Revista Abla - Nº 38

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ano VII • no 38 • março - abril • 2011

montadoras investem em assistência aos frotistas

entrevista

Luiz Pacheco, da Volks, analisa o setor

aeroportos atrasos nas obras preocupam autoridades e prejudicam o setor de locação

Esta revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar



expediente Conselho gestor Paulo Gaba Jr., Paulo Nemer, Alberto de Camargo Vidigal, José Adriano Donzelli, Saulo Fróes, Nildo Pedrosa, Carlos Rigolino Júnior, Alberto Faria, Roberto Portugal, Valmor E. Weiss, Luiz Mendonça e Marcello Simonsen. Conselho Gestor (Suplentes): Carlos Teixeira, João Carlos de Abreu Silveira, Eládio Paniágua, Luiz Carlos Lang, Cássio Lemmertz, Paulo Miguel, Alberto Nemer Neto, Reynaldo Tedesco, Marcelo Fernandes, Carlos Faustino, Nelma Cavalcanti. Conselho Fiscal: Antonio Pimentel, Eduardo Corrêa, Paulo Bonilha Jr., Flavio Gerdulo, Raimundo Teixeira, Jacqueline Moraes de Mello. Conselho Fiscal (Suplentes): Joades Alves de Souza, Félix Péter, José Zuquim Militerno, João José Regueira de Souza, Marco Antonio Lemos e Emerson Ciotto. Comissão Editorial: Marco Antonio Gomes, Marcio Gonçalves, Nelma Cavalcanti Sobral e Saulo Fróes. Presidente Executivo João Claudio Bourg Revista Locação Projeto, criação e execução: Scritta (11) 5561-6650 - www.scritta.com.br Jornalista Responsável: Paulo Piratininga (MTPS 17.095) - piratininga@scritta.com.br Coordenação geral: Diogo Cruz Redatores: Francisco Otake, Kátia Simões e Rafael Carrieri Revisão: Júlio Yamamoto e Leandro Luize Projeto gráfico e diagramação: Cris Tassi (11) 3287-0065 - cristassi@terra.com.br Impressão: Neoband Publicidade: Nilvando Filgueira (11) 5087-4100 - nilvando@abla.com.br Foto da capa: Divulgação Infraero Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andar Cep 04011-904 – São Paulo/SP Telefone: (11) 5087-4100 Fax: (11) 5082-1392 E-mail: abla@abla.com.br Site: www.abla.com.br SAS Quadra 01, conjunto J, 6º andar, sala 602 Edifício CNT, Cep 70070-010 – Brasília/DF Telefone: (61) 3225-6728 Fax: (61) 3226-2072 A revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte.

editorial O futuro chegou. E agora? A condição de país do futuro parou no passado. A economia brasileira avançou o sinal e iniciou o ano com vigor. As previsões otimistas se estendem ao setor de locação, que deve manter o João Claudio Bourg impressionante crescimento de dois dígitos, com o impulso da estabilidade monetária, do aumento no fluxo de viagens domésticas e das operações de terceirização de frota. Sem contar as perspectivas dos megaeventos que se aproximam, como a Copa do Mundo e a Olimpíada. Mas, lamentavelmente, crônicos problemas estruturais insistem em pegar carona nessas boas notícias. A começar por nossos cartões de visita. O caos nos obsoletos aeroportos, que nos aflige faz mais de cinco anos, tende a se agravar com o número crescente de passageiros nacionais e internacionais. A três anos de recebermos um dos eventos de maior repercussão mundial, reformas essenciais não decolam, licitações são suspensas e o percentual de investimentos já realizados chega a míseros 2%. A situação exige atenção redobrada, enquanto o setor faz a sua parte. O gerente de vendas corporativas da Volkswagen, Luiz Pacheco, ressalta as novidades da marca para o mercado nacional e vislumbra bons ventos para as montadoras. As fabricantes também incrementam os planos e programas de assistência aos frotistas para assegurar a máxima qualidade do pós-venda. Seguimos ainda por um roteiro exclusivo de Maceió a Recife, com o privilégio de apreciar as mais belas praias do litoral nordestino em um carro alugado. Falamos sobre tecnologia, artigos de luxo, política tributária e até de liderança empresarial. Boa leitura!

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índice

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ENTREVISTA O head de vendas da Volkswagen do Brasil, Luiz Pacheco, analisa o futuro do setor de locação e os novos investimentos da marca

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montadoras Confira o que as principais fabricantes do país oferecem aos frotistas

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sindipeças

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O segmento de peças ganha importância e reforça o relacionamento com as montadoras

aeroportos Caos, obras suspensas e atrasos comprometem a organização dos grandes eventos no país

11 PQA 16 Notas 24 Soluções de TI 30 Objetos de desejo 32 Roteiro de férias 34 Evento Sindloc 36 Artigo 6

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TEST DRIVE Analisamos o C4 Picasso e descobrimos seus segredos



entrevista

Luiz Pacheco

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espaldado pela atuação de 22 anos no varejo, sendo nove no setor automobilístico e seis trabalhando diretamente com vendas corporativas, Luiz Eduardo Pacheco fez uma ampla análise do setor em entrevista à revista Locação. O head de vendas corporativas da Volkswagen do Brasil destaca os crescentes investimentos das montadoras e projeta um cenário positivo, com base na conjuntura econômica e nos grandes eventos esportivos e de negócios que chegarão ao país. Confira. Qual é sua análise sobre o atual momento do setor automotivo no Brasil? Pacheco - O setor, sem dúvida, passa por uma das melhores fases de sua história. Ainda é cedo para previsões, mas podemos fechar o ano com crescimento entre 5% e 8%, acima do PIB. Para uma estimativa mais precisa, nós dependemos de algumas medidas do governo, tais como as regulamentações referentes ao financiamento de carros novos e usados, além de aumentar a capacidade produtiva dos modelos intermediários que utilizam motorização 1.4 e 1.6. Mesmo assim, com a moeda forte, todos devemos ficar otimistas. O mercado corporativo, que inclui locadoras e frotistas de maneira geral, está crescendo 50% mais do que o varejo, desde o ano passado. E a tendência é de incremento surpreendente de 21,5% a 23,8% em apenas 8

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dois anos, confirmando o desenvolvimento do mercado e o amadurecimento do setor de locação. Para se ter uma ideia da relevância desses números, o mercado europeu atinge índices de até 60%. Estamos conectados com a realidade de mercados mais maduros. Quais são os principais fatores desse crescimento? Pacheco - O segmento de locação é a grande alavanca dessa expansão. Após a grave crise econômica mundial de 2008 e 2009, o setor apresentou um déficit de crescimento, mas já em 2010 registrou recuperação, o que deve se confirmar agora em 2011. Com a estabilidade econômica, as empresas obtiveram mais recursos para investir em contratos de terceirização de frotas, e as locadoras souberam aproveitar esse nicho. Os pequenos frotistas (lavanderias, padarias, mercados de menor porte etc.), que utilizam pouco mais de três veículos, também contribuíram decisivamente para nosso bom desempenho. Esse segmento tem sido beneficiado por expressivos incentivos governamentais – Finame do BNDES, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal – específicos para o pequeno e médio empresário. O setor de locação está aproveitando esse bom momento? Pacheco - Certamente. Se analisarmos os números da atividade, verificamos crescimento nas duas variáveis, ou seja, locação diária (alta de até 30%) e terceirização de frota (alta de 18%). O potencial do rent a car é muito grande, com o incremento do turismo doméstico, de negócios e lazer, assim como grandes eventos, a exemplo da Copa do Mundo e da Olimpíada.


2009, 1.955 locadoras atuavam no país.) Como é o relacionamento da Volkswagen com as locadoras? Pacheco - Somos líderes nesse importante segmento há mais de seis anos e, para 2011, queremos consolidar essa participação e oferecer as melhores oportunidades. Para tanto, estamos investindo na construção de relacionamentos, especialmente com a própria Abla e também com os Sindicatos

das Empresas Locadoras de Automóveis (Sindloc’s). Por meio do Banco Volkswagen, o maior banco de montadora do Brasil, disponibilizamos produtos e serviços compatíveis com os diversos portes de empresas que participam dessas duas instituições. Quais os modelos mais procurados pelos frotistas? E o que vem por aí? Pacheco - Os campeões de venda são os veículos da Linha Gol G4 e o novo Gol, que respondem por 50%, seguido pelo Voyage, Fox, Saveiro e a tradicionalíssima Kombi. Neste mês, lançamos a segunda geração do Jetta, em Porto Alegre, com um dia exclusivamente dedicado ao cliente frotista. Há ofertas de duas versões, a Comfortline e a Highline, com conteúdos apropriados aos clientes que têm à disposição os carros japoneses e coreanos (segmento intermediário), além dos modelos norte-americanos na versão top. Bem mais para frente, teremos o lançamento do compacto alemão UP, que já é sucesso na Europa. Mas, ao contrário de boatos que escuto e leio por aí, ele não substituirá o Fox – o terceiro colocado nas vendas no Fotos divulgação Volkswagem

Atentas a esse movimento, as locadoras seguem sua aposta em novos serviços e investimentos. Os modelos de parcerias como o da Avis Rent a Car com a CVC e o da Unidas com a Gol Linhas Aéreas são bons exemplos que devem se tornar recorrentes. Uma das grandes sacadas é o estímulo ao pagamento parcelado, que facilita o acesso de novos públicos a roteiros e pacotes de viagem. Outra tendência do setor deverá ser a consolidação das grandes marcas, que ganham cada vez mais share, e o fechamento das menores. Não vejo o mercado com tantas locadoras, principalmente as que não conseguiram se recuperar no pós-crise. (Segundo o anuário da Abla de

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ENTREVISTA Brasil e com grande aceitação, principalmente entre os consumidores mais jovens. E como comparar o mercado de frotistas do Brasil com o da Europa? Pacheco - A Volks é líder no segmento frotista na Europa. Acabei de retornar da Conferência Internacional de Vendas Corporativas, onde fiz uma apresentação sobre a situação econômica do Brasil e o mercado automobilístico. Foi marcante a curiosidade que nosso país desperta entre empresários e executivos de todo o mundo. No continente europeu, o mercado já está consolidado, principalmente porque as empresas aprimoram constantemente suas operações de terceirização de frota e desenvolvem modelos diferenciados de leasing operacional e financiamentos, ainda impossíveis de serem aplicados no Brasil. Outro diferencial é que praticamente todas as montadoras têm uma atuação considerável nesse segmento, incluindo marcas premium como Audi e Porsche. Aqui, temos três grandes forças – Volkswagen, General Motors e Fiat – e duas marcas que vêm ganhando mercado: Renault e Ford. Mas estamos caminhando no sentido certo. Faltam a desregulamentação do setor, uma tributação menos

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burocrática e o crédito mais acessível. Vejo também coragem dos empresários para buscar outras fontes (ingressar na Bolsa, por exemplo) e também a melhor qualificação dos profissionais de locadoras. Com essas melhorias, vamos impulsionar ainda mais a atuação como frotista. O que os megaeventos esportivos podem representar para a locação? Pacheco - Entendo que, para os próximos cinco anos, o efeito Copa do Mundo 2014 será maior do que o dos Jogos Olímpicos de 2016. Previsões otimistas apontam que a locação deva atingir 20% de crescimento até lá e chegar a uma participação de 42% de todo segmento corporativo no ano da Copa. Temos de nos preparar para essa demanda. As empresas precisarão investir em formação de pessoal, sistemas e crescimento da frota. Mas o mercado está adquirindo experiência para oferecer um excelente nível de prestação de serviços, com um diferencial: o jeito brasileiro de se relacionar, único no mundo. Se depender da Volkswagen, as locadoras podem comemorar. Vamos reservar a melhor frota para vocês. Independentemente do resultado de nossa seleção em campo, seremos os campeões das locadoras.


PQA

Qualificação profissional A Copa do Mundo já chegou à ABLA. A entidade retomou em fevereiro as atividades do Programa de Qualificação ABLA - Bem Receber Copa, com as teleconferências Eixo de Qualidade e Eixo de Gestão Empresarial, que podem ser acessadas pelo site http://ead.fepese.org.br/abla. Os alunos que não concluíram as atividades no Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEAs) terão a oportunidade de realizá-las até o dia 30 de abril. Para obter a certificação, o critério adotado é a participação nos fóruns, enquetes,

no quizz e no Banco de Relatos de Experiência. Como atividade obrigatória há a Lição Virtual, um questionário de avaliação individual baseado no conteúdo do livro-texto dos cursos. O Bem Receber Copa, organizado pelo Ministério do Turismo em parceria com entidades setoriais, visa atingir padrões internacionais de qualidade para os serviços do setor

turístico. A expectativa é beneficiar 306 mil profissionais de segmentos como alimentação, transporte, hospedagem, entretenimento e eventos.


MONTADORAS

Montadoras investem em assistência aos frotistas

O

s executivos de locadoras, ao destinar verba para renovação e ampliação de sua frota, sempre têm uma grande dúvida. Qual montadora escolher? Diante de tantas opções de modelo, quais são os pontos determinantes para a escolha? Obviamente, preço, oferta variada de modelos, facilidades de pagamento e cumprimento de prazos para entrega influenciam. Mas uma nova opção passou a integrar esse pacote: o programa de assistência e pós-venda das montadoras. As fabricantes que oferecerem os melhores serviços e alternativas aos frotistas saem na frente da concorrência. As montadoras, além de poder contar com uma estrutura específica de vendas, reservam áreas específicas nas concessionárias, com entrada independente e vendedores especialmente treinados para 12

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atender às diversas necessidades de cada segmento frotista. São profissionais que atuam como consultores, ajudando o cliente em todas as etapas de seu negócio. Outro diferencial são os programas de pós-vendas. O cliente tem à disposição profissionais especializados no assunto, para um atendimento baseado em sistemas

informatizados, o que agiliza ainda mais o serviço para aqueles que necessitarem de uma mecânica urgente. Por meio de agendamento prévio, o atendimento pode ser realizado em horários alternativos, para que o veículo fique o menor

eículo eficaz “Como se avalia se um determinado veículo tem um bom pós-vendas? Por meio de sua eficácia! Um veículo é considerado eficaz quando ao se avaliar o período de utilização (6 meses ou 1 ano, tanto faz), mensuramos qual foi o percentual de tempo que ele esteve disponível para utilização. No nosso caso disponível para gerar receita. Revisões normais, revisões extras, recall, retorno de serviço, falta de peças, mecânicos exclusivos, demora no atendimento das concessionárias, etc. comprometem a disponibilidade de utilização! Podemos até, audaciosamente, afirmar: Qualidade é importante? Sim, mas não é o fundamental. O fundamental é a montadora/importador oferecer uma logística para não deixar este produto parado.” João Claudio Bourg


• Frota preferencial, programa de pós-venda exclusivo para frotistas; • mais de 180 pontos de atendimento em todo o Brasil; • Chevrolet road Service: assistência 24 Horas e conveniência do mercado automotivo;

Fotos divulgação

tempo possível fora da sua rotina de trabalho. O custo pode ser um pouco mais elevado, mas o proprietário de locadora não corre o risco de deixar seu cliente na mão. E, além de oferecer um serviço mais personalizado, por possuir uma frota de maior qualidade e segurança, acaba ganhando a confiança dupla: do cliente e do frotista. Com um bom programa de assistência, todos saem ganhando: as montadora, os frotistas e o cliente que recebe a garantia de assistência 24 horas para seu carro. Verifique a seguir, os benefícios que os frotistas encontram em cada montadora, que atendeu a reportagem.

• Canal direto com frotistas por meio do site www.chevrolet.com.br (Atendimento ao Frotista).

• Treinamentos de frotistas (apresentação do veículo, manutenção, sistemas de tração e parte técnica. Dicas de como aproveitar os itens opcionais do veículo, para evitar quebras, e de manutenção preventiva); • Descontos especiais na aquisição da frota adquirida diretamente da fábrica, nas peças e nos serviços fornecidos pela rede de concessionárias; • atendimento prioritário; • Consultoria técnica especializada.

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MONTADORAS

• atendimento personalizado: equipe exclusiva para atendimento aos frotistas; • Três anos de garantia original de fábrica para a linha de veículos de passeio; • Programas “revisão Preço Fechado” e “manutenção Preço Fechado”, que permitem ao frotista se programar no momento da realização das revisões preconizadas e/ou manutenção;

• ampliação e padronização da área de vendas especiais;

• Concessionárias com excelência no atendimento em todo o Brasil; • Test Drive renault e lavagem de cortesia.

• revisão recomendada no pós-venda; • ampliação da estrutura operacional interna; • Criação de sistemas de informática; • Test-Drive; • business Center na rede de concessionárias.

• Política de aproximação com as locadoras, oferecendo vantagens aos frotistas; • Equipamentos de alta tecnologia; • Volkswagen Service, com assistência técnica 24 horas e atendimento em todo o Brasil; • Garantia de fábrica de três anos, sem limite de quilometragem para defeitos de fabricação e montagem em componentes.

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• Central de atendimento ao frotista; • Pacote e plano de manutenção personalizado adquirido na compra do veículo em âmbito nacional; • Descontos competitivos para frotistas; • PDi - Pré-Delivery inspection em todo o Brasil.

• box específico para atendimento; • Consultor dedicado; • Descontos pré-estabelecidos; • identificação do espaço.

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notas

Vem aí o 10o Salão ABLA

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Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis prepara muitas atrações para comemorar a 10ª edição em 2011. O evento acontece nos dias 9 e 10 de agosto no Transamérica Expo Center, em São Paulo. São esperadas mais de 3 mil pessoas, sempre de olho nos lançamentos das montadoras e em novas tecnologias, peças e acessórios para a indústria. “Haverá muitas ações especiais em razão da décima edição, além dos já tradicionais debates sobre os rumos das locadoras e o impacto da economia sobre sua atividade”, antecipa o presidente do Conselho Nacional da ABLA, Paulo Gaba Jr. Os interessados em participar podem fazer as inscrições no próprio site da ABLA.

CIT na Argentina Filiada da Câmara Interamericana de Transportes (CIT), a ABLA participou da XV Assembleia Ordinária, nos dias 6 e 7 de abril, em Buenos Aires. Paulo Gaba Jr., presidente do Conselho Nacional, e Paulo Nemer, vice-presidente do Conselho Nacional, acompanharam as estratégias de governos e organizações para o desenvolvimento do setor de transporte. O evento também trouxe à baila a possibilidade de utilização de veículos ecológicos na América Latina. A integração e o compartilhamento de soluções também foram incentivados em uma Roda Informativa para a apresentação dos principais desafios do setor.

Expansão

Fiat

investe em Suape Workshop CVC Paulo Gaba Jr., presidente do conselho da associação, e o presidente executivo João Claudio Bourg deram seu recado no Workshop & Trade Show CVC, em fevereiro. O evento levantou a discussão sobre as políticas de comissionamento das locadoras para os agentes de viagem. Para Gaba, a importância de comunicar ao mercado as práticas das locadoras impulsiona os dois lados, criando mais locações e um leque de serviços mais completo para os agentes de viagem. A diretoria da entidade também esteve presente na reunião do conselho, quando foram oficializados os resultados de 2010. Dados preliminares apontam para aumento na receita, em mais de 30% e para a frota 19% superior à do ano anterior. 16

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Com investimentos de R$ 3 bilhões, a Fiat anunciou o início das obras de sua nova fábrica no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco. A montadora produzirá novos modelos de automóveis desenvolvidos no Brasil e voltados para a demanda do consumidor nacional e latino-americano. A empresa lançará 200 mil veículos por ano, a partir de 2014, e vai gerar 3,5 mil empregos diretos. Os investimentos abrangem ainda a construção de um Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, além da implantação de um amplo programa de treinamento de recursos humanos para operar o novo empreendimento. A companhia também divulgou que, dos R$ 10 bilhões a serem aplicados pela Fiat no país entre 2011 e 2014, R$ 7 bilhões serão destinados à planta de Betim (MG), que ganhará mais 150 mil veículos e passará a produzir 950 mil unidades/ano.


Anuário ABLA 2011

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associação lança no início de maio o Anuário 2011, o mais completo guia de referência do setor. Em 90 páginas, o leitor encontrará os principais resultados da locação no ano anterior, com destaque para o faturamento, a participação na venda do setor automobilístico e a composição da frota por fabricante. Em 2010, a frota total ultrapassou 430 mil veículos e foi arrecadado R$ 1,8 bilhão de impostos, com manutenção de 260 mil empregos diretos e indiretos. “A cada ano, procuramos aprimorar ainda mais nosso relatório. A publicação traça um panorama completo das locadoras e da frota atual e se torna uma fonte de informação indispensável ao profissional de locação”, ressalta o presidente executivo João Claudio Bourg. O anuário será distribuído aos associados, bancos, agentes financeiros, montadoras, sistemistas, trade turístico e demais entidades que se relacionam com o setor de locação.

Cinco anos após o anúncio oficial, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) enfim começará a implementar o Sistema de Identificação Automática de Veículos (Siniav). Já neste ano, os veículos dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro terão acesso à novidade, baseada na tecnologia RFID (Radio Frequency Identification). O Siniav consiste em uma etiqueta eletrônica que contém todas as informações do carro, moto, ônibus ou caminhão, incluindo nome do proprietário, número do chassi e do Renavam. Os dados serão coletados por antenas e possibilitarão a redução efetiva de roubos e furtos, além de coibir eventuais inadimplências, descumprimento do rodízio e dos limites de velocidade. Segundo o Denatran, até o fim de 2014, a maioria dos veículos do país estará cadastrada no Siniav. Quando entrar em vigor, a lei aplicará multa grave de 5 pontos.

Emerson Souza

Rastreabilidade na frota nacional

Fórum Panrotas

Siniav

A ABLA prestigiou o Fórum Panrotas – Tendências do Turismo 2011, nos dias 28 e 29 de março, em São Paulo, com a presença de Paulo Gaba Jr. e João Claudio Bourg. Os executivos acompanharam as principais novidades do turismo nacional e as iniciativas para o fomento do turismo no Brasil. A programação incluiu palestras de renomados executivos do setor, como David Neeleman, fundador da Azul Linhas Aéreas, e autoridades estrangeiras. O ministro do Turismo, Pedro Novais, apresentou a nova formação do Ministério do Turismo. Bernardo Trindade, que ocupa a mesma posição em Portugal, e o presidente da Embratur, Mário Augusto Lopes Moisés, participaram do painel de estratégias para promoção de destinos.

Paulo Gaba com Eduardo Sanovicz

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SINDIPEÇAS

Pequenas, mas indispensáveis para o seu carro

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ssim são as peças dos veículos. Somente quando apresentam avarias e chegam ao fim de sua vida útil é que nos lembramos dessas pequenas notáveis. A importância delas é relevante para os motoristas. E mais ainda para as montadoras, compradoras habituais que dependem da estratégia de gestão e distribuição para absorverem

a demanda cada vez maior de automóveis no Brasil. Nesse segmento, as pequenas e médias empresas são a base do fornecimento da cadeia produtiva. Somente as filiadas ao Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e à Associação Brasileira da Indústria de Autopeças (Abipeças) empregam 45 mil trabalhadores. “Trata-se de um

grupo estratégico para o Sindipeças. Valorizar esse segmento é o foco do trabalho da atual gestão”, destaca o presidente do sindicato, Paulo Butori. Atualmente, segundo dados preliminares do Sindipeças e da Abipeças, as 91 empresas associadas, que representam 36,3% do faturamento total da indústria, apresentaram no primeiro bimestre

Os fabricantes de autopeças incrementam negócios e estreitam os Paulo Butori canais de comunicação com as montadoras. Prova disso é que a venda de peças para as fabricantes de veículos cresceu 7,5%, enquanto o mercado de reposição aumentou apenas 2,7%. O volume de negócios dentro do setor só contabilizou alta de 0,6%. 18

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São Paulo em destaque O mercado de São Paulo responde por uma fatia considerável. Afinal, a frota paulistana já bate a casa dos 7 milhões de veículos, segundo o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo deste ano um crescimento de 12,4% em relação ao mesmo período de 2010. A quantidade de funcionários também aumentou, com um índice de 9,7%. No Brasil, as montadoras também dependem do bom relacionamento com os fabricantes de autopeças. De acordo com o último relatório anual das entidades, 69,2% das peças tiveram como destino as montadoras de automóveis. Na segunda posição aparece o mercado de reposição, com 15%. As exportações e o mercado intrassetorial completam o ranking, com 7,9% cada um.

(Detran). O estado possui uma frota de aproximadamente 22 milhões de carros. O volume tão concentrado incidiu na grande quantidade de unidades das empresas baseadas no estado, representando 70% do total nacional em 2009. As outras unidades da federação ficaram com os 30% restantes. Mas vale lembrar que, em 1999, essa participação era de apenas 22,3% e avançou, em 2005, para 28,5%.

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AEROPORTOS

Aeroportos em compasso de espera

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pontada pelo próprio comitê organizador como o maior desafio para a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a reforma dos 12 aeroportos das cidades-sede contará com um investimento de R$ 5 bilhões do governo federal. O mês de abril de 2014 foi estipulado como a data-limite para a conclusão das obras. No ritmo em que as coisas caminham, contudo, fica difícil acreditar que esse prazo seja cumprido.

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Até agora, apenas 2,4% dos investimentos programados saíram do papel. Das 24 obras planejadas, só quatro foram iniciadas. Os aeroportos de Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre e Guarulhos já registram um ano de atraso nas empreitadas. Somente dois aeroportos, o de Viracopos, em Campinas (SP), e o Galeão, no Rio de Janeiro, parecem andar nos trilhos. Confins, em Belo Horizonte, também pede atenção redobrada.

O Tribunal de Contas da União determinou a suspensão das obras de reforma do terminal de passageiros por constatar sobrepreço nas cotações. As áreas de apoio para estacionamento das locadoras não têm água, energia nem esgoto, ou seja, falta estrutura mínima. Se a locadora investir nessas melhorias, fica tudo incorporado para a Infraero. “É preciso avaliar melhor as condições oferecidas, pois quem acaba sendo prejudicado são a própria locadora e os clientes, por falta de melhores condições”, comenta o conselheiro da ABLA, Saulo Fróes. Em Recife, a Infraero rescindiu o contrato de recuperação da pista por incapacidade técnica da empresa contratada. Questionado sobre o ritmo e o estágio das obras nos principais terminais aeroportuários do país, o novo presidente da Infraero, Gustavo Vale, admite os atrasos, mas atribui a culpa ao aumento da demanda em 2010, na casa dos 34%. O primeiro leilão para concessão à iniciativa privada para a construção e administração do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, está previsto para a primeira semana de maio.


Fotos divulgação Infraero

Obras atrasam nas 12 cidades-sede da Copa e deixam uma pergunta no ar: “Será que vai dar tempo?”

A previsão é que o aeroporto potiguar, instalado em uma área de 15 milhões de metros quadrados, entre em operação em 2014 e abrigue o maior terminal de cargas da América Latina e o sétimo maior do mundo. Com duas pistas de pouso e decolagem, terá capacidade para receber 150 aviões do porte de um Airbus 380 e movimentar 11,4 milhões de passageiros por ano até 2024. A obra

eroporto de Guarulhos Os problemas em Guarulhos, segundo especialistas, requerem maior atenção. Os investimentos no sistema de pátio e pista deveriam ter sido feitos há seis anos, e o terceiro terminal de passageiros só agora começou a ser construído. A terraplanagem da área está sendo feita pelo Exército e a perspectiva é de que os editais para revitalização da infraestrutura do terminal sejam lançados só em julho. A superlotação é clara, e o estacionamento é incompatível com o volume de veículos e ainda apresenta problemas como falta de iluminação. As esteiras de retirada de bagagens acumulam até quatro voos, provocando confusão e tumulto generalizado entre os passageiros.

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AEROPORTOS está estimada em R$ 650 milhões. O Terminal de cargas também deverá ser inaugurado no mesmo ano, com capacidade para 5,3 mil toneladas de carga. Até 2024, atingirá a casa das 13,5 mil toneladas/ano, segundo estudo da Anac. O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (Ceará) foi incluído no Programa Nacional de Desestatização (PND), por meio do Decreto Federal nº 6.373, de 14 de fevereiro de 2008. Segundo o

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modelo de concessão, a empresa vencedora ou o consórcio deverá construir terminais de cargas e de passageiros, além da estrutura para suportar os equipamentos de proteção de voo. O contrato prevê a administração do aeroporto por um período de 28 anos, sendo três para a construção e 25 anos para a exploração comercial, o que envolve desde tarifas da torre do controle, embarques, pouso e permanência, até arrendamento de hangares,

situação preocupa toda a cadeia do turismo. “Precisamos de medidas urgentes por parte dos órgãos públicos. Temos dois megaeventos nos próximos anos e sabemos que nossos aeroportos não têm condições de receber a demanda atual. Imagine durante a realização dessas competições”, completa Gaba.

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espaço de oficina, de aeronaves, estacionamento e shopping. O edital final para procedimento do leilão só será publicado pela Anac depois da aprovação do Tribunal de Contas da União. Enquanto isso não acontece, empresas nacionais como o Grupo Odebrecht – que já realiza trabalhos em aeroportos no Chile, Emirados Árabes e Estados Unidos – Andrade Gutierrez, OAS e Queiroz Galvão acompanham de perto o processo. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Benito Gama, o Aeroporto São Gonçalo do Amarante será o quarto pilar de logística do Nordeste. “Por ali chegarão cargas vindas dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia para serem distribuídas a todo o país”, afirma. “O estado está se preparando para o impacto que a sua entrada em operação trará em termos de economia e geração de empregos.” Mas, até a primeira carga ser desembarcada no novo aeroporto internacional do Rio Grande do Norte, há muito que fazer. De acordo com o 2º Relatório Consolidado de Produção de Conhecimentos - Copa 2014, veiculado pelo Tribunal de Contas da União, com atualização em janeiro deste ano, apenas 80% das obras de construção da pista principal, da de taxiamento e do pátio das aeronaves foram concluídas. O projeto, com custo estimado de R$ 155,2 milhões, está a cargo da Infraero, que firmou convênio com o Exército brasileiro para a sua execução.


NOTAS

Car Rental Show

Paulo Gaba com Scott Solombrino, presidente da NBTA

O presidente do Conselho da ABLA, Paulo Gaba Jr., marcou presença, em março, no Car Rental Show, um dos maiores encontros de locadoras de automóveis do mundo, em Las Vegas. Durante dois dias, o executivo pode conferir debates sobre gestão e problemas como incerteza do mercado e políticas de reservas. O evento também contou com a participação de grandes redes, como Avis, Budget, Dollar Thrifty, Enterprise e Hertz, bem como pequenas empresas independentes. O próximo encontro, organizado em conjunto com a American Car Rental Association (Acra), está agendado para os dias 12 e 13 de março de 2012, também em Las Vegas.

JAC Motors

Nova chinesa no pedaço

Com o mercado nacional de automóveis em ritmo chinês, a chinesa JAC Motors não podia ficar de fora. A montadora iniciou uma ampla campanha para o lançamento de sua marca no Brasil. Os investimentos chegam a R$ 380 milhões, dos quais R$ 145 milhões em mídia. O diferencial dos carros da JAC é sua categoria de carro completo. Até o momento, dois modelos estão sendo comercializados, o Hatch J3 e o sedan J3 Turin. Ambos têm versão única no país e oferecem airbag duplo, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, freios ABS, ar-condicionado e suspensão traseira independente. Em 2010, havia sete marcas chinesas atuantes em território nacional, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). Ainda em 2011, as montadoras Brilliance e Haima farão parte deste grupo.

Estivemos presentes Confira a lista de eventos que contaram com a participação do presidente executivo da ABLA, João Claudio Bourg e do presidente do Conselho Nacional, Paulo Gaba Jr.: 09/02

Cerimônia de posse do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae Sebrae/DF

12 e 13/03 Car Rental Show

17/02

Evento Renault Holiday inn Parque anhembi/SP

06/04

21/02

Reunião do Conselho Estadual de Turismo São Paulo

Las Vegas (EUA) Lançamento do novo Jetta (Volkswagen) Porto Alegre

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SOLUÇÕES DE TI

Demanda das locadoras impulsiona tecnologia da informação

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mercado de TI cresce a passos largos no cenário nacional em vários setores. Em 2010, apenas para o segmento de locação, foram movimentados US$ 15 bilhões, sendo US$ 3 bilhões em exportações. Para as locadoras de automóveis, a tecnologia da informação garante cada vez mais agilidade no atendimento e controle da gestão da empresa. Na Henji Consultoria e Informática, o crescimento esperado para 2011 é de cerca de 20%. “O impulso da atividade turística no Brasil gera um efeito ‘cascata’ positivo em diversos setores, como o de TI”, acredita o sócio-diretor da Henji Consultoria e Informática, Alberto Antonio. Já a CarPlus trabalha há dois anos com um padrão internacional de locação, utilizado principalmente por agentes de viagem. “É o padrão para a Copa de 2014 e conseguimos 24

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atender a essa demanda com antecedência. São novidades como esta que nos permitirão crescer até 30% em 2011”, observa o diretor Luiz Carlos Lang. Com a terceirização de frota representando grande parte da fatia do negócio, as locadoras centralizam decisões e reduzem esforços. As atenções do proprietário de uma locadora se voltam exclusivamente

alberto antonio (Henji) e seu sócio, Hélio dos Santos

para o negócio, enquanto as prestadoras oferecem suporte e até mesmo consultoria aos clientes. “Direcionamos nosso know-how para a gestão, com consultoria, treinamento, auditoria e correção. Nosso software registra desde a compra do veículo até o controle de locações, multas, avarias, manutenções e licenciamento”, completa Lang.


Divulgação Honeywell

TI na era web O uso da internet também é uma Com a velocidade do realidade no setor. Na Euro IT, com mercado, a TI ainda sede em Curitiba, essa premissa foi tem muito a oferecer às locadoras. O leque de funcionalidades A TI gar passa por sistemas ante de gestão de locação, agilidad busca de mão de e às empres obra, rastreamento as de frota, controle de manutenção, venda e reservas on-line. É um sistema integrado que assegura, Focamo s via internet, nosso controle know-h integral das ow operações. na

seguida com o desenvolvimento de um sistema acessado via navegador de internet. Desde o lançamento, em 2005, a empresa contabiliza 300 clientes. “São desde pequenas locadoras até grandes empresas, como Júlio Simões e Ouro Verde, que juntas administram uma frota em torno de 30 mil veículos”, comenta o diretor Julian Gritsch. “Estamos atentos à crescente busca do consumidor por mais praticidade na aquisição de um bem ou serviço”, destaca Gritsch, que projeta uma expansão superior a 30% no volume de negócios neste ano.

gestão

Luiz Carlos Lang, da CarPlus

Julian Gretsch, da Euro It

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TEST DRIVE

Conforto e Potência

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o entrar no carro, você logo se surpreende com tamanha beleza. A visibilidade e a luminosidade deixam qualquer um impressionado, graças ao parabrisa Visiospace, que proporciona a luminosidade e adota a nova assinatura estilística da Citroën. O painel pode ter a cor de fundo modificada de acordo com o gosto do motorista. São sete opções para a parte central e cinco nas seções laterais. O C4 Picasso acomoda até cinco pessoas com muito conforto. Nas 28

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costas dos bancos dianteiros, foram colocadas mesinhas dobráveis similares às dos aviões, com direito a luz para leitura. Uma das vantagens é que todos os assentos são rebatíveis. E a capacidade do portamalas, originalmente de 208 litros com sete assentos, pode chegar a 1.951 litros – um espaço generoso, que permite levar uma variedade de itens para viagens mais longas. O modelo conta com arcondicionado digital também para os passageiros do banco traseiro, bem como sistema de climatização quadri-zone, persianas laterais,

contra luz solar, e os vidros laterais, temperados, acústicos e verdes. O conforto térmico e o revestimento acústico tornam-se totalmente perceptíveis quando o passageiro permanecer pelo menos cinco minutos no carro. Potência ao volante A garantia do C4 é de três anos, sem limite de quilometragem. O motor 2.0 16V de 143 cavalos, com


fotos Giulliano Ricciardi

Impressões ao dirigir

O desempenho é satisfatório, confortável na direção, tecnologia e equipamentos, além de ter bancos macios e agradar pela visibilidade. Em resumo, um carro completo. Será um forte concorrente para a tercerizações de frota dos veículos executivos.

câmbio disponível no automático e sequencial, passa de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e atinge 195 km/h de velocidade máxima. Equipado com modernas rodas de liga leve de 17 polegadas e pneus 215/50 R17 Michelin Primacy H.P. – referência em segurança automotiva –, o modelo possui sistema de freios com ABS, AFU, REF, controle de estabilidade ESP, ASR, seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois

do tipo cortina), fixação Isofix para cadeiras de crianças e brake-light. “A Citroën precisa investir e atuar no valor de revenda de seus veículos,

fator preponderante para o setor de locações”, comenta Bourg. *O veículo foi cedido pela Citroën para avaliação. março • abril 2011

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Objetos de Desejo

LUXO

Imprima seu estilo Para celebrar o centenário da morte de Mark Twain, autor de clássicos da literatura como As Aventuras de Tom Sawyer, a Montblanc lançou uma edição especial de seus cobiçados objetos de escrita. Nas versões tinteiro, rollerball, esferográfica e conjunto formado por canetatinteiro, esferográfica e lapiseira, as canetas trazem detalhes decorados. Preços: R$ 2.572 (tinteiro), R$ 2.030 (rollerball ou esferográfica) e R$ 6.631 (kit com três). Informações nas Boutiques Montblanc de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Campinas, ou pelos telefones (11) 3552-8000 e 3068-8811.

Relógios, perfumes e acessórios de viagem são requintes que conciliamos com conforto, bem-estar e prazer. Preparamos algumas dicas de produtos e serviços para estar sempre bem consigo mesmo

Aroma quente e sexy

Leve e resistente Além de pesar 1 kg a menos do que os modelos convencionais, a nova linha de malas B Lite da Samsonite conta com uma tecnologia especial que evita a descoloração e a perda de brilho. O novo modelo é feito de poliéster de alta resistência, com quatro rodas e um compartimento interno para roupas sujas. Disponível nas cores azul e preta. Preços: R$ 799 (mala com 55 cm), R$ 999 (66 cm) e R$ 1.099 (77 cm). SAC (11) 5181-1617, www.samsonite.com.br.

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Pensando na mulher jovem e sexy, a fragrância Gucci Guilty tem tudo para agradar as fãs ardorosas da marca. O frasco, por si só, já é um objeto de desejo, com destaque para os dois Gs entrelaçados. A essência de saída combina mandarina com pimenta-rosa, enquanto as notas de coração mesclam toques de violeta, gerânio, pêssego, entremeados com patchuli e âmbar. Preços sugeridos ao consumidor: R$ 213,26 (30 ml), R$ 266,51 (50 ml) e R$ 332,46 (75 ml). SAC, RR Perfumes e Cosméticos, 0800-772-5500


Perfume contemporâneo A grife Dolce & Gabanna resgatou a imagem do homem sedutor e impecável para lançar The One Gentleman. A fragrância oriental apresenta um mix de especiarias como pimenta, grapefruit, nuances de lavanda, cardamomo, patchuli e baunilha. Preços: R$ 261 (50 ml) e R$ 330 (100 ml). SAC, RR Perfumes e Cosméticos, 0800-772-5500.

Pontual e na moda Acessórios que contam pontos no visual, os relógios masculinos combinam tecnologia e design sofisticado, como o modelo da Hugo Boss com pulseira de aço e mostruário preto. Por R$ 850 na Vivara, SAC 0800-7744999, www.vivara.com.br.

Passeio radical nas nuvens

Hospedagem 5 estrelas Que tal passar uma noite a dois com todo o conforto e requinte que pede uma comemoração especial? A suíte presidencial do Four Points by Sheraton Curitiba, a maior e mais luxuosa da capital paranaense, é o endereço certo, com direito a boas-vindas com toalhinhas quentes, taça de bebida à escolha do hóspede, menus de sabonetes aromáticos e travesseiros. Tudo isso em 97 m² divididos entre sala de estar e jantar para oito pessoas, área íntima com dormitório, dois banheiros, sendo um com banheira de hidromassagem. Para completar, a suíte oferece a Cama dos Sonhos com enxoval diferenciado. Diárias a partir de R$ 2.171,00. Reservas pelo telefone (41) 3340-4000.

Para fugir da rotina e do trânsito engarrafado, que tal um passeio de balão? A caixa de vale-experiência Extrema, da francesa Smartbox, oferece mais de 60 opções de atividades radicais – entre elas um romântico passeio sobre as nuvens a 15 quilômetros por hora, saindo de Boituva. Por R$ 379. Smartbox, (11) 3284-4053.

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TURISMO

Roteiro de férias Convidamos você a desbravar de carro alugado o litoral do Nordeste, curtindo maravilhosas praias e tesouros naturais no caminho de Maceió a Recife. Venha conosco!

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artindo da capital alagoana, siga rumo ao norte e passe pela região da Costa dos Corais. Não deixe de visitar Paripueira, dona da maior concentração de piscinas naturais do Brasil. Alugue um veículo adequado ao tamanho de sua família e desfrute essas maravilhas Em Passo de Camaragibe, o cenário se perde entre rios, lagoas e manguezais. Porto das Pedras encanta com as praias calmas de Tatuamunha e do Patacho. Para levar boas lembranças, Japaratinga agrada pelo artesanato de palha de coqueiro. Mais próximo de Pernambuco, chegamos a Maragogi. São 131 km de Maceió e, se o deslumbramento tomou 32

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a agenda do dia, uma dica é se hospedar no Salinas do Maragogi All Inclusive Resort. Com programação 24 horas e mais de 60 atividades, o empreendimento funciona no sistema all inclusive e tem diárias a partir de R$ 525 (mínimo de três noites) até o mês de junho. Já estamos em Pernambuco. Hora de ingressar na Praia de Tamandaré, conhecida pelas areias brancas e casas de veraneio. Em Ipojuca, a badalada Porto de Galinhas é visita obrigatória. Faça ainda uma parada em Cabo de Santo Agostinho, que divide opiniões de historiadores em razão de ser considerado o ponto de descoberta do Brasil. Nossa viagem termina em Veneza, a carinhosa alcunha dada à bela e agitada Recife.


Veneza brasileira O trajeto de carro tem como ponto final a encantadora Recife, cortada por ilhas, rios e mangues. Aproveite para contemplar o belo encontro dos rios Beberibe e Capibaribe, que deságuam no oceano Atlântico. No centro da cidade, aprecie os variados e descolados restaurantes de Boa Viagem, além do artesanato típico

Ao norte de Alagoas, a visão privilegiada de um espetáculo da natureza: as piscinas naturais abrigam a segunda maior barreira de corais do mundo

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SINDLOC

O 14o Encontro de Sindlocs reúne profissionais do setor em Foz do Iguaçu

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Troca de experiências

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s principais montadoras do país, e representantes da ABLA e da Federação Nacional das Empresas Locadoras de Veículos Automotores (Fenaloc) estiveram reunidos no início de abril, em Foz do Iguaçu, para a realização do 14º Encontro Nacional dos Sindloc’s. O encontro organizado pelo Sindiloc Paraná apresentou como temática principal a busca de oportunidades

e novos caminhos para o setor de locação. “Eventos como este fomentam a troca de experiências. Discutimos novas propostas e soluções comuns ao setor, que assim pode aprimorar seus serviços e conquistar novos clientes”, analisa o presidente do Conselho Nacional da ABLA, Paulo Gaba Jr. O encontro também contou com a participação de empresários e


representantes de sindicatos de locadoras de veículos. “A interação entre as entidades permite ao segmento de locação alcançar maior representatividade em todo o país, compartilhando iniciativas que beneficiam consumidor, empresários e gestores do negócio”, pontua o presidente da Fenaloc, José Adriano Donzelli.

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Adriano

“Discutimos novas propostas e soluções para a locação nacional” Paulo Gaba Jr. março • abril 2011

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ARTIGO

Os tributos como aliados

Como o sistema tributário brasileiro induz à locação de veículos Introdução Não é comum ouvir elogios ao sistema tributário brasileiro, mas as locadoras de veículos não têm motivos para reclamar, ao contrário. A tributação brasileira induz fortemente à locação de veículos, e as locadoras devem saber apresentar tais incentivos aos seus clientes. Este artigo dá continuidade à exposição iniciada na edição anterior, sobre a construção de diferenciais competitivos para que pequenas e médias locadoras de veículos cresçam e preservem suas posições quando se antevê o iminente ingresso de grandes grupos internacionais no mercado brasileiro. O domínio do sistema de incentivos econômicos à locação de veículos, sem dúvida, é uma das competências mais importantes a serem desenvolvidas para se manter a competitividade das atuais empresas. A locação de veículos desborda total ou parcialmente dois dos pilares da tributação nacional: a atividade empresarial e o lucro. Há inúmeros tributos no (des)arranjo que é o sistema tributário brasileiro, mas o impacto econômico da tributação se concentra em meia dúzia de impostos e contribuições que incidem nesses dois pilares: ISS (serviços), ICMS (comércio), IPI (indústria), PIS/Cofins (faturamento), IRPJ (renda) e CSLL (lucro líquido). Quando se analisam as hipóteses de incidência de cada um desses tributos e o sistema de incentivos que a tributação produz, a locação surge como alternativa racional e segura para reduzir a carga tributária dos clientes.

A lógica do sistema tributário O atual sistema tributário teve origem na década de 60 e, para a sua época, era bastante avançado. A ideia original era criar imposto único não cumulativo sobre o valor agregado, isto é, que cada contribuinte pagasse apenas sobre a margem de contribuição que introduzisse na cadeia econômica. Só a França adotara sistema tributário similar, e esse modelo francês se transformou no que hoje é o IVA (imposto sobre o valor agregado), a base da tributação da União Europeia. O atual modelo europeu de tributação sobre a atividade econômica é possivelmente o melhor do mundo, mas infelizmente no Brasil a prática foi outra.

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Por um conjunto de motivos históricos, políticos e fiscais, a tributação brasileira acabou se partindo em quatro instâncias: União, estados, municípios e Previdência Social. O imposto que seria o IVA brasileiro – o ICMS – foi desdobrado em cinco outros tributos, de forma que todas as instâncias do governo tivessem fatia de arrecadação própria: surgiram o ISS (municipal), o ICMS (estadual), o IPI (federal) e o PIS/Cofins (previdência). Cada tributo passou a ter regulamento próprio e cada um passou a incidir sobre determinado segmento da atividade econômica empresarial: prestação de serviços, comércio, indústria. Na década de 60, a única atividade de locação economicamente relevante era o aluguel de imóveis, mas tal nicho era o refúgio patrimonial das classes média e alta diante da crônica instabilidade macroeconômica do Brasil. Naquele momento, optou-se por não tributar o aluguel de imóveis, decisão de política fiscal que perdura até hoje e explica a posição privilegiada da locação de veículos no sistema tributário.

Tributos sobre a atividade econômica – IPI, ICMS, ISSQN A tributação brasileira da atividade econômica foi concebida com base nos segmentos que eram reconhecidos como atividades empresariais na década de 60: a indústria e o comércio de mercadorias e serviços. A tributação incide sobre a transferência da propriedade da mercadoria, produto ou serviço e não sobre o seu uso efetivo. Então, para adquirir um veículo, pagam-se principalmente IPI e ICMS, mas, para alugar o mesmo veículo, estes impostos não incidirão. A locação não reduz exatamente a carga tributária do ICMS e do IPI, mas evita o seu aumento desnecessariamente quando a locatária demanda apenas o uso e não a propriedade do veículo. As locadoras podem alugar o mesmo veículo para vários clientes durante a vida útil do bem, evitando em cada ocasião a incidência de IPI e ICMS da compra e venda de veículos. Sem a possibilidade de locação, cada cliente precisaria adquirir veículo próprio, e, com isso, seria necessário sempre pagar ICMS e IPI para usar o bem.


Adriano Augusto Pereira de Castro

Sendo a locação uma forma “natural” de se elidir a ocorrência do fato gerador do IPI e do ICMS, quando se analisa a vida útil econômica dos veículos, há percepção de que a locação de veículos efetivamente diminui a carga tributária da cadeia produtiva na qual está inserida. A locação de veículos reduz pelo menos uma vez a ocorrência do fato gerador do IPI e ICMS, ao evitar que o locatário adquira o bem. Em tese, em cada locação ocorre potencialmente a elisão fiscal do IPI e ICMS, e a manutenção da propriedade do veículo pela locadora se torna meio indireto, mas eficaz, de as locatárias postergarem o pagamento desses impostos sobre a atividade econômica. Em relação ao ISSQN, tributo municipal sobre serviços, até a década de 90, se entendia ser a locação de veículos hipótese de incidência desse imposto. Essa posição encontra-se amplamente superada e recentemente o Supremo Tribunal Federal editou a súmula vinculante no 31, com a seguinte redação: “É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis.” Há duas considerações sobre a não incidência do ISSQN na locação de veículos. A primeira, agora bastante evidente, repisa em linhas gerais a explanação sobre o ICMS e IPI: em cada operação de locação se evita a ocorrência do ISSQN. A faceta não evidente reside no fato de ser a locação do veículo apenas o resultado final, visível ao cliente, de extensa cadeia produtiva estruturada para disponibilizar o veículo em condições ao mercado. Como qualquer gerente comercial de locadora de veículos sabe muito bem, com a locação o locatário adquire indiretamente extenso portfólio de serviços técnicos, que se comercializados separadamente implicariam sucessivos casos de incidência do ISSQN. No preço da locação do veículo, as locadoras embutem serviços de atendimento, consultoria automotiva na montagem da frota, manutenção veicular, cotação de preços de peças e serviços de manutenção, reserva, gestão de frotas, suporte a sinistros etc.

Conclusão A locação de veículos normalmente não é apresentada como forma de planejamento tributário, mas inadvertida-

mente ela produz efeitos similares a complexos arranjos de elisão fiscal em virtude da desorganização e pulverização do sistema tributário brasileiro. Sobre a atividade não incidem três dos principais impostos brasileiros: o ICMS, o IPI e o ISSQN. A atual competitividade do mercado de locação garante que se transfiram aos consumidores os benefícios econômicos dessas exonerações tributárias, reduzindo-se preços e aumentando o acesso dos veículos a espectro mais amplo de clientes, o que produz um ciclo virtuoso que induz ao crescimento da indústria. A atividade reúne atributos aparentemente inconciliáveis em planejamento tributário: é alternativa simples e conhecida, tornando-se eficaz e segura. Sua operação é de fácil execução, muitas vezes demanda um simples telefonema a uma locadora. Seus efeitos são imediatos e perduram enquanto for interessante a locação, sendo facilmente reversíveis pela aquisição dos veículos caso assim se deseje. Além dessas virtudes, a locação de veículos é atividade econômica legítima, reconhecida pelas autoridades fiscais e judiciárias, e de baixo custo, justificável não apenas em virtude dos benefícios tributários, mas principalmente pela eficiência econômico-operacional que as locadoras de veículos possuem na gestão de frotas. Na próxima coluna se concluirá o estudo sobre os tributos sobre a atividade econômica, ao se analisar o PIS/Cofins, bem como serão apresentadas considerações sobre como a locação ajuda a reduzir a tributação sobre o lucro das empresas.

Adriano Augusto Pereira de Castro Advogado especialista na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.959) Assessor Jurídico do SINDLOC/MG e da ABLA - (31) 3224-1292 adriano@empresarial.adv.br Professor de Direito Empresarial da Faculdade de Direito Promove Mestre em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito Milton Campos Diretor-secretário da Associação Mineira de Direito e Economia

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Sérgio Mena Barreto

Você é um líder que faz acontecer? Sendo bem reducionista, fazer acontecer é quanto a organização efetivamente está disposta a fazer o que tem de ser feito para sua sustentabilidade. Alguém pode afirmar que se trata apenas de uma questão de vontade. Ou pior: pela pressão dos prejuízos, concorrência etc. Mas não é tão fácil assim. Fazer acontecer envolve decisões muitas vezes dolorosas, que impactam pessoas e a própria cultura organizacional. Para fazer acontecer é preciso ter “determinação em decidir”. É esse tipo de liderança que as empresas buscam e pelo qual pagam caro. A “determinação em decidir” apresenta quatro características: 1. Propósito Mudar não é fácil. Mais difícil é provar aos demais que a mudança será benéfica – e que as águas aparentemente turbulentas no início levam a um lago ainda maior e mais tranquilo. O profissional médio tende a ficar em sua zona de conforto. Mudança “cheira” a instabilidade e desconforto. A primeira reação é tentar sabotá-la. Daí o primeiro desafio da liderança é a definição de um propósito claro e inequívoco – um marco de onde efetivamente se quer chegar e como. Tal propósito deve ser comunicado a todos. Todo o foco da comunicação deve ser realmente o propósito, e é função da mais alta liderança estar à frente de tal abordagem. Ao saber o porquê – e convencida disso –, uma parte da equipe se anima e rema mais rápido e forte em direção às águas, mesmo tendo companheiros ainda em dúvida ou contrários à mudança. 2. Velocidade Definido o propósito, a velocidade esperada deve ser comunicada a todos, com a implementação das primeiras mudanças o mais rápido possível. Uma vez que os defensores da zona de conforto tentarão boicotar o novo plano, a liderança deve dar sinais inequívocos de que a implementação é “pra valer” e impor um ritmo forte no início. Se preciso for, devem ser realizadas reuniões diárias, e um “mapa das mudanças” pode ser afixado em todos os locais. 38

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3. Compromisso É a capacidade da liderança de mostrar coesão, transmitindo aos liderados uma visão clara de que “sabemos o que estamos fazendo”. Os liderados ficarão atentos a qualquer sintoma de desarmonia e procurarão explorar tal situação para a manutenção da zona de conforto e o boicote. Em casos extremos, o líder deve declarar publicamente seu endosso às mudanças. 4. Congruência É o elemento mais forte da mudança. Refere-se à capacidade de a liderança em ser exemplo, demonstrando atitudes práticas que se alinham aos outros três elementos. De nada adianta um forte comunicado de propósito e compromisso e uma imediata geração de velocidade de mudança, se a prática da liderança continuar ancorada no modelo antigo. Também de nada adianta a divulgação de um propósito claro, se não há velocidade de implantação e nenhum compromisso por parte da liderança. A congruência azeita a relação entre velocidade, compromisso e propósito. Numa organização excelente e que efetivamente faz acontecer, a “determinação em decidir” não se refere apenas ao estilo do empreendedor ou do líder principal. Ela está relacionada ao espírito que permeia toda a empresa. Ser uma organização que faz acontecer faz parte da cultura! Ou se é ou não o é! Desenvolver essa cultura é o grande desafio do líder. Não adianta termos um excelente técnico, com determinação, se não há o mesmo espírito em cada jogador. Cabe ao líder, além de implantar as mudanças necessárias, cuidar diariamente do desenvolvimento de liderados que mantenham o propósito da organização. Montar esse time é o “pulo do gato” de líderes que efetivamente fazem a diferença. O que você está fazendo a respeito? * Sérgio Mena Barreto é presidente de entidade de representação nacional e diretor da Mena Barreto & Associados (www.menabarreto.com.br), empresa especializada em programas de desenvolvimento de líderes e simuladores (business games) organizacionais.




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