XI Congresso Internacional ASPESM
Resumos Competências emocionais e eficácia clínica na prática de enfermagem Ana Galvão*; Maria José Gomes **; Marco Pinheiro***; Cátia Costa**** * Doutora, Psicóloga, Professora Coordenadora Principal, Instituto Politécnico
de
Bragança,
Avenida
D.
Afonso
V,
5300-121
Bragança,
Portugal.
anagalvao@ipb.pt, IUCISA: E ** Doutora, Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Professora Adjunta, Instituto Politécnico
de
Bragança,
Avenida
D.
Afonso
V,
5300-121
Bragança,
Portugal.
mgomes@ipb.pt, IUCISA: E *** Especialista em Gestão Empresarial e Contabilidade, Assistente convidado no ISCTE-IUL, Av. das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa, marco.paulo.pinheiro@gmail.com **** Doutoranda, Mestre e Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, Universidad
de
León,
Campus
de
Vegazana,
s/n,
24071
León,
Espanha,
cafonc00@estudiantes.unileon.es, Enfermeira na UCC Moimenta da Beira Saudável RESUMO Para o desenvolvimento da eficácia clínica, os enfermeiros necessitam conhecer as evidências empíricas mais robustas, desenvolver competências de autoconhecimento e autoconfiança, que lhes permitem a tomada de decisões seguras, de acordo com o plasmado no regulamento aprovado pela Ordem dos Enfermeiros (OE) das Competências Comuns do Enfermeiro Especialista. Objetivou-se identificar o nível de eficácia clínica e competências “intrapessoais” dos enfermeiros e identificar eventuais relações entre estas dimensões e fatores socioprofissionais. Realizou-se um estudo transversal, descritivo e correlacional, numa amostra de 573 enfermeiros. Como instrumento de recolha de dados utilizou-se um questionário online com três partes: questões socioprofissionais; Trait Meta-Mood Scale; e, Questionário de Eficácia Clínica e Prática Baseada em Evidências. Os resultados evidenciam bons níveis nas seis dimensões em estudo, com exceção da dimensão “Práticas. Encontraram-se diferenças estatisticamente significativas em várias das dimensões quando relacionadas com o sexo, anos de serviço e título atribuído pela OE, bem com o ter ou não frequentado formação em inteligência emocional (IE). Encontrámos evidências que existe uma correlação positiva entre as competências emocionais e a eficácia clínica, sendo que a literatura internacional evidencia a necessidade de haver formação em IE de forma a melhor cuidar. Entender e gerir as emoções, é uma competência fundamental no exercício da profissão de enfermagem, constituindo-se como um requisito imprescindível para a eficácia clínica, a qual pode ser promovida pelo Coaching Psicológico. Palavras chave: inteligência emocional; eficácia clínica; padrões de prática em enfermagem.
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