XI Congresso Internacional ASPESM
Grupo Conscientização: um dispositivo de cuidado a partir das experiências dos adolescentes em vulnerabilidade social Janaína Cristina Pasquini de Almeida1, Ana Paula Ferreira2; Silvia Cristina Melenchon3, Antonio José Correa de Pauli4, Jaqueline Lemos de Oliveira1, Jacqueline de Souza5 1.
Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem Psiquiátrica pela Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo,14040-902, Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: janainajuma@hotmai.com e jaquelemos@usp.br 2.
Terapeuta Ocupacional no Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas III infanto
juvenil, 17014-400, Bauru, SP, Brasil. E-mail: anapf.fer@gmail.com 3.
Enfermeira no Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas III infanto juvenil,
17014-400, Bauru, SP, Brasil. E-mail: sill_melenchon@hotmail.com 4.
Gestor de Políticas Públicas. Mestrando em Enfermagem Psiquiátrica pela Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo, 14040-902, Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: ajc.pauli@gmail.com 5.
Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica
e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo, 14040-902, Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: jacsouza2003@usp.br RESUMO CONTEXTO: Apesar de haver uma vasta literatura sobre a mudança de modelo de atenção psiquiátrica brasileira, há poucos relatos sobre a operacionalização de práticas não medicamentosas ofertadas em serviços de base comunitária ao adolescente usuário de drogas. OBJETIVO: Nesse sentido, o presente relato descreve a operacionalização de um grupo realizado por enfermeiras e terapeuta ocupacional destinado a esse público. MÉTODOS: Trata-se de um relato descritivo, de caráter educativo/formativo. A referida prática é promovida em um Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas III infantojuvenil de um município no interior do estado de São Paulo, Brasil. São descritas as características do grupo, os recursos utilizados, considerações sobre o planejamento, etapas de execução e resultados identificados. RESULTADOS: Nota-se a participação ativa dos adolescentes a partir do momento em que são os principais responsáveis pela produção da discussão. A identificação entre os pares promove a percepção dos adolescentes quanto às suas semelhanças em situações de vulnerabilidade. Destaca-se a mobilização de sentimentos de colaboração, empatia, solidariedade entre os colegas e mudanças nas relações e comportamentos em outros ambientes. Funções cognitivas como memória, atenção, concentração, linguagem, raciocínio são exercitados no decorrer das atividades.
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