinforce their strong commitment to visual arts in Brazil. Lastly, we congratulate the exhibitors for the excellence of works selected, the quality and diversity of which contribute to enrich the event’s visual repertoire, making it a singular event on the country’s cultural agenda. Enjoy your visit! FERNANDA FEITOSA is founder and director of SP-Arte.

EDIT

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RUB ENS FERNAND ES JUNIOR Not everything that sparkles is gold. (popular saying)

The practice of thinking, reflecting and even theorizing about technical images, particularly photographic, is very recent. This issue became clearer once photography became central and also one of the main keys for understanding contemporary art. Therefore, seeking to understand its production based on the dividing of history, critiques and esthetics, among other analytical perspectives, is to try building, for photography, consistent bases for a broader investigation that definitively contemplates its importance for visual arts. The systematization of a more thorough reflection about photographic production began with the National Photography Week editions, promoted by Funarte and Instituto Nacional da Fotografia in the 1980s. It was later reflected on with the International Photography Month of São Paulo editions held by Nafoto between 1993 and 2011, and expanded through many other events scattered throughout Brazil. More recently, this concern has a guaranteed participation in almost all events associated to visual arts, with emphasis on the seminar Thought and Reflection on


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Photography, with four editions already organized by Estúdio Madalena and held at the Museu da Imagem e do Som de São Paulo (mis-sp). The last edition, in May 2015, had as central theme Edit, Mount, Compose – the coexistence of images, curated by Ronaldo Entler and Rubens Fernandes Junior. The main issue that involves photography is still how to materialize and concentrate in a single image all the experience lived by the artist when making the photographic act. If we think about analog photography, an image was chosen based on a universe of images limited to a few dozen or at the most a hundred clicks. Today, in the digital photography universe, an image is selected from among thousands. The exercise of selecting and editing has become more complex in view of so many options. Critic André Rouillé says that “an image is not the automatic product of a machine, nor the direct reflect about a thing, but rather an artistic creation”. This means that when looking at a photographic image, we are looking at a visual synthesis that requires not only technical knowledge a priori, but – and especially – an experience that involves the ability to attribute to this image all the density and emotion that accompanied the artist in the different procedures used towards its materialization. Such competence, believe it or not, is for a few. I would risk saying that the best I know are Maureen Bisilliat and Miguel Rio Branco, who create relevant and unique syntheses and narratives in today’s visual arts scenario. Since always, a photographic image is not just a click, an act and that’s it. It comes about after a rigorous selection that still includes intense postproduction work. The act of editing, thinking and reflecting on an image we have access to in galleries, museums and other cultural institutions passes through numerous interventions that contemplate various expectations, especially the artist’s. The constant and many times extenuating practice is what produces the appearance of the edited and finalized image after fulfilling the stages of the process. The artist’s mission is to teach the spectator to see things. And more: in the case of photography, it itself is continuously learning to see. Learning and capturing are, therefore, inseparable perspectives of the photographer and of photography, but editing is almost always a solitary operation, tensioned by the different variables that influence the act of choosing and must be coherent and iconically representative of the artist’s trajectory.

In the curatorial text of iv Thought and Reflection on Photography, we say: “Photographic creation involves other players – editors, curators, critics, other artists – and also a very extensive temporality. That’s because it’s necessary to return many times to a collection, or it’s necessary to allow images to be circulated and almost lost, in order to discover in them a discourse that is built slowly and is never definitively resolved”. This reinforces the idea that in today’s world, more and more, images result from different articulations and strategies that seek to potentialize a stunning and perturbing experience. Eustáquio Neves adds: “the instantaneous does not exist in my work; there are many times present in an image, since memory is more poetic than reality”. In seeking to understand the work of an artist, it becomes evident that the main issue is concentrated in the moment of editing images. Richard Avedon defends that “a photographer can only go beyond the surface working on it. I have great faith in surfaces. A good one is full of clues”. The statement characterizes the shift in attention – from the photographic act to the choice of photographs that will synthesize the intensity of the moment, in view that reality per se is an attempt to understand man through artifices created by the artist throughout the process. More and more, we see that forms gain notoriety only after they have been totally digested by their creator, who gives the image a free interpretation pass. But there needs to be clarity that there isn’t neutrality in choices, in the selection of certain photos in detriment of others. This intervention, however, must be conscientious. We can understand the work of an artist as if it were an atlas, trying here to recover the discussion motivated by Aby Warburg’s (1866-1929) proposal: a sort of tension between distinct polarities – Apollonian and Dionysian, contemplation and trance, opacity and transparency, that is, opposites that open up an ample field of interpretation, connecting the historical process and importance of the subjectivity of affection in the production of knowledge. Photography, whether chemical (grains) or digital (pixels), metaphorically has intense porosity, where it passes and exhales the creative energy of its creator. When we see a work such as that of German Lorca, for example, it becomes clear that his journeys through photography are a sort of atlas that tells the story, since we can articulate analogies, identify influences, establish territories. His innovative experiences, produced in different moments of

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his trajectory, are surprising for their longevity. While Lorca saw the world with a keen desire to investigate and discover, today his photographs remain small enigmas that are able to remain up to date. They are photographs that show us the transience of life and existence. Concentrated and always aware in his wanderings, he looked at everything with generous patience in pursuit of timeless singularities, free of cultural circumstances. In his new series, Geometria das Sombras, held in 2014, the thorough edition done of his solitary exercise emanates sadness. It is the emotion of the artist who consciously relives the experience of integrating into his feelings and emotions, the perception of reality revealed in the silence of forms and shadows projected. A trip that demonstrates a certain anticonformism with the passage of time and maintains the spirit of Brazilian modern photography practiced at the Fotoclube, as if wanting to relive with today’s wisdom the intense aesthetic propositions of yesterday. To immobilize shadows, ephemeral phenomena that requires an acute eye, and detain its spontaneous movement is to try to understand how the shape’s projection varies as time advances. The projection of the shade that was there for decades stimulates our senses, which try to once again find in the photographs the true objects in that house, now empty, but full of imaginary sounds and images that arouse the artist’s memory. Even so, the concise edition revitalizes his famous vision and creates a few powerful images that outline his trajectory. The series is already a contemporary classic. German Lorca’s career is a sort of atlas of the impossible – an expression created by Michel Foucault in relation to Jorge Luis Borges’s disconcerting erudition – which allows us to travel through his works, in fact, a rare and brilliant constellation in Brazilian photography. And all this thanks to the surgical selection and editing process he practiced throughout his entire trajectory. We still need to clearly understand that less means more: more quality, uniqueness and permanent pulsation in the reader’s imagination. In the era of exaggerated communication provided by digital media, photographic images are able to stand out as contemporary object of desire. For many, good photography is that which is able to materialize the terrible effect of strangeness, which intensity provokes a momentary silence that stems from the uncertainties experienced by its creator. Art has as its basic principle to remove, even if momentarily, the spectator from its comfort zone and provide pleasure. ◆

RUBENS FERNANDES JUNIOR is an independent researcher and curator. He holds a PhD in Communication and Semiotics from Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (puc-sp) and is professor and director of the Communication School at Fundação Armando Álvares Penteado (faap). Rubens is also curator of the Wessel Photography Award and a member of the São Paulo Art Critics Association (apca). Books published include Labirinto e identidades: panorama da fotografia no Brasil (Cosac Naify, 2003), Geraldo de Barros: sobras + fotoformas (Cosac Naify, 2006) and Papéis efêmeros da fotografia (Tempo d’Imagem, 2015), among others.

TH E C OLLECTOR OF VISU AL N AR R ATIVES AN D F R AGMEN TS OF AN IN TER N ET D EB ATE: TEXT IN TWO OR VAR IOU S ACTS

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IATÃ CANNAB RAVA

An unwary scriptwriter preparing an argument for a sweet movie would be capable of imagining below the above title a friendly and harmless old keeper of books, dusty or not. Those who attended the Latin American Photography Forum of São Paulo, held since its first edition in 2007 at Itaú Cultural, noticed that this is an extremely current and compelling topic and that will have repercussions in all of photography over the next years, having been able to involve, at the Forum, global protagonists of photography like Horacio Fernández (author of exhibitions and books Fotografía pública, 1999, and Fotolivros latino-americanos, 2011, which project, by the way, came about as a result of the Forum), Martin Parr (author of The Photobook: A History and the world’s biggest collector of photobooks), Ramon Reverté (director of rm Editorial, the main publisher of photobooks in Latin America), Marcelo Brodsky (who conceived the Forum together with me), Lesley Martin (from Aperture) and Cassiano Elek Machado (then editor of Cosac Naify). A few facts and figures are important for this conversation. In the last edition of Paris Photo, in the heart of one of the main photography fairs worldwide, the central nucleus dedicated to photobooks had a total of 25 booths. A few meters away, 35 young directors gathered in a boat on the Seine River for the Polycopies fair. Photobook Museum recently opened in the city of Cologne. Concurso Fotolibro Iberoamericano, by Editorial rm, receives hundreds of projects every edition. Last year, the Photobook Festival of Kassel received 375 photobook projects for its award while, at the same time, a select group gathered in the United Kingdom for Photobook Bristol, surrounded by food, music and books. Also in Great Britain, but this time in London, under the name of Photobook Orgy was organized with


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1 Ronaldo Entler is coordinator of the post-graduation course of the Marketing and Communication School and professor of the Art School at Fundação Armando Álvares Penteado (faap).

support from Photographer’s Gallery and drew attention to the medium that has grown accustomed, through Japanese books, to printed orgies. In 2014, we had Le Photobookfest, in Paris. Not far away, renowned Tate Modern has its space taken over by the first edition of offprint at home. Since 2013, the Vienna PhotoBook Festival gathers researchers, publishers, bookstore owners and fans. At this year’s Rencontres de la Photographie d’Arles, the award of best photobook published between June 2014 and July 2015 included 730 publications from all over the world, submitted by their authors or editors. That’s without taking into account periodic meetings, Photobook Clubs that take place in almost all continents, including Brazil, with Trama. And, of course, photography festivals throughout the world, which almost all included in their programming book of photography fairs, lectures, meetings, and other activities related to the world of photobooks (Paraty em Foco, PhotoEspaña, Centro de Fotografia de Montevideo, Les Rencontres d’Arles). I think it’s important to explain to readers what we call photobooks: in short, it’s a book composed of photos. A book that may contain text, but the most important are the images, always in the plural, that is, forming an organized set, with beginning and end, and telling something through images, like a movie. A photobook is more than a book of photography. Catalogs and academic essays about an author or a theme are, without a doubt, books of photography, but are not photobooks. Photobooks are more ambitious, they want to be considered works of art. They are artist books, finished works, original essays. It is important to mention all the controversy surrounding the term photobook. In talking about said controversy with Ronaldo Entler,1 we reached a few conclusions. Provided below is a part of the discussion, as well as the repercussion it had on Facebook.

Says Ronaldo in an email sent recently after a few mutual provocations: RONALDO ENTLER

Iatã, all this movement

was very productive. But I have the impression that the photobook label ended up overly situating this production in the territory well defined by photography, rather than dialogue with the spaces where the book was already being thought of as an object of experimentation. The specificities claimed by the term photobook – be a proprietary object, provide a coherent publication of images, produce a narrative, grant more autonomy to images in relationship to the text – are freedoms that the tradition of books already permitted and explored. The book tradition has always been very welcoming, being very open to every type of restlessness or esthetic appropriation. I believe that photobook’s greatest specificity ended up being the official movement itself that was created around the term: photobook became a specific item in photography events, and has been discussed and consumed essentially by photographers. In a somewhat unconscious manner, this movement ended up requiring a type of affiliation. Having photobook festivals throughout the world no longer sufficed. I believe it’s more important for books of photography to expand their space in bookstores, libraries, in homes of non-photographers, at art events, artist book and zine fests, literature debates (which, by the way, have shown a lot of interest in image). On the other hand, I think that shops at photography events should dedicate more space to other arts, artist books, literature, cinema. There are two good things in this: 1. Whether we call it photobook or book of photography, we’re talking about a high-quality production; 2. It’s not too late to make this production circulate in the so many other places that have always welcomed books and images in a positive manner.

My response: Dear Ronaldo, It’s not the photobook that inserts itself in a niche, nor photography that perpetuates in the dark room. It is the beaux arts that treat with lots of love their space conquered in the art market. Today, when we see a work

145


of photography at a fair or gallery, we know that it refers to a visual

WALTER COSTA3

I think that in this era of hybridizations,

artist who works with photography, or better, that uses photographic

the debate about “what is what” loses a bit of sense. Personally,

support. I believe that those who come from your typical photography

I’m more a doer than a classifier. As David Campany says well,

school are closer to the photographer profession than photographic

photobook is a transitory term, and a photobook can be an artist book

art. Nonetheless, I agree that these distinctions have nothing to do

and without a doubt a book of photography also; the boundaries of

with those who create, much less those who need a wide and open

definitions are more fluid than they seem. Without a doubt, there are

market. But let me say this again, it wasn’t the photographers – or me,

(too) many people saying photobook because it’s in fashion; like Daigo

specifically – who invented these definitions.

also said, with photobooks, people are looking to make a differentiation

Photobooks should be treated in bookstores, libraries and shelves

in favor of publications that are not just mere support for showing

in general, much more for their similarities with the worlds of literature

images. Literature and, even more so, cinema, comics and music help

and cinema than as a visual arts segment. The simple organizing of

think of a narrative through images, but for me this topic goes well

images in sequential pages leads the discussion to the narrative field,

beyond the idea that photobooks = narrative vs. book of photographs

much closer to cinema and literature than walls, be it of collectors,

= lack of narrative. Fabio went to the heart of the matter: photobook is

galleries or institutions. The profile of those who collect books is much

a way of thinking. We need to think on how to use the support from

closer to the shelf than the table that receives the coffee table book.

pages to deliver readers the best that images can do, that is, tell stories

Ronaldo, when you say that books have always been well accepted, it’s necessary to go back in time to recall the little supply,

and stimulate reflections... And even the smell of ink and the texture paper tell stories!

at all bookstores in Brazil, of books of photography that were not characterized by a hardcover, glossy paper and, without a doubt, one

CARLOS HENRIQUE SIQUEIRA4

or more texts by curators/writers, famous people stating that the book

an attempt to carve a space of its own in photography, I don’t see a

is good or worthy of staying among its art and/or literature brothers.

problem, on the contrary. Like Campany, I prefer to wait to see what’s

I agree that a lot of things have changed over the years. Recently, when

going to happen, rather than think of this phenomenon as a sign of

visiting Livraria Cultura, I came across a beautiful shelf showcasing

outdated conceptions. I also prefer to observe what to me seems like

the so-called photobooks, without a presentation or authentication

a very productive, creative moment, rather than try to impose the

by anyone. But for this to happen, it was necessary to generate the

narrative of art to this movement. Especially in the field of esthetic

movement that today some consider to be sectarian. With regards to artist books, they fall more closely under the field of research, fundamental for the development of any area. In my opinion,

If the term photobook is

production, it is very difficult to know with certainty if this affirmation of space of photography is the sign of outdated thinking or whether it is signaling the future.

it will continue to be always called an artist book, or experiment. Photobooks are an experiment that moved on to the industrial phase

PIO FIGUEIROA5

and are capable of existing in series, just like photography. Wouldn’t it

inserts a broader motivation, that attracts other phenomena, but what

be the printing plates (cmyk) and the negatives, remitting to the thesis

comes to me as tense in this term is its recent surfacing in Portuguese.

itself of technical reproducibility of images studied by Walter Benjamin?

Advertising grammar, it seems, is a fact: the idea of translating directly

The specific term photobook says a lot and

from English to determine a movement. We don’t disagree with the many

Let’s take advantage of the internet debate and bring it down to earth, transcribing a few texts for this catalog.

other characteristics, I just think that the texts in question add this one also. Movements gain force when they receive the market’s blessing. Here’s a classic baptism: Photobook. If this is good, which it seems to me, doesn’t

DAIGO OLIVA

2

I make a single exception: the term photobook,

at least for me, is very closely associated to literature. And this is seen

critical awareness apply? And, together with this awareness, more books like Centro, by Felipe Russo, and so one...

in the publication’s structuring – how the narrative is built, the pauses between pictures, the play on imagetic words. In this sense, the term photobook is quite different than a book of photography. In general, these publications only exhibit a sequence of images without meaning, as if editing a book were to line up photos chronologically, for example. Looking at it from this angle, the term photobook is quite necessary.

What impresses me the most is that, for all purposes, the world still calls it a book of photography. What really draws my attention is that, in spite of all this discussion, the term photobook is used very little. What really sells are the so-called books of photography.


146

And what if we dared to use a completely different term? Horacio Fernández, in his first book on the theme, called Fotografía pública, refers to an extremely democratic relationship of that what’s published and his audience. When talking to Horacio on the phone, I ask that he also join in the conversation. HORACIO FERNÁNDEZ6

Photography

was not only private, like what you sell in a limited number of copies or that restricted to private collections. Photography could not limit itself to the prisons of collectors, or the cemeteries of museums, like futurists used to say. On the contrary, photos lived outside these ghettos, or were found on pages of magazines and books, on billboards, catalogs, almanacs and family albums.

2 Daigo Oliva is a journalist and assistant-editor of the Ilustrada section of Folha de São Paulo newspaper. 3 Walter Costa is a photographer, publisher of photobooks and founder of project Trama. 4 Carlos Henrique Siqueira is a professor of the History Department at Universidade de Brasília (unb) and publisher of photography zine in.ca. 5 Pio Figueiroa is a photographer and stage director. He started his career in photojournalism and founded Cia de Foto (2003-2013). 6 Horacio Fernández is a curator, professor at the school of Beaux Arts in Cuenca and a researcher in the areas of photography history, photobooks and contemporary visual arts. From 2004 to 2006, he was general commissioner of PhotoEspaña. 7 Although this article focuses exclusively on photography at moma, it bears mention that in 1940 Iris Barry acquired three Brazilian films for the Museum, and in the 1940s the Museum exhibited and purchased key Brazilian paintings, drawings, prints and sculpture by Candido Portinari, Maria Martins, José Pancetti and others.

If we hypothetically imagine that a book in the hands of its owner is seen by at least 200 people throughout a life – a low number, in order to not scandalize anyone –, a print run of one thousand copies would amount to roughly two hundred thousand readers. Which photo exhibition posts this kind of figure? For sure some exist, but there aren’t many. If we consider all other forms of photography printing, we would agree that Horacio’s title was visionary. In the event any collector wishes to adventure itself in the world of photobooks, a few suggestions: Amazônia (Claudia Andujar and George Love), Rua (Guilherme de Almeida and Eduardo Ayrosa), Nakta (Miguel Rio Branco), Aeroporto (Claudia Jaguaribe), Sertões (Maureen Bisilliat and Euclides da Cunha), O mergulhador (Vinicius de Moraes and Pedro de Moraes) and a few contemporary ones such as Centro (Felipe Russo), Periscope (José Diniz), Intergalático (Guilherme Gerais), a01 [cod. 19.1.1.43] - a27 [s|cod.23] (Rosângela Rennó) and Você está feliz? (Miguel Rio Branco). ◆ IATÃ CANNABRAVA started his career of cultural producer in 1989, presiding the São Paulo State Photographers Union. He coordinates the Latin American Photography Forum of São Paulo, promoted by Itaú Cultural and, since 2006 has been heading the International Photography Festival Paraty em Foco. In 2002, he founded Estúdio Madalena, which focuses on cultural photography productions and, together with Claudi Carreras and Claudia Jaguaribe, created Editora Madalena, which is exclusively dedicated to the publication of photobooks.

(ALMOST) DU E N OR TH : B R AZILI AN PH OTOGR APH Y AT MOMA

106

SARAH HERMANSON MEISTER

Founded in 1929, The Museum of Modern Art, New York (moma) established its commitment to art made outside the United States from the day its doors opened with the exhibition Cézanne, Gauguin, Seurat, Van Gogh. The Museum also established its commitment to artistic expression beyond the traditional mediums of painting and sculpture early on; the first photographs entered the collection in 1930. moma was one of the few institutions collecting photographs at all when it acquired nine photographs by Manuel Alvarez Bravo in 1942, soon joined by four works by fellow Mexican photographer Antonio Reynoso.7 The Museum featured Reynoso and Venezuelan historian/photographer Alfredo Boulton in its exhibition New Photographers in 1946, and accepted seven works by Thomaz Farkas in 1949 (although it took many years before these, and a group of works by Boulton, were formally approved). It wasn’t until 1959 that one of the aforementioned works by Thomaz Farkas became the first Brazilian photograph in the Museum Collection, followed by sporadic, limited acquisitions (Claudia Andujar in 1962 and 1966, Nair Benedicto in 1980, Sebastião Salgado in 1990, Valdir Cruz in 1994, Mario Cravo Neto in 1996, with only one or two prints each). The situation began to improve in 1997, the same year Vik Muniz was featured at moma in New Photography 13, when the Museum acquired eight works. Muniz’s representation in the collection has since grown to encompass 27 photographs, prints and multiples. In the last decade the Museum’s commitment to Latin American photography has blossomed, dramatically expanding the histories of photography told through the Museum Collection. In 2014 I co-curated an exhibition in conjunction with Paris Photo titled American Photography: Recent Acquisitions from The Museum of Modern Art, New York. Visitors to the

147


exhibition at the Grand Palais might have been surprised to learn that the word American referred to major acquisitions of North and South American photography. To give a handful of examples: in a gallery that highlighted particularly deep acquisitions, Geraldo de Barros (Brazilian, 1923-1998) was installed across from Susan Meiselas (American, born 1948) and Richard Misrach (American, born 1949); the conceptually infused practices of Liliana Porter (Argentine, born 1941) and Regina Silveira (Brazilian, born 1939; see figure A) hung in a room alongside Marcia Resnick (American, born 1950) and Sarah Charlesworth (American, 1947–2013); and in a gallery of artists who explore questions of identity in their work, Oscar Muñoz (Colombian, born 1951) was presented with Lyle Ashton Harris, Mark Morrisroe and Katy Grannan (all American, born 1965, 1959–1989, and born 1969, respectively). The Museum seeks to deepen its appreciation of the manifestation of so-called alternative modernities (those practices outside the historical canons of American and western European art) and, equally important, to contextualize those modernities within the traditions more familiar to the majority of moma’s audiences. The Department of Photography is but one of six curatorial departments at the Museum, each with a mandate to collect, preserve, and present its respective medium(s). Beyond Photography, the other curatorial departments are Painting & Sculpture, Drawings & Prints, Architecture & Design, Film, and Media & Performance Art. Perhaps it goes without saying that artists frequently transgress these borders, and my fellow curators and I regularly cooperate on what we call cross-departmental acquisitions to ensure that we are as attentive to those artists whose work might be described as photography and performance as we are to those whose practices fall squarely within a specific category. Every curatorial department has several acquisitions meetings each year (Photography has three), and at these meetings curators present proposed works (both purchases and gifts) to their acquisition committees, which are comprised of Museum Trustees and benefactors. The Committee on Photography is responsible for approving each work that enters the Museum Collection, while responsibility for what to present to the Committee rests with the Chief Curator. In January 2013 Quentin Bajac assumed this position, and he soon conducted a strategic review of collecting priorities (as his predecessor, Peter Galassi, had done several times during his tenure). I have had the privilege of working with Bajac and Galassi

on these reviews, the results of which guide our acquisition priorities for the coming years (although both Bajac and Galassi have stressed the importance of maintaining flexibility in order to pursue acquisitions outside these declared priorities should unanticipated opportunities arise). The recent acquisitions of work made by artists from Argentina, Brazil, Colombia, Peru and Venezuela that were on view in Paris last November represented not only strategic priorities within the Department of Photography, but also a broader institutional commitment to engage with international artistic practices and, whenever possible, to bring those practices into the Museum Collection. These efforts are served by two complementary initiatives: the cross-departmental research platform Contemporary and Modern Art Perspectives (c-map); and the Latin American and Caribbean Fund (lacf). Thanks to c-map, curators from across the Museum are able to bring both local and international scholars and artists to the Museum, to critically examine our grasp of artistic practices in those regions, and to build upon those relationships and ideas through travel. c-map currently focuses on three regions: Latin America, Asia, and Central/Eastern Europe. As members of the Latin America c-map group, my colleagues and I have traveled to Brazil twice, Argentina, and Mexico, and we intend to go to Chile this coming September. Through these travels and the related seminars and meetings in New York, we have had the privilege of getting to know artists, curators, writers, musicians, poets, historians, and collectors, and it is no exaggeration to write that our understanding of modern and contemporary art is enriched as a result. The related website (http://post.at.moma.org/) shares and expands upon the discoveries from many of these trips. Since 2005 the lacf has played an essential role in supporting the acquisition of work by Latin American and Caribbean artists for the Museum Collection. Because of the lacf, many of the opportunities identified through c-map research have resulted in acquisitions that critically expand the way in which we can present the history of modern art for the Museum’s audiences. Consider, for example, the following recent acquisitions of work by Brazilian photographers. In November 2012 a group from moma traveled to Brazil, visiting São Paulo, Inhotim, and Rio. Several of us visited Regina Silveira’s studio, where I was able to ask about her early engagement with photography and learned that the four unique photograms


148

that comprised her series Enigmas were in fact with a gallery in New York. These works became the first by Silveira to enter the Museum Collection (supported by the lacf). Since then these were featured in an article I wrote for Aperture magazine, exhibited in Paris (as mentioned above), reproduced on the cover of Zum, and included in a forthcoming volume on contemporary photography at moma (fall 2015). On that first c-map trip to Brazil, I also had the opportunity to immerse myself in Alair Gomes’s practice at the 30th São Paulo Bienal (organized by my colleague Luis Pérez-Oramas), to see Cao Guimarães’s photographs at Nara Roesler, and to meet Rôsangela Rennó. By 2014 major works by each of these important figures had been added to the Museum Collection (see figures B, C and D). It would not be possible to speak of photography in Brazil without mentioning the Instituto Moreira Salles (ims), and I made sure that our itinerary included visits to their spaces in São Paulo and in Rio, and time with their curators Sergio Burgi and Thyago Nogueira. These first meetings are the foundation of our ongoing professional relationships, and we have since met in São Paulo, Paris and New York. Inspired by my visit to see the incomparable collection of the ims, I found that Thomaz Farkas had given seven prints to Edward Steichen (then Director of the Department of Photography at moma), although, as mentioned above, only one had been accessioned in 1959. With the generous cooperation of the Farkas family, now all seven are formally part of the Museum Collection, and one will be reproduced in the second volume on moma’s photography collection (anticipated in fall 2016; see figure E). Confident in our adequate (if not extensive) representation of Geraldo de Barros’ work (two works acquired in 2006, and three more in 2013), I turned my attention to a third member of the legendary Foto Cine Clube Bandeirante: Gaspar Gasparian. Thanks to Eric Franck, I was able to meet Gaspar Gasparian Filho, and because of their generosity (as well as the instrumental support of the lacf), the Museum acquired three photographs by Gasparian in May 2015 (see figure F). Are these acquisitions sufficient to represent the history of photography in Brazil? Of course not. But each represents an important step towards that goal, and a new opportunity to expand the canons of modern and contemporary photography at moma. We look forward to continuing these dialogues and bringing more photographs (almost) due north. ◆

SARAH HERMANSON MEISTER is a curator in the Department of Photography at The Museum of Modern Art, New York. She co-curated From Bauhaus to Buenos Aires: Grete Stern and Horacio Coppola, on view at moma through October 4, 2015. Other recent exhibitions with accompanying publications include Nicholas Nixon: Forty Years of The Brown Sisters (2014), Walker Evans American Photographs: Seventy-Fifth Anniversary (2013), and Bill Brandt: Shadow and Light (2013).

TH R OU GH IMAGES: PH OTOGR APH Y AN D MEMOR Y

116

MARLY P ORTO

In and around the 1980s, with the impact caused by the arrival of new media and possibilities of disseminating images, photography becomes insufficient to register the world. As such, the model for portraying the real is altered. The quality of evidence normally attributed to photography is subverted in view that the artist begins to question the veracity contained in each image, showing that photography is not a reality, but rather a game of cultural codes. By incorporating situations belonging to other people’s lives and situating them in an artistic context, artists such as Marcelo Brodsky explore the force that photography possesses as testimony of cultural rites and shared memories (figure B). They are images that, when transposed to a new context, vivify the past and expand the present. The set of objects that integrates our history, the so-called biographical objects, is formed to establish our identity and relationship with the world and ends up becoming a link between the people from a given community. In many cases, this set of objects is transmitted from generation to generation. Take for example the Creencias series that Mexican artist Maruch Sántiz Gomez created by combining several forms of visual representation (figure A). Sántiz Gomez shows, through images and comments in tzotzil (Mayan language), Spanish and English, the beliefs and living conditions of her indigenous ancestors. By associating her beliefs to the images she builds, the artist takes us beyond the visual field portrayed and opens doors to a world of collective ideas and concepts that integrate the soul of nature and of objects. With this, while preserving the customs, rites and knowledge of her people for future generations, she also creates intercultural relations through images that go way beyond mere documentation. Contemporary art is not interested anymore in producing knowledge, but rather articulating issues. Hence, the emergence of ordinary objects being used, remnants

149


of culture being reutilized and, like bricoleurs, artists articulating these elements creating a vast network of new meanings. Contemporary artists no longer work with the desire of breaking away or transcending, but rather a desire of shifting, through collages and overlaps. With this, it is the art experience itself that is modified, as well as our parameters of perception and discourse. The photographic series Operaciones y Ceremonias, by Paraguayan artist Fredi Casco, reveals the imaginary and cultural contexts composed of post-colonial Latin American conditions. In it, we have a coexistence of images from Italian magazine Killing and photos published in books produced by School of the Americas, which, when grouped by the artist, reveal the obscure aspect of the continent’s history – which, given its extreme violence, could easily be mistaken for a fictional story. Casco manipulates images with the intention of reflecting on the memory recollection and erasing process, making a clear allusion to the transitory nature of human existence, of nature and of history (figure C). In using images that, one day, had the primary function of documenting, registering and marking a moment, Casco is not seeking to construct a new language for photography. However, such procedure leads to a problematization of limits that photography presents as a form of registering and preserving memory. Documental fiction – created by the artist, using photographic record as a starting point – builds itself like a plot that develops after selecting the theme and material, through the digital editing and manipulation of images. Casco deviates the main function of photography and adds to the image the unveiling of layers until then subordinated to the original materiality of the document, showing that the same story can have different narratives that go beyond the surface and appearance and hide behind their details. The iconic character of photography is put into question and suggests revisiting the photographic paradigm, making it clear that

the photographic act was always subject to interferences. As much as you try to create an image that clearly defines its content, there will always be multiple forms of interpretation, not only in the way of doing so, but also in the reading exercised by different receivers. As said by University of Paris iii – Sorbonne Nouvelle professor Philippe Dubois: “A photo is only a surface, lacking in depth, but burdened with fantastic weight. A photo always hides (at least) another one, below it, behind it, around it”.1 ◆ MARLY PORTO is curator of the seminars The image: analytical and transdisciplinary aspects (2015) – which includes the participation of artists Fredi Casco, Marcelo Brodsky and Maruch Sántiz Gomes, as well as researchers Dario Arce, Geoffrey Kantaris and Sylvia Valdes – and of The kidnapping of images: appropriations in contemporary photography – held in 2013, with the participation of artists Oscar Muñoz, Dor Guez, Rosângela Rennó and Cássio Vasconcellos. She is also director of company Porto de Cultura and a master’s student in the Post-graduate Program in Aesthetics and Art History of Universidade de São Paulo (usp).

I N TR AN SITU

124

SP -ARTE + V INIC IUS ASSENC IO

In partnership with photographer Vinicius Assencio, SP-Arte/Foto presents a special essay for the campaign of its 9th edition, inspired by a São Paulo that unfolds as an inventory of instants and passages. These manifestations, invisible to the eye and registered particularly in the absence of daylight, review movements that go unnoticed for being daily phenomena. Individual and landscape are diluted suspended in time, where the instability of images shows that something happened. Every photograph is a certificate of presence. Roland Barthes

1 dubois, Philippe. Photography mise-en-film of modern autobiographical cinema. Revista Laika, São Paulo, July 2012, p. 34.


BEBA COM MODERAÇÃO.


23-27 setembro 2015

paratyemfoco.com

fotografia de

Bruno Veiga

convidado do 11o Festival Internacional de Fotografia de Paraty

Representação e autorrepresentação na era dos dispositivos

SP ARTE Catalogo.indd 7

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A CENA BRASILEIRA DE ARTE EM SUAS MÃOS: BRASIL ART GALLERY GUIDE O aplicativo de celular Brasil Art Gallery Guide traz:

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154

Í N D I C E R E M I S S I V O D E A R T I S TA S

A Abney, Nina Chanel Rabieh 91 Abramović, Marina Luciana Brito 75 Acosta, Daniel Casa Triângulo 55 Afonso, Albano Carbono 51 Casa Triângulo 55 Aisengart, Jonas Portas Vilaseca 89 Alcântara, Araquém Babel 45 Fotospot 71 Pequena Galeria 18 87 Almeida, Guilherme de 32, 145 Almeida, Lalo de Fotospot 71 Alonso, Rafael SIM 99 Amaral, Antonio Henrique Bolsa de Arte 49 Amélia, Nara Bolsa de Arte 49 Amorim, Marcelo Zipper 101 Andrade, André Fotospot 71 Andrade, Rodrigo Millan 83 Andujar, Claudia 32, 109, 145 Ansbach, Ronald Madalena 79 Antich, Ines Room 8 93 Aquino, Lívia Fotospot 71 Assencio, Vinicius 15, 124, 140, 148 Assis, Rogério Rosa Barbosa 95 assume vivid astro focus Casa Triângulo 55 Assumpção, Flora Emma Thomas 61 Avedon, Richard 22, 141 Fólio 69 Ayrosa, Eduardo 32, 145 Azevedo, Orlando Schoeler 97 Azoury, Ricardo Gávea 73

B Baldan, Luiza Carbono 51 Ballester, José Manuel DAN Contemporânea 59 Bambozzi, Lucas Luciana Brito 75 Baptista, Arnaldo Dias Emma Thomas 61 Barcellos, Vera Chaves Bolsa de Arte 49

Barreto, Jorge Menna Bolsa de Arte 49 Barreto, Lia Menna Bolsa de Arte 49 Barreto, Luiz Carlos FASS 63 Barrio, Artur Millan 83 Barros, Fabiana de & Favre, Michel Luciana Brito 75 Barros, Geraldo de 23, 109, 113, 142, 146, 147 Luciana Brito 75 Barros, Lenora de Carbono 51 Millan 83 Baruchello, Gianfranco Fólio 69 Basbaum, Ricardo Luciana Brito 75 Bassit, José Schoeler 97 Bechara, José Bolsa de Arte 49 Belém, Laura Celma Albuquerque 57 Bellavinha, Niura 10 Benedicto, Nair 109, 145 Bento, José Celma Albuquerque 57 Bergstein, Lena ArtEEdições 41 Berliner, Eduardo Casa Triângulo 55 Bertinato, Flávia Celma Albuquerque 57 Bierrenbach, Cris Rabieh 91 Biondani, Willy Fotospot 71 Bisilliat, Maureen 21, 32, 141, 145 Bittencourt, Julio Gávea 73 Bivar, Rodrigo Athena Contemporânea 43 Millan 83 Blasco, Isidro SIM 99 Blass, Tatiana Millan 83 Bolsoni, Débora Athena Contemporânea 43 Boneu, Pablo Babel 45 Borges, Sofia Millan 83 Boulton, Alfredo 107, 145 Braga, Luiz Gávea 73 Branco, Miguel Rio 21, 32, 141, 145 Millan 83 Brandão, Pedro Victor Portas Vilaseca 89 Bravo, Manuel Alvarez 107, 145 Brodsky, Marcelo 28, 118, 121, 142, 147, 148 Fotospot 71 Bueno, Rodrigo Emma Thomas 61

C Cais, Nino Carbono 51 Camargo, Marina Bolsa de Arte 49 Camargo, Tony Casa Triângulo 55 SIM 99 Canale, Cristina Bolsa de Arte 49 Candisani, Luciano Babel 45 Schoeler 97 Canle, Max Gómez Casa Triângulo 55 Cannabrava, Iatã 9, 15, 27, 32, 79, 140, 142, 145 Fotospot 71 Canton, Katia Paralelo 85 Cardoso, Fabio Bolsa de Arte 49 Cardoso, Ivan Paralelo 85 Carneiro, Rafael Luciana Brito 75 Cartier-Bresson, Henri Fólio 69 Carvalho, Christiana Bolsa de Arte 49 Carvalho, David Schoeler 97 Casco, Fredi 120, 121, 148 Castilho, João Celma Albuquerque 57 Zipper 101 Cecato, Roberto Fotospot 71 Schoeler 97 Cemin, Saint Clair Bolsa de Arte 49 Cerqueira, Flavio Casa Triângulo 55 Cerveny, Alex Casa Triângulo 55 Cesar, Joana Athena Contemporânea 43 Chambi, Martín FASS 63 Charlesworth, Sarah 109, 146 Chaves, Marcos Bolsa de Arte 49 Carbono 51 Chechik, Marcelo Room 8 93 Chehérè, Laurent Lume 77 Cinto, Sandra Casa Triângulo 55 Cipis, Marcelo Emma Thomas 61 Cohen, Felipe Millan 83 Cohen, Maxi Lume 77 Colomb, Denise Fólio 69 Colton, Jay Schoeler 97 Conceição, Rommulo Vieira Casa Triângulo 55

Coppola, Horacio FASS 63 Cordeiro, Waldemar Luciana Brito 75 Corona, Marilice Bolsa de Arte 49 Costa, Francisco Moreira da FASS 63 Costa, Walter 31, 144, 145 Costi, Rochelle Carbono 51 Celma Albuquerque 57 Luciana Brito 75 Craig-Martin, Michael ArtEEdições 41 Cravo, Akira Lume 77 Cravo, Christian DAN Contemporânea 59 Marcelo Guarnieri 81 Schoeler 97 Cruz, Valdir 109, 145 Bolsa de Arte 49 Cunha, Euclides da 32, 145 Cunha, Rodrigo Zipper 101 Cypriano, André Paralelo 85

D D’Alessandro, Paulo Lume 77 Dariano, Clovis Bolsa de Arte 49 Davenport, Ian ArtEEdições 41 David, Pedro Gávea 73 Dean, Stephen Casa Triângulo 55 DelCasino, Mia Room 8 93 Dias, Caetano Carbono 51 Diniz, José 32, 145 Madalena 79 Divendal, Leo Schoeler 97 Doisneau, Robert Fólio 69 Dorazio, Rosangela Rabieh 91 Dorazio, Rosângela Carbono 51 Drebin, David Room 8 93 Duque, Adriana Zipper 101

E Edinger, Claudio Arte 57 39 Fotospot 71 Lume 77 Madalena 79 Pequena Galeria 18 87

Edmaier, Bernhard Room 8 93 Egreja, Renata Zipper 101 Egurbide, Begoña Bolsa de Arte 49 Entler, Ronaldo 19, 29, 141, 143 Erlich, Leandro Luciana Brito 75 Ernesto, Luiz Emma Thomas 61 Erskine, Kevin Babel 45 Erwitt, Elliott Babel 45 Escobar, Daniel Zipper 101 Escobar, Dario Casa Triângulo 55

F Faganello, Helen Rabieh 91 Faria, Francisco Bolsa de Arte 49 Farías, Patricio Bolsa de Arte 49 Farkas, João Paulo Marcelo Guarnieri 81 Farkas, Thomaz 107, 109, 113, 145, 147 Luciana Brito 75 Feder, Bruno Room 8 93 Felix, Nelson Millan 83 Felkl, Luiz Bolsa de Arte 49 Ferrari, Erica Emma Thomas 61 Ferreira, Alberto Lume 77 Figueiroa, Pio 31, 144 Filippi, Frederico Athena Contemporânea 43 Finotti, Leonardo Bolsa de Arte 49 Firat, Kamil Babel 45 Firmeza, Yuri Athena Contemporânea 43 Carbono 51 Casa Triângulo 55 Firmo, Theo Emma Thomas 61 Firmo, Walter Fotospot 71 Fontes, Alan Emma Thomas 61 Fontes, Antonio Augusto Gávea 73 Fonyat, Bina Gávea 73 Fraga, Voltaire FASS 63 França, Hugo Bolsa de Arte 49

Francolon-Gamma, Jean-Claude Fólio 69 Frasa, Hugo Emma Thomas 61 Freiberger, Angela Paralelo 85 Freitas, Ana Portas Vilaseca 89 Freitas, Rodrigo Athena Contemporânea 43 Frota, Rodrigo Arte 57 39

G Gadelha, Denise 159 Bolsa de Arte 49 Galli, Guta Lume 77 Gama, Camila Room 8 93 Garcia, Paula Luciana Brito 75 Gasparian, Gaspar 113, 147 Luciana Brito 75 Gautherot, Marcel Pequena Galeria 18 87 Geppetti, Marcello Pequena Galeria 18 87 Gerais, Guilherme 32, 145 Ghisoni, Guilherme Arte 57 39 Giulio, Pablo Di Fotospot 71 Gomes, Alair 109, 111, 147 Bergamin & Gomide 47 Gomes, Aracy Esteve FASS 63 Gomez, Maruch Sántiz 118, 119, 121, 147, 148 Grannan, Katy 109, 146 Grant, John Room 8 93 Grecco, Michael Schoeler 97 Greco, Marcelo Schoeler 97 Griffo, André Athena Contemporânea 43 Grilo, Ivan Casa Triângulo 55 Grossman, Ronaldo Rabieh 91 Gruetzmacher, Alessandro Arte 57 39 Guerreiro, Antonio Gávea 73 Guez, Dor 121, 148 Guggisberg, Sonia Rabieh 91 Guimarães, Cao 111, 147 Guler, Ara Babel 45

155


H Haesbaert, Eduardo Bolsa de Arte 49 Hamer, Ova Room 8 93 Harris, Lyle Ashton 109, 146 Hartmann, Bernhard Room 8 93 Heiderich, Matthias Room 8 93 Heiniger, Andreas Babel 45 Heinrich, Annemarie FASS 63 Helena, Íris Portas Vilaseca 89 Helene, Daniel Schoeler 97 Hersz, Claudia Portas Vilaseca 89 Hirst, Damien ArtEEdições 41 Hoepker, Thomas Babel 45 Höfer, Candida Carbono 51 Holck, Ana Zipper 101 Holz, Nicole Room 8 93 Huffmann, Carlos SIM 99 Hug, Beatrice Room 8 93 Hume, Gary ArtEEdições 41 Hupe, Ana Portas Vilaseca 89 Hurpia, Pedro Marcelo Guarnieri 81

J Jaguaribe, Claudia 32, 145 Carbono 51 Casa Nova 53 Celma Albuquerque 57 Fotospot 71 Madalena 79 Jorge, Sérgio Fotospot 71 Junqueira, Flávia Zipper 101

K Kachani, Camille Zipper 101 Kapoor, Anish ArtEEdições 41 Kassab, Rodrigo Lume 77 Kater, Julia SIM 99

Katz, Alex Luciana Brito 75 Kertész, André Fólio 69 Kim, Lina Casa Nova 53 Koudelka, Josef Fólio 69 Kudo, James Zipper 101 Kuhn, Ananda Bolsa de Arte 49 Kurru, Bruno Zipper 101

L Lacaz, Guto Fotospot 71 Lacerda, Gustavo Arte 57 39 Fotospot 71 Madalena 79 Laet, Maria Carbono 51 Lampert, Letícia Fotospot 71 Landini, Janaina Mello Zipper 101 Landmann, Julio Babel 45 Lanes, Jair Fotospot 71 Lee, Dimitri Babel 45 Fotospot 71 Leguy, Victor Emma Thomas 61 Leibovitz, Annie Fólio 69 Leirner, Nelson Bolsa de Arte 49 Carbono 51 Leite, Juliana Cerqueira Casa Triângulo 55 Leme, Shirley Paes Bolsa de Arte 49 Lemos, Fernando FASS 63 Fólio 69 Lenci, Lucas ArtEEdições 41 Carbono 51 Fotospot 71 Madalena 79 Lichtenberg, André Bolsa de Arte 49 Lie, Daniel Casa Triângulo 55 Lima, Lin Portas Vilaseca 89 Linsker, Roberto Fotospot 71 Lisboa, Lidia Rabieh 91 Lobato, Pablo Luciana Brito 75 Loher, Katja Rabieh 91 Lopes, Vanderlei Athena Contemporânea 43

Lorca, German 22, 23, 141, 142 FASS 63 Love, George 32, 145

Mitteldorf, Klaus Fotospot 71 Mohallem, Gui Emma Thomas 61 Montenegro, Milton Fotospot 71 Monticelli, Ismael Portas Vilaseca 89 Moon, Beth FASS 63 Mora, Guillermo Machado, Gabriela Casa Triângulo 55 Madalena 79 Moraes, Pedro de 32, 145 Maciel, Katia Pequena Galeria 18 87 Zipper 101 Moraes, Vinicius de 32, 145 Magnum Photos Morain, André Room 8 93 Fólio 69 Makul, Fabiano Al Morell, Abelardo Room 8 93 Arte 57 39 Maldonado, Christian Morisson, Paul Schoeler 97 ArtEEdições 41 Malin, Gray Moriyama, Daido Room 8 93 Pequena Galeria 18 87 Mangrané, Daniel Steegmann Morozini, Felipe Carbono 51 Zipper 101 Mano, Rubens Morris, Sarah Millan 83 ArtEEdições 41 Manzon, Jean Morrisroe, Mark 109, 146 FASS 63 Moscheta, Marcelo FASS / Jean Manzon 65 SIM 99 Fólio 69 Mota, Marcio Martinelli, Pedro Zipper 101 Schoeler 97 Motta, Pedro Martins, Maria 107, 145 Celma Albuquerque 57 Mascaro, Cristiano Muniz, Vik 109, 145 DAN Contemporânea 59 Carbono 51 Fotospot 71 Fólio 69 Marcelo Guarnieri 81 Muñoz, Oscar 109, 121, 146, Pequena Galeria 18 87 148 Schoeler 97 Murgel, Daniel Masini, Eduardo Portas Vilaseca 89 Athena Contemporânea 43 Mury, Alexandre Mayer, Mila Athena Contemporânea 43 ArtEEdições 41 Musa, João Luiz McCall, Anthony Luciana Brito 75 Luciana Brito 75 Musatti, Jeanete McCollum, Allan Carbono 51 Luciana Brito 75 McCurry, Steve Babel 45 Meiselas, Susan 109, 146 Mello, Miriam H. de Fotospot 71 Mello, Vicente de Carbono 51 Nakamura, Mio Mesquita, Matias Babel 45 Zipper 101 Nassar, Emmanuel Micheli, Andrea Millan 83 Babel 45 Nazareno Middel, Cristina de Emma Thomas 61 Gávea 73 Negromonte, Nydia Mignone, Vânia Celma Albuquerque 57 Casa Triângulo 55 Nesti, Zed Miguel, Bruno Bolsa de Arte 49 Emma Thomas 61 Neto, Mario Cravo 109, 145 Milan, Denise Marcelo Guarnieri 81 Rabieh 91 Neves, Eustáquio 22, 141 Milano, Carolina Arte 57 39 Room 8 93 Neves, Maíra das Miller, William Portas Vilaseca 89 Babel 45 Neves, Marcio Miro Room 8 93 FASS 63 Newman, Arnold Misrach, Richard 109, 146 Fólio 69

M

N

Nighswander, Matt Room 8 93 Nogueira, Ana Regina Schoeler 97 Nome, Sara Não Tem Emma Thomas 61 Nunes, Valdirlei Dias Casa Triângulo 55

O O’Neill, Terry Lume 77 Oliveira, Henrique Millan 83 Opie, Julian ArtEEdições 41 Oppido, Gal Lume 77 Otto, Camila Celma Albuquerque 57

P Pacheco, Nazareth Casa Triângulo 55 Packer, Amilcar Paralelo 85 Padovan, Renata Casa Nova 53 Padovani, Ivan Gávea 73 Pallotta, Marcelo Arte 57 39 Fotospot 71 Palma, Luis Gonzalez Babel 45 Palma, Mariana Casa Triângulo 55 Palma, Miguel SIM 99 Pancetti, José 107, 145 Paoliello, André ArtEEdições 41 Pappalardo, Arnaldo Fotospot 71 Parkinson, Norman Pequena Galeria 18 87 Parr, Martin 28, 142 Lume 77 Pasquetti, Carlos Bolsa de Arte 49 Pasta, Paulo Millan 83 Pavlov-Andreevich, Fyodor Luciana Brito 75 Penna, Marcelo Room 8 93 Penteado, André Madalena 79 Pereira, Reginaldo Casa Triângulo 55 Petrella, Rodrigo Paralelo 85 Phelps, Bill Room 8 93 Piloni, Monica FASS 63

Pilscheur, Katinka SIM 99 Piroelle, Dorothee Room 8 93 Pitta, Matheus Rocha Athena Contemporânea 43 Pitta, Thiago Rocha Millan 83 Plentz, Leopoldo Bolsa de Arte 49 Fotospot 71 Pocztaruk, Romy SIM 99 Poester, Teresa Bolsa de Arte 49 Ponte, Carolina Zipper 101 Pontes, Bia Schoeler 97 Portella, Celina Carbono 51 Porter, Liliana 109, 146 Luciana Brito 75 Portinari, Candido 107, 145 Póvoa, Alvaro Room 8 93 Powers, Zak Babel 45 Prata, Ana Millan 83 Prearo, Penna Lume 77 Prolik, Eliane SIM 99 Putrih, Tobias Luciana Brito 75

Q Quinn, Marc ArtEEdições 41

R Radaelli, Gelson Bolsa de Arte 49 RAG Zipper 101 Ramos, Laerte Portas Vilaseca 89 Ray, Man Fólio 69 Reinés, Tuca Fotospot 71 Reis, Rogério Arte 57 39 Gávea 73 Reisewitz, Caio Carbono 51 Luciana Brito 75 Rendón, Ricardo Zipper 101 Rennó, Rosângela 32, 111, 113, 121, 145, 147, 148 Resende, José Millan 83 Resnick, Marcia 109, 146 Reynoso, Antonio 107, 145


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Ribadeneira, Manuela Casa Triângulo 55 Ricalde, Rosana Emma Thomas 61 Ridolfi, Paolo SIM 99 Riginik, Beto Room 8 93 Rios, Bruno Emma Thomas 61 Roberts, Simon Babel 45 Rocco, Andrea Rabieh 91 Rodrigues, Fabiano Fita Tape 67 Romeo, Joseph Room 8 93 Ronis, Willy Fólio 69 Roque, Luiz Bolsa de Arte 49 Rosa, Dudi Maia Millan 83 Rossi, João Room 8 93 Russo, Felipe 31, 32, 144, 145

S Sabatini, Vezio Fólio 69 Saderman, Anatole FASS 63 Salgado, Sebastião 109, 145 Madalena 79 Samaia, Betina Arte 57 39 Lume 77 Madalena 79 Samelo, Flavio Paralelo 85 Sant’anna, Alexandre Gávea 73 Santana, Tiago Fotospot 71 Santos, Eder Luciana Brito 75 Scavone, Marcio Schoeler 97 Scheier, Peter Fotospot 71 Schoeler 97 Schipper, Otavio Millan 83 Secchin, Gabriel Portas Vilaseca 89 Serra, Richard ArtEEdições 41 Setubal, Alfredo Nugent Babel 45 Silveira, Regina 109, 111, 146, 147 Bolsa de Arte 49 Luciana Brito 75 Simões, Edu Marcelo Guarnieri 81 Simões, Lucas Emma Thomas 61

Simons, Luzia Carbono 51 Smit, Verêna Schoeler 97 Soato, Camila Zipper 101 Sokol, Estela Zipper 101 Soledar, Jorge Portas Vilaseca 89 Spinatsch, Jules SIM 99 Srodek-Hart, Guillermo FASS 63 Srur, Eduardo Rabieh 91 Steen, Ricardo Van Carbono 51 Zipper 101 Stéfano, Alfredo De Babel 45 Stein, Juliana SIM 99 Stewart, Ana Gávea 73 Stockholm, Pier Casa Triângulo 55 Strange, Jack Casa Triângulo 55 Stupakoff, Otto Pequena Galeria 18 87 Sudek, Josef Fólio 69

T Tebet, Tiago Luciana Brito 75 SIM 99 Terra, Laila Portas Vilaseca 89 Tessler, Elida Bolsa de Arte 49 Testino, Mario Carbono 51 Tinoco, Marcelo Zipper 101 Toledo, Vania Fotospot 71 Tomaselli, Maria Bolsa de Arte 49 Torres, Rodrigo SIM 99 Tostes, Afonso Millan 83 Tunga Millan 83

V

Y

Vainer, Paulo Pequena Galeria 18 87 Varela, Pedro Zipper 101 Vasconcellos, Cássio 20, 121, 148 Carbono 51 Fotospot 71 Pequena Galeria 18 87 Vasconcelos, Joana Casa Triângulo 55 Veiga, Bruno Gávea 73 Velázquez, Fernando Zipper 101 Veloso, Guy Rosa Barbosa 95 Ventura, Paolo Babel 45 Vergara, Carlos Bolsa de Arte 49 Verger, Pierre Marcelo Guarnieri 81 Pequena Galeria 18 87 Versieux, Raquel Athena Contemporânea 43 Vicente, Gil Rabieh 91 Vieira, Tuca Fotospot 71 Vieitez, Ramonn Portas Vilaseca 89 Vilela, Fernando Marcelo Guarnieri 81 Villers, André Fólio 69 Vinci, Laura Carbono 51 Vitali, Massimo Arte 57 39

Yamamoto, Masao Marcelo Guarnieri 81 Yass, Catherine ArtEEdições 41 Yudzon, Alex Portas Vilaseca 89

W Watts, Cliff Babel 45 Wickbold, Gabriel Lume 77 Wilbert, Nelson Bolsa de Arte 49 Wolfenson, Bob Carbono 51 Fotospot 71 Millan 83 Schoeler 97

U

X

Uchôa, Delson Carbono 51 SIM 99 Zipper 101

Xavier, Marcia Carbono 51 Casa Triângulo 55

Z Zamora, Héctor Luciana Brito 75 Zapot, Zoe Babel 45 Zarif, Fernando Luciana Brito 75 Millan 83 Zarka, Raphaël Luciana Brito 75 Zezão Athena Contemporânea 43 Zipper 101 Zimbres, Fabio Bolsa de Arte 49 Zubiaga, Alfonso Room 8 93

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S P- A R T E / FOTO / 2 0 1 5

Direção Fernanda Feitosa

Assessoria de Imprensa A4 Comunicação

Direção de Produção Felipe Feitosa

Consultoria Denise Gadelha

Arquitetura Pedro Borges

Logística Log Solutions

Design Felipe Chodin Cristina Gu Bruno Uehara

Talks Arte!Brasileiros

Relações Internacionais Natacha del Valle

CATÁ LO G O

Comunicação Marina Goulart Mídias Sociais Felipe Tringoni Planejamento e Controle Leonardo Steil Patrocínios Fábio Justos Assistente Geral Erika Okada

/

Projeto Gráfico e Editorial SP-Arte Composição Cristina Gu Tradução Andrew McDonnell Revisão Elisa Vieira Impressão IPSIS Gráfica e Editora

As opiniões expressas nas matérias e nas imagens deste catálogo são de responsabilidade exclusiva dos autores e expositores da Feira. Foram feitos todos os esforços para identificar os proprietários dos direitos autorais. Qualquer erro ou omissão acidental pedimos, por favor, que comunique para as devidas providências. /

SP-Arte Eventos Culturais Ltda. Rua Tavares Cabral, 102 – cj 73 05423-030 São Paulo, sp www.sp-arte.com

tiragem: 800 exemplares capa: Markatto Concetto Bianco 320 g/m2 miolo: Pólen Soft 80 g/m2; Euro Bulk 100 g/m2 fontes: DIN; Minion Pro / para anunciar: marketing@sp-arte.com

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Bibliotecário Diego Silva – crb-8/7729

SP-Arte/Foto (9. : 2015 : São Paulo, Brasil) SP-Arte/Foto/2015 : Feira de Fotografia de São Paulo / textos Rubens Fernandes Junior ... [et al.] ; apresentação Fernanda Feitosa. São Paulo : SP-Arte, 2015. 160 p. : il. Feira realizada no Shopping JK Iguatemi, São Paulo, de 19 a 23 de agosto de 2015. Edição em português, com tradução para o inglês.

isbn 978-85-67856-04-9

1. Fotografia – Século xxi. 2. Feiras de arte. 3. Mercado de arte. 4. Galerias de arte. 5. Colecionismo. i. Fernandes Junior, Rubens. ii. Cannabrava, Iatã. iii. Porto, Marly. iv. Meister, Sarah Hermanson. v. Apresentação. vi. JK Iguatemi. cdd 707.4098161

Índices para catálogo sistemático: 1. Arte : 700 2. Feiras de arte : 707 3. Feiras de arte : Brasil, São Paulo : 707.4098161




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